DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - … · Em toda história da humanidade, o homem ... pela...
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Versão Online ISBN 978-85-8015-054-4Cadernos PDE
VOLU
ME I
ESTUDO DAS CURVAS DE CRESCIMENTO FÍSICO E COMPOSIÇÃO
CORPORAL DE ESCOLARES
Rui Gonçalves Marques Elias ¹
Marcelo Cherbaty Freire ²
RESUMO
O objetivo do presente artigo é descrever, mediante a utilização de medidas antropométricas, a
composição corporal, o crescimento físico de 500 escolares de ambos os sexos,: de 10 a 16 anos
de idade do Colégio Estadual Marechal Rondon, do município de Campo Mourão, região Centro-
Oeste do Paraná, Brasil, num estudo transversal. Comparar os valores médios de peso, altura,
dobras cutâneas: tricipital e subescapular em relação ao padrão NCHS e padrão nacional; fornecer
subsídios para materiais didáticos para a criação da 1ª Tabela Normativa de Medidas
Antropométricas, Composição Corporal do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Marechal
Rondon. Após a realização de um minucioso estudo com reflexão concluiu-se: que a
média geral envolvendo todas as faixas etárias do sexo feminino sobre Somatório de
Dobras Cutâneas Tricipital + Subescapular pelo NCHS, 2000 acusou 13,11% acima dos
limites recomendado para a Saúde, enquanto seguindo a escala de Lohmann, 1987,
encontramos 27,10% do referencial ótimo utilizado pelo mesmo autor, ao passo que nas
7 faixas etárias do sexo masculino, seguindo as normas do NCHS, 2000, obtivemos
27,95% dentro das faixas pouco aceitáveis para uma boa Saúde, por Lohmann, 1987,
obtivemos 32,55%. Ao adotar os limites de 85 º e 95 º percentis do Índice de Massa
Corporal das Tabelas do NCHS, 2000, para faixa etária e sexo, utilizou-se o mesmo
procedimento com a média geral das 7 faixas etárias ,encontrando 17,07% para o sexo
feminino e 25,30% para o sexo masculino. Portanto, os professores de Educação Física
e pais deveriam ficar alertas e atentos sobre estes dados, pois a epidemia de sobrepeso e
obesidade se não for controlada e diagnosticada pelos mecanismos disponíveis na escola,
estas crianças e adolescentes hoje, poderão tornar-se adultos obesos e sedentários,
ficando além dos limites toleráveis para a Saúde, a nossa sociedade contemporânea e
consumista.
PALAVRAS CHAVES: Curva de Crescimento Físico; Composição Corporal; Escolares;
Educação Física.
1. INTRODUÇÃO
Em toda história da humanidade, o homem sempre fez com que a prática da
atividade física constasse de seu cotidiano, adquirindo de certa forma uma cultura física,
ou consciência das atividades físicas. Entende-se atividade física como educação física
ou cultura física, pois ambas se relacionam com o movimento humano e são usadas para
o benefício do homem, dentro da sociedade em que vive.
No entanto, nos dias de hoje, com a evolução da tecnologia, verifica-se
modificações acentuadas no estilo de vida do homem, levando-o a adquirir hábitos que
os seus antepassados jamais pensaram em ter. Em vista disso, o homem moderno
passou a negligenciar as atividades físicas em sua vida diária, tornando-se menos ativo
em seu cotidiano. Consequentemente, começaram a surgir problemas de saúde como as
cardiopatias, a hipertensão, a obesidade, a diabete, a osteoporose, etc.
O progresso do homem civilizado dentro da nossa sociedade tem tido um alto
preço a ser pago .O do homem no século XXI tem tido várias preocupações no seu dia
a dia, menos tempo para si mesmo e mais tempo para o lucro, negligenciando o cuidado
com a saúde.
Esse cotidiano tem afetado também crianças e adolescentes, pois as obrigações, os
pais e responsáveis são tantas que sobra pouco tempo para estes se dedicarem à família,
como alimentação em casa e tempo para brincar com seus filhos, causando assim uma
baixa experiência em ações motoras e falha na prática de atividade física.
Dessa forma, crianças e adolescentes chegam às escolas, com pouco interesse nas
aulas de Educação Física e trazem de casa um preconceito que essa disciplina pouco
contribuirá para a sua formação. Preconceito esse, muitas vezes, colocado pelos pais e
familiares ou até mesmo por professores e diretores das escolas.
Cabe, portanto, aos professores de Educação Física, o papel de agentes
transformadores de consciência com relação à prática da educação física, fazendo da
práxis pedagógica um instrumento conscientizador dos problemas provocados pelo
sedentarismo.
O momento ideal para que os professores de Educação Física possam cumprir o
seu papel quanto à importância da prática do exercício físico é na fase escolar. Dessa
forma, nesse período, o professor de educação física deverá enfatizar a prática e o
conhecimento teórico envolvendo as atividades físicas numa tentativa de evitar que
ocorra na idade adulta o aparecimento de problemas acarretados pela hipocinesia.
O estudo das curvas de crescimento físico e composição corporal de escolares do
Ensino Fundamental do Colégio Estadual Marechal Rondon, busca a conscientização da
importância das atividades físicas e os seus benefícios, mostrando aos alunos seu
estágio maturacional de crescimento físico através de medidas antropométricas (peso e
altura) e composição corporal. O presente estudo atende a uma necessidade regional no
sentido de caracterizar o perfil das crianças, estabelecendo comparações com curvas
adotadas em âmbito nacional e internacional.
2. JUSTIFICATIVA
Nos últimos anos, alguns pesquisadores têm se preocupado com o problema da
falta de exercício físico no dia a dia dos escolares adolescentes, e também no papel do
professor de Educação Física na aquisição do hábito de prática da atividade física da
população em geral.
Guedes & Guedes (1993) oferecem informações que podem levar professores a
refletirem sobre a possibilidade da implementação de programas de Educação Física
Escolar direcionados à promoção da saúde. Nesse sentido, em seus estudos se
encontram subsídios que deverão auxiliar na definição do conjunto de conteúdos
programáticos que eventualmente poderão ser desenvolvidos nos programas de
educação física escolar (GUEDES & GUEDES, 1994).
Em outro artigo, Guedes e Guedes (1995), contribuem para esclarecer dúvidas e
auxiliar os professores de Educação Física quanto à associação da prática de atividade
física e o nível de adiposidade e de desempenho motor em crianças e adolescente.
A atuação do professor de Educação Física no meio escolar deverá ser também
um trabalho de prevenção às doenças que sobrevém em função da falta de atitudes,
incentivo, conscientização da importância da prática de atividades físicas durante seu
cotidiano, durante sua permanência na escola e fora da escola, por parte do educando,
colaborando com sua formação como futuros cidadãos de uma sociedade, independente
da corrente filosófica que pertence, à formação acadêmica deste profissional que atua
na escola e fora da escola, pois os educadores e precisam atuar de uma forma mais
consistente em relação às aulas de Educação Física, sem esquecerem do lado afetivo,
social, emocional e identidade cultural que este aluno nos apresenta bem como a suas
experiências.
Desse modo, pela importância do aspecto morfológico na prática das atividades
físicas em crianças e adolescentes, o presente estudo pretende responder à seguinte
indagação:
Qual o perfil de composição corporal, crescimento físico em escolares de
ambos os sexos, de 10 a 16 anos, do Colégio Estadual Marechal Rondon , do
município de Campo Mourão – PR, do ano 2010 num estudo descritivo?
3. OBJETIVOS
3.1. Geral.
O objetivo do presente estudo foi descrever, mediante a utilização de medidas
antropométricas, a composição corporal, o crescimento físico de escolares de ambos os
sexos: de 10 a 16 anos de idade do Colégio Estadual Marechal Rondon do município de
Campo Mourão do município de Campo Mourão região Centro-Oeste do Estado do
Paraná, Brasil.
3.2. Específico
Comparar os valores médios de peso, altura, dobras cutâneas: tricipital e subescapular
em relação ao padrão NCHS (National Center For Healt Statistics) e padrões nacionais.
Fornecer subsídios e informações para a criação da 1ª Tabela Normativa de Medidas
Antropométricas, Composição Corporal do Ensino Fundamental do Colégio Estadual
Marechal Rondon.
4. METODOLOGIA
4.1. Tipo de Pesquisa
Tal pesquisa caracterizou-se como um estudo descritivo e transversal conforme
Thomas e Nelson (2002). Para a avaliação do crescimento fora utilizado o método de
estudo transversal que consiste em realizar somente uma sessão de mensuração para
posterior análise, Os estudos transversais são indicados para investigar populações e,
segundo Tanner (1975), são essenciais na construção de padrões de altura e peso.
4.2. População e Amostra
Para composição da amostra foram selecionados 500 escolares de ambos os
gêneros matriculados no Ensino Fundamental (5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries) 257 alunas e 243
alunos de 18 turmas do Ensino Fundamental perfazendo um total de 59% de uma
população de 848 escolares do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Marechal
Rondon, com a utilização da estatística descritiva e percentis.
O Colégio Estadual Marechal Rondon de Ensino Fundamental e Médio é o
colégio mais central de Campo Mourão, possui uma população em que mais de 80% de
seus alunos provêm do centro da cidade, pertencentes à classe média, cujos os país
trabalham no setor terciário e no campo de trabalho, conforme dados fornecidos pelo
Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino. Este Colégio teve 1781
alunos matriculados no ano de 2010.
.
Tabela 1. Quadro Demonstrativo das Turmas e Alunos pesquisados
TURMAS
TOTAL/ALUNOS AVALIADOS CORRETO
5A 17
5B 27
5C 23
5D 28
5E 31
6A 28
6B 21
6C 30
6E 24
6F 31
7A 21
7C 28
7D 27
7E 31
8A 27
8B 37
8C 33
8D 36
Tabela 2 - Quadro Demonstrativo em Porcentagens por Série
5ª série 6ª série 7ª série 8ª Série
25,2% 26,8% 21,40% 26, 6
Aproveitou-se a oportunidade para relatar que foram poucos os alunos que não
participaram da avaliação física e ficaram com dados incompletos por motivo de falta
ou recusa em fazer as medidas antropométricas.
Após a realização das medidas antropométricas de peso, altura e dobras cutâneas
tricipital, foram elaborados os cálculos matemáticos do índice de massa corporal
segundo os Critérios Nacionais de Referência (CONDE & MONTEIRO, 2006)
estabelecidos pelo Projeto Proesp-Brasil, bem como a porcentagem (%) de gordura
corporal utilizada pela Classificação de Lohmann.
Todos os dados foram mensurados no Colégio Estaduais Marechal Rondon, com
uma abordagem estratificada proporcional, sendo realizadas no primeiro semestre do
ano de 2010, realizado sempre pelo mesmo professor de Educação Física do quadro
próprio do Colégio.
4.3. Coleta de Dados
Para proceder à coleta de dados, inicialmente solicitou-se da direção do Colégio
Estadual Marechal Rondon autorização para participarem do estudo e realização. Após a
obtenção dessa autorização, foram apresentados os objetivos, a metodologia e as
estratégias a serem adotados no estudo, ao diretor do estabelecimento.
Os critérios adotados para exclusão de algum escolar para o estudo foram os
seguintes: recusa em participar da coleta de dados, não comparecimento à escola no dia
marcado para a coleta de dados, e algum problema de ordem física, que os impedisse
temporária ou definitiva de realizar as medidas.
As avaliações foram desenvolvidas no período matutino e vespertino, sempre pelo
mesmo avaliador, evitando o aparecimento de erro intra-avaliadores. O local para a
coleta de dados fora as dependências do referido colégio. Os alunos foram escolhidos
de forma aleatória, levando-se em consideração o sexo e a idade cronológica e
matriculadas nas 5ª, 6ª, 7ª e 8ª Séries do Ensino Fundamental.
Procurando dar maior precisão quanto à formação dos grupos etários, a idade
cronológica das crianças e dos adolescentes foi determinada de forma centesimal, tendo
como referência a data da coleta dos dados. A idade inferior fora considerado em 0,50 e
a idade superior em 0,49, centralizando-se a idade intermediária em anos completos. Por
exemplo, o grupo etário de 14 anos foi formado tornando-se essa idade como posição
intermediária e agrupando-se as informações desde 13,50 até 14,49 anos de idade; o
grupo etário de 15 anos agrupou as informações desde 15,50 até 15,49 anos de idade,
assim sucessivamente.
4.4. Variáveis de Estudo
Para efeito de estudo, foram realizadas as seguintes medidas antropométricas: peso
corporal, estatura e espessura de dobras cutâneas tricipital e subescapular.
4.4.1. Dobras Cutâneas
As medidas de espessura das dobras cutâneas dos escolares fora realizada com um
compasso de dobras cutâneas da marca CESCORF, com precisão de 0,1 mm, e sempre
no lado direito do avaliado. Para a determinação da dobra tricipital, o avaliado se
colocou na posição em pé, com os braços relaxados ao longo do corpo. A dobra cutânea
foi tomada na face posterior do braço, na distância média entre o acrômio e olecrano.
Sua determinação foi realizada paralela ao eixo longitudinal do corpo. Na região
subescapular, com o indivíduo em pé, ombros eretos e relaxados, braços ao longo do
corpo, mensurou-se a dobra a um centímetro abaixo do ângulo inferior da escápula,
obliquamente ao eixo longitudinal do corpo. Para encontrar o índice percentual
estimado de adiposidade foi utilizado o software de avaliação física (SAPAF Jovem)
que realizava os cálculos a partir da equação proposta por Slaughther et al, (1988).
Para obter as medidas, o avaliador segurou com a mão direita o aparelho de dobra
cutânea, com o polegar e o indicador da mão esquerda destacou o tecido celular
subcutâneo colocando a borda superior do compasso aproximadamente a 0,1 cm abaixo
do ponto, aguardando-se quatro segundos antes de efetuar a leitura do compasso, para
que toda a pressão do compasso fosse exercida.
4.4.2. Estatura
Para as medidas de estatura utilizou-se um estadiômetro de madeira, com escala de
precisão de 0,1 cm juntamente com um cursor construído para esta finalidade.
Para sua determinação, o avaliado, sem calçado, posicionou-se sobre a base do
estadiômetro, de forma ereta com membros superiores pendentes ao longo do corpo, pés
unidos, procurando colocar em contato com a escala de medida as superfícies
posteriores dos calcanhares, a cintura pélvica, a cintura escapular e a região occipital
Com o auxílio de um cursor determinou-se a medida correspondente à distância entre a
região plantar e o vertex, estando o avaliado em apnéia inspiratória e com a cabeça
orientada no plano de Frankfurt, paralelo ao solo.
4.4.3. Peso Corporal
As medidas de peso corporal foram realizadas em uma balança antropométrica, marca
Filizola, com precisão de 100 gramas. Para sua determinação, o avaliado, com o mínimo de
roupa possível e sem calçado, posicionou-se em pé, de costas para a medida da balança,
com afastamento lateral das pernas, estando à plataforma entre elas. Na sequência, o
avaliado colocou-se sobre a plataforma e, no centro desta, ereto, com os braços ao longo do
corpo e com olhar num ponto fixo à sua frente, de modo a evitar oscilações na leitura da
medida. Para inibir possíveis interferências do instrumento na medição, a balança foi
aferida a cada dez pesagens.
É importante pontuar que o crescimento e a maturação são caracterizados por
processos biológicos, enquanto que o desenvolvimento é um conceito mais amplo,
envolvendo além do biológico, o processo comportamental. Em outras palavras, a
adolescência é uma fase de transição entre a infância e o estado adulto, que são
caracterizados por profundas transformações biológicas e psicossociais. Fase em que
assume características especiais, com evidentes influências no desempenho físico do
indivíduo (MARQUES et al. 1982).
Do nascimento até o período adulto, o corpo humano passa por diferentes
estágios de desenvolvimento que são caracterizados por um rápido crescimento no
primeiro ano de vida e lentamente diminuindo esta velocidade até a adolescência
(maturação), para novamente ocorrer um rápido ganho na adolescência e posterior
redução nesta velocidade de crescimento até cessar entre as idades de 18-20 anos
(TANNER & WHITEHOUSE, 1975). Por outro lado, entre as idades de 6 a 18 anos e
concomitante a estes surtos, ocorre um melhor desempenho em testes motores,
cardiorrespiratórios, força, resistência muscular localizada e flexibilidade, além de
alterações na espessura das dobras cutâneas (BARBANTI, 1982, PIRES NETO, 1991).
O estudo buscou responder aos objetivos propostos e, simultaneamente,
fornecer alguma consistência teórica. Neste sentido, o presente estudo atende uma
necessidade regional no sentido de caracterizar o perfil das crianças e jovens,
estabelecer comparações com curvas de crescimento físico adotadas em padrão
nacional.
A relevância do projeto deve-se, entre outros fatores, pela mensuração de dados
fidedignos e verdadeiros relativos à população de escolares, oriundos do Colégio
Estadual Marechal Rondon, envolvidos com a prática de educação física e esportes
escolares, firmando parcerias com o Governo Estadual do Paraná, fundamentado na
promoção e defesa dos direitos da cidadania.
4.5. TRATAMENTO ESTATÍSTICO
Os dados coletados foram tratados estatisticamente por meio dos parâmetros da
estatística descritiva (média, desvio padrão ), utilizando-se do Pacote Computadorizado
Excel for Windows versão 2007.
As comparações inter sexos, grupos etários foram abordadas, mediante a análise
de variância “ One Way”, a interação entre eles foi medido pelo Teste “F”, sendo que
as diferenças entre as médias foram analisadas por intermédio dos procedimentos de
Scheffé, utilizando-se dos níveis de significância de 0,05.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na Tabela - 3, podemos observar as médias dos alunos separados por sexo e idade
cronológica, cujas idades variam dos 10 anos aos 16 anos,fornecendo informações
adicionais para posterior análise dos dados com outros estudos da área.
Tabela 3- Distribuição das Médias das Medidas Antropométricas dos Escolares
doo Sexo Feminino do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Marechal Rondon
2010
IDADE (N)
PESO (Kg)
ALTURA (cm)
TRICIPITAL (mm)
SUBESCAPULAR (mm) I.M.C
SOMATÓRIO DC IMC LOHMANN
10(17) 39,56 1, 43 12,94 10,12 19,70 23, 06
Excesso
Peso
Ótimo
11(48) 41,41 1, 47 13,88 10, 03 19,09 23, 91 Excesso
Peso
Ótimo
12(66) 46,23 1, 55 12, 68 9, 48 19,05 22, 16 Excesso
Peso
Ótimo
13(64) 51,04 1, 59 15, 23 11,25 20,37 26, 48 Normal
Ótimo
14(51) 54,18 1, 62 14, 57 10, 90 20,94 25, 47 Normal
Ótimo
15 (8) 56,76 1, 61 15,5 12, 38 21,90 27, 88 Normal
Moderado
Alto
16 (3) 59,23 1, 60 17 12, 67 23,05 29, 67 Normal
Moderado
Alto
Tabela 4- Distribuição das Médias das Medidas Antropométricas dos Escolares do
o Sexo Masculino do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Marechal Rondon
2010
IDADE(N) PESO (Kg)
ALTURA (cm)
TRICIPITAL (mm)
SUBESCAPULAR (mm) I.M.C
SOMATÓRIO DC IMC LOHMANN
10(13) 40,15 1, 42 13, 46 8, 85 19,98 22, 31 Excesso
Peso
Moderado
Alto
11(53) 40,51 1, 45 12, 48 9, 37 19,13 21, 85 Normal
Ótimo
12(70) 44,30 1, 49 11, 69 8, 94 19,64 20, 63 Normal
Ótimo
13(42) 52, 40 1, 60 10, 83 8, 89 20,24 19, 71 Normal
Ótimo
14(30) 58,27 1, 64 10, 63 9,86 21,51 20, 48 Normal Ótimo
15(20) 62, 05 1, 72 10, 50 9,55 20,97 19,95 Normal
Ótimo
16 15)
65,31 1, 74 9, 73 8, 93 21,47 18, 67 Normal Ótimo
A importância da utilização dos Percentis na Antropometria, segundo
especialistas para facilitar o entendimento da escore naquele momento em que foi
pesquisado,auxiliando como parâmetro para comparação com outros estudos da área da
Saúde, facilitando o entendimento por parte dos professores de educação física na
montagem de artigos e pesquisas afim.
Tabela 5- Distribuição do Percentil 50º das Medidas Antropométricas de Escolares
do Sexo Feminino do Colégio Estadual Marechal Rondon 2010
IDADE (N) PESO (Kg)
ALTURA (cm)
TRICIPITAL (mm)
SUBESCAPULAR (mm) I.M.C
SOMATÓRIO DC
10 (17) 41 1,44 13 8 18,68 21
11 (48) 41,75 1,47 13 8 18,98 21
12 (66) 44,35 1,55 12 8 17,99 19,25
13 (64) 48,4 1,59 14 9,5 19,29 24,5
14 (51) 52,5 1,62 13,5 9 19,93 22
15 (8) 54,8 1,60 14 9,5 20.06 23.5
16 (3) 56,2 1,56 14 13 23,19 27
Tabela 6- Distribuição do Percentil 50º das Medidas Antropométricas de Escolares
do Sexo Masculino do Colégio Estadual Marechal Rondon 2010
.
IDADE (N) PESO (Kg)
ALTURA (cm)
TRICIPITAL (mm)
SUBESCAPULAR (mm) I.M.C
SOMATÓRIO DC
10 (13) 38,5 1,41 12 6 19,35 17
11 (53) 38,8 1,46 11 7 17,84 17
12 (70) 41 1,49 10 6 18,97 16,75
13 (42) 52,5 1,6 8 6,5 19,09 16
14 (30) 57,15 1,64 7,5 8 21,05 15
15 (20) 63,1 1,72 8 7,75 20,46 15,25
16 (15) 64,5 1,76 11 8 21,02 18
TABELA 7 - VALORES DE MÉDIA , DESVIO PADRÃO E DA ESTATÍSTICA “F” DAS MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS 2010
Faixa
Etária
Anos
Peso Corporal
(Kg)
Estatura
(cm)
tricipital
(mm)
Subescapular
(mm)
Índice de Massa
Corporal (Kg/m2)
Somatório de Dobras
Cutâneas(mm)
Masc.
Fem.
Masc.
Fem.
Masc.
Fem.
Masc.
Fem.
Masc.
Fem.
Masc.
Fem.
10
40,15
+8,63
39,56
+10,13
1,42
+0,05
1,43
+0,08
13,46
+6,31
12,94
+4,66
8,85
+5,27
10,12
+7,01
19,98
+3,98
19,20
+3,29
22,31
+10,94
23,05
+10,85
11
40,51
+9,92
41,41
+9,75
1,45
+0,06
1,47
+0,07
12,48
+6,44
13,88
+5,64
9,37
+6,43
10,03
+6,06
19,13
+3,79
19,09
+3,94
21,85
+12,22
23,91
+11,34
12
44,30
+12,46
46,23
+11,42
1,49
+0,08
1,55*
+0,06
11,69
+5,63
12,68
+4,88
8,94
+6,19
9,48
+5,42
19,63
+4,18
19,05
+4,12
20,63
+11,38
22,16
+9,88
13
52, 40
+12,06
51,04
+11,41
1,60
+0,08
1,59
+0,08
10,83
+5,85
15,23*
+5,46
8,88
+5,69
11,25*
+5,60
20,24
+4,01
20,37
+3,61
19,71
+11,24
26,48*
+10,48
14
58,27
+14,42
54,18
+11,13
1,64
+0,07
1,62
+0,05
10,63
+6,46
14,57*
+5,19
9,86
+7,56
10,90
+5,62
21,51
+4,65
20,54
+4,04
20,48
+13,52
25,47*
+9,92
15
62, 05*
+11,31
56,76
+13,06
1,72*
+0,08
1,61
+0,05
10,50
+5,49
15,50*
+5,21
9,55
+4,46
12,38*
+7,13
20,97
+3,10
21,90
+4,89
19,95
+9,71
27,88*
+11,77
16
65,31*
+14,55
59,23
+6,32
1,74*
+0,06
1,60
+0,09
9,73
+3,81
17,0*
+5,20
8,93
+3,56
12,67*
+2,52
21,47
+3,75
23,06
+0,28
18,67
+7,02
29,67 *
+7,37
F sexo 14,02 54,56 3,38 0,89 1,76 1,93
F idade 29,55 47,10 1,09 0,62 3,74 0,72
F idade X sexo
Todos os valores de “F” (*) diferem estatisticamente significantes entre os sexos p <0,05.
Figura 1- Peso Corporal entre os Escolares do Ensino Fundamental do Colégio
Estadual Marechal Rondon.
0
10
20
30
40
50
60
70
10 11 12 13 14 15 16
idade cronológica em anos
Figura 1- Peso Corporal dos Escolares
(Kg)
Masculino
Feminino
Percebe-se que as moças e rapazes apresentam resultados similares até a faixa
etária dos 13 anos, entretanto nas faixas etárias dos 14 anos aos 16 anos,os rapazes
apresentam um peso corporal superior aos das moças, sendo que as maiores diferenças
ocorreram na faixa etária dos 15 aos 16 anos, com diferenças estatisticamente
significantes. Em ambos os sexos o aumento de peso foi constante e regular.
Figura 2- Altura Corporal entre os Escolares do Ensino Fundamental do Colégio
Estadual Marechal Rondon.
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
1,8
10 11 12 13 14 15 16idade cronológica em anos
Figura 2 - Altura Corporal de Escolares de Ambos os Sexos
Masculino
Feminino
Ao analisar a altura corporal dos escolares percebe-se que as moças
apresentavam um ligeiro aumento de altura corporal nas faixas etárias dos 11 e 12 anos
aos 13 anos, não apresentavam diferenças significantes; por volta dos 14 anos até os
16 anos, os rapazes apresentaram uma elevação de altura maior que os resultados
encontrados pelas moças de mesma faixa etária, aos 15 e 16 anos encontramos diferença
estatisticamente significantes a favor dos rapazes, em função do surto de crescimento
físico ser diferente das moças.
Um recurso utilizado que pode auxiliar na visualização do comportamento do
crescimento é o índice de ganho anual calculado tomado por informações da diferença
de valores médios calculados entre duas faixas etárias consecutivas, conforme dados da
Tabela 8, Pode-se notar que as maiores diferenças n a estatura corporal ocorreram nas
moças nas faixas etárias do 10 para 11 anos com 4 cm de ganho; dos 11 para 12 anos,
com aumento de 8 cm; dos 12 para 13 anos, com 4 cm; posteriormente, o ganho de
altura foi contínuo, mas numa escala bem menor. Nos rapazes, o aumento foi gradativo,
dos 10 anos para 11 anos tiveram crescimento de 3cm; dos 11 para 12 anos, um
acréscimo de 4cm, do 12 anos para os 13 anos o maior ganho de altura foi de 11 cm,
depois um ganho de 4 cm para a faixa dos 13 aos 14 anos e por último da faixa dos 14
para o 15 anos, o segundo maior ganho com 8 cm de diferença. Quando se verifica a
variável peso corporal, nota-se que as moças apresentam as seguintes particularidades:
as maiores diferenças aconteceram na faixa etária dos 11 anos para os 12 anos com um
aumento de 5,18 Kg; e dos 12 anos para os 13 anos, com aumento de 5,19 Kg; ao
passo que nos rapazes, as maiores diferenças ocorreram nas faixas etárias dos 12 para
13 anos com um aumento de peso corporal de 7,90 Kg; e continuou com os 13 anos
para os 14 anos com 6,13 Kg de ganho anual. No índice de massa corporal (IMC) não
houve um aumento significativo de médias em ambos os sexos.
Tabela 8- Índice de Ganho Médio Anual¹ entre medidas de Estatura, Peso
corporal e índice de massa corporal (IMC) de adolescentes de 14 a 16
anos do Colégio Estadual Marechal Rondon de Campo Mourão Paraná.
Faixa Etária Estatura (cm) Peso Corporal (Kg) IMC (Kg/m²)
Anos Moças Rapazes Moças Rapazes Moças
Rapazes
10 –11
-4,00
-3,00
-2,15
- 0,36
0,11
0,85
11 – 12
-8,00
-4,00
-5,18
-4,21
0,04
-0,51
12 – 13
-4,00
-11,00
-5,19
-7,90
-1,32
-0,60
13 – 14
-3,00
-4,00
-3,14
6,13
-0,57
-1,27
14 – 15
1,00
-8,00
-2,58
-4,26
-1,04
0,54
15 – 16
1,00
-2,00
- 3,53
-3,30
-2,06
-0,50
¹ Índice de ganho médio anual = Diferença entre os valores médios
observados em duas faixas etárias consecutivas.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
10 11 12 13 14 15 16idade cronológica em anos
Figura 3- Dobra Cutânea Tricipital
Masculino
Feminino
Quanto às medidas de espessura das dobras cutâneas tricipital, mostrou que os
rapazes mostraram um maior aumento nas faixas etárias dos 10 aos 11 anos, depois
foram diminuindo as médias. Em todas as faixas etárias, os rapazes apresentarm valores
inferiores aos valores obtidos pelas moças, que apresentaram aumento
estatisticamente significativos com o passar dos anos, principalmente nas faixas etárias
dos 13 aos 16 anos.
0
2
4
6
8
10
12
14
10 11 12 13 14 15 16idade cronológica em anos
Figura 4- Dobra Cutânea Subescapular
Masculino
Feminino
A gordura subcutânea localizada no tronco, representado nessa pesquisa pelas
espessuras de dobras cutâneas subescapular, mostrou oscilações de acréscimo e
decréscimo de valores em ambos os sexos, no sexo feminino as faixas etária que
apresentaram maiores médias foram aos 13 -15 e 16 anos com diferenças estisticamente
significantes, no sexo masculino os maiores valores ocorreram noa faixa etária dos 14
e 15 anos.
0
5
10
15
20
25
10 11 12 13 14 15 16idade cronológica em anos
Figura 5- Índice de Massa Corporal (Kg/m²)
Masculino
Feminino
Nota-se através da visualização dos resultados obtidos pelo Índice de Massa
Corporal obtido pelos escolares do sexo feminino, maiores médias nas faixas etárias
dos 15 e 16 anos em detrimento aos rapazes, que apresentam maiores médias aos 10 -12
e 14 anos, com um aumento contínuo de índice de massa corporal das faixas etárias
dos 11 anos até os 14 anos, depois há uma queda na faixa etária dos 15 anos,
terminando com um aumento na faixa etária dos 16 anos. Na faixa etária dos 16 anos
feminino, precisamos estar ciente que o número de amostra foi pequeno (3), no
momento da realização deste estudo, tendo como foco principal escolares do Ensino
Fundamental, encontram-se alunos que tiveram um que ser retidos em algumas séries,
mais de 02 vezes, consequentemente apareceu alunos que estão situados numa faixa
etária não compatível com o ensino fundamental, sendo uma limitação deste estudo. A
utilização do índice de massa corporal pelos estudiosos da área da saúde, tendo como
foco primordial, identificar os alunos que apresentam Sobrepeso e Obesidade, sendo
de grande utilidade, para identificação e monitoriamento do crescimento físico de
escolares, indicada para estudos epidemiológicos, e baixo custo.
Quadro - 1 Classificação dos percentis 85º e 95 º do Índice de Massa Corporal pelas
tabelas do ( NCHS, 2000).
IDADE FEMININO IDADE MASCULINO
Sobrepeso e Obesidade Sobrepeso e Obesidade
10 17,65% 10 30,77%
11 27,08% 11 33,94%
12 15,15% 12 31,42%
13 23,44% 13 21,43%
14 11,76% 14 30%
15 25% 15 15%
16 0% 16 20%
Pela Classificação dos percentis 85º e 95 º do Índice de Massa Corporal pelas tabelas
do ( NCHS, 2000) por faixa etária e sexo, encontramos os seguintes escores, estão com
os níveis de sobrepeso e obesidade acima dos limites aceitáveis pela comunidade
científica internacional, no sexo feminino; através das faixas etárias dos 11 e 13 e 15
anos, no sexo masculino; nos 10 anos aos 14 anos, estão com números elevados.
0
5
10
15
20
25
30
10 11 12 13 14 15 16idade cronológica em anos
Figura 6- Somatório de Dobras CutâneasTricipital + Subescapular ( mm)
Masculino
Feminino
Ao comentar os resultados encontrados no somatório de Dobras Cutâneas
Tricipital + Subescapular verificar-se que as moças apresentaram médias superiores
aos dos rapazes em todas as 07 faixas etárias, sendo que as maiores diferenças
ocorreram nas faixas etárias dos 13, 14, 15 e 16 anos em favor das moças; em função
do dimorfismo sexual existente entre os rapazes e as moças, maior porcentagem de
gordura corporal por parte do sexo feminino em detrimento ao sexo masculino.
Quadro – 2. Porcentagem de alunos dentro da Classificação de Somatório de dobras
Cutâneas tricipital + subescapular pelo NCHS, 2000 e Lohmann, 1 987.
IDA
DE
FEMININO
IDA
DE
MASCULINO
NCHS, 2000 LOHMANN, 1987 NCHS, 2000 LOHMANN, 1987
10 11,76% 11,76% 10 38,46% 38,46%
11 16,67% 35,41% 11 26,42% 35,85%
12 10,61% 21,21% 12 31,43% 35,71%
13 14,03% 37,5% 13 16,67% 26,19%
14 13,73% 25,49% 14 26,67% 30%
15 25% 25% 15 36% 35%
16 0% 33,33% 16 20% 26,67%
Verifica-se através do Quadro -2. Ao comparar com os Critérios do National
Center Of Health Statistics, 2000, em conjunto com a Classificação de Lohmann,
1987, no somatório de dobras cutâneas Tricipital + Subescapular que em algumas
faixas etárias tais como: 10 e 15 anos de ambos os sexos, os resultados são idênticos,
entretanto as outras 5 faixas etárias não apresentam a mesma particularidade encontrou-
se porcentagem diferentes em cada faixa etária, que apresentam preocupações de saúde
pública, requerendo níveis de atenção por parte de professores de Educação Física e
familiares para o monitoriamento do crescimento físico, tendo com o fator de
preocupação, os altos níveis de gordura corporal, com reflexo da alimentação irregular
ou sedentarismo por parte dos alunos, requerendo outros estudos e acompanhamento
nutricionais por parte dos profissionais da área da Saúde.
Quadro- 3. Percentil 50º das Medidas Antropométricas do Sexo Masculino Campo
Mourão, 2010 X Londrina, 1994.
Percebe-se ao comparar as medidas de percentis das escolares mourõenses do sexo
feminino, com o estudo de GUEDES,1994 sobre escolares londrinenses, pelo Quadro
3, que em todas as variáveis de peso, altura, índice de massa corporal e somatório de
dobras cutâneas tricipital + subescapular, o presente estudo foi superior em todas as
variáveis, podendo ser caracterizado com uma particularidade desta amostra, o Colégio
Estadual Marechal Rondon está localizado na região central de Campo Mourão.
Idad
e
Peso
C.Mourão
Peso
LDA
Altura
C.Mourão
Altura
LDA
IMC
C.Mourão
IMC
LDA
Somatório
Dobras
C.Mourão
Somató
rio
LDA
10 41 30,24 1,44 1,37 18,68 16,09 21 18,41
11 41,76 34,43 1,47 1,43 18,98 16,44 21 19,87
12 44,36 38,88 1,55 1,48 17,99 16,88 19,25 21,61
13 48,4 43,22 1,59 1,53 19,29 17,39 24,5 23,50
14 52,5 47,07 1,62 1,57 19,93 17,99 22 25,39
15 54,8 50,06 1,60 1,59 20,06 18,68 23,5 27,14
16 56,2 51,81 1,56 1,59 23,19 19,44 27 28,60
Quadro - 4. Percentil 50º das Medidas Antropométricas do Sexo Feminino Campo
Mourão, 2010 X Londrina, 1994
Idad
e
Peso
C.Mourão
Peso
LDA
Altura
C.Mourão
Altura
LDA
IMC
C.Mourão
IMC
LDA
Somatório
C.Mourão
Somatório
LDA
10 38,5 29,99 1,41 1,36 19,35 16,06 17 14,88
11 38,8 33,13 1,46 1,42 17,84 16,78 17 15,07
12 41 36,67 1,49 1,47 18,97 17,60 16,75 15,24
13 52,5 40,60 1,60 1,53 19,09 18,42 16 15,40
14 57,16 44,92 1,64 1,59 21,05 19,16 15 15,54
15 63,1 49,64 1,72 1,64 20,46 19,74 15,25 15,67
16 64,5 54,76 1,76 1,68 21,02 20,01 18 15,79
Nota-se que o Quadro -4 apresenta também a mesma particularidade, analisando
o percentil 50º os escolares do sexo masculino foram amplamente superiores em todas
as variáveis de peso, estatura, índice de massa corporal e somatório de dobras cutâneas
tricipital + subescapular.
Quadro- 5. Médias das Medidas Antropométricas Sexo Feminino Campo Mourão,
2010 X Londrina, 1994.
Idad
e
Peso
C.Mourão
Peso
LDA
Altura
C.Mourão
Altura
LDA
IMC
C.Mourão
IMC
LDA
Somatórios
C.Mourão
Somatório
LDA
10 39,56 30,44 1,43 1,37 19,70 16,23 23,58 21,38
11 41,41 35,99 1,47 1,44 21,87 17,29 23,91 22,75
12 46,23 39,95 1,55 1,48 21,25 18,02 22,16 23,72
13 51,04 43,48 1,59 1,53 21,23 18,54 26,48 24,87
14 54,18 47,93 1,62 1,57 21,78 19,40 25,47 27,32
15 56,76 50,50 1,61 1,58 20,90 20,19 27,88 30,48
16 59,23 51,70 1,60 1,59 23,06 20,37 29,67 31,56
Quadro- 6. Médias das Medidas Antropométricas Sexo Masculino Campo Mourão,
2010 X Londrina, 1994.
Idad
e
Peso
C.Mourão
Peso
LDA
Altura
C.Mourão
Altura
LDA
IMC
C.Mourão
IMC
LDA
Somatórios
C.Mourão
Somatório
LDA
10 40,15 31,00 1,42 1,36 19,98 16,06 22,31 18,48
11 40,51 34,89 1,45 1,42 19,13 16,78 21,85 19,59
12 44,30 37,47 1,49 1,47 19,64 17,60 20,63 18,47
13 52,40 42,09 1,60 1,53 20,24 18,42 19,71 18,49
14 58,27 48,09 1,64 1,59 21,50 19,16 20,48 18,51
15 62,00 52,06 1,72 1,64 20,97 19,74 19,95 17,57
16 65,31 55,89 1,74 1,68 21,46 20,01 18,67 17,75
Nota-se visualizando todas as médias de ambos os sexos e faixas etárias que
os escolares pertencentes ao Colégio Estadual Marechal Rondon são superiores
em todas as variáveis mensuradas quando comparadas com os escolares
pertencentes ao estudo de GUEDES, 1994.
6. CONCLUSÃO
Após realização de um minucioso estudo com reflexão, concluímos que a média geral
envolvendo todas as faixas etárias do sexo feminino sobre Somatório de Dobras
Cutâneas Tricipital + Subescapular pelo NCHS, 2000, acusou 13,11% acima dos
limites toleráveis para a Saúde, enquanto seguindo a escala de Lohmann, 1987,
encontramos 27,10% do referencial ótimo utilizado pelo mesmo autor, ao passo que nas
7 faixas etárias do sexo masculino sobre a vista ótica, seguindo as normas do
NCHS,2000, tivemos 27,95% dentro das faixas pouca aceitáveis para uma boa Saúde,
por Lohmann, 1987, obtivemos 32,55%. Ao se adotar os limites de 85 º e 95 º
percentis do Índice de Massa Corporal das Tabelas do NCHS, 2000, para faixa etária e
sexo, utilizou-se o mesmo procedimento com a média geral das 7 faixas etárias
encontrando: 17,07% para o sexo feminino e 25,30% para o sexo masculino.Portanto,
os professores de Educação Física e pais deveriam ficar alertas e atentos sobre estes
dados, pois a epidemia de sobrepeso e obesidade se não for controlada e diagnosticada
pelos mecanismos disponíveis na escola, estas crianças e adolescentes, hoje, poderão
tornar-se adultos obesos e sedentários, ficando além dos limites toleráveis aceito como
Saúde pela nossa sociedade contemporânea e consumista. Recomenda-se a continuidade
deste estudo, com montagem de tabelas normativas percentílicas, a realização de
outras pesquisas envolvendo como variáveis de pesquisa, além da composição corporal
de escolares, envolvendo níveis de atividade física, testes motores, inquéritos
alimentares e nível sócioeconômico.
7. REFERÊNCIAS
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Base Populacional no Sul do Brasil. Dissertação de Mestrado em Ciências da Saúde.
Universidade do Oeste de Santa Catarina. Joaçaba, 2005.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. Cortez
Editora. São Paulo. 1992.
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2004) Universidade Federal do Maranhão.
FREIRE, M. C. Perfil de Crescimento Físico e Composição Corporal em escolares de
07 a 17 anos de ambos os sexos da rede estadual de ensino do município de Campo
Mourão Pr. (Monografia de Especialização em Avaliação da Performance Motora 1996)
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escolares do Colégio Estadual Marechal Rondon do município de Campo Mourão PR-
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Guairá, 2004.
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_________. Sugestões de conteúdo programático para Educação Física Escolar
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_________. Crescimento, composição corporal e desempenho motor em crianças e
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________. Influência da prática da atividade física em crianças e adolescentes: Uma
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SAÚDE DA CRIANÇA. Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil.
Série Cadernos de Atenção Básica, N. 11 Série A Normas e Manuais Técnico, N.173
Brasília 2002 Distrito Federal. Denise Costa Coitinho, Josenilda de Araújo Caldeira
Brant, Zuleika Portela Albuquerque.
8. ANEXOS
ANEXO A Estadiômetro de Madeira
ANEXO B
Balança Filizola
ANEXO C
Compasso de Dobras Cutâneas