Curso CG Final
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Cromatografia Gasosa
Bruno Carius Garrido Pesquisador-tecnologista em Metrologia e Qualidade
Cromatografia Gasosa
da teoria bsica ao desenvolvimento de mtodos
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Cromatografia Gasosa
Gnese da cromatografia
- Primeiros trabalhos por Runge em 1834 (spot tests), mais tarde Goppelsroeder e Schnbein
- Day (1897-1903) anlises de petrleo por fluxo ascendente em colunas empacotadas
- Tswett (1906-1907) Separao de pigmentos vegetais em coluna aberta com fase
estacionria
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- Kuhn (1931), Tiselius (1940), Wilson (1940), Tiselius (1941), Martin & Synge (1941)
- Martin e cols. - 1944 Cromatografia em papel
- Cremer (1951) - Cromatografia gs-slido
- James & Martin (1952) Cromatografia gs-lquido
- Glueckauf (1955) Primeira equao para a relao entre HETP e tamanho de partcula e
difuso
- Van Deemter e cols. Desenvolveu a teoria cintica pela simplificao do trabalho de Lapidus
e Ammundson para uma funo Gaussiana
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Cromatografia Gasosa
O que cromatografia?
Tcnica de separao de componentes de uma mistura baseada
em diferentes graus de interao dos componentes da mistura
com uma fase estacionria e uma fase mvel
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Cromatografia Gasosa
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Cromatografia Gasosa
Classificao das tcnicas cromatogrficas
Pela natureza das fases:
Cromatografia Fase Mvel Fase Estacionria Tipo*
Gasosa (CG) Gs Lquido Gs-lquido
Slido Gs-slido
Lquida (CL) Lquido Lquido Lquido-lquido
Slido Lquido-slido
Supercrtica (CS) Fluido supercrtico Lquido
Slido
* Denominaes ultrapassadas
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Cromatografia Gasosa
Classificao das tcnicas cromatogrficas
Pelo suporte da fase estacionria:
- Planar:
Em camada delgada (CCD) Em papel (CP)
- Coluna
Pelo fluxo da fase mvel:
- Unidimensional
- Bidimensional
- Radial
Pela natureza da fase mvel (Cromatografia Lquida)
- Fase normal
- Fase reversa
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Cromatografia Gasosa
Classificao das tcnicas cromatogrficas
Pelo tipo de interao responsvel pela separao:
- Adsoro
- Partio
- Excluso
- Complexao (troca inica)
- Afinidade (imunoafinidade (CIA), bioafinidade)
Pela presso (Cromatografia em coluna):
- Normal
- Mdia presso
- Mdia presso (tipo flash)
- Alta presso (CLAE)
Pelo objetivo da separao:
- Analtica
- Preparativa (ou semi-preparativa)
- Extrativa ou para pr-tratamento da amostra (EFS)
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Cromatografia Gasosa
Cromatografia Gasosa (CG)
- A cromatografia gasosa com o emprego de colunas capilares pode ser denominada
cromatografia gasosa de alta resoluo (CGAR)
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Cromatografia Gasosa
Pergunta
Eletroforese um tipo de cromatografia?
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Cromatografia Gasosa
Parmetros cromatogrficos e seus smbolos
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Cromatografia Gasosa
Principais parmetros cromatogrficos e seus smbolos
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Cromatografia Gasosa
Principais parmetros cromatogrficos e seus smbolos
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Cromatografia Gasosa
A resoluo cromatogrfica
A resoluo cromatogrfica o parmetro cromatogrfico de maior importncia
Uma resoluo igual a 1,5 ou maior garante a
separao em linha de base de dois sinais
cromatogrficos, permitindo boas medidas de
rea e altura dos sinais.
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Cromatografia Gasosa
O desafio da cromatografia:
Ter a resoluo adequada no menor tempo
possvel!
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Cromatografia Gasosa
Equao fundamental da resoluo cromatogrfica
Eficincia
Seletividade
Reteno
Sem reteno no h
separao! Principal parmetro
para uma separao
na cromatografia
lquida
Principal parmetro
para uma separao
na cromatografia
gasosa devido a ser
intrinsecamente
grande
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Cromatografia Gasosa
Importncia da eficincia em CG
- A cromatografia gasosa de alta resoluo produz bandas muito estreitas e de volume
muito baixo Alta eficincia!
- Isso permite a separao de muitos componentes em tempos de corrida
relativamente baixos
- De maneira geral, a resoluo cromatogrfica em CG depende menos da
seletividade do que a cromatografia lquida
- Parmetros que influenciam a seletividade em CG: qumica da fase estacionria e
temperatura
- Parmetros que influenciam a seletividade em HPLC: qumica da fase estacionria,
solvente orgnico na fase mvel, pH da fase mvel, tipo e concentrao do tampo
na fase mvel, presena e tipo de reagente de pareamento inico
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Cromatografia Gasosa
Importncia da eficincia em CG
HPLC
CG
Bandas em azul com mesma seletividade e fator de reteno similar
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Cromatografia Gasosa
Importncia da eficincia em CG
HPLC
Bandas em azul com mesma seletividade e fator de reteno similar
CG
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Cromatografia Gasosa
Se a seletividade e a reteno so to semelhantes,
porque a resoluo resultante to diferente nesses
cromatogramas?
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Cromatografia Gasosa
Importncia da eficincia em CG
HPLC
Sinais em azul com mesma seletividade e fator de reteno similar
CG
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Cromatografia Gasosa
A eficincia determinante nessa separao!
Mas o que a eficincia???
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Cromatografia Gasosa
Teoria cintica da cromatografia gasosa
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Cromatografia Gasosa
Toda separao
cromatogrfica resulta na
separao de molculas de
compostos diferentes, mas
o efeito colateral uma
leve separao entre
molculas do mesmo
composto Fenmeno de
alargamento de bandas
A eficincia a medida do alargamento das bandas, estamos lembrados?
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Cromatografia Gasosa
Alargamento de bandas em cromatografia gasosa
O alargamento das bandas cromatogrficas em cromatografia gasosa se deve
principalmente a trs efeitos:
- Difuso longitudinal (Ordinary diffusion): Refere-se difuso que ocorre sempre
que h uma regio de alta concentrao adjacente a uma regio de baixa
concentrao. A difuso ocorre no nvel molecular, resultando do movimento de
molculas aps a coliso.
- Difuso por turbilhonamento (difuso de eddy): Efeito dos caminhos mltiplos.
- Desequilbrio local (Local nonequilibrium) : Desequilbrio que ocorre na coluna
devido ao perfil de concentrao varivel ao qual cada diferente rea da coluna est
exposta.
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Cromatografia Gasosa
Alargamento de bandas em cromatografia gasosa
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Cromatografia Gasosa
Alargamento de bandas em cromatografia gasosa
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Cromatografia Gasosa
Alargamento de bandas em cromatografia gasosa
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Cromatografia Gasosa
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Cromatografia Gasosa
Difuso de eddy
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Cromatografia Gasosa
Efeito de desequilbrio local
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Cromatografia Gasosa
Efeito de desequilbrio local
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Cromatografia Gasosa
Efeito de desequilbrio local
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Cromatografia Gasosa
Efeito de desequilbrio local
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Cromatografia Gasosa
Alargamento de bandas
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Cromatografia Gasosa
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Cromatografia Gasosa
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Cromatografia Gasosa
- Conhecida como equao de Van Deemter, onde:
= constante adimensional caracterstica do empacotamento, sendo menor que
1 para empacotamentos regulares
dp = dimetro das partculas em centmetros
= fator de correo para padres irregulares de difuso
Dg = difusividade molecular real
u = velocidade linear aparente
k = fator de capacidade
df = dimetro efetivo de filme na fase lquida
Dl = difusibilidade do soluto na fase lquida
- O primeiro termo corresponde geometria do empacotamento, o segundo
difuso longitudinal na fase gasosa e o terceiro ao processo de resistncia
transferncia de massa.
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Cromatografia Gasosa
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Cromatografia Gasosa
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Cromatografia Gasosa
- O termo A caracterstico do tamanho de partcula e da qualidade do
empacotamento de uma coluna e s pode ser reduzido alterando-se o
empacotamento.
- As colunas capilares permitem a eliminao do termo A, visto que no possuem
mltiplos caminhos para que ocorra a difuso de eddy
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Cromatografia Gasosa
- O termo B uma medida da difuso molecular
- Pode ser reduzido pela reduo da difusividade molecular.
- Difusividade molecular - depende da natureza do vapor e da temperatura e presso do
sistema.
- Maior em gases de baixa massa molecular (H2, He) do que em gases de massa molecular
mais elevada (N2, CO2).
- Considerando apenas isso, escolheramos esses gases (N2, CO2) para CG.
- H outros efeitos a considerar Tipo de detector, viscosidade do gs
- Alm disso, esse termo dividido por u na equao aumentamos u para reduzir o seu
efeito
- O aumento de u d mais peso ao termo C considerar o balano depende do tipo de
coluna maior ou menor resistncia transferncia de massa!
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Cromatografia Gasosa
A grande vantagem da CGAR
O que faz da CGAR a tcnica analtica mais utilizada em qumica?
Sua altssima eficincia intrnseca mencionada
anteriormente conseguida pela eliminao do termo A
da equao de van Deemter pelo uso de colunas
capilares!
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Cromatografia Gasosa
A grande vantagem da CGAR
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Cromatografia Gasosa
FE lquida
SUPORTE Slido inerte
poroso
Tubo capilar de material inerte
Separao de C14, C15 e C16 (1, 2 e 3) em
coluna empacotada (esquerda) e coluna capilar (direita)
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Cromatografia Gasosa
CGAR como Mtodo Analtico
Vantagens
Excelente poder de resoluo;
Anlise de dezenas de substncias em uma nica amostra;
Alta sensibilidade (1012 g);
Injeo de pequena quantidade de amostra;
Excelente tcnica quantitativa.
Limitaes
Anlise de substncias volteis e termicamente estveis;
Uso de derivados para obteno de volatilidade.
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Cromatografia Gasosa
Radler & Nunes, 2003
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Cromatografia Gasosa
- Sistema cromatogrfico S capaz de promover separao!
- Voltando:
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Cromatografia Gasosa
Tcnicas de introduo de amostras em CG
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Cromatografia Gasosa
- Em cromatografia gasosa o corao (ou calcanhar de Aquiles) a injeo da
amostra pois aps a entrada da amostra na coluna, s possvel separ-la No se
junta molculas em um sistema cromatogrfico!
- Requisitos iniciais:
Compostos volteis Termicamente estveis
- O que fazer se meus compostos de interesse no so volteis e/ou termicamente
estveis?
Injeo na coluna a frio (cold on-column) PTV Derivatizao
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Cromatografia Gasosa
- Relembrando volatilidade:
Massa molecular - Quanto maior a massa, menor a presso de vapor
Interaes intermoleculares - Interaes carga-carga > carga-dipolo > ligao hidrognio > dipolo-dipolo >
dipolo-dipolo induzido > van der Waals
- Lembrar da estereoqumica (E- e Z-) e seu efeito duplo dependendo do tamanho da
molcula.
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Cromatografia Gasosa
- Derivatizao pode aumentar dramaticamente a volatilidade e a estabilidade de
compostos
- A derivatizao mais comum a sililao Reagentes mais comuns: MSTFA e
BSTFA
- Existem diversas outras reaes de derivatizao: Acilao, alquilao, formao
de derivados cclicos, derivatizaes quirais.
- Na prtica, o procedimento de derivatizao deve visar a substituio de grupos
funcionais mais polares por outros de menor polaridade, reduzindo a fora das
interaes intermoleculares Ateno para a massa!
- Uma boa reviso sobre as principais derivatizaes usadas em CG est em: Segura
et al., 1998 J. Chromatogr. B.
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Cromatografia Gasosa
Amostragem em CG
- As amostras de interesse podem ser gasosas, lquidas ou slidas
- Em todos os casos, deve-se garantir uma amostragem representativa e
homognea
- A coluna suporta apenas amostras gasosas converso para lquidos e slidos
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Cromatografia Gasosa
Amostragem em CG - Gases
- Existem diversas formas de se introduzir uma amostra gasosa em CG:
cilindros, bolsas hermticas, seringas hermticas e vlvulas
- A amostra pode ser inserida diretamente na coluna ou via injetor convencional
(p.ex.: split/splitless)
- A amostragem de Headspace tambm usada para anlise do gs sobre uma
amostra lquida ou slida (volteis)
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Cromatografia Gasosa
Amostragem em CG - Slidos
- Muito rara - mais comum: solubilizao da amostra slida em solvente
adequado para posterior anlise
- A amostragem de slidos se limita basicamente anlise dos seus volteis
Headspace ou anlise por vaporizao trmica programada
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Cromatografia Gasosa
Amostragem em CG - Lquidos
- Forma mais comum de amostragem em CG
- Uso de seringa Manual ou automaticamente
- Aplica uma pequena alquota de amostra na forma lquida para posterior
vaporizao
- Idealmente: Lquidos volteis
- Lquidos menos volteis podem ser usados on-column e PTV
- A expanso dos lquidos ao passar para o estado gasoso deve ser considerada
- O aquecimento necessrio em muitos injetores tambm deve ser levado em
conta degradao trmica da amostra
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Cromatografia Gasosa
Amostragem em CG Lquidos Injeo Manual
- Consiste literalmente na injeo manual com uma seringa
- Duas tcnicas principais podem ser usadas: Injeo com agulha fria e injeo
com agulha aquecida
- Basicamente a injeo consiste dos seguintes passos:
Limpeza da seringa Retirada de amostra com volume cuidadosamente medido Injeo
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Cromatografia Gasosa
Amostragem em CG Lquidos Injeo Manual com agulha fria
- Inserir a agulha at o fim no injetor
- Rapidamente pressionar o mbolo da
seringa para injetar o lquido
- Retirar a seringa
- Vantagem: Injeo rpida
- Desvantagem: Discriminao de
substratos pouco volteis (condensao na
agulha) e baixa repetitividade.
Analito voltil
Analito pouco voltil
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Cromatografia Gasosa
Amostragem em CG Lquidos Injeo Manual com agulha aquecida
- Inserir a agulha at o fim no injetor
- Permitir tempo suficiente para que a
agulha seja aquecida (3 5 s)
- Rapidamente pressionar o mbolo da
seringa para injetar o lquido
- Aguardar cerca de 15 20 s e retirar a
seringa
- Vantagens: Injeo muito reprodutvel e
praticamente sem discriminao dos pouco
volteis
- Desvantagem: Injeo demorada
Analito voltil
Analito pouco voltil
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Cromatografia Gasosa
Amostragem em CG Lquidos Tcnica de Air Gap ou lacuna de ar
- Usada para evitar a discriminao de substratos pouco
volteis
- Sugar amostra acima do volume pretendido e devolver at o
mesmo
- Aps retirar a alquota de amostra do vial, preenchemos a
seringa com ar (2 vezes o volume de amostra)
- Promover a injeo com agulha fria ou aquecida
- Vantagens: Evita a perda de volteis antes da injeo, evita a
discriminao e ajuda a promover a transferncia completa
de amostra: repetitividade melhorada
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Cromatografia Gasosa
Amostragem em CG Lquidos Tcnica de Solvent flushing ou
lavagem com solvente
- Usada para evitar a discriminao de substratos polares
- Sugar solvente, ar, amostra e mais ar
- Promover a injeo com agulha fria ou aquecida
- Vantagens: Todas da injeo com lacuna de ar. Evita
discriminao de substratos polares que estejam adsorvidos
no vidro ou na agulha.
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Cromatografia Gasosa
Sistemas de Injeo
- Promover propriamente a introduo da amostra na coluna
- O tipo mais antigo de injeo em CGAR a injeo com diviso de fluxo
(Split)
- Outro tipo muito comum (geralmente associado) a vaporizao sem diviso
de fluxo (Splitless)
- Outros tipos tambm muito comuns so a vaporizao com temperatura
programada (PTV) e a injeo na coluna a frio (cool on-column)
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Cromatografia Gasosa
O injetor split/splitless
- Bloco metlico aquecido com 3 entradas e 3 sadas (basicamente)
- Revestido com um tubo de vidro chamado encamisamento de vidro (liner)
proteger a amostra de degradao em contato com o metal aquecido
Coluna Seringa
Septo Purga do septo
Entrada de Gs Sada do divisor de fluxo
Encamisamento de vidro
Cmara de vaporizao
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Cromatografia Gasosa
O injetor split/splitless
- Permite fazer injees com diviso de fluxo (Split) e sem diviso de fluxo
(Splitless)
- O que determina o tipo de injeo a ser feita a natureza da amostra
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Cromatografia Gasosa
A injeo com diviso de fluxo (Split)
- a forma mais antiga de
introduo de amostras em
colunas capilares
- Volume de vapor gerado no
injetor geralmente da ordem de
0,5 a 1 mL
- Fluxo na coluna da ordem de 1
mL/min
- Efeito de alargamento no tempo
- Usa-se a diviso de fluxo para
evitar esse alargamento
Coluna
Divisor de fluxo
1 minuto para
esvaziar o injetor
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Cromatografia Gasosa
A injeo com diviso de fluxo (Split)
Coluna (1 mL/min)
Divisor de fluxo (10 mL/min)
5,45 segundos para
esvaziar o injetor!
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Cromatografia Gasosa
A injeo com diviso de fluxo (Split)
Pergunta:
Um equipamento de CG sabe medir fluxo de gs?
Resposta:
No!
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Cromatografia Gasosa
A injeo com diviso de fluxo (Split)
- O que determina o fluxo de gs de arraste na coluna a diferena de presso
entre a cabea da coluna (no injetor) e o detector Importante informar o
detector e dimenses da coluna corretamente!
Ex.:
- Coluna de 0,25 mm DI e 30 m para fluxo 1 mL/min a 140C, P = 16,5 psi
- Coluna de 0,32 mm DI e 30 m para fluxo de 1 mL/min a 140C, P = 7,6 psi
- Se uso uma coluna de 0,32 mm DI e informo para o equipamento que uma
0,25 mm DI, tento colocar 1 mL/min na coluna mas terei 2,7 mL/min!
- A mesma considerao vale para o comprimento da coluna Medir!
- Como medir a coluna: lembrar da geometria! Circunferncia = 2..r
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Cromatografia Gasosa
A injeo com diviso de fluxo (Split)
- Desvantagem imediata: Perda de sensibilidade Joga mais amostra pra fora do
que pra dentro do sistema
- Necessidade de pr-concentrao da amostra
- A princpio esse tipo de injeo no recomendado para anlise de traos
- Vantagem imediata: Forma mais rpida de transferncia de uma amostra para a
coluna em CGAR Sinais mais estreitos
- Discriminao e diviso no linear Sempre manter o injetor extremamente
limpo!
- Troca de septos a cada 30-50 injees, liner a cada 100 injees e limpeza do
corpo do injetor a cada 200 injees (sempre que abaixar a temperatura liner e
septo)
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Cromatografia Gasosa
A injeo sem diviso de fluxo (Splitless)
- Desenvolvida por acaso por Grob em 1969
- Anlise de uma mistura de esterides em split
- Grob esqueceu-se de abrir a vlvula no momento da injeo e abriu mais tarde
Cromatograma com sinais grandes e bem formados para uma amostra muito
diluda
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Cromatografia Gasosa
A injeo sem diviso de fluxo (Splitless)
- A estrutura do injetor exatamente a
mesma do split
- A injeo feita com o divisor de fluxo
totalmente fechado
- A amostra s pode ir para a coluna
- Aps um curto perodo (chamado de
tempo de amostragem; geralmente de
30-60 s), a vlvula totalmente aberta
limpar o injetor
- Alargamento no tempo vai acontecer
- Alargamento no espao pode acontecer
Coluna
Divisor de fluxo
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Cromatografia Gasosa
A injeo sem diviso de fluxo (Splitless)
- Alargamento no tempo Devido simplesmente ao grande tempo que se leva
para transferir a amostra do injetor para a coluna
- Alargamento no espao Efeito de alagamento com amostra lquida de uma
parte da coluna analitos se espalham no solvente
- A injeo em splitless requer o uso de um mecanismo de reconcentrao
(focalizao) de amostra
- Os mais usuais: Efeito de solvente e captura a frio
- a tcnica de injeo mais comum para anlise de traos em matrizes
complexas
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Cromatografia Gasosa
Tcnicas de reconcentrao Captura a frio
- A tcnica da captura a frio usada para analitos pouco volteis
- Temperatura do forno ~ 90C abaixo do PE do analito e ~ 40C acima do PE
do solvente
- Na coluna o solvente permanecer no estado gasoso, sendo carreado
- O analito passar para o estado lquido sendo capturado pela fase mvel
- Aps algum tempo (1,5 2 min) inicia-se a rampa de temperatura do forno
para eluio dos analitos
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Cromatografia Gasosa
Tcnicas de reconcentrao Efeito de solvente
- Requer o uso de uma lacuna de reteno (retention gap)
- Temperatura do forno ~ 30C abaixo do PE da amostra (solvente + analitos)
- Toda a amostra ser condensada rapidamente na sada do injetor
alargamento no espao
- Reduo drstica de volume cerca de 100 x menor Acelera a sada da
amostra do injetor
- Nunca fazer isso na coluna! Usar lacuna de reteno
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Cromatografia Gasosa
Tcnicas de reconcentrao Efeito de solvente
- Assim como na captura a
frio, comea-se a
programao de
temperatura
- O solvente comea a
evaporar, concentrando os
analitos
- Ao chegar na fase
estacionria, os analitos
esto concentrados e
prontos para serem
eludos
Coluna Lacuna
FE
Amostra
Gs de arraste
Gs de arraste
Gs de arraste
Gs de arraste
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Cromatografia Gasosa
Tcnicas de injeo - Splitless
- Tanto na injeo com diviso de fluxo quanto na injeo sem diviso
possvel realizar uma injeo pulsada (pulsed split ou pulsed splitless)
- Aplica-se um pulso de presso (cerca de 3 x a presso normal) durante a
injeo a fim de acelerar a sada da amostra do injetor
- Essa tcnica aumenta a sensibilidade da anlise e gera picos muito mais
estreitos e simtricos
- O efeito sentido muito mais fortemente na injeo em splitless pois no split
a sada da amostra do injetor j rpida
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Cromatografia Gasosa
Tcnicas de injeo Liners para split e splitless
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Cromatografia Gasosa
Tcnicas de injeo Cool on column Injeo na coluna a frio
- Apesar de serem os mais utilizados, os injetores split/splitless possuem a
desvantagem de necessitarem da volatilizao da amostra em alta
temperatura Degradao trmica das amostras
- Para os casos de analitos termolbeis, pode-se utilizar a injeo na coluna a
frio (cool on-column)
- o nico tipo de injetor onde a amostra no precisa passar por uma cmara
adicional, sendo depositada diretamente na poro inicial da coluna
- Alm da degradao, evita problemas de discriminao
- Toda a amostra atinge a coluna Principal vantagem, mas tambm principal
desvantagem
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Cromatografia Gasosa
Tcnicas de injeo Cool on column Injeo na coluna a frio
- Os injetores on-column
podem ter um septo ou
uma vlvula de
isolamento
- Abaixo, encontra-se a
coluna
- A seringa especial com
agulha de pequeno
dimetro inserida pelo
guia de agulha, at a parte
interna da coluna
- As seringas com agulha
de metal podem ser
usadas manualmente ou
com autoamostradores
para colunas com DI de
0,53; 0,32 ou 0,25 mm
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Cromatografia Gasosa
Tcnicas de injeo Cool on column Injeo na coluna a frio
- A injeo na coluna a frio a mais repetitiva e reprodutiva entre as diferentes
injees para CG
- Geralmente a temperatura do injetor controlada juntamente com a temperatura do
forno
- Por ser uma injeo que no sofre de discriminao, pode ser usada como controle
na otimizao de outras tcnicas
- Assim como na injeo em splitless, necessrio que se use um mecanismo de
reconcentrao da amostra devido ao alargamento no espao
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Cromatografia Gasosa
Tcnicas de injeo Vaporizao com temperatura programada - PTV
- Desenvolvido no fim da dcada de 1970, baseado no injetor splitless
- O injetor splitless apresenta suas maiores desvantagens devido ao fato de ser um
injetor aquecido
- O injetor PTV permite a injeo de amostras em split ou splitless com o corpo do
injetor resfriado
- considerado o mais verstil dos injetores em CG
- Permite a injeo de grandes volumes de amostra (at 100 L)
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Cromatografia Gasosa
Tcnicas de injeo Vaporizao com temperatura programada - PTV
- A estrutura do injetor muito
semelhante de um
split/splitless, exceto pela
entrada adicional de gs de
resfriamento (Ar, CO2 ou
N2(l))
- O corpo do injetor, assim
como os liners tem massa
menor, para permitir seu
rpido resfriamento/
aquecimento
- O injetor pode operar nos
modos de split/splitless a
quente, split/splitless a frio ou
splitless a frio para grandes
volumes
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Cromatografia Gasosa
Tcnicas de injeo Vaporizao com temperatura programada - PTV
- Para split/splitless a quente, a operao exatamente igual do injetor clssico
- A injeo split/splitless a frio pode ser vantajosa para transferncia de compostos
termicamente instveis
- Nesse caso, a amostra depositada no liner como um lquido, evitando a
evaporao imediata do solvente, sendo ento aquecida em uma taxa programada
para sua transferncia para a coluna de maneira similar ao split/splitless clssico
- Essa injeo reduz/elimina os problemas de discriminao na agulha
- O aquecimento controlado da amostra reduz os problemas de degradao trmica
-
Cromatografia Gasosa
Tcnicas de injeo Vaporizao com temperatura programada - PTV
- A injeo splitless a frio para grandes volumes a grande inovao do PTV
- Nesse tipo de injeo, um grande volume (at 100 L) inserido no injetor (todo
de uma vez ou em vrias pequenas injees) a frio com a purga do split aberta
- Geralmente se utiliza um liner empacotado a fim de suportar melhor a grande
quantidade de lquido
- Utiliza-se uma temperatura na qual haja evaporao do solvente, mas no dos
analitos
- Aps a evaporao de cerca de 95% do solvente a purga do split fechada para
promover a transferncia do material para a coluna em temperatura programada
- Assim como no splitless, aps algum tempo a purga aberta novamente para
limpar o injetor
- As mesmas consideraes de alargamento e reconcentrao que se aplicam ao sless
-
Cromatografia Gasosa
Tcnicas de injeo Vaporizao com temperatura programada - PTV
- Como o PTV promove uma injeo a frio que tambm utiliza um liner, oferece
vrias vantagens: ideal para misturas com ampla faixa de ebulio, injeo de
grandes volumes e grande versatilidade
- A grande versatilidade tambm a maior desvantagem: o PTV de longe o injetor
mais complexo para CG
- Existe menos informao na literatura sobre o uso do PTV e o equipamento tem
maior custo
-
Cromatografia Gasosa
Colunas capilares em CG fases estacionrias e outros parmetros
-
Cromatografia Gasosa
Colunas capilares em CG
- Marcel Golay considerado o inventor das colunas capilares, aps seus trabalhos
nas dcadas de 1950 e 1960. As colunas propostas por ele foram chamadas de
WCOT (Wall Coated Open Tubular)
- As colunas capilares (ou tubulares abertas) de slica fundida (FSOT) foram
introduzidas em 1979
- Esse desenvolvimento, em conjunto com a criao de novas fases estacionrias
quimicamente ligadas especficas para colunas de slica contriburam para sua larga
aceitao
- Aps a introduo das mesmas, houve um rpido declnio no uso de colunas
empacotadas em CG
- Diversas so as vantagens das colunas capilares: separaes com resoluo muito
maior, tempo de anlise reduzido, necessidade de menor volume de amostra e
menores limites de deteco
-
Cromatografia Gasosa
Colunas capilares em CG
- As colunas capilares
modernas so capazes de
resolver misturas de mais de
1000 componentes
- A escolha da coluna ideal
para o trabalho a ser
realizado deve levar em
conta os seguintes fatores:
fase estacionria, dimetro
interno, espessura de fase e
comprimento da coluna
- Quanto menor o dimetro
interno, maior a eficincia da
coluna
-
Cromatografia Gasosa
Colunas capilares em CG
- A considerao prtica para escolha do dimetro interno que a capacidade da
coluna diminui com a diminuio do dimetro, ou seja, amostras muito
concentradas necessitam de colunas de maior dimetro
- Para amostras complexas usar sempre o menor dimetro possvel
- Ao usar colunas de grande dimetro com EM, ateno ao fluxo
- As colunas de 0,10 mm DI podem gerar a mesma resoluo em um tempo muito
menor a presso ser muito maior
-
Cromatografia Gasosa
Colunas capilares em CG
- Quanto espessura de filme:
Maior espessura, aumenta a capacidade da coluna e a reteno maior tempo de anlise
Quanto maior a espessura de filme, menor a eficincia da coluna
Exceo, compostos muito volteis podem ter baixa resoluo com filmes muito finos
Quanto menor a espessura do filme, menor ser a temperatura de eluio dos compostos, logo filmes finos se aplicam bem a compostos pouco volteis
-
Cromatografia Gasosa
Colunas capilares em CG
- Quanto ao comprimento da coluna
Deve-se ter em mente que a resoluo proporcional raiz quadrada do nmero de pratos tericos (ou tamanho) da coluna
Dobrar o tamanho de uma coluna aumenta em 1,4 x a resoluo, mas dobra o tempo de anlise
-
Cromatografia Gasosa
Colunas capilares em CG
- Seleo da fase mvel:
O nitrognio o gs de arraste que pode, teoricamente, gerar a melhor
eficincia cromatogrfica
O uso do nitrognio, entretanto requer velocidades lineares muito baixas,
sacrificando o tempo de anlise
O gs com a melhor relao velocidade/eficincia o hidrognio
Por ser um gs muito perigoso e, no passado, incompatvel com EM, o gs mais utilizado o He
-
Cromatografia Gasosa
Colunas capilares em CG - Escolha da fase estacionria
A escolha da fase estacionria muito menos importante em CG (existem menos de 100 fases diferentes) do que em CLAE (centenas de fases)
Ainda assim, a escolha da fase estacionria um dos principais fatores que influenciam a seletividade em CG
Para a separao em CG, deve-se usar a regra semelhante dissolve semelhante, ou seja, escolhemos uma fase que dissolva os analitos
Importante: Muita interao em CG ruim!
Importante 2: Fases polares em geral tm menor eficincia e estabilidade
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Cromatografia Gasosa
Colunas capilares em CG
- Usar sempre a fase estacionria mais apolar capaz de promover a separao
desejada
- Fases apolares so mais resistentes a gua, oxignio e outros oxidantes
- Fases apolares so mais inertes, sangram menos e tm melhor eficincia
- Nas fases apolares a separao ocorre basicamente pelos pontos de ebulio.
Aumentar o contedo de fases triuoropropil, cianopropil ou fenil gera mais
interaes dipolares
- As separaes de compostos que tm diferentes foras para realizar ligaes
hidrognio como os lcoois, aldedos, aminas e cidos geralmente so melhores em
colunas com fase estacionria de poli-etilenoglicol ou semelhantes
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Cromatografia Gasosa
Colunas capilares em CG
- Na prtica, cerca de 90% das anlises em CG podem ser feitas utilizando-se uma
coluna 100% poli-dimetilsiloxano ou 5% fenil, 95% poli-dimetilsiloxano
- Os polisiloxanos so as fases estacionrias mais utilizadas em CG, devido sua alta
estabilidade qumica e trmica e por oferecerem excelente difusividade aos solutos
- Estrutura do 100% poli-dimetilsiloxano:
- Os polisiloxanos substitudos podem ser representados:
- Onde os Rs podem ser CH3, fenil, CH2CH2CF3 ou
CH2CH2CH2CN e x e y representam o percentual de
uma unidade de repetio no polmero
- Ex: DB-1301 (6% cianopropilfenil94% dimetilpolisiloxano, R1 = CH2CH2CH2CN,
R2 = fenil, R3 e R4 so metilas; X = 6% e Y = 94%
-
Cromatografia Gasosa
Colunas capilares em CG
- Aps os polisiloxanos, as fases mais comuns so os polietilenoglicis de estrutura
geral:
- Disponveis em diversas massas moleculares com denominaes como Carbowax,
FFAP, etc.
- So as fases ideias quando se necessita de uma seletividade alternativa, alm de
ideais para separao de lcoois, aminas, cidos etc.
- Sua principal desvantagem a instabilidade trmica temperaturas mximas na
faixa de 225C
- Alm disso, gua e oxignio podem ser prejudiciais
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Cromatografia Gasosa
Colunas capilares em CG - Fases recomendadas para diferentes aplicaes:
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Cromatografia Gasosa
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Cromatografia Gasosa
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Cromatografia Gasosa
Detectores em CG
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Cromatografia Gasosa
Detectores em CG Propriedades iniciais
- Caractersticas de rudo Rudo qumico, rudo
eltrico
- O rudo calculado como a mdia entre o ponto mais
baixo e mais alto da linha de base em um perodo de
tempo
- H diferentes tipos de rudo: rudo rpido (curta
durao), rudo de longa durao e deriva
- O rudo rpido de alta frequncia (maior do que
quela do sinal de interesse), enquanto o rudo de
longa durao exatamente o oposto
- A deriva a inclinao do envelope de rudo em
funo do tempo, sendo normalmente causada por
sangramentos e outros problemas semelhantes
-
Cromatografia Gasosa
Detectores em CG Propriedades iniciais
- Uma das caractersticas mais observadas na deteco cromatogrfica a relao
sinal-rudo Representa a probabilidade de que um pico em uma linha de base
ruidosa represente um sinal de analito
- Uma razo sinal-rudo de 2 indica probabilidade de 95%, enquanto uma relao
S/R = 2,65 indica probabilidade de 99%
-
Cromatografia Gasosa
Detectores em CG Propriedades iniciais
- Como estimar a relao S/R:
1 Definir o envelope de rudo (entre L1 e L2)
2 Identificar o rudo mdio (C)
3 Medir a altura do pico (S2: de C a D2)
4 Calcular a relao
Para um sinal ruidoso (S1), deve-se calcular
uma altura mdia (D1)
-
Cromatografia Gasosa
Detectores em CG Propriedades iniciais
- Sensibilidade: quanto o sinal varia para dada variao de massa Geralmente dada
pela inclinao da curva de calibrao No confundir com capacidade de deteco
Tem a unidade da resposta do detector por unidade de concentrao ou massa (ex:
mV/pg)
- Limite de deteco Expressa a capacidade de deteco Geralmente corresponde
concentrao capaz de gerar um sinal com relao S/R = 3, ou seja, a
concentrao na qual o detector capaz de dar uma resposta com 99% de
probabilidade de um pico representar um sinal da amostra
- Faixa dinmica Faixa que vai do LD at a concentrao na qual um aumento na
concentrao no promove aumento de sinal Sua faixa mais relevante a faixa
linear que a faixa na qual a sensibilidade (inclinao) constante
- Detectores universais, seletivos e especficos
-
Cromatografia Gasosa
Detectores em CG Propriedades iniciais
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Cromatografia Gasosa
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Cromatografia Gasosa
Detectores em CG Detector de condutividade trmica (DCT ou TCD)
- Detector universal e no destrutivo
- Baseia-se na medio de diferena na
condutividade trmica entre uma clula
analtica e uma clula de referncia
- A passagem de um composto pela clula
de referncia causa uma alterao na
condutividade trmica, desbalanceando a
ponte de Wheatstone
- Um potencimetro refaz o balanceamento
da ponte e a corrente necessria ser
traada no cromatograma, gerando um
sinal
-
Cromatografia Gasosa
Detectores em CG Detector de condutividade trmica
- Caractersticas:
Detectabilidade mnima (LD): 10-9 g (1 ng)
Resposta: Universal
Linearidade: 104 (limitada)
Estabilidade: Moderada
Limite de temperatura: ~400C
Gases: Carreador (geralmente Hlio) e Makeup: O mesmo do carreador
-
Cromatografia Gasosa
Detectores em CG Detector de ionizao por chamas (DIC ou FID)
- Detector seletivo e destrutivo
- Baseia-se na criao de ons pela queima
de um composto hidrocarbnico em uma
chama neutra
- A criao dos ons permite a passagem de
corrente eltrica entre dois eletrodos (o
Jet e o eletrodo coletor), gerando um sinal
eltrico que traado no cromatograma
- o detector mais usado em CG
-
Cromatografia Gasosa
Detectores em CG Detector de ionizao por chamas
- Caractersticas:
Detectabilidade mnima (LD): 10-11 g (10 pg)
Resposta: Somente para compostos contendo carbono orgnico (o sinal reduzido de acordo com a presena de tomos eletronegativos)
Linearidade: 107 (faixa linear muito ampla)
Estabilidade: Excelente
Limite de temperatura: ~400C
Gases: Carreador (Hlio ou Hidrognio), mistura combustvel e comburente (ar e hidrognio) e Makeup: (hlio ou nitrognio)
-
Cromatografia Gasosa
Detectores em CG Detector de ionizao por chamas (DIC ou FID)
- Compostos que geram pouca ou nenhuma resposta no FID:
- A otimizao dos fluxos de gs importante:
- Makeup deve ser aproximadamente igual a hidrognio +
carreador
-
Cromatografia Gasosa
Detectores em CG Detector de captura de eltrons (DCE ou ECD)
- Detector seletivo e destrutivo
- Uma fonte radioativa (63Ni) emite partculas :
- Esses eltrons de baixa energia colidem com o gs
de arraste, liberando eltrons de mais alta energia:
- Esse fluxo de eltrons gera uma corrente entre o
corpo do detector e eletrodo coletor
- A passagem de um analito muito eletronegativo
(com poder de capturar eltrons halogenado)
gera uma reduo nessa corrente produzindo um
sinal negativo que invertido para a sada em
forma de cromatograma
-
Cromatografia Gasosa
Detectores em CG Detector de captura de eltrons (DCE ou ECD)
- Caractersticas:
Detectabilidade mnima (LD): 10-13 g (0,1 pg)
Resposta: Altamente seletivo para compostos contendo tomos eletronegativos (especialmente halogenados)
Linearidade: 103 - 104 (faixa linear bem limitada)
Estabilidade: Razovel Suscetvel a vazamentos no corpo do detector e a impurezas nos gases
Limite de temperatura: ~400 C (com emissor 63Ni) ou 220 C (com 3H)
Gases: Carreador (Hlio ou Hidrognio), Makeup: (nitrognio ou 5% de metano em argnio) Todos os gases devem ser ultrapuros
-
Cromatografia Gasosa
Detectores em CG Detector de nitrognio e fsforo (DNP ou NPD)
- Detector seletivo e destrutivo
- Construo muito similar ao DIC Tambm pode
ser chamado de TSD (ou DTE)
- Acima do jet colocada uma prola de rubdio
silicato envolta em uma resistncia
- Quando aquecida, essa prola emite eltrons
termo-inicos que formam o sinal de fundo
- O fluxo de H2 usado muito menor do que em um
FID e insuficiente para sustentar uma chama, o
que se forma na verdade um plasma que passa
pela prola aquecida
- Esse plasma, em contato com a prola aquecida,
promove a combusto parcial dos efluentes da
coluna
- Os produtos de combusto parcial contendo
nitrognio e fsforo so adsorvidos na prola,
fazendo com que aumente a densidade de eltrons
produzidos pela mesma, gerando o sinal
cromatogrfico
-
Cromatografia Gasosa
Detectores em CG Detector de nitrognio e fsforo (DNP ou NPD)
- Caractersticas:
Detectabilidade mnima (LD): 10-11 g (10 pg)
Resposta: Seletivo para nitrognio e fsforo
Linearidade: 106 (faixa linear ampla)
Estabilidade: Excelente, desde que as temperaturas e fluxos de gases sejam bem controlados. A prola tende a se degradar com o tempo e o sinal ser reduzido
Limite de temperatura: ~400 C
Gases: Carreador (Hlio ou Hidrognio), mistura combustvel e comburente (ar e hidrognio) e Makeup: (hlio ou nitrognio)
-
Cromatografia Gasosa
Detectores em CG Espectrmetro de massas
- O espectrmetro de massas opera sob vcuo
- Existem diferentes fontes de ionizao (EI, CI, APGC) e diferentes analisadores
(Quadrupolo, setor magntico, TdV, ion trap 3D, QqQ...)
- Cada combinao fonte-analisador um sistema diferente
- O EM no somente um detector para cromatografia, sendo a prpria
espectrometria de massas uma rea muito ampla
- Nesse curso: abordagem extremamente simples limitada a caractersticas simples
- Usado como detector para CG pode ser universal ou seletivo e destrutivo
-
Cromatografia Gasosa
Detectores em CG Espectrmetro de massas
- Caractersticas:
Detectabilidade mnima (LD): 10-12 g (1 pg) em SIM e 10-9 (1 ng) em SCAN (quadrupolo simples detectabilidade pode ser menor com outro analisador)
Resposta: Universal (podendo ser seletivo com SIM)
Linearidade: 106 (Faixa linear ampla)
Estabilidade: Excelente
Limite de temperatura: ~350 C na linha de transferncia e na fonte
Gases: Para EI nenhum; CI metano ou amnia
-
Cromatografia Gasosa
Detectores em CG
- Temperatura do detector:
- A temperatura de qualquer detector sempre deve ser cerca de 15-20 C acima da
temperatura mxima de coluna usada no mtodo evitar a condensao
- A chama de um FID nunca deve ser acesa em temperaturas menores que 100 C
(recomendvel 150 C) evitar formao de vapor dgua no detector
-
Cromatografia Gasosa
Anlise de dados e tcnicas de
quantificao em CG
-
Cromatografia Gasosa
Tcnicas de anlise e quantificao em CG
- Tcnicas gerais da qumica analtica e outras mais especficas:
- Padronizao externa
- Padronizao interna
- Diluio isotpica
- Normalizao de reas
- Normalizao de reas com fator de resposta
- Adio padro
-
Cromatografia Gasosa
Normalizao de reas
- a tcnica de quantificao mais simples usada em cromatografia
- No requer o uso de padres
- Pode ser usada com quantidade de amostra desconhecida resultado relativo
- Resultados pouco dependentes das condies de CG
- Desvantagens: No aplicvel a todas as amostras, deve ser checada por anlises
independentes, todos os componentes tm que dar picos, e todos teriam que ter o
mesmo fator de resposta
-
Cromatografia Gasosa
Normalizao de reas com fator de resposta
- Na verdade como uma correo da normalizao de reas simples com melhor
exatido
- No requer o uso de padres caso os Rw sejam conhecidos se desconhecidos ser
necessria uma calibrao
- Pode ser usada com quantidade de amostra desconhecida resultado relativo
- Resultados pouco dependentes das condies de CG inclusive fatores de resposta
- Desvantagens: No aplicvel a todas as amostras, deve ser checada por anlises
independentes, todos os componentes tm que dar picos.
-
Cromatografia Gasosa
Padronizao externa
- Consiste na comparao de uma amostra problema com uma amostra controle com
concentrao conhecida
- Requer o uso de um padro para preparo do controle pode ser feita uma curva de
calibrao recomendado!
- A quantidade de amostra deve ser conhecida
- Resultados totalmente dependentes das condies de CG Amostra e controles
devem ser analisados em sequncia exatido muito melhor do que normalizao
- S o pico do composto de interesse necessrio
- Desvantagens: massa (ou volume) de amostra deve ser conhecida, calibrao
recomendada para maior exatido, condies de CG devem ser constantes e se
houverem muitos componentes a calibrao pode ser cara e trabalhosa
-
Cromatografia Gasosa
Padronizao externa
- Clculos com padronizao simples (admitindo volume ou massa igual entre
amostra e controle):
- Clculos usando curva de calibrao
Considerando o modelo de regresso:
y = b0 + b1x
-
Cromatografia Gasosa
Padronizao interna
- Consiste na comparao da resposta de um componente de interesse com um
padro adicionado prpria amostra
- Requer o uso de um padro para preparo padro interno tambm pode ser usado
como correo do preparo da amostra
- A quantidade de amostra no precisa ser conhecida
- Resultados independentes das condies de CG
- S o pico do composto de interesse e do PI so necessrios
- Pode ser associada a uma calibrao um dos melhores mtodos de quantificao
em CG
- Desvantagens: Padro interno deve ter propriedades particulares, pode ter custo
elevado para muitas amostras
-
Cromatografia Gasosa
Padronizao interna
- Clculos com padronizao simples:
- Associada calibrao construir uma curva de calibrao conforme feito para a
padronizao externa e adicionar o padro interno na mesma concentrao em
todos os pontos da curva e nas amostras problema
- A curva de calibrao deve ser construda com concentrao do analito no eixo x
e razo de reas do analito/padro interno no eixo y
- Para interpolar a amostra problema, usar a sua razo analito/padro interno
- O padro interno corrige pequenos desvios ocorridos no preparo de amostras
-
Cromatografia Gasosa
Padronizao interna
- Ex.: Anlise de soro: Alquota de soro adio de padro interno adio de
solvente para precipitao de protenas centrifugao separao do
sobrenadante evaporao derivatizao anlise por CG-EM
- Imaginando uma curva de calibrao:
Dados:
Conc. Aanalito API A/PI
5 1450 2000 0,73
10 2110 1800 1,17
15 3400 2000 1,70
20 1980 1000 1,98
30 5880 1900 3,09
-
Cromatografia Gasosa
Diluio isotpica - Considerada um caso especial da padronizao interna na qual o padro interno
um isotopmero do analito
- Pode ser usada exatamente como a padronizao interna: de forma simples ou
associada calibrao
- Resultados muito mais exatos S pode ser usada com EM
- Pode ser usada na abordagem da correspondncia exata (Exact Matching
Approach)
- Nessa abordagem, preparam-se amostras controle fortificadas com o analito e o
padro interno e estima-se a concentrao da amostra problema
- Repete-se o preparo das amostras controle aproximando-se cada vez mais a sua
concentrao da concentrao da amostra problema at que se tornem
indistinguveis
-
Cromatografia Gasosa
Diluio isotpica
-
Cromatografia Gasosa
Diluio isotpica - Para controles a amostras problema indistinguveis aplica-se a seguinte equao:
-
Cromatografia Gasosa
Diluio isotpica
- Principais cuidados:
- O padro interno deve ter tempo de equilibrar-se com a amostra
- Avaliar a interferncia (seletividade) de ambos compostos (nativo e marcado) entre
si
-
Cromatografia Gasosa
Testosterone in Serum - 2.4 ng/g Spike
31
2
6
4
5
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
0.5 1.5 2.5 3.5 4.5 5.5 6.5
ng
/g
1 - Matrix Standards
Isotopic Internal
Standardisation
2 - Matrix Standards
Non-isotopic Internal
Standardisation
3 - Matrix Standards
External Calibration
4 - Solvent Standards
Isotopic Internal
Standardisation
5 - Solvent Standards
Non-isotopic Internal
Standardisation
6 - Solvent Standards
External Calibration
Gravimetric Value
17%U
Work undertaken by Chris Mussell and Anna Pardos-Pardos Dados de OConnor et al., 2012
-
Cromatografia Gasosa
Adio Padro
- Mtodo de quantificao usado quando h necessidade de preparo dos controles
em matriz e no h matriz branca disponvel
- Ex.: Quantificao de testosterona em urina
- Prepara-se uma curva de calibrao com a adio de concentraes conhecidas do
analito incluindo o ponto zero sem adio
- necessrio que a faixa de concentraes estudadas exiba resposta linear
- Aps a construo da curva, determina-se a concentrao original por extrapolao
-
Cromatografia Gasosa
Adio Padro
- A extrapolao feita at a intercesso da curva com o eixo x
- Matematicamente, define-se y = 0
- Obtm-se um resultado negativo inverte-se o sinal = concentrao original na
matriz
-
Cromatografia Gasosa
Consideraes importantes:
Anlises quantitativas devem sempre que possvel usar replicatas verdadeiras (3 ou
mais)
Ao construir qualquer curva de calibrao, deve-se colocar todas as replicatas de cada
nvel de concentrao na curva, NUNCA usar o valor mdio
Nunca forar uma curva de calibrao a passar pela origem
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Cromatografia Gasosa
Anlise qualitativa
- O tempo de reteno simplesmente no pode ser usado como critrio para a
concluso da identidade de uma substncia em cromatografia
- Para dar suporte a esse tipo de concluso: anlise em diferentes fases estacionrias
(pelo menos 2)
- Anlise com co-eluio
- Combinao de ambos
- Emprego de detectores seletivos
- Emprego de detectores que produzam informao estrutural (EM; EM-EM
quanto mais seletivo, melhor)
-
Cromatografia Gasosa
Anlise qualitativa
- Importante: Lembrar-se sempre da qumica bsica enantimeros s podem ser
separados em meio quiral espectros de massas so idnticos
- Exemplos de critrios de identificao qualitativa de um composto
- Controle de dopagem: tR na amostra no pode diferenciar em mais do que 0,01 min
ou 2% de urina de referncia
- Tambm pode ser usada a massa acurada para dar suporte s concluses
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Cromatografia Gasosa
Anlise qualitativa
- Para anlises de alimentos e outras no mbito da 2002/657/CE
- Pontos de identificao mnimo para um positivo = 4 pontos
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Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o
desenvolvimento de mtodos
-
Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos
- Principal objetivo do desenvolvimento de mtodos em CG: obter a resoluo
adequada no menor tempo possvel
- O procedimento aqui apresentado parte do princpio que a amostra totalmente
desconhecida
- Protocolo disponvel em Radler & Cardoso Qumica Nova 11(2) 1988
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Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos
- Condies preliminares:
- Recomendvel usar uma lacuna de reteno (amostra totalmente desconhecida)
focalizao da amostra, mas principalmente proteger a coluna de compostos no
volteis
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Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos
- Condies preliminares:
- Usar injeo com diviso de fluxo:
Apesar de no ser o mtodo de injeo mais recomendado para anlise de traos e
para substncias termolbeis, evita a sobrecarga da coluna e sua contaminao com
susbtncias pouco volteis
- Usar fase estacionria apolar:
Reduz a possibilidade de reteno de compostos muito funcionalizados, alm de
permitir relacionar a ordem de eluio ao ponto de ebulio dos compostos. Tambm
so fases mais estveis termicamente preferncia por polimetilsiloxanas
imobilizadas
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Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos
- Condies preliminares:
- Comprimento, dimetro interno e espessura de filme da coluna:
Comprimento de 10 a 20 m Dimetro interno entre 0,25 e 0,35 mm (usual 0,25 ou 0,32 mm) Espessura de filme entre 0,1 e 0,5 m (depende da concentrao esperada) Para uma amostra totalmente desconhecida, usar coluna curta (10 ou 15 m), com
dimetro 0,25 mm e espessura de filme de 0,15 m ou mais minimizar a reteno
anlise rpida deteco de compostos pouco volteis
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Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos
- Condies preliminares:
- Usar detector de ionizao por chamas
o detector mais adequado para anlise exploratria de amostras orgnicas No h
problemas com relao a concentraes elevadas um detector bastante sensvel
- Condies de anlise:
Temperatura inicial baixa para observao dos compostos volteis pequena reteno da coluna com temperatura mais alta pode levar perda dos mesmos
Programao rpida: 10
C/min Taxa 15
C/min
Temperatura final prxima da Tmax da coluna Tempo final infinito interromper a corrida com tempo = 2 x tR do ltimo pico
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Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos
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Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos
- No h picos no cromatograma?
- Causas:
A amostra no tem componentes volatilizveis
As substncias presentes se degradaram e seus produtos ficaram absorvidos no sistema
O detector por ionizao em chamas no responde aos compostos
Amostra muito diluda ou deteco com pouca sensibilidade
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Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos
- No h picos no cromatograma?
- Solues:
Usar colunas com menor reteno (reduzir L, dc e E.F.)
Usar injeo na coluna a frio para evitar a degradao no injetor
Combinar os dois
CLSSICO: Caso haja suspeita de que o DIC no seja adequado, realizar testes para a presena de enxofre ou halognios na amostra lembrar que
polihalogenados no produzem sinal aprecivel no DIC
Certificar-se de que a amostra constituda de substncias orgnicas e que a quantidade injetada est de acordo com a sensibilidade do detector
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Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos
- No h picos no cromatograma?
- Solues:
Caso ainda no apaream picos, selecionar outro mtodo de anlise cromatografia lquida
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Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos
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Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos
- H picos no cromatograma?
- Iniciar a otimizao da separao
Reduzir a velocidade de programao e observar se h melhoria da resoluo
Se tR for muito pequeno aumentar comprimento e espessura de fase da coluna
tR continua reduzido aumentar a polaridade da fase estacionria (OV-31-OH; Carbowax; cianopropilsiloxana)
O uso dessas fases polares tambm sugerido se houver suspeita de coeluio
Observar o espalhamento dos picos com separao razovel entre eles se houver separao razovel, seguir para prxima etapa
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Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos
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Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos
- H separao preliminar?
- Aprimorar o resultado
Se no for necessrio aprimorar pular esta etapa
Se for necessrio seguir o diagrama
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Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos
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Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos
- H resoluo adequada?
- Otimizar o tempo de anlise
Aumentar a taxa de programao para aproximar todos os picos tentar um mtodo com rampas mltiplas
Aumentar a temperatura inicial at que ela comece a prejudicar a resoluo que se considera adequada
Aumentar a vazo do gs de arraste (velocidade linear mdia) especialemente se as substncias elurem na isoterma final
Alterar as caractersticas da coluna, reduzindo o comprimento e espessura de filme
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Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos
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Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos
- H muitos outros recursos que podem ser usados para otimizar um mtodo,
baseados em outros aspectos j abordados no curso
- Esse guia visa ajudar no desenvolvimento inicial para amostras totalmente
desconhecidas
- Leituras recomendadas:
-
Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos
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Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos
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Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos - Dicas prticas de utilizao de CG
Substituir septos regularmente a cada 50 injees sempre que resfriar o equipamento
Se no tem ideia da temperatura do injetor a usar, comece em 250
C
Use sempre gases, reguladores e tubulaes adequadas
Sempre verificar vazamentos nas linhas de gases e trocar os cilindros quando a presso atingir 200 psi
Sempre que possvel, purgar a coluna com gs carreador (15 30 min) antes de aquec-la
Usar sempre a coluna mais apolar possvel para a separao desejada
Sempre que possvel utilize colunas de baixo sangramento
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Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos - Dicas prticas de utilizao de CG
Sempre corte as pontas da coluna aps passar por anilhas de grafite
Se os picos iniciais forem muito largos tente usar uma coluna com espessura de fase maior
Inspecione e troque sempre os liners liners sujos levam a picos deformados
Use o liner correto para o tipo de injeo
Se os picos estiverem deformados troque o septo, liner e corte 0,5 m da cabea da coluna
Sempre marque qual a cabea da coluna
Sempre use anilhas novas
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Cromatografia Gasosa
Guia prtico para o desenvolvimento de mtodos - Dicas prticas de utilizao de CG
Ateno ao corte da coluna
Reaperte todas as conexes de uma coluna recm colocada cerca de a volta aps os primeiros ciclos de aquecimento do equipamento
Sempre use anilhas de grafite/vespel para a interface com EM
No desconecte uma coluna em temperatura ou presso elevada deixe atingir a temperatura e presso ambientes antes
Antes do uso sempre condicione as colunas na temperatura mxima recomendada pelo fabricante por cerca de 1 2 h
Quando guardar uma coluna, feche suas pontas com septos lembre de cortar pelo menos 3 cm antes de reutiliz-las
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Cromatografia Gasosa
gua em CG Molhar a coluna,
pode?
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Cromatografia Gasosa
gua em CG - A gua considerada um solvente menos que ideal em
CG
- Problemas: grande volume de expanso de vapor,
molhabilidade e solubilidade baixas na fase estacionria,
problemas em detectores como o DIC, danos qumicos
fase estacionria ...
- Mas...
- Em alguns casos injetar gua inevitvel (como usando
um purge-and-trap) ou mais conveniente do que fazer
uma longa extrao com solvente
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Cromatografia Gasosa
gua em CG - Os problemas com a introduo de gua em CG comeam no injetor grande
volume de expanso facilmente pode causar backflash
- Na coluna - baixa molhabilidade na fase estacionria Grob e cols.: no h uma
fase estacionria que possa ser molhada pela gua e, ao mesmo tempo,
suficientemente desativada para uma boa cromatografia uma parte da gua pode
passar como lquido pela coluna alargamento e diviso de bandas
- Usando temperaturas iniciais do forno acima de 100
C bons resultados
- Muita gua sendo eluda pode apagar a chama do DIC, reduzir a sensibilidade do
DCE
- Nota de aplicao Agilent fases quimicamente ligadas (tipo DB) - testes antes e
aps 1000 injees de gua
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gua em CG
- Injeo em split A injeo sem diviso de fluxo iria levar a um backflash elevado
- Foram testadas 2 temperaturas para a corrida: 60 C e 130 C
- Aps 1000 injees em cada temperatura, nenhuma das fases quimicamente ligadas
sofreu danos testes de Grob repetidos e resultados idnticos
- Uma fase no ligada foi gradualmente perdida no recomendvel o uso com gua
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Cromatografia Gasosa
Testes de avaliao de colunas capilares
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Cromatografia Gasosa
Avaliao de colunas capilares
- As colunas capilares modernas possuem alta inrcia e eficincia
- A pequena quantidade de fase estacionria, no entanto, pode fazer com que essas
caractersticas se percam rapidamente
- Pequenas quantidades de impureza presentes nas amostras ou no gs carreador
- Quaisquer alteraes no desempenho da coluna s podem ser percebidas (a tempo
de uma ao corretiva) com testes de desempenho
- Os testes existentes consistem em uma injeo de padres selecionados com
caractersticas especficas e avaliao do cromatograma resultante
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Cromatografia Gasosa
Avaliao de colunas capilares
- As colunas capilares modernas possuem alta inrcia e eficincia
- A pequena quantidade de fase estacionria, no entanto, pode fazer com que essas
caractersticas se percam rapidamente
- Pequenas quantidades de impureza presentes nas amostras ou no gs carreador
- Quaisquer alteraes no desempenho da coluna s podem ser percebidas (a tempo
de uma ao corretiva) com testes de desempenho
- Os testes existentes consistem em uma injeo de padres selecionados com
caractersticas especficas e avaliao do cromatograma resultante
- Existem diferentes misturas-teste para uso nesses testes que tambm podem ser
feitos em diferentes condies experimentais
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Cromatografia Gasosa
Avaliao de colunas capilares
- Informaes que se deseja (com um nico teste): caractersticas de adsoro,
eficincia de separao, comportamento cido-base e espessura de filme lquido
- A metodologia apresentada aqui foi extrada de Cardoso & Radler Qumica Nova,
1986 por sua vez extrada basicamente dos trabalhos de Grob
- A mistura-teste inclui componentes cidos, bsicos, neutros, hidroxilados e
carbonilados a fim de avaliar a interao da coluna com diferentes grupos
funcionais
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Avaliao de colunas capilares
Composio da mistura-teste
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Cromatografia Gasosa
Ordem de eluio da mistura-teste em diferentes fases estacionrias
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Cromatografia Gasosa
Ordem de eluio da mistura-teste em diferentes fases estacionrias
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Diferentes pares
com a mesma
funo (ver A e
am)
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- H casos em que a reduo de um sinal no indica um problema ne desempenho
da coluna
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- Ex: cido 2-etil-hexanico (S) em colunas apolares e C10-C12 em fases polares
com filmes delgados (
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- Para uso dirio, se os problemas esto concentrados nos indicadores mais
sensveis: D, S e am provavelmente no haver problemas na maioria das
situaes
- Quanto mais inerte for a coluna, maior ser a sua vida til e melhor ela ser para
anlises quantitativas, garantido repetitividade
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Cromatografia Gasosa
- Outra informao retirada do teste a eficincia da coluna
- Medida pelo nmero de separao (Trenzahl Tz)
- Sendo tR a diferena de tempo de reteno entre dois picos e W1/2 as larguras
em meia altura
- No teste, calcula-se o Tz para dois pares de picos: E10/E11 e E11/E12 e tira-se a
mdia
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- Valores tpicos de Tz:
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- Por fim, o teste permite o clculo da espessura de filme da coluna
- Esse clculo importante no diagnstico de possveis problemas ocorrendo na
coluna sangramento, oxidao das extremidades, redistribuio da fase etc.
- Mede-se a temperatura de eluio do E12 e ento calcula-se a diferena entre
essa temperatura e a temperatura padronizada para aquela fase (dada nas tabelas
anteriores)
- Medir a temperatura de deteco e subtrair o tempo morto
- Usa-se o normograma para o clculo
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Cromatografia Gasosa
- Normograma:
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Cromatografia Gasosa
- Procedimento prtico:
1 Colocar a coluna em equipamento com injetor split e detector de ionizao por
chama e resfriar o forno a uma temperatura menor que 40 C (ou colocar 40 C
como temperatura inicial do forno)
2 Ajustar a presso de entrada e a razo de split para obter para o metano um tR =
3,5 s/m (ou ajustar o sistema para uma velocidade linear mdia de 28,5 cm/s) +/- 5%
3 Configurar a programao de temperatura em funo do tamanho da coluna: 10
m: 2,5 C/min e 50 m: 0,5 C/min
4 Injetar a mistura padro de modo que aproximadamente 2 ng de cada
componente cheguem coluna (ex: 1L com split 1:20)
5 Na faixa provvel de sada de E12 (110-140 C), fazer duas aotaes com a
temperatura medida naqueles instantes
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- Procedimento prtico:
6 Ao final da cromatografia inter- ou extrapolar a temperatura de eluio do E12
7 Desenhar a linha dos 100% que passa pelos picos dos dois n-alcanos e dos trs
steres
8 Expressar a altura dos demais picos como uma porcentagem da distncia entre a
linha de base e a linha dos 100%
9 Determinar o TZ mdia de E10/E11 e E11/E12
10 Determinar a espessura do filme comparando a temperatura determinada na
etapa 6 com os valores de referncia da tabela e usar a diferena no normograma
para clculo da espessura de filme.
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Cromatografia Gasosa
Dvidas?
Questes prticas, tericas, aplicaes especficas...
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Cromatografia Gasosa
Obrigado!
Bruno
R: 3095