Curso_Corrosão_Rev1

download Curso_Corrosão_Rev1

of 121

Transcript of Curso_Corrosão_Rev1

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    1/121

    1

    10/03/2010

    Curso Corroso e Monitorao da Cor roso

    CURSO CORROSO E

    MONITORAO DE CORROSO

    Joo Carlos LazariniConsultor Materiais e Corroso

    TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    2/121

    2

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    1. Introduo2. Importncia

    3. Definio da Corroso

    4. Engenharia da Corroso

    5. Seleo de Materiais/Confiabilidade de Informaes

    6. O Fenmeno da Corroso7. Corroso Eletroqumica

    7.1Reao de Oxi-reduo

    7.2Termodinmica e Cintica

    7.3Passivao

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    3/121

    3

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    8. Aos Carbono

    8.1Efeito da composio qumica

    8.2Soldabilidade e Tratamentos Trmicos

    8.3Corroso nos Aos Carbono

    8.4Efeito da Temperatura Elevada no Ao Carbono

    8.5Especificaes Comerciais de Aos Carbono9. Aos Inoxidveis

    9.1Breve Histrico

    9.2Definio de Aos Inoxidveis

    9.3Influncia do Teor de Carbono e Elementos de Liga

    9.4Tipos de Aos Inoxidveis10. Aos Inoxidveis Especiais11. Nquel e suas Ligas

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    4/121

    4

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    12. Tipos de Corroso12.1Corroso Generalizada

    12.2Corroso Galvnica

    12.3Corroso Localizada

    12.3.1Corroso em Frestas

    12.3.2Corroso por Pites

    12.3.3Corroso sob Tenso

    12.3.4Corroso Intergranular

    12.3.4.1Sensitizao dos Aos Inoxidveis Austenticos

    12.3.4.2O problema da solda

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    5/121

    5

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    12.4Corroso Eroso

    12.5Corroso Fadiga

    12.6Fragilizao por Hidrognio

    13. Caracterizao de Materiais

    13.1Ensaios de Laboratrio

    13.1.1Ensaios de Imerso13.1.2Ensaios Eletroqumicos

    13.1.3Ensaios Piloto

    13.2Ensaios de Campo13.3Ensaios In Situou em Servio13.4Medies de durezalaboratrio e campo13.5Metalografia de Campo13.6Infravermelho FTIR)

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    6/121

    6

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    13.7MEV / EDS13.8Difrao de Raio-X

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    7/121

    7

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    1OBJETIVO

    Fornecer aos profissionais das reas de engenharia,

    projetos, manuteno, processos, inspeo, montagens,etc., conhecimentos bsicos para aplicao dos materiaismetlicos de forma mais segura, considerando o dia a dia dasempresas.

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    8/121

    8

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    2 - INTRODUO

    Homem - alimentos, energia e materiais- Idade da pedra

    - Idade do cobre

    - Idade do bronze

    - Idade do ferro Escolha dos Materiais - Tarefa rdua devido a grande variedade de materiais

    Material Ideal:

    propriedades desejadas

    menor custo

    maior confiabilidade

    maior durabilidade

    Corroso - presente em todas atividades da sociedade

    Materiais: plsticos, elastmeros, concreto, madeira e metais

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    9/121

    9

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Corroso - Aspecto Econmico, Segurana e Meio Ambiente

    - muitos estudos nos meios cientficos

    Resultados Trabalhos:

    - desenvolvimento de materiais;

    - processos isentos de agentes propulsores da corroso;

    - utilizao de inibidores;- aplicao de sistemas de proteo;

    - aplicao de revestimentos;

    Previso vida til

    - difcil - parmetros atuantes

    - imprescindvel - boa experincia e vivncia profissional

    Corroso dos materiais Metlicos

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    10/121

    10

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Significado Profundo - Interante com:

    CORROSO

    ASPECTOSECONMICOS

    SEGURANA

    MEIOAMBIENTE

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    11/121

    11

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    2.1 - ASPECTOS ECONMICOS

    Bruxelas 1937 - Esta frase tem apenas valor histricoEnquanto voce l este painel 760 Kg de ferro comearam e acabaram de

    corroer

    Torre Eifel Paris - 300 mts altura (7000 ton) -

    Pintura a cada 7 anos (58 ton tinta) -

    28% arrecadao com turismo reservados

    paramanuteno.

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    12/121

    12

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Custos Estimados Corroso (Vicente Gentil - 1996 3 ed.):

    PAS (US$ Bilhes - 1993)

    EUA 220,5

    Japo 147

    Alemanha 61,25

    Frana 44,8

    Inglaterra 35

    Itlia 35

    Brasil 17,76

    Pases Desenvolvidos - 3 a 4,5 % do PIB

    USA 1995 - BUS$ 296 (fonte: Batelle Institute)

    USA 2002 - BUS$ 276 (fonte: NACE International)

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    13/121

    13

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Custos Diretos - substituio materiais e mo de obra

    Custos Indiretos - lucros cessantes (parada equipamento); perda do

    produto (contaminao); perdas de dias de trabalho (trabalhador

    acidentado)

    Aproximadamente 1/3 do total pode ser reduzido com aplicao

    de mater iais resistentes a cor roso e das melhores tcnicas

    relacionadas a corroso

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    14/121

    14

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    2.2 - SEGURANA Patrimonial e Pessoal

    2.2.1 - Exploso Evaporador Esfrico

    08/01/87

    Exploso durante descarga dos pesados

    Trs pessoas feridas com queimaduras

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    15/121

    15

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    2.2.2 - Trocador de calor - ruptura de um dos foles da junta de expanso

    Vapor de 90 Kgf/cm2

    Parada Unidade para Substituio

    Ocorrncia de madrugada evitou conseqncias mais graves

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    16/121

    16

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    2.3 - MEIO AMBIENTE

    Problema Corroso / Poluio - um afeta o outro

    Compatibilidade Produtos x Materiais deve existir

    2.3.1 - Trinca trocador de calor

    Trinca no casco - vazamento de gua de torre

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    17/121

    17

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    3 - DEFINIO CORROSO

    Deteriorao ou destruio material

    Processo Inverso da Metalurgia Extrativa

    Definio mais didtica:

    Material + Meio Produto Interao + Energia

    Medidas Preventivas:

    - modificar material (metal)

    - modificar o meio (reagentes)- interpor barreira entre material e meio (revestimentos)

    - fornecer energia (o sistema metal/meio perde energia)

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    18/121

    18

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    4.1 - O ENGENHEIR0 DE CORROSO

    Deve conhecer:- propriedades qumicas, metalrgicas, fsicas e mecnicas dos

    materiais.

    - testes de corroso

    - natureza corrosiva do meio

    - disponibilidade e fabricao dos materiais- projeto

    Deve ter:- senso relaes humanas, integridade, habilidade para escolher e

    analisar

    - conscincia da importncia da segurana

    - senso de organizao

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    19/121

    19

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    5 - SELEO DE MATERIAIS

    MATERIAL

    Resistncia Corroso

    Custo

    Esttica

    Fabricabilidade

    Disponibilidade

    ResistnciaMecnica

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    20/121

    20

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Principais famlias de materiais metlicos

    Famlia Nome Densidade

    (g/cm3)

    1 Base Ferro

    Ao Carbono

    Ao inox tipo ABNT 304L

    Ao inox tipo ABNT 316L

    Ao inox tipo 904L

    Ao inox duplex

    7,8

    7,9

    7,9

    8,0

    7,8

    2 Base Nquel

    Nquel 200Monel 400

    Inconel 600

    Hastelloy G 3

    Hastelloy C-276 / C 22

    Hastelloy B2

    8,98,8

    8,4

    8,2

    8,9

    9,2

    3

    Metais Exticos Titnio

    Zircnio

    Tntalo

    4,5

    6,5

    16,6

    4 Outros

    Alumnio

    Cobre

    Chumbo

    Ouro

    2,7

    8,9

    11,3

    19,3

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    21/121

    21

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    CONFIABILIDADE INFORMAES

    Prpria plantaEnsaio in situ

    Ensaio piloto

    Plantas similares

    Ensaio de laboratrio

    Informaes bibliogrficasInformaes de fornecedores

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    22/121

    22

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    6 - O FENMENO DA CORROSO Reao na Interface - corroso seca - gs

    corroso mida - lquido

    Mecanismo corroso materiais metlicos: corroso seca

    - mecanismo de difuso - Lei de Fickcorroso mida

    - mecanismo eletroqumico - Lei de Faraday

    Corroso mida - Mecanismo Eletroqumico:

    Anodo - Oxidao do Metal (reao andica)Fe Fe 2+ + 2 e-

    Catodo - Reduo de Espcies Qumicas (reao catdica)

    2H+ + 2 e- H2

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    23/121

    23

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Reaes catdicas mais comuns: Evoluo de Hidrognio : 2H+ + 2 e- H2

    Reduo de Oxignio

    (solues cidas) : O2 + 2H+ + 2 e- 2H2O

    Reduo de Oxignio

    (solues neutra ou bsicas) : O2 + 2H2O + 4 e- 4OH-

    Reduo on Metlico : Me+3 + e- Me+2

    Deposio de Metal : Me+2 + 2e- Me

    Fatores:

    Reagentes MaterialConcentrao

    TemperaturaImpurezasAerao

    pHVelocidade

    Composio QumicaProcessamento

    ConstruoGeometria

    Tratamento Trmico

    TEMPO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    24/121

    24

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    7 - CORROSO ELETROQUMICA

    Reao de Oxi-reduoZn + 2HCl ZnCl2 + H2Zn + 2H+ Zn2+ + H2Zn Zn2+ + 2 e- - reao de oxidao ou reao andica

    2H+

    + 2 e-

    H2 - reao de reduo ou reao catdicaDurante corroso metlica a taxa de oxidao igual de reduo, em termos de

    produo e consumo de eltrons

    Reaes de oxi-reduo - qumica ou eletroqumica

    - qumica - necessrio distncias interatmicas

    - eletroqumica - necessrio distncias de m a Km

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    25/121

    25

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Termodinmica Cinticaespontaneidade de velocidade da reao

    uma reao

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    26/121

    26

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Termodinmica

    - Energia Livre - G = - nFE

    - Potencial de Eletrodo

    eletrodo de referncia - Hidrognio

    - Potencial de Equilbrio e Corroso de Metaissistema metal/meio - potencial de corroso

    potencial de corroso (Ecorr) x potencial equilbrio (E0)

    Ecorr < E0 - metal no corroer

    Ecorr > E0

    - metal poder corroer Nada se pode afirmar quanto a velocidade

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    27/121

    27

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Srie Eletroqumica

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    28/121

    28

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Cintica

    - Condies de Equilbrio - veloc. Oxidao = veloc. Reduocorrente = densidade de corrente de troca

    - Polarizao - Curva de Polarizao

    potencial (E) x densidade de corrente (i)

    - No potencial de corroso - velocidades andicas e catdicas

    corrente corroso, Icorr

    - Taxa corroso = relao corrente de corroso / rea eletrodo

    - Converso de unidades - Lei Faraday

    Perda Massa = (q) . Massa atmica

    n F

    (q) - carga (A); massa atmica (g);

    F - constante de Faraday; n - nmero de eltrons

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    29/121

    29

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Passivao

    - polarizao andica - favorece oxidao do metal

    - sistemas metal / meio - pelcula

    fina compacta e aderente

    - pelcula funciona como barreira

    metal / meio

    - nestas condies diz-se que metalsofreu passivao (ex. aos

    inoxidveis; titnio; nquel

    e alumnio)

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    30/121

    30

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    8 - AO CARBONO

    Aos: Liga Fe-C - 0,05 a 2,11% CFerros Fundidos: Ligas Fe-C - > 2,11% C

    Diagrama Fe - C - Principais componentes:

    - Ferro - ccc; magntica; quase no dissolve carbono

    -Ferro

    - cfc; no-magntica; dissolve carbono at 2,11%- Ferro - ccc; semelhante ao ferro

    - Ferrita- soluo slida de ferro + carbono

    - Austenita- soluo slida de Ferro + carbono- Cementita- composto Fe3C, com 6,7% de C, duro e quebradio

    - Perlita - eutetide com 0,77% C. Mistura mecnica cementita + ferrita- Martensita- produto de resfriamento rpido da austenita. Ferrita

    supersaturada de carbono, muito dura, metaestvel,

    responsvel pela tmpera dos aos

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    31/121

    31

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Estrutura CCC

    Estrutura CFC

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    32/121

    32

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    33/121

    33

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Microestruturas tpicas de ao carbono e perlita

    Perlita

    Ao com 0,3% de C

    Estrutura Lamelar

    Sistemas AISI (American Iron and Steel Institute) e SAE (Society

    Automotive Engineers)

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    34/121

    34

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    DesignaoAISI - SAE

    Tipos de Ao

    10XX Aos carbono comum

    11XX Aos de usinagem fcil, com alto S

    12XX Aos de usinagem fcil, com alto P e S15XX Aos-Mn com mangans acima de 1%

    13XX Aos-Mn com 1,75% de Mn mdio

    40XX Aos-Mo com 0,25% de Mo mdio

    41XX Aos-Cr-Mo com 04 a 1,1% de Cr e 0,08 a 0,35% de Mo

    43XX Aos-Ni-Cr-Mo com 1,65 a 2% de Ni, 0,4 a 0,9% de Cr e 0,2 a 0,3% de Mo

    46XX Aos-Ni-Mo com 0,7 a 2% de Ni e 0,15 a 0,3% de Mo

    47XX Aos-Ni-Cr-Mo com 1,05% de Ni, 0,455 de Cr e 0,2% de Mo

    48XX Aos-Ni-Mo com 3,25 a 3,75% de Ni e 0,2 a 0,3% de Mo51XX Aos-Cr com 0,7 a 1,1% de Cr

    E51100 Aos-cromo(forno eltrico) com 1% de cromo

    E52100 Aos-cromo(forno eltrico) com 1,45% de cromo

    61XX Aos-Cr-V com 0,6 a 0,95% de Cr e 0,1 a 0,15% de V min.

    86XX Aos-Ni-Cr-Mo com 0,55% de Ni, 0,5% de Cr e 0,2% de Mo

    87XX Aos-Ni-Cr-Mo com 0,55% de Ni, 0,5% de Cr e 0,25% de Mo

    88XX Aos-Ni-Cr-Mo com 0,55% de Ni, 0,5% de Cr e 0,3 a 0,4% de Mo

    9260 Aos-Si com 1,8% a 2,2% de Si50BXX Aos-Cr com 0,2 a 0,6% de Cr e 0,0005 a 0,003% de boro

    51B60 Aos-Cr com 0,8% de Cr e 0,0005 a 0,003% de boro

    81B45 Aos-Ni-Cr-Mo com 0,3% de Ni, 0,45% de Cr e 0,12 de Mo e 0,0005 a 0,003% deboro

    94BXX Aos-Ni-Cr-Mo com 0,45% de Ni, 0,4 de Cr e 0,12% de Mo e 0,0005 a 0,003% deboro

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    35/121

    35

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Efeito Composio Qumica

    - Carbono - aumento provoca:- aumento dureza e limites resistncia e escoamento

    - reduo dutilidade (diminuio alongamento)

    - aumento temperabilidade - o que torna soldagem difcil

    - Para comparar soldabilidade e temperabilidade utiliza-se equivalente de carbono

    Equivalente C = %C + %Mn/6 + (%Cr + %Mo+%V)/5 + (%Ni + %Cu)/15:

    - C < 0,25% Eq. C < 0,45

    - C > 0,25%:

    - 0,26% - partes sujeitas a presso importantes em vasos de presso

    - 0,30% - outras partes soldadas em vasos de presso, tubulaes,

    tanques sem presso e vasos de baixa responsabilidade.

    - 0,35%- limite admissvel para qualquer parte soldada

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    36/121

    36

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Efeito Composio Qumica

    - Silcio e Alumnioelementos desoxidantes que se combinam com oxignio

    removendo bolhas de gs.

    - Acalmados totalmente desoxigenados;

    - Semi acalmados parcialmente desoxidados;

    - Efervecentes no desoxidados.

    Acalmados menor incidncia de defeitos (incluses, vazios, etc)melhor uniformidade da estrutura, composio

    qumica e propriedades mecnicas.

    - Enxofre e Fsforoimpurezas sempre indesejveis.

    - Manganspode chegar a 1,6% - aumenta dureza e resistncia mecnica,

    combate o efeito nocivo do enxofre e aumenta tenacidadepromove abaixamento temperatura dtil/frgil.

    - Cobreadicionado at 0,25%, melhora resistncia corroso atmosfrica

    aos patinveis

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    37/121

    37

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Soldabilidade e Tratamentos trmicos

    a) Pr-aquecimento a 110 C e aquecimento entre os passes -espessura > 12 mm - qualquer ao

    qualquer espessura - aos com carbono > 0,30%.

    soldas muito importantes - qualquer espessura, quando carbono > 0,26%.

    b) Tratamento trmico de alvio de tenses, a 600 C:

    - Vasos de presso (norma ASME, Seo VIII, diviso I)

    espessuras at 50 mm24 minutos, para cada 10 mm de espessura (mnimo 15 min.)espessuras > 50 mmtratamento obrigatrio por 2 h + 6 min cada 10 mm acima de 50- Tubulaes (norma ANSI B 31.3)

    tratamento obrigatrio para espessuras de 19mm, na proporo de uma horapara cada 25 mm de espessura.

    c) Emprego de eletrodos de baixo hidrognio:

    espessura 25 mmcarbono > 0,22%limite de escoamento > 35 Kg/mm2

    d) Radiografia total das soldas importantes - espessura superior a 30 mm.

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    38/121

    38

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    8.1 - AO CARBONO - Corroso

    Raramente corroso nulasobre-espessura de corroso

    Meios Corrosivos Importantes

    a) Soda Custica - fendilhamento por lcalis - corroso sob tenso (CST)

    potassa custica e nitratos concentrados provocam o mesmo problema

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    39/121

    39

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Meios Corrosivos Importantes

    b) cido Actico - incompatvel - qualquer concentrao e temperatura

    c) cido Sulfrico - OK - temperatura ambiente com cido concentradoe velocidade < 1 m/s

    - corroso aumenta com diluio do cido, aumento de

    temperatura e aumento da velocidaded) Cloretos - corroso intensa - umidade forma HCl por hidrlise

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    40/121

    40

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSOe) Hidrognio

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    41/121

    41

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Efeito da Temperatura Elevada:

    - oxidao superficial e escamao

    - inaceitvel temperaturas acima da de escamao

    - exposio prolongada a T > 420 C - grafitizao

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    42/121

    42

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Efeito da Temperatura Elevada:

    - aquecimento T 600 C- crescimento exagerado dos gros e esferoidizao

    - reduo resistncia mecnica

    - grafitizao x esferoidizao

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    43/121

    43

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO Especificaes Comerciais dos Aos Carbono (Tabela 4)

    Formas de Apresentao Aos de baixo carbono Aos de mdio carbonono- acalmados)

    Aos de mdio carbonoacalmados temperaturas

    altas)Aos de mdio carbonoacalmados temperaturas

    baixas)Aos de qualidade

    estrutural

    Chapas Grossas A-285 Gr A A-285 Gr B, C A-515 Gr 55,60, 65 e 70

    A-516 Gr 55,60, 65 e 70

    A-36A-283 Gr C

    Chapas Finas A-570 Gr C

    Tubos de conduo (sem

    costura)A-106 Gr A (com Si) A-106 Gr B,C

    Tubos de conduo (com ou

    sem costura)A-53Gr A

    API-5L Gr AA-53 Gr B

    API-5L Gr BA-333 Gr 6 A-120

    Tubos de conduo (solda poreletrodo)

    A-139 Gr A A-134A-139 Gr BA-671 (285 B)

    A-672 (515 e 516) A-671 (516)

    Tubos de conduo (solda

    resistncia eltrica)A-135

    Tubos para Permutadores A-179 (s/ costura)A-214 (solda por resist.

    eltrica)

    A-334 Gr 6

    Tubos para caldeiras A-178A-192A-210

    Peas forjadas A-181 A-105 A-350 Gr LF1

    Peas Fundidas A-216 Gr WCB A-352 Gr LCB

    Acessrios de Tubulao A-234 Gr WPA A-234 Gr WPB A-420 Gr WPL6

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    44/121

    44

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CO OS O ON O O CO OS O

    Especificaes Comerciais dos Aos-Liga

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    45/121

    45

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    9 - AOS INOXIDVEIS Definio:

    - Ligas capazes de se passivar.

    - Cromo o principal elemento - > 12%

    Influncia de Elementos de Liga:

    - Cromo - confere inoxibilidade - mnimo 12%

    -Nquel - elemento austenitizante, confere aos aos austenticosconsidervel resistncia corroso e oxidao a altas

    temperaturas

    -Molibdnio- aumenta passivao e resistncia corroso

    - Titnio, Nibio e Tntalo- elementos estabilizadores.

    - Cobre- aumenta resistncia corroso atmosfrica- Silcio- melhora resistncia a oxidao altas temperaturas e trao

    - Enxofre- quando adicionado melhora a usinabilidade

    - Nitrognio- tem tendncia austenitizante

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    46/121

    46

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Tipos de Aos Inoxidveis:

    - Aos martensticos

    - Aos ferrticos- Aos endurecveis por precipitao

    - Aos austeno-ferrticos - duplex

    - Aos austenticos

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    47/121

    47

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Aos Inoxidveis Martensticos:

    - Ligas Fe + Cr (12 a 18%)

    - Pode conter baixo, mdio e alto carbono

    - Aos para tmpera e revenimento

    - Quando temperados so muito duros e pouco dteis- Os mais conhecidos so 420 e 410

    - So utilizados - cutelaria, equipamentos odontolgicos e

    cirrgicos, em turbinas, lminas de barbear, agulhas,

    peas de relgio, equipamentos para refino de petrleoe vlvulas

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    48/121

    48

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Aos Inoxidveis Ferrticos:

    - Ligas Fe + Cr (12 a 30%), com C < 0,20%

    - Geralmente contm teor cromo maior que martensticos

    - So parcialmente endurecveis por tratamento trmico

    - Aos para tmpera e revenimento- Quando temperados so muito duros e pouco dteis

    - O mais conhecido 430

    - So utilizados - fabricao de moedas; estocagem de cido

    ntrico; aplicaes decorativas; talheres e baixelas.

    CO OSO O O AO CO OSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    49/121

    49

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Aos Inoxidveis Endurecveis por Precipitao:

    - So classificados : martensticos; austenticos e semi-austenticos

    - Foram desenvolvidos a partir dos 18-8

    - Nos aos martensticos - reduo nquel e adio outros (Cu)

    - Aos martensticos endurecveis por precipitao combinam:resistncia corroso dos austenticos e

    propriedades mecnicas elevadas dos martensticos

    - Endurecimento - Tratamento Envelhecimento

    precipitao na matriz martenstica- So utilizados - inicialmente indstria aeronutica, indstria

    extrao de petrleo, petroqumica, qumica.

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    50/121

    50

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Aos Inoxidveis Austeno-ferrtico duplex:

    - So aos de baixo teor de carbono, ligados principalmente Cr/Ni

    - Microestrutura Mista - austenita e ferrita delta (50/50)

    - O elevado teor em Cromo - melhor resistncia Corroso

    - Presena ferrita - aumento resistncia mecnica

    - Maior Resistncia corroso sob tenso e intercristalina

    - Os aos duplex mais conhecidos so: 2205; 2304 e 2507

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    51/121

    51

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Aos Inoxidveis Austenticos :- So aos :

    - muito dteis

    - excelente resistncia corroso

    - boa soldabilidade- no-magnticos

    - no enducecveis por tratamentos trmicos

    - estrutura austentica se deve ao nquel

    - largamente utilizados nas empresas inclusive na Rhodia- mais conhecidos - inox Tp ABNT 304

    inox Tp ABNT 316

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    52/121

    52

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    53/121

    53

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    10 - AOS INOXIDVEIS ESPECIAIS

    - Tem sido desenvolvidos inox para determinados casos

    - Normalmente:

    - so materiais muito mais caros

    - so para aplicaes especiais- Melhor resistncia corroso

    - Maior resistncia mecnica

    - Baixos teores de carbono e altos teores de elementos de liga:

    Cr, Ni, Mo, Cu, Co, etc.

    - Cuidados : risco de alto grau de segregaes, principalmente

    fundidos

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    54/121

    54

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    11 - NQUEL E SUAS LIGAS

    - Nquel comercial - alto custo

    - Nquel altamente resistente a custicos

    - No resiste a cidos oxidantes; sais fortemente oxidantes e amnia

    aerada.

    - Principais ligas:- Monel - Ni-Cu

    - Inconel - Ni-Cr-Mo

    - Hastelloy - Ni-Cr- Mo -W-Co

    - So Ligas de excelente resistncia corroso e excelenteresistncia mecnica

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    55/121

    55

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    12TIPOS DE CORROSO

    - Corroso Generalizada

    - Corroso Galvnica

    - Corroso por fretas

    - Corroso por pites- Corroso sob tenso

    - Corroso Intergranular

    - Corroso Eroso

    - Corroso Fadiga

    - Fragilizao por Hidrognio

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    56/121

    56

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    12.4 - CORROSO UNIFORME

    - Perda Uniforme da Espessura (corroso mida ou seca)

    - reas andicas e catdicas distribudas na superfcie

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    57/121

    57

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    - Facilmente determinada por testes laboratrio (imerso ou

    eletroqmico)- Pode-se prever vida til em servio

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    58/121

    58

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    CORROSO SECA

    - Altas Temperaturas - T > 200-250 C- Mecanismo por difuso - O2, S, C, H,..

    Oxidao

    Sulforizao

    Carburizao- Manifestao - corroso generalizada

    CORROSO MIDA

    - Mecanismo Eletroqumico

    - Formao de Clulas - Anodo(s) e Catodo(s)- Escala - Macroscpica ou Microscpica

    - Temperatura - T < 200 C

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    59/121

    59

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Ilustrao de Corroso Aquosa

    Em Meio cido

    Reao de Oxidao (anodo)

    Fe Fe 2+ + 2e-(Metal) (Soluo) (Metal)

    Reao de Reduo (catodo)

    2H + +2e- 2H (H2)

    1/2O2 +2H+

    +

    2e-

    H2O

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    60/121

    60

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Meio Neutro Aerado

    Reao de Oxidao (anodo)

    Fe Fe2+ + 2e-

    (Metal) (Soluo) (Metal)

    Reao de Reduo (catodo)

    1/2O2 + H2O + 2e- 2OH-

    Fe2+ + 2OH- Fe(OH)2

    Ento:2Fe(OH)2 + H2O + 1/2O2 2Fe(OH)3

    (Ferrugem)

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    61/121

    61

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Preveno: - Inibidores- Mudana Processo

    - Isolamento com Revestimento

    - Adio Sobreespessura de Corroso

    - Mudana de Material

    Acompanhamento Industrial:- medindo espessura parede (ultrassom)

    - prevendo vida til

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    62/121

    62

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Determinao da Velocidade de Corroso:

    Ensaio de Imerso (lab. ou in loco)

    Velocidade = K . m

    A . D . T

    onde:- K = constante - 3,45 x 106 - taxa em mpy

    8,75 x 104 - taxa em mm/ano

    - m - variao de massa em gramas

    - A - rea em cm2

    - D - densidade em g/cm3

    - T - tempo em horas

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    63/121

    63

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Exerccios

    1No projeto de um vaso em ao inoxidvel AISI Tp 304 encontram-se as seguintes informaes:

    PMTA = 2 Kgf/cm2; espessura de projeto = 3,00 mm; espessura nominal = 5,00 mm.

    Considerando essas informaes, qual a sobre-espessura de corroso? Sabendo-se que a

    velocidade de corroso esperada de 0,125 mm/ano, qual a vida til prevista para esse

    vaso?

    2Aps finalizar a medio de espessura de um equipamento o inspetor chegou aos seguintes

    resultados: esp. mnima = 2,80 mm e espessura mxima = 3,25 mm. O equipamento sofre

    inspeo peridica a cada dois anos. Ao consultar os resultados da ltima inspeo, verificou

    esp. mnima = 2,94 mm e espessura mxima = 3,48 mm. Considerando a velocidade decorroso encontrada, qual a vida til do equipamento para espessura de projeto de 2,50mm?

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    64/121

    64

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Exerccios

    3O inspetor de equipamentos ao finalizar sua medio de espessura foi comparar seusresultados com o histrico das inspees anteriores, tendo observado os seguintes resultados:

    - maro/2001espessura mnima = 4,70 mm;

    - maro/2003espessura mnima = 4,50 mm;

    - maro/2004espessura mnima = 4,40 mm;

    - maro/2006espessura mnima = 4,00 mm;

    - maro/2008espessura mnima = 3,40 mm;

    - maro/2010espessura mnima = 2,80 mm (ltima inspeo).

    Como vem evoluindo as velocidades de corroso? Sabendo-se que a espessura mnima de

    projeto 2,00 mm, qual a recomendao a ser feita? O material atual do equipamento est

    adequado para as condies atuais?

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    65/121

    65

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Exerccios

    4Para uma determinada condio de operao realizou-se ensaio em laboratrio visando adeterminao da velocidade de corroso considerando que o processo esperado corrosogeneralizada e que o material a ser utilizado era o ao carbono. O ensaio de imerso foi realizadopor um perodo de 30 dias, temperatura de 90 C. Antes da realizao do ensaio o tcnicodeterminou a massa do corpo de prova de 33 cm2 tendo encontrado 15,7826 g. No final do ensaioaps realizar o processo de limpeza pesou novamente o corpo de prova tendo encontrado15,6076g. Sabendo que a densidade do ao carbono 7,86 g/cm3, qual a velocidade de corroso

    em mm/ano? Qual deveria ser a recomendao considerando o resultado obtido?Dados: K = 8,75 x 104

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    66/121

    66

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    12.5 - CORROSO GALVNICA

    Ligando-se materiais diferentes

    - aumenta corroso do menos nobre

    - protege o mais nobre

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    67/121

    67

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Fatores que afetam:

    - potenciais dos metais

    - reaes catdicas e suas cinticas

    - reaes andicas e suas cinticas

    - as reas superficiais dos metais

    - natureza e condutividade do meio

    Srie galvnica

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    68/121

    68

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSOMagnsioZinco

    Ao galvanizadoCdmioLigas de alumnio 2117; 2017; 2024 nesta ordem

    Ao baixo carbonoFerro forjadoFerro fundidoFerro fundido alto nquel (Ni-resist)

    Ao inox Tp 410Solda chumbo-estanho 50-50

    Ao inox Tp 304 (ativo)Ao inox Tp 316 (ativo)ChumboEstanhoLiga de cobre C28000 (metal Muntz, 60% Cu)Liga de cobre C67500 (bronze mangans A)Liga de cobre C46400; C46500; C46600; C46700 (lato naval)Nquel 200 (ativo)Inconel 600 (ativo)Liga Hastelloy BChlorimet 2Liga de cobre C65100; C65500 (bronze ao silcio)Liga de cobre C71500 (cobre nquel, 30% Ni)Niquel 200 (passivo)Inconel 600 (passivo)Monel 400

    Ao inox Tp 410 (passivo)Ao inox Tp 304 (passivo)Ao inox Tp 316 (passivo)Incoloy 825Inconel 625Hastelloy CChlorimet 3PrataTitnioGrafiteOuroPlatina

    C

    RESCEN

    TE

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    69/121

    69

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Preveno:

    - Seleo de material apropriado durante projeto e fabricao

    - Isolamento eltrico dos dois metais

    - Evitar efeitos desfavorveis na relao entre reas andicas e

    catdicas- Desaerao do eletrlito, se for possvel

    - Proteo catdica empregando anodos de sacrifcio

    - Utilizao de inibidores solveis, apesar de ter aplicao limitada.

    - Pintura tambm tem sido intensamente utilizado porm, se somente

    um dos dois metais puder ser pintado, ento que seja o ctodo

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    70/121

    70

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    12.6 - CORROSO FRESTAS

    Corroso em frestas - intensa corroso (uniforme ou pites)- Fatores Geomtricos - Soldas ou Juntas

    - Contato metal-metal ou metal-no metal

    - Deposio produtos de corroso, incrustaes ou outros slidos

    (corroso por depsitos)

    - Trincas e outros defeitos metalrgicos

    - Aberturas da ordem de 0,025 a 0,1 mm

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    71/121

    71

    10/03/2010 Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Mecanismo: Consumo de O2 no renovvel em zona confinada

    clula de concentrao O2, Fe ++ aparece em zonaandica deaerada

    Rebalano Eltrico migrao de anions (Cl-) Hidrlise (M+Cl-) acidificao (pH ~2)

    (Fe2+ + 2Cl-) + 2H2O Fe(OH)2 + 2(H+ + Cl-)

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    72/121

    72

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

    Preveno:

    - Evitar frestas - projeto e construo- Evitar condies estagnadas ou selar

    - Evitar condies de deposio

    - Proteo Catdica

    - Seleo de Materiais Resistentes

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    73/121

    73

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    12.7 - CORROSO POR PITES

    - Corroso extremamente localizada- Metais com camadas passivas - aos inoxidveis; alumnio;

    titnio; magnsio; etc.

    - Mecanismo - Nucleao - tempo para romper camada passiva

    Crescimento - ocorre de maneira rpida

    - Difcil prever vida til

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    74/121

    74

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    - Mecanismo:

    Iniciao em uma pequena rea (germe) - nucleaoIncluso (Mn, S), risco

    Propagao efeito fresta (corroso por fresta)

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    75/121

    75

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    Preveno:

    - Condies de Operao - Reduzir temperatura; reduzir onsagressivos; aumentar velocidade; prevenir

    depsitos e estagnao

    - Ao sobre Materiais - escolha; fabricao; projeto; proteo

    (catdica, revestimento)

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    76/121

    76

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    12.8 - CORROSO SOB TENSO

    - Trinca Catastrfica do Material

    - Todos Materiais esto Sujeitos

    - Manifestao - trincas ramificadas (intergranular, transgranular,

    mista)

    Tenso

    Temperatura

    Meio

    Agressivo

    TRILOGIA DA CORROSO SOB TENSO

    SoldasTratamentos TrmicosSolicitaes MecnicasConformaes

    Cl-

    F-

    OH-H2S

    Temperaturasacima de 60 oC

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    77/121

    77

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    Exemplos Tpicos

    Materials Chemical species Conditions Fissured aspect

    Austenitic

    Stainless

    Steel

    Cl-

    OH-

    H2SxO6

    T> 60oC and Cl

    -> 10 ppm

    T > 120oC

    T~ 20oC

    T

    I/T

    I

    Nickel 200

    Nickel 201

    Inconel 600

    OH-

    OH-

    H2O

    T> 250oC

    T> 350oC

    High temperature

    I

    I

    I

    Titanium HNO3

    ROH + Cl

    -

    Fuming

    T~ 80

    o

    C

    T

    TPVDF OH- T> 60

    oC and pH > 13

    f(crystalline content)

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    78/121

    78

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    79/121

    79

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    Preveno:- Reduzir Tenso

    - Eliminar espcies contaminantes

    - Mudar Material- Aplicar Proteo Catdica

    - Inibidores

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    80/121

    80

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    12.9 - CORROSO INTERGRANULARCorroso Seletiva nos Contornos dos Gros

    Mecanismo: Presena de precipitados ou segregaes

    Enriquecimento ou Empobrecimento de Elementos de Liga

    Dissoluo dos contornos de gros

    Ocorrncia: Aos Inoxidveis Austenticos; ligas de cobre e

    alumnio

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    81/121

    81

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    Perfil de Temperatura Durante Soldagem

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    82/121

    82

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    Desenho Esquemtico de um Gro Seo Transversal

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    83/121

    83

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    Regies de uma solda num ao Tp 304

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    84/121

    84

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    Ao Inoxidvel Austentico Cr-18 Ni-10

    TTS Diagrama

    Preveno:- Tratamento trmico de solubilizao

    - Aos Inoxidveis com carbono extras baixos (

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    85/121

    85

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    12.10 - CORROSO - EROSO

    - Movimento Relativo Interface Metal/Meio

    - Eroso Mecnica - arrancamento de partculas

    - Eroso Corroso - arrancamento de ons ou produto de corroso

    - Fatores: foras (turbulncia); partculas ou gases - lquido em

    movimento

    - Corroso-Eroso - colapso bolhas de gs - Corroso Cavitao

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    86/121

    86

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    Corroso Cavitao

    Colapso de bolhas de vapor combinado com variaes repentinas de presso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    87/121

    87

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    Preveno:

    - Condicionamento do Meio

    - Desenho Adequado do Sistema

    - Seleo de Materiais

    - Revestimento

    - Proteo Catdica

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    88/121

    88

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    12.11 - CORROSO FADIGA

    Fadiga - tendncia fraturar sobre repetitivos ciclos de tenses Tenses inferiores ao limite de escoamento

    Limite de fadiga

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    89/121

    89

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    Corroso Fadiga - reduo resistncia a fadiga devido meio corrosivo

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    90/121

    90

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    Corroso Fadiga - superfcie grande rea com produto corroso

    e rea rugosa menor resultante de fratura frgil

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    91/121

    91

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    Preveno:

    - projeto adequadoevitar entalhes e estagnao de fluidos.

    - reduzir tenses sobre componentestratamento trmicos

    de alvio de tenses ou introduo de tenses de

    compresso (shotpeening).- eletrodeposio de metais como Zn; Cr; Ni; Cu e outros.

    - revestimentos orgnicos tais como pinturas e resinas.

    - proteo catdica

    - inibidores qumicos- uso de materiais mais resistente corroso fadiga

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    92/121

    92

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    Fatores que influenciam corroso fadiga:

    - freqncia de ciclos de tenses

    - meio corrosivo

    - teores de oxignio

    - temperatura- pH

    Trincas transgranulares

    Trincas paralelas - extremidades arredondadas- preenchidas com produto de corroso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    93/121

    93

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    12.12 - FRAGILIZAO POR HIDROGNIO

    Falha Mecnica causada pela presena de Hidrognio:

    - empolamento por hidrognio

    - fragilizao por hidrognio

    - descarburizao

    - ataque por hidrognio

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    94/121

    94

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    Empolamento

    - deformao e/ou destruio parede equipamento

    Fragilizao

    - perda de dutilidade e resistncia a trao

    Descarburizao- remoo carbono do ao, diminuio resistncia

    Ataque por hidrognio

    - interao hidrognio com elemento de liga a altastemperaturas

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    95/121

    95

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    Hidrognio Atmico

    - causador de danos por hidrognio

    Fontes:

    - atmosfera contendo hidrognio- atmosfera com compostos hidrogenados (H2S; NH3; H2O)

    - processos de eletrlise - reduo de hidrognio

    - corroso eletroqumica - reduo de hidrognio

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    96/121

    96

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    Empolamento

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    97/121

    97

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    Fragilizao- mecanismo no bem conhecido

    - causa inicial - hidrognio atmico

    -metais formadores de hidretos - titnio e outros (Ta; Zr;

    Va; Pd;...) - hidrognio reage formando hidretos frgeis

    - Ferro e Ao - interao no bem conhecida

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    98/121

    98

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    Preveno:

    - utilizar ao limpo - ausncia de vazios, incluses e

    venenos (sulfetos, cianetos, ...)

    - aplicao revestimento impermeveis ao hidrognio

    - utilizar inibidores - reduzir taxa de corroso

    - substituir a liga - nquel e ligas de nquel tem baixa taxa

    de difuso

    - desidrogenao - degasagem tratamento trmico (sobre

    vcuo)

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    99/121

    99

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    FRAGILIZAO POR HIDROGNIO

    Tubo trocador de calor em titnio ASTM B 338 Gr 2

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    100/121

    100

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    Corte transversal da amostra com trincas de carter intergranular.Microestrutura contendo titnio alfa (fase clara) e hidretos (fase escura.Ataque = reagente de Krolls.

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    101/121

    101

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    Detalhe da microestrutura contendo titnio alfa (fase clara) e hidretos(fase escura. Ataque = reagente de Krolls

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    102/121

    102

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    12.13 - OUTRAS FORMAS DE CORROSO

    Corroso Atmosfrica Corroso em Meios Martimos

    Corroso Seletiva

    - grafitizao

    - dezinsificao

    Corroso pelos Solos

    Corroso microbiolgica

    Outros

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    103/121

    103

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    13CARACTERIZAODOS MATERIAIS

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    104/121

    104

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    13.1Ensaios de Laboratrio

    - Ensaios de Imerso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    105/121

    105

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    13.1Ensaios de Laboratrio

    - Ensaios de Imerso 304L

    2507

    2304

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    106/121

    106

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    13.1Ensaios de Laboratrio

    - Ensaios de Imerso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    107/121

    107

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    13.2Ensaios Eletroqumicos

    13.2.1Tcnica de Tafel13.2.2Tcnica de Polarizao Cclica

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    108/121

    108

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    13.2Ensaios Eletroqumicos

    13.2.3Tcnica EPR-DL

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    109/121

    109

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    13.2Ensaios Eletroqumicos

    13.2.3EPR-DLContorno Carbonetos Cr

    gro precipitados

    Matriz

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    110/121

    110

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    13.6Metalografia de campo

    Rplica AC Tubo Caldeira Ao Inox Fundido

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    111/121

    111

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    13.7MEV / EDS (Microscopia Eletrnica de Varredura/Espectroscopia Energia Dispersiva)

    MEVAnlise visual, morfologia partculas, distribuio, superfcie de fratura, etc

    EDS - Anlise elementar semi-quantitativa - muito til para identificar os elementos

    qumicos presentes na amostra, distribuio, etc;

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    112/121

    112

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    113/121

    113

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    13.7MEV / EDS (Microscopia Eletrnica de Varredura / Espectroscopia Energia Dispersiva)

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    114/121

    114

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    13.7MEV / EDS (Microscopia Eletrnica de Varredura / Espectroscopia Energia Dispersiva)

    Figura 47Espectro da tela suporte de carvo, metal base.

    Tela

    Metal Base

    Elemento (%)

    Si 0,55

    Cr 19,55

    Ni 8,23

    Mn 1,57

    Fe 70,10

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    115/121

    115

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    13.7MEV / EDS (Microscopia Eletrnica de Varredura / Espectroscopia Energia Dispersiva)

    Saida centrfuga

    aglomerado amarelo

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    116/121

    116

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    13.8FTIR (Espectroscopia Infravermelho por Transformada Fourier)

    - Pode-se analisar compostos orgnicos e inorgnicos;- Raios Infravermelhos incidem amostra e so comparados com

    referncias;

    - O espectrmetro fornece a absoro em funo da frequncia;

    - Muito til para:

    Identificar produtos de corroso;

    Grupos funcionaisslica; dupla ligao; etc

    Caracterizar polmerosPP; PEAD; fluorados; etcCaracterizar elastmerosBorracha natural; Butlica; Cloro butil;

    EPDM; Viton; etc

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    117/121

    117

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    13.8FTIR (Espectroscopia Infravermelho por Transformada Fourier)

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    118/121

    118

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    13.9Anlise trmicaTGA e DSC

    - TGAAnlise termogravimtrica

    - variao de massa com temperatura

    - DSC

    - variao de energia com temperatura

    13.10Difrao de Raios-X

    - Utilizada para identificao de compostos;- Limitaes:

    - material tem que ser cristalino;- concentrao superior a 2%

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    119/121

    119

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    120/121

    120

    10/03/2010Curso Cor roso e Monitorao da Cor roso

    CORROSO E MONITORAO CORROSO

  • 5/28/2018 Curso_Corroso_Rev1

    121/121