Critérios de avaliação 1º ciclo

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Agrupamento de Escolas Fragata do Tejo Moita CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE 1.º CICLO Ano Letivo 2013/2014

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Critérios gerais de avaliação do Agrupamento de Escolas Fragata do Tejo

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Agrupamento de Escolas Fragata do Tejo

Moita

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE

1.º CICLO

Ano Letivo 2013/2014

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE 1.º CICLO

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AVALIAÇÃO NO 1º CICLO

“A avaliação, constituindo-se como um processo regulador do ensino, é orientadora do percurso

escolar e tem por objetivo a melhoria da qualidade do ensino através da aferição do grau de

cumprimento das metas curriculares globalmente fixadas para os níveis de ensino básico.”

In, Despacho normativo n.º 24-A/2012de 6 de dezembro, preâmbulo

I. INTRODUÇÃO

A avaliação é um elemento integrante e regulador de todo o processo de ensino/aprendizagem e

visa:

• Apoiar o processo educativo promovendo o sucesso escolar de cada aluno;

• Certificar as diversas competências adquiridas pelo aluno;

• Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo.

A avaliação envolve interpretação, reflexão, informação e decisão sobre os processos de

ensino e aprendizagem.

É relevante na orientação e aconselhamento dos alunos, estimulando o seu desenvolvimento no

processo de aprendizagem, e na seleção e modificação de metodologias, conduzindo à

diferenciação pedagógica e ajustando-se às características pessoais e culturais.

A avaliação deve permitir o repensar sistemático do papel de todos os elementos nela

intervenientes e a permanente adequação das práticas, com vista ao desenvolvimento das

capacidades dos diferentes alunos.

Tendo em conta o seu caráter globalizante, não pode ser, meramente, entendida como

catalogadora do aluno numa determinada escala quantitativa ou qualitativa, mas, principalmente,

como meio de regulação da atividade pedagógica.

Os seus princípios deverão orientar-se sempre no sentido da aquisição progressiva de

conhecimentos, enquadrada pelo desenvolvimento de capacidades e de atitudes favoráveis à

aprendizagem.

II. ENQUADRAMENTO DA AVALIAÇÃO

A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional e

nas metas de aprendizagem. É um processo contínuo e, a favor das diferenças de estilos de

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aprendizagem e características de cada turma/criança, privilegia a diversidade de estratégias de

ensino/aprendizagem (para que os alunos realizem experiências de aprendizagem ativas,

significativas, diversificadas, integradoras e socializadoras).

A avaliação é contínua e processa-se através de diversos instrumentos de avaliação.

Por isso, a avaliação deve ter em conta e refletir a evolução do aluno.

As modalidades de avaliação em uso são aquelas que se encontram expressas nos diplomas legais

para o ensino básico:

Avaliação Diagnóstica – Tem particular importância no despiste de situações problemáticas e é

necessária para se organizarem mecanismos de recuperação e acompanhamento.

Avaliação Formativa – É a modalidade que permite regular as aprendizagens. Tem caráter

contínuo e interativo, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha e análise de

informação, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem.

Avaliação Sumativa – Consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o

desenvolvimento das aprendizagens do aluno. Realiza-se no final de cada período letivo.

Autoavaliação – A realizar trimestralmente pelos alunos dos 3º e 4º anos de escolaridade.

III. CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

Sendo um processo contínuo e que privilegia a diversidade de estratégias e instrumentos, ao

longo de todo o 1º Ciclo a avaliação focalizar-se-á na evolução escolar do aluno, nas diferentes

áreas que o currículo integra.

Os Critérios Gerais de Avaliação aprovados no Conselho Pedagógico definem como princípios

orientadores da avaliação que 70% da classificação final incidirá sobre os saberes/aprendizagens

realizadas (Nível do Saber/Saber Fazer) e 30% sobre as atitudes/valores (Nível do Saber Ser).

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No 1.º Ciclo, constituem instrumentos de avaliação individual do aluno:

Nível do Saber/Saber Fazer

(saberes e aprendizagens)

(70%)

Áreas Disciplinares Instrumentos de avaliação Valor

Português

Matemática

Estudo do Meio

(1.º e 2.ºano)

- Fichas Sumativas de Avaliação Escrita 30%

- Outros

• Fichas de Trabalho

• Resposta a questões formuladas na aula

• Trabalhos de Pesquisa

• Produção de Textos/Relatórios

• Trabalhos de Grupo

• Apresentações escritas/orais

• Manipulação correta de materiais específico.

(…)

40%

Português

Matemática

Estudo do Meio

(3.º e 4.ºano)

- Fichas Sumativas de Avaliação Escrita 40%

Outros

• Fichas de Trabalho

• Resposta a questões formuladas na

aula

• Trabalhos de Pesquisa

• Produção de Textos/Relatórios

• Trabalhos de Grupo

• Apresentações escritas/orais

• Manipulação correta de materiais específicos.

(…)

30%

Expressões

artísticas

(1º, 2º, 3.º e 4.ºano)

Pesquisa, recolha e análise da informação 20%

Realização dos trabalhos propostos 25%

Aptidões manuais e domínio das técnicas 25%

Expressão

Físico-motora

(1º, 2º, 3.º e 4.ºano)

Aquisição e compreensão de saberes 20%

Prestação motora, progressão e evolução 50%

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Nível do Saber Ser (30%)

(atitudes e valores) Áreas

Disciplinares Domínios Indicadores Valor

Português

Matemática

Estudo do Meio

Expressões

artísticas

Expressão

físico-motora

Autonomia

• Realiza trabalhos voluntariamente.

• Tenta ultrapassar, sozinho, as dificuldades.

• Trabalha, sozinho, espontaneamente.

• Emite opinião sobre o que vê e ouve.

• Expõe dúvidas e solicita ajuda.

6%

Responsabili-

dade

• É assíduo e pontual.

• Assume as suas atitudes.

• Aceita as regras de funcionamento da sala de aula.

• Leva o material necessário para a aula.

• É cuidadoso com os materiais.

• Manifesta empenho e persistência.

6%

Participação

• Está atento.

• Questiona sobre os temas desenvolvidos.

• Responde corretamente.

• Pondera as respostas.

• Presta atenção às respostas dos outros.

• Realiza os trabalhos propostos.

6%

Sociabilidade

• Aceita as observações/sugestões que lhe são feitas.

• Coopera na realização de trabalhos em equipa.

• Mostra respeito pelos outros.

• Respeita a opinião dos outros.

6%

Espírito crítico e

criatividade

• Emite opiniões sobre o seu trabalho ou dos outros.

• Intervém oportunamente em situação de aula.

• Manifesta curiosidade intelectual.

• Imprime cunho pessoal à sua representação do

real.

• Realiza trabalhos originais.

• Revela expressividade.

• Revela espontaneidade.

6%

O Apoio ao estudo e a Oferta Complementar são atividades a desenvolver em articulação,

integrando ações que promovam, de forma transversal, a educação para a cidadania e

componentes de trabalho com as tecnologias de informação e comunicação (caso seja possível).

No Apoio ao Estudo irá proceder -se a um reforço das disciplinas de Português e de Matemática.

Devem ser avaliadas as competências referentes aos métodos e à capacidade de trabalho e estudo,

a capacidade de comunicação e a sua forma, a capacidade de utilizar de forma ordenada a

informação, a capacidade de resolver situações problemáticas do quotidiano, sabendo descer do

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geral para o particular, assim como o relacionamento interpessoal com os colegas e com os

adultos.

A avaliação será expressa de forma descritiva no final de cada período letivo.

No 1º ciclo, na avaliação:

a) Deverão ser utilizados diversos métodos e estratégias de recolha de informação,

nomeadamente:

Observação (informal ou estruturada) do trabalho dos alunos;

Testes escritos;

Outras formas de produção escrita (relatórios, textos criativos, textos elaborados na

sequência de trabalhos de pesquisa, inquéritos e outros);

Comunicação oral (apresentações e discussões orais);

Projetos/trabalhos de campo;

Trabalhos práticos;

Grelhas de registo,

b) O grau de utilização de cada um destes métodos é variável de área curricular para área

curricular, de acordo com a natureza dos conhecimentos a adquirir e as capacidades a

desenvolver, sendo certo, também, que uma determinada aprendizagem/conhecimento pode ser

avaliada através de mais do que um método e, inversamente, um mesmo método pode servir para

avaliar diversas aprendizagens.

c) Deve ser aplicado, no mínimo, por período letivo, nas áreas curriculares de Português,

Matemática e Estudo do Meio, dois elementos de avaliação sumativa escrita com exceção do 3.º

período letivo em que apenas poderá ser aplicado um momento de avaliação.

d) As datas de realização das provas de avaliação sumativa escrita são comunicadas aos alunos e

encarregados de educação.

e) A prova de avaliação sumativa escrita de final de período será elaborada em Conselho de Ano.

f) A entrega das provas escritas de avaliação deve ser feita o mais rapidamente possível, sendo as

mesmas devidamente corrigidas, classificadas e analisadas antes da realização da prova seguinte,

para que os alunos compreendam o motivo de eventuais erros e como superá-los.

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f) Os diferentes instrumentos de avaliação deverão ser concebidos atendendo aos seguintes

aspetos:

Apresentação do enunciado/atividade de avaliação em texto impresso.

Formulação clara das questões.

Registo do resultado com menção apenas qualitativa da prova nos seguintes termos:

Avaliação Sumativa Interna (Registos de Avaliação trimestral):

3.1. No final de cada período letivo, de cada ano letivo e de cada ciclo feita no Conselho de

Docentes.

3.2. A avaliação sumativa interna resulta de uma síntese das informações recolhidas durante um

período de tempo, relativamente ao desenvolvimento/aquisição das aprendizagens e das

capacidades definidos para cada área curricular, no âmbito do Plano de Turma.

3.3. A avaliação sumativa interna materializa-se de forma descritiva em todas as áreas

curriculares. No 4º ano de escolaridade nas disciplinas de Português e de Matemática a avaliação

sumativa interna expressa-se numa escala de 1 a 5.

3.4. Para efeitos de classificação final de período dever-se-á considerar os domínios cognitivo e

das atitudes, no processo de avaliação. Os critérios de avaliação serão expressos através de um

código de apreciação, de forma a possibilitar uma leitura global, clara e compreensiva dos vários

níveis de desempenho:

MENÇÃO QUALITATIVA MENÇÃO QUANTITATIVA

Fraco 0% a 19%

Insuficiente 20% a 49%

Suficiente 50% a 69%

Bom 70% a 89%

Muito Bom 90% a 100%

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Os alunos com Necessidades Educativas Especiais serão avaliados segundo os critérios,

modalidades e condições especiais de avaliação, de acordo com as dificuldades

diagnosticadas e respetivo Programa Educativo Individual.

Conhecimentos Capacidades e Aptidões Atitudes e Valores F

raco

(0%

a 1

9%

)

Não adquiriu as

aprendizagens

definidas.

Revela muitas dificuldades: na

expressão oral; na

compreensão/aquisição e aplicação

de conhecimentos; na interpretação

de enunciados (orais e escritos) e em

acompanhar raciocínios simples. Não

revela organização nem métodos de

trabalho.

Manifesta desinteresse e

falta de empenho na

aprendizagem.

Não interiorizou atitudes e

valores fundamentais a

uma correta socialização.

Insu

fici

ente

(20%

a 4

9%

)

Não adquiriu as

aprendizagens

definidas.

Revela grandes falhas ao nível da

compreensão, aplicação, análise e

autonomia.

Manifesta desinteresse e

falta de empenho na

aprendizagem.

Não interiorizou atitudes e

valores fundamentais a

uma correta socialização.

Su

fici

ente

(50%

a 6

9%

) Revela ainda falhas

na aquisição das

aprendizagens

elementares a nível

de conceitos e

factos.

Revela algumas falhas

e/ou incorrecções na compreensão,

aplicação, análise e autonomia.

Manifesta sentido de

responsabilidade, interesse

e empenho.

Apresenta um

comportamento regular.

Bom

(70%

a 8

9%

)

Adquiriu com

facilidade

as aprendizagens

elementares a nível

de conceitos e

fatos.

Não revela dificuldades

a nível de compreensão,

aplicação, síntese e

autonomia.

Manifesta grande

interesse/empenho na vida

escolar assim como uma

socialização adequada.

Mu

ito B

om

(90%

a 1

00%

)

Desenvolveu com

facilidade os

conhecimentos

adquiridos

Compreende e aplica com facilidade

e

originalidade os

conhecimentos a novas

situações.

Não revela dificuldades

a nível de análise, síntese e

autonomia.

Revela muito interesse e

empenho, demonstrando,

sempre, uma correta

socialização, espírito

crítico e de iniciativa.

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CRITÉRIOS DE PROGRESSÃO/RETENÇÃO

A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou retenção do

aluno expressa através das menções de Transitou ou Não Transitou no final de cada ano, e de

Aprovado ou Não Aprovado no final de cada ciclo.

a)- No 1º ano de escolaridade não há lugar a retenção

b)- Nos 2º e 3º anos o aluno não transita se encontrar numa das seguintes situações:

i)- Menção negativa nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática,

ii)- Três ou mais menções negativas independentemente das disciplinas,

c)- No 4º ano o aluno é considerado não aprovado se estiver numa das seguintes situações:

i) Níveis negativos em simultâneo nas disciplinas de Português e Matemática;

ii)- Níveis/menções negativas em três ou mais disciplinas.

RETENÇÃO REPETIDA

Em casos excecionais, se um aluno continuar a não revelar as competências definidas para o ano

em que está matriculado, depois de ter sido sujeito a uma retenção e aos respetivos planos de

intervenção previstos, deve o professor titular de turma ponderar nas vantagens de uma segunda

retenção, designadamente, se contribuirá para uma melhoria cognitiva, que lhe permita continuar

o seu percurso escolar. A retenção deverá ser submetida à aprovação do Conselho de Docentes.

P´lo Conselho de Docentes

A Coordenadora

_________________________

(Amélia Rouquinho)

Aprovados em reunião de Conselho Pedagógico de 25 /09 /2013

O Presidente do Conselho Pedagógico O Diretor do Agrupamento

_________________________________ _______________________

(Manuel João Veva) (Manuel João Veva