CRECHE E JARDIM DE INFÂNCIA - ULisboa · “Poder dormir muito, bolo de chocolate, ler um...

CRECHE E JARDIM DE INFÂNCIA

Projeto Educativo de Escola

2017/2020

“O que nos faz bem”

Lisboa, setembro de 2017

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Edifício "Cantina Velha" · Cidade Universitária · Av. Professor Gama Pinto · 1600-192 Lisboa · PORTUGAL

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“O que nos faz bem?”

Perspetiva do adulto sobre si próprio:

“Estar em família, descansar, passar horas no parque com muitas árvores, sentados na

relva.”

“Dormir, cumprir uma tarefa e ouvir música.”

“Rir, passear no campo e ouvir música.”

“Estar com os meus filhos, marido, família e amigos. Descansar. Ter tempo para atividades

como ir ao cinema, ler, fazer natação…”

“Dar beijinhos e carinhos aos filhos e ao marido e recebe-los. Dançar e comer gelado.”

“Beijinhos, harmonia e dançar.”

“Brincar com a minha filha, abraçar os meus filhos e ver os filhos felizes.”

“Passar tempo em família, férias e ajudar os outros.”

“Poder dormir muito, bolo de chocolate, ler um livro.”

“Estar com os meus filhos. Criar personagens e histórias. Ler e ver filmes.”

Perspetiva do adulto sobre os seus filhos:

“Convivência familiar. Brincar com os irmãos e amigos. Passeios ao ar livre.”

“Jogar a bola. Brincar com os amigos ou com alguém da família. Aprender novas coisas.”

“Passar tempo em família. Brincar com os amigos. Aprender.”

“Muito amor da família. Brincar muito com os amigos. Comida saudável, dormir bem e

tomar banho!”

“Beijinhos e abraços. Cantar. Dançar.”

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“Estar com a família toda. O avô tirar moedas do nariz. Pão com passas e chocolate. Andar

de bicicleta. Massagens nos dedos dos pés. Leite-creme. Ver desenhos animados (Homem

Aranha, Vingadores e Homem de Ferro) com a mãe. Andar de bicicleta com a mãe.”

“Estar num ambiente familiar e conhecido. Contato com a natureza e descanso.”

“Estar com a família. Brincar. Ter amigos.”

“Brincar no exterior. Dormir. Conhecer pessoas.”

“Brincar, estar com a família. Passar horas ao ar livre.”

Perspetiva da criança sobre si própria:

“Fazer o que as pessoas dizem. Aprender. Andar na escola.”

“Brincar. Ver animais.”

“Brincar. Massagens. Desenhar. Trabalhos com a Liliana. Pintar.”

“Brincar. Trabalhar. Ver livros. Aprender coisas.”

“Futebol. Basquetebol. Brincar com os pais e fazer desenhos.”

“Crescer. Comer. Estudar.”

“Amigos. Amor. Pais.”

“Festinhas. Beijinhos. Abraços.”

“Abraços. Beijinhos. Fazer bolos com a mãe. Ir ao cinema com o pai.”

“Comer gelados com a mãe. Bolo.”

“Não comer muitos doces. Comer legumes. Dançar e cantar.”

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Perspetiva da criança sobre os seus pais:

“Ter amigos. Alimentarem-se.”

“Ver coisas, animais. Trabalhar.”

“Comer. Brincar comigo. Ter a roupa limpa. Trabalhar.”

“Fruta. Legumes. Salada. Agua. Cozinhar. Descansar. Passear. Ver televisão.”

“Amor. Brincar comigo. Ir ao cinema. Beijinhos e abraços.”

“Corações. Família. Comida.”

“Ser felizes. Alegria. Amigos. Felicidade. Amor.”

“Abraços. Beijinhos. Festinhas.”

“Beijinhos. Abraços. Piquenique. Cinema.”

“Ficar comigo e almoçar fora comigo.”

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 6

I - CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ................................................................... 8

1. Identidade da escola e organização institucional ............................................................. 8

1.1. Denominação ............................................................................................................ 8

1.2. Localização ............................................................................................................... 8

1.3. Tutela ........................................................................................................................ 8

1.4. Valências .................................................................................................................. 8

1.5. Horário geral de funcionamento ............................................................................... 8

1.6. Regulamento interno ................................................................................................ 8

1.7 Refeições ................................................................................................................... 9

1.8. Repouso .................................................................................................................. 10

1.9. Atividades de enriquecimento curricular ................................................................ 10

1.10. Recursos humanos ................................................................................................ 11

1.11. Caracterização da população escolar .................................................................... 12

1.12. Recursos físicos .................................................................................................... 13

1.13. Recursos materiais ................................................................................................ 14

1.14. Relação com as famílias ....................................................................................... 21

1.15. Envolvimento com a comunidade e parceiros educativos .................................... 22

II - PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA INSTITUIÇÃO E OBJETIVOS ..................... 23

III – PLANO ESTRATÉGICO.......................................................................................... 33

IV - AVALIAÇÃO ............................................................................................................ 38

V – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 39

VI – ANEXOS ................................................................................................................... 40

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INTRODUÇÃO

O presente Projeto Educativo tem como ponto de partida a temática do “bem-estar” em

todas as vertentes.

A escolha, surgiu inicialmente enquanto tema central da festa de final do ano letivo

(2016/2017), levando a uma reflexão, em equipa pedagógica, sobre o conceito, alargada

mais tarde à comunidade educativa.

Pela pertinência, atualidade e valor pedagógico do tema, este transcendeu para o Projeto

Educativo de Escola.

Abordar e promover hábitos e práticas de vida saudável e gratificante constitui o foco, a

essência e o primeiro objetivo deste projeto. Dada a amplitude do conceito, o presente

projeto pode integrar assuntos e abordagens diversas, como por exemplo qualidade de vida,

educação para a saúde, alimentação saudável, segurança e autoproteção, prática de

exercício físico/desporto, equilíbrio emocional/relacional, entre outros, que remetem para

a famosa citação Mens sana in corpore sano que segundo o poeta romano Juvenal deveria

constituir a aspiração do ser humano para a vida.

Este documento define as linhas orientadoras da ação educativa nos próximos três anos

letivos (2017/18, 2018/19 e 2019/20). Encontra-se organizado por capítulos, sendo que no

primeiro é caraterizada a instituição; no segundo são identificados os princípios

orientadores e os objetivos; no terceiro é apresentado o plano estratégico; e por último são

definidos os métodos de avaliação.

Desta forma, pretendemos articular princípios e conceitos, planificar ações, concretizar

planos, definir objetivos e metas, que constituem etapas fundamentais para o

desenvolvimento da ação educativa da instituição.

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Os projetos curriculares de sala serão elaborados pelas educadoras titulares atendendo à

especificidade de cada grupo, em articulação com o presente projeto.

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I - CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

1. Identidade da escola e organização institucional

1.1. Denominação

A instituição denomina-se Creche e Jardim-de-Infância dos Serviços de Ação Social da

Universidade de Lisboa (SAS ULisboa).

1.2. Localização

A instituição situa-se na Avenida Professor Gama Pinto, Cidade Universitária 1649-003

Lisboa.

1.3. Tutela

A instituição é tutelada pelos SAS ULisboa.

1.4. Valências

A instituição atua na área da creche e do pré-escolar, recebendo crianças entre os 9 meses

e a idade de entrada no ensino básico.

1.5. Horário geral de funcionamento

O horário de funcionamento da Creche e Jardim de Infância é compreendido entre as 7.30h

e as 18.30h, de segunda a sexta-feira.

1.6. Regulamento interno

A instituição possui um regulamento normativo do seu funcionamento, disponível no portal

(www.sas.ulisboa.pt).

http://www.sas.ulisboa.pt/

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1.7 Refeições

As refeições fornecidas pelo jardim-de-infância (almoço e o lanche) são confecionadas e

servidas às crianças na instituição, sendo acompanhadas pelas respetivas educadoras e

assistentes operacionais.

Na sala das crianças de 1 ano a ementa é adaptada, não só às necessidades nutricionais

desta faixa etária, mas também às indicações médicas para cada criança. Assim, a sopa é

triturada e contém proteína (carne ou peixe). A introdução de alimentos sólidos (segundo

prato) é feita de forma gradual, acompanhando o desenvolvimento individual e de acordo

com as indicações transmitidas pelas famílias. A fruta é por vezes apresentada na forma de

sumo.

Nas restantes salas, a ementa do almoço é composta por: uma sopa, segundo prato - carne

ou peixe (em dias alternados) acompanhados de hidratos de carbono e legumes/vegetais

seguido de fruta da época ou sobremesa (uma vez por semana) e água.

Ao lanche as ementas padrão apresentam diferenças entre as salas da creche e do jardim-

de-infância.

A ementa do lanche na sala de 1 ano é constituída por farinhas lácteas ou papas de iogurte

com fruta, bolacha ou flocos de cereais.

Na sala dos 2 anos o lanche é composto por pão de mistura com manteiga, queijo ou

compota e leite simples ou iogurte natural, em dias alternados.

No jardim-de-infância o lanche é constituído por pão de mistura com manteiga, queijo ou

compota e leite ou iogurte, em dias alternados.

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O horário das refeições será apresentado na tabela seguinte:

Horário das Refeições

Valência Almoço Lanche

Creche 11,30h 15,30h

Jardim de Infância 12h 15,30h

1.8. Repouso

Todas as crianças da instituição, exceto as da sala dos 5 anos, fazem a sesta após o almoço,

entre as 13h e as 15h20, permanentemente acompanhadas e vigiadas por adultos. O sono é

feito num espaço polivalente, em catres individuais. As crianças da sala de 1 ano dormem

na sua própria sala em colchões individuais.

1.9. Atividades de enriquecimento curricular

A instituição proporciona, uma vez por semana, as seguintes atividades de enriquecimento

curricular: atividade física e desportiva, sensibilização musical e iniciação à língua inglesa.

As referidas atividades destinam-se às crianças do jardim-de-infância, excetuando a

sensibilização musical que inclui o grupo dos 2 anos.

Estas atividades decorrem nas instalações da instituição e são orientadas por professores

das respetivas áreas.

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1.10. Recursos humanos

A equipa docente é composta por cinco educadoras e três professores de atividades de

enriquecimento curricular. Uma das educadoras assume a coordenação do jardim-de-

infância e as restantes encontram-se em exercício direto na sala de atividades,

acompanhando, regra geral, o grupo de crianças ao longo da sua frequência na instituição.

Todos os elementos da equipa possuem o grau de licenciatura e a sua experiência

profissional varia entre os 10 e os 35 anos de continuidade pedagógica.

O pessoal não docente é composto por onze assistentes operacionais. Duas das referidas

assistentes encontram-se afetas a funções de cozinha e limpeza.

Além dos recursos referidos a instituição conta ainda com o apoio de uma Educadora de

Ensino Especial e de uma Terapeuta da Fala afetas ao Sistema Nacional de Intervenção

Precoce (SNIPI ELI-Norte).

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Equipa Educativa (em exercício)

DOCENTES DAS ATIVIDADES

DE ENRIQUECIMENTO

CURRICULAR

UNIDADES SALA

VALÊNCIA

Professor de Sensibilização Musical 1

2 anos

3 anos

4 anos

5 anos

Creche/Jardim de infância

Professor de Iniciação à Língua Inglesa 1

3 anos

4 anos

5 anos

Jardim de infância

Professor de Atividade Física e

Desportiva 1

3 anos

4 anos

5 anos

Jardim de infância

1.11. Caracterização da população escolar

A instituição recebe crianças cujos pais possuem vínculo académico e/ou profissional com

a Universidade de Lisboa. A priorização de entrada encontra-se devidamente definida no

regulamento interno do jardim-de-infância. Tem capacidade para receber 100 crianças, 35

em creche e as restantes no jardim-de-infância, com idades compreendidas entre os 9 meses

e a idade de entrada no ensino básico. As crianças encontram-se distribuídas por 5 salas,

consoante o ano civil de nascimento, em grupos homogéneos em termos de idade.

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1.12. Recursos físicos

Desde setembro do presente ano letivo, as instalações da creche e jardim-de-infância

funcionam num edifício próprio, na área geográfica da Cidade Universitária.

As instalações são compostas por:

No Interior:

Duas salas para creche;

Uma instalação sanitária para despejos;

Três salas de jardim-de-infância;

Uma sala polivalente;

Um refeitório;

Uma cozinha;

Câmara de lixos;

Uma sala de acolhimento;

Uma instalação sanitária para as crianças de creche;

Uma instalação sanitária para as crianças de jardim-de-infância;

Uma instalação sanitária para crianças com mobilidade reduzida;

Uma instalação sanitária para adultos;

Um vestiário para adultos;

Uma copa para funcionários;

Uma dispensa;

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Uma lavandaria;

Um escritório;

Uma sala de reuniões;

Uma sala de arrumos.

No Exterior:

Um parque de estacionamento para as famílias;

Um parque / recreio;

A planta da instituição encontra-se em anexo (II)

1.13. Recursos materiais

Creche

Sala 1 ano:

Barra de som;

Aquecedor;

Mesas e cadeiras adequadas à estrutura física e à faixa etária;

Pufes e almofadas;

Tapete;

Colchões individuais para o repouso;

Espreguiçadeiras;

Balancés;

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Armários;

Bancadas de fraldas;

Contentor de fraldas;

Bacios;

Cesto de papéis;

Cozinha de faz-de-conta;

Livros;

Folhas de papel diversas;

Lápis de cera;

Jogos (encaixe; musicais…);

Puzzles;

Bolas;

Bonecos

Outros brinquedos.

Sala dos 2 anos:

Computador;

Barra de som;

Aquecedor;


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Armários;

Bancada de fraldas com escada;

Contentor de fraldas;

Bacios;

Cesto de papéis;

Área da garagem (tapete, carros e veículos);

Área da casinha (loiça, bonecos, mobiliário e utensílios da vida diária);

Área da biblioteca (estante para livros, livros, tapete e almofadas);

Área de jogos de mesa (puzzles e jogos de encaixe e de sequência);

Área de jogos de chão (jogos de encaixe e de construção);

Escorrega;

Fantoches;

Outros brinquedos;

Lápis de cor e de cera;

Recipientes para tintas;

Tintas;

Pincéis;

Folhas de papel diversas;

Colas;

Materiais reutilizáveis;

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Outros materiais.

Jardim de infância

Sala dos 3 anos:

Computador;

Barra de som;


Armários;

Área da casinha (loiça, bonecos, mobiliário e utensílios de vida diária);

Área da biblioteca (estante para livros, livros, tapete);


Área de jogos de mesa (puzzles e jogos de encaixe e de sequência);

Área de jogos de chão (tapete, jogos de encaixe e de construção);

Área de oficina e ferramentas;

Outros brinquedos;

Lápis de cera, de cor e carvão;

Tintas e pincéis;


Cavalete;

Canetas de feltro;

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Folhas de papel;

Colas;


Quadro de dupla face;

Outros materiais.

Sala dos 4 anos:

Computador;

Barra de som;

Mesas e cadeiras adequadas à estrutura física e à faixa etária,

Armários;

Área da casinha (loiça, bonecos, mobiliário e utensílios de vida diária);

Área da biblioteca (estante para livros, livros, tapete e almofadas);

Área da garagem (tapete, carros, ferramentas e veículos);

Área de jogos de mesa (puzzles e jogos de encaixe, enfiamentos, jogos matemáticos

e de iniciação à leitura);


Área dos fantoches (fantocheiro e fantoches);

Outros brinquedos;

Lápis de cera, cor e carvão;

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Canetas de feltro;

Folhas de papel;

Colas;

Tesouras;

Tintas e pincéis;


Cavalete;


Outros materiais.

Sala dos 5 anos:

Computador;

Barra de som;


Armários;

Área da casinha (loiça, bonecos, mobiliário, utensílios de vida diária, baú com

roupas e acessórios para faz-de-conta);

Área da biblioteca (estante para livros, livros, banco);


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Área de jogos de mesa (puzzles, jogos de encaixe, enfiamentos jogos de regras,

jogos matemáticos e de iniciação à leitura);


Área de oficina e ferramentas;

Área dos fantoches (fantocheiro e fantoches);

Outros brinquedos;

Área do Computador (jogos didáticos de multimédia);

Globo terrestre;

Lápis de cera, cor e carvão;

Canetas de feltro;

Folhas de papel;

Colas;

Tesouras;

Tintas e pincéis;


Giz;

Borrachas;


Outros materiais.

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Outros materiais/equipamentos de uso comum:

Aparelhagem de som;

Leitor de DVD;

Filmes em DVD;

TV;

Projetor de slides;

Material para expressão motora (arcos, bolas, balizas, etc.);

Material de desgaste (papéis variados e cartolinas, colas, etc.);

Materiais de ciências (ovos, ninhos, conchas, fósseis…);

Instrumentos musicais;

Equipamentos e brinquedos de exterior;

Equipamentos de cozinha;

Catres.

1.14. Relação com as famílias

Na prática diária da instituição procura-se envolver as famílias de forma ativa. Num clima

de respeito mútuo, de cooperação e de diálogo promovem-se momentos de encontro com

caráter formal (entrevistas e reuniões de pais) e informal (partilha diária de informação

acerca da criança, celebração de datas festivas e outras atividades).

A contribuição das famílias enriquece a prática pedagógica da instituição, através da

partilha de conhecimentos/saberes, sugestões e participação.

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1.15. Envolvimento com a comunidade e parceiros educativos

A associação de pais, recentemente constituída, pretende ser um elemento dinamizador do

contexto escolar e constitui um parceiro educativo privilegiado.

O envolvimento com a comunidade é determinado pelo caráter específico da população

escolar, constituída por filhos e equiparados, de estudantes e funcionários da Universidade

de Lisboa. Assim, as instituições com as quais os pais mantêm vínculo académico e/ou

profissional podem fazer parte, nalgum momento, de parcerias estabelecidas.

Na área geográfica envolvente contamos com os seguintes recursos:

Transportes públicos (autocarro; metro; táxi);

Outros (Câmara Municipal de Lisboa; PSP; agências bancárias; jardim do Campo Grande;

Caleidoscópio; Piscinas/Estádio Universitário; Hipódromo do Campo Grande; Hospital de

Santa Maria; Horto do Campo Grande; Bibliotecas Municipais; Escolas do Ensino Básico).

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II - PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA INSTITUIÇÃO E OBJETIVOS

Os valores e princípios vigentes no ideário do anterior projeto mantém-se.

Não seguindo um modelo curricular específico, a equipa pedagógica baseia-se em diversas

metodologias, entre as quais o trabalho de projeto, tendo como ponto de partida os

interesses da criança, as suas experiências de vida, as necessidades e as suas sugestões. O

planeamento, a realização e a avaliação de atividades surgem também da reflexão e da

negociação entre adultos e crianças, onde todos se possam sentir ouvidos.

Perspetivamos a ação educativa no sentido de criar, em conjunto com os parceiros

educativos, condições materiais, afetivas e sociais, que possibilitem um ambiente educativo

potenciador de vivências e experiências, apropriação de valores e conteúdos transversais.

A prática pedagógica é pautada pelo diálogo e envolvimento das famílias e restante

comunidade educativa.

Orientamos a nossa prática pedagógica de forma a promovermos os seguintes princípios:

“Desde o nascimento, as crianças são detentoras de um enorme potencial de energia, de

uma curiosidade natural para compreender e dar sentido ao mundo que as rodeia, sendo

competentes nas relações e interações com os outros e abertas ao que é novo e diferente”

(I. Silva, 2016, p.9)

“As crianças desenvolvem-se dentro de famílias e, por sua vez, as famílias existem como

parte de um universo cultural que influencia toda a existência relacional.” (J. Gomes-

Pedro, 2017,p.311)

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“ (…) [A] interligação das características de cada criança (o seu património genético)

do seu processo de maturação biológica e das experiências de aprendizagens vividas,

faz de cada criança um ser único, com características, capacidades e interesses próprios,

com um processo de desenvolvimento singular e formas próprias de aprender.” (I. Silva,

2016, p.8)

“O reconhecimento da capacidade da criança para construir o seu desenvolvimento e

aprendizagem supõe encará-la como sujeito e agente do processo educativo, o que

significa partir das suas experiências e valorizar os seus saberes e competências únicas,

de modo a que possa desenvolver as suas potencialidades.” (I. Silva, 2016, p.9)

“(…) brincar é a atividade natural da iniciativa da criança que revela a sua forma

holística de aprender. Importa, porém diferenciar uma visão redutora de brincar, como

forma de a criança estar ocupada ou entretida de uma perspetiva de brincar como

atividade rica e estimulante que promove o desenvolvimento e a aprendizagem e se

caracteriza pelo elevado envolvimento da criança, demostrado através de sinais, como

prazer, concentração, persistência e empenho” (I. Silva, 2016, p.11)

“O mais importante é o próprio desejo que a criança tem de aprender e o conceito que

ela tem de si mesma. Precisa de sentir que é ela que controla a aprendizagem” (T. Berry

Brazelton, 2004, p.403)

“Reconhecemos que o poder para aprender reside na criança, o que justifica o foco das

práticas de aprendizagem através da ação” (Hohman e Weikart, 2003, p.1)

“ (…), todas as crianças, independentemente da sua nacionalidade, língua materna,

cultura, religião, etnia, orientação sexual de membro de família das suas diferenças a

nível cognitivo, motor ou sensorial, etc., participam na vida do grupo, sendo a

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diversidade encarada como um meio privilegiando para enriquecer as experiências e

oportunidades de aprendizagem de cada criança.” (I. Silva, 2016, p.10)

“O desenvolvimento motor, social, emocional, cognitivo e linguístico da criança é um

processo que decorre da interação entre a maturação biológica e as experiências

proporcionadas pelo meio físico e social.” (I. Silva, 2016, p.8)

“ (…) o desenvolvimento de relações afetivas estáveis, em que a criança é acolhida e

respeitada, promove um sentimento de bem-estar e a vontade de interagir com os outros

e o mundo” (I. Silva, 2016, p.9)

“Com os amigos, ela pode explorar diferentes facetas dessa sua personalidade. Pode

usar as amizades como porto seguro para experimentar diferentes modos de agir e

também como um espelho. Pode experimentar diversos estilos e novas aventuras através

do olhar encorajador de um amigo. Durante esse processo está a aprender sobre si

própria. Está também a aprender o modo de atrair e manter um amigo. O dar e receber

que são necessários numa amizade proporcionam-lhe oportunidade para um

relacionamento de igual para igual que os pais e os irmãos não proporcionam. Uma

criança sem amigos é na verdade uma criança pobre.” (T. Berry Brazelton, 2004, p.490)

“Com a capacidade de perceber a perspetiva do outro, a criança consegue ver que as

regras levam em conta as necessidades de todas as pessoas e não só as suas.” (T.

Brazelton e J. Sparrow, 2004, p.37)

“Aprendendo a ter confiança nos outros, a criança, aprende a ter confiança em si mesma,

isto é, a tomar consciência da afetividade das suas condutas para provocar um tipo de

atuação dos outros que satisfaça as suas necessidades” (Zabalza, 2001, p.36)

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“(…) A segurança que a criança encontra na disciplina é essencial, pois sem ela não há

limites.” (T. Brazelton e J. Sparrow, 2004, p. 13)

“O conhecimento do espaço e das suas possibilidades é uma condição do

desenvolvimento da independência e da autonomia da criança e do grupo, o que implica

que as crianças compreendam como está organizado e pode ser utilizado, participando

na organização e nas decisões sobre as mudanças a realizar. Esta apropriação do espaço

dá-lhes a possibilidade de fazerem escolhas, de utilizarem os materiais de diferentes

maneiras, por vezes imprevistas e criativas e de forma cada vez mais complexas.” (I.

Silva, 2016, p.26)

“Educar não é uma atividade que comece aos 6 anos, (…) abarcando não só o período

de educação pré-escolar, mas todo o tempo desde o nascimento até ao início da

escolaridade. Este período é crítico para o desenvolvimento de atividades e valores

estruturantes para aprendizagens futuras.” (I. Silva, 2016, p.4)

“A frequência do jardim infantil ou da pré-primária é a primeira oportunidade e mais

importante que a criança tem para aprender a adaptar-se ao mundo exterior. Ela ficará

preparada para participar como parte de um grupo, para aceitar as normas sociais para

corresponder às expetativas e às regras dos adultos, para aprender sobre os hábitos

sociais das crianças da sua própria idade e para desenvolver o seu próprio estilo de fazer

e manter amigos. As capacidades específicas e as aquisições académicas virão a seu

tempo. O que a criança aprende sobre o seu próprio comportamento num grupo e sobre

a maneira como defronta situações novas perdurará para sempre.” (T. Berry Brazelton,

2004, p.407)

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- “[...] entende-se que é preciso que todas as crianças iniciem o ensino básico em

idênticas condições de partida e, para isso, torna-se imprescindível um período prévio

de escolarização formal (porém não formalizada), pela qual as crianças vão adquirindo

os pré-requisitos mínimos para poderem enfrentar com condições mínimas suficientes

o ensino regular.” (Zabalza, 2001, p.75)

- “O universo dos infantários e da escola constitui uma importante fonte de regras com

que a criança tem de viver.” (T. Brazelton e J. Sparrow, 2004, p.63)

“Na educação pré-escolar, cuidar e educar estão intimamente relacionadas, pois ser

responsável por um grupo de crianças exige competências profissionais que se traduzem

nomeadamente, por prestar atenção ao seu bem-estar emocional e físico e dar respostas

às suas solicitações (explícitas ou implícitas). Este cuidar ético envolve assim a criação

de um ambiente securizante em que cada criança se sente bem e em que sabe que é

escutada e valorizada.” (I. Silva, 2016, p.24)

“A educação pré-escolar é um contexto de socialização em que a aprendizagem se

contextualiza nas vivências relacionadas com o alargamento do meio familiar de cada

criança e nas experiências relacionais proporcionadas. Este processo educativo realiza-

se num determinado tempo, situa-se num espaço que dispõe de materiais diversos e

implica a inserção da criança num grupo em que esta interage com outras crianças e

adultos. ” (I. Silva, 2016, p.24)

“Na educação pré-escolar, o grupo proporciona o contexto imediato de interação social

e de socialização através da relação entre crianças, crianças e adultos e entre adultos.

Esta dimensão relacional constitui a base do processo educativo” (I. Silva, 2016, p.24)

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“O estabelecimento educativo deve organizar-se como um contexto facilitador do

desenvolvimento e da aprendizagem das crianças, proporcionando também

oportunidades de formação dos adultos que nele trabalham.” (I. Silva, 2016, p.23)

“As crianças, neste contexto, planificam o dia, circulam entre atividades, gerem

projetos, experimentam, integram as suas vivências na aprendizagem, são chamadas a

desenvolver competências de nível mais elevado, comunicando e criando.” (I. Silva,

2016, p.4)

“A inclusão de todas as crianças implica a adoção de práticas pedagógicas diferenciadas,

que respondam às características individuais de cada uma e atendam às suas diferenças,

apoiando as suas aprendizagens e progressos. A interação e cooperação entre crianças

permitem que estas aprendam, não só com o/a educador/a mas também umas com as

outras” (I. Silva, 2016, p.10)

“As experiências que a criança realiza no jardim-de-infância têm, também, influência

nas relações familiares, pois o que a criança transmite em casa sobre o que faz e aprende

é motivo de conversa com os pais/famílias, o que facilita as relações familiares,

contribuindo para o interesse aos pais/famílias em participarem no processo educativo

desenvolvido. A criança é assim mediadora entre a escola e família.” (I. Silva, 2016,

p.28)

“A colaboração dos pais/famílias, e também de outros membros da comunidade, o

contributo dos seus saberes e competências para o trabalho educativo a desenvolver com

as crianças é um meio de alargar e enriquecer as situações de aprendizagem.” (I. Silva,

2016, p.30)

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“Para além da contribuição da comunidade para a aprendizagem das crianças, o

estabelecimento educativo beneficia da colaboração com organizações, serviços e

recursos da comunidade próxima e alargada (…) para realizar as suas finalidades

educativas. A cooperação com estes recursos da comunidade pode assumir forma de

parcerias formais ou através de acordos ou protocolos com continuidade ou ser

solicitada pontualmente.” (I. Silva, 2016, p.30)

“O/a educador/a promove o envolvimento ou a implicação da criança ao criar um

ambiente educativo em que esta dispõe de materiais diversificadas que estimulam os

seus interesses e curiosidade, bem como ao dar-lhe oportunidade de escolher como, com

quê e com quem brincar. Assim, a criança desenvolve os seus interesses, toma decisões,

resolve problemas, corre riscos e torna-se mais autónoma. Também, ao brincar, a

criança exprime a personalidade e singularidade, desenvolve curiosidade e criatividade,

estabelece relações entre aprendizagens, melhora as suas capacidades relacionais e de

iniciativa e assume responsabilidades.” (I. Silva, 2016, p.11)

“Planear implica que o/a educador/a reflita sobre as suas intenções educativas e as

formas de as adequar ao grupo, prevendo situações e experiências de aprendizagem e

organizando recursos necessários à sua realização.” (I. Silva, 2016, p.15)

“É preciso que haja um equilíbrio entre a aprendizagem cognitiva e social”. (T. Berry

Brazelton, 2004, p.401)

“A observação do brincar e de situações da iniciativa das crianças é um meio de

conhecer os seus interesses, um conhecimento que pode ser utilizado para o/a

educador/a planear novas propostas, ou apoiar o desenvolvimento de projetos de

pequenos grupos ou de todo o grupo.” (I. Silva, 2016, p.18)

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- “[É importante] assegurar as exigências de segurança física e afetiva que tornem

possível que a criança enfrente [o] processo de autonomização sem riscos. O poder usar

as coisas e movimentar-se pelos espaços sem perigos [...] e o criar um clima de

segurança e afeto que envolva todo o processo [...] são as principais condições para criar

um ambiente rico, seguro e tranquilizador.” (Zabalza, 2001, p.125)

- “A nível dos espaços, [é importante] enriquecer e diversificar os estímulos. As formas

que formos capazes de dar aos espaços influenciarão de maneira clara, o

desenvolvimento percetivo-sensorial, motor e intelectual das nossas crianças, [isto é, o

seu conhecimento do Mundo].” (Zabalza, 2001, p.126)

“O espaço exterior é igualmente um espaço educativo pelas suas potencialidades e pelas

oportunidades educativas que pode oferecer.” (I. Silva, 2016, p.27)

Dos princípios atrás referidos advêm os seguintes objetivos:

Promover o desenvolvimento global das crianças;

Garantir a segurança física e a estabilidade emocional das crianças;

Respeitar as características individuais de cada criança;

Proporcionar às crianças experiências ricas e diversificadas;

Desenvolver a iniciativa e autonomia das crianças;

Incentivar a aprendizagem através da ação;

Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;

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Promover, através da ação educativa, cidadãos autónomos, responsáveis,

informados, intervenientes e participativos;

Promover relações de respeito, cooperação, civismo e convivência social;

Promover uma educação multicultural e o respeito pelas diferenças;

Desenvolver nas crianças competências básicas para viver e atuar numa sociedade

de informação e comunicação;

Contribuir para o sucesso escolar das crianças;

Promover situações de diálogo e troca de experiências entre crianças e entre

crianças e adultos;

Adequar o processo educativo ao nível do desenvolvimento das crianças;

Estabelecer práticas educativas globalizantes e integradas;

Promover práticas educativas que vão ao encontro dos interesses e necessidades das

crianças;

Criar uma rotina securizante para as crianças e que estruture referências temporais;

Adequar o espaço e os materiais às necessidades das crianças;

Promover o contato das crianças com diversos equipamentos e materiais;

Promover o trabalho de equipa;

Planear e avaliar a prática educativa;

Manter e reforçar um bom ambiente pedagógico e de trabalho;

Promover a comunicação entre as famílias e a equipa educativa;

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Incentivar o respeito mútuo entre todos os intervenientes da comunidade educativa.

Estimular a participação das famílias no processo educativo;

Promover iniciativas que contribuam para estreitar relações entre pais e filhos;

Incentivar trocas de experiências entre as famílias da comunidade escolar;

Fomentar a ligação entre a escola e a comunidade.

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III – PLANO ESTRATÉGICO

Tendo como base a definição de saúde da OMS - “um estado de completo bem-estar físico,

mental e social e não somente ausência de afeções e enfermidades” - a equipa refletiu sobre

a amplitude do conceito e as suas implicações transversais na vida de todo o ser humano.

O projeto intitulado “O que me faz bem” inspirou-se também no conceito hygee, espelhado

no estilo de vida dinamarquês, apontado no Relatório Mundial de Felicidade das Nações

Unidas como um dos povos mais felizes do mundo.

Hygee é uma palavra norueguesa, que surgiu no início do século XIX e significa bem-estar.

A sua pronúncia é bastante específica (“hoo-guh”) e não existe uma tradução direta válida

noutras línguas.

Nesta filosofia, a felicidade provém do desfrutar da vida, sentindo-nos gratos com o que

temos, valorizando a vida e os outros a cada momento. “Hygee trata de atmosfera e

experiências e não de coisas.” (Wiking, 2017:6) Constitui uma forma de ser, viver, pensar

e estar que diverge da cultura consumista, individualista e imersa em stress do mundo atual.

Busca-se a harmonia e o equilíbrio, o contentamento e o sentido de pertença. Para a

felicidade importa viver bem com os outros, manter bolhas de união, movimentarmo-nos

em ambientes confortáveis e acolhedores. Promove-se a entreajuda de todos sobrepondo-

se ao individualismo.

A generosidade, para connosco, para com os outros e o ambiente, são facetas fundamentais

ao bem-estar, a colocar em prática diariamente através de pequenos gestos. A empatia,

quase considerada uma disciplina no currículo escolar, assume particular importância nesta

forma de viver.

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A OCDE (Organização para a Cooperação Económica e o Desenvolvimento) valida a

maneira peculiar desta comunidade ver o mundo, com uma expectativa de vida elevada,

laços sociais profundos, elevados índices de produtividade e um baixo índice de corrupção.

Objetivos

- Objetivos gerais:

Potenciar o desenvolvimento integral através de situações lúdicas;

Valorizar a individualidade de cada criança;

Valorizar sensações, sentimentos, emoções e a perceção das crianças;

Promover a assimilação de valores e princípios;

Promover a empatia, o sentido de pertença e a entreajuda;

Promover atitudes cooperativas e democráticas;

Estimular a curiosidade e o desejo de aprender;

Abrir horizontes e alargar conhecimentos;

Desenvolver a capacidade de reflexão crítica;

Envolver as famílias na concretização do projeto.

- Objetivos específicos:

Promover o desenvolvimento social, emocional, motor e cognitivo;

Facilitar a construção da identidade da criança;

Valorizar a expressão da individualidade de cada criança;

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Conhecer e respeitar as suas características pessoais e a sua identidade social e

cultural;

Favorecer a reorganização intelectual e emocional através da articulação de

processos internos e vivências;

Incentivar a criança à exteriorização do seu mundo, da sua visão e sensibilidade

sobre as coisas;

Apoiar a resolução de medos, inseguranças e conflitos internos;

Auto-regular emoções;

Promover um autoestima saudável;

Saber cuidar de si e responsabilizar-se pela sua segurança e bem-estar;

Incentivar comportamentos e hábitos de vida saudáveis;

Incentivar a capacidade de fazer escolhas, tomar decisões e assumir

responsabilidades;

Aprender a partilhar e cooperar;

Reconhecer e valorizar laços de pertença social e cultural;

Conhecer e respeitar a diversidade cultural;

Valorizar e respeitar a liberdade de cada um;

Respeitar opiniões diversas;

Respeitar as regras de convivência social;

Incentivar o trabalho em grupo e em pares;

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Vivenciar momentos de convívio, comunicação e escuta;

Experienciar a reflexão, a calma e a serenidade;

Desenvolver a atenção, concentração e a capacidade de memória;

Desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a imaginação;

Enriquecer o vocabulário;

Adquirir hábitos de pesquisa;

Desenvolver o pensamento divergente;

Proporcionar o contato com diversos formatos de registos escritos;

Valorizar o meio ambiente;

Promover o contato com a Natureza;

Envolver as famílias na construção da independência da autonomia.

Estabelecer parcerias;

- Estratégias

Visitas a Museus (Música, Marioneta, do Oriente, de Arte Antiga, Rafael Bordalo

Pinheiro, do Teatro, da Gulbenkian, CAM, da Cidade…)

Visita de Centros Culturais (de Belém, de Cascais, Olga Cadaval, Malaposta,

Culturgest…);

Visita a Teatros (Teatro Nacional de São Carlos, Tivoli…);

Visita a Bibliotecas;

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Visita a jardins, praças, monumentos e outros espaços públicos;

Visita ao Estádio Universitário;

Visita ao Hospital dos Pequeninos;

Visita a Quintas Pedagógicas e outros espaços natureza;

Exposição das criações das crianças;

Espetáculos musicais;

Peças de teatro;

Dramatizações;

Convite a elementos da comunidade educativa para apresentações na área do bem-

estar, desporto e saúde;

Contato com outras instituições de forma a estabelecer parcerias no âmbito do

projeto.

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IV - AVALIAÇÃO

1. Duração do Projeto Educativo de Escola

Propõe-se uma duração de três anos letivos para a execução deste Projeto Educativo de

Escola, tendo início no ano letivo de 2017/2018.

2. Definição dos momentos de reflexão/avaliação

A avaliação será essencialmente qualitativa, resultante da observação, diálogo, registos e

análises de conteúdo.

Toda a comunidade educativa será chamada a avaliar, sobretudo o pessoal docente e não

docente, a família, as crianças e outros técnicos participantes.

Será avaliado, todo o trabalho desenvolvido, desde a recolha de informação, até à

realização das atividades, seus resultados em termos práticos, interiorização de conceitos e

mudanças de comportamentos.

Os momentos de avaliação serão realizados ao longo do decorrer do projeto, bem como no

final da vigência deste.

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V – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Brazelton, B. T. (2004). O grande livro da criança. Lisboa: Editorial Presença.

Brazelton, B. T. & Sparrow, J. (2004). A Criança dos 3 aos 6 Anos. Lisboa: Editorial

Presença.

Gomes-Pedro, J (2017). Pensar a criança, sentir o bebé. Lisboa: Zero a oito

Hohman, M. & Weikart, D. (2003). Educar a Criança. Lisboa: Fundação Calouste

Gulbenkian.

Lenoir, F. (2017). Filosofar e Meditar com as Crianças. Arena.

Övén, M. (2017). Educar com Mindfulness. Porto: Porto Editora.

Sá, E. (2017). Más maneiras de sermos bons pais. Lisboa. Bis.

Sandahl, I.; Alexander, J. (2016). Pais à maneira dinamarquesa. Arena.

Silva, I. (coord.) (2016). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa:

Ministério da Educação / DGE

Strecht, P. (2015). Parentalidade Positiva. Porto: Verso de Kapa.

Wiking, M. (2017). O livro do Hygge. Lisboa: IN

Zabalza, M. (2001). Didática da Educação Infantil. Porto: Edições Asa.

Zinn, J.; Zinn, M. (2017). Pais Conscientes, Filhos Felizes. Alfragide: Lua de Papel.

O.M.S (1948). Conceito de saúde. Acedido a 8 de setembro de 2017 em

http://cemi.com.pt/2016/03/04/conceito-de-saude-segundo-oms-who/

http://cemi.com.pt/2016/03/04/conceito-de-saude-segundo-oms-who/

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VI – ANEXOS

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Anexo I – Planta da instituição

CRECHE E JARDIM DE INFÂNCIA - ULisboa · “Poder dormir muito, bolo de chocolate, ler um...

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