Critérios de Projeto de Iluminação Pública

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  • NORMA TCNICA CELG

    Critrios de Projetos de Iluminao Pblica

    NTC-14

  • NTC-14 / DT-SETOR DE NORMATIZAO TCNICA

    NDICE

    SEO TTULO PGINA

    1. OBJETIVO 1 2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 2 3. TERMINOLOGIA E DEFINIES 3 4. CONDIES GERAIS 6 4.1 Regulamentao 6 5. CRITRIOS PARA ELABORAO DE PROJETOS 7 5.1 Levantamento de Informaes em Campo 7 5.2 Tipos de Obra 7 5.3 Classificao das Vias Pblicas e seu Volume de Trfego 9 5.4 Tipo de Iluminao e Nvel de Iluminncia 9 5.5 Elaborao e Apresentao do Projeto 10 ANEXO A TABELAS 14 TABELA 1 CLASSIFICAO DO TRFEGO MOTORIZADO 14 TABELA 2 CLASSIFICAO DO TRFEGO DE PEDESTRES 14 TABELA 3 RAZO DE ILUMINNCIA ENTRE PONTOS ADJACENTES 14 TABELA 4 VALORES MNIMOS PARA OS NVEIS MDIOS DE ILUMINNCIA 15 TABELA 5 PERDAS HMICAS NOS REATORES CONVENCIONAIS 15 TABELA 6 MDULOS DE ILUMINAO PBLICA 16 ANEXO B DESENHOS 17 DESENHO 1 CLCULO DE QUEDA DE TENSO 17 DESENHO 2 PLANILHA DE MEDIO DE ILUMINNCIAS 18 DESENHO 3 CURVAS E ELEVAES 19 DESENHO 4 CRUZAMENTO DE NVEL 20 DESENHO 5 CRUZAMENTO EM DOIS NVEIS 21 DESENHO 6 PISTAS CONVERGENTES DE TRFEGO 22 DESENHO 7 PISTAS DIVERGENTES DE TRFEGO 22 DESENHO 8 INTERCMBIOS DE TRFEGO 23 DESENHO 9 INTERCMBIOS DE TRFEGO 24 DESENHO 10 CRUZAMENTO DE NVEL COM FERROVIAS 25 ANEXO C CONFIGURAES BSICAS DE POSICIONAMENTO DOS

    MDULOS DE ILUMINAO PBLICA 26 ANEXO D SIMBOLOGIA PARA PROJETO 28 ANEXO E PROCEDIMENTOS PARA MEDIO DAS ILUMINNCIAS NAS

    VIAS PBLICAS 29 ANEXO F MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA ILUMINAO PBLICA 30

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    1. OBJETIVO

    Esta norma estabelece os critrios bsicos para elaborao de projetos de iluminao de vias pblicas, tanto pela CELG quanto por terceiros, como forma de propiciar segurana e operacionalidade ao trfego noturno ou esporadicamente diurno, de veculos e pedestres. Os circuitos de iluminao estaro ligados a redes de distribuio secundrias, areas ou subterrneas. Tais critrios, quando aplicados a logradouros como praas, reas de lazer, parques, monumentos e calades, por serem muito particulares para cada um destes locais, no sero abordados nesta norma.

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    2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    NBR 5101 Iluminao pblica - Procedimento. NBR 5123 Rel fotoeltrico e tomada para iluminao - Especificao e mtodo

    de ensaio. NBR 5461 Iluminao - Terminologia. NBR 13593 Reator e ignitor para lmpada a vapor de sdio a alta presso -

    Especificao e ensaios. NBR 14744 Poste de ao para iluminao. NBR 15129 Luminrias para iluminao pblica - Requisitos Particulares.

    NBR IEC 60061-1 Bases de lmpadas, porta-lmpadas, bem como gabaritos para o

    controle de intercambiabilidade e segurana - Parte 1: Bases de lmpadas.

    NBR IEC 60238 Porta-lmpadas de rosca Edison. NBR IEC 60529 Graus de proteo para invlucros de equipamentos eltricos

    (cdigo IP). NBR IEC 60598-1 Luminrias - Parte 1 - Requisitos gerais e ensaios. NBR IEC 60662 Lmpadas a vapor de sdio a alta presso. NBR NM 247-1 Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tenses

    nominais at 450/750 V, inclusive - Parte 1: Requisitos gerais.

    NTC-01 Postes de Concreto Armado para Redes de Distribuio - Especificao e Padronizao.

    NTC-02 Ferragens para Redes Areas de Distribuio de Energia Eltrica - Especificao e Padronizao.

    NTD-08 Critrios de Projetos de Redes de Distribuio Areas Urbanas - Classes 15 e 36,2 kV.

    NTC-18 Estruturas para Redes Areas Isoladas em Tenso Secundria de Distribuio.

    NTC-27 Cabos de Alumnio Multiplexados Auto-Sustentados 0,6/1kV - Especificao.

    NTC-34 Cabos de Potncia com Isolao em XLPE para Tenses de 1 a 35 kV. NTC-35 Critrios de Projetos de Redes de Distribuio Subterrneas. NTC-50 Rel Fotoeletrnico - Especificao e Padronizao. NTC-51 Reator para Lmpada Vapor de Sdio Alta Presso - Especificao. NTC-52 Luminria Fechada para Lmpada Vapor de Sdio Alta Presso -

    Especificao. NTC-53 Lmpada Vapor de Sdio Alta Presso - Especificao.

    Lei n 9503, de 23 de setembro de 1997 Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    Notas:

    1) Podero ser utilizadas normas de outras organizaes normalizadoras, desde que sejam oficialmente reconhecidas pelos governos dos pases de origem, assegurem qualidade igual ou superior s mencionadas neste item, no contrariem esta especificao e sejam submetidas a uma avaliao prvia por parte da CELG.

    2) Caso haja opo por outras normas, que no as anteriormente mencionadas, essas devem figurar, obrigatoriamente, na documentao de licitao. Todavia, caso a CELG considere conveniente, o proponente deve enviar uma cpia de cada norma para fins de anlise.

    3) O fornecedor deve disponibilizar, para o inspetor da CELG, no local da inspeo, todas as normas acima mencionadas, em suas ltimas revises.

    4) A presente norma foi baseada no seguinte documento: NBR 5101: Iluminao Pblica - Procedimento.

  • 3. TERMINOLOGIA E DEFINIES

    A ttulo de aplicao especfica nesta norma, so tomadas como referncia as definies mencionadas abaixo, complementadas pelas existentes na NBR 5461. Altura de Montagem (AM) Distncia vertical entre a superfcie da via e o centro aparente da fonte de luz ou luminria. Avano Distncia transversal entre o meio-fio ou acostamento da via e a projeo do centro de luz aparente da luminria. Espaamento Distncia entre postes adjacentes onde esto instaladas as luminrias, medida paralelamente ao longo da linha longitudinal da via. Fator de Operao Razo entre os fluxos luminosos, do conjunto lmpada-luminria-reator, quando so usados um reator comercial e um de referncia, ou com o qual a lmpada teve seu fluxo calibrado e aferido. Fator de Uniformidade da Iluminncia (U) Razo entre a iluminncia mnima e mdia, em um plano especificado, dada pela expresso a seguir:

    md

    mn

    EE

    U =

    Onde:

    =mnE Iluminncia mnima =mdE Iluminncia mdia

    Fluxo Luminoso a quantidade de energia radiante, visvel, que atravessa determinada superfcie na unidade de tempo. Sua unidade o lmen (lm). Iluminncia o fluxo luminoso incidente por unidade de rea. Tem como unidade o lux (lx). Iluminncia Mdia Horizontal Iluminncia em servio, da rea delimitada pela malha de verificao tipo detalhada, peridica ou para constatao de valores objeto do projeto, ao nvel da via, sobre o nmero de pontos considerados.

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    Intensidade Luminosa a caracterstica de uma fonte que definida como a razo entre o fluxo luminoso emitido pela mesma e a unidade do ngulo slido numa certa direo. Sua unidade a candela (cd). Linha Isocandela Linha traada em uma esfera imaginria, com a fonte ocupando seu centro. Esta linha liga todos os pontos correspondentes quelas direes nas quais as intensidades luminosas so iguais. Usualmente, a representao feita num plano. Linha Isolux Lugar geomtrico dos pontos de uma superfcie onde a iluminncia tem o mesmo valor. Linha Longitudinal da Via (LLV) Qualquer linha ao longo da via, paralela ao eixo da pista. Linha Transversal da Via (LTV) Qualquer linha transversal da via, perpendicular ao eixo da pista. Mdulo de Iluminao Pblica (MIP) o conjunto de equipamentos que forma um ponto de luz, sendo constitudo de lmpada, luminria e seu respectivo brao de fixao, reator, rel e fonte de alimentao. Ponto de Entrega O ponto de entrega de energia para a iluminao pblica ser a conexo da rede de distribuio secundria com as instalaes eltricas da referida iluminao. Via Superfcie por onde transitam veculos, pessoas e animais, compreendendo a pista de rolamento e seu acostamento, a calada, a ilha e o canteiro central. Via Arterial Aquela caracterizada por intersees em nvel, geralmente controlada por semforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e s vias secundrias e locais, possibilitando o trnsito entre as regies da cidade. Via Coletora Aquela destinada a coletar e distribuir o trnsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trnsito rpido ou arteriais, possibilitando o trnsito dentro das regies da cidade.

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    Via de Trnsito Rpido Aquela caracterizada por acessos especiais com trnsito livre, sem apresentar intersees, travessia de pedestres em nvel e acessibilidade direta aos lotes lindeiros. Via Irregular So aquelas vias originadas sem a ocorrncia de um planejamento prvio por parte das autoridades competentes, devido a vrios fatores; possuindo na maioria das situaes um perfil varivel de traado, o qual abrange arruamentos com largura e revestimentos dos pisos diferenciados; propiciando o acesso de pedestres em maior escala quando comparado ao trfego de veculos. Via Local Aquela caracterizada por intersees em nvel no semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a reas restritas. Via Urbana Ruas, avenidas, vielas, caminhos e similares, abertos circulao pblica, situados na rea urbana, caracterizados principalmente por possurem imveis edificados ao longo de sua extenso. Volume de Trfego Nmero mximo de veculos ou pedestres que passam numa dada via, durante o perodo de uma hora.

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    4. CONDIES GERAIS 4.1 Regulamentao

    Quando a rede de iluminao pblica for de responsabilidade da prefeitura, ficar a cargo da mesma todo o nus relativo construo, manuteno e consumo de energia eltrica. Para a realizao dos servios de construo e manuteno das instalaes de iluminao pblica, devero ser observados os procedimentos de desligamento programado e trabalho em redes de distribuio da CELG, bem como o estabelecido na Norma Regulamentadora NR-10, do Ministrio do Trabalho. No processo de manuteno dessas instalaes, onde for necessrio substituir qualquer equipamento, dever ser instalado outro de mesmas caractersticas, salvo, em projetos especficos. Os projetos de iluminao pblica no devero prever, numa mesma rua ou avenida, a instalao de lmpadas com potncias ou princpios de funcionamento diferentes. Somente devero ser utilizados materiais e equipamentos que estejam em conformidade com as normas e padres da CELG. A tenso de alimentao dos reatores dever ser 220 V. A CELG responsabiliza-se pela manuteno das redes de distribuio secundria at o ponto de entrega.

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    5. CRITRIOS PARA ELABORAO DE PROJETOS

    Na elaborao do projeto devem ser verificadas, na ordem em que aparecem, as etapas e metodologias abaixo descritas: a) levantamento de informaes em campo; b) tipos de obra; c) classificao das vias pblicas e seu volume de trfego; d) tipo de iluminao e nvel de iluminncia; e) elaborao e apresentao.

    5.1 Levantamento de Informaes em Campo Esta fase pode ser classificada como preliminar no processo de elaborao do projeto de iluminao pblica, pois ser atravs dela que obteremos os dados bsicos mais importantes para atingirmos um resultado final satisfatrio. Tendo em vista essa idia inicial, o responsvel pelo levantamento deve estar munido da planta cadastral da regio de abrangncia do projeto, indicando nessa as informaes mnimas abaixo listadas: a) localizao dos postes com indicao do tipo, altura e resistncia nominal; b) tipo, seo e nmero de condutores das redes de distribuio primria, secundria

    e iluminao pblica (esta ltima caso existente); c) tipo e potncia das lmpadas usadas na iluminao pblica e seu respectivo

    sistema de comando, caso este seja existente; d) largura das vias e seus respectivos passeios; e) classificao das vias pblicas. Durante o levantamento dos dados devero ser registradas todas as possveis situaes fsicas que possam ser encontradas no local, podendo ser citados como exemplos, as construes em fase de execuo, marquises, sacadas e demais prolongamentos horizontais das edificaes, os terrenos classificados como baldios, os letreiros e/ou outdoors, a indicao do porte das rvores e sua disposio em relao via; alm de outros fatores que possam interferir no projeto. Com relao s informaes pertinentes classificao do volume de trfego nas vias pblicas pertencentes rea do levantamento, conforme mostrado no item 5.3, essas podero ser obtidas na prefeitura. Caso no tenha sido possvel obter na prefeitura os dados referentes classificao do volume de trfego nas vias pblicas, estes podero ser definidos pelo projetista durante o levantamento em campo, conforme condies locais.

    5.2 Tipos de Obra

    5.2.1 Projetos de Novos Pontos de Iluminao Pblica So aqueles que visam a implantao de novos pontos de iluminao pblica, localizados nas vias de trfego de veculos e pedestres, como maneira de proporcionar um nvel mnimo de iluminncia, conforme exigido por esta norma. Nos logradouros onde existe rede de distribuio area de baixa tenso, os mdulos

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    de iluminao pblica devem ser instalados nos postes que suportam a rede e conectados a esta. Por este motivo, deve ser respeitado o limite mximo de 3% permitido para a queda de tenso na rede secundria, em condies normais de operao. Quando o comprimento do vo entre postes adjacentes impossibilitar que sejam atingidos os nveis mnimos de iluminncia, especificados nesta norma, pode-se adotar a intercalao de postes, para possibilitar a instalao dos novos pontos de iluminao. Em regies onde no existe rede de distribuio area de baixa tenso, entretanto, com possibilidade de futura ligao de consumidores, o projeto com a localizao dos postes e a respectiva rede dever ser elaborado conforme especificado na NTC-08 e NTC-18. Na elaborao de projetos para atendimento a novas localidades ou loteamentos, devero ser pesquisados alguns itens, tais como, o grau de urbanizao, o provvel tipo de ocupao e as perspectivas de crescimento demogrfico, para que seja feita uma correta classificao do trfego de veculos e pedestres que poder vir a fluir nestas vias. Para as redes areas secundrias isoladas construdas exclusivamente para a conexo dos mdulos de iluminao pblica, nas quais no h possibilidade de ligaes futuras de consumidores, a localizao dos postes deve ser estabelecida em funo do comprimento dos vos, os quais variam de 30 a 40 m, conforme mencionado na NTC-08. As instalaes de iluminao dos logradouros pblicos, atendidos por meio de redes de distribuio secundrias subterrneas, devem ser conectadas a circuitos exclusivos, conforme critrios estabelecidos na NTC-35, observando-se ainda a mxima queda de tenso permissvel, 3%.

    5.2.2 Projetos de Reforma de Pontos de Iluminao Pblica Estes projetos visam proporcionar modificaes nas caractersticas eltricas e mecnicas do conjunto formado pelas instalaes e componentes dos mdulos de iluminao pblica existentes, com o intuito de ajust-las s possveis atualizaes e/ou surgimento de novas normas; bem como oferecer uma melhor adequao dos nveis de eficincia do referido conjunto, como por exemplo, a iluminncia da via ao qual est aplicado, sem deixar de mencionar a questo da segurana dos pedestres e veculos que por ela circulam. Em projetos dessa natureza deve ser especificado na planta, o tipo e as demais informaes pertinentes iluminao existente no local, obedecendo simbologia apresentada no Anexo D.

    5.2.3 Projetos de Extenso da Rede de Iluminao Pblica Esses projetos so direcionados para a implantao de novos pontos de iluminao pblica mediante o prolongamento da rede existente. No decorrer de sua elaborao, no devemos deixar de verificar as determinaes contidas no item 5.2.1 e, no que diz respeito locao dos novos postes, esta deve

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    seguir o caminhamento da rede existente.

    5.3 Classificao das Vias Pblicas e seu Volume de Trfego A etapa de elaborao do projeto de iluminao que retrata a classificao dos tipos de vias pblicas urbanas existentes serve como princpio bsico para o estabelecimento do tipo, potncia e distribuio das lmpadas a serem instaladas nos logradouros a atender. Essa classificao deve ser realizada em funo da natureza das vias, obedecendo ao prescrito nesta norma, conforme as definies citadas no item 3 e mencionadas abaixo: a) arterial; b) coletora; c) trnsito rpido; d) local; e) irregular. Em se tratando da classificao do volume de trfego dos veculos e pedestres encontrados nas vias pblicas, essa deve ser obtida mediante consulta s Tabelas 1 e 2, respectivamente, onde as informaes contidas nessa ltima figuram em carter orientativo para o projetista. Nota:

    A largura uma caracterstica apresentada pelas vias pblicas, qual est diretamente relacionado o posicionamento fsico de instalao dos mdulos de iluminao nas mesmas; para o qual so definidas quatro configuraes bsicas, encontradas na rea de atuao da CELG, sendo essas descritas no Anexo C.

    5.4 Tipo de Iluminao e Nvel de Iluminncia

    A escolha do tipo de iluminao a ser adotada deve acontecer em funo dos padres de qualidade e eficincia determinados pela CELG, no deixando de observar os valores mnimos estabelecidos para os nveis mdios de iluminncia, mostrados na Tabela 4.

    5.4.1 Iluminncia de Pontos Adjacentes Considerando, aleatoriamente, dois pontos adjacentes sobre a pista de rolamento da via de trfego motorizado, distantes no mximo 1,5 m, a definio a ser utilizada para esta iluminncia a razo entre seu menor e maior valor medido. A Tabela 3 apresenta os valores mnimos que devem ser tomados como referncia.

    5.4.2 Iluminncia Mdia Mnima (Emd.min) Como funo do tipo de via e volume do trfego de pedestres e veculos, os valores mnimos para o nvel de iluminncia mdia e fator de uniformidade de iluminncia que devem ser obedecidos esto indicados na Tabela 4. O valor mdio da iluminncia obtido mediante o clculo da mdia aritmtica das leituras efetuadas em plano horizontal, ao nvel do piso, conforme descrito no Anexo E; sob condies determinadas de acordo com o item 5.2.1 para fontes luminosas j

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    sazonadas e luminrias novas.

    5.4.3 Iluminncia Mnima (Emin) Estando de posse das leituras citadas no item 5.4.2, o menor destes valores encontrados para a iluminncia deve atender, simultaneamente, s exigncias abaixo descritas: a) fator de uniformidade, conforme valores apresentados na Tabela 4; b) iluminncia entre pontos adjacentes, conforme valores mostrados na Tabela 3; c) ser igual ou superior a 1 lux.

    5.5 Elaborao e Apresentao do Projeto A prxima fase do processo de elaborao do projeto diz respeito ao dimensionamento eltrico das instalaes de iluminao pblica, cuja estimativa de demanda ser estabelecida como funo da quantidade de luminrias, bem como pela potncia ativa nominal das lmpadas, acrescendo a essa a correspondente s perdas hmicas dissipadas nos equipamentos auxiliares das mesmas, ambas convertidas para kVA. Considerando que significativo o consumo de energia do conjunto lmpada-reator deve-se realizar uma escolha adequada das fases que sero utilizadas para energiza-los, apresentando-as no escopo do projeto; tendo em vista um real balanceamento dessas, com o propsito de evitar desequilbrio no sistema de distribuio da CELG. Os elementos que fazem parte do mdulo de iluminao pblica devero ser representados graficamente no projeto, mediante o uso de simbologia especfica, conforme mostrado no Anexo D. Somente nos casos em que houver omisso por parte desta norma, poder ser adotada simbologia prpria, a qual, caso utilizada, dever ser indicada no projeto. O projeto dever ser composto de: a) memorial descritivo; b) clculos de demanda e queda de tenso; c) desenho do projeto, incluindo rede secundria e mdulos de IP; d) desenho de detalhes complementares; e) apresentao das caractersticas topolgicas das vias; f) relao e especificao dos materiais.

    5.5.1 Memorial Descritivo Como parte integrante do memorial descritivo devem constar todas as informaes pertinentes a apresentao, tais como, objetivo e necessidade da obra, caractersticas tcnicas, parmetros de clculo adotados, reas beneficiadas, nmero de pontos de iluminao que sero instalados, juntamente com a especificao dos materiais e equipamentos utilizados, os quais devem estar em conformidade com a padronizao CELG, e com todas as suas caractersticas eltricas/mecnicas explicitadas.

    5.5.2 Clculos da Demanda e Queda de Tenso Efetuar os clculos da demanda a ser suprida atravs da rede secundria para os

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    mdulos de iluminao pblica e a respectiva queda de tenso. Este ltimo clculo deve ser realizado mediante o uso de uma planilha especfica, cujo modelo encontra-se no Desenho 1; na qual deve ser desenhado, em local especfico, o diagrama unifilar do trecho de rede onde os mdulos sero conectados, partindo do transformador.

    5.5.3 Desenho do Projeto Cumpridas as etapas e metodologias anteriores e, definidos o tipo de obra, a classificao das vias, o tipo de iluminao, os nveis adequados de iluminncias e o dimensionamento eltrico, o projeto dever ser lanado em planta. Todos os desenhos devero ser numerados, sendo que o nmero correspondente dever vir indicado em destaque, assim como os elementos descritivos essenciais identificao da planta. Os desenhos constituintes do projeto devero ser apresentados em folhas com formatos padronizados pela CELG/ABNT, escala 1:1000, mostrando todas as caractersticas relacionadas aos aspectos estruturais que compem os logradouros a serem iluminados, tais como, arruamentos, acidentes topogrficos naturais, onde podem ser citadas as presenas de eroses, rochas, rvores, etc., alm de quaisquer indicaes de melhorias julgadas convenientes pelo projetista, no sentido de facilitar o entendimento do projeto. necessria ainda a apresentao de toda configurao da rede, tanto existente quanto projetada, incluindo: a) localizao de toda posteao, com indicao do tipo, altura e resistncia nominal,

    bem como posio de montagem; b) estaiamentos, aterramentos e seccionamentos; c) indicao do tipo, seo e nmero de condutores secundrios; d) tipo e potncia de todos os transformadores; e) localizao, potncia, tipo, fase onde ser ligada e sistema de comando das

    lmpadas constituintes dos pontos de iluminao pblica a serem instalados; f) tipo de brao ou MIP. Caso a rede area secundria isolada seja projetada exclusivamente para iluminao pblica, a seo mnima dos condutores deve ser 35 mm2; enquanto que, se for previsto para essa a ligao de novos consumidores, estes devem ser levados em considerao no dimensionamento.

    5.5.4 Desenhos de Detalhes Complementares de Projeto Caso seja necessrio retratar em desenhos os detalhes complementares do projeto, como por exemplo, a existncia de travessias, cruzamentos, ocupao de faixa de domnio, etc, esses devem ser preparados em folha parte.

    5.5.5 Apresentao das Caractersticas Topolgicas das Vias Na maior parte das vias urbanas so geralmente identificadas algumas caractersticas relevantes em suas topologias, as quais devem ser levadas em considerao pelo projetista, pelo fato de implicarem em situaes que envolvam a segurana dos veculos e pedestres que por elas circulam; podendo ser citadas as curvas e elevaes, os cruzamentos de nvel entre vias e dessa com ferrovias; bem como o cruzamento em dois nveis, as pistas convergentes e divergentes de trfego, e finalmente os

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    intercmbios, sendo todas essas mencionadas a seguir, no necessariamente na ordem mencionada.

    5.5.5.1 Curvas e Elevaes As vias existentes em relevos mais acentuados, as quais possuem curvas cujos raios formam ngulos bem agudos, especialmente aquelas que terminam nos cumes de colinas, devem ser iluminadas da maneira mais uniforme possvel; aplicando-se para tal fim a diminuio do espaamento entre as luminrias, sendo menor quanto menor for o referido raio. Vias com declive acentuado merecem tratamento especial com relao anlise do ofuscamento que pode resultar do trafego de veculos em sentidos opostos. A instalao dessas luminrias deve ser realizada de preferncia no lado externo das curvas, podendo ainda ocorrer no lado oposto. Em geral, as curvas graduais de raio considervel e suaves elevaes de nvel atingem resultados satisfatrios para as iluminncias, caso forem tomadas como reas de vias retas. Para todos os casos acima mencionados deve ser verificado o Desenho 3.

    5.5.5.2 Cruzamento de Nvel Os cruzamentos em nvel sejam eles simples ou complexos, conforme apresentados no Desenho 4, podem estar sujeitos ao trfego livre em ambas as vias ou a restries deste mediante utilizao de semforos. Com a inteno de se evitar adversidades relacionadas ao trfego de veculos e pedestres nestas reas, a recomendao a ser feita para o valor mnimo da iluminncia que esta deve ser equivalente soma desta grandeza encontrada nas duas vias que compem o cruzamento e, consequentemente, possibilitar uma visibilidade adequada para os seus usurios.

    5.5.5.3 Cruzamento em Dois Nveis Este tipo de cruzamento caracterizado fisicamente pela curta sobreposio formada por duas vias, onde uma passa por baixo de outra com duas ou quatro pistas adjacentes. A correta disposio das luminrias na via inferior deve ser realizada de maneira que a sua iluminao sobreponha-se abaixo da estrutura da via superior, sem a necessidade de instalao de luminrias imediatamente abaixo desta. Nas passagens inferiores mais longas, a superposio dos fachos das luminrias da via situada na parte de baixo no pode ser obtida; nesses casos, providenciar iluminao especfica para esta parte. O Desenho 5 fornece uma viso geral da aparncia deste cruzamento.

    5.5.5.4 Pistas Convergentes de Trfego So aquelas que se apresentam como curvas abruptas, podendo ser melhor visualizadas atravs do Desenho 6. O projetista deve atentar-se com relao a evitar

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    o ofuscamento visual causado pela iluminao direta aplicada sobre os veculos que trafegam nas pistas adjacentes; sem deixar de atender ao fornecimento de uma boa luminosidade lateral sobre aqueles que entram ou convergem para as pistas principais.

    5.5.5.5 Pistas Divergentes de Trfego Alm de serem uma regio de divergncia de trfego envolvendo curvas, assim como no item anterior, estas merecem uma considerao diferenciada por parte do projetista, pelo fato de poderem originar confuso aos motoristas que delas se utilizam. A instalao das luminrias deve satisfazer ao objetivo de propiciar uma iluminncia adequada sobre os meios-fios, balizas e defensas; bem como aos veculos que circulam na rea de divergncia de trfego e zona de desacelerao. Uma viso prvia deste tipo de pista pode ser obtida atravs do Desenho 7.

    5.5.5.6 Intercmbios Os intercmbios so parte constituinte de vias com grande confluncia de trfego em alta velocidade; sendo recomendvel a iluminao total da regio, devido possurem particulares caractersticas de complexidade. Alguns exemplos de intercmbios podem ser vistos nos Desenhos 8 e 9.

    5.5.5.7 Cruzamento de Nvel com Ferrovias Por tratar-se de um tipo especfico de cruzamento, esse deve receber uma iluminao adequada a ser distribuda de maneira a possibilitar uma visibilidade aceitvel com relao presena ou mesmo a aproximao de trens, veculos ou objetos no iluminados na sua regio de abrangncia. Uma regra geral deve ser tomada como referncia no que diz respeito iluminncia, em lux, sobre a superfcie da ferrovia; a qual recomenda que a dimenso longitudinal da via a iluminar antes do cruzamento, em metros, seja numericamente igual mxima velocidade, em km/h, permitida aos veculos nas proximidades do referido cruzamento. Esse tipo de cruzamento pode ser visualizado no Desenho 10.

    5.5.6 Relao e Especificao dos Materiais Dever ser elaborada uma especificao tcnica detalhada de todos os materiais a serem empregados, com as respectivas quantidades e preos, bem como demonstrativo de custo de mo-de-obra. Todas as caractersticas dos materiais devem estar em conformidade com as normas CELG e ABNT pertinentes, citadas no item 2 e Anexo F.

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    ANEXO A - TABELAS

    TABELA 1

    CLASSIFICAO DO TRFEGO MOTORIZADO

    Classificao Volume de trfego noturno de veculos,

    por hora, em ambos os sentidos, em pista nica

    Leve (L) 150 a 500 Mdio (M) 501 a 1200 Intenso (I) Acima de 1200

    Notas:

    1) Para as vias que apresentam volume de trfego menor que 150 veculos por hora devem ser adotadas as exigncias mnimas do grupo leve e, para aquelas com volume muito intenso, superior a 2400 veculos por hora, as mximas do grupo de trfego intenso.

    2) Os valores listados para o volume do trfego motorizado correspondem aos mximos encontrados nas mdias horrias, os quais devem ser obtidos nos perodos compreendidos entre 18 e 21 h, considerando as velocidades regulamentadas por lei.

    TABELA 2

    CLASSIFICAO DO TRFEGO DE PEDESTRES

    Classificao Pedestres cruzando vias com trfego motorizado Sem (S) Como nas vias de trnsito rpido Leve (L) Como nas vias residenciais mdias

    Mdio (M) Como nas vias comerciais secundrias Intenso (I) Como nas vias comerciais principais

    TABELA 3

    RAZO DE ILUMINNCIA ENTRE PONTOS ADJACENTES

    Classificao do trfego da via

    Razo mnima entre iluminncias de pontos adjacentes

    Leve 0,40 Mdio 0,50 Intenso 0,70

  • NTC-14 / DT-SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 15

    TABELA 4

    VALORES MNIMOS PARA OS NVEIS MDIOS DE ILUMINNCIA

    Classificao do trfego Tipo de via Veculo Pedestre Emd.min.

    (lux) Umn.

    Trnsito Rpido 0,50 Arterial Qualquer 20 0,30

    L 2 M 5 L I 10 L 5 M 10

    Coletora

    M I 14

    0,20

    L 2 M 5 L I 10 L 5 M 10 M I 14 L 10 M 14

    0,20 Local

    I I 17 0,25

    Irregular L L 2 No fixado

    TABELA 5

    PERDAS HMICAS NOS REATORES CONVENCIONAIS

    Potncia (W) Tipo de reator Mxima absorvida

    da rede Fornecida lmpada

    Perdas individuais mximas (W)

    RVS - 70 85 70 15

    RVS - 100 118 100 18

    RVS - 150 176 150 26

    RVS - 250 287 250 37

    RVS - 400 446 400 46 Notas:

    1) Os reatores mencionados na tabela acima so aplicados a lmpadas tipo vapor de sdio a alta presso (VSA), cujas potncias nominais esto indicadas pelos nmeros que figuram na coluna" tipo" de reator.

    2) A potncia mxima dissipada pelo rel fotoeletrnico deve ser inferior a 1,2 W, conforme citado na NTC-50.

  • NTC-14 / DT-SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 16

    TABELA 6

    MDULOS DE ILUMINAO PBLICA

    Definio Codificao

    Luminria tipo fechada Brao de fixao Lmpada Reator

    Sem alojamento

    para equipamento

    auxiliar

    Com alojamento

    para equipamento

    auxiliar

    Tipo Compri-mento

    Tipo Potncia(W)

    Rosca Tipo Potncia(W)

    Mdulo

    LF-1 BR-2 Curto 70 E-27 70 MIP 1 LF-2 BR-2 Curto 100 100 MIP 2 LF-2 BR-2 Mdio 150 150 MIP 3

    LF-2 BR-2 Mdio ou Longo 250 250 MIP 4

    LF-3

    -

    BR-3 Longo 400

    E-40

    400 MIP 5 LE-1 BR-1 Curto 70 E-27 70 MIP 6 LE-1 BR-2 Curto 100 100 MIP 7 LE-2 BR-2 Mdio 150 150 MIP 8

    LE-2 BR-2 Mdio ou Longo 250 250 MIP 9 -

    LE-2/LE-3 BR-3 Longo

    VSA

    400

    E-40

    RVS

    400 MIP 10

    Nota: Os comprimentos dos braos de fixao das luminrias, classificados nesta tabela como curto, mdio e longo, correspondem a 1 m quando so utilizadas lmpadas de 70 W; 1,5 m para lmpadas de 100 W; 2 m para 150 W; 2 ou 3 m para 250 W e 4 m para lmpadas de 400 W, respectivamente.

  • ANEXO B - DESENHOS

    DESENHO 1

    CLCULO DE QUEDA DE TENSO SERVIO: ______________________________________________________________________________

    POTNCIA: ______________________ PRIM.: ______________ SEC.: __________________ FP: ____

    TRECHO CARGA QUEDA DE TENSO

    Designao Comprimento Distribuda no trecho

    Acumulada no fim do

    trecho

    TOTAL (C/2 + D) B

    CONDUTORES Unit.

    No Trecho (E x G)

    TOTAL

    A B C D E F G H I PRIMRIO km MVA MVA MVA x km

    SECUNDRIO 100 m kVA kVA kVA x 100 mN AWG % % %

    NTC-14 / DT-SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 17

  • ANEXO C

    CONFIGURAES BSICAS DE POSICIONAMENTO DOS MDULOS DE ILUMINAO PBLICA

    C.1 Posicionamento Unilateral Devido ao fato desta configurao ser aplicada aos logradouros cujas vias apresentam distncias mximas entre guias 9 m e testadas 15 m, pode ser considerada como a mais comumente utilizada, prevalecendo dentre as demais a serem descritas.

    calada

    pista de rolamento

    calada

    dist

    nci

    a en

    tre g

    uias

    dist

    nci

    a en

    tre te

    stad

    as

    mdulo de iluminao pblica

    C.2 Posicionamento Bilateral Alternado Este tipo de configurao retrata o posicionamento dos mdulos numa seqncia alternada em relao aos lados da via nos quais os mesmos sero instalados; sendo geralmente usado para distncias entre testadas variando de 15 a 25 m e mxima entre guias 16 m.

    NTC-14 / DT-SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 26

    calada

    mdulo de iluminao pblica

    pista de rolamento

    calada

    dist

    nci

    a en

    tre g

    uias

    dist

    nci

    a en

    tre te

    stad

    as

  • C.3 Posicionamento Bilateral Frontal Para esta configurao temos os mdulos dispostos de forma simtrica em relao ao eixo da via a ser iluminada; apresentando como fator diferencial a situao usual de aplicao quando as distncias entre testadas variam de 25 a 28 m e a mxima entre guias for igual a 18 m.

    calada

    pista de rolamento

    calada

    dist

    nci

    a en

    tre g

    uias

    dist

    nci

    a en

    tre te

    stad

    as

    mdulo de iluminao pblica

    C.4 Posicionamento em Canteiro Central Esta alternativa normalmente empregada para avenidas que possuem canteiros centrais com largura mxima 4 m; consistindo na instalao de dois mdulos de iluminao em poste nico, com estes igualmente espaados ao longo dos canteiros, de forma a atender aos nveis mnimos de iluminncia e uniformidade para o local. normalmente utilizado quando a distncia entre testadas for igual ou superior a 30 m e entre guias 9 m.

    calada

    pista de rolamento

    calada

    dist

    nci

    a en

    tre te

    stad

    aspista de rolamento

    canteiro central

    mdulo de iluminao pblicadis

    tnc

    ia e

    ntre

    gui

    as

    Nota:

    Para esta ltima configurao de posicionamento devem ser utilizados, preferencialmente, postes cnicos de ao.

    NTC-14 / DT-SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 27

  • ANEXO D

    SIMBOLOGIA PARA PROJETO

    Descrio dos Dispositivos Constituintes do Mdulo de Iluminao Pblica

    Proj

    etad

    o

    NTC-14 / DT-SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 28

    Luminria fechada sem alojamento para equipamento auxiliar comportando uma lmpada vapor de sdio a alta presso com reator externo (ignitor + capacitor no mesmo invlucro)

    Exis

    tent

    e

    Proj

    etad

    o

    Luminria fechada com alojamento para equipamento auxiliar (reator interno + ignitor + capacitor) comportando uma lmpada vapor de sdio a alta presso

    Exis

    tent

    e

    7 1510 25 40

    7 1510 25 40

    7 1510 25 40

    7 1510 25 40

    Nota:

    Os algarismos, que figuram como parte integrante da simbologia acima apresentada, referem-se a uma codificao utilizada para representar a potncia nominal da lmpada vapor de sdio instalada na luminria, cujo significado mostrado pela tabela abaixo:

    Algarismo Potncia

    Correspondente (W)

    7 70 10 100 15 150 25 250 40 400

  • NTC-14 / DT-SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 29

    ANEXO E

    PROCEDIMENTOS PARA MEDIO DAS

    ILUMINNCIAS NAS VIAS PBLICAS

    As medies fotomtricas de iluminncias em um plano horizontal, nas proximidades do pavimento das vias pblicas, apresentam um papel fundamental na determinao dos valores mnimos a serem considerados como resultado do clculo da mdia aritmtica das referidas iluminncias, quando comparados com os dados contidos na Tabela 4. Essas medies devem ser realizadas tanto no caso de projetos novos quanto de reforma de pontos de iluminao pblica. Os procedimentos descritos na seqncia devem ser tomados como referncia pelo responsvel pela execuo das medies, considerando que as lmpadas de descarga estejam em funcionamento por pelo menos trinta minutos antecipadamente. a) Como medida preventiva para uma eficaz realizao das medies, providenciar a

    limpeza do elemento foto-sensvel do luxmetro, bem como sua aferio. b) Estando de posse da planilha fotomtrica apresentada no Desenho 2, a qual possui

    a funo de servir como instrumento de registro dos valores das iluminncias a serem medidos, utilizar uma trena e um giz de cera na cor branca para marcar os pontos de medio na superfcie da via de trfego.

    c) No momento da medio propriamente dito procurar manter o luxmetro em uma

    posio paralela ao piso da via de trfego, a uma distncia vertical aproximada de 10 a 15 cm acima de cada um dos pontos de medio marcados; anotando o valor encontrado em seu visor no espao reservado da planilha.

    d) Aps terminada a leitura em todos os pontos pertencentes rea de medio,

    calcular a mdia aritmtica dos valores encontrados, obtendo-se finalmente a iluminncia mdia para o espaamento entre os postes adjacentes da via em questo.

    e) Como clculo complementar encontrar o valor do fator de uniformidade da

    iluminncia (U) mediante utilizao da expresso matemtica mostrada no item 3 desta norma.

    Nota:

    Os resultados obtidos nos clculos acima citados devero apresentar-se numa faixa de preciso de 5%, includos nesta o arredondamento nas leituras e a prpria preciso do luxmetro.

  • NTC-14 / DT-SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 30

    ANEXO F

    MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA ILUMINAO PBLICA

    F.1 Aterramento

    O sistema de aterramento das redes secundrias areas isoladas e subterrneas, construdas exclusivamente para energizao dos mdulos de iluminao pblica, deve ser estabelecido mediante as especificaes contidas nas normas NTC-18 e NTC-35, respectivamente.

    F.2 Brao para Fixao de Luminria Os braos para fixao das luminrias devem ser confeccionados em ao-carbono, galvanizado a fogo, alm de atender padronizao estabelecida na NTC-02.

    F.3 Condutores Para as redes areas devem ser utilizados condutores de alumnio, multiplexados, auto-sustentados, isolados com polietileno termofixo (XLPE), tenses 0,6/1 kV, de acordo com os padres estabelecidos na NTC-27. Para as redes subterrneas, os cabos a serem utilizados nos circuitos de iluminao pblica devem ser unipolares, com condutores de cobre, rea da seo transversal mnima 10 mm2 , classe de isolamento 0,6/1 kV, encordoamento classe 2, isolao constituda por composto termofixo de polietileno reticulado (XLPE) com capa externa em PVC ou PE, bem como atender aos demais requisitos estabelecidos na NTC-34. Ainda com relao s redes subterrneas, os condutores integrantes dos circuitos de iluminao pblica no devem conter emendas, ser obrigatoriamente instalados dentro de eletrodutos corrugados e flexveis, confeccionados em polietileno de alta densidade (PEAD), dimetro nominal mnimo 50 mm, enterrados a uma profundidade mnima de 500 mm; no sendo permitida a instalao dos condutores diretamente enterrados. As caixas de passagem devem seguir o tipo construtivo CP1 e alocadas nas proximidades da base dos postes. Todas as caractersticas mencionadas neste sub-item, referentes s redes subterrneas de iluminao pblica, devem obedecer s prescries contidas na NTC-35.

    F.4 Lmpada As lmpadas a serem utilizadas devem ser do tipo vapor de sdio a alta presso e atender a todas as prescries contidas na NTC-53.

    F.5 Luminria As luminrias devem ser fechadas, com alojamento para equipamento auxiliar, prprias para uso juntamente com lmpadas a vapor de sdio a alta presso, alm de atender s especificaes mencionadas na NTC-52.

  • NTC-14 / DT-SETOR DE NORMATIZAO TCNICA 31

    F.6 Reator, Ignitor e Capacitor

    Os reatores, ignitores e capacitores devem atender ao especificado na NTC-51.

    F.7 Rel Fotoeletrnico Os rels fotoeletrnicos utilizados no comando da iluminao pblica devem atender s especificaes da NTC-50. Devero ser projetados rels fotoeletrnicos para comando individual, mesmo nos casos onde existam duas luminrias instaladas em lados opostos dos postes implantados nos canteiros centrais de avenidas. A utilizao dos sistemas de comando em grupo dever ser evitada, devendo ser projetados somente para locais onde no seja possvel o uso do comando individual.

    Iluminao pblica - Procedimento.Rel fotoeltrico e tomada para iluminao - Especificao e mtodo de ensaio.Cdigo de Trnsito Brasileiro. 3. TERMINOLOGIA E DEFINIES Altura de Montagem (AM) Avano Espaamento Fator de Operao Fator de Uniformidade da Iluminncia (U) Iluminncia Mdia Horizontal Linha Isocandela Linha Isolux Linha Longitudinal da Via (LLV) Linha Transversal da Via (LTV) Mdulo de Iluminao Pblica (MIP) Via Via Arterial Via Coletora Via de Trnsito Rpido Via Local Via Urbana Volume de Trfego c) tipo e potncia das lmpadas usadas na iluminao pblica e seu respectivo sistema de comando, caso este seja existente;

    CLCULO DE QUEDA DE TENSOTRECHOCARGAQUEDA DE TENSO

    NTC 14 ndice.pdfOBJETIVONORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARESTERMINOLOGIA E DEFINIESCONDIES GERAISCRITRIOS PARA ELABORAO DE PROJETOSElaborao e Apresentao do ProjetoANEXO A

    TABELASRAZO DE ILUMINNCIA ENTRE PONTOS ADJACENTESPERDAS HMICAS NOS REATORES CONVENCIONAIS

    DESENHOSCLCULO DE QUEDA DE TENSOPLANILHA DE MEDIO DE ILUMINNCIASCURVAS E ELEVAESDESENHO 4CRUZAMENTO DE NVELDESENHO 5PISTAS CONVERGENTES DE TRFEGOMATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA ILUMINAO PBLICA