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CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 1 / 67 -
Projecto de Verificação do RSECE
CENTRO DE DIA
VERSÃO FORMANDOS
Requerente: Associação de Idosos e Reformados Pensionistas da Boavista
Local da Obra: Boavista, Portimão
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 2 / 67 -
MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 5
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 5
2. LOCALIZAÇÃO .................................................................................................................................................. 5
3. DESCRIÇÃO GERAL DO EDIFÍCIO ..................................................................................................................... 8
3.1 Determinação da área útil ............................................................................................................................ 13
4. ESTRUTURA ...................................................................................................................................................... 14
5.SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS .............................................................................................................................. 15
5.1. Elementos Verticais (Paredes) ...................................................................................................................... 15
5.1.1. Parede exterior (PE1 .................................................................................................................................... 15
5.1.2. Parede exterior (PE2) ................................................................................................................................... 16
5.1.3. Elemento estrutural exterior em (PE1 ......................................................................................................... 18
5.1.4. Elemento estrutural exterior em (PE2 ......................................................................................................... 19
5.1.6. Elemento estrutural na parede P3 ............................................................................................................... 21
5.1.7. Paredes interiores de compartimentação (PCOMP) .................................................................................... 22
5.1.9. Portas ........................................................................................................................................................... 23
5.2. Pavimentos ............................................................................................................................................... 23
5.2.1.Pavimento sobre Desvão Sanitário PAV ....................................................................................................... 23
5.2.2.Pavimento sobre o terreno ........................................................................................................................... 24
5.3.Coberturas ....................................................................................................................................................... 25
5.3.1.Cobertura em desvão (COBDESV) ................................................................................................................. 25
5.3.2.Viga na Cobertura em desvão (VIGDESV) ..................................................................................................... 26
5.3.3.Cobertura em terraço (COBTER) ................................................................................................................... 27
5.3.4.Tecto de separação com a habitação (COBHAB) .......................................................................................... 28
5.4.Vãos envidraçados ........................................................................................................................................... 28
5.4.1.Vãos envidraçados ENVEST ........................................................................................................................... 30
5.4.2.Vãos envidraçados ENVLM ........................................................................................................................... 30
5.4.3.Vãos envidraçados ENVSP ............................................................................................................................. 31
5.4.5.Vãos envidraçados Horizontais (ENVH) ........................................................................................................ 31
6. PERDAS LINEARES ......................................................................................................................................... 32
6.1. Perdas por Pavimentos e paredes em contacto com o solo ........................................................................... 32
6.2. Perdas por Pontes Térmicas Lineares ....................................................................................................... 33
6.2.1. Ligação da fachada com pavimento ......................................................................................................... 33
6.2.2. Ligação da fachada com tecto ...................................................................................................................... 34
6.2.3 Ligação entre duas fachadas..................................................................................................................... 35
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 3 / 67 -
6.2.4. Ligação entre a fachada e a padieira, peitoril e ombreiras. ......................................................................... 35
7. CÁLCULO DA INÉRCIA .................................................................................................................................... 36
8. ANÁLISE DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS ................................................................................................. 36
10. SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO E VENTILAÇÃO ........................................................................................ 37
10.1 Caudais de ar novo .................................................................................................................................... 38
10.2 Especificações gerais ................................................................................................................................ 39
11. AQUECIMENTO DE ÁGUA SANITÁRIA – AQS ......................................................................................... 40
11. CÁLCULO TÉRMICO ....................................................................................................................................... 43
11.1 Perfis nominais ........................................................................................................................................... 43
11.2 Perfis reais ................................................................................................................................................... 45
11.3 Requisitos Energéticos .............................................................................................................................. 48
11.4 Indicador de eficiência energética ........................................................................................................... 54
12. QUALIDADE DO AR INTERIOR .............................................................................................................. 56
12.1 Fontes de Poluição do Ar Exterior ........................................................................................................... 56
12.2 Requisitos base considerados em fase de projecto ............................................................................. 57
12.3 Velocidade do Ar no interior do edifício .................................................................................................. 57
13. CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS ................................................................................................... 57
13.1 Unidade de produção térmica .................................................................................................................. 57
13.2 Unidade de tratamento de ar .................................................................................................................... 58
13.3 Ventiladores de Exaustão ......................................................................................................................... 60
13.4 Condutas e Acessórios .............................................................................................................................. 60
13.5 Registos de caudal ..................................................................................................................................... 62
13.6 Registos corta-fogo .................................................................................................................................... 62
13.7 Grelhas insuflação ...................................................................................................................................... 62
13.8 Grelhas extracção e exaustão .................................................................................................................. 62
13.9 Difusores de insuflação ............................................................................................................................. 63
13.10 Difusores lineares..................................................................................................................................... 63
13.11 Difusores de deslocamento .................................................................................................................... 63
13.12 Válvulas de exaustão ............................................................................................................................... 63
13.13 Sistemas de regulação e controlo ......................................................................................................... 63
13.14 Monitorização ............................................................................................................................................ 63
13.15 Pressostatos diferenciais para ar .......................................................................................................... 64
13.16 Transdutores de pressão para ar .......................................................................................................... 64
13.17 Tubagens ................................................................................................................................................... 64
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 4 / 67 -
14. ENSAIOS DE RECEPÇÃO ............................................................................................................................. 65
15. PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................................. 66
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 5 / 67 -
MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA
1. INTRODUÇÃO O presente projecto diz respeito à demonstração da conformidade regulamentar com o
Decreto-Lei nº 79/2006 de 4 de Abril, Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização
em Edifícios (RSECE) de um Centro de Dia a edificar na localidade de Boavista, Portimão.
Trata-se de um equipamento de apoio social, que a Associação de Idosos e Reformados
Pensionistas da Boavista pretende construir no terreno abaixo assinalado.
Figura 1. Localização
Este edifício está dotado com um sistema de climatização centralizado para todo o edifício,
com uma potência térmica superior a 25 kW.
2. LOCALIZAÇÃO O Centro de Dia irá ser edificado numa pequena localidade chamada Boavista, em
Portimão. Trata-se de um terreno devoluto de propriedade do requerente a cerca de 3,0 km
da costa e onde não existe infra-estrutura para o abastecimento de gás natural. A Noroeste,
confronta com um armazém, a Sudeste confronta com uns edifícios de habitação unifamiliar
com 2 pisos acima da cota de soleira, a Nordeste confronta com um loteamento de moradias
geminadas com dois pisos acima da cota de soleira. O acesso ao centro de dia irá efectuar-se
pelo arruamento a Noroeste. A Boavista é uma aldeia, com um aglomerado edificado pouco
denso, onde predominam as construções unifamiliares de dois pisos.
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 6 / 67 -
Figura 2. Distância à Costa
Figura 3. Implantação do edifício (sem escala)
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 7 / 67 -
Quadro 1 – Dados Climáticos
Concelho Portimão
Altitude (m) 23
Distância à costa (km) 3
Rugosidade II
Região B
Zona Abrangida por gás natural ou GPL Não
Inverno I1
GD - Graus-dias (°C dias) 1500
Gsul (kWk/m².mês) 108
M - Duração da estação de aquecimento
(meses) 5,3
Verão V1-Sul
θ atm (°C) 21
N 200
NE 310
E 420
SE 430
S 380
SW 440
W 430
NW 320
Horizontal 760
Zona ClimáticaIn
vern
o
Intensidade da Radiação solar Irj (kWh/m²)
Ver
ão
- Temperatura exterior de projecto de Inverno: Tproj-I = 4 ºC;
. Amplitude térmica Diária: 11ºC
- Temperatura exterior de projecto de Verão: Tproj-V = 31 ºC.
Apresentam-se na figura 4 as características do vento no local de implantação do edifício.
Figura 4. Predominância dos ventos
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 8 / 67 -
3. DESCRIÇÃO GERAL DO EDIFÍCIO A fracção que vai ser alvo de estudo é o piso 0 do edifício destinado ao Centro de Dia, com
uma área útil de 341,4 m² e um pé-direito médio de 3.0 m, adiante designado de FA.CD. O
edifício é composto por duas fracções, sendo que o Piso 0 é destinado ao Centro de Dia e o
Piso 1 destinado a habitação do guarda-nocturno do Centro de Dia. Existe ainda um
cabeleireiro, que irá ser explorado por “terceiros”, que terá contador próprio de energia, mas
com o único acesso pelo Centro de Dia e que portanto não constitui uma fracção autónoma,
fazendo parte integrante do próprio Centro. Parte do piso 0 assenta sobre o terreno e uma
outra parte (pavimento da cozinha, lavandaria, entrada de serviço, Refeitório, Cabeleireiro e
I.S. Utentes) sobre uma caixa-de-ar não ventilada. A cobertura será em desvão fortemente
ventilado, com excepção da zona da sala do pessoal, despensa do mês e entrada de serviço,
que será em terraço. A cobertura da circulação que promove a ligação entre os dois volumes
será realizada por um ripado em madeira para suporte das telhas cerâmicas.
O Centro de Dia terá apenas ocupação diurna (8.00 – 19.00 horas), de segunda a sábado e
destina-se a ser ocupada por idosos. Prevê-se uma ocupação de 30 idosos e de cerca de 8
funcionários do Centro. Serão preparadas refeições na cozinha do Centro, com destino ao
apoio domiciliário.
A FA.CD, é constituída por átrio de entrada, recepção, sala de convívio, gabinete técnico,
gabinete médico, arquivo, instalações sanitárias e zona de descanso/sala para o pessoal,
despensa do mês, lavandaria, sala de actividades, cozinha, sala de refeições, instalações
sanitárias para os utentes, zona de descanso para os utentes e a sala do cabeleireiro. Terá
uma zona de depósito de lixo e um compartimento destinado a armazenamento das botijas de
gás. As cargas e descargas, quer para o abastecimento da despensa do mês, quer para o
carregamento das refeições do apoio domiciliário, serão efectuadas através de uma porta em
"grelha" na entrada de serviço localizada a Nordeste da fracção.
O jardim de inverno, será um espaço destinado a lazer dos utentes do Centro de Dia, pelo que
as portas que promovem a ligação do jardim de inverno com o refeitório e com a sala de
convívio, permanecerão abertas durante a estação de aquecimento. Na estação de
arrefecimento, o jardim de inverno dispõe de um ventilador para redução de possíveis
sobreaquecimentos existentes neste espaço, visto que a cobertura será totalmente
envidraçada.
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 9 / 67 -
Os espaços “sala de espera, sala de convívio, gabinete técnico, gabinete de saúde,
instalações sanitárias, sala de pessoal, lavandaria, sala de actividades, cozinha, refeitório,
instalações sanitárias para os utentes, sala de descanso (SOS) e a sala do cabeleireiro” serão
climatizados (descrição técnica mais adiante). Os restantes espaços, incluindo o átrio de
entrada e o jardim de inverno, não terão qualquer tipo de climatização.
Existem clarabóias no refeitório e no arquivo, com um dispositivo eléctrico que promove a
abertura ou encerramento do vão quando os ocupantes assim o desejarem.
A lavandaria, devido às elevadas cargas internas, só precisa de arrefecimento ambiente
durante todo o ano, mesmo durante o inverno.
Figura 5. Planta do Piso 0 (sem escala)
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 10 / 67 -
Figura 6. Indicação da Entrada de Serviço no Piso 0 (sem escala)
No piso superior, existe uma fracção de habitação destinada a habitação do Guarda-Nocturno
e que terá acesso através de uma escada exterior. Será uma fracção de tipologia T1, com
sala/cozinha, quarto, despensa e uma instalação sanitária, sem sistemas de climatização
instalados, quer para aquecimento, quer para arrefecimento.
Figura 7. Habitação do Guarda-nocturno - Piso 1 (sem escala)
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 11 / 67 -
Figura 8. Sobreposição da habitação do Guarda-nocturno no Piso 0 (sem escala)
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 12 / 67 -
Figura 9. Alçados (sem escala)
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 13 / 67 -
Figura 10. Cortes (sem escala)
3.1 Determinação da área útil
Cozinha 37,60 Sala de Pessoal 16,50
Despensa do Dia 2,00 I.S. 4,20
Entrada de serviço 10,70 I.S. 1,60
Refeitório 48,00 Hall I.S 2,05
Sala de actividades 55,40 I.S. 8,05
Sala de descanso (S.O.S) 14,40 Sala de Convívio 45,90
Hall 9,50 Sala de Espera 7,70
Cabeleireiro 10,90 Gab. Técnico 12,00
C.Banho 3,60 Gab. Saúde 14,70
I.S. 6,90 Arquivo 5,20
I.S. 7,50 Corredor 5,80
Circulação 11,20
Total (m²) 341,4
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 14 / 67 -
4. ESTRUTURA A estrutura do edifício é composta por sapatas individuais, ligadas por lintéis de fundação
entre si. Os pilares, com as dimensões de 0.25m X 0.40m, são em betão armado e encontram-
se na sua maioria ligados entre si por vigas com as dimensões de 0.25m X 0.40m. As lajes são
em betão armado, com uma espessura média de 0.20m, com excepção da laje de pavimento
da zona da cozinha, refeitório, cabeleireiro, lavandaria e I.S. Utentes, sobre desvão sanitário
não ventilado e que é constituída por vigotas pré-fabricadas e abobadilhas cerâmicas.
Figura 11. Planta estrutural do tecto do Piso 0.
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 15 / 67 -
5.SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS
5.1. Elementos Verticais (Paredes)
5.1.1. Parede exterior (PE1)
A parede exterior PE1 e a parede em contacto com o solo são constituídas por parede dupla
de alvenaria de tijolo 0,15m+0,11m de espessura (resistência térmica 0.39 m².ºC/W e
0.27 m².ºC/W, respectivamente), com caixa-de-ar parcialmente preenchida com 0.04 m de
XPS (coeficiente de condutibilidade térmica 0.037 W/(m.ºC)), revestida exteriormente por
reboco pintado à cor branca com uma espessura de 0,02m (coeficiente de condutibilidade
térmica 1.30 W/(m.ºC)). Pelo interior é revestido a estuque projectado com 0,02m de
espessura (coeficiente de condutibilidade térmica 0.018 W/(m.ºC)). Neste tipo de solução
construtiva, existem aberturas na fachada, que permitem alguma ventilação da caixa-de-ar,
sendo que a relação entre área de aberturas e desenvolvimento linear da parede tem uma
relação 500mm²/m< S/L<1500mm²/m, o que conduz a uma caixa de ar fracamente ventilada.
1- Reboco com 0,02m
2- Alvenaria em tijolo cerâmico furado com 0,15m
3- Caixa de ar fracamente ventilada com 0,03m
4- Poliestireno extrudido (XPS) com 0,04m
5- Alvenaria em tijolo cerâmico furado com 0,11m
6- Estuque Projectado com 0,02m
Sistema construtivo
Parede Exterior PE1d (m)
l
W/(m.ºC)
R
(m2.ºC/W)
Referênciaρ
(kg/m³)mt (kg/m²)
reboco 0,02 1,3 0,015 pag I.7 ITE50 LNEC 1800 36
Alvenaria Tijolo Cerâmico furado 0,15 0,390 pag I.12 ITE50 LNEC 150
caixa-de-ar 0,03 0,090
isolamento térmico XPS 0,04 0,037 1,081 pag I.3 ITE50 LNEC 40
Alvenaria Tijolo Cerâmico furado 0,11 0,270 pag I.12 ITE50 LNEC 110
Estuque Projectado 0,02 0,18 0,111 pag I.6 ITE50 LNEC 600 12
Total 0,37 1,96 308
0,04 Rse
0,13 Rsi
0,17 TOTAL
2,13
0,47
Resist. térmica superficial
Rtérmica total
U (W/(m2.ºC))
Msi 122,00
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 16 / 67 -
Figura 12. Localização da parede PE1
5.1.2. Parede exterior (PE2)
A parede exterior PE2, é constituída por parede dupla de alvenaria de tijolo 0,15m+0,11m de
espessura (resistência térmica 0.39 m².ºC/W e 0.27 m².ºC/W, respectivamente), com caixa-
de-ar totalmente preenchida com 0.04 m de XPS (coeficiente de condutibilidade térmica
0.037 W/(m.ºC)), revestida exteriormente por placas de aglomerado de partículas de madeira
com uma espessura de 0.02 m (coeficiente de condutibilidade térmica 0.18 W/(m.ºC)) e com
juntas que promovem a ventilação da caixa-de-ar numa relação S/L>1500mm²/m, o que
conduz a uma caixa de ar ventilada. Pelo interior é revestido a estuque projectado com
0,02m de espessura (coeficiente de condutibilidade térmica 0.018 W/(mº.C)). Como o
programa RCCTE-STE não permite fixar =0, para que, no verão, também não se contabilizem
ganhos solares pela parede com a camada de ar ventilada na simulação energética, esta
parede será modelada como tendo cor clara e orientada a Norte, independentemente da sua
orientação real.
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 17 / 67 -
1- Placas de Aglomerado de Madeira com 0,02m
2- Caixa de ar Ventilada com 0,02m
3- Salpico de Argamassa com 0,01m
4- Alvenaria em tijolo cerâmico furado com 0,15m
5- Poliestireno extrudido (XPS) com 0,04m
6- Alvenaria em tijolo cerâmico furado com 0,11m
7- Estuque Projectado com 0,02m
Sistema construtivo
Parede Exterior PE2d (m)
l
(W/m.ºC)
R
(m2.ºC/W)
Referênciaρ
(kg/m³)
mt
(kg/m²)
Painéis de aglomerado de
particulas de madeira0,02 0,18 pag I.8 ITE50 LNEC 900 18
Caixa de ar Ventilada 0,02
reboco 0,01 1,3 0,008 pag I.7 ITE50 LNEC 1800 18
Alvenaria Tijolo Cerâmico furado 0,15 0,390 pag I.12 ITE50 LNEC 150
isolamento térmico XPS 0,04 0,037 1,122 pag I.3 ITE50 LNEC 40
Alvenaria Tijolo Cerâmico furado 0,11 0,270 pag I.12 ITE50 LNEC 110
Estuque Projectado 0,02 0,18 0,111 pag I.6 ITE50 LNEC 600 12
Total 0,37 1,90 308
0,04 Rse
0,13 Rsi
0,17 TOTAL
2,07
0,48U (W/m2.ºC)
Rtérmica total
Resist. térmica superficial Msi 122,00
Figura 13. Localização da parede PE2
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 18 / 67 -
5.1.3. Elemento estrutural exterior em (PE1)
Os pilares e talões de viga inseridos na parede exterior PE1, são constituídos por betão
armado com 1.5% (em volume) de armadura e com 0,25m de espessura (coeficiente de
condutibilidade térmica 2.3 W/(m.ºC)), poliestireno expandido extrudido pelo interior com
0.02 m (coeficiente de condutibilidade térmica 0.037 W/(m.ºC)) e tijolo cerâmico furado com
0.07 m de espessura (resistência térmica 0.19 m².ºC/W), revestido exteriormente por reboco
com uma espessura de 0.01 m (coeficiente de condutibilidade térmica 1.3 W/(m.ºC)). Pelo
interior é revestido a estuque projectado com 0,02m de espessura (coeficiente de
condutibilidade térmica 0.018 W/(m.ºC)).
1- Reboco com 0,01m
2- Betão Armado com 0,25m
3- Poliestireno extrudido (XPS) com 0,02m
4- Alvenaria em tijolo cerâmico furado com 0,07m
5- Estuque Projectado com 0,02m
Sistema construtivo Pilar
e Talão Viga em PE1d (m)
l
W/(m.ºC)
R
(m2.ºC/W)
Referênciaρ
(kg/m³)mt (kg/m²)
reboco 0,01 1,3 0,008 pag I.7 ITE50 LNEC 1800 18
Betão armado (1.5% armadura) 0,25 2,3 0,109 pag I.5 ITE50 LNEC 2300 575
isolamento térmico XPS 0,02 0,037 0,541 pag I.3 ITE50 LNEC 40
Alvenaria Tijolo Cerâmico furado 0,07 0,190 pag I.12 ITE50 LNEC 70
Estuque Projectado 0,02 0,18 0,111 pag I.6 ITE50 LNEC 600 12
Total 0,37 0,96 675
0,04 Rse
0,13 Rsi
0,17 TOTAL
1,13
0,89U (W/(m2.ºC))
Resist. térmica superficial
Rtérmica total
Msi 82,00
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 19 / 67 -
5.1.4. Elemento estrutural exterior em (PE2)
Os pilares e talões de viga inseridos na parede exterior PE2, são constituídos por betão
armado com 1.5% (em volume) de armadura e com 0,25m de espessura (coeficiente de
condutibilidade térmica 2.3 W/(m.ºC)), poliestireno expandido extrudido pelo interior com
0.02 m (coeficiente de condutibilidade térmica 0.037 W/(m.ºC)) e tijolo cerâmico de “forra”
com 0.04 m de espessura (resistência térmica 0.10 m².ºC/W), revestido exteriormente por
placas de aglomerado de partículas de madeira com uma espessura de 0.02 m (coeficiente de
condutibilidade térmica 0.18 W/(m.ºC)) e com juntas “abertas” com 0.01m de espessura.
Pelo interior é revestido a estuque projectado com 0,02m de espessura (coeficiente de
condutibilidade térmica 0.018 W/(m.ºC)). No programa RCCTE-STE utilizou-se para a
introdução nas folhas de cálculo desta solução, a mesma metodologia para a parede PE2.
1- Placas de Aglomerado de Madeira com 0,02m
2- Caixa de ar Ventilada com 0,02m
3- Salpico de Argamassa
4- Elemento em Betão Armado com 0,25m
5- Poliestireno extrudido (XPS) com 0,02m
6- Tijolo cerâmico furado de "forra" com 0,04m
7- Estuque Projectado com 0,02m
Sistema construtivo Pilar
e Talão Viga em PE2d (m)
l
(W/m.ºC)
R
(m2.ºC/W)
Referênciaρ
(kg/m³)
mt
(kg/m²)
Painéis de aglomerado de
particulas de madeira0,02 0,18 pag I.8 ITE50 LNEC 900 18
Caixa de ar Ventilada 0,02
salpico de argamassa 0,01 1,3 0,008 pag I.7 ITE50 LNEC 1800 18
Betão armado (1.5% armadura) 0,25 2,3 0,109 pag I.5 ITE50 LNEC 2300 575
isolamento térmico XPS 0,02 0,037 0,541 pag I.3 ITE50 LNEC 40
Tijolo Cerâmico furado 0,04 0,100 pag I.12 ITE50 LNEC 40
Estuque Projectado 0,02 0,18 0,111 pag I.6 ITE50 LNEC 600 12
Total 0,38 0,87 627
0,04 Rse
0,13 Rsi
0,17 TOTAL
1,04
0,96U (W/m2.ºC)
Rtérmica total
Resist. térmica superficial Msi 52,00
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 20 / 67 -
5.1.5. Parede da fracção para espaços não climatizados (P3)
As paredes que separam o centro de dia da entrada de serviço, despensa do mês, zona de
lixos, desvão da cobertura (onde contactam com espaços climatizados) e arquivo, o átrio de
entrada e circulação associada, e ainda para o jardim de inverno, são constituídas por
alvenaria em tijolo cerâmico furado com 0.15 m de espessura (resistência térmica
0.39 m².ºC/W), revestido por reboco com uma espessura de 0.02 m (coeficiente de
condutibilidade térmica 1.3 W/(m.ºC)). Pelo interior é revestido a estuque projectado com
0,03m de espessura (coeficiente de condutibilidade térmica 0.018 W/(m.ºC)).
1- Reboco com 0,02m
2- Alvenaria em tijolo cerâmico furado com 0,15m
3- Estuque Projectado com 0,03m
Sistema construtivo
Parede para ENUd (m)
l
W/(m.ºC)
R
(m2.ºC/W)
Referênciaρ
(kg/m³)
mt
(kg/m²)
reboco 0,02 1,3 0,015 pag I.7 ITE50 LNEC 1800 36
Alvenaria Tijolo Cerâmico furado 0,15 0,390 pag I.12 ITE50 LNEC 150
Estuque Projectado 0,03 0,18 0,167 pag I.6 ITE50 LNEC 600 18
Total 0,20 0,57 204,00
0,04 Rse
0,13 Rsi
0,17 TOTAL
0,74
1,35
Resist. térmica superficial
Rtérmica total
U (W/(m2.ºC))
Msi 102,00
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 21 / 67 -
Figura 14. Localização da parede PE3
5.1.6. Elemento estrutural na parede P3
Os pilares e talões de viga inseridos nas paredes em contacto com locais não climatizados, são
constituídos por betão armado com 1.5% (em volume) de armadura e com 0,25m de espessura
(coeficiente de condutibilidade térmica 2.3 W/(m.ºC)), tijolo cerâmico de “forra” com 0.04 m
de espessura (resistência térmica 0.10 m².ºC/W), revestido exteriormente por reboco
(coeficiente de condutibilidade térmica 1.3 W/(m.ºC)). Pelo interior é revestido a estuque
projectado com 0,02m de espessura (coeficiente de condutibilidade térmica 0.018 W/(m.ºC)).
1- Reboco com 0,02m
2- Betão Armado com 0,25m
3- Tijolo cerâmico furado de "forra" com 0,04m
4- Estuque Projectado com 0,02m
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 22 / 67 -
Sistema construtivo Pilar
e Talão de Viga em PENUd (m)
l
(W/m.ºC)
R
(m2.ºC/W)
Referênciaρ
(kg/m³)mt (kg/m²)
reboco 0,02 1,3 0,015 pag I.7 ITE50 LNEC 1800 36
Betão armado (1.5% armadura) 0,25 2,3 0,109 pag I.5 ITE50 LNEC 2300 575
Tijolo Cerâmico furado 0,04 0,100 pag I.12 ITE50 LNEC 40
Estuque Projectado 0,02 0,18 0,111 pag I.6 ITE50 LNEC 600 12
Total 0,33 0,34 663
0,13 Rse
0,13 Rsi
0,26 TOTAL
0,60
1,68U (W/m2.ºC)
Resist. térmica superficial
Rtérmica total
Msi 150,00
5.1.7. Paredes interiores de compartimentação (PCOMP)
As paredes de compartimentação (todas as demais paredes que não são PE1, PE2 ou PE3 nas
plantas anteriores), por razões de ordem acústica, são constituídas por alvenaria em tijolo
cerâmico furado com 0.09 m de espessura (resistência térmica 0.23 m².ºC/W), revestida
numa das faces por uma camada de lã-de-rocha com 0,02m de espessura (coeficiente de
condutibilidade térmica 0.04 W/(mº.C)) e placa de gesso cartonado com 0.01m de espessura
(coeficiente de condutibilidade térmica 0.25 W/(m.ºC)) e na outra face por estuque
projectado com 0,03m de espessura (coeficiente de condutibilidade térmica 0.018 W/(m.ºC)).
1- Estuque Projectado com 0,03m
2- Alvenaria em tijolo cerâmico furado com 0,09m
3- Lã de Rocha com 0,02m
4- Placa de Gesso Cartonado com 0,01m
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 23 / 67 -
Sistema construtivo
Parede interior de
Compartimentação
d (m)l
W/(m.ºC)
R
(m2.ºC/W)
Referênciaρ
(kg/m³)
mt
(kg/m²)
Estuque Projectado 0,03 0,18 0,167 pag I.6 ITE50 LNEC 600 18
Alvenaria Tijolo Cerâmico furado 0,09 0,230 pag I.12 ITE50 LNEC 90
Lâ de Rocha 0,02 0,04 0,500 pag I.3 ITE50 LNEC 40
Placa de Gesso cartonado 0,01 0,25 0,040 pag I.7 ITE50 LNEC 900 9
Total 0,15 0,94 117
Msi 108,00
0,13 Rse
0,13 Rsi
0,26 TOTAL
1,20
0,84
Resist. térmica superficial
Rtérmica total
U (W/(m2.ºC))
5.1.9. Portas
As portas da fracção que separem espaços climatizados de espaços não climatizados, inseridas
nas paredes P3, serão em madeira com vedação em borracha em todo o perímetro e com
U=2.2 W/(m².ºC).
As portas exteriores, com as excepções abaixo, serão em madeira com vedação em borracha
em todo o perímetro e com U=2.8 W/(m².ºC).
As portas do exterior para a casa do Gás e para a entrada de serviço serão constituídas por
uma grelha em ferro cor cinza.
5.2. Pavimentos
5.2.1.Pavimento sobre Desvão Sanitário PAV
O Pavimento da Cozinha, lavandaria, entrada de serviço, refeitório, sala de actividades,
cabeleireiro, I.S. utentes e sala de descanso sobre o desvão sanitário não ventilado, será
constituído por laje pré-fabricada aligeirada com abobadilhas cerâmicas do tipo P-44-24 com
0.24 m de espessura (resistência térmica 0.30 m².ºC/W), poliestireno expandido extrudido
com 0.06 m de espessura, betonilha de regularização com 0,08m de espessura (coeficiente de
condutibilidade térmica 1.3 W/(m.ºC)) e mosaico em Grés cerâmico com 0.01m de espessura
(coeficiente de condutibilidade térmica 1.3 W/(m.ºC)).
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 24 / 67 -
Sistema construtivo Pav d (m)l
W/(m.ºC)
R
(m2.ºC/W)
Referênciaρ
(kg/m³)mt (kg/m²)
Mosaico Grés Cerâmico 0,01 1,3 0,008 pag I.10 ITE50 LNEC 2300 23
Betonilha de Regularização 0,08 1,3 0,062 pag I.7 ITE50 LNEC 1800 144
Poliestireno Expandido Extrudido 0,06 0,037 1,622 pag I.3 ITE50 LNEC 40
Laje aligeirada com blocos
cerâmicos P-44-240,24 0,300 pag I.14 ITE50 LNEC 320
Total 0,39 1,99 487
0,17 Rsi
0,04 Rse
0,21 TOTAL
2,20
0,45
Resist. térmica superficial
Rtérmica total
U (W/(m2.ºC))
Msi 150,00
5.2.2.Pavimento sobre o terreno
O Pavimento da restante fracção que assenta directamente sobre o solo, será constituído por
massame de betão com 0.5% de armadura e com 0.21m de espessura (coeficiente de
condutibilidade térmica 2.0 W/(m.ºC)), poliestireno expandido extrudido com 0.03 m de
espessura (coeficiente de condutibilidade térmica 0.037 W/(m.ºC)) betonilha de regularização
com 0,08m de espessura (coeficiente de condutibilidade térmica 1.3 W/mºC) e mosaico em
Grés cerâmico com 0.01m de espessura (coeficiente de condutibilidade térmica
1.3 W/(m.ºC)).
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 25 / 67 -
Sistema construtivo d (m)l
W/(m.ºC)
R
(m2.ºC/W)
Referênciaρ
(kg/m³)mt (kg/m²)
Mosaico Grés Cerâmico 0,01 1,3 0,008 pag I.10 ITE50 LNEC 2300 23
Betonilha de Regularização 0,08 1,3 0,062 pag I.7 ITE50 LNEC 1800 144
Poliestireno Expandido Extrudido 0,03 0,037 0,811 pag I.3 ITE50 LNEC 40
Massame de betão com 0.5% de
armadura0,21 2,00 0,105 pag I.5 ITE50 LNEC 2300 483
Total 0,33 0,99 650
Msi 150,00
5.3.Coberturas
5.3.1.Cobertura em desvão (COBDESV)
A cobertura em desvão fortemente ventilado na zona do refeitório, I.S. e cabeleireiro, será
em laje maciça de betão armado com 0.20 m de espessura, sobre a qual assenta o isolamento
térmico, poliestireno expandido extrudido com 0.08m (coeficiente de condutibilidade térmica
0.037 W/(m.ºC)). Revestimento inferior em estuque projectado com 0.02m (coeficiente de
condutibilidade térmica 0.18 W/(m.ºC)).
1- Estuque Projectado com 0,02m
2- Laje de betão armado com 0,20m
3- Poliestireno extrudido (XPS) com 0,08m
4- Desvão
5- Betonilha de Regularização com 0,13m
6- Tela impermeabilizante
7- Betonilha de Regularização com 0,05m
8- Bloco de betão com 0,15×0,20m
9- Argamassa com média 0,02m
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 26 / 67 -
Sistema construtivo
Cobdesvd (m)
l
W/(m.ºC)
R
(m2.ºC/W)
Referênciaρ
(kg/m³)mt (kg/m²)
Poliestireno Expandido Extrudido 0,08 0,037 2,162 pag I.3 ITE50 LNEC 40
Laje de betão armado com 1.5% de armadura0,20 2,3 0,087 pag I.5 ITE50 LNEC 2300 460
Estuque Projectado 0,02 0,18 0,111 pag I.6 ITE50 LNEC 600 12
Total 0,30 2,36 472
0,04 Rse
0,10 Rsi
0,14 TOTAL
2,50 Rtérmica total
0,40U (W/(m2.ºC))
Resist. térmica superficial Msi 150,00
Sistema construtivo
(Murete)d (m)
l
(W/m.ºC)
R
(m2.ºC/W)
Referênciaρ
(kg/m³)mt (kg/m²)
Argamassa 0,02 1,3 0,015 pag I.7 ITE50 LNEC 1800 36
Bloco de betão 0,20 0,300 pag I.12 ITE50 LNEC 260
Betonilha de Regularização 0,05 1,3 0,038 pag I.7 ITE50 LNEC 1800 90
Poliestireno Expandido Extrudido 0,08 0,037 2,162 pag I.3 ITE50 LNEC 40
Laje de betão armado com 1.5% de armadura0,20 2,3 0,087 pag I.5 ITE50 LNEC 2300 460
Estuque Projectado 0,02 0,18 0,111 pag I.6 ITE50 LNEC 600 12
Total 0,57 2,71 858
0,04 Rse
0,10 Rsi
0,14 TOTAL
2,85 Rtérmica total
0,35
Resist. térmica superficial
U (W/m2.ºC)
Msi 150,00
5.3.2.Viga na Cobertura em desvão (VIGDESV)
A viga inserida na cobertura em desvão fortemente ventilado sobre a zona de actividades/
refeitório, será em betão armado com 0.40 m de espessura, sobre a qual assenta o isolamento
térmico, poliestireno expandido extrudido com 0.08m (coeficiente de condutibilidade térmica
0.037 W/(m.ºC)). Revestimento inferior em estuque projectado com 0.02m (coeficiente de
condutibilidade térmica 0.18 W/(m.ºC)).
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 27 / 67 -
Sistema construtivo (Viga
na Cobertura)d (m)
l
W/(m.ºC)
R
(m2.ºC/W)
Referênciaρ
(kg/m³)mt (kg/m²)
Poliestireno Expandido Extrudido 0,08 0,037 2,162 pag I.3 ITE50 LNEC 40
Laje de betão armado com 1.5% de armadura0,40 2,3 0,174 pag I.5 ITE50 LNEC 2300 920
Estuque Projectado 0,02 0,18 0,111 pag I.6 ITE50 LNEC 600 12
Total 0,50 2,45 932
0,04 Rse
0,10 Rsi
0,14 TOTAL
2,59 Rtérmica total
0,39
Resist. térmica superficial
U asc(W/(m2.ºC))
Msi 150,00
5.3.3.Cobertura em terraço (COBTER)
A cobertura em terraço sobre a fracção, será em laje maciça de betão armado com 0.20 m de
espessura, sobre a qual assenta o isolamento térmico, poliestireno expandido extrudido com
0.06m (coeficiente de condutibilidade térmica 0.037 W/(m.ºC)), betonilha de regularização
com 0.10m (coeficiente de condutibilidade térmica 1.3 W/(m.ºC)) e revestimento cerâmico
com 0.01m. Revestimento inferior em estuque projectado com 0.02m (coeficiente de
condutibilidade térmica 0.18 W/(m.ºC)). A caleira será realizada em argamassa moldada, com
uma espessura média de 0.04m.
1- Estuque Projectado com 0,02m
2- Laje de betão armado com 0,20m
3- Poliestireno extrudido (XPS) com 0,08m
4- Tela impermeabilizante
5- Betonilha de Regularização com 0,10m
6- Revestimento cerâmico 0,01m
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 28 / 67 -
Sistema construtivo
COBTERd (m)
l
W/(m.ºC)
R
(m2.ºC/W)
Referênciaρ
(kg/m³)mt (kg/m²)
Revestimento cerâmico 0,01 1,3 0,008 pag I.10 ITE50 LNEC 2300 23
Betonilha de Regularização 0,10 1,3 0,077 pag I.7 ITE50 LNEC 1800 180
Poliestireno Expandido Extrudido 0,08 0,037 2,162 pag I.3 ITE50 LNEC 40
Laje de betão armado com 1.5% de armadura0,20 2,3 0,087 pag I.5 ITE50 LNEC 2300 460
Estuque Projectado 0,02 0,18 0,111 pag I.6 ITE50 LNEC 600 12
Total 0,41 2,44 675,00
0,04 Rse
0,10 Rsi
0,14 TOTAL
2,58 Rtérmica total
0,39
Resist. térmica superficial
U (W/(m2.ºC))
Msi 150,00
5.3.4.Tecto de separação com a habitação (COBHAB)
A cobertura da fracção sob a habitação, nomeadamente, sob a despensa da habitação será em
laje maciça de betão armado com 0.20 m de espessura, sobre a qual assenta betonilha de
regularização com 0.10m (coeficiente de condutibilidade térmica 1.3 W/(m.ºC)) e
revestimento cerâmico com 0.01m. Revestimento inferior em estuque projectado com 0.02m
(coeficiente de condutibilidade térmica 0.18 W/(m.ºC)).
Sistema construtivo
COBHABd (m)
l
W/(m.ºC)
R
(m2.ºC/W)
Referênciaρ
(kg/m³)mt (kg/m²)
Revestimento cerâmico 0,010 1,3 0,008 pag I.10 ITE50 LNEC 2300 23
Betonilha de Regularização 0,050 1,3 0,038 pag I.7 ITE50 LNEC 1800 90
Laje de betão armado com 1.5% de armadura0,200 2,3 0,087 pag I.5 ITE50 LNEC 2300 460
Estuque Projectado 0,020 0,18 0,111 pag I.6 ITE50 LNEC 600 12
Total 0,28 0,24 585
Msi 150
5.4.Vãos envidraçados
Os vãos envidraçados existentes na fracção, caixilharia da classe 3, encontram-se assinalados
na figura seguinte e descritos no quadro, assim como as suas dimensões, orientação,
localização e sombreamentos. Consideram-se portas e janelas bem vedadas e não existem
dispositivos de admissão de ar na fachada.
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 29 / 67 -
Figura 15. Localização dos vãos envidraçados (sem escala)
Figura 16. Sombreamentos nos vãos envidraçados (sem escala)
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 30 / 67 -
HorizontePala
Hor.
Pala
Dir.
Pala
Esq.Localização Tipo
NW1 3,75 16,00 20º 0º 0º 0º exterior Estore lona opaca exterior
NW2 1,75 12,00 20º 0º 0º 0º exterior Estore lona opaca exterior
SW1 3,00 13,00 20º 0º 0º 0º exterior lâminas fixas metálicas cinza
SW2 6,60 14,20 20º 46 73 63 exterior Estore lona opaca exterior
SE1,SE2,SE3,SE4 10,75 28,60 20º 0º 0º 0º exterior Estore lona opaca exterior
SE5 3,75 8,00 27º 46º 0º 79º exterior Estore lona opaca exterior
SE6 5,00 9,00 27º 46º 0º 56º exterior Estore lona opaca exterior
SE7 7,50 11,00 27º 46º 0º 38º exterior Estore lona opaca exterior
NE1, NE2,NE3 4,44 20,50 20º 0º 5º 0º exterior lâminas fixas metálicas cinza
H1 1,21 4,40 20 0º 0º 0º interior Estore de rolo de lona opaca
H2 1,21 4,40 20 0º 0º 0º interior Estore de rolo de lona opaca
Env1, Env2, Env3 32,50 41,00 exterior Estore lona opaca exterior
Env4 13,50 15,80 Sem
Env5, Env6 8,00 13,20 _ Sem
Protecção
Env.Área
(m²)
Perimetro
(m)
Sombreamentos com:
5.4.1.Vãos envidraçados ENVEST
Vãos envidraçados constituídos por vidro duplo, incolor + incolor, (5 mm+4 mm), caixilharia
metálica com corte térmico. Espessura da lâmina de ar com 16 mm. Protecção exterior
constituída por estore de rolo em lona opaca de cor branca.
Envidraçados NW1, NW2, NW3, SW2 e SE1 a SE7 U=3.3 W/(m².ºC)
g┴v=0.78
g┴100%=0.04
g┴inv=(0.78×0.63)/0.75=0.66
g┴ver=0.30×0.78+0.70×0.040=0.262
Envidraçados Env1,Env2 e Env3 U=2.54 W/(m².ºC)
5.4.2.Vãos envidraçados ENVLM
Vãos envidraçados com vidro duplo, colorido na massa + incolor, (5 mm+4 mm) e caixilharia
metálica com corte térmico. Espessura da lâmina de ar com 16 mm. Protecção exterior fixa,
constituída por lâminas metálicas fixas de cor cinza.
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 31 / 67 -
Envidraçados SW1, NE1 e NE2
U=3.3 W/(m².ºC)
g┴v=0.55
g┴100%=0.55×(0.09/0.75)=0.066
g┴inv=0.55
g┴ver=0.30×0.55+0.70×0.066=0.21
5.4.3.Vãos envidraçados ENVSP
Vão envidraçado com vidro duplo, incolor + incolor, (5 mm+4 mm), caixilharia metálica com
corte térmico. Espessura da lâmina de ar com 16 mm. Sem qualquer protecção interior ou
exterior.
Envidraçados Env4, Env5 e Env6
U=2.54 W/(m².ºC)
5.4.5.Vãos envidraçados Horizontais (ENVH)
Vãos envidraçados horizontais no refeitório e no arquivo, com vidro simples incolor com
4 mm, caixilharia metálica com corte térmico. Protecção interior, constituída por estore de
lona opaca em rolo, de cor branca.
U=5.4 W/(m².ºC)
g┴v=0.88
g┴100%=0.34
g┴inv=(0.88×0.70)/0.85=0.72
g┴ver=0.50
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 32 / 67 -
6. PERDAS LINEARES
6.1. Perdas por Pavimentos e paredes em contacto com o solo
O pavimento em contacto com o solo será como descrito no ponto 8.2.2. e a perda por este
elemento terá o seguinte desenvolvimento linear:
Figura 17. Planta com o desenvolvimento linear das perdas por pavimentos e paredes
em contacto com o solo.
ψ (W/m.ºC) Z (m) B (m)
1,8 0,05 44,25
Perdas por pavimentos em contacto com o solo
As paredes em contacto com o solo serão executadas como descrito no ponto 8.1.1. e a
perda por este elemento terá o seguinte desenvolvimento linear:
U (W/m².ºC) ψ (W/m.ºC) Z (m) B (m)
0,47 0,3 -0,95 8,6
Perdas por paredes em contacto com o solo
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 33 / 67 -
6.2. Perdas por Pontes Térmicas Lineares As perdas nas ligações das fachadas com pavimento ou em ligações de paredes que contactem
com espaços não úteis com τ>0.7 e pavimento são as seguintes:
6.2.1. Ligação da fachada com pavimento
Figura 18. Planta com o desenvolvimento linear das perdas nas ligações da fachada
com pavimento.
Tipo Tipo ψ (W/m.ºC) B (m)
A Lig. da fachada com Pav. Térreo 0,5 44,25
B Lig. da fachada com Pav. Sobre LNA 0,5 3,6
B Lig. da fachada com Pav. Sobre LNA 0,69 44,3
PTL - LIGAÇÃO DA FACHADA COM PAVIMENTO
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 34 / 67 -
6.2.2. Ligação da fachada com tecto As perdas nas ligações das fachadas com o tecto ou em ligações de paredes que contactem com espaços não úteis com τ>0.7 e tecto são as seguintes:
Figura 19. Planta com o desenvolvimento linear das perdas nas ligações da fachada
com tecto.
Tipo Tipo ψ (W/m.ºC) B (m)
D Lig. da fachada com cobertura 0,6 78,95
D Lig. da fachada com cobertura 0,5 0,75
E Lig. da fachada com Varanda 0,5 2,95
E Lig. da fachada com Varanda 0,35 0,9
C Lig. da fachada com Pav. Intermédio 0,35 7,2
PTL - LIGAÇÃO DA FACHADA COM TECTO
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 35 / 67 -
6.2.3 Ligação entre duas fachadas As perdas nas ligações entre duas paredes de fachadas ou em ligações entre duas paredes que
contactem com espaços não úteis com τ>0.7 são as seguintes:
Figura 20. Planta com a marcação das perdas nas ligações entre duas paredes.
Tipo Tipo ψ (W/m.ºC) B (m)
F Ligação entre duas paredes 0,2 24
PTL - LIGAÇÃO ENTRE DUAS FACHADAS
6.2.4. Ligação entre a fachada e a padieira, peitoril e ombreiras. Nas perdas nas ligações entre as fachadas e a padieira, ombreiras ou peitoril, o isolamento
nas paredes não contacta nem se encontra complanar à caixilharia, pelo que o valor do
coeficiente de transmissão térmica linear será de ψ=0.20 W/(m.ºC.
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 36 / 67 -
7. CÁLCULO DA INÉRCIA
Elemento Msi (kg/m²) ri Si Msi×ri×Si
Paredes Exteriores PE1 122 1.00 111.0 13,542
Paredes Exteriores PE2 122 1.00 67.5 8,230
Parede em contacto com zona lixos,
Lavandaria, Átrio de entrada e Despensa
do Mês 102 1.00 64.3 6,559
Paredes de Compartimentação 117 1.00 261.0 30,537
Parede em contacto com o solo 122 1.00 8.2 1,000 Parede em contacto com jardim de
inverno 122 1.00 11.5 1,405
Pavimento sobre o Desvão sanitário 150 1.00 208.6 31,290
Pavimento em contacto com o solo 150 1.00 134.9 20,235
Tecto sob desvão 150 1.00 260.2 39,027
Cobertura em terraço 150 1.00 35.3 5,295
Cobertura sob a habitação 150 1.00 39.6 5,940
Total (kg/m²)163060.56
Ap (m²) 341.5
It (kg/m²) 477.5
Cálculo de It (kg/m²)
Inércia
Forte
8. ANÁLISE DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS O Artigo 10º do RSECE impõe que, para um Pequeno edifício de serviços a construir, as
Necessidades nominais de energia para aquecimento (Nic) e as Necessidades nominais de
energia para arrefecimento (Nvc) não ultrapassem 80% dos correspondentes valores máximos
permitidos pelo RCCTE, quer para aquecimento (Ni), quer para arrefecimento (Nv).
Recorrendo ao programa RCCTE-STE, versão 3.6, e considerando ventilação natural com a
taxa de 0.75 RPH, obtiveram-se os resultados apresentados a seguir:
- Factor de forma do edifício → FF = 0,70;
- Classe de inércia → Forte;
- Nic = 29,95 kWh/(m2.ano), Ni = 48,59 kWh/(m2.ano)
100% x Nic / Ni = 61,64% Cumpre os requisitos do Artigo 10º do RSECE;
- Nvc = 12,24 kWh/(m2.ano), Nv = 22,00 kWh/(m2.ano)
100% x Nvc / Nv = 55,64 % Cumpre os requisitos do Artigo 10º do RSECE
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 37 / 67 -
10. SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO E VENTILAÇÃO
O sistema de climatização para a FA baseia-se numa unidade de produção térmica do tipo bomba de
calor ar/água que produz agua aquecida / arrefecida em função da estação do ano e numa unidade de
tratamento de ar constituída por bateria de aquecimento / arrefecimento, secção com mistura, secção
com recuperação de calor e secções com filtragem. A energia térmica é transportada para os espaços
tratados através da rede aerólica concebida para o efeito. O ar é insuflado por meio de difusores do tipo
linear e do tipo rotacional de alta indução situados no tecto em todos os espaços tratados, excepto na
sala de convívio, em que a difusão de ar é feita por dispositivos terminais do tipo deslocamento, e no
hall do cabeleireiro e circulação junto ao gabinete de saúde, em que se utilizam grelhas de dupla fiada.
A temperatura de insuflação é de 14ºC na estação de arrefecimento e de 35ºC na de aquecimento,
excepto na sala de convívio em que se utilizou um permutador de placas de fluxos cruzados entre a
extracção e a insuflação para que a temperatura na insuflação seja sempre igual a 19ºC.
Para fazer face às cargas térmicas no cabeleireiro será instalado um sistema de expansão directa
autónomo, do tipo split, bomba de calor. A unidade interior, do tipo mural deve ser instalada a 2,2m do
pavimento com localização constante nas peças desenhadas.
A UTA será instalada no desvão da cobertura por cima da habitação, e terá associada a rede de con-
dutas de insuflação e retorno de ar nos espaços tratados do edifício. Devido ao curto tempo de utiliza-
ção do refeitório e cozinha, estes espaços ficarão com caixas de caudal de ar variável que permitam
interromper a insuflação de ar para estas zonas nos períodos de não ocupação. Os ventiladores de
insuflação e de extracção possuem caudal de ar variável.
Para produção de água quente sanitária, AQS, será instalado um sistema solar térmico complementado
por caldeira a Gás Propano. A AQS é acumulada em depósito, (equipado com dois permutadores, o
inferior para o sistema solar e o superior para o apoio convencional), mantido a 50˚C, , e misturada com
água fria à saída do depósito de acumulação através de sistema termostático modulante.
O ar de retorno é extraído por uma rede de condutas e conduzido para a unidade de tratamento de ar
onde se faz a recuperação de energia. Uma parte deste ar de retorno é exaurida enquanto a outra é
aproveitada para ser misturada com o ar novo e consequentemente insuflada novamente nos espaços
tratados
A cozinha e as circulações são mantidas em ligeira depressão relativamente aos outros espaços
tratados.
As Instalações Sanitárias (I.S.) serão mantidas em depressão, relativamente a todos os espaços, atra-
vés de redes de condutas de exaustão independentes.
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS
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10.1 Caudais de ar novo
Os caudais de ar novo foram calculados de acordo com requisitos regulamentares para os diferentes espaços e são apresentados no quadro seguinte:
Designação Utilização (Anexo VI) Área [m2]
Pd (m)
Ocupação real
Caudal de ar Insuflado
[m3/h]
Caudal de ar exaustão
[m3/h]
Cozinha Serviço Refeições/Preparação
Refeições 39,6 3 5 350 2500
Lavandaria Escolas/Laboratórios 10 3 2 130 180
Banho Assistido 3,6 3
IS F 6,9 3
IS M 7,5 3
Circulação (Gabinete Saude) Entretenimento/Corredores 5,8 3 90 IS pessoal 15,9 3 200
Refeitório Serviço Refeições/Sala Refeições 48 3 20 1150 Sala de actividades Escolas/Auditorio 55,4 3 20 1210
Descanso S.O.S Emprendimentos turísticos/Quartos
14,4 3 2 130
Hall Acesso Cabeleireiro Entretinimento/Corredores 9,5 3 100 Cabeleireiro Escolas/Laboratorio 10,9 3 2 150 Gab. Saúde Serviços/Consultório médico 14,7 3 3 230 Gab. Técnico Direcção Serviçoa/Gabinete 12 3 3 230
Arquivo Área de Armazenamento 5.2 3
50
Sala de espera Comercial/Sala Espera 7,7 3 3 190
Sala de convívio Serviços/Sala de Assembleia 45,9 3 20 980
Sala pessoal/zona de descanso/circulação
Escolas/Bares 16,5 3 3 230
Nota1: Houve a preocupação pela selecção de materiais ecologicamente limpos, não só ao nível de
materiais de construção, mas também ao nível do mobiliário.
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 39 / 67 -
10.2 Especificações gerais
Caldeira a gás propano
Designação Potência de Aquecimento
[kW]
Caldeira 35 90%
Unidade Autónoma do Tipo Split (Cabeleireiro)
Designação Potência Térmica Aquecimento Potência Térmica Arrefecimento
Split Bomba de Calor
COP=3.6/EER=3.08 1 600 W 1 460 W
Unidade de Produção Térmica Bomba de Calor
Designação Potência Térmica Aquecimento Potência Térmica Arrefecimento
UPT
COP=3.6/EER=3.08 36 000 W 33 500 W
Para o tratamento de ar novo está prevista a instalação de uma Unidade de tratamento de ar Novo -
UTA:
Unidades de tratamento de ar
Designação
Lado da insuflação Lado do retorno Nº de
horas por
ano
Caudal
(m³/h)
ΔP
(Pa)
Potência
Eléctrica [W]
Caudal
(m³/h)
ΔP
(Pa)
Potência
Eléctrica [W]
UTA de duplo
deck 4750 750 2100 4330 600 1350 2600
Para a UTA e Split prevê-se um funcionamento de 10 horas por dia de 2ª à 6ª, 261 x 10 = 2610 horas
por ano
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 40 / 67 -
Foram considerados os seguintes ventiladores de extracção de ar
Ventiladores de Exaustão
Designação Caudal
(m³/h)
ΔP
(Pa)
Potência Eléctrica [W] Funcionamento anual previsto
VIS 200 60 80 500
VEarq 50 30 30 500
VElav 180 60 70 1566
Vji ( jardim de Inverno) 300 60 100 500
Ventiladores da cozinha (Hote)
Designação
Caudal
(m³/h)
ΔP
(Pa)
Potência Eléctrica [W] Funcionamento anual previsto
Ventilador de insuflação - VIcoz 2500 80 200 1566
Ventilador de exaustão - VEcoz 2500 140 300 1566
Funcionamento de 6 horas por dia durante 261 dias totalizando 1566
Bombas de circulação
Designação
Caudal
(l/h)
ΔP
(kPa)
Potência Eléctrica [W] Funcionamento anual previsto
Circuito do sistema solar 1000 40 100 365 x 10 =3650
Circuito bateria (UTA) 4300 60 250 2600
11. AQUECIMENTO DE ÁGUA SANITÁRIA – AQS
Estimou-se um consumo médio diário de águas quentes sanitárias de 1000 l, de acordo com um perfil
de utilização específico, distribuído entre duche e lavagens. Há consumo em todos os dias de abertura
do centro (2ª a 6ª feira).
O sistema de produção de água quente sanitária aproveita a energia proveniente de um conjunto de
colectores solares que cede/acumula essa energia a um depósito de acumulação com a capacidade de
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 41 / 67 -
1400 litros de instalação vertical e termicamente isolado com lã mineral, protegida mecanicamente por
camisa em alumínio. O depósito, de construção totalmente em aço inoxidável, área externa de
10,58 m2, com permutador interno com eficiência de 55%, ficará localizado no espaço técnico junto à
caldeira e os 12 colectores solares serão instalados na cobertura orientados a Sul. A energia
complementar que garante a temperatura de serviço de 50º é fornecida através de permutador instalado
no terço superior do depósito alimentado por caldeira. O desempenho do sistema AQS foi calculado
através do programa SOLTERMTM.
Sistema de produção de AQS
Parâmetros Valor
Superfície de captação solar (m²) 27,1
Número de colectores solares (un) 12
Acumulação a 60°C (l) 1400
Os colectores solares são do tipo VULCANO – FKB 1S, certificados pela Solar Keymark. Existirá um
contrato de manutenção do sistema com o instalador por um período mínimo de 6 anos. Os colectores
serão orientados a sul (azimute 0˚) e inclinados a 32˚ (instalados sobre o telhado). O fluido no circuito
solar será uma mistura de água (75%) e propileno-glicol (25%). O controlo do sistema solar deverá ser
feito através de um controlador próprio para o efeito.
O comprimento total de tubagem de cobre, =64x1,5 mm, entre o depósito e os colectores é de 38m
(9,5m no exterior). Toda a tubagem será isolada termicamente com espuma de borracha do tipo
Armstrong ou equivalente (30 mm) e protegida mecanicamente com chapa de alumínio.
A caldeira e o depósito serão instalados no canto do jardim de inverno (sala de actividades/circulação),
enquanto os colectores serão instalados na cobertura da sala de actividades.
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Figura 21. Desempenho do sistema solar
Figura 22. Diagrama do sistema solar
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Figura 23. Diagrama do sistema solar
11. CÁLCULO TÉRMICO
No processo de determinação das cargas térmicas desta fracção, foi utilizado o programa RCCTE-STE,
pois permite, através do modelo de simulação térmica dinâmica, inferir com grande aproximação sobre
o comportamento nas condições nominais e futuro comportamento real do edifício. Foram utilizados
perfis nominais e reais de utilização de modo a obter-se uma representação mais fiel do futuro
comportamento energético do edifício. Foram utilizados os dados climáticos horários anuais de
Portimão disponíveis na base de dados do RCCTE-STE.
11.1 Perfis nominais
O caudal de Ar novo nominal obtém-se por aplicação das eficiências aos caudais nominais, que são
determinados a partir da ocupação nominal. O valor total é de 1549 m3/h refere-se á quantidade de Ar
Novo necessária. Devido à existência de recuperação de energia (73%) o caudal a ser considerado na
simulação STE será 418,23 m3/h.
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 44 / 67 -
Os perfis nominais de ocupação, Iluminação e de equipamentos utilizados foram os do RSECE para a
tipologia Clube desportivo sem piscina. Para a densidade de iluminação foi tido em conta o projecto de
electricidade, que traduzia uma densidade de 10 W/m2.
Clube Desportivo sem piscina:
Densidade de ocupação (m
2/ocup)
Densidade de iluminação (W/m
2)
Densidade de equipamento (W/m
2)
7 10 1
Figura 24. Ocupação Nominal
Figura 25. Iluminação Nominal
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 45 / 67 -
Figura 26. Equipamentos Nominal
11.2 Perfis reais
Para o cálculo das cargas térmicas do edifício, considerou-se que este se encontra ocupado durante 6
dias por semana, 11 horas por dia.
Clube Desportivo sem piscina:
Densidade de ocupação
real (m2/ocup)
Densidade de iluminação
(W/m2)
Densidade de equipamento
(W/m2)
5 10 42.85
Ver quadros detalhados a seguir para cada tipo de carga.
Considerou-se uma carga térmica de 120 W libertada por ocupante imposta pelo RSECE, e
consideraram-se os perfis reais seguintes:
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Figura 27. Perfil real - Equipamentos
Figura 28. Perfil real - Ocupação
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 47 / 67 -
Figura 29. Perfil real - Iluminação
No Quadro seguinte apresenta-se a potência de equipamentos:
Equipamentos na zona Cozinha
Equipamentos eléctricos
Quantidade Potência a instalar
unitária (W) Potência total (W)
Armário frigorífico 1 100 100
Micro Ondas 1 800 800
Fogão a Gás 1 12000 12000
Máquina de lavar louça 1 2.000 2.000
Soma --> 12 2.900 14.900 Potência de equipamentos eléctricos - 2.900 W – 20% Potência de equipamentos a Gás - 12.000 W – 80%
Estima-se que estes equipamentos na zona de preparação funcionem cerca de 650 horas anuais.
Equipamentos eléctricos
Espaços Quantidade Potência a instalar
unitária (W) Potência total (W)
Televisores 9 125 1125
Monitores 9 360 3240
Computadores 8 350 2800
Sistema Áudio/ Vídeo 3 160 480
Micro Ondas (Sala Pessoal) 2 900 1800
Estufas Cabeleireiro 2 500 1000
Secadores Cabelo(Cabeleireiro) 2 1000 2000
Soma --> 12445
Área útil de pavimento 341.4 m2
Densidade real de potência de equipamentos a instalar --> 36,45 W / m
2
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 48 / 67 -
Luminárias a instalar no edifício
No Quadro seguinte apresenta-se a potência de iluminação interior por espaço:
Iluminação interior Área de pavimento
(m2) Quantidade
Potência unitária (W)
Potência total (W)
Espaços não uteis 32,4 13 26 338
Espaços Complementares 49,6 14 2*18 504
Restantes Espaços Uteis 291,8 111 26 2886
Soma --> 373,8 138 3728
Consumo da iluminação interior --> 100 %
Consumo da iluminação interior --> 10.92 kW
No Quadro seguinte apresenta-se a potência de iluminação exterior:
Iluminação exterior Quantidade Potência a instalar
Unitária (W) Potência total (W)
Noroeste 3 50 150
Sudoeste 3 25 75
Nordeste 3 50 150
Sudeste 3 25 75
Soma --> 12 450
Consumo da iluminação exterior --> 100 %
Consumo em iluminação exterior --> 0,450 kW
11.3 Requisitos Energéticos
Os requisitos energéticos serão calculados na base de padrões nominais de utilização dos edifícios,
definidos para a tipologia considerada no Anexo XV do DL 79/2006 de 4 Abril. A simulação do
funcionamento do edifício com base nos padrões nominais irá dar origem à obtenção do consumo
nominal específico (IEEnom) que será comparado com o respectivo valor de referência limite.
Para a determinação do valor limite da potência instalada em novos sistemas de climatização serão
utilizados perfis reais, já definidos anteriormente. O funcionamento do sistema de climatização será
coincidente com o período ocupado. Na simulação térmica do edifício considerou-se que o sistema de
climatização funciona sempre que o espaço tem ocupação e de acordo com os perfis reais indicados
nas tabelas apresentadas anteriormente.
A entrada de dados no programa RCCTE-STE diz respeito à verificação dos requisitos energéticos do
edifício em estudo, incluindo os perfis reais previstos para ocupação, iluminação e equipamentos, e os
respectivos resultados são apresentados nas seguintes figuras:
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 49 / 67 -
Figura 30. Caracterização do espaço útil – Clube desportivo s/piscina
Figura 31. Densidade de ocupação real
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Figura 32. Densidade de iluminação real
Figura 33. Densidade de equipamento real
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 51 / 67 -
Figura 34. Caudal de ar novo nominal
Figura 35. Caudal de ar novo real
NOTA: O programa RCCTE-STE não permite simular de uma forma directa a recuperação de calor,
como forma de contornar esta limitação, optou-se por afectar os valores das potências de simulação de
um coeficiente de redução da energia necessária para climatização. Esta redução das necessidades de
energia é da ordem dos 73,00 %.
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 52 / 67 -
Figura 36. Sistema de climatização Clube Desportivo
Figura 37. Outros Consumos
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 53 / 67 -
Figura 38. Sistema de águas quentes sanitárias
Figura 39. Relatório síntese A potência máxima térmica permitida é de 34,45 kW .
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 54 / 67 -
11.4 Indicador de eficiência energética
Os valores obtidos para o Indicador de Eficiência Energética Nominal (IEEnom) e o IEEref para o edifício
são os apresentados nos quadros seguintes:
Figura 40. Tipologia Clube Desportivo sem piscina
Para os espaços complementares Cozinha e Lavandaria foram calculados os IEE’s de acordo com os
seguintes pressupostos:
Cozinha:
Trabalha 5 dias por semana num período de 6 horas, totalizando 5 x 6 x 52 = 1560 horas por ano.
Densidade de Ventilação
(w/m2)
Densidade de iluminação
(W/m2)
Densidade de equipamento
(W/m2)
8 10,16 250
Com estes dados chega-se ao consumo global anual de:
(8+10,16)*1560 = 28,33kWh/(m2.ano)
250*1560=390kWh(m2.ano)
Tendo em conta que 20% do que se consome na cozinha em equipamentos é proveniente da Energia
Eléctrica, chega-se ao Indicador de eficiência energética nominal deste espaço de:
390 x 20 /100 x 0,29 +28,33x0,29 + 390 x 80 /100 x 0,086 = 57,67 kgep/(m2.ano)
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 55 / 67 -
Lavandaria:
Trabalha 5 dias por semana num período de 6 horas, totalizando 5 x 6 x 52 = 1560 horas por ano.
Densidade de Ventilação
(w/m2)
Densidade de iluminação
(W/m2)
Densidade de equipamento
(W/m2)
8 10,16 500
Com estes dados chega-se ao consumo global anual de:
( 8 + 10,16 + 500 ) x 1560 = 808,33 kWh/(m2.ano)
Tendo em conta que 100% do que se consome é proveniente da Energia Eléctrica, chega-se ao
Indicador de eficiência energética nominal deste espaço de:
808,33 x 0,29 = 234,42 kgep/(m2.ano)
Calculados os três indicadores de eficiência energética de cada um dos espaços e operando de forma
ponderada chega-se ao seguinte indicado de eficiência energética do edifício:
Quadro Resumo (IEE)
Tipologia Área [m2] Valor de IEE referência
limite [kgep/m2.ano]
Parâmetro S
[kgep/m2.ano]
Clube Desportivo sem Piscina 291,8 20 16
Cozinha 39,6 121 5
Lavandaria 10 218 7
O valor limite do Indicador de Eficiência Energética de referencia para este edifício é de:
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 56 / 67 -
Verificação regulamentar:
IEEnom. = 27,91,56kgep/(m2.ano) IEEref. =34,26 kgep/(m2.ano)
Classe energética:
IEEref – 0,250.S < IEEnom ≤ IEEref
30,96 – 0,5 x 13,21 < 27,91< 27,66
kgep/m2.ano
A+
24,35
A 24,35 27,66
B 27,66 27,91 30,96
B-
30,96 34,26
O edifício ficará com a classificação B
12. QUALIDADE DO AR INTERIOR
O dimensionamento e a concepção dos sistemas de ventilação tiveram em conta as fontes de poluição
externa e interna de forma a proceder à filtragem e à rejeição para o exterior das substâncias poluentes,
evitando assim a contaminação do ar interior.
12.1 Fontes de Poluição do Ar Exterior
Foi analisada a vizinhança do edifício quanto à presença de fontes causadoras de poluição, que
pudessem contaminar o ar de renovação. Para tal, recorreu-se ao site www.qualar.org para análise da
qualidade do ar no local e às plantas de implantação. Não se verificou a existência de fontes de
poluição exterior relevantes no local, ou que possam colocar em causa a qualidade do ar interior.
Para selecção de filtros, o ar exterior será classificado de ODA2 para uma qualidade de ar interior
classificada de IDA2 de acordo com os pressupostos previstos na norma EN 13779.
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 57 / 67 -
12.2 Requisitos base considerados em fase de projecto
Na concepção do sistema de climatização deste edifício, foram considerados, de acordo com o RSECE,
também os seguintes requisitos técnicos:
Localização e orientação das tomadas e ventos dominantes;
Velocidades do ar interior adequadas;
Espaço para manutenção e acessibilidade aos equipamentos;
Portas de visita nas condutas e/ou garantia de limpeza por Robot;
12.3 Velocidade do Ar no interior do edifício O caudal total circulado na maioria dos diferentes espaços é inferior a 8, pelo que será de esperar que a
velocidade do ar insuflado na zona ocupada seja inferior a 0,2 m/s.
13. CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS
13.1 Unidade de produção térmica
A produção de água aquecida / arrefecida, necessária ao aquecimento e arrefecimento ambiente será
obtida através de uma unidade bomba de calor a instalar na cobertura e com as seguintes
características:
Tipo Bomba de calor
Potência Nominal Aquecimento 33,5 kW
Potência Nominal Arrefecimento 36 kW
Combustível Electricidade
Nº escalões não aplicável
COP/EER 3.6/ 3.08
Unidade Autónoma do Tipo Split (Cabeleireiro)
Designação Potência Térmica
Aquecimento
Potência Térmica
Arrefecimento
Split Bomba de Calor COP=3.6/EER=3.08
1,60 kW 1,46 kW
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 58 / 67 -
13.2 Unidade de tratamento de ar
A unidade tratamento de ar novo, UTA, de corpo duplo, é constituída por vários módulos, que uma vez
interligados, formam blocos robustos e de grande solidez mecânica. Com certificação Eurovent a
unidade deve ser construída por painéis modulares de poliuretano com duplo revestimento a chapa
galvanizada com uma espessura mínima de 50 mm.
A unidade deve ser equipada com:
- Secção filtragem na admissão de ar exterior:
- Filtros planos
Deve ser equipada com pré-filtros de fibras minerais de eficiência G4 (EN 779); o deve ser equipado
com pressostato diferencial de ar para alarme da sua colmatagem.
- Filtros de bolsas
Os filtros de bolsas, devem ser da classe F5 (EN 779); deve ser equipado com pressostato
diferencial de ar para alarme da sua colmatagem.
- Secção de mistura
Esta secção será equipada por registos do tipo multi-pás de lâminas opostas em alumínio.
- Módulo de Recuperação de Calor
Será do tipo permutador de placas de fluxos cruzados com uma eficiência de 60%.
Para recolha e evacuação dos condensados deve ser instalado um tabuleiro construído em aço inox
AISI 304. O tabuleiro ficará inclinado e o seu dreno deve, através de sifão adequado, despejar para
funil de recolha de condensados ligado à rede de drenagem das águas pluviais. O caudal interno de
fugas deverá estar dentro dos parâmetros definidos pelas normas em vigor.
- Bateria de Aquecimento e Arrefecimento
A serpentina com 4 fiadas deve ser constituída por tubos de aço inoxidável AISI 316L com alhetas
em alumínio com protecção para a corrosão e armação em aço galvanizado. A velocidade frontal
máxima é de 2,5 m/s. Para recolha e evacuação dos condensados deve ser instalado um tabuleiro
construído em aço inox AISI 304. O tabuleiro ficará inclinado e o seu dreno deve despejar para funil
de recolha de condensados ligado à rede de esgotos de águas pluviais.
- Secção de Ventilação
Constituída por grupo motor ventilador, montado sobre apoios antivibráticos, com ventilador
centrífugo do tipo “Plug fan”, estática e dinamicamente equilibrado, directamente acoplado a motor
trifásico de 1500 rpm com classificação mínima EFF1.
CASO PRÁTICO – CENTRO DE DIA – VERSÃO FORMANDOS - 59 / 67 -
A secção deve estar equipada com dreno tamponado para escoamento de líquidos e resíduos das
operações de limpeza.
- Módulo de Atenuação
Atenuador constituído por elementos verticais cujo interior é preenchido por fibras de lã mineral de
alta densidade para amortecimento do ruído. O interior destes elementos é protegido do contacto
com o ar através de um velcro especial. A unidade deve garantir um fornecimento de caudal de ar
novo constante, independente da perda de carga dos filtros, e estar em conformidade com as
normas:
- EN 1886:2006 , EN 13053:2006 e EN ISO 12100-2:2003
- Secção de filtragem após o atenuador
Esta secção será composta por filtro de bolsas, com classificação F8 (EN 779). A secção de filtragem deve ser equipada com pressostato diferencial de ar para alarme do estado de colmatação do filtro.
E ainda com as seguintes especificações (entre outras):
UTA
Tipo de montagem Exterior duplo corpo (lado a
lado)
Insuflação
Caudal de ar (m3/h) / PEDins(Pa) 5440
Bateria de Arrefecimento – Potência Sensível (kW) 25
Bateria de Aquecimento – Potência (kW) 30
Recuperador – Tipo / Rendimento PPFC / > 60%
Factor de by-pass da secção de filtragem F9
Ventilador – Tipo / Rendimento Plug Fan / >60%
Motor na insuflação – Potência (W)/Classe 2100/EFF1
Pré-filtro / Pressostato DP=Pfinal - Pinicial (Pa) G4 (EN 779) / 100
Filtro na admissão/Pressostato DP=Pfinal - Pinicial (Pa) F5 (EN 779) /180
Filtro na insuflação/Pressostato DP=Pfinal - Pinicial (Pa) F8 (EN 779) /250
Extracção
Caudal de ar (m3/h) / PEDins(Pa) 4940
Permutador – Tipo / Rendimento PPFC / > 50%
Protecção ao fogo M2
Ventilador – Tipo / Rendimento Plug Fan / >60%
Motor – Potência (W)/ Classe 1350/EFF1
Filtro /Pressostato DP=Pfinal - Pinicial (Pa) F5 (EN 779) /180
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- A UTA durante o transporte e montagem, deve ser protegida contra sujidade e poeiras. A
configuração da UTA é a seguinte:
Figura 41. Configuração da UTA (da esquerda para a direita):
- insuflação –pré-filtro, filtro de bolsas, permutador de placas, registo de lâminas opostas, secção de mistura, bateria de aquecimento/arrefecimento, , ventilador , atenuador e filtro de bolsas;
- exaustão - permutador de placas, registo de lâminas opostas, secção de mistura, Filtro de bolsas, ventilador e atenuador.
13.3 Ventiladores de Exaustão
O ventilador centrífugo de dupla aspiração à acção com motor de acoplamento directo será montado em
caixa de painéis em aço galvanizado, isolado por 10 mm de mousse polietileno.
13.4 Condutas e Acessórios As condutas de distribuição, extracção e exaustão do ar devem ser circulares em tubo calandrado ou/e
em tubo spiro, de baixa pressão e terão as dimensões constantes nas peças desenhadas, e construção
de acordo com as normas SMACNA (Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National
Association, Inc, Virginia, USA).
Tanto as condutas como os respectivos acessórios de ligação devem ser efectuados em chapa de aço
galvanizada com as seguintes espessuras:
Maior dimensão (mm) Espessura (mm)
>1000mm 1,25
700 a 1000mm 1,0
400 a 700 mm 0,8
até 400mm 0,63
A montagem das condutas deverá garantir perfeita estanquidade e as suspensões não devem transmitir
vibrações à construção.
No atravessamento de paredes e de lajes de piso será sempre intercalado entre a conduta e a alvenaria
uma manga, em chapa galvanizada de 0,6 mm, que permita evitar o contacto directo entre os
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respectivos materiais. O espaço compreendido entre as condutas e as mangas deve ser preenchido
com um meio plástico (em alguns casos impermeável ao vapor de água), que permita a livre dilatação
das condutas. As mangas devem ficar niveladas com o elemento de obra, salvo o caso de
atravessamento de lajes em que devem sobressair cerca de 2 cm na parte superior. Quando as mangas
atravessarem um elemento que exija uma determinada resistência ao fogo, a solução construtiva, deve
manter, como mínimo a mesma resistência.
Devem ser isoladas termo – acusticamente todas as condutas de insuflação e retorno. O isolamento
sempre pelo exterior será em manta de lã de rocha 322-GR da "ROCLAINE" ou equivalente, de
características principais:
o Espessura mínima 25 mm
o Densidade 40 kg/m3
o Temperatura de funcionamento 0 a 350 ºC
Nas zonas de passagem pelo exterior as condutas de retorno e insuflação devem ser para além de
isoladas termicamente, com espessura não inferior a 35mm, revestidas por forra mecânica em alumínio
para protecção da intempérie.
O isolamento será enrolado e grampeado à volta das condutas, de preferência com uma só junta
longitudinal, sendo fixada por fio de Nylon e fita auto-adesiva de 10 cm de largura. Todas as juntas devem
ser tratadas com fita adesiva.
Para as reduções ou aumentos de secção são indicadas peças em forma tronco-piramidal, em que as
faces laterais têm inclinações inferiores a 15%.
As derivações devem ser sempre feitas através de curvas a 90°, com raios de curvatura adequados.
Serão instalados registos de conduta nas bifurcações de modo a permitir acertos de caudal se
necessário, conforme representados nas peças desenhadas. Devem ser construídos em chapa
galvanizada de espessura conveniente, quinada e aplicada com manípulo acessível, e possibilidade de
fixação por elemento estável.
Nas condutas executadas em tubo Spiro, ou spiro oval, as curvas, reduções, uniões e transformações
devem ser acessórios standards para tubo Spiro. Todas as ligações devem ser efectuadas por rebites
pop de 4 mm, ou parafusos autorroscantes.
Todas as juntas e costuras devem ser vedadas com alcatrão aplicado a pincel., Antes da aplicação do
vedante, as superfícies devem ser perfeitamente limpas e desengorduradas. Nas uniões transversais
por meio de cantoneiras ou barras de ferro, utilizam-se juntas em borracha ou neoprene.
Nas condutas de secção circular, as uniões dos troços são vedadas por intermédio de fitas retrácteis
por acção do calor, à base de polietileno.
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Todos os elementos metálicos, utilizados para suporte, devem ser tratados contra a corrosão,
(previamente zincados). Todas as condutas e estruturas metálicas de suspensão, instaladas à vista,
devem ser pintadas com duas demãos de primário anti-corrosivo, e duas demãos de esmalte cuja cor
será definida pela fiscalização.
As uniões das condutas às unidades e aos ventiladores devem ser feitas por elementos flexíveis,
amovíveis e imputrescíveis, telas impregnadas de borracha ou equivalente de forma a evitar a
propagação de vibrações.
Em pequenas ligações terminais (troços nunca superior a 1 m) entre as condutas rígidas com as grelhas
poderá ser utilizado tubo flexível (isolado para insuflação ou retorno) incorporando barreira de vapor.
Todos os componentes da rede de condutas serão instalados de forma a permitir a sua limpeza ou a
preverem-se aberturas de inspecção ao longo das condutas com dimensões e distâncias entre elas de
acordo com o método a utilizar na sua eventual limpeza. A fim de ser possível a limpeza de condutas
foram previstas portas de visita nos locais assinalados nas peças desenhadas e alçapões no tecto falso,
localizados por debaixo das portas de visita, para acesso à rede de condutas.
Durante o transporte e montagem as condutas, bem como a UTA e ventiladores, devem ser protegidas
de contaminação externa.
13.5 Registos de caudal
Todos os ramais de conduta e entradas e saídas das unidades de insuflação ou exaustão de ar devem
ser munidos de registos de caudal de tipo adequado e localização constante nas peças desenhadas.
13.6 Registos corta-fogo
São do tipo borboleta com accionamento motorizado para montagem na parede com os dispositivos de
rearme facilmente acessíveis. A sua resistência deve ser igual ou superior à fronteira de fogo onde
estão instalados. Devem dispor de dois sistemas de disparo, um por fusível térmico e outro de motor
com mola de recuperação.
13.7 Grelhas insuflação
Serão de dupla fiada de lâminas horizontais pela frente e ajustáveis individualmente, em alumínio
anodizado com aros do mesmo material. Serão providas de registo de caudal de ar de lâminas opostas
em chapa de aço esmaltado.
13.8 Grelhas extracção e exaustão
Serão de simples fiada de lâminas horizontais fixas a 45º, em alumínio anodizado com aros do mesmo
material. Serão providas de registo de caudal de ar de lâminas opostas em chapa de aço esmaltado.
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13.9 Difusores de insuflação
Serão do tipo rotacional de alta indução e construídos em alumínio anodizado. Serão fornecidos com
plenum e registo de caudal.
13.10 Difusores lineares
Terão múltiplas vias de saída de ar com os elementos ajustáveis para se poder modificar a direcção e variar o
caudal de ar insuflado no espaço tratado. Serão construídos em alumínio anodizado.
13.11 Difusores de deslocamento
Este dispositivo terminal deve ser concebido para que a mistura entre o ar insuflado no espaço e o ar externo ao
difusor seja mínima. Será construído em sintonia com o pormenor constante nas peças desenhadas e m aço
inoxidável.
13.12 Válvulas de exaustão
Serão circulares com cone regulável, em matéria plástica branca.
13.13 Sistemas de regulação e controlo
Deverá ser adoptado um sistema de regulação e controlo que garanta no mínimo as seguintes funções:
Limitação da temperatura de conforto máxima e mínima, conforme o que for aplicável, em
qualquer dos espaços ou grupo de espaços climatizados pelo sistema em causa;
Regulação das potências de aquecimento e arrefecimento das instalações ás necessidades
térmicas do edifício;
Possibilidade de fecho ou redução automática da climatização, por espaço ou grupo de espaços,
em períodos de não ocupação.
13.14 Monitorização
Na instalação devem ser previstos todos os acessórios necessários à monitorização dos seguintes
parâmetros, recorrendo a contadores de energia eléctrica, pressostatos diferenciais, sondas de pressão
diferencial para ar e sondas de temperatura interior e exterior:
Estado de colmatagem dos filtros de Ar;
Estado de colmatagem dos filtros de água;
Estado de abertura/fecho dos registos corta-fogo;
Temperatura do ar exterior;
Temperatura média do ar interior, ou de cada zona controlada a uma temperatura distinta;
Temperatura da água em circuitos primários ida/retorno;
Temperatura de insuflação da unidade de tratamento de ar.
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13.15 Pressostatos diferenciais para ar
O pressostato diferencial para ar compreenderá duas câmaras ligadas a um diafragma. Estas câmaras
serão dispostas para que o dispositivo possa ser utilizado como interruptor de pressão estática ou
diferencial.
A ligação ao aparelho será efectuada através de 2 tubos de plástico flexíveis nos pontos a serem
medidos na conduta, ventilador ou unidade de tratamento de ar, por meio dum encaixe metálico.
O interruptor de pressão terá um contacto SPDT livre de potencial.
13.16 Transdutores de pressão para ar
As sondas de pressão diferencial para ar estão desenhadas para medir a pressão diferencial entre dois
pontos e produzir uma saída proporcional 0 a 10VDC.
A pressão diferencial, medida nos dois pontos, é aplicada a ambos os lados de um sensor de caudal ar,
dirigido através da superfície do elemento sensor.
13.17 Tubagens
As tubagens para transporte de energia são executadas em tubo PP-R em todos os circuitos.
As tubagens são montadas de modo a não se formarem bolsas de ar. Para a evacuação automática do
ar, os circuitos são munidos de purgadores automáticos de ar, nos pontos altos, e os ramais horizontais
são executados com uma pendente superior a 0,2 %. Os purgadores de ar automáticos, do tipo bóia,
devem possuir corpo em bronze e válvula de corte.
Nos troços de mais baixa cota, estão previstos pontos de drenagem munidos de válvulas de despejo. As
ligações de tubagens a componentes que produzem vibrações, nomeadamente no caso dos
circuladores, são feitas através de uniões elásticas.
Para alimentação dos circuitos fechados de água do sistema de aquecimento a ligação à rede de águas
domésticas do edifício é feita através de grupo de enchimento com redução de pressão.
Os componentes da instalação, equipamentos condutas e tubagens devem ser isolados:
Tubagens de água aquecida
Diâmetros das tubagens [mm] Espessura mínima do isolamento
[mm]
D35 20
D>35 30
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Tubagens de água arrefecida com 20 mm de isolamento e barreira contra vapor
No caso das tubagens instaladas no exterior, a espessura mínima de isolamento a considerar é de 30
mm para diâmetros inferiores a 35 mm e de 50 mm no caso contrário.
As espessuras referenciadas nos quadros são validadas para um isolamento com uma condutibilidade
térmica de referencia de 0,040 W/(m.K) a 20ºC. Se forem utilizados isolantes com condutibilidades
diferentes a espessura deve ser corrigida na proporção directa do respectivo λ em relação ao valor de
referencia atrás indicado.
14. ENSAIOS DE RECEPÇÃO Durante a execução da obra e antes da recepção provisória e definitiva, a instalação deverá ser
submetida a diversos ensaios em conjunto com a Fiscalização da Obra. Estes serão realizados a fim de
demonstrar que a instalação dos equipamentos foi realizada correctamente e que estes estão a
funcionar devidamente.
Antes da recepção das instalações, são de execução obrigatória, no mínimo, os ensaios que constam
da lista seguinte, desde que os componentes a que se referem estejam presentes na instalação:
Estanquidade das redes hidráulicas - as redes devem manter uma pressão de 1.5 vezes a
pressão nominal de serviço durante 24 horas. O ensaio deve ser feito a 100% das redes
hidráulicas.
Estanquidade da rede de condutas - as perdas na rede de condutas terão que ser inferiores a
1,5 l/s.m2 de área de conduta quando sujeitas a uma pressão estática de 400 Pa. O ensaio será
feito em primeira instância, a 10% da rede, escolhida aleatoriamente. Caso o ensaio da primeira
instância não seja satisfatório, o ensaio da segunda instância deverá ser feito em 20% da
instalação, também escolhidos aleatoriamente, para além das 10% iniciais. Caso esta segunda
instância também não satisfaça o critério pretendido, todos os ensaios seguintes deverão ser
feitos a 100% da rede de condutas.
Medição dos caudais de água e ar: em cada componente do sistema de climatização. Os valores
obtidos na sequência destas medições terão de se enquadrar nos parâmetros definidos no
presente caderno de encargos, com um erro máximo admissível de 5%;
Medição da Temperatura (nos circuitos de ar): em complemento das medições indicadas no
número anterior;
Medição dos consumos eléctricos em todos os equipamentos eléctricos associados aos
sistemas de climatização e ventilação.
Medição de consumos da caldeira.
Verificação das protecções eléctricas: em todos os propulsores de fluido, caldeira e máquina
frigorifica;
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Verificação do sentido de rotação: em todos os motores e propulsores de fluidos;
Verificação da Eficiência Nominal: em todos os motores e propulsores de fluidos, bem como
caldeiras e máquinas frigorificas;
Drenagem de condensados: deve ser comprovado que os condensados, produzidos em cada
local onde possam ocorrer, drenam correctamente;
Sistema de controlo: deve ser verificado que este reage conforme esperado em resposta a uma
solicitação de sentido positivo ou negativo;
Pontos obrigatórios para monitorização: deve ser verificado o funcionamento de todos os pontos
indicados na memória descritiva;
Sistemas especiais: devem ser verificados todos os componentes especiais e essenciais, tais
como sistemas anti-corrosão das redes de tubagem, bombas de calor desumificadoras,
desgaseificadores, sistemas de detecção de Gás, válvulas de duas e três vias motorizadas, etc;
Limpeza das redes e componentes: deve ser confirmada a limpeza e desempenho de todos os
componentes previstos no nº1 do artigo 33º do Dec-Lei 79/2006.
Para a realização dos ensaios os instrumentos devem ser alvo de uma verificação prévia do seu
correcto funcionamento, assim como possuir os certificados de calibração válidos.
Todos os equipamentos de comando, protecção e controlo deverão ser verificados por acção dos
respectivos interruptores.
15. PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA No final da construção deve ser preparado, por técnico com qualificação de técnico responsável pelo
funcionamento do edifício (TRF), um Plano de Manutenção Preventiva, de acordo com o Art.º 19.º do
RSECE.
Anexos a esta memória descritiva
Relatório Solterm
Fichas de licenciamento RSECE
Projecto Arquitectura -Plantas e Cortes (x3)
Projecto Arquitectura - Alçados
Projecto aquecimento - Plantas e Cortes 25 de Novembro de 2010 O Engenheiro Mecânico
Bementencionado Malformado
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