CRISTALOGRAFIA DE PROTEÍNAS Determinação da Estrutura tri-dimensional de Proteínas utilizando

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CRISTALOGRAFIA DE PROTEÍNAS Determinação da Estrutura tri-dimensional de Proteínas utilizando difração de Raios-X. CRISTALOGRAFIA DE PROTEÍNAS. O processo completo - PowerPoint PPT Presentation

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CRISTALOGRAFIA DE PROTEÍNAS

Determinação da Estrutura

tri-dimensional de Proteínas

utilizando

difração de Raios-X

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O processo completoconsiste em produzir cristais de proteínas (>0.1 mm na sua menor dimensão), nos quais as moléculas estejam razoavelmente bem ordenadas para que o feixe de raios-X incidente sobre esse cristal seja difratado gerando um padrão de reflexões que, através da análise dos dados cristalográficos, produzam um mapa tri-dimensional de densidade eletrônica da molécula. Um modelo da proteína com sequência conhecida deve então ser modelado neste mapa.

CRISTALOGRAFIA DE PROTEÍNAS

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POR QUE RAIOS-X ?

Adaptado de http://www.ipac.caltech.edu/Outreach/Multiwave/

O uso de radiação eletromagnética para visualizar objetos requer que a radiação tenha um comprimento de onda comparável às menores características que desejamos resolver. Os raios-X tem um comprimento de onda de 1.54Å. Este valor é próximo à distância entre átomos de carbono numa ligação peptídica, sendo então ideal para estudar estruturas de proteínas.

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Incidir Raios-X sobre uma única molécula resultaria num sinal extremamente fraco que nunca poderia ser detectado acima do nível de barulho, gerado pelo espalhamento da água e do ar. Um cristal arranja um número grande de moléculas na mesma orientação, então as ondas espalhadas podem ser adicionadas em fase aumentando o sinal a um nível que possa ser medido. O cristal atua como um

amplificador.

POR QUE CRISTAIS?

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• Uma gota é formada misturando-se volumes iguais de solução de proteína e de uma solução precipitante.

gota contendo proteína e precipitante

• Inicialmente a concentração de precipitante na gota é metade da sua concentração no poço.

• Um volume bem maior de precipitante é colocado em um reservatório abaixo da gota.

Método de difusão de vapor com a gota sentada

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GP120 - uma glicoproteína do

envelope exterior do vírus HIVtipo 1 Universidade de

Columbia

Proteína que liga quitina

Tjaard Pijning RU Groninger

Lisozima Eddie Snell NASA

Dihidrolipoamida desidrogenase Tassie & Roeber NASA

Biliverdina-IX redustase

complexada com NADP

Rosa Perez-Luque IBMB-CSIC Barcelona

Exemplos de cristais de proteínas já estudados

TIMAparícioLNLS

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Raios-X e Cristais de Proteínas

O Experimento :

Uma vez obtido, o cristal da proteína é irradiado com Raios-X

Placa de Imagem

Espelhos para focalizar o feixe de raios-x

Os raios-X são difratados pelo cristal

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Padrão de Difração de Raios-

X

A organização dos pontos no padrão está relacionada com a distribuição de moléculas no cristal;

Diferenças de intensidade relacionam-se com a distribuição dos átomos na molécula.

O espalhamento do feixe de raios-X pelo cristal produz o padrão de difração;

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Mapa de densidade eletrônica

O resultado do experimento não é a figura dos átomos , mas um mapa de distribuição dos elétrons

na molécula, isto é, um mapa de densidade eletrônica. No entanto, uma vez que os elétrons são

mais localizados ao redor do núcleo, o mapa de densidade eletrônica nos dá uma boa idéia da

molécula.

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Resolução

Todos os modelos tem uma incerteza na posição dos átomos. Valores numéricos pequenos para resolução significam uma pequena incerteza, então resolução alta; valores altos significam uma grande incerteza, então resolução baixa.

A resolução é medida em Ångstroms (Å).

Está diretamente relacionada com a distância mínima a que dois objetos podem estar e ainda serem vistos como dois objetos.

7.0 Å é uma resolução baixa para proteína

3.0 Å é uma resolução média

1.6 Å é alta resolução

Quebra na densidade eletrônica

Posição do CO não está bem definida

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Mapa de densidadeeletrônica

Átomos são inseridos na densidade

para construir o modelo daproteína

Ajustando o modelo na densidade eletrônica

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Construção do modelo da proteína

Uma vez obtido o mapa de densidade eletrônica, é necessário colocar a sequência de aminoácidos da proteína dentro da densidade para construir o modelo:

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Uma vez obtida a estrutura tri-dimensional da proteína podemos utilizá-la para: entender seu funcionamento...

Análise do modelo para estudo da função da proteína

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… visualizar partes específicas de uma proteína como sítios de ligação de pequenas moléculas, para entender como a ligação acontece...

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… verificar as distâncias interatômicas...

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… fazer comparações entre estruturas de proteínas, ...

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Azul: cargas positivas

… visualizar a distribuição de cargas na superfície da proteína, etc.

Vermelho: cargas negativas

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A informação estrutural é essencial para entender como as moléculas biológicas funcionam e fornece conhecimento para a obtenção de novos medicamentos para cura de doenças como AIDS, Câncer, anemia, diabetes, etc.

HIV protease ligado a um inibidor