Curitiba Em Cena

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Revista sobre produção de cinema em Curitiba

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Qual será o futuro do Cinema curitibano?

Conversamos com Antônio Junior, diretor artístico da 3ª edição do Olhar de Cinema – Fes-tival Internacional de Curitiba, e na entrevista foram abordados temas como as leis de incentivo fiscal, dificuldades de realização e o futuro do cinema curitibano. Con-fira.01 – A Ancine e as Leis de Incentivo Para o Au-diovisual continuam em busca por melhorias na captação de recursos para a realização de filmes na-cionais. Você tem visto melhora nesse processo? R – Já há alguns anos foi criado um fundo novo, o Fundo Setorial do Audio-visual, justamente para incentivar toda cadeia produtiva do audiovisu-al. Não só produção de filmes, mas distribuição, produção para TV, enfim,

ela é bem ampla para de-senvolvimento de projeto com fundo setorial. Mas, passando para Curitiba, e englobando o Paraná também, aí sim temos problemas. Nos últimos dois anos foi basicamente nulo. Não houve inter-esse das politicas públicas de incentivar o cinema. Está basicamente estag-nado o incentivo através do Governo do Estado e municipal em Curitiba. É uma situação bem deli-cada. A produção con-tinua sendo feita, a tran-cos e barrancos, pegando recursos de fora daqui, mas o que acontece é que vários profissionais acabam indo para out-ros Estados justamente porque não tem as míni-mas condições de con-tinuar aqui. O mercado audiovisual de São Paulo e Rio está cada vez mais

aquecido, e cada vez mais Curitiba e o Paraná tem perdido o bonde nesses recursos estratosféricos. Curitiba não tem nem um edital para um longa, por exemplo. Porque só de ter isso, já poderia re-querer na Ancine, e ela já daria um complemento, se eu tivesse 500 mil po-deria pegar até 1milhão dependendo da situação, só pra ter uma ideia de como é caótica a situação aqui. Há dois anos não há edital para o audiovisual nem em Curitiba nem no Estado do Paraná. É a pior, sem dúvida, de todas as situações de to-dos os principais Estados do país. É complicado, muitas vezes desestim-ula a continuar a fazer qualquer tipo de ativi-dade aqui. Porque não é uma questão simples, movimentos e grupos es-tão pedindo.

02 – O que você diria a uma pessoa que já tem uma história e quer lançar um filme mas não con-segue mostrar seu projeto aqui em Curitiba porque não tem fundos? R – Os políticos e gov-ernantes tem que ter uma noção de que o audiovis-ual é uma cadeia produ-tiva, que tem sindicato vinculado a FIEP, ou seja, a indústria audiovisual gera emprego que gera receita para o Estado, que gera receita para o mu-nicípio também, é uma cadeia muito grande. Eles tem que entender que não é uma esmola que está se dando, é um recurso que, por exemplo, se o Estado do Paraná tivesse inves-tido 1milhão que seja, esse ano em longas para lançar, a Ancine colocaria 1,5 milhão no mínimo, já seriam recursos vindos do Governo Federal.

Público compareceu em massa para prestigiar o Festival

Os organizadores do evento Aly Muritiba, Marisa Merlo e Antonio Junior

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Saiba como está e o que podemos esperar da atual produção cinematográfica local

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Galeria de FotosConfira os agitos do festival!

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Espaço Itaú de cinema

A sessão já vai começar

Cinéfilos reunidos

Stanley Kubrick