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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Versão Online ISBN 978-85-8015-054-4 Cadernos PDE VOLUME I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Versão Online ISBN 978-85-8015-054-4Cadernos PDE

VOLU

ME I

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

ARTIGO PDE - 2011

A IMPORTÂNCIA DA ORALIDADE NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

TELÊMACO BORBA - 2011

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ARTIGO PDE – 2011 2

Autor : Maria Clarice Dias Araújo1

Orientadora: Valeska Gracioso Carlos2

Resumo

O propósito deste artigo é descrever uma intervenção realizada na sala de

aula, intervenção esta, voltada para o trabalho com a oralidade. A Unidade

Didática que se tornou objeto de estudo neste trabalho foi realizada durante o

segundo período do curso de capacitação PDE e aplicada em uma 5ª série do

Ensino Fundamental do Colégio Estadual Professor Custódio Netto, no

Município de Telêmaco Borba, envolvendo 32 alunos do período da tarde. Este

trabalho foi desenvolvido nos meses de agosto a dezembro do ano de dois mil

e dez. Buscou-se com a elaboração e aplicação desta unidade didática,

trabalhar o tema: A importância da oralidade no ensino de Língua Inglesa. Com

a influência da abordagem baseada no discurso, ressalta-se a perspectiva de

Bakhtin (1988), que concebe a língua como discurso e como espaço de

produção de sentidos. Para tanto, foram utilizados vídeos, jogos, entrevistas,

pesquisas na internet, diálogos contextualizados, textos diversificados, teatro

de fantoches, música, exercícios de listening, atividades escritas, reflexões

sobre textos e produção oral. A avaliação da oralidade foi feita por meio das

atividades realizadas pelos alunos. O objetivo principal de cada atividade foi o

de levar o educando a desenvolver sua competência comunicativa em Língua

Inglesa e o gosto pela mesma. Os resultados demonstraram que houve um

interesse maior pela aprendizagem de Língua Inglesa por parte dos alunos. Foi

observada também, a participação de todos os alunos com alegria e

disposiçãonas atividades, deixando claro que os mesmos aprendem melhor 1 Professora da Rede Estadual de Ensino, participante do PDE 2009, com formação em Letras: Português / Inglês pela UEPG e com especialização em Língua Portuguesa pela mesma Universidade.2 Professora da UEPG, orientadora do PDE 2009, graduada em Letras Português/ Espanhol/ Inglês, Mestre em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Londrina e doutoranda pela mesma instituição.

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uma segunda língua a partir do momento em que ela é trabalhada de forma

dinâmica, lúdica e contextualizada.

Palavras - chave: oralidade; interação; comunicação.

1- Introdução

O presente artigo traz a descrição e resultados de um trabalho que foi

desenvolvido durante o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), o

qual foi produzido por meio de estudos e pesquisas a respeito do tema

oralidade, orientados por uma professora tutora de uma Instituição de Ensino

Superior e com a participação de um grupo de professores da rede pública, os

quais deram sua opinião e sugestões de melhoria para a unidade didática. A

referida unidade foi apresentada e discutida com esses professores durante o

curso on line: grupo de trabalho em rede (GTR). Desta forma, a Unidade

Didática foi construída e após, implementada em um Colégio da Rede Estadual

de Ensino Público.

O objeto de estudo deste trabalho vem de encontro a um problema que

acompanha o professor de Língua Inglesa da Escola Pública, que é o fato de o

aluno iniciar a 5ª série ansioso pela aprendizagem de Inglês e frustrar-se

rapidamente. Verificamos que o mesmo vai perdendo o interesse ainda na

mesma série e nas séries seguintes mostra total desinteresse pelas aulas de

Língua ensinada. Uma das causas é a falta de motivação dos alunos para a

aprendizagem, segundo Smith (1996) a escola moderna não oferece condições

para o cérebro exercer suas funções. O cérebro naturalmente estrutura,

relembra, imagina, intui, mas a escola por causa de seu processo inibidor

impede que cumpra as suas funções. Um ensino de qualidade, diferenciado

deve considerar o aluno como um ser individual e como tal deve ser

considerado único, o trabalho deve ser centrado no aprendiz e devemos

considerar que não podemos ensinar todos de uma mesma maneira. Um

mesmo conteúdo deve ser trabalhado de diversas formas, leitura, escrita, oral,

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visual, auditivo, etc. Devemos buscar um ensino que fuja do tradicional quadro

de giz, que apesar de toda tecnologia oferecida, ainda é uma realidade hoje. A

oralidade é pouco sugerida pelos livros didáticos e a política educacional do

Estado sugere que a ênfase seja dada na leitura, portanto, o ensino de Língua

Inglesa na Escola Pública é centrado na leitura. Leva-se em consideração que

o aluno necessita de instrumentos para compreender outros discursos como

internet, literatura técnica, exames de vestibular e admissão a cursos de pós-

graduação, atuar no mundo do trabalho e da tecnologia, para continuidade dos

estudos na universidade, etc., ou seja, seu uso efetivo está muito mais

relacionado à leitura e muito pouco à escrita e à fala. Também porque as

habilidades de leitura e escrita são mais fáceis de serem avaliadas. As

atividades de compreensão oral (listening comprehension) são quase que

completamente ignoradas pelos professores – tanto na rede pública, quanto na

rede particular. Na verdade, as lacunas em nossa formação de professores

completada num país afastado das comunidades de origem da língua que

pretendemos ensinar são muitas, e, na busca de eliminarmos essas lacunas e

melhorar nossa prática, buscou-se por meio desta unidade didática elaborar

atividades que, apesar de não serem de todo inovadoras, pudessem despertar

o interesse, a motivação e a aprendizagem dos alunos. Este trabalho foi

fundamentado na abordagem discursiva, visando desenvolver nos alunos o

gosto pela aprendizagem da Língua Inglesa e sua competência comunicativa.

Para tanto, trabalhou-se com diferentes gêneros, tais como: trechos de filmes,

entrevistas, textos escritos, jogos, atividades orais e escritas, teatro de

fantoches, música e pesquisa.

Desta forma, foi possível contribuir para que eles pudessem ter acesso

às outras culturas, aprendendo assim a valorizar a sua, ou seja, a língua foi

usada como um meio de trazer informação cultural aos alunos como afirma

Paiva em seus trabalhos sobre a função da Língua estrangeira: “A língua

estrangeira na sua função social exerce um papel formativo semelhante às

outras disciplinas” (Paiva, 2005, p. 60).

As Diretrizes Curriculares (2009) nos trazem como conteúdo

estruturante o discurso como prática social. Para o trabalho com os diversos

gêneros há a necessidade de um professor para orientar o aluno sobre o texto:

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seu contexto, marcas linguísticas, neste caso, típicas da oralidade, em seu uso

formal ou informal, elementos extralinguísticos, adequação do discurso ao

gênero, variações linguísticas, pronúncia, ou seja, como as próprias Diretrizes

enfocam “... ensinar uma língua estrangeira é também ensinar e aprender

percepções de mundo e maneira de construir sentidos, é formar

subjetividades...”.(DCEs, 2009, p.55).

Portanto, este trabalho se justifica uma vez que propõe reflexões e

sugestões práticas sobre o trabalho com a oralidade em sala de aula. Sabemos

que a oralidade geralmente é prejudicada devido ao grande número de alunos

em sala de aula – o que exige do professor uma maior criatividade, mas é

possível trabalhar alternando os alunos nessa prática e fazer com que a fala

aconteça em sala de aula.

Na unidade didática implementada, as atividades foram em grupos, em

duplas, metade da sala competia nos jogos com a outra metade,

proporcionando assim, a prática da oralidade com todos os alunos de forma

prazerosa. E quão surpreendente foi a pronúncia das palavras e frases

utilizadas por eles durante todas as atividades. Fica claro aqui que, segundo

Vygotsky (1989), o desenvolvimento da criança se da, essencialmente por meio

da atividade de brinquedo, pois esta possibilita a criação de uma zona de

desenvolvimento proximal na qual a criança sempre age além do

comportamento habitual de sua idade. O processo de aprendizado, então,

estimula e empurra para frente o processo de maturação, ao levar a criança a

desafiar seus próprios limites, ações e pensamentos.

Durante todo o processo de implementação das atividades, foram

trabalhadas a Língua Inglesa alternada à Língua mãe, visto que os alunos são

iniciantes no aprendizado da Língua Inglesa. Verificou-se por meio do trabalho

realizado que a motivação nas aulas de Língua Inglesa contribui para uma

melhor aprendizagem do aluno.

2- Fundamentação teórica

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Sabemos que a oralidade tem um lugar distinto na história. De acordo

com Stubbs apud Marcuschi:

Todos os povos, indistintamente, têm ou tiveram uma tradição

oral, mas relativamente poucos tiveram ou têm uma tradição

escrita, isto não torna a oralidade mais importante que a escrita.

Trata-se apenas de perceber que a oralidade tem uma “primazia

cronológica” indiscutível sobre a escrita. (STUBS apud

MARCUSCHI, 2001, p.17)

Não há como trabalhar uma língua sem o ensino da oralidade em

conjunto com a escrita. Apesar do imenso uso da escrita em nosso país hoje,

podemos afirmar que a fala continua muito forte. Nas palavras de Graff,

podemos afirmar que:

A despeito das décadas nas quais os estudiosos vêm proclamando uma queda na difusão da cultura oral “tradicional”, a partir do advento da imprensa tipográfica móvel, continua igualmente possível e significativo situar o poder persistente de modos orais de comunicação. (GRAFF, 1995, p. 37)

Vemos com as palavras do autor que mesmo com a tecnologia

avançada de hoje, a oralidade continua em alta, em conjunto com a escrita é

claro. Cada uma das práticas tem seu lugar na comunicação. “É, no entanto,

bastante interessante refletir melhor sobre o lugar da oralidade hoje, seja nos

contextos de uso da vida diária ou nos contextos de formação escolar formal. O

tema não é novo e tem longa tradição.” (MARCUSCHI, 2001, p. 240). Daí a

importância de se trabalhar também com a oralidade na escola. E, para que

esse trabalho seja agradável aos alunos devemos oportunizar diferentes

gêneros textuais vinculados à vida social e cultural. É impossível nos

comunicarmos de forma oral a não ser por meio de algum gênero, assim como

é impossível comunicar-se verbalmente a não ser por algum texto. Essa

posição é defendida por BAKHTIN (1997) e também por BRONCART (1999).

Considerando a concepção discursiva que norteia as Diretrizes

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Curriculares Estaduais, percebe-se que ao fazer com que o aluno interaja com

o texto, tornamos possível a exploração das quatro práticas: leitura, oralidade,

escrita e compreensão auditiva, pois em uma situação real de comunicação

elas não acontecem isoladamente, ao contrário, são influenciadas umas pelas

outras.

Há diversos artigos a respeito de crenças de alunos e professores com

relação ao ensino-aprendizagem de LI na Escola Pública. Muitos estudiosos e

pesquisadores do processo de ensinar e aprender línguas tem voltado sua

atenção para o estudo de crenças que, no Brasil, iniciou-se em meados da

década de 1990 (BARCELOS, 2004). Nestes artigos observamos que muitos

professores da rede pública acreditam que só é possível ensinar um pouquinho

de Inglês básico, que a escola pública não é lugar ideal para se aprender

inglês, pois os alunos são menos favorecidos que os da rede particular, entre

outras. MOITA LOPES, (1996) sugere que tais crenças são provenientes da

falta de uma maior reflexão sobre o processo de ensino e aprendizagem de

línguas, bem como da falta de uma base teórica e prática acerca do fenômeno

linguístico como processo. Desta forma, essas crenças só dificultam ao

professor abrir-se para novas formas de ensino. Novas formas de ambiente de

aprendizagem estão sendo oferecidas para nós diariamente. BUZATO (2003)

menciona a necessidade de incorporação destas novas práticas na escola e

acha que isso deve começar com o professor. Precisamos tornar o trabalho

mais atraente, utilizar novas formas de comunicação.

O aprendizado da LI num ambiente em que o aluno tem um mínimo de

contato com a língua é muito mais difícil e desafiante do que aquele em que há

um contato e exposição maior do mesmo com a língua. Essa exposição maior

acontece com nosso aluno em situações fora do espaço da sala de aula. Hoje,

um grande número de alunos tem um contato muito grande com jogos e

internet em que a língua alvo está sempre presente e com um pouco de

conhecimento da mesma, ou seja, um aluno, por exemplo, que esteja numa 8ª

série e que teve um bom aprendizado, consegue por meio desse contato direto

com a língua falada pelos personagens entender a mesma e interagir. Sendo

dessa forma, o professor precisa utilizar-se de diferentes recursos pedagógicos

para proporcionar ao aluno em sala de aula um maior contato com a língua em

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estudo, utilizando-se de atividades em que as funções e noções comunicativas

da língua estejam dentro do interesse do aluno, pois, segundo as Diretrizes

(2009, p. 65) “é preciso considerar os interesses dos alunos para alcançar suas

necessidades”. Para Gardner (1990), o comportamento do professor pode

influenciar positiva ou negativamente no desejo e na disposição do aprendiz

para aprender e continuar aprendendo a língua. Em pesquisa realizada por

SANTOS et al (2006), podemos observar em gráficos que, ao compararmos

alunos da 5ª com os da 8ª notamos que a empatia pela língua diminui

gradativamente .

Portanto, podemos comprovar com a pesquisa citada anteriormente, o

que sentimos na prática em nosso dia-a-dia, o desinteresse que cresce

partindo da 5ª série, onde recebemos esse aluno interessado, curioso e

ansioso pela aprendizagem da Língua Inglesa, visto que as nossas escolas

municipais, de onde eles são oriundos não ofertam o ensino da LI. Apesar

disso, dados revelam que os alunos parecem ter a percepção da utilidade da

língua e a maioria acredita na possibilidade da aprendizagem da LI no Ensino

Fundamental. Pesquisas comprovam que a maioria dos alunos gostaria de

aprender a falar, entender, e cantar, ou seja, não se sentir frustrado quando

uma situação de comunicação se apresentar. (ibidem, p.172). Segundo a

mesma pesquisa os alunos não gostam e não aprovam a forma como a LI é

ensinada. “Isso se deve ao ensino descontextualizado da Língua, pouca

consideração às necessidades dos alunos e a não participação destes no

processo de ensino-aprendizagem” (ibidem, p.175). Para Almeida Filho (1993),

o ensino comunicativo centra a aprendizagem de maneira que os conteúdos

apresentados estejam próximos à realidade do aluno e o capacite para a

interação com outros falantes ou usuários. O trabalho com a música, trechos

de filmes, vídeos, a internet, o teatro, jogos e brincadeiras levam o aluno a um

contato com a língua de forma prazerosa, facilitando a aprendizagem, visto que

essas atividades despertam o interesse e a motivação para a aprendizagem da

mesma, sua cultura e facilitam a aprendizagem do vocabulário. Se estivermos

em uma sala de aula onde a presença da Língua Estrangeira está por todo lado

e o uso da mesma é constante, a motivação para aprendê-la e usá-la é

imediata. (SCHUTZ, 2003).

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Para Gardner em sua Teoria das Inteligências Múltiplas (1995, p. 21), “O maior

desafio é conhecer cada criança como realmente ela é, capaz de fazer e

centrar a educação nas capacidades, forças e interesses dessa criança”.

Nesse olhar, o ensino de LI deve partir do nível de cada aluno, por meio de

motivação, desafios, incentivando e ajudando-o a ir em frente, seguir seu ritmo

e percurso e não com imposições dos métodos e do professor. Para Gardner

(1990) o comportamento do professor tem uma forte influência no desejo e no

interesse do aluno em aprender e continuar aprendendo a língua, portanto, há

uma necessidade de que o professor desde o início da 5ª série, que é

normalmente o começo da aprendizagem para a maioria dos alunos das

escolas públicas, desenvolva um trabalho que os faça acreditar na sua própria

capacidade de aprender. Para isso, a escolha de temas do seu interesse é de

extrema importância, é preciso que o professor troque ideias, participe, motive,

faça com que esse aluno interaja com os demais colegas, inove. “Cada criança

aprende afetivamente quando relaciona o que aprende com seus próprios

interesses” (Rossini, 2003, p.11). As atividades lúdicas, tais como os jogos, o

teatro, a música, etc., portanto, vêm acrescentar e facilitar o aprendizado da

Língua Inglesa visto que através do lúdico há uma maior interação entre o

aluno e o aprendizado, tais atividades fazem com que o aluno perceba o

conteúdo como algo mais fácil e mostre mais interesse em assistir a aula,

participar das atividades. Estudos mostram que os jogos estimulam a

criatividade, ensinam, promovem a interação e motivam o aluno e em

consequência disso, melhora a sua confiança e auto-estima, o que faz com que

se sinta à vontade diante de algo novo que precisa aprender.

3- Desenvolvimento

O início do trabalho realizado foi com a apresentação do projeto de

intervenção aos professores participantes do GTR (grupo de trabalho em rede)

o qual iniciou-se em 01 de março de 2010. No dia 05 de abril foi feita a

apresentação do projeto. Nesta etapa foram feitas discussões sobre as

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questões conceituais do projeto, debates sobre os autores que fundamentam o

mesmo, foram também indicadas leituras complementares para enriquecimento

das discussões. Em seguida foi apresentada a Unidade Didática, foram feitos

debates sobre a viabilidade de aplicação do material proposto, sobre a

abordagem teórico-metodológica do material apresentado, discussões sobre os

encaminhamentos metodológicos e fornecidos subsídios teóricos por meio dos

diários, tarefas e fóruns. À medida que iam analisando a unidade didática os

professores se posicionavam a respeito da mesma como podemos observar

nos exemplos de falas:

Professor 13 - “A proposta de seu trabalho é condizente com a realidade

escolar e possível, podendo apresentar-se como estímulo aos professores para

o desafio do trabalho com a oralidade em sala de aula e também contempla o

trabalho dentro das diretrizes que traz como conteúdo estruturante o discurso

como prática social, no trabalho com diversos gêneros.”

Professor 2 - “É importantíssimo o trabalho apresentado para a

implementação na escola, em que se trata da oralidade no ensino de Língua

Inglesa, aspecto que tem sido deixado de lado pelos professores.”

Professor 3 - “No processo ensino-aprendizagem, a postura, atitude do

professor na sala de aula só terá sucesso se o ambiente da sala de aula se

tornar prazeroso e agradável havendo respeito entre aluno/professor,

aluno/aluno e na utilização de atividades diversificadas e dinâmicas e é o que

apresenta o projeto”.

Professor 4 - “Apliquei a unidade didática em minha turma de 8ª série,

eles gostaram muito e o resultado foi muito bom”.

Pelos posicionamentos dos professores e suas observações nos fóruns

e diários, o projeto de implementação estava dentro de uma proposta

condizente com as Diretrizes e viável de ser aplicada.

Após a conclusão do GTR, a qual ocorreu no dia 17de junho de 2010,

algumas sugestões dadas pelos professores participantes foram revistas na

unidade para uma melhoria da mesma.

A unidade didática foi aplicada em uma 5ª série com 32 alunos com faixa

etária entre 10 a 12 anos, do Ensino Fundamental no Colégio Estadual

3 Professores da Rede Estadual participantes do grupo de trabalho em rede (GTR) realizado em 2009.

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Professor Custódio Netto. O trabalho com a oralidade em sala de aula foi

realizado por meio de diálogos contextualizados apresentados em trechos de

filmes, músicas, entrevistas, teatro, jograis, pesquisas, jogos e brincadeiras.

Foram utilizados também diferentes gêneros textuais para o trabalho de

reflexão sobre o discurso, vocabulário e análise linguística. Para o trabalho com

os vídeos, música, clips, entrevistas foi utilizada a TV pendrive. Para as

pesquisas, jogos, atividades lúdicas foram utilizados os computadores do

laboratório de Informática do Colégio. O teatro foi apresentado pelos alunos de

acordo com o diálogo do filme do Aladdin, o qual foi visto na TV pendrive.

A primeira atividade foi um brainstorm sobre a palavra cinema, a qual foi

colocada em forma de spider's leg para que os alunos relacionassem tudo que

vinha em suas mentes a respeito da mesma. As respostas dadas em português

eram colocadas em Inglês, tais como: a dark place, many people, a big

scream, many chairs, film, ticket office, popcorn. Foi discutido com eles sobre

as palavras escolhidas e explicada a diferença entre movie and film e cinema e

movies. Foram feitas perguntas para saber se conheciam um cinema, se já

haviam ido a um cinema. Somente um aluno já havia ido a um cinema, os

demais conheciam pela TV. Em seguida foram feitas questões a respeito de

filmes, se gostavam ou não, que tipo de filme preferiam, e à medida que iam

falando cartões com os tipos de filmes iam sendo colados no quadro (Horror/

thriller, dramas, musicals, comedy, Action/adventure, Historical/Epic, war,

suspense, western, science/ fiction, sports, children's film, mystery, romantic).

Questões sobre o hábito que as pessoas têm de comer enquanto assistem a

um filme foram levantadas, e conforme respondiam foi aproveitado um quadro

ilustrativo sobre comidas da própria sala deles. Após a conversa sobre

alimentos eles foram informados que assistiriam a um filme da Disney e em

seguida o filme foi colocado na TV pendrive. Primeiro foi apresentado o trecho

todo, com duração de 2 minutos e depois, apenas o recorte do vídeo. Após

assistirem, foram feitas atividades de listening, as frases do diálogo estavam

em recortes num envelope, eles deveriam montar o diálogo, apenas ouvindo o

vídeo, em seguida praticaram o diálogo dois a dois. Jogos em forma de caracol

foram trabalhados para fixação do vocabulário oral e escrito. Surgiu aí a

questão da cultura Árabe presente no vídeo, e foram mostrados slides sobre

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curiosidades da cultura Árabe para enriquecer o trabalho. Foram observados

no vídeo, os personagens, efeitos especiais, imagens e elenco. O personagem

mente no filme, foram analisados os pressupostos que estão por trás do

discurso e os alunos opinaram sobre essa questão na nossa sociedade hoje. A

atividade seguinte aconteceu no laboratório de informática, onde foram

pesquisar sobre Disney, e os dados foram sendo registrados em cartões dados

aos alunos para que fossem completados. Pesquisaram também sobre filmes

da Disney que receberam críticas, foram feitas discussões sobre os mesmos e

o filme “Alô amigos” foi mostrado a eles como um filme bastante criticado.

Adjetivos sobre filmes e sobre atores e atrizes foram apresentados e

trabalhados por meio de atividades orais e escritas, jogos para fixação do

vocabulário, com todos os alunos participando, isto é, metade da turma contra

a outra metade, esta atividade foi muito proveitosa e foi impressionante

observar como já pronunciavam bem as palavras do vocabulário trabalhado. A

música do filme foi trabalhada em vídeo e em atividades escritas, eles a

cantaram. Uma entrevista com a cantora e atriz Selena Gomez foi apresentada

em vídeo e partindo das questões feitas pela Disney Channel a ela, foram

trabalhadas: comida favorita, disciplina favorita, tipo de música, esporte

preferido, o que eles fazem no tempo livre e sabor favorito de sorvete. As

mesmas questões, eles fizeram em duplas um entrevistando o outro. Outro tipo

de entrevista seguindo os dados da pesquisa sobre Disney foi feito também em

duplas, envolvendo: nome, nome do pai, mãe, data de nascimento, origem,

profissão do pai, irmãos e irmãs, série e nacionalidade. As entrevistas foram

feitas em Inglês. Após, eles apresentaram o teatro de fantoches utilizando o

diálogo do filme do Aladdin. Optou-se por este tipo de teatro, pois nele, a forma

de apresentação é excelente para evitar que alguns alunos mais tímidos se

inibam ao apresentarem-se em público. O trabalho com dois poemas foram

apresentados em vídeo e o vocabulário explorado com os alunos, após, eles

produziram seus poemas. Alguns exemplos podem ser observados a seguir:

Aluno 14

4Alunos do Colégio Estadual Professor Custódio Netto, participantes da implementação da Unidade Didática: A importância da oralidade no Ensino de Língua Inglesa.

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Love 13

My name is love

My destiny is suffer

My meals are your lips

My life is you. Aluno 2:

It’s marvelous…

I like to stay my bedroom

Only there I can stay alone

To think…

My bedroom, my “passione”.

Aluno 3:

My school

I study at a very nice school

Where teacher and students dream hopefull

I am very happy in my school

My favorite subject is Geography

Because it’s wonderful

I love English too

And the teacher is very nice

Her name is Clarice

And I learn how devise

And my learning is

Very good and organized.

Aluno 4:

School

The school is my favorite place

Because teachers are very nice

I learn many nice shims

Interesting things that I need for my future

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There I make my friends 14

Friends that I never forget

That’s why the school is my favorite place

Os poemas foram escritos primeiro em Português, para depois, com a

ajuda do Dicionário, passados para o Inglês. A professora leu para os demais,

os poemas escolhidos, um aluno apenas, quis ler o seu para os demais.

A avaliação foi realizada visando à escrita, a oralidade e a análise do

discurso. Para registro das atividades, o teatro foi filmado, as atividades orais

foram gravadas e as escritas foram recolhidas para um posterior feedback. No

final foi aplicado um questionário (ver em anexo) para os alunos com o intuito

de verificar a opinião deles a respeito do trabalho realizado. Dentre as

questões apresentadas, algumas estão relacionadas ao trabalho desenvolvido,

são elas: - Você gostou de ter aulas com o professor falando em Inglês? Por

quê?

Aluno 15- “Sim, porque é muito legal aprender ouvir e aprender falar em Inglês”

Aluno 2 - “Sim, porque a Língua Inglesa é muito legal”

Aluno 3 - “Sim, porque aula de Inglês, na minha opinião, tem que falar Inglês”

-Você aprendeu o que foi ensinado através das práticas pedagógicas utilizadas

pela professora?

Aluno 1 - “Sim, aprendi muito.”

Aluno 2 - “Sim, e já estou muito bom em Inglês”

Aluno 3 - “Sim, tudo que a professora deu nós falamos e não esqueci mais”

- O que você achou das atividades realizadas?

Aluno 1 - “Eu achei muito legal todas as atividades que nós fizemos”

Aluno 2 - “Foram ótimas!”

Aluno 3 - “Foram diferentes de como fazemos na aula de Inglês”

- Você se sentiu à vontade em utilizar o idioma nas práticas realizadas?

Aluno 1 - “Sim, foi natural.”

Aluno 2 - “Sim, eu até já sei falar muitas palavras e frases em Inglês”

Aluno 3 – “Sim, e eu não esqueci mais do que aprendi”

5Alunos da 5ª série, participantes da aplicação da Unidade Didática, do Colégio Estadual Professor Custódio Netto.

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-Partindo dessa experiência, dê sua opinião de como gostaria que fossem as

aulas de Língua Inglesa?

Aluno 1 - “Queria que fosse sempre assim”

Aluno 2 - “Eu gostaria que a professora desse bastante atividades diferentes,

teatros e trabalhos.”

Aluno 3 - “Acho que tinha que ser assim, no laboratório, na sala, no pátio,

músicas que a gente escolhesse.”

As respostas foram positivas como pudemos observar nas falas

transcritas. E pelos resultados podemos citar as palavras de Schutz, 2003,

quando diz:

“Se estivermos em um ambiente caracterizado pela presença de uma LE, naturalmente teremos uma forte e imediata motivação para assimilarmos essa ferramenta que permite interagir no ambiente” (Schutz, 2003, p.1)

4- Considerações finais

A implementação na escola foi um sucesso, graças ao apoio recebido da

Equipe Pedagógica. A participação dos alunos foi total. Notou-se que os

objetivos traçados no projeto de intervenção, foram alcançados. As aulas

tornaram-se mais interessantes e motivadoras e, com isso tivemos uma

aprendizagem mais efetiva. Os alunos conseguiram fixar melhor o vocabulário

através dos jogos e atividades diferentes, trabalhadas com os mesmos. O

trabalho com diferentes gêneros foi de grande valia. Quanto às brincadeiras,

elas causam certo alvoroço, no começo, o qual pode ser confundido com

indisciplina, mas depois eles vão acostumando-se às atividades e elas vão se

incorporando muito bem às aulas. Os alunos, que a princípio, tudo o que se

propunha, perguntavam se valia nota, à medida que iam realizando as

atividades e sendo avaliados sem perceberem, nos jogos, nas brincadeiras,

nas atividades orais em duplas, em grupos, foram mostrando-se mais abertos,

visto que os elogios para seu sucesso nas atividades eram uma constante

durante as aulas. Espera-se que esse trabalho possa ser utilizado pelos

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professores da rede e sirva como motivação para que se possa desenvolver

projetos ou atividades utilizando a oralidade também como parte integrante das

aulas de Língua Inglesa para uma melhoria do aprendizado dos alunos.

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Anexo

Questionário – PDE 2011

1- Você gosta das aulas de Língua Inglesa? Por quê?

2- Aprender uma outra Língua é importante para você? Por quê?

3- Você gostou de ter aulas com o professor falando em Inglês? Por quê?

3- Você aprendeu o que foi ensinado através das práticas pedagógicas utilizadas pela professora?

4- O que você achou das atividades realizadas?

5- Você se sentiu à vontade em utilizar o idioma nas práticas realizadas?

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6- Partindo dessa experiência, dê sua opinião de como gostaria que fossem as aulas de Língua Inglesa.