CPST_Expansao_Transmissao
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UFSC / EEL
Outubro / 2006
Planejamento da Expansão da Transmissão
Raimundo C. Ghizoni Teive, D.Eng
UFSC / EEL
2
Introdução
Planejamento da Expansão da TransmissãoEnvolve a determinação de quais linhas devem ser
construídas e/ou transformadores devem ser instalados e quando estas ampliações devem entrar em operação para garantir o atendimento econômico e confiável da carga planejada para o ano horizonte.
Solução de compromisso entre níveis de confiabilidade desejáveis, custos de investimento e construção e harmonia com o meio-ambiente.
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Introdução
Planejamento baseado na confiabilidadeCustos
Custo de Investimento
Custo de Operação
R Ótimo
Nível de Confiabilidade
Custo Total
(inclui custos ambientais)
(inclui custos de falhas)
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4
Introdução
Características do SIN Alta taxa de crescimentoGrande extensão geográficaPredominância de geração hidroelétrica (74,86%)Transporte de grandes blocos de energiaLongas distâncias envolvidas
Importância da Transmissão e do Planejamento da Expansão da Transmissão
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Introdução
Planejamento da expansãoProjeção de demanda Plano de geraçãoFutura rede de transmissão
Características do Planejamento da expansão da transmissãoDinâmico - Planejamento Estático / DinâmicoConjunto complexo de decisões - DecomposiçãoVariáveis Incertas - Cenários (carga, tecnologias de
transmissão, aproveitamentos energéticos)
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Introdução
Complexidade do problema de planejamento da transmissão de longo prazoNatureza combinatória - variáveis discretas de
decisãoGrande número de variáveis e restrições Incertezas envolvidas: planos de geração, carga
prevista, custos combustíveisCaráter dinâmico da tomada de decisões - problema
de otimização multi-períodoNão-linearidade do problema - produto variável de
decisão x ângulo das barras.
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Introdução
Complexidade do problema de planejamento da transmissão aliada às incertezas inerentes ao horizonte de planejamento
Decomposição do problema de planejamento em níveis temporal e espacial.
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Introdução
Horizontes de PlanejamentoPlanejamento a longo prazo - 15 a 30 anos
» Possíveis alternativas de expansão da transmissão associados às alternativas de expansão da geração
Planejamento a médio prazo - 5 a 15 anos» Eventuais ajustes no cronograma de obras de geração
e na previsão de mercadoPlanejamento a curto prazo - 3 a 5 anos
» Comissionamento de obras de transmissão e datas ótimas para a implementação das novas obras.
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O Problema de Longo Prazo
Planejamento estático
Anohorizonte
Estágioinicial
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Planejamento Estático da Transmissão
Planejamento Estáticoda Transmissão
Previsão de CargaCusto de Investimentos
Planos deGeração
Topologia da Rede parao Ano Horizonte
Topologia InicialDados do Sistema
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O Problema de Longo Prazo
Planejamento backward
Anohorizonte
Estágioinicial
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Características de um sistema de transmissão bem planejado
Regime permanenteTensão e freqüência próximas aos valores nominaisRuído audível e rádio-interferência dentro dos limites
toleráveis. Existam reserva de transmissão
Redundância de equipamentos ou equipamentos “stand-by”.
Flexibilidade no processo de planejamentoDeve permitir que o ritmo de implantação das
instalações possa ser modificado.
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Critérios de Planejamento
Critério determinísticoA carga deve ser totalmente atendida tanto em
condições de operação normal como em condições de contingência simples (Critério N-1)
Benefício em termos de confiabilidade é considerado o mesmo para todas as alternativas viáveis
Critério probabilísticoDiferenciação das alternativas em função do
benefício que proporcionam ao sistemaPondera pelo custo da EENS
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Etapas do Planejamento
Preparação dos dadosDados de barra, linhas, rotas para novas linhas e
parâmetros econômicos; dados de carga e geração. Formulação das alternativas
Formulação das alternativas para a expansão do sistema de transmissão (reforços ou ampliações).
Pré-seleção das alternativasAnálise técnica-econômica simplificada, descartando
alternativas inviáveis ou mais onerosas.
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Etapas do Planejamento
Estudos elétricosAnálise em regime permanente - fluxo DC,
observando o limite térmico dos condutores. Estudos econômicos
Envolve a consideração dos custos de implantação das alternativas selecionadas no critério elétrico.
Análise final - Processo de Síntese de RedesComparação entre todas as alternativas
existentes,considerando os critérios elétricos e econômicos.
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Problema de Síntese de Redes de Transmissão
Etapa do planejamento da expansão Formulação matemática do problema de
expansão da transmissão de modo a garantir a expansão a mínimo custo
Problema matemático complexo cujas características dependem do grau de detalhamento desejado na representação dos componentes
Horizonte de Planejamento
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Aspectos de Modelagem
Unidades geradoras Injeção de potência limitada à capacidade de
geração Cargas
Variável para cada estágio ou previsão para o ano horizonte
RedeConsiderar Leis de Kirchoff e minimização dos custos
de investimento.
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Expansão Ótima
Descrição do problemaFunção objetivo: minimização do custo de
investimento em novos equipamentos + custos de operação
Investimentos podem ser representados por variáveis inteiras ou contínuas
Modelos de redes de transmissãoModelo de fluxo de potência linearizadoModelo de transporteModelo híbrido
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Modelos de Rede - Modelo de Fluxo LinearizadoM i n i m i z a r :
),( ji ik
kijij rc ( 9 . 1 )
S u j e i t o a :drgSf ( 9 . 2 )
0))(( 0 jiijijijijf ( 9 . 3 )
ijijij ffg_
0 )( ( 9 . 4 )
0 0 g g r d; ( 9 . 5 )
kjinn ijij ,),(;0 ( 9 . 6 )
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Modelos de Rede - Modelo de Transporte
CaracterísticasRelaxação da restrição não-linear (9.3) do modelo DCRede representada por um modelo de transporteProblema resultante torna-se linear-inteiroProblema mais fácil, mas ainda com natureza
combinatorial Restrições
Balanço de potência em cada nó, capacidade das linhas e os limites de geração.
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Modelos de Rede - Modelo de Transporte
M i n i z a r :
),( ji ik
kijij rc ( 9 . 1 )
S u j e i t o a :S f g r d ( 9 . 2 )
ijijij ffg_
0 )( ( 9 . 3 )
0 0 g g r d; ( 9 . 4 )
kjinn ijij ,),(;0 ( 9 . 5 )
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Modelos de Rede - Modelo Híbrido
Combina características dos modelos DC e de transporte.
Preserva as características lineares do modelo de transporte
LKC é satisfeita para todos os nós da rede. Lei de Ohm e indiretamente a LKT é satisfeita
somente para os circuitos existentes (não necessariamente para os circuitos adicionados).
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Modelos de Rede - Modelo Híbrido
Mesma Função Objetivo Restrições: Substituição das eq. (9.2) a (9.4)
drgSffS l 0 (9.1)
00 ),(,0)( jif jiijijij (9.2)
0
_0 ),(, jiff ijijij
(9.3)
),(,_
jiff ijijlij
(9.4)
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Histórico da Solução do Problema de Síntese de Redes
Final da Década de 50 - Massé e Gibrat (57)Minimização do custo do investimento no setor elétrico
Década de 70 - Programação MatemáticaGarver (70) utilizou a PL para determinar o plano de
expansão ótimoLee (74) utilizou Programação inteira do tipo B&BPlanejamento Multi-estágios
» Kaltenbach (70) - Prog. Dinâmica» Dusonchet e El-Abiad (72) - PD + busca probabilística
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Histórico da Solução do Problema de Síntese de Redes - cont.
Planejamento multi-estágios» Monticelli (82) - Critério do mínimo esforço para expansão para
cada estágio (Fluxo CC) - ranking de alternativas baseado em um índice de alívio de sobrecargas.
» Oliveira (94) - Utilizou PL + análise de sensibilidades Decomposição do problema (investimento + operação)
Laughton (75) - Primeiro o problema de investimentoPereira (85) - Decomposição de Benders (PL+Fluxo de redes +
Fluxo DC)Levi e Calovic (91) - PL + Monte Carlo (operação)Monticelli (94) - decomposição hierárquica - modelo híbridoHaffner (00) - Prog. B&B + modelo de transporte.
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Histórico da Solução do Problema de Síntese de Redes - cont.
Método de Busca Heurística Inteligência artificial
» Recozimento simulado - Romero (95) , Gallego (96) » Sistemas Especialistas - Teive (97)» Algoritmos Genéticos - Rudinick (96), Monticelli (98), Da Silva (00)» Busca Tabu - Monticelli (00), Da Silva (01)» Meta-heurística GRASP - Bahiense (01) , Oliveira (01)
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Síntese de Redes de Transmissão utilizando PL
Primeira tentativa de solução do problema de expansão ótima - Garver (70)
Processo iterativo:1. formular equações de FP como um problema de
minimização2. resolver o PL de minimização dos FP3. selecionar a adição de um circuito baseado na
maior sobrecarga estimada4. repetir o procedimento até que o sistema não
apresente mais sobrecarga.
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Síntese de Redes de Transmissão utilizando PL
Vantagem facilidade de programação e baixo custo
computacional Desvantagem
como o problema original é não-convexo, para sistemas de médio e grande porte esta metodologia pode levar a um mínimo local
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Técnicas de SoluçãoDecomposição Hierárquica
Desenvolvido em 1994 e busca contornar o problema das soluções ótimas locais
Cortes de Benders podem eliminar parte do conjunto viável (natureza não-convexa)
Utilização de 3 níveis de modelagem da rede Cada nível é uma relaxação do nível superior A solução de uma modelagem mais simples é
utilizada como ponto inicial para a modelagem mais complexa
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Técnicas de SoluçãoDecomposição Hierárquica
Níveis de modelagemModelo de transporteModelo híbrido
» ramos com circuitos existentes são tratados via modelo DC
» ramos com possibilidade de novas adições são tratados via modelo de transporte
Modelo “DC”
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Técnicas de SoluçãoDecomposição Hierárquica
Modelo híbrido( , )
m i n i j i j i ii j i
c x r
S u j e i t o a
S f g r d
f x i ji j i j i j i j ( ) ( ) ; ( , ) 010
f xi j i j i j i j i j 0
0 0 g g r d;
x n n n i ji j i j i j i j i j ~ ; ; ( , ) 0
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Técnicas de SoluçãoDecomposição Hierárquica
Decomposição de Benders
MESTRE(Subproblema de Investimento)
ESCRAVO(Subproblema de Operação)
Decisões Cortes
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Técnicas de SoluçãoDecomposição Hierárquica
Não-convexidade e decomposição hierárquica
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Modelos de Síntese Automática
HistóricoAutomatização de procedimentos heurísticos
utilizados pelo planejador na expansão manualSubstituição dos procedimentos heurísticos por
métodos de otimizaçãoDesenvolvimento de métodos interativos
Modelos desenvolvidos no BrasilTANIA: Furnas e COPPESINTRA: ELETROBRÁS/CEPEL e Unicamp
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Análise de Alternativas
Aspectos técnicosDiversas formas de se implementar reforços,
ampliações e conexões Aspectos econômicos
Cálculo dos custo indiretos da alternativa associados às perdas e à energia não suprida
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Aspectos Técnicos
Adição de uma nova linha de transmissão em nova faixa de passagem, com as seguintes possibilidades:Circuito simplesCircuito duplo com 1 ou dois circuitos lançadosLançamento do 2º circuito em circuito duplo
existente
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Aspectos Técnicos
Adição de uma nova linha de transmissão numa faixa de passagem existente, com as seguintes possibilidades:Circuito simplesCircuito duplo com 1 ou dois circuitos lançadosLançamento do 2º circuito em circuito duplo
existente
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Aspectos Técnicos
Seccionamento de uma linha de transmissão existente
Linha Existente
Futuro Ponto de Carga
Seccionamento
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Aspectos Técnicos
Mudança de nível de tensão de linha de transmissão existente
Antes Depois
Lim.Car. = 400MVA/230 kV
Fluxo = 650 MVA
Lim.Car. = 800MVA
Fluxo = 650 MVA230 kV230 kV 500 kV500 kV
800 MVA/500kV
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Aspectos Técnicos
Adição ou substituição de transformadores, ou mudanças de esquemas de chaveamento em subestações
Lim.Car. = 500 MVA
Lim.Car. = 200 MVA
Lim.Car. = 200 MVA
Demanda = 450 MVA
Demanda = 450 MVA
Antes
Depois
230 kV
230 kV
230 kV
230 kV
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Linhas Não-Convencionais
Potência Natural de uma LinhaPotência Natural (SIL) A transmissão na potência natural da linha é
alcançada quando a carga possui impedância igual a Z0 da linha
LPNEA potência natural de uma linha pode ser elevada de
três maneiras:
WZUP
0
22
0
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42
Linha de Potência Natural Elevada
1) Linhas Compactas - EletronorteAs fases são aproximadas uma às outrasDiminuindo Zc pelo aumento da indutância mútua e
conseqüente diminuição da indutância equivalente.Considerando linhas trifásicas equilibradas
)()( mpcl ZZZZ
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43
Linha de Potência Natural Elevada
2) Feixe Expandido - CHESFAfastamento dos condutores do feixeDiminuição da indutância própria dos condutores
3) Conceito original LPNEMáxima elevação na potência naturalAcoplamento das fases e distanciamento dos
condutores - Pesquisadores Russos.
mpcl ZZZZ )()(
)()()( mpcl ZZZZ
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Recapacitação de Linhas
Tecnologia LPNE pode ser utilizada tanto para novos circuitos, quanto reforma de circuitos.
Recapacitação pode melhorar o desempenho das linhas, distribuindo melhor os fluxos.
Outras vantagens:Postergação de obras; redução de custos; redução de impacto ambiental.
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Linha com Feixe Expandido Eletronorte - Estrutura monobloco
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Comparação LT convencional x LPNE
Capacidade de Transmissão
Comparação das Capacidades de TransmissãoTensão (kV) LT tradicional (MW) LPNE (MW)
69 9 a 12 10 a 40138 40 a 50 50 a 120230 120 a 130 130 a 390500 900 a 1020 950 a 2000
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47
Recapacitação com Feixe expandido
LT Paulo Afonso-Milagres (255 km)
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Exemplo - LPNE / FEX - CHESF
2a Interligação N-NE 500 kVPresidente Dutra - Terezina - Sobral - Fortaleza744 km de extensãoEm operação desde 1999Torre estaiada em VSIL - 1200 MW (estudos prévios)4 x Rail
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49
Exemplo - LPNE / FEX - CHESF
Comparação LT compacta x LT FEX
R XL C Zc SIL Custo de Custo por(Ω/km) (Ω/km) (nF/km) (Ω/km) (MW) implantação MW
(US$/km) (US$/km)LT Compacta4 x 954 MCM
LPNE/FEX4 x 954 MCM 1196 280.350 2340,0173 0,2700 16,43 209,0
Parâmetros das Linhas 500 kV
Condutor
0,0176 0,2674 16,27 209,0 1196 315.000 263
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50
Custos Instalação LTsTorres estaiadas / autoportante
VariaçãoLC LNC LC LNC %
TERRENOS E SERVIDÕES 65.000,00 70.000,00 M2 0,11 R$/M2 7.150,00 7.700,00 8%ESTRUTURAS AÇO ESTRUTURAL 19.630,00 14.130,0 Kg 5,5 R$/KG 107.965,00 77.715,00 -28%ESTAIS - MATERIAL 2,42 4,50 UND 7000 R$/UND 16.940,00 31.500,00 86%CABO CONDUTOR - CAA 20.160,00 20.160,00 Kg 10,6 R$/KG 213.696,00 213.696,00 0%CABO PARA-RAIOS - AÇO 860,00 860,00 Kg 6,89 R$/KG 5.925,40 5.925,40 0%ISOLADORES 272,00 303,00 UND 52,83 R$/UND 14.369,76 16.007,49 11%CONJ. SUSPENSAO CONDUTOR (N=4) 7,10 8,56 UND 1.100,00 R$/UND 7.810,00 9.416,00 21%CONJ. ANCORAGEM CONDUTOR (N=4) 0,74 0,49 UND 3.000,00 R$/UND 2.220,00 1.470,00 -34%CONJ. JUMPER CONDUTOR (N=4) 0,37 0,25 1.100,00 R$/UND 407,00 275,00 -32%CONJUNTOS SUSPENSAO PARA-RAIOS 4,73 5,71 UND 100,00 R$/UND 473,00 571,00 21%CONJUNTOS ANCORAGEM PARA-RAIOS 0,49 0,33 UND 260,00 R$/UND 127,40 85,80 -33%AMORTECEDORES PARA-RAIOS 9,97 11,74 UND 60,00 R$/UND 598,20 704,40 18%AMORTECEDORES CONDUTOR - 62,3 UND 160,00 R$/UND - 9.974,40ESPAÇADORES CONDUTOR (N=4) 41,00 5,8 UND 240,00 R$/UND 9.840,00 1.380,00 15%OUTROS ACESSORIOS (N=4) 2.400,00 2.400,00 0%ATERRAMENTO - MATERIAIS 700,00 700 0%AQUISIÇÃO DE MATERIAL 383.471,76 371.820,49 -3%INSPEÇÃO 11.504,15 11.154,61 -3%TRANSPORTE E SEGURO 15.338,87 14.872,82 -3%ALMOXARIFADO 15.338,87 14.872,82 -3%MATERIAIS E DESPESAS 425.653,65 412.720,74 -3%LIMPEZA DE FAIXA 65.000 70.000 M2 0,07 R$/M2 4.550,00 4.900,00 8%ESCAVAÇAO P/ FUND, CONCRETO 48 70 M3 150,00 R$/M3 7.200,00 10.500,00 46%EXECUÇÃO FUNDAÇÃO - CONCRETO 10 13 M3 560,00 R$/KG 5.600,00 7.280,00 30%ESTRUTURA MONTAGEM 19.630 14.130 Kg 1,38 R$/KG 27.089,40 19.499,40 -28%ATERRAMENTO - INSTALACAO 2.550,00 2.550,00 0%LANÇAMENTO PARA-RAIOS (P=2) 4.000,00 4.000,00 0%LANÇAMENTO CONDUTOR (N=4) 40.500,00 40.500,00 0%ACESSOS 3.500,00 3.500,00 0%SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO 94.989,40 92.729,40 -2%TOPOGRAFIA 6.000,00 6.000,00 0%SONDAGEM 740,00 740,00 0%CUSTO DIRETO BÁSICO 534.533,05 519.890,14 -3%PROJETO BÁSICO 1% 2.672,67 2.599,45 -3%PROJETO EXECUTIVO 2% 10.690,66 10.397,80 -3%CUSTOS AMBIENTAIS 3% 16.035,99 15.596,70ADMINISTRAÇÃO LOCAL 5% 26.726,65 25.994,50 -3%CUSTO DIRETO 590.659,02 574.478,60 -3%ADMINISTRAÇÃO CENTRAL 5% 29.532,95 28.723,93 -3%EVENTUAIS 5% 29.532,95 28.723,93 -3%CUSTO TOTAL 649.724,93 631.926,46 -2,7%
Quantitativo Custos TotalCusto Unitáriojun/04
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51
Comparação Econômica LC x LNC
Processo de autorização ANEELReceita calculada segundo referência ANEEL (LC)
INVESTIMENTO RAP VPL PayBackR$ 8,16%
Estaiada 550.837.495,20 99.597.431,89 (R$ 0,00) Ano 30Autoportante 561.140.456,00 99.597.431,89 (R$ 9.166.340,25) -Estaiada 467.625.580,40 99.597.431,89 R$ 74.031.993,17 Ano 16, Mês 12Autoportante 518.848.069,60 99.597.431,89 R$ 28.460.358,63 Ano 22, Mês 12
LC
LNC
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Recapacitação de Linhas
Ex. Estudo Cepel - ChesfLT Paulo Afonso-Fortaleza (640 km) - 230 kVAumento da capacidade de 25%Afastamento dos condutores feito com linha viva
(aproveitamento da inclusão de fibra ótica)Custo da recapacitação : 1% de uma linha nova.Postergação de uma SE de 500 kVEconomia de US $ 10 milhõesRedução de perdas de R$ 300 mil por ano.
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Aspectos Econômicos
O custo da alternativa é composto de 3 parcelas, supondo a adoção do critério probabilísticoCusto de investimentoCusto das perdasCusto da energia não suprida
Alternativa de menor custo entre as alternativas tecnicamente viáveis é a solução do planejamento da expansão da transmissão
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54
Aspectos Econômicos
Custo de investimentoLinhas de transmissão TransformadoresMódulos de SE’s Interligação de barraEntrada de linhas e conexão com transformadores
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Aspectos Econômicos
Custo das perdasFluxo de caixa representa desembolsos anuais
associados às perdas no sistema
Valor presente
1 2 3 4 5 6 7 8 ... N
11
187601
N
p p ii
C F CMLP Pj
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Aspectos Econômicos
Custo da energia não supridaFluxo de caixa representa desembolsos anuais
associados à perda de carga no sistema
Valor presente
1 2 3 4 5 6 7 8 ... N
11
11
N
ens def ii
C C EENSj
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57
Procedimento Prático
Identificar potenciais alternativas de expansão Calcular o custo de investimento para cada
uma delas Considere a alternativa de maior custo de
investimento como alternativa de referência Com o auxílio de um programa de fluxo de
potência (disponível no NH2), determinar as perdas do sistema para cada alternativaConsidere que as perdas permaneçam constantes
para o horizonte de estudo
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58
Procedimento Prático
Calcule o custo das perdas para cada alternativa, considerar limite máximo de perdas em função da alternativa de referência
Com o auxílio do programa NH2, obtenha o valor esperado da energia não supridaNovamente, considere que a EENS seja constante
para todos os anos do horizonte de estudo
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59
Procedimento Prático
Calcule o custo da energia não suprida para cada alternativa, considerar limite máximo de EENS em função da alternativa de referência
Calcule o custo total de cada alternativa como sendo
A alternativa de menor custo total é a solução do problema de expansão da transmissão
total investimento p ensC C C C
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60
Exemplo
C.Industrial230 kV
(barra 1258)
Gravataí230 kV
(barra 1210)
Gravataí69 kV
(barra 1209)
C.Industrial138 kV
(barra 1257)
100 + j20
2 km 11 km1 km
Carga em23 kV
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61
Exemplo
Suprimento em 230kValimentação através de um circuito duplo em 230 kV a partir
da barra 1258;alimentação através de um circuito duplo em 230 kV a partir
da barra 1210;alimentação através de dois circuitos simples em 230 kV
partindo das barras 1258 e 1210;seccionamento do 4º circuito entre as barras 1258 e 1210
na altura na carga e instalação de um circuito duplo a partir do seccionamento até a carga.
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62
Exemplo
Alternativa em 230kVC.Industrial
230 kV(barra 1258)
Gravataí230 kV
(barra 1210)
Gravataí69 kV
(barra 1209)
C.Industrial138 kV
(barra 1257)
100 + j20
Carga em23 kV
UFSC / EEL
63
Exemplo
Suprimento em 138kValimentação através de um circuito duplo em 138 kV
mediante a colocação de transformadores 230/138 na barra 1258; (desprezado a hipótese de alocação dos transformadores na barra 1210 em virtude do aumento da distancia sem outro benefício)
alimentação através de um circuito duplo em 138 kV mediante a colocação de transformadores 69/138 na barra 1209; (alternativa considerada visto que a diminuição da tensão de isolação dos transformadores poderia propiciar algum benefício);
alimentação através de um circuito duplo em 138 kV a partir da barra 1257.
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64
Exemplo
Alternativa em 138kVC.Industrial
230 kV(barra 1258)
Gravataí230 kV
(barra 1210)
Gravataí69 kV
(barra 1209)
C.Industrial138 kV
(barra 1257)
100 + j20
Carga em23 kV
UFSC / EEL
65
Exemplo
Suprimento em 69kValimentação através de um circuito triplo em 69 kV mediante
a colocação de transformadores 230/69 na barra 1258; (desprezado a hipótese de alocação dos transformadores na barra 1210 em virtude do aumento da distancia sem outro benefício);
alimentação através de um circuito triplo em 69 kV mediante a colocação de transformadores 69/138 na barra 1257; (alternativa considerada visto que a diminuição da tensão de isolação dos transformadores e da distância poderia propiciar algum benefício);
alimentação através de um circuito triplo em 69 kV a partir da barra 1209.
UFSC / EEL
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Exemplo
Alternativa em 69kVC.Industrial
230 kV(barra 1258)
Gravataí230 kV
(barra 1210)
Gravataí69 kV
(barra 1209)
C.Industrial138 kV
(barra 1257)
100 + j20
Carga em23 kV