Curva ABC

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO CONCEITUAÇÃO E ANÁLISE DA CURVA ABC E SUA APLICAÇÃO NA EMPRESA MITREN SISTEMAS E MONTAGENS VEICULARES LTDA. Alunos: Anderson Gonçalves dos Santos [email protected] André Xavier [email protected] Julio César Barboza da Silva [email protected] Marcio Vinicius Scheibler [email protected] Orientador: Fabio Maia [email protected]

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO

CONCEITUAÇÃO E ANÁLISE DA CURVA ABC E SUA APLICAÇÃO NA EMPRESA MITREN SISTEMAS E MONTAGENS VEICULARES LTDA.

Alunos:

Anderson Gonçalves dos Santos

[email protected]

André Xavier

[email protected]

Julio César Barboza da Silva

[email protected]

Marcio Vinicius Scheibler

[email protected]

Orientador:

Fabio Maia

[email protected]

Santa Cruz do Sul, outubro de 2007.

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Resumo: O estudo em questão apresenta uma análise sobre a curva ABC, ferramenta de gestão de estoques utilizada para averiguar os itens que justificam maior atenção em seu controle. Tem por objetivo principal discorrer sobre o conceito da curva ABC e sua aplicabilidade dentro da empresa analisada. Descrevem-se nele, também, a construção e a interpretação da ferramenta para melhor articulação na formulação de idéias e opiniões sobre o assunto e demonstra que a administração dos níveis de estoque deve ser cuidadosamente aplicada, visando ao alcance do nível de gestão desejado.Palavras-chave: curva ABC, estoques, gestão.

Abstract: The study in question presents an analysis of the curve ABC, a manage-ment tool used to determine inventory of the items that warrant further attention in your control. Its main goal write about the concept of the curve ABC and its applica-bility within the company analyzed. Described is it, also, the construction and inter-pretation of a tool for better coordination in the formulation of ideas and opinions on the matter and demonstrates that the administration levels of stock must be carefully implemented, aiming to reach the desired level of management.Key words: curve ABC, stocks, management.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO, 5

1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA, 7

1.1 DADOS DA EMPRESA, 7

1.2 HISTÓRICO DA EMPRESA, 7

1.3 ORGANOGRAMA, 8

1.4 ÁREA DE ATUAÇÃO, 8

1.5 PRINCIPAIS PRODUTOS, 9

1.6 PRINCIPAIS FORNECEDORES E CONCORRENTES, 9

1.7 NÚMERO DE COLABORADORES, 9

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA, 10

2.1 CONCEITO DE CURVA ABC, 10

2.2 OBJETIVOS DA CURVA ABC, 11

2.3 CONSTRUÇÃO DA CURVA ABC, 12

2.4 INTERPRETAÇÃO DA CURVA ABC, 13

3. APLICABILIDADE DA CURVA ABC NA EMPRESA ESTUDADA, 14

CONCLUSÃO, 17

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, 18

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Organograma da Mitren Sistemas e Montagens Veiculares Ltda, 8

Tabela 1 – Itens utilizados na fabricação da bomba de escorva e seus respectivos

valores para construção da curva ABC, 15

Gráfico 1 – Curva ABC com os dados dos itens de fabricação da bomba de escorva,

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INTRODUÇÃO

A gestão de estoques é fator de grande importância para as empresas, pois

se bem administrada gera vantagem competitiva no mercado em que atua.

Possuindo um controle de estoque é possível atender os clientes de forma rápida e

hábil. Um planejamento ineficiente ocasiona prejuízos, perda de clientes e

problemas com a fiscalização do consumidor. Um sistema de estoques é um

conjunto de políticas e controles que monitora os níveis de estoque e determina

quais os níveis que devem ser mantidos.

Todos os setores da empresa devem estar cientes dos riscos da estratégia de

aumento ou diminuição dos estoques, pois um erro nesse planejamento pode afetar

o sucesso da empresa. Um sistema empresarial, para conseguir manter um volume

de vendas e um perfil competitivo, deve buscar a minimização de custos,

principalmente os que se referem aos materiais utilizados, já que estes representam

grande parcela do custo total.

Através da classificação da curva ABC é possível determinar o nível de

importância dos itens, permitindo, assim, sistemas de controle com base na

importância relativa do item. Com isso cria-se um diferencial em relação aos

concorrentes, pois é possível enfatizar os itens que geram maiores custos.

O objetivo geral do nosso estudo é analisar o conceito e a aplicabilidade da

curva ABC em alguns itens que compõem a linha de produção da empresa Mitren

Sistemas e Montagens Veiculares Ltda. Dentre os objetivos específicos,

apresentaremos os pontos positivos e negativos da aplicação da curva ABC na

gestão de estoques, determinaremos quais os aspectos que devem ser

considerados para a correta aplicação dessa ferramenta e ponderaremos a

necessidade mercadológica de utilização da curva ABC em prol de melhorias no

controle dos estoques.

Este estudo pretende ampliar os horizontes de uma ferramenta de gestão de

estoques que cresce em importância a cada dia. Priorizar a atenção sobre os itens

que geram maiores custos é o foco de análise da curva ABC. A pesquisa tende a

disponibilizar fomentos para a iniciação de novos projetos que visam o

aprimoramento da utilização dessa ferramenta, beneficiando aqueles que primam

por uma gestão de materiais com baixos custos. Pretende-se mostrar as

peculiaridades da curva ABC, oferecendo recursos para a sua implementação, e

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descobrir novas soluções que possam aumentar a capacidade de entendimento

tanto de administradores quanto do público em geral.

Quanto aos objetivos, utilizou-se a pesquisa exploratória, tendo em vista a

pouca informação sobre o assunto e visando modificar idéias para questionamentos

futuros mais precisos. O projeto baseia-se em referências teóricas publicadas em

documentos impressos e eletrônicos. A pesquisa é qualitativa, pois se buscou uma

análise mais profunda do problema. A análise de dados é documental, para

descobrir fatores sociais e econômicos relacionados ao tema do projeto, além de

valores e intenções dos autores das obras pesquisadas.

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1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

1.1 DADOS DA EMPRESA

Razão Social: Mitren Sistemas e Montagens Veiculares Ltda.

Endereço Físico: Rua Dr. José Carlos Pereira, 260 – Distrito Industrial –

Santa Cruz do Sul – RS.

Endereço Virtual: www.mitren.com.br

1.2 HISTÓRICO DA EMPRESA

A Empresa Mitren Sistemas e Montagens Veiculares Ltda iniciou suas

atividades em 20 de junho de 1988. Já em 04 de janeiro de 2000 a Mitren licenciou a

marca CIMASA, já conceituada no ramo de veículos de combate a incêndios e

salvamentos.

O sistema de Qualidade MITREN é baseado na norma NBR/ISO 9001:2000.

A empresa possui certificação do seu processo desde 2005, tendo como

certificadora a empresa DNV (Det Norske Veritas). A manutenção da certificação

pela MITREN revela o objetivo principal da empresa, que é a melhoria contínua dos

seus processos e produtos, de forma a atender as necessidades e desejos de seus

clientes. A certificação ISO 9001:2000 é uma conquista alcançada pela MITREN

graças ao trabalho e empenho de todos os seus colaboradores

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1.3 ORGANOGRAMA

Figura 1 – Organograma da Mitren Sistemas e Montagens Veiculares Ltda.

1.4 ÁREA DE ATUAÇÃO

Tem como negócio o projeto, a industrialização, a comercialização, a

manutenção e a revitalização de veículos e acessórios de combate a incêndios e

salvamentos com valor tecnológico agregado.

A Mitren fabrica e comercializa seus produtos para todo o Brasil, América

Latina, América Central e África. Dentre os seus clientes, podemos citar as

seguintes organizações públicas: Corpos de Bombeiros Militar de Minas Gerais, Rio

de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Ceará, Alagoas, entre outros. Já no setor

privado a empresa fornece seus equipamentos às empresas que atuam nas áreas

químicas, petroquímicas, de celulose, de mineração, entre outras, tendo como

principais clientes a Petrobrás, CVRD, Daimler Chrysler, Copesul, Alcoa, Klabin,

Votorantin, Infraero.

Dar forma à busca por qualidade e eficiência é o dia-a-dia da Mitren, que é a

maior empresa brasileira do ramo de fabricação e comercialização de veículos de

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combate a incêndios e salvamentos, tendo a expressiva fatia do mercado brasileiro

de 45% (quarenta e cinco por cento).

1.5 PRINCIPAIS PRODUTOS

Os principais produtos da empresa são veículos de combate a

incêndios e salvamentos tipo: Auto Bomba Tanque (ABT), ABdeS (Auto Bomba de

Salvamento), ATB (Auto Tanque de Bomba) e VPE (Viatura Proporcionadora de

Espuma) e componentes e acessórios como: bomba de incêndio, bomba de

escorva, carretel de mangotinho e canhão monitor.

1.6 PRINCIPAIS FORNECEDORES E CONCORRENTES

Atualmente, um total de sete empresas disputam este mercado no Brasil,

tendo a Mitren como seus principais concorrentes as empresas Damaeq, do Paraná,

Rontan, de São Paulo e Triel HT, do Rio Grande do Sul.

Como forma de assegurar a qualidade no produto e satisfação dos clientes,

os fornecedores da Mitren passam por rigoroso processo de avaliação. Os principais

fornecedores da empresa são: Belmetal, Croval, Risa Springs, Retinox, Lazzuril,

Goodyear, entre outras.

1.7 NÚMERO DE COLABORADORES

Atualmente a Mitren é composta por 79 colaboradores atuando em todos os

processos da empresa. A gestão da Mitren é composta por três departamentos:

Comercial, Engenharia e Financeiro/Logística.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 CONCEITO DE CURVA ABC

Vilfredo Pairetto foi um economista, sociólogo e engenheiro italiano. Ele

desenvolveu, em 1897, um estudo de pesquisa econômica e descobriu que um

maior segmento da renda nacional concentrava-se em uma pequena parte da

população.

Conforme Dias (2006), a Curva ABC é um importante instrumento de análise

de estoques que permite a identificação dos itens que justificam atenção em sua

administração. Ela classifica itens e fornecedores conforme a importância relativa,

que é calculada pela multiplicação do consumo anual pelo custo e obtenção do

percentual em relação ao custo total das aquisições. Os produtos de alta rotatividade

devem ser armazenados em locais onde as distâncias a serem percorridas são

menores.

Pereira (2006) apresenta como classificação típica da curva ABC uma

configuração nas quais 20% dos itens são considerados A e que estes respondem

por 65% do valor de demanda ou consumo anual. Os itens B representam 30% do

total de número de itens e 25% do valor e os itens de classe C representam 50%

dos itens e 10% do valor do consumo anual.

Apesar de essa configuração ser válida como típica, a classificação da curva

ABC não deve ter como regra a composição com três classes.

De acordo com Dias (2006), a classificação ABC apresenta as seguintes

características:

Classe A: São os principais itens em estoque. Tem alta prioridade e devem

ser o foco de atenção do gestor de materiais, pois são itens com maior valor devido

à sua importância econômica.

Classe B: São os itens de importância intermediária e recebem cuidados

medianos.

Classe C: São os itens que recebem menor atenção, mas não deixam de ter

importância, pois sua falta pode inviabilizar a continuidade do processo. Os esforços

sobre esses itens são menores.

É importante examinar com freqüência a situação dos artigos da classe A e

muito menos, em intervalos mais longos, os artigos da classe C.

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2.2 OBJETIVOS DA CURVA ABC

A análise destes itens propicia o trabalho de controle de estoque do

administrador cuja decisão de compra pode se basear nos resultados obtidos pela

curva ABC. Os itens considerados de Classe A merecerão um tratamento

preferencial e a conseqüência da utilização desta técnica é a otimização da

aplicação dos recursos financeiros ou materiais, evitando desperdícios e

favorecendo o aumento da lucratividade.

De acordo com o site da Unesp, a classificação ABC, mesmo de extrema

importância no esforço de compreensão da estrutura de custos de compras dos

itens, apresenta limitações, quando se observa a gestão das compras de forma

ampla. Entre elas cita-se:

a) não consideração dos aspectos relativos à qualidade das compras

realizadas;

b) não consideração da relevância estratégica dos itens e serviços adquiridos

e;

c) não consideração dos aspectos relativos ao valor gerado pelas aquisições

no sentido de agregação de valor aos produtos e serviços.

O método ABC com criticidade é uma variação que busca solucionar a

deficiência do método tradicional através da análise de criticidade do item. A falta de

um item crítico pode influenciar negativamente na imagem da empresa para o

cliente.

Conforme o site da Orange do Brasil verifica-se, em certo período de tempo, o

consumo dos itens de estoque, para que possam ser classificados em ordem

decrescente de importância. É utilizada para a definição de políticas de vendas, para

a programação da produção, para estabelecimento de prioridades, etc. Uma análise

ABC deve refletir a dificuldade de controle de um item e o impacto deste item sobre

os custos e a rentabilidade. O ponto-chave da Curva ABC é constatar que as

maiores parcelas do valor acumulado correspondem às menores parcelas da

quantidade.

Para a armazenagem de materiais, pode-se aplicar a curva ABC na análise

de estoques para classificar os materiais quanto à localização, segundo sua

freqüência de retirada. A aplicação do princípio ABC sem considerar aspectos

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relativos aos materiais quanto à sua utilização, aquisição e aplicação, poderá trazer

distorções quanto à sua classificação de importância.

2.3 CONSTRUÇÃO DA CURVA ABC

O site do Sebrae indica como a etapa mais trabalhosa da análise ABC a

identificação e recolhimento de dados, pois é uma tarefa que envolve um grande

número de informações. Obtém-se a Curva ABC através da ordenação dos itens a

serem analisados, de acordo com a importância relativa no grupo.

Para a construção da Curva ABC seguem-se os seguintes passos:

a) relacionam-se todos os itens que foram consumidos em

determinado período de tempo;

b) registra-se, para cada item, o preço unitário e o consumo no

período considerado;

c) calcula-se o valor do consumo de cada item, multiplicando o preço

unitário pelo consumo;

d) registra-se a classificação do valor do consumo (1 para valor maior,

2 para o segundo maior valor, etc.);

e) ordenam-se os itens de acordo com a classificação;

f) para cada item, lança-se o valor de consumo acumulado, que é

igual ao seu valor de consumo somado ao valor de consumo

acumulado da linha anterior;

g) para cada item, calcula-se o percentual sobre o valor total

acumulado, que é igual ao seu valor de consumo acumulado

dividido pelo valor de consumo do último item.

O consumo anual é usado para evitar distorções resultantes de alterações

sazonais. A análise ABC tem que ser refeita sempre que houver algum motivo que

leve a crer ter-se modificado a importância relativa dos artigos.

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2.4 INTERPRETAÇÃO DA CURVA ABC

Dias (2006) diz que o estoque dos itens da classe A deve ser rigorosamente

controlado e possuir estoque de segurança pequeno. O estoque e a encomenda dos

itens de classe C devem ter controles simples, podendo ter estoque de segurança

maior. Já os itens de classe B deverão estar em uma situação intermediária. Quanto

menor o estoque menor a necessidade de capital imobilizado e nunca deve faltar

produto para venda.

Um cuidado importante na utilização da curva ABC é o fato de averiguar se

todos os artigos analisados tiveram um consumo normal durante o período em

estudo, ou se algum deles é um produto novo que pode ter uma grande importância

para o desenvolvimento da empresa, que a análise ABC não consegue evidenciar.

A partir do histórico de vendas é possível aproximar os estoques mínimos

necessários para atender as demandas, explica o site Portal da Administração. Os

prazos de entrega dos fornecedores são outros fatores importantes, pois quanto

menores ele forem, menores podem ser os estoques. As grandes oscilações de

demanda são os maiores problemas, devido à falta de solução para eles.

Pereira (2006) afirma que a condução de uma análise ABC é útil em um

programa de ação para melhorar o desempenho dos estoques, pois reduz o capital

investido em estoques.

De acordo com Dias (2006), a diferenciação das curvas ABC ocorre em

função da concentração. A curva tende a se acentuar quanto maior for a

concentração, ou seja, se todos os itens possuírem o mesmo valor e participação,

não haverá concentração, mas se os valores elevados forem distribuídos por poucos

itens, ocorre forte concentração.

Avaliando-se os resultados da curva ABC, percebe-se o grau de

representação no faturamento da organização. Os recursos financeiros investidos na

aquisição do estoque poderão ser definidos pela análise e aplicação correta dos

dados fornecidos com a curva ABC.

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3. APLICABILIDADE DA CURVA ABC NA EMPRESA ESTUDADA

Por trata-se de uma ferramenta gerencial que permite identificar quais itens

justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua importância relativa, sua

aplicação pode variar de empresa para empresa.

Esta consideração vale para a empresa que aplicamos a curva ABC, pois na

MITREN se busca gerenciar a formação de estoques por demanda dependente,

tendo como ferramentas o MRP e o Kanban.

Devido ao processo como um todo ser totalmente customizado, entendemos

que a melhor maneira de realizar a aplicação da curva ABC na empresa em questão

seria eleger os componentes do produto final, que por sua vez são partes de

qualquer um dos modelos de veículos de combate a incêndios fabricados pela

MITREN. Eleito o componente “bomba de escorva” e definido o período a ser

considerado como o de 01 (um) ano, relacionamos todos os itens necessários para a

fabricação do componente observado, bem como as quantidades, os preços

unitários e o consumo no período, conforme tabela abaixo:

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Tabela 1 – Itens utilizados na fabricação da bomba de escorva e seus

respectivos valores para construção da curva ABC.

Gráfico 1 – Curva ABC com os dados dos itens de fabricação da bomba de

escorva.

Verificou-se que 23% dos itens (12, 4 e 1) correspondem a 62,95% do valor,

sendo estes classificados como itens de classe A. Outros três itens (2, 5 e 7)

correspondem a 29,35% do valor e foram classificados na classe B. Os demais itens

(3, 6, 8, 11, 10, 14, 9 e 13), que correspondem a apenas 7,7% do valor, foram

dispostos na classe C.

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Esses números demonstram a necessidade de maior atenção sobre o

estoque da embreagem eletromagnética, do rotor e da bomba da escorva curta, que

são os itens de maior representatividade em termos percentuais e de valores na

empresa e que foram analisados como sendo de classe A. Esses itens devem ter

estoque de segurança baixo e rigoroso controle da administração.

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CONCLUSÃO

A empresa que decide investir em altos estoques se responsabiliza pelos

riscos que isso pode causar. A administração de estoques deve minimizar o capital

investido em estoques, pois ele é oneroso e aumenta gradativamente. Um nível

ótimo garante estoque suficiente para cobrir as vendas esperadas, não apresenta

excessos de capital e proporciona bons índices de giro de estoque.

Os dados coletados devem ser uniformes para que haja consistência nas

conclusões sobre a Curva ABC. É necessária uma análise preliminar após o registro

da amostra de dados, pois, assim, verifica-se a necessidade de conferências e

estimativas.

Uma análise ABC possibilita um bom planejamento de alocação de produtos,

otimizando o estoque e reduzindo os investimentos e custos desnecessários.

A administração dos níveis de estoques deve ser cuidadosamente aplicada,

visando à minimização do inventário e almejando o nível de gestão desejado.

O método ABC costuma levar em conta apenas os aspectos financeiros

envolvidos na compra de materiais. Uma opção seria o uso do método ABC com

criticidade.

Uma das grandes dificuldades do gerenciamento de estoques é considerar

aspectos que não podem ser valorados ou não sejam de fácil aquisição, mas que os

gestores consideram subentendidos nas tomadas de decisão.

Quando se ordena uma relação de preços do item de maior valor para o item

de menor valor, obtém-se outra visão do todo. Com esse método economiza-se

tempo, priorizando os itens mais significativos e ajudando na verificação de erros

nos itens com valores muito baixos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DIAS, Marco Aurélio. Administração de Materiais. 5. ed. São Paulo: Atlas,

2006, página 83-90.

ORANGE DO BRASIL. Análise ABC. Disponível em:

<http://www.orangedobrasil.com.br>. Acesso em: 23 set. 2007.

PEREIRA, Moacir. O uso da curva ABC nas empresas. Disponível em:

<http://www.kplus.cosmo.com.br>. Acesso em: 25 set. 2007.

PORTAL DA ADMINISTRAÇÃO. Curva ABC. Disponível em:

<http://www.portaldaadministração.org>. Acesso em: 29 set. 2007.

SEBRAE. O que é a curva ABC? Disponível em:

<http://www.sebraesp.com.br>. Acesso em: 23 set. 2007.

UNESP. Curva ABC. Disponível em: <http://www.feb.unesp.br>. Acesso em

25 set. 2007.

WIKIPEDIA. Curva ABC. Disponível em: <http://www.wikipedia.org>. Acesso

em: 26 set. 2007.

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