curso_radioastronomia1
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Cosmologia e Radioastronomia
O estudo da Radiao Csmica de Fundo
Carlos Alexandre WuenscheDiviso de Astrofsica - INPEI Escola de Radioastronomia
Atibaia, SP5 de agosto de 2006
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Cosmologia:SculoXIXSculoXXI Final do sc. XIX:
Teoria: Fsica Clssica, Eletromagnetismo e Termodinmica.Observao: telescpios pticos e chapas fotogrficas. Universo restrito Galxia.
Final do sc. XX:Teoria: Relatividade Geral+Mecnica Quntica e Teoria de Campos;Observaes: de rdio ( ~ 100 cm) a raios csmicos (E > 1012 eV) realizadas no solo, com grandes telescpios, e no espao, com bales, foguetes e satlites. Universo observvel ~ 3000 Mpc.
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Histria da Radiao Csmica de 2,7 K
1934 : Richard Tolman mostra que a radiao de um corpo negro em um universo em expanso resfriada mas mantm sua distribuio trmica e permanece como corpo negro.
1941 : Andrew McKellar usa a excitao dos dubletos de CN para
afirmar que a temperatura efetiva do espao ~ 2,3 K .
1948: George Gamow, Ralph Alpher e Robert Herman fazem a
previso de que o Big Bang daria origem uma radiao de fundo
em microondas com uma temperatura de ~ 5 K.
1955: Tigran Shmaonov mede um excesso de emisso em
microondas com temperatura de ~ 3 K.
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1964: A.G. Doroshkevich e Igor Novikov escrevem um artigo (que passa despercebido) sugerindo que se procure a radiao de corpo negro prevista por Gamow, Alpher e Herman.
1965: Arno Penzias e Robert Wilson descobrem a Radiao
Csmica de Fundo em Microondas de 3 K e ganharam o
Prmio Nobel de Fsica de 1978 pela descoberta.
Robert Dicke, James Peebles, J. Roll e David Wilkinson sabem
do resultado, por intermdio de Bernie Burke, e interpretam a
medida.
1966: Rainer Sachs and Arthur Wolfe prevem flutuaes de
amplitude no rudo csmico de microondas criadas por variaes do
potencial gravitacional entre a superfcie de ltimo
espalhamento e o observador.
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1968: Martin Rees e Dennis Sciama prevem flutuaes de amplitude no rudo csmico de microondas causadas por ftons cruzando barreiras de potencial dependentes do tempo
1969: R.A. Sunyaev e Y. B. Zel'dovich estudam o espalhamento Compton inverso dos ftons da radiao de fundo em microondas por eltrons quentes: o efeito Sunyaev-Zeldovich.
1990: O satlite COBE mostra que a Radiao Csmica em Microondas tem um espectro de corpo negro quase perfeito. Esse resultado d forte apoio ao modelo hot Big Bang , histria trmica do Universo e coloca vnculos densidade do meio intergalctico
1992: O satlite COBE descobre anisotropia na Radiao Csmica de Fundo em microondas. Esse resultado favorece o modelo do Big Bang com instabilidade gravitacional para explicar as estruturas em grande escala do Universo e gera grande atividade na Fsica e na Astronomia, tanto terica quanto experimental
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2000: Observaes de anisotropia na Radiao Csmica de Fundo de 2,7 K mostram que a curvatura do Universo pequena e que o Universo plano para todas as finalidades prticas. As anisotropias na Radiao de 2,7 K comeam a cumprir a promessa de determinar os parmetros cosmolgicos com uma preciso de 10 %, no mnimo: COSMOLOGIA DE PRECISO
2002: Primeiras medidas de polarizao (escalar) da RCF feitas pelo experimento DASI. Essas medidas so importantes na discriminao de diferentes modelos cosmolgicos.
2003 e 2006: o satlite WMAP (Microwave Anisotropy Probe) apresentou os melhores resultados de medidas de anisotropia da RCFM at essa data. Medidas de polarizao cruzada foram apresentadas com excelente preciso.
2009: Planck (Max Planck Surveyor, anteriormente COBRAS/SAMBA) ser lanado pela ESA
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HistriadaDescobertadaRCFM
1933 1964
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OqueaRCF?
Sinal eletromagntico observvel mais antigo que existe
Descrio do Universo ~ 3x105 anos aps o BIG BANG
Espectro de corpo negro com temperatura T = 2,725 ( 0,001) K
Flutuaes de temperatura (T/T ~10-5) na RCF, ligadas s flutuaes de densidade primordial, revelam a fsica da formao de estruturas do Universo
Caractersticas observveis: distribuio espectral, distribuio angular e polarizao
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Algunsnmeros... T = 2,725 0,001 K (Mather et al. 1999, ApJ, 512, 511).
e Kelvin ( = 2,718281828 K)?
Is it the triple point of water divided by 100 (=2,7315 K)?
= 4,6417 x 10-34 (T / 2,725) g cm-3
PRCFM~ 10-18 W
Velocidade do Sol em relao RCFM = 369,3 2,5 km.s-1
n = 410,50 (T/2,725)3 cm-3
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Observaes da Radiao Csmica de Fundo
Espectro
Distribuio angular
Polarizao
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Espectro de corpo negro - RCF
Corpo negro com T = 2,7250,001
Fonte: http://aether.lbl.gov
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Espectro de corpo negro - COBE
Fonte: http://lambda.gsfc.nasa.gov
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Por que um espectro de corpo negro?
tomos neutros interagem pouco com ftons de microondas. ons e e- do plasma primordial interagem via espalhamento Thomson
Esse processo altera a direo do fton mas no sua freqncia. Portanto, espalhamento Thomson no produz um espectro trmico
Sob que condies um campo de radiao inicialmente no-Planckiano relaxa para uma forma de corpo negro? H a necessidade de 2 condies: 2. mecanismo(s) para criar ftons e/ou redistribuir sua energia 3. taxa de reao desses mecanismos deve ser maior que a taxa de
expanso
No Universo primordial, matria e radiao estiveram em equilbrio trmico espectro Planckiano
Expanso no altera a forma do espectro de corpo negro
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Por que um espectro de corpo negro?
Algumas suposies:acoplamento radiao-matria: e+ + e- 2 e espalhamento Coulomb Interaes do campo de radiao com e- e brions
Trs processos fsicos poderiam criar ftons ou alterar sua energia:Bremsstrahlung trmico (livre-livre) (e-, p)Efeito ComptonEfeito Compton Radiativo (Double Compton), no qual
um segundo fton produzido numa coliso e-
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Observaes da temperatura
Medidas no soloMedidas no meio interestelar (transies
de CN)Medidas a bordo de balo estratosfricoMedidas a bordo de foguetesMedidas a bordo de plataformas orbitais
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Observaes da temperatura
Fonte: http://aether.lbl.gov
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RCF - distribuio angular
Mapa 1: dipolo + galxias + flutuaes
Mapa 2: galxia + flutuaesMapa 3: flutuaes de
temperatura de 1 parte em 10000...
Escala angular: 7
TT l=0 m= l
la lm Y lm
5
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Resultados do satlite WMAP
Fonte: http://lambda.gsfc.nasa.gov
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Como estudar a distribuio angular?
Descrio torica para o estudo da distribuio angular da RCF: expanso em harmnicos esfricos
Condies iniciais supostamente gaussianas (inflao)
alm: variveis estocsticas com mdia zero e varincia Cl=
T ,T l=2 m= l
la lmY lm ,
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Competioentregravidadeeexpansooscilaes
ondasacsticas
Osciladorharmnicoamortecido
Densidade(nodeslocamento):varivelExpanso(H0):termodeamortecimentoGravidade:fora
Universo:fluidocompostodeftonsebrions
Matria:pequenoosciladorharmnicoBrions:massacolapsoFtons:resistnciaaocolapso
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CortesiaMaxTegmark(2002)
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CoordenaodeCinciasEspaciaiseAtmosfricasDivisodeAstrofsica
Espectro de Potncia
A posio e a altura dos picos dependem dos parmetros h, O, B, .
A posio do primeiro pico depende do modelo: inflao x defeitos topolgicos
CortesiaWayneHu
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Que informao podemos extrair do expectro?
CortesiaWayneHu
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Polarizao da RCFM
Medida importante para definir a poca de formao das primeiras estrelas
Um dos tipos de polarizao (tensorial) pode trazer informaes sobre as ondas gravitacionais primordiais
Fonte: http://map.gsfc.nasa.gov/m_or/m_or3.html
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Fontes de polarizao
z ~ 1100SUE: flutuaes de
densidade/temperatura, ondas gravitacionais
z < 1100Estrutura em larga escala
weak lensing
z ~ 15-30Reionizao
z < 3Aglomerados (SZ)
?Campos magnticos?
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Por que a RCFM deve ser polarizada?
Radiao espalhada POLARIZAO!
Processo tpico espalhamento Thomson
Descrio em termos dos parmetros de
Stokes e harmnicos esfricos (intensidade
espalhada)
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Por que a RCFM deve ser polarizada?
Somente flutuaes
de quadrupolo geram
polarizao!
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1. Polarizao: breve reviso (cortesia Raul Abramo)
Um fton individual possui uma polarizao linear fixa, que determinada pela direo do campo eltrico:
Um campo de radiao genrico um estado multi-ftons mistura de estados de polarizao linear. Para um feixe que se propaga na direo z os parmetros de Stokes so:
E E x i E y jE x axcos t E y ay cos t
k k z
E x axcos tE y aycos t
I Ex2
Ey2
Q Ex2
Ey2
U 2E x E ycos V 2 E x E y sin
Intensidade do feixe
Polarizao - |
Polarizao / - \
Polarizao circular
I 2 Q2 U 2 V 2 (= p/ onda monocromtica)
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Os estados de polarizao so anlogos aos estados com dois graus de liberdade (Ex e Ey) em mecnica quntica base natural so as matrizes de Pauli. De fato, a matriz densidade de estados da polarizao :
12
I 1 U 1 V 2 Q 312
I Q U iVU iV I Q
Polarizaes excitadas na RCF
Orientao dos modos Q (N-S, L-O) e U (Se-No, So-Ne):
Q>0, U=0 Q0 Q=0, U
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O caso da RCF
Antes do desacoplamento (z > 1100), assumimos que a radiao era basicamente no-polarizada ( 0 , ===0 ).
Na era do desacoplamento (z ~ 1089), espalhamento Thomson dos ftons da RCF pelos eltrons e ons livres gerou uma polarizao da RCF.
A seo de choque para um fton incidente de polarizao i dando origem a um fton espalhado com polarizao f :
d d
3 T8 i j
2!!!
Q f z3 T16 d sin
2 cos 2 I i ,
U f z3T16 d sin
2 sin 2 I i ,
O que leva polarizao do estado final:
Q iU d Y 22 , I ,
Polarizao depende do quadrupoloda radiao incidente!
Bond & Efstathiou 1984, Polnarev 1985Kosowski 1996, Seljak & Zaldarriaga 1997, Hu & White 1997
Cabella & Kamionkowski 2005, Y.-T. Li & B. Wandelt 2005
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Sob rotao de em torno de z:
P Q iU3 T4
2 15 a22 , I i , m
am Y m ,
C
H
H
C
Re[P]>0, Im[P]=0
C
HH
C
Re[P]
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A polarizao representada por P no invariante por rotaes em torno da direo de propagao dos ftons:
P P ' e 2i P Vamos construir, a partir de P, uma outra representao da polarizao que invariante sob rotaes.
Para isso, vamos reduzir o momento angular de P, de m=2 para m=0.
Os operadores de subir e descer o momento angular so (2D, flat sky ):
x i yx i y
2x2 y2
Sob rotaes de em torno de z os operadores se transformam como m=1:
' e i
' e i
3. Modos Gradiente (E) e Rotacional (B)
' ' ' 2 2x
y
xy
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Para baixar o momento angular de P, basta tomar:
P
Podemos ento definir:
2P2
A polarizao representada por invariante por rotaes !
2P 2
2P ' 2P '
E iB
E (ou G) o modo-gradiente rotacional zero par sob reflexo
B (ou C) o modo-rotacional gradiente zero mpar sob reflexo
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As perturbaes de densidade adiabticas s produzem modos E:
C
C
C
C
C
H H
HH
C
CC
C
H H
H
H
H
J as ondas gravitacionais produzem tanto modos E como modos B
Wayne Hu
A. Challinor
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Que tipo de polarizao esperamos medir?
Amplitudes: ~ 1 10 K ( 1-2) e < 0,1 K ( 2)
Modos escalares, vetoriais e tensoriais devem dar origem a observveis no modo E (divergente), modo B (rotacional), TE (modo cruzado com a temperatura)
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Perturbaes causadas pela polarizao
l = 2 m = 0
l=2 m=1
l=2 m=2
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4. Observaes
Teoria:
Bartlett, astro-ph/0601576
CTT
CTE
CEE
CBB(r=.5)
CBB(r=.0001)
CBB (le
nsing
)
Dados: BOOMERanG, DASI, CBI
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A RCFM e o INPE
Incio da pesquisa na rea em 1982
Colaboraes atuais com:Universidade da Califrnia, Santa Brbara (EUA)Jet Propulsion Lab (EUA)Universidade de Illinois, Urbana-Champaign (EUA)Universidade de Roma (Itlia)Universidade de Milo (EUA)
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Experimentos realizados
Mapeamento do cu em 3 mm (1982-1986)
ACME-SP (1989-1995)
ACME-MAX (1990-1996)
HACME (1996-2000)
B EAST (2000-2005)
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LubineVillela85
Histrico: 1965 1992
PenziaseWilson65(simulado)
Smootetal.92
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Logo aps o COBE, experimentos foram realizados no Plo Sul para medir a RCF em escalas angulares intermedirias (entre 30 e 2).
Os resultados obtidos pelo Advanced Cosmic Microwave Explorer (ACME-SP) representaram uma das primeiras estimativas do espectro de potncia da RCF nas escalas acima mencionadas.
ACME-SP: 1991 1995
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HACME(vodebalo7horas)
Bennettetal.1996
Tegmarketal.2000Starenetal.2000
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O experimento BEAST (2000-2005)O experimento BEAST (2000-2005)BBackground ackground EEmission mission AAnisotropy nisotropy SScanning canning
TTelescopeelescope
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WMPOL: o presente
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WMPOL: o presente
Freqncias: bandas Q (38 46 GHz) e W (82 98 GHz)
Tsis: 127 K (Q) e 120 K (W)FWHM: 24 3 (Q) e 12 3 (W)Medidas de polarizao: somente
parmetro de Stokes Q.
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COFE: o futuro
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COFE: o futuro
Medidasdascaractersticasdepolarizaodeforegroundsgalcticos(sncrotron,bremsstrahlung,spinningdust)econtribuiespotenciaisdefontespontuaisembaixosl(2100)efrequnciasabaixode50GHz.
ExploraodoslimitesdeerrossistemticosparabaixoslparaexperimentosdepolarizaodaRCFemplataformassuborbitaisemissesabordodebalesestratosfricos.
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FIM!
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Polarizao da Radiao Csmica de Fundo: O que, Como e Para qu?
L. Raul Abramo Instituto de Fsica Universidade de So Paulo
(Veja tambm Poster III-2 de Henrique S. Xavier)
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Informao na Polarizao que no est tambm na Temperatura da RCF
1. Evidncia direta de ondas gravitacionais inflacionrias modo B. Se r>0.01, deteco via polarizao ser possvel
2. Reionizao e formao estelar largas escalas angulares, >~ 180/zreio ~ 7o (s modo E)
3. Quadupolo da RCF na poca em que ela atravessou aglomerado a22(zagl) (s modo E) (Kamionkowksi & Loeb, PRL 1997)
4. Evidncia de campos magnticos csmicos polarizao circular, V
5. Mistura de modos E e B por weak lensing (quebra de paridade) limites nas massas dos neutrinos (Kaplinghat et al., PRL 2003)
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Informao redundante na Polarizao (cross-checks)
1. Parmetros cosmolgicos usuais (H, m, b, wDE, ...)
2. Isocurvatura
3. Topologia csmica ( circles in the sky + direes) (Riazuelo et al. 2006)
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Foregrounds
1. Weak lensing
2. Reionizao inomognea
3. Galxia (modos E e B). Espectro desconhecido - ver apres. de Thyrso Villela
4. Campos magnticos (?)
5. ???
It s the Polarization, stupid!
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Superfciedeltimoespalhamento(z~1100)
Universoopaco
Ncleoseeltronslivres
Terra
Universotransparente
tomos
O efeito de dipolo
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RadiaoIsotrpica
Semdesvio
Semdesvio
Desvioparaoazul
Desvioparaovermelho
O efeito de dipolo
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Resultados do satlite COBE
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Resultados do satlite WMAP
Fonte: http://lambda.gsfc.nasa.gov
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Perturbao vetorial
L=2, m=1
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Perturbao tensorial
L=2, m=2
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O que esperamos medir?