Cuidados Paliativos- hipodermoclise - Integração

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Maria das Graas S. Matsubar a Fernanda Genofre Bicudo Diana Lima Villela

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DefinioCuidados paliativos so cuidados ativos e totais prestadose totais prestados ao paciente cuja doena no ao paciente cuja Cuidados paliativos so cuidados ativos responde ao tratam ento curativo. O controle da dor, c ontrole de outros sintomas, os problemas psicolgicos, sociais e espirituais so a prioridade. doena no de Sade, 1999 responde ao tratamento Organizao Mundial curativo. curativo. O controle da dor, controle de outros sintomas, os problemas psicolgicos, sociais e espirituais so a prioridade.Definio:

Organizao Mundial de Sade, 19992

Foco do tratamento

Perodo tratamento ativo

Cuidados PaliativosPerodo de cuidados paliativos

Doena Diagnstico Morte

Luto

Fonte: Brando 20033

O Universo do Cuidar mais abrangente que o do CurarCUIDAR

CURAR

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Objetivo s Proporcionar conforto Controlar sintomas Valorizar a vida e considerar a morte como processo natural-no abreviada ou prolongada Encontrar significado5

Objetivo sIntegrar todos os aspectos do cuidado Atendimento de equipe interdisciplinar Introduo de conceitos relacionados aos cuidados paliativos precocemente para auxiliar adaptao do paciente e familiares nova condio6

Condies importantes para definir o cncer como doena terminal

q Confirmao diagnstica de doena maligna progressiva q Reconhecimento de aproximao da morte q Exausto de todas as alternativas teraputi casBrando (2003)7

Diagnstico do paciente fora de possibilidades teraputicas curativas

RHD

Regime de Higiene e Diettica: sinaliza para a equipe multiprofissional, que todas as opes teraputicas disponveis para aquele caso j foram empregadas. Paciente submetido a medidas de conforto.

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Estgios do Processo de Morte e Morrer

Negao e isolamento Raiva Barganha

Depresso

AceitaoKbler-Ross9

J posso partir! Que meus irmos se despeam de mim Saudaes a todos vocs; comeo minha partida. Devolvo aqui as chaves da porta e abro mo dos meus direitos na casa. Palavras de bondade o que peo a vocs, Por ltimo estivemos juntos tanto tempo, mas recebi mais do que pude dar. Eis que o dia clareou e a lmpada que iluminava o meu canto escuro se apagou. A ordem chegou e estou pronto para minha viagem.

Rabindranath Tagore10

O que informar ao paciente e familiares? O diagnstico e suas implicaes Efeitos do tratamento nas atividades dirias e bem -estar bem Tipo de suporte necessrio e como ser adquirido Sintomas esperados e como trat-los trat11

Direitos dos PacientesLei Estadual n 10.241/99 Artigo 2 So direitos dos usurios dos servios de sade no Estado de So Paulo: tem XXIII Recusar tratamentos dolorosos ou extraordinrios para tentar prolongar a vida; e tem XXIV Optar pelo local de morte12

Habilidades Necessrias

Respeitar a identidade e integridade do outro Ser sensvel e no julgar Saber quando falar e quando ouvir Ter conhecimento e habilidades para intervir de modo a promover melhor qualidade de vida respeitar sempre a vontade do paciente

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ConceitosDoente Terminal: apresenta doena ativa e progressiva, sem possibilidade de tratamento curativo. Cuidado Terminal: refere-se ao manejo dos pacientes durante seus ltimos dias, semanas ou at meses de vida, a partir de um ponto em que se torna claro que o paciente encontra-se em estado progressivo de declnio.14

SedaoLeve: mantm um nvel de conscincia no qual o paciente consegue comunicar-se. Profunda: paciente totalmente inconsciente. Primria: objetiva rebaixar o nvel de conscincia. Secundria: rebaixamento do nvel de conscincia, secundria ao efeito colateral da droga utilizada para controlar o sintoma.15

A dor a que o paciente descreve e no o que as outras pessoas pensam que ele sente

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RECOMENDAES

1. 2.

DOR LEVE ( 1 a 3) = analgsico no opiide e/ou ANH , associado a adjuvantes. DOR MODERADA( 4 a 6) MODERADA( associar a opiide fraco as medicaes do 1 degrau . DOR SEVERA ( 7 a 10) substituir o opiide fraco por um opiide forte e manter as medicaes do 1 degrau . Nunca associar opiides ou interromper a prescrio abruptamente .

3.

Obs:

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APRESENT AES EXISTENTES NO BRASIL: Opiides Fracos . Codena . Codena + Parecetamol . Codena + Diclofenaco . Tramadol + Paracetamol . Tramadol18

Opiides Fortes. Sulfato de Morfina Ao Rpida:

- Comp. De 10 e 30 mg. - Sol oral 10 mg/ml ( 26 gotas). - Amp. Com 10 mg/ml e 2 mg/ml . Sulfato de Morfina Longa Ao: - Cpsulas de 30, 60 e 100 mg de morfina, em microgrnulos, com liberao em 12 horas. As cpsulas podem ser abertas, mas deve-se evitar o uso atravs de sondas. . Fentanil Transdrmico: - Adesivos com 2,5; 5,0; 7,5 e 10 mg de fentanil liberados em 25, 50, 75 e 100 mcg /h, durante 72 horas . Usar em pele integra e sem pelos, rodiziando o sitio de insero. . Oxicodona: - Comp de 10, 20 e 40 mg. Os comprimidos tm duplas camada de liberao (rpida e lenta) e no devem ser partidos ou esmagados. . Metadona: - Comp. De 5 e 10 mg. Amp com 10 mg/ml. A metadona requer individualizao de doses e recomenda-se que seja usada por um especialista em dor19

Mtodo de reposio de fludos e administrao de medicamentos por via subcutnea.20

Quando utilizar? Em pacientes idosos, pacientes sob cuidados paliativos e nas ltimas horas de vida Impossibilidade de utilizar a via oral devido a nuseas, vmitos intratveis e disfagia Impossibilidade de acesso venoso por veias finas, frgeis, colapsadas e que rompem-se com facilidade

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Hipodermclise

Tcnica simples e segura Volume a ser infundido varia entre 500 e 2000ml/24hs A soluo a ser infundida pode ser SG 5% ou SF 0,9% e os eletrlitos nas doses normais preconizadas

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Cuidados com a infuso Subcutnea Observar o local da infuso para avaliar o aparecimento de sinais inflamatrios, hematoma ou suspeita de infeco local; A troca da puno deve ser realizada a cada 2 ou 3 dias. Isso depende da qualidade das drogas infundidas (morfina requer rodzio a cada 2 semanas, corticide rodzio mais freqente).23

Drogas que podem ser administradas por via SC

Ranitidina Furosemida Clodronato (bifosfonato) Prometazina (fenergan) Hidroxizina Atropina Escopolamina Morfina Fentanil Tramadol,

Metadona Haloperidol Metoclopramida Dramin) Ciclizina zofran Octreotide Midazolan, Fenobarbital Dexametazona24

NOTASAs drogas devem ser administradas lentamente sem diluio, necessrio lavar o acesso com 2ml de SF 0,9%, para preencher a extenso do scalp; O acesso SC no deve ter refluxo e no necessita ser heparinizado ou salinizado;

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NOTASDipirona, metadona e antiinflamatrios podem ser administrados, mas causam dor local; A via SC no deve ser utilizada para a infuso de Diazepan, omeprazol e Clorpromazina, pois essas drogas provocam inflamao local;

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Sinais Fisiolgicos da Proximidade da Morte Aumento da fraqueza/fadiga Perda de apetite, esgotamento fsico Nusea e vmito Desidratao e diminuio da ingesto de lquidos Alteraes da funo renal e intestinal Dor

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O papel da Enfermagem no Cuidado Paliativo q Contribuir para minimizar os sinais e sintomas q Identificao e treinamento do cuidador domiciliar q Ateno s necessidades psicoespirituais do paciente e familiares q Unir habilidades tcnicas sensibilidade e empatia q Trabalho em equipe29

A qualidade da vida

O valor da vida

O significado da vida

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Voc importante porque voc voc Voc importante at o ultimo momento de sua vida E ns faremos tudo o que pudermos No s para ajud-lo a morrer em paz Mas para viver at morrer.Cicely Saund ers

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Bibliografia BOYER L; Ford M B; JUDKINS AF; LEVIN B. Oncologia na Clnica Geral. Rio de Janeiro; editora: Guanabara Koogan, 2000. SPINSANTI S. tica Biomdica So Paulo: Biomdica. Paulinas, 1990. VIEIRA T R. Biotica e Direito So Paulo: Direito. editora: Jurdica Brasileira, 1999. BRANDO, Cisio de Oliveira: A ltima Internao Hospitalar dos Pacientes com Cncer que Evoluram a bito Intra-Hospitalar: anlise dos pacientes do centro de Tratamento e Pesquisa-Hospital do Cncer-AC Camargo, 2003.86p32

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