PARLAMENTO DOS

JOVENS SECUNDÁRIO

Seia, 20 de janeiro de2014

ENVELHECIMENTO DEMOGRÁFICO

EMIGRAÇÃO

NATALIDADE

Como Portugal evoluiu nos últimos 40 anosOlhar sobre a sociedade e a economia do país, tendo como pontos de referências os anos de 1973, 1993 e 2013.

POPULAÇÃO

Como Portugal evoluiu nos últimos 40 anos

POPULAÇÃO

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Quantos seremos em 2030?

POPULAÇÃO TOTAL

Quantos seremos em 2030?

% DE JOVENS

Quantos seremos em 2030?

% DE ATIVOS

Quantos seremos em 2030?

% DE IDOSOS

Quantos seremos em 2030?

ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO

Quantos seremos em 2030?

ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE

Nota: Cenário realizado pelas demógrafas Maria João Valente Rosa e Maria Filomena Mendes.

Como estaremos em 2030?

Envelhecimento mais intenso. Como emigram pessoas nas idades mais fecundas, é provável que o número de

nascimentos, já em mínimos históricos (cerca de 90 mil, em 2012), continue a diminuir. Portanto, a relação

entre a população idosa e a população jovem tornar-se-á ainda mais "desfavorável".

Menos contribuintes para a Segurança Social. A emigração económica afeta, sobretudo, gente em idade

ativa. É esta que abandona o País, à procura de melhores oportunidades no estrangeiro. Por isso, a potencial

base de contribuições para a Segurança Social diminui. Por outro lado, verifica-se um aumento dos que se

tornam dependentes dessas contribuições para receberem as suas reformas. A sustentabilidade da

Segurança Social fica ameaçada.

Quantos seremos em 2030?

Fuga de cérebros. A saída de pessoas qualificadas - com diplomas de ensino superior - afeta a economia do

País. Os que têm mais recursos para inovar e transformar a economia portuguesa, acabam por procurar

noutros países um melhor nível de vida. Segundo o último relatório da OCDE, o custo médio direto de uma

licenciatura, em Portugal, é de 6 200 euros (descontado o efeito do poder de compra) - se muitos jovens

qualificados emigram, o investimento do Estado e das famílias perde-se, não tendo reflexo na economia.

Saúde e Ensino. Se a população envelhecer mais rapidamente, por causa da emigração, os custos de saúde

tendem a aumentar, pois é normal os idosos precisarem de cuidados. Por outro lado, toda a atividade pública

e privada relacionada com o ensino de crianças e jovens tende a diminuir - já hoje, em Portugal, há milhares

de professores com horário zero.

Daqui a 17 anos: seremos menos, mais

velhos, menos ativos e menos

sustentáveis.

Quantos seremos em 2030?

A nossa crise demográfica é tão ou mais grave do que a nossa crise financeira.