Crise hipertensiva
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Acadêmicas: Alana Cozer Marchesi Bárbara Hubner Pereira
Kátia A. Aguiar Salazar
• Pressão arterial: dividida em sistólica e diastólica.
• Pressão arterial sistólica
É representada pelo força exercida pelo sangue para vencer a pressão no leito arterial e provocar a distensão das artérias, para que o sangue ejetado para o ventrículo esquerdo vá para circulação.
• Pressão arterial diastólica:
É representada pela força final exercida entre a parede das artérias voltando ao seu tamanho inicial e o sangue presente dentro impedindo esse retorno.
PA = DC x RPT
• Débito Cardíaco • Resistência Periférica • Elasticidade da parede de grandes vasos• Volemia • Viscosidade Sangüinea
• DEFINIÇÃO:DEFINIÇÃO:Condição clínica multifatorialmultifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de PA.
Associada à: alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e alterações metabólicas (aumento do rsco cardiovascular fatal e não-fatal).
Classificação Pressão sistólica Pressão diastólica
Ótima <120 <80
Normal <130 <85
Limítrofe 130-139 85-89
Hipertensão estágio 1 140-159 90-99
Hipertensão estágio 2 160-179 100-109
Hipertensão estágio 3 >180 >110
Hipertensão sistólica isolada >140 <90
• Idade: prevalência de 60% em pessoas acima de 65 anos.
• Gênero e etnia: a HAS é duas vezes mais prevalente em indivíduos de cor não-branca, com predomínio em mulheres negras.
• Excesso de peso e obesidade: está associada a maior prevalência de HAS desde idades jovens.
• Ingestão de sal: a ingesta excessiva de sódio tem sido correlacionada com elevação da PA.
• Ingestão de álcool: em períodos prolongados de tempo pode aumentar a PA e a mortalidade cardiovascular.
• Sedentarismo: a atividade física reduz a incidência de HAS.
• Fatores socioeconômicos.
• Genética.
• Urgência Hipertensiva Urgência Hipertensiva
• Emergência HipertensivaEmergência Hipertensiva
• DEFINIÇÃO:DEFINIÇÃO:
É a elevação crítica da pressão arterial, em geral PAD PAD >> 120mmHg 120mmHg, porém com estabilidade clínica, sem comprometimento de órgãos-alvo.
• Acidentes vasculares encefálicos Acidentes vasculares encefálicos e coronarianos coronarianos podem ser ocasionados devido a dificuldade em controlar o ritmo e o grau de redução da PA, principalmente se muito intensa.
• Estes pacientes estão expostos a maior risco de maior risco de eventos cardiovasculares.eventos cardiovasculares.
TRATAMENTO:
Medicamentos por via oral, buscando a redução da pressão arterial em até 24 horas.
• DEFINIÇÃO:
É a elevação crítica da pressão arterial com quadro clínico grave, progressiva lesão de órgão-alvo lesão de órgão-alvo e risco risco de mortede morte, exigindo imediata redução da PAimediata redução da PA com medicamentosmedicamentos por via parenteral.via parenteral.
• Elevação abrupta da PA:
Cérebro Cérebro - perda da auto- regulação do fluxo sanguíneo e
evidências de lesão vascular.- Quadro clínico: encefelopatia hipertensiva, lesões
hemorrágicas dos vasos da retina e papiledema.
Podem estar associadas à:
- acidente vascular encefálico;- edema agudo de pulmão;- síndromes isquêmicas miocárdicas agudas;- dissecção aguda da aorta.
RISCO IMINENTE DE MORTE OU DE LESÃO ORGÂNICA GRAVERISCO IMINENTE DE MORTE OU DE LESÃO ORGÂNICA GRAVE
Terapia inicial:Terapia inicial:
• O paciente deve ser admitido na unidade de terapia intensiva;
• Ter bom acesso venoso;
• Estabelecer monitorização permanente da pressão arterial e baixar os níveis tensionais o mais rápido possível com drogas parenterais;
• Droga de escolha: NITROPRUSSIATO DE SÓDIONITROPRUSSIATO DE SÓDIO
Terapia inicial:Terapia inicial:
NITROPRUSSIATO DE SÓDIONITROPRUSSIATO DE SÓDIO
• Ação farmacológica: vasodilatador arterial e venoso - redistribui o fluxo sanguíneo para as áreas isquêmicas.
Não possui efeito sobre o sistema nervoso autônomo ou central.
• Possui ação extremamente rápida e facilidade de manejo;
• Dose inicial recomendada: 0,25 μg/kg/min(1) infusão IV com bomba de infusão;
• O efeito anti-hipertensivo do nitroprussiato desaparece dentro de poucos minutos após a interrupção da medicação.
Terapia Crônica:Terapia Crônica:
• Depois de obtida a redução imediata da PA (mesmo que não tenha os níveis tensionais na faixa da normalidade) deve-se iniciar terapia anti-hipertensiva de manutenção (terapia crônica) e interromper a medicação parenteral;
• Isso reduz tanto o risco de intoxicação pelo nitroprussiato de sódio como o tempo na unidade de terapia intensiva e no próprio hospital.
• À medida em que se obtém sucesso com a terapia crônica, a infusão do nitroprussiato pode ser descontinuada progressivamente, desde que os níveis pressóricos diastólicos não ultrapassem níveis de 120 mmHg, ou que o paciente não apresente sinal ou sintoma de crise hipertensiva.
• Medicamentos utilizados na terapia crônica por via oral: - Captopril (inibidor da ECA)
- Nifedipina (benzotiazepina) - Clonidina (agonista alfa-2-adrenérgico)
• VI Diretriz de Hipertensão Arterial. Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2010/Diretriz_hipertensao_associados.pdf