CRUZ VERMELHA Trabalho realizado por: Nara Ferreira nº14.

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História da Cruz vermelhaHistória da Cruz vermelha

A organização foi fundada por iniciativa de A organização foi fundada por iniciativa de Jean Henri Dunant, em 1863, sob o nome de Jean Henri Dunant, em 1863, sob o nome de Comitê Internacional para ajuda aos militares Comitê Internacional para ajuda aos militares feridos, designação alterada, a partir de 1876, feridos, designação alterada, a partir de 1876, para Comitê Internacional da Cruz Vermelha.para Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

A assistência aos prisioneiros de guerra A assistência aos prisioneiros de guerra teve grande avanço a partir de 1864, quando foi teve grande avanço a partir de 1864, quando foi realizada a Convenção de Genebra, para a realizada a Convenção de Genebra, para a melhoria das condições de amparo aos feridos, melhoria das condições de amparo aos feridos, e em 1899, quando foi realizada a Convenção de e em 1899, quando foi realizada a Convenção de Haia, que disciplinava as "normas" de guerra Haia, que disciplinava as "normas" de guerra terrestre e marítimaterrestre e marítima..

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História da Cruz vermelhaHistória da Cruz vermelha

Actualmente, a Cruz Vermelha não se Actualmente, a Cruz Vermelha não se tem limitado apenas à protecção de tem limitado apenas à protecção de prisioneiros militares, mas também a prisioneiros militares, mas também a detidos civis em situações de guerra ou em detidos civis em situações de guerra ou em nações que violem os Estatutos dos nações que violem os Estatutos dos Direitos Humanos. Preocupa-se ainda com Direitos Humanos. Preocupa-se ainda com a melhoria das condições de detenção, a a melhoria das condições de detenção, a garantia do suprimento e distribuição de garantia do suprimento e distribuição de alimentos para as vítimas civis de alimentos para as vítimas civis de conflitos, a prover assistência médica e a conflitos, a prover assistência médica e a melhorar as condições de saneamento melhorar as condições de saneamento especialmente em acampamentos de especialmente em acampamentos de refugiados ou detidosrefugiados ou detidos..

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História da Cruz vermelhaHistória da Cruz vermelha

Também tem actuado em assistência a Também tem actuado em assistência a vítimas de desastres naturais, como vítimas de desastres naturais, como enchentes, terramotos, furacões, enchentes, terramotos, furacões, especialmente em nações com carência especialmente em nações com carência de recursos próprios para assistência às de recursos próprios para assistência às vítimas.vítimas.A Cruz Vermelha baseia-se no princípio A Cruz Vermelha baseia-se no princípio da neutralidade, não se envolvendo nas da neutralidade, não se envolvendo nas questões militares ou políticas, de modo questões militares ou políticas, de modo a ser digna da confiança das partes em a ser digna da confiança das partes em conflito e assim exercer suas actividades conflito e assim exercer suas actividades humanitárias livrementehumanitárias livremente..

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História da Cruz VermelhaHistória da Cruz VermelhaO movimento da Cruz Vermelha nasce de uma necessidade O movimento da Cruz Vermelha nasce de uma necessidade

humanitária de prestar auxilio aos soldados feridos que eram humanitária de prestar auxilio aos soldados feridos que eram abandonados em pleno campo de batalha.abandonados em pleno campo de batalha.

No dia 24 de Junho de 1859, Jean Henry Dunant testemunhou No dia 24 de Junho de 1859, Jean Henry Dunant testemunhou acidentalmente uma das batalhas mais mortíferas da história da guerra, acidentalmente uma das batalhas mais mortíferas da história da guerra, aquando se dirigia numa viagem de negócios.aquando se dirigia numa viagem de negócios.

Pleito travado no norte da Itália entre o exército imperial Pleito travado no norte da Itália entre o exército imperial austríaco e as forças aliadas da França e da Sardenha, da qual austríaco e as forças aliadas da França e da Sardenha, da qual resultaram quarenta mil vítimas mortaisresultaram quarenta mil vítimas mortais

A visão de sofrimento e de abandono de milhares de soldados A visão de sofrimento e de abandono de milhares de soldados impressionou-o de horror e compaixão, levando-o a organizar um grupo impressionou-o de horror e compaixão, levando-o a organizar um grupo de socorro voluntário. Este grupo era essencialmente constituído pelas de socorro voluntário. Este grupo era essencialmente constituído pelas mulheres das aldeias vizinhas do local de guerra, afim de prestarem mulheres das aldeias vizinhas do local de guerra, afim de prestarem auxilio às vítimas da batalha em pequenos “hospitais” volantes auxilio às vítimas da batalha em pequenos “hospitais” volantes instalados em quintas, igrejas, conventos e mesmo nas próprias casas instalados em quintas, igrejas, conventos e mesmo nas próprias casas habitacionais.habitacionais.

Durante a guerra uma bandeira vermelha servia para localizar um posto Durante a guerra uma bandeira vermelha servia para localizar um posto de socorro e uma preta para indicar um hospital, evitando deste modo de socorro e uma preta para indicar um hospital, evitando deste modo que estes lugares servissem de alvo para as trocas. que estes lugares servissem de alvo para as trocas.

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História da Cruz VermelhaHistória da Cruz VermelhaPerante esta situação, Dunant e a “Comissão dos Cinco” Perante esta situação, Dunant e a “Comissão dos Cinco”

deslocaram-se até Grécia onde, em poucas horas, conseguiram criar e deslocaram-se até Grécia onde, em poucas horas, conseguiram criar e abrir hospitais com cozinha e lavandaria, para além de abastecidos de abrir hospitais com cozinha e lavandaria, para além de abastecidos de tudo quanto pudesse ser útil. Nomeando para cada hospital um tudo quanto pudesse ser útil. Nomeando para cada hospital um administrador.administrador.

Segundo Jean Henry Dunant, nunca em nenhuma guerra se tinha Segundo Jean Henry Dunant, nunca em nenhuma guerra se tinha visto tamanha manifestação de caridade, contudo aquém da visto tamanha manifestação de caridade, contudo aquém da magnitude dos males a socorrermagnitude dos males a socorrer

Em Fevereiro de 1863, quatro cidadãos juntaram-se a Dunant Em Fevereiro de 1863, quatro cidadãos juntaram-se a Dunant para levar a cabo um projecto nomeado “Comité Internacional de para levar a cabo um projecto nomeado “Comité Internacional de Socorro a Feridos”, mais tarde intitulado “Comité Internacional da Socorro a Feridos”, mais tarde intitulado “Comité Internacional da Cruz Vermelha”, visando preparar “socorristas voluntários” bem Cruz Vermelha”, visando preparar “socorristas voluntários” bem como a sua neutralização para com a situação a intervir. Neste mesmo como a sua neutralização para com a situação a intervir. Neste mesmo ano o Comité organizou um congresso no qual participaram ano o Comité organizou um congresso no qual participaram representantes de 16 países.representantes de 16 países.

Neste congresso, realizado em Genebra, recomendou-se a Neste congresso, realizado em Genebra, recomendou-se a criação de Sociedades Nacionais de Socorro, bem como a sua criação de Sociedades Nacionais de Socorro, bem como a sua respectiva protecção e apoio junto dos respresentantes protecção e respectiva protecção e apoio junto dos respresentantes protecção e apoio junto dos respectivos governos. A neutralidade aplicada a estas apoio junto dos respectivos governos. A neutralidade aplicada a estas deveria igualmente ser estendida a todos os seus recursos, bem como deveria igualmente ser estendida a todos os seus recursos, bem como aos feridos em tempo de guerra. Também foi proposta a escolha de aos feridos em tempo de guerra. Também foi proposta a escolha de um distintivo comum para as pessoasum distintivo comum para as pessoas e e bens a proteger.bens a proteger.

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História da Cruz VermelhaHistória da Cruz Vermelha

No ano seguinte, igualmente em Genebra os 16 países No ano seguinte, igualmente em Genebra os 16 países voltaram-se a encontrar, redigindo-se a voltaram-se a encontrar, redigindo-se a

Convenção de Genebra para a Melhoria da Sorte dos Militares Convenção de Genebra para a Melhoria da Sorte dos Militares Feridos nos Exércitos em Campanha”, estabelecendo-se o importante Feridos nos Exércitos em Campanha”, estabelecendo-se o importante princípio e que o militar ferido ou doente deve ser recolhido e cuidado princípio e que o militar ferido ou doente deve ser recolhido e cuidado sem distinção de nacionalidade. Foi igualmente, escolhido como sem distinção de nacionalidade. Foi igualmente, escolhido como emblema a cruz vermelha num fundo branco como homenagem à emblema a cruz vermelha num fundo branco como homenagem à Suíça que representa, invertidas, as suas cores nacionais. Esta Suíça que representa, invertidas, as suas cores nacionais. Esta Convenção formalizou assim as recomendações de 1863. De salientar Convenção formalizou assim as recomendações de 1863. De salientar que a assinatura da 1ª Convenção de Genebra dá lugar ao nascimento que a assinatura da 1ª Convenção de Genebra dá lugar ao nascimento do Direito Internacional Humanitário. Imediatamente após, fundam-se do Direito Internacional Humanitário. Imediatamente após, fundam-se muitas Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha, sendo que o muitas Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha, sendo que o movimento difundido fora da Europa levou à criação do “Crescente movimento difundido fora da Europa levou à criação do “Crescente Vermelho” e ao Leão e Sol Vermelhos”.Vermelho” e ao Leão e Sol Vermelhos”.

Tem lugar, em 1906, a 2ª Convenção de Genebra, apelando à Tem lugar, em 1906, a 2ª Convenção de Genebra, apelando à melhoria das condições dos feridos e doentes das Forças Armadas melhoria das condições dos feridos e doentes das Forças Armadas em campanha de Mar.em campanha de Mar.

Mais tarde, em 1929, surge a 3ª Convenção de Genebra. Aqui Mais tarde, em 1929, surge a 3ª Convenção de Genebra. Aqui elabora-se o tratado dos prisioneiros de guerra.elabora-se o tratado dos prisioneiros de guerra. E em 1949, dá-se espaço à 4ª Convenção de Genebra, onde se E em 1949, dá-se espaço à 4ª Convenção de Genebra, onde se invoca a protecção dos civis em tempo de guerra.invoca a protecção dos civis em tempo de guerra.

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História da cruz VermelhaHistória da cruz Vermelha

Assim os Estados signatários das Convenções de Genebra de Assim os Estados signatários das Convenções de Genebra de 1949, comprometeram-se a: assistir os feridos sem discriminação; 1949, comprometeram-se a: assistir os feridos sem discriminação; respeitar o ser humano na sua integridade física, honra, costumes, respeitar o ser humano na sua integridade física, honra, costumes, direitos familiares, convicções religiosas e morais; proibir a tortura e os direitos familiares, convicções religiosas e morais; proibir a tortura e os maus-tratos, o extermínio, as execuções sumarias, as deportações e a maus-tratos, o extermínio, as execuções sumarias, as deportações e a pilhagem; permitir a entrada do envio de socorro, medicamentos e pilhagem; permitir a entrada do envio de socorro, medicamentos e material sanitário; autorizar os delegados do Comité Internacional da CV material sanitário; autorizar os delegados do Comité Internacional da CV a visitar acampamentos, prisioneiros e manter contacto com os detidos; a visitar acampamentos, prisioneiros e manter contacto com os detidos; respeitar as actividades do Comité Internacional da CV ou de qualquer respeitar as actividades do Comité Internacional da CV ou de qualquer outra organização humanitária imparcial desenvolva para a protecção e outra organização humanitária imparcial desenvolva para a protecção e auxílio das vítimas de guerra; disseminar as Convenções de Genebra em auxílio das vítimas de guerra; disseminar as Convenções de Genebra em tempo de paz e de guerra no seio das forças armadas e da população tempo de paz e de guerra no seio das forças armadas e da população civil.civil.

As provisões das Convenções de Genebra de 1949 tornaram-se As provisões das Convenções de Genebra de 1949 tornaram-se mais abrangentes com dois protocolos adicionais, adoptados em 1977, mais abrangentes com dois protocolos adicionais, adoptados em 1977, de forma a respeitar os novos cenários e realidades dos conflitos de forma a respeitar os novos cenários e realidades dos conflitos armados. Nos protocolos adicionais a protecção estende-se a toda a armados. Nos protocolos adicionais a protecção estende-se a toda a pessoa vítima de conflito armado.pessoa vítima de conflito armado.

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História da Cruz vermelhaHistória da Cruz vermelha

Protocolo II – conflitos armados não-Protocolo II – conflitos armados não-internacionais: este completa e desenvolve o internacionais: este completa e desenvolve o artigo 3 comum ás quatro Convenções de artigo 3 comum ás quatro Convenções de Genebra de 1949, o qual até então era a Genebra de 1949, o qual até então era a única provisão aplicável a conflitos armados única provisão aplicável a conflitos armados não-internacionais em território de Estados não-internacionais em território de Estados parte das Convenções.parte das Convenções.

De salientar que Portugal ratificou as De salientar que Portugal ratificou as “Convenções de Genebra de 1949” em 1961 “Convenções de Genebra de 1949” em 1961 e os seus protocolos adicionais em 1992.e os seus protocolos adicionais em 1992.

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História da Cruz VermelhaHistória da Cruz Vermelha

Ao longo da guerra o número de feridos Ao longo da guerra o número de feridos aumentava desproporcionalmente, bem aumentava desproporcionalmente, bem como o grau de tragédia resultado, em como o grau de tragédia resultado, em parte, da débil gestão dos recursos parte, da débil gestão dos recursos humanos, espaciais e logísticos. humanos, espaciais e logísticos. Agravando o acontecimento com o Agravando o acontecimento com o facto de se ter de tratar os feridos facto de se ter de tratar os feridos segundo a sua patente militar, para segundo a sua patente militar, para além da discriminação feita aos feridos além da discriminação feita aos feridos dos diferentes lados da batalha.dos diferentes lados da batalha.

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Cruz Vermelha PortuguesaCruz Vermelha Portuguesa

José António Marques (cirurgião militar), por José António Marques (cirurgião militar), por nomeação do Rei D. Luís I representou Portugal em 1864 no nomeação do Rei D. Luís I representou Portugal em 1864 no Congresso Internacional de Genebra.Congresso Internacional de Genebra.

Participou activamente nesta conferência Participou activamente nesta conferência contribuindo para a elaboração dos princípios humanitários contribuindo para a elaboração dos princípios humanitários que viriam a melhorar a sorte dos feridos e doentes de guerra. que viriam a melhorar a sorte dos feridos e doentes de guerra. Após a conferência regressa a Portugal e trabalha na Após a conferência regressa a Portugal e trabalha na organização de uma comissão de socorros a feridos e doentes organização de uma comissão de socorros a feridos e doentes militares, que só em 1968 fica oficialmente criado.militares, que só em 1968 fica oficialmente criado.

Quinze anos depois da criação desta comissão o Quinze anos depois da criação desta comissão o General António Florêncio de Sousa Pinto conseguiu General António Florêncio de Sousa Pinto conseguiu reconstitui-la e funda a Sociedade Portuguesa da Cruz reconstitui-la e funda a Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha, legalizada em 1887, passou no mesmo ano a ser Vermelha, legalizada em 1887, passou no mesmo ano a ser designada de Cruz Vermelha Portuguesa.designada de Cruz Vermelha Portuguesa.

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História da Cruz VermelhaHistória da Cruz Vermelha

Horrorizados pelas atrocidades Horrorizados pelas atrocidades cometidas na Segunda Guerra Mundial, os cometidas na Segunda Guerra Mundial, os representantes dos Governos de 188 representantes dos Governos de 188 Estados reuniram-se numa conferência Estados reuniram-se numa conferência diplomática organizada pelo Governo suíço. diplomática organizada pelo Governo suíço. Na mesma altura foram revistos os textos Na mesma altura foram revistos os textos das anteriores Convenções e adaptou-se das anteriores Convenções e adaptou-se uma nova versão das quatro convenções: daí uma nova versão das quatro convenções: daí a designação “Convenções de Genebra de a designação “Convenções de Genebra de 1949”.1949”.

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Missão da Cruz VermelhaMissão da Cruz Vermelha

A Cruz Vermelha Portuguesa, instituição humanitária, não A Cruz Vermelha Portuguesa, instituição humanitária, não governamental e de utilidade pública, desenvolve a sua missão em governamental e de utilidade pública, desenvolve a sua missão em obediência aos Princípios Fundamentais da Cruz Vermelha, obediência aos Princípios Fundamentais da Cruz Vermelha, adoptados por unanimidade na XXª Conferência Internacional da Cruz adoptados por unanimidade na XXª Conferência Internacional da Cruz Vermelha de 1965.Vermelha de 1965.

Age em conformidade com as normas do Direito Internacional Age em conformidade com as normas do Direito Internacional Humanitário, tendentes a garantir o respeito pela dignidade da pessoa Humanitário, tendentes a garantir o respeito pela dignidade da pessoa humana, a favorecer a paz, a minimizar os efeitos negativos dos humana, a favorecer a paz, a minimizar os efeitos negativos dos conflitos e a proteger a vida e a saúde. conflitos e a proteger a vida e a saúde.

A Cruz Vermelha Portuguesa é uma instituição humanitária A Cruz Vermelha Portuguesa é uma instituição humanitária

não governamental, de carácter voluntário, que desenvolve a sua não governamental, de carácter voluntário, que desenvolve a sua actividade devidamente apoiada pelo Estado, reconhecida como actividade devidamente apoiada pelo Estado, reconhecida como pessoa colectiva de utilidade pública administrativa, Sem fins pessoa colectiva de utilidade pública administrativa, Sem fins lucrativos, com plena capacidade jurídica para a prossecução dos lucrativos, com plena capacidade jurídica para a prossecução dos seus fins.seus fins.

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SímbolosSímbolosDaDa

Cruz VermelhaCruz Vermelha

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Cruz VermelhaCruz Vermelha

O emblema da Cruz Vermelha é o terceiro O emblema da Cruz Vermelha é o terceiro símbolo mais conhecido do planeta. O símbolo mais conhecido do planeta. O emblema que surge na origem do Movimento emblema que surge na origem do Movimento é uma cruz vermelha em fundo branco, tendo é uma cruz vermelha em fundo branco, tendo sido adoptada em 1863. Aparece-nos esta sido adoptada em 1863. Aparece-nos esta forma e não outra qualquer porque se trata forma e não outra qualquer porque se trata da inversão das cores da bandeira da da inversão das cores da bandeira da Confederação Helvética (Suíça), país de Confederação Helvética (Suíça), país de Henry Dunant, fundador do MovimentoHenry Dunant, fundador do Movimento

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Crescente Crescente VermelhoVermelho

À Cruz Vermelha juntou-se o Crescente À Cruz Vermelha juntou-se o Crescente Vermelho em 1876, na sequência da guerra Vermelho em 1876, na sequência da guerra entre a Rússia e a Turquia. O aparecimento entre a Rússia e a Turquia. O aparecimento deste segundo símbolo advém da deste segundo símbolo advém da necessidade de se preservar a identidade necessidade de se preservar a identidade muçulmana no Movimento, embora tenha muçulmana no Movimento, embora tenha apenas uma conotação cultural. Por isso, e apenas uma conotação cultural. Por isso, e actualmente, as Sociedades Nacionais do actualmente, as Sociedades Nacionais do mundo Muçulmano adoptam o Crescente mundo Muçulmano adoptam o Crescente Vermelho. Vermelho.

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Leão e Sol Leão e Sol VermelhoVermelho

Trata-se de um símbolo que foi atribuído Trata-se de um símbolo que foi atribuído à antiga Pérsia em 1929 e suspenso em à antiga Pérsia em 1929 e suspenso em 1980 pelas autoridades da actual 1980 pelas autoridades da actual República Islâmica do Irão. Desde República Islâmica do Irão. Desde então, a Cruz Vermelha impôs a então, a Cruz Vermelha impôs a utilização da Cruz ou do Crescente utilização da Cruz ou do Crescente para impedir o surgimento de novos para impedir o surgimento de novos símbolos que trariam a confusão e símbolos que trariam a confusão e diluição da força dos 2 actuais diluição da força dos 2 actuais emblemas. emblemas.

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Estrela de David Estrela de David VermelhaVermelha

• É por esta razão que, por exemplo, a É por esta razão que, por exemplo, a Cruz Vermelha Israelita não se Cruz Vermelha Israelita não se encontra na família Cruz Vermelha. encontra na família Cruz Vermelha. Trata-se de uma Sociedade Nacional Trata-se de uma Sociedade Nacional que adoptou a Estrela de David que adoptou a Estrela de David Vermelha (Magen David Adom).Vermelha (Magen David Adom).

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O Fundador da Cruz Vermelha O Fundador da Cruz Vermelha InternacionalInternacional

Decorria no verão de 1859 em Itália, quando o jovem suíço Decorria no verão de 1859 em Itália, quando o jovem suíço Jean Henry Dunant de 31 anos, por motivos ocasionais, é confrontado Jean Henry Dunant de 31 anos, por motivos ocasionais, é confrontado com uma das mais sangrentas e bestiais batalhas da história da guerra. com uma das mais sangrentas e bestiais batalhas da história da guerra. O exército Autro-Húngaro ocupa a Itália e era tempo dos exércitos O exército Autro-Húngaro ocupa a Itália e era tempo dos exércitos Italianos aliados aos franceses sacudirem a opressão de dez anos, Italianos aliados aos franceses sacudirem a opressão de dez anos, sofrida pelo povo italiano. Henry Dunant é obrigado, horrorizado, a sofrida pelo povo italiano. Henry Dunant é obrigado, horrorizado, a assistir impotente ás barbaridades que só uma guerra pode assistir impotente ás barbaridades que só uma guerra pode demonstrar. A batalha de Solferino Henry Dunant interioriza o demonstrar. A batalha de Solferino Henry Dunant interioriza o sofrimento, o abandono dos milhares de soldados feridos e mortos em sofrimento, o abandono dos milhares de soldados feridos e mortos em pleno campo de batalha e impressionado, perante a sua consciência pleno campo de batalha e impressionado, perante a sua consciência humanista, decide peremptoriamente que a partir daquele dia ,iria humanista, decide peremptoriamente que a partir daquele dia ,iria lançar a semente que germinaria na consciência do Homem; a lançar a semente que germinaria na consciência do Homem; a preocupação de prestar auxílio a todos os feridos ,de avaliar o preocupação de prestar auxílio a todos os feridos ,de avaliar o sofrimento da pessoa humana, dentro e fora dos campos de batalha. sofrimento da pessoa humana, dentro e fora dos campos de batalha. Em 1862, Henry Dunant publica “Recordação de Solferino”, relato Em 1862, Henry Dunant publica “Recordação de Solferino”, relato comovente, pungente, autentico, grito de aflição, do que se observara comovente, pungente, autentico, grito de aflição, do que se observara naquele verão terrível de 1859 em Itália. Foi realmente a “pedrada no naquele verão terrível de 1859 em Itália. Foi realmente a “pedrada no charco”! Tal como pensara, a sua mensagem humanitarista toca fundo charco”! Tal como pensara, a sua mensagem humanitarista toca fundo nos corações de pensadores políticos, médicos militares, cientistas, nos corações de pensadores políticos, médicos militares, cientistas, economistas e outros homens bons, não só do seu país, Suíça, mas do economistas e outros homens bons, não só do seu país, Suíça, mas do mundo inteiro.mundo inteiro.

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O Fundador da cruz vermelha O Fundador da cruz vermelha InternacionalInternacional

Estavam lançados os alicerces das Sociedades de Estavam lançados os alicerces das Sociedades de Socorro aos feridos, das Sociedades Voluntárias de socorros, Socorro aos feridos, das Sociedades Voluntárias de socorros, das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha em 1863 e da Iª das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha em 1863 e da Iª Convenção de Genebra em 1864, ou Convenção de Genebra Convenção de Genebra em 1864, ou Convenção de Genebra para melhoria da sorte dos militares feridos nos Exércitos em para melhoria da sorte dos militares feridos nos Exércitos em campanha, que num percurso de 141 anos de árduo trabalho, campanha, que num percurso de 141 anos de árduo trabalho, revisões e aperfeiçoamentos constantes de textos, revisões e aperfeiçoamentos constantes de textos, adaptações, protocolos, conferências e convenções, visaram adaptações, protocolos, conferências e convenções, visaram sempre evitar sofrimentos inúteis, pugnando pelo espírito de sempre evitar sofrimentos inúteis, pugnando pelo espírito de humanidade incondicionalmente e ajudando imparcial e humanidade incondicionalmente e ajudando imparcial e desinteressadamente, o ser Humano. Hoje o movimento desinteressadamente, o ser Humano. Hoje o movimento internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, abarca 179 países, 105,5 milhões de aderentes/voluntários abarca 179 países, 105,5 milhões de aderentes/voluntários 298.000 trabalhadores, deu 205 milhões de assistências ao 298.000 trabalhadores, deu 205 milhões de assistências ao longo do seu historial, foi galardoado com 4 Prémios Nobel da longo do seu historial, foi galardoado com 4 Prémios Nobel da Paz. Jean Henry Dunant o obreiro humanista da Cruz Vermelha, Paz. Jean Henry Dunant o obreiro humanista da Cruz Vermelha, nasce em Genebra a 8 de Maio de 1828 e morre aos 82 anos em nasce em Genebra a 8 de Maio de 1828 e morre aos 82 anos em Haden, aos 30 de Outubro de 1910CRHDHenry Dunant.Haden, aos 30 de Outubro de 1910CRHDHenry Dunant.

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SIMBOLOGIASIMBOLOGIA

O símbolo da Cruz Vermelha é o terceiro O símbolo da Cruz Vermelha é o terceiro símbolo mais conhecido no mundo. O emblema símbolo mais conhecido no mundo. O emblema constituído por uma cruz vermelha em fundo branco constituído por uma cruz vermelha em fundo branco foi adaptado em 1863. Trata-se da inversão das foi adaptado em 1863. Trata-se da inversão das cores da bandeira Suíça, país de Henry Dunant, cores da bandeira Suíça, país de Henry Dunant, fundador do movimento. Em Portugal, o emblema fundador do movimento. Em Portugal, o emblema encontra-se protegido por legislação própria e o seu encontra-se protegido por legislação própria e o seu uso exclusivo à Cruz Vermelha Portuguesa e aos uso exclusivo à Cruz Vermelha Portuguesa e aos serviços de saúde das Forças Armadas. O seu uso serviços de saúde das Forças Armadas. O seu uso não autorizado é punido por lei, segundo o Decreto não autorizado é punido por lei, segundo o Decreto de Lei 16/96 de 24 de Janeirode Lei 16/96 de 24 de Janeiro.

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PRINCÍPIOSPRINCÍPIOS

Para auxiliar a continuidade do Movimento gera-se a necessidade Para auxiliar a continuidade do Movimento gera-se a necessidade vital de se estabelecer princípios orientadores que paralelamente vital de se estabelecer princípios orientadores que paralelamente servem de fonte inspiradora do próprio movimento internacional da servem de fonte inspiradora do próprio movimento internacional da CV:CV:

Humanização – esforça-se no sentido de prevenir e aliviar o Humanização – esforça-se no sentido de prevenir e aliviar o sofrimento humano onde quer que ele se verifique. Protegendo a vida sofrimento humano onde quer que ele se verifique. Protegendo a vida e a saúde, e garantir o respeito pelo ser humano. Promovendo o e a saúde, e garantir o respeito pelo ser humano. Promovendo o entendimento mutuo, a amizade, a cooperação e a paz durável para entendimento mutuo, a amizade, a cooperação e a paz durável para todos.todos.

Imparcialidade – não discriminar em função da nacionalidade, Imparcialidade – não discriminar em função da nacionalidade, religião, ideologia extracto social ou pendor partidário. Empenhamo-religião, ideologia extracto social ou pendor partidário. Empenhamo-nos no alívio do sofrimento humano, sendo somente guiados pelas nos no alívio do sofrimento humano, sendo somente guiados pelas carências dos mais vulneráveis, priorizando as situações de carências dos mais vulneráveis, priorizando as situações de sofrimento mais urgente.sofrimento mais urgente.

Neutralidade – não tomar partido por nenhuma das partes Neutralidade – não tomar partido por nenhuma das partes envolvidas nas hostilidades nem se envolver em controvérsias de envolvidas nas hostilidades nem se envolver em controvérsias de natureza politica, religiosa ou ideológica.natureza politica, religiosa ou ideológica.

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PrincípiosPrincípios

Independência – as sociedades Independência – as sociedades nacionais, embora auxiliadoras dos poderes nacionais, embora auxiliadoras dos poderes públicos e sujeitas às leis dos respectivos públicos e sujeitas às leis dos respectivos países devem sempre manter a sua países devem sempre manter a sua autonomia para que tenham a capacidade autonomia para que tenham a capacidade para actuar de acordo com os sete para actuar de acordo com os sete princípios, em qualquer situação.princípios, em qualquer situação.

Voluntariado – trata-se de um Voluntariado – trata-se de um movimento assente no voluntariado e sem movimento assente no voluntariado e sem fins lucrativos.fins lucrativos.

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PrincípiosPrincípios

Unidade – só pode existir uma sociedade Unidade – só pode existir uma sociedade nacional em cada país, a qual deve estar aberta a nacional em cada país, a qual deve estar aberta a todos e alargar a sua actividade humanitária a todo todos e alargar a sua actividade humanitária a todo o território nacional.o território nacional.

Universalidade – este movimento tem a sua Universalidade – este movimento tem a sua acção a nível mundial e todas as suas sociedades acção a nível mundial e todas as suas sociedades nacionais assentam num estatuto igual e partilham nacionais assentam num estatuto igual e partilham as mesmas responsabilidades e deveres de entre as mesmas responsabilidades e deveres de entre ajuda.ajuda.

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ContactosContactos

• Cruz Vermelha Portuguesa Delegação Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Beja de Beja

• Rua da Casa Pia, 23 7800-144 Beja Rua da Casa Pia, 23 7800-144 Beja Telefones.: 284322484 / 2843225115 Telefones.: 284322484 / 2843225115 [email protected] [email protected] [email protected] [email protected]

• Webmaster Sandra Manuel Webmaster Sandra Manuel [email protected]@netvisao.pt

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Imagens da Cruz VermelhaImagens da Cruz Vermelha