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EVERALDO NASCIMENTO / O LIBERAL CHRISTOPHE SIMON / AFP WILLIAM VOLCOV / BRAZIL PHOTO PRESS MARTIN BERNETTI / AFP www.oliberal.com.br PRESIDENTE: LUCIDÉA MAIORANA PRESIDENTE EXECUTIVO: ROMULO MAIORANA JR. BELÉM PARÁ BRASIL OLIBERAL DOMINGOS: R$ 4,00 DIAS ÚTEIS: R$ 2,00 FALE COM O LIBERAL CLASSIFICADOS 3277-9200 REPORTAGEM 3216-1138 ASSINATURAS 3204-6000 ATENDIMENTO AO ASSINANTE 3216-1011 COMERCIAL 3216-1163 OU 3216-1176 SIGA-NOS Portal ORM orm.com.br Twitter @OLiberal Facebook www.facebook.com/ jornal.oliberal Instagram @oliberal CLASSIFICADOS 16 PÁGINAS 1.607 OPORTUNIDADES 70 PÁGINAS EM 7 CADERNOS Atualidades .................. 12 Poder ............................ 12 Magazine ....................... 8 Lance! ........................... 16 Polícia ............................. 6 NESTA EDIÇÃO ORM NEWS Arraiá - Quadrilhas começam a se apresentar na orla de Belém Papão ganha fôlego para levar título no tapetão CBF CONFIRMA QUE QUA- tro jogadores do Brasília atuaram irregulares na decisão da Copa Verde, em abril. Lance!, 14. Jatene vence mais uma no TRE Corte não viu qualquer irregularidade em pronunciamento do governador Simão Jatene, durante a campanha eleitoral de 2012. Tribunal reforma por unanimidade sentença do juiz eleitoral de Rondon do Pará, Gabriel Costa Ribeiro Poder, 5. Shopping: Magazan (Calçados) (Hobby & Lazer) (Moda Infantil) Operário é assassinado por bandidos em Icoaraci CLARINDO FERREIRA, 48, LE- vou dois tiros, disparados por bandidos que acabavam de rou- bar um mercadinho. Polícia, 3. Programação da Prefeitura de Be- lém, aberta ontem, vai se estender pelos próximos 17 dias. Página 8. QUADRILHAS MIRINS Arraiá da Capitá deve reunir 300 mil Marlene gravou mais de 4 mil músicas e teve o apogeu de sua carreira nos anos 50. Página 3. MARLENE Estrela da “era do rádio” morre aos 92 Condenado no mensalão queria a liberação de R$ 4,4 milhões para pagar multas. Poder, 4. MARCOS VALÉRIO Supremo mantém contas bloqueadas Os “donos da casa” CHILE 3 X 1 AUSTRÁLIA O Chile jogou na Arena Pantanal, em Cuiabá (MT), como se estivesse jogando em Santiago. Trinta mil chilenos viram a seleção de seu país passar sem difi- culdades pela fraca Austrália. Lance!, 7. De 3 gols, só 1 vale MÉXICO 1 X 0 CAMARÕES Com grandes atuações de Giovanni dos Santos e Rafa- el Márquez, o México poderia ter aplicado uma golea- da no Camarões. Mas, dos três gols que marcou, dois foram mal anulados pelo árbitro. Lance!, 6. Colômbia Grécia 13h - Mineirão (MG) Uruguai Costa Rica 16h - Castelão (CE) Inglaterra Itália 19h - Arena da Amazônia (AM) C. Marfim Japão 22h - Arena Pernambuco (PE) 1 5 Holanda Espanha Vingança De azul, a Laranja transforma em suco a Espanha, atual campeã do mundo Derrotada por 1 a 0 pela Espanha na final da Copa do Mundo 2010, a Holanda, sob o co- mando de Sneijder e Robben (na foto), aplicou chocolate histórico na Fúria. Lance!, 4 e 5. CLÁSSICO PÕE EM JOGO O PESO DE 5 TÍTULOS Em Manaus, hoje, a tetracam- peã Itália enfrenta a Inglaterra, que já ganhou um título mun- dial. O Uruguai estreia sem Su- árez. Forlán será seu substituto no ataque. Lance!, 8 a 12. PSDB faz convenção e lança Aécio ao Planalto SENADOR DEVERÁ SER ACLA- mado hoje, em São Paulo (SP), em convenção que deverá reunir 5 mil pessoas. Poder, 1. Feira oferece 20 toneladas de pescado em 2 pontos PEIXE COM PREÇOS EM MÉ- dia 30% a 40% mais baratos serão vendidos , das 8h às 14h, na Crema- ção e em Marituba. Página 9. FALTAM 578 DIAS BELÉM, SÁBADO, 14 DE JUNHO DE 2014 ANO LXVIII Nº 34.323

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70 PÁGINAS EM 7 CADERNOSAtualidades .................. 12Poder ............................ 12Magazine .......................8Lance! ........................... 16Polícia ............................. 6

NESTA EDIÇÃO ORM NEWS

Arraiá - Quadrilhas começam a se apresentar na orla de Belém

Papão ganha fôlego para levar título no tapetãoCBF CONFIRMA QUE QUA-tro jogadores do Brasília atuaram irregulares na decisão da Copa Verde, em abril. Lance!, 14.

Jatene vence mais uma no TRECorte não viu qualquer irregularidade em pronunciamento do governador Simão Jatene, durante a campanha eleitoral de 2012.

Tribunal reforma por unanimidade sentença do juiz eleitoral de Rondon do Pará, Gabriel Costa RibeiroPoder, 5.

Shopping: Magazan (Calçados)(Hobby & Lazer) (Moda Infantil)

Operário é assassinado por bandidos em IcoaraciCLARINDO FERREIRA, 48, LE-vou dois tiros, disparados por bandidos que acabavam de rou-bar um mercadinho. Polícia, 3.

Programação da Prefeitura de Be-lém, aberta ontem, vai se estender pelos próximos 17 dias. Página 8.

QUADRILHAS MIRINSArraiá da Capitá deve reunir 300 mil

Marlene gravou mais de 4 mil músicas e teve o apogeu de sua carreira nos anos 50. Página 3.

MARLENEEstrela da “era dorádio” morre aos 92

Condenado no mensalão queria a liberação de R$ 4,4 milhões para pagar multas. Poder, 4.

MARCOS VALÉRIOSupremo mantém contas bloqueadas

Os “donos da casa”CHILE 3 X 1 AUSTRÁLIA

O Chile jogou na Arena Pantanal, em Cuiabá (MT), como se estivesse jogando em Santiago. Trinta mil chilenos viram a seleção de seu país passar sem difi-culdades pela fraca Austrália. Lance!, 7.

De 3 gols, só 1 valeMÉXICO 1 X 0 CAMARÕES

Com grandes atuações de Giovanni dos Santos e Rafa-el Márquez, o México poderia ter aplicado uma golea-da no Camarões. Mas, dos três gols que marcou, dois foram mal anulados pelo árbitro. Lance!, 6.

Colômbia Grécia13h - Mineirão (MG)

Uruguai Costa Rica16h - Castelão (CE)

Inglaterra Itália19h - Arena da Amazônia (AM)

C. Marfim Japão22h - Arena Pernambuco (PE)

15Holanda Espanha

Vingança De azul, a Laranja transforma em sucoa Espanha, atual campeã do mundo

Derrotada por 1 a 0 pela Espanha na final da Copa do Mundo 2010, a Holanda, sob o co-mando de Sneijder e Robben (na foto), aplicou chocolate histórico na Fúria. Lance!, 4 e 5.

CLÁSSICO PÕE EM JOGO O PESODE 5 TÍTULOSEm Manaus, hoje, a tetracam-peã Itália enfrenta a Inglaterra, que já ganhou um título mun-dial. O Uruguai estreia sem Su-árez. Forlán será seu substituto no ataque. Lance!, 8 a 12.

PSDB faz convenção e lança Aécio ao PlanaltoSENADOR DEVERÁ SER ACLA-mado hoje, em São Paulo (SP), em convenção que deverá reunir 5 mil pessoas. Poder, 1.

Feira oferece 20 toneladas de pescado em 2 pontosPEIXE COM PREÇOS EM MÉ-dia 30% a 40% mais baratos serão vendidos , das 8h às 14h, na Crema-ção e em Marituba. Página 9.

FALTAM 578 DIAS

BELÉM, SÁBADO, 14 DE JUNHO DE 2014ANO LXVIII Nº 34.323

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Oadvogado Plínio Silva (nome fictí-cio), titular de uma das melhores bancas do Estado de Pernambu-

co, pediu minha opinião sobre um caso que ele chamou “dolorosíssi-mo”, que lhe foi apresentado por um cliente: sua jovem filha, de 17 anos de idade, após um namoro de poucos meses com um cidadão mais velho - de 32 anos, já divorciado -, aceitou casar-se com o mesmo, pois o estava amando muito e povoada de sonhos de constituição de uma família. Os pais achavam que o relacionamento ainda era curto, não tinham informa-ções seguras sobre o noivo, ainda es-tava cedo para casar, mas, diante da insistência da filha, concordaram. Como poderiam contrariar a jovem moça, quase mulher, que se dizia “perdidamente apaixonada”?

Foi bonita a festa de casamento, em que todos brindaram pelo su-cesso da união, pela felicidade dos cônjuges. A mãe do noivo veio de São Paulo, onde vive, para compartilhar a alegria do filho. Logo depois da sole-nidade, tomou o rumo do aeroporto e retornou.

A noite de núpcias ocorreria num hotel, na avenida Boa Viagem, e o casal, na manhã seguinte, iria de avião para o Rio de Janeiro, passar a lua de mel.

Horas depois de encerrada a festa do casamento, entretanto, de madru-gada, a jovem esposa chegou de táxi à casa dos pais, em roupas íntimas, de dormir, chorando convulsivamen-te, apresentando severas marcas de agressão física pelo corpo, contando uma história terrível: logo que che-gou ao quarto do hotel, o marido começou a beber e tornou- se violen-to, arrancando o vestido da moça, à força, rasgando-o, exigindo que ela praticasse sexo com ele, e de vá-rias formas - inclusive heterodoxas, anormais -, ao que ela, constrangida, assustada, desabituada, negou-se, ve-ementemente. O marido, em seguida, espancou-a impiedosamente. Ela ain-

da conseguiu vestir a camisola que havia comprado para passar a noite de núpcias e escapou do quarto, pas-sou correndo pela portaria e buscou socorro e refúgio na casa paterna.

Procurado pelos pais da jovem es-posa, no próprio dia em que a mesma voltou para a casa da família, o advoga-do, que também é filiado do IBDFAM, diz que está em dúvida: ingressa com ação de anulação de casamento ou de divórcio? Qual o melhor caminho que deve seguir? O mais rápido e seguro para a sua infeliz cliente?

Não é uma questão fácil de resol-ver, muito menos num pequeno arti-go, como esse, que nem mesmo é um escrito que se preocupe, prioritaria-mente, com os aspectos teóricos ou jurídicos dos temas. Mas, numa sín-tese, digo que a ação de anulação do casamento, em que a requerente vai alegar vício de vontade, ou seja, que houve de sua parte, ao consentir com o casamento, erro essencial quanto à pessoa do outro cônjuge, que diz res-peito à sua identidade social e moral, sendo esse erro de tamanha graveza - e os fatos falam por si - que o seu conhecimento ulterior torna insupor-tável a vida em comum ao cônjuge enganado, não é uma ação fácil de ser apresentada e acompanhada. Exige provas mais evidentes, o contraditó-rio é mais robusto, não é um proces-so que acaba em pouco tempo. Já foi muito utilizado no passado, quando o nosso país proibia o divórcio. Mas essa fase acabou.

Atualmente, depois da Emenda Constitucional nº 66, que entrou em vigor no dia 13 de julho de 2010, não há mais prazo, nem razão, causa, condi-ção ou motivo algum para que o divór-cio seja requerido e concedido. Basta o autor da ação dizer que o amor aca-bou, o afeto não existe mais, e juntar a certidão de casamento. Só e somente! Assim, é possível o casamento em um dia e o divórcio no dia seguinte. Ou no próprio dia do casamento.

Sugiro, então, ao advogado que, sem esquecer de pedir ao juiz a se-paração de corpos, como medida cautelar, para legalizar a situação que já existe de fato, requeira o di-vórcio e, conforme entendo - embora sobre este ponto haja divergências na doutrina -, cumule o pedido de di-vórcio com o de reparação de danos materiais e morais, além de autorizar o juiz que seja riscado do nome da autora o sobrenome do marido. Con-forme o magistério de Álvaro Villaça Azevedo e Flávio Tartuce, os pedidos devem ser decididos individualmen-te, principalmente o de divórcio, que deve ser decretado imediatamente, continuando o processo quanto às demais matérias. E não é só: há o aspecto criminal. Como foi feito o exame de corpo de delito no IML e há testemunhos de pessoas da portaria do hotel e do condomínio do edifício para o qual a esposa agredida retor-nou de madrugada, deve também ser movimentada a Vara Criminal, para que o marido agressor e covarde res-ponda conforme as prescrições da Lei Maria da Penha, que em boa hora chegou para coibir e prevenir a vio-lência doméstica e familiar, visando a assegurar a integridade da mulher, em todos os aspectos.

P.S.1 Festeja seus joviais 90 anos de idade, ao lado de sua mulher, Te-rezinha, o caríssimo Dilermando Guedes Cabral, que merece todas as homenagens.

P.S.2 A convite de Cleomar Moura, registrador de imóveis do 1° Ofício de Belém, hoje, a partir de 08h, no au-ditório da Caixa Econômica (Av. Gov. José Malcher com José Bonifácio), vai fazer uma palestra a respeito de incorporação imobiliária o jurista Melhim Namem Chalhub, do Rio de Janeiro. Trata-se, somente, da maior autoridade brasileira sobre o tema.

Zeno Veloso é jurista.

OPINIÃOO LIBERAL BELÉM, SÁBADO, 14 DE JUNHO DE 20142 ATUALIDADES

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zenovelosoAnulação de casamento ou divórcio

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As opiniões emitidas em textos assinados são livre manifestação do pensamento de seus autores e não representam a opinião do jornal.

Brasil perde Marlene, a estrela da Era do Rádio. Página 3.

J.BO

SCO

Palavras jogadas ao ventoMARCOS CINTRA

Em maio de 2010, a então pré-candidata à Presidência da Re-pública pelo PT, Dilma Rousse-

ff, afirmou que, caso fosse eleita, faria a reforma tributária. Tal fato ocorreu durante o Encontro com os Presidenciáveis, realizado na sede da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) em Brasília. Na ocasião, a petista afirmou que era favorável à reforma tributá-ria e assumiu compromisso de fazê-la porque “é a reforma das reformas”. Segundo ela, ao mes-mo tempo em que assegura a me-lhoria da competitividade, essa reforma permite que o Brasil dê um salto de crescimento e que “sem ela, é difícil assegurar um crescimento sustentável”.

Já se foram quatro anos do governo Dilma e o discurso em defesa da “reforma das reformas” não passou de palavras jogadas ao vento. Durante sua gestão não ocorreu avanço algum na estru-tura de impostos do país. Muito pelo contrário, a burocracia pre-valeceu. Foi mantida a prática de mexidas isoladas em um ou outro imposto. Essas ações iso-ladas tornaram o sistema cada vez mais complexo, impuseram custos crescentes para as em-presas e para o poder público e aprofundaram as desigualdades na distribuição do ônus entre os contribuintes. Ou seja, além de se omitir em relação a uma necessi-dade fundamental para o desen-volvimento do país, seu governo empreendeu ações que tornaram uma estrutura que já era ruim em algo ainda pior.

Este ano o país volta às urnas e dois dos três principais candi-datos vêm se manifestando sobre a reforma tributária. O senador Aécio Neves propôs a criação de uma secretaria extraordinária para levá-la adiante e Eduardo Campos assumiu o compromis-so de encaminhá-las através de ações pontuais. Já a presidente Dilma não tem se manifestado sobre o tema.

A voz petista que tratou do as-sunto foi o presidente do partido, Rui Falcão, Segundo ele, caso Dil-ma seja reeleita, o PT vai discutir a reforma tributária tendo como itens relevantes a progressividade dos impostos e o combate à guer-ra fiscal.

A visão que o presidente do PT mostra ter da reforma tributária é extremamente limitada. A guerra fiscal e a progressividade são as-pectos que devem ser discutidos, mas essa é uma reforma que deve ser muito mais ampla e profun-da. O processo precisa envolver prioritariamente os fundamen-tos do sistema, como a eficiência dos mecanismos de arrecadação, equidade, custos e o combate à sonegação. São aspectos neces-sários para a elaboração de um projeto que tenha como meta ins-tituir uma estrutura de impostos justa e que estimule a produção.

Em relação à proposta de Edu-ardo Campos, cabe afirmar que o processo de fatiamento é um grande erro. Nos últimos anos essa tem sido a tônica e o resulta-do foi o aprofundamento da com-plexidade e a elevação dos custos para o contribuinte.

A posição de Aécio Neves é a que se mostra mais promissora. Criar uma secretaria temporária para coordenar a reforma tribu-tária pode ser um avanço. Além disso, o senador é simpatizante do Imposto Único, proposta que muda os fundamentos da estru-tura fiscal do país, tendo sido ele o criador da Comissão de Re-forma Tributária que analisou e aprovou esse projeto em 2002 na Câmara dos Deputados.

A reforma tributária não pode servir apenas como bandeira de campanha eleitoral, como ficou claro no discurso de Dilma há quatro anos. Os políticos preci-sam ter consciência de sua im-portância e de sua urgência para os rumos do país.

Marcos Cintra é doutor em Eco-nomia pela Universidade Har-vard (EUA) e professor titular de Economia na Fundação Getúlio Vargas. Foi deputado federal (1999-2003) e autor do projeto do Imposto Único. É Subsecre-tário de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo.E-mail: [email protected]

O período do embate eleitoral se aproxima e os candidatos a car-gos eletivos devem ficar atentos

à rigidez da legislação eleitoral, até porque a vitória deve ser conforme as regras! Uma das leis mais temidas pelos candidatos, sobretudo pelos bem aquinhoados e com maior infra-estrutura para usar na campanha, é a chamada Lei de Inexigibilidade, que passou por mais um crivo de contro-le de constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal.

É permitido ao juiz ou tribunal, na investigação judicial eleitoral, o conhecimento de fatos notórios pelo magistrado, bem como de fatos cons-tantes do processo, ainda que não te-nham sido articulados como causa de pedir por qualquer das partes? Essa norma, que tira o juiz da posi-ção de inércia, afronta o princípio do devido processo legal?

Esses questionamentos foram so-lucionados nos autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1082/DF, movida pelo Partido Socialista Brasi-leiro e relatada pelo ministro Marco Aurélio. O objetivo do partido era que o STF declarasse inconstitucionais as expressões “ainda que não alegados pelas partes”, descrita no parágrafo único do artigo 7º, e “públicos e no-tórios, dos indícios e presunções e (...) atentando para circunstâncias ou fatos, ainda que não indicados ou ale-gados pelas partes”, constante do ar-tigo 23 da Lei Complementar Federal nº 064, de 18 de maio de 1990.

O artigo 7º trata do prazo para alegações das partes e encaminha-mento ao juiz, para sentença, ou ao relator, para julgamento pelo tribu-nal, no processo de investigação elei-toral, para apurar se houve por parte do candidato a cargo eletivo algumas das hipóteses de inelegibilidade. Já o parágrafo único desse artigo conce-de ao juiz, ou tribunal, a prerroga-tiva para formar sua convicção pela livre apreciação da prova, desde que atenda aos fatos e às circunstâncias existentes nos autos, ainda que as partes não tenham alegado, e desde que mencione, na decisão, os motivos de seu convencimento.

Quanto ao artigo 23, concede ao tribunal formar sua convicção pela livre apreciação dos fatos públicos e notórios, dos indícios e presunções e prova produzida, atentando para cir-cunstâncias ou fatos, ainda que não indicados ou alegados pelas partes, mas que preservem o interesse pú-blico de lisura eleitoral.

A Corte Constitucional destacou que o Código de Processo Civil, no art. 118, faculta ao magistrado considerar os fatos e circunstâncias constantes no processo, ainda que não alegados pelas partes. E ainda que a referida lei proces-sual conferiu maiores poderes ao juiz na condução e instrução do processo. Ademais, asseverou que as normas processuais eleitorais questionadas di-recionariam direitos e interesses indis-poníveis, de ordem pública, que trans-cendem as pretensões das partes.

Considerando a existência de re-lação direta entre o exercício da ati-vidade probatória e a qualidade da tutela jurisdicional, conclui-se que a finalidade da produção de provas de ofício pelo magistrado serviria para possibilitar a elucidação de fatos im-prescindíveis para a formação da convicção necessária ao julgamento do mérito.

As partes continuam a ter a fun-ção precípua de propor os elemen-tos indispensáveis à instrução do processo. Contudo, as normas ques-tionadas, em última análise, abrem caminho para que se possa suprir alguma deficiência da instrução. A possibilidade de o juiz formular pre-sunções mediante raciocínios induti-vos, feitos a partir de prova indiciária, de fatos publicamente conhecidos ou de regras da experiência, não afron-ta o devido processo legal, porquan-to as premissas da decisão estariam explicitadas em seu pronunciamento, sujeito aos recursos inerentes à legis-lação processual.

Portanto, o STF decidiu que na investigação judicial eleitoral o co-nhecimento de fatos notórios e cons-tantes do processo, pelo magistrado, ainda que não tenham sido articula-dos pelas partes, não viola o princípio do devido processo legal; logo, julgou improcedente a ação.

Denis Farias é advogadowww. Denisfarias.com

Investigação eleitoraldenisfarias

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Responsabilidades divididas

A Copa, tanto já se disse, não deve ser aproveitada como estímulo a oportunismos

políticos. E a seleção brasileira não é de ninguém, é dos brasi-leiros.

Essas duas verdades preci-sam repisadas à exaustão, até o final desta Copa, para que se retirem dos dis-cursos e das críticas à organização do Mundial certos vieses capazes de deixar a impressão de que falar do torneio, bem ou mal, não passaria de um artifício para externar preferências polí-tico-partidárias.

Isso não tem sentido. É absolutamente des-propositado. E mais: quem insistir em capita-lizar dividendos políticos com a Copa acabará convencido de que fez uma opção politicamen-te equivocada, porque torcedores sabem distin-guir onde terminam as motivações esportivas e onde começam outras motivações, algumas delas espúrias.

O que sobra, portanto? Sobra o direito à crí-tica, o direito à informação. E quem se opuser ao exercício desses direitos também estará incorrendo em equívoco escandaloso, porque há fatos que não podem ser escondidos. E pre-cisam ser levados à opinião pública como con-traponto a certas situações verdadeiramente clamorosas.

É quase inacreditável, por exemplo, que a Arena das Dunas, o estádio em Natal (RN) que ontem, pela primeira vez, se abriu para um jogo da Copa, tenha sido vistoriado pelo Corpo de Bombeiros algumas horas antes do início da partida.

É quase inacreditável que em outros está-dios tenham sido detectadas falhas que, muito embora sanáveis, reforçam a impressão de que a falta de planejamento permeou toda a fase precedente deste Mundial.

Culpa do Poder Público? Culpa da iniciativa privada? Culpa da bagunça que viceja na gestão do futebol brasileiro? Culpa da Fifa, que usou e abusou de fazer exigências para que fosse mantido o seu padrão, mesmo sabendo que a Copa teria como sede um país que não tem tra-dição alguma de planejar nada, em nenhuma

circunstância?Sim, é preciso afastar um

pouco os olhos do Poder Público para chamar a Fifa à responsa-bilidade. Porque a entidade teve tantos privilégios - mas tantos - que não poderá reclamar da falta de boa vontade para reali-

zar esta Copa.Há números mostrando isso. Apesar de a

receita do Mundial ser estimada em R$ 10 bi-lhões, a isenção fiscal à Fifa, para a realização do torneio, deve bater na casa de R$ 1,1 bilhão. O Tribunal de Contas da União (TCU), no rela-tório sobre as contas do governo em 2013, fez ressalvas em relação à transparência dos sub-sídios creditícios concedidos à Fifa.

O TCU constatou que não foram apresen-tadas as projeções dos montantes totais dos subsídios creditícios da União referentes aos projetos da Copa do Mundo de 2014, decorren-tes das operações de financiamentos firmadas com bancos públicos federais.

Por esse motivo, o Tribunal recomendou ao Tesouro Nacional que apresente a projeção do total de subsídios creditícios concedidos aos projetos da Copa 2014. Os valores são decorren-tes das operações de financiamento firmadas com os bancos públicos federais.

Os benefícios de natureza tributária, como se sabe, correspondem a medidas de desone-rações tributárias relacionadas aos eventos da Copa das Confederações Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014, instituídas pela Lei Geral da Copa (12.350/2010), nominada pomposamente como Regime Especial de Tributação para Cons-trução, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol (Recopa).

A projeção dos benefícios tributários, fi-nanceiros e creditícios para os eventos corres-ponde, até 2013, ao valor de R$ 735,22 milhões, sendo R$ 500 milhões referentes às arenas de futebol, R$ 138 milhões para a mobilidade ur-bana, R$ 37 milhões destinados ao programa Procopa Turismo e R$ 466 milhões para subsi-diar a organização das Copas Fifa.

Diante desses números, como não chamar à Fifa à responsabilidade?

Não é só o Poder Público. A Fifa também precisa ser chamada à responsabilidade.

EDITORIAL repórter70ANHANGUINHA

“Conto” Sabe-se agora: Lira Maia caiu no canto da sereia, perdão, do Anhanguinha, seduzido pela promessa de que terá o controle da Secretaria de Educação, em caso de vitó-ria nas eleições de outubro. Devaneios à parte, nessa fronteira o filho do notório corrupto deve ter reconheci-do - e usado - a “vocação” de Lira Maia para gerir meren-da escolar. Que o digam os processos a que responde por desvio de verbas do Fundef.

PromessaTodo mundo está careca de saber que o porto de Santa-rém será o principal corre-dor de exportação de soja da região oeste do Estado. E, claro, para ser viabiliza-do como tal, deve receber milhões em investimen-tos. Daí que Lira Maia quer, mais do que nunca, desli-gar Santarém do Pará, com a promessa dos Barbalhos de fazerem que não estão “nem vendo”.

EsquemaZelosos e pragramáticos nas manhas e artimanhas que lhes permitem pôr as mãos nas chaves dos cofres públicos, os Barbalhos capricham agora na tentativa de convencer os incautos. O esquema está montado. Fiéis ao preceito maquiavélico segundo o qual “os fins justificam os meios”, fazem acordos com Deus e com o diabo, desde que atendam aos seus ob-jetivos.

Unha e carneO acordo com Lira Maia é o retrato do cinismo, embora as duas partes se mere-çam, medidos os volumes de processos a que respondem por corrupção. A lide-rança da quadrilha cabe ao orgulhoso detentor da maior folha corrida, como se sabe. É nessa pisada que o “Samba de uma nota só” Lira Maia e os desavisados do sul e sudeste do Pará sonham esquartejar o Estado e amealhar pequenas fortunas. Mas, cuidado: não se engana a todos por tanto tempo.

Do contraO deputado Cláudio Puty puxa o coro dos descontentes com a decisão de entregar o PT à liderança de Jader Barbalho, aquele que dispensa apresentações. “Mudan-ça não haverá”, garante. Pelo contrário, “configura de vez um bloco político con-servador”, que, no cenário nacional, tem patrocinado sistematicamente oposição a políticas sociais de transformação do País. Puty se solidariza com a militância do PT que se recusa a engolir sapos.

SOLIDARIEDADESenadoO presidente estadual do Partido Solida-riedade, deputado federal Wladimir Cos-ta, decidiu lançar candidatura própria da legenda ao Senado, com a vereadora de Santarém Marcela Tolentino, que deverá ser a única mulher candidata ao Senado pelo Estado nesta eleição. No Pará, o par-tido já fechou apoio ao governador Simão Jatene e, em nível nacional, ao pré-can-didato à Presidência Aécio Neves, ambos do PSDB.

ELEIÇÕESFora corruptos!Vem a calhar na atual conjuntura políti-ca a cartilha que está sendo distribuída em todas as paróquias das dioceses do Pará. O trabalho, intitulado “Eleições 2014 - Seu voto tem consequências: um novo mundo, uma nova sociedade”, é de iniciativa da CNBB e integra os esforços pela moralização da política partidá-ria no País, levando à reflexão quanto a eleger homens públicos comprometidos com o bem-estar social e com o interesse coletivo.

“Fezinha”Suplentes de vereadores de Belém estão cada vez mais empenhados nas campa-nhas dos titulares. Tem suplente forma-tando equipes de trabalho confiante de que os atuais ocupantes de cadeiras serão eleitos deputados, abrindo vagas na Casa. Ainda terão dois anos de mandato.

ESTÁDIOHerança

Sabe aquele está-dio que o Anhan-

guinha começou a construir em uma rua que vai do nada

para lugar nenhum em Ananinduea? Reapare-

ceu, digamos, no Paraná. É que a Justiça de Londri-

na condenou a empresa Vi-satec, vencedora da esquisita licitação, a pagar R$ 124 mil de direitos trabalhistas em ação única. A Prefeitura de

Ananindeua, que recebeu a herança maldita, já foi acionada para bloquear qualquer valor a pagar à empresa dos amigos de Mister M.

ServentiaO estádio fantasma engen-drado pelo filho do chefe da quadrilha que saqueou a Sudam assusta até hoje. Quem passa por lá vê má-quinas e veículos abando-nados, mas ninguém sabe para onde foi o dinheiro - ninguém é modo de dizer,

claro. Projeto mal elaborado, medições duvidosas e sumiço de dinheiros públi-cos, a “obra” serviu apenas para engordar contas bancárias.

BASÍLICAControleAcabou o mistério. Depois de longo perí-odo de relativa tensão, com direito a bo-atos de que perderiam a administração da paróquia, a Arquidiocese de Belém assinou convênio que mantém os pa-dres barnabitas no comando da Basílica de Nazaré por mais 100 anos. O acordo pode ser alterado, por conveniência de uma das partes, o que não deve tirar o sossego da Igreja.

AliásNo mesmo instrumento, o arcebispo Dom Alberto Taveira renova o decreto do então arcebispo Dom Orani Tem-pesta que conferiu à Basílica de Naza-ré o título de Santuário Mariano Ar-quidiocesano. Portanto, como se diz, tudo transcorre na santa paz, como deve ser.

PERDACantora estava com pneumonia e teve falência múltipla dos órgãos

A cantora Marlene morreu ontem, no Rio de Janeiro, por volta das 15h. A gran-

de estrela da era do rádio no Brasil se chamava Victória Delfino dos Santos e tinha 92 anos. O velório será no Teatro João Caetano, na Praça Tira-dentes, hoje, a partir das 8h.

De acordo com o músico e compositor Hermínio Bello de Carvalho, Marlene foi hospita-lizada há pelo menos três dias e estava internada na Casa de Portugal, no Rio Comprido, Zo-na Norte do Rio. Ela morreu de falência múltipla dos órgãos.

O sobrinho da cantora, Dar-cio Miranda, informou disse à reportagem ela foi hospitali-zada com hemorragia nasal no domingo (8), mas o quadro evoluiu para uma pneumonia. Marlene chegou a ser interna-da, mas veio a ter falência múl-tipla dos órgãos ontem.

Diana Aragão, autora da biografia sobre Marlene, la-mentou sua morte. “Eu fico tristíssima com tudo isso. Mar-lene foi tema de musical e tem um apelo muito forte. Quando comecei o livro, ela ainda esta-va muito bem. Ela ficou doen-te mais ou menos na mesma época da minha mãe, no ano passado. É uma pena”, disse a autora da biografia “Marlene - A incomparável”.

O jornalista Artur Xexéo falou sobre a cantora. “Ela foi pioneira. Figura forte dos anos 50. A Marlene já era assim. Ela levava o que sabia como atriz para a interpretação dela na música”, disse.

Tendo gravado mais de quatro mil canções em sua carreira, Marlene foi um dos maiores mitos do rádio brasileiro em sua época de

ouro. Sua popularidade na-cional também resultou em convites para o cinema e pa-ra o teatro. Suas atividades internacionais incluíram turnês por Uruguai, Argenti-na, Estados Unidos e França. Também compositora, teve seu samba-canção “A grande verdade” (parceria com Luís Bittencourt) gravado por Dal-va de Oliveira, em 1951.

RIVALIDADE

De acordo com Hermínio Bello de Carvalho, Marlene e cantora Emilinha Borba tra-balhavam na Rádio Nacional e eram concorrentes. Uma em-presa decidiu bancar Marlene e a rivalidade entre as duas foi acirrada. A rivalidade afe-tou também a amizade com a atriz, cantora e acordeonista Adelaide Chiozzo.

“Eu gostava muito dela co-mo artista. Mas infelizmente ela dizia que eu tinha a cara escarrada da Emilinha. Ela tinha ódio da Emilinha. Eu

Marlene gravou mais de 4 mil músicas e teve seu auge nos anos cinquenta

Estrela da “era do rádio”, Marlene morre aos 92 anos

fiquei triste. Ela dizia que não queria amizade comigo, tentei me aproximar, mas ela não quis”, disse a também canto-ra da era do rádio, Adelaide Chiozzo.

Marlene participou de novelas como “Chiquinha Gonzaga” (1999), “Viver a vi-da” (1984), “O amor é nosso .... Mayra” (1981), “Bandeira 2” (1971). Também foi convi-dada para uma participação especial na telenovela “He-lena” (Rede Manchete, 1987), mas o trabalho acabou não se concretizando. Participou de filmes como “Profissão mulher” (1982), “A volta do fi-lho pródigo” (1978), “Balança, mas não cai” (1953), “Pif-Paf .... Maria” (1945) e “Corações sem piloto” (1944).

BELÉM, SÁBADO, 14 DE JUNHO DE 2014 ATUALIDADES 3O LIBERAL

OPINIÃOGoverno federal libera verba para Defesa Civil do Pará. Página 4.

Presidente Dilma Rousseff, ao comentar coro na abertura da Copa do Mundo, no Brasil. “Eu não vou me deixar perturbar por agressões verbais. Não vou me deixar atemorizar por xingamentos que não podem ser sequer escutados pelas crianças e pelas famílias”, disse Dilma, durante cerimônia de inauguração da primeira etapa do BRTdo Distrito Federal.

Não serão xingamentos

que vão me intimidar”.

Reunião de lideranças nacionais do PT em Belém, na última sexta-feira, de-finiu as candidaturas prioritárias nas eleições de outubro no Pará. O Anhan-guinha não está incluído.

Aliás, o Facebook do deputado Val-dir Ganzer dá muito bem a medida da insatisfação da militância do PT, em Belém, por conta do atrelamento ao PMDB dos Barbalhos com vistas às eleições de outubro.

Zenaldo Coutinho se encontrou com prefeitos de várias cidades do País, on-tem, em Brasília, antes da convenção do PSDB que lança Aécio Neves à Presidên-cia da República.

Jarbas Vaconcelos convidou o corre-gedor do CNJ, ministro Francisco Fal-cão, para a conferência nacional que a OAB promoverá em setembro, em Belém.

O futuro presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowisk, também foi con-vidado, mas até agora não confirmou presença por problemas de agenda.

O Ministério Público retomou o an-damento do concurso público para contratação de promotores de Justiça, agora com o aval do Conselho Nacional do MP.

Aos 50 anos de existência, a Escola de Música da UFPA acaba de ganhar um novo prédio, com capacidade para cerca de mil alunos, na avenida Conselheiro Furtado, no Centro de Belém.

A campanha de recadastramento do-cente da UFPA, iniciada em abril, será encerrada amanhã. Os dados funcio-nais devem ser inseridos no Sistema Sigaa devidamente digitalizados.

A Fumbel decidiu reconsiderar a re-cusa em receber o projetor de cinema em 35mm que seria doado pela Cinépo-lis do Brasil para ser instalado no Cine Olímpia.

O prefeito Zenaldo Coutinho entrou pessoalmente em contato com os doa-dores e agradeceu o gesto. Em seguida, ele mandou a Fumbel providenciar a instalação.

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Marlene dedicou a vida à música, ao teatro e ao cinema

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O LIBERAL BELÉM, SÁBADO, 14 DE JUNHO DE 20144 ATUALIDADES

Bolões são punidos pela Lei de Contravenções Penais. Página 5.CIDADES

ancelmogois

VISITA

A Cerpa, representada por Renato Costa, gerente de Ma-rketing, esteve nas ORM em visita de cortesia. Na ocasião, Renato foi recebido por Guarany Jr, diretor de Marketing

das ORM; Sérgio Oliveira, gerente de Circulação; Michely Brás, vendedora externa; Deyse Moutinho e Beatriz Vi-nhote, assistentes de marketing.

AKIR

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LIB

ERAL

Semana de saúde tem ginástica e mingau

A 17ª Semana da Saúde das Organizações Romulo Maio-rana (ORM) encerrou, na

manhã de ontem, com um au-lão de ginástica laboral e min-gau de milho para recuperar as energias, além de celebrar o dia de Santo Antônio. Quem não pôde participar das diversas atividades que envolviam saú-de e bem-estar no trabalho, terá de esperar até o ano que vem. Mas quem participou, deve le-var as mensagens positivas aos demais colegas, promovendo a interação entre os cerca de 800 funcionários dos jornais O LI-BERAL e Amazônia.

Ginástica laboral já é uma atividade comum e indispen-sável para funcionários de diversos setores dos jornais, apesar de muitos terem difi-culdade em participar, ou por vergonha ou por falta de tem-po. Semanalmente, técnicos do Sesi levam exercícios espe-cíficos para cada rotina de tra-balho de cada departamento, como explica a professora Va-léria Castro, ressaltando a im-portância em se exercitar para poder trabalhar, reduzindo o estresse e o risco de doenças, além de melhorar o contato entre os participantes.

“É atividade física voltada

BEM-ESTARFuncionários das ORM participaram de intensa atividade física e didática

para o trabalhador. Sabemos das rotinas dos funcionários, como trabalham, por quan-to tempo, se há movimento e preparamos os exercícios em cima disso. Mas como muitos trabalham sentados, o alon-gamentos são o carro-chefe. É bom ver uma empresa se pre-ocupando em fornecer esse benefício, que traz bons resul-tados para o funcionário, que se sente melhor, como para a empresa, que tem mais pro-dutividade”, explica Valéria. Foi uma aula de pouco mais de 10 minutos, mas a disposição e expressão dos participantes era visível depois dos exercí-cios.

Pérola Melo, do setor de Telemarketing, não chegou a tempo do aulão da ginástica laboral, mas garante ser uma praticante assídua das sessões semanais. Para ela, a 17ª Sema-na da Saúde foi excelente e com boas atividades, destacando a peça sobre consciência boa e consciência má (quarta-feira), além da oficina de danças de salão do professor Marcelo Thiganá (quinta-feira). “Dan-çar é algo que sempre quero aprender. E a peça foi diverti-da, mostrando para muitos de nós a importância da saúde no trabalho, tanto física, quanto mental e espiritual. Nos faz re-fletir sobre nossa vida agora e o tipo de vida que teremos fu-turamente”, opinou, sugerindo para a edição do ano que vem palestras do Centro de Valori-zação da Vida (CVV).

Hospital aumenta a segurança de paciente

Hospital Regional Público do Marajó (HRPM) implantou dois novos serviços aos usu-ários: a utilização de pulseira com identificação dos pacien-tes e do sistema de estratifi-cação de riscos. O objetivo, com a mudança, é a redução de eventuais erros nos dados dos pacientes e garantir maior agilidade no encaminhamen-to dos usuários de acordo com suas condições clínicas, res-pectivamente.

Gilberto Reis, diretor de Enfermagem do HRPM, diz os serviços foram implantados para melhorar os serviços que já são ofertados ao público. Hoje, ao dar entrada na re-cepção do hospital, o usuário faz um cadastro com todos os seus dados; parte dessas informações é colocada nu-ma pulseira de identificação que contém nome completo, número de atendimento e nome da mãe, entre outros. Isso permite mais segurança na identificação do usuário e evita possíveis falhas, como na administração de medicamen-tos, por exemplo.

Seguindo fluxo de aten-dimento, ao passar pela ava-liação triagem, o profissional de enfermagem classifica as condições clínicas do pacien-te, definindo a gravidade ou não do quadro clínico a partir

da utilização de etiquetas com cores específicas, afixadas no tórax do usuário. O vermelho corresponde ao atendimento imediato. A cor laranja signi-fica que a espera pelo atendi-mento não pode ultrapassar 10 minutos. A cor amarela aponta que o tempo de espera pode ser de até 30 minutos. O verde sinaliza que o paciente tem urgência moderada.

De acordo com Gilberto Reis, esses dois serviços asso-ciados geram mais cuidados, atenção e asseguram um aten-dimento mais preciso, ágil e seguro para quem necessita de assistência médica pública. “É importante ressaltar que o fluxo do atendimento depen-de de cada caso. Se a triagem identificar um caso clínico na urgência/emergência, os da-dos desses paciente podem ser repassados por parentes para composição do cadastro na recepção, enquanto ele é en-caminhado para atendimento imediato. Isso vai garantir as identificações com a pulseira e a etiqueta colorida”, explicou o enfermeiro.

O HRPM atende as patolo-gias de média e alta complexi-dades, possui centro cirúrgico da mais alta tecnologia com UTI adulto, infantil e neona-tal, e corpo clínico capacitado, além de tecnologia de ponta.

Pará recebe verba para ações de defesa civil

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Se-dec), do Ministério da Inte-gração Nacional, autorizou o empenho e transferência de recursos adicionais ao go-verno do Pará, no valor de R$ 141,7 mil, para ações de so-corro, assistência a vítimas e restabelecimento de serviços essenciais. No último mês de maio o Estado recebeu R$ 936,7 mil, com a mesma fina-lidade, sendo R$ 248 mil para o governo, R$ 390 mil para a

ADICIONAISRecursos já foram liberados, em portaria, pelo governo federal

cidade de Altamira e R$ 298,7 mil para Medicilândia. Os re-cursos adicionais ao Estado do Pará foram liberados por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) ontem.

De acordo com o publica-do na portaria, os recursos financeiros serão empenha-dos a título de Transferência Obrigatória, conforme legis-lação vigente, observando as respectivas classificações orçamentárias. Consideran-do a natureza e o volume de ações a serem implemen-tadas, o prazo de execução das obras e serviços é de 365 dias, a partir da publicação da portaria. O proponente deverá apresentar prestação de contas final no prazo de 30 dias a partir do término da vigência.

As ações de defesa civil en-

globam um conjunto de ações preventivas, de socorro, assis-tenciais e recuperativas desti-nadas a evitar desastres e mi-nimizar seus impactos para a população e restabelecer a normalidade social.

Dentre os programas do Plano Plurianual (2012 - 2015), denominado Plano Mais Bra-sil, cabe à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) a execução de parte das ações vinculadas aos ob-jetivos do Programa Gestão de Riscos e Resposta a Desas-tres. Dentre os objetivos deste programa, sob a responsabili-dade do Ministério da Integra-ção Nacional, três estão a car-go desta Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil e um foi designado à Secretaria de Infraestrutura Hídrica.

A Sedec executa, além das ações preventivas, as ações

de atendimento aos afetados por desastres, as de resposta e recuperação , viabilizadas por meio de transferência de recursos a municípios e esta-dos em situação de emergên-cia ou estado de calamidade pública reconhecido pela Se-cretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. No exercício de 2012, essas transferências são atendidas por Créditos Adicionais Extraordinários, abertos por medida provisó-ria, destinados a atender des-pesas imprevisíveis e urgen-tes, por meio da ação 22BO – Ações de Defesa Civil.

Nesse Programa são execu-tadas também ações voltadas para a prevenção de desastres com foco em intervenções na área de infraestrutura hídri-ca, sob a responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura Hídrica (SIH).

ancelmogois

Pensando grandeQuando a seleção jogou em Goiânia, GO, contra o Pana-má, no último dia 3, a CBF ofereceu uma visita dos joga-dores ao Palácio do Planalto. Mas Dilma recusou.Disse que pareceria uso polí-tico da equipe, e isso poderia afastar da seleção o apoio de parte dos brasileiros.

Padrão BrasilDe Roberto Medina, o ho-mem por trás do Rock in Rio, sobre o insosso espetáculo de abertura da Copa, no Ita-querão, criado, a pedido da Fifa, por dois estrangeiros — a coreógrafa belga Daph-né Cornez e o diretor italiano Franco Dragone:— Se esse é o Padrão Fifa de espetáculo, eu prefiro o Pa-drão Brasil.

Futebol na Globo De acordo com os dados do Painel Nacional de Televisão do Ibope, de cada dez casas que estavam com a TV liga-da durante o jogo do Brasil, quinta, sete estavam assis-tindo à Globo.

É uma festaOs chefões da Fifa estão hos-pedados no Grand Hyatt, no Itaim Bibi, bairro chique de São Paulo. É daqueles hotéis luxuosos que trabalham com day use, sistema que permite um convidado passar a noite no quarto se o hóspede, cla-ro, pagar extra.Não à toa, o Grand Hyatt tem vivido nestes dias um entra e sai de moças jovens e... deixa pra lá.

Só o que faltavaVeja só. Foi roubado, antes do jogaço da Holanda contra a Espanha, o dinheiro para facilitar o troco que iria ser usado pelos bares da Arena Fonte Nova.

ChuvaQuinta, na estreia da Copa, das 12 Fan Fests, a chuva fechou três (Manaus, Porto Alegre e Natal).

“Yankees, go home”Anteontem, segundo o “New York Times”, dúzias de ame-ricanos donos de ingressos para a Copa compareceram ao consulado brasileiro em Nova York na hora marcada no protocolo para que buscas-sem seus vistos de entrada. Em vão. Deram com a cara na porta: o consulado estava fe-chado “por causa da abertura da Copa do Mundo”.Conta o jornalão que vários dos que estavam na fila diante do consulado tinham a viagem marcada para on-tem.

Os sem-CopaO Plano Diretor de São Paulo, crucial para a capital paulis-

ta, está parado na Câmara Municipal por conta de... um faniquito dos vereadores. Revoltados por não terem ganhado ingressos para a Copa, os edis travaram a vo-tação.Só tiveram direito a ingres-sos os 14 líderes de bancada e José Américo, o presidente da Casa. Ou seja, 40 ficaram sem teta. Com todo o res-peito.

Cuida da lojinhaO ministro-chefe da Casa Ci-vil, Aloizio Mercadante, ficou de castigo em Brasília duran-te a abertura da Copa. De plantão no Planalto, re-cebia informações e moni-torava protestos e aconte-cimentos pelo país, numa espécie de Central da Copa do governo.

TrapalhadaO voo TAM Guarulhos-Ga-leão, às 7h de ontem, saiu com atraso de meia hora. É que a empresa vendeu passagens para três es-trangeiros sentarem na fila onde fica a porta de emergência. Isso é proibi-

DIV

ULG

AÇÃO

Helena Ranaldi, a linda paulistana, de 46 anos (nem parece!), está toda concentrada lendo uma partitura de Bach. É para mais uma cena de sua Verônica, na novela “Em família”

Se refazendoLélia e Sebastião Salgado, através da Fundação Insti-tuto Terra, estão realizando um sonho: ver reflorestada a Fazenda Bulcão, que era da família de Sebastião, em Aimorés, pequena cidade de Minas Gerais. O casal conseguiu que as terras da fazenda fossem refloresta-das do jeitinho que eram há mais de 60 anos. Foram plantados ali mais de dois milhões de mudas de espé-cies da Mata Atlântica. Além de as árvores crescerem, as nascentes reapareceram, trazendo com elas, de volta, felinos como jaguatiricas (Leopardus pardalis) e inse-tos como formigas, besou-ros e borboletas, numa mar-cante demonstração de que o ciclo da cadeia alimentar foi restabelecido em uma área reflorestada. É lindo de se ver!

Ponto FinalDevia ser proibido usar a expressão “nem na época da ditadura” e assemelha-das. A OAB, na nota em que condena o gesto ríspido de Joaquim Barbosa de expul-sar um advogado do plená-rio do STF, diz “que sequer a ditadura militar chegou tão longe no que se refere ao exercício da advocacia”. Só que a ditadura expulsou daquele plenário três mi-nistros da Corte: Hermes Lima, Victor Nunes Leal e Evandro Lins e Silva. Se al-guém tiver dúvida do que foi a ditadura, pergunte ao presidente da OAB-RJ, Feli-pe Santa Cruz, cujo pai foi sequestrado e morto quan-do ele tinha 2 anos. Com todo o respeito.

O sonho de MarleneA atriz e apresentadora de rá-dio Daisy Lúcidi, de 84 anos, fará homenagem especial a amiga Marlene -- que mor-reu ontem aos 89 anos -- no livro “Histórias da Rádio Na-cional”, que manda ao prelo em julho.

No telefone...Daisy lembra que ela e Mar-lene se falavam pelo telefone diariamente. Uma consolava a outra. Marlene confessou a Daisy que seu maior sonho era o de atuar em novela na TV. Não conseguiu realizar.

Na Terra SantaO ator Mateus Solano, o Félix de “Amor à vida”, vai em bus-ca de suas raízes judaicas. Acompanhado da mulher, Paula Braun, Mateus viaja dia 17 agora para Israel, pela pri-meira vez. O convite foi feito por ação conjunta da Confe-deração Israelita do Brasil e do Ministério do Turismo de Israel.

do por razões de seguran-ça devido à dificuldade de comunicação em caso de emergência.

Segue...Uma coleguinha do canal italiano RAI resistiu a deixar o assento do avião com um bom argumento:- Se é proibido, por que a TAM vendeu as passagens com assento marcado?

Padrão GaleãoNo banheiro dos VIPs no estádio Itaquerão, não tinha sabão.

A Copa da BelíndiaBilhete para Nelson Rodri-gues da juíza e escritora An-dréa Pachá em sua página no Facebook: - Ah, Nelson, se você tives-se assistido à abertura da Copa, tão belga, se encon-trasse os estádios sem ge-rais e arquibancadas, com pouquíssimos negros na plateia, certamente conclui-ria que a pátria, outrora de chuteiras, é agora a pátria de Louboutin.Faz sentido.

COM ANA CLÁUDIA GUIMARÃES, DANIEL BRUNET, JORGE ANTÔNIO BARROS E MÁRCIA VIEIRA

Da SucursalBRASÍLIA

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O LIBERAL BELÉM, SÁBADO, 14 DE JUNHO DE 20146 ATUALIDADES

CIDADES Festa junina deve levar 300 mil ao Portal da Amazônia. Página 8.

Parque do Utinga divulga horários especiais

Sem dúvida é uma boa sacada de marketing atribuir os xingamen-

tos à presidente Dilma no Itaquerão, na estreia do Brasil na Copa, a uma “eli-te intolerante”. E melhor ainda fazer-se de vítima, como tentou a presidente, misturando alhos com bugalhos ao lembrar as torturas que teria sofrido quando presa no regime militar.

Não havia apenas mem-bros das elites brasileiras no estádio, não foram apenas as alas VIPs que xingaram a presidente, e não é nada desprezível o significado político do que aconteceu naquela tarde em São Paulo. A presiden-te Dilma tem um proble-ma sério pela frente, pois é evidente a má vontade dos paulistas com seu governo e com o PT, provavelmen-te turbinado pela gestão medíocre do prefeito Fer-nando Haddad na capital paulista.

As pesquisas estão aí para mostrar que ela perde em São Paulo num hipoté-tico segundo turno, tanto para Aécio Neves quanto para Eduardo Campos. Os xingamentos à presidente têm um lado lamentável relacionado muito mais à nossa civilidade como so-ciedade do que com o res-peito que se deve ter a um presidente da República.

Os xingamentos tor-naram-se a maneira corri-queira de expressar desa-grados nos campos de fu-tebol do país inteiro, e está longe o dia em que chamar o juiz de ladrão, ou mesmo xingar sua mãe, eram ma-neiras de protestar. Hoje, qualquer criança, de qual-quer nível social ou econô-mico, tem no xingamento mais vulgar a maneira corriqueira de expressar seu descontentamento nos campos de futebol.

A banalização dos xin-gamentos, uma violência verbal, juntamente com a violência física, são pragas do nosso futebol que pre-cisam ser extirpadas, e a presidente Dilma foi vítima desse hábito nada educado e rigorosamente condená-vel. Mas os excessos da mul-tidão, formada por pessoas de todos os níveis sociais, não eximem a presidente de ser merecedora do repú-dio expresso pelas vaias e pelos xingamentos.

Claro que o melhor seria se esses excessos verbais não tivessem exis-tido, e que as vaias, como na abertura da Copa das Confederações do ano passado, fossem o instru-mento para exprimir o sentimento que domina parcela cada vez maior da população.

Dias antes, a presidente Dilma havia se aproveita-do de seu cargo para, em cadeia nacional de rádio e televisão, num abuso de poder, defender-se das

críticas a seu governo, sem que houvesse possibilida-de de contestação. A conta chegou no jogo de estreia do Brasil, quando a mul-tidão presente ao estádio soube distinguir perfeita-mente o que é nacionalis-mo real daquele patriotis-mo forçado pelos políticos que fez o escritor e pensa-dor inglês do século XVIII Samuel Johnson dizer que “o patriotismo é o último refúgio dos canalhas”.

A presidente Dilma havia mandado que sua imagem não aparecesse no telão do estádio, para não ficar exposta à ira dos torcedores. Mas, num gesto demagógico, colocaram-na no telão ao comemorar o gol de empate do Brasil, ao lado do vice Michel Temer. Foram impiedosamente vaiados.

O torcedor presente ao Itaquerão aplaudiu a ban-deira do Brasil sempre que ela surgiu em campo, fosse na cerimônia de abertura ou na entrada dos times, cantou o Hino Nacional à capela num emocionante e espontâneo rasgo de pa-triotismo, e entoou cânti-cos populares exaltando o fato de ser brasileiro.

Com relação à presiden-te da República, auto-emu-decida pela previsão de que receberia uma imensa vaia caso sua presença fosse anunciada, o estádio intei-ro demonstrou sua insatis-fação com ela de maneira grosseira, porém sincera.

A grosseria é um pro-blema nosso, de uma sociedade que precisa en-contrar novamente o ca-minho da civilidade e da convivência pacífica entre os contrários.

Essa exacerbação dos sentidos não ajuda a de-mocracia, mas é preciso salientar que esse clima de guerra permanente foi instalado pelo PT, que não sabe fazer política sem ra-dicalização e que precisa de um inimigo para com-bater. A prática do “nós contra eles” acaba levando a radicalizações como a de quinta-feira.

A vaia é um problema da presidente Dilma e do PT.

OS PONTOS-CHAVE

1 Não havia apenas membros das elites no estádio, não foram

apenas as alas VIPs que xingaram a presidente.

2 Os excessos da mul-tidão não eximem a presidente de ser me-

recedora do repúdio.

3 Essa exacerbação dos sentidos não ajuda a democracia, mas esse

clima de guerra perma-nente foi instalado pelo PT.

O sentido das [email protected]

“O patriotismo é o último refúgio dos canalhas”, diz Samuel Johnson

Os usuários do Parque Es-tadual do Utinga (Peut) que costumam fazer caminhadas, passeios de bicicleta, exercí-cios físicos e demais ativida-des diárias no espaço, devem ficar atentos ao horário de fun-cionamento nos dias de Jogos da Seleção Brasileira, que será das 8 horas às 12h30. Em dias normais o funcionamento será mantido das 8 às 17 horas.

Todos os interessados de-vem procurar a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Se-ma) para agendar uma visita. Grupos de, no mínimo, sete

pessoas, e no máximo 35, po-dem agendar visita acompa-nhada por técnicos do Peut, e desfrutar de uma progra-mação que inclui palestras, caminhadas nas trilhas, visi-tação à Estação de Tratamento de Água – em parceria com a Cosanpa -, exposição de foto-grafias da fauna e flora, entre outras atividades. E caso dese-jem fazer um café da manhã no Centro de Visitação, basta incluir o pedido no ofício de agendamento da visita.

Essas atividades rotineiras são direcionadas ao público, com o objetivo de intensificar a relação das pessoas com o meio ambiente em áreas de floresta de terra firme, várzea e igapós, onde vivem mamí-feros, répteis, anfíbios, inse-tos, uma grande variedade de aves e flora diversificada. Os

visitantes agendados também poderão observar algumas espécies da fauna, como ser-pentes (coral, jararaca, piriqui-tambóia), aves (jaçanã, quero-quero, pica-pau) e mamíferos (capivara, preguiça, macacos), além de epreciar espécies nati-vas da flora amazônica, entre elas andiroba, samaúma e cas-tanheira.

INSS

O Instituto Nacional do Se-guro Social (INSS), assim como as Agências de Previdência So-cial (APS) e as gerências-execu-tivas, encerra suas atividades às 12h30 (horário de Brasília) nos dias em que houver jogos da seleção brasileira, durante este período da Copa do Mun-do, em todo o País.

A exceção acontece nas

unidades do INSS que estão localizadas nas cidades sedes. Nesses lugares, o horário de funcionamento do instituto seguirá a programação de fe-riados, pontos facultativos e redução de expediente deter-minado pelo poder público municipal, estadual ou distri-tal para realização dos jogos. São cidades sedes da Copa do Mundo 2014: São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Bra-sília, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus, Cuiabá, Curitiba e Porto Alegre.

A Central 135 vai funcionar até as 12h30 nos dias em que houver jogos da seleção brasilei-ra. Nos demais horários, a Cen-tral funciona apenas para aten-dimento eletrônico. Nos outros dias em que não houver jogos do Brasil, a Central atende nor-malmente das 7 às 22 horas.

Em tempos de Copa do Mundo, os bolões de apos-tas de pequeno valor sobre

os resultados das partidas, especialmente as da Seleção Brasileira, movimentam até os torcedores mais apáticos. O que muitas pessoas não sabem é que a “brincadeira entre amigos” é um tipo de jogo que se enquadra na Lei de Contravenções Penais, que proíbe jogos de azar, aqueles em que o ganho e a perda dependem exclusiva ou prin-cipalmente da sorte. Estão in-cluídas nessa legislação apos-tas sobre corrida de cavalos fora de hipódromo ou de local onde sejam autorizadas e as apostas sobre qualquer outra competição esportiva.

Segundo o promotor de Justiça Armando Brasil, os bolões podem ser compara-dos ao jogo do bicho, também proibido pela lei, mas comum

COSTUMES“Brincadeira inocente” pode ser punida com penas de um a três anos

Bolões de apostas entre torcedores infringem a lei

Detran alerta motoristas para excessos na Copa

em muitas esquinas da cida-de. Tanto quem organiza co-mo quem participa assumem as mesmas responsabilidade diante da norma. “Qualquer jogo da área de sorte, em tese, é proibido. Trata-se de uma lei morta, revogada pelos costumes sociais e pela pró-pria exploração do Estado”, afirmou. O descumprimento implica em pena de prisão de um a três anos, e multa, se estendendo os efeitos da con-denação à perda dos móveis e objetos de decoração do lo-cal. A mesma lei reforça que a pena é aumentada em um terço, mediante a existência de empregados ou participan-tes do jogo pessoa menor de 18 anos.

Já o artigo 814 do Código Civil diz que “as dívidas de jo-go ou de aposta não obrigam a pagamento; mas não se po-de recobrar a quantia, que vo-luntariamente se pagou”. As exceções se referem à quan-tia ganha por dolo - quando a pessoa tem a consciência e a intenção - ou ao apostador que perdeu menor de 18 anos ou interdito, ou seja, pessoa acima de 18 anos que, por

alguma debilidade, não pode exercer todos os atos da vida civil. “O preceito contido nes-te artigo tem aplicação, ainda que se trate de jogo não proi-bido, só se excetuando os jo-gos e apostas legalmente per-mitidos”, completa o artigo.

BOA CAUSA

O guarda municipal Iva-nhoes dos Santos organiza bolões com palpites sobre os jogos do Brasil na Copa do Mundo, para arrecadar dinheiro para a decoração da passagem Nazaré, no Ju-runas, onde ele mora. Ele explica que os moradores participantes apostam R$ 10 em um placar à escolha. Me-tade do dinheiro arrecadado é destinada para a compra de objetos e materiais para a de-coração da rua e outra parte para o vencedor do bolão. “A

gente faz mais em período de Copa, para arrecadar dinhei-ro para decorar a rua, pagar as bandeiras, pintar o que sai com a chuva”, relatou. No jogo de abertura do mundial, entre Brasil e Croácia, na úl-tima quinta-feira, 25 mora-dores participaram com pal-pites. “A gente se preocupou mais em coletar para ajeitar a rua. Se não desse nenhum resultado, ficaria tudo para a rua. É um jogo de sorte”, acrescentou.

Na padaria onde trabalha, também no bairro do Juru-nas, o padeiro Edinaldo Ca-bral conta que os funcionários “sempre” fazem bolões para confraternização. “Tem em todos os jogo de Remo e Pay-sandu, da seleção também. Mais perco do que ganho, mas é muito legal. A gente faz por brincadeira”, disse. O organi-zador da aposta ganha R$ 10 e o restante do valor é destina-do ao vencedor. “Vou apostar em todos os jogos do Brasil. A partir de hoje, vai aumentar de R$ 5 para R$ 10. Não é para ganhar dinheiro; é mais uma confraternização entre ami-gos”, pondera o padeiro.

Costumes sociais revogam o que a Lei de Contravenções Penais arbitra

O Departamento de Trânsi-to do Estado do Pará (Detran) iniciou na manhã de ante-ontem a Operação Copa do Mundo, que inclui uma série de ações programadas para os dias de jogos do Brasil pe-la Copa, com a finalidade de conscientizar os condutores de veículos.

Concentrada na confluên-cia das avenidas Pedro Álva-res Cabral e Visconde de Sou-

za Franco, a ação contou com a presença de oito agentes de educação e quatro de fiscaliza-ção, que fizeram abordagens preventivas, distribuíram ma-terial educativo e alertaram condutores e passageiros para os cuidados neste período de fluxo intenso e de comemora-ções nas ruas.

A coordenadora da ação, Queise de Jesus, citou um pro-blema recorrente nesses perío-

dos festivos: a direção alcooli-zada. “É um período de come-moração no país inteiro, então é preciso ressaltar que o bom senso e a prudência são os me-lhores conselheiros neste caso. Se você quer comemorar, a primeira coisa a fazer é procu-rar não dirigir sob o efeito de bebidas. Entregue a direção a alguém que não bebeu e curta a Copa com responsabilidade. Assim, você estará ajudando a

fazer um trânsito mais tran-quilo e seguro“.

Cerca de 200 carros foram abordados durante a manhã de ontem. A expectativa é contribuir para a diminuição dos acidentes de trânsito no período dos jogos da Copa do Mundo. A próxima ação será realizada no dia 17, antes do jogo entre Brasil e Camarões, também na Avenida Souza Franco.

MUDANÇA Espaço fechará às 12h30 quando houver jogo da Seleção Brasileira

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Usuários devem ficar atentos aos dias de jogos do Brasil e agendar visita para desfrutar do espaço público

A Defesa Civil de Santa Catarina registra, até o mo-mento, 400 mil pessoas afe-tadas pela chuva. Cerca de 50 mil pessoas ficaram desalo-jadas e 6 mil, desabrigadas. Duas mortes foram registra-das, uma em Guaramirim e outra em Mafra. O estado contabiliza 28 feridos. Chega a 42 o número de municípios atingidos, dos quais 30 estão

em situação de emergência e dois deles - Guaramirim e Rio Negrinho - em estado de calamidade pública. De acor-do com o Centro de Informa-ções de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina, o fim de se-mana começa com o dia en-coberto, com chuva em boa parte do dia na maioria das regiões.

Chuvas afetam 400 mil

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O LIBERALBELÉM, SÁBADO, 14 DE JUNHO DE 2014 ATUALIDADES 7

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O LIBERAL BELÉM, SÁBADO, 14 DE JUNHO DE 20148 ATUALIDADES

CIDADES Feiras ofertam 20 toneladas de pescado. Página 9.

FÚNEBRESFestividade que completa

20 anos de tradição, o “Pau Maravilhoso” é um evento que reúne a comunidade de Marituba para festejar a quadra junina. Amanhã, às 9h, será o dia em que o Pau sairá da casa do padrinho dele e percorrerá as ruas do município em cortejo até a alameda Meire Tavares, na rua da Assembleia, para co-meçar o evento que simboli-

za a importância da cultura na cidade. “A festa tem uma importância cultural muito grande para a comunidade. A festa reúne num só espa-ço jovens, adultos e crianças numa brincadeira folclórica sadia”, afirmou o presidente da Associação Recreativa Pau Maravilhoso, MárioAthaíde.

O pau é retirado da mata, uma semana antes da festa. Cerca de cem pessoas se em-

brenharam nas matas, e o entregam a um padrinho, res-ponsável por cuidar do tronco. “Ele lixa, limpa e cuida do pau até o dia da festa. Amanhã também será escolhido o pa-drinho do ano que vem. Quem conseguir derrubar o pau se torna o padrinho do próximo ano”, explicou o presidente.

Amanhã, os participantes da festa organizam uma ca-minhada para buscar o pau

na casa do padrinho, que este ano é Luiz Menezes, um parti-cipante da festa desde criança. O pau será então preparado e vira o “pau-de-sebo” que será conduzido pela multidão até a rua da Assembleia. O traje-to é animado com queima de fogos de artifício e distribui-ção do ‘sumo do pau’, bebida preparada com raiz de gen-gibre, açúcar, cachaça e leite condensado.

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Dez quadrilhas mirins se apresentaram na abertura da programação, ontem

Organização dizque segurança ediversão nãovão faltar para quem for à orla

Arraiá da Capitá espera 300 mil pessoas

Ao contrário de quem acre-dita que sexta-feira 13 é dia de má sorte, as quadri-

lhas mirins chegaram bastan-te entusiasmadas ao Portal da Amazônia, nesta sexta junina, para o concurso do Arraiá da Capitá, que abriu a programa-ção idealizada pela Prefeitura Municipal de Belém para os festejos de São João. Em sua segunda edição na orla de Be-lém, o evento pretende reunir mais de 300 mil pessoas em seus 17 dias de realização.

Entre as 10 quadrilhas que se apresentaram no primeiro dia, um traço em comum foi a ansiedade, “O nervosismo é muito grande e só Deus sabe como estou agora. Ensaiamos desde o mês de janeiro e esta-mos muito bem preparados e

ESTREIAQuadrilhas mirinsabriram ontem asapresentações, quevão até o dia 29

confiantes para a apresenta-ção”, comentou a fundadora da quadrilha Juventude que Brilha, Rigiane Vilasboas.

Já para a pequena Miss

Simpatia da quadrilha mirim Juventude que Brilha, Adriene de Jesus, de 9 anos, os prepa-rativos foram bem menos de-morados, “Eu fiz minha ma-

quiagem e me vesti em dois minutos. Vou subir no palco, dançar e sorrir muito para ga-nhar”, disse confiante.

Aos 78 anos, a aposentada

Estudantes de Ananindeua montam boi para se apresentar o ano todo

Eunice Cardoso sempre acom-panha o arraial do município e ontem levou a família toda para fazer torcida para a qua-drilha do filho, “Eu trouxe até balão para torcer para a Paixão Junina, minha quadrilha do coração”, con-fessou, entusias-mada com a apre-sentação.

Realizado em parceria por vários órgãos mu-nicipais, o Arraiá da Capitá ga-rante não somente segurança ao evento como também pre-venção e fiscalização. A Defesa Civil, com um total de 27 socor-ristas e dois técnicos de enfer-magem, garante atendimento aos brincantes do arraial. Já a Guarda Municipal de Belém

conta com um efetivo de 100 homens para a segurança no local. Os agentes da Secretaria Municipal de Economia (Secon) também se revezam no local, mantendo três equipes para fiscalizar e ordenar o comércio de comidas no evento.

“Temos uma estrutura to-da montada para receber o publico de Belém com todo o

carinho e todo o respeito e princi-palmente cuidan-do da melhor for-ma possível dos nossos artistas”, garantiu o diretor do Departamento de Atividades Cul-turais da Fumbel,

Marcos Marques. O palco cen-tral de shows do Arraiá vai receber neste sábado, a Banda Sayonara e a Banda Forró do Bacana. A programação vai até o dia 29 deste mês, numa reali-zação da Prefeitura Municipal de Belém, através da Funda-ção Cultural do Município de Belém (Fumbel).

Alunos da Escola Padre Pie-tro Gerosa, no Aurá, em Ana-nindeua, fazem hoje, às 10h, dentro da programação do Forrónindeua, na Avenida Ar-terial 18, a apresentação do Boi Educadinho, em comemoração

à inauguração da Praça Jere-mias, situada ao lado da escola, que foi revitalizada com a ajuda da comunidade escolar. O pro-jeto foi iniciado em abril deste ano, com o intuito de envolver os estudantes de várias séries,

inclusive do EJA (Educação para Jovens e Adultos), nas manifes-tações culturais do período ju-nino. Há dois meses, eles parti-cipam de uma série de oficinas nas quais conheceram e con-feccionaram os instrumentos,

o enredo e as indumentárias, coordenadas pelo músico Pau-lo Moura.

Trinta crianças vão se apre-sentar pela primeira vez e o projeto tem a intenção de durar o ano todo. “Escolhemos o boi

porque poucas pessoas traba-lham com esse tema folclórico. Muitas crianças não conhecem ou nunca viram uma apresen-tação. Pretendemos mostrar durante o ano esse movimento, participando de eventos diver-

sos”, explicou a coordenadora do projeto, a professora Marcela Moura. Ela convida a comunida-de de Ananindeua para presti-giar os alunos e explica que o trabalho faz parte do Promuses (Projeto Música na Escola).

Cortejo do “Pau Maravilhoso” concentra a comunidade de Marituba

PEDRO JOSÉ NAVEGANTES DE ARAÚJO JÚNIOR 7.03.1983 ¢ 8.06.2014

Cecília Araújo e Amintas Cunha, e a família de Pedro Daltro, mãe, companheiro e amigos, convidam para a missa de 7º dia de seu ente querido Pedro Júnior, a ser realizada, hoje, na Capela do Batalhão de Polícia Militar, às 19:00 horas.

Obrigado pelo conforto espiritual.

Pedro José Navegantes de Araújo Jr.Missa de 7º dia

Pedro José (Pesé), Cecília Moreira pais e demais familiares, convidam para celebração da missa de 7º dia em memória de Pedro José Navegantes de Araújo Jr. que será realizada as 19 horas, do dia 14/06 na capela da polícia militar na Av. Dr. Freitas entre Av. Almirante Barroso e Av. Romulo Maiorana.

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O LIBERALBELÉM, SÁBADO, 14 DE JUNHO DE 2014 ATUALIDADES 9

CIDADESAssembleia de Deus festeja aniversário. Página 10.

Por mais de 60 anos a psicologia trabalhou com o modelo de do-ença; então, nos anos 60, o dr.

Martins Seligman criou a Psicologia Positiva. Diz ele que, antes disso, quando se apresentava como psicó-logo, as pessoas se retraíam porque a psicologia era vista como algo em que o psicólogo tentava encontrar algo de errado nas pessoas, em en-contrar o maluco que elas têm den-tro de si. Mas, depois que ele criou a Psicologia Positiva e passou a falar disso, as pessoas começaram a se aproximar da psicologia com uma outra visão.

O fato de a ciência psicológica ver as pessoas apenas como doentes e tratá-las sob este ponto de vista, na visão de Martin Seligman, trouxe 3 consequências. Os psicólogos eram patologizadores e vitimizadores - se alguém tinha problemas era porque coisas ruins aconteceram, esquecen-do que as pessoas fazem escolhas e tomam decisões e que há responsa-bilidades e consequências nessas

escolhas. A segunda consequência é que pessoas comuns precisam estar passando por problemas para que possam melhorar suas vidas: elas podem ser muito melhores, po-dem ter qualidade de vida melhor, podem ser mais felizes e mais reali-zadas e não precisam estar passan-do por problemas para que possam melhorar ainda mais suas vidas. E a terceira consequência em tratar as pessoas somente a partir de seus problemas é que tudo se resume em resolver o problema, esquecendo o foco em fazer intervenções para resgatar as qualidades das pessoas e tratando somente o que elas estão trazendo como problema e em seu lado frágil, e não o que elas têm de recursos próprios internos, que po-dem usar no momento em que pas-sam por dificuldades.

A intervenção sob a abordagem da Psicologia Positiva, ou seja, tra-tar as pessoas a partir do que elas têm de bom, tem 3 objetivos: olhar para os pontos fortes do ser huma-no tanto quanto para as fraquezas; desenvolver e fortalecer os pontos

fortes quanto consertar danos; e se interessar mais pelas melhores coisas da vida, se dedicar a fazer a vida de pessoas comuns mais gra-tificantes e prazerosas - a psicolo-gia intervindo como uma ciência do estudo do comportamento do que faz a vida valer a pena e olhar para isso junto com quem traz seu sofrimento. Assim, foi criado o oposto do manual de diagnóstico de insanidades: uma classificação dos pontos fortes e virtudes do ser humano, como são definidos, como diagnosticá-los, o que os constrói e o que os atrapalha, o que causa es-tados positivos e qual a relação en-tre atividades no hemisfério direito e esquerdo como causa de bem-es-tar e felicidade.

Dr. Seligman propõe que a psi-cologia seja uma ciência que, além de ajudar as pessoas infelizes a se tornarem menos infelizes, também possa tornar as pessoas mais feli-zes, seja em que momento de vida estejam. Diz que é possível ter três diferentes tipos de vida feliz. A pri-meira vida feliz é a vida prazerosa:

uma vida na qual você tem tantas emoções positivas quanto puder e as habilidades para amplificá-las. A segunda vida feliz é uma vida de en-volvimento: uma vida de trabalho, cuidado com os filhos, amores, laze-res, o tempo para você. A terceiro é a vida com significado pela dedicação. Martins pesquisou e descobriu estes três tipos de vida diferentes, que não se excluem, mas que podem ser vividas isoladamente.

O que ele descobriu de cada uma: a primeira vida é a vida prazerosa e é simplesmente o melhor que pu-dermos encontrar, é ter todos os prazeres que puder, toda a emoção positiva que puder, saborear cada momento, ter atenção no presente que os amplifiquem, que os alongue no tempo e no espaço. Mas a vida prazerosa tem 3 inconvenientes, e é por isso que a psicologia positiva não é felicidadologia, não é apenas encontrar mais prazer na vida. O primeiro inconveniente é o fato de que a vida prazerosa, a sensação de emoção positiva, é cerca de 50% he-reditária e não muito alterável. Em

segundo lugar, as pessoas acostu-mam-se rapidamente com a emo-ção positiva e com o que a provoca, então chegam ao momento em que não faz mais tanta diferença. A se-gunda vida feliz é a vida de envol-vimento e a de quase todo mundo: ter uma profissão da qual goste, casar, ter filhos, amigos, cuidar da saúde, envelhecer com qualidade. A terceira vida feliz é o prazer com significado: usar seus pontos fortes para pertencer a e em serviço de al-go maior que você.

Três tipos de vida: a vida praze-rosa, a vida boa e necessária e a vi-da com sentido. Existem coisas que estimulam estas vidas de forma du-radoura? A resposta parece ser sim. Será o assunto do próximo artigo: quais intervenções são possíveis para melhorar ainda mais a vida!

Ivana Freitas, psicóloga clíni-ca, pós-graduada em Orienta-ção de Casal e Familiar. Abor-dagem EMDR. E-mail: [email protected]

IVANA FREITAS

CABEÇA

Psicologia Positiva

Dois pontos de venda da Feira do Pescado vão es-tar disponíveis, neste

sábado, das 8 às 14h, para a população da Grande Belém. O primeiro está localizado no Centrão da Paróquia Santo Antônio de Lisboa, no bairro da Cremação. O segundo vai ficar instalado na Empresa de Assistência Técnica e Exten-são Rural (Emater), na BR-316, em Marituba. Serão coloca-dos à venda 20 toneladas de pescado de espécies congela-das e resfriadas. Os preços são os mesmos praticados na Semana Santa e estão, em média, de 30% a 40% mais ba-

LOCALIZAÇÃOPontos de vendaserão instaladosem Marituba e nobairro da Cremação

Feira oferta 20 toneladas de pescado na Grande Belém

Preço do peixe sofre redução no mês de maio

ratos do que os encontrados em supermercados e demais pontos de venda do mercado externo.

A feira, promovida pela Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq), possui a intenção de ofertar pescado de qualidade por um preço mais acessível, a fim de con-templar a população de baixa renda. Das 20 toneladas de pescado, 12 serão comerciali-zadas no Centrão e 8 na Ema-ter. O xaréu, por exemplo, é um dos peixes mais em conta. Custa apenas R$ 4,00 o quilo. A sarda inteira (a granel) tam-bém tem o quilo comerciali-zado pelo mesmo preço. Já a sardinha inteira (pacote de 1 kg) é vendida por R$ 7,00.

Para garantir a qualidade do pescado, a feira conta com uma equipe de engenhei-ros de pesca. A Secretaria de Pesca assegura que todos os

peixes comercializados pas-sam pelo Serviço de Inspe-ção Federal, o que garante a procedência do produto. “O pescado é de boa qualidade e é vendido por preços baixos, com a intenção de favorecer a todos. Promoções relâmpago também serão realizadas ao longo da feira”, afirma o coor-denador regional do evento, Ronaldo Padilha.

A feira é realizada pelo Governo do Estado, por meio da Sepaq, em parceria com o Sindicato das Indústrias de Pesca do Pará e da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa).

A Prefeitura de Belém, através da Secretaria Munici-pal de Meio Ambiente (Sem-ma), realiza neste sábado, 14, fiscalização nos açougues e pontos de vendas da feira da avenida Fernando Guilhon, no bairro do Jurunas.

A atividade faz parte da operação “Monitora Belém”, que tem como objetivo fisca-lizar as condições sanitárias e ambientais de atividades como açougues, vendas de carnes e pescados em feira livre, assim como a poluição ambiental oriunda do descar-te de resíduos sólidos comer-ciais em via pública.

A operação iniciou em abril deste ano e conta com a parceria das secretarias mu-nicipais de Economia (Secon), Urbanismo (Seurb), Sanea-mento (Sesan) e Saúde (Ses-ma), além do apoio da Guarda Municipal.

Espécies vão serofertadas comdescontos de até 40%, como na Semana Santa

Pesquisas realizadas no mês de maio deste ano, pelo Depar-tamento Intersindical de Esta-tística e Estudos Socioeconômi-cos do Pará (Dieese-PA) e pela Secretaria Municipal de Econo-mia (Secon), mostram que, pela primeira vez em 2014, a maior parte do pescado comerciali-zado em mercados municipais de Belém apresentou queda de preços. O recuo é devido às altas expressivas no preço do pescado, verificadas no início do ano. O balanço comparativo de preços dos primeiros cinco meses de 2014 mostra eleva-ções na maior parte do pesca-do pesquisado. Mas, segundo o Dieese, a tendência para os próximos meses é de que esses preços continuem a cair.

Em maio, as maiores que-das foram observadas no pescado Camurim (16,71%), no Bagre (13,78%) e no Serra (12,18%). Segundo avaliação do Secretário de Economia de Be-lém, Marco Aurélio Nascimen-to, esses resultados são um in-centivo para os consumidores na compra do pescado em fei-ras e mercados da capital.

Apesar da queda de pre-ços de vários tipos de peixes, a pesquisa encontrou, no mesmo período, que algu-mas espécies apresentaram aumento de preços. Entre os mais altos valores, estão o Tamuatá com crescimento de

3,95%, a Pratiqueira com alta de 3,27% e o Aracu que subiu cerca de 3%.

O balanço efetuado entre os meses de janeiro e maio

mostra uma alta de preços quase generalizada, mesmo com a queda expressiva na maior parte do pescado co-mercializado em maio. As

pesquisas são realizadas se-manalmente, desde junho de 2013, a partir de convênio de cooperação técnico firmado com a Prefeitura de Belém..

Ordenamento da praia do Atalaia está definido

Foi mantido o plano de ordenamento do trânsito de veículos na praia do Atalaia apresentado pela Secretaria de Estado de Segurança Pú-blica (Segup) no início deste mês. Os veículos vão poder circular na praia, que terá três rampas de entrada e saída e, dependendo do horário, mão única de circulação em cada uma delas; sinalização com bandeirolas e cones; além de demarcação das áreas de ca-da uma das 75 barracas, com área de estacionamento entre cada mesa e cada lote; serão delimitadas áreas no final da praia veículos como quadrici-clos e MotoCross t, mesmo na área reservada, na Ponta da Sofia, e somente condutores habilitados poderão dirigir; já os mototraileres (de comércio ambulante) não poderão esta-cionar no Atalaia.

Foram feitas duas reuni-ões da Segup com Secretaria de Meio Ambiente de Salinó-polis, Superintendência de Patrimônio da União (SPU), Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Milita-res (CBM), Departamento de Estado de Trânsito do Pará (Detran) e representantes do

Poder Judiciário, e também com os barraqueiros. Ontem, órgãos de segurança pública e municipais de Salinópolis discutiram o assunto. O secre-tario adjunto operacional da Segup, coronel Mario Solano, disse que a Segup ainda vai anunciar oficialmente o plano de ordenamento e segurança para o Verão nas próximas se-manas. Os barraqueiros terão locais específicos para posicio-nar as mesas de modo a não atrapalhar o trânsito, e respei-tarão a distãncia de 20 metros até a praia.

Segundo o secretário de Meio Ambiente de Salinópolis, Charlei Carneiro, não houve di-vergências em relação ao plano. Segundo ele, a rodovia PA-444 também poderá ter sentido único para entrada ou saída, conforme o horário. Diferen-te dos termos preamar (maré enchendo) e baixa-mar (maré secando), os termos adotados agora serão horário de entrada e de saída da praia, facilitando a informação para quem não é familiarizado com as tábuas de marés. Quando a entrada estiver proibida, os condutores serão avisados desde o trevo da entrada da cidade.

Passarela muda delugar na Júlio César

PESQUISA

Compare os preços e confira as variações

FONTES: DIEESE-PA E SECON

Tipo Maio Abril Março Fevereiro Variação Variação no mês no ano

Aracu R$ 9,03 R$ 8,79 R$ 8,67 R$ 7,70 2,73% 17,27% Arraia R$ 7,68 R$ 7,60 R$ 6,98 R$ 5,92 1,05% 29,73% Bagre R$ 7,32 R$ 8,49 R$ 9,54 R$ 7,10 -13,78% 3,10% Camurim R$ 14,11 R$ 16,94 R$ 16,72 R$ 14,25 -16,71% -0,98% Corvina R$ 11,29 R$ 11,20 R$ 11,28 R$ 9,98 0,80% 13,13% Curimatã R$ 9,83 R$ 10,78 R$ 10,84 R$ 9,45 -8,81% 4,02% Dourada R$ 12,61 R$ 12,94 R$ 13,14 R$ 11,33 -2,55% 11,30% Filhote R$ 21,15 R$ 22,03 R$ 18,97 R$ 18,15 -3,99% 16,53% Gurijuba R$ 12,77 R$ 12,83 R$ 12,14 R$ 11,48 -0,47% 11,24% Mapará R$ 8,10 R$ 8,72 R$ 8,58 R$ 7,83 -7,11% 3,45% Pacú R$ 9 R$ 8,91 R$ 8,21 R$ 8,42 1,01% 6,89% Pescada amarela R$ 19,15 R$ 20,76 R$ 18,31 R$ 16,85 -7,76% 13,65% Pescada branca R$ 10,95 R$ 10,92 R$ 10,46 R$ 9,32 0,27% 17,49% Pescada Gó R$ 10,97 R$ 10,77 R$ 9,34 R$ 8,59 1,86% 27,71% Piramutaba R$ 9,66 R$ 9,44 R$ 9,70 R$ 8,19 2,33% 17,95% Pratiqueira R$ 11,67 R$ 11,30 R$ 10,14 R$ 9,47 3,27% 23,23% Sarda R$ 9,98 R$ 10,34 R$ 9,65 R$ 9 -3,48% 10,89% Serra R$ 9,88 R$ 11,25 R$ 10,07 R$ 8,92 -12,18% 10,76% Tainha R$ 12,34 R$ 12,60 R$ 12,18 R$ 11,18 -2,06% 10,38% Tambaqui R$ 10,77 R$ 11,31 R$ 11,13 R$ 10,39 -4,77% 3,66% Tamuatá R$ 9,22 R$ 8,87 R$ 8,84 R$ 8,52 3,95% 8,22% Traia R$ 7 R$ 7,42 R$ 5 -5,66% 40% Tucunaré R$ 17,94 R$ 17,62 R$ 16,33 R$ 10,75 1,82% 66,88% Xaréu R$ 9,50 R$ 9,34 R$ 8,90 R$ 8,51 1,71% 11,63% Pirapema R$ 7,33 R$ 7,50 R$ 8,90 R$ 7,73 -2,27% -5,17%

Maio

R$ 9,03 R$ 7,68 $R$ 7,32 R$ 14,11 $R$ 11,29 R$ 9,83 $R$ 12,61 R$ 21,15 $R$ 12,77 R$ 8,10 $

R$ 9 R$ 19,15 $R$ 10,95 R$ 10,97 $R$ 9,66 R$ 11,67 $R$ 9,98 R$ 9,88 $R$ 12,34 R$ 10,77 $R$ 9,22

R$ 7 $R$ 17,94 R$ 9,50 $R$ 7,33

Março

R$ 8,67 R$ 6,98 $R$ 9,54 R$ 16,72 $R$ 11,28 R$ 10,84 $R$ 13,14 R$ 18,97 $R$ 12,14 R$ 8,58 $R$ 8,21 R$ 18,31 $R$ 10,46 R$ 9,34 $R$ 9,70 R$ 10,14 $R$ 9,65

R$ 10,07 $R$ 12,18 R$ 11,13 $R$ 8,84

R$ 5 $R$ 16,33 R$ 8,90 $R$ 8,90

Variação no mês

2,73% 1,05%

-13,78% -16,71% 0,80% -8,81% -2,55% -3,99% -0,47% -7,11% 1,01% -7,76% 0,27% 1,86% 2,33% 3,27% -3,48% -12,18% -2,06% -4,77% 3,95% -5,66% 1,82% 1,71% -2,27%

Começou na noite de ontem a montagem final da passare-la de pedestres que vai ser implantada na avenida Júlio César, perto do elevado Gun-nar Vingren e da avenida Cen-tenário. Três módulos de es-trutura metálica da passarela foram levados até a avenida e colocados em uma das faixas da pista no sentido Almirante Barroso-Aeroporto Internacio-nal de Belém, em cerca de uma hora e meia de trabalho. Para a manhã de hoje está prevista a soldagem dos módulos, visan-do à colocação da passarela, a partir das 22 horas de domin-go, nos dois suportes de acesso nas laterais da via pública.

Os trabalhos de ontem mo-bilizaram técnicos da empresa Terraplena, supervisionados pelo Núcleo de Gerenciamen-to de Transporte Metropoli-tano (NGTM), do Governo do Estado, e por agentes da Secre-taria Executiva de Mobilidade Urbana (Semob). Durante os serviços, o trânsito ficou lento na Júlio César, porque foi in-terditada uma faixa em cada uma das pistas da avenida,

uma no sentido Almirante Barroso-Aeroporto e outra no sebtido inverso. Esse mesmo procedimento será adotado hoje de manhã.

Para a colocação da passa-rela, que tem 19,5 metros de comprimento e 5 metros de al-tura nos suportes, a partir das 22 horas de amanhã, o tráfego na Júlio César será interrompi-do nos dois sentidos por três horas. A alternativa de trânsi-to no sentido Almirante-Aero-porto será pela avenida Pedro Álvares Cabral, Rua Rodolfo Chermont, Marginal do Canal Água Cristal e avenida Júlio César. No sentido Aeroporto-Almirante pela Marginal do Canal São Joaquim e Rua Al-feres Costa. Policiais militares vão orientar os desvios.

A realocação da passarela, que antes estava em frente ao Corpo de Bombeiros, perto da avenida Senador Lemos, in-tegra o projeto do NGTM que objetiva oferecer maior mobi-lidade e segurança aos pedes-tres e aprimorar a capacidade de tráfego na Júlio César e na Pedro Álvares Cabral.

Page 10: Corte não viu qualquer irregularidade em pronunciamento do ... · A noite de núpcias ocorreria num hotel, na avenida Boa Viagem, e o casal, na manhã seguinte ir, ia de avião para

no Centro de Convenções, que fica localizado na Rodovia Au-gusto Montenegro, próximo ao Estádio do Mangueirão.

Hoje, às 19h, serão realiza-dos cerca de 400 casamentos comunitários no Templo Cen-tenário. Amanhã, haverá o batismo em águas, no Templo Central da Assembleia de Deus, na Travessa 14 de Março, em Nazaré. Segundo a organização do batismo, são aguardadas de 500 a 600 pessoas de várias partes do país para se batizar. Na segunda, às 10h, haverá uma sessão solene na Assembleia Legislativa, na Cidade Velha. A programação será encerrada na quarta-feira com uma sessão solene, às 9h, na Câmara Muni-cipal, no Marco.

De acordo com o presiden-te da congregação, o pastor Sa-muel Câmara, a ocasião é mais uma chance de celebrar efusi-

vamente a história do maior movimento evangélico do Brasil e do mundo, nascido em Belém do Pará. “O avivamento missionário em 2014 significa mais vida e dedicação de cada assembleiano semeando fé, esperança e o amor de Deus para a felicidade de todas as pessoas. Neste aniversário de 103 anos de avivamento missionário, todos nós da As-sembleia de Deus em Belém - crianças, adolescentes, jovens, adultos e plena idade - vamos compartilhar o Evangelho com uma pessoa, onde você estiver, a hora que puder e da forma que souber”, prega.

O LIBERAL BELÉM, SÁBADO, 14 DE JUNHO DE 201410 ATUALIDADES

CIDADES Devotos celebram Santo Antônio de Lisboa. Página 11.

Conta-se que certo missionário pregou a uma tribo indígena, anunciando-lhes que Deus amou de tal maneira o homem que

enviou o Seu Filho ao mundo para salvar a to-dos os pecadores. Essa tribo inteira veio a crer no Evangelho. O mais inusitado é que, um pouco antes, houve esse diálogo entre o chefe indígena e o missionário: “Há quanto tempo Jesus veio à Terra para nos salvar?” – pergun-tou o chefe. “Há cerca de dois mil anos” – o missionário respondeu. Ao que o chefe indí-gena, surpreso, indagou: “Por que vocês demo-raram tanto?”

O Brasil, especialmente Belém do Pará, recebeu o privilégio de uma visitação da parte de Deus, quando os missionários Da-niel Berg e Gunnar Vingren aqui chegaram, em 19 de novembro de 1910, nos trazendo a mensagem pentecostal do Evangelho, cujo cerne era este: Jesus Cristo salva os pecado-res, cura os enfermos, batiza com Espírito Santo, e em breve voltará. Demorou, mas um dia esses dois homens obedeceram a Deus e vieram nos pregar a mensagem de Salvação. Daniel Berg, especialmente, tinha particular êxito no trabalho de evangelização pessoal, o que lhe dava oportunidade de testificar a muitas pessoas, de casa em casa, nas via-gens, nas ruas, etc. Ele levou muitas pessoas a experimentarem a salvação em Cristo, pois aproveitava todas as oportunidades para fa-lar do amor de Deus a todos os que cruza-vam o seu caminho.

Ele tinha bem vívida em seu coração a men-sagem de David Livingstone: “Deus teve um único Filho e fez Dele um missionário”. Cer-tamente desafiava-lhe a conhecida mensagem do pregador Charles H. Spurgeon: “Todo cris-tão ou é um missionário ou é um impostor”.

Daniel Berg era um verdadeiro missioná-rio; ele veio, pregou e fez escola. Os novos con-vertidos que se filiaram à Assembleia de Deus (cujo primeiro nome foi Missão de Fé Apostó-lica) sentiram de imediato o impulso do Espí-rito Santo, quando então começaram também a testemunhar de Jesus e a ganhar almas para Deus, seguindo os passos de Daniel Berg.

Neste aniversário de 103 anos de Aviva-mento Missionário da Assembleia de Deus em Belém, todos os membros da Igreja-mãe - crianças, adolescentes, jovens, adultos e plena idade -, sim, todos irão compartilhar o Evange-lho com uma pessoa, onde cada um estiver, a hora em que puder e da forma que souber.

Hoje, visando a esse objetivo, estamos tra-balhando alegremente no Dia de Ação Missio-nária Daniel Berg, quando cada assembleiano tem diante de si esse santo privilégio de levar Jesus a uma pessoa. De fato, se cada assem-

bleiano assumir igualmente esse desafio, des-cobrirá um potencial nunca antes visto em sua vida, abençoando outras pessoas que ainda não conhecem Jesus.

Sabemos que se cada evangélico discipulas-se uma pessoa por ano, o mundo todo estaria alcançado em 5 anos. Igualmente, se cada as-sembleiano alcançasse uma pessoa diferente por ano em nossa cidade, Belém toda estaria evangelizada em 5 anos.

Para inspirar sua vida, quero contar-lhe uma história interessante, de como a graça salvadora de Deus se manifesta quando to-mamos a iniciativa de falar de Jesus às pes-soas. Certa feita, já com mais de 20 anos de idade, uma filha de pastor deu-se conta de que nunca havia compartilhado o Evangelho com ninguém, simplesmente porque tinha medo.

Um dia ela saiu determinada a não deixar mais o medo impedi-la. Uma mulher se apro-ximou, e a jovem lhe falou sobre o plano da Salvação de Deus e o Seu amor. Aquela mu-lher começou a chorar. A filha do pastor lhe deu um abraço para consolá-la, e a mulher tirou uma pistola da bolsa, dizendo que esta-va a caminho do bosque porque pretendia se matar. Antes de dar o tiro fatal em si mesma, ela orou: “Deus, se você existe e me ama, en-vie um anjo para me impedir e me abraçar”. Hoje essa mulher e toda a sua família creem e falam a outras pessoas sobre o Jesus que as salvou.

Se você conhece Jesus, faça como Paulo en-sinou a Timóteo: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não”. Não demore mais; antes, pregue a Palavra de Deus, leve Jesus a quem precisa. Evangelize os seus vizinhos, os amigos, os parentes, de modo que todos te-nham a oportunidade de conhecer a salvação de Deus.

E se você não conhece Jesus, abra o seu co-ração, abra a porta da sua casa a alguém que seja portador dessa mensagem salvadora; ou-ça com atenção, creia de coração, e receberá a vida eterna em Cristo Jesus.

Atente também para a programação das festividades dos 103 Anos de Avivamento Mis-sionário da Igreja-mãe: Domingo (15/06), ha-verá celebração em todos os templos da Igreja em Belém. De 16 a 18 de junho, a celebração ocorrerá no Centenário Centro de Convenções, e você também pode participar livremente co-mo nosso convidado especial.

Nosso lema é este: “Assembleia de Deus em Belém – 103 Anos de Avivamento Missio-nário.”

Samuel Câmara é pastor da Assembléia de Deus em Belém.E-mail: [email protected]

103 anos de Avivamento MissionárioSAMUEL CÂMARA

A televisão ainda é o meio de comunicação preferido dos brasileiros. Uma pesquisa do Ibope, encomendada pelo governo

federal, no final do ano passado, confirmou tal preferência. O levantamento foi realizado de 12 de outubro a 6 de novembro e ouviu 18.312 pessoas em 848 municípios do país. Os 200 pesquisadores envolvidos no trabalho aplicaram um questionário com 75 pergun-tas. Resultado: do total de entrevistados, 97% disseram que assistem a TV; 61% ouvem rá-dio. No entanto, um dado chamou a atenção: o público jovem dá mais importância à rede digital. E o resultado sobre a mídia impressa mostra que o brasileiro não é mesmo amante da leitura.

A pesquisa revelou que somente 6% leem jornal diariamente; 1% lê revistas. A internet, por sua vez, é o veículo que mais cresce como meio de informação. O ministro-chefe da Se-cretaria de Comunicação (Secom), do governo federal, Thomas Traumann, destacou o cres-cimento da rede mundial de computadores na vida das pessoas. “Todos tínhamos ideia clara que a importância da internet na informação vinha crescendo. Como não temos pesquisa anterior do mesmo tamanho, não se pode fa-zer uma comparação, mas se pode hoje dizer que, sim, quase metade dos brasileiros se in-forma e usa a internet como meio cotidiano e rotineiro da informação. Isso é muito impor-tante tanto para as políticas de comunicação quanto como retrato de como o brasileiro se informa”, disse Traumann.

Essa pesquisa nos dá um quadro claro de quais são os meios preferidos dos brasileiros para se informar. Mais um dado relevante é que 65% dos brasileiros assistem a televisão todos os dias da semana, isto é, a maioria ab-soluta. Além do mais, os lares brasileiros op-taram em 91% pela televisão aberta e 31% fize-ram também a opção por um serviço pago de televisão. A respeito do meio rádio, temos 21% que ouvem todos os dias. Foi constatada ainda a audiência do veículo. Segundo o Ibope, quem mais ouve esse meio é a faixa etária adulta. Is-to demonstra que os jovens dão preferência ao meio TV. Consumidores de informação por meio de jornais e revistas são a minoria.

O estudo apontou que 76% dos brasileiros nunca leem jornais; 85% não buscam informa-ções nas revistas. Ainda sobre mídia impressa, destaca-se que 24% leem jornais pelo menos uma vez por semana. Perante dados desse ti-po, o que podemos dizer? Por exemplo, o fato de não ter a frequência da leitura significa que se perde a grande oportunidade de pensar. Justamente me parece que, nos nossos dias,

as pessoas não gostam de refletir ou pensar; têm medo ou não conseguem se concentrar. No entanto, preferem falar, e falar muito, um costume adquirido pela preferência audiovi-sual. Desse jeito, a “nossa senhora televisão” ainda decide a vida dos brasileiros.

Por esses motivos, sobretudo nos tempos que precedem as eleições, explora-se mais ain-da a irmã televisão. Não se pode fazer menos dela. Quando, de fato, se quer lançar um pro-duto para valer, a “nossa senhora televisão’’ faz a parte do leão. Tanto na política quanto nos negócios (e não só isso), se há ambições de “vencer”, se deve apostar em televisão, porque o povo está coladinho na telinha, conforme os dados relevados pela pesquisa da Secom. Não tem jeito: a televisão é ainda o verdadeiro “campo” mais disputado por todos os setores da sociedade e, ao mesmo tempo, o mais con-trastado. A televisão é quem mais condiciona as pessoas.

É verdade que a rede digital está crescendo no seio do povo, mas é ainda muito delimita-da. Por exemplo, a faixa etária da terceira idade é ainda praticamente excluída do uso digital e é a mais difícil DE se convencer, porém ela tem poder. Lembro-me de uma colocação até inte-ressante do famoso poeta italiano Pier Paolo Pasolini, feita no ano de 1973: “Não resta dúvi-da que a televisão seja autoritária e repressiva como nunca teve nenhum meio de informação no mundo. O fascismo, quero repeti-lo, não foi substancialmente capaz de arranhar a alma do povo italiano: o novo fascismo, através dos novos meios de comunicação e de informação, em particular a televisão, não somente arra-nhou, mas destruiu a alma.”

Isto nos faz refletir bastante sobre a nossa irmã TV, que marca profundamente a consci-ência das pessoas. Ela fica ligada nos nossos lares o dia todo, mas me pergunto: é para se distrair ou para manter as mentes ocupadas? Tem uns que sustentam, devido ao fato de ter uma vida frenética, estressante como a nossa, que precisa assistir a TV para se relaxar, e por isso precisa ter programas não de reflexão, mas do tipo big brother ou a ilha dos famosos. A essa altura, para se defender da ação totali-tária da TV, eu sugiro não fazer da nossa vida como fosse uma esponja que absorve tudo o que assiste, mas de vestir uma capa que te mantem seco não obstante a chuva. Preserve-mos a nossa identidade!

Cláudio Pighin, sacerdote, jornalista italiano naturalizado brasileiro, doutor em teologia, mestre em missiologia e comunicação.E-mail: [email protected]

Nossa irmã televisãoCLÁUDIO PIGHIN

Batizados deverão reunir 600 pessoas de várias partesdo Brasil

103 ANOSIgreja promove celebrações, casamentos e doação de sangue

Assembleia de Deus festeja aniversário

Na madrugada do dia 18 de junho de 1911, a irmã Ce-lina de Albuquerque era a

primeira a receber o batismo no Espírito Santo pela então “Missão de Fé Apostólica”, fun-dada pelos missionários sue-cos Gunnar Vingren e Daniel Berg em Belém do Pará. Esse seria apenas o início da his-tória da Igreja Evangélica As-sembleia de Deus, que, a par-tir deste sábado, começa uma série se comemorações pelos 103 anos da igreja. Hoje, a pro-gramação começa com ações missionárias de evangelismo em todos os bairros de Belém, e, de amanhã até quarta-feira, 18, a partir das 19h, serão re-alizadas várias celebrações no Centenário Centro de Conven-ções e em todos os templos da capital e do interior.

Este ano, a festa de aniver-sário da Assembleia de Deus apresenta uma grande novi-dade: o incentivo à doação de sangue. Na quarta, a comemo-ração será marcada pela parce-ria entre a igreja e a Fundação Centro de Hemoterapia e He-matologia do Pará (Hemopa). Cada congregação levará de 1 a 2 membros para realizar a doação, que poderá ser feita das 8h às 17h, ou no posto do Hemopa, localizado na Tra-vessa Padre Eutíquio, 2109, ou

Samuel Câmara: congregação semeia a solidariedade

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O LIBERALBELÉM, SÁBADO, 14 DE JUNHO DE 2014 ATUALIDADES 11

CIDADES

Paróquia marcou para amanhã ajá tradicional bênção dos animais

Fiéis encerram trezena de Santo Antônio

A procissão e a missa de encerramento da trezena de Santo António de Lis-

boa reuniu cerca de mil fiéis, na noite de ontem, nas ruas do bairro de Batista Campos, segundo a organização da festividade. Os devotos inicia-ram a procissão na Capela do Centrão, na rua São Miguel, e seguiram pela travessa Padre Eutíquio, rua dos Mundurucus e travessa Serzedêllo Corrêa, cantando e louvando o san-to com oraçõe até a frente da Paróquia de Santo António de Lisboa, na rua dos Tamoios. Na chegada uma missa foi cele-brada pelo pároco frei Edilson Barba. As atividades culturais da festividade continuam hoje

DEVOÇÃOCaminhada reuniucerca de mil pessoasnas ruas do bairrode Batista Campos

e amanhã das 9 às 22 horas. Neste domingo, ocorrerá a tra-dicional bênção dos animais às 9 horas.

O casal de devotos Con-

cita Pedrinha, de 60 anos, e Antonio Fernando Pedrinha, de 63, moradores do bairro de Batista Campos, partilha da mesma emoção pelo san-

to. “Eu gosto muito. Costumo dizer que fé se sente, não tem como explicar”, disse Concita. O marido mostra que sempre anda acompanhado pela ima-

Erveiras recomendam os banhos de descarrego para a Sexta-feira, 13

gem do santo casamenteiro. “Esse santo viveu no século XII era de família rica, mas abdi-cou de tudo. Há 63 anos eu ando com essa imagem dele. Ela é a primeira coisa que coloco na mala quando vou viajar”, decla-rou. Para o casal, a procissão deste ano foi a melhor de todas.

O pároco lembrou a vida de Santo António aos fiéis. “Foi um homem que batalhou para levar a palavra de Deus. Primeiro por suas ações em vida, depois por suas palavras eloquentes”, indicou. Esta foi a primeira vez que Lindonesia

Ferreira, 55 anos, participou da procissão, com dois lírios na mão, flor que é atribuída ao santo. “Foi excelente, teve muita alegria, muita emoção”, destacou. Ela pediu que o san-to traga mais paz para o mun-do. “Que acalme mais a nossa cidade e nosso país. Eu tenho até medo de sair de casa”.

De acordo com a organização do evento, que traba-lha desde janeiro, a parte litúrgica terminou ontem, mas as atividades culturais continu-arão. “Na bênção dos animais as

pessoas podem trazer os seus animais de estimação. Santo António também tem relação com os animais porque era um franciscano”, convidou a diretora cultural da festa, Ya-ra Rodrigues. No mesmo dia, às 11 horas, ocorrerá o desfile das misses da festividade.

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A reconstituição e a com-preensão da história e do papel evangelizador da Paró-quia da Santíssima Trindade vai ser retratada no livro “O perfil da Paróquia da Trinda-de”. O lançamento acontece-rá amanhã, ao final da missa das 18 horas, na própria igre-ja, localizada à travessa Pa-dre Prudêncio, na Campina. A obra é de autoria da Irmã Angela Tutas, monja romena que se tornou paroquiana em 2006, e apresentada pelo arcebispo emérito dom Vi-cente Zico e pelo acadêmico João Carlos Pereira.

Há dez anos, a missioná-ria foi enviada ao Brasil para trabalhar no Instituto Regio-nal de Formação Presbiteral de Belém como professora de Patrística e outras dis-ciplinas teológicas. Segun-do ela, a ideia da pesquisa científica sobre a paróquia surgiu durante o processo de convalidação dos estudos de doutorado e bacharelado realizados em Roma, como exigência do Ministério da Educação. Após a aprovação do trabalho de pesquisa pela banca acadêmica da Faculda-de Dehoniana de Taubaté, em São Paulo, a irmã foi incenti-vada por dom Zico a fazer a publicação da obra. “A Paró-quia da Santíssima Trindade carecia de uma obra dessa envergadura, na qual fosse narrada sua criação e histó-ria desde seus primeiros mo-mentos em 1813)”, observou.

Para escrever o livro, a

missionária consultou docu-mentação arquivada na Cúria Metropolitana, Fundação Na-zaré, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Pará (Iphan) e o Arquivo da Paróquia. “Constatamos ser a Paróquia da Santíssima Trindade a terceira maior pa-róquia da cidade, represen-tando o sonho urbano e reli-gioso da expansão de Belém, que desde sua criação adotou uma missão evangelizadora no coração da capital paraen-se”, afirmou.

A autora acredita que foi possível reconstituir o passa-do da igreja no seu contexto eclesial e social, analisando sua evolução e seus traços particulares. “Tenho a satis-fação de poder deixar mar-cas do trabalho desempe-nhado aqui em Belém. Nes-ses 200 anos de existência da Paróquia da Trindade, temos conhecimento apenas desse livro como fonte histórica de sua origem, começando des-de as plantas da igreja até sua forma”, destacou a irmã.

O livro apresenta também a evolução histórica, tanto da construção do templo mate-rial como do espiritual, que através de práticas devo-cionais, os fiéis deixaram, com “marcas profundas” na comunidade paroquial. Na obra, a missionária enfatiza os monsenhores Miguel Iná-cio e Geraldo Menezes e o pa-dre Ronaldo Menezes como “ilustres pastores e verdadei-ros pais espirituais”.

A combinação do dia de Santo Antônio com a sexta-feira 13 levou muitos pes-soas ao Mercado do Ver-o-Peso, ontem. O movimento foi grande nas barracas das erveiras, onde era possível encontrar promessas de sor-te no amor e de prosperidade em forma de misturas engar-rafadas. Mesmo tendo passa-do o Dia dos Namorados, os banhos milagrosos do santo casamenteiro ainda foram bastante procurados. A reco-mendação para atrair de vez as coisas boas era levar tam-bém um banho de descarre-go, que é ainda mais eficiente se for realizado na sexta-feira 13, ocasião que não se repeti-rá mais este ano.

Agora, a preparação é para as festividades de São João, segundo antecipou a erveira Patrícia Rêgo. “Quem tinha de comprar os banhos para não passar o Dia dos Namorados sozinho e para fazer as pro-messas ao santo já veio. Mas claro que a esperança é a úl-tima que morre. Então esse é

um produto que vai continuar saindo o ano inteiro, mesmo com menos intensidade”, afir-mou, reforçando que os ba-nhos valem para quem quer afastar as energias negativas.

Em meio às barracas do Ver-o-Peso, alguns aprovei-tavam para garantir logo a proteção e passavam os óleos lá mesmo, só por precaução. “Acho que a eficácia está mais na força daquilo que você acredita do que na proprie-dade mística das plantas, se é que existe. Mas como men-talizar coisas positivas nunca é demais, estou levando uma mistura para espantar olho gordo”, destacou a aposen-tada Sílvia Braga. A tradição das ervas de cheiro não pas-sa despercebida pelos mais céticos e chamou a atenção de turistas que visitavam a feira pela primeira vez.

“Gostei de conhecer essa parte da cultura paraense. Me falaram para vir aqui jus-tamente para ouvir histórias interessantes, mas não sou supersticioso o bastante para

Livro conta história da Paróquia da Trindade

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A força da devoção é uma das marcas do culto a Santo Antônio de Lisboa

comprar algum preparado”, disse o carioca Bernardo Dias. A baiana Gerusa Guimarães também se interessou pelos efeitos prometidos pelas ervei-ras. “Não acredito nesse tipo de coisa, mas achei muito legal ver tanta variedade de ervas. Lá na Bahia nunca vi tantas combina-ções. E os nomes são engraça-dos, muito criativos”, observou, referindo-se às famosas ervas “chora nos meus pés” e “pega e não me larga”, além do exótico “óleo de bota”.

Muita gente foi ao Ver-o-Peso, ontem, atrás

dos banhos de ervas

Page 12: Corte não viu qualquer irregularidade em pronunciamento do ... · A noite de núpcias ocorreria num hotel, na avenida Boa Viagem, e o casal, na manhã seguinte ir, ia de avião para

O LIBERAL BELÉM, SÁBADO, 14 DE JUNHO DE 201412 ATUALIDADES

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