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CURSO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO - UNIVERSIDADE DO PORTO AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE ALIMENTOS ENUMERAÇÃO POR MEMÓRIA VERSUS PESAGEM COM REGISTO MARIA TERESA SANTOS SOARES DA SILVA PORTO, 1991

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CURSO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO - UNIVERSIDADE DO PORTO

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE ALIMENTOS

ENUMERAÇÃO POR MEMÓRIA VERSUS

PESAGEM COM REGISTO

MARIA TERESA SANTOS SOARES DA SILVA

PORTO, 1991

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Agradecimentos

À Prof. Doutora Maria Daniel Vaz de Almeida agradeço todo o estímulo e incansável acompanhamento e apoio, sem os quais não teria sido possível a concretização deste trabalho.

Aos Colegas que, participando na avaliação quantitativa do consumo ou colaborando a nível técnico, permitiram a reali­zação deste trabalho.

Aos Senhores Eng. Eduardo J. C. Beira e Dr. Scott Bennyholf, ambos do Centro de Cálculo e Tecnologias de Informação da Escola Superior de Biotecnologia do Porto, e ainda ao Senhor Eng. Jorge Carvalho, da F.E.U.P., pelo indispensável apoio na análise estatística.

À gerência dos restaurantes "A Ceia", de Braga, e "Bambi", do Porto, pela total disponibilidade para realização de parte do material fotográfico utilizado.

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'O /f fie $

ÍNDICE - .,

- Introdução 1 - Breve resenha histórica 3

- Objectivos 1° - Objectivos gerais 10 - Objectivos específicos 10 - Material e métodos 12

- Planeamento 12

- Material 14 - Universo populacional e amostragem 15

- Execução I8

1- Recolha de dados 18 2- Quantificação dos alimentos 19 3- Conversão em nutrientes 2 0

4- Análise estatística dos dados 22 - Resultados 25 - Caracterização da amostra 25

- Análise comparativa entre os dois métodos 30

- Descrição sumária do consumo alimentar da amostra

considerada 35

- Discussão 38 - Conclusões e recomendações 43

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1 - INTRODUÇÃO

Hoje em dia, determinar o consumo de alimentos de uma população, país, região, comunidade ou mesmo de um grupo mais reduzido, assume importância crescente, pois cada vez mais as decisões relacionadas com a intervenção estatal num país, nomeadamente a nível da política nutricional alimentar e agrícola, são baseadas no conhecimento das disponibilidades nacionais e em padrões alimentares determinados de diferentes grupos. A determinação do consumo de alimentos, na medida em gue permite detectar deficiências e planear estratégias de intervenção, é essencial à promoção da saúde.

Por outro lado, numa perspectiva de nutrição clínica, e dada a profunda relação entre padrão alimentar e saúde, é cada vez mais importante recolher dados sobre o consumo de alimentos e/ou nutrientes para uma acção terapêutica mais dinâmica, eficaz e evolutiva.

Neste contexto, a avaliação do consumo de alimentos e/ou nutrientes é usada para estabelecer relações entre consumo de

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nutrientes e índices bioquímicos, fisiológicos e antropo-métricos referentes ao estado nutricional, bem como para servir de base a recomendações de estratégias de intervenção.

O desenvolvimento de metodologia adequada aos diferentes tipos de informação requerida na avaliação do consumo de alimentos tem merecido, conforme será exposto, grande atenção por parte dos profissionais de saúde ligados à Nutrição.

Nesta base, é de toda a importância desenvolver no nosso País uma metodologia específica que tenha em consideração o padrão alimentar que nos é próprio e todo o contexto sócio-económico e cultural que nos caracteriza.

Há ainda que realçar a necessidade premente de um apoio tecnológico consistente com o nível de capacidade técnica e humana dos profissionais de Nutrição.

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BREVE RESENHA HISTÓRICA

A metodologia para avaliação do consumo de alimentos tem sofrido grande evolução desde os anos 30 que, pode dizer-se, marcaram o início do seu desenvolvimento (1).

Anteriormente, e a nível de exemplo quanto a material auxi­liar para cálculo de nutrientes, a primeira tabela de composição dos alimentos, reportada a 1896, incluía apenas água, macronutrientes e um componente "cinza" que informava sobre o total em componentes minerais. Só na década de 30, já no nosso século, se iniciou a introdução de análises parti­cularizadas de vitaminas e minerais.

É interessante verificar que, neste período, não se calcula­vam consumos exactos de nutrientes fazendo-se a classificação da ingestão com base numa escala qualitativa desde "exce­lente" até "muito pobre" (1).

Nos anos 40, as preocupações subsequentes à 2^ Guerra Mundial criaram novas exigências aos profissionais de saúde já que

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assegurar fornecimento adequado de nutrientes se tornou uma prioridade e a compreensão dos hábitos alimentares emergiu como uma necessidade. Em consequência, surgiu a primeira recomendação de necessidades nos E.U.A., em 1941 (1).

Ainda nesta década, na primeira conferência da FAO, no Que­bec, Canadá, 1945, foi realçado que uma das tarefas desta Organização deveria ser a preparação de um manual sobre a metodologia usada em estudos sobre o consumo de alimentos.

Assim, em 1949, Thelma Norris, nutricionista da unidade de Nutrição da FAO publicou "Dietary surveys : Their technique and interpretation". Este trabalho foi extremamente valioso pois reuniu uma extensa pesquisa bibliográfica na qual foram descritas e analisadas praticamente todas as avaliações do consumo de alimentos realizadas antes de 1948. Os estudos realizados em países em desenvolvimento eram raros ou inexis­tentes sendo, por isso, apenas incluídos estudos da Europa Ocidental e América do Norte o que implicou que o uso das técnicas e métodos descritos fosse apenas apropriado a países com características socio-económicas e hábitos alimentares similares.

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Norris descreve 4 t ipos de avaliação do consumo de alimentos

de acordo com a população abrangida ou estudada: população

t o t a l , grupos homogéneos, f a m í l i a s e i n d i v í d u o s . Es ta

d e s c r i ç ã o , embora com d i f e r e n t e t e r m i n o l o g i a , tem o mesmo

signif icado da re fe r ida em publicações recen tes .

0 seu t r aba lho i n c l u i ainda r e g r a s a segu i r na amostragem

para que haja s i g n i f i c â n c i a e s t a t í s t i c a e r e f e r e l i n h a s

g e r a i s para selecção e t r e i n o de pessoal para t r aba lhos de

campo (2).

En t re tan to , o desenvolvimento de estudos sobre a comparação

de métodos c o n t i n u o u , sendo c o n s t a t a d a a d i f e r e n ç a na

a v a l i a ç ã o do consumo de a l imen tos o b t i d a por d i f e r e n t e s

métodos e a necess idade de, em caso de se quererem ob te r

correlações entre consumo de alimentos e s i tuações c l í n i c a s ,

se dever usar dados de ava l i ações r e p e t i d a s . Surgem, por

outro lado as primeiras publicações a ler tando para d i fe ren tes

fontes de erro na aval iação do consumo de a l imentos , e para

grandes d i f e r enças encontradas na a v a l i a ç ã o do consumo de

alimentos por d i fe ren tes métodos (1) .

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Nesta altura (anos 40) , muitos estudos desenvolvidos reque­riam cálculos manuais intensivos de nutrientes a partir de tabelas de composição de alimentos, o que era um factor limitante. Assim, alternativamente, utilizavam-se os métodos "short - cut" que consistiam no aqrupamento de alimentos com composições similares, sobre os quais eram determinados valores médios de composição que, para facilitar o cálculo, seriam os usados nas determinações (1).

Nos anos 50 surgiu o primeiro interesse em quantificar comparações entre métodos de avaliação do consumo mas, não havendo ainda acesso a tecnologia computorizada, continuaram a ser usados os métodos de "short-cut" já referidos. Muitos autores quantificaram comparações contrastando simultanea­mente condições de uso, campos de aplicação e limitações de vários métodos.

A década de 60, época de grandes mudanças sociais, tecnológicas e cientificas, foi também determinante no desen­volvimento da metodologia da avaliação do consumo de alimen­tos .

Na esperança de que estudos epidemiológicos desenvolvidos

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pudessem finalmente estabelecer relações entre dieta e doen­ça, foi particularmente desenvolvida a metodologia de avalia­ção qualitativa que facilitaria a determinação de padrões alimentares; assim, foi introduzido o uso do questionário de frequência de consumo de alimentos (1, 2).

A publicação do "Manual on household food consumption surveys", em 1962, da nutricionista da FÀO, Emma Reh, foi um acontecimento marcante, pois o conteúdo compreende o desen­volvimento de métodos directos destinados à recolha de informação do consumo alimentar em grandes grupos rurais com grande taxa de analfabetismo. 0 manual debruça-se sobre este tipo de estudos, nomeadamente nas etapas a seguir na metodo­logia para recolha de dados, a sua interpretação em termos de valor nutricional e a sua relação com as recomendações, tal como eram vistas na altura (2).

Ainda nesta década, vários estudos referem aspectos particu­larmente importantes no desempenho correcto de qualquer método, nomeadamente a importância de treino prévio, habili­dade e competência sobre as técnicas de entrevista e vanta­gens do uso de computadores no tratamento dos dados (1, 2).

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Nos anos 70, continuaram a desenvolver-se estudos citando vantagens, desvantagens e limitações dos diferentes métodos, enfatizando-se a importância da escolha do método ser feita de acordo com os objectivos e as características da população alvo.

Particularmente fecundo, este período caracterizou-se ainda pelos seguintes pontos:

- discussão de tipos de variação do consumo de alimentos inter e intra individual.

- constatação do "flat slop sindrom", gue significa a ten­dência para os indivíduos, ao relatarem o seu consumo alimentar, subestimarem grandes guantidades e sobrestimarem as peguenas.

- desenvolvimento na técnica do uso de modelos para guantificação de consumos.

- enumeração e estudo de factores ligados à recusa na participação em estudos.

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Nos anos 80, o uso gene ra l i zado do computador ap l icado ao

cálculo permitiu o desenvolvimento de estudos mais gene ra l i ­

zados e complexos. Foi especialmente importante neste período

o desenvolvimento das t é c n i c a s para determinação da f r e ­

quência de consumo de alimentos (1) .

Mais recentemente, é part icularmente importante a publicação,

em 1988, do "Manual on Methodology for Food Consumption

S t u d i e s " que, com base numa s í n t e s e de informações de

inúmeros estudos r e a l i z a d o s , se tornou um precioso a u x i l i a r

na selecção de metodologia, planeamento, execução e conclu­

são de ava l iações do consumo de a l imen tos , quer sejam de

índole quant i ta t iva quer q u a l i t a t i v a .

As conclusões bás icas sobre a metodologia ao longo dos anos

apontam repetidamente a necessidade de serem desenvolvidos

protocolos semelhantes, não só para que se possam es tabelecer

comparações mais e f e c t i v a s en t re r e su l t ados de estudos mas

também para que a evolução no desenvolvimento dos métodos

seja mais rápida (1 , 2 ) .

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3 - OBJECTIVOS

Foram definidos os seguintes objectivos:

3.1- OBJECTIVOS GERAIS

3.1.1 - Validação do "método de inquérito alimentar às 2 4 horas anteriores" com quantificação através de recurso a medi­das caseiras, modelos e fotografias de alimentos quanti­ficados, em relação ao método de referência (2) com pesagem e registo de alimentos consumidos em 4 dias.

3.1.2 - Descrição sumária da ingestão alimentar de um grupo de alunos do Curso Superior de Ciências da Nutrição para as variáveis analisadas.

3.2 - OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

3.2.1 - Análise comparativa de resultados obtidos por cada um dos métodos, tendo em consideração nomeadamente : - Valor calórico total;

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- Contribuição dos nutrientes energéticos para a ração alimentar;

- Consumo de fibras; - Consumo de açúcar em natureza; - Consumo de bebidas alcoólicas; - Consumo de água.

3.2.2 - Averiguação da possibilidade do inquérito às 24 horas anteriores poder substituir, com vantagem, o registo por pesagem, em estudos similares sobre grupos populacionais com características sócio-culturais idênticas a este.

3.3.3 - Descrição sumária do consumo alimentar de um grupo de alunos do Curso Superior de Ciências da Nutrição, anali­sando nomeadamente:

- Horário do primeiro almoço; - Número de refeições diário; - Valor calórico total; - Contribuição percentual de nutrientes energéticos da ração ;

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- Consumo de fibras; - Consumo de bebidas alcoólicas; - Consumo de açúcar.

4 - MATERIAL E MÉTODOS

4.1- PLANEAMENTO

Definiu-se, de início, um plano de actuação a longo prazo, por fases, de forma a criar condições para que o estudo se desenvolvesse com uma sequência de operações organizada no tempo. Estas fases constaram de:

FASE 1

- Consulta de bibliografia relevante para aprofundar co­nhecimentos no âmbito do estudo a ser realizado.

Procura, reunião e preparação de material de apoio nomea­damente :

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. Modelos de alimentos e medidas caseiras que foram quanti­ficadas;

. Execução de material fotográfico sobre alimentos pre­viamente pesados;

. Selecção e aquisição de balanças electrónicas portáteis;

. Escolha de programas de software para posterior tratamen­to dos dados.

FASE 2

- Elaboração de um d i á r i o para o r e g i s t o do consumo por

pesagem e manual de ins t ruções ;

- Elaboração de um ques t ionár io para aval iação

do consumo com enumeração por memória às 24

r i o r e s ;

- P r é - t e s t e dos ins t rumentos de reco lha de dados num sub­

grupo da população alvo.

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q u a n t i t a t i v a

horas a n t e -

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FASE 3

- Divulgação do estudo a ser efectuado, por meio de cartazes e contacto pessoal com os alunos, procurando sensibilização à colaboração.

4.2 - MATERIAL

4.2.1 - Método de registo por pesagem

- balanças Hanson electrónicas com sensibilidade de lg e capacidade de 2Kg.

- diário de registo (anexo 1) .

4.2.2 - Método de enumeração por memória às 2 4 horas

- questionário (anexo 2)

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medidas caseiras

- modelos de alimentos

- fotografia de alimentos

UNIVERSO POPULACIONAL E AMOSTRAGEM

0 estudo incidiu sobre os alunos do Curso Superior de Ciências da Nutrição cujo número, no ano lectivo de 1990/91, era de 249, sendo 26.9% do sexo masculino e 73.1% do sexo feminino. A sua distribuição por sexo e ano de escolaridade pode ser visualizada no quadro 1

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QUADRO 1: Distribuição da população por sexo e ano de escolaridade

Ano/Sexo Masculino Feminino Total

12 15. 22 6 32 5 42 16 52 25

Total 67 Ï82 249

27 42

32 38

33 38

34 50

56 81

Para obter o maior número possível de participantes no estudo foram utilizados cartazes elucidativos e recorreu-se a recrutamento directo, por contacto pessoal com os alunos. Como aliciante à sua participação e em ambos os casos, se deu especial ênfase ao facto de, posteriormente, lhes serem facultados os resultados referentes à avaliação do seu consumo de alimentos, em boletins individuais.

Do grupo de voluntários participantes, seria depois rando-mizada a amostra com a representatividade necessária por ano de escolaridade e sexo.

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Contudo, embora se tratasse de um grupo que, à partida, se deveria encontrar motivado para um estudo destes, e do qual se esperaria uma forte colaboração, tal facto não se veri­ficou.

Por um lado, muito alunos do 42 ano não tiveram frequência ordinária de aulas e os alunos do 52 ano frequentaram um estágio externo ao Curso o que tornou difícil, não só a divulgação do estudo neste grupo, como também a possibili­dade da sua colaboração de acordo com o protocolo estabele­cido.

Por outro lado, em acréscimo, a taxa de colaboração dos restantes anos foi baixa, com excepção do 32 ano que parti­cipou na totalidade.

Em consequência do exposto constituiu-se a amostra com todos os participantes, em número de 56, sendo 4 posterior­mente eliminados por terem fornecido informações incomple­tas, tendo sido o estudo efectuado com 52 alunos, ou seja, 21% do universo.

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4.4 - EXECUÇÃO

4.4.1 - RECOLHA DE DADOS

A recolha de dados utilizando cada um dos métodos teve uma aplicação sequencial no tempo.

De início, após formação específica e segundo calenda­rização previamente estabelecida de acordo com as dispo­nibilidades dos indivíduos, estes realizaram quatro dias (2 dias de semana e 2 dias de fim-de-semana), de registo do seu consumo de alimentos por pesagem.

Em conformidade com o protocolo estabelecido, este regis­to teria de ser entregue pessoalmente no dia seguinte à sua conclusão.

Nessa altura foi-lhes aplicado um inquérito de adminis­tração indirecta sempre pelo mesmo inquiridor (2).

Este questionário, para além de incluir perguntas de caracterização individual, incidiu sobre a ingestão quan-

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titativa e qualitativa de alimentos no 22 e 42 dias em que fora realizado o registo por pesagem.

4.4.2 - QUANTIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS

No método de registo por pesagem foi utilizado o peso edível registado directamente pelos indivíduos ou, quando necessário, fez-se a devida subtracção ao peso bruto.

Eventualmente, os alunos anotaram as quantidades em medidas caseiras por não ser viável a sua pesagem. Neste caso, a quantificação efectuou-se com base numa lista de medidas caseiras padrão ou após compra e pesagem dum alimento semelhante ao descrito.

Relativamente ao método de avaliação com enumeração por memória em 24 horas anteriores a quantificação foi efec­tuada basicamente através de recurso a medidas caseiras, fotografias de alimentos e modelos que foram mostrados aos indivíduos durante o inquérito. Eventualmente recor-reu-se ao livro "FOOD PORTION SIZES" (3) ou a compra e

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pesagem de alimentos semelhantes.

3.4.3 - CONVERSÃO EM NUTRIENTES

Quando se decidiu pela realização deste trabalho, estava prevista a possibilidade de acesso a um programa de computador "PIABAD", o que não se veio a verificar por atraso na sua conclusão. Este programa permitiria alargar os objectivos do trabalho e obter informações mais preci­sas e adaptadas à realidade alimentar em Portugal, uma vez que contém dados de composição nutricional de alimen­tos cozinhados e outros ainda não incluídos na Tabela de Composição de Alimentos Portugueses.

Esse programa e outros materiais de apoio actualizados, mormente uma tabela de composição mais completa e adapta­da ao que é, presentemente, a alimentação dos portu­gueses, são uma necessidade que urge a um trabalho mais rigoroso e eficaz dos profissionais de saúde ligados à Nutrição.

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Em substituição do "PIABAD", e para a conversão em nu­trientes, foi então utilizado um outro programa de compu­tador, o "FOODTABS", que inclui os dados da Tabela de Composição dos Alimentos Ingleses (4).

Este programa apresenta a possibilidade de inclusão de novos alimentos assim como de receitas para pratos con­feccionados.

Assim, acrescentaram-se ao programa dados da Tabela de Composição dos Alimentos Portugueses (5), receitas des­critas pelos alunos, dados de composição nutricional de outros alimentos publicados recentemente na Revista Portuguesa de Nutrição (6, 7, 8) e ainda dados de composição nutricional fornecidos nas embalagens de alguns alimentos.

No processo de codificação surgiram situações em que não havia dados sobre a composição de determinados alimentos. Nestes casos optou-se pela substituição dos referidos alimentos por outros procurando-se aqueles cuja compo­sição fosse o mais semelhante possível.

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4.4.4 - ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS

O tratamento estatístico dos dados, a seguir apresentado, foi efectuado com auxílio do programa "Statgraphics".

Inicialmente, cada uma das distribuições amostrais já caracterizadas, foi descrita através de alguns parâmetros - medidas de localização, dispersão e assimetria.

Posteriormente, foram efectuados testes de hipóteses, com o intuito de avaliar a existência de diferenças signifi­cativas entre os resultados obtidos com cada um dos métodos.

Visto existir dependência entre os dados amostrais está desaconselhado o recurso a um teste de diferença de médias (9).

Assim, optou-se pela criação de novas variáveis. Para cada um dos elementos analisados foi considerada a diferença entre os valores emparelhados, relativos a cada um dos métodos utilizados.

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Com cada uma destas novas variáveis efectuou-se então um teste de hipóteses à média - "One sample analysis".

Esta opção permite também obter estatísticas da amostra e intervalos de confiança para a média e variância.

As hipóteses a testar foram as seguintes:

- HO: Média = 0; e - Hl: Média f 0

Foi considerado um nível de significância de 5%.

Os resultados apresentam-se em anexo (Anexo 3).

A comparação entre os dois métodos foi feita considerando os resultados relativos ao dia anterior e ao 22 dia do registo.

Além dos testes já referidos foram efectuados outros testes de hipóteses à diferença das médias, no sentido de avaliar se existiam diferenças significativas entre os resultados obtidos, em função do sexo e idade.

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Nesse sentido recorreu-se a "Two Sample Analysis", sendo

consideradas para e f e i t o de t e s t e , pa r t i ções das novas

var iáveis cr iadas em função do sexo e em função da idade

(18 a 20 anos e 22 a 28 anos) (* ) . Nesta a n á l i s e (por

sexo e por idade) foram apenas considerados dados r e l a t i ­

vos ao dia an te r io r ao inquér i to .

Esta opção permite também obter e s t a t í s t i c a s amostrais

com in t e rva los de confiança para a diferença das médias

assumindo i g u a i s v a r i â n c i a s e v a r i â n c i a s d i f e r e n t e s e

in tervalo de confiança para o quociente das va r i ânc ias .

As h ipó te se s cons ideradas para cada uma das s i t u a ç õ e s

foram as seguintes :

HG: Média 1 - Média 2 = 0

Hl: Média 1 - Média 2 f 0

(*) - Para a p a r t i ç ã o em grupos e t á r i o s foram e x c l u í d o s os i n d i v í d u o s de 21 a n o s , de modo a formar g rupos com aproximadamente o mesmo número de elementos.

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Também foi considerado um nível de significância de 5%.

Os resultados apresentam-se em anexo (Anexos 4 e 5).

5 - RESULTADOS

5.1 - CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA

Participaram no estudo 52 alunos, voluntários, correspon­dendo a 21% da população cuja distribuição por sexo e idade se pode visualizar no quadro 2.

QUADRO 2: Distribuição por sexo e idade da amostra Sexo/idade 18 19 20 21 22 23 24 25 26 28

Feminino Masculino

1

2

5

0

11

2

12

0

8

0

3

1

1

0

2

1

1

1

0

1

A escolaridade dos progenitores pode ser visualizada no

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quadro 3. De r e f e r i r que um dos alunos não sabia a e s c o l a r i ­

dade dos seus p r o g e n i t o r e s e o p a i de um d e l e s f a l e ­

cera .

QUADRO 3: E s c o l a r i d a d e dos p r o g e n i t o r e s (%) Escolaridade Pai(n=50) Mãe(n-5 Curso Superior 16% 5,9% Curso Sup.incompleto 22% 9,8% Magistério Primário 6% 17,7% Curso Comercial 2% 0 Curso Contabilidade 2% 0 Curso Enfermagem 14% 9,8% lie ano 12% 9,8% 92 ano 0 3,9% Preparatório 8% 5,9% 43 classe 18% 35,3% 3ã classe 0 1,9% Total 100% 100%

Da aná l i se do quadro pode conc lu i r - se que a esco la r idade

dos p a i s é, r e g r a g e r a l , s u p e r i o r à das mães, havendo

apenas 26% dos pa i s com escolar idade i n f e r i o r ao 92 ano,

enquanto que para as mães essa percentagem atinge 43.1%.

As prof issões dos p rogen i to res foram agrupadas segundo a

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classificação dos grupos profissionais do "General Register Office" seguidamente descrita.

•CLASSIFICAÇÃO DOS GRUPOS PROFISSIONAIS

DO GENERAL REGISTER OFFICE"

GROPO I - Profissões liberais, dirigentes administrativos,

patentes superiores das Forças Armadas, empresários, pro­

prietários.

GROPO II - Chefes de secção, gerentes, peritos, técnicos,

comerciantes, funcionários responsáveis.

GROPO III - Profissões auxiliares qualificadas ou especiali­

zadas , estudantes, empregados de escritório e de comércio,

encarregados.

GROPO IV - Operários semi-qualifiçados (motoristas, cozi­

nheiros, subalternos das Forças Armadas e de segurança,

artesãos).

GROPO V - Operários braçais e outros trabalhadores não

especializados, rurais, empregadas domésticas, serventes."

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Os resultados desta qualificação podem ser visualizados no quadro 4.

QUADRO 4: Grupos profissionais dos progenitores Grupos Mãe Pai profissionais ns I ne % grupo 1 0 0 11 23,4 grupo 2 21 77,8 23 48,9 grupo 3 6 22,2 11 23,4 grupo 4 0 0 2 4,3 grupo 5 0 0 0 0 Total 27~ ÍÕÕ 65 100

De referir que três mães e quatro pais eram reformados, um dos pais falecera e 22 mães eram domésticas.

A análise comparativa deste último factor com a escolari­dade, indica que grande parte das mães, mesmo se com um grau superior de escolaridade, se dedica exclusivamente à actividade doméstica.

Relativamente ao local de residência habitual verificou-se que grande parte dos alunos reside com os pais (48.1%) ou

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autonomamente em apartamento compartilhado com amigos (32.7%), sendo menor o número dos que residem em quarto alugado (9.6%), com outros familiares (7.7%), ou em lar (1.9%).

A maioria dos alunos (77%) dedica-se exclusivamente à actividade de estudante, sendo de 23 a percentagem dos que trabalham.

No último grupo referido o dispêndio horário semanal com a actividade extra estudantil é menor ou igual a lOh em 67% dos casos e superior a lOh em 33%.

A prática de exercício físico regular é baixa, já que apenas 29% pratica alguma actividade desportiva variando a frequência semanal entre 1 a 2 vezes (80%) e 3 ou mais vezes (20%) .

As razões apontadas para a abstinência na prática de exercício físico foram falta de tempo (60%), falta de motivação (16%), falta de motivação e tempo (11%), incom­patibilidade de horários (8%) e dificuldades económicas (5%) .

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ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS DOIS MÉTODOS

1. Análise das diferenças encontradas na comparação entre os dois métodos para o quarto e segundo dias.

Resultados obtidos relativamente a estes dias podem ser visualizados respectivamente nos quadros 5 e 6.

Quadro 5: Resultados do 4 2 dia - valores médios (n=52) Variáveis Método 1 Método 2 Significância

da diferença VCT (Kcal) 2090.8 2054.4 NS Proteínas (g) 91 92.1 NS Gorduras (g) 256.4 248.6 NS H. de carb.(g) 71.8 80 NS

Fibra (g) 20.1 20.1 NS Açúcar (g) 7.5 8.5 NS Água(g) 921.3 489 0.004

Nota: Método 1 = registo por pesagem; Método 2 = enumeração por memória; NS = não significativo.

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Quadro 6: Resultados do 2 2dia - valores médios (n=47)

Variáveis Método 1 Método 2 Significância da diferença

VCT (kcal) 2181.6 1839. 3 0.0006

Proteínas (g) 92 84.4 NS Gorduras (g) 271.6 212.8 0.0452

H. de carb • (g) 85.6 74.5 0.000004

Fibra (g) 21.8 17.2 0.0054

Açúcar (g) 5.5 5.9 NS Água (g) 799.7 407 0.0011

Nota: Método l=registo por pesagem; Método 2=enumeração por memória; NS = não significativo.

Os valores indicados nos quadros 5 e 6 referem-se aos valores médios globais obtidos para cada um dos métodos.

Relativamente ao 4 2 dia, e com excepção da água, o método de enumeração por memória não apresenta diferenças si­gnificativas em relação ao do registo por pesagem, poden­do portanto substituir-se entre si.

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Contrariamente, os resultados do 2 2 dia apresentam dife­renças significativas conforme tenham sido obtidos pelo método de enumeração por memória ou pelo de registo por pesagem, exceptuando os gue se referem às proteínas e ao açúcar.

De referir gue, nesta comparação, foram eliminados 5 indivíduos por não recordarem de todo o seu consumo de alimentos no 2 2 dia.

O tratamento estatístico conducente a estes guadros pode ser encontrado no Anexo 3.

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2 - Análise das diferenças encontradas na comparação entre os dois métodos para o 4S dia, por sexos.

Quadro 7 - Análise das diferenças entre os sexos (42 dia) Variáveis Média das diferenças Significância

da diferença Homens (n=9) Mulheres (n=43)

VCT (kcal) 354.2 -30.1 NS Proteínas (g) 16.5 -4.8 0.0434 H. de carb.(g) 45.3 0.00 NS Gorduras (g) 4 -1 NS Fibra (g) 1.9 -0.4 NS Açúcar (g) 4.3 -2.1 0.0333

Nota: NS = não significativo.

0 quadro 7 refere, segundo o sexo, a média das diferenças encontradas entre os dois métodos. Estas foram apenas significativas para as proteínas e para o açúcar.

No entanto, a média das diferenças encontradas para as

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mulheres é mais próxima de zero, o que sugere que estas recordam melhor o seu consumo de alimentos.

O tratamento estatístico conducente a estes quadros pode ser encontrado no Anexo 4.

3 - Análise das diferenças encontradas na comparação entre os dois métodos para o 42 dia, por grupos etários.

Quadro 8: Análise das diferenças por grupo de idades (4 2 dia) Média das diferenças por idade Significância

Variáveis (anos) da diferença 18-20 (n=18) 22-28 (n=19)

VCT (kcal) 173.4 36.7 ~NS Proteínas (g) 6.5 -6.6 NS H. de carb.(g) 14.3 18.9 NS Gorduras (g) 10.1 -4.4 NS Fibra (g) 3.5 -1.6 0.0276 Açúcar (g) -1.6 1.8 NS

Nota: NS = não significativo.

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O quadro 8 apresenta, por grupos etários, a média das diferenças encontradas entre os dois métodos. Estas apenas foram significativas no que se refere às fibras.

Note-se que uma menor média global de diferenças para o grupo de 22-28 anos poderá apontar para uma melhor capa­cidade destes de recordarem o seu consumo de alimentos.

O tratamento estatístico conducente a estes quadros pode ser encontrado no Anexo 5.

5.3 - Descrição sumária do consumo alimentar da amostra consi­derada.

5.3.1 - Horário do primeiro almoço.

Para efeitos de análise foi considerado Bom um intervalo de 0 a 30 minutos entre o despertar e o primeiro almoço,

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Razoável entre 31 a 60 minutos e Insatisfatório se supe­rior a 60 minutos.

Verificou-se que, para o 4s dia, os resultados foram Bons em 84.6% dos casos, Razoáveis em 9.6% e Insatisfatórios nos restantes 5.8% sendo, para o 22 dia, 60%, 29% e 11%, respectivamente.

5.3.2 - Número de refeições diárias.

Considerando o registo por pesagem, nos quatro dias, verificou-se que o número médio de refeições diárias foi de 5.4, não havendo grandes diferenças entre os diversos dias.

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5.3.3 - Resultados da média de consumo dos quatro dias a partir

de registo por pesagem.

Os resultados referidos em epígrafe foram os seguintes:

Valor calórico total

Proteínas Hidratos de carbono Gorduras Álcool Fibras totais Açúcar Água

5 . 3 . 4 - Consumo de b e b i d a s a l c o ó l i c a s .

A m a i o r p a r t e d o s a l u n o s (71 .2%) não c o n s u m i u b e b i d a s

a l c o ó l i c a s n o s q u a t r o d i a s d e r e g i s t o p o r p e s a g e m .

2080 k c a l

92 .8g(17 .8%)

249 .3g(47 .8%)

78 .8g(34 .0%)

1.2g(0.4%)

2 1 . 5 g

6 .6g(1 .3%)

769 g

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Relativamente aos 28.8% que as consumiram, os valores observados foram os seguintes: dez alunos consumiram até 5g, três de 6 a 10g, e dois de 11 a 15g.

Este consumo, traduzido em percentagem da contribuição de energia para a ração, foi até 1 para oito dos alunos, 1 a 2 para quatro, 2 a 3 para dois, e 3 a 4 para um.

DISCUSSÃO.

Na selecção da amostra para utilização do método de registo por pesagem, verificou-se ser extremamente difícil recrutar voluntários, o que, aliás, é referido em diversa bibliografia (2, 10).

Verificou-se ainda que, apesar de terem sido fornecidas folhas de instruções e advertências prévias, e mesmo tratan-do-se de alunos do Curso Superior de Ciências da Nutrição, alguns dos indivíduos não registaram correctamente o seu

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consumo de alimentos, tendo sido necessário inquiri-los, posteriormente, para completar a informação requerida.

Em complemento, e analisando o local de realização das refeições, constatou-se que os alunùs praticamente não utili­zaram a cantina universitária, o que sugere uma alteração nos seus hábitos, inerente ao referido método.

Com base nos resultados dos testes efectuados, pode concluir-se não haver diferenças significativas entre os dois métodos se se considerarem os dados relativos ao dia anterior. Porém, considerando-se os dados relativos a três dias antes, os dois métodos apresentam diferenças significativas.

Os consumos de água e de álcool constituem excepção ao acima apontado. Efectivamente, o consumo de água é mal recordado e o baixo consumo de álcool não permitiu a sua inclusão na presente análise.

As diferenças encontradas no método de enumeração por memória, entre os dois dias analisados (22 e 42 dias), re­flectem a capacidade limitada da memória em relação ao consu-

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mo alimentar quantitativo em passados recentes. Na realidade, os indivíduos têm tendência a esquecer as quantidades de alimentos inqeridas às refeições, omitindo também, por vezes, pequenas refeições intercalares (2,10,12). Além disso, reportam com uma certa frequência alimentos diferentes daqueles que na realidade inqeriram, verificando-se que essa tendência é mais acentuada nas pequenas refeições.

A capacidade dos indivíduos recordarem o seu consumo de alimentos está relacionada com o seu escalão etário e sócio-cultural e com o seu sexo, dependendo também da formação e experiência do inquiridor (2,11).

Verificou-se também que há heteroqeneidade na maneira como o grupo recorda o seu consumo de alimentos. Assim, indepen­dentemente dos factores atrás referidos, há indivíduos que o subestimam e outros que o sobrestimam.

Por outro lado, o facto de os indivíduos terem pesado os alimentos que consumiram poderá ter influenciado a sua capacidade de memorização.

Constatou-se também que, de uma maneira geral, as diferenças

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em relação ao método de registo de pesagem se acentuam tanto mais guanto maior o consumo alimentar (Cfr. gráficos do Anexo 3).

A análise dos resultados em função do sexo mostra gue apenas no caso das proteínas existem diferenças significativas. No entanto, é de referir gue, de forma generalizada, os indi­víduos do sexo feminino recordam com mais precisão o consumo de alimentos relativo ao dia anterior.

Relativamente ao factor idade, este parece não ser determi­nante no grupo estudado, devido à relativa homogeneidade de idades. Contudo, é de notar gue o grupo mais velho apresenta diferenças menos relevantes do gue o grupo mais novo, não permitindo, no entanto, o tamanho da amostra explorar esta tendência.

Na descrição gue, acessoriamente, foi feita do consumo ali­mentar do grupo de alunos participantes no estudo, verificou-se um intervalo considerado Bom entre o despertar e o primei­ro almoço para a maior parte dos alunos. Contudo, a discrepância de valores encontrados para o 22 e 42 dias

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(84.6% e 60%, respectivamente), poderá apontar quer para o papel decisivo da memória e seus condicionantes, quer para hábitos alimentares irregulares.

No que se refere ao número médio de refeições diárias, no grupo, embora se registassem casos notáveis de variação intra e inter-individual, a média foi de 5 para qualquer dos dias considerados.

Os resultados da média dos quatro dias de registo por pesagem reflectem:

- Baixo consumo energético, o que poderá sugerir que os indivíduos alteraram o seu consumo nesse período (2080);

- Elevado consumo de proteínas (92.8g-17.8% do V.C.T.) (13); - Elevado consumo de gorduras (78.8g - 34% do V.C.T.) (13); - Muito baixo consumo de hidratos de carbono (249.3g-47.8% do V.C.T.) (13) ;

- Baixo consumo de álcool (1.2g - 0.4% do V.C.T.) (13); - Baixo consumo de fibras (totais - 21.5g) (13); - Razoável consumo de açúcar (6.6g -1.3% do V.C.T.) (13).

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6 - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Perante os resultados obtidos, pode concluir-se, com as reservas já assinaladas, que os dois métodos de avaliação quantitativa do consumo de alimentos se podem equiparar, em populações com as mesmas características sócio-culturais, se for considerado exclusivamente o dia anterior.

0 método de registo por pesagem apresenta grandes inconve­nientes de ordem operacional: baixa taxa de colaboração pelo grande encargo que é exigido ao inquirido, necessidade de formação específica deste e elevado custo do material. Estes factores limitam a aplicação deste método a estudos sobre adultos com elevado nível de escolaridade e a grupos reduzi­dos .

Por sua vez, o método de avaliação de enumeração por memória com auxílio do material já descrito, apresenta como princi­pais desvantagens a reduzida capacidade de memória dos indivíduos e a não descrição correcta dos alimentos por parte destes (2). Contudo, estes factores podem minimizar-se se

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houver, por parte do inquiridor, grande familiarização com os hábitos alimentares da população (alimentos mais consumidos, utensílios utilizados, métodos culinários, etc.)/ e Uï^a grande experiência na condução do questionário (2,11,14), que deverá, por seu turno, estar convenientemente adaptado à população em estudo.

Porém, este método apresenta grandes vantagens na medida em que, sendo muito menos incómodo para o indivíduo, permite uma taxa de colaboração geralmente alta, implica menores custos e é de mais rápida e simples aplicação.

Os factores acima referidos tornam-no um método muito mais prático e aplicável à população em geral, não sendo no entan­to recomendado para crianças com menos de 7 anos e idosos com mais de 75 anos (2).

A "memória" pode assim revelar-se uma falsa questão já que a sua interferência pode ser minimizada pela especial atenção concedida a outros factores, nomeadamente:

Formação e atitude do inquiridor; Técnicas de entrevista normalizadas;

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Questionários adequados à faixa e t á r i a e sóc io - cu l t u r a l ;

Selecção e ac tual ização permanente de mater ial de apoio

(fotografias e modelos de alimentos e medidas c a s e i r a s ) ;

Ambiente, tempo e oportunidade da en t r ev i s t a .

Dado o problema da grande var iação i n t e r e i n t r a ind iv idua l

no consumo de alimentos e da variedade na alimentação encon­

trada em diferentes grupos (especialmente em países i n d u s t r i ­

alizados) , um único quest ionár io às 24 horas an te r io res só se

revelará suf ic iente em estudos cujo objectivo seja estudar o

consumo médio de a l i m e n t o s / n u t r i e n t e s de um grupo. Neste

caso, a precisão dos resul tados pode ser melhor, quer aumen­

tando o tamanho da amost ra , quer r e a l i z a n d o e n t r e v i s t a s

repet idas sobre 24 horas , sendo, no entanto, mais aconselhado

usar uma amostra maior (2) .

Noutros estudos são necessá r i a s e n t r e v i s t a s r epe t ida s sobre

24 horas que, de acordo com o t ipo de informação pretendida,

i nc lu i r ão dias de semana e fim de semana, podendo ser ainda

requeridos dados de var iações sazonais no consumo. O número

de d ias requer ido v a r i a r á consideravelmente consoante os

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nutrientes sobre os quais se pretenda obter a avaliação quantitativa.

Por último, qualquer método de avaliação do consumo quanti­tativo de alimentos/nutrientes poderia ser de análise mais fácil e objectiva se existisse uma Tabela de Alimentos Portu-queses actualizada; com efeito, o rápido aumento de quanti­dade e diversidade de produtos de consumo alimentar requer não só uma tabela adequada às realidades nacionais, como a sua permanente actualização.

Este factor é particularmente impeditivo na realização de estudos em que se pretendam analisar micronutrientes.

Para isso contribuiria, por certo, a existência de leqislação que exiqisse que a composição nutricional de um novo alimento fosse divulgada logo após a sua disponibilidade no mercado.

Seria também, sem dúvida, oportuna a existência de um grupo permanente de profissionais de Nutrição que, a partir daí e com base em investigação contínua, proporcionasse a constante actualização da referida tabela.

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ANEXO 1

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REGISTO DE CONSUMO

DE ALIMENTOS

CURSO DE CIÊNCIAS DA f ^ g y N U T R I Ç Ã O J ^ U N I V E R S I D A D E 00 PORTO ^ £

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IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO

NOME:

ANO:

PERÍODO DE AVALIAÇÃO:

CÓDIGO:

~ T" m — r mmm r

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Registo de consumo de alimentos - Instruçõ

Desde já agradecemos a ajuda que nos está a prestar ao co­laborar neste estudo. 0 registo rigoroso do seu consumo alimentar duranteos dias requeridos é essencial para que se obtenha com a precisão necessária um registo da média da sua ingestão diária de alimentos. Por favor não altere os seus hábitos alimentares (por ex. evitando certas refeições ou alimentos). É importante que saibamos exactamente que alimentos consumiu e em que quan­tidade, pois, com este trabalho pretende-se saber o que co me no seu dia a dia, em condições normais.

1 - Anote a hora e o local de consumo.

2 - Pese e registe tudo o que comeu ou bebeu durante cada 24 horas com o máximo detalhe possível (por ex. o tipo de pão ou leite, se a fruta foi consumida com casca ou não, se a carne é magra ou gorda, etc.).

3 - Mencione o tipo de confecção utilizado.

4 - Sempre que possível, descreva as receitas usadas na pre paração de pratos mistos confecionados, na folha destj_ nada ao efeito.

5 - Tenha um cuidado especial no registo de gorduras uti1 j_ zadas na confecção, no tempero ou para barrar.

6 - No caso de pratos mistos, por exemplo guisados, tente

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anotar uma estimativa de cada ingrediente. Anote cada ingrediente bem como o peso total do prato.

7 - Os molhos devem ser pesados separadamente.

8 - Por favor tente pesar todos os alimentos que consumir, mesmo em cantinas ou restaurantes. No entanto, se lhe for mesmo impossível, registe uma estimativa rigorosa das porções ingeridas em medidas caseiras. Por exemplo: 3 colheres das de sopa de arroz de cenoura, 1/4 de "pizza 4 estações".

9 - Comece uma nova página do diário alimentar para cada dia registando o dia e a data.

10 - Não se esqueça de registar: - 0 consumo de água ou qualquer outra bebida - Qualquer alimento que coma fora de casa - Chávenas de chá ou café, etc., dizendo se juntou ou não açúcar e em que quantidade.

- Snacks entre as refeições. - Doces, chocolates e rebuçados (especificando quanti­dade e marcas sempre que possível).

- Fruta, batatas fritas, amendoins, etc.

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.

QUANTIFICAÇÃO - SOBRAS PESO LIQUIDO CÓDIGO Medida caseira ou unidade

Peso - SOBRAS PESO LIQUIDO CÓDIGO

.

1

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Dia Dia da semana : Data : / /

HORA LOCAL DESCRIÇÃO DO ALIMENTO OU BEBIDA

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PARA PESAR OS SEUS ALIMENTOS

1 - Registe a hora e local da refeição. 2 - Posicione o recipiente (prato, copo,etc.)centrado em

cima da balança registando o seu peso. 3 - Sirva um alimento de cada vez e registe o seu peso.

Repita esta operação quantas vezes for necessário. 4 - Se não comeu toda a comida servida ou se houver res^

tos tal como ossos, peles, etc, ponha outro prato na balança e pese as sobras, repetindo a operação tan­tas vezes quanto o número de itens em causa, regis­tando o peso no local adequado.

5 - Inicie cada dia com uma nova página e use tantas quantas precisar.

6 - 0 código e o peso líquido dos alimentos será preen­chido posteriormente.

7 - Junta-se um exemplo de um registo diário. Por favor leia-o atentamente antes de começar o seu registo.

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tf Dia Dia da semana : (JiL^/vjK Data : "gi /3 /34.

HORA LOCAL DESCRIÇÃO DO ALIMENTO OU BEBIDA

£L favrCç JLk fVKtvt) ^ C^p-

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QUANTIFICAÇÃO Medida caseira

ou unidade

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PESO LIQUIDO CÓDIGO

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Dia Dia da semana :

Data : / /

HORA LOCAL DESCRIÇÃO DO ALIMENTO OU BEBIDA

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QUANTIFICAÇÃO ■ SOBRAS PESO LIQUIDO CÓDIGO

• Medida caseira ou unidade

Peso ■ SOBRAS PESO LIQUIDO

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Dia Dia da semana : Data : / /

-

HORA LOCAL DESCRIÇÃO DO ALIMENTO OU BEBIDA

-

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• QUANTIFICAÇÃO ■ SOBRAS PESO LIQUIDO CÓDIGO

Medida caseira ou unidade

Peso ■ SOBRAS PESO LIQUIDO CÓDIGO

-

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LOCAL DESCRIÇÃO DO ALIMENTO OU BEBIDA

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QUANTIFICAÇÃO - SOBRAS PESO LIQUIDO CÓDIGO Medida caseira ou unidade

Peso - SOBRAS PESO LIQUIDO CÓDIGO

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Data : / /

HORA LOCAL DESCRIÇÃO DO ALIMENTO OU BEBIDA

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ou unidade Peso - SOBRAS PESO LIQUIDO CÓDIGO

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Data : / /

HORA LOCAL DESCRIÇÃO DO ALIMENTO OU BEBIDA

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Medida caseira ou unidade

Peso - SOBRAS PESO LIQUIDO CÓDIGO

1

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HORA LOCAL DESCRIÇÃO DO ALIMENTO OU BEBIDA !

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QUANTIFICAÇÃO - SOBRAS PESO LIQUIDO CÓDIGO

Medida caseira ou unidade

Peso - SOBRAS PESO LIQUIDO CÓDIGO

1

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Dia Dia da semana : Dia Data : / /

Dia

HORA LOCAL DESCRIÇÃO DO ALIMENTO OU BEBIDA

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QUANTIFICAÇAO . ÇflRDAÇ PESO LIQUIDO CÓDIGO

Medida caseira ou unidade

Peso OUtJKMo PESO LIQUIDO CÓDIGO

-

-

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Dia Dia da semana : Data : / /

HORA LOCAL DESCRIÇÃO DO ALIMENTO OU BEBIDA

«

.

s

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QUANTIFICAÇÃO . çnnDâÇ PESO LIQUIDO CÓDIGO Medida caseira ou unidade

Peso oUBKHo PESO LIQUIDO CÓDIGO

• -'

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Dia Dia da semana : Data : / /

1 HORA LOCAL DESCRIÇÃO DO ALIMENTO OU BEBIDA

.

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-

QUANTIFICAÇÃO - ÇflRDAÇ PESO LIQUIDO CÓDIGO Medida caseira ou unidade

Peso OUtJKHo PESO LIQUIDO CÓDIGO

_ _ _ ...-.-1-.»...., 1

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Dia Dia da semana : Data : / /

HORA LOCAL DESCRIÇÃO DO ALIMENTO OU BEBIDA

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auomBKSBlt!^ï!?j:,:~:~:*'.à2mm

QUANTIFICAÇÃO - SOBRAS PESO LIQUIDO CÓDIGO Medida caseira ou unidade

Peso - SOBRAS PESO LIQUIDO CÓDIGO

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RECEITAS DIA 1

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RECEITAS DIA 2

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Vm"imt>.mKM^^ii:, "f^^'^-ftUtitijgti

RECEITAS DIA 3

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RECEITAS DIA 4

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RECEITAS DE PRATOS Consumidos

1 - Pesar todos os ingredientes crus

2 - Pesar o total do prato não cozinhado

3 - Pesar o total do prato cozinhado

4 - Pesar a porção individual a consumir

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INFORMAÇÕES GERAIS COMPLEMENTARES

Durante o período que realizou o registo do seu consumo ali_ mentar:

1 - Tomou algum suplemento vitamínico

Se sim qual? Em que quantidade?

2 - Tomou algum suplemento mineral

Se sim qual?

Sim D

NSod

Sim D

Não D

Em que quantidade?

3 - 0 seu apetite neste período normal ! l

foi: menor do que o normal | ) maior do que o normal (_J

4 - Sentiu em algum(s) dia(s) que não estava a fazer um con sumo habitual? Sim| l

Não D Se sim porquê?

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. idaue anos . Peso: Kg

. Sexo : Fem. . Estatura cm Masc.

. Pb cm

. PCT mm .PCB mm

. Per. muse, do braço

. Sub escapular mm . Suprailiaca

. Per. Cinta 1 cm . Per. Cinta 2 cm

. Per. Anca 1 ^_^__ cm . Per. Anca 2 _______ cm

. Massa muscular kg

. Densidade corporal : D 1

D 2

. Gordura corporal %

. Massa limpa de gordura

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«M»

índice de quetelet: Peso (Kgs) / A2 (m) = 20 - 24,9 - D 25 - 29,9 - □ 30 - 39,9 - □ > 40 - □

Bioimpedância: Reactância (Xc) ohms

Resistência (R) ohms

Actividade:

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ANEXO 2

>

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A - INFORMAÇÕES GERAIS Código:

Idade . Sexo: - Masc.LJ

Ano - Fem- D

Escolaridade do pai : Profissão do pai :

Escolaridade da mãe : Profissão da mãe :

n Residência : - Com a f a m í l i a : - Pais h_j

- Outros '—I - Quarto alugado ^-- Residência Universitária L J - Outra •—'

Tem outra actividade que não a de estudante? - Siml—I - NãoO

. Se sim qual? .

. Quantas horas por semana ?

Pratica alguma actividade física ? - Siml—| - N8oO

. Se sim qual/quais? .

. Com que frequência?

. Qual a duração?

. Se não porquê ?

B - AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR

. A que horas se levantou ontem?

. Foi à hora habitual? - Siml I - NãoQ

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'-. Recorde agora o seu consumo de alimentos no dia de ontem.

A que horas comeu ou bebeu pela primeira vêz? Ond

. 0 quê e quanto?

Descrição do alimento ou bebida Quantificação - Peso ou medida caseira

Quando é que comeu ou bebeu novamente? . Onde? . 0 quê e quanto?

Descrição do alimento ou bebida Quantificação - Peso ou medida caseira

. Quando é que tornou a comer ou beber?

. Onde?

. 0 quê e quanto?

Descrição do alimento ou bebida - — |

Quantificação - Peso ou medida caseira

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. Comeu ou bebeu alguma coisa entre a 1» e a 2* refeição? - S i m U - Não D

Se sim o quê? Comeu ou bebeu alguma coisa entre a 2« e a 3« refeição? - S i m Q

- NãoD Se sim o quê? . . '.

. Quando é que tornou a comer?

. Onde? ,

. 0 quê e quanto?

Quando é que tornou a comer? . Onde? . 0 quê e quanto?

Descrição do alimento ou bebida Quantificação - Peso ou medida caseira

-

I . ■

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Quando é que tornou a comer? Onde? 0 quê e quanto?

De scrição do alimento ou bebida QuantlficaçSo - Peso ou medida

caseira

Comeu ou bebeu alguma coisa entre : - A 3* e a 4? refeição? - S l m U

- Não O Se sim o quê? A 4 ! e a 5! refeição? ■ SlmtZl

- NãoQ Se sim o quê? —--

A 5i e a 6* refeiçSo? - SimLJ - Não O

Se sim o quê?

A que horas se deitou?

Recorde agora o segundo dia em que realizou o registo do seu consumo alimentos . Lembre-se, foi no/a __ dia

de A que horas se levantou?

A que horas comeu ou bebeu pela nrimeira vez? Onde? 0 quê e quanto?

Descrição do alimento ou debida Quantificação Peso ou medida caseira

Page 97: CURSO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO - … · Por outro lado, numa perspectiva de nutrição clínica, e dada a profunda relação entre padrão alimentar e saúde, é cada vez

. Quando é que comeu ou bebeu novamente?

. Onde?

. 0 quê e quanto?

Descrição do alimento ou bebida Quantificação - Peso ou medida caseira

— ■ —

: Quando é que tornou a comer ou beber? . Onde? . 0 quê e quanto?

— ■ 1

Descrição do alimento ou bebida Quantificação - Peso ou medida caseira

— —

, -, ■

Comeu alguma coisa entre a 1« e a 2* refeição?

Se sim o quê? . — Comeu alguma coisa entre a 2* e a 3* refeição?

Se sim o quê? , —

- SimCJ - Não D

- SimLJ - NãoO

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Quando é que voltou a comer ou beber? . Onde ? . o quê e quanto? . U ^ U \ . <- ^ « - . . - — •

Descrição do alimento ou bebida Quantificação - Peso ou medida caseira

— ■

. Quando é que tornou a comer?

. Onde?

. 0 quê e quanto?

Descrição do alimento ou bebida Quantificação - Peso ou medida caseira

. Quando é que tornou a comer?

. Onde?

. 0 quê e quanto?

Descrição do alimento ou bebida Quantificação - Peso ou medida caseira

-

Page 99: CURSO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO - … · Por outro lado, numa perspectiva de nutrição clínica, e dada a profunda relação entre padrão alimentar e saúde, é cada vez

Comeu ou bebeu alguma coisa entre a 3* e a 4* refeição? - Sim . D - Não L J

Se sim o quê? ■ r—i . Comeu ou bebeu alguma coisa entre a 4« e a 5«- refeição? - SimLJ

- Não! |

Se sim o quê? Í;,,,,,,.,, nu ÍKIKMI alguma coisa entre a 5' e a 6' refeição? - Sim U

- NãoLJ

Se sim o quê?

. A que horas se deitou?

Durante o periodo em que fez o seu registo de consumo de alimentos

- Tomou algum suplemento vitamínico? - Sim!—I - Não D

Se sim qual? Em que quantidade?_

- Tomou algum outro suplemento? - SimI—I - Não C D

Se sim qual? Em que quantidade?

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ANEXO 3

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Comparação entre os dois métodos para o 42 dia e para o 22 dia e análise gráfica para o 42 dia

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One-Sarnple Analysis Results Valor Calórico Total 1 A : COMPARAR.vctdif- Quarto dia Sample Statistics: Number of Obs. 52 I Average 36.4423 I Variance 347247

Std. Deviation 589.276 Median -10

Confidence Interval for Mean: 95 Percent Sample 1 -127.651 200.535 51 D.F.

'Confidence Interval for Variance: 0 Percent Sample 1

I Hypothesis Test for HO: Mean = 0 Computed t statistic - 0.445952

vs Alt: NE Sig. Level - 0.657519 at Alpha -0.05 so do not reject HO.

Complete input fields and press F6. IHelp 2Edit 3Savscr 4Prtscr 50pts 6Go 7Vars SCmd 9Review lOQu

I.INPUT 12/ 5/91 10:51 STATGRAPHICS Vers. 2.0 ONESAf

One-Samole Analysis Results Valor Calórico Total I A:SEGUNDO.vctdif2 - Segundo dia Sample Statistics: Number of Obs. 47

Average 342.298 ( Variance 408267 Std. Deviation 638.958 Median 276

Confidence Interval tor Mean: 95 Percent Sample 1 154.65 529.946 46 D.F.

onfidence Interval for Variance: 0 Percent Sample 1

Hypothesis Test for HO: Mean - 0 Computed t statistic = 3.67266 vs Alt: NE Sig. Level - 6.23S72E-4

at Alpha = 0.05 so reject HO.

1 Complete input fields and press F6. ■ IHelp 2Edit SSavscr 4Prtscr 50pts 6Go 7Vars 8Cmd 9Review lOQu INPUT 12/ 5/91 10:52 STATGRAPHICS Vers. 2.0 ONESAI

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One-Sample Analysis Results Proteínas (g] protgl-protg2 - Quarto dia ISample Statistics: Number of Obs. 52

Average -1.11923 Variance 839.318 Std. Deviation 23.971 Median -4.2

Confidence Interval for Mean: 95 Percent Sample 1 -9.18665 6.94819 51 D.F.

; onf laencs Interva1 for V ar iance: 0 Percent Samele 1

lypothesis Test for HO: Mean - 0 Computed t statistic = -0.278585 A11: N E S i g . Leva1 - 0.78169

at Alpha - 0.05 so do not reject HO. Í

I Complete input fields and press F6.

lHeip SEdit SSavscr 4Prtscr SOpts 6Go 7Vars 8Cmd 9Review lOQu NPUT Ll/28/91 10:45 STATGRAPHICS Vers. 2.0 0NE3AI

One-Sample Analysis Results Proteínas (g) protg3-protg4 - Segundo dia

Sample Statistics: Number of Obs. 47 Average 7.09574 Variance 385.909 Std. Deviation 29.7642 Median t>, l

Confidence Interval for Mean. 95 Percent Samp I e i - 1. 64 53o 1 5 . S3t>9 4b D . F .

bontioence Interval ror Variance: 0 Percent Samcie L

lypothesis Test for HO; Mean = 0 Computed t statistic - i.65438 vs Alt: ME Sig. Level - 0.10900o

at Aloha - 0.05 so do not reject HO.

Complete input fields and press Ft>. LHeip SEdit SSavscr 4Prtscr SOpts 6Go 7Vars 3Cmd vReview lOQu :NPUT i1/28/91 10:48 STATGRAPHICS Vers. 2.0 ONESAI

-*m.

Page 104: CURSO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO - … · Por outro lado, numa perspectiva de nutrição clínica, e dada a profunda relação entre padrão alimentar e saúde, é cada vez

One-Sample Analysis Results -Hidratos de Carbono (g)

ampla Statistics: Number of Obs. Average Variance S ir. cl. D e v i a t i o n Median

hcgl-hcg2 - Quarto dia 52 7.35577 8312.35 91.1748 0.7

confidence Interval for Mean Sample 1

95 Percent -17.5333 33.2448 Dl U . h

;onfidence Interval for Variancs Sample 1

0 Percent

ypothesis Test for HO: Mean = 0 vs Alt: NE

at Alpha - 0.05 Cornpu ted t statistic - 0 . 62152 Sig. Level - 0.55715c so do not reject HO.

Complete input fields and press F6. iHelp 2Edit SSavscr 4Prtscr SOpts 6Go 7Vars 8Cmd ;NPUT 11/23/91 10:55 STATGRAPHICS Vers. 2.0

'Review lOQui

One-Sample Analysis Results- Hidratos de Carbono (g)

Sample Statistics. Number of Ooz:. Average Variance Std. Deviation Medi an

hcg3-hcg4 - Segundo dia 4 7 58.7979 6006.74 77.5052 55 . 5

,onfidence Interval for Mear; Sample 1

95 Percent 56.0569 SI.5539 •ao D.F

Confidence Interval vo\ Variance: Sample; l

Percent

ypo cnt Tes t for HO ;; Mean = 0 vi Alt:. NE

at Alpha : 0,0 5

Computed t statistic - 5,20105 Sig. Level - 4.46379E-6 so reject HO.

Complete input fields and press F6. iHelp 2£dit SSavscr 4Prtscr SOpts 6Go 7Vars SCmd INPUT 11/23/91 10:55 STATGRAPHICS Vers. 2.0

9Review iOQu ONESAi

I .. É™

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One-Sample Analysis Results - Gorduras (g)

Sample Statistic; Number of Obs. Ave f'jcjs v' a i ' i a i "i c s Std. Deviation Median

gordgl-gordg2 - Quarto dia 52 -0.150769 823.532 28.6972 -0.05

Confidence Interval ror Mean: Sample 1

95 Percent -8.12196 7.36042 5.1 D

fîdene3 Inter v.si for Vai lance: Sample i

0 Percent

«at 1 I ■ N E

5 t A 1 D

Computed t statistic - -0.03286 Sig. Level = Q7ÃQ1

c 91!

so do not reject HO

MPlf

Co i n p1e t e i nput fields and press F 6. 2Edit 3S-iVScr «tPrtscr 50pts 6Go 7Vars SCrnd 11/23/91 :.0:53 STATGRAPHICS Vers. 2.0

'Review lOQu ONESAi

One-Sample Analysis Results - Gorduras (g)

ample Statistics: Number of Obs. Ave rage v'ar.ianca Std. Deviation Median

gordg3-gordg4- Segundo dia 47 LI .129S í.374 . 56 57.075 15.3

Confluence Interval roi Mean: Sample 1

95 P e r c e n t 0.24166 22 .0179 46 0 . F ..

f o i var i.anca O af!IC L&

0 P e r c e n t

v p o : a s s i s "cist f o r HO: Mean ~ 0 vs A l t : NE

ât Aioha - 0 .05

Computed t s t a t i s t i c - 2.05804 S i q . L e v e l = 0.04527'

76

so r e j e c t HO.

L h e i D MOI IT

:cdl t 1 / 2 S ,

C o m p 1 e t a i. n put fields; a n ci p r e s s F 6 . SSavscr 4Pi tscr 50ots 6Go 7Vars 8Cmd

91 10:53 STATGRAPHICS Vers. 2.0 9Revïew lOQu

ONESAi

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One-Sample Analysis Results - Fibra Total (g)

fample Statistics: Number of Obs. Average Variance Std. Deviation Median

A : COMPARAR.fibdif - Quarto dia 52 -0 0153846 48 .2629 6.94715 -0 .75

Confidence Interval for Mean: Sample 1

95 Percent -1.94993 1.91916 51 D.F

Confidence Interval for Variance Sample 1

0 Percent

lypothesis Test for HO: Mean - 0 vs Ait: NE

at Alpha - 0.05

Computed t statistic - -0.0159691 Sig. Level - 0.987321 so do not reject HO.

1. Help INPUT

Complete input fields and press F6. ZEdit 33avscr 4Prtscr 50pts 6Go 7Vars 8Cmd 12/ 5/91 10:58 STATGRAPHICS Vers. 2.0

9Review lOQui ONESAM

One-Sample Analysis Results - Fibra Total (g)

Carnple Statistics: Number of Obs. Average Variance Std. Deviation Median

A:SEGUND0.fibdit2- Segundo dia 47 4 . 5 7 6 6 1 1 5 . 5 4 1 1 0 . 7 4 9

Conf idence I n t e r v a l f o r Mean: Sample 1

95 Percent 1.41985 7.73334 46 D.F.

Confidence Interval for Variance Sample 1

Percent

ypothesis Test for HO: Mean - 0 vs Alt: NE

at Alpha = 0.05

Computed t statistic - 2.91893 Sig. Level - 5.42076E-3 so reject HO.

Complete input fields and press F6. lHelp 2Edit ZSavscr 4Prtscr 50pts 6Go 7Vars 8Cmd

.INPUT 12/ 5/91 10:58 STATGRAPHICS Vers. 2.0 9Review lOQui

ONESAr

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One-Sample Analysis Results - Açúcar (g) A:COMPARAR„acucardif- Quarto dia

îamole Statistics: Number of Obs. 52 Average --0.980769 Variance 68.9604 Std. Deviation 8.30424 Median 0

Confidence Interval for Mean: 95 Percent I Sample 1 -3.29321 1.33167 51 D.F. Confidence Interval for Variance: 0 Percent ■ Sample I

IHypo thesis Test for HO: Mean = 0 Computed t statistic - -0.851665

v/s Alt: NE Sig. Level = 0.398382 at Alpha - 0.05 so do not reject HO.

Complète input fields and press F6. lHeip 2Edlt SSavscr 4Prtscr SOpts 6Go 7Vars 8Cmd 9Review lOQu

INPUT 12/10/91 14:50 STATGRAPHICS Vers. 2.0 ONESAi

I One-Sample Analysis Results - Açúcar (g)

A: SEGUNDO.acucardif2 - Segundo dia amole Statistics: Number of Obs. 47

Average -0.425532 Variance 43.1628 Std. Devia11on 6.56984 Median 0

'Confidence [ntervai for Mean: 95 Percent Sample 1 -2.35495 1.50389 46 D.F.

(Confidence [ntervai for Variance: 0 Percent Sample 1

lypothesis test for HO: Mean = 0 Computed t statistic = -0.444044 vs Alt: ME Sig. Level - 0.659093

at Alpha - 0.05 so do not reject HO.

I Complete input fields and press F6. LHelp 2Edlt SSavscr 4Prtscr SOpts 6Go 7Vars SCmd 9Review lOQu

[NPUT 12/10/91 14:50 STATGRAPHICS Vers. 2.0 ONESA

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I One-Sample A n a l y s i s R e s u l t s - Agua (g)

I ample Statistics: Number of Obs. Average Variance Std. Deviation Median

A:COMPARAR.aguadif - Quarto dia 52 432.298 1 . 10806E6 1052.64 242.5

Conf idencs In te rvai f o r Mean Sample 1

95 Percent 139.173 725.423 51 D.F

Confidence Interval for Variance: Sample 1

0 Pe rcent

(ypothesis Test for HO: Mean - 0 vs Alt: NE

at Alpha = 0.05

Computed t statistic = 2.96145 Sig. Level = 4.63959E-5 so reject HO.

IHeip :NPUT

Complete input fields and press F6. 2Edit SSavscr 4Prtscr SOpts 6Go 7Vars SCmd 12/10/91 14:51 STATGRAPHICS Vers. 2.0

9Review lOQui ONESAr

::, a m e l<

One-Samp le Analysis Results - Âgua (g)

3 ta 11s 11es : Numbe r of Obs. Average Variance Std. Deviation Median

A : SEGUNDO .aguadif2 - Segundo dia 47 392.702 593046 773.334 300

fconi-ide nee Interval for Mean: S a m p l e 1

95 P e r c e n t 165 .591 619 .814 46 D . F .

>ntidencs Interval for Variance Sample l

0 Pe rcent

Rypo Lhes Test for HO

I Mean = 0

VS Alt- NE a t Alp hi a = 0 . 05

Computed t statistic = , Sig. Level - 1.10449E-3 so reject HO.

LHe •IN PL

Complete input fields and press F6. :Edit 3Savscr 4Prtscr SOpts 6Go 7Vars SCmd 2/10/91 14:51 STATGRAPHICS Vers. 2.0

9Review lOQu" ONESAI

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Os gráficos de 1 a 5, que se seguem, reflectem as diferenças entre o método de registo por pesagem e o método de enumeração por memória relativamente ao consumo de energia (gráfico 1), proteínas (gráfico 2), hidratos de carbono (gráfico 3), gorduras (gráfico 4) e fibra total (gráfico 5).

No eixo das abcissas representam-se os valores resultantes de pesagem; no eixo das ordenadas representam-se diferenças entre os valores de pesagem e os valores de enumeração por memória.

Observa-se que, de um modo geral, o diferencial é tanto mais elevado quanto maiores forem as quantidades ingeridas.

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2000

.500

G r á f i c o 1 - Valo r C a l ó r i c o t o t a l

CO

o c cu c

i n n n -

buu

n - i

-500 ~\

S S3

■ i 000

- 1500 -I

o o o -o o

o o

o

o

mnn Tnno 3000

o

4000 5000

vCi Pesagem Dia 4 (Kcal)

; i ca ! OT

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it-'.

en 1U0 1

Gráfico 2 - P r o t e í n a s (g)

o

^

u 1 o o

o o

^ °q? o

o

0 oo 0

o o "0 o0 ° 0^8 n O

o o o

:n -I o

o

100 150 200

nrot (g) Pesaaern Dia 4

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Gráfico 3 - Hidratos de Carbono (g)

!/)

1 1 1 1 I 1 1 1 r i

TQQ -

o nnf\

" 0 o i 00 ~

0 CP 0 1*

o

õ

o° 0 9 $

o o" o

0° 0

0

o o O

o 0

i fifi o 0 r> o

o

200

iUU 1

O

1

; ; 1 1 1 ! 100 200 300 400 500

HC(g)Pesaqeín Dia 4

600 700

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G r á f i c o 4 - Gorduras (g)

o

o CD

;<J -

o

o o .

9 aao o " — — - 5 — — O õ

v, n, o a u o # ° ° 0 o

o

o

o

-mo -I

ion 150 200

Gorei (g) Pesaqern Dia 4

rrai

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Gráfico 5 - Fibra t o t a l (g]

10 1 c ?0 25 30 35 40 45 50

nora Pesagem Dia 4 (g)

b i d i d

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ANEXO 4

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Análise das diferenças entre os dois métodos em função do sexo

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Two-Sample Analysis Results - Valor Calórico Total

ample Statistics: Number of Obs Average Variance Std . Deviation Median

Sample 1 Sample 2 P o o .1 e d 9 43 52 554 .. 222 -30,0698 56.4423 724256 257535 332210

1 851.052 50 7.4 79 576,377 3 3 2 - 17 - 10

;onf . Interval Tor Diff. in Means: (Equa3 vars. ) Sample 1 - Sample 2 (Unequal Vars.) Sample

; - Sample 2

;onf. interval toi Ratio of Variances: Sample 1 f Sample 2

9 5 Percent -4 0.1677 803.7 57 -278593 104 7.18

0 Per o en t;

50 D.F. 9.2 D.F .

ypothesis Test for HO: Diff = 0 vs Alt: NE

at Alpha -■ 0.05

C o m p u 1. e cl t statist i c 1. 818 9 Si g. Level = 0.0 7 4 9 1.8 so do not reject MO,

1H s 1 p 2 NPUT 1

Comp1e t e inp ut f ieIds and pr e s s F 6. Edit 3Savsci 4Prtscr 5upts 6Go 7Vars SCmd 9Review lOQui 1/28/91 11:11 STATGRAPHICS Vers. 2,. 0 TWOSAM

Two-Sample Analysis Results - Proteínas (g)

ample Statistics: Number of Obs, A v e r a g e V a r i a n c e Std. Deviation Median

Sample .1

16.5222 7107.02 4 5.9023 7. 5

Sample 2 43 -4.81163 537.18/ 23.17 75 -8

Pooled

-1 . 11.923 7 88,.36 28.0 7 77 4 . 2

,unf. Interval For Diff. in Means. (Equal Vars.) Sample 1 - Sample 2 0,65662 42.01.11 (Unequal Vars, ) Sample 1 - Sample 2

)0 D.F ..

; o n f . I n t e r v a 1 for R a 11 o o f V a i" i a n ces: C Sample L s Sample 2

95 Percent 6622 42.O! 278 3 56.. 94o 2 8.9 D . F..

Percent

il y p o t h e s i. s Tes t f o r FI < iff = 0 A1 t.: N Ë

oh a - 0.0!

Computed t statistic ■• 2.0728; S i g . L e v e .1 - 0 .04 3 3 6 5 o so reject H0,.

I e t e input fiel d s a n d près s F" 6 . uoííiDie te lHelp 2Edit 3Savser 4Prtscr 50pts 6Go N P U1 11 / 28 / 9 1 11 : 1 :: 5 F A T G R A P HIC S V e r s .

nid 9Review IOQUJ rwosAr

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Two-Sample Analysis Results - Gorduras (g)

\ m p 1 e S t a t i s 11 c s : N u m b e r o f 0 b s . Ave rage Var iance 3 to'. Deviation Median '

Sample 1 9 4 ,. 03333 14 54.2 38.134 6 , 4

Sample 2 43 - 1. . 00233 718.518 20.. 8052

Pooled 52 -0.130769 836.228 23.9176 - 0 ,. 05

:.onf . Interval For Diff. in Means; (Equal Vars. ) Sample 1 - Sample (Unequal Vars,. ) Sample .1 - Sample

65 P e r c e n t - 16..2601 26.3314 50 D.F -24 8399 346-)112 9 67 D. F

:onf ;erval for Ratio of Variances: Sample .!. -r Sample 2

0 P e r c e n t

[Hypothesis Test f o r HO: D i f f = 0 vs Alt: NE

at Alpha ~ 0. 05

Computed t statistic - 0,.475059 Sig. Level = 0.636813 so do not reject M0.

Complete input Pields and press F6. IHelp 2Eciit 3Savscr 4Prtscr 50pts 6Go 7Vars 8Crnd

[INPUT Ll/28/91 11.:20 STATGRAPHICS Vers. 2.0 9Review lOQui

l WO!

Two-Sample Analysis R e s u l t s - Hidratos de Carbono (g)

Sample Statistics: Number of Obs. Average ^ar:i a nee S to. Deviation Medi an

Sarnole i Sample i i 'ooled 9 ■! 3 52 45.Z33Z 0.01162 ; 9 ? 8 5 5 / ■ 2 2 5 9 9 5425 63 •i i :.. , 3 1.50.33 ? 5.6589 90 . 40t> / 60 5 6 0

;onî. l ( Equal {Unequ

terval Foi Dif ■/a r s, )

in Means;

al Vars Sample 1 - Sample) 2 Sample 1 - Sample 2

65 Percent -21,,2563 1 11 .6 50 D. F , -71.2423 161.386 3.8 0

:onf. Interval for Ratão of Variances Sample 1 £ Sample 2 v Per; en t

:1 y p O t tit Test for HO: Diff z (> vs Alt: NE

at Alpha ~ 0.05

Computed t statistic Sig. Leve 1 -0.177353 so do not reject HO.

1.36"

LHelp ÍMPUT

' r. a 1 Complete input fields and press

3Savsci 4Prtscr 50pts 6Go 7Vai I 1/28/91. ).1-21 STATGRAPHICS Vers, 2

8Cmd 9Revi ew ) OQi i i i W03AI

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Two-Sample Analysis Results - Fibra total (g)

|Sarnpie Statistics: Number of Obs. Average Variance Std. Deviation

Í Median Conf. Interval For Dift. in Means: (Equal Vars.) Sample 1 - Sample 2

I (Unequal Vars.) Sample. 1 - Sample 2 IConf. Interval for Ratio of Variances: I Sample 1 ■'- Sample 2

[Hypothesis Test for HO: Diff = 0 Computed t statistic - 0.886603 vs Alt: NE Sig. Level - 0.379537

at Alpha = 0.05 so do not reject HO. I

Complete input fields and press F6. I lHelp 2Edit 3Savscr 4Prtscr 50pts 6Go 7Vars 8Cmd 9Review lOQui INPUT 12/11/91 14:07 STATGRAPHICS Vers. 2.0 TW0SAM

Sample 1 Sample 2 Pooled 9 43 52 1.85556 -0 406977 -0.0153846 82.7853 41 9292 48.4662 9.09864 6.47528 6.96177 3.2 -1 -0.75

95 Percent -2.8643 7.38937 50 D. F . -4.86946 9.3945; 1 9.8 D . F.

0 Percent.

Two-Sample Analysis Results - Açúcar (g)

Sample 1 Sample 2 Pooled (Sample Statistics: Number of Obs. 9 43 52

Average 4.3ZZZZ -2.09302 -0.980769 Variance 64.25 64.1816 64.1926 Std. Deviation 8.01561 8.01134 8.01203 Median 3 0 0

Conf. Interval For Diff. in Means: 95 Percent I (Equal Vars.) Sample 1 - Sample 2 0.52608 12.3266 50 D.F.

(Unequal Vars.) Sample 1 - Sample 2 --1.19933E-3 12.8539 11.6 D.F. .Conf. Interval for Ratio of Variances: 0 Percent. I Sample 1 -r Sample 2

r ypothesis Test for HO: Diff = 0 Computed t statistic = 2.18815 vs Alt: NE Sig. Level >= 0.0333592

at Alpha - 0.05 so reject HO.

Complete input fields and press f-6. lHelp 2Edit 3Savscr 4Prtscr 50pts 6Go 7Vars 8Cmd 9Review iOQm

INPUT 12/11/91 14:08 STATGRAPHICS Vers. 2.0 TWOSAM

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ANEXO 5

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Análise das diferenças entre os dois métodos em função da idade

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Two-Sample Analysis Results - Valor calórico total Sample 1 <21 Sample 2 >21 Pooled

lample Statistics: Number of Obs. 18 19 37 Average 173.389 39.6842 104.73 Variance 461019 335938 396692 Std. Deviation 678.984 579.601 629.835 Med i an 16 76 36

;onf. Interval for Diff. in Means: 95 Percent (Equal Vars.) Sample 1 -■ Sample 2 -286.958 554.368 35 D.. F . (Unequal Vara, ) Sample 1 - Sample 2 -289.47 7 556.886 33 . S D.F. onf. In:e t va1 for Rati o of Variances: 0 Pe r csnt

Sample 1 '■ Sample 2

ypothesis Test for HO; Diff = 0 Computed t statistic 0.645405 vs Alt: NE Sig. Levei = 0.522874

ar Alpha = 0.05 so do not reject HO.

Complete input fields and press F6. IHelp 2Edit 3Savscr 4Prtscr 50pts 6Go 7Vais 8Cmd OReview lOQuil NPUT 11/28/91 11:30 STATGRAPHICS Vers.. 2.0 rWOSAM

Two-Sample Analysis Results - Proteínas (g) Sample i <21 Sample 2>21 Pooled

ample Statistics: Number of Obs. 18 19 37 A ver a g e o ,. 5 - 6 . o 0 526 - 0 , 2 2 9 7 3 Variance 1386.33 472.391 916.303 Std, Deviation 37.2334 21.7345 30.2705 Median -2,.85 -8 3 C

:orvf. Interval Foi Diff. in Means: 95 Percent (Equal 7ars.) Sar.ole 1 - Sample 2 -7.11223 33.3228 35 D.F. (Unequal Vars.) Saspie .1 - Sample 2 -7.60706 33.8176 27.1 D.F. :onf. Interval for Ratio of Variances: 0 Percent

Samole J -r Sample 2

ypothesis Test for '.>; Diff - 0 Computed t statistic L.31625 vs Alt: NE Sig. Level. = 0 L9664.!

a i A1 p h a = 0.05 so d o 11 o t r e j e e t. H 0 .

Complete input fields and press F6. IHelp 2Edit 3Savscr 4Prtscr 50pts 6Go /Vars 8Cmd 9Review lOQui NPUT 11/28/9] 11:31 STATGRAPHICS Vers., 2.0 PWOSAM

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I Two-Sample Analysis Results - Fibra total

I 1

Sample 1 <*21 Sample 2 >21 Pooled ample Statistics: NumPer of Obs. 18 19 37

Average 3.48889 -1.56842 0.891892 Variance 36.2916 52.7245 44.7428 Std. Deviation 6.02425 7.26116 6.68901 Median 4.35 -1.1 1.5

font. Interval For Diff. in Means: 95 Percent (Equal Vars.) Sample 1 - Sample 2 0.589759 9.52486 35 D.F. (Unequal Vars.) Sample 1 - Sample 2 0.609943 9.50468 34.4 D.F.

I I I

onf. Interval for Ratio of Variances: 0 Percent Sample 1 T Sample 2

ypothesis Test for HO: Diff - 0 Computed t statistic = 2.29864 vs Alt; NE Sig. Level = 0.0276139

at Alpha = 0.05 so reject HO.

Complete input fields and press F6. lHelp 2Edit 3Savscr 4Prtscr 50pts 6Go 7Vars 8Cmd 9Review lOQui

llNPUT 12/11/91 14:02 STATGRAPHICS Vers. 2.0 TWOSAM

I Two-Sample Analysis Results - Açúcar (g)

Sample 1 <21 Sample 2 >21 Pooled Sample Statistics: Number of OPs. 18 19 37

Average -1.61111 1.78947 0.135135 Variance 24.8399 67.731 46.8982 Std. Deviation 4.98396 8.22988 6.84822 Median 0 0 0

;onf. Interval For Diff. in Means: 95 Percent (Equal Vars.) Sample 1 - Sample 2 -7.97447 1.17331 35 D.F. (Unequal Vars.) Sample 1 - Sample 2 -7.94372 1.14255 29.9 D.F.

I I I I Conf'. Interval for Ratio of Variances: 0 Percent

Sample 1 * Sample 2

Hypothesis Test for HO: Diff = 0 Computed t statistic - -1.50969 I vs Ait: NE Sig. Level - 0.140098 at Alpha - 0.05 so do not reject HO.

Complete input fields and press F6. lHelp 2Edit 3Savscr 4Prtscr 50pts 6Go 7Vars 8Cmd 9Review lOQui

INPUT 12/11/91 14:04 STATGRAPHICS Vers. 2.0 TWOSAM

I

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T w o - S a rn p 1 e A n a J y s i s R e suits - Gorduras ( g ) S a m pie 1 ( 21 S a rn p 1 e 2 > 21 p o oie d

iample Statistics; Number of Obs. 18 19 37 Average i0.0833 -4.426ó2 2.63243 Variance 1221.26 4 58.525 828.99 7 Std. Deviation 34.9465 21.4132 28.7923 Median 5.55 -1.8 2

:onf . Interval For Diff. in Means: 95 Percent (Equal vars.) Sample 1 - Sample 2 -4.72057 33.7399 35 D.F. (Unequal Vara.) Sample i - Sample 2 --5.14342 34.1627 27.9 D.F.

:onf. Interval for Ratio of Variances: 0 Percent S a mo le 1 -■■ Sample 2

fypothesis Test for HO: Diff = 0 Computed t statistic 1.532.1.2 vs Alt: NE Si g.. Level - 0.134483

at Alpha -■ 0..05 so do not reject HO.

Complete input fields and press F6. IHelp 2Edit 3Savscr 4Prtscr SOpts 6Go 7Vai s 8Cmd 9Review lOQui.1 !NPUT 11/28/91 11:32 STATGRAPHICS Vers. 2.0 TWOSAM

Two-Sample Analysis Results - Hidratos de carbono (g) Sample í <21 Sample 2 >21 Pooled

iample Statistics: Number of Obs. 18 19 37 Average 14.2611 18.9263 16.6568 Variance 6803.93 14 1. Sou" 10600.9 S td . Dev i a t i oiÏ 82.4 859 119 . 1.0': i 02 . 96 Median 1.3.55 17.8 1.7.8

:onf.. Interval For Diff. in Means: 95 Percent (Equal. Vais.) Sample 1 - Sample 2 -73.43.19 64,.1015 35 D.F,. (Unequal Vars.) Sample 1. - Sample 2 -72.9819 63.6515 52.1 D.F. :onf. Interval for Ratio of Variances: 0 Percent

Sample 1. s Sample 2

jypothesis Test for HO: Diff ~ 0 Computed t statistic = -0.137757 vs Alt; NE Sig. Level = 0.891222

at Alpha ~ 0.05 so do not reject HO.

C o rn p 1 e t e i n p u t f i e 1 d s a n d p r e s s F 6 . IHelp 2Edit SSavscr 4Prtscr SOpts 6Go 7Vars 8Cmd 9Review lOQui L'NPUT 11/28/91 11:32 STATGRAPH ICS Vers. 2.0 TWOSAM