CRIANÇA SEGURA

Safe Kids Brasil

“A criança no trânsito”

Ciclo – Conversas sobre Mobilidade Urbana

Campinas, 23 de agosto de 2012

CRIANÇA SEGURA

Meta

Reduzir em 25% o

número de mortes

por acidentes

com crianças e

adolescentes

de 0 à 14 anos

até 2015.

• Organização sem fins

lucrativos, qualificada

como OSCIP, presente no

Brasil desde 2001, com

atuação nacional.

• Missão: Promover a

prevenção de acidentes

com crianças e

adolescentes até 14 anos.

Parceiros no Brasil

Uma questão de Saúde Pública

*Relatório Mundial sobre Prevenção de Acidentes com

Crianças e Adolescentes OMS e UNICEF

• 830 mil crianças morrem vítimas

de acidentes, anualmente, em

todo o mundo*.

• Mais de 90% destas mortes

acontece nos países em

desenvolvimento.

• Nestes países, o acidente é a

principal causa de morte de

crianças de 1 a 14 anos.

• Segundo a OMS, o número

de mortes de crianças irá

crescer dramaticamente em

decorrência de mudanças no

ambiente e no aumento da

exposição ao risco.

• Estudos indicam que 90%

dos acidentes podem ser

prevenidos*.

*Fonte: Safe Kids Worldwide e OMS

Uma questão de Saúde Pública

Origem da Organização

• A instituição nasceu nos

Estados Unidos em 1987

fundada pelo cirurgião-

pediatra brasileiro Dr. Martin

Eichelberger.

• Em 20 anos de atuação nos

EUA, o índice de mortes de

crianças por acidentes

apresentou uma redução de

45%.

Safe Kids Worldwide

• Safe Kids Worldwide é a primeira

e única rede internacional voltada

exclusivamente para a prevenção

de acidentes com crianças.

• Presente em 22 países

espalhados pelos 5 continentes.

Onde Estamos

Austrália

Áustria

Brasil

Canadá

China

Alemanha

Israel Coréia

Filipinas

Nova

Zelândia

África

do Sul

Uganda

E.Árabes

EUA

Índia

México Jordânia

Vietnã

Tailândia

Uruguai

Itália

• Os acidentes são a principal

causa de morte de crianças

na faixa etária de 1 a 14

anos*;

• Cerca de 4,7 mil crianças

morrem por ano*;

• Em média, 125 mil são

hospitalizadas*.

*Fonte: Ministério da Saúde/2010

No Brasil

Mortalidade por todas as causas, 2010*:

1ª Causa

2ª Causa

3ª Causa

Menor de 1 ano De 1 a 14 anos

Afecções período

perinatal ACIDENTES

Malformações

congênitas Doenças respiratórias

Doenças Infecciosas e

parasitárias

Doenças Infecciosas e

parasitárias

Principal

causa de

morte de

crianças e

adolescentes

de 1 a 14 anos

Comparativo

*Fonte: Ministério da Saúde

A problemática da prevenção

Para cada 1 criança que

MORRE

CONSEQUÊNCIAS

FINANCEIRAS

CONSEQUÊNCIAS

SOCIAIS

CONSEQUÊNCIAS

EMOCIONAIS

4 crianças

ficam com

sequelas

permanente

s

Mortalidade por acidentes 2000 a 2010

*DATASUS/ Ministério da Saúde

6656

6190 6210 5997 5907 5808

5520 5324

5106 4992 4781

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Mortalidade por acidentes - 0 a 14 anos - 2000 a 2010

Redução de

28%

Mortalidade por acidentes 0-14a - 2010

*DATASUS/ Ministério da Saúde

Trânsito; 1.895; 40%

Afogamento; 1184; 25%

Sufocação; 729; 15%

Queimaduras; 313; 6%

Quedas; 213; 4%

Intoxicações; 77; 2%

Armas de fogo; 30; 1%

Outros; 340; 7%

Mortalidade por trânsito 0-14a - 2010

Mortalidade por acidentes 0-14a - 2010

*DATASUS/ Ministério da Saúde

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos

Outros

Armas de fogo

Intoxicações

Quedas

Queimaduras

Sufocação

Afogamento

Trânsito

Mortalidade – Ranking de causas

Fig. 01 – Mortalidade por faixa etária x ranking de causas, 20010

Quedas

60 Ciclista

70 Passag.

Veiculos

157

Passag.

Transp.

168

Atropelam.

248

Afogam.

462

10 a

14

Sufocação

48

Queima.

fogo

53

Passag.

Transp.

108

Passag.

veículo

146

Atropelam.

238

Afogam.

303

5 a 9

Queda

65

Queimad.

Fogo 65

Passag

Transp

91

Sufoc.

105

Passag.

veículo

107

Atropelam.

201

Afogam.

404

1 a 4

queimad.

fogo

13

Passag.

Veiculo

24

Passag.

Transp.

33

Queda

42

Passag. veículo 50

Sufocação

529

< de

1

6º Posto

5º Posto

4º Posto

3º Posto

2º Posto

1º Posto

Idade

Morbidade por acidentes 0-14a - 2010

*DATASUS/ Ministério da Saúde

Quedas; 62.766; 49%

Outros; 22531; 18%

Trânsito; 14936; 12%

Queimadura; 21472; 17%

Intoxicação; 4392; 3%

Sufocação; 613; 1% Afogamento;

260; 0%

Arma de fogo; 166; 0%

Morbidade por acidentes 0-14a - 2010

*DATASUS/ Ministério da Saúde

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos

Arma de fogo

Afogamento

Sufocação

Intoxicação

Queimadura

Trânsito

Outros

Quedas

Estratégia de atuação

Mobilização

Comunicação

Políticas

Públicas

• Promoção da Saúde;

• Tema multifacetado;

• Ações com base em

evidências (Dados e

Pesquisas);

• Conhecimento acumulado

sobre a causa;

• Modelo no Vale do Paraíba.

Estratégia de atuação

Mobilização

Comunicação

Políticas

Publicas

Objetivos

Comunicação

Sensibilizar a sociedade para a

prevenção de acidentes com

crianças e adolescentes.

• Assessoria de Imprensa;

• Campanhas TV, rádio e internet;

• Redes sociais.

Principais Resultados

Comunicação

• 750 matérias veiculadas/ano, 22 UFs;

• Campanhas de TV, rádio e internet;

• Parceria portais: UOL, Terra, IG, R7;

• 2.500 Twitter, 900 Orkut, 2.100

Facebook e 80 mil YouTube;

• 4.000 membros no site;

• 500.000 visitações no site / ano.

Estratégia de atuação

Mobilização

Comunicação

Políticas

Públicas

Objetivos

Políticas Públicas

• Fomentar a inserção da

problemática dos acidentes

com crianças e adolescentes

na pauta dos espaços políticos

e na proposição, articulação e

monitoramento de políticas

relacionadas à causa.

Conquistas

Políticas Públicas

• Obrigatoriedade do Selo do Inmetro nos

dispositivos de retenção veicular.

• Resolução 277/2008 que regulamenta o

transporte de crianças até 10 anos no

veículo.

• Participação no Relatório Mundial de

Prevenção de Acidentes com Crianças.

• Inserção da causa no Plano Nacional da

Primeira Infância e no Plano Decenal de

Direitos da Criança e do Adolescente.

• Incidência para aprovação de PL’s.

Políticas Públicas

Participações

Estratégia de atuação

Mobilização

Comunicação

Políticas

Publicas

Objetivos

Mobilização

Empoderar diferentes parceiros estratégicos,

por meio de capacitação qualificada, criando

uma rede de parceiros estratégicos

multiplicadores da causa.

Programas de Formação Presencial e

Educação a Distância:

• Familiares e responsáveis

• Multiplicadores

• Educadores

• Profissionais de trânsito

Mobilização

Principais Resultados

• 10 mil mobilizadores formados (áreas

trânsito, educação, saúde e líderes

comunitários) para disseminarem a

prevenção de acidentes com

crianças e adolescentes até 14 anos.

• 270 mil famílias sensibilizadas em

dez anos de atuação.

A prevenção ainda não é uma prioridade no país

Muitas vezes deixamos acontecer para só depois correr atrás

do prejuízo. Ex.: dengue, Aids, alagamentos, drogas...

Nem sempre um acidente é notificado e tratado como tal

A prevenção é a única maneira de se evitar a morte por

trauma: 90% dos acidentes podem ser evitados*

Necessidade de mudança de comportamento

A prevenção no Brasil

Educação e conscientização da

sociedade

* Fonte: Safe Kids

• Lei 8.069, de 13 de julho de 1990.

• ART. 4° - É dever da família, da comunidade, da sociedade em

geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a

efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à

educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à

dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e

comunitária.

• ART. 7° - A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida

e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que

permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso,

em condições dignas de existência.

Estatuto da Criança e do Adolescente

Fatos reais

• TRÂNSITO

• É

• MOBILIDADE URBANA

• MOBILIDADE URBANA - Deslocamento

de pessoas e bens dentro do espaço das cidades,

mediante utilização de veículos, de vias públicas e da

infraestrutura disponível.

“É uma disputa pelo espaço físico, que reflete uma

disputa pelo tempo e pelo acesso aos equipamentos

urbanos, – é uma negociação permanente do

espaço, coletiva e conflituosa. E essa negociação,

dadas as características de nossa sociedade, não se

dá entre pessoas iguais: a disputa pelo espaço tem

uma base ideológica e política; depende de como as

pessoas se vêem na sociedade e de seu acesso real

ao poder”. (VASCONCELOS 1998)

O que é Trânsito?

Dados de atropelamento

de 1 a 14 anos

Brasil

• 711mortes (dados 2010)

• 7.392 hospitalizações

(dados de 2010)

• Maior incidência de 5 a 9 anos

Fonte: Ministério da Saúde do Brasil

Brasil1 - www.criancasegura.org.br

O estudo informa que das 1.895 mortes de crianças de 0 a

14 anos no trânsito, 711 foram vitimadas na condição de

pedestre. Além dos óbitos, outras 7.932 crianças foram

internadas devido ao atropelamento.

O estudo também constata que os meninos foram vítimas

quase duas vezes mais que as meninas, sendo 65% das

mortes por atropelamentos com garotos e 35% envolvendo

garotas.

Ranking dos estados campeões em atropelamentos de

crianças, agosto de 2012

1 Fonte: dDATASUS, Ministério da Saúde, 2010

Brasil1 - www.criancasegura.org.br

O ranking aponta o estado de Sergipe como campeão em

mortes, com taxa de 2,88 por cem mil habitantes menores de

15 anos enquanto que Estado do Amapá apresentou a

menor taxa, 0,90. Acre e Roraima não apresentaram

registros de mortes por atropelamentos o que pode estar

relacionado à uma deficiência na notificação destas lesões.

O Estado de São Paulo aparece em 21°lugar.

Ranking dos estados campeões em atropelamentos de

crianças, agosto de 2012

1 Fonte: dDATASUS, Ministério da Saúde, 2010

Velocidade x Lesões atropelamentos

32 km/h

5% Morrem

65% Sofrem Lesões

30% Sobrevivem ilesos

48 km/h

45% Morrem

50% Sofrem Lesões

5% Sobrevivem ilesos

64 km/h 85% Morrem

15% Sofrem algum tipo de lesão

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

• Código de Trânsito Brasileiro

• CTB Lei n. 9.503/97

O trânsito, em condições seguras, é um direito de

todos e um dever dos órgãos e entidades que integram

o Sistema Nacional de Trânsito, a quem compete

adotar as medidas necessárias para assegurar esse

direito. (Art. 1º, § 2º).

Código de Trânsito Brasileiro

Código de Trânsito Brasileiro

Todo cidadão tem o direito de solicitar, por escrito,

aos órgãos ou entidades do Sistema Nacional de

Trânsito, sinalização, fiscalização e implantação de

equipamentos de segurança, bem como sugerir

alterações em normas, legislação e outros assuntos

pertinentes a este Código. (Art. 72º)

“Precisamos continuamente lembrar - e

praticar - que, no trânsito, o respeito às leis e

os bons modos permitem maior qualidade de

vida a todos nós.”

ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como

Educar Meu Filho?"

O TRÂNSITO E A CRIANÇA

Respeitadas as normas de circulação e conduta

estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os

veículos de maior porte serão sempre responsáveis

pela segurança dos menores, os motorizados pelos não

motorizados e, juntos, pela incolumidade dos

pedestres. (Art. 29º, § 2º).

Código de Trânsito Brasileiro

Por que as crianças estão em

maior risco?

• Crianças têm dificuldade de julgar a velocidade dos

carros, a distância entre elas e os veículos e a direção

dos sons do trânsito;

• Crianças pequenas muitas vezes têm opiniões erradas

sobre carros. Elas pensam que os carros podem parar

instantaneamente ou que, se elas podem ver o carro, o

motorista também pode vê-las;

•

Por que as crianças estão em

maior risco?

•Crianças menores estão em crescente risco de morte e lesão

por atropelamento nas entradas de garagens. Principalmente

quando o veículo está dando ré, pois a altura delas é o ponto

cego do motorista;

• Alguns fatores aumentam a probabilidade de

atropelamentos: alto volume de tráfego, grande número de

veículos estacionados nas ruas, limites altos de velocidade

estabelecidos e poucos dispositivos de segurança para

pedestres, como passarelas e lombadas eletrônicas.

Por que as crianças estão em

maior risco?

• Percepção visual

• Percepção audiomotora

• Visão Periférica

• Ilusões do trânsito

• Estatura

• Inexperiência

Por que as crianças estão em

maior risco?

• Desatenção

• Travessia inadequada

• Falta de entendimento dos

sinais de trânsito

• Imita o comportamento do

adulto

Por que as crianças estão em

maior risco?

• As crianças estão mais expostas ao trânsito, pois as

condições de tráfego superam sua capacidade de

percepção do risco. Ainda em desenvolvimento, elas

são incapazes de identificar a distância e a

velocidade dos veículos, por exemplo. • Além destas dificuldades, o ambiente em que

transitam apresenta um grande potencial de risco e

poucas condições de segurança. A principal causa

destes atropelamentos, pode estar relacionada à falta

de um adulto com as crianças quando elas estão no

trânsito.

• “Quem você é fala tão alto que eu não

consigo escutar o que você está dizendo.”

Ralph Waldo Emerson

• Prevenção:

• Crianças até os 10 anos

acompanhadas de um

adulto

Atropelamento

• Conhecer e obedecer os sinais de trânsito

• Atravessar na faixa de pedestre ou na esquina

Atropelamento - prevenção

• Caminhar na calçada e longe da rua

• Sem calçada, no sentido contrário dos veículos

Atropelamento - prevenção

• Prevenção:

• Fazer contato visual com

o motorista

• Nunca atravessar a rua

por trás de pontos cegos

Atropelamento

• Prevenção:

• Esperar o ônibus se distanciar

para atravessar a rua

Atropelamento

• Desembarcar do veículo sempre pelo lado da calçada

Atropelamento - prevenção

• Brincadeiras só em locais seguros

Atropelamento - prevenção

Ônibus a pé

Ônibus a pé

Obrigatório Preferência Proibido

Trabalhar Valores

DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA

Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a

circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não

houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando

não for possível a utilização destes, nos bordos da pista

de rolamento, no mesmo sentido de circulação

regulamentado para a via, com preferência sobre os

veículos automotores.

Código de Trânsito Brasileiro

• Prevenção:

• Usar capacetes, 85% das mortes

podem ser evitadas com seu uso

• Vigilância é essencial até que a

criança desenvolva habilidades

para o trânsito

Ciclista

• Prevenção:

• Andar no sentido do trânsito

• Usar materiais refletivos na

bicicleta e na roupa

• Usar os equipamentos de

segurança: campainha, refletores,

espelho retrovisor esquerdo.

Ciclista

POR QUE AS CRIANÇAS CORREM MAIS RISCOS

QUE OS ADULTOS?

• Tamanho pequeno

• Menor base de conhecimento

• Estrutura física em desenvolvimento

• Menor tolerância

• Tamanho da cabeça

Ocupantes de Veículos

Bebês

Mais de 1

ano

Mais de 4

anos

Proporções do corpo da criança

A cabeça de um adulto equivale a 6% da massa corpórea.

Em crianças, a proporção é de 25%

CAPÍTULO III

DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA

Art. 64. As crianças com idade inferior a dez anos devem ser

transportadas nos bancos traseiros, salvo exceções

regulamentadas pelo CONTRAN.

LEI N° 9.503, de 23 de Setembro de 1997

Código de Trânsito Brasileiro

RESOLUÇÃO N° 277/08, de 28 de maio de 2008

Dispõe sobre o transporte de menores de 10 anos e a utilização

dos dispositivos de retenção para o transporte de crianças em

veículos.

Art.1° Para transitar em veículos automotores, os menores de

dez anos deverão ser transportados nos bancos traseiros

usando individualmente cinto de segurança ou sistema de

retenção equivalente, na forma prevista no Anexo desta

Resolução.

Código de Trânsito Brasileiro

RESOLUÇÃO N° 277/08, de 28 de maio de 2008

• Não se aplicam a esta resolução:

Taxis, veículos de aluguel, transporte escolar, caminhões e

transporte coletivo.

• Não pode usar bebê conforto no banco da frente, se o veículo

for dotado de airbag.

• A referência é por idade da criança e os produtos são testados

por peso.

• Não é obrigatório que tenha selo do Inmetro no produto.

Código de Trânsito Brasileiro

Fatos Reais

• Testes comprovam que

numa colisão há 40km/h,

será preciso fazer uma

força equivalente há

100kg para segurar um

bebê de 5 kg;

• No momento da colisão o bebê pode ser jogado para

fora do carro, contra outros passageiros ou ser

esmagado por quem tentar segurá-lo.

Bebês no Colo

Pesquisa Março/2010 Acidentes com crianças: percepção e

comportamento das mães brasileiras

• 500 mães

• Classes ABCD

• Manaus, Recife, Brasília, São Paulo e Curitiba

• 32% usam dispositivo de retenção para seus filhos

• Não teve diferença entre as classes sociais

• Usam por segurança

• Não usam porque acham que o filho não tem mais

idade

Proteção dos

dispositivos de retenção

• Previne a expulsão;

• Contato com as partes fortes

• do corpo;

• Distribui a força da colisão por

toda a área do corpo;

• Ajuda o corpo a desacelerar no

momento da colisão (movimento da

cadeira);

• Protege a cabeça e a coluna vertebral.

BEBÊ CONFORTO

• Sempre de COSTAS para o

movimento do veículo

• Recém-nascidos até 13kg /

01 ano ou quando a cabeça

estiver próxima do topo da

concha

• Resolução 277/08 – até um

ano de idade

Dispositivos de Segurança

CADEIRA DE SEGURANÇA

• De frente para o

movimento: de 09 a 18kg

(4 anos), altura dos ombros

e orelhas

• Resolução 277/08 – de um

a 4 anos de idade

Dispositivos de Segurança

ASSENTOS DE ELEVAÇÃO

• 15 a 36kg (4 a 10 anos)

• Somente com cinto de 03

pontos

• Resolução 277/08 – de 4 a

7,5 anos de idade

Dispositivos de Segurança

• Equipamento de acordo com peso e tamanho

• Cintos de segurança somente quando já tiver

altura suficiente;

• Correta instalação da cadeira ou assento de

segurança;

• Nunca utilizar cadeira envolvida em acidente;

• Cadeira e assentos de segurança certificados.

Medidas de Prevenção

NBR 14400

- Norma Brasileira - criada em dezembro de 1999 com base nos padrões europeus;

• Estabelece os requisitos de segurança para projeto, construção e instalação dos dispositivos de segurança para crianças em veículos;

É compulsória (obrigatória) para fabricação e venda;

www.abnt.org.br

Norma de Certificação Brasileira

Prevenção de acidentes com crianças

Você pode fazer a diferença na vida das

crianças.

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Lia Gonsales

Coordenadora de Mobilização

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