CPAMOD03 Conservacao e Planejamento Leandro

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    Objetivos

    • Aspectos do consumo e comercialização dopescado

    • Microbiologia e fatores ligados à deterioração

    do pescado• Tecnologia do pescado – métodos tradicionais

    de conservação

    • Processamento agroindustrial – Comoreaproveitar os resíduos

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    EMBARCAÇÕES

    MOTORES

    GELO

    RAÇÃO

    TANQUES/VIVEIROSTRANSPORTES

    INSUMOS

    PRODUÇÃO TRANSFORMAÇÃO

    DISTRIBUIÇÃO

    ALEVINOS

    FEIRAS LIVRES

    CONSUMIDOR

    ENTREPOSTOS DE PESCADO

    FÁBRICAS DE CONSERVAS

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    Fonte: MPA, 2012

    Produção Brasileira de Pescado (1990-2011)

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    Produção Aquícola Mundial

     Anos

    Pesca Aquicultura

    Fonte: Carvalho & Lemos (2009)

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    • No Brasil, entre 1995 e 2008, a produção de pescado elevou-se a uma taxa de 4,25% ao ano.

    • AQUICULTURA: taxa de crescimento 14,2% ao ano;

    • PESCA EXTRATIVA: taxa de crescimento 2,29% ao ano;

    • Aquicultura: atividade complementar a pesca, especialmente,num contexto de redução dos estoques naturais.

    • Diferencial competitivo: maior integração com a agroindústria

    (oferta mais regular do produto e a participação de outros elosda cadeia produtiva).

    Fonte: Fishstat Plus Data (FAO 2008)

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    Perfil dos NOVOS consumidores

    QUALIDADE

     Segurança e Saúde)

    PRATICIDADE

     Mudança de hábitos)

    RASTREABILIDADE

     de onde vem meu peixe?)

       F   o   t   o  :

       i   c   r   o   s   o    f   t

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    Peixe filetado e congelado

    Produtos com adiçãode molhos prontos.

    Embalagem produto processadose embutidos

    Peixes pré-preparados

    (empanados, enformados).

    Produtos embaladosinteiros e frescos.

    Embalagem em conserva

       F   o   n   t   e  :   M   a   t   e   r   i   a    l   C   u   r   s   o   M   a   n   e   j   o   R   a   c   i   o   n   a    l    d   e   T   i    l    á   p   i   a    /   C   A   U   N   E   S   P

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    Esse é o peixe que você quer comprar......???

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    Processamento adequado....???(qualidade do produto)......???

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    12/139   F   o   t   o  :

       P   a   t   r   i   c   i   a   M   a   c   i   e    l

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       F   o   t   o   s  :   L   e   a   n    d   r   o   K   a   n   a   m   a   r   u

       F   o   t   o

       s  :   L   e   a   n    d   r   o   K   a   n   a   m   a   r   u

       F   o   n   t   e  :

       L   i   m   a   e   t   a    l .    (   2   0   1   1    )

    0

    1.000

    2.000

    3.000

    4.000

    5.000

    6.000

    7.000

    0

    500

    1.000

    1.500

    2.0002.500

    3.000

    3.500

    4.000

    4.500

    5.000

    2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

        T   o    t   a    l    d   e   p   e    i   x   e   s   c   o   m   e   r   c    i   a    l    i   z   a    d   o   s    (    t    )

        P   r    i   n   c    i   p   a    i   s   e   s   p    é   c    i   e   s

       c   o   m   e   r   c    i   a    l    i   z   a    d   a   s    (    t    )

    AnoTambaqui PacuOutras espécies SurubimMatrincha CurimbatáTotal de peixes comercializados

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    PERFIL DO

    CONSUMIDORDIFERENTE?

    Fluxograma com a estruturageral da Cadeia deProdução, Distribuição eComercialização de Pescado noBrasil (Fonte: SOARES, 2007)

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    ....!....?

    Fonte: SEBRAE TO (2004)

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       t  :

       r

       r

       F   o   t   o  :   C   E   P   T   A    /   I   C

       M   B   I   O

       F   o   t   o  :   F   r   e    h   i    b   e

       F   o   t   o  :   F   r   e    h   i    b   e

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    DENSIDADEESTOCAGEM

    RAÇÃO

    ALIMENTONATURAL

    SISTEMA EXTENSIVO

    SISTEMA SEMI-INTENSIVO

    SISTEMA INTENSIVO

    X   F  o   t  o  :   M  e  n  e  z  e  s   –

       E  m   b  r  a  p  a  -   A   P

    Adubação e Nenhuma RaçãoBaixa Renovação de Água1-1,5 ciclos por ano

    1000-2400g peixe/ha/ciclo

    Somente RaçãoAlta Renovação de Água

    2,5-3 ciclos por ano2 à 70kg peixe/m²/ciclo !

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       F  o   t  o  :   M  a   t  e  r   i  a   l   F  r   i  -  r   i   b  e   N  u   t  r   i  ç   ã  o   A

      n   i  m  a   l

       F  o

       t  o  :   M   i  c  r  o  s  o   f   t   O   f   f   i  c  e!

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    DEFINIÇÃO:

    “Pescado compreende ospeixes, crustáceos, moluscos, anfíbios, quelônios e

    mamíferos de água doce ou salgada, usados naalimentação humana” Art. 438 - RIISPOA

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    Composição química média (Ogawa, 1999)

    água...................................................................................60-85%proteínas (aprox.) ....................................................................20%lipídeos.............................................................................0,6-36%minerais.............................................................................1-2%carboidratos......................................................................0,3-1%

    Obs.: variável dependendo do tipo de músculo corporal, sexo, idade, época doano, dieta.

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    Classificação industrial de peixes:

    (Ramos Filho e at., 2008)

    Magro < 5% 5% < Semi-gordo < 15% Gordo > 15%

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    Composição

    centesimal

    Umidade (g) Energia (kcal) Proteínas (g) Lipídios totais (g) Cinzas (g)Número de

    amostras

    Valor por 100 g

    Matrinchã, inteiro, cru,

    Brycon ssp.160,00 246 19,30 18,70 2,00 8

    Tucunaré, filé, cru,

    Cichla ssp.1

    76,00 102 20,40 2,30 1,30 8

    Traíra, filé, cru,

    Hoplias malabaricus577,71 90* 20,70 0,84 1,39 32

    Mapará, filé, cru,

    Hypophthalmus

    edentatus370,53 195 12,61 16,04 0,82 2

    Pescada, filé, cru,

    Plagioscion ssp.177,50 89 19,40 1,30 1,80 8

    Curimatã, filé, cru,

    Prochilodus nigricans

     A.1,371,64 160 17,20 10,11 1,05 10

    Jaraqui, inteiro, cru,

    Semaprochilodus

    ssp.167,00 177 18,60 11,40 3,00 8

    Sardinha, filé, cru,

    Triportheus ssp.171,00 152 18,30 8,70 2,00 7

    Mandi, cru, Pimelodus

    clarias B.265,15 212 17,92 15,51 1,34 1

    *Estimado.1 AGUIAR, J.P.L. Tabela de composição de alimentos da Amazônia. Acta Amazônica, v.26, p.121-126, 1996.2 ANDRADE, M.O.; LIMA, V.A. Preparo, seleção, armazenamento e estudos quí micos e sensoriais de conservas de mandi. 1975. 127p. Dissertação (Mestrado). FCF/USP, SãoPaulo, 1975.3CARVALHO, N.L.A; LESSI, E. Elaboração de uma semi-conserva de pescado de água doce “picles de peixe”. Tempo de cura, acidificação, textura e ní vel de sal. Acta Amazônica,v.20, p.321-329, 1990.4JESUS, R.S.; TENUTA FILHO, A. Caracterização quí mica do mapar á (Hypophthalmus edentatus). X Sem. PG da FCF/USP. 1995. p.37. <http://www.fcf.usp.br/tabela/resultado.asp?IDLetter=E&IDNumber=99>. Acessado em 07-01-2013.5SANTOS, A.B.; MELO, J.F.B.; LOPES, P.R.S.; MALGARIM, M.B. Composição quí mica e rendimento do filé da traí ra (Hoplias malabaricus). Revista da FZVA, v.7/8, p.140-150,2000/2001.

    http://www.fcf.usp.br/tabela/resultado.asp?IDLetter=E&IDNumber=99http://www.fcf.usp.br/tabela/resultado.asp?IDLetter=E&IDNumber=99http://www.fcf.usp.br/tabela/resultado.asp?IDLetter=E&IDNumber=99http://www.fcf.usp.br/tabela/resultado.asp?IDLetter=E&IDNumber=99http://www.fcf.usp.br/tabela/resultado.asp?IDLetter=E&IDNumber=99http://www.fcf.usp.br/tabela/resultado.asp?IDLetter=E&IDNumber=99

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    maioria da musculatura

      subcutâneo, localização periférica, ao

    longo do eixo central do corpo do animal

    fibra muscular grande   fibra muscular pequena

    recebe menos sangue  recebe mais sangue (mais

    hemoglobina, mioglobina, Fe)

    atua em situações de ataque efuga (menor reserva de glicogênio e

    lipídeos, menos mitocôndrias)

    executa repetidamente o trabalho decontração muscular (mais mitocôndrias,glicogênio, lipídeos, vitaminas do

    complexo B, e enzimas das vias produtorasde energia)

    Os animais invertebrados aquáticos variam muito estruturalmente (OGAWA, 1999).

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    Umidade

    • Água livre

     – Envolve estruturas musculares e tecidosconectivos, meio de dissolução, transporte,equilíbrio eletrolítico e controle osmótico

    • Água de constituição

     – Não solvente, fortemente ligada às proteínas e

    carboidratos por fortes ligações, 15 – 25% da águatotal no músculo do pescado

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    Proteínas

    PROTEÍNA PEIXES MAMÍFEROS

    SARCOPLASMÁTICA 20 – 35% 30 – 35%

    MIOFIBRILAR 60 – 65% 50%

    ESTROMA 2 – 5% 15 – 20%

    Tabela 3. – Porcentagem das proteínas presente em músculo de peixes e mamíferos:

    (OGAWA, 1999)

    Carne do pescados   mais tenroem comparação com a de bovinos

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    1. Proteína - sarcoplasmática

    • Proteínas encontradas no plasmade células musculares

    • 20-30%

     – Enzimas da glicólise

     – mioglobina (Fe2+)

    • Presente em grande quantidadena carne vermelha

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    2. Proteína - miofibrilar

    • Formadoras do tecido esquelético muscular (65-75%)

    • Responsável pelo processo de contração muscular

    • Principal proteína muscular no pescado (nutricional)

    Ex: actina, miosina, tropomiosina

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    3. Proteína do estroma

    • Sustentação das fibras musculares

    • Ex: colágeno e elastina

    • Pouca quantidade de tecidoconjuntivo pouco esforço paralocomoção na água (3-10%)

    • Melhor digestibilidade

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    Lipídeos

    Função: Fornecimento de energia de alta densidade calórica, fornecimento deácidos graxos essenciais, transporte de vitaminas lipossolúveis, proteção mecânica(ossos e órgãos), manutenção da temperatura corpórea, síntese de substânciasimportantes (hormônios, estruturas celulares).

    ↑ teor de ácidos graxos poli-insaturados ω3

    “População que regularmente consome peixesricos em ácidos graxos poli-insaturados

    ω3, apresenta uma baixa incidência de desordensinflamatórias e cardiovasculares”

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    Carboidratos

    • Função: importante forma de depósito de energia no corpo,

    componente de estruturas celulares;

    • No pescado os carboidratos presentes são reduzidos e sofre

    constante alterações antes e após a captura;

     – glicogênio

     – mucopolissacarídeos

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    Vitaminas

    • Boa fonte de vitaminas dois grupos:

     – Hidrossolúveis: Vitaminas B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B6 (piridoxina,

    piridoxal e piridoxamina), vitamina C (L-ácido ascórbico), niacina (ácido

    nicotínico), ácido pantotênico, biotina, ácido fólico, ácido inositol,biotina, vitamina B12

     – Lipossolúveis: Vitaminas A, D e E

     – processamentoGeralmente presente no fígado e

    vísceras, musculatura, gônadas ecérebro.

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    Minerais

    • Micronutrientes com funções orgânicas importantes: regular

    metabolismo enzimático, mantêm equilíbrio ácido-base,

    facilitam transferência de compostos pelas membranas

    celulares;

    • Conteúdo varia em função da qualidade da água e da

    alimentação;

    • Pescado: fonte de iodo (atividade dos hormônios

    tireoidianos), selênio, zinco, lítio e arsênio (nutrientes

    essenciais para o homem);

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    Componentes Extrativos• Fração orgânica restante após retirada das proteínas, lipídeos,

    cinzas e carboidratos

     – Nitrogenados (aminoácidos livres, peptídeos inferiores, nucleotídeos eseus derivados, OTMA e TMA, uréia)

     –

    Não nitrogenados (ácidos orgânicos, açúcares, etc)

    • Importante papel no desenvolvimento de sabor/odor e naalteração da qualidade

    • Um dos motivos pelos quais os peixes são altamenteperecíveis

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      lte raçõ es pos t mortem nos Pescados

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    1. Metabolismo doglicogênio:

     – Peixes migrantes – Peixes carne

    branca

     – Peixes estressados

    no período queantecede a morte

    pH 5,6 – 5,8

    6,0 – 6,2

    Glicogênio

    Ácido lático

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    2. Metabolismo do ATP:

    Acúmulo leva ao desenvolvimentodo odor e sabor característico dopescado

    Relacionado com o frescordo pescado, deterioração

    b há d

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    3. Rancidez oxidativa:

    • Deterioração química de óleos e gorduras

    O2O2

    O2

    Ácidos graxos poli-insaturados

    HidroperóxidosRadicais livres

    Substâncias de sabor rançoácidos/aldeídos

    Obs: não há participação de enzimasOutros agentes desencadeantes:luz, metais, ToC alta

    Inibição da oxidação lipídica(evitar o contato do oxigênio):

    • tratamento com antioxidantes

    • envases herméticos a vácuo

    FATORES RELACIONADOS COM A DETERIORAÇÃO DO PESCADO

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    FATORES RELACIONADOS COM A DETERIORAÇÃO DO PESCADO.........

    Logo após a morte do pescado, iniciam-se os processos de deterioração.

    O pescado é um dos alimentos mais perecíveis, devido a seu elevado conteúdo denutrientes livres para o desenvolvimento bacteriano

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    •   DESPESCA

     –

      Organização: sincronia com o processo de produção –   Rapidez: baixo nível de estresse

     –   Cuidado: retiradas de peixes sem traumas físicos

     –   Importantes para a qualidade do produto

     –

     Funcionários

    “PEDE

    PRASAIR!!!”

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    F t l

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    HIGIENE

    Demorar muito para oprocessamento   Deixar o peixe emtemperatura ambiente

    Manter um ambiente sujo e faltar com ahigiene pessoal do manipulador 

    Fatores que levam

    à deterioração do

    pescado:  TEMPERATURA 

     TEMPO

    PEIXE FRESCO

    PEIXE DETERIORADO

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    DETERIORANTES: metabolismo l ã

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    DETERIORANTES: metabolismoem temperatura ideal

    (Pseudomonas Acinetobacter ,Moraxella, Micrococcus )

    INDICADORES: condiçõeshigiênicas do pescado

    (Bactériasmesófilas, coliformes

    totais, bolores e leveduras)

    INDICADORES: contaminaçãofecal (Echerichia

    coli, Salmonella, Enterococcus

     faecalis)

    INDICADORES: manipulaçãoinadequada (Staphylococcus

    aureus)

    PATOGÊNICOS: veiculadores dedoenças (Vibrio, Salmonella, E.

    coli enteropatogênica)

    HISTAMINA: descarboxilaçãoda histidina (Morganella

    morganii, Klebsiella

     pneumoniae)

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    Fases da deterioração do pescado e a sua relação com as características de frescor.

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    t

    No início do  pré-rigor , Dt =D0, ou seja, IR = 0%.

    Posteriormente, com o iníciodo rigor-mortis, a parte caudaldo peixe começa a se levantare, consequentemente, vaigradualmente reduzindo a

    distância Dt.

    Quando atinge o máximo decontração, Dt = 0 r o IR torna-se igual a 100%

    IR = [ (D0 – Dt) / D0 ] x 100

     F  o t   o :  S  h  e y  l   a C  . V  a

     r  g a s 

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    PESCADO: MÉTODOS DECONSERVAÇÃO

    LEANDRO KANAMARU FRANCO DE LIMAPesquisador Embrapa Pesca e Aquicultura

    Aproveitamento Agroindustrial de Espécies Aquícolas

    [email protected] 

    mailto:[email protected]:[email protected]

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    TECNOLOGIA DO PESCADO – MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO

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    Ç

    • Evitar ou retardar as reações químico-enzimáticas envolvidasno processo de autólise;

    • Evitar ou retardar o desenvolvimento bacteriano que contribuipara a deterioração do pescado.

    Método de conservação – “FRIO” 

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    Ç

    • Pescado fresco – dado ao consumo sem sofrer qualquer tipo deprocesso de conservação, a não ser pela ação do gelo

    Pescado resfriado – devidamente acondicionado em gelo emantido entre -0,5 e -2ºC

    • Pescado congelado – tratado por métodos de congelamento nãosuperior a -25ºC

    Método de conservação – “FRIO” 

    BRASIL (1952)

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    Ç

    • Uso do gelo:

    Pré-resfriamento do pescado (manutenção dascaracterísticas naturais do pescado fresco);

    Contato do gelo-peixe (transferência de calor)

    Vantagem: previne a ressecamento, reduz perda de peso emantém a umidade;

    Desvantagem: trabalhoso, qualidade e tipo de gelointerfere;

    Prática   2:1 (peixe:gelo)  – suficiente para resfriar opescado

    Método de conservação – “FRIO” 

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    Fonte: SEAP (2007)

    O melhor gelo é o emforma de escama...

    Foto: LK

    Foto: LK

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    Ç

    • Congelamento: Pescado: 60-90% água – água gelo

    3 estagios:

    Resfriamento

    Estabilidade térmica

    Congelamento

    Método de conservação – “FRIO” 

       F   o   n   t   e  :   A .   A .   G   o   n   ç   a    l   v   e   s    (   2   0   1   1    )

    55% da águacongelada

    Ponto decongelamento

    da água

    % de água congelada

       T   e   m   p   e   r   a   t   u   r   a   °   C

       F   o   n   t   e  :   J   o    h   n   s   t   o   n 

       e   t   a    l .    (   2   0   1

       1    )

    Trocas de calor

    Redução da temperatura do pescado

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    • Congelamento: Congelamento rápido X congelamento lento

    Velocidade (espessura do congelado por unidade de tempo)

    2mm/h: congelamento lento (circulação forçada)

    5-100mm/h: congelamento rápido (túnel de circulação fechada oucongeladores, produtos pequenos)

    100-1000mm/h: congelamento ultra-rápido (gases liquefeitos)

    Cristalização

    Método de conservação – “FRIO” 

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    H2O

    H2O

    H2O

    H2O

    CONGELAMENTO LENTO

    Foto: LK

       F   o   t   o  :   t    h   e    f   r   u   g   a    l   c    h   e    f .   c   o   m

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    H2O

    H2O

    H2O

    H2O

    H2O

    H2O

    H2O

    H2O

    CONGELAMENTO RÁPIDO

       F   o   t   o  :   c   o   m   i    d   e   r   i   a .   c   o   m

    Foto: LK

    TECNOLOGIA DO PESCADO – MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO

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    Método de conservação – “FRIO” 

       F   o   t   o   s  :   G   o   o   g    l   e   i   m   a

       g   e   n   s  –

       F   i   s    h   i   n   g    b   o   a   t   s ,   t   u   n   a    f   r   e

       e   z   i   n   g

    Congeladores -50/-60°CCongelamento em 24 horas

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    • Formas de congelamento: praticidade IQF – Individually Quick Frozen;

    Vantagem: compra de produto a granel com possibilidade de usar apenasquantidade necessária no momento do consumo;

    Desvantagem: controle do peso do produto final na embalagem;

    Congeladores criogênicos.

    Equipamentos para congelamento de pequenas peças

    Líquidos criogênicos

    Método de conservação – “FRIO” 

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       F   o   t   o   s  :   A .   A .   G   o   n   ç   a    l   v   e   s    (   2   0   1   1    )

    Congelamento criogênico de camarão

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    • Congelamento: Equipamentos de congelamento;

    Aspecto financeiro, funcional e viabilidade;

    Congeladores por ar forçado (túneis de congelamento)

    Congeladores criogênicos

    Congeladores por placas

    Método de conservação – “FRIO” 

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    Método de conservação – “FRIO” Congelador por ar forçado comesteira horizontal com ventiladorespara aumentar a circulação do arfrio e melhorar a transferênciatérmica.

    Congelador por ar forçado comuso de carrinhos. Fluxo de arcontrário à entrada dosprodutos quentes.

    Fonte: A.A.Gonçalves (2011)

    Fonte: Johnston et al. (2011)

    Congelador por ar forçado

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       F   o   t   o   s  :   A .   A .   G   o   n   ç   a    l   v   e   s    (   2

       0   1   1    )

    Líquido ou gás refrigerante

    Líquido ou gás refrigerante

    Placas de metal

    Blocos deproduto

    Congelamento de palca horizontal (bloco de surimi )

    Congelador para blocos emforma regular e pacotes.Congeladores de placas

    horizontais e verticais.

       F   o   t   o  :   M   F   P

       F   o   t   o   s  :   A .   A .   G

       o   n   ç   a    l   v   e   s    (   2   0   1   1    )

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    • Pré-tratamento: Congelamento Método eficiente de conservação

    Não melhora a qualidade do produto

    Aditivos: tratar pescado fresco, retenção de cor e fluidos naturais...

    Fosfatos – retenção de água (suculência), ligam-se com as proteínasmusculares, perda de umidade, estabilidade térmica.

    Crioprotetores – prevenção de cristais de gelo, integridade de proteínasdurante o congelamento

    Método de conservação – “FRIO” 

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    • Pós-tratamento: Produtos congelados armazenados sob baixas temperaturas desidratação, perda

    excessiva de água;

    Método de proteção: glaciamento (glazing) e embalagem;

    Glaciamento: proteção com revestimento de gelo na superfície do produtocongelado

    Excelente barreira à oxidação

    Adição de ingredientes: espessantes, antioxidantes, sal...

    Imersão

    Pulverização

    Difícil controle, uso indiscriminado 4-10% ~ 25% / uso abusivo 25-45% confiabilidade do consumidor, padronização?

    Embalagens?

    Método de conservação – “FRIO” 

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       F   o   t

       o  :   L   e   a   n    d   r   o   K   a   n   a   m   a   r   u

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    • Vida de prateleira...

    Método de conservação – “FRIO” 

    PRODUTO

    VIDA DE PRATELEIRA (MESES)

    -18°C -24°C -30°C

    Peixes gordos 5 9 >12

    Peixes magros 9 12 24

    Camarão (cozid/descascado) 5 9 12

    Fonte: Johnston (1994); Fuller (2000)

    Tabela 1. Vida de prateleira para alguns pescados – geral

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    • Conservas de pescado enlatado Enlatamento: importante tecnologia de preservação do pescado para consumo

    humano;

    Fundamento: inativação de enzimas e micro-organismos pelas altas

    temperaturas; Aspecto do produto final x matéria prima;

    Espécies de pescados apreciadas:atuns, sardinhas, cavalinhas, arenques, salmões, camarões, polvos, lulas...

    Método de conservação – “Calor” 

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    • Princípios do enlatamento

    Método de conservação – “Calor” 

    Conteúdo isento

    de bactérias

    Hermeticamentefechada

    Paredes internasresistentes(corrosão, laceração, armazenamento)

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    • Conservas de pescado enlatado Inativação de bactérias e enzimas

    Clostridium botulinum – base para produtos enlatados

    Esporos resistentes ao calor 

    Sobrevivência em ambientes anaeróbicos

    Produção de toxinas

     pH > 4,6

    Temperaturas acima de 100°C (121,1°C) – base é a sobrevivência de esporos de C.botulinum

    Método de conservação – “Calor” 

    TECNOLOGIA DO PESCADO – MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO

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    • Conservas de pescado enlatado

    Método de conservação – “Calor” 

    Alimento pH Tratamento térmicoÁcido (Peixes marinados, picles, geléias)

    < 4,5Tratamento térmico brando. Elevação da temperatura até 90°Cseguido de resfriamento rápido

    Levemente ácido (Peixesenlatados com molho,compotas)

    4,5 < pH < 5,3Esterilização comercial com temperatura acima de 100°C baseadana destruição de Clostridium botulinum (120-125°C parasardinhas/25-35 minutos e 116°C/12 minutos para atum).

    Baixa acidez (Carnes em geral) > 5,3

    Esterilização comercial com temperatura acima de 100°C baseada

    na destruição de Clostridium botulinum (120-125°C parasardinhas/25-35 minutos e 116°C/12 minutos para atum).

    Tabela 2. Seleção do processo térmico levando-se em consideração o pH

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    Sardinha inteira congelada

    Descongelamento

    Classificação

    Evisceração

    Salmoura

    Enlatamento

    Sardinha inteira resfriada

    Pré-cozimento

    Adição de cobertura

    Recravação

    Resfriamento para 4°C imediatamenteapós a captura

    RTIQCS (Brasil 2010)

    Sardinella brasiliensis

    Sardina pilchardus

    Sardinella aurita

    Túneis de ar forçado e placas

    Rapidez pós descongelamento. 2 tipos:•Lento: câmaras com

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       F

       i   g   u   r   a   s  :

       a   r   n   e    (   1   9   8   9  ;   1   9   9   8    )

    TECNOLOGIA DO PESCADO – MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO

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    Processamento térmico

    Lavagem das latas II

    Embalagem

    Controle de qualidade

    Expedição

    Lavagem das latas

    Limpeza de óleo de preenchimento(recuperado) das latas. Importante paraetapas posteriores (sujeira nasautoclaves)

    Obter a esterilidade comercial eamolecer as espinhas tornandoo produto atraente, de fácil

    digestão e rico em cálcio.Autoclaves: temperatura deaquecimento aspectoseconômicos, sanitário ecomercial (120-125°C/25-35min.)

    Latas resfriadas abaixo de 42°C sãolavadas e secadas

    Tempo mínimo de permanência7 dias para controle dequalidade (estufas 35°C)

    Rotulagem, empacotamento

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    • Secagem

    • Salga

    • Defumação

    ATIVIDADE DE ÁGUA – disponibilidade da água aos agentesdeterioradores;

    Os alimentos para serem conservados pelo controle da umidade devemser submetidos a processos que diminuam a sua atividade de água, nãodisponibilizando água livre para os agentes deteriorantes;

    Método de conservação – “atividade de água” 

    TECNOLOGIA DO PESCADO – MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO

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    • Secagem

    2 fenômenos:

    Evaporação da água da superfície,

    Migração da água do interior do pescado até a superfície,

    MÉTODOS NATURAIS (sol e vento): Temperaturas 30-50°C, técnica barata/morosa,

    Mão de obra, umidade relativa, contaminação,

    Tendas solares, painéis solares

    MÉTODOS ARTIFICIAIS (secadores):

    Controle do processo(temperatura: 34-40°C, umidade: 45-55%, e velocidade do ar: 2-3m/s)

    Qualidade superior – umidade

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    • Secagem Cozimento ( ↑ T, ↓ U, ↓ V);

    Crostação (↑ exposição , ↑ V);

    Fendilhado (↓ U, ↑ V);

    Endurecimento e retração;

    Espécies potenciais.

    Método de conservação – “atividade de água” 

       F   o   t   o  :   A .   A .   G   o   n   ç   a    l   v   e   s    (   2   0   1   1    )

    TECNOLOGIA DO PESCADO – MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO

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    • Salga

    Presença de sal: perda de água livre;

    Inibição do desenvolvimento de micro-organismos, diminuição da reaçõesquímicas

    Melhorar características do produto: palatabilidade, flavor, cor...

    Parte de processos tecnológicos: produtos anchovados, secos e defumados.

    Método de conservação – “atividade de água” 

    TECNOLOGIA DO PESCADO – MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO

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    • Salga

    Sal: qualidade importante – contato com o pescado;

    Flora microbiológica contaminante halotolerante (gêneros Halobacterium eHalococcus);

    Método de conservação – “atividade de água” 

    TECNOLOGIA DO PESCADO – MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO

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    • Salga

    Métodos: seca, úmida ou mista

    SALGA SECA:

    Peixes grandes, magros

    Bacalhau (2-8 semanas)

    Granulometria do sal

    Secagem posterior

    Método de conservação – “atividade de água” 

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       F   o   t   o   s  :   D   o   m   a   r    à   m   e   s   a   P   o   r   t

       u   g   a    l

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    • Salga

    SALGA ÚMIDA:

    Peixes pequenos e gordos

    Salmoura saturada (360g/L, 20°C)

    24-60 horas

    Controle do processo, produtos

    delicados

    Método de conservação – “atividade de água” 

    TECNOLOGIA DO PESCADO – MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO

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    • Salga

    SALGA MISTA:

    Empilhamento em tanques

    Liberação da parte líquida

    Prensagem e maturação

    Método de conservação – “atividade de água” 

    TECNOLOGIA DO PESCADO – MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO

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    • Defumação

    Combinação: fumaça, sal e secagem;

    Value added product 

    Fundamento:

    Secagem da superfície (diminuição da umidade)

    Salga (redução da atividade de água)

    Deposição de substâncias fenólicas anti-oxidantes (polihidroxi-fenóis)

    Deposição de substâncias “anti –ação” microbiana (ácidos carboxílicos efenóis)

    Carvalho, elmo, mogmo, bétula, nogueira, olmeiro, zimbre

    Resinosas e molhadas:, pinheiro, abeto roxo: fuligem e off flavor 

    Método de conservação – “atividade de água” 

    TECNOLOGIA DO PESCADO – MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO

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    • Defumação

    Métodos: “a quente”, “a frio”, “líquida”

    Método de conservação – “atividade de água” 

    Na defumação a frio, a temperatura não deve exceder os 50°C e o tempo de exposição àfumaça vai depender do tipo de produto desejado. O fundamento tecnológico deste tipode defumação objetiva mais preservar o alimento a conferir sabor e aromacaracterísticos, entretanto precisam de uma prévia cocção antes do seu consumo.

    Na defumação a quente, as temperaturas ultrapassam os 40°C, podendo chegar a 80°C.Esse aquecimento progressivo confere cor, atribui características sensoriais aos produtosdefumados e permite o consumo imediato sem prévia cocção.

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    Produtos defumados de pescado: (A) Pescado refrigerado; (B) Pescado salgado e

    defumado (Foto: Ana Paula Oeda Rodrigues).

    TECNOLOGIA DO PESCADO – MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO

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    • Defumação

    DEFUMAÇÃO “LÍQUIDA”

    Uso de aroma natural de fumaça: extratos líquidos, preparações aromáticase condensados de fumaça, fumaça líquida saborizante...

    Uniformidade de sabor e cor, sem inconveniente do uso de serragem elimpeza dos fumeiros, poluição.

    Diretamente na salmoura (penetração) ou na superfície do pescado (cor esabor)

    Método de conservação – “atividade de água” 

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    • Fermentação

    Produtos fermentados: salga e fermentação

    Fermentação: transformação de substâncias orgânicas em compostos simplespela ação de micro-organismos ou enzimas do própria matéria-prima

    Alteração da textura, cor, aparência, sabor e odor

    Preferencia do sabor

    Método de conservação – “atividade de água” 

    TECNOLOGIA DO PESCADO – MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO

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    • Fermentação

    São exemplos de produtos fermentados:

    Pastas de pescado fermentado “bagoong”, das Filipinas, e “ prahoc”, doCamboja;

    Molhos “nuoc-mam”, produzido nas Filipinas, Camboja, Vietnã e Indonésiae “nam-pla”, “ pla-ra” e “ pla-som” da Tailândia;

    “semiconserva de anchovas”, “alici ” e “anchovis” produtos obtidos dafermentação de anchovas (Engraulis encrasiolus) em Portugal, Itália e

    Alemanha, respectivamente

    Método de conservação – “atividade de água” 

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       F   o   t   o  :   A .   A .   G   o   n   ç   a    l   v

       e   s    (   2   0   1   1    )

    Semiconservas – 6% NaCl, pH

  • 8/19/2019 CPAMOD03 Conservacao e Planejamento Leandro

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    • Fermentação

    Princípios da conservação:

    Salga: atividade de água

    Maturação: hidrólise proteica (enzimas endógenas/micro-organismoshalotolerantes)

    Método de conservação – “atividade de água” 

    TEMPERATURAHIGIENE

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    QUALIDADESATISFATÓRIA

    TEMPO

    BENEFICIAMENTO DO PESCADO

    MATÉRIA PRIMA

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    Resíduos sólidos Resíduos líquidos Resíduos gasosos

    MATÉRIA PRIMA

    PRODUTO FINAL

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       F   o

       n   t   e  :   V   i    d   o   t   t   i    (   2   0   0   6    )

    • CMS/CMNS

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      CMS/CMNS

    A carne mecanicamente separada (CMS) de pescado é apolpa de peixe separada de pele, escama e espinhas em

    máquina despolpadeira, Polpa de pescado, cominutado, comínuo de pescado ouminced fish, Matéria-prima do surimi. São utilizados três tipos de equipamentos, embora os maiscomuns sejam “tambor giratório” ou “cinto cilindro” e “tiporosca-sem-fim”

  • 8/19/2019 CPAMOD03 Conservacao e Planejamento Leandro

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    Corte em “v” Aparas dorsal e ventral

    Moedor e homogeneizaçãoMoedor e homogeneização

       F   o   n   t   e  :   V   i    d   o   t   t   i    (   2   0   0   6    )

    C i

    Rolo trituradorajustável

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    Raspador

    Rolosauxiliares

    Correiaajustável

    Depósito de materialdescartável

    Prancha coletorade descarte

    Carne forçadapara o interior docilindro perfurado

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    Sistemas de Facas Sistemas de cinto cilindro

    Sistemas de cinto cilindroSistemas de cinto cilindro

       F   o   n   t   e  :   V   i    d   o   t   t   i    (   2   0   0   6    )

  • 8/19/2019 CPAMOD03 Conservacao e Planejamento Leandro

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    DNOCS – Ceará (Laboratório tecnologia de pescado)

       V    í    d   e   o  :   L   u   c   a   s   T   o   r   a   t   i

       V    í    d   e   o  :   K   M   E   c   o   m    é   r   c   i   o   e   q   u   i   p   a   m   e   n   t   o   s

  • 8/19/2019 CPAMOD03 Conservacao e Planejamento Leandro

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       F   o

       n   t   e  :   V   i    d   o   t   t   i    (   2   0   0   6    )

    Viabilidade para a indústria???

    ISSO RESOLVE O PROBLEMA

  • 8/19/2019 CPAMOD03 Conservacao e Planejamento Leandro

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       F   o   n   t   e  :   P   a    l   e   s   t   r   a

       R   o    d   r   i   g   o    X

       a   v   i   e   r    ’

    f i h d d

  • 8/19/2019 CPAMOD03 Conservacao e Planejamento Leandro

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    Define-se farinha de pescado o subproduto obtido pelacocção de pescado ou de seus resíduos mediante o emprego

    de vapor, convenientemente prensado, dessecado e triturado,podendo ser classificado em dois tipos:

    a) farinha de primeira qualidade ou tipo comum que deveconter, no mínimo, 60% de proteína e no máximo 10%, 8%,

    5% e 2% de umidade, gordura, cloretos expressos em NaCl eareia, respectivamente;

    b) farinha de segunda qualidade que deve apresentar, nomínimo, 40% de proteína e no máximo 10%, 10%, 10% e 3%

    de umidade, gordura, cloretos expressos em NaCl e areia,respectivamente.

    (BRASIL, 1952)

  • 8/19/2019 CPAMOD03 Conservacao e Planejamento Leandro

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    Entende-se por óleo de pescado o produto líquidoobtido pelo tratamento de matérias-primas pela cocção avapor, separado por decantação ou centrifugação e filtração.

    Suas características devem satisfazer as condições de coramarelo-claro ou amarelo-âmbar, tolerando-se ligeiraturvação, máximo de 1% de impurezas, 10% de umidade, 3%de acidez em ácido oléico e não conter substâncias estranhas,outros óleos animais ou vegetais.

    (BRASIL, 1952)

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    Esquema de umafábrica de obtençãoda farinha e óleo depescados - Windsor(2001).

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    Farinha de peixe x Silagem

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    FOTOS: VIDOTTI, 2010

    portuguese.aliaba.com

    portuguese.aliaba.com

    “Subprodutos do pescado”

  • 8/19/2019 CPAMOD03 Conservacao e Planejamento Leandro

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    Subprodutos do pescado

    • Silagem de pescado

     – Produto liquefeito obtido a partir de peixe inteiro (impróprio para oconsumo humano) ou de resíduos do beneficiamento do pescado.

     – Utilizado como ingrediente em rações para peixes, aves e suínos. – Não apresenta cheiro desagradável, não atrai insetos, sem problemas

    com patógenos

     – Processo mais simples e barato em relação à produção de farinha depeixes

    Matéria Prima

  • 8/19/2019 CPAMOD03 Conservacao e Planejamento Leandro

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    + Substrato

    Microorganismo

    Fungistático

    Antioxidante

    = Silagemfermentada

    + Ácido orgânico

    Ácido inorgânico

    Fungistático

    Antioxidante

    = Silagemácida

    Moagem

    Silagem fermentada

  • 8/19/2019 CPAMOD03 Conservacao e Planejamento Leandro

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       F   o   t   o   s  :   V   i    d   o   t   t   i ,   2   0   0   6

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       F   o   t   o   s  :   L   e   a   n    d   r   o

       K   a   n   a   m   a   r   u

    Silagem Ácida

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       F   o   t   o   s  :   V   i    d   o   t   t   i ,   2   0   0   6

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    Foto: Leandro kanamaru

  • 8/19/2019 CPAMOD03 Conservacao e Planejamento Leandro

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       F   o   t   o  :   L   e   a   n    d   r   o   K   a   n   a   m   a   r   u

       F   o   t   o  :   L   e   a   n    d   r   o   K   a   n   a   m   a   r   u

       F   o   t   o  :   V   i    d   o   t   t   i ,   2   0

       0   6

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    FOTOS: VIDOTTI, 2010

  • 8/19/2019 CPAMOD03 Conservacao e Planejamento Leandro

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    Fonte: Lia Arruda (2009)

    Características nutricionais da silagem

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    g

    • Alto teor de proteína;• Alta digestibilidade (AAs livres, dipeptídeos);

    • Alto valor biológico da proteína;

    • Alto teor de umidade

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    Tratamento despoluente geral

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      Processos físicos (gradeamento, peneiramento, filtração, decantação);

      Processos químicos (clarificação química, cloração, oxidação por ozônio);   Processos biológicos:

    “Transformação   dos poluentes dissolvidos e em suspensão mediada por microorganismos tais como bactérias, fungos, microalgas e protozoáriosque, com seu metabolismo, degradam os sólidos poluentes produzindo gasese novas células” .

    Métodos de tratamento de

    águas residuárias

    Resíduos líquidos

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    águas residuárias

    •   Tratamento preliminar     constitui uma etapa inicial que visa àremoção de sólidos grosseiros, óleos e graxas, sendoutilizados equipamentos como grades, telas, caixas de areia ecaixas de gordura.

     –   Proteção dos dispositivos de transporte (bombas e tubulações) –   Garantia dos tratamentos posteriores

    Métodos de tratamento de

    águas residuárias

    Resíduos líquidos

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    águas residuárias

    •   Tratamento primário   remoção de sólidos em suspensão esólidos flutuantes

     –   Tanques de sedimentação ou decantação

     –   Filtros para remoção de sólidos em suspensão e solúveis

     –

     Reatores anaeróbicos

    Métodos de tratamento de

    águas residuárias

    Resíduos líquidos

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    águas residuárias

    •   Tratamento secundário     degradação biológica, aeróbica oufacultativa do material orgânico fino e em suspensão por ação demicrorganismos –   Requer tratamento preliminar (físico)

     –   Degradação anaeróbia seguida de fase facultativa ou aerada

     –   Base de todo processo biológico – microorganismo/matéria orgânica

    TRATAMENTO BIOLÓGICO – LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

    Material orgânico dissolvido decomposiçãopor microrganismos fac ltati os

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    EFLUENTE

    AFLUENTE

    LAGOA ANAERÓBICA

    LAGOA FACULTATIVA

    Lodo decomposição por microrganismos anaeróbicos

    por microrganismos facultativos

    Algas fornecimento de oxigênio

    para microrganismos aeróbicos

    VANTAGENS: Satisfatória eficiência na remoção da DBO, facilidade na

    construção, operação e custos reduzidos.

    DESVANTAGENS: área para implantação, condições climáticas, tempo para

    estabilização (>20 dias), desenvolvimento de insetos.

    SISTEMA DE TRATAMENTO COM LAGOAS FACULTATIVAS

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    SISTEMA DE TRATAMENTO COM LAGOA ANAERÓBIA-FACULTATIVA

    A estabilização do material orgânico se processa em taxas mais lentas em lagoasfacultativas, implicando na necessidade de maior período de detenção na lagoa(usualmente superior a 20 dias).

    Períodos curtos de permanência na lagoa anaeróbia (maior que 3-5 dias), adecomposição do material orgânico é apenas parcial. A remoção da DBO alcança 50 -60%. Otimização da área.

    SISTEMA COM LAGOA AERADA DE MISTURA COMPLETA-LAGOA DE DECANTAÇÃO

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    Caso se deseje ter um sistema de lagoas de estabilização de menores dimensões eque promova, mais rapidamente, a redução da DBO até o nível requerido, pode-seutilizar aeradores mecânicos para fornecimento de oxigênio ao meio líquido

    DQO = 5000 mg/L

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    DQO = 80 mg/L

       F   o   t   o   s  :   L   e   a   n    d   r   o   K .   F .   L   i   m   a

  • 8/19/2019 CPAMOD03 Conservacao e Planejamento Leandro

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    Obrigado!