Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

195
Histórico Conceitos Produção e Mercado Legislação

Transcript of Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Page 1: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Histórico

Conceitos

Produção e Mercado

Legislação

Page 2: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

S

O agricultor “orgânico” é orgânico não só porque utiliza intensamente matéria orgânica, animal e vegetal, mas principalmente porque sua produção deve ser conduzida de modo semelhante à vida de um organismo (um sistema articulado, inter-relacionado e complexo) que tem ritmos e limites naturais, que devem ser respeitados pelo homem.

Page 3: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

A agricultura orgânica ressurgiu quando a agricultura convencional, a partir da década de 60, começava a dar sinais de sua exaustão:

Desflorestamento, diminuição da biodiversidade, erosão e perda da fertilidade dos solos, contaminação da água, dos animais silvestres e dos agricultores por agrotóxicos passaram a ser decorrências quase inerentes à produção agrícola.

No início dos anos 70 a oposição em relação ao padrão produtivo agrícola convencional concentrava-se em torno de um amplo conjunto de propostas "alternativas", movimento que ficou conhecido como "agricultura alternativa"

Page 4: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

ANIMAL

MINERAL

VEGETAL

CICLO

Page 5: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

CAFEICULTURA

HORTALIÇAS

GALINHA

MILHO

PASTAGEM

PECUÁRIA

Page 6: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 7: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Agricultura Convencional Agricultura Orgânica

Objetivos GeraisAtender, de maneira geral, a interesses econômicos de curto prazo.

Atender a interesses econômicos, mas, sobretudo, a interesses ecológicos e sociais autossustentados

Estrutura do Sistema Monocultura Sistema diversificado

Maneira de Encarar o Solo Como um substrato físico, um suporte da planta

Como um ser vivo (meio eminentemente biológico)

Page 8: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Agricultura Convencional Agricultura Orgânica

Objetivos GeraisAtender, de maneira geral, a interesses econômicos de curto prazo.

Atender a interesses econômicos, mas, sobretudo, a interesses ecológicos e sociais autossustentados

Estrutura do Sistema Monocultura Sistema diversificado

Maneira de Encarar o Solo Como um substrato físico, um suporte da planta

Como um ser vivo (meio eminentemente biológico)

Recursos GenéticosRedução da variabilidade;

Susceptibilidade ao meio;Espécies transgênicas

Adaptação ambiental;Resistência ao meio.

AdubaçãoFertilizantes altamente solúveis;

Adubação desequilibrante.

Reciclagem;

Rochas moídas;Matéria orgânica.

Como lidar com pragas e doenças

Agrotóxicos

Nutrição equilibrada e adequada;

Diversificação e consorciação;Controles alternativos.

Page 9: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Agricultura Convencional Agricultura Orgânica

Objetivos GeraisAtender, de maneira geral, a interesses econômicos de curto prazo.

Atender a interesses econômicos, mas, sobretudo, a interesses ecológicos e sociais autossustentados

Estrutura do Sistema Monocultura Sistema diversificado

Maneira de Encarar o Solo Como um substrato físico, um suporte da planta

Como um ser vivo (meio eminentemente biológico)

Recursos GenéticosRedução da variabilidade;

Susceptibilidade ao meio;Espécies transgênicas

Adaptação ambiental;Resistência ao meio.

AdubaçãoFertilizantes altamente solúveis;

Adubação desequilibrante.

Reciclagem;

Rochas moídas;Matéria orgânica.

Como lidar com pragas e doenças

Agrotóxicos

Nutrição equilibrada e adequada;

Diversificação e consorciação;Controles alternativos.

Entradas do Sistema Alto capital e energia;

Pouco trabalho.

Pouco capital e energia;

Mais trabalho.

Saídas do Sistema e Conseqüências

Alimentos desbalanceados e contaminados;Baixa valorização do produto;Agressão ambiental.

Alimentos de alto valor biológico;

Equilíbrio ecológico;

Alta valorização do produto;Sustentabilidade do sistema.

Page 10: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

A agricultura orgânica ganha cada vez mais espaço na economia mundial. O segmento de produtos orgânicos tem crescido cerca de 20% ao ano, tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento e é o segmento que mais cresce dentro do setor de alimentos.

Estima-se que, em 2006, as vendas de produtos orgânicos certificados somaram mais de 30 bilhões de euros (US$ 38 bilhões, em valores de hoje), o que representou alta de 20% em relação a 2005. E espera-se que cheguem a 52 bilhões de euros (US$ 65 bilhões) até 2012 (alta de 73%).

Por todas estas razões, a agricultura orgânica é uma ferramenta poderosa para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, particularmente os referentes à redução da pobreza e ao meio ambiente. No momento é apenas um nicho de mercado, pois usa cerca de 2% das terras agrícolas do planeta. Mas, seu potencial ainda não foi totalmente explorado. Também há desafios para que os países em desenvolvimento aproveitem estas oportunidades, particularmente na construção de capacidades produtivas, acesso aos mercados e obstáculos à importação.

Page 11: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 12: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Em 2013, como tendência mundial, apostamos no crescimento do setor de ingredientes funcionais, pro bióticos e suplementos alimentares. Apesar da crise econômica na Europa, o mercado de orgânicos continua em alta e a maior demanda pelos produtos brasileiros são frutas, castanhas, mel, óleos vegetais, açúcar e cosméticos com ingredientes exóticos da Amazônia”, explica Ming Liu, coordenador executivo do Projeto OrganicsBrazil.

Page 13: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Identificação das diferentes partes da planta e suas funções

Page 14: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 15: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 16: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 17: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 18: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Absorver nutrientes e água.

Fixar a planta ao solo.

Produzir substâncias necessárias às plantas.

Troca com outros organismos =

SimbioseO mundo das raízes e da rizosfera - youtube.flv Minhoca.flv

Page 19: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Água com qualidade e quantidade;

Insolação

Topografia

Histórico da área

Acesso

Características físico-químicas

Page 20: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Escolha do local da horta

Page 21: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Compostagem

Irrigação

Viveiro

Plantio definitivo

Abrigo para ferramentas e insumos

Page 22: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Segurança no trabalho

Cuidados com o meio ambiente

Page 23: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Coleta das amostras de solo, de 0-20 cm

Preparo das amostras

Identificação das amostras

Page 24: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 25: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 26: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 27: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Número mínimo de amostras por talhão

Distribuição dos pontos de coleta

Identificação das amostras

Práticas de Segurança

Conservação de Equipamentos

Page 28: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Seleção dos materiais

Preparo de biofertilizantes (compostagem, Biogeo, Vairo, Bokashi)

Preparo de fitoterápicos e homeopáticos

Higiene pessoal

Segurança no Trabalho

Page 29: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Compostagem

Page 30: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Compostagem nada mais é, que a reorganização de materiais orgânicos e inorgânicos disponíveis na propriedade ou região, transformando materiais crus (folhas, mato, resto de verdura e de cozinha, resíduos de beneficiamento, esterco, cama de animais etc.) em composto curado. Esta decomposição acontece pela ação de microorganismos e pela fauna do solo.

Page 31: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Material Relação C/N

Restos de comida 15-1

Lama de esgoto 6-1

Lama de esgoto digerida 6-1

Madeira 700-1

Serragem 500-1

Papel 170-1

Grama cortada 19-1

Folhas 80- 40-1

Restos de frutas 35-1

Esterco decomposto 20-1

Resíduos de cana-de-açúcar 50-1

Talos de milho 60-1

Palha 80-1

Alfafa 13 -1

Húmus 10-1

Trevo verde 16-1

Feno de leguminosas 25-1

Palha de aveia 80-1

Tabela: Relação C/N (carbono/nitrogênio) de alguns materiais orgânicos:

Page 32: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 33: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 34: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 35: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 36: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 37: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 38: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 39: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 40: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 41: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 42: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 43: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 44: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 45: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 46: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 47: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

A compostagem tem como objetivo adiantar o processo de decomposição que aconteceria no solo, fora do solo. Diminui problemas com relação a patógenos e sementes de mato que poderiam estar sendo transmitidos pela matéria orgânica não decomposta. Ao contrário, apresenta uma altíssima quantidade de fungos, bactérias entre outros microorganismos benéficos.

Page 48: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Juntamente com substâncias que apresentam efeitos positivos sobre a resistência das plantas a pragas e doenças. Contém 10 a 13 vezes mais nutrientes, se a matéria prima for variada, do que os estercos puros. Embora esses contenham maior quantidade de macro nutriente. Estimula a vida do solo, isto se for usada no momento em que a temperatura começa a baixar, ou seja não totalmente decomposta.

Page 49: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

As pilhas devem ser reviradas e misturadas a cada 7-8 dias, no mínimo 5 vezes durante o processo.

A temperatura deve se manter entre 55 e 70ºC durante pelo menos nos primeiros 15 dias (Kiehl, 1985).

Observar: umidade e temperatura da pilha de composto.

Page 50: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

..\..\..\..\PRONATEC\PRONATEC 2012\F5\Compostagem manejo e utilização na agricultura orgânica - YouTube.flv

Page 51: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

O biofertilizante é um adubo orgânico líquido, proveniente de um processo de decomposição da matéria orgânica (animal ou vegetal) através de fermentação anaeróbica (fermentação bacteriana sem a presença de oxigênio),.em meio líquido. O resultado da fermentação é um resíduo líquido, utilizado como adubo foliar, defensivo natural, chamado biofertilizante . E um resíduo sólido, utilizado como adubo orgânico.

Page 52: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

O Supermagro é utilizado como adubo foliar, complementar a adubação orgânica do solo, fornecendo micronutrientes (os micronutrientes são sais minerais essenciais ao metabolismo, crescimento e produção das plantas, porém exigidos em pequenas quantidades). O biofertilizante (Supermagro) também atua como defensivo natural por ser meio de crescimento de bactérias benéficas, principalmente Bacillus subtilis, que inibe o crescimento de fungos e bactérias causadores de doenças nas plantas, além de aumentar a resistência contra insetos , parasitas e ácaros.

Page 53: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 54: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 55: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Equivalência energética

Um metro cúbico (1 m³) de biogás equivale energeticamente a :

1,5 m³ de gás de cozinha;

0,52 a 0,6 litro de gasolina;

0,9 litro de álcool;

6,4 KWh de eletricidade;

2,7 kg de lenha (madeira queimada).

Page 56: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 57: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

..\FOTOS\BICAS\CAM00080.mp4

Page 58: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Esterco fresco de vaca 40 Kg

Água 140 litros

Leite 9 litros

Melaço (ou açúcar ) 9 litros (ou 5 kg)

Yakut 4 potes

Micronutrientes

Sulfato de Zinco* 2 kg

Sulfato de Magnésio 2 kg

Sulfato de Boro 2 Kg

Page 59: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 60: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

O biofertilizante possui entre 90 a 95 % de água (isto é, 5 a 10% de fração seca do líquido). Nessa base seca, o teor de nitrogênio -dependendo do material que lhe deu origem -fica entre 1,5 a 4% de nitrogênio (N), 1 a 5% de fosfato (P2O5) e 0,5 a 3% de potássio (K20).

Page 61: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Viveiro/ mudas: 1% = 1 l em 100 l agua

Canteiros: 2 a 5 %

Pomar: 5 a 10%

Page 62: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Farelo de arroz 500 kg

Farelo de algodão 200 kg

Farelo de soja 100 kg

Farelo de osso 170 kg

Farinha de peixe 30 kg

Termofosfato 40 kg

Carvão moido 200 kg

Melaço 04 litros

EM 4 04 litros

Água 350 litros

Page 63: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 64: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 65: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 66: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Locação do viveiro

Construção do viveiro

Planejamento da produção

Escolha da cultura

Page 67: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 68: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 69: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 70: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 71: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 72: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 73: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 74: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 75: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 76: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 77: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 78: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 79: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 80: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

15 m

12 m

12/1,5 = 8 canteiro de 15 m

= 120 m²

Page 81: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

120 m² / 8 semanas = 15 m²/ semana

Se podemos distribuir 4 x 4 plantas por m² =>

Teremos 16 plantas por m² =>

16 x 15 m = 240 plantas por semana.

Page 82: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 83: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

A semear:

240 + 15% = 276 =~ 280 plantas

=> 2 bandejas

Cada bandeja fica +ou- 4 semanas no viveiro

=> Viveiro para 8 ou mais bandejas

Page 84: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

0,35

0,70

1,4 m

1,4 m

Page 85: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

0,35

0,70

1,4 m

2,4 m1 m

Page 86: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Desinfecção dos substratos e recipientes

Enchimento em recipientes

Page 87: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 88: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Propagação vegetativa e/ou sementes

Desinfecção dos propágulos

Page 89: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 90: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 91: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 92: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Observar - inverno / verão

Campo ou estufa

Embalagem corrompida

Data de validade

Poder germinativo

Page 93: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 94: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Desbaste

Adubação de cobertura

Noções sobre controle fitossanitário

Irrigação

Segurança

Higiene

Page 95: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Delimitação da área

Limpeza da área

Page 96: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Rotação de Culturas

Page 97: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Correção da acidez do solo

Noções de Controle de formigas e cupins

Demarcação de canteiros e ruas

Levantamento de canteiros

Adubação orgânica dos canteiros

Irrigação

Demarcação de cova

Adubação de covas

Segurança

Preservação ambiental

Page 98: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Correção da acidez do

solo

Page 99: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 100: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 101: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 102: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 103: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 104: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Os canteiros são

levantados sobre o solo

Page 105: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 106: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Os fertilizantes são

incorporados ao solo

Page 107: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 108: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

A irrigação pode ser

aspersão,

Page 109: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

sulcos

Page 110: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

ou gotejamento

Page 111: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 112: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 113: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 114: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

25

cm

25

cm50

cm

Page 115: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 116: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 117: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 118: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 119: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 120: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 121: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 122: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 123: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 124: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Locação das culturas nos talhões

Semeadura, plantio ou transplantio

Cobertura morta

Irrigação

Higiene

Page 125: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Rotação de culturas

4 partes

Consorciação de culturas

Plantas companheiras

Page 126: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

O plantio pode ser

direto ou por mudas

Page 127: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 128: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 129: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Espécies Germinação Colheita

Alface 4 a 7 dias 40 a 50 dias

Salsa 2 a 14 dias 70 dias

Cebolinha 8 dias 30 dias

Couve 3 a 10 dias 30 a 45 dias

Coentro 8 dias 40 a 60 dias

Repolho 3 a 6 dias100 a 120 dias

Pepino 3 a 6 dias 30 a 35 dias

Quiabo 7 a 17 dias 80 a 90 dias

Pimentão 8 a 12 dias100 a 120

dias

Maxixe 3 a 6 dias 60 a 70 dias

Beringela 5 a 13 dias 80 dias

Tomate 6 a 8 dias90 a 100

dias

Rúcula 3 a 5 dias 30 a 40 dias

Abóbora 4 a 7 dias90 a 100

dias

Ciclo vegetativo das hortaliças

Page 130: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

EspéciesEspaçame

nto de plantio

Alface 30 cm

Salsa 5 cm

Cebolinha 10 cm

Couve 60 cm

Coentro 5 cm

Repolho 40 cm

Pepino 60 cm

Quiabo 60 cm

Pimentão 60 cm

Maxixe 3 m

Beringela 60 cm

Tomate 60 cm

Rúcula 30 cm

Page 131: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Cobertura morta

Page 132: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Irrigação, raleamento, adubações, trofobiose, amontoa, capinas, cobertura morta, amarração, adubação verde, escarificação, tutoramento, desbrota, desbaste de frutos, penteamento, polinização artificial, branqueamento, noções sobre controle de pragas, doenças e vegetação espontâneas, rotação e consorciação de culturas, uso de quebra-ventos

Higiene

Segurança

Page 133: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Irrigações ou regas:

Para o bom desenvolvimento das hortaliças, é preciso manter a terra sempre úmida. A freqüência das regas e a quantidade de água em cada uma delas dependem das condições do solo, do clima e da fase de desenvolvimento das plantas.

Page 134: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Capinas:

A capina é feita com enxada ou sacho para manter a horta livre de mato. O mato deve ser retirado o mais rápido possível, pois este concorre com a planta por água e nutrientes.

Page 135: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 136: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 137: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Raleação:

Nas hortaliças de semeadura direta (semeadas diretamente nos canteiros ou nas covas) é preciso eliminar as plantas menos desenvolvidas e deixar um espaço adequado entre as plantas remanescentes. Ex: cenoura

No viveiro o trabalho é menor – ex: beterraba

Raleo de frutos para crescimento e padrão

Page 138: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 139: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Desbaste:

Nas hortaliças-frutos (tomate), faz-se o desbaste para retirar o excesso de frutificação e permitir melhor desenvolvimento dos frutos deixados. O desbaste é feito principalmente no tomate de mesa.

Page 140: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

..\..\..\..\PRONATEC\PRONATEC 2012\F5\Desbaste evita a competição das hortaliças - Notícias sobre diversas áreas do conhecimento - Portal CPT.flv

Page 141: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Desbrota:

É a eliminação dos brotos que saem nas axilas das folhas ou na haste (brotos-ladrões) de algumas hortaliças como couve, berinjela, pimentão e tomate.

Page 142: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 143: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Estaqueamento:

O mesmo que tutoramento. Consiste em fornecer um apoio para evitar que as hortaliças fiquem em contato com a terra e para protegê-las do tombamento causado pelos ventos e pelo excesso de produção.

Page 144: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 145: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 146: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 147: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Cultivar resistente

Nutrição adequada => TROFOBIOSE

Manutenção da matéria orgânica

Conservação de “invasoras” e vegetação nativa.

Irrigação adequada

Rotação e consorciação de culturas

Controle biológico

Armadilhas e ferormônios

Solarização

Caldas e extratos de plantas

Page 148: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Macerado de Samambaia

Controla ácaros, cochonilhas e pulgões;

Materiais: 1/2kg de folhas frescas ou 100 g

de folhas secas em 1 litro de água;

ferver por meia hora e depois dilua 1 litro

desse macerado em 10 litros de água e

pulverize.

Page 149: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 150: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Solução de sal e vinagre

Eliminação de lesmas, caramujos e moscas brancas;

Misture 5 colheres de sal de cozinha, 100ml de vinagre, 50g de sabão biodegradável e 5 litros de água, depois coar e pulverizar uma vez por semana.

Extrato de primavera (buganvile)

Combate do vírus Vira Cabeça do tomateiro;

coloque dois litros de folhas de primavera em 1 litro de água. Bata tudo no liquidificador por um minuto e dilua em 20 litros de água. Coe e pulverize pelo menos uma vez por semana.

Page 151: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 152: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Macerado de Urtiga

Controle de lagartas e pulgões;

Coloque 1/2kg de folhas frescas- ou 100g de folhas secas- em 1 litro de água e deixe-as mergulhadas na água por dois dias. Pra a aplicação dilua em 10 litros de água e pulverize sobre as plantas ou solo.

Chá de camomila

Controla doenças fúngicas, indicada para uso na sementeira;

Para preparar esse chá, pegue um punhado de folhas e faça imersão em água fria por dois dias e pulverize.

Page 153: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 154: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 155: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Água de Sabão e Pimenta malagueta

controle de pulgões e lagartas;

Separe 500g de sabão biodegradável de coco raspado ou ralado e 250g de pimenta malagueta. Triture a pimenta e aqueça o sabão na água, depois de esfriar misture a pimenta e coe. Aplique com o pulverizador.

Page 156: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Armadilha de cerveja

Atrativo para lesmas;

Pegue latas vazias, sem tampa ou mesmo pratos fundos. enterre as latas com a cobertura na altura do solo e coloque cerveja mistura com sal de cozinha. desta forma as lesmas caem na lata atraídas pela cerveja e morrem desidratadas pelo sal.

Page 157: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Nim

O Nim é uma planta exótica que age muito eficientemente contra pragas, todas as partes da planta são utilizadas mais as que mais se recomendam é a semente, o óleo, e suas folhas que contém uma porcentagem menor do seu inseticida natural;

Uso da semente triturada e das folhas(use o dobro da dose):30 a 50g-1 litro de água;

Uso do óleo: 5ml-1litro;

Pulverize uma vez por semana para o combate de lagartas, larvas, gafanhotos, besouros, pulgões e ácaros.

Page 158: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 159: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Tajá

Contra insetos

1kg de folha de tajá, 1/2 litro de água.

Usando luvas, picote as folhas de tajá e bata no

liquidificador com meio litro de água. Tomando

sempre o cuidado de não deixar o suco do tajá

em contato com a pele.

Aplique o suco diluído em 10 litros de água e

acrescente 5 ml de sabão vegetal líquido ou 3ml

de óleo de andiroba.

Page 160: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 161: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 162: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 163: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

..\Vídeos\Atalho para Adubo verde e compostagem orgânica se tornam alternativas para agricultores - YouTube.lnk

Page 164: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Não podemos limitar o fornecimento de matéria orgânica estritamente à criação animal. A produção de biomassa de origem vegetal tem possibilidades ainda inesgotadas por nós. A matéria orgânica de origem vegetal poderá vir pela adubação verde em consórcio e rotação de culturas, delimitação de divisas, cercas-vivas, quebra-ventos, faixas de contorno, beiras de estrada, restos de cultura e capineiras. Podendo atender diferentes fins dentro da propriedade, por ex. alimentação animal, cama de animais, cobertura morta e composto.

Page 165: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

A escolha da planta para adubação verde vai depender do solo, do objetivo da adubação (matéria orgânica ou fornecimento de nitrogênio), da cultura a ser adubada. Uma combinação para o verão é o plantio de milho, mucuna e abóbora. Semeando a mucuna um a dois meses depois do milho, esta leguminosa irá fixar nitrogênio do ar que fertilizará a terra quando for incorporada junto com a palhada do milho. Nesse sistema colhem-se abóbora, milho verde ou maduro à mão, já que a mecanização de colheita fica dificultada pela mucuna.

Page 166: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

E no inverno com a mesma família a ervilhaca, aveia preta entre outras. O consórcio é o plantio simultâneo de plantas na lavoura. Já a rotação é feita com a sucessão de plantios.

Page 167: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 168: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Partimos de uma constatação: a adubação verde é pouco aplicada na horticultura comercial, por representar, aparentemente, a “perda” de área útil para o plantio de hortaliças. Apresentam vantagens para a horta, num manejo de rotação de áreas

Plantar adubos verdes em rotação com as hortaliças economiza outros adubos orgânicos ( mais caros, como o esterco ou composto orgânico )

inibe a proliferação de plantas invasoras; recicla nutrientes de camadas mais profundas e fornece matéria orgânica em abundância.

Page 169: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

A melhor opção de manejo de adubos verdes não é seu plantio sobre alguns canteiros, mas seu plantio sobre uma parte representativa da área total, que assim "repousa" e é recuperada.

Para lograr isto, a área da horta deve ser dimensionada, levando-se em conta que uma fração ( 1/4 ) estará sempre com cobertura verde, que para o verão pode ser plantado de setembro a fevereiro.

É possível consorciar espécies de uso econômico com outras para fins de adubação verde, tanto no verão como no inverno.

Page 170: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Quando houver necessidade de aplicar calcário ou fosfato de rocha, o momento apropriado será antes da adubação verde, cujo efeito biológico irá disponibilizar os nutrientes aplicados em forma orgânica.

Page 171: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Adiciona matéria orgânica ao solo;

Enriquece o solo com nitrogênio;

Melhora as condições físicas do solo;

Controla a erosão e protege contra dessecamento pelo sol e vento;

Traz para a superfície elementos minerais das camadas inferiores;

Diminui as perdas por lixiviação;

Estimula a flora microbiana;

Acelera a mineralização do húmus;

Aumenta a produção.

Page 172: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Por que?

- proteger o solo

- melhorar o solo

- N no solo

Qual?

- Gramíneas

- Leguminosas

Page 173: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Uso de crotalária ( Crotalaria spectabilis ) para o controle de nematóides na cultura da cenoura;

Consorciar quiabo, tomate com feijão-de-porco ou mucuna anã ou cravo-de-defunto ou guandu-anão no combate aos problemas de nematóides e pragas, em geral;

Devido à desestruturação física do solo (erosão ) causada na colheita de culturas como cenoura, batatas e beterraba, pode-se utilizar a mucuna preta na adubação verde, pois atua no controle da erosão.

Page 174: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 175: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 176: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 177: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 178: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 179: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

ESPÉCIE NOME

COMUM

UTILIZAÇÃO

Stizolobium

atterrimum

Mucuna preta Controle da erosão e das

ervas daninhas

Cajanus cajan Feijão guandú Recuperação de solos e

controle de ervas

daninhas

Dolichus lab-lab Lab-lab Adubação verde exclusiva

ou intercalar

Page 180: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Canavalia ensiformis Feijão-de-porco Adubação verde intercalar e

controle da proliferação de

ervas daninhas, sobretudo

tiririca

Crotalaria juncea Crotalária Adubação intercalar com

vantagem de não ser

trepadeira.

Crotalaria spectabilis Crotalária Adubação verde exclusiva e

intercalar, além do seu

emprego na rotação de

culturas e controle de

nematóides

Page 181: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 182: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 183: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 184: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Padronização e comercialização

Legislação pertinente

Page 185: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

•Ponto de colheita determina a qualidade das hortaliças

no consumo

•O momento da colheita é a finalização do processo de

produção das hortaliças.

•Deve ser feito com todo o cuidado, para não danificar

as plantas e seus produtos, preservando a qualidade

conseguida no cultivo.

•De modo geral, podemos fazer as seguintes

generalizações: as hortaliças de folha e de haste são

colhidas quando tenras. As de flores, quando os botões

ainda estão fechados. Aquelas que apresentam frutos

imaturos devem ser coletadas quando as sementes não

estão completamente formadas.

Page 186: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Importância de um processamento mínimo

•O processamento mínimo consiste em submeter

hortaliças e frutos a uma ou mais alterações

físicas, como lavagem, descascamento,

fatiamento e corte, e em alguns casos a

tratamentos químicos, tornando-os prontos para

o consumo ou preparo.

•Após serem processados, os produtos devem

apresentar atributos de qualidade, mantendo o

máximo de suas características nutritivas e

sensoriais, como o frescor, aroma, cor e sabor.

Page 187: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 188: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 189: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 190: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 191: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 192: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 193: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 194: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Page 195: Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)

Lico

05 9818 3057

[email protected]