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D11 - Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. (SAERO). Leia o texto abaixo e responda. Borboleta-da-praia A borboleta-da-praia é uma espécie endêmica no estado do Rio de Janeiro. Até o ano de 1989, era o único inseto na lista oficial de espécies brasileiras ameaçadas de extinção. Atualmente, esta mesma lista já ultrapassa mais de 200 outros nomes e não para de crescer. O desaparecimento da borboleta-da-praia está sendo causado, principalmente, pela ocupação irregular de seu habitat natural cuja área abrange a região de restingas e lagoas salgadas. Antes abundante em toda a costa fluminense, atualmente essa espécie é encontrada apenas em locais parcialmente preservados, como os brejos e as vegetações originais da Reserva Ecológica de Jacarepaguá (REEJ), situada no trecho da Praia de Massambaba, região dos lagos fluminenses, município de Saquarema, no Rio de Janeiro. A alimentação básica dessa borboleta é o néctar da vegetação arbustiva da restinga, principalmente o cambará e o gervão. Seu hábito de voo ocorre normalmente pela manhã e à tardinha. O tempo de vida da fêmea é em média 25 dias, quando deposita seus ovos sob as folhas Aristolochia macroura, uma planta venenosa. Tanto a Paridis ascanius como outras lindíssimas borboletas de restingas podem ser vistas nas áreas brejais da Reserva Ecológica de Jacarepaguá. Disponível em: <http://www.adeja.org.br/borboleta.htm>. Acesso em: 20 set. 09. Segundo esse texto, a causa principal do desaparecimento das borboletas da praia é A) a falta de restingas e lagoas salgadas. B) a falta de vegetação original na REEJ. C) a ocupação irregular de seu habitat natural. D) o isolamento dos locais de preservação. E) o pouco tempo de vida da borboleta fêmea. ---------------------------------- -------------------------- (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. O torcedor No jogo de decisão do campeonato, Eváglio torceu pelo Atlético Mineiro, não porque fosse atleticano ou mineiro, mas porque receava o carnaval nas ruas se o Flamengo vencesse. Visitava um amigo em bairro distante, nenhum dos dois tem carro, e ele previa que a volta seria problema. O Flamengo triunfou, e Eváglio deixou de ser atleticano para detestar todos os clubes de futebol, que perturbam a vida urbana com suas vitórias. Saindo em busca de táxi inexistente, acabou se metendo num ônibus em que não cabia mais ninguém, e havia duas bandeiras rubro-negras para cada passageiro. E não eram bandeiras pequenas nem torcedores exaustos: estes pareciam terem guardado a capacidade de grito para depois da vitória. Eváglio sentiu-se dentro do Maracanã, até mesmo dentro da bola chutada por 44 pés. A bola era ele, embora ninguém reparasse naquela esfera humana que ansiava por tornar a ser gente a caminho de casa. Lembrando-se de que torcera pelo vencido, teve medo, para não dizer terror. Se lessem em seu íntimo o segredo, estava perdido. Mas todos cantavam, sambavam com alegria tão 1

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D11 - Estabelecer relao causa/consequncia entre partes e elementos do texto.

(SAERO). Leia o texto abaixo e responda.Borboleta-da-praiaA borboleta-da-praia uma espcie endmica no estado do Rio de Janeiro. At o ano de 1989, era o nico inseto na lista oficial de espcies brasileiras ameaadas de extino.

Atualmente, esta mesma lista j ultrapassa mais de 200 outros nomes e no para de crescer.

O desaparecimento da borboleta-da-praia est sendo causado, principalmente, pela ocupao irregular de seu habitat natural cuja rea abrange a regio de restingas e lagoas salgadas.

Antes abundante em toda a costa fluminense, atualmente essa espcie encontrada apenas em locais parcialmente preservados, como os brejos e as vegetaes originais da Reserva Ecolgica de Jacarepagu (REEJ), situada no trecho da Praia de Massambaba, regio dos lagos fluminenses, municpio de Saquarema, no Rio de Janeiro.

A alimentao bsica dessa borboleta o nctar da vegetao arbustiva da restinga, principalmente o cambar e o gervo. Seu hbito de voo ocorre normalmente pela manh e tardinha.

O tempo de vida da fmea em mdia 25 dias, quando deposita seus ovos sob as folhas Aristolochia macroura, uma planta venenosa. Tanto a Paridis ascanius como outras lindssimas borboletas de restingas podem ser vistas nas reas brejais da Reserva Ecolgica de Jacarepagu.Disponvel em: . Acesso em: 20 set. 09. Segundo esse texto, a causa principal do desaparecimento das borboletas da praia

A) a falta de restingas e lagoas salgadas.

B) a falta de vegetao original na REEJ.C) a ocupao irregular de seu habitat natural.D) o isolamento dos locais de preservao.

E) o pouco tempo de vida da borboleta fmea.------------------------------------------------------------(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.

O torcedorNo jogo de deciso do campeonato, Evglio torceu pelo Atltico Mineiro, no porque fosse atleticano ou mineiro, mas porque receava o carnaval nas ruas se o Flamengo vencesse. Visitava um amigo em bairro distante, nenhum dos dois tem carro, e ele previa que a volta seria problema.

O Flamengo triunfou, e Evglio deixou de ser atleticano para detestar todos os clubes de futebol, que perturbam a vida urbana com suas vitrias. Saindo em busca de txi inexistente, acabou se metendo num nibus em que no cabia mais ningum, e havia duas bandeiras rubro-negras para cada passageiro. E no eram bandeiras pequenas nem torcedores exaustos: estes pareciam terem guardado a capacidade de grito para depois da vitria.

Evglio sentiu-se dentro do Maracan, at mesmo dentro da bola chutada por 44 ps. A bola era ele, embora ningum reparasse naquela esfera humana que ansiava por tornar a ser gente a caminho de casa.

Lembrando-se de que torcera pelo vencido, teve medo, para no dizer terror. Se lessem em seu ntimo o segredo, estava perdido. Mas todos cantavam, sambavam com alegria to pura que ele prprio comeou a sentir um pouco de Flamengo dentro de si. Era o canto?

Eram braos e pernas falando alm da boca? A emanao de entusiasmo o contagiava e transformava. Marcou com a cabea o acompanhamento da msica. Abriu os lbios, simulando cantar. Cantou. [...] Estava batizado, crismado e ungido: uma vez Flamengo, sempre Flamengo.

O pessoal desceu na Gvea, empurrando Evglio para descer tambm e continuar a festa, mas Evglio mora em Ipanema, e j com o p no estribo se lembrou. Loucura continuar Flamengo [...] Segurou firme na porta, gritou: Eu volto, gente! Vou s trocar de roupa e, no se sabe como, chegou intacto ao lar, j sem compromisso clubista.ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponvel em: . Acesso em: 13 jan. 2011. Fragmento. Qual a causa da transformao de Evglio em torcedor?

A) A alegria contagiante dos torcedores.

B) A inexistncia de txi aps o jogo.

C) A promessa de Evglio aos torcedores.

D) O campeonato conquistado pelo time carioca.

E) O desembarque de Evglio com os torcedores.------------------------------------------------------------(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.

CafezinhoLeio a reclamao de um reprter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou concluso de que o funcionrio passou o dia inteiro tomando caf.

Tinha razo o rapaz de ficar zangado. [...]

A vida triste e complicada. Diariamente preciso falar com um nmero excessivo de pessoas.

O remdio ir tomar um cafezinho. Para quem espera nervosamente, esse cafezinho qualquer coisa infinita e torturante. Depois de esperar duas ou trs horas d vontade de dizer: Bem cavalheiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifcio morreu afogado no cafezinho.

Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago: Ele saiu para tomar um caf e disse que volta j.

Quando a bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar: Ele est? algum dar o nosso recado sem endereo. Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado ser o mesmo: Ele disse que ia tomar um cafezinho...

Podemos, ainda, deixar o chapu. Devemos at comprar um chapu especialmente para deix-lo. Assim diro: Ele foi tomar um caf. Com certeza volta logo. O chapu dele est a...

Ah! Fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida complicada demais.

Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor no estar.

Quando vier a grande hora de nosso destino ns teremos sado h uns cinco minutos para tomar um caf. Vamos, vamos tomar um cafezinho.BRAGA, Rubem. Disponvel em: .

Acesso em: 17 fev. 2012.O trecho desse texto que expressa uma circunstncia de modo :

A) ... disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho.. (. 3-4)

B) ... o funcionrio passou o dia inteiro tomando caf.. (. 5-6)

C) Diariamente preciso falar com um nmero excessivo de pessoas.. (. 8-9)

D) Para quem espera nervosamente, esse cafezinho qualquer coisa.... (. 11-12-7)

E) ... deixemos em todos os lugares este recado simples e vago:. (. 19-20)------------------------------------------------------------(PAEBES). Leia o texto abaixo.O que est acontecendo com a natureza?Terremotos, inundaes, tsunamis ocorrem com grande frequncia, em todas as partes do planeta, como nunca foi registrado nessa mesma intensidade. Os cientistas tm se empenhado em buscar outros fatores, mas a resposta est diante dos olhos de todos o homem quem est contribuindo, e muito, para todo esse cenrio de tragdias, ceifando, ao longo dos anos, centenas de milhares de vtimas. Ou seja, o homem pode ser a vtima e tambm o causador de tantas tragdias que esto se alastrando com muita velocidade.

[...] O homem, de uma forma geral, o grande culpado de todo o desequilbrio ecolgico, desde o aquecimento global, at a negligncia de um prefeito que simplesmente decidiu no limpar as galerias, o que contribuiu, e muito, para a tragdia. Quem responder por isso? E at quando isso acontecer?Semanal Braslia em Dia. 10 a 16 abr. 2010. Ano 14. N 68. p. 28. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortogrfica. De acordo com esse texto, as tragdias naturais so causadas, de forma geral, pelo

A) aquecimento global.

B) desequilbrio ecolgico.C) homem.

D) planeta.

E) prefeito negligente.------------------------------------------------------------(SAEPI). Leia o texto abaixo.Borboleta da praiaA borboleta da praia uma espcie endmica no estado do Rio de Janeiro. At o ano de 1989, era o nico inseto na lista oficial de espcies brasileiras ameaadas de extino.

Atualmente, esta mesma lista j ultrapassa mais de 200 outros nomes e no para de crescer.

O desaparecimento da borboleta da praia est sendo causado, principalmente, pela ocupao irregular de seu habitat natural cuja rea abrange a regio de restingas e lagoas salgadas.

Antes abundante em toda a costa fluminense, atualmente essa espcie encontrada apenas em locais parcialmente preservados, como os brejos e as vegetaes originais da Reserva Ecolgica de Jacarepagu (REEJ), situada no trecho da Praia de Massambaba, regio dos lagos fluminenses, municpio de Saquarema, no Rio de Janeiro.

A alimentao bsica dessa borboleta o nctar da vegetao arbustiva da restinga, principalmente o cambar e o gervo. Seu hbito de voo ocorre normalmente pela manh e tardinha.

O tempo de vida da fmea em mdia 25 dias, quando deposita seus ovos sob as folhas Aristolochia macroura, uma planta venenosa.

Tanto a Paridis ascanius como outras lindssimas borboletas de restingas podem ser vistas nas reas brejais da Reserva Ecolgica de Jacarepagu.Disponvel em: .

Acesso em: 20 set. 09. Segundo esse texto, a causa principal do desaparecimento das borboletas da praia

A) a falta de restingas e lagoas salgadas.

B) a falta de vegetao original na REEJ.C) a ocupao irregular de seu habitat natural.D) o isolamento dos locais de preservao.

E) o pouco tempo de vida da borboleta fmea.------------------------------------------------------------(PROEB). Leia o texto abaixo.A Baleia era o bicho do mar mais veloz e comilo. Nadava mais do que todos os outros peixes e comia por peste. Nosso Senhor torceu o rabo da baleia. Por isso ela nada mais devagar e o nico peixe que tem a barbatana do rabo virada para baixo, batendo gua de baixo para cima, em vez de ser da direita para a esquerda como todos os viventes dgua.

A Baleia comia tudo. Uma feita uma moa devota de Santo Antnio ia rezando com uma imagem desse Santo, pedindo que o navio entrasse logo na barra, quando o Santo Antnio escapuliu e txim bum! Caiu no mar. A Baleia, vendo clarear, veio em cima e, sem reconhecer, engoliu a imagem.

Santo Antnio, para castigar a gulodice, fez a Baleia ficar engasgada e quanto mais se engasgava, mais a goela ia ficando estreita. Por isso a Baleia ficou, at hoje, s engolindo peixe pequenininho. CASCUDO, Cmara. A goela e o rabo da baleia. In: Contos tradicionais do Brasil. 17.ed. So Paulo: Ediouro, 2001. p. 294-5. (adaptado).Nosso Senhor torceu o rabo da baleia porque ela era

A) bonita e malvada.

B) bonita e rpida.

C) grande e lenta.

D) lenta e malvada.E) rpida e esfomeada.------------------------------------------------------------(SIMAVE). Leia o texto abaixo.Israelense cria frango sem penasJERUSALM Um frango transgnico, sem penas, com a pele vermelha e a carne menos gordurosa foi criado nos laboratrios da Universidade Hebraica de Jerusalm. O geneticista Avigdor Cahaner cruzou um pequeno pssaro sem penas com uma ave de granja e obteve o frango careca, maior e mais saudvel.As aves consomem muita energia para crescer, mas no processo geram muito calor, do qual tm de se livrar, impedindo que a temperatura do corpo se eleve tanto que as mate, explicou Avigdor. Por isso, o crescimento das aves de granja mais lento no vero e nos pases quentes. Se no tiverem penas, as aves podem redirecionar a energia para se desenvolverem, e no mais para manter a temperatura suportvel.As penas so um desperdcio, exceto nos climas mais frios, nos quais protegem as aves, concluiu.JBonline, 21 maio 2002.As penas so um desperdcio para os frangos porque

A) superaquecem as aves em todos os climas.

B) refrescam as aves em climas quentes.

C) impedem que as aves produzam energia.D) limitam o crescimento das aves.E) atrapalham o movimento das aves.------------------------------------------------------------(SAERJ). Leia o texto abaixo.

Frmula do sorrisoMais importante que o sabor do creme dental o seu agente teraputico, a frmula qumica que serve para controlar as bactrias que provocam as cries. Segundo a professora Lenise Velmovitsky, da Universidade Federal Fluminense, que analisou 25 tipos de pasta de dentes em sua tese de doutourado, a substncia mais eficaz na escovao o tricloson, um antimicrobiano presente nas pastas de ao total ou global. O flor recalcifica os dentes e tambm combate as cries. O bicarbonato de sdio um abrasivo e remove manchas, mas em excesso desgasta os dentes. A dentista recomenda o uso de escovas macias e uma quantidade de pasta equivalente ao tamanho de uma ervilha, pelo menos trs vezes ao dia. Alm de fio dental.Veja. 10 abr. 2002. Segundo esse texto, deve-se evitar o excesso de bicarbonato de sdio por causa

A) das bactrias das cries.

B) das remoes das manchas.

C) do controle das bactrias.D) do desgaste dos dentes.E) do sabor do creme dental.------------------------------------------------------------(SAERJ). Leia o texto abaixo.Na ponta do narizNada como a experincia. Na medida em que envelhecemos, vamos aprendendo a tomar atitudes cada vez mais sensatas. Isso pode ser verdadeiro em vrios aspectos da vida, mas no tem nada a ver quando o assunto a respirao. Estudos mostram que chegamos ao mundo respirando de forma correta e vamos desaprendendo ao longo do caminho.

E, segundo pesquisas, a gente s tem a ganhar se voltarmos a fazer a troca de gases em nossos pulmes com a tcnica dos bebs. Especialistas afirmam que a reeducao respiratria, alm de prevenir doenas, reduz o estresse, a hipertenso, a depresso e at ajuda a rejuvenescer e a emagrecer.

Existem dois tipos de respirao: a torcica (barriga para dentro e peito para fora), mais utilizada, e a diafragmtica (respirao abdominal), que utilizamos no incio da nossa vida. Estudos mostram que a respirao lenta pelo diafragma traz benefcios

sade, inclusive nas doenas pulmonares, diz o pneumologista do Incor Geraldo Lorenzi Filho. [...]Revista Galileu. Junho 2008. p. 16.A reeducao respiratria essencial porqueA) ajuda a combater algumas doenas.B) permite que se faam novas pesquisas.

C) podemos conhecer dois tipos de respirao.

D) utilizamos mais a respirao torcica.E) voltamos a utilizar a tcnica dos bebs.------------------------------------------------------------(SAEMS). Leia o texto abaixo.A melhor opoTodos comearam a dizer que o ouro a melhor opo de investimento. Ferno Soropita deixou-se convencer e, no tendo recursos bastantes para investir na Bolsa de Zurique, mandou fazer uma dentadura de ouro macio.

Substituir sua dentadura convencional por outra, preciosa e ridcula, valeu-lhe aborrecimentos. O prottico no queria aceitar a encomenda; mesmo se esforando por execut-la com perfeio, o resultado foi insatisfatrio. O aparelho no aderia boca.

Seu peso era demasiado. A cada correo diminua o valor em ouro. E o ouro subindo de cotao no mercado internacional.

O pior que Ferno passou a ter medo de todos que se aproximavam dele. O receio de ser assaltado no o abandonava. Deixou de sorrir e at de abrir a boca.

Na calada, a moa lhe perguntou onde ficava a Rua Gonalves Dias. Respondeu, inadvertidamente, e a moa ficou fascinada pelo brilho do ouro ao sol. Da resultou uma relao amorosa, mas Ferno no foi feliz. A jovem apaixonara-se pela dentadura e no por ele. Mal se tornaram ntimos, arrancou-lhe a dentadura enquanto ele dormia, e desapareceu com ela.ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponvel em: . Acesso em: 12 jan. 2011.Ferno deixou de sorrir, porque

A) a correo da dentadura diminua o valor em ouro.

B) a dentadura deu um resultado esttico insatisfatrio.

C) o brilho do ouro fascinava a todos que a via.D) o medo de ser roubado estava sempre presente.E) o prottico se recusou a fazer o trabalho.------------------------------------------------------------(SARESP-2011). Leia o texto abaixo.NAS PROFUNDEZAS DO MAR SEM FIMGlobo, 16h; no recomendado para menores de 12 anos. (The Deep End of the Ocean). EUA, 1999, 105 min.

Direo: Ulu Grosbard. Com Michelle Pfeiffer, Treat Williams, Whoopi Goldberg. O desaparecimento de um filho pequeno azeda a vida de Pfeiffer e seu marido Williams. Muitos anos depois, ela comea a suspeitar de que o rapaz que corta a grama do jardim bem poderia ser seu filho. Seria? Variante da histria clssica de Martin Guerre.(Filmes na TV. Folha de S.Paulo, So Paulo, 6 nov. 2008. Fragmento.)Na resenha, observa-se uma relao de causa e consequncia, que pode ser assim explicitada:

(A) Pfeiffer passa a suspeitar do rapaz que corta a grama do seu jardim porque o filho dela desaparecera.(B) o rapaz corta a grama do jardim porque suspeito de ter feito desaparecer o filho pequeno de Pfeiffer.(C) o rapaz corta a grama do jardim de Pfeiffer porque planeja raptar o filho dela.(D) Pfeiffer se interessa pelo rapaz que corta a grama do jardim porque acredita que ele seja seu filho, desaparecido h anos.------------------------------------------------------------Leia o texto abaixo e responda.Cascas de barbatimoEu ia para Arax, isto foi em 1936, ia fazer uma reportagem para um jornal de Belo Horizonte.

O trem parou numa estao, ficou parado muito tempo, ningum sabia por qu.

Saltei para andar um pouco l fora. Fazia um mormao chato. Vi uma poro de cascas de rvores. Perguntei o que era aquilo, e me responderam que eram cascas de barbatimo que estavam ali para secar. Voltei para meu assento no trem e ainda esperei parado algum tempo. A certa altura peguei um lpis e escrevi no meu caderno: Cascas de barbatimo secando ao sol.

Perguntei a algumas pessoas para que serviam aquelas cascas. Umas no sabiam; outras disseram que era para curtir couro, e ainda outras explicaram que elas davam uma tinta avermelhada muito boa.

Como reprter, sempre tomei notas rpidas, mas nunca formulei uma frase assim para abrir a matria - cascas de barbatimo secando ao sol. No me lembro nunca de ter aproveitado esta frase. Ela no tem nada de especial, no de Euclides da Cunha, meu Deus, nem de Machado de Assis; podia ser mais facilmente do primeiro Afonso Arinos, aquele do buriti. Ela me surgiu ali, naquela estaozinha da Oeste de Minas, no sei se era Divinpolis ou Formiga.

Um dia, quando eu for chamado a dar testemunho sobre a minha jornada na face da terra, que poderei afirmar sobre os homens e as coisas do meu tempo? Talvez me ocorra apenas isto, no meio

de tantas fatigadas lembranas: cascas de barbatimo secando ao sol.(Rubem Braga. Recado de primavera. Rio de Janeiro: Record, 7.ed, 1998, p.175)A continuidade do texto se baseia

(A) nas diferentes opinies emitidas por algumas pessoas a respeito da utilidade das cascas de barbatimo.

(B) na alternncia entre a 1a pessoa verbal, para marcar a viso pessoal do autor e a 3a pessoa, como um narrador de fora dos acontecimentos.

(C) na seqncia de presente, passado e futuro, respectivamente, marcada pelos tempos verbais, que garante o desenvolvimento cronolgico do assunto.

(D) no uso da frase entre aspas, sempre repetida, que une a narrativa da viagem a uma reflexo pessoal, na segunda parte do texto.------------------------------------------------------------Leia o texto abaixo e responda.

MDIA E EDUCAOAutora: Maria da Graa Setton - Editora: Contexto

Pginas: 128Com a proposta de refletir sobre o papel pedaggico e, muitas vezes, ideolgico dos meios de comunicao, a sociloga Maria da Graa Setton aborda a mdia como um espao educativo, responsvel pela produo de informaes e valores que ajudam os indivduos a organizar sua vida e suas ideias. Para a autora, as mdias podem ser entendidas como todo o aparato simblico e material relacionado produo de mercadorias de carter cultural.

O livro composto por seis captulos, sendo que o primeiro, Mdias: uma nova matriz de cultura, define o eixo central de anlise de toda a discusso, enquanto os seguintes apresentam definies, autores, conceitos e perspectivas que se tornaram referncia nas investigaes sobre os impactos das mdias.

Entre as escolas e os pensadores abordados esto a escola de Frankfurt, especialmente no que concerne caracterizao da cultura moderna das sociedades ocidentais, e Edgar Morin, apresentado da tica da perspectiva da integrao da cultura. O livro ainda trata dos estudos de recepo e da relao entre educao e cibercultura.Lngua Portuguesa Conhecimento prtico, n 26, p. 64.O ttulo desse texto, relacionado ao seu contedo, refere-se

A) importncia da mdia no meio social.

B) produo cultural da atualidade.

C) ao papel educativo da mdia atual.

D) ao papel da educao na mdia atual.------------------------------------------------------------Leia o texto a seguir e, responda.

CorrenteAps meses de sofrimento e solido chega o correio: esta corrente veio da Venezuela escrita por Salomo Fuaispara correr mundo faa vinte e quatro cpias e mande a amigos em lugares distantes: antes de nove dias ter surpresa, graas a Santo Antnio.

Tem vinte e quatro cpias, mas no tem amigos distantes, Jos Edouard, Exrcito venezuelano, esqueceu de distribuir cpias, perdeu o emprego.

Lupin Gobery incendiou cpia, casa pegou fogo, metade da famlia morreu.

Mandar ento a amigos em lugares prximos.

Tambm no tem amigos em lugares prximos.

Fecha a casa.

Deitado na cama, espera surpresa.(Rubem Fonseca, org. Boris Schhnaiderman. Contos reunidos, So Paulo, Cia das Letras, 1994, p.324)Uma nica palavra permite saber que a personagem principal (A) uma mulher.(B) um homem.(C) uma criana.(D) uma jovem.------------------------------------------------------------Leia o texto a seguir e responda.DESAPARECIMENTO DOS ANIMAISNosso Brasil, 1979Tente imaginar esta cena: homens, animais e florestas convivendo em harmonia. Os homens retiram das plantas apenas os frutos necessrios e cuidam para que elas continuem frutificando; no matam animais sem motivo, no sujam as guas de seus rios e no enchem de fumaa seu ar. Em outras palavras: as relaes entre os seres vivos e o ambiente em que vivem, bem como as influncias que uns exercem sobre os outros, esto em equilbrio. (...)

Nossa preocupao (de brasileiros) no s controlar a explorao das florestas, mas tambm evitar uma de suas piores conseqncias: a morte e o desaparecimento total de muitas espcies de animais.

Apesar de nossa fauna ser muito variada, a lista oficial das espcies que esto desaparecendo j chega a 86 (dentre elas, a anta, a ona, o mico-leo, a ema e o papagaio).

E a extino desses animais acabar provocando o desequilbrio do meio ambiente, pois o desaparecimento de um deles faz sempre com que aumente a populao de outros. Por exemplo: o aumento do nmero de piranhas nos rios brasileiros conseqncia do extermnio de seus trs inimigos naturais o dourado, a ariranha e o jacar.O autor prope ao leitor que imagine uma cena para que ela funcione como:(A) um ideal a ser alcanado;(B) uma fantasia que nunca se realizar;

(C) um objetivo a que se deve dar as costas;

(D) uma finalidade dos grupos religiosos;

(E) uma mensagem de fraternidade crist.------------------------------------------------------------Leia o texto abaixo.JOVENS, NO BANDIDOSOntem na Globo, sobre o episdio no Rio: Grupo espancou e roubou empregada. Os jovens so de classe mdia alta ... Jovens moradores de condomnios de luxo da Barra ... Os jovens so o centro dessa questo perturbadora ... Agressores.

Dias antes na Globo, sobre um episdio em So Paulo: Quadrilha aterrorizou moradores do Morumbi. Assalto a casa de luxo ... Vrios bandidos ... Ladres.

Para um lado, um grupo de jovens. Para outro, uma quadrilha de bandidos. Pergunta de Xico Vargas, ontem no site Nomnimo: Ser que temos feito tudo errado e no so a cor, a casa e a carteira que forjam a bandidagem?(Nota publicada por Nelson S, na coluna Toda Mdia na Folha de S.Paulo em 26/06/2007, p.A14)O texto mostra que no h neutralidade no uso das palavras, porque

A) as designaes diferentes foram utilizadas para nomear acontecimentos parecidos.

B) os sinnimos diferentes marcam a riqueza vocabular da lngua portuguesa.

C) os significados veiculados so compreendidos pelos usurios.

D) as nomeaes apresentadas trazem uma descrio verdadeira.------------------------------------------------------------Leia o texto a seguir e responda. O Quiromante H muitos anos atrs, havia um rapaz cigano que, nas horas vagas, ficava lendo as linhas das mos das pessoas.

O pai dele, que era muito austero no que dizia respeito tradio cigana de somente as mulheres lerem as mos, dizia sempre para ele no fazer isso, que no era ofcio de homem, que fosse fazer tachos, tocar msica, comerciar cavalos.

E o jovem cigano teimava em ser quiromante. At que um dia ele foi ler a sorte de uma pessoa e, quando ela se virou de frente, ele viu, assustado, que ela no tinha mos.

A partir da, abandonou a quiromancia.PEREIRA, Cristina da Costa. Lendas e histrias ciganas. Rio de Janeiro: Imago, 1991. O trecho A partir da, abandonou a quiromancia (. 14) apresenta, com relao ao que foi dito no pargrafo anterior, o sentido de

(A) comparao.

(B) condio.(C) conseqncia.(D) finalidade.

(E) oposio.------------------------------------------------------------6