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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

SUELI APARECIDA ROS FAJARDO DOS SANTOS UNIDADE DIDÁTICA

IES: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA – UEL ORIENTADOR: Prof. Dr. Jaime dos Reis Sant’Anna

ÁREA DE TRABALHO: Língua Portuguesa Londrina 2010

SUELI APARECIDA ROS FAJARDO DOS SANTOS

Leitura e compreensão de textos humorísticos, com ênfase nos

textos literários.

Plano de Trabalho apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional. Orientador: Prof. Dr. Jaime dos Reis Sant’Anna

Londrina 2010

UNIDADE DIDÁTICA – PDE 2010

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Professora: Sueli Aparecida Ros Fajardo dos Santos Área: Língua Portuguesa Núcleo Regional: Apucarana Professor Orientador: Prof. Dr. Jaime dos Reis Sant’Anna IES: UEL - Universidade Estadual de Londrina Escola de Implementação: Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino

Fundamental e Médio.

Público objeto da intervenção: Ensino Fundamental (7ª série) Produção Pedagógica: Unidade Didática Assunto: Leitura e compreensão de textos humorísticos, com ênfase nos

textos literários.

Vamos agora nos divertir e refletir!

É bom saber que os textos humorísticos, em suas mais variadas formas (verbais, não-verbais e mistos), além de serem divertidos, contribuem para a nossa reflexão, oportunizando debates sobre os nossos valores, o preconceito e o comportamento, muitas vezes, complexo, contraditório, paradoxal e, até, hipócrita da sociedade. Observe as imagens a seguir.

UNIDADE DIDÁTICA

LONGA ESPERA

ENTENDEU?

PAGAMENTO NO ALÉM

GRANDE CAÇA

SELEÇÃO

a) Você reconhece alguma dessas imagens como parte do seu cotidiano? Qual?

b) Na imagem intitulada “LONGA ESPERA”, podemos observar que o texto

é misto, isto é, com linguagem verbal e não-verbal. Em que a linguagem não-verbal ajudou na construção do humor? Explique.

c) No texto “ENTENDEU?” há erros ortográficos, porém, que não

comprometem a comunicação. Mesmo assim, devemos evitá-los cometer. Por quê? Como seria escrever a mesma coisa na norma padrão?

d) No texto “PAGAMENTO NO ALÉM”, como o humor acontece? Explique.

e) Em “GRANDE CAÇA” há o uso de uma onomatopéia, o qual muito

contribui para o humor da cena. Qual é a onomatopéia presente? Qual a contribuição que ela representa para o humor da cena?

f) Em “SELEÇÃO” há a construção do humor baseada em certos

preconceitos. Quais são eles?

g) O que você acha dos textos (verbais e/ou não-verbais) que se utilizam do

preconceito, para a construção do humor? h) Pesquise um pequeno texto humorístico (verbal e/ou não-verbal),

baseado em algum preconceito. Transcreva-o, ou faça cópia e cole no caderno, caso seja não-verbal. Em seguida, faça uma análise do texto, apontando o preconceito ali presente.

A A A A COMICIDADECOMICIDADECOMICIDADECOMICIDADE DIRIGDIRIGDIRIGDIRIGEEEE----SESESESE À INTELIGÊNCIA PURA (BERSON)À INTELIGÊNCIA PURA (BERSON)À INTELIGÊNCIA PURA (BERSON)À INTELIGÊNCIA PURA (BERSON)

Sir Charles Spencer Chaplin Jr., KBE (Londres, 16 de Abril de 1889 — Corsier-

sur-Vevey, 25 de Dezembro de 1977), mais conhecido como Charlie Chaplin, foi um

ator, diretor, dançarino, roteirista e músico britânico. Além de atuar, Chaplin dirigiu,

escreveu, produziu e eventualmente compôs a trilha sonora de seus próprios filmes,

tornando-se uma das personalidades mais criativas e influentes da era do cinema

mudo. Em 2008, em uma resenha do livro Chaplin: A Life, Martin Sieff escreve:

"Chaplin não foi apenas 'grande', ele foi gigantesco. Seu principal e mais conhecido

personagem é conhecido como Carlitos ou também "O Vagabundo". O Vagabundo

é um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de

um cavalheiro.

Assista Carlitos, no ringue, trecho do filme Luzes da Cidade.

http://www.youtube.com/watch?v=zskO9O3hF78

Assista a cenas de uma competição do boxe amador. http://www.youtube.com/watch?v=Wz9ws-rLyk4

Regras básicas do boxe profissional:

• No boxe profissional cada luta possui de 10 a 12 round.

• No boxe amador cada luta possui 4 round de 2 minutos cada.

• Ao contrário do boxe profissional, no amador os lutadores são obrigados a utilizarem capacete protetor.

• Para conquistar pontos, o boxeador tem de acertar o torso corporal do seu rival ou a frente e a lateral da cabeça, golpes nos braços dos adversários não são válidos como pontos.

• Outro golpe é o nocaute. Onde o adversário leva um golpe e fica caído na lona por mais de dez segundos. Mesmo que o lutador consiga ficar de pé antes do fim da contagem dos dez segundos, o juiz pode optar por terminar a luta, se perceber que o lutador não tem condições de continuar lutando.

• A comissão técnica de um lutador também pode finalizar a luta jogando uma toalha no ringue.

• As lutas de boxe são arbitradas por 5 juízes. Sendo que apenas um fica dentro do ringue.

• As faltas mais comuns são agarramentos, golpes abaixo da cintura, socos na nuca, socos de mão aberta e postura passiva. 2 avisos valem 1 advertência e 3 advertências equivalem a desqualificação do lutador.

• É proibido golpear um adversário que estiver no chão.

Assista ao vídeo Menina de ouro

http://www.youtube.com/watch?v=cZPqWfqyxtA

O boxe feminino é ainda pouco valorizado. Mesmo as pugilistas com maior qualidade técnica, ficam, apenas, se comparadas aos pugilistas, nos bastidores do esporte.

Após assistir aos vídeos e ler os textos propostos, responda todas as questões.

a) Por que Carlitos procurava sempre abraçar o oponente, mesmo sendo falta ?

b) Observando as cenas do primeiro vídeo, Carlitos queria lutar? Explique.

c) Carlitos demonstrava saber lutar? Quais momentos comprovam sua resposta?

d) De que forma Carlitos quase venceu a luta?

e) A cena em que Carlitos se atira sobre seu oponente lembra qual tipo de luta?

f) Observando o segundo vídeo, os pugilistas são amadores ou profissionais? Justifique sua resposta.

g) Analise os vídeos e explique por que somente Carlitos, no ringue é humorístico.

h) Comente, do primeiro vídeo, três situações, das quais gostou, e analise o humor que há em cada uma delas.

i) Segundo o filósofo francês Henry Bergson, , “...para produzir efeito pleno, a comicidade exige, enfim, algo como anestesia momentânea do coração.” Observando o primeiro vídeo, quando o pensamento de Bergson se aplica ao humor das cenas apresentadas no vídeo?Comente.

j) O boxe feminino é ainda pouco valorizado. Mesmo as pugilistas com maior qualidade técnica, ficam, apenas, se comparadas aos pugilistas, nos bastidores do esporte.Pesquise mais sobre o boxe feminino, no Brasil e no

mundo, e apresente sua pesquisa aos colegas.Não se esqueça de citar as referências bibliográficas.

k) Muitos acreditam que os esportes que praticam a luta são violentos, porém profissionais especializados, como treinadores e professores, garantem que não. Dizem que, ao contrário, esses esportes desenvolvem valores físicos, sociais, motores, com regras rígidas de conduta. E você, o que acha? Elabore um pequeno texto sobre esse assunto, expondo sua opinião, fundamentada em argumentos alicerçados em pesquisa e/ou entrevista com profissionais da área. Não se esqueça de citar as referências bibliográficas.

A INTERTEXTUALIDADE

A intertextualidade é o diálogo feito entre dois textos. Uma forma de intertextualidade é a paródia.

A PARÓDIA E O HUMOR

Mona Lisa – Leonardo da Vinci (1503-1507)

Paródia feita por Marcel Duchamp (1919), à Mona Lisa, de Leonardo da Vinci

PARÓDIA = SUBVERSÃO

A paródia é a subversão do que já foi escrito. Subversão estética e ideológica, com a intenção de satirizar, homenagear ou reconstruir, sob um novo ponto de vista, um texto já existente, dialogando com o texto parodiado, seja ele verbal ou não-verbal, e, ao mesmo tempo, discordando. Muitas vezes, pode-se achar que a paródia é feita para ser engraçada. E muitas vezes ela é. Porém, a paródia vem para contrastar com um texto parodiado, tornando-se não apenas uma transgressão, mas uma verdadeira criação artística.

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar –sozinho, à noite– Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que disfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá.

De Primeiros cantos (1847)

Canto de regresso à pátria

Oswald de Andrade

Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá Minha terra tem mais rosas E quase que mais amores Minha terra tem mais ouro Minha terra tem mais terra Ouro terra amor e rosas Eu quero tudo de lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte pra São Paulo Sem que veja a Rua 15 E o progresso de São Paulo

(1925)

Vamos analisar os textos!

1- Mona Lisa é uma das telas mais conhecidas mundialmente. Marcel Duchamp parodiou-a, utilizando-se de uma grotesca copia. Qual foi o principal detalhe acrescentado à Mona Lisa, que provocou uma subversão estética e ideológica, instigando o humor?

2- Pesquise sobre as características estéticas da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci e as da Mona Lisa, de Marcel Duchamp. Depois, faça um pequeno texto, comentando as diferenças existentes, quanto à estética utilizada pelos dois artistas e a época em que cada um viveu.

Elaborando um painel de paródias da Mona Lisa

3- Em equipe de até quatro alunos, pesquise e traga à sala de aula, pelo menos três paródias da Mona Lisa. Vamos montar um painel com todas as paródias encontradas. Não se esqueça de respeitar os créditos de cada artista.

Desafio!!!

• Em dupla, pesquise um texto (poema, pintura, letra de música), copie-o, com o nome do autor, e faça uma paródia dele, que será lida ou exposta (pintura), para a 6ª série, que julgará a melhor paródia. A dupla ganhadora será premiada com um livro para cada um dos participantes.

Gonçalves Dias e Oswald de Andrade

4- Gonçalves Dias, ao escrever Canção do Exílio, exalta a pátria e demonstra a saudade que ele sentia dela, por estar longe. Oswald de Andrade escreve a paródia: Canto de Regresso à Pátria. Troca a palavra PALMEIRAS por PALMARES, fazendo referência a quê?

5- Por que Oswald de Andrade faz referência à rua 15 de São Paulo?

É bom saber...

Diferenças do humor e da ironia

Podemos observar o humor acontecer nas palavras, nos dizeres e não dizeres, no que há de exposto e no que há de subentendido, mas que é captado facilmente e que provoca o riso.

O humor acontece a partir do caráter de cada ser humano e do valor que a sociedade lhe dá, não importando se há qualidades ou defeitos nesse caráter, mas como é avaliado pela sociedade.

O humor é leve, inconseqüente, geralmente provocado por circunstâncias inusitadas e quem as provocou se diverte tanto quanto quem as presenciou.

Muitas vezes, o humor e a ironia caminham juntos, e devemos estar atentos, para identificar e compreender esses dois inteligentes geradores da comicidade.

A ironia, por sua vez, tem particularidades interessantes, porque pretende mais do que somente provocar a comicidade. A ironia, muitas vezes, nem provoca o humor, pois sua intenção maior é a polêmica, visando sempre um alvo, utilizando-se de argumentos aparentemente contraditórios, para provocar e convencer. Há um olhar enigmático e preciso em que o sujeito, que se utiliza da ironia, olha para si mesmo e para o mundo, de forma crítica e reflexiva, baseada na perspicácia do dizer sem ter dito, argumentando, para convencer.

Onde está a ironia? Onde está o humor?

Leia os textos a seguir.

Texto original:

Ouvir estrelas (Olavo Bilac)

.Via Láctea. XIII

- .Ora (direis) ouvir estrelas!. Certo

Perdeste o senso! E eu vos direi, no entanto,

Que, para ouvi-las, muitas vezes desperto

E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquanto

A via-láctea, como um pálio aberto,

Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,

Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: .-Tresloucado amigo!

Que conversas com elas? Que sentido

Tem o que dizem, quando estão contigo?.

E eu vos direi: .- Amai para entendê-las!

Pois só quem ama pode ter ouvido

Capaz de ouvir e de entender estrelas..

(1888 in Poesias)

Paródia:

Ouvir panelas (Barão de Itararé)

.Ora! - direis - ouvir panelas! Certo

ficaste louco... E eu vos direi, no entanto,

que muitas vezes paro, boquiaberto,

para escutá-las pálido de espanto.

Direis agora: - Mas meu louco amigo,

que poderão dizer umas panelas?

O que é que dizem quando estão contigo

e que sentido têm frases delas?

E direi mais: - Isso quanto ao sentido,

Só quem tem fome pode ter ouvido

Capaz de ouvir e entender panelas..

( A Manhã, 10/03/1926)

• Podemos identificar, no poema do Barão de Itararé, Ouvir panelas, tanto o humor quanto a ironia. Explique como.

O conto e a crônica: hibridismo

O conto e a crônica possuem características diferentes, porém, muitos autores misturam essas características, originando em um texto híbrido.

O conto recria, utilizando-se do diálogo, que pode ser direto, indireto ou interior. Há a imaginação permeando o tempo, o espaço, os personagens e a construção do enredo.

A crônica, por sua vez, é um registro breve do cotidiano, mostrando-nos, muitas vezes, algo que escapa da nossa visão.

Quando o conto e a crônica se encontram, há uma grande dificuldade para classificar o texto como conto ou crônica somente. Isso acontece quando se misturam características como a ficção, a recriação, o diálogo, próprias do conto, com os fatos do cotidiano, avaliados pelo cronista, o qual expõe explícita ou implicitamente seus pensamentos, opinião, ideias e que, por assim ser, constituem características específicas da crônica.

Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto) e Luís Fernando Veríssimo são autores considerados essencialmente cronistas, mas que apresentam, em muitos dos seus textos, o hibridismo da crônica com o conto.

Conhecendo melhor Stanislaw Ponte Preta e Luís Fernando Veríssimo

Sérgio Marcos Rangel Porto (Stanislaw Ponte Preta) nasceu no Rio de Janeiro, em 11 de janeiro de 1923 e morreu no dia 30 de setembro de 1968, na

cidade onde nasceu. Considerado um dos maiores cronistas brasileiros. Seus textos, sempre carregados de um raro senso de humor e habilidade para a sátira conquistou facilmente uma legião de leitores, mesmo após sua morte, pois seus textos refletem o que há de mais humano nas pessoas.

Luís Fernando Veríssimo é considerado um dos grandes nomes da literatura contemporânea brasileira e grande cronista. Escritor talentosíssimo, criativo e, assim como Stanislaw Ponte Preta, possui um humor raro, além de muito refinado. É conhecido e apreciado principalmente por suas crônicas. Seus leitores são desde jovens adolescentes a pessoas de um letramento mais acentuado e experiente.

Em muitos textos, escritos tanto por Stanislaw Ponte Preta quanto por Luís Fernando Veríssimo, aparece o hibridismo da crônica com o conto, quando situações do cotidiano se misturam a diálogos e à construção da trama e dos personagens.

Stanislaw Ponte Preta e Luís Fernando Veríssimo:

o humor e a ironia na literatura

— Eu vou jogar a areia naquele casal por causa de que eles estão se abraçando e se beijando muito — explicou o menininho, dando outra fungada.

O camarada fez menção de lhe tirar o balde da mão e foi mais incisivo:

— Não senhor. Deixe o casal namorar em paz. Não vai jogar areia não.

O menininho então deixou que ele esvaziasse o balde e disse: — Tá certo. Eu só ia jogar areia neles por causa do senhor.

— Por minha causa? — estranhou o chato . — Mas que casal é aquele?

— O homem eu não sei — respondeu o menininho. — Mas a mulher é a sua .

(Excerto do texto: À beira-mar - extraído do livro “O melhor do Stanislaw Ponte Preta”)

-Você não estava imaginando que o destino deve ter nos colocado aqui, lado a lado na mesma praia, com alguma intenção? Você nem sonhou em me dirigir a palavra? Em me convidar para um programa? Em começar um caso?

-Não. Juro que não.

Perfeito, pensou ela. Só mais uma pergunta.

- A sua mulher está por perto?

- A minha mulher? Não.

Perfeito. Ela levantou-se, caminhou até onde ele estava, sentou-se ao seu lado e pediu:

-Me passa óleo nas costas?

(Excerto do texto: Flagrante de praia – extraído do livro: Comédias da vida privada – Luís Fernando Veríssimo)

Hora de compreender e interpretar

1- Nos excertos apresentados, há uma característica sempre presente nos

textos de humor de qualidade. Identifique-a.

2- Em “Flagrante de praia”, de Luís Fernando Veríssimo, observamos uma

mulher fazendo várias perguntas a um homem, aparentemente

desconhecido, em uma praia.O que ela realmente gostaria de sabe do

homem era:

a) ( ) qual seria o verdadeiro interesse dele por ela.

b) ( ) se ele era casado.

c) ( ) se a mulher dele estaria por perto.

d) ( ) se ele gostaria de convidá-la para um programa.

e) ( ) se ele gostaria de iniciar uma conversa com ela.

3- Ao ter certeza de que o homem não tinha o menor interesse por ela

e que a mulher dele não estava por perto, a mulher tem uma atitude que

revela sua verdadeira intenção. Afinal, o que ela queria daquele homem?

4- Ambos excertos sugerem traição, porém, o desfecho de cada um é bem

diferente do outro. Comente sobre os dois desfechos.

5- Observando os dois excertos, quais características são comuns aos dois

autores e em que os dois autores se diferem?

6- Elabore um texto humorístico sobre traição, com um final inusitado.

Referências bibliográficas

BERGSON, H. O riso – ensaio sobre a significação da comicidade. Tradução: Ivone Castilho Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2007. BRAIT, B. Ironia em perspectiva polifônica. Campinas: Unicamp, 2008. GOTLIB, N. B. Teoria do conto. São Paulo: Ática, 1990. JAUSS, H. R. A história da literatura como provocação à teoria literária. Tradução: Sérgio Teralloli, São Paulo: Ática, 1994. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2008. PRETA, Stanislaw Ponte. O melhor de Stanislaw Ponte Preta. Rio de Janeiro: José Olympio, 2004 SANT’ANNA, Affonso Romano de. Paródia, Paráfrase & Cia. São Paulo: Ática, 2003 VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias da vida privada. Porto Alegre: L& PM Editores, 1996 Sites: CANINE. Caricatura de Mário Quintana http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/mylinks/viewcat.php?cid=14&letter=C&min=10&orderby=titleA&show=10 Acesso em: 26 de abr. de 2010 Regras básicas do boxe http://www.blogodorium.net/regras-basicas-do-boxe-profissional/ Acesso em: 26 de abr. de 2010 http://pt.wikipedia.org/wiki/Charlie_Chaplin Acesso em 26 de abr. de 2010 http://www.mackenzie.com.br/fileadmin/Pos_Graduacao/Doutorado/Letras/Cadernos/Volume_4/009.pdf José Ricardo Cano. O riso sério: um estudo sobre a paródia. Acesso em 12 de mai. de 2010

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