DC 18/04/2013

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R$ 1,40 www.dcomercio.com.br São Paulo, quinta-feira, 18 de abril de 2013 Ano 87 - Nº 23.854 Jornal do empreendedor Conclusão: 23h55 Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 8 5 4 Ladrão não obedeceu a vovó. E ela o derrubou. "Dei dois tapas nele e um chute no meio das pernas." O "danado" caiu e foi preso. Vovó conta o caso na pág. 10. Era um protesto. Virou um comício. Duas mil pessoas cobraram do prefeito as moradias prometidas na campanha. Haddad desceu do gabinete, subiu no carro de som e disparou: "Companheiros e companheiras!". Alguma semelhança com o criador? Pág. 10 Vingança evangélica na Câmara: 'Fora Genoino e Cunha'. Em apoio a Feliciano, cerca de 40 evangélicos lotaram a CCJ para cobrar a saída da comissão dos petistas mensaleiros condenados. MENSALÃO ESTENDIDO: Enquanto isso, o STF decidiu passar de 5 para 10 dias o prazo de defesa dos réus. Pág.7 A oposição renuncia: a comissão de Feliciano será como um templo. Os deputados que se opõem ao pastor-deputado começaram a renunciar. Restarão 11 evangélicos, enquanto as vagas não forem preenchidas. Pág.7 Ed Ferreira/Estadão Conteúdo Fabio Pozzebom/ABr Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo Aos talentosos, R$ 2 mi. Este é o prêmio para a startup que apresentar a melhor solução inovadora no segmento B2B. Quer concorrer? Pág. 16 SURGE O PRIMEIRO SUSPEITO O FBI chegou ao suspeito das duas bombas que explodiram em Boston, matando três pessoas, ferindo mais de 170 e deixando os EUA em choque. Um vídeo o flagrou instantes antes de uma das panelas de pressão, com chumbinho e pregos, arrasar a maratona tradicional do feriado do Dia do Patriota. A caça agora é caçador. Pág.8 Selic vai a 7,5%. Dragão domado? Copom decide aumentar 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros – é a primeira subida desde julho de 2011 – e alimenta a discussão sobre a eficiência da medida no combate à inflação e seu impacto numa economia com fraco desempenho. Pág. 13 É MUITA PRESSÃO Washington: cartas com veneno para Obama e senador. Suspeito foi preso ontem à noite. Boston: tribunal esvaziado, depois de telefonema ameaçador. Oklahoma: fuga da Prefeitura por alerta de carro-bomba. Nova York: 143 pacotes suspeitos. Este jornal custa 0,005 bitcoin. Baratinho, né? Moeda virtual, valor real. Pág. 28 Zilberman

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Diário do Comércio

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R$ 1,40

www.dcomercio.com.br São Paulo, quinta-feira, 18 de abril de 2013

Ano 87 - Nº 23.854 Jornal do empreendedor

Conclusão: 23h55

Página 4

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23854

Ladrão nãoobedeceu a vovó.E ela o derrubou."Dei dois tapas nele e um chute nomeio das pernas." O "danado" caiu efoi preso. Vovó conta o caso na pág. 10.

Era um protesto. Virou um comício.Duas mil pessoas cobraram do prefeito as moradias prometidas na campanha. Haddad desceu do gabinete,subiu no carro de som e disparou: "Companheiros e companheiras!". Alguma semelhança com o criador? Pág. 10

Vingançaevangélica naCâmara: 'ForaGenoino e Cunha'.Em apoio a Feliciano, cerca de 40 evangélicoslotaram a CCJ para cobrar a saída da comissão dospetistas mensaleiros condenados. MENSALÃOESTENDIDO: Enquanto isso, o STF decidiu passarde 5 para 10 dias o prazo de defesa dos réus. Pág. 7

A oposição renuncia:a comissão de Felicianoserá como um templo.Os deputados que se opõem ao pastor-deputadocomeçaram a renunciar. Restarão 11 evangélicos,enquanto as vagas não forem preenchidas. Pág. 7

Ed Ferreira/Estadão Conteúdo

Fabio Pozzebom/ABr

Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo

Aos talentosos, R$ 2 mi.Este é o prêmio para a startup que

apresentar a melhor solução inovadora nosegmento B2B. Quer concorrer? Pág. 16

SURGE O PRIMEIROSUSPEITOO FBI chegou ao suspeito das duasbombas que explodiram emBoston, matando três pessoas,ferindo mais de 170 e deixandoos EUA em choque. Um vídeoo flagrou instantes antes deuma das panelas de pressão,com chumbinho e pregos,arrasar a maratonatradicional do feriado doDia do Patriota. A caçaagora é caçador. Pág. 8

Selic vai a7,5%. Dragãod o m a d o?Copom decide aumentar0,25 ponto percentual na taxabásica de juros – é a primeirasubida desde julho de 2011 – ealimenta a discussão sobre aeficiência da medida nocombate à inflação e seuimpacto numa economia comfraco desempenho. Pág. 13

É MUITAPRESSÃOWa s h i n g t o n : cartas com venenopara Obama e senador. Suspeitofoi preso ontem à noite.Boston: tribunal esvaziado,depois de telefonema ameaçador.Oklahoma: fuga da Prefeiturapor alerta de carro-bomba.Nova York: 143 pacotes suspeitos.

Este jornal custa0,005 bitcoin.

Baratinho, né?Moeda virtual,

valor real. Pág. 28

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quinta-feira, 18 de abril de 20132 DIÁRIO DO COMÉRCIO

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NOSSA POSIÇÃO

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de Camargo TicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel SolimeoDiretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

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A cada dia nos convencemos mais de que este governo não tem interesse no desenvolvimento do País.Samir Keedi

RAZÕES PARA OTIMISMOEm palestra na Asso-

ciação Comercial deSão Paulo, que foitransmitida via web

para todo o interior, o ex-mi-nistro da Agricultura, RobertoRodrigues, apresentou umdetalhado panorama do agro-negócio brasileiro, de seusproblemas, sua potencialida-de e suas possibilidades a mé-dio e longo prazos.

Para Rodrigues, que é Coor-denador do Centro de Agrone-gócios da Fundação GetúlioVargas, se considerarmos todaa influência da agropecuáriana economia – desde os insu-mos, passando pela agroin-dústria e pela cadeia de distri-buição – , o agronegócio res-ponde por cerca 22% do PIB,por mais de 30% do emprego e37% das exportações, o quedemonstra a importância dosetor para o País. O saldo da ba-lança comercial foi de US$ 79bilhões, cobrindo com folga odéficit dos demais setores, daordem de US$ 60 bilhões, o que

vem ocorrendo sistematica-mente desde 2007.

O crescimento da produçãode grãos, de 58 milhões de to-neladas em 1991 para 184 mi-lhões de toneladas esperadospara 2013, se deu com menorexpansão da área ocupada,que passou de 38 para 53 mi-lhões de hectares graças aoselevados ganhos de produtivi-dade nos últimos anos, fruto darealização de investimentos edo uso de tecnologia, colocan-do a agricultura brasileira entreas mais eficientes do mundo.

Osucesso da produção,no entanto, segundo oex-ministro, não foi

acompanhado pela moderni-zação da infraestrutura ne-cessária a seu escoamento –armazéns, estradas e portos –o que vem provocando garga-los que acabam onerando arenda do produtor.

Rodrigues apontou aindaque, além das deficiências dainfraestrutura, a agricultura

enfrenta outras dificuldades,decorrentes da falta de meca-nismos eficientes de garantiada renda do produtor – crédito,seguro e preços mínimos–além de questões institucio-nais, como o Código Florestal,os problemast r a ba l h i s ta s ,a tributação,a proibição dac o m p r a d eterra por es-trangeiros, asr e i v i n d i c a-ções indíge-nas, de qui-l o m b o l a s eoutras, quea c a r r e t a mnão somentecustos comoinsegurança jurídica.

Apesar dos gargalos e difi-culdades, Rodrigues se disseotimista com as perspectivasdo setor, desde que consiga-mos superar os pontos de es-trangulamentos existentes. Ejustificou sua visão com o fato

Acordos: batendo na mesma tecla.

de que, conforme estudos daOECD, o mundo vai demandaraumento da ordem de 20% naprodução de alimentos paraatender à maior demanda até2020, decorrente do cresci-mento da população, da renda

e da urbani-zação. I ssosem levar emc o n t a a simensas pos-sibilidades daenergia reno-vável de ori-gem agrícolaque o Brasilvem desen-volvendo.

O Brasil é opaís em me-lhores condi-

ções para ampliar a produçãocom vistas à maior demandamundial, porque dispõe dosfatores fundamentais paratanto: terra agricultável, mãode obra disponível e tecnolo-gia avançada. Ressaltou Ro-drigues que dos 851 milhões

de hectares do território na-cional, apenas 72 milhões es-tão cultivados, sobrando 89milhões de terras agricultá-veis. Devido às várias restri-ções existentes – parques na-cionais, reservas ecológicase indígenas, etc - sobram 15milhões de hectares que po-dem ser utilizados, o que vaiexigir o uso da tecnologia pa-ra aumentar a produtividadepor área.

Oex-ministro apontouque além de superar oestrangulamento da

infraestrutura será necessá-rio o aprimoramento da mãode obra e a continuidade dosinvestimentos em pesquisa etecnologia, como condiçõesindispensáveis para garantir ofuturo do setor.

As pressões da demandamundial por alimentos, ava-lia, levarão o País a superar osproblemas e a se afirmar co-mo grande exportador deprodutos agrícolas, espa-

lhando os benefícios por todaa cadeia do agronegócio e pe-la economia nacional.

Compartilhamos o otimis-mo de Roberto Rodri-gues com relação às

perspectivas favoráveis doagronegócio no Brasil, masprecisamos trabalhar para queos obstáculos por ele mencio-nados sejam superados o maisrapidamente possível para po-dermos antecipar o futuro.

É preciso que as entidadese os empresários dos demaissetores se sensibilizem comos problemas da agriculturae considerem que as agres-sões que o setor sofre – comoinvasões de terras e pressõespor maiores restrições à ati-vidade – afetam a todos, nãosó porque atingem as insti-tuições, que são a base da li-berdade de iniciativa, comoporque o sucesso do agrone-gócio é fundamental para odesenvolvimento econômi-co e social do Brasil.

O Brasil tem ótimascondições para ampliar a

produção com vistas àmaior demanda mundialporque dispõe de fatores

fundamentais, comoterra agricultável, mãode obra e tecnologia.

SXC

Temos, ao longo do tempo, escritobastante sobre acordos comerciais comoutros países, ressaltando que o Brasil

é avesso a eles. Prova disso é termos tãopoucos acordos comerciais, apenas no âmbitoda Aladi, e dois fora dela, com Israel e Índia.

Assim mesmo, nem todos têmabrangência geral. O três acordos com oMéxico e os dois fora da Aladi não abrangem atotalidade das mercadorias. Como se podefazer comércio exterior assim?

Nossos vizinhos, Chile e México, têm cadaum cerca de 50 acordos comerciais com osmais variados países e continentes. Nós, além denão fazermos acordos, ainda rejeitamos algunsótimos para o País, como foi o caso da Alca(Associação de Livre Comércio das Américas),que teria 35 países, incluindo os EestadosUnidos, caso Cuba entrasse. Sem Cuba, seriam34 países. Um acordão... e nele teríamos amaior economia do mundo, ou cinco vezes otamanho da economia brasileira. Isso é o Brasil,eternamente jogando no lixo as oportunidades!

Com isso, como estamos? Estamos empatandohá séculos. E há 33 anos a economia não crescecomo deveria, num período em que diversospaíses tiveram crescimento excepcional.Considerando nossas potencialidades, temosum crescimento medíocre, com média anualde 2,5%. Nem um marciano acreditaria.

Muitas coisas justificam isto. A cargatributária, a maior do mundo em

termos absolutos e relativos. A taxa de juros,maior do mundo também. O investimento,irrisório, dos menores do planeta.

A falta de acordos comerciais tambémé um grave problema. Sem eles, as mercadoriasentram mais caras nos países. Aqui,estamos sempre indo para trás e para baixo.

Agora, nas últimas semanas, temos sidobombardeados com a informação de que asduas maiores economias do mundo, EUA e UniãoEuropeia, estão costurando um acordo de livrecomércio. Está certo que as tarifas deles sãobaixas e este acordo não terá efeito muitogrande. Mas não é isso que interessa. Haveráum efeito, ainda que relativo, e terá o simbolismopor trás. Ou seja, há um acordo comercialentre eles. Muitas vendas brasileiras podem serperdidas, tanto para um quanto para outro.

O maior simbolismo disso é que será o maior domundo, com PIB regional de cerca de 30 trilhõesde dólares. Ou cerca de 40% do PIB mundial,de cerca de 75 trilhões de dólares. Para daruma ideia da discrepância, o PIB brasileiro é de

2,2 trilhões dedólares, apenascerca de 7%do novo blococomercial.

Ninguém precisaficar estressadopara entenderporque nãocrescemos. Essaé a resposta maisfácil que existe.E, entre os vários ediversos motivos,temos o dosacordos comerciais. O que explica a faltade apetite do governo de plantão para com eles?

A cada dia nos convencemos de que estegoverno não tem interesse no desenvolvimentodo País, mas apenas na política de assistênciassociais. Os motivos não precisam seresmiuçados. O fato é que o buraco em queestamos nos metendo é irreversível.

Assim, é necessário que tomemosações rápidas. E efetivas. A sociedade precisapressionar o governo para isso – emespecial as associações comerciais, asfederações industriais, etc. É do interesse delasa prática do capitalismo. Afinal, somoscapitalistas. E os acordos comerciais têm deentrar em pauta. Todos os países estão hojeenvolvidos, sejam capitalistas, socialistas,socialistas capitalistas etc. O que interessaé o comércio, que é a melhor forma de um país sedesenvolver. Os mais envolvidos com comércioexterior são os que mais crescem, sendoa China é o exemplo mais bem acabado disso.

Em 1979, se não nos falha a velhamemória, o Brasil exportava 12,7 bilhões de

dólares. A China exportava 9,7 trilhões. Passados33 anos, nós exportamos em 2011 – os númerosestão devidamente fechados – 256 bilhões dedólares e a China, 1,9 trilhão. Nosso crescimentoeconômico médio foi de 2,5%. O da China, 9,9%.

Precisamos agora partir para o que fazo mundo: comércio. Isso antes que o País fiquemais atrás ainda das economias mundiais.O crescimento de 2012 está na rabeira mundial,considerando-se os países que importam.

Acordos comerciais e ressurreição da Alcajá, para ontem!

SAMIR KEEDI É BAC H A R E L EM E CO N O M I A , CO N S U LTO R E P RO F E S S O R

DA ADUANEIR AS E DE VÁRIAS UNIVERSIDADES, AU TO R DE VÁRIOS

L I V RO S EM CO M É RC I O EX TERIOR. SAMIR@ADUANEIR AS.CO M .BR

SAMIR

KEEDI

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quinta-feira, 18 de abril de 2013 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

o

Visto mais de perto o homemnão se parecia tanto

com aquele Zorba que euconhecia do cinema. Era maisvelho, meio encurvado, emuito mais escuro de pele.

Reprodução

pinião DO MODO COMO ESTÁ SENDO FEITO, DEMOCRATIZAR O ENSINO IMPLICA PERDA DE QUALIDADE.

ZORBA, O CHEF.LUIZ CARLOS

LISBOA

JOSÉ A. F. COSTA E

GILBERTO BERCOVICI

UNIVERSIDADESAMEAÇADAS

Recente parecer daAdvocacia Geral daUnião interpreta a Lei

12.772/12 de modo a impedirque as universidadesfederais exijam, nosconcursos para ingresso nacarreira, títulos de mestre edoutor. Isso desfigura aautonomia constitucional dasuniversidades.

O normal, há quase milanos e em todo o mundo, éque a determinação doscursos, programas, pesquisae escolha de seusprofessores seja feitaautonomamente.

A propósito, a memória daingerência externa éinvariavelmente triste.Embora as Constituições de1946 e 1967 falassem deliberdade de cátedra, foi sóem 1988 que estrearam aautonomia universitária e aindissociabilidade entreensino, pesquisa e extensão.Respondendo a lutas ereivindicações históricas,a Constituinte pôs,com eficácia plena eaplicabilidade imediata,as decisões em matériadidático-científica,administrativa e de gestãofinanceira e patrimonial nasmãos das universidades.

Não é que se possa fazerqualquer coisa. Autonomianão é soberania. Há limitesconstitucionais e legais,como a oferta de ensino,pesquisa e extensão. Sãotarefas que as universidades,com um bom corpo docente,realizam naturalmente.

Os verdadeirosprofessores sabem que sóensina bem aquele queconsegue se mover comfamiliaridade e segurançanas fronteiras doconhecimento, o que só éproporcionado pela pesquisade ponta. Além disso, osbenefícios sociais do fazereducacional dependem daqualidade e arrojo deprojetos suficientes paraimpulsionar novas atitudes,técnicas e ampliar aconsciência da cidadania.

Disso tudo, há tarefas aoalcance dos graduados.

Outras só podem ser levadasa cabo por doutores, postosno limiar da descobertacientífica e inovação técnicapor meio de intenso eexigente processo deaprendizagem. Sem eles,desfalece a pesquisa e oensino se limita à meradeclamação dos manuais.Isso, apesar do que possaimaginar a AGU, é muitopouco, é uma visão medíocre

e distorcida deuniversidade.

Tão pouco que a própriaLDB estabelece o mínimode um terço de mestres edoutores para asuniversidades. As estaduaispaulistas exigem doutoradode todos os ingressantes.Baixar tanto o nível deexigência dá eco àpercepção de democratizaro ensino implica perda dequalidade. Ora, ampliar oacesso é necessário eurgente, mas isso só temsentido histórico e social secom vistas à excelência econduzido por instituiçõesautônomas.

Dá, então, amargaironia na menção à

"interpretação sistemática"no parecer da AGU, poiso técnico foi um lacaioda literalidade estreita; sóassim se pode ler em"será exigido o diploma decurso superior em nívelde graduação" (Lei12.772/12) como "asuniversidades (entidadesconstitucionalmenteautônomas e que atuam apartir da indissociabilidadeentre ensino, pesquisa eextensão, devendo, nostermos da lei, ter seu corpodocente composto por ummínimo de um terço demestres e doutores) nãopodem exigir mestrado oudoutorado como requisitosde ingresso". Se lei nãoexpressa proibição, por quese restringiria a autonomia,que é mais que adiscricionariedade? Nadade "só será exigido",apenas um padrão mínimo,necessário em um paíscom desconfortáveisdesigualdades, onde ospadrões paulistasparecem luxo. Qualquerum que tenha o mínimode experiênciauniversitária vê isso.

Espera-se que nãose perceba o óbvio tardedemais, como na guerracivil espanhola, quando ofilósofo Miguel de Unamunoviu seu templo do saberprofanado pelos fascistasde Millán-Astray e os bradosdo paradoxal "viva lamuerte". A noção de ensino,pesquisa e extensão deelevada qualidade semque as universidadespossam escolher contratarmestres e doutores é tãocontraditório quanto.

JOSÉ AU G U S TO FONTOUR A CO S TA E

GI L B E RTO BE RCOV I C I SÃO P RO F E S S O R E S

DA FAC U L D A D E DE DI R E I TO DA U S P.

AMBIENTENEGATIVO ARISTÓTELES

DRUMMOND

Não precisamosdesonerar setoresprodutivos como

um curativo provisório.A receita caindo, o governoou vai emitir ou vai buscarem outro lugar. Precisamosampliar a base decontribuintes, vencero corporativismodos auditores estaduais efederais e partir para osimpostos de controleeletrônico, como a CPMF.

Desonerar a folhaé a reforma da legislaçãotrabalhista, cada diamais assustadora para oempregador, que sofreameaças inacreditáveis,incluindo penhora em favorde reclamantes que somemcom o dinheiro. Desonerara folha e garantir a boaaplicação dos recursos do

sistema "S" é controlar asfederações, apurar desviosde dinheiro – quando não dedistribuição pura e simples–e implantar a medidaque já vige em algunsestados, de nada alémde dois mandatos, comocombate ao peleguismosindical patronal.

O Judiciário aindainterfere na vida dasempresas. O governo nãogarante a propriedadee não pune o saque, como nocaso da Pousada na Bahia,em que índios roubaram oestabelecimento e nadaaconteceu. É incrível apassividade da sociedade.Obras públicas de altointeresse nacional são alvode greves e depredações. Efica tudo impune!

Favorecer a produção é

reduzir o número deimpostos e a burocracia queemperra e onera a atividadeprodutiva. É garantir oemprego pelos lucros e nãopelas pressões políticas.Não podemos enveredarpelo exemplo argentino.

Obras emergenciais,liberação de parcerias

na área dos transportes,crédito democratizado enão só para grandescorporações: a receita éconhecida, reconhecida

e nunca aplicada.É preciso abrir a caixa

preta de nossas relaçõescomerciais e financeirascom Cuba, Angola,Argentina, Bolívia e outrospaíses que querem nossosprodutos mas não pagam.Temos de saber ainda emque estão aplicadas nossasreservas cambiais. Teremostítulos da Argentina ou daVenezuela? Precisamosser informados, pois asdivisas não são do governo,mas da sociedade!

Não temos oposição,não temos representaçãoempresarial de porte –valendo um destaque paraas associações comerciais eindústrias que nãodependem de repasses dosgovernos. O resto usa dafunção, em muitos casos, sócomo trampolim político.

Como muitas empresasnão têm donos – eram

de famílias que herdaramgrandes negócios,quebraram ou venderam –,

não há clima de defesa dopatrimônio, do ambiente denegócios, da sobrevivênciado capitalismo.

Que orfandadepreocupante para um paísque entra numa crise eentrega sua gestão aos quenão acreditam na atividadeempresarial. Eu gostariade estar enganado!

ARISTÓTELES DRU M M O N D É

J O R N A L I S TA E VICE-PRESIDENTE

DA ASSOCIAÇÃO CO M E RC I A L

DO RIO DE JA N E I RO.

Logo na entrada do bar viaquele su je i to comuma sacola preta a tira-colo, que teria passado

despercebido se seu rosto nãofosse tão familiar. Tinha a ca-beça branca e duas profundasrugas nos lados da boca. Podiaser aquela falsa familiaridadeque o cinema nos comunica àsvezes, quando reconhecemosum ator que vimos em vagosfilmes, e julgamos estar napresença de um amigo quenão encontramos há muitotempo.

Tinha sido isso, sem dúvida,o que me dera aquele relâm-pago de reconhecimento. Osujeito ali era um AnthonyQuinn muito velho, que aindalembrava o Zampanó do filmeLa Stradade Fellini, ou um pou-co menos o Zorba, de C a-c o ya n n is , com um rosto feiomas benigno, aquele tipo decara em que se confia na pri-meira hora.

Quando tomei meu lugarno balcão, a uns cincometros da entrada, e

pedi logo uma cerveja, deiuma olhada em volta para verse havia algum visitante típicodo lugar. Numa cidade de cas-sinos como Atlantic City haviasempre gente interessantepara observar. Atrás de mim,um casal se beijava numa pol-trona, e dois ou três tipos fa-ziam hora no balcão, vagandoo olhar em torno ou remexen-do sua bebida.

No Stanley´s, como em todaAtlantic City, era sempre as-sim: ninguém olha demais pa-ra um estranho, ninguém diznada se não é perguntado,

ninguém se mete na vida deum vizinho de mesa.

O prédio ao lado é um imen-so cassino, mas poucos sabemquem lá são ganhadores ou-perdedores.

O estranho falou da meia-noite festiva que a CNN haviamostrado mundo afora, e dis-se porque estava ali: tinha vin-do comprar ostras para o seurestaurante em Bristol, RodheIsland, a duas horas de estra-da. Era um homem de uns 80anos, moreno, com aquelesorriso terrivelmente familiar.Encostou a sacola na parede epediu nova cerveja.

Nas duas horas que se se-guiram abrimos váriasgarrafas. Confessou

que havia perdido o fôlegocom a doença que o consumia,mas resistira porque sempre

se exercitara fisicamente emsua profissão. Em casa, só to-mava vinho branco mas alipreferia cerveja.

Quanto a mim, ainda es-tava com o s m o k in g davéspera, quando dan-

cei naquela noite de re vei ll onde passagem do século, e es-perei o dia amanhecer aindabebendo. Saí da festa quandoo último convidado saiu, e dei-xei a dona da casa dormindono grande balanço da sua va-randa. Dali fui direto para oStanley's, porque, afinal, nãoqueria que a festa acabassenem que o dia amanhecesse, oque já havia acontecido.

Visto de perto ele não se pa-recia tanto com o Zorba do ci-nema. Era mais velho, meioencurvado, e muito mais es-curo de pele. Armei uma frase

para d izer a lguma coisa."Acho que nos conhecemosde algum lugar, sobre issonão tenho dúvida, ou que nãoo via há muito tempo, masagora sei que é só uma seme-lhança", falei, arrastandomeu copo no balcão.

O cara havia apoiado a saco-la na parede e estava tomandotambém uma cerveja. Pareciacansado, seu rosto divididoem pequenos quadrados queas rugas desenhavam.

"Você me lembra um filme,vários filmes que vi", falei,pensando que devia estardando uma péssima impres-são. Ele parecia levementeaborrecido, mas tentava con-versar. Disse que tinha umrestaurante em Bristol e queresolvera servir ostras frescasno primeiro dia do ano parasaudar o século que nascia.

Falou alguma coisa sobresua mulher, que deviavir apanhá-lo em meia

hora, e se levantou, ajeitan-do a sacola no ombro. Deu-me um cartão ao se despedir,que nem olhei no momentoporque estava lendo o cardá-pio para pedir alguma coisa.No dia seguinte encontrei ocartão no bolso da calça,amassado e manchado desuor ou cerveja.

Anthony Quinn era o nome.E a profissão, abaixo do ende-reço, era aquela mesma queele anunciou, com raríssimaboa pronúncia francesa paraum americano: restaurateur.

LUIZ CARLOS LI S B OA É J O R N A L I S TA ,E E S C R I TO R E MORA EM PR I N C E TO N .

[email protected]

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quinta-feira, 18 de abril de 20134 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Perdendo os cabelos��� Aos 42 anos de idade, a modelo NaomiCampbell convive com sério problema: quedade cabelos, especialmente na região frontal,incluindo laterais, supostamente causada pelouso constantes de apliques e fortes colora-ções. Para as fotos de J.R. Duran que consta-rão de ensaio a ser publicado por Vogue,

Naomi usou perucas diferentes e sempre se arrumou reservada-mente. Ela foi fotografada ao lado de seus amigos brasileiros,entre eles, Ronaldo Fenômeno, Ivo Pitanguy, Seu Jorge e outros.

[email protected]������ ����� �����

�����

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

��� Que ninguém imagine que,quando José Dirceu deu aquelaentrevista dizendo que Luiz Fux,em campanha para ser indicadopara o Supremo, teria prometido

absolvê-lo no processo do mensalão, não tenha pretendido atingir,mesmo que indiretamente, mais o ex-presidente Lula do que DilmaRousseff que assinou sua nomeação para a Alta Corte. Dirceu nãoadmite esse recuo de Lula em relação aos mensaleiros e especial-mente em relação a ele, determinando até que a cúpula do PTtambém “não faça marola”. E conseguiu irritar o ex-chefe doGoverno, que não quer, nessa altura que o Ministério Públicopossa investigar sua suposta participação no esquema, conformedenúncia de Marcos Valério, nenhuma polarização com o STF.Resumo da ópera: nem atende mais telefonemas de Dirceu.

MAIS: é um pacote debondades para cartolas.Para quem não tem idéia: sóo Flamengo viu sua dívidasubir para R$ 750 milhões.

MISTURA FINA

Não merece!��� José Maria Marin, presiden-te da CBF, que enfrenta umfestival de denúncias de todos ostipos, saiu da reunião de aprova-ção de contas devidamenteapoiado por 27 aliados, todospresidentes de federaçõesestaduais que se compromete-ram a ficar do seu lado até ofinal de seu mandato. Ele nãoquer concorrer à reeleição (seucandidato é Marco Polo del Nero)em 2014 e atenderá especial-mente pedido de sua mulher,Neusa, ex-primeira-dama de SãoPaulo, que não agüenta mais vero marido massacrado diariamen-te. “Aos oitenta anos, ele nãomerece o que está passando”.

GRANCIRCUS��������������� A margem da nova ediçãoda Fashion Rio que, desta vez,não está toda concentradanuma tenda armada na Marinada Gloria, não são apenasaspirantes a celebridadesdo showbiz que circulam embusca de seus 15 minutos defama, como diria Andy Wharol.Algumasfigurinhascarimbadas– e totalmente desconhecidas –também vagueiam por lá emmodelitos surpreendentes:tem rapazes de saias (estiloMarc Jacobs), periguetesmuito produzidas, cabelosraspados de um lado só (estiloAlice Dellal) e muitos, muitosgays – até de hot pants.

Guido Mantega vai apoiaridéia de abater dívidasde clubes de futebol emtroca de investimento emmodalidades olímpicas.

Fotos: Paula Lima

Diálogo sem ficha��� O pastor Silas Malafaia temido a todos os programas detelevisão e continua recebendoconvites. Nesses dias, apareceuno Superpop de LucianaGimenez, na Rede TV (ele comprahorários na emissora para suaigreja Vitoria em Cristo) e logo decara, ela reclamou do volumede fichas na mão. Mais à frente,abordou o dizimo e ele: “Deusnão trabalha com o quantitativo,mas sim com qualitativo”. Aí, ela:“Na minha, também passamsacolinhas. Lá também passasacolinhas?” E Malafaia: “Não,lá é envelope. E no PT? Todomundo dá dinheiro pro PT e issopode, ninguém fala nada?”Luciana ficou zonza: “Como éque chegamos no PT? Eu nãotenho ficha sobre o PT”.

VERDE-AMARELO��������������� O Brasil inspira até acoleção de bolsas Gucci:um novo modelo é todoestampado de floresta, tempapagaio e as alças são verdee amarelo. O nome da bolsaé Pantanal, custa R$ 3.240e quem já viu, achou umtanto exagerado (algumas,consideraram o modelokitsch) e apostou que poderáser sucesso lá fora. Nomercado brasileiro, difícil.

Novos tempos��������������� Refletindo novos temposeconômicos, a rua Oscar Freire,em São Paulo, famosa por abrigarlojas do mercado de luxo, vêfechar o Empório Santa Helena,de presentes e a tradicionaldoceria Dulca. Muito perto, naHaddock Lobo, fecharam Diore Cartier. No shopping Iguatemi,mais mudanças: Cecília Dale vaipara o terceiro piso (poderá não tero nome dela) e lá abrirá o terceirorestaurante Le Jazz e, de cara como Rascal, abriu um restaurantePetrossian, originalmente templodo caviar e que agora serve atémassas à bolonhesa.

MESAPARADUAS��������������� Bibi Ferreira, 90 anos,fez o público levantar noLincoln Center, em NovaYork, cantou em português,espanhol, italiano, francês einglês (até a orquestra foi aodelírio no final) e na platéia,tinha do embaixador brasilei-ro Luiz Felipe Seixas Corrêaao editor da Vanity Fair, GeorgeWayne. Faltou combinar acomemoração na esticada:mais tarde, ela foi jantarapenas com sua filha, TinaFerreira. Se bem que nãoprecisava de muita gente:estava mais do que radiante.

Expert em dedos��������������� Há dias, numa roda, JoséSerra revelava-se um especialistaem dedos: pegando um celular,disse que as mulheres tiram fotosegurando o aparelho com o dedomindinho para cima. Já oshomens, com todos os dedosgrudados, menos 20% quedeixam o dedinho em riste. “Sãoos que estão na zona cinzenta”(alusão ao livro 50 Tons deCinza, de E. L. James).

“Tenho alergia a teatro.”

Dirceuvs.Lula

Ganhandofolego

��� Depois de começarsem muita empolgação – napassarela e na platéia – a 23ªedição da Fashion Rio ganhamais fôlego, mais atrações

e mais gente bonita e famosa circulando: Shirley Malmannveio dos Hamptons, em Nova York, para desfilar para LennyNiemeyer e hoje, Bruna Marquezine desfila pela Coca-ColaClothing, com direito a Neymar na primeira fila. O desfile deencerramento será amanhã com a Ausländer. Nesses dias,entre tantas, da esquerda para a direta, Yanna Lavigne, aTamar de Salve Jorge e atração de Status; Tainá Muller; IsabeliFontana; Giovanna Antonelli, a delegada Helô da história deGloria Perez; e Adriane Galisteu (está negociando com o SBT).

Cinco anos��������������� A OEA, que tem as mesmas regras da Corte Interamericanade Direitos Humanos, só examinará a carta que o PT mandouem janeiro defendendo os mensaleiros condenados e outras60 denúncias enviadas este ano, somente daqui a cinco anos,segundo estimativas de quem conhece o processo de funcio-namento da organização. A OEA recebe, em média, duas milqueixas por ano, tem apenas três advogados que examinamcada um dos documentos recebidos e que não tem prazodeterminado para dar quaisquer opiniões que permitam quea denúncia passe para um patamar mais avançado.

��� A atriz Flávia Alessandra, aErica, de Salve Jorge, já saiu duasvezes nas páginas de Playboy eagora, é a mulher do mês na revistaAlfa e igualmente faz caras, bocas

e poses na revista Joyce Pascowitch, onde confessa controlar aalimentação, embora vá ao delírio com leite condensado. Poroutro lado, Walcyr Carrasco tem uma participação especial paraela em Amor à Vida, só que Aguinaldo Silva, que estreará novanovela no segundo semestre, quer que Flávia seja a protagonista.

Bem-amadae disputada

BIBI FERREIRA // 90 anos, no palco do Lincoln Center,em Nova York, coçando o nariz e brincando com sua carreira.

IN OUT�

Anel duplo.Muitos anéis.

��������������� SILVIO Santos quer pegaruma carona no Ídolos (Record)que, na verdade, não é nadamais do que os velhosprogramas de calouros commelhor roupagem. O SBTplaneja lançar, nas noites desábado, Festival Sertanejo,com patrocínio (já vendido)de cervejaria, para eleger osmelhores do gênero e com júride figuras famosas.

��������������� PELA SEGUNDA vez,chega ao fim o relacionamentoentre a atriz Deborah Secco eo ex-jogador Roger Flores.

��������������� DEPOIS do sucessomundial de seu hit de estréia,Gangnam Style, com direito adancinha, o sul-coreano Psybateu recorde com seuGentleman, clipe visto 20milhões de vezes em menosde 24 horas no YouTube. Emdois dias, mais de 50 milhõesde cliques e agora, a caminhodos 85 milhões. SuperouJustin Bieber com o vídeoBoyfriend, visto oito milhõesde vezes em 24 horas.

��������������� JOAQUIM Barbosa nãobrinca em serviço: agora,resolveu publicar na internet aprestação de contas das viagensde ministros e funcionários doSupremo Tribunal Federal,incluindo as suas, claro.

��������������� A REVISTA britânicaMonocle, voltada para o mercadode luxo, especialmente fashion,acaba de publicar uma lista dedesejos de gente graúda de todoo mundo. No meio de muitositens, aparece uma marcabrasileira: é o suco de caixinhaDo Bem, no sabor tangerina. Éproduzido no Rio e já começa aser exportado: em Paris, serávendido no Le Bon Marché.

��������������� O RIO Grande do Sul temuma espécie de maldiçãoeleitoral: não costuma reelegerum governador ou um partido. Jápensando nisso, o governadorTarso Genro (PT), que desapare-ceu da cena nacional desde queassumiu a chefia do Executivogaucho, deverá ter lançada suacandidatura ao Senado em 2014.

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quinta-feira, 18 de abril de 2013 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

BBD Participações S.A.CNPJ no 07.838.611/0001-52 - NIRE 35.300.335.295

Assembleia Geral OrdináriaEdital de Convocação

Convidamos os senhores acionistas desta Sociedade a se reunirem em Assembleia GeralOrdinária a ser realizada em 30 de abril de 2013, às 9h, na sede social, Cidade de Deus, PrédioPrata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, a fim de: I) tomar conhecimento dos Relatórios daAdministração e dos Auditores Independentes, e examinar, discutir e votar as DemonstraçõesContábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2012; II) deliberar sobre proposta dedestinação do lucro líquido do exercício encerrado em 31.12.2012 e ratificação da distribuiçãodos Juros sobre o Capital Próprio pagos; III) eleger os membros do Conselho de Administração;IV) fixar o montante global anual da remuneração dos Administradores. Cidade de Deus, Osasco,SP, 17 de abril de 2013. Lázaro de Mello Brandão - Presidente do Conselho de Administração.

18, 19 e 20.4.2013

Cidade de Deus - Companhia Comercial deParticipações

CNPJ no 61.529.343/0001-32 - NIRE 35.300.053.800Assembleias Gerais Extraordinária e Ordinária

Edital de ConvocaçãoConvidamos os senhores acionistas desta Sociedade a se reunirem em Assembleias GeraisExtraordinária e Ordinária, a serem realizadas cumulativamente no dia 29 de abril de 2013, às 11h,na sede social, Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, Salão Nobre do 5o andar, PrédioVermelho, a fim de: Assembleia Geral Extraordinária: - examinar proposta do Conselho deAdministração para aumentar o capital social em R$1.283.700.000,00, elevando-o deR$10.316.300.000,00 para R$11.600.000.000,00, sem emissão de ações, mediante acapitalização de parte do saldo das contas “Reserva de Lucros - Reserva Estatutária para Aumentode Capital” – R$324.593.748,83 e “Reserva de Lucros – Reserva Legal” – R$959.106.251,17, deacordo com o Parágrafo Primeiro do Artigo 169 da Lei no 6.404/76, com a consequente alteraçãodo “caput” do Artigo 5o do Estatuto Social. Assembleia Geral Ordinária: 1. tomar conhecimentodos Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes, e examinar, discutir e votar asDemonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2012; 2. deliberar sobreproposta do Conselho de Administração para a destinação do lucro líquido do exercício de 2012 eratificação da distribuição dos juros sobre o capital próprio e dividendos pagos; 3. eleger osmembros do Conselho de Administração; 4. fixar o montante global anual da remuneração dosAdministradores. Documentos à Disposição dos Acionistas: este Edital de Convocação, asPropostas do Conselho de Administração, bem como as demais informações exigidas pelaregulamentação vigente, encontram-se à disposição dos acionistas na Sede da Sociedade e noDepartamento de Ações e Custódia do Banco Bradesco S.A., Instituição Financeira Depositáriadas Ações da Sociedade, na Cidade de Deus, Prédio Amarelo, Vila Yara, Osasco, SP - CEP06029-900. Cidade de Deus, Osasco, SP, 15 de abril de 2013. Lázaro de Mello Brandão -Presidente do Conselho de Administração. 16, 17 e 18.4.2013

PROCUR ADORESRodrigo Janot, Ela Wiecko e Deborah Dupratforam os mais votados na eleição realizada

ontem para substituir Roberto Gurgel.A lista tríplice será encaminhada para a escolha

da presidente Dilma Rousseff.

política

O BRASILPEGANDOFOGO

Lucas Lacaz/ Estadão Conteúdo

Queimadas provocadas pela seca se alastram pelo País e Ministério do Meio Ambiente declara estado de emergência ambiental

OMinistério do MeioAmbiente decretouontem estado deemergência am-

biental em 19 Estados e noDistrito Federal, tendo em vis-ta o período de secas e os in-cêndios que se alastram pelasflorestas brasileiras. A medidafoi publicada no Diário Oficial daUnião e já está em vigor.

A declaração do estado deemergência ambiental agilizaa contratação temporária debrigadistas para o controledos focos de incêndio. Cada

brigadista pode ser contrata-do por até seis meses, e a leipermite que o Instituto Brasi-leiro do Meio Ambiente e dosRecursos Naturais Renová-veis (Ibama) contrate até2.520 pessoas para a função.

A medida vale para Acre,Amapá, Amazonas, Bahia,Ceará, Distrito Federal, Goiás,Maranhão, Mato Grosso, MatoGrosso do Sul, Minas Gerais,Pará, Paraíba, Pernambuco,Piauí, Rio de Janeiro, Rondô-nia, Roraima, Sergipe e Tocan-tins. (ABr)

Deputados em guerra por novas siglasACâmara dos

Deputados aprovouontem à noite, por 240

votos a 30 e 3 abstenções, oProjeto de Lei 4470/12, dodeputado Edinho Araújo(PMDB-SP), que impede atransferência do tempo depropaganda eleitoral no rádioe na televisão e dos recursosdo Fundo Partidário relativosaos deputados que mudaremde partido durante alegislatura.

Mais cedo, PPS e PMNformalizaram a criação do MD(Mobilização Democrática),união que tem potencial paragerar uma nova briga departidos políticos na Justiça.

A fusão foi antecipadajustamente porque PT e PMDB,as duas maiores legendasgovernistas, passaram apressionar a aprovação destalei que dificulta a criação denovas siglas.

PPS e PMN querem formaruma nova força de oposiçãoao governo Dilma e ensaiam

dar fôlego a eventualcampanha do governador dePernambuco, EduardoCampos (PSB), ao Planaltoem 2014.

O MD terá inicialmente 13deputados federais, mastrabalha para atrair maisparlamentares. Aestratégia ébuscarespecialmentenomes do PSD,antigosoposicionistasque embarcaramno projeto do ex-prefeito de SãoPaulo GilbertoKassab, que jáarticula apoiopara a reeleiçãode Dilma.

Com a criação do MD abre-se um prazo de 30 dias paraque os políticos mudem parao partido sem o risco deperder o mandato. No radardos integrantes do MD está apossibilidade de o ex-

governador José Serra deixaro PSDB para ingressar nanova sigla.

Advogados do PSD jáavaliam a possibilidade dequestionar na Justiça a saídade deputados, isso apesar dea legislação prever a fusão

como causajusta para umfiliado deixaruma legendasem sofrerpunição.

Rede – Aproposta derestringir acriação departidos ganhouforça diante domovimento daex-senadora

Marina Silva, que trabalhapara tirar do papel o RedeSustentabilidade e, com isso,disputar as eleiçõespresidenciais de 2014.

Provável candidato doPSDB à corrida presidencial, osenador Aécio Neves (MG)

criticou a aprovação doprojeto. Segundo ele, Dilmaestá querendo anularadversários em 2014.

"A presença de outrascandidaturas eleva o debate.Numa democracia como oBrasil, ninguém pode quererganhar eleição no W.O",afirmou o tucano.

Greve de fome – O deputadoDomingos Dutra (PT-MA)reclamou que o texto,apresentado no ano passado,já entrou direto na pauta doPlenário. "Temos projetosaqui que tramitam 8, 10 anos,e não chega na pauta. Outros,por interesse qualquer,passam na fila e entramna pauta."

Dutra, que está emprocesso de desfiliação do PT,prometeu entrar em greve defome. Segundo ele, há umprojeto de sua autoriatramitando na Casa desde1995. E por isso entrará emgreve de fome até que eleseja pautado. ( Fo l h a p r e s s )

André Dusek/Estadão Conteúdo

Marcha do MST em Brasília: da Esplanada dos Ministérios ao STF.

MST quer parar as estradas

OMovimento dosTrabalhadores RuraisSem Terra (MST)

realizou ontemmanifestações pelo Brasil emmemória dos 21 sem-terraassassinados no massacre deEldorado dos Carajás, noPará, em 17 de abril de 1996.

As mobilizações fazemparte também da JornadaNacional de Luta pelaReforma Agrária e cobram aaceleração dadesapropriação de terrase o assentamento de 150 milfamílias acampadas. Omovimento diz que estáorganizado em cercade 1,8 mil cidades.

PERNAMBUCOO MST bloqueou 12 pontos

de rodovias federais eestaduais. Os sem-terratambém ocuparam asprefeituras de Moreno eGoiana, na Zona da Mata. Osbloqueios tiveram queima depneus em cinco pontos da BR-101, 2 na BR-232, 2 na BR-104 e 1 na BR-422, na PE-96 ePE-375, em municípios doSertão, Agreste, Zona daMata e região metropolitana.

SÃO PAULOEm Sorocaba,

150 famílias fecharama rodovia Raposo Tavares,na altura do km 166.Em Ribeirão Preto, arodovia Anhanguera foiinterditada no km 340por 150 famílias. NoVale do Paraíba, famíliasocuparam o escritório doInstituto Biosistêmico (IBS).Já na região de Andradina,os trabalhadores optaram pordoar sangue nos municípios deAraçatuba e Fernandópolis.

RS e MGCerca de 1,5 mil

manifestantes ocuparam aSecretaria de Educação emPorto Alegre. Em MinasGerais, cerca de 200 sem-terra bloquearam o AnelRodoviário de BeloHorizonte por 40 minutos.

Pa r a n áNessas estradas,

integrantes do MSTbloquearam 20 rodoviasestaduais e federais. Houveainda protesto em frente aoTribunal de Justiça do Estado,em Curitiba. (Agências)

A presençade outrascandidaturaseleva o debate.Ninguém podequerer ganhareleição no W.O.

AÉCIO NE VES

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quinta-feira, 18 de abril de 20136 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Nosso DNA biológico e cultural apoia nosso trabalho.João Santanapolítica

João Santanaem seuescritório emSão Paulo: soba batuta dele,equipes esuperequipamentosvão afinandocampanhas desucesso.

João Santana, o rei do marketing político.Marqueteiro brasileiro exporta campanhas vitoriosas. Na Venezuela, Santana disse que "auxilia indiretamente" a campanha de Nicolás Maduro, herdeiro de Chávez.

Simon RomeroThe New York Times

à baila na Venezuela, ondeChávez, que morreu de câncerem março, e seu adversário,Henrique Capriles Radonski,contrataram consultores bra-sileiros no ano passado. Paracríticos de Chávez, foi uma dis-puta injusta em função do apa-rato de propaganda estatal àdisposição do candidato.

Um famoso blog político ve-nezuelano, o Caracas Chroni-cles, chegou ao ponto de cha-mar Santana de "Svengali",um manipulador, reconhe-cendo seu peso nas eleições.

"É a mais elevada forma depolítica de aerógrafo", afir-mou Juan Nagel, economista ecolaborador do blog, referin-do-se à habilidade de Santanaem suavizar a imagem de líde-res como Chávez, cujas cre-denciais democráticas foramquestionadas.

"A receita brasileira, não fazmal que esteja ajudando a ele-ger gente horrível, se resumea vencer", disse Nagel.

Em uma rara entrevista,Santana rebateu a crítica por

nhas na Europa. Santana des-creveu a política como umaatividade envolvendo teatro,música e ritos religiosos e,com uma ponta de humor, de-clarou a respeito de sua áreade atuação: "Da mesma ma-neira que um psicanalista au-xilia as pessoas a fazerem se-xo sem culpa, nós ajudamosas pessoas a gostar de políticasem remorso".

TRAJETÓRIA INCOMUMAntes de entrar para a políti-

ca, Santana via esses desafiosde outras perspectivas. Sen-tando à mesa reservada paraele no Parigi, restaurante fre-quentado pela elite paulista-na, Santana relatou sua traje-tória incomum.

Nascido no interior da Ba-hia, no nordeste brasileiro, oestrategista estudou em esco-las jesuítas. Ele entrou nomundo da música como fun-dador da banda vanguardistade rock Bendegó, antes de seenvolver com o jornalismo.

Naquela época, o longo pe-ríodo de governo militar noBrasil, de 1964 a 1984, cedeuespaço a uma transição demo-crática tumultuada. Em 1992,como repórter da revista se-manal IstoÉ , Santana ajudou agarantir um furo famoso, a en-trevista com um motorista deBrasília que descreveu o es-quema de corrupção que le-vou ao impeachment do entãopresidente brasileiro, Fernan-do Collor de Mello.

Ele trocou o jornalismo pelapolítica brasileira enquantouma nova área se formava pa-ra os marqueteiros, como osconsultores políticos são co-nhecidos em português.

As leis forçam as redes detelevisão a ceder espaço nohorário nobre para a propa-ganda política, e os candida-tos lutam para transformar te-mas de campanha em comer-ciais numa nação onde o votoé obrigatório.

Após anos de trabalho ár-duo numa série de campa-nhas, Santana teve sua gran-de chance em 2005, quando oentão presidente do Brasil,Luiz Inácio Lula da Silva, o es-colheu para comandar a cam-panha à reeleição. Era um mo-mento crucial para Lula. O ín-dice de aprovação de seu go-verno, fustigado devido a umescândalo de compra de vo-tos, caíra abaixo dos 30%.

Santana ajudou a reverteresse declínio, reapresentan-do Lula como um líder sob oataque das elites brasileiras,enquanto partia para a ofensi-

va afirmando que o adversáriodaria novo alento a um progra-ma de privatização de esta-tais. Com a ajuda da economiaem boas condições, Lula ga-nhou de lavada.

G R A N D I O S I DA D ERecebendo milhões de dó-

lares por algumas campa-nhas, Santana costuma se va-ler de grandes pesquisas comeleitores, ao mesmo tempoem que monta equipes enor-mes, incluindo cameramen,editores e músicos. Enquantoo Brasil começava a flexibili-zar seu "soft power" no gover-no Lula, Santana e outros con-sultores brasileiros começa-ram a ser mais procurados.

No Peru, Ollanta Humala, fi-gura militar nacionalista queperdeu a corrida presidencialem 2006 quando precisou re-bater comparações a Chávez,contratou consultores brasi-leiros para a campanha de2011. Ele venceu após se re-posicionar como um modera-do amigo das empresas, repe-tindo diversas vezes que Lulaera uma fonte de inspiração.

Ainda assim, a ascensão dosmarqueteiros do Brasil podeenvolver fatores além do fas-cínio do modelo brasileiro degovernar, que passou a ser cri-ticado quando a presidenteDilma Rousseff encarou umaretração econômica. Santanatambém comandou a campa-nha de Dilma em 2010, aju-dando-a – uma ministra quenunca havia disputado elei-ções – a se transformar numacomunicadora ágil na TV.

Taylor C. Boas, cientista po-lítico da Universidade de Bos-ton especializado em campa-nhas políticas latino-america-nas, observou que o Brasil éuma grande república federalcom uma série de eleições mu-nicipais, estaduais e nacio-nais. Segundo ele, o país divi-de características com os Es-tados Unidos e a Rússia, duasoutras nações em que consul-tores políticos usaram campa-nhas internas como trampo-lim para trabalho no exterior.

"Na América Latina, os bra-sileiros têm a vantagem daproximidade cultural e idio-mas que não são tão diferen-

tes", afirmou Boas em refe-rência ao espanhol e ao portu-guês. "E João Santana mos-trou mais de uma vez que elessabem administrar campa-nhas sofisticadas, e sabem co-mo ganhar."

ECONOMIAS AFRICANASAlém da América Latina,

Santana foi posto à prova, em2012, em Angola, a nação ricaem petróleo onde Santos, nopoder há mais de 33 anos, gas-tou grandes quantias para ob-ter uma vitória da qual poucosduvidavam. Para Santana, eraa chance de fincar o pé numaregião que ganha contornosde fronteira para a consultoriapolítica, à medida que cres-cem as economias africanas.

Segundo ele, os brasileirostêm laços sólidos com a África,citando estudos segundo osquais cerca de 70% da popula-ção da Bahia, seu Estado na-tal, tem antepassados africa-nos, principalmente na regiãodo atual Benin. "Tenho orgu-lho em ser um deles. NossoDNA biológico e cultural apoianosso trabalho na África."

Há décadas, as elei-ções presidenciaisna América Latinacostumam envol-

ver um recurso bem conheci-do nos noticiários de TV a cabodos Estados Unidos: o consul-tor político norte-americano.

Na década de 1970, DavidSawyer, pioneiro na área, tra-balhou para o candidato vene-zuelano Lorenzo Fernández,que perdeu. James Carville,ex-consultor do presidentenorte-americano Bill Clinton,trabalhou na vitoriosa campa-nha de Fernando HenriqueCardoso, em 1994, pela presi-dência do Brasil. Já Tad Devi-ne, estrategista de Al Gore,ajudou Manuel Zelaya a ga-nhar a eleição presidencialhondurenha em 2005.

Porém, em um desdobra-mento que reflete o declínioda influência de uma naçãopoderosa no hemisfério e a as-censão de outra, os consulto-res políticos brasileiros come-çaram a concorrer facilmentecom os colegas norte-ameri-canos, orquestrando campa-nhas por toda a América Lati-na e além. Ninguém exemplifi-ca melhor essa mudança nosares políticos da região do queJoão Santana.

No ano passado, Santana,60 anos, supercompetitivo,ex-letrista de uma banda derock de vanguarda que se re-fere às eleições como um"combate quase sangrento",conquistou o feito extraordi-nário de comandar três cam-panhas presidenciais vence-doras ao mesmo tempo: Dani-lo Medina, na República Domi-nicana; Hugo Chávez, naVenezuela; e José Eduardo dosSantos, em Angola.

POLÊMICASComo os estrategistas nor-

te-americanos que o antece-deram, Santana e outros con-sultores políticos brasileirostambém sabem provocar po-lêmica. Enquanto Santanacruzava o Atlântico para gerircampanhas na América Latinae na África, ele também conso-lidava sua função como umdos consultores mais influen-tes nos bastidores do Partidodos Trabalhadores, no poder.

Seu papel de eminência par-da foi descrito pela revista Ve j acomo "capaz de mapear ospontos fracos dos adversárioscom a precisão de um acupun-turista". Essa capacidade veio

Santana écapaz de mapearos pontos fracosdos adversárioscom a precisãode umacupunturista.

RE VISTA VEJA

causa de seu trabalho comChávez afirmando: "O impac-to que nossa campanha teveentre os eleitores venezuela-nos fala por si só".

Mais recentemente na Ve-nezuela, Santana disse queestá "auxiliando indiretamen-te" a campanha de Nicolás Ma-duro, herdeiro escolhido a de-do por Chávez, na eleição pre-sidencial deste mês, semmontar uma equipe em Cara-cas, capital venezuelana. Umexemplo de seu trabalho é umvideoclipe concebido por elechamado "Ele renascerá", re-tratando o falecido presidentecomo uma força a permear asociedade venezuelana.

Refletindo sua aceitaçãopor clientes de todo o espectropolítico, Santana contou teraceitado comandar a campa-nha, em 2014, do candidato doMudança Democrática, parti-do de centro-direita do Pana-má, além de ter aberto um em-preendimento na Itália paracomeçar a gerenciar campa-

Celso Jr./Estadão Conteúdo/23/09/11

O ex-presidente

Lula orientadopor assessores

em intervalono debate com

Alckmin em2006; Dilma e

Santana nacampanha

eleitoral.

Marlene Bergamo/Folhapress - 19/10/2006

Mauricio Lima/The New York Times - 25/03/13

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quinta-feira, 18 de abril de 2013 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Danúbio Empreendimentos eParticipações Ltda.

CNPJ no 07.832.015/0001-65 - NIRE 35.219.902.894Extrato do Instrumento Particular de Alteração do

Contrato Social - 11a Alteração de 6.3.2013.Pelo presente Instrumento Particular, BSP Empreendimentos Imobiliários S.A. (BSP), CNPJ no

14.312.353/0001-31, NIRE 35.300.413.245; e Bradesco Seguros S.A., CNPJ no 33.055.146/0001-93, NIRE 35.300.329.091, ambas com sede na Avenida Paulista, 1.415, parte, Bela Vista, SãoPaulo, SP, CEP 01.311-925, representadas por seu Diretor, senhor Haydewaldo RobertoChamberlain da Costa, brasileiro, casado, contador, CRC RJ-075823/0-9, CPF 756.039.427/20,com domicílio na Avenida Paulista, 1.415, parte, Bela Vista, São Paulo, SP, CEP 01.311-925,Sócias-Cotistas representando a totalidade do Capital Social da Danúbio Empreendimentos eParticipações Ltda., com sede na Rua Deputado Emílio Carlos, 970, parte, Vila Campesina,Osasco, SP, CEP 06.028-005, CNPJ no 07.832.015/0001-65, NIRE 35.219.902.894, deliberam, porunanimidade, o seguinte: 1) reduzir o Capital Social em R$17.000.000,00 por julgá-lo excessivo, deconformidade com o disposto no Inciso II do Artigo 1.082 do Código Civil Brasileiro, alterando-o deR$40.426.948,00 para R$23.426.948,00, com o cancelamento de 17.000.000 de cotas depropriedade da Sócia-Cotista BSP, com a concordância da Sócia-Cotista Bradesco Seguros S.A. Arestituição do respectivo valor será feita em moeda corrente nacional, mediante crédito em contacorrente da Sócia-Cotista BSP, nesta data. 2) alterar, em razão do item anterior, as redações do“caput” e Parágrafo Primeiro da Cláusula Quarta do Contrato Social que passam a ser asseguintes: “Cláusula Quarta - O Capital Social é de R$23.426.948,00 (vinte e três milhões,quatrocentos e vinte e seis mil, novecentos e quarenta e oito reais), dividido em 23.426.948 (vintetrês milhões, quatrocentas e vinte e seis mil, novecentas e quarenta e oito) cotas, do valor nominalde R$1,00 (um real) cada uma, totalmente integralizado em moeda corrente nacional. ParágrafoPrimeiro - O Capital Social encontra-se assim distribuído entre os sócios:

.................................................................................................................................................São Paulo, SP, 6 de março de 2013. Sócias-Cotistas: BSP Empreendimentos Imobiliários S.A. eBradesco Seguros S.A., neste ato representadas por seu Diretor, senhor Haydewaldo RobertoChamberlain da Costa. Testemunhas: Ariovaldo Pereira - RG 5.878.122-5/SSP-SP - CPF437.244.508/34; e Ismael Ferraz - RG 8.941.370-2/SSP-SP - CPF 006.404.048/80.

CotistasBSP Empreendimentos Imobiliários S.A.Bradesco Seguros S.A.Total

Qtd. Cotas23.426.947

123.426.948

Vr. R$23.426.947,00

1,0023.426.948,00";

Paineira Empreendimentos eParticipações Ltda.

CNPJ no 07.394.192/0001-07 - NIRE 35.219.882.664Extrato do Instrumento Particular de Alteração do

Contrato Social - 11a Alteração de 6.3.2013.Pelo presente Instrumento Particular, BSP Empreendimentos Imobiliários S.A.(BSP), com sedena Avenida Paulista, 1.415, parte, Bela Vista, São Paulo, SP, CEP 01.311-925, CNPJ no

14.312.353/0001-31, NIRE 35.300.413.245; e Bradesco SegPrev Investimentos Ltda., com sedena Cidade de Deus, Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06.029-900, CNPJ no

07.394.162/0001-09, NIRE 35.219.883.211, representadas por seu Diretor, senhor HaydewaldoRoberto Chamberlain da Costa, brasileiro, casado, contador, CRC RJ-075823/0-9, CPF756.039.427/20, com domicílio na Avenida Paulista, 1.415, parte, Bela Vista, São Paulo, SP, CEP01.311-925, Sócias-Cotistas representando a totalidade do Capital Social da PaineiraEmpreendimentos e Participações Ltda., com sede na Avenida Paulista, 1.450, 3o andar, parte,Cerqueira César, São Paulo, SP, CEP 01.310-100, CNPJ no 07.394.192/0001-07, NIRE35.219.882.664, deliberam, por unanimidade o seguinte: 1) reduzir o Capital Social emR$8.000.000,00 por julgá-lo excessivo, de conformidade com o disposto no Inciso II do Artigo 1.082do Código Civil Brasileiro, alterando-o de R$52.840.873,00 para R$44.840.873,00, com ocancelamento de 8.000.000 de cotas de propriedade da Sócia-Cotista BSP, com a concordânciada Sócia-Cotista Bradesco SegPrev Investimentos Ltda. A restituição do respectivo valor será feitaem moeda corrente nacional, mediante crédito em conta corrente da Sócia-Cotista BSP, nestadata. 2) alterar, em razão do item anterior, as redações do “caput” e Parágrafo Primeiro daCláusula Quarta do Contrato Social que passam a ser as seguintes: “Cláusula Quarta - O CapitalSocial é de R$44.840.873,00 (quarenta e quatro milhões, oitocentos e quarenta mil, oitocentos esetenta e três reais), dividido em 44.840.873 (quarenta e quatro milhões, oitocentas e quarenta mil,oitocentas e setenta e três) cotas, do valor nominal de R$1,00 (um real) cada uma, totalmenteintegralizado. Parágrafo Primeiro - O Capital Social encontra-se assim distribuído entre ossócios:

.................................................................................................................................................São Paulo, SP, 6 de março de 2013. Sócias-Cotistas: BSP Empreendimentos Imobiliários S.A. eBradesco SegPrev Investimentos Ltda., neste ato representadas por seu Diretor, senhorHaydewaldo Roberto Chamberlain da Costa. Testemunhas: Ariovaldo Pereira - RG 5.878.122-5/SSP-SP - CPF 437.244.508/34; e Ismael Ferraz - RG 8.941.370-2/SSP-SP - CPF 006.404.048/80.

CotistasBSP Empreendimentos Imobiliários S.A.Bradesco SegPrev Investimentos Ltda.Total

Qtd. Cotas44.840.872

144.840.873

Vr. R$44.840.872,00

1,0044.840.873,00";

A Comissão se transformou no bunker de um homofóbico, sexista e racista.Érika Kokay, deputada (PT-DF)política

Evangélicos pedem saída de GenoinoGrupo cobra saída de Genoino e João Paulo Cunha de Comissão da Câmara e Feliciano amarga sessão fechada e vazia depois da debandada de deputados

Dispostos a apoiar apermanência dodeputado MarcoFeliciano (PSC-SP)

no comando da Comissão deDireitos Humanos (CDH), umgrupo de 40 evangélicos lotoua sala da Comissão de Consti-tuição e Justiça (CCJ) da Câma-ra dos Deputados para cobrara saída de José Genoino (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP), ontem.

Os dois petistas foram con-denados no ano passado peloSupremo Tribunal Federal pe-los crimes do Mensalão. Na se-mana passada, após ouvir pe-didos de líderes partidáriospara deixar a presidência daCDH, Feliciano, em tom de iro-nia, disse que só renunciariase os respectivos petistas dei-xassem a CCJ.

Mesmo sendo alvo de pro-testos e manifestações que oacusam de homofobia e racis-mo, Feliciano argumenta quefoi eleito democraticamente,que tem apoio para ficar nocargo e que não abre mão de-le. E nega as acusações de ho-mofobia e racismo.

Na CCJ, os manifestantes si-lenciosos – da Assembleia deDeus do Gama, cidade próxi-ma de Brasília – sentaram-seempunhando cartazes.

Genoino deixou a sessão ecomentou: "Não respondo aprovocações."

Entre os participantes doprotesto, Carlos Almeida, vigi-lante, afirmava: "Incoerente éGenoino e João Paulo estaremna CCJ. Nada é mais absurdodo que isso."

Debandada – Deputados daoposição ao pastor na CDHanunciaram ontem que re-nunciarão às vagas na Comis-são. São eles: Jean Wyllys(PSol-RJ), Domingos Dutra(PT-MA), Érika Kokay (PT-DF),Luiza Erundina (PSB-SP), Chi-co Alencar (PSol-RJ).

Os parlamentares do PT pe-dirão que a liderança do parti-do na Casa oficialize a saída,fazendo com que toda a ban-cada não possa assumir qual-quer uma das 7 vagas da le-genda no colegiado. As duas

vagas do PSol serão devolvi-das ao DEM, que as havia cedi-do no início do ano. A deputadaErundina já havia entreguesua vaga ao partido, que anun-ciou substituição. O esvazia-mento não significa a inviabili-zação dos trabalhos da Comis-são. São necessários ao me-nos 10 deputados para que asatividades continuem. Hoje, abancada evangélica tem 11representantes no colegiado.

Os deputados descontentesavaliam que sua participaçãose esgotou e que a pauta pro-

posta pelo pastor não condizcom a militância histórica daComissão. "É melhor a gentefortalecer a Frente (Parlamen-tar em Defesa dos Direitos Hu-manos, criada como contra-ponto à CDH), fortalecer ou-tros espaços que o regimentoda Câmara nos garante, doque ficar num ringue perma-nente na Comissão de DireitosHumanos", disse um dos de-putados. Ontem, o pastor seviu diante de sessão fechadaao público e esvaziada de par-lamentares. (Agências)

José Genoino e o grupo de evangélicos que cobra sua saída da CCJ: "Não respondo a provocações."

Ed Ferreira/Estadão Conteúdo

Supremo dobra o prazopara a defesa de réus do Mensalão

Oplenário do SupremoTribunal (STF) decidiuontem por 8 a 1,

ampliar o prazo para que asdefesas dos réus do Mensalãoapresentem seus recursoscontra as condenações. Amaioria dos ministros optoupor dobrar esse prazo, de 5para 10 dias, após apublicação do acórdão(resultado oficial dojulgamento).

O presidente do STF,Joaquim Barbosa, foi o único avotar contra e resistiu a levaro tema ao plenário . Cedeuapós insistência dosadvogados e dos própriosministros, que temiampossíveis críticas de quehouve cerceamento dodireito de defesa.

O ministro Marco AurélioMello deu voto alternativo –ele defendeu aumentar aindamais o prazo, para 20 ou 30dias. Alguns dos réusrequeriam o acessoantecipado dos votos e um

tempo de pelo menos 20 diaspara analisá-los antes dapublicação do acórdão.Outros pediam uma extensãodo prazo para 30 dias.

O regimento interno prevêque os recursos chamados deembargos de declaraçãodevem ser apresentadosem 5 dias.

Barbosa voltou a dizer queos pedidos eram absurdos enovamente acusou osadvogados de tentarem uma"manipulação do prazolegal". O ministro TeoriZavascki, então, iniciou adivergência. Ele afirmou que,de acordo com o Código deProcesso Penal, o prazo legalpara recursos é de apenas 2dias, mas argumentou que oSTF, mesmo nos casoscriminais, leva em conta oestabelecido no Código deProcesso Civil.

Zavascki lembrou, então,que a legislação civil permite,nos casos com muitas partesenvolvidas, dobrar o prazo de

recursos, exatamente parapossibilitar a ampla defesa.Ele foi seguido pelos colegasRosa Weber, Celso de Mello,Gilmar Mendes, Luiz Fux,Ricardo Lewandowski e JoséAntonio Dias Toffoli.

Segundo Barbosa, oacórdão deve ser publicado"em breve". Caso sejadivulgado hoje, seráconsiderado publicado no diaseguinte. Assim, o prazocomeçaria a contar nasegunda (22). Os 10 dias seencerrariam em 1º de maio.Como é feriado, oscondenados teriam até 2 demaio para recorrer.

O acórdão é o documentoque detalha as decisões dojulgamento, que condenou 25e absolveu 12 réus no anopassado, e trará o tempo depena, regime decumprimento, além dos votosescritos dos 11 ministros quejulgaram. O documento abreprazo para as defesasrecorrerem. (Agências)

Page 8: DC 18/04/2013

quinta-feira, 18 de abril de 20138 DIÁRIO DO COMÉRCIO

BOSTON LOVEA agência Ctrl.Alt.Design., de Boston, criou um logotipo

em homenagem à cidade. Ontem, as autoridadeslançaram a campanha The One Fund Boston

para arrecadar recursos para as vítimas do atentado.nternacionalJessica Rinaldi/Reuters

Multidão de jornalistas e servidores públicos se aglomera no estacionamento do tribunal federal de Boston, após ameaça de bomba.

Um suspeitodetido. Outroainda à solta.Após analisar milhares de pistas, investigadores dizem ter imagens dosuspeito envolvido no atentado em Boston, mas não confirmaramnenhuma prisão. Já um norte-americano foi detido em Mississippi,acusado de ter enviado cartas com veneno para o presidente Obama eum senador. Os Estados Unidos continuam em alerta: pacotes suspeitoslevaram a polícia a esvaziar prédios públicos ao redor do país.

Apolícia federal dosE s t a d o s U n i d o savançou nas investi-gações com a sele-

ção de imagens que podemconter dados sobre um possívelsuspeito envolvido no atentadoque matou três pessoas e feriu176 na Maratona de Boston nasegunda-feira. O clima no país,porém, continua tenso. Cartase pacotes suspeitos levaramprédios públicos ao redor dopaís a serem esvaziados por te-mor de um novo ataque. Nem opresidente Barack Obama foipoupado: uma carta com vene-no foi interceptada na CasaBranca. Um suspeito foi preso.

Entre os novos detalhes dasinvestigações, fotos da cenadas explosões mostram os res-tos de um artefato explosivo,incluindo partes retorcidas deum recipiente de metal, fios,uma bateria e o que parece ser

uma placa de circuito.A tampa de uma panela de

pressão que pode ter sido usa-da no artefato explosivo tam-bém foi encontrada no local.

O governador de Massachu-setts, Deval Patrick, disse queestá confiante de que o res-ponsável pelas explosões emBoston será encontrado, ementrevista à rede CNN ontem,mas pediu paciência para queas investigações prossigam.

Um vídeo gravado pelas câ-meras da loja de departamen-tos Lord & Taylor e as imagensfeitas por uma rede de TV localpermitiram aos investigadoresfazer um "progresso considerá-vel", segundo a CNN.

As imagens mostram "umsuspeito carregando uma bol-sa preta, e possivelmente dei-xando-a na cena da segundabomba", informou o jornal lo-cal The Boston Globe.

Na tentativa de antecipar no-vidades nas investigações, in-formações desencontradas di-vulgadas pela mídia norte-americana confundiram a opi-nião pública. Vários meios decomunicação, inclusive a C NN ,disseram ter recebido informa-ções de que um suspeito foraidentificado. Posteriormente, oFBI negou a detenção.

"Nenhuma prisão ligada aoataque na maratona foi feita, aocontrário do que foi dito pelasr e po r t a g en s .As informa-ções basea-das em fontesnão oficiaissão impreci-sas", reagiu.

Ameaças -A p e s a r d od es m e nt i do ,equipes de re-portagem seag lo mer ar amem frente aoprédio do tri-bunal federalde Boston embusca de in-formações so-bre o suspeitoaté o surg i-m e n t o d euma ameaçade bomba.

Os funcio-nários foramretirados e apolícia pediuà m u l t i d ã oque se afastasse do prédio.

Em Oklahoma City, um fur-gão suspeito levou a polícia aesvaziar a prefeitura. Nenhu-ma ameaça foi encontrada.

A polícia de Nova York reve-lou ter recebido 143 telefone-mas de pacotes suspeitos entresegunda-feira, dia do atentado

em Boston, e terça-feira.Mas, em Washington, a

ameaça foi real. A polícia doCongresso esvaziou partes dedois edifícios do Senado devidoa preocupações com cartas epacotes suspeitos.

Além disso, foi interceptadauma carta dirigida a Obamaque, segundo testes prelimina-res, continha ricina, substânciaaltamente tóxica.

O veneno é, aparentemente,o mesmo encontrado em um

Fotos de Boston mostram fios e uma bateria...

...e metal que podem ter sido usados nas bombas.

envelope ao senador Roger Wi-cker, do Mississippi.

Foi neste Estado em que o FBIprendeu Paul Kevin Curtis, de45 anos, suspeito de ter envia-do as cartas. O FBI informou queconsidera não haver indício derelação entre as cartas e o aten-tado em Boston. (Agências)

Armas: um diade' vergonha'.

OSenado dos Estados Unidos rejeitouontem uma iniciativa bipartidáriapara reforçar a checagem de ante-

cedentes criminais de compradores de ar-mas de fogo, inclusive para vendas em fei-ras e pela internet. Com o resultado, o go-verno Obama se vê derrotado em uma desuas prioridades para o segundo mandato.

"Este é um dia vergonhoso paraWashington", criticou o presidente norte-americano, Barack Obama, em pronun-ciamento à nação realizado pouco depoisde conhecer o resultado.

Na votação realizada ontem, 54 sena-dores votaram a favor de uma checagemmais rigorosa de antecedentes criminaise 46 posicionaram-se contra. A medidaprecisava de 60 votos a favor para avan-çar no Senado.

Obama, que fez da checagem mais rigo-rosa de antecedentes criminais um temacentral de sua proposta para o controle dearmas, disse que uma minoria dos sena-dores decidiu que "não vale a pena prote-ger a vida de nossos filhos".

O mandatário, que fez o pronunciamen-to cercado de parentes de vítimas de mas-sacres, ainda acusou os senadores quevotaram contra a medida de cederem àpressão de grupos de interesse específi-cos, mas prometeu continuar empenhadoem tornar mais rigoroso o controle sobre avenda de armas nos EUA.

A medida pode ser considerada uma vi-tória para a Associação Nacional do Rifle(NRA, na sigla em inglês), principal lobbyde armas do país.

O tema do controle de armas ganhou in-teresse da população desde o massacreem uma escola primária de Newtown, emConnecticut, que matou 20 crianças e seisadultos em dezembro passado.

Em três dos maiores massacres nos EUA– em uma escola de Columbine (1999), nauniversidade Virginia Tech (2007) e emum cinema no Colorado (2012) –, as armasou munições foram compradas pela inter-net ou em feiras. (Agências)

Carta endereçada aopresidente Obama, com o

veneno letal ricina, foiinterceptada pela Casa Branca.

Yuri Gripas/Reuters

Reuters

Reuters

Page 9: DC 18/04/2013

quinta-feira, 18 de abril de 2013 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

CNPJ MF/62.876.768/0001-80

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIAEDITAL DE CONVOCAÇÃO

Pelo presente edital fi ca convocado o Conselho das Filiadas da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, para a Assembleia Geral Ordinária, que será realizada no dia 25 de abril de 2013, quinta-feira, às 16h30, na Rua Boa Vista, 51 - 9º andar, nesta Capital, em primeira convocação, e em segunda e última convocação, no dia 29 de abril de 2013, segunda-feira, no mesmo local, às 14h00, com qualquer número de associados presentes, a fi m de dar cumprimento ao disposto no artigo 60, parágrafo 1º, inciso III do ESTATUTO SOCIAL, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1) Exame e aprovação das Contas referentes ao Exercício de 2012.

São Paulo, 17 de abril de 2013.

ROGÉRIO PINTO COELHO AMATOPresidente

Como qualquer outra pessoa, Thatcher merece um funeral decente, mas não à custa dos contribuintes.Patricia Welsh, contribuinte britânica.

nternacional

Ve n e z u e l ano votoa voto

Capriles pede formalmenterecontagem das urnas e

recebe ameaças de prisão

Olíder opositor vene-zuelano, HenriqueCapriles, pediu on-tem formalmente

ao Conselho Nacional Eleitoral(CNE) a recontagem dos votosda eleição presidencial de do-mingo vencida pelo governistaNicolás Maduro por apenas 1,7ponto de diferença. O contra-ataque dos chavistas não de-morou: a presidente do Tribu-nal Superior de Justiça (TSJ),Luisa Morales, acusou Caprilesde "enganar" o povo ao pedir aauditoria e prometeu que nãohaverá impunidade para os res-ponsáveis pelas mortes emprotestos nos últimos dias.

Morales afirmou que Capriles"pedia o impossível" ao exigir acontagem voto por voto, já queo sistema é automatizado, e

acusou-o de promover "guerrasem fim nas ruas", antecipan-do-se a um eventual recurso daoposição sobre o tema no TSJ.

Morales é a mesma juíza queemitiu uma controversa deci-são em março, segundo a qualMaduro se tornou presidenteapós a morte de Hugo Chávez.Pela lei, entretanto, quem de-veria ter sucedido Chávez era opresidente da Assembleia Na-cional, Diosdado Cabello.

Ontem, os Estados Unidostambém se manifestaram. Opaís se recusa a reconhecerMaduro como presidente e dizque deve haver uma reconta-gem dos votos.

Alegando irregularidadesna votação, Capriles convo-cou protestos. Houve episó-dios de violência. Segundo o

governo, subiu a oito o total demortes devido aos distúrbios;170 pessoas estão presas.

Governo e oposição se acu-sam pelas mortes. Capriles ale-gou que o governo tinha orde-nado ataques contra sua resi-dência oficial no Estado de Mi-randa, onde é o governador.

Já Maduro disse que a oposi-ção está planejando um autoa-tentado para difamar o gover-no e enganar a população. "Emsua loucura de ódio e desespe-ro (a oposição) é capaz de tudo.Só peço sensatez e que cesse aintolerância e a violência fas-cista. Paz." (Agências)

PanelaçocontraCristinaCom quorum já garantido

para aprovar umaampla reforma do Judiciário,o governo Cristina Kirchnerenfrentará hoje à noite maisuma prova, com grandemanifestação contra suaspolíticas, na Praça de Maio.

O protesto, organizadopor meio das redes sociais epela oposição, tem comoprincipal tema o projeto delei que altera a estrutura daJustiça. Ontem, alguns deseus pontos foramdiscutidos no Congresso.

Cristina defende aproposta com o argumentode que servirá para"democratizar a Justiça",mas a oposição vê nele umapolitização da Justiça.

Mídia - Ontem, o governosofreu derrota na Justiça,com a determinação deinconstitucionalidade dosartigos que estabeleciamlimite à quantidade demeios de comunicação queuma empresa pode possuir.Na prática, significa que ogrupo Clarín não terá deabrir mão de canais de TV. Ogoverno irá recorrer à CorteSuprema. (Fo l h a p r e s s )

Amor e ódiono adeus

a Thatcher

Muros em Caracas amanheceram com pichaçõescontra a eleição (no alto). Maduro

(com santinho de Chávez) denuncia 'autoatentado'.

Carregado nos om-bros de oito milita-res, o caixão com ocorpo da ex-primei-

ra-ministra britânica Marga-ret Thatcher subiu ontem a es-cadaria da principal catedralde Londres para uma cerimô-nia fúnebre com a presença darainha Elizabeth II e de dignitá-rios estrangeiros.

Assim como em vida, a "Da-ma de Ferro" continua dividin-do opiniões. Enquanto milharesde pessoas foram às ruas ho-menageá-la, alguns oponentesderam as costas ostensiva-mente ao cortejo, que saiu dopalácio de Westminster, centrodo poder britânico, e rumou pa-ra a catedral de St. Paul. Algunsmanifestantes chamaramThatcher de "escória".

Pesquisas mostram que mui-tos britânicos estão insatisfei-tos com o gasto com o evento,estimado em 10 milhões de li-bras (US$ 15 milhões).

A conservadora Thatcher,que governou a Grã-Bretanhaentre 1979 e 1990, morreu em8 de abril, vítima de um derra-me, aos 87 anos.

O caixão fez o trajeto sobreuma carruagem militar e cober-to pela bandeira britânica. Umcanhão fez disparos a cada mi-nuto na Torre de Londres, e o si-no do Big Ben calou-se, en-quanto uma banda tocava mú-sica clássica para acompanharo mais grandioso funeral de umpolítico britânico desde Wins-ton Churchill, em 1965.

"Ela foi a primeira mulher pri-meira-ministra, ela ocupou ocargo por mais tempo do quequalquer um em 150 anos, elaalcançou coisas extraordiná-rias na sua vida", disse o premiêDavid Cameron, líder do PartidoConservador, o mesmo deThatcher. "O que está aconte-cendo hoje é absolutamenteadequado e correto."

Mas alguns britânicos consi-deram que seu legado foi umpaís dividido social e economi-camente. "Estou aqui pelaspessoas que ela matou atra-

Funeral cheio de pompa daex-primeira-ministra britânica

atrai aplausos. E vaias.

vés da pobreza, da desespe-rança e da guerra", dizia umcartaz próximo a St. Paul.

Dentro da catedral, o bispode Londres, Richard Char-t r e s , d i s s eque o funeralnão é "a horanem o local"para discutiro legado daex-premiê .Diante de 2,3mil convida-dos, incluin-do a ra inhaElizabeth II,ele pediu res-peito à famí-lia e gestos de "compaixão".

Alguns convidados impor-tantes não compareceram,dentre eles o ex-líder soviéticoMikhail Gorbachev e a ex-pri-meira-dama dos EUA Nancy

Reagan, cujo marido, Ronald,teve um relacionamento próxi-mo com Thatcher. Alicia Castro,embaixadora da Argentina noReino Unido, também não acei-tou o convite. (Agências)

O cortejo cheio de pompa e patriotismo parou o centro de Londres. O clima de disputaque marcou o governo Thatcher voltou ontem às ruas: milhares foram homenageá-la,mas também houve protestos. Entre os convidados, a rainha Elizabeth (acima, à dir.).

Boris Vergara/EFE

Miraflores/EFE

Joel Ryan/Reuters Suzanne Plunkett/Reuters

Cathal McNaughton/Reuters

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quinta-feira, 18 de abril de 201310 DIÁRIO DO COMÉRCIO

LIMÃO VIRA LIMONADANo mesmo estilo de Lula,

Fernando Haddad reverte umasituação desfavorável e

transforma protesto em comício.cidades

Haddad torna protesto um palanqueMovimento sem-teto pretendia fazer a maior manifestação enfrentada pelo prefeito petista, que subiu no carro de som e prometeu construir moradias populares.

Na maior manifesta-ção enfrentada pelagestão de FernandoHaddad (PT), pelo

menos duas mil pessoas comfaixas cobraram o cumpri-mento das promessas de cam-panha, tomaram o Viaduto doChá e isolaram a Prefeitura,ontem de manhã. Atendendoaos chamados do grupo, o pre-feito desceu de seu gabinete,subiu no carro de som e, commicrofone na mão, transfor-mou o protesto em comício.

"Companheiros e compa-nheiras, nós vamos sempreestar juntos na luta por mora-dia em São Paulo", disse Had-dad, aplaudido pela multidão."Nós temos o apoio da presi-denta Dilma... Mais importan-te que prometer, porque isso écampanha, agora é fazer", in-dagou, reiterando o compro-misso da construção de 55 milmoradias populares.

Após ser criticado no começoda gestão por sair pouco do ga-binete, aos poucos o prefeitovai se soltando e mostrandouma face mais pop. Em eventosoficiais já tocou guitarra, grafi-tou e dançou hip-hop. Ontem,em uma performance à la LuizInácio Lula da Silva, reverteu asituação a seu favor sobre o car-ro de som. Ele afirmou que já

mapeou terrenos onde pode-riam ser construídas moradias.

Os movimentos cobram po-der de decisão sobre o destinodas moradias que serão cons-truídas. "Queremos indicar pe-

lo menos 10 mil das 20 mil mo-radias que vão ser construídasem convênio entre a Prefeiturae o governo do Estado", disseJulieta Abraão, da União dosMovimentos de Moradia de São

Paulo. Eles defendem que partedas moradias seja feita em es-quema de mutirão. Uma parce-la dos representantes quer asaída do secretário municipalde Habitação, José Floriano de

Azevedo Marques Neto (PP).Em cima do carro de som,

Haddad indicou que é a Prefei-tura, não os movimentos, quevai decidir o destino das unida-des habitacionais. "Eu estaria

mentindo para vocês se disses-se que toda moradia construídavai atender ao movimento or-ganizado. Tem gente que estáem área de risco, em cima decórrego." (Estadão Conteúdo)

Companheiros ecompanheiras, nós

vamos sempreestar juntos na luta

por moradia.

FERNANDO HA D D A D, ONTEM,EM CIMA DO C ARRO DE SOM

Aos 71 anos, vovó corajosaderruba ladrão e impede assalto.

Uma idosa de 71 anosreagiu a um assalto,deu tapas e chutes no

ladrão e evitou que ele lhe rou-basse a carteira e as sacolasde compras que trazia do su-permercado.

A aposentada, M. F. J., mora-dora no Parque Estoril, em SãoJosé do Rio Preto, no interiorpaulista, voltava do supermer-cado na segunda-feira quandoencontrou com uma amiga eparou para conversar.

Como as sacolas estavampesadas, M. as colocou nochão. Foi quando percebeuque um rapaz se aproveitou dadistração para tentar lhe rou-bar. A aposentada reagiu edeu dois tapas no rosto e umchute no meio das pernas doladrão, que caiu, gemendo.Uma amiga, que passava decarro no momento do roubo,deu carona para M., enquantoo ladrão, deitado no chão, secontorcia de dor.

“Pedi duas vezes pra ele lar-gar as sacolas, mas não fuiobedecida. Então dei dois ta-

pões na cara dele, um de cadalado”, contou a vítima. Como ohomem não se intimidou, elatambém não. “Pensei: quersaber? Vou derrubar esse ca-ra! Voltei e dei um chute nomeio das pernas dele. O dana-do caiu sentado”, informou aidosa ao Diário da Região.

Chamada, a Polícia Militarlocalizou, a poucas quadras dolocal, o servente de pedreiroPaulo Henrique Pedrunti daSilva, de 27 anos, reconhecidopela aposentada como autorda tentativa de roubo.

Antes de ser detido, Silva játinha agredido outro homemque, ao ver a cena com a apo-sentada, tentou defendê-la. Oservente foi preso em flagran-te por tentativa de roubo e le-sões corporais.

Segundo a polícia, ele já ti-nha passagens por homicídio,roubo e formação de quadri-lha e é suspeito de ter assalta-do e agredido outra idosa, de93 anos, que foi encontradadesacordada em casa e estáinternada na Unidade de Tera-

pia Intensiva (UTI) do Hospitalde Base de Rio Preto.

Conselho – A atitude da ido-sa que reagiu ao assalto podeaté ser vista como um ato decoragem, mas não é aconse-lhada pela polícia. Segundo aPolícia Militar, a aposentadaarriscou a vida ao reagir e ain-da agredir o ladrão. Dentre asorientações, uma das mais im-portantes é a que aconselha avítima a não discutir com o cri-minoso, não tentar reagir oufugir diante da situação.

O mais indicado é que a pes-soa faça movimentos lentos,responda com calma apenas oque lhe for perguntado, entre-gue tudo que for pedido e quenão olhe diretamente para oassaltante. Contrariar, amea-çar ou provocar o criminoso,segundo a PM, pode agravar asituação. O ideal é chamar apolícia assim que possível.

Outro conselho é que, casopresencie um assalto, evite in-terferir diretamente na situa-ção. É melhor que a polícia se-ja acionada. (Agências)

Condutores tentam desembarcar o estresse.

vos aparentemente irrelevan-tes. Por exemplo: no corredorda Avenida M’Boi Mirim, devi-do ao congestionamento pro-longado, os passageiros dia-riamente abandonam o ôni-bus e seguem a pé. Apesar deinvoluntárias, situações comoessas desqualificam a digni-dade do trabalho e compro-metem a autoestima. Nãoposso deixar de mencionar aextrema e ininterrupta trepi-dação, própria de um veículocomo o ônibus. Aliás, esse fe-

nômeno originou uma síndro-me que é bem conhecida damedicina do trabalho: o corpointeiro do condutor é envolvi-do, produzindo alterações nosistema nervoso. Tambémexistem problemas de relacio-namento com passageiros,cuja exasperação, por razõesvariadas, já está aguçada. Odesgaste psicológico do pro-fissional é muito grande.

DC – O senhor tem exemplosdesses equívocos?

Os 25 anos de atendi-mento no Sindicato dosMotoristas e Cobrado-

res de Ônibus de São Paulo, naqualidade de médico do traba-lho, ensinaram ao baiano Kle-ber Torres Soares, 60 anos, queos condutores começaram naprofissão levados pela antigapaixão infantil, própria dos me-ninos, de dirigir um grande veí-culo. “Eles trazem essa carac-terística. Devido às limitaçõeseconômicas para estudar, bus-caram compensá-las com arealização do sonho”, diz.

Motivação tão singela suge-re que jamais lhes passaria pe-la cabeça trocar socos compassageiros e produzir um gra-ve acidente com várias mor-tes, conforme ocorreu no Riode Janeiro há alguns dias. Em-bora tenha se tratado de umcaso extremo, com protago-nistas que tinham sérios ante-cedentes de agressividade,Kleber lembra que as dificulda-

des de enfrentar a rotina dasgrandes cidades podem abalaras mais doces intenções.

“O motorista sofre inúmeraspressões. Não quero dizer que avida dos passageiros seja ummar de rosas, mas a verdade éque todos os problemas e con-flitos em um coletivo acabamse concentrando no condutor”.

O sindicato paulistano dacategoria reúne cerca de 40mil associados. Segundo a SãoPaulo Transporte (SPTrans), afrota soma 14.972 veículosque, em 2012, transportou2.916.855.147 passageiros. Acidade possui 1.332 linhas. Opiso salarial de um condutor éde R$ 1.776,60. A seguir tre-chos da entrevista do médicoao Diário do Comércio.

Diário do Comércio – O episódio doRio de Janeiro deve ser creditadoao célebre estresse do trânsito?

Kleber Torres Soares – E v i-dentemente existe um con-texto desfavorável. Estou mereferindo especificamente aomotorista. E podem ser moti-

Kleber – Recentemente, ummotorista me procurou à beirade uma crise nervosa porquequase tinha sido espancadopor passageiros devido a umafreada que fez duas pessoascaírem dentro do veículo.Ocorre que, se não tivessefreado, atropelaria um ciclistaque cortou a sua frente. Nãoraramente, o profissional écensurado e mal visto por nãoparar nos pontos como se fos-se decisão sua, quando estáapenas obedecendo ordensde assaltantes por ter um re-vólver encostado nas costas. Ehá pessoas que não querempagar passagem, desafiandomotorista e cobrador. Alémdisso, há conflitos por causado chamado “meia cinco”.

DC – O que vem a ser meia cinco?Kleber – É o passageiro idoso,

que tem direito ao assento pre-ferencial e a entrar pela frente.Muitas vezes outras pessoasdesrespeitam esses direitos e omotorista torna-se o árbitro na-tural da disputa e é, por sua vez,

desrespeitado, ameaçado, xin-gado e agredido fisicamente.Perdi a conta de condutoresque chegam ao sindicato comsangramentos, dentes perdi-dos e até mandíbulas quebra-das. Já cansei de ouvir: “Doutor,estou sem condições de traba-lhar. Não tenho vontade”. Pro-curo acalmá-los, receito um fi-toterápico. Além disso, duaspsicólogas, contratadas pelosindicato, ficam à disposição.Tenho notícias que algumasempresas têm o mesmo aten-dimento nas suas garagens.

DC – É verdade que a mais recentepreocupação dos motoristas sãoos ônibus articulados?

K le b er – É. Particularmenteaquele de três blocos. São difí-ceis de operar e, pela sua di-mensão e capacidade de lota-ção, jogam mais responsabili-dade sobre os condutores.Eles se queixam que se sen-tem dirigindo um trem commais de uma centena de pes-soas. Também são difíceis demanobrar.

Kleber Soares: problemas em um coletivo se concentram no condutor.

Newton Santos/Hype

José Maria dos Santos

Fernando Haddad sai do gabinete, sobe no carro de som dos manifestantes e promete casas populares aos sem-teto, que ocuparam o Viaduto do Chá.

Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo

Apu Gomes/Folhapress

Page 11: DC 18/04/2013

quinta-feira, 18 de abril de 2013 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

dculturaSessão da tardeBatman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge. CineSesc.Rua Augusta, 2.075. Tel.: 3087-0500. 14h30.R$ 2 e R$ 4. Censura: 12 anos.

Pais e filhos. Em 10 cenas reveladoras.Sérgio Roveri

Uma mãe que abandona ofilho ainda bebê. Um paique não consegue se

comunicar com a filhaadolescente. Duas mães que vãoreconhecer o corpo de um jovemmorto, receosas de que possa sero filho desaparecido de umadelas. Uma mãe que, mal entradana adolescência, decide dar ofilho para outra pessoa. É a partirde cenas como estas, curtas emsua duração, mas de umaprofundidade inquietante e nãomenos dolorida, que se constrói apeça Esta Criança, texto dopremiado dramaturgo francêsJoël Pommerat, 50 anos, um dosautores contemporâneos maisrepresentativos da cena mundial.Após ter conquistado, durante atemporada carioca, os principaisprêmios teatrais do ano passado,a peça estreia em São Paulonesta seta (19), em montagemda Cia. Brasileira de Teatro, comdireção de Márcio Abreu.

Esta Criança se compõe de dezcenas curtas que versam sobreum tema único - as relações entrepais e filhos, em momentos esituações distintos na vida decada uma das partes. O elenco dequatro atores, encabeçado pelaatriz Renata Sorrah, que há doisanos procurou a companhia,sediada em Curitiba, para

demonstrar seu interesse emdesenvolver um projetoconjunto, se desdobra parainterpretar 22 personagens emcena. As situações familiares,embora altamentereconhecíveis, parecem servir aum propósito muito maior do queà mera identificação por parte dopúblico. "Embora seja uma dasleituras possíveis, nunca foi meuobjetivo transformar estas cenasem algo que pudesse sersimplesmente reconhecido pelamemória afetiva do público", dizo diretor Márcio Abreu. "É umaoutra coisa que está em jogo,estamos diante de umasensibilidade compartilhada,algo que está ao mesmo tempoantes e além daquilo que se podesentir ou entender. Eu diria que apeça joga uma luz sobre dezmomentos pungentes da vidadaqueles personagens".

No ano passado, Abreu, com amesma Cia. Brasileira de Teatro,mostrou em São Paulo outrotrabalho igualmente elogiado epremiado, a peça Isso Te Interessa,texto da dramaturga francesaNoëlle Renaude, queacompanhava, ao longo dosanos, os erros e acertos - no caso,muito mais os erros - de trêsgerações de uma mesma família.A passagem do tempo, ali, era

marcada pelos casamentos,separações e mortes - sendo quenenhum fato parecia prevalecerem relação aos demais - haviauma quase insuportávelbanalidade permeando todasaquelas vidas, nas quais opasseio com o cachorro peloparque parecia significar tantoquanto a morte do pai.

Em Esta Criança, Abreunovamente se debruça sobre asquestões familiares, mas ascoincidências, ele garante,param por aí. "Em Isso Te Interessahavia uma sensação geral de queo tempo estava passandoigualmente para todos ospersonagens", diz. "Agora, emEsta Criança, ocorre justamente ocontrário: o tempo aqui nãointerfere e o texto e a encenaçãose detém nas particularidades. Éuma peça que espreme,condensa e comprime umasituação para, no final, adquiriruma potência não realista.Embora a peça dialogue comsituações extremamente reais,não ocorre em cena a reproduçãoliteral da realidade."

Esta Criança. Sexta (19).Teatro do Sesc Vila Mariana.Rua Pelotas, 141.Tel.: 5080-3000.Sexta e sábado. 21h.Domingo. 18h. R$ 32.

Bela voz das montanhas de MinasAquiles Rique Reis

Ocompositor, instrumentistae cantor Hugo Branquinho

lançou embrião, seu primeiro CD. Éum trabalho autoral independen-te (w w w. s o l e i r a p r o d u c o e s . c o m ) noqual gravou onze canções: três sódele; seis com Thales Mendonça -sendo que uma delas tem na par-ceria Heitor Branquinho (irmão deHugo e coprodutor do álbum) -,uma com Enrique Aue e outra comRafael Guerche.

Branquinho fez de seu disco umdiário de bordo. Como letrista,seus sonhos e ideais musicais la-tejam em cada verso, expondosua intimidade com a clareza deum azul outonal nos céus da sua

Três Pontas, nas Minas Gerais. Pa-ra expressá-los, vale-se de seumaior trunfo: o timbre de sua voz,que quase se equivale ao de umavoz feminina. Tão belo é o seu, quesurpreende pela estabilidade da-da às notas.

Sua afinação mostra um intér-prete privilegiado. Se ele já can-ta assim agora... dá gosto imagi-nar que sua voz ainda poderá sepolir e amadurecer. Até onde po-de ir o cantar de Hugo Branqui-nho? Meu Deus!

Suas canções são tranquilas,sossegadas, transmitindo umapaz que vem das montanhas deMinas e da forma mineira de se

declarar a alguém ou a algumacoisa. Assim acontece principal-mente em suas parcerias comThales Mendonça, que de todos éo que mais se iden-tifica com o univer-so da personalida-de de Hugo (aindaque entre os seusparceiros estejaseu irmão Heitor) en e l a m e r g u l h acom a necessáriadelicadeza.

A irmandade mineira floresceem embrião, manifestando-se naparticipação afetuosa e comoven-te de Milton Nascimento. Ele canta

"Antônio" (Hugo Branquinho),música feita por Hugo para seu fi-lho. Com um olhar tão expressivoquanto cativante, uma foto do me-

nininho floresceem duas páginasdo encarte. Miltonse entrega amoro-samente à inter-pretação. Em duocom Branquinho,faz um breve câ-none nos versosque chamam pelo

que vai nascer: Venha, Antônio/Pois colo não vai faltar/ Venha, An-tônio/ Que dengo vai até sobrar.Com o andamento agora acelera-

do, contrastando com a maciez doinício, os dois se dão a vocalizes elevam a canção ao final.

Outra bela faixa é a que tem osirmãos Hugo e Heitor juntos, can-tando Aguar, a parceria deles comThales Mendonça. Violão (HeitorBranquinho) e bandolim (Deni Do-menico) conduzem a melodia. Apercussão (Emílio Martins) capri-cha na levada. Hugo e Heitor can-tam juntos: Me apego tão facil-mente/ Se sinto leveza no ar/ Paraque se brote a semente/ Tambémé preciso aguar.

No disco, sem se prender a gê-nero musical específico, HugoBranquinho escolheu um repertó-

rio que bem lhe canta o jeitão. Paratocá-lo, além dos que já foram ci-tados, tem Thiago "Big" Rabello(bateria), Débora Gurgel (piano eteclado), Heitor Branquinho (con-trabaixo e violões), Raul Coutinho(guitarra e viola) e Willian dos San-tos (acordeom). Esta formaçãoinstrumental, seca, desempana-da, lembra em tudo a desafetaçãodas tradições das Gerais.

E assim nasce mais um promis-sor compositor/cantor vindo deuma terra que exala música pelaalma: Minas Gerais.

Aquiles Rique Reis,músico e vocalista do MPB4.

Jogo duro pelo bem-estar da famíliaLúcia Helena de Camargo

30 X São Paulo, agora em Campinas.

Exposição coletiva de fotógrafos do Diário doComércio, montada em janeiro e fevereiro no halldo Edifício Itália para celebrar os 459 da Cidade,

será apresentada hoje em Campinas. Com 30trabalhos, assinados por Agliberto Lima, AlexRibeiro, Chico Ferreira, L.C. Leite, Luiz Prado,Luludi, Newton Santos, Paulo Pampolin e ViviAndreani, a mostra revela cenas do cotidiano

paulistano como a foto acima (CohabGuaianazes/foto de Luludi/LUZ) e a foto à esq.(Chuva de Raios/foto de Agliberto Lima).

3O X São Paulo. Photofrafie Foto Galeria. Av. Orozimbo Maia,1264. Cambuí, Campinas. Quinta (18). 19h30,

Renata Sorrah no centro das cenas

Divulgação

ContandoGuimarães Rosa.

No palco.Peça Maria Miss, uma adaptação inédita do contoEsses Lopes de Guimarães Rosa, faz suas últimas

apresentações nesta quinta (18) e sexta (19).Com direção de Yara de Novaes, a montagemtraz no elenco Tânia Casttello, Daniel Alvim e

Plínio Soares.

Sesc Ipiranga. Rua Bom Pastor, 822.Tel.: 3340-2000. Quinta (18) e sexta (19). 21h.

R$ 4 a R$ 16. Censura: 14 anos

Agliberto Lima/DC

Lulu

di/L

UZ

Oque você faria se seufilho de 20 anos fossepreso, acusado

injustamente de tráfico dedrogas? Essa é a premissabásica que move O Acordo,estreia desta sexta (19). Orapaz, ingênuo, cai em umaarmadilha: alguém que eleconsiderava seu melhor amigolhe envia uma caixa cheia decomprimidos de anfetaminas.

Ele não pediu nem concordoucom essa remessa, masrecebe o pacote e abre. Enesse instante é pego emflagrante pela polícia.

O jovem, Jason Collins (RafiGavron) pode ser sentenciadoem até 30 anos de prisão. Opai, John Matthews - vivido porDwayne Johnson (foto),conhecido astro de filmes deação que usa o codinome de

The Rock - não se conformacom a situação. Dono de umaempresa de construções, vaifundo para ajudar o filho, aponto de se envolver nosubmundo de um cartel dedrogas.

O caminho da delaçãopremiada é indicado pelaprocuradora Joanne Keeghan(Susan Sarandon) e quem vaia campo para conseguir asprovas é, além do paiempenhado, seu funcionário

Daniel James (Jon Bernthal,o Shane da série TheWalking Dead).

Não chega a ser um filmememorável. É apenasdiversão para apreciadoresdo gênero. Há demoradostiroteios, diversasperseguições comcaminhões em estradas,armadilhas, esquemas,trapaças, umas poucasreviravoltas e eventuaispausas para respirar, nasquais são mostradas asmotivações dospersonagens para chegar àssituações-limite. A maiordelas é, como na maioria dasproduções, preservar a todocusto o bem-estar da família.

Com óbvias licençaspoéticas no roteiro dirigidopor Ric Roman Waugh, ofilme é baseado na históriareal do americano JamesSettembrino, cujo drama foiexibido pelo programaFr o n t l i n e , da rede de TV PBS.

O Acordo (Snitch, 2013,

Emirados Árabes / EUA,

112 minutos). Direção: Ric

Roman Waugh. Com

Dwayne Johnson, Susan

Sarandon, Jon Bernthal, Rafi

G avron.

Play

arte

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ulga

ção

Arq

uivo

DC

Page 12: DC 18/04/2013

quinta-feira, 18 de abril de 201312 DIÁRIO DO COMÉRCIO

E SPAÇO

A paisagem que é um cérebroImagem feita pelo astronauta canadense

Chris Hadfield da Estação Espacial Internacional(ISS) mostra uma curiosa paisagem na

Amazônia. "Não tenho ideia de como esseafloramento se parece de perto, mas da órbita éum cérebro", disse o astronauta, que pode ser

seguido no Twitter: @Cmdr_Hadfield.

T URISMO

Chapéu mexicanoParque de diversões em

tradicional de Holesovice,subúrbio de Prague, é reabertocom a chegada da primavera.

A RTE

Desde 1999, lixoseletrônico e reciclável

viram retratos nas mãos docaliforniano Zac Freeman.

http://bit.ly/11y3r0V

C INEMA

Star Warsretorna em 2015

Seis meses depois decomprar a produtora deGeorge Lucas, a Disneyanunciou que lançará trêsfilmes da saga Star Wars("Guerra nas Estrelas") em2015, 2017 e 2019. O"Episódio 7", de 2015, teráno elenco Mark Hamill(Luke Skywalker), HarrisonFord (Han Solo) e CarrieFisher (princesa Leia).

F UTEBOL

Timão no ranking dos ricosOCorinthians é o pri-

meiro time não eu-ropeu a figurar noranking dos clubes

de futebol mais ricos do plane-ta. O ranking é divulgadoanualmente pela revista nor-te-americana Fo r b e s d esde2004. De acordo com a publi-cação, o time paulista aparecena 16ª posição e foi avaliadoem R$ 713 milhões. Está nafrente de Napoli, Hamburgo,

Olympique de Marselha eNewcastle United.

O time mais rico do mundo éo Real Madrid, que pela pri-meira vez desbancou o Man-chester United, até então so-berano no ranking da publica-ção norte-americana. O timeespanhol foi aval iado emR$ 6,5 bilhões, contra R$ 6,2bilhões da equipe inglesa.

Dos 20 times listados, a In-glaterra tem sete equipes, se-

Javier Manzano/Reprodução

PRÊMIO - Rebeldes sírios apontando seus rifles de uma trincheira toda perfurada por balas na cidade deAleppo, em outubro de 2012. A imagem, captada por Javier Manzano para a agência France Presse, foivencedora do Prêmio Pulitzer de Fotografia 2013. Javier é especializado na cobertura de conflitos.

L OTERIAS

Concurso 1340 da LOTOMANIA

04 12 15 21 22

31 35 64 66 67

68 74 79 84 85

Concurso 1486 da MEGA-SENA01 06 10 34 40 54

87 91 92 95 98

Concurso 3171 da QUINA

14 35 38 45 48

Concurso 894 da LOTOFÁCIL

01 02 05 06 09

12 13 14 15 18

19 21 22 24 25

guida por Alemanha e Itália(ambos os países com quatrorepresentantes) e Espanha eFrança, com dois clubes cada.

Os 20 clubes mais ricos, se-gundo a Fo r b e s , são:

1. Real Madrid (Espanha);2. Manchester United (Ingla-terra); 3. Barcelona (Espa-nha); 4. Arsenal (Inglaterra);5. Bayern de Munique (Alema-nha); 6. Milan (Itália); 7. Chel-sea (Inglaterra); 8. Juventus

(Itália); 9. Manchester City (In-glaterra); 10. Liverpool (Ingla-terra); 11. Tottenham (Ingla-terra); 12. Schalke (Alema-nha); 13. Borussia Dortmund(Alemanha); 14. Inter de Milão(Itália); 15. Lyon (França); 16.Corinthians; Napoli (Itália),18. Hamburgo (Alemanha),19. Olympique de Marselha(França) e 20. Newcastle Uni-ted (Inglaterra).

www.forbes.com/soccer -valuations/

H AITI

Fifa criará força-tarefa para o paísO presidente da Fifa,

Joseph Blatter, anunciou acriação de uma força-tarefaque terá a missão de tentarreerguer a infraestruturafutebolística do Haiti, quedesmoronou após o forteterremoto que assolou o paísem 2010. "Viemos aqui paraapoiar o Haiti em seusesforços de reerguer ofutebol após o terremoto de

2010", disse Blatter, naúltima terça-feira, em PortoPríncipe, durante discurso noEstádio Sylvio Cator,reformado com os recursosde um fundo especial da Fifapara o desenvolvimento. AFifa enviou US$ 4 milhões aopaís desde 2010. Deste valortotal, US$ 3 milhões foramdestinados a trabalhos dereconstrução do país.

C IÊNCIA

Fábrica de estrelasO telescópio Herschel, da

Agência Espacial Europeia(ESA), descobriu uma novagaláxia que fabrica estrelas auma velocidade 2 mil vezessuperior à da Via Láctea. Anova galáxia, denominadaHFLS3 e observada quando oUniverso tinha menos de 1bilhão de anos frente aos

atuais 13.810 bilhões deanos, transformafuriosamente o gás em novasestrelas. Apesar de sua curtaidade, a galáxia tinha entãouma massa similar à da ViaLáctea e pode ter setransformado na "galáxia demaior massa conhecida noUniverso.

Mais de um século de tradiçãoJovens vestidas com trajetípico de dançarinas de

flamenco passeiam pela FeiraReal de Sevilha, que acontecena cidade espanhola há mais

de 150 anos e combinaespectáculos musicais, festivalde luzes, dança, gastronomia,

touradas e futebol.

Escultura orgânicaPedaços de madeira, galhos, folhas,

pregos e parafusos são todos reunidos nasesculturas de Jaehyo Lee. As peças são

moldadas de modo a explorar a forma e a cornaturais dos materiais.

http://bit.ly/113RJJU

www.dcomercio.com.br

David W Cerny/Reuters

José Manuel Vidal/EFE

Page 13: DC 18/04/2013

quinta-feira, 18 de abril de 2013 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

VA L EProdução de minério cai 3,5% no 1º

trimestre. Em relação ao quarto trimestre,os 67,5 milhões de toneladas de minérioproduzidos, representam queda de 21%.economia

Alta da Selic,Decisão do Copom de aumentar a taxa básica de juros para 7,5% ao ano coloca em discussão a eficiência da medida para o controle inflacionário

Paulo Pampolin/Hype

baixa da inflação?

Para a ACSP,atenção à atado Copom.

CPF eletrônico poderá ser feito por SP

Afif (ao centro) se reuniu com representantes da Receita para tratar de novo projeto

Divulgação

Renato Carbonari Ibelli

OEstado de São Paulo vai rea-lizar inscrições eletrônicasno Cadastro de Pessoa Física

(CPF), hoje uma atribuição exclusi-va da Receita Federal. Esta é umapossibilidade que foi aberta apósreunião entre representantes do fis-co e o vice-governador paulista,Guilherme Afif Domingos, realizadana última semana. O encontro foi ar-ticulado pelo coordenador-geral doConselho para Assuntos Fiscais,Contábeis e de Serviços da Associa-ção Comercial de São Paulo (ACSP),José Maria Chapina.

Segundo Chapina, um convênioentre o Estado de São Paulo e o fiscocom a intenção de disponibilizar estenovo caminho para o acesso eletrô-nico ao cadastro "tem grandes chan-ces de ser firmado". Se o convêniofor concretizado, a inscrição eletrô-nica no CPF seria realizada por meioportal do governo do Estado e tam-bém pelo site do Serviço de Apoio àsMicro e Pequenas Empresas do Esta-do de São Paulo (Sebrae-SP).

A emissão eletrônica do documen-to passou a ser oferecida pela Recei-ta no final do ano passado, de manei-ra gratuita. Qualquer pes-soa com título de eleitor po-d e f a z e r o p e d i d o d einscrição do CPF eletronica-mente por meio do site dofisco (h tt p: // w ww.r ec ei ta .f a-z en d a. go v.b r ), onde encon-trará uma ficha de cadastrosimples para preencher. Aofinal do preenchimento, se-rá gerado o número do CPF –que poderá ser impresso ousimplesmente decorado – eum comprovante de inscri-ção no CPF.

A proposta é que São Pau-lo também crie caminhoseletrônicos para que a po-pulação consiga se inscre-ver no cadastro gratuita-

mente. Hoje, o único caminho gra-tuito é o site da Receita. Mas o CPFpode ser obtido de maneira tradicio-nal, mediante taxa de R$ 5,70, emunidades de atendimento de entesconveniados, como postos do Ban-co do Brasil, dos Correios e da CaixaEconômica Federal.

Durante a reunião entre o vice-governador e representantes daReceita Federal também foi apre-sentado um projeto que inclui a Re-ceita entre os órgãos públicos inte-grantes do Acessa São Paulo, que éo programa de inclusão digital dogoverno paulista. A intenção, doprojeto é fazer com que agentes daReceita capacitem os servidores es-taduais em questões fiscais paraque estes possam ajudar o cidadãoa estar em dia com o fisco.

Durante o encontro, Afif destacouque esta medida pode ser importan-te, principalmente, para os empre-sários de pequeno porte. "Boa partedos MEIs (Microempreendedores In-dividuais) torna-se inadimplente pornão saber preencher suas guias derecolhimento e realizar a declara-ção anual, o que pode ser feito facil-mente via computador", exemplifi-cou o vice-governador.

Para o vice-presidente da ACSP,

ambas medidas se mostram degrande importância sob os pontosde vista da inclusão social e da edu-cação fiscal. "Por isso merecem to-tal apoio da ACSP, do Sebrae e de-mais entidades parceiras do empre-endedorismo, com destaque paraas que representam as empresas eos profissionais da contabilidadepaulista", disse Chapina.

Imposto de Renda – Dentro do es-pírito da educação fiscal, ontem,Chapina levou técnicos da Receitapara reunião do Conselho para As-suntos Fiscais, Contábeis e de Servi-ços da ACSP com o fim de esclarecerdúvidas relacionadas com o Impos-to de Renda. Durante a reunião, Val-ter Koppe, auditor da Receita,adiantou que, em 2014, o contri-buinte terá mais opções para desti-nar parte do imposto. Hoje, apenasfundos controlados pelos Conse-lhos dos Direitos da Criança e doAdolescente podem ser os destina-tários. Koppe disse que, a partir dopróximo ano, os Conselhos dos Ido-sos poderão ser beneficiados.

Por lei, é possível destinar paracausas sociais até 3% do impostodurante o ano, no caso das pessoasfísicas que declaram pelo modelocompleto.

OBanco Central (BC)elevou ontem o jurobásico da economiabrasileira, a taxa Se-

lic, em 0,25 ponto percentual,para 7,5% ao ano. O aumentoocorreu depois de três reuniõesseguidas do Comitê de PolíticaMonetária (Copom) em que a ta-xa foi mantida em 7,25% ao ano,o menor nível da história. O últi-mo corte, de 7,5% para 7,25%ocorreu em outubro de 2012.Desde agosto de 2011, a Seliccaiu 5,25 pontos percentuais,em dez reduções consecutivas.

A decisão foi tomada por seisvotos e dois contrários, pela ma-nutenção da taxa. A principalaposta de economistas era au-mento da Selic em função daspressões inflacionárias, emborao fraco desempenho da econo-mia desse argumento aos quedefendiam a manutenção da ta-

xa. Roberto Padovani, econo-mista-chefe da Votorantim Cor-retora, destacou que o debatepúblico sobre crescimento e in-flação tem sido intenso e podeter criado um forte incentivo po-lítico para o governo reagir àinstabilidade econômica, ado-tando um discurso mais amigá-vel aos mercados.

Na avaliação do especialista,como não houve mudançasbruscas no cenário econômico,ainda prevalece a cautela. "Fazsentido que o ciclo de correçãodos juros seja mais longo e maissuave. Optamos por manter o ce-nário em que a Selic alcance o pa-tamar de 8,5% ao final do ano",disse Padovani.

André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos,avaliou como provável a alta dojuro básico, mas classificou a de-cisão como "absurda". "Serve

apenas para acomodar as ex-pectativas inflacionárias doseconomistas", afirmou. "Seriamuito mais eficiente se o BC dei-xasse a Selic estável e agisse demaneira não convencional. Ou,como se diz no novo jargão, atra-vés de medidas macropruden-ciais." Na avaliação do econo-mista, se o BC diminuísse o prazomáximo de algumas linhas decrédito, iria de fato restringir ademanda e a atividade.

Também para Clodoir Vieira,economista-chefe da Souza Bar-ros Corretora, o aumento de ju-ros só serve para acalmar inves-tidores. "Subir a Selic nesse rit-mo agora não traz impacto rele-vante na inflação, mas pode terum impacto psicológico positivono mercado."

A equipe do Banco WestLBdestacou, em relatório, que oBanco Central se frustrou com os

dados mais recentes de inflação,que indicaram pouca eficácia atéo momento das medidas de de-soneração tributária no combateà inflação, levando-o a acelerar oprocesso de ajuste das condi-ções monetárias.

Já em relação ao ritmo de altade juros a ser implementado, osespecialistas do banco ressal-tam que a cautela irá preponde-rar, uma vez que a recuperaçãoeconômica do País ainda semostra incipiente e dependen-te de estímulos governamen-tais e o cenário externo se man-tém envolto por elevado graude incerteza.

Elad Revi, analista da SpinelliCorretora, disse acreditar em umciclo de aperto monetário de1,25 ponto percentual até o fimdo ano, o que levaria a Selic para8,5% ao ano. "É preciso fazer oaumento de juros de forma gra-

dual. Não adianta subir demais,sob risco de os consumidoresperderem poder de compra, oque prejudicaria muito a econo-mia que já está fragilizada." (Fo -lhapress)

Opresidente da AssociaçãoComercia l de São Paulo(ACSP) e da Federação das

Associações Comerciais do Estadode São Paulo (Facesp), RogérioAmato, disse, logo após o anúncioda elevação da taxa Selic para 7,5%,com aumento de 0,25 pontos per-centuais, que o Comitê de PolíticaMonetária (Copom) parece ter sina-lizado sua disposição de atuar paraconter a alta da inflação. Amato con-sidera que isso esteja sendo feito deforma gradual, considerando que aeconomia ainda não apresenta si-nais de reativação, conforme mos-traram os dados do Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatísticas (IB-GE) relativos à produção industrial eas vendas do varejo em fevereiro.

"O importante agora será conhe-cer a ata da reunião, que deverá darsinalizações mais claras sobre o mo-vimento futuro das taxas de juros.De qualquer forma, parece indis-pensável que o governo procure uti-lizar a política fiscal como instru-mento adicional para o controle dainflação, para evitar que o BancoCentral seja obrigado a apertar a po-lítica monetária", disse Amato.

Na opinião da Associação Nacio-nal dos Executivos de Finanças, Ad-ministração e Contabilidade (Ane-fac), o aumento da Selic tem umefeito pequeno sobre as operaçõesde crédito.

A taxa média de juros a pessoasf í s i c a s f i c o u , e m m a r ç o , e m87,97% ao ano (ou 5,4% ao mês),permanecendo no menor níveldesde o início da série histórica em1995 – o que já havia sido observa-do em dezembro –, segundo dadosda Anefac. Em julho de 2011, quan-do a Selic estava em 12,5% ao ano,esse juro médio ao consumidor erade 121,21% ao ano. Especialistas

alertam, contudo, que os juros co-brados do consumidor final sãomuito superiores à taxa Selic.

Juros altos – Para William Eid, pro-fessor de finanças da Escola de Ad-ministração de Empresas de SãoPaulo da FGV (Fundação GetúlioVargas), é vantajoso pagar à vista,negociando descontos sempre quepossível. "Quando se pretende com-prar um bem de consumo durável,como uma geladeira, o melhor é seprogramar, abrir uma poupança eguardar dinheiro até conseguircomprar o produto", afirmou.

Caso o consumidor já tenha dívi-das que possam sair de controle, osespecialistas recomendam o crédi-to pessoal. "Trocando de dívida, épossível pegar um crédito mais ba-rato", disse Eid. Ele ressalta que,mesmo nessa modalidade, convémpesquisar nos bancos para encon-trar a menor taxa.

Equívoco – O presidente da Fede-ração das Indústrias do Estado deSão Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, classi-ficou como equivocada a decisão deelevar os juros. "Da mesma formaque ninguém quer o aumento da in-flação, o Brasil não precisa de au-mento de juros, mas de aumento deprodução", afirmou ele, em nota.Segundo Skaf, o País não pode abrirmão do controle da inflação, masdeve superar a política econômicado uso exclusivo da taxa de juros.

A Confederação Nacional da In-dústria (CNI) lamentou que o Co-pom "tenha optado pelo caminhode combate à alta inflacionáriacom maiores danos à atividadeprodutiva", ao decidir elevar a taxade juros Selic. "A indústria mostradesempenho abaixo do esperadono início do ano, dando continuida-de à situação negativa do fim de2012", destacou a CNI. (Agências)

Amato: além da alta da taxa de juros,política fiscal deve ser implementada.

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quinta-feira, 18 de abril de 201314 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 18 de abril de 2013 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

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A mudança de comportamento do cliente está em curso, e ele está adquirindo confiança nestes canais.Luis Antônio Rodrigues, diretor setorial de tecnologia bancária da Febrabaneconomia

Bancos virtuais são os preferidosFebraban estima que, até 2017, em torno de 60% das transações bancárias serão realizadas pela internet ou celular.

Ocorrentista estáutilizando cada vezmais a internet e ocelular para movi-

mentar a conta bancária, e aprojeção é que, até 2017, 60%de todas as transações sejamrealizadas por estes canais,segundo estimativa da Fede-ração Brasileira de Bancos(Febraban). No ano passado,de todas as transações bancá-rias, 39% foram realizadas pe-la internet. Já as operaçõesbancárias no celular repre-sentam 2,3% do total, mascresceram 333% em 2012 nacomparação com 2011.

Os meios virtuais já repre-sentam 42% de todas as tran-sações realizadas no ano pas-sado – ultrapassando 41% dasoperações em canais tradicio-nais como agências, contactcenter (central de atendimen-to telefônico) e ATM (caixa ele-trônico). A maioria das transa-ções realizadas pela internet epelo celular não tinham a fina-lidade de movimentação fi-nanceira, ou seja, foram reali-zadas para consultas. "A mu-dança de comportamento docliente está em curso, e eleestá adquirindo confiançanestes canais", diz o diretorsetorial de tecnologia bancá-ria da Febraban, Luis AntônioRodrigues.

Segundo ele, esse movi-mento rumo aos canais digi-tais tem sido acompanhadopelo aumento de investimen-tos dos bancos em tecnologia.Neste ano, a estimativa é queo valor chegue até R$ 23 bi-lhões. Em 2012, os bancos in-vestiram R$ 20,1 bilhões em

tecnologia, o que representaum crescimento de 9,5% so-bre 2011. "O aumento da de-manda do cliente a serviçosbancários por meios eletrôni-cos fez os investimentos au-mentarem, principalmenteem software e no armazena-mento de dados", diz. Rodri-gues lembra que o CadastroPositivo e as regras de BasileiaIII deverão elevar os investi-

mentos dos bancos no aumen-to da capacidade de armaze-namento de dados. Desde2008, a capacidade de arma-zenamento de dados dos ban-cos cresceu 356%.

De acordo com o diretor, es-tes investimentos com foco nainternet e no celular permiti-ram uma redução de 17,4% nocusto unitário das transaçõesbancárias nos últimos cinco

anos. Para se ter uma ideia, ocusto médio do banco com ca-da transação era de R$ 0,30em 2008, ano em que foramrealizadas 21 bilhões de ope-rações. No ano passado, o va-lor médio havia sido de R$ 0,25por transação, mas a quanti-dade delas aumentou para 36bilhões. Rodrigues avalia queo crescimento neste númerotambém elevou o custo totalde investimento dos bancosnos últimos anos. "Com umspread menor ao cliente, osbancos estão buscando me-lhorar a eficiência, com o pro-cessamento de mais transa-ções a um custo menor", diz.

Pesquisa – De acordo com aFebraban, o número de con-tas-correntes aumentou 6%no último ano e as de poupan-ça, 4%. Rodrigues avalia que omaior acesso da populaçãoaos meios digitais tambémcontribui para o aumento dabancarização.

No ano passado, os corren-tistas realizaram mais trans-ferências eletrônicas (38,6%)do que em 2008 (26,1%). Osdepósitos em cheque ou di-nheiro caíram de 73,9% em2008 para 61,4% em 2012.

Neste período, os saquestambém diminuíram e passa-ram de 57,2% (2008) para43% (2012). O diretor da Fe-braban afirma que a queda nonúmero de saques está rela-cionada ao aumento no núme-ro de transações nas máqui-nas POS de cartões, que foi de42,8%, em 2008, para 57% em2012. Em cinco anos, as ope-rações nas máquinas POScresceram 24% e chegaram a4,7 milhões em 2012.

Por outro lado, as transa-ções em agências bancárias

tiveram redução de participa-ção de 18% no volume totalem 2008 para 11% no ano pas-sado. A pesquisa mostra queas agências bancárias manti-veram-se ativas para a reali-zação de operações não-fi-nanceiras, como a abertura deconta-corrente.

Já o contact center confir-mou a tendência de queda derepresentatividade. No ano

passado, apenas 0,11% dastransações financeiras foramrealizadas neste canal. A ten-dência, segundo o diretor daFebraban, é que as operaçõesfeitas no contact center mi-grem para a internet e o celu-lar. A pequisa Setor Bancárioem Números, da Febraban, te-ve participação de 16 bancosque representam 93% do se-tor no País.

Rejane TamotoFábio d'Castro/Hype

As operações bancárias pelo celular cresceram 333% em 2012

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quinta-feira, 18 de abril de 201316 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Resolvemos criar também um funding para contribuir para que mais empresas de tecnologia brasileiras consigam conquistar o mundoLaércio Cosentino, presidente da Totvs.economia

Um prêmio ao talento inicianteA Totvs abriu inscrições para um concurso entre

startups. Para o vencedor,um aporte de R$ 2 milhões.

Cada vez mais empre-sas já consolidadastêm colaborado cominiciativas para for-

talecer o empreendedorismoe as ideias inovadoras no Paístornando-se sócias e mento-ras de startups. Agora chegoua vez da Totvs. A empresa,considerada líder em desen-volvimento em softwares degestão empresarial na Améri-ca Latina, acaba de abrir ins-crições para o seu concursoTOTVS START it up. Nele, oe m p r e e n d e-dor vencedorreceberá uma p o r t e d eR$ 2 milhõesda Totvs Ven-tures, unida-de de negó-cios inaugu-rada em ja-neiro de 2013e focada noi nv e s ti m e nt oem startupscom alto po-tencial de mercado.

De acordo com o presidenteLaércio Cosentino, a Totvs en-tende que tem papel relevan-te na disseminação de tecno-logia e do empreendedoris-mo, e aposta no potencial doBrasil de criar empresas de al-to valor agregado. "Por isso re-solvemos criar não só o prê-mio, mas também um fundingpara contribuir para que maisempresas de tecnologia brasi-leiras consigam conquistar omundo", afirma o executivo.

Alexandre Dinkelmann, vi-ce-presidente executivo de

estratégia e finanças da Totvs,explica que o concurso buscade ideias e projetos inovado-res no desenvolvimento detecnologias para o segmentoB2B. A ideia, explica, é refor-çar o ecossistema do empre-endedorismo em suas váriasfases, para que as startups fi-nalizem cada uma "melhor doque entraram", destaca. "Éimportante lembrar que háflexibilidade em relação ao ta-manho das participantes: va-mos analisar e investir tanto

nas mais nas-centes quan-t o n a s q u ea p re s e nt a ma u t o cr e s c i-mento".

Como fun-c i o n a – D u-rante o con-curso, a sele-ção será feitaem quatro fa-ses : p rodu-ção de videocom a propos-

ta da startup, mentoria de exe-cutivos, orientação e constru-ção da proposta de contrato deinvestimentos e apresentaçãode cada plano de negócios. Osclassificados na primeira eta-pa ganharão direito de uso darede social corporativa by Youpor dois anos, o que facilitará orelacionamento da startupcom fornecedores, clientes e aorganização do concurso.

Para avançar durante asquatro fases, a startup terá queprovar seu potencial de cresci-mento e retorno, dentro de ummodelo de negócios capaz de

ganhar escala, segundo infor-ma a Totvs. Além de ter acessoà rede de negócios da empresano Brasil, na América Latina ena Califórnia, quem for selecio-nado também ganhará umaviagem de cinco dias para co-nhecer o laboratório da com-panhia no Vale do Silício.

Alexandre Dinkelmann lem-bra que o concurso deve setornar uma ação permanentee anual da Totvs Ventures, pa-ra pôr em prática tanto o papelde empresa de venture capitalcomo o de buscadora de talen-tos. "Queremos ajudar empre-endedores e não só fazer di-nheiro, mas também dar achance da sinergia: o escolhi-

do participará dos negócios daempresa e sua ideia poderáser agregada às ofertas (dep r o d u t o s e s e r v i ç o s ) d aTotvs", destaca.

A primeira – Antes mesmo daabertura do concurso de star-tups, a primeira ação da TotvsVentures foi apostar na uMo-ve.me, empresa de tecnologiade mobilidade na nuvem quefacilita acesso aos sistemas degestão empresarial via tabletse smartphones. A escolha, se-gundo Alexandre Dinkelmann,se deve ao segmento de mobi-lidade ser bastante estratégi-co para a Totvs, por favorecer asinergia na redistribuição dabase de clientes da empresa

em diversos canais."Com essa iniciativa, iremos

estimular outras soluções ba-seadas em mobilidade, comaplicativos que podem incluirfluxos de aprovação, controlede entregas, inventário de es-toque, pesquisas e outros, queatenderão segmentos de vare-jo, distribuição, logística, servi-ços e manufatura", explica.

De acordo com a Totvs Ven-tures, a transação com o uMo-ve.me representa um investi-mento de R$ 3,2 milhões poruma participação de 20% nacompanhia, e previsão de in-vestimentos futuros até 2017.Isso é o que permitirá a acele-ração da startup, já que a Totvs

será parceira, usuária e distri-buidora da tecnologia móveldesenvolvida pela uMov.me.

"Mas é importante desta-car que a uMov.me preservasua independência, manten-do sua estratégia de desen-volvimento de canais e par-ceiros para maximizar a capi-laridade de distribuição desua plataforma", comple-menta Dinkelmann.

Karina Lignelli

Fotos Divulgação

Com 6,5 mil colaboradores, a empresa é considerada líder em desenvolvimento em softwares de gestão empresarial na América Latina.

Estímulo vindo de grandes marcasOgoverno está fazendo

sua parte para estimu-lar a inovação com o

Startup Brasil, programa na-cional de capacitação de em-presas inovadoras lançadoem março, que oferecerá aosselecionados até a orienta-ção de executivos do Google,Facebook e Amazon. As ins-crições estão abertas até 5 dejulho pelo www.inovativabra-sil.com.br. Mas outras gran-des empresas também in-centivam empreendedores adesenvolver boas ideias – ca-so da Intel, da Telefonica e

sua aceleradora Wayra e daMicrosoft Brasil.

Na Intel, por exemplo, estáem andamento a oitava edi-ção do Desafio Intel, onde osuniversitários ganhadoresreceberão mentoria de umaempresa especializada nosEstados Unidos e bolsa de es-tudos para o YouNoodle-Camp, programa de acelera-ção de negócios do Vale do Si-lício, em julho. O vencedortambém concorrerá a umavaga para representar aAmérica Latina no Intel® Glo-bal Challenge 2013, em Ber-

keley, e competir por prêmiosem no valor de US$ 100 mil.

A Wayra, da Telefonica –que inaugurou a sede paulis-tana de sua "academia" emmeados de 2012 –, além deser uma das nove acelerado-ras selecionadas para inte-grar o Startup Brasil, apoia 16empresas e selecionou ou-tras cinco para apoiar em2013. "O objetivo é atuar co-mo mentores e dar-lhes con-dições nas áreas jurídica, ad-ministrativa e de marketing epromover contato com inves-tidores e pesquisadores", diz

o diretor Carlos Pessoa.Já a Microsoft, além de ter

inaugurado no fim de 2012 asede do Acelera Rio na capitalfluminense, também foi umadas selecionadas pelo Star-tup Brasil. Lá, a empresa ge-renciará uma rede de acele-radoras de start-ups – a Ace-lera Brasil. "Dependendo doplano de negócios, projeto,escopo e necessidade, asstart-ups poderão receberaté R$ 1 mi lhão em doisanos", afirma Franklin LuzesJr., diretor de operações daMicrosoft Participações. (KL)

A ideia éreforçar oecossistemaempreendedorpara queas startupsfinalizemo concurco"melhordo queentraram",segundoo vice-presidenteAlexandreDinkelmann.

Há flexibilidade emrelação aotamanho: vamosanalisar e investirtanto nas maisnascentes quantonas que apresentamautocrescimento.

AL E XA N D R E DINKELMANN

Enxergar a oportunidadecompensou o risco

Nos anos 80, Laércio Cosentino escolheu as PMEs como público-alvo. Com elas,até chegou à liderança

Divulgação

Cosentino: contra a corrente.

Quem tentou, já sabe: em-preender – e alcançar seuobjetivo – depende de per-

sistência. Porém, mais do que is-so, também depende de enxer-gar oportunidades onde nin-guém vê. Assim como fez LaércioCosentino, presidente da Totvs:a o e s t r e a r n o m e r c a d o d esoftwares de gestão, nos anos80, como empreendedor de mé-dio porte, optou por atingir umpúblico-alvo pouco visado naépoca (o das PMES), até chegar àatual liderança do mercado emseu segmento na América Latina– inclusive entre clientes de gran-de porte.

Cosentino começou como fun-cionário em uma empresa detecnologia da informação. Lá, foi" es ta gi á ri o- p ro gr am a do r- an a-lista-gerente-diretor", brinca, nocurto período de cinco anos – nofim dos quais propôs sociedadeao antigo patrão. Isso em 1983,quando os microcomputadores

ainda chegavam ao País. "A gen-te entendia de tecnologia da in-formação, mas em computado-res de grande porte. Mas sóquem tinha acesso eram as gran-des empresas", lembra.

Por isso, naquela época, quan-do todos queriam trabalhar comas grandes, Cosentino e seu gru-po optaram pelas pequenas emédias. "Nossa concorrentealemã (a SAP) disse: quero as500 maiores empresas do Brasil– e os 5 milhões que vêm embai-xo. Então trabalhamos paraconstruir algo onde não existia,onde pouca gente tinha interes-se em trabalhar. Assim nasceu acompanhia (a Microsiga, queapós abrir capital, em 2006, vi-rou Totvs)", relata.

Para ganhar mais credibilida-de no mercado – "já que ninguémacreditava muito ser possível de-senvolver software no Brasil, ain-da mais na Zona Norte de SãoPaulo" –, em 1999 a então Micro-

siga recebeu aporte do fundonorte-americano de privateequity Adventure. "Buscamos ofundo não só pelo lado financei-ro, mas pelo sobrenome. A genteolhava a concorrência e pensa-va: 'vai chegar (o ano) 2000,2001 sem ter software housebrasileira'. Vendemos 25% dacompanhia, e isso deu a credibi-lidade de que precisávamos".

Hoje, a Totvs é a sexta maiorempresa de software do mundo,a maior do Brasil e a primeira daAmérica Latina. A receita brutada companhia pulou de R$ 190milhões – quando ainda era Mi-crosiga –, para R$ 1,5 bilhão, se-gundo o presidente da Totvs,que hoje conta com 6,5 mil cola-boradores.

Considerado um dos mais an-tigos mantenedores da Endea-vor no Brasil, presidente do cor-po de jurados do prêmio da Ernst& Young Terco – e velho conheci-do da premiação, já que foi eleito

o Empreendedor do Ano, em2000 – Cosentino relatou suahistória e deu dicas, durante a15ª edição do prêmio, realizadarecentemente em São Paulo, pa-ra fomentar o empreendedoris-mo no Brasil.

"É fundamental empresários eempreendedores bem sucedi-dos divulgarem a causa, fazermentoria, como a Endeavor,aproximar pessoas que têm boasideias das que investem, além decolaborar com conhecimento eexperiência de vida ajudando aconstruir mais empresas", expli-cou ele, cuja companhia mostraque está fazendo sua parte com arecém-criada Totvs Ventures,unidade de negócios voltada aoinvestimento em startups.

Hoje, 30 anos depois da fun-dação de sua empresa, Cosenti-no lembrou que, para que a Mi-crosiga-Totvs desse certo, foipreciso muita dedicação, esfor-ço, trabalho e relacionamento.

Por esse motivo, na opinião de-le, foi possível desenvolver umproduto num mercado em quepouca gente prestava atenção,em um país com um sistema tri-butário confuso e complicado, eonde desenvolver software,"em português claro, era a últi-ma prioridade do mundo", des-tacou. "Mas hoje, penso queaproveitamos todas as oportu-nidades", finalizou. (KL)

SSSEEERRRVVVIIIÇÇÇOOO

As inscrições do TOTVS STARTit up estarão abertas até

6 de junho e podem serfeitas pelo endereço

www.tot vsventures.com.br.

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quinta-feira, 18 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 (em milhares de reais)

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, acompanhadas das notas explicativas e do parecer dos Auditores Independentes. Permanecemos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos necessários.São Paulo, 28 de março de 2013.

ODEBRECHT REALIZAÇÕES E INVESTIMENTOS S.A.CNPJ/MF Nº 12.346.670/0001-43

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro (em milhares de reais)Controladora Consolidado

ATIVO 2012 2011 2012 2011CirculanteCaixa e equivalentes de caixa (Nota 5)........................... 17 18 6.803 5.261Contas a receber de clientes (Nota 6)............................. 226.123 248.874Imóveis a comercializar e terrenos a incorporar (Nota 7) 98.848 73.338Estoque de materiais....................................................... 3.818Dividendos a receber (Nota 8)......................................... 93.273 66.314Outros ativos ................................................................... 4 3 4.005 3.105

93.294 66.335 339.597 330.578Não circulanteAdiantamento para futuro aumento de capital (Nota 10) 3.257Sociedades ligadas (Nota 9) ........................................... 240.340 268.299 424.434 437.134Outros ativos ................................................................... 33

240.340 271.556 424.467 437.134

Investimentos (Nota 10) .................................................. 114.006 109.643Imobilizado (Nota 2.7) ..................................................... 3.905 5.588

354.346 381.199 428.372 442.722

Total do ativo ................................................................. 447.640 447.534 767.969 773.300

Controladora ConsolidadoPASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2012 2011 2012 2011CirculanteFinanciamentos (Nota 11) ............................................... 17.381 72.301Ações preferenciais resgatáveis (Nota 12)...................... 461 749 461 749Fornecedores e subempreiteiros .................................... 7.908 3.650Adiantamentos recebidos de clientes ............................. 31.079 11.312Dividendos a pagar (Nota 8)............................................ 25.969 25.969Tributos a pagar (Nota 2.11) ........................................... 2.077 5.307Salários e encargos......................................................... 1.476 782Outros passivos............................................................... 1 2.223 3.761

462 26.718 62.605 123.831Não circulanteFinanciamentos (Nota 11) ............................................... 76.993 27.500Ações preferenciais resgatáveis (Nota 12)...................... 300.000 300.000 300.000 300.000Sociedades ligadas (Nota 9) ........................................... 168.187 186.890Provisões para perdas em investimentos (Nota 10)........ 2.580Tributos diferidos (Nota 2.11) .......................................... 15.586 14.263

302.580 300.000 560.766 528.653Patrimônio líquido (Nota 13)Capital social ................................................................... 74.153 74.153 74.153 74.153Reservas de lucros.......................................................... 72.632 46.663 72.632 46.663Prejuízos acumulados ..................................................... (2.187) (2.187)

144.598 120.816 144.598 120.816Total do passivo e patrimônio líquido......................... 447.640 447.534 767.969 773.300

Demonstrações dos resultados – Exercícios findos em 31 de dezembro(em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Controladora Consolidado2012 2011 2012 2011

Operações continuadasReceitas de incorporação e venda de imóveis (Nota 14)... 171.648 267.221Custos de incorporação e venda de imóveis...................... (119.389) (171.625)Lucro bruto ....................................................................... 52.259 95.596Despesas comerciais (Nota 16) ......................................... (9.255) (6.443)Despesas gerais e administrativas (Nota 16)..................... (227) (13.615) (730)Equivalência patrimonial (Nota 10)..................................... 33.442 83.172Provisão para perda em investimentos (Nota 10) .............. (7.957)Lucro operacional ............................................................ 25.485 82.945 29.389 88.423Resultado financeiro, líquido (Nota 17) .............................. (27.672) (28.259) (26.182) (25.259)Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da con-tribuição social ................................................................. (2.187) 54.686 3.207 63.164Imposto de renda e contribuição social (Nota 2.11)........... (15) (5.394) (8.493)Lucro líquido (prejuízo) do exercício.............................. (2.187) 54.671 (2.187) 54.671Lucro (prejuízo) por ação das operações continuadas atri-buível aos acionistas da Companhia durante o exercício(expresso em R$ por ação) ................................................ (0,03) 0,74

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração das mutações do patrimônio líquido (em milhares de reais)Reservas de lucros Lucros

Capitalsocial

Reservalegal

Retençãode lucrosa realizar

Dividendoadicionalproposto

(prejuí-zos) acu-mulados Total

Em 31 de dezembro de 2010 63.489 898 17.063 81.450Aumento de capital social (No-ta 13 (a)) ................................. 10.664 10.664Lucro líquido do exercício....... 54.671 54.671Destinação do lucro líquido doexercícioDividendos mínimos obriga-tórios (Nota 13 (b)) ............... (25.969) (25.969)Constituição de reservas (No-ta 13 (b)) ............................... 2.734 17.437 8.531 (28.702)Em 31 de dezembro de 2011 74.153 3.632 34.500 8.531 120.816Prejuízo do exercício .............. (2.187) (2.187)Dividendos mínimos obrigató-rios (Nota 13 (b)) .................... 34.500 34.500Reversão de dividendos (Nota13 (b)) ..................................... (8.531) (8.531)Em 31 de dezembro de 2012 74.153 3.632 69.000 (2.187) 144.598

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de dezembro (em milhares de reais)

Controladora Consolidado2012 2011 2012 2011

Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro (prejuízo) antes do imposto de renda e contri-buição social..................................................................... (2.187) 54.686 3.207 63.164Ajustes para reconciliação do lucro do semestreDepreciação e amortização................................................ 2.127 894Resultado de equivalência patrimonial............................... (25.485) (83.172)Ajuste de receita e custo pela evolução da obra................ (44.200) (104.774)Ajuste a valor presente....................................................... 62 (705)Juros e variações monetárias, líquidas .............................. 28.421 29.256Outras receitas ................................................................... 7.770 4

749 (28.486) (1.778) (41.417)Variação nos ativos e passivosAplicações financeiras ....................................................Contas a receber de clientes .......................................... 186.278 203.659Imóveis a comercializar, terrenos a incorporar e outrosestoques.......................................................................... (126.884) (150.594)Adiantamento a fornecedores, subempreiteiros e outros (229) 494Tributos a recuperar........................................................ (4) (48) (6)Outros ativos................................................................... 203 (433)Fornecedores.................................................................. 4.258 (4.472)Salários, encargos e contribuições sociais ..................... 695 (57)Impostos, taxas e contribuições...................................... (15) (7.947) (947)Adiantamentos recebidos de clientes ............................. (2.287) (1.241)Obrigações por compra de imóveis ................................ (1.593) (8.283)Outros passivos .............................................................. (1) 749 (165) 565

Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) opera-ções ................................................................................... 748 (27.756) 50.503 (2.732)Juros pagos........................................................................ (28.709) (35.328) (12.795)Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) ativida-des operacionais .............................................................. (27.961) (27.756) 15.175 (15.527)Fluxo de caixa das atividades de investimentoAquisições de investimentos .............................................. 1.479Aquisições de bens do ativo imobilizado............................ (2.536) (3.245)Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (2.536) (1.766)Fluxo de caixa das atividades de financiamentoIngressos de ações preferenciais....................................... 149.329 149.329Ingressos de financiamentos.............................................. 67.211 77.842Amortizações de financiamentos........................................ (72.306) (69.111)Adiantamento para futuro aumento de capital.................... (3.257) (4.451)Sociedades ligadas ............................................................ 27.960 (118.298) (6.002) (131.946)Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) ativida-des de financiamento....................................................... 27.960 27.774 (11.097) 21.663Caixa e equivalentes de caixa de controladas cindidas e/ou incorporadas na consolidação, líquido .......................... 199Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes decaixa................................................................................... (1) 18 1.542 4.569Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício ... 18 5.261 692Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício ..... 17 18 6.803 5.261

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

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1 Informações gerais – A Odebrecht Realizações e Investimentos S.A. (“ORI” ou “Companhia”) foi cons-tituída em 18 de junho de 2010, como uma sociedade limitada, denominada Odebrecht Realizações SP10 – Empreendimentos Imobiliários Ltda., tendo como objetivo social a participação, na qualidade desócia ou acionista, em sociedades atuantes no mercado imobiliário e responsáveis por incorporaçãoimobiliária. Em 10 de novembro de 2010, por meio de reunião dos sócios, a Odebrecht Realizações SP10 alterou sua razão social e seu tipo jurídico, passando de sociedade limitada para sociedade porações passando a ser denominada Odebrecht Realizações Imobiliárias e Participações S.A. Em 24 denovembro de 2011, por meio de Assembléia Geral Extraordinária, a razão social foi alterada de Ode-brecht Realizações Imobiliárias e Participações S.A. para Odebrecht Realizações e Investimentos S.A.A ORI incorpora seus empreendimentos imobiliários por meio de participações em Sociedades de Pro-pósito Específico (“SPE”), controladas integralmente ou sob controle compartilhado. A Companhia éparte integrante da Organização Odebrecht, sendo controlada pela Odebrecht Realizações Imobiliáriase Participações S.A. (“OR”).2 Resumo das principais políticas contábeis – As principais políticas contábeis aplicadas na prepara-ção destas demonstrações financeiras consolidadas estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendoaplicadas de modo consistente em todos os períodos apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1Base de preparação – As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria daCompanhia em 28 de março de 2013. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso decertas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração daCompanhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. Aquelas áreas que reque-rem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premis-sas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadasna Nota 3. Não houve outros elementos componentes de resultados abrangentes além do lucro líquido(prejuízo) nos períodos apresentados, razão pela qual as demonstrações do resultado e do resultadoabrangente apresentam os mesmos valores. (a) Demonstrações financeiras consolidadas – Asdemonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme aspráticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronun-ciamentos Contábeis (“CPC”). (b) Demonstrações financeiras individuais – As demonstrações finan-ceiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasilemitidas pelo CPC e são publicadas juntas com as demonstrações financeiras consolidadas. (c) Mu-dança nas políticas contábeis e divulgações – Não há novos pronunciamentos ou interpretações deCPC vigendo a partir de 2012 que poderiam ter um impacto significativo nas demonstrações financeirasda Companhia e de suas controladas. 2.2 Consolidação. (a) Demonstrações financeiras consolida-das – As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras: (i)Controladas – Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia tem o poder de determinaras políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação correspondentea mais da metade dos direitos a voto (capital votante) da investida. Nas sociedades em que a Compa-nhia detém menos de 50% do capital votante, acordos garantem à Companhia direito de veto em deci-sões que afetem significativamente os negócios da sociedade, garantindo-lhe o controle compartilhado,as quais são consolidadas de forma proporcional à participação societária nessas sociedades. As con-troladas são consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia e é inter-rompida a partir da data em que o controle termina. Transações entre companhias, saldos e ganhos nãorealizados entre as empresas consolidadas são eliminados. Os prejuízos não realizados também sãoeliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido.As políticas contábeis das controladas são alteradas quando necessário para assegurar a consistênciacom as políticas adotadas pela Companhia. (ii) Companhias consolidadas – As demonstrações finan-ceiras consolidadas abrangem as informações da Companhia e de suas controladas, nas quais sãomantidas as seguintes participações acionárias, diretas e indiretas em 31 de dezembro de 2012 e 2011:

Participação nocapital social (%)

Controladas diretas 31/12/2012 31/12/2011Bonnaire Comercial Empreendimentos Imobiliários Ltda. (“Bonnaire Comercial”) 100,00 100,00Grumium Empreendimentos Imobiliários Ltda. (“Vistas do Vale”).................... 100,00 100,00Odebrecht Realizações SP 01 Empreendimento Imobiliário Ltda. (“Santos 02”) 100,00 100,00Odebrecht Realizações SP 04 Empreendimento Imobiliário Ltda. (“Correa deLemos”) ............................................................................................................ 100,00 100,00Odebrecht Realizações SP 09 Empreendimento Imobiliário Ltda. (“Barra Funda”) 100,00 100,00Sagitário Corporate Empreendimento Imobiliário Ltda. (“Sagitário Corporate”) 100,00 100,00Sagitário Mall Empreendimento Imobiliário Ltda. (“Sagitário Mall”) ................. 100,00 100,00Sagitário Office Empreendimento Imobiliário Ltda. (“Sagitário Office”)............ 100,00 100,00Sagitário Torres Empreendimento Imobiliário Ltda. (“Sagitário Torres”).......... 100,00 100,00Controladas indiretasBonnaire Mall Empreendimentos Imobiliários Ltda. (“Bonnaire Mall”) ............. 100,00 100,00

(b) Demonstrações financeiras individuais – Nas demonstrações financeiras individuais, as contro-ladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tantonas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas parachegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora. 2.3 Caixa eequivalentes de caixa – Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outrosinvestimentos de curto prazo de alta liquidez e com risco insignificante de mudança de seu valor demercado. 2.4 Ativos financeiros. 2.4.1 Classificação – A Companhia e suas controladas classificamseus ativos financeiros sob a categoria de empréstimos e recebíveis e ativos ao valor justo por meio doresultado. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. AAdministração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. (a) Ativosao valor justo por meio de resultado – Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado sãoativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foiadquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. (b) Empréstimos e recebíveis – Os em-préstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis,que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles comprazo de vencimento superior a 12 meses após a data base do balanço (estes são classificados comoativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia e suas controladas compreendem“Caixa e equivalentes de caixa” e “Contas a receber de clientes” (Notas 5 e 6, respectivamente). 2.4.2Reconhecimento e mensuração – As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reco-nhecidas na data de negociação, quando a Companhia e suas controladas se comprometem a comprarou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos doscustos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio doresultado. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, inicialmente, reco-nhecidos pelo valor justo e os custos de transação são debitados à demonstração do resultado. Os ati-vos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenhamvencido ou tenham sido transferidos, neste último caso, desde que a Companhia e suas controladastenham transferido significativamente todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os empréstimose recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método de taxa efetiva de juros. Osganhos ou perdas decorrentes de variações no valor justo dos ativos financeiros mensurados ao valorjusto através do resultado são apresentados na demonstração do resultado no período em que ocorrem.2.4.3 Impairment de ativos financeiros e não financeiros. (a) Ativos mensurados ao custo amorti-zado – A Companhia e suas controladas avaliam no final de cada exercício se há evidência objetiva deque o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos finan-ceiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva deimpairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos(um “evento de perda”) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futu-ros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneiraconfiável. Para os ativos não financeiros que estão sujeitos à amortização, é feita uma revisão periódicapela Administração sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábilpode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábildo ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativomenos os custos de venda e o seu valor em uso. A Companhia e suas controladas avaliam em primeirolugar se existe evidência objetiva de impairment. Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, nãoforam identificadas pela Companhia e suas controladas evidências objetivas que pudessem justificar oregistro de perdas de impairment tanto para ativos financeiros, quanto para os não financeiros. 2.5 Con-tas a receber de clientes e adiantamentos recebidos de clientes – As contas a receber de clientessão avaliadas no momento inicial pelo valor presente (Nota 2.12) e acrescidas de atualização monetáriaaté a data do balanço. As parcelas em aberto são atualizadas com base no Índice Nacional da Cons-trução Civil (“INCC”) para a fase de construção do projeto, e pelo Índice Geral de Preços de Mercado(“IGP-M”), após a data de entrega das chaves das unidades concluídas. Tendo em vista os critériosutilizados para reconhecimento de receitas e correspondentes custos de unidades não concluídas, des-critos na Nota 2.13, o saldo das contas a receber não contempla o valor integral referente às unidadesvendidas e não concluídas. Pagamentos realizados por clientes e referentes a essas operações sãoregistrados como adiantamentos recebidos de clientes. 2.6 Imóveis a comercializar e terrenos aincorporar – Incluem os custos para a aquisição de terreno e dos imóveis não vendidos. O registro doterreno é efetuado no momento da assinatura do contrato ou da lavratura da escritura do imóvel. ACompanhia e suas controladas adquirem parte dos terrenos através de operações de permutas, nasquais, em troca dos terrenos adquiridos, compromete-se a entregar unidades imobiliárias de empreen-dimentos em construção. Os imóveis são demonstrados ao custo de aquisição, que não excede ao seuvalor líquido realizável. No caso de imóveis em construção, correspondem ao custo incorrido das unida-des ainda não comercializadas, e compreendem os custos de incorporação, de construção (mão deobra, materiais e outros relacionados), o terreno e os encargos financeiros incorridos para os financia-mentos à produção aplicados no empreendimento durante a fase de construção. 2.7 Imobilizado –Compreende as edificações e benfeitorias, equipamentos e instalações, móveis e utensílios, equipamen-tos de informática e estandes de vendas. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico deduzidoda depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dositens e também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificados.Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo sepa-rado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros asso-ciados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens oupeças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartidaao resultado do exercício, quando incorridos. A parcela de depreciação diretamente associada à cons-trução dos empreendimentos é capitalizada no ativo circulante como “imóveis a comercializar e terrenosa incorporar”. A depreciação é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seusvalores residuais durante a vida útil estimada. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisadose ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamentebaixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperávelestimado. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultadoscom o valor contábil e são reconhecidos em “Outras despesas, líquidas” na demonstração do resultado.2.8 Fornecedores e subempreiteiros – As contas a pagar aos fornecedores e subempreiteiros sãoobrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendoclassificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Casocontrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reco-nhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do métododa taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente.2.9 Financiamentos – Os financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido doscustos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qual-quer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação éreconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os financiamentos estejam emaberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas no estabelecimento do financiamentosão reconhecidas como custos da transação do financiamento, uma vez que seja provável que umaparte ou todo o financiamento seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quandonão houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do financiamento, a taxa écapitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o períododo financiamento ao qual se relaciona. Os financiamentos são classificados como passivo circulante,a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelomenos, 12 meses após a data do balanço. 2.10 Ações preferenciais resgatáveis – As ações preferen-ciais resgatáveis são registradas no passivo não circulante e são apresentadas pelo valor da obrigação

de resgate assumida junto aos acionistas em data futura determinada. As ações preferenciais fazem jusa dividendos fixos cumulativos os quais são provisionados no resultado como despesas financeiras deacordo com sua competência. 2.11 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido – Oimposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido são calculados observando-se suas alí-quotas nominais de 25% e 9%, respectivamente. Conforme facultado pela legislação tributária, certascontroladas, cujo faturamento anual do exercício anterior tenha sido inferior a R$ 48.000, optaram peloregime de lucro presumido. Para essas sociedades, a base de cálculo do imposto de renda é calculada àrazão de 8% e a da contribuição social à razão de 12% sobre as receitas brutas (32% quando a receitafor proveniente da prestação de serviços e 100% das receitas financeiras), sobre as quais aplicam-seas alíquotas regulares do respectivo imposto e contribuição. Adicionalmente, como também facultadopela legislação tributária, certas controladas efetuaram a opção irrevogável pelo “Regime Especial deTributação – RET”, adotando o “patrimônio de afetação”, segundo o qual o imposto de renda e contribui-ção social são calculados à razão de 3,34% sobre as receitas brutas (6% também considerando asContribuições para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e ao Programa de Integração Social(PIS) sobre as receitas). O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-seo método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscaisdos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Uma das principais dife-renças corresponde ao critério de apuração das receitas pelo regime fiscal (regime de caixa) e societá-rio (POC). 2.12 Ajustes a valor presente (“AVP”) – Os elementos integrantes do ativo e do passivo,decorrentes de operações de longo prazo ou de curto prazo quando houver efeito relevante, são ajus-tados a valor presente. Entidades de Incorporação Imobiliária, nas vendas a prazo de unidades nãoconcluídas, apresentam recebíveis com atualização monetária, inclusive a parcela das chaves, semjuros, e devem ser descontados a valor presente, uma vez que os índices de atualização monetáriacontratados não incluem o componente de juros. A reversão do ajuste a valor presente, considerando--se que parte importante do contexto operacional da Companhia é a de financiar os seus clientes, foirealizada, tendo como contrapartida o próprio grupo de receitas de incorporação imobiliária, de formaconsistente com os juros incorridos sobre a parcela do saldo de contas a receber referentes ao período“pós-chaves”. Os encargos financeiros de recursos utilizados na construção dos empreendimentos imo-biliários, e os relativos ao financiamento da construção dos empreendimentos imobiliários, devem sercapitalizados. Portanto, entende-se que a reversão do ajuste a valor presente de uma obrigação vincu-lada a esses itens deve ser apropriada ao custo dos imóveis vendidos ou estoques de imóveis a comer-cializar, conforme o caso, até o momento em que a construção do empreendimento estiver concluída.Desse modo, determinados elementos integrantes do ativo e do passivo são ajustados a valor presente,com base em taxas de desconto, as quais visam refletir as melhores avaliações atuais do mercado,quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo. O cálculo do ajustea valor presente foi efetuado considerando-se uma taxa de juros de 3,46% (2011 – 3,81%) e tem comofundamento e premissa a taxa média dos financiamentos obtidos pela Companhia (Nota 11), líquidas doefeito inflacionário de correção do IPCA. As rubricas impactadas pelo AVP no exercício findo em 31 dedezembro foram:

Consolidado31/12/2012 31/12/2011

Ativo circulanteContas a receber de clientes........................................................................ (4.969) (3.186)Resultado do exercícioReceita de incorporação e venda................................................................. (1.783) 705

2.13 Reconhecimento de receita – A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida oua receber pela comercialização de unidades imobiliárias e de serviços no curso normal das atividades daCompanhia e de suas controladas. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dosabatimentos e dos descontos. A Companhia e suas controladas reconhecem a receita quando o valor dareceita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para aentidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Compa-nhia e suas controladas. A Companhia e suas controladas baseiam suas estimativas em resultados histó-ricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda.Apuração do resultado de incorporações e venda de imóveis – Nas vendas a prazo de unidadesconcluídas, o resultado é apropriado no momento em que a venda é efetivada e a unidade entregue, inde-pendentemente do prazo de recebimento do valor contratual, e as seguintes premissas são atendidas:(a) o seu valor pode ser estimado, ou seja, o recebimento do preço de venda é conhecido ou o valor quenão será recebido pode ser razoavelmente estimado e (b) o processo de reconhecimento de receita devenda encontra-se substancialmente concluído, ou seja, a Companhia está desobrigada a cumprir comparte significativa de atividades que venham a gerar gastos futuros relacionados com a venda da unidadeconcluída. Nas vendas de unidades não concluídas, foram observados os procedimentos e normas esta-belecidas pela Resolução 1.266/09 (Interpretação Técnica ICPC 02) e Resolução 1.317/10 (OrientaçãoOCPC 04) do Conselho Federal de Contabilidade (“CFC”), os quais determinam que, avaliando-se oambiente econômico brasileiro e a essência econômica dos contratos e/ou promessas de compra evenda de unidades a serem entregues no futuro, as receitas e custos relativos a tais unidades são reco-nhecidos à medida da evolução da construção do empreendimento, uma vez a transferência de riscos ebenefícios ao adquirente ocorre de forma contínua. Dessa forma, os procedimentos adotados são: • Ocusto incorrido das unidades vendidas, incluindo o terreno, projetos e custos de construção é apropriadointegralmente ao resultado. • O percentual do custo incorrido das unidades vendidas é apurado, emrelação ao seu custo total orçado, sendo esse percentual aplicado sobre a receita das unidades vendi-das ajustada segundo as condições dos contratos de venda, sendo assim determinado o montante dasreceitas de vendas a serem reconhecidas. • Os recebimentos referentes à venda das unidades, quesejam superiores ao valor da receita de vendas a ser apropriada no período em questão, calculadoconforme mencionado acima, sendo registrados no passivo circulante ou não circulante, como adianta-mento de clientes. • O valor da receita de vendas a ser apropriada no período em questão sendo supe-rior ao valor efetivamente recebido pela venda das unidades, é registrado em uma conta de clientes deincorporação do ativo circulante ou não circulante. • Os encargos financeiros das operações de créditoimobiliário e de financiamentos diretamente atribuídos ao projeto imobiliário, incorridos durante o períodode construção, são apropriados aos custos das unidades sendo apropriados ao resultado por ocasiãoda venda. No resultado do exercício, estão contempladas as variações decorrentes da adequação entreos custos incorridos e previstos até o término dos empreendimentos. Tais variações são reconhecidasno exercício corrente, com ajustes na margem dos empreendimentos em relação à receita das unidadesvendidas e o custo orçado. 2.14 Despesas comerciais – Despesas comerciais, incluindo propaganda epublicidade, são apropriadas ao resultado quando incorridas, de acordo com o regime de competência.A Companhia e suas controladas registram no imobilizado os gastos incorridos e diretamente relaciona-dos com a construção de estande de vendas e do apartamento-modelo, e estes itens são depreciadosde acordo com o respectivo prazo de vida útil estimado, bem como aqueles para aquisição das mobíliase da decoração de cada empreendimento imobiliário. Quando a vida útil estimada é inferior a 12 meses,os gastos são reconhecidos diretamente no resultado como despesa de vendas.3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos – As estimativas e os julgamentos contábeis sãocontinuamente avaliados e baseiam-se na expectativa histórica e em outros fatores, incluindo expecta-tivas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, aCompanhia e suas controladas fazem estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativascontábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premis-sas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valorescontábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas abaixo: (a) Reco-nhecimento de receita – As controladas usam o método de porcentagem de conclusão (“PoC”) paracontabilizar seus contratos de venda de unidades dos empreendimentos de incorporação imobiliária,conforme metodologia descrita na Nota 2.13. O uso do método PoC requer que a Companhia e suascontroladas estimem os custos a serem incorridos até o término da construção e entrega das chavesdas unidades imobiliárias de cada empreendimento para estabelecer uma proporção em relação aoscustos já incorridos. (b) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos – A Companhia esuas controladas estão sujeitas ao imposto de renda. É necessário um julgamento significativo paradeterminar a provisão para impostos sobre a renda. Em muitas operações, a determinação final do im-posto é incerta. A Companhia e suas controladas também reconhecem provisões por conta de situaçõesem que é provável que valores adicionais de impostos forem devidos. Quando o resultado final dessasquestões é diferente dos valores inicialmente estimados e serão registrados, essas diferenças afetamos ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado.4 Gestão de risco financeiro. 4.1 Fatores de risco financeiro – A Companhia e suas controladasrestringem sua exposição a riscos de créditos associados a bancos e a aplicações financeiras, efetuandoseus investimentos em instituições financeiras de primeira linha e com remuneração em títulos de curtoprazo. Com relação às contas a receber, a Companhia e suas controladas restringem a sua exposição ariscos de créditos por meio de vendas para uma base ampla de clientes e de análises de créditos con-tínuas. Em 31 de dezembro de 2012, não havia concentração de risco de crédito relevante associado aclientes. Os principais instrumentos financeiros mantidos pela Companhia e suas controladas são caixae equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, fornecedores e subempreiteiros e financiamentos.(a) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros – Considerando que aCompanhia e suas controladas não têm ativos significativos em que incidam juros, o resultado e os flu-xos de caixa operacionais da Companhia e suas controladas são, substancialmente, independentes dasmudanças nas taxas de juros do mercado. O risco de taxa de juros da Companhia e suas controladasdecorrem de financiamentos de longo prazo e das ações preferenciais. Os financiamentos e as açõespreferenciais emitidos às taxas variáveis expõem a Companhia e suas controladas ao risco de taxa dejuros de fluxo de caixa. Os financiamentos emitidos às taxas fixas expõem a Companhia e suas contro-ladas ao risco de valor justo associado à taxa de juros. A Companhia e suas controladas analisam suaexposição à taxa de juros de forma dinâmica. São simulados diversos cenários levando em considera-ção refinanciamento, renovação de posições existentes e opções alternativas de financiamentos. Combase nesses cenários, a Companhia e suas controladas definem uma mudança razoável na taxa dejuros e calcula o impacto sobre o resultado. Os cenários são elaborados somente para os passivos querepresentam as principais posições com juros. (b) Risco de liquidez – É o risco de a Companhia e suascontroladas não disporem de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros,em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos.A Companhia e suas controladas possuem e seguem políticas financeiras que definem as diretrizes parao gerenciamento de riscos. Nos termos dessas políticas, a natureza e a posição geral dos riscos financei-ros é regularmente monitorada e gerenciada a fim de avaliar os resultados e o impacto financeiro no fluxode caixa e na liquidez de suas operações. 4.2 Gestão de capital – Consolidado – Os objetivos daCompanhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Com-panhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manteruma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Condizente com outras empresas do setor, aCompanhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice correspondeà dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de emprés-timos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonialconsolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado atravésda soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívidalíquida.

31/12/2012 31/12/2011Total dos financiamentos (Nota 11).............................................................. 94.374 99.801Total de ações preferenciais resgatáveis (Nota 12)..................................... 300.461 300.749(-) Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) ................................................... (6.803) (5.261)Dívida líquida (sobra de caixa) ..................................................................... 388.032 395.289Total do patrimônio líquido ........................................................................... 144.598 120.816Total do capital ............................................................................................. 532.630 516.105Índice de alavancagem financeira – %......................................................... 73 77

4.3 Instrumentos financeiros por categoria – ConsolidadoEmpréstimos e recebíveis31/12/2012 31/12/2011

Ativos, conforme o balanço patrimonialCaixa e equivalentes de caixa......................................................... 6.803 5.261Contas a receber de clientes........................................................... 6.803 5.261Outros ativos ................................................................................... 4.038 3.105

17.644 13.627

Outros passivosfinanceiros

31/12/2012 31/12/2011Passivos, conforme o balanço patrimonialFinanciamentos ......................................................................................... 94.374 99.801Ações preferenciais resgatáveis................................................................ 300.461 300.749Fornecedores e subempreiteiros............................................................... 7.908 3.650Outros passivos......................................................................................... 2.223 3.761

404.966 407.9615 Caixa e equivalentes de caixa

Controladora Consolidado31/12/2012 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2011

Caixa .............................................................. 6 3Bancos conta movimento ............................... 17 18 6.797 5.258

17 18 6.803 5.261

O caixa e equivalentes de caixa são avaliados pelo custo e compreendem o dinheiro em caixa e saldosbancários mantidos em contas correntes.6 Contas a receber de clientes – Os valores de contas a receber de clientes totalizam os montantesa seguir demonstrados e estão apresentados em vista dos critérios utilizados para reconhecimento dereceitas descritas na Nota 2.13 não contemplando o valor integral referente às unidades vendidas e nãoconcluídas.

Consolidado31/12/2012 31/12/2011

Contas a receber de clientes........................................................................ 231.092 252.060Ajuste a valor presente................................................................................. (4.969) (3.186)Ativo circulante ............................................................................................. 226.123 248.874As contas a receber estão, substancialmente, atualizadas pela variação do Índice Nacional da Constru-ção Civil (INCC) até a entrega das chaves e, posteriormente, a parcela que não foi recebida através derepasse de financiamento obtido diretamente pelos clientes junto às instituições financeiras, pela varia-ção do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ou pelo Índice Nacional de Preços ao ConsumidorAmplo (IPCA), acrescido de juros contratuais ao exercício, apropriados de forma pro rata temporis apartir da conclusão da construção e entrega da unidade vendida. Dessa forma, estima-se que as contasa receber dos empreendimentos concluídos e as contas a receber apropriadas dos empreendimentosem construção, deduzido do ajuste a valor presente, estão próximas ao valor justo. O saldo de contas areceber das unidades vendidas e ainda não concluídas não está totalmente refletido nas demonstraçõesfinanceiras, uma vez que o seu registro é limitado à parcela da receita reconhecida contabilmente (con-forme critérios descritos na Nota 2.13), líquida das parcelas já recebidas. A carteira total de recebíveisde clientes, incluindo o valor das unidades vendidas e não concluídas totaliza em 31 de dezembro de2012, R$ 440.248 no consolidado (31 de dezembro de 2011 – R$ 385.633).7 Imóveis a comercializar e terrenos a incorporar

Consolidado31/12/2012 31/12/2011

Terrenos a incorporar ................................................................................... 16.023Imóveis em construção................................................................................. 80.018 57.315Unidades concluídas .................................................................................... 18.830Ativo circulante ............................................................................................. 98.848 73.3388 Dividendos

Controladora31/12/2012 31/12/2011 31/12/2011

Ativo circulanteBonnaire Comercial ............................................................... 12.514 12.514Correa Lemos........................................................................ 6.249 2.252Barra Funda........................................................................... 8.740Sagitário Corporate ............................................................... 13.405 13.405Sagitário Mall......................................................................... 21.238 21.239Sagitário Office...................................................................... 10.901 10.901Sagitário Torres..................................................................... 12.295 1.992Santos 02 .............................................................................. 7.931 4.011

93.273 66.314Passivo circulanteOR (Nota 13 (b)).................................................................... 25.969 25.969Saldo..................................................................................... 93.273 40.345 (25.969)9 Sociedades ligadas

Controladora Consolidado31/12/2012 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2011

Ativo não circulanteOR .................................................................. 240.340 268.299 240.340 437.134Bonnaire Comercial ........................................ 2.741Sagitário Office............................................... 68.928Sagitário Mall ................................................. 38.141Sagitário Corporate ........................................ 74.284

240.340 268.299 424.434 437.134Passivo não circulante (*)Barra Funda.................................................... 29.162 3.011Bonnaire Comercial ........................................ 17.187Correa de Lemos............................................ 1.263 7.938Sagitário Torres.............................................. 128.334 135.855Santos 02 ....................................................... 6.783 20.494Vistas do Vale................................................. 2.645 2.405

168.187 186.890Saldo líquido ................................................. 240.340 268.299 256.247 250.244(*) Saldos passivos mantidos com investidas integrais da ORI que, por sua vez, é controlada direta da OR.Os principais saldos mantidos com as sociedades ligadas referem-se a operações de repasses de re-cursos, cessões de créditos e assunções de obrigações, geridos por contrato de gestão única de caixa,sem cobrança de juros e com prazo de vencimento indefinido.

Page 18: DC 18/04/2013

quinta-feira, 18 de abril de 201318 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

CONTINUAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012

10 Investimentos Participação nocapital social (%) Total dos ativos Total dos passivos

Patrimônio líquido(passivo a descoberto)

Lucro líquido (prejuízo)do exercício ajustado

31/12/2012 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2011Investimentos avaliados por equivalência patrimonialBarra Funda..................................................................................... 100,00 100,00 79.844 10.396 70.761 10.260 9.083 136 17.686 (150)Bonnaire Comercial ......................................................................... 100,00 100,00 29.446 88.242 15.591 69.687 13.855 18.555 (4.698) 17.056Correa de Lemos............................................................................. 100,00 100,00 33.179 25.033 17.968 17.496 15.211 7.537 8.415 4.742Sagitário Corporate ......................................................................... 100,00 100,00 86.167 101.823 68.698 82.782 17.469 19.041 (1.571) 5.375Sagitário Mall................................................................................... 100,00 100,00 45.571 59.036 33.908 35.388 11.663 23.648 (11.987) 27.203Sagitário Office................................................................................ 100,00 100,00 77.877 104.343 63.501 86.543 14.376 17.800 (3.423) 6.354Sagitário Torres............................................................................... 100,00 100,00 256.236 194.812 232.543 181.999 23.693 12.813 21.182 14.395Santos 02 ........................................................................................ 100,00 100,00 37.402 32.361 28.747 27.625 8.655 4.736 7.840 8.152Vistas do Vale.................................................................................. 100,00 100,00 64 7.795 2.644 2.418 (2.580) 5.377 (7.957) (20)

(i) Movimentação dos investimentos em sociedades controladasSaldo noinício doexercício

Adi-ções

Divi-dendos

Equivalên-cia patri-

monial

Saldo nofinal do

exercícioInvestimentosBarra Funda.................................................. 136 (8.739) 17.685 9.082Bonnaire Comercial ...................................... 18.555 (4.699) 13.856Correa de Lemos (a) .................................... 7.537 3.257 (3.998) 8.415 15.211Sagitário Corporate ...................................... 19.041 (1.572) 17.469Sagitário Mall................................................ 23.648 (11.985) 11.663Sagitário Office............................................. 17.800 (3.424) 14.376Sagitário Torres............................................ 12.813 (10.302) 21.182 23.693Santos 02 ..................................................... 4.736 (3.920) 7.840 8.656

104.266 3.257 (26.959) 33.442 114.006Provisão para perdas em investimentosVistas do Vale............................................... 5.377 (7.957) (2.580)Total em 31 de dezembro de 2012 ............ 109.643 3.257 (26.959) 25.485 111.426Total em 31 de dezembro de 2011 ............ 82.120 10.665 (66.314) 83.172 109.643

(a) Correa de Lemos: foi deliberado, em 30 de abril de 2012, aumento de capital social partindo de R$5.047 para R$ 8.304, elevação de R$ 3.257 (3.257.038 quotas) integralizadas mediante a capitalizaçãode recursos de adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC).11 Financiamentos Consolidado

Encargos financeiros anuais 31/12/2012 31/12/2011Financiamentos à produçãoBanco Itaú S.A....................................... 9,50 a 10,00% + TR 94.374 68.621Banco Santander (Brasil) S.A................ 10,50% + TR 31.180

94.374 99.801(-) Passivo não circulante...................... (76.993) (27.500)Passivo circulante.................................. 17.381 72.301

O montante a longo prazo tem a seguinte composição, por ano de vencimento.Consolidado

31/12/2011 31/12/20102013.............................................................................................................. 6.5092014.............................................................................................................. 60.422 20.9912015.............................................................................................................. 8.1802016.............................................................................................................. 8.391

78.993 27.500

(i) Principais informações sobre os financiamentos: A Companhia e suas controladas possuemlinhas de financiamento junto às principais instituições financeiras para captação de recursos necessá-rios aos empreendimentos. Durante o exercício de 2012, foram contratadas mais R$ 39.200 em linhasde financiamentos à produção para viabilizar a realização do empreendimento Bella Vila Mariana (Cor-rea Lemos). Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia possui um montante de R$ 166.106 em linhasde financiamentos à produção contratadas e disponíveis para os empreendimentos, a citar: Alpha SquareOffice (Sagitário Office), Alpha Park (Sagitário Torres), Park One (Santos 02) e Bella Vila Mariana (Cor-rea Lemos). As principais garantias das captações são as hipotecas dos terrenos, imóveis em constru-ção, penhor dos recebíveis dos empreendimentos. Em 2012, a ORI liquidou suas operações de finan-ciamento à produção do empreendimento Bonnaire Comercial.12 Ações preferenciais resgatáveis – Atendendo à estratégia de crescimento, bem como à manuten-ção de sua higidez financeira, a ORI emitiu em 17 de dezembro de 2010, 40.586.999 ações preferen-ciais, resgatáveis e divididas em duas classes, sendo: i) Classe A: 20.293.500 ações, com resgate para17 de dezembro de 2015; e ii) Classe B: 20.293.499 ações, com resgate para 17 de dezembro de 2016.Através da referida emissão, a ORI captou R$ 150.000, dos quais R$ 148.500 foram destinados à reservade capital e o restante, R$1.500, destinados ao capital social. Em 28 de junho de 2011, foi realizada

nova emissão de 30.095.737 de novas ações preferenciais resgatáveis e divididas em duas classes,sendo: i) Classe C: 15.047.869 ações, com resgate para 28 de junho de 2016; e ii) Classe D: 15.047.868ações, com resgate para 28 de junho de 2017. Através da referida emissão, a ORI captou R$ 150.000,dos quais R$ 148.500 foram destinados à reserva de capital e o restante, R$1.500, destinados ao capi-tal social. Os acionistas preferencialistas farão jus a dividendos fixos cumulativos a serem pagos semes-tralmente equivalentes à variação do CDI acrescido de 1,15% ao ano. O estatuto social da ORI prevêsubmeter a aprovação determinadas matérias como o direito dessas ações, aumento ou redução decapital, criação de reservas de lucro e alienação de investimentos. Em virtude dos direitos conferidosàs ações preferenciais, como pagamento de dividendos fixos e resgate, em 31 de dezembro de 2012, aoperação encontra-se registrada no passivo não circulante e os dividendos fixos cumulativos provi-sionados no passivo circulante e resultado como despesas financeiras. Os saldos desta operação, nobalanço, são compostos da seguinte forma:

Controladora Consolidado31/12/2012 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2011

Ações preferenciais resgatáveis...................... 300.461 300.749 300.461 300.749(-) Passivo não circulante................................ (300.000) (300.000) (300.000) (300.000)Passivo circulante 461 749 461 749

13 Patrimônio líquido. (a) Capital social – Após Assembleia Geral Extraordinária realizada em 4 defevereiro de 2011, a OR aumentou o capital social da ORI de R$ 63.489 para R$ 68.886, face ao aportede R$ 5.397 através de transferência de 5.447.043 quotas da Vistas do Vale Empreendimento Imobiliá-rio Ltda. (“Vistas do Vale”) para ORI. No dia 6 de junho de 2011, os capitais sociais da Odebrecht Rea-lizações SP 04 Empreendimento Imobiliário Ltda. (“Correa Lemos”) e Odebrecht Realizações SP 09Empreendimento Imobiliário Ltda. (“Barra Funda”) foram integralmente tranferidos da OR para ORI,configurando novo aporte de R$ 5.267, que elevou o capital social de R$ 68.886 para R$ 74.153. Oaumento de capital social se deu através de 5.046.415 quotas (R$ 4.986) da Odebrecht Realizações SP04 Empreendimento Imobiliário Ltda. (“Correa Lemos”) e 285.920 quotas (R$ 282) da Odebrecht Reali-zações SP 09 Empreendimento Imobiliários Ltda. (“Barra Funda”). Em 31 de dezembro de 2012, o capi-tal social da Companhia é de R$ 74.153 (31 de dezembro de 2011 – R$ 74.153) dividido em 74.838.348(31 de dezembro de 2011 – 74.838.348) ações ordinárias sem valor nominal. (b) Apropriação do resul-tado – De acordo com o estatuto social, as importâncias apropriadas às reservas de lucros são determina-das como descrito abaixo, sendo que o saldo remanescente após essas apropriações e a distribuição dedividendos, terá a aplicação que decidir a Assembleia Geral dos Acionistas. (i) Reserva legal e de retençãode lucros – A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercícioe não poderá exceder a 20% do capital social ou até que o saldo dessa reserva, acrescido do montantede reserva de capital, exceda 30% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridadedo capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital. A reser-va de retenção de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim deatender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido em seu plano de investimentos, conformeorçamento de capital proposto pelos administradores da Companhia, a ser deliberado em Assembleia.(ii) Reversão de dividendos – Conforme deliberado pela ata de Assembleia Geral Ordinária realizada em26 de abril de 2012, foram aprovados à destinação para formação da reserva de retenção de lucros osdividendos mínimos obrigatórios e os dividendos adicionais referentes ao exercício de 2011 no montantede R$ 34.500 para serem reinvestidos na Companhia, conforme orçamento de capital.14 Receitas

Consolidado31/12/2012 31/12/2011

Incorporação e venda de imóveis................................................................. 179.379 278.060Ajuste a valor presente................................................................................. (1.783) (1.035)Tributos sobre vendas.................................................................................. (5.948) (9.804)

171.648 267.221

15 Resultado a apropriar – O saldo de receitas e custos a serem apropriados decorrentes de unidadesvendidas e não concluídas que não estão refletidos nas demonstrações contábeis são demonstradosa seguir:

Consolidado31/12/2012 31/12/2011

Receita de venda a apropriar ....................................................................... 239.860 143.878Custo de venda a apropriar .......................................................................... (140.116) (84.456)Resultado de venda a apropriar ................................................................... 99.744 59.422

16 Despesas administrativas e comerciais Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2012 31/12/2011

Despesas administrativasConsumos diversos....................................................... 9.516 51Serviços de terceiros..................................................... 227 3.499 228Despesas com pessoal e encargos............................... 396 451Despesas com aluguéis ................................................ 204

227 13.615 730Despesas comerciais

Despesas com corretagem............................................ 46 128Despesas com estande e apartamento modelo............ 2.939 1.639Despesas com publicidade e propaganda .................... 6.221 4.676Informações e mídia...................................................... 20Outras despesas com vendas....................................... 29

9.255 6.443

17 Resultado financeiro, líquidoControladora Consolidado

31/12/2012 31/12/2011 31/12/2012 31/12/2011Receitas financeiras

Ajuste a valor presente................................ 1.740Descontos obtidos....................................... 277 123Receitas com juros...................................... 61 1.801 61Rendimentos de títulos e valores mobiliá-rios............................................................... 351Variações monetárias.................................. 203

61 2.429 2.127Despesas financeiras

Descontos concedidos ................................ (157) (51)Despesas com juros.................................... (106)Dividendos ações preferenciais (i) .............. (27.672) (28.320) (27.672) (28.320)Tributos sobre operações financeiras ......... (15)Outros.......................................................... (661) 985

(27.672) (28.320) (28.611) (26.401)Resultado financeiro, líquido .......................... (27.672) (28.259) (26.182) (24.274)

(i) Despesa financeira com dividendos relativos à operação de ações preferenciais. Vide Nota 12.18 Cobertura de seguros – A uniformidade no tratamento de riscos na Organização Odebrecht éassegurada através da sua Política de Seguros e Garantias (“Política”), que define os conceitos básicos,diretrizes gerais e competências para a contratação e administração dos mesmos e para o relaciona-mento com o mercado segurador. A Política, que inclui seguros e garantias contratados junto as segu-radoras é: (i) observada pela ODB e suas controladas de capital fechado; (ii) serve de orientação àelaboração da Política das empresas de capital aberto controladas pela ODB; e (iii) como referênciapara voto dos seus representantes na aprovação de políticas semelhantes nas empresas com empre-sariamento ou controle compartilhado. A Odebrecht Administradora e Corretora de Seguros Ltda., sub-sidiária integral da ODB com experiência internacional e atuação global, em alinhamento com a ODB, éresponsável pela aplicação da Política e pelo apoio ao empresariamento do risco no âmbito da Organi-zação Odebrecht, assegurando a contratação a preço certo das coberturas adequadas a cada contratoou empreendimento do segmento de engenharia e construção. No exercício findo em 31 de dezembrode 2012 a Política foi cumprida em toda sua extensão, não havendo notícia de qualquer risco sob oamparo da Política que não tenha sido devidamente analisado e mitigado, ou de ocorrência de sinistrosem cobertura adequada. A ORI e suas controladas mantêm seguros de risco de engenharia, respon-sabilidade civil, garantia de permuta, garantia de término de obra e propriedades para estandes devendas e escritórios. A cobertura contratada é considerada suficiente pela Administração para cobrireventuais riscos sobre seus ativos e/ou responsabilidades.

DIRETORIA

Ciro Barbosa de Pereira Cardoso – Diretor

Marcelo Britto Sinay Neves – Diretor

Nelson Tadashi Tsunoda – Diretor

Rodrigo José de Pontes Seabra Monteiro Salles – Diretor

Sergio Bernardi Benini – Contador CRC 1SP 172182/O-2

Aos Administradores e AcionistasOdebrecht Realizações e Investimentos S.A.Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Odebrecht Realizações e Investimentos S.A.(“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivasdemonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, bem comoas demonstrações financeiras consolidadas da Odebrecht Realizações e Investimentos S.A. e suascontroladas (“Consolidado”) que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembrode 2012 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líqui-do e dos fluxos de caixa, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notasexplicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras – A administração daCompanhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações finan-ceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela deter-minou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorçãorelevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeirasResponsabilidade dos auditores independentes – Nossa responsabilidade é a de expressar umaopinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordocom as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento deexigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obtersegurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma audi-toria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dosvalores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecio-nados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nasdemonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação deriscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentaçãodas demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que sãoapropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controlesinternos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeisutilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliaçãoda apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de

auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Opinião – Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam ade-quadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Odebrecht Reali-zações e Investimentos S.A. e da Odebrecht Realizações e Investimentos S.A. e suas controladas em31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa, bem como odesempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercíciofindo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Salvador, 4 de abril de 2013.

PricewaterhouseCoopersAuditores IndependentesCRC 2SP000160/O-5

Felipe Edmond AyoubContador CRC 1SP187402/O-4

ODEBRECHT REALIZAÇÕES E INVESTIMENTOS S.A.CNPJ/MF Nº 12.346.670/0001-43

Nosso volume de transações com o Brasil é superior ao que os brasileiros registraram no ano passado com muitos de seus vizinhos latino-americanos.Tharit Charungvat, embaixador da Tailândia.economia

Tailândia quer ampliar comércioO país, que teve superávit na balança com o Brasil em 2012, acredita na expansão das trocas comerciais.

Paula Cunha

Em razão deste atual desem-penho das duas nações, elaspodem explorar melhor as re-lações comerciais nesse e emoutros campos de atuação."Nossa filosofia é que o comér-cio pode ser um instrumentode sustentabilidade para to-dos os países e não nos impor-tamos se nos próximos anoshouver um aumento expressi-vo na importação de produtosbrasileiros", acrescentou.

Luiz Roberto Gonçalves, vi-ce-presidente da ACSP, res-saltou a importância do en-contro para aprofundar o rela-cionamento entre os dois paí-ses. Segundo ele, o papel daentidade é estabelecer conta-

to entre os empreendedoresbrasileiros e tailandeses atra-vés da organização de encon-tros em feiras e em viagens.Gonçalves lembrou que a enti-dade desenvolveu estas ativi-dades para estimular os em-preendedores brasileiros quedesejam exportar seus produ-tos e serviços.

Números – No ano passado,as exportações brasileiras pa-r a a T a i l â n d i a s o m a r a mUS$ 2,071 bilhões enquantoas importações atingiramUS$ 2,503 bilhões. Entre osprincipais itens exportadospara o parceiro do SudesteAsiático, destacam-se raçãoanimal, grãos (soja e semen-

tes), ferro fundido, aço, veícu-los, tratores, acessórios auto-motivos, algodão reatores nu-cleares, peles, couros, borra-cha e minérios.

Entre as importações vin-das do mercado tailandês, osmaiores volumes foram os decaldeiras, máquinas, apare-lhos mecânicos, maquinárioelétrico, aparelhos de repro-dução de som, plásticos, ins-trumentos ópticos e de foto-grafia e cinematográficos,material médico e cirúrgico, fi-bras sintéticas, móveis em ge-ral, mobiliário hospitalar, apa-relhos de iluminação, prepa-rações de carne, peixes oucrustáceos, entre outros.

Brasil recua nocomércio mundial

Ogoverno brasileirolutou para levar odólar a um patamar

que tornasse as exporta-ções mais competitivas.Após uma série de medi-das, a moeda americanapassou a custar R$ 2 emmaio de 2012 e se mantevenesse nível até o janeiro se-guinte. A estratégia, po-rém, parece ter surtidopouco efeito. Dados daConferência das NaçõesUnidas sobre Comércio eDesenvolvimento (Unc-tad) mostram que as ex-portações brasileiras caí-ram 5,3% em 2012, en-quanto a média mundialcresceu 0,2%. O desempe-nho deu ao Brasil uma des-confortável posição dequarto pior resultado no co-mércio exterior entre as 20maiores economias domundo no ano passado.

Levantamento anual daUnctad mostra que as em-presas brasileiras vende-ram US$ 242,6 bilhões aclientes no exterior em2012. Os dados mostramque, em ano de agrava-mento da crise financeira, oBrasil parece ter sido preju-dicado especialmente pelaqueda do preço das com-modities. Segundo a pes-quisa, o preço médio de co-mercialização dos produ-tos básicos caiu 8,6% noano passado em compara-ção com 2011.

A queda foi puxada espe-cialmente pelos produtos

mais importantes na pautade exportações brasileira:produtos agrícolas, com re-dução do preço de 22,9%, eminerais e metais, em que-da de 14,6%. A série histó-rica da Unctad mostra que,desde 2003, a tendênciadas exportações brasilei-ras acompanha com muitaproximidade a evoluçãodos preços das commodi-ties.

Em 2011, o preço médiodas commodities subiu17,9% e as exportaçõesb r a s i l e i r a s s a l t a r a m26,8%. Um ano antes, osprodutos básicos aumen-taram 22,7% e os embar-ques do Brasil avançaram31,9%. Em 2009, por outrolado, quando o preço médiomundial caiu 16,9%, o de-sempenho brasileiro re-cuou 22,7%.

Com o mau desempenhodas commodities, outrosgrandes exportadorestambém amargaram de-sempenho ruim. Em 2012,a África do Sul registrouqueda nos embarques de11%, o pior do G20, seguidode Indonésia (-6,3%), Aus-trália (-5%) e Argentina (-3,3%). No ranking das ex-portações, o país desenvol-vido com o pior desempe-nho foi o Reino Unido, queviu os embarques diminuí-rem 6,8% no ano passadoFrança (-4,6%), Alemanha(-4,5%) e Japão (-3%) tam-bém perderam merca-do.(Estadão Contéúdo)

O embaixador Tharit Charungvat foi recebido por Luiz Roberto Gonçalves, vice-presidente da ACSP.

Newton Santos/Hype

ATailândia quer au-mentar suas rela-ções com a AméricaLatina e em especial

com o Brasil, com o qual regis-trou um superávit total deUS$ 432,6 milhões em 2012na balança comercial. A ex-pectativa é de que este resul-tado seja revertido a médioprazo, pois os tailandeses de-sejam importar mais produtosmanufaturados brasileiros,além dos básicos que já adqui-re, como soja, algodão, borra-cha, minérios, ferro, aços e fa-rinhas, entre outros.

Delegação da embaixadatailandesa no Brasil visitou on-tem a Associação Comercialde São Paulo (ACSP) para co-nhecer melhor o que o setorprodutivo brasileiro tem a ofe-recer e também para apresen-tar sua estrutura econômica.

O embaixador tailandês noBrasil Tharit Charungvat res-saltou que seu país é o princi-pal parceiro dos brasileiros noSudeste Asiático e que as duasnações trocaram cerca deUS$ 4,5 bilhões no ano passa-do. "Nosso volume de transa-ções com o Brasil é superior aoque os brasileiros registraramno ano passado com muitos deseus vizinhos latino-america-nos", afirmou.

Durante o encontro, Cha-rungvat enfatizou que seupaís conta com dez sedes deindústrias automobilísticas eque o segmento é muito im-portante para a sua economia.Ele lembrou que a Tailândia é odécimo quarto maior fabrican-te de automóveis do mundo,considerada a Detroit do Su-deste Asiático, enquanto oBrasil ocupa a sétima posição.

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quinta-feira, 18 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

O setor de serviços foi o destaque em fevereiro, com alta de 15,1% ante igualmês de 2012. A indústria faturou 5,5% a mais e o o comércio, 1,3%.economia

Micro e pequenas faturam 7,1% a maisPesquisa do Sebrae-SP indica que o faturamento dos pequenos negócios somou R$ 42,8 bilhões em fevereiro, R$ 2,8 bilhões a mais que em igual período de 2012.

Ofaturamento real –já descontada a in-flação – das micro epequenas empre-

sas (MPEs) paulistas aumen-tou 7,1% em fevereiro ante omesmo mês do ano passado, omelhor resultado para o perío-do desde 2001, de acordo coma pesquisa mensal Indicado-res, do Serviço de Apoio às Mi-cro e Pequenas Empresas da

seção São Paulo (Sebrae-SP).Foi o 14º aumento consecuti-vo no indicador na compara-ção de um mês com igual pe-ríodo do ano anterior.

A receita total das MPEs doEstado de São Paulo totalizouR$ 42,8 bilhões no mês de fe-vereiro, o que representaR$ 2,8 bilhões a mais do queem igual período de 2012. Nacomparação com janeiro des-

te ano, a elevação foi de 4,9% –avanço de R$ 2 bilhões no re-sultado. Na média, cada MPEregistrou ingresso, no seu cai-xa, de R$ 27.387,93.

De acordo com o diretor-su-perintendente do Sebrae-SP,Bruno Caetano, o ritmo mo-desto do crescimento da eco-nomia brasileira não impediuas MPEs de registrar um bomdesempenho. "O impulso veio

do consumo aquecido no mer-cado interno, que foi estimula-do pelo momento positivo domercado de trabalho e da ren-da", afirmou.

Em relação aos setores, ser-viços foi o destaque em feve-reiro, com avanço de 15,1%ante o mesmo mês do ano pas-sado. O faturamento da indús-tria aumentou 5,5% e o do co-mércio, 1,3%.

No caso das regiões, o fatu-ramento das MPEs do municí-pio de São Paulo registroucrescimento de 22,2%, segui-da da região metropolitana(12,9%) e do interior do Estado(1,3%). No primeiro bimestredeste ano, as MPEs paulistastiveram acréscimo de 4% nofaturamento ante igual perío-do do ano passado. (Es tad ãoConteúdo)

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quinta-feira, 18 de abril de 201320 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A ViaVarejo reúne Casas Bahia, Ponto Frio e Nova Pontocom, unidade decomércio eletrônico do grupo. A empresa possui 969 pontos de venda.economia

Serviço puxou emprego em marçoA economia brasileira gerou 112 mil vagas formais de trabalho no mês passado e esse setor foi o que mais empregou gerou. Agricultura demitiu mais de 4 mil.

OBrasi l regist roua b e r t u r a d e112.450 vagas for-mais de trabalho

em março, ligeiramente aci-ma do esperado pelo merca-do, segundo o Cadastro Geralde Empregados e Desempre-gados (Caged) divulgado on-tem Ministério do Trabalho.

Pesquisa da agência Reu-ters feita com analistas demercado mostrou que a me-diana das expectativas era deabertura de 110 mil vagas.

O resultado do mês passa-do, o melhordos ú l t imostrês anos param e s e s d emarço, ficouin fe r io r aos123.446 em-pregos gera-dos em feve-reiro e acimadas 111.746vagas abertasem março de2012, nos da-dos sem ajus-tes.

A oferta deemprego comcarteira assinada no mês pas-sado foi puxada pelo setor deserviços, com 61.349 vagas,já descontadas as demissões.A indústria da transformaçãoregistrou contratação líquidade 25.790 trabalhadores e aconstrução c iv i l admit iu19.709 operários.

Já o setor da agriculturaapresentou números negati-

vos, segundo o Caged. O rela-tório divulgado ontem apon-tou o fechamento de 4.434 va-gas no País.

S a l ár i o s – Ao comentar osdados, o ministro do Trabalho,Manoel Dias, disse ontem queo avanço das oportunidadesno setor serviços, que influen-ciou o resultado de março, es-tá ligado à melhora dos salá-rios dos trabalhadores.

Manoel Dias também argu-mentou que as oportunidadesde trabalho no setor industrialsão um sinal de recuperação

do setor, e ex-pl icou que aseca no Nor-deste e a en-tressafra in-f luenciaramos dados ne-g a t i v o s d oemprego naagricultura doPaís.

O mercadode trabalho éuma das prin-cipais variá-veis que sus-tentam o cres-cimento eco-

nômico, neste momento emque a retomada da economiabrasileira ainda não deu sinaisconsistentes.

Mesmo assim, a demanda jácomeçou a dar sinais de can-saço, com as vendas de varejotendo registrado em fevereirodeste ano a primeira quedaem quase dez anos, afetadasprincipalmente pela inflação

ainda elevada.Desemprego– Em relação ao

nível de desemprego no País, oúltimo dado divulgado peloInstituto Brasileiro de Geogra-fia e Estatística (IBGE), refere-se a fevereiro deste ano quan-do a taxa ficou em 5,6%, o ní-vel mais baixo para esses me-ses desde o início da série do

instituto em 2002.Ontem, o Ministério do Tra-

balho corrigiu à noite informa-ção divulgada mais cedo so-bre a previsão de geração deempregos durante o governoDilma Rousseff.

Expectativa – Segundo o mi-nistério, a expectativa é deque até o final deste ano seja

alcançado o número de 5 mi-lhões de novas vagas desde oinício do mandato da presi-dente Dilma.

Durante a divulgação on-tem do Cadastro Geral de Em-pregados e Desempregados,o ministro do Trabalho, Ma-noel Dias, havia dito que a pre-visão era de uma geração de 5

milhões de novas vagas até ofinal do governo Dilma, em de-zembro de 2014.

No entanto, até março desteano, já houve uma geração lí-quida de empregos de 3,8 mi-lhões desde o início do atualgoverno. Portanto, o númerocitado deve ser atingido no fi-nal deste ano. (Agências)

Pão de Açúcar vai vender 74 lojasCade aprova compra das redes Casas Bahia e Ponto Frio, mas exige redução do número de lojas.

Após cerca de quatro anos, acompra das redes Casas Bahia ePonto Frio pelo Grupo Pão de

Açúcar foi aprovada ontem pelo Con-selho Administrativo de Defesa Econô-mica (Cade), seguindo um acordo queprevê a venda de mais de 70 lojas damaior varejista do país.

A companhia, que desde junho doano passado é controlada pelo grupofrancês Casino, terá de vender 74 lojasem 54 cidades, equivalentes a 3% dareceita bruta consolidada da ViaVarejoem 2012. Segundo o relator do caso,Marcos Paulo Veríssimo, isso significaalgo em torno de R$ 900 milhões.

A ViaVarejo reúne Casas Bahia, Pon-to Frio e Nova Pontocom, unidade decomércio eletrônico do grupo. A em-presa possui atualmente 969 pontosde venda.

O Cade, que seguiu o voto do relatorpor unanimidade, identificou proble-mas concorrenciais no varejo de bensduráveis em 54 cidades onde as redesadquiridas atuam. Nessas regiões, asconcentrações se aproximam ou supe-ram 60%.

Segundo Veríssimo, as lojas devemser vendidas a concorrentes "que efe-tivamente rivalizem com o grupo, in-

clusive regionalmente".O Cade não especificou como as lo-

jas devem ser vendidas, se em bloco ouseparadas.

Concorrentes – Ainda de acordo comVeríssimo, as vendas de lojas terão deser submetidas ao Cade e, embora osativos devam ser negociados com con-correntes em condição de competir, ocomprador não pode passar a ser pre-dominante em uma determinada re-gião. "Não se pode trocar um poder demercado por outro", disse o relator docaso. Segundo ele, em geral, o Cadeconsidera como ideal que a participa-ção de uma empresa em mercados lo-cais seja de cerca de 20%.

Dos 54 municípios em que haverávenda de ativos, 25 estão no Estado deSão Paulo.

O Cade também aplicou uma multade R$ 1 milhão ao Grupo Pão de Açúcarpor informações equivocadas apre-sentadas ao longo do processo.

A aquisição da Casas Bahia foi anun-ciada em dezembro de 2009 pelo em-presário Abilio Diniz e teve os termosrevisados em meados de 2010. A com-pra do Ponto Frio ocorreu em junho de2009.

Além da demora para aprovação das

operações, a compra da Casas Bahiafoi marcada por algum mal estar com afamília Klein, ex-dona da varejista eque deu sinais de ter se arrependido davenda, fechada quando Abilio Diniz co-mandava o Pão de Açúcar.

Também ontem, acionistas do Pãode Açúcar em assembleia aprovaram oplano de investir até R$ 2,02 bilhõesneste ano. Em 2012, a varejista de-sembolsou R$ 1,58 bilhão, ligeiramen-te abaixo do teto de R$ 1,8 bilhão pre-visto inicialmente.

A companhia já havia informado queplaneja abrir pelo menos 150 lojas em2013, com foco nas regiões Nordeste eCentro-Oeste do País e no formato Mi-nimercado Extra, que deve contar com100 novas unidades.

Os acionistas aprovaram ainda a dis-tribuição de R$ 166 milhões em divi-d e n d o s . A c o m p a n h i a p a g a r áR$ 0,593716430 por ação ordinária eR$ 0,653088073 por preferencial ematé 60 dias a acionistas com posiçãoem 17 de abril.

Esta remuneração soma-se aosR$ 83,7 milhões em dividendos anteci-pados, totalizando R$ 249,7 milhõesem dividendos distribuídos sobre osresultados de 2012. (Reuters)

Cade aprova fusão dogrupo JBS e Bertin

OConselhoAdministrativo deDefesa Econômica

(Cade) aprovou ontem afusão do grupo JBS e Bertin,criando a maior empresa decarnes do mundo. Além disso,as empresas tiverampermissão para compra deoutras 11 plantas defrigoríficos.

Para que não hajaconcentração de mercado emrelação ao abate e comérciode carne, as empresas terãode informar o Cade pelospróximos 30 meses todas asalterações feitas nos atuaisempreendimentos ouqualquer novo investimento,mesmo que seja nas plantasque estão inativas.

Não será necessário,entretanto, que as empresastenham de vender suasunidades de abate, comochegou a ser consideradopela antiga Seae (Secretariade AcompanhamentoEconômico) no ano passado.

A operação de fusão entre JBSe Bertin foi anunciada emsetembro de 2010.

Durante discussão doconselho, foi apontado que amaior concentração, pós-fusão, no país ocorre noEstado do Mato Grosso, ondeas empresas juntas ocupam50% do mercado. O estado éresponsável por 13% dacriação nacional de gado epor 30% dos abatesrealizados em 2011.

O Cade também aplicoumulta de R$ 7,4 milhões àsempresas, pela nãonotificação deoperações/aquisiçõesrealizadas no decorrer doprocesso.

Francisco de Assis e Silva,diretor de relaçõesinstitucionais da JBS,informou que a empresaconsidera a multa "pesada",mas que não entrará comrecurso. Entretanto, devepedir ao Cade que esse valorseja parcelado. ( Fo l h a p r e s s )

ICMS: novo adiamento.

Opresidente daComissão deDesenvolvimento

Regional (CDR) do Senado,Antônio Carlos Valadares(PSB-SE), afirmou ontem quepedirá à Mesa Diretora daCasa que o projeto deresolução enviado pelogoverno que unifica asalíquotas do Imposto sobreCirculação de Mercadorias eServiços (ICMS) paraoperações interestaduaisseja apreciado também pelocolegiado que preside.

Pelo trâmite regimental, aproposta seguirá apenas paraa Comissão de AssuntosEconômicos (CAE) e plenário.Na última terça-feira, orelator do projeto na CAE,senador Delcídio Amaral (PT-MS), apresentou o parecerem que, como principalmudança, propôs a adoçãoda alíquota de 7% para osprodutos industrializados quesaem das Regiões Norte,

Nordeste e Centro-Oeste e doEspírito Santo para os demaisEstados do Sul e Sudeste.

Para as demais transaçõesinterestaduais, o ICMS seráreduzido, gradualmente,para 4%.

Na reunião de ontem daCDR, Valadares ouviu pedidodo senador Ricardo Ferraço(PMDB-ES) para levar adiscussão para a comissão.Ferraço pediu o apoio deValadares para a proposta. Osenador do PMDB do EspíritoSanto apresentourequerimento à MesaDiretora do Senado para fazercom que o projeto tramite naCDR e na Comissão deConstituição (CCJ) antes deser votado em plenário. Oparecer de Amaral deve servotado pela CAE na próximaterça-feira. Na reunião deontem, houve um pedido devista coletivo para analisar otexto apresentado pelopetista. (Estadão Contéudo)

Mario Miranda/LUZ

Carteira assinada: o ramo de alimentação fora de casa integra o segmento da economia campeão em contratação.

25,7mil trabalhadoresforam contratadospela indústria datransformação noPaís. A construção

civil fez outras19,7 mil admissões.

Paulo Pampolin/Hype

Unidade da rede Casas Bahia: marca integra o Grupo Pão de Açúcar.

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quinta-feira, 18 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

BV TRADING S.A.CNPJ/MF nº 00.014.385/0001-46

Avenida das Nações Unidas, 14.171 - 6º andar - Torre A - São Paulo - SP

RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO 2012Senhores Acionistas,Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação dos senhoresacionistas as Demonstrações Financeiras Individuais, relativas aos exercícios findos em 31 de dezembrode 2012 e 2011. Estas DFs foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas noBrasil, seguindo as orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e as normasinternacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards - IFRS), com a

aplicação de exceções obrigatórias relevantes e certas isenções opcionais relativas à adoção completaretrospectiva dessas normas.Desempenho financeiroNo ano de 2012, a BV Trading S.A. registrou um lucro líquido de R$ 1.754 mil e ativos totais no montantede R$ 56.345 mil.

Gestão de RiscosComo integrante do Grupo Votorantim Finanças S.A., a Sociedade conduz as suas operações pormeio de uma gestão de riscos que permite melhorias contínuas nas políticas e procedimentos adotadospelo Grupo.

São Paulo, 16 de Abril 2013Diretoria

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 (Em milhares de Reais)Nota 2012 2011

Ativo 56.345 54.000Caixa e equivalentes de caixa 4 52 33Ativos financeiros disponíveis para venda 5 4 7Empréstimos e recebíveis 6 25.562 24.345Ativos tributários correntes 7 24.081 22.705Ativos tributários diferidos 8 6.609 6.873Ativos tangíveis 9 1 2Outros ativos 10 36 35

Total do ativo 56.345 54.000

Nota 2012 2011Passivo 627 34Passivos tributários correntes 11 620 –Passivos tributários diferidos 12 – 15Obrigações legais 13 7 5Outros passivos 14 – 14Total do patrimônio líquido atribuível aos acionistas controladores 15 55.718 53.966Capital social 85.891 85.891Reservas 58 18.426Ajustes de avaliação patrimonial (205) (203)Prejuízos acumulados (30.026) (50.148)Total do passivo e patrimônio líquido 56.345 54.000

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011

(Em milhares de Reais)Nota 2012 2011

Receitas de juros 16 2.106 3.971Outras despesas administrativas 18 (363) (46.438)Depreciação (1) (1)Despesas tributárias 19 (3) (5)Outras receitas e despesas operacionais 17 881 (10.315)Resultado antes de impostos e contribuições 2.620 (52.788)Impostos e contribuições sobre a renda correntes (616) (54)Impostos e contribuições sobre a renda diferidos (250) 2.694(Prejuízo)/Lucro líquido do exercício 1.754 (50.148)Atribuível aos acionistas controladores 1.754 (50.148)Lucro/Prejuízo por ação (Em Reais) 0,10 (3,00)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTESEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011

(Em milhares de Reais)Nota 2012 2011

(Prejuízo)/Lucro líquido do exercício 1.754 (50.148)Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda (2) (203)Resultado abrangente total 1.752 (50.351)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011(Em milhares de Reais)

Patrimônio líquido atribuível aos acionistas controladoresCapital Reservas Reserva Reservas Ajustes de avaliação Lucro/(prejuízo)social de capital legal de expansão patrimonial acumulado Total

Saldos em 31 de dezembro de 2010 51.226 58 1.334 17.034 – – 69.652Aumento de capital 15.000 – – – – – 15.000Ajustes de avaliação patrimonial – – – – (203) – (203)Incorporação VSP Participações S.A. 19.665 – – – – – 19.665Prejuízo do exercício – – – – – (50.148) (50.148)Saldos em 31 de dezembro de 2011 85.891 58 1.334 17.034 (203) (50.148) 53.966Ajustes de avaliação patrimonial – – – – (2) – (2)Reversão de reserva – – (1.334) (17.034) – 18.368 –Lucro do exercício – – – – – 1.754 1.754Saldos em 31 de dezembro de 2012 85.891 58 – – (205) (30.026) 55.718

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011

(Em milhares de Reais)2012 2011

Fluxos de caixa proveniente das operações(Prejuízo)/lucro líquido do exercício 1.754 (50.148)Ajustes ao resultado líquido 621 13.122

Depreciação 1 1Provisões 620 –Perdas no valor de recuperável de ativos – 13.121

(Aumento) decréscimo líquido nos ativos operacionais (2.329) 3.955Ativos financeiros disponíveis para venda 3 308Empréstimos e recebíveis (1.217) 9.202Ativos tributários correntes (1.376) (2.533)Ativos tributários diferidos 264 (2.813)Outros ativos (1) (6)Ajustes de avaliação patrimonial - Títulos disponíveis para venda (2) (203)

Aumento (decréscimo) líquido nos passivos operacionais (27) (1.085)Passivos tributários correntes – (783)Passivos tributários diferidos (15) 15Obrigações legais 2 –Outros passivos (14) (317)

Caixa gerado/(utilizado) pelas operações 19 (34.156)Fluxos de caixa proveniente das atividades de financiamento

Aumento de capital – 15.000Incorporação VSP Participações S.A. – 19.665Dividendos pagos – (533)

Caixa gerado/(utilizado) pelas atividades de financiamento – 34.132Variação liquidada de caixa e equivalentes de caixa 19 (24)

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 33 57Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 52 33

Aumento/(redução) no caixa e equivalentes de caixa 19 (24)

DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011

(Em milhares de Reais)2012 2011

Receitas 2.987 (6.344)Receitas de juros 2.106 3.971Outras receitas/(despesas) operacionais 881 2.806Perdas no valor de recuperável de ativos – (13.121)Itens adquiridos de terceiros (236) (367)

Outras (236) (367)Processamento de dados – (3)Publicações (74) (171)Serviços do sistema financeiro (31) –Serviços técnicos especializados (77) (147)Outras (54) (46)

Valor adicionado bruto 2.751 (6.711)Despesas de depreciação (1) (1)

Valor adicionado líquido produzido pela Entidade 2.750 (6.712)Valor adicionado a distribuir 2.750 (6.712)Valor adicionado distribuído 2.750 (6.712)Pessoal – 45.950

Salários e honorários – 45.950Impostos, taxas e contribuições 869 (2.635)

No País 869 (2.635)Despesas tributárias (exceto IR e CS) 3 5Imposto de renda/contribuição social 866 (2.640)

Remuneração de capitais de terceiros 127 121Aluguéis 127 121

Remuneração de capitais próprios 1.754 (50.148)Lucro retido/(prejuízo) do exercício 1.754 (50.148)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de Reais)

1 Contexto operacionalA Sociedade tem por objetivo a intermediação e prestação de serviços ou representação em geral;a prática de operações no ramo de comércio exterior, em especial a exportação de manufaturados,mediante a compra e venda de qualquer outra forma de aquisição e/ou alienação de outros produtos;a cessão e aquisição de créditos em geral e a participação acionária em outras sociedades,comerciais ou civis, nacionais ou estrangeiras, como sócia acionista ou quotista.Considerações sobre continuidade operacionalA BV Trading S.A., é uma sociedade anônima de capital fechado, sediada na Avenida das NaçõesUnidas, 14.171, torre A, 6º andar - conjunto 602 - sala B - tem como objeto social:a. Operar no ramo do comércio exterior, em especial, a exportação e importação de mercadorias

em geral, inclusive produtos primários, manufaturados e semimanufaturados, mediante acompra e venda ou qualquer outra forma de aquisição e/ou alienação de outros produtos;

b. Realizar nos mercados interno e internacional, a compra e venda ou qualquer outra forma deaquisição e/ou alienação dos produtos mencionados no item anterior;

c. Intermediação, prestação de serviços ou representação em geral;d. Participar em outras empresas como sócia quotista ou acionista; ee. Ceder e adquirir créditos em geral.

A Companhia pode atuar por conta própria ou em nome de terceiros e, se compreenderão noâmbito de suas atividades, além da comercialização, a prática de atos relativos ao transporte ea estocagem dos bens objeto das operações já referidas.Adicionalmente, a BV Trading S.A. faz parte de um grande conglomerado financeiro, destaforma, sua existência faz parte dos planos estratégicos de sua acionista Votorantim FinançasS.A. Apesar das operações da Companhia, objeto social desta sociedade, estarem atualmentenão operante, esta gera receitas a partir de recursos livres aplicados em operações financeiras.Desta forma, a Administração avaliou a habilidade da Companhia em continuar operandonormalmente e está convencida de que esta possui recursos para dar continuidade a seusnegócios no futuro. Vale destacar que, a Administração não tem o conhecimento denenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significantes sobre a capacidade daCompanhia de continuar a operar. Portanto, as demonstrações financeiras foram preparadascom base nesse princípio.

2 Base de preparação das demonstrações financeirasAs demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,com base na Lei das Sociedades por Ações, incluindo as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638,de 28/12/2007 e Lei nº 11.941 de 27/05/2009, em consonância, quando aplicável, os Pronunciamentos,as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

3 Principais práticas contábeisa. Apuração do resultado

As receitas e despesas são registradas pelo regime de competência.b. Estimativas contábeis e julgamento

A elaboração de demonstrações financeiras requer que a Administração use de julgamento nadeterminação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essasestimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes aoprocesso de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas pelo menostrimestralmente seguindo os cronogramas de revisão orçamentária e planejamento estratégico.Os principais valores reconhecidos nas demonstrações financeiras por meio das estimativasestão incluídos na nota explicativa nº 5 - Ativos financeiros.

c. Moeda funcional e moeda de apresentaçãoEssas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia.

d. Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades.

e. Instrumentos financeirosOs ativos financeiros são classificados em função da intenção da Administração na categoria:Ativos financeiros disponíveis para venda - Ativos financeiros disponíveis para venda sãoativos financeiros que são designados como disponíveis para venda. São reconhecidosinicialmente pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação. Após o reconhecimento inicial,os ativos financeiros são atualizados pela taxa de juros efetiva e pelo valor justo.A remuneração calculada pela atualização da taxa de juros efetiva é apresentada nademonstração de resultado como “receitas de juros”.As mudanças do seu valor justo, que não sejam perdas por redução no valor recuperável, sãoreconhecidas em outros resultados abrangentes, líquidos dos efeitos tributários, e apresentadasdentro do patrimônio líquido como “ajustes de avaliação patrimonial”. Quando um investimentoé baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para oresultado do período.

f. Determinação do valor justoOs valores justos dos ativos financeiros com cotação pública são baseados nos preços atuaisde compra e venda. Se o mercado de um ativo financeiro (e de títulos não registrados em Bolsa)não estiver ativo, a Companhia estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação. Essastécnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outrosinstrumentos que são substancialmente similares, a análise de fluxos de caixa descontados e osmodelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradaspelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela administração daprópria Companhia.

g. Empréstimos e recebíveisOs empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis quenão são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo,acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis.Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizadoatravés do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valorrecuperável. Os rendimentos calculados pelo custo amortizado são apresentados nademonstração de resultado como “receita de juros”.

h. Ativos tangíveisOs ativos tangíveis são reconhecidos pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta dedepreciação. A depreciação é calculada pelo método linear, com base na taxa anual de 10%.O software comprado que seja parte integrante da funcionalidade de um equipamento écapitalizado como parte daquele equipamento.A administração adotou a avaliação inicial dos ativos imobilizados previstos nos itens 20 e 29 daICPC 10 pelo seu valor patrimonial registrado na data de adoção integral dos CPCs. Foiconsiderado que o valor justo patrimonial na data de transição correspondia os valores reais dosativos imobilizados.Os ativos estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais.

i. Redução a valor recuperávelOs ativos financeiros e não financeiros têm o seu valor recuperável testados anualmente ousempre que eventos ou alterações significativas nas circunstâncias indicarem que o valorcontábil pode não ser recuperado.Para testar a recuperabilidade de um ativo individual ou grupo de ativos, a Companhia analisaevidências de que seus valores contábeis não serão recuperáveis e, caso se confirme taisevidências e a Companhia identificar a possibilidade de impairment, a Administração compara ovalor residual contábil desse grupo de ativos com seu valor recuperável.Ativos financeiros disponíveis para venda - No caso de uma queda significativa ou prolongadado valor justo do título para baixo de seu valor de custo é considerado um indicador de que ostítulos apresentam evento de impairment. Se houver alguma dessas evidências para os ativosfinanceiros disponíveis para venda, a perda cumulativa - mensurada como a diferença entre ocusto de aquisição e o valor justo atual, menos qualquer perda por impairment desse ativofinanceiro previamente reconhecido no resultado - é retirada do patrimônio e reconhecida nademonstração do resultado.

j. Impostos e contribuições sobre a rendaO imposto de renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido de adicional de 10%,e a contribuição social foi apurada com base na alíquota de 9%, ambas aplicáveis ao lucrotributável, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuiçãosocial, limitada a 30% do lucro real.A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos econtribuições sobre a renda correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido sãoreconhecidos no resultado a menos que sejam reconhecidos no patrimônio líquido ou em outrosresultados abrangentes.Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases tributáriasde ativos e passivos e seus valores contábeis para fins de divulgação financeira.Ativos tributários diferidos são reconhecidos sobre prejuízos fiscais e base negativa de contribuiçãosocial, na extensão em que é provável que lucro tributável esteja disponível para a sua realização.O valor contábil dos ativos tributários diferidos é revisado anualmente e baixado na extensão emque não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ouparte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Ativos tributários diferidos baixadossão reavaliados a cada data do balanço e são reconhecidos na extensão em que setornam prováveis que lucros tributáveis futuros permitirão que os ativos tributários diferidossejam recuperados.Ativos e passivos tributários diferidos são mensurados à taxa de imposto que são esperadas aserem aplicáveis no ano em que o ativo é realizado ou o passivo é liquidado, baseado nas taxasde imposto que foram promulgadas na data do balanço.Os ativos tributários diferidos são constituídos de acordo com estudo de capacidade derealização, preparado pela Administração.

k. Outros ativos e outros passivosOutros ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, osrendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base “pro rata” dia) e provisãopara perda, quando julgada necessária.Outros passivos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dosencargos e das variações monetárias e cambiais incorridas (em base “pro rata” dia).

4 Caixa e equivalentes de caixa2012 2011

Disponibilidades 52 33Depósitos bancários 52 33Total 52 33

5 Ativos financeiros disponíveis para venda2012 2011

Valorde

custoValor justo

(contábil)

Ganho/(perda) não

realizado

Valorde

custoValor justo

(contábil)

Ganho/(perda) não

realizadoNo País 315 4 (311) 315 7 (308)

Invest. por incentivos fiscais 315 4 (311) 315 7 (308)Total 315 4 (311) 315 7 (308)O valor justo dos investimentos por incentivos fiscais são apurados com base na cotação divulgadapela BMF&BOVESPA, nas respectivas datas-base.

6 Empréstimos e recebíveis2012 2011

Aplicação estruturada de renda fixa (*) 25.562 24.345Total 25.562 24.345(*) Trata-se de uma estrutura de renda fixa composta por um box de opções prefixado e um swap

que substitui o risco pré-fixado por CDI. Todos os instrumentos desta operação são contratadose liquidados simultaneamente, desta forma a operação rentabiliza CDI e é contabilizada aocusto amortizado.

7 Ativos tributários correntes2012 2011

Impostos de renda a compensar 22.282 21.191Contribuição social a compensar 1.799 1.514Total 24.081 22.705Os impostos e tributos a compensar possuem origem de antecipações e retenções na fonte.O prazo para que a Companhia possa pleitear a restituição ou compensação destes saldos,extingue-se após o transcurso do prazo de 5 anos, contados da data da ocorrência do fato gerador,que para este caso, se completa em 31 de dezembro de cada ano.A Companhia tem a expectativa de recuperar esses créditos/ativos, de acordo com os impostosdevidos apurados nos exercícios subsequentes conforme determinação do RIR/99. A Companhiapossui saldo de R$ 19.485 referente a créditos com pedidos de restituição e o montante restanteesta dentro do prazo de até 5 anos para solicitação da restituição.No exercício foi registrada a receita pela atualização monetária, taxa Selic, no montante de R$ 1.151(R$ 3.031 em 2011) e a receita esta apresentada em outras receitas e despesas operacionais.

8 Ativos tributários diferidosa. Composição dos ativos tributários diferidos

2012 2011Prejuízo fiscal de Imposto de Renda (IR) 4.920 5.122Base negativa de Contribuição Social (CS) 1.573 1.646Outros 116 105Total 6.609 6.873

b. Movimentação dos ativos tributários diferidos no período2012 2011

Saldo inicial 6.873 4.060Prejuízo fiscal de IR (202) 1.991Base negativa de CS (73) 717Outros 11 105Saldo final 6.609 6.873

c. Expectativa de realização dos ativos tributários diferidos2012 2011

Em 2012 – 336Em 2013 293 362Em 2014 1.136 409Em 2015 1.380 434A partir de 2015 3.800 5.332Total 6.609 6.873Esse saldo refere-se a prejuízo fiscal (IRPJ) e base negativa (CSLL), conforme determinação doRIR/99 a Companhia pode utilizar 30% da base de cálculo ajustada (adições/exclusões) paraabater até o limite do saldo de crédito tributário. Desta forma, a Companhia espera recuperaresses crédito/ativos com a geração de lucros futuros.

9 Ativos tangíveis2012 2011

Custo Depreciação Líquido LíquidoMóveis e equipamentos de uso 9 (8) 1 2Total 9 (8) 1 2

2012 2011Saldo inicial 2 3Depreciação (1) (1)Saldo final 1 2Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, não foi verificado a indicativos da existência de perda por valorde recuperação para estes ativos.

10 Outros ativos2012 2011

Devedores por depósitos em garantia 36 35Total 36 35

11 Passivos tributários correntes2012 2011

Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 617 –Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros 3 –Total 620 –

12 Passivos tributários diferidosa. Composição dos passivos tributários diferidos

2012 2011Ativos Financeiros por regime de caixa – 15Total – 15

b. Movimentação dos passivos tributários diferidos2012 2011

Saldo inicial – –Ativos financeiros por regime de caixa – 15Saldo final – 15

13 Obrigações legais2012 2011

Questões fiscais 7 5Saldo final 7 5Esse valor refere-se a discussões judiciais. Tese: compensação de prejuízo fiscal sem observação àlimitação de 30%. Para esse processo depositou-se judicialmente o mesmo valor.

14 Outros passivos2012 2011

Despesas de serviços especializados – 14Total – 14

15 Patrimônio líquidoa. Capital social

O capital social da BV Trading S.A. é representado por 25.177.004 ações ordinárias, subscritase inteiramente integralizadas sem valor nominal.Quantidade por acionista Ações Percentual participação %Votorantim Finanças S.A. 25.177.004 100,00Durante o exercício de 2011 o capital da Companhia aumentou em R$ 34.665, sendo R$ 19.665pela incorporação da VSP Participações S.A. aprovada por AGE em 31 de maio de 2011 eemissão de 4.670.612 ações ordinárias; e R$ 15.000 mediante a emissão de 3.797.469 ações eintegralizadas em moeda corrente.

b. ReservasReserva de lucro - Reserva legalConstituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir o limite de20% do capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituída quando acrescida domontante das reservas de capital exceder 30% do capital social. A reserva legal somente poderáser utilizada para aumento de capital ou para compensar prejuízos.Reserva de lucro - Reserva de expansãoNo encerramento do exercício, a Administração propõe a destinação do lucro não distribuídopara “Reserva para Expansão”, constituída após as destinações para reserva legal epagamentos de dividendos, se houver. O saldo de reserva está à disposição dos acionistas paradeliberação futura em Assembleia Geral.Em dezembro de 2012 foi utilizada a Reserva de Lucro Legal e a Reserva de expansão paracompensar o saldo de prejuízo acumulado como determina a Lei 11.638/07.Prejuízo Acumulado (50.518)Reservas de lucros 18.368Reserva legal 1.334Reserva de expansão 17.034Prejuízo Acumulado (30.026)

2012 2011Reservas de capital 58 58Reservas de lucros – 18.368Reserva legal – 1.334Reserva de expansão – 17.034Total de reservas 58 18.426

c. DividendosAos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% do lucrolíquido de cada período, deduzido da reserva legal. A Administração propõe a distribuição dedividendos e são reconhecidos como passivo. No exercício de 2011 e 2012 não houveconstituição de reservas e distribuição dividendos.

16 Receitas de juros2012 2011

Aplicação estruturada de renda fixa 2.106 1.722Títulos de crédito a receber - Mútuo – 2.249Total 2.106 3.971

17 Outras receitas e despesas operacionais2012 2011

Atualização de impostos e contribuições a compensar 1.151 3.031Atualização monetária de passivos – (36)Perdas no valor de recuperação de impostos a compensar (*) – (13.121)Outros resultados (270) (189)Total 881 (10.315)(*) Perda identificada em imposto a compensar com período de apuração maior que 10 anos, por

isso a Administração da Companhia efetuou a baixa do ativo assumindo assim, a perda pelaprescrição do direito de compensar esse tributo.

18 Outras despesas administrativas2012 2011

Aluguéis (127) (121)Processamento de dados – (3)Publicações (74) (171)Serviços do sistema financeiro (31) –Serviços técnicos especializados (77) (147)Gratificação (*) – (45.950)Outras (54) (46)Total (363) (46.438)(*) No exercício de 2011 a administração da BV Trading S.A. deliberou o pagamento de gratificação

para executivos.19 Despesas tributárias

2012 2011Tributos federais e municipais (3) (5)Total (3) (5)

20 Despesas de impostos e contribuições sobre a rendaa. Encargos devidos sobre as operações

2012 2011Lucro antes do imposto de renda,

da contribuição social e das participações 2.620 (52.788)Encargos à alíquota nominal vigente (891) 17.948Exclusões/(adições) 275 (18.002)Prejuízo fiscal de IR 202 (1.992)Base negativa de CS 73 (717)Gratificações – (15.623)Imposto a compensar recuperado – 373Outros – (43)Imposto de renda e contribuição social correntes (616) (54)Impostos diferidos - ConstituídosEm 31 de dezembro de 2012, a Companhia possuía prejuízos fiscais e base negativa decontribuição social a compensar apurados até o exercício de 2012 no montante de R$ 19.682(R$ 20.489 em 2011) e R$ 17.482 (R$ 18.289 em 2011), respectivamente. A compensação dosprejuízos fiscais de imposto de renda e da base negativa da contribuição social está limitada àbase de 30% dos lucros tributáveis anuais e não possuem prazo de prescrição. No exercício foiconstituído os seguintes impostos e contribuições diferidos com efeito no resultado:Ativos tributários diferidos 2012 2011Adições/(exclusões)Prejuízo fiscal de IR 202 1.991Base negativa de CS 73 717Outros (25) (14)Total 250 2.694

21 Hierarquia de valor justoA tabela abaixo apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo em 31 de dezembrode 2012 e 2011, utilizando um método de avaliação. Os diferentes níveis foram definidos como aseguir:• Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos;• Nível 2: inputs incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente

(preços) ou indiretamente (derivado de preços); e• Nível 3:premissas que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis).

2012 2011Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 1 Nível 2 Nível 3

AtivoEmpréstimos e recebíveis – 25.562 – – 24.435 –Total – 25.562 – – 24.435 –

22 Partes relacionadasNa elaboração das partes relacionadas são consideradas operações com:a. Pessoa ou membro da família relacionada com a entidade que tiver o controle pleno ou

compartilhado da entidade ou influência significativa.b. Empresas ligadas, coligadas e controladas pertencentes ao Grupo Econômico Votorantim.c. Pessoas-chave da administração do Grupo Econômico Votorantim, que têm autoridade e

responsabilidade de planejamento, direção e controle das atividades da entidade, direta ouindiretamente na atividade das empresas.a. Sumário das transações com partes relacionadas

Os saldos das operações ativas, passivas, de receitas e despesas envolvendo partesrelacionadas são os seguintes:

2012 2011AtivosDisponibilidades 34 14Empréstimos e recebíveis 25.562 24.345ReceitasReceitas de juros 2.106 3.971

23 Outras informaçõesa. Incorporação integral da VSP Participações S.A.

Conforme Assembleia Geral Extraordinária de 31 de maio de 2011 foi aprovada a incorporaçãointegral da VSP Participações S.A. pela BV Trading S.A. com base na posição patrimonial de 30de abril de 2011. A incorporação teve como finalidade reestruturação/reorganização societáriapromovida pela acionista Votorantim Finanças S.A.Esta incorporação não resultou em ganhos/perdas extraordinários, pois realizou-se por valorespatrimoniais contábeis. O valor justo dos ativos e passivos se equivale ao respectivo valor contábil.A posição patrimonial objeto da incorporação de 30 de abril de 2011 em milhares de reais:AtivoCaixa e equivalentes de caixa 73Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 19.544Empréstimos e recebíveis 433Ativos tributários correntes 555Total ativo 20.605PassivoPassivos tributários correntes 773Dividendos a pagar 214Outros passivos 69Patrimônio líquidoCapital social 14.400Reserva de lucros 4.819Lucros acumulados 330Total passivo 20.605

b. Benefícios a empregadosA Companhia não possui funcionários.

c. Cobertura de segurosA Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscospor montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a naturezade sua atividade. As premissas de risco adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte doescopo de uma auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente não foramanalisadas pelos nossos auditores independentes.

d. Gerenciamento de riscos financeirosA Administração da Companhia é responsável pelo gerenciamento de riscos financeirosalinhada com as diretrizes e políticas da Votorantim Finanças S.A.. Neste contexto, a Companhiaem suas atividades possui apenas operações a riscos de taxa de juros e crédito.i. Exposição a taxa de juros e crédito

Os ativos expostos a riscos de taxas de juros pré-fixadas foram apenas os empréstimose recebíveis.

Lupércio de Souza Izabel - CRC 1SP 194.632/O-4A Diretoria

Page 22: DC 18/04/2013

quinta-feira, 18 de abril de 201322 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Esse processo trazia um pouco de angústia porque uma disputa entre duas participantes do certame paralisou o processo por quase um ano.César Borges, ministro dos Transportes.economia

Enfim, sai concessão de uma rodovia.A assinatura do contrato para o trecho da BR-101 entre as divisas do Espírito Santo com o Rio de Janeiro e Bahia sofreu atraso, devido a uma disputa judicial.

Gildo Loyola/A Gazeta ES

O trecho concedido ao consórcio Rodovia da Vitória tem 475,9 quilômetros e atravessa o território capixaba.

Com quase um ano de atra-so, o governo assinou on-tem o contrato de conces-são do trecho da BR-101 no

Espírito Santo, entre as divisas do Es-tado com o Rio de Janeiro e a Bahia.Marcada por uma disputa judicial, arodovia foi a única concedida à inicia-tiva privada desde que a presidenteDilma Rousseff assumiu o cargo."Uma etapa importante foi vencida",disse o ministro dos Transportes, Cé-sar Borges. "Esse processo trazia umpouco de angústia porque uma dis-puta entre duas participantes do cer-tame paralisou o processo por quaseum ano".

A licitação da rodovia feita em 18de janeiro do ano passado foi vencidapelo consórcio Rodovia da Vitória –formado pela EcoRodovias e pelaSBS Engenharia e Construções – ehomologada em 16 de maio. Mas aassinatura do contrato foi suspensaem 30 de julho, após a Justiça conce-der liminar a favor do consórcio Ro-dovia Capixaba, segundo colocadona disputa, que questionou o planode negócios do vencedor.

Anteontem, o presidente do Supe-rior Tribunal de Justiça (STJ), Felix Fis-cher, reconsiderou sua decisão ante-rior, dada no fim de dezembro do anopassado, e suspendeu a liminar queimpedia a assinatura do contrato.Alegou que o atraso das obras preju-dicava toda a sociedade e que even-tuais prejuízos aos concorrentes dalicitação poderiam ser resolvidos poração própria de perdas e danos ou al-guma outra forma de composição.

"Espero que, diante dessa tramita-ção que já houve, não haja mais outra

demanda, porque esse outro consór-cio vai terminar trazendo prejuízogrande para o próprio Espírito San-to", disse o ministro César Borges.

Com a assinatura do contrato, asobras devem começar 30 dias após apublicação no Diário Oficial da União.O trecho da BR-101 concedido aoconsórcio Rodovia da Vitória, 475,9quilômetros, atravessa o Estado doEspírito Santo. Segundo o Ministériodos Transportes, R$ 2,7 bilhões de-vem ser investidos ao longo dos 25anos de concessão. O trecho terá se-te praças de pedágio, mas as tarifassó começarão a ser cobradas daquium ano A duplicação da rodovia deveser concluída em 10 anos

As próximas etapas de concessãode rodovias federais não devemmais sofrer questionamentos judi-ciais como o que atrasou a assinatu-ra do contrato de concessão da BR-101. Os editais de nove lotes de es-tradas devem ser publicados até se-tembro e, ao contrário da BR-101,não será exigida dos concorrentesapresentação de plano de negócios.

O governo não admite que mudouo modelo devido ao atraso, mas reco-nhece que essa mudança deve mini-mizar problemas como o da BR-101(ES). "É um novo modelo, e na con-cepção desse novo modelo, a estru-tura é diferente", segundo o ministroCésar Borges. Segundo ele, o gover-no trabalha para que a possibilidadede questionamentos seja mínimanos novos lotes. "Se houver questio-namento, paciência. Esperamos queo Judiciário possa atender rapida-mente essas demandas, se houver.(Estadão Conteúdo)

Governo estuda retorno maisatraente a investidores

Opresidente da Em-presa de Planeja-mento e Logística

(EPL), Bernardo Figueiredo,revelou ontem que o gover-no estuda aumentar a TaxaInterna de Retorno (TIR) dosprojetos de rodovias parafacilitar o financiamentodos empreendimentos nasconcessões previstas parao segundo semestre. Atual-mente, a TIR para os proje-tos prevista no programa delogística rodoviária é de5,5%, mas enfrenta fortescríticas de investidores, queconsideram o porcentualmuito baixo. Para compa-rar: a inflação oficial acumu-lada em 12 meses encerra-dos em março foi de 6,59%.

Para tentar tornar o proje-to mais atrativo para inves-tidores, o governo tinha me-lhorado as condições de fi-nanciamento do pacote noinício do ano, o que trouxeum impacto positivo para a

TIR dos acionistas – que dizrespeito apenas ao retornodos investimentos com ca-pital próprio, sem contar ofinanciamento.

"O governo aval ia au-mentar a TIR total do proje-to, para que seja mais fácillevantar o financiamentodos empreendimentos. Va-mos decidir isso em brevepara enviar a proposta deedital fechada para o Tribu-nal de Contas da União", dis-se Figueiredo, antes de au-diência pública na Comis-são de Viação e Transportesda Câmara dos Deputados.

Pelo plano de investimen-tos em logística do governofederal, a União deve abrirmão e transferir para a ini-ciativa privada na forma deconcessão cerca de 7,5 milquilômetros de rodoviasneste ano. Também estáprevisto o leilão de 10 milquilômetros de ferrovias.(Estadão Conteúdo)

BB Seguridade retoma IPO

ABB Seguridade, braçode seguros do Banco doBrasil, publicou ontem

comunicado ao mercado in-formando que a Comissão deValores Mobiliários (CVM) re-vogou a suspensão da ofertapública inicial de ações (IPO,na sigla em inglês) da compa-nhia. Segundo a empresa, aautarquia revogou a suspen-são "tendo em vista as razõese justificativas apresentadase compromissos assumidospelo coordenador líder peran-te a CVM". A operação estava

suspensa por até 30 dias emrazão da utilização de mate-riais publicitários irregularesna divulgação da oferta.

A suspensão, comunicadana última segunda-feira, pro-vocou alterações no cronogra-ma da oferta. A nova data deprecificação das ações foimarcada para o dia 25 de abrile a obtenção do registro daoperação perante a CVM para26. O início das negociaçõesserá em 29 de abril e a data deliquidação passa a ser 2 demaio. (Estadão Conteúdo)

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

Figueiredo: objetivo é facilitar o financiamento.

Page 23: DC 18/04/2013

quinta-feira, 18 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

INSTITUTO IRMÃS MISSIONÁRIAS DE NOSSA SENHORA CONSOLADORACNPJ nº 60.790.631/0001-83

BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 - (Em Reais)Ativo Nota 2012 2011CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 4 8.835.527 5.061.880 Anuidades a receber 5 426.956 915.988 Contas a receber 95.826 29.960 Adiantamentos a fornecedores 2.700 - Despesas antecipadas 62.010 59.618 Outros créditos 189.474 184.625 9.612.493 6.252.071 Não CirculanteRealizável a Longo PrazoAplicações fi nanceiras 6 207.660 555.363 Depósito p/ recursos judiciais 2.500 - 210.160 555.363 Imobilizado em uso 7a 46.110.707 48.127.513 Imobilizado cedido em comodato 7b 1.173.756 1.228.759 47.284.462 49.356.272 47.494.622 49.911.635 Total do ativo 57.107.115 56.163.706

Passivo Nota 2012 2011CirculanteContas a pagar 13.567 35.398 Obrigações trabalhistas 8 230.558 214.377 Impostos e contribuições a recolher - 196 Receitas antecipadas 628.219 654.007 872.343 903.978 Patrimônio Líquido Patrimônio social 10 55.259.728 56.544.614 Superavit (defi cit) do exercício 975.043 (1.284.886) 56.234.772 55.259.728

Total do passivo e patrimônio social 57.107.115 56.163.706

Receitas operacionais c/ atividades de educação Nota 2012 2011 Receitas operacionais Rec. de prest. de serviços - mensal. escolares 7.190.188 7.356.553 Receita de gratuidades - bolsas de estudo 1.978.227 1.979.677 Receita bruta de mensalidades escolares 9.168.415 9.336.229 Outras receitas de prestação de serviços escolares 84.557 78.986 Receitas fi nanceiras e patrimoniais 11 919.450 870.367 10.172.422 10.285.582 Despesas operacionais c/ atividades de educação Despesas operacionais Despesas com pessoal 12 (4.988.803) (4.759.990) Despesas administrativas e gerais 13 (2.458.724) (2.107.030) Despesas fi nanceiras e bancárias (38.680) (42.125) Despesas fi scais, tributárias e previdenciárias (1.115) (1.940) Despesas com gratuidades escolares (1.978.227) (1.979.677) Despesas com gratuidades institucionais (58.506) (76.460) (9.524.056) (8.967.222) Outras receitas / despesas Receitas / despesas transitórias e eventuais 29.199 (2.269)Resultado das atividades de educação - superavit 677.565 1.316.091

Receitas operacionais c/ atividades institucionais Receitas operacionais Receitas fi nanceiras e patrimoniais 11 269.299 384.189 Receitas com serviços voluntários 10.481 - 279.780 384.189 Despesas operacionais c/ atividades institucionais Despesas operacionais Despesas com pessoal 12 (514.252) (445.342) Despesas administrativas e gerais 13 (1.582.206) (1.468.965) Despesas fi nanceiras e bancárias (787) (1.006) Despesas fi scais, tributárias e previdenciárias (4.939) (67.812) Despesas com gratuidades (218.472) (295.900) (2.320.655) (2.279.025)Outras receitas / despesas Receitas / despesas transitórias e eventuais 7a 2.338.354 (706.141)Resultado das atividades institucionais - superavit (defi cit) 297.479 (2.600.977)Superavit (defi cit) do exercício 975.043 (1.284.886)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

2012 2011Fluxo de caixa das atividades operacionaisSuperavit (defi cit) do exercício 975.043 (1.284.886) Ajustes por : Depreciação / amortização 758.173 739.461 Ajuste de depreciação - 17.162 Baixa líquida do ativo imobilizado 1.381.279 276.689 Provisão para créditos de liquidação duvidosa - PDD 453.315 113.303 Ajuste de exercícios anteriores - (20.400)(=) Resultado Líquido Ajustado 3.567.810 (158.670)Variações nos ativos e passivos: Redução (aumento) em anuidades a receber 35.717 (33.221) (Aumento) redução em contas a receber (65.866) 201.535 (Aumento) redução em adiantamentos (2.700) 69.868 (Aumento) redução em despesas antecipadas (2.392) 7.221 (Aumento) em outros créditos (4.849) (10.582) (Redução) em realizável a longo prazo 345.203 6.137 (Redução) aumento em contas a pagar (21.831) 17.981 (Aumento) em obrigações trabalhistas 16.180 17.889 (Redução) em impostos e contribuições a recolher (196) (366) (Redução) aumento em receitas antecipadas (25.788) 11.588 273.478 288.051 Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 3.841.289 129.381 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aquisição de imobilizado (67.642) (443.300) Caixa líquido usado nas atividades de investimentos (67.642) (443.300)Fluxo de caixa das atividades de fi nanciamentos Caixa líquido proveniente das atividades de fi nanciamento - - Variação do caixa e equivalentes de caixa 3.773.647 (313.920)Demonstração do aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa No fi m do exercício 8.835.527 5.061.880 No início do exercício 5.061.880 5.375.800 Variação do caixa e equivalentes de caixa 3.773.647 (313.920)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RESULTADO DO PERÍODO EM31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 - (Em Reais)

Patrimônio Superavit Total social (defi cit) do exercícioSaldo em 1º de Janeiro de 2011 57.054.099 (489.085) 56.565.014 Ajustes de exercícios anteriores - - (20.400)Incorporação à conta patrimônio social (509.485) 489.085 - Defi cit do exercício (1.284.886) (1.284.886)Saldo em 31 de dezembro de 2011 56.544.614 (1.284.886) 55.259.728 Incorporação à conta patrimônio social (1.284.886) 1.284.886 - Superavit do exercício 975.043 975.043Saldo em 31 de dezembro de 2012 55.259.728 975.043 56.234.772

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 - (Em Reais)

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 - (Em Reais)

1. OBJETIVOS SOCIAIS: Instituto Irmãs Missionárias de Nossa Senhora Consoladora, fundado em 03 de março de 1950, é uma associação civil e religiosa, sem fi ns econômicos e lucrativos, de natureza confessio-nal, benefi cente e fi lantrópica, de caráter educacional e de assistência social, que se rege pelo seu Estatuto Social e pela legislação aplicável. O Instituto é composto pelas seguintes unidades: Instituto Irmãs Missio-nárias de Nossa Senhora Consoladora – Sede, Colégio Nossa Senhora Consolata, Casa Jardim Consolata, Colégio Cristo Rei, Casa José Allamano e Escola Anjo da Guarda. O Instituto tem por fi nalidade evangeliza-ção de pessoas, tendo como instrumento a educação e assistência social, promovendo, defendendo e protegendo a infância, a adolescência e adultos em consonância com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O Instituto foi reconhecido como entidade de Utilidade Pública Federal pelo Decreto nº 60.583, de 11 de abril de 1967, publicado no Diário Ofi cial da União de 20 de abril de 1967, declarado de Utilidade Pública Estadual pela Lei nº 7.580 de 05 de dezembro de 1962, declarado de Utilidade Pública do Município de São Paulo pelo Decreto nº 8.906 de 30 de julho de 1970. Também, encontra-se registrado no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) pelo Processo nº 61.925/52 e recadastrado pela Resolução CNAS nº 076/95. 2. BASE DE PREPARAÇÃO: a. Declaração de conformidade - As demonstrações fi nanceiras foram elabo-radas de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade (BRGAAP), consubstanciadas nos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e nas disposições aplicáveis às instituições sem fi ns lucrativos, expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em especial a ITG 2002 – Entidade Sem fi nalidade de Lucros e NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empre-sas, que visam orientar o atendimento às exigências legais sobre procedimentos contábeis a serem cumpridos pelas pessoas jurídicas de direito privado sem fi nalidade de lucros. A emissão dessas demons-trações fi nanceiras foi autorizada pela Administração em 09 de abril de 2013. b. Base de mensuração - As demonstrações fi nanceiras foram preparadas com base no custo histórico. c. Moeda funcional e moeda de apresentação - As demonstrações fi nanceiras estão sendo apresentadas em reais, que é a moeda funcional do Instituto. d. Uso de estimativas e julgamentos - A preparação das demonstrações fi nanceiras de acor-do com as Normas Brasileiras de Contabilidade exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. 3. PRINCIPAIS POLITICAS CONTÁ-BEIS: a. Apuração do superavit - O reconhecimento das receitas e despesas é efetuado em conformidade com o regime contábil de competência de exercício. A receita de serviços prestados é reconhecida no resul-tado em função da sua realização. A receita de doações é reconhecida quando do seu efetivo reconhecimento. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza signifi cativa na sua realização. Ativos circulantes e não circulantes. b. Caixa e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos bancários de livre movimentação e investimentos fi nanceiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação e estão demonstrados pelo valor da aplicação, acrescidos dos rendimentos correspondentes, apropriados até a data do balanço. c. Aplicações fi nanceiras - As aplicações fi nanceiras com vencimento em prazos inferiores a 12 meses são demonstradas no ativo circulante, as aplicações fi nanceiras em prazos superiores a 12 meses, são demonstradas no realizável a longo prazo, ambas pelo valor da aplicação, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço. d. Anuidades a receber - Estão representadas pelo seu valor original, deduzidas das gratuidades concedidas e descontos contratuais. O valor da provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituído de forma a cobrir as perdas estimadas na realização das anuidades escolares na forma da lei. e. Despesas antecipadas - Refere--se a pagamento antecipado de férias e apólice de seguros, cujo período de vigência benefi cia o exercício seguinte. f. Imobilizado - Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção. As depreciações são calculadas pelo método linear, às taxas mencionadas na Nota Explicativa 7 com base em taxas que levam em conta o tempo de vida útil estimado dos bens. g. Redução ao valor recuperável - Os ativos sujeitos à de-preciação ou amortização são revisados anualmente para verifi cação do valor recuperável. Quando houver indício de perda do valor recuperável (impairment), o valor contábil do ativo é testado. Quando houver per-da, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável; ou seja, o maior valor entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo. A administração do Institu-to, não identifi cou em 2011 e 2012 indícios que pudessem gerar uma redução valor recuperável. h. Demais ativos circulantes e não circulantes - Os demais ativos circulantes e não circulantes estão apresentados aos valores de custo, que não excedem o valor de realização. i. Passivos circulantes - Os passivos circu-lantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável dos correspondentes encargos, variações monetárias incorridos até a data do balanço patrimonial. O passivo para remuneração de funcionários, principalmente relativo aos encargos de férias, é provisionado à medida que vencem os períodos aquisitivos. j. Receitas antecipadas - Refere-se a parcelas de anuidades recebidas antecipadamente neste exercício, registradas no passivo circulante por se tratar de receita do exercício se-guinte. k. Provisões - Uma provisão é constituída no balanço, quando possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico, seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. l. Patrimônio líquido - Representa o patrimônio inicial, acrescido ou reduzido dos superavits/defi cits apurados anualmente desde a data de sua constituição que são empregados integralmente nos ob-jetivos sociais do Instituto, conforme divulgado na nota explicativa 1. m. Instrumentos fi nanceiros - Ativos e passivos fi nanceiros não derivativos. O Instituto reconhece os recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos e passivos fi nanceiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. O Instituto tem o seguinte ativo fi nanceiro não derivativo: ativo fi nanceiro registrado pelo valor justo por meio do resul-tado: Caixa e equivalentes de caixa e aplicações fi nanceiras. Todos os passivos fi nanceiros não derivativos da Entidade são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual se torna uma parte das disposi-ções contratuais do instrumento. O Instituto baixa um passivo fi nanceiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas. Os ativos e passivos fi nanceiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar ou de realizar o ativo e quitar o passivo simultaneamente. O Insti-tuto tem os seguintes passivos fi nanceiros não derivativos: Fornecedores, Receitas Antecipadas e Outras Obrigações a Pagar. Tais passivos fi nanceiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos fi nanceiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos.4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA: 2012 2011Caixa 51.601 72.729Bancos c/ movimento 103.376 91.476Bancos c/ poupança 525.832 520.114Aplicações fi nanceiras 8.154.718 4.377.561 8.835.527 5.061.880As aplicações fi nanceiras que apresentam liquidez imediata, e que possuem resgates rotineiros em confor-midade com a necessidade de caixa, estão sendo classifi cadas como caixa e equivalentes de caixa.Instituição Modalidade 31/12/2012 31/12/2011Banco Itaú Fundo Espec. Refer. DI FIC 1.323.647 1.229.984 Caixa Econômica Federal FIC Personal RF 233.327 215.902 1.556.974 1.445.885 Banco Itaú CDB/DI 2.139.184 1.977.233 Banco do Brasil - Sede CDB/DI 4.335.597 657.940 Caixa Econômica Federal CDB/DI - 192.371 Banco Bradesco CDB/DI 122.964 104.132 6.597.744 2.931.676 8.154.718 4.377.561 As aplicações fi nanceiras referem-se a:Fundo de investimento em cotas de fundo de investimentos principal referenciado DI, que acompanha as variações diárias da taxa de juros do CDI ou da taxa SELIC, mediante aplicação de seus recursos em cotas de fundos de investimentos e certifi cados de depósitos bancários remunerados às taxas que variam entre 100% a 103% do Certifi cado de Depósito Interbancário CDI, estando aplicados em instituições fi nanceiras de primeira linha, como forma de diminuir eventuais riscos de perdas. As aplicações fi nanceiras não estão sujeitas à incidência de impostos, devido o Instituto gozar de imunidade de tributos federais. Os rendimen-tos fi nanceiros referentes essas aplicações são reconhecidos mensalmente. 5. ANUIDADES A RECEBER: 2012 2011Anuidades a receber – do exercício 307.148 324.141Anuidades a receber – exercícios anteriores 738.850 757.574(-) Provisão p/ créditos de liquidação duvidosa (619.042) (165.727) 426.956 915.988Até 28 de fevereiro de 2013, as anuidades a receber do exercício foram recebidas em cerca de 32%. 6. APLICAÇÕES FINANCEIRAS – NÃO CIRCULANTE: 2012 2011Banco Itaú – CDB/DI - 555.363Caixa Econômica Federal-FIC Personal RF 207.660 - 207.660 555.363As aplicações fi nanceiras com fi nalidade de investimentos e que possuem prazos de vencimentos superio-res a 12 meses estão sendo apresentadas no ativo não circulante. Os rendimentos fi nanceiros referentes essas aplicações são reconhecidos mensalmente.7. IMOBILIZADO: a. Em uso -

2012 Taxa média Custo Deprec. Saldo 2011 de deprec. % LíquidoImobilizado ao a.aTerrenos - 37.022.777 - 37.022.777 38.390.777 Benfeitorias - - - - - Imóveis 4% 12.589.958 (4.071.139) 8.518.819 9.047.389 Instalações 10% - - - - Máquinas e equipamentos 10% 339.520 (225.539) 113.981 127.385 Aparelhos de som, vídeo e imagem 10% 164.047 (131.733) 32.314 47.569 Móveis e utensílios 10% 765.770 (644.831) 120.939 183.778 Equipamentos de informática 20% 315.108 (299.836) 15.272 25.937 Veículos 20% 381.145 (253.064) 128.081 146.450 Outras imobilizações 10% 373.564 (215.041) 158.524 158.228 51.951.890 (5.841.183) 46.110.707 48.127.513 No exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2012, foi vendido um imóvel situado em Erechim pelo valor total R$ 3.700.000, integralmente recebido. O custo deste imóvel era de R$ 1.368.000, resultando assim em um resultado positivo na venda de R$ 2.332.000, classifi cado no grupo de receita transitória.b. Cedido em comodato -

2012 Taxa média Custo Deprec. Saldo 2011 de deprec. % LíquidoImobilizado ao a.aTerrenos - 450.000 - 450.000 450.000 Imóveis 4% 1.110.110 (399.640) 710.470 754.875 Aparelhos de som, vídeo e imagem 10% 6.119 (5.507) 612 1.224 Móveis e utensílios 10% 64.592 (55.447) 9.145 15.605 Outras imobilizações 10% 35.281 (31.753) 3.528 7.056 1.666.102 (492.346) 1.173.756 1.228.759 A movimentação do imobilizado pode ser assim demonstrada:

2012 2011No início do exercício 49.356.272 49.946.285 Aquisições 67.642 443.300 Depreciação (758.173) (739.461) Ajustes de depreciação - (17.162) Alienação / baixas (1.451.563) (349.489) Baixas de depreciação 70.284 72.799,64No fi m do exercício 47.284.462 49.356.272Imobilizado cedido em comodato refere-se a bens pertencentes ao Colégio Cristo Rei e que encontram-se cedidos em comodato à Fundação L’Hermitage, conforme determinado no Contrato de Transferência de Mantença, Comodato e Outras Avenças, datado de 06 de novembro de 2009 (descrito na nota explicativa 10, item c). 8. OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS: 2012 2011Provisões de férias e encargos 226.932 214.377Rescisões a pagar 3.626 -

230.558 214.3779. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS:O Instituto é pólo passivo em ações judiciais e administrativas, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo substancialmente questões previdenciárias e trabalhistas. Respaldada pela representação de seus assessores jurídicos, os processos existentes em 31 de dezembro de 2012 foram classifi cados como risco de perda possível ou remota, conseqüentemente nenhuma provisão foi constituída nas demonstrações fi nanceiras do exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2012 de acordo com a Resolução 1.180 do CFC de 24 de julho de 2009 que aprova a NBC T 19.7 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, em consonância com os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. 10. PATRIMÔNIO SOCIAL: a. Patrimônio Social - Os superavits do Instituto são empregados integralmente nos seus objeti-vos sociais comentados na Nota Explicativa 1. O Patrimônio Social acumula valores recebidos de ajustes, consumo do saldo da reserva de reavaliação e parcelas de superavits/defi cits de exercícios anteriores. O valor do superavit será incorporado ao Patrimônio Social, conforme Resolução CFC N.º 1.409/12 que apro-vou Interpretação ITG 2002 – Entidade sem Finalidade de Lucros. b. Dissolução ou extinção - Na eventual possibilidade de encerramento das atividades do Instituto, por meio de anuência de 2/3 (dois terços) de suas associadas em Assembléia Geral, seu patrimônio social será destinado para instituição benefi cente de assis-tência social, congênere ou afi m, dotada de personalidade jurídica, sem fi ns econômicos e lucrativos, com sede e atividades preponderantes no Estado de São Paulo, devidamente registrada no Conselho Nacional de Assistência Social (C.N.A.S.), inscrita no Conselho Municipal de Assistência Social, preferentemente cons-tituída pelas Religiosas Professas, Irmãs Missionárias da Consolata, da Igreja Católica Apostólica Romana, conforme decidido pela Assembleia Geral. c. Transferência de mantença - Em decorrência do Contrato de Transferência de Mantença, Comodato e Outras Avenças, datado de 06 de novembro de 2009, com efeitos a partir de 01 de janeiro de 2010, o Instituto Irmãs Missionárias de Nossa Senhora Consoladora, transferiu a mantença do Colégio Cristo Rei, bem como cedeu em comodato seu imóvel e respectivas instalações à Fundação L’Hermitage. O comodato teve início em 01 de janeiro de 2010, e terá prazo de 3 (três) anos, sendo automaticamente e sucessivamente renovado, por igual período, caso não haja manifestação expressa de oposição da parte interessada no prazo de 180 (cento e oitenta) dias anteriores a seu termo. 11. RECEITAS FINANCEIRAS E PATRIMONIAIS: 2012 2011Da educaçãoRendimentos de aplicações fi nanceiras 244.505 354.923Aluguéis ativos 425.506 306.118Recuperação de despesas e reembolsos 150.411 86.227Acréscimos escolares 68.308 62.941Donativos em gêneros 5.581 2.803Outras 25.138 57.354

919.450 870.367 2012 2011Das atividades institucionaisRendimentos de aplicações fi nanceiras 176.376 191.319Aluguéis ativos 82.389 164.596Donativos de pessoas físicas - 3.000Outras 10.534 25.274 269.299 384.18912. DESPESAS COM PESSOAL: 2012 2011Da educaçãoSalários e remunerações (3.447.783) (3.334.109)Provisões férias e 13º salários (781.457) (771.865)Encargos sociais (444.288) (388.343)Benefícios (112.146) (111.730)Aprendizes (14.027) (12.014)Outras remunerações (189.102) (141.929)

(4.988.803) (4.759.990) 2012 2011Das atividades institucionaisSalários e remunerações (361.799) (304.481)Provisões férias e 13º salários (80.516) (64.379)Encargos sociais (33.800) (39.239)Benefícios (33.082) (29.893)Outras remunerações (5.055) (7.349) (514.252) (445.342)13. DESPESAS ADMINISTRATIVAS E GERAIS: 2012 2011Da EducaçãoPrestadores de serviços - PJ (478.148) (469.482)Depreciação (399.371) (406.796)Despesas com ocupação de imóveis (174.427) (229.846)Utilidades e serviços (215.282) (209.988)Seguros (174.076) (182.081)Materiais de consumo (126.951) (126.865)Créditos de liquidação duvidosa (453.315) (113.303)Despesas com APM (105.161) (81.580)Perdas e danos (90.953) (67.644)Sindicatos e entidades de classe (61.175) (58.755)Alimentação (49.339) (39.559)Remédios e medicamentos (11.871) (13.440)Despesas com veículos (7.848) (6.997)Treinamentos / capacitação profi ssional (2.160) (5.214)Prestadores de serviços - PF - (1.590)Outras (108.645) (93.889)

(2.458.724) (2.107.030) 2012 2011Das atividades institucionaisPrestadores de serviços - PJ (473.408) (315.598)Depreciação (358.801) (332.665)Utilidades e serviços (186.173) (192.353)Alimentação (96.201) (109.977)Despesas com ocupação de imóveis (57.031) (49.550)Treinamentos / capacitação profi ssional (25.095) (41.687)Remédios e medicamentos (28.234) (30.808)Despesas com veículos (22.222) (28.429)Perdas e danos - (24.442)Materiais de consumo (19.783) (20.222)Sindicatos e entidades de classe (16.173) (14.925)Seguros (20.885) (18.050)Locação de bens móveis (751) (2.018)Serviços prestados por voluntários (10.481) -Outras (266.967) (288.243) (1.582.206) (1.468.965)14. CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: A certifi cação das entidades benefi centes de assistência social é concedida às pessoas jurídicas de direito privado, sem fi ns lucrativos, reconhecidas como entidades benefi centes de assistência social com a fi nalidade de prestação de serviços nas áreas de assistência social, saúde e educação e que atendam ao disposto na Lei nº 12.101, de 27 de no-vembro de 2009, e posterior regulamentação. O Instituto foi registrado no Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS, conforme Processo nº 61.925/52, e recadastrado pela Resolução CNAS nº 076/95, tendo seu Certifi cado de Entidade Benefi cente de Assistência Social original deferido em vinte e nove de novembro de 1966 através do Processo nº 32224/1966. O Instituto teve seu Certifi cado de Entidade Benefi cente de Assistência Social (CEBAS) renovado, julgado o processo nº 71010.004099/2009-94, pelo Ministério da Educação, conforme Portaria nº 280 de 01 de setembro de 2010. O referido certifi cado é válido de 01 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2012. O Instituto protocolizou tempestivamente em 27/06/2012 pedido de renovação do Certifi cado de Entidade Benefi cente de Assistência Social, através do Processo nº 2300.008684/2012-35, sendo este remetido ao Ministério da Educação, o qual encontra-se em análise. Para obter a certifi cação ou sua renovação, as entidades benefi centes de educação deverão aplicar anualmente em gratuidade, pelo menos 20% (vinte por cento) da receita anual efetivamente recebida. § 1º - A entidade também deverá oferecer bolsas de estudo nas seguintes proporções: a) No mínimo, uma bolsa de estudo integral para cada 9 (nove) alunos pagantes da educação básica; b) Bolsas parciais de 50% (cinqüenta por cento), quando necessário para o alcance do número exigido. A demonstração do percentual atingido em gratuidades pelo Instituto pode ser assim demonstrada: 2012 2011Receita bruta de mensalidades do exercício 9.168.415 9.336.229 Recebimentos de parcelas do exercício de 2010 (em 2012) 34.493 -Recebimentos de parcelas do exercício de 2011 (em 2012) 194.524 178.216 (-) Bolsas de estudos integrais (100%) (1.097.563) (1.124.928)(-) Bolsas de estudos parciais (50%) (327.599) (416.912)(-) Bolsas de estudos parciais (outros%) (158.799) (123.029)(-) Bolsas de estudos integrais (convenção coletiva) (394.267) (314.807)(-) Mensalidades a receber no fi nal do exercício (nota 5) (307.148) (324.141)Total da receita efetivamente recebida (Base de Cálculo) 7.112.058 7.210.628 Gratuidade mínima para a Lei 12.101/2009 1.422.412 1.442.126 Gratuidade aplicadaBolsas de estudos integrais (100%) 1.097.563 1.124.928 Bolsas de estudos parciais (50%) 327.599 416.912 Bolsas de estudos parciais 158.799 123.029

1.583.960 1.664.870 Percentual aplicado 22,27% 23,09%

Em 31 de dezembro de 2012, as gratuidades escolares integrais, decorrentes de bolsas de estudos de convenção coletiva totalizam o montante de R$ 394.267 (R$ 314.807 – 2011).Os projetos de ações institucionais são: 2012 2011Projeto Parceria Casa de Apoio à Criança (HIV) 50.000 70.000Projeto de Apoio à Família 23.549 51.955Projeto Terceira Idade 24.798 58.492Projeto Promoção da Mulher 4.154 4.147Projeto Formação de Cidadão 5.703 3.139Projeto de Promoção Comunidade Indígena 6.374 3.127Convênio Filantrópico – CCNS Aparecida 162.400 181.500 276.978 372.360Quadro demonstrativo de bolsas escolares concedidas no exercício de 2012:

Assistência Educacional Total 100% 50% Conv. Sócio- Instituc. Total de Matriculados Coletiva Educ. Atendim.Educação Infantil 409 40 17 15 24 3 99 Ensino Fundamental I 278 33 25 12 7 14 91 Ensino Fundamental II 320 39 27 15 17 8 106 Ensino Médio 199 32 15 11 7 8 73 1.206 144 84 53 55 33 369 Quadro demonstrativo de bolsas escolares concedidas no exercício de 2011:

Assistência Educacional Total 100% 50% Conv. Sócio- Instituc. Total de Matriculados Coletiva Educ. Atendim.Educação Infantil 391 44 24 7 13 0 88 Ensino Fundamental I 309 33 28 17 18 7 103 Ensino Fundamental II 366 47 31 13 11 5 107 Ensino Médio 215 37 22 6 9 7 81 1.281 161 105 43 51 19 379 15. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA / ISENÇÕES USUFRUÍDAS: O Instituto é imune de Impostos e de Contri-buições para a Seguridade Social por força do artigo 150, inciso VI, alínea “c” e do § 7º do art. 195, da Constituição Federal, sendo reconhecida como de utilidade pública no âmbito federal e estadual. Ademais, cumpre integralmente todos os requisitos no Código Tributário Nacional para gozo da imunidade tributária.O Instituto está sob proteção da Adin nº 2028-5, STF, datada de 14/07/1999 que suspendeu os efeitos da Lei nº 9.732/98, que visam limitar a Isenção (Imunidade) das Contribuições à Seguridade Social – INSS. O Instituto, a título de demonstração, vem evidenciando suas contribuições sociais usufruídas com base na Lei 8.212/91, em sua redação primitiva. Esses valores anuais equivalem à Isenção (Imunidade) Usufruída – INSS. 2012 2011Custo da Isenção Usufruída-INSS- Empresa 947.534 902.356Custo da Isenção Usufruída-INSS- RAT 47.377 45.102Custo da Isenção Usufruída-INSS- Terceiros 213.195 202.959 1.208.106 1.150.41716. COBERTURA DE SEGUROS: O Instituto possuiu cobertura de seguros e riscos diversos para os bens do ativo imobilizado, que foram defi nidas por orientação de especialistas e levam em consideração a natureza de sua atividade e o grau de risco envolvido. A Administração, baseada na orientação desses consultores, considera as coberturas sufi cientes para cobrir eventuais perdas.

NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 - (Em Reais)

Ir. Hilda Maria Motter CarboneraDiretora Vice Presidente

CPF 991.437.208-20

Flávia Roberta MendesContador CRC 1SP 221432/O-7

CPF 151.267.458-32Monello ContadoresCRC 2SP 014827/O-0

Às AdministradorasInstituto Irmãs Missionárias de Nossa Senhora Consoladora Examinamos as demonstrações fi nanceiras consolidadas do Instituto Irmãs Missionárias de Nossa Se-nhora Consoladora, que compreende o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do superavit/defi cit, das mutações do patrimônio social e dos fl uxos de caixa para o exercí-cio fi ndo naquela data, assim como o resumo as principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações fi nanceirasA administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstra-ções fi nanceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações fi nanceiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude e erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações fi nanceiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações fi nanceiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demons-trações contábeis, independentemente se causadas por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações fi nanceiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstân-cias, mas não para fi ns de expressar uma opinião sobre a efi cácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstra-ções fi nanceiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é sufi ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações fi nanceiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira do Instituto Irmãs Missionárias de Nossa Senhora Consoladora em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fl uxos de caixa para o exercício fi ndo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 09 de abril de 2013.

LM AUDITORES ASSOCIADOSCRC 2SP018.611/O-8

Mauricio DiácoliCRC 1SP129.562/O-5

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Page 24: DC 18/04/2013

quinta-feira, 18 de abril de 201324 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Apetece Sistemas de Alimentação S/ACNPJ/MF nº 60.166.832/0001-04

Notas Explicativas da Administração das Demonstrações Contábeisem 31/12/2012. – 1) Apresentação das demonstrações contábeis: Asdemonstrações contábeis foram elaboradas com base nas práticas contá-beis emanada da Lei das Sociedades por Ações 6.404/76, sendo adotadasno exercício de 2012 as alterações introduzidas pela lei 11.638/07 e MP nº449/08 bem como os pronunciamentos do Comitê Contábil (CPC) quandoaplicáveis. 2) Sumário das principais práticas contábeis: As demonstra-

Relatório da AdministraçãoSenhores Acionistas: Em cumprimento à Lei 11.638/07, Art. 3º temos o prazer de submeter ao exame e apreciação de V. Sas., as Demonstrações Financeiras relativas às atividades da empresa do exercício social referente aoperíodo de 01 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 compreendendo o Balanço Patrimonial e as correspondentes Demonstrações de Resultado do Exercício, da Movimentação nas Contas do Patrimônio Liquido e daDemonstração de Fluxo de Caixa. São Caetano do Sul, 31 de dezembro de 2012. A Diretoria

Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro (Em reais – R$)Ativo 2012 2011Circulante 25.310.115 22.042.128Disponível 2.280.980 4.178.770Caixa 253.704 253.183Bancos 2.027.276 3.925.587Créditos 23.029.135 17.863.358Clientes 21.943.034 15.403.790Outros Créditos 217.940 1.352.178Impostos a Recuperar 116.096 84.387Estoque 752.066 1.023.003Não Circulante 3.812.553 7.292.037Realizável a Longo Prazo 468.396 4.456.274Outros Créditos 468.396 4.456.274Investimentos 4.525 4.525Outros Investimentos 4.525 4.525Imobilizado 3.322.561 2.814.167Imobilizado Líquido 3.322.561 2.814.167Intangível 17.070 17.070Intangível 17.070 17.070Total do Ativo 29.122.667 29.334.165

Passivo 2012 2011Circulante 13.111.766 10.326.696EmpréstimosFornecedores 9.064.896 5.066.956Obrigações com Pessoal 3.258.043 2.814.032Obrigações Tributárias 619.967 2.310.490Imposto de Renda a Pagar 31.474 11.717Contribuição Social a Pagar 18.884 7.030Contas a Pagar 118.503 116.471Não Circulante 11.234.114 14.262.648Exigível a Longo Prazo 11.234.114 14.262.648Tributos Parcelados 1.054.645 1.237.422Parcelamento REFIS 10.179.469 13.025.226Patrimônio Liquido 4.776.787 4.744.821Capital Social 14.620.000 14.620.000Adiantamento para Aumento Capital 670 670Reserva de Lucro 91.331 59.365Reserva de Capital 600.105 600.105Prejuízos Acumulados (10.535.319) (10.535.319)Total do Passivo 29.122.667 29.334.165

Demonstração dos Resultados – Exercícios findos em 31/12 (Em reais)Receita 2012 2011Venda 95.556.015 78.684.697Cancelamento e Devolução de Venda (83.533) (13.731)Impostos (10.373.630) (8.538.915)Receita Liquida de Serviços 85.098.851 70.132.051Despesas e Receitas: Desp. Operacionais (77.884.798) (68.737.187)Despesas Administrativas (6.881.012) (7.175.492)Despesas Financeiras (740.734) (1.137.505)Receitas Financeiras 348.503 383.140Outras Receitas e Despesas Operacionais 141.513 6.613.105Lucro Operacional Líquido 82.324 78.112Lucro antes da CSLL e Imp. de Renda 82.324 78.112Contribuição Social (18.884) (7.030)Imposto de Renda (31.474) (11.717)Lucro Líquido do Exercício 31.966 59.365Demonstração de Fluxo de Caixa – Exerc. findos em 31/12 (Em reais)Fluxo de Caixa Atividades Operacionais 2012 2011Lucro do Exercício 31.966 59.365Clientes (6.539.244) 2.956.365Outros Créditos 1.134.238 (848.606)Impostos a Recuperar (31.709) 630Estoque 270.937 3.873.793Empréstimos – (1.188.438)Fornecedores 3.997.940 (1.904.141)Obrigações Trabalhistas 444.011 666.703Obrigações Fiscais (1.690.523) 1.286.591Imposto de Renda/Contribuição Social 31.611 18.747Contas a Pagar 2.031 62.166(=) Caixa Líquido Operacional (2.348.740) 4.983.176Fluxo de Caixa Atividades InvestimentoInvestimentos 3.987.878 –Aquisição para o Imobilizado (508.394) (1.031.381)(=) Caixa Líquido de Investimento 3.479.484 (1.031.381)Fluxo de Caixa Atividades FinanciamentosTributos Parcelados (182.777) 1.237.422Parcelamento REFIS (2.845.757) (2.057.252)(=) Caixa Líquido de Financiamento (3.028.534) (819.830)Redução Líquida de Caixa (1.897.790) 3.131.965Caixa Equiv. Início do Período: Disponibilid. 4.178.770 1.046.805Caixa Equiv. Final do Período: Disponibilid. 2.280.980 4.178.770

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – Exercícios findos em 31/12 (Em reais)Capital Adto. p/ Aumento Reserva de Reserva Reserva de PrejuízosSocial de Capital Reavaliação de Lucros Corr. Monetária Acumulados Total

Saldo em 31/12/2009 7.170.000 670 599.532 – 573 (48.110.176) (40.339.401)Resultado – – – – – 37.574.857 37.574.857Aumento de Capital 7.450.000 – – – – – 7.450.000Saldo em 31/12/2010 14.620.000 670 599.532 – 573 (10.535.319) 4.685.456Resultado – – – – – 59.365 59.365Constituição Reserva – – – 59.365 – (59.365) –Saldo em 31/12/2011 14.620.000 670 599.532 59.365 573 (10.535.319) 4.744.821Resultado – – – – – 31.966 31.966Constituição Reserva – – – 31.966 – (31.966) –Saldo em 31/12/2012 14.620.000 670 599.532 91.331 573 (10.535.319) 4.776.787

Eunice da Silva Gomes Cunha – DiretoraJosé Affonso – Contador CRC 1SP045694/O-0

ções contábeis foram elaboradas com observância às práticas contábeisadotadas no Brasil. 2.1) Os ativos são demonstrados pelo valor de custo.2.2) Ativos Imobilizados são demonstrados ao custo de aquisição subtra-ído das depreciações acumuladas. 3) Capital Social é de R$ 14.620.000,00representadas por 14.620.000 ações totalmente integralizadas.

TB Serviços,Transporte, Limpeza, Gerenciamento e Recursos Humanos S/ACNPJ/MF nº 60.924.040/0001-51

1) Apresentação das demonstrações contábeis: As demonstrações con-tábeis foram elaboradas com base nas práticas contábeis emanada da leidas Sociedades por ações 6.404/76, sendo adotadas no exercício de 2012as alterações introduzidas pela lei 11.638/07 e MP nº 449/08, bem como osPronunciamentos do Comitê Contábil (CPC) quando aplicáveis. 2) Sumá-rio das principais práticas contábeis: As demonstrações contábeis foramelaboradas com observância às práticas contábeis adotadas no Brasil. 2.1)Os ativos são demonstrados pelo valor de custo. 2.2) Ativos Imobilizadossão demonstrados ao custo de aquisição subtraído das depreciações acu-muladas. 3) Aplicações – Considerada a aplicação financeira de R$ 7.738,o endividamento total passa a ser de R$ 208.930, apresentando redução de6,45%, conforme abaixo demonstrado:Exigível De (R$) Para (R$) Redução (%)Curto Prazo 42.113 37.793 22,5Longo Prazo 182.293 174.555 4,0Total 224.406 208.930 6,45Esta redução impacta favoravelmente nos indicadores de endividamento.A dívida líquida com bancos (Empréstimos e Financiamentos), consideradatambém a aplicação, apresenta o seguinte resultado:Emprest/Financ De (R$) Para (R$) Redução (%)Longo Prazo 91.503 83.765 8,45Total 91.503 83.765 8,45Da mesma forma, esta redução melhora os indicadores de endividamentobancário. 4) Clientes – A carteira conta com 52 clientes, todos com contra-tos vigentes para até 5 anos das respectivas datas de assinatura e aindapassíveis de prorrogação. O valor total da carteira está assim constituído:Clientes (R$)Faturado 101.392Saldo a Faturar 883.175Total 984.567Todos os contratos apresentam medição e faturamento mensal. Para 2013 ofaturamento estimado (receita bruta) para contratos vigentes (em carteira) éde R$ 280.630. Excluem-se deste valor, os faturamentos relativos aos novoscontratos que serão assinados em 2013. 5) Outros CréditosOutros Créditos – O valor está assim distribuído: (R$)Cotas de Consórcios 55.804Adiantamentos Fornecedores 31Consórcios Operacionais 42Leasing a Apropriar 332Outros Recebíveis 6.487Total 62.696Não foram reconhecidos no balanço os créditos abaixo discriminados,decorrentes de ações judiciais impetradas pela TB Serviços contra antigosclientes, relativos a ajustes e reajustes de valores contratuais.Outros Créditos a Receber (R$)Ações não Julgadas 49.413Transitado em Julgado 52.794Precatórios Emitidos 25.185Total 127.392Nossos advogados estimam que 80% desses créditos estejam realizadosnos próximos 5 anos, média de R$ 20.383 por ano nos próximos 5 anos.Sobre esta receita recairão apenas impostos de 34%, considerando quetodos os custos e despesas já foram incorridos. O lucro a ser incorporadoa partir de 2013, relativo a cada parcela anual desses créditos será deR$ 13.453, valor maior que o lucro líquido realizado em 2012. O impactodeste lucro marginal só poderá ser medido quando realizado e conhecido

Relatório da AdministraçãoSenhores Acionistas: Em Cumprimento à Lei 11.638/07, Art. 3º temos o prazer de submeter ao exame e apreciação de V. Sas, as demonstrações financeiras relativas às atividades da empresa do exercício social referente ao períodode 01 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012 compreendendo o Balanço Patrimonial e as correspondentes Demonstrações de Resultado do Exercício, da Movimentação nas Contas do Patrimônio Liquido e da Demonstraçãode Fluxo de Caixa. São Paulo, 31 de dezembro de 2012. A Diretoria

Ativo 2012 2011Circulante 177.433.654 168.920.880Disponível 10.165.296 16.897.486Caixa 2.426.602 2.029.965Bancos 7.738.694 14.867.521Créditos 167.268.357 152.023.393Clientes 101.392.554 78.915.107Outros Créditos 62.696.156 70.618.599Impostos a Recuperar 3.179.646 2.489.687Não Circulante 122.196.555 124.047.975Realizável a Longo Prazo 73.436.105 83.810.859Outros Créditos 428.247 5.343.860Controladas e Coligadas 73.007.857 78.466.999Investimento 230.603 231.411Participação Societária 230.603 231.411Imobilizado 48.441.747 39.900.028Imobilizado Liquido 48.441.747 39.900.028Intangível 88.099 105.675Intangível 88.099 105.675Total do Ativo 299.630.210 292.968.856

Passivo 2012 2011Circulante 42.113.650 52.660.640Fornecedores 6.248.196 17.992.467Obrigações com Pessoal 28.347.425 25.045.266Obrigações Tributárias 1.216.876 6.371.843Imposto de Renda a Pagar 1.826.234 1.452.848Contribuição Social a Pagar 666.084 531.665Contas a Pagar 3.808.833 1.266.548Não Circulante 182.293.844 165.085.500Exigível a Longo Prazo 182.293.844 165.085.500Empréstimos e Financiamentos 91.503.927 73.615.412Contas a Pagar 12.952.832 8.076.818REFIS 77.837.084 83.393.270Patrimônio Líquido 75.222.715 75.222.715Capital Social 75.095.000 75.095.000Reserva de Capital 601 601Reserva de Lucros 127.114 127.114Total do Passivo 299.630.210 292.968.856

Balanços Patrimoniais (Em Reais)Receita 2012 2011Prestação de Serviços 280.630.304 237.730.031Impostos (31.987.526) (28.529.382)Receita Liquida de Serviços 248.642.778 209.200.649Despesas e ReceitasDespesas Operacionais (197.467.116) (140.735.581)Despesas Administrativas (36.256.737) (44.851.807)Despesas Financeiras (13.647.716) (19.543.710)Receitas Financeiras 1.817.850 356.632Outras Receitas e Desp. Operacionais 3.212.094 4.140.068Lucro Operacional Liquido 6.301.152 8.566.250Lucro Antes da CSLL e IRPJ 6.301.152 8.566.250Contribuição Social (666.084) (531.665)Imposto de Renda (1.826.234) (1.452.848)Lucro Líquido do Exercício 3.808.833 6.581.736

Demonstração dos Resultados (Em Reais)

Fluxo de Caixa Atividades Operacionais 2012 2011Lucro do Exercicio 3.808.833 6.581.736Clientes (22.477.447) (29.216.023)Outros Créditos 7.922.442 3.086.455Impostos a Recuperar (689.958) 3.742.179Empréstimos – (6.628.338)Fornecedores (11.744.270) 1.711.388Obrigações com Pessoal 3.302.159 5.778.073Obrigações Tributárias (5.154.967) 4.230.254Imposto de Renda/Contribuição Social 507.804 (107.661)Contas a Pagar 2.542.285 (4.079.196)Distribuição de Dividendos (3.808.833) (2.812.161)(=) Caixa Líquido Operacional (25.791.953) (17.713.295)Fluxo de Caixa Atividades InvestimentoOutros Créditos 4.915.612 7.563.431Controladas e Coligadas 5.459.142 (5.202.461)Participação Societária 808 (127.114)Aquisição para o Imobilizado (8.524.142) 3.131.120(=) Caixa Líquido de Investimento 1.851.420 5.364.976Fluxo de Caixa Atividades FinanciamentosEmpréstimos e Financiamentos 17.888.514 3.796.571Contas a Pagar 4.876.014 (4.824.565)REFIS (5.556.185) 14.172.998(=) Caixa Líquido de Financiamento 17.208.343 13.145.003Redução Liquida de Caixa (6.732.190) 796.685Caixa Equivalentes ao Início do PeríodoDisponibilidades 16.897.486 16.100.802Caixa Equivalentes ao Final do PeríodoDisponibilidades 10.165.296 16.897.486

Demonstração de Fluxo de Caixa – Fluxo de Operações (Em Reais)

Res. Reserva LucrosCapital Capital de Lucro Acum. Total

Saldo31/12/2010 75.095.000 601 – (3.642.460) 71.453.140Resultado – – – 6.581.736 6.581.736Distrib.de Divid. – – – (2.812.161) (2.812.161)Constituiçãode Reserva – – 127.114 (127.114) –Saldo31/12/2011 75.095.000 601 127.114 – 75.222.715Resultado – – – 3.808.833 3.808.833Distrib.de Divid. – – – (3.808.833) (3.808.833)Saldo31/12/2012 75.095.000 601 127.114 – 75.222.715

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (Em Reais)

Notas Explicativas da Administração das Demonstrações Contábeisem 31 de dezembro de 2012

o lucro da operação nos próximos anos. Entretanto o impacto será signi-ficativamente positivo. 6) Controladas e Coligadas – O valor está assimconstituído: (R$)Controladas e Coligadas 73.007Total 73.007A probabilidade de recuperação deste valor nos próximos 10 anos é bas-tante alta e assim consta do planejamento de pagamento das devedoras,além de ser reconhecida a obrigação em valor presente nos respectivosbalanços. Isso pressupõe um acréscimo médio anual ao ativo circulante daordem de R$ 7.300 não tributáveis, uma vez que não se trata de receita,mas sim de recuperação de mútuo. O impacto na liquidez corrente e geralsó poderá ser medido quando realizado e conhecido o ativo e passivo, circu-lante e não circulante dos próximos anos. Entretanto é possível afirmar queo impacto será significativamente positivo.7) Empréstimos e Financiamentos – O valor está assim constituído:Empréstimos e Financiamentos (R$)Consórcios 90.490Leasing 1.013Total 91.503Como demonstrado, não se trata de dívida associada a tomada de capitalcom bancos, mas sim contratação de consórcios e leasing, todos relativos aaquisição de veículos e todos os contratos com obrigação em longo prazo.A TB SERVIÇOS não é tomadora de capital no sistema financeiro, pelo con-trário, é aplicadora. 8) REFIS – O valor (R$ 77.837) refere-se a principalmais juros em valor presente, devidos nos próximos 12 anos. O Refis foiatualizado em 2009 para pagamento em 15 anos, dos quais já foram pagos

principal mais juros no período de 2010 a 2012. Considerados juros anuaisde 9,75% (Selic), temos parcelas anuais de R$ 7.118. Esta é a obrigaçãoanual máxima associada a esta conta que consideramos, de forma geren-cial, para cálculo dos indicadores correspondentes de endividamento ban-cário e geral. Tanto assim que o artigo 14 da lei 9.964/2000 Refis admitique, para cálculo de indicadores mínimos para participar de concorrênciapública, a empresa defira o valor do Refis na forma citada acima. Conside-rado este preceito legal, teremos os seguintes impactos no endividamento:Exigível De (R$) Para (R$) Redução (%)Curto Prazo 42.113 42.113 0,0Longo Prazo 182.293 104.456 42,7Total 224.406 146.569 34,7É substancialmente positivo o impacto desta redução no endividamento daTB Serviços, caindo a praticamente 2/3 do valor atual. 9) Capital Social éde R$ 75.095.000,00 representadas por 75.095.000 ações totalmente inte-gralizadas. São Paulo, SP, 31 de dezembro de 2012.

Edna da Silva – Diretora José Affonso – Contador – CRC nº 1SP045694/O-0

Aos Srs. Acionistas e Administradores da TB Serviços,Transporte, Lim-peza, Gerenciamento e Recursos Humanos S/A. 1) Examinei os BalançosPatrimoniais da empresa, levantados em 31 de dezembro de 2012 e 2011,e as respectivas demonstrações de resultado, das mutações do patrimônioliquido, das demonstrações do Fluxo de Caixa correspondentes aos exercí-cios findos naquelas datas, elaborados sob responsabilidade de sua admi-nistração, minha responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre estasdemonstrações contábeis. 2) Meus exames foram conduzidos de acordocom as normas de auditoria e compreenderam: a) o planejamento dos tra-balhos, considerando a relevância dos salários, o volume de transações eo sistema Contábil de controles internos da entidade. b) a constatação combase em testes das evidencias a dos registros que suportam os valores e asinformações contábeis divulgadas c) a avaliação das práticas e das estima-

tivas contábeis mais representativas adotadas pela administração da socie-dade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadasem conjunto. 3) Com relação aos valores demonstrados em decorrência dosbenefícios da Lei 11.941/2009, art. 4º, foram calculados e apresentados emrelatório, consolidando e reconhecendo os valores apontados. 4) Com baseem meus exames, as demonstrações contábeis acima referidas represen-tam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimo-nial e financeira da TB Serviços, Transporte, Limpeza, Gerenciamento eRecursos Humanos S/A, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o resultadode suas operações, as mutações de seu patrimônio liquido e a demonstra-ção de fluxo de caixa, de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil. São Paulo, 31 de dezembro de 2012.

Nelly Branco Sapede – Contador – Auditor – CRC 1SP021253/O-0

Parecer dos Auditores Independentes

31/12/2012 31/12/2011Ativo/Circulante 134.759 154.786Caixa e equivalentes de caixa 18.791 42.520Contas a receber 87.659 85.673Contas a receber de partes relacionadas 1.150 –Tributos a recuperar 24.094 21.626Créditos diversos 1.362 2.056Despesas antecipadas 1.703 2.911Não circulante 821.416 780.081Tributos a recuperar 5.371 13.955Depósitos judiciais 2.176 1.970Despesas antecipadas – 2.508

7.547 18.433Imobilizado líquido 801.130 748.909Intangível líquido 12.739 12.739Total do ativo 956.175 934.867

31/12/2012 31/12/2011Passivo/Circulante 172.103 172.115Empréstimos e financiamentos 100.828 80.164Debêntures 34.079 35.301Fornecedores 13.504 19.766Obrigações trabalhistas e tributárias 20.210 15.862Débitos diversos 2.482 8.504Contas a pagar por aquisição de empresa 1.000 11.713Transações com partes relacionadas – 805Não circulante 399.517 406.638Empréstimos e financiamentos 246.054 230.894Debêntures 66.031 99.032IR e contribuição social diferidos 78.361 66.590Prov. para demandas judiciais e admin. 3.115 3.511Contas a pagar por aquisição de empresa 5.956 6.000Outras contas a pagar – 611Patrimônio líquido 384.555 356.114Capital social 250.000 250.000Ajuste de avaliação patrimonial 27.972 34.213Reserva de lucros 106.583 71.901Total do passivo 956.175 934.867

Locar Guindastes e Transportes Intermodais S.A.CNPJ nº 43.368.422/0001-27

31/12/2012 31/12/2011Receita operacional líquida 417.962 383.387Custo dos serviços prestados (284.660) (241.594)Lucro bruto 133.302 141.793Receitas/(despesas) operacionais: (46.635) (59.651)Administrativas (35.802) (40.286)Comerciais (15.518) (18.292)Outras receitas/(despesas) operacionais 4.685 (1.073)Lucro oper. antes do resultado financeiro: 86.667 82.142Resultado financeiro: (43.760) (45.147)Despesas financeiras (48.323) (53.359)Receitas financeiras 4.563 8.212Lucro oper. antes da prov. p/o IR e da CS 42.907 36.995IR e contribuição social - corrente (2.035) (6.946)IR e contribuição social - diferido (11.771) (3.427)Lucro líquido do exercício 29.101 26.622Lucro por lote de mil ações 22,18 23,08

31/12/2012 31/12/2011Lucro líquido do exercício 29.101 26.622(+/–) Outros resultados abrang. do exerc. – –(=) Resultado abrangente do exercício 29.101 26.622

31/12/2012 31/12/2011Receitas 483.538 444.901Vendas de mercadoria, produtos e serviços 478.975 436.689Outras receitas 4.563 8.212Insumos adquiridos de terceirosMatérias-primas consumidas (230.314) (179.773)Custo de produtos, merc. e serviços vendidos (230.314) (179.773)Valor adicionado bruto 253.224 265.128Depreciação, amortização e exaustão líquidas (49.733) (53.125)Valor adicionado total a distribuir 203.491 212.003Distribuição do valor adicionado

31/12/2012 31/12/2011Pessoal: Salários, encargos e benefícios 27.719 26.802Impostos, taxas e contribuições: Federais 57.188 47.049Estaduais 1.115 2.071Municipais 10.670 11.992Remun. de capit. de terc.: Juros e desp. financ. 48.323 53.359Aluguéis 13.206 16.828Outras 16.169 28.611Remuneração de capitais próprios: Dividendos – 6.323Retenção de lucros 29.101 18.968

203.491 212.003

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Capital Ajuste de avaliação Reservas de lucros Lucrossocial patrimonial Legal Retenção Total acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2010 149.000 40.454 6.813 139.948 146.761 – 336.215Aumento de capital 101.000 – – (87.708) (87.708) – 13.292Lucro líquido do exercício – – – – – 26.622 26.622Constituição de reserva legal – – 1.331 – 1.331 (1.331) –Dividendos propostos – – – (13.692) (13.692) (6.323) (20.015)Realização do custo atribuído (líquido dos impostos) – (6.241) – 6.241 6.241 – –Retenção dos lucros – – – 18.968 18.968 (18.968) –Saldos em 31 de dezembro de 2011 250.000 34.213 8.144 63.757 71.901 – 356.114Lucro líquido do exercício – – – – – 29.101 29.101Constituição da reserva legal – – 1.455 – 1.455 (1.455) –Distribuição antecipada de lucros – – – (660) (660) – (660)Realização do custo atribuído (líquido dos impostos) – (6.241) – 6.241 6.241 – –Retenção dos lucros – – – 27.646 27.646 (27.646) –Saldos em 31 de dezembro de 2012 250.000 27.972 9.599 96.984 106.583 – 384.555

Contadora: Leonor Giovanini de Lima - CRC 1SP 178932/O-1

As demonstrações financeiras são elaboradas e estão sendo apresentadasde acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendemos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) queestão em conformidade com as normas internacionais de contabilidadeemitidas pelo IASB. O Parecer dos Auditores independentes, emitido em04/04/2013 pela ERNST & YOUNG TERCO, expressa a opinião de que as

demonstrações financeiras apresentam adequadamente, em todos os

aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia em

31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus

fluxos de caixa. A íntegra das notas explicativas e do parecer dos auditores

está à disposição dos acionistas na sede da Companhia.

Atividades operacionais 31/12/201231/12/2011(Reclas.)

Lucro líquido antes do IR e da CS 42.907 36.995Ajus. de itens sem desemb. de caixa p/conciliaçãodo luc. antes do IR e da CS com o fxo. de cx.Depreciações e amortizações 49.733 53.125Ganho sobre baixa dos ativos imob. (3.787) 46Ajuste a valor presente (387) 440Provisão para demandas judiciais (396) 835Prov. para perdas de liquidação duvidosa 2.663 3.815Diferencial de alíquota ICMS sobre imob. – (40)Ajustes de cap.l de giro: Contas a receber (4.649) (25.658)Tributos a recuperar 6.116 1.185Créditos diversos 694 90Despesas antecipadas 3.716 1.749Depósitos judiciais (206) (488)Contas a receber de partes relacionadas (1.150) –Fornecedores (5.875) (11.285)Obrigações trabalhistas e tributárias 4.348 3.558IR e contribuição social pagos (2.035) (6.946)Débitos diversos (6.632) 8.183Juros sobre capital próprio – (13.292)Contas a pagar por aquis. de empresas (10.757) 17.713Contas a pagar para partes relacionadas (805) 4Flx. de caixa líq. originado de ativ. oper. 73.498 70.029Ativid. de invest.: Acréscimo do imobiliz. (117.375) (195.474)Resultados de venda de imobilizado 19.208 8.903Ágio pago na aquisição de investimentos – (12.739)Flx. de caixa líq. aplic. em ativ. de invest. (98.167) (199.310)Ativid. de financ.: Ingressos de emprést. 245.405 284.245Amort. de empréstimos e debêntures (243.805) (128.163)Aumento de capital social – 13.292Distrib. de lucros e juros s/capital próprio (660) (20.015)Flx. de cx. líq. origin. das ativ. de financ. 940 149.359Aum. (red.) líq. de caixa e equiv. de caixa (23.729) 20.078Caixa e equiv. de caixa em 1º de janeiro 42.520 22.442Caixa e equiv. de caixa em 31 de dezembro 18.791 42.520

Enquanto os benefícios dessas políticas monetárias são evidentes, os efeitos colaterais precisam ser monitorados e controlados.Relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI)economia

FMI alerta para dívidas de empresasAs companhias de países emergentes estão se endividando muito, segundo relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI). O Brasil está neste grupo.

Protestos contraa Vale na mina

de Moçambique

Centenas de manifestantes bloquearam aentrada da maior mina de carvão da Valeem Moçambique ontem, afirmando que a

gigante do minério não lhes pagou umacompensação adequada para realocá-los, hácinco anos.

A Vale disse que o protesto não afetou aprodução, mas a manifestação ressaltou umproblema persistente da empresa demineração em relação aos moçambicanospobres, irritados com o que segundo eles sãotáticas para obrigá-los a se mudar a fim deexplorar os depósitos de carvão.

"Todo o acesso da companhia foi bloqueado.Os trabalhadores tiveram que esgueirar-se porsaídas menores", disse por telefone umtrabalhador da Vale que pediu para não seridentificado.

Negociações – O protesto, que começou naterça-feira, eclodiu após mais de um ano denegociações entre a empresa e osmanifestantes, que foram reassentados em2008 para dar espaço para a mina de carvão deMoatize, no noroeste do país africano.

Em janeiro de 2010, cerca de 700 famíliasrealocadas para cerca de 60 km de onde estálocalizada Moatize realizaram um protesto sobalegações de falta de água, energia e terrasférteis para agricultura em sua área dereassentamento.

A Vale disse que realizou as relocações deforma justa e equitativa.

A estatal brasileira e a gigante global damineração, Rio Tinto, realizaram fortesinvestimentos na região de Moatize, atraídospela estimativa de que haveria 23 milhões detoneladas de carvão no local. (Reuters)

As empresas depaísesemergentesestão se

endividando muito e ovolume de empréstimosem moedas estrangeirastem crescido a taxasrecordes. Brasil, Turquia,China, Tailândia, Chile eFilipinas são os países emque as corporações maisse alavancaram desde2007, ano anterior ao inícioda crise financeiramundial, de acordo como relatório EstabilidadeFinanceira Global,divulgado ontem nareunião de primaverado Fundo MonetárioInternacional (FMI).

Para o Brasil, apesarda maior alavancagemdas empresas e docrescimento dascaptações no exterior,o relatório nota que aexposição das grandescorporações a moedasestrangeiras parece estarmenor agora do que era naépoca em que o bancoLehman Brothers quebrou,no segundo semestre de2008, mesmo quando se

considera essa exposiçãopelo mercado dederivativos. Logo após afalência do banco norte-americano, o créditobancário secou, o dólardisparou e empresascomo Aracruz e Sadiativeram problemasem seus balanços porcausa de derivativosatrelados ao dólar.

As emissões corporativasde países emergentesbateram em quase US$ 600bilhões em 2012, enquantoas captações por meio deofertas de ações recuarampara cerca de US$ 100bilhões, de acordo comdados do relatório.

O quadro do ano passadoé o inverso de 2007 ou2010, quando as emissõesde renda variávelsuperaram as de renda fixa.

O FMI argumenta quea alavancagem dasempresas ainda não éexcessiva, mas se esseritmo for mantido poderepresentar um risco, poiselas estão mais expostasàs variações das moedasestrangeiras e juros.

Esse maiorendividamento é umaconsequência da políticamonetária poucoconvencional dos bancoscentrais dos paísesdesenvolvidos, destaca oFMI. Se mantida por muitotempo, pode ser um riscoao sistema financeiro e aosbancos e provocar fluxosintensos de capital rumoaos mercados emergentes.Se revertida e os jurossubirem no mundodesenvolvido, poderepresentar um risco paraas empresas maisendividadas. Nos últimoscinco anos, os empréstimosem moeda estrangeirasdas empresas dosemergentes cresceram50%, segundo o relatório.

Em um cenário de jurosmuito baixos nos paísesdesenvolvidos, graçasà estratégia dos bancoscentrais para estimulara economia, e com um

mercado de ações maisdifícil para emissões,muitas empresas demercados emergentes têmtomado empréstimos comtaxas menores em moedaestrangeira.

A presidente do Fundo,Christine Lagarde, já haviaressaltado este pontodurante palestra emalmoço em Nova York nasemana passada.

Para as corporaçõesmuito endividadas, o FMIsugere uma combinaçãode venda de ativos ouredução no pagamento dedividendos e investimentoscomo forma de equacionaros passivos das empresas.

Outra consequência daspolíticas monetárias dosbancos centrais é uma

50por cento foi quanto

cresceram osempréstimosdas empresas

dos paísesemergentes nos

últimos cinco anos.

realocação nas carteirasde grandes investidoresinstitucionais, comogestoras de recursos,seguradoras e fundos depensão. Com juros baixos,esses agentes sãoestimulados a buscarativos de maior risco,atrás de ganhos maiores.Isso pode distorcer aformação de preços dosativos financeiros,formando bolhas emdeterminados mercados."Enquanto os benefíciosdessas políticasmonetárias são evidentes,os efeitos colateraisprecisam ser monitoradose controlados", ressalta odocumento. (EstadãoConteúdo)

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quinta-feira, 18 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 25DIÁRIO DO COMÉRCIO

MP dos Portos recebeu 137 emendas e 10 alterações no texto originaleconomia

MP dos portosencalha noCongresso

Orelator da MP dos Por-tos, senador EduardoBraga (PMDB-AM) aca-

tou 137 emendas dos parla-mentares, além de ter feitomais de dez outras alteraçõesno texto enviado pelo governopara tentar aprovar a medidana comissão de análise doCongresso ainda ontem.

Mas, sem acordo, os parla-mentares adiaram os debatese a votação do relatório para apróxima semana. Com isso, o

prazo para a aprovação da no-va lei que rege o setor está ca-da vez mais apertado. A MPperde a validade em 16 demaio e, depois da comissão,ainda tem que passar nos ple-nários da Câmara e tambémdo Senado.

Braga tentou uma soluçãointermediária para a principalpolêmica no texto, a renova-ção de contratos vigentes pa-ra que eles fiquem adequadosà nova lei. A medida foi pedida

por empresários e tem apoioda maioria dos parlamentaresda comissão. Mas o governo secoloca contra a renovação au-tomática.

A solução do relator foi auto-rizar o governo a fazer as reno-vações a seu critério, sendoque para contratos antigos(anteriores a 1993) o prazo mí-nimo de renovação é de cincoanos. Os empresários que-riam um prazo de dez anos. Etambém que a renovação e

adequação dos contratosapós 1993 fosse obrigatória.

O relator contudo, não ga-rantiu que seu texto tenhaaprovação total do governo enão será vetado. Parlamenta-res que pertencem à comissãoanalisam agora se vão pedirmais mudanças. O acordo éque na próxima terça-feira ha-verá mais debates sobre o te-ma e somente na quarta-feiraà tarde é que poderá haver vo-tação. (Fo l h a p r e s s )

Texto perde a validade no dia 16 de maio

Recua ofertade voosdomésticos

Ademanda pelotransporte aéreointernacional de

passageiros das empresasbrasileiras apresentouaumento de 9,54% em marçodeste ano, se comparada aomesmo mês do ano passado,segundo dados da AgênciaNacional de Aviação Civil(Anac).

A oferta também registrouaumento na mesmacomparação, de 18,08%.Segundo a agência, trata-sedo maior nível de demanda ede oferta internacional para omês de março desde o inícioda série histórica, em 2000.

No acumulado do primeirotrimestre, a demanda tevecrescimento de 6,78%,enquanto a oferta apresentouexpansão de 17,64%, quandocomparadas com o mesmoperíodo de 2012.

A taxa de aproveitamentodas aeronaves em voosinternacionais depassageiros operados porempresas brasileiras(demanda/oferta) ficou em71,57% em março deste ano,abaixo dos 77,15%registrados no mesmoperíodo do ano passado.

Ainda segundo os dados daAnac, a TAM detém 87,87%de participação no mercadode transporte aéreointernacional de passageiros,dentre as companhias aéreasbrasileiras. A Gol respondepelos 12,13% restantes.

Domésticos – Já demandapelo transporte aéreodoméstico de passageirosaumentou 1,14% em março,ante igual mês do anopassado. Segundo a Anac, foio maior nível de demandadoméstica para o períododesde o início da sériehistórica. Apesar do aumentono mês passado, noacumulado do primeirotrimestre a demanda tevequeda de 1,19% em relaçãoao mesmo período de 2012.

A oferta doméstica foireduzida em 5,97% emmarço, ante igual período de2012, seguindo a tendênciaverificada desde setembro.No acumulado de janeiro amarço a queda na oferta é de7,78%.

Avianca e Azul mais umavez se destacaram com asmaiores taxas decrescimento da demanda emmarço, com índices de30,37% e 29%,respectivamente.

Em relação à participação,TAM segue na liderança domercado doméstico, com39,26% da demanda. A rivalGol ficou com 36,19%. Osdados acumulados doprimeiro trimestre de 2013mostram que a participaçãodas duas empresas alcançou76,07%: sendo 41,26% paraTAM e 34,81% para a Gol.

Com o aumento dademanda e a redução daoferta, a taxa deaproveitamento em voosdomésticos de passageirosalcançou 71,33% em março,acima dos 66,32% verificadosem março de 2012. Esta é amelhor taxa deaproveitamento para marçodesde o início da série. Noprimeiro trimestre, oaproveitamento domésticoalcançou 74,42% ante69,46% de igual período de2012. (Estadão Conteúdo)

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quinta-feira, 18 de abril de 201326 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

As pressões de preço permanecemRelatório do Fedeconomia

REC Prado Velho S.A.CNPJ/MF nº 08.775.922/0001-82

Relatório da DiretoriaEm cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras condensadas da Sociedade, referentes aos exercícios findos em 31/12/2012 e de 2011. A Diretoria

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro - Em milhares de reaisAtivo 2012 2011Circulante 21 24Caixa e equivalentes de caixa (Nota 3) 19 24Outros créditos 2 -

Não circulante 22.220 22.179Depósitos judiciais 24 -Propriedades para investimentos (Nota 4) 22.196 22.179

Total do ativo 22.241 22.203

Passivo e patrimônio líquido 2012 2011Circulante 107 169Fornecedores (Nota 5) 47 164Impostos e contribuições 60 5

Total do passivo 107 169Patrimônio líquido (Nota 6) 22.134 22.035Capital social subscrito e integralizado 23.335 22.803Reserva de capital 117 117Adiantamentos para futuro aumento de capital 970 532Prejuízos acumulados (2.288) (1.417)

Total do passivo e patrimônio líquido 22.241 22.203Demonstração do Resultado Exercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra formaDespesas operacionais 2012 2011Despesas gerais e administrativas (Nota 8) (753) (269)Despesas tributárias (93) (118)Outras despesas operacionais (24) -

Prejuízo operacional antes do resultado financeiro (870) (387)Resultado financeiro:Receitas financeiras 1 -

Despesas financeiras (2) -Prejuízo do exercício (871) (387)Ações em circulação no final do exercício (em milhares) 23.335 22.803Prej. por ação do cap. social no fim do exercício - R$ (0,04) (0,02)Não houve outros resultados abrangentes nos exercícios divulgados, por-tanto não se apresenta uma demonstração do resultado abrangente.

Demonstração das Mutações do Patrim. Líquido - Em milhares de reaisCap.social Res. Adiant. p/

subscrito e de futuro aum. Prej.integral. capital de capital acumul. Total

Em 31/12/2010 22.803 117 - (1.030) 21.890Adiant.p/futuroaum. de cap.(Nota 6) - - 532 - 532Prejuízo do exercício - - - (387) (387)

Em 31/12/2011 22.803 117 532 (1.417) 22.035Aum. de cap.(Nota 6) 532 - (532) - -Adiant. p/futuroaum. de cap. (Nota 6) - - 970 - 970Prejuízo do exercício - - - (871) (871)

Em 31/12/2012 23.335 117 970 (2.288) 22.134

Demonstração dos Fluxos de Caixa Exercíciosfindos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Fluxo de caixa das atividades operacionais 2012 2011Prejuízo do exercício (871) (387)Atualização de depósitos judiciais (1) -Variações nas contas de ativo e passivoOutras créditos (2) -Impostos a recolher 55 2Fornecedores (116) 149

Caixa consumido nas operações (935) (236)Caixa líquido consumido nas atividades operacionais (935) (236)Fluxo de caixa das atividades de investimentoDepósitos judiciais (23) -Aquisição de propriedades para investimentos (17) (367)

Caixa líq. consumido nas atividades de investimento (40) (367)Fluxo de caixa das atividades de financiamentoAdiantamentos para futuro aumento de capital 970 532

Caixa líq. proveniente das atividades de financiamento 970 532Aum. (diminuição) líq. de caixa e equivalentes de caixa (5) (71)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 24 95Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 19 24

As demonstrações financeiras, acompanhadas das Notas Explicativas edo Relatório dos Auditores Independentes estão à disposição dos Acionis-tas na sede da Cia.

Celina Maria Vaz Guimarães - DiretoraBianca Carnicer Micheloni - CRC 1SP 253.163/O-7

REC Brasília S.A.CNPJ/MF nº 08.771.864/0001-19

Relatório da DiretoriaEm cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras condensadas da Sociedade, referentes aos exercícios findos em 31/12/2012. A Diretoria

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro - Em milhares de reaisControladora Consolidado

Ativo 2012 2011 2012 2011Circulante 25 50 946 278Caixa e equivalentes de caixa (Nota 2.3) 9 6 56 228Ativos financeiros ao valor justopor meio de resultado (Nota 6) - - 870 -Adiantamento a fornecedores - - 4 4Outros créditos 16 44 16 46

Não circulanteRealizável a longo prazo 50.040 49.263 52.543 52.109Depósitos vinculados 64 - 64 -Imóveis destinados a venda (Nota 7) - - 52.446 52.076Investimento em controlada (Nota 8) 49.976 49.263 - -Imobilizado - - 33 33

Total do ativo 50.065 49.313 53.489 52.387

Controladora ConsolidadoPassivo e patrimônio líquido 2012 2011 2012 2011Circulante 66 54 145 145Fornecedores 2 25 2 46Impostos e contribuições - 1 7 3Obrigações trabalhistas - - 24 21Dividendos a pagar - - 47 -Outras obrigações 64 28 65 75

Não circulanteContas a pagar p/aquis.contr.(Nota 9) - 13.046 - 13.046

Total do passivo 66 13.100 145 13.191Patrimônio líquido (Nota 10) 49.999 36.213 53.344 39.196Capital social 70.920 69.995 70.920 69.995Adiant.p/futuro aum. de capital 15.314 925 15.314 925Ajuste de avaliação patrimonial (29.103) (29.103) (29.103) (29.103)Prejuízos acumulados (7.132) (5.604) (7.132) (5.604)

49.999 36.213 49.999 36.213Participação dos não controladores - - 3.345 2.983Total do passivo e patrim. líquido 50.065 49.313 53.489 52.387

Controladora ConsolidadoDespesas operacionais 2012 2011 2012 2011Despesas gerais e administrativas (153) (161) (511) (490)Partic. no result. de controlada (Nota 9) (240) (222) - -

Prej. operac. antes do result. financeiro (393) (383) (511) (490)Result. financeiro: Desp. financ.(Nota 10) (1.135) (615) (1.136) (617)Prejuízo do exercício (1.528) (998) (1.647) (1.107)

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - Em milhares de reaisAtribuível aos acionistas controladores

Capital Adiant. p/futuro Ajuste de Prejuízos Particip. dos não Total dosocial aum. de capital aval. patrim. acumulados Total acionistas control. patr. líq.

Em 31 de dezembro de 2010 69.370 625 (29.103) (4.606) 36.286 2.717 39.003Integralização de capital (Nota 11(a)) 625 (625) - - - - -Adiant. p/futuro aumento de capital (Nota 11(b)) - 925 - - 925 375 1.300Prejuízo do exercício - - - (998) (998) (109) (1.107)

Em 31 de dezembro de 2011 69.995 925 (29.103) (5.604) 36.213 2.983 39.196Integralização de capital (Nota 11(a)) 925 (925) - - - - -Adiant. p/futuro aumento de capital (Nota 11(b)) - 15.314 - - 15.314 481 15.795Prejuízo do exercício - - - (1.528) (1.528) (119) (1.647)

Em 31 de dezembro de 2012 70.920 15.314 (29.103) (7.132) 49.999 3.345 53.344

Demonstração dos Fluxos de CaixaExercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais

Controladora Consolidado2012 2011 2012 2011

Prejuízo do exercício (1.528) (998) (1.647) (1.107)AjustesResultado de equivalência patrimonial 240 222 - -Despesa com depreciação - - 5 2Encargos financ. apropriados (Nota 10) 1.135 615 1.135 617Variações nas contas de ativo e passivoAtivos financeiros ao valor justopor meio de resultado - - (870) -Adiantamento a fornecedores - - - 2Depósitos judiciais (64) - (64) -Outros créditos 28 (1) 30 (19)Imóveis destinados a venda - - (370) (638)Fornecedores (23) 24 (44) 41Impostos e contribuições (1) 1 4 (8)Contas a pagar por aquis.de control. (14.181) - (14.181) -Obrigações trabalhistas - (1) 3 2Outras obrigações 36 1 37 15

Caixa líq.consumido nas ativ. operac.(14.358) (137) (15.962) (1.093)Fluxo de caixa das ativ. de invest.Investimento em controlada (953) (787) - -Imobilizado - - (5) (32)

Caixa líq.consumido nas ativ.de invest. (953) (787) (5) (32)Fluxo de caixa das ativ. de financ.Adiant. p/futuro aumento de capitalpelos acionistas não controladores - - 481 375Adiant. para futuro aumento de capital 15.314 925 15.314 925

Caixa líq.proven. das ativ.de financ. 15.314 925 15.795 1.300Aumento (diminuição) líquido decaixa e equivalentes de caixa 3 1 (172) 175

Caixa e equiv.de caixa no início do exerc. 6 5 228 53Caixa e equiv.de caixa no fim do exerc. 9 6 56 228

Jorge Carlos Nuñez - DiretorBianca Carnicer Micheloni - Contadora CRC 1SP 253.163/P-7

Controladora Consolidado2012 2011 2012 2011

Atribuível a: Acionistas da Companhia - - (1.528) (998)Partic.dos não controladores - - (119) (109)

- - (1.647) (1.107)Prejuízo por ação atribuível aosacion. da Companhia (Nota 11(d)) (0,02) (0,01) - -

Demonstração do Resultado Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

As Demonstrações Financeiras completas, acompanhadas das NotasExplicativas e do Relatório dos Auditores Independentes estão à disposi-ção dos Acionistas na sede da Companhia.

COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SÃO PAULO – CODASPCNPJ Nº 61.585.220/0001-19

ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIAFicam convocados, na forma da lei, os Srs.Acionistas da Companhia de Desenvolvimento Agrícola deSão Paulo-CODASP para as Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária a serem realizadas no dia29 de abril de 2013, às 15 horas, na Av. Miguel Estéfano, 3.900-Água Funda, Capital, a fim de deliberaremsobre a seguinte “Ordem do Dia”:Assembleia Geral Ordinária:a) Exame, discussão e votação do Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Contábeis,acompanhadas das Notas Explicativas e dos pareceres dos Auditores Independentes, Conselho Fiscal,Conselho de Administração, relativo ao exercício social encerrado em 31.12.2012;b) Eleição de membros do Conselho Fiscal, e fixação dos respectivos honorários;c) Eleição de Presidente e membros do Conselho de Administração, e fixação dos respectivoshonorários.Assembleia Geral Extraordinária:a) Ratificação de eleição de membro do Conselho de Administração;b) Ratificação do Parecer CODEC nº 003/2013 de 11.01.2013, relativo à remuneração da Diretoria, e dosConselhos de Administração e Fiscal,;c) Aumento do capital social e alteração do art. 3º do Estatuto Social;d) Outros assuntos de interesse da Sociedade.

São Paulo, 17 de abril de 2013.Mônika Carneiro Meira Bergamaschi - Presidente do Conselho de Administração.

PREFEITURA MUNICIPALDE NOVA ODESSA

AVISO DE EDITAL DE LICITAÇÃOBENJAMIM VIEIRA DE SOUZA, Prefeito do Município de Nova Odessa,torna público que se acha aberto Pregão Presencial nº. 33/PP/2013que será realizada na sala de reuniões da Prefeitura Municipal de NovaOdessa, situada a Avenida João Pessoa, 777, Centro, Nova Odessa/SP,CEP: 13460-000, iniciando-se a sessão no dia 02/05/2013, às 09:h15min,e tem por objeto o registro de preços para futuras e eventuais aquisiçõesde tira para determinação de glicemia, lancetas para punção e seringasde insulina para diabéticos atendidos pela Farmácia Central de NovaOdessa. Informações poderão ser obtidas das 8h00min às 16h30min, noendereço acima mencionado ou através do telefone (19) 3476.8602. O editalestará disponível para download no seguinte link de acesso: http://www.novaodessa.sp.gov.br/Licitacoes.aspx.

Centroprojekt do Brasil S.A. - CNPJ/MF 03.581.470/0001-84 - NIRE 35.300.328.426Extrato da Ata de Assembleia Geral Extraordinária dos Acionistas

Data, Hora, Local: 02.04.2013, às 15hs, sede social, R. Alexandre Dumas, 2200, 2º and., SP/SP. Convocação:Dispensada (§4º, art. 124, Lei 6.404/76). Presença: Totalidade do capital social.Mesa: Presidente:Amilcar Rossini,Secretário: Ronildo Bezerra Barbosa. Deliberação Aprovada: Alteração do objeto da Filial em Imperatriz/MA(CNPJ 03.581.470/0011-56 e NIRE 21900233611) que passa a ter o seguinte objeto: comércio, importação eexportação, fabricação, armazenamento e distribuição, prestação de serviços de engenharia e de mão de obraespecializada, manutenção e assistência técnica, execução de obras, supervisão e gerenciamento de projetos eobras, inspeção de equipamentos e execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras deconstrução civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços,escavação, drenagem e irrigação, terraplenagem, pavimentação e concretagem. A Filial poderá ainda servir deescritório de administração de projetos, alojamento temporário da equipe de trabalho e outras atividadesrelacionadas diretamente e indiretamente com projetos técnicos conduzidos no território nacional. Destaca-se docapital o valor de R$ 1.000,00, que passa a ser considerado para fins fiscais o capital da Filial. Encerramento:Nada mais. SP, 02.04.2013. Amilcar Rossini: Presidente, Acionista. Ronildo Bezerra Barbosa: Secretário, Controller.JUCESP nº 134.207/13-0 em 11.04.2013. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Isoldi Participações S.A.CNPJ/MF nº 62.051.263/0001-87

Edital de Convocação – Assembléia Geral Ordinária e ExtraordináriaConvidamos os Srs. Acionistas a se reunirem em AGOE, dia 29/4/13,10hs, na sede R. São Bento, 365-13º SP-SP, p/deliberarem, sobre a Ordem do Dia: a) aprovação do relatório da diretoria, balanços e demais demonstrações financeiras,referentes ao exercício de 2012; b) ratificação do pagamento de juros sobre o capital próprio e dividendos referentes aoexercício de 2012; c) fixação dos honorários da diretoria p/ o presente exercício; e d) outros assuntos de interesse social. SP,17/4/13. A Diretoria. (18,19 e 20/4/2013)

Cia. Siderúrgica Vale do ParaopebaCNPJ: 16.696.999/0001-95 – Cia Fechada.

Edital de ConvocaçãoConvocamos senhores acionistas da Cia. Siderúrgica Vale do Paraopeba, para partici-parem da AGO, a realizar-se em sua sede social, situada na Rua Lídice nº. 22, sala 04,Parque Novo Mundo, SP/SP, no dia 30 de abril de 2.013, às 14 hs, a fim de deliberaremsobre a seguinte ordem do dia: 1) Eleição dos membros da diretoria e fixação dos honorá-rios mensais; 2) Deliberarem sobre quaisquer outros assuntos de interesse da sociedade,SP., 10/04/2013 - José Della Volpe - Diretor Presidente, CPF 010.334.418-72.

ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS, ARQUITETOS E AGRÔNOMOSMUNICIPAIS DE SÃO PAULO - SEAM

Edital de ConvocaçãoA Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos Municipais de São Paulo - SEAM convocaAssembleia Geral Extraordinária, de acordo com o item “c” artigo 23 dos Estatutos da SEAM a realizar-se em 24/Abril/2013 - quarta-feira, 1ª Convocação – 11:00 horas e 2ª Convocação – 12:00 horas, ondeserá instalada com qualquer número de presentes. Local: Auditório da SEAM, sito à Av. Ipiranga, 318– Bloco A, 1º andar, conj. 101, República, São Paulo/SP, com a seguinte Ordem do Dia: 1) Recomposiçãodas perdas salariais desde 2003; 2) Revisão da lei salarial 13.303/2002. São Paulo, 17 de abril de 2013.Enéas José Arruda Campos - Presidente.

ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA - ASFRETIRRATIFICAÇÃO DO ATO CONVOCATÓRIO

Seleção de Fornecedores - Coleta de Preço nº 004/2013 e Processo ASF 013/2013A Associação Saúde da Família - ASF comunica alteração do Ato Convocatório de Seleção deFornecedores, na modalidade Coleta de Preço nº 004/2013, que será realizada em 25 de abril de 2013,às 09h30, e que tem por objeto contratação de empresa para prestação de serviços de reforma eadequações - sala de odontologia - UBS, Jd. Vista Alegre, incluindo o fornecimento de insumos materiais,mão de obra e equipamentos - critério menor preço - empreitada por preço global, a saber: Retirratificaçãodo item 26.9 do Edital. Esclarecemos que as alterações encontram-se disponíveis para consulta no siteda ASF – www.saudedafamilia.org.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULOGRUPAMENTO DE RADIOPATRULHA AÉREA“JOÃO NEGRÃO”

PREGÃO ELETRÔNICO Nº GRPAE - 001/140/13 - PROCESSO Nº GRPAE - 002/140/13Encontra-se aberto no Grupamento de Radiopatrulha Aérea “João Negrão”(GRPAe), Pregão Eletrônico nº GRPAe - 001/140/13, destina-se ao serviço demanutenção de helicópteros, do tipo Menor Preço Unitário sob Regime deEmpreitada Hora-Homem. A data de abertura da sessão está prevista para06 de Maio de 2013 às 09:00hs, e a sessão pública de processamento doPregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.brou www.bec.fazenda.sp.gov.br no dia e hora mencionados. Para maiores informações,colocamo-nos à disposição, em horário comercial, de segunda a sexta-feira,para eventuais dúvidas. As informações estarão disponíveis no sítiowww.e-negociospublicos.com.br. Tel: (11) 2221-7299; ramais 1835 a 1838.

CPD - Companhia Paulista de DesenvolvimentoCNPJ: 67.646.422/0001-00

Convocação - Assembléia Geral OrdináriaFicam os Srs. Acionistas convocados a comparecer à Assembléia Geral Ordinária, no dia 30/04/2013, às 17:00 h, na sedesocial, à Av. Brigadeiro Faria Lima, 1.234 - 13 º andar - cj. 131, a qual deliberará sobre a seguinte ordem do dia:1) Exame doRelatório da Diretoria e das demonstrações Financeiras da CPD de 31/12/12; 2) Eleição dos Membros efetivos e suplentesdo Conselho de Administração; 3) Outros assuntos de interesse da sociedade. São Paulo, 09 de abril de 2013. Aldo Narcisi-Presidente do Conselho de Administração. (17,18 e 19/4/2013)

LONGE DO OLIMPO – Protesto de profissionais da área médica realizado ontem em Atenas contraas medidas de austeridade adotadas pelo governo. A Grécia passa por uma recessão e procuraatender exigências dos credores internacionais com ajustes na economia.

Economia dos EUA segueem ritmo moderado

Aeconomia dos EstadosUnidos expandiu-seem ritmo moderado

entre o fim de fevereiro e oinício de abril, amparada pormelhores condições no setorde construção e alta nospreços de moradias em váriaspartes do país, informouontem o Federal Reserve(Fed), banco central norte-americano.

O relatório elaborado pelos12 bancos regionais do Fedfoi ligeiramente mais otimistado que o último levantamentoLivro Bege, com as unidadesde Dallas e Nova Yorknotando leve aceleração noritmo de expansão, enquanto

cinco descreveram ocrescimento comomoderado e as outras cinco,como modesto.

"Relatórios dos 12 distritosdo Federal Reserve sugeremque a atividade econômicageral expandiu-se em ritmomoderado durante o períodoregistrado, desde o fim defevereiro até o início deabril", disse o Fed,resumindo os relatos dos 12bancos.

"Além de relatos deaumentos nos preços demoradias e materiais deconstrução residencial, aspressões de preçopermanecem, em grande

parte, contidas ao longo dosdistritos", disse.

O Fed votou no mêspassado pela manutenção deseu programa de compra debônus no ritmo de 85 bilhõesde dólares por mês e pelamanutenção de taxas dejuros perto de zero até que odesemprego atinja 6,5 porcento, desde que a inflaçãocontinue abaixo de 2,5 porcento. A taxa de desempregodos EUA em março ficou em7,6 por cento.

O atual Livro Bege foipreparado pelo Fed de Dallas,baseado em informaçõescoletadas em ou antes de 5de abril. (Reuters)

Yorgos Karahalis/Reuters

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quinta-feira, 18 de abril de 2013 ECONOMIA/LEGAIS - 27DIÁRIO DO COMÉRCIO

FUNDAÇÃO ACAMPAMENTO PAIOL GRANDECNPJ 60.913.076/0001-30

Assembleia Geral Ordinária do Conselho da FundaçãoFicam convocados os integrantes do Conselho Superior da Fundação Acampamento Paiol Grande,para a Assembleia Geral Ordinária, na conformidade do art.10 de seus Estatutos Sociais, a serrealizada no próximo dia 29 de abril de 2013, às 19 horas, na Avenida Paulista, 967 – 13º Andar, SãoPaulo, SP, a fim de deliberarem sobre: 1. Boas-vindas; 2. Constituição da mesa; 3. Exclusão demembros do Conselho Superior por faltas injustificadas; 4. Apresentação, pelo convidado RicardoMoraes, de relatório com as atualizações sobre os acontecimentos no acampamento desde a últimaAGO; 5. Apresentação, pelo Sergio Milred, dos “Projetos do Conselho”; 6. Livro; 7. Presença daFundação na ABAE; 8. Posse da nova diretoria; 9. Assuntos gerais. São Paulo, 17 de abril de 2013.Reinaldo Macari - Diretor Presidente.

METALURGICA GOLIN S/ACNPJ: 49.034.275/0001-35 – NIRE: 35300045955

Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária – ConvocaçãoConvocamos os Senhores Acionistas a se reunirem em sua sede social na Estrada Velha de Guarulhos-Arujá, 306 – Bairro dosFontes, Guarulhos – SP, para AGO/AGE, cumulativamente às 09:00 horas do dia 27/04/2013 para tomarem conhecimento edeliberarem sobre a seguinte ordem do dia: I - EmAGO: a)-Examinar, discutir e deliberar quanto ao Relatório Anual da Diretoria,Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras referentes ao Exercício Social encerrado em 31/12/2012; b)-Destina-ção do Resultado; c)-Fixação dos Honorários dos Membros da Diretoria e do Conselho deAdministração; II – EmAGE: a)- Outrosassuntos de interesse extraordinário. Guarulhos, 27/03/2013. Lourival Odécio Golin – Presidente do Conselho deAdministração.

GOLIN PARTICIPAÇÕES S/ACNPJ: 05.487.746/0001-95 - NIRE: 35300315189Assembleia Geral Ordinária - Convocação

Convocamos os Srs. Acionistas a se reunirem em sua sedesocial na Estr. Velha de Guarulhos-Arujá, 306-A - Bairrode Bonsucesso em Guarulhos - SP, para AGO, às 13h dodia 27/04/2013 para tomarem conhecimento e delibera-rem sobre as seguintes ordens do dia: a) Examinar, discu-tir e deliberar quanto ao Rel. Anual da Diretoria, Bal. Pa-trimonial e demais Dem. Financ. referentes ao Exerc,Socialencerrado em 31/12/2012; b)-Destinação do Resultado.Guarulhos, 27/03/2013. Carlos Antonio Golin - Diretor.

Fortec S/A Participações e EmpreendimentosCNPJ/MF nº 50.615.301/0001-06 - NIRE nº 35.300.000.871

Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária - Edital de ConvocaçãoNa qualidade de Diretor Presidente da Fortec S/A Participações e Empreendimentos, venho pelapresente convocar os Srs. Acionistas a se reunirem no dia 28 de maio de 2013, às 14:30 horas, naRua Cel. José Rufino Freire, 453, São Paulo, SP (sede social), para a realização de AssembleiaGeral Ordinária e Extraordinária na qual será deliberado sobre a seguinte Ordem do Dia: 1. Exame,discussão e aprovação das contas, das demonstrações financeiras e do balanço patrimonial doexercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, a serem publicados no Diário Oficial doEstado de São Paulo e no Diário do Comércio, na forma e prazos dos artigos 124 e 133 da Lei 6.404/76; 2. Deliberar sobre o resultado do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012; 3.Definição daremuneração anual global dos membros da Diretoria; e 4. Deliberação sobre auditoria independentepara o ano de 2013. As demonstrações financeiras e demais relatórios e pareceres estarão àdisposição dos acionistas na sede da companhia, a partir do dia 28/04/2013, na forma do art. 133 daLei 6.404/76. Thales Lobo Peçanha - Diretor Presidente. (16, 17 e 18/04/2013)

Shopping Center Ibirapuera S/ACNPJ/MF nº 58.579.467/0001-18

Pelo presente, ficam convidados os Srs. Acionistas da Shopping Center Ibirapuera S/A para se reuniremem Assembleia Geral Ordinária no próximo dia 26 (vinte e seis) de abril de 2013, às 09:30 hs (nove horas etrinta minutos), em primeira convocação, no auditório localizado no Piso C 41/2, com acesso pelo hall doselevadores nºs 5 e 6, do Shopping Center Ibirapuera, na Av. Ibirapuera nº 3.103, nesta Capital, com afinalidade de tomarem conhecimento e deliberarem sobre a seguinte “ordem do dia”: a) leitura, discussão eaprovação do relatório da administração e demonstrações financeiras, acompanhadas de parecer favoráveldo Conselho Fiscal, relativos ao exercício social encerrado em 31 de Dezembro de 2012; b) proposta daadministração, objetivando o pagamento escalonado dos dividendos provenientes do mesmo exercício.

São Paulo, 10 de abril de 2013.Armando de Angelis Filho - Presidente do Conselho de Administração.

Em cumprimento ao art. 1.078, inciso I, do Código Civil, ficam os sócios da EditoraReferência Ltda., CNPJ nº 62.630.777/0001-97, convocados paraREUNIÃODE SÓCIOSa se realizar no dia 25 (vinte e cinco) de abril de 2013, na própria sede da empresa, na RuaFrançois Coty, 228, São Paulo, SP, na sala de reunião, às 10h em primeira chamada, com apresença de todos os sócios, ou às 10h30 em segunda chamada, com qualquer número depresentes, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

- Tomar as contas dos administradores e deliberar sobre o balanço patrimonial e o de resultadoeconômico em relação ao exercício de 2012.

Nos termos do art. 1.078, § 1º, do Código Civil, os documentos relativos às contas dosadministradores e o balanço patrimonial do exercício de 2012 já se encontram à disposiçãodos sócios na sede da sociedade, desde o dia 25 de março de 2013.

CONVOCAÇÃOREUNIÃOANUALDE SÓCIOS DAEDITORAREFERÊNCIALTDA.

Cetenco Engenharia S.A.CNPJ Nº 61.550.497/0001-06 – NIRE Nº 35.3.00024079Assembléia Geral Ordinária – Edital de Convocação

Ficam convocados os Srs.Acionistas desta Sociedade a se reunirem emAssembleiaGeral Ordinária, no dia 25 de abril de 2013,às 11:00 horas, na sede social, Rua Maria Paula, 36 - 8º andar, nesta Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordemdo Dia: 1) Prestação de Contas dos Administradores, exame, discussão e votação das demonstrações financeiras relativas aoexercício findo em 31/12/2012.2) Destinação do Lucro Líquido do exercício encerrado em 31/12/2012.3) Eleição do Conselhode Administração. São Paulo, 16 de abril de 2013. Ass. Conselho de Administração. (17, 18 e 19/04/2013)

Computel Computadores S.A.CNPJ/MF 27.089.572/0001-45 – NIRE 35300133056

Edital de Convocação – Assembléia Geral ExtraordináriaFicam os Srs. Acionistas da Computel Computadores S.A convocados para a AGE da Companhia, a ser realizada nasede social da Companhia, na Rua Pacífico, nº 305, sala 01, na cidade de Cotia, Estado de São Paulo, às 8h do dia 27de abril de 2013, para deliberarem sobre a reeleição dos membros da Diretoria e outros assuntos de interesse social;São Paulo, 16/04/2013. Oswaldo Lopes do Nascimento Filho - Diretor Presidente. (17, 18 e 19/04/2013)

Richard Saigh Indústria e Comércio S.A.Companhia Fechada - CNPJ nº 61.206.397/0001-67 - NIRE 35.300.042.174

Ficam convocados os senhores acionistas da Richard Saigh Indústria e Comércio S.A. (a “Companhia”) a se reunirem em AssembleiaGeral Ordinária e Extraordinária a ser realizada em sua sede social, na cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo,na Rua Heloísa Pamplona, nº 842, Bairro Fundação, CEP 09520-310, no dia 25 de abril de 2013, às 09:30 horas, para deliberarem sobrea seguinte Ordem do dia: em Assembleia Geral Ordinária: i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar asdemonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em31dedezembro de 2012; ii) deliberar sobre a destinação do lucro líquidodo exercício e a distribuição de dividendos; e, em Assembleia Geral Extraordinária: i) fixar a remuneração global dos administradores daCompanhia; ii) aprovar aProposta deAumento deCapitalmediante capitalização de parte da reserva de investimentos; iii) caso seja aprovadoo item (ii) da Ordem do Dia, aprovar a alteração do art. 5º e a consolidação do Estatuto Social. Os documentos a que se refere o art. 135,§3º da Lei nº 6.404/76 se encontram à disposição dos acionistas na sede social da Companhia.

Edgard Nassif Saigh - Diretor Presidente

VOTORANTIM CIMENTOS S.A.CNPJ/MF Nº 01.637.895/0001-32 - NIRE 35300370554

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 30 DE NOVEMBRO DE 2012.1. HORÁRIO E LOCAL: às 11h00 (onze horas), na sede social situada na capital do Estado de SãoPaulo, na Praça Professor José Lannes, nº 40, 9º andar, Cidade Monções. 2. PRESENÇA: acionistasrepresentando a totalidade do capital social conforme assinaturas lançadas no livro “Presença deAcionistas”. A Sociedade não tem Conselho Fiscal instalado. 3. MESA DIRIGENTE: Luiz Alberto deCastro Santos, como presidente e Marcelo Chamma, como secretário. 4. CONVOCAÇÃO: dispensadaem virtude do comparecimento unânime dos acionistas. 5. ORDEM DO DIA: I – examinar e deliberarsobre os termos e condições do “Protocolo e Justificação de Incorporação” de Sociedades; II –ratificar a nomeação prévia efetuada pelos administradores da Sociedade incorporadora, dos peritosresponsáveis pela elaboração do competente Laudo de Avaliação; III – examinar e deliberar sobre osLaudos de Avaliação apresentados; IV – aprovar e declarar efetivada as operações de incorporação;V – autorizar ou dispensar eventual aumento de capital social da incorporadora; VI – outros assuntoscorrelatos e de interesse social. 6. DELIBERAÇÕES: Submetidos os referidos documentos à examee discussão e, logo depois, à votação os presentes, sem o voto dos legalmente impedidos e àunanimidade, deliberaram: I - aprovar todos os termos e condições do “Protocolo e Justificação deIncorporação”, datado de 31/10/2012, firmado entre esta Sociedade, na qualidade de incorporadora ea CJ MINERAÇÃO LTDA., (“CJ”) pessoa jurídica de direito privado, com sede no Município de Cajamar,Estado de São Paulo, na Av. Professor Walter Ribas de Andrade, nº 1, parte II, Centro, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 08.114.130/0001-67, e na Junta Comercial do Estado de São Paulo – JUCESP sob o NIRE35220752906; a PPGP PARTICIPAÇÕES LTDA., (“PPGP”), pessoa jurídica de direito privado, comsede no Município de Cajamar, Estado de São Paulo, na Av. Professor Walter Ribas de Andrade, nº 1,parte II, Centro, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 10.217.090/0001-20 e na Junta Comercial do Estado deSão Paulo – JUCESP sob o nº 35222527713; e a TIJUCA – SOCIEDADE DE MINERAÇÃO TIJUCALTDA., (“TIJUCA”) pessoa jurídica de direito privado, com sede na Avenida José Cesar de Oliveira, nº111, 8º andar, conjunto 81 – B – Jaguaré, capital do Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sobn.º 34.155.994/0001-37, e na Junta Comercial de São Paulo – JUCESP sob NIRE 35216648954, naqualidade de incorporadas, o qual regula a toda a operação, mediante versão do patrimônio Líquidodas incorporadas para a incorporadora, bem como os demais atos relativos a operação, integrando apresente ata na qualidade de ANEXO I; II – ratificar a nomeação prévia feita pelos administradores daSociedade, dos 3 (três) peritos, os contadores Edison Caetano, divorciado, Clovis Aparecido FernandezMarcos, casado, e Renato Gonçalves Benatti, solteiro, todos brasileiros e devidamente registradosno Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo, respectivamente sob os númerosCRC 1SP150920/O-7, CRC 1SP161175/O-0, CRC 1SP224278/O-9 e estabelecidos na Rua Pedro deToledo, 164 – 8º andar – sala 01, cidade de São Paulo – SP, responsáveis pela avaliação, com basenos valores escriturados nos registros contábeis, dos ativos, dos passivos e dos patrimônios líquidosa serem incorporados, cujos “Laudos de Avaliação” previamente concluídos e ora apresentados,passam a integrar a presente ata como ANEXO II; III – aprovar, sem ressalvas, os referidos Laudos deAvaliação datados de 20/11/2012, apresentados pelos peritos nomeados, tudo de conformidade comos respectivos Balanços Patrimoniais das Sociedades, datados de 30/10/2012, que serviram de basepara a operação de incorporação, tendo como resultado um Patrimônio Líquido de R$ 8.004.666,39(oito milhões, quatro mil, seiscentos e sessenta e seis reais e trinta e nove centavos) para a “CJ”; de R$7.316.791,72 (sete milhões, trezentos e dezesseis mil, setecentos e noventa e um reais e setenta e doiscentavos) para a “PPGP” e de R$ 2.333.620,49 (dois milhões, trezentos e trinta e três mil, seiscentos evinte reais e quarenta e nove centavos), para a “TIJUCA”, integralmente vertidos para esta Sociedade;IV – aprovar e declarar efetivada a incorporação das referidas sociedades, com a consequente extinçãodestas, mediante absorção de seus ativos, passivos e patrimônios líquidos por esta Sociedade a quallhes sucederá em todos os seus bens, direitos e obrigações, abrangendo, mas não se limitando a:(i) integral e irrestrita responsabilidade por todas as obrigações judiciais e administrativas fiscais,tributárias, ambientais, trabalhistas, previdenciárias, comerciais, minerárias, contratuais, marcas epatentes, bens ou direitos de qualquer outra natureza atinente e de responsabilidade das empresasincorporadas, as quais se sub-roga para todos os fins; (ii) responsabilidade pela guarda e conservaçãodos livros e documentos das empresas incorporadas; (iii) a sucessão do(s) estabelecimento(s) filiaisda(s) incorporada(s), os quais serão extintos para todos os fins e efeitos, tendo em vista já existiremestabelecimentos da incorporadora nos mesmos logradouros, a seguir descritos: (a) FILIAIS da CJMINERAÇÃO LTDA.: Estrada Geral do Braço São João, nº 2023, Santo Amaro da Imperatriz, NIRE42900887383, CNPJ 08.114.130/0002-48; e Rodovia Cuiabá Guia, KM 27 – Km 24, Zona Rural,Município de Cuiabá, Estado do Mato Grosso, NIRE 51999030738, CNPJ 08.114.130/0003-29; (b) asdemais incorporadas não possuem filiais; e (iv) todos os bens imóveis descritos e caracterizados emAnexo III integrante a este instrumento; V – tendo em vista que a incorporadora é titular da totalidadedo capital social das incorporadas, as quotas correspondentes serão extintas, não gerando aumento decapital na incorporada, ocorrendo, tão somente a substituição, em seu ativo, do valor correspondentea essas quotas pelo valor patrimonial avaliado; VI – autorizar os administradores da Sociedade apraticarem todos os atos decorrentes da operação ora aprovada, inclusive a promover o arquivamentoe/ou comunicação nos registros e órgãos públicos competentes e a publicação na imprensa, dos atosda incorporação, bem como cumprir as formalidades necessárias à transmissão dos bens, direitos eobrigações para o nome da incorporadora. 7. INFORMAÇÕES: a) nenhum credor será prejudicado emseus direitos, que continuarão até o pagamento integral de seus créditos, com as mesmas garantiasque lhes eram asseguradas pela incorporada; b) a sociedade incorporada realizou sua respectivaAlteração de Contrato Social, nesta data, aprovando, dentre outros, o Protocolo e Justificação deIncorporação, o Laudo de Avaliação e autorizando os administradores a promoverem todos os atosuteis e necessários a efetivação da operação. 8. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foilavrada a presente ata, que lida e achada conforme, foi por todos assinada. São Paulo, 30 de novembrode 2012. (aa) Luiz Alberto de Castro Santos, presidente e Marcelo Chama, secretário. Pela sóciaVOTORANTIM INDUSTRIAL S.A.: Alexandre Silva D’Ambrosio e João Carvalho de Miranda, diretores;INECAP INVESTIMENTOS S.A.: Raul Calfat e Gilberto Lara Nogueira, diretores; LATIN AMERICACEMENT INVESTMENTS LIMITED: Nelson Koichi Shimada, diretor. A presente transcrição é cópiafiel da ata lavrada no livro próprio. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIAE TECNOLOGIA – JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CERTIDÃO – Certifico oRegistro sob o nº 133.543/13-4 em 10.04.2013 (a) Gisela Simiema Ceschin, Secretária Geral.

UnotelTelecomS.A.CNPJ nº 08.356.224/0001-42EDITALDECONVOCAÇÃO

Comunicamos aos Srs. Acionistas para se reunirem em AGO/E, a realizar-se nos dias 27/04/2013 às 10hs. Local: AABB(Associação Atlética Banco do Brasil) Estrada de Itapecerica, 1.935, Santo Amaro, São Paulo/SP. Ordem do dia: AGO:a) Tomar as contas dos administradores, examinar,discutir e votar as demonstrações financeiras relativas ao exercício socialencerrado em 31/12/2012;b) Destinação dos resultados do exercício;c) Eleição do conselho de administração; ed)Outrosassuntos de interesse da Cia. Ordem do dia:AGE: a) Deliberar acerca da proposta de alteração dos artigos 6.1, 7.1, 7.2 e7.3 doAcordo deAcionistas da Cia.;b) Deliberar acerca da proposta de alteração dos artigos 2º, 3º, 5º, 11º, 12º, 13º e 14ºdo Estatuto daCia.; e c)Outros assuntos de interesse daCia.

MARCIOAURÉLIOGARIBALDI CAVALINIDiretor Presidente (18,19,20)

CÂMARA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SPAVISO DE LICITAÇÃO

A CÂMARA MUNICIPAL DE CASTILHO/SP torna público que se encontra autorizada a realização do certame,na modalidade de PREGÃO, tendo por finalidade a qualificação de empresas e a seleção da proposta maisvantajosa, conforme disposições no Edital, consignando o que adiante segue:LICITAÇÃO N° PR 001/2013MODALIDADE: PREGÃOOBJETO: Contratação de Agência de Publicidade ou empresa jornalística para a divulgação dos atosadministrativos externos, instrumentos legais, editais, contratos, e demonstrativos financeiros e Boletiminformativo dos Trabalhos do Legislativo, com o objetivo de atender as necessidades da Câmara Municipal,pelo período de 12 (doze) meses.DATA DE ABERTURA: 02 de maio de 2013, às 14h00min.EDITAL COMPLETO: www.camaracastilho.sp.gov.br ou no telefone 18- 3741- 1117, ramal 205.LOCAL: Sala de Abertura de Licitações, da Câmara Municipal de Castilho, sita à Rua José Zar, 545, emCastilho (SP) – Fone/Fax - 18-3741-1117.

SULEIBRA ADMINISTRADORA E COMERCIAL S/ACNPJ/MF sob o nº 60.105.145/0001-89 - NIRE 35.300.178.131

Assembleia Geral Ordinária de 26/04/2013 - Edital de ConvocaçãoFicam convocados os Srs. Acionistas para se reunirem em Assembleia Geral Ordinária, a realizar-se às10:00 horas do dia 26/04/2013, na sala Brooklin do Hotel InterCity Premium Berrini, na rua AlcidesLourenço da Rocha, nº 136, Brooklin, CEP 04571-110, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo,para deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia: (a) exame, discussão e votação do Relatório da Diretoria,do Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerradoem 31 de dezembro de 2012, publicados nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Diáriodo Comércio” no dia 21/03/2013, (b) da proposta da Diretoria para a destinação do lucro do referidoexercício, e (c) outros assuntos. Os Srs. Acionistas poderão ser representados na Assembleia porprocuradores constituídos na forma do artigo 126, parágrafos 1º e 2º da Lei das Sociedades Anônimas.São Paulo, 20 de abril de 2010. Abdo Carim Suleiman Junior - Diretor Presidente.

WHITESOLUTIONS SERVIÇOS LTDA.-MECNPJ/MF nº 15.399.830/0001-00 – NIRE nº 35.226.453.668

Assembleia Geral Ordinária – Edital de ConvocaçãoFicam convocados os senhores acionistas desta companhia a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 25 de abril de 2013, às 10:00 horas, na sede social da Com-panhia, localizada na Rua Valadares, nº 162, cs 1 - bairro Vila Cruz das Almas, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: a) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações fi nanceiras relati-vas ao exercício social fi ndo em 31 de dezembro de 2012; b) eleição da Diretoria e fi xação da respectiva remuneração; c) Retirada de sócios do quadro de sócios atual. Outrossim, acham--se à disposição dos Srs. Acionistas os documentos de que trata o art. 133 da Lei nº 6.404/76.São Paulo, 05 de abril de 2013. Enio Saravalli – Sócio e Administrador.

COMPANHIA ULTRAGAZ S.A. - CNPJ Nº 61.602.199/0001-12 - NIRE 35.300.030.401Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária

Pela presente, ficam os Srs. Acionistas convidados a comparecer à Assembleia Geral Ordinária da Cia. Ultragaz S.A. (�Compa-nhia�), que se realizará no dia 30.04.2013, às 09h (�Assembleia�), na sede social da Companhia, localizada na Av. BrigadeiroLuís Antônio, nº 1.343, 9º andar, na Cidade e Estado de São Paulo, para deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia: 1) Exame eaprovação do relatório e das contas da administração e demonstrações financeiras e balanço patrimonial referentes ao exercí-cio social encerrado em 31.12.2012, acompanhados do parecer dos auditores independentes; 2) Aprovação do orçamento decapital proposto pela administração para o exercício social de 2013; 3) Destinação do lucro líquido do exercício encerrado em31.12.2012; 4) Eleição dos membros do conselho de administração; e 5) Fixação da remuneração anual global da administra-ção. Participação na Assembleia: Os acionistas, para participar da presente Assembleia Geral, devem apresentar declara-ção emitida pela instituição prestadora dos serviços de ações escriturais ou da instituição custodiante, com a quantidade deações de que constavam como titulares até, no máximo, 02 (dois) dias úteis antes da Assembleia. Poderão participar daAssembleia Geral acionistas titulares de ações ordinárias e preferenciais da Companhia, por si, seus representantes legais ouprocurador constituído há menos de 01 (um) ano, que seja acionista, administrador da Companhia, advogado, instituição fi-nanceira ou administrador de fundos de investimentos que represente condôminos. Será necessária a apresentação do res-pectivo instrumento de mandato com reconhecimento de firma do outorgante, o qual deverá ser depositado na sede social daCompanhia até às 17h30min do dia 26.04.2013, sob pena do procurador não poder exercer o mandato. São Paulo, 18 de abrilde 2013. Thilo Mannhardt - Presidente do Conselho de Administração. (18-19-22)

NOS TERMOS DO PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOS QUE NO DIA 17 DE ABRIL DE 2013 NÃO HOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NA COMARCA DA CAPITAL.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

CIA. MECÂNICA AUXILIARC.N.P.J. nº 61.086.740/0001-87RELATÓRIO DA DIRETORIA

Senhores Acionistas: Atendendo às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de Vossas Senhorias, o BALANÇO PATRIMONIAL e demais demonstrações financeiras, correspondentes ao exercício socialencerrado em 31 de Dezembro de 2012, permanecendo à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários. São Paulo, 09 de janeiro de 2013. A Diretoria.

BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012

(R$) 2012 (R$) 2011Saldo Inicial 460.515,46 2.354.968,47EntradasVendas de Imóveis 6.605.000,00 5.700.000,00Aluguéis 2.212.138,23 2.259.844,66Vendas do Ativo Permanente 120.000,00 348.656,00Outras Operações 28.592.675,09 4.139.791,05Receitas Financeiras 91.935,32 176.160,03Adiant. p/ Futuro Aumento de Capital - 11.000.000,00Aplicações Financeiras 5.089.767,59 -

Total 42.711.516,23 23.624.451,74

SaídasFolha de Pagamento 1.704.525,41 1.625.760,09Obrigações Tributárias 4.392.720,01 1.025.260,86Obrigações Previdenciárias 856.056,39 823.207,07Leasing / Seguro 1.754.691,27 595.724,88Fornecedores 324.650,59 266.296,34Serv. Prest. Pessoas Jurídicas 1.073.054,11 460.637,15Despesas Legais 152.439,57 254.373,41Operações Diversas 27.196.107,17 20.467.644,95Aplicações Diversas 3.239.767,59 -

Total 40.694.012,11 25.518.904,75

Saldo Final 2.478.019,58 460.515,46

Ativo (R$) 2012 (R$) 2011 VariaçãoCaixa 43.084,69 19.032,56 24.052,13Bancos 584.934,89 441.482,90 143.451,99Aplicações Financeiras 1.850.000,00 - 1.850.000,00Total 2.478.019,58 460.515,46 2.017.504,12(R$) 2012 (R$) 2011

I - Saldo no Início do Exercício - -II - Resultados:

ResultadoLíquido do Exercício 6.875.428,93 1.864.686,11Ajuste Credor do Exercício - 1,00

III - Destinações/Transferências:Transferência para

Reserva Legal (343.771,45) (93.234,31)Dividendos Distribuídos - -Transferência paraReserva de Lucros (6.531.657,48) (1.771.452,80)

IV - Saldo no Fim do Exercício - -

PASSIVO (R$) 2012 (R$) 2011Passivo Circulante01. Obrigações Diversas

Obrigações com o Pessoal 88.749,30 83.523,28Obrigações Previdenciárias 73.524,91 69.933,87Obrigações Tributárias 166.867,86 190.700,89Credores Diversos 6.000.000,00 11.000.000,00Receitas a Realizar 545.000,00 620.000,00

Passivo Circulante 6.874.142,07 11.964.158,04Passivo Não Circulante

Credores Diversos 66.243.577,90 19.369.468,13Passivo Não Circulante 66.243.577,90 19.369.468,13Patrimônio Líquido01. Capital

Capital Social Realizado 40.000.000,00 40.000.000,0002. Reserva de Lucros

Reserva Legal 4.939.489,06 4.595.717,61Resultados Acumulados 10.573.299,73 4.041.642,25

Patrimônio Líquido 55.512.788,79 48.637.359,86Total Geral do Passivo 128.630.508,76 79.970.986,03

ATIVO (R$) 2012 (R$) 2011Ativo Circulante01. Disponível

Caixa e Bancos 628.019,58 460.515,46Aplicações Financeiras 1.850.000,00 -

02. ExistênciasImóveis Destinadosà Venda (Nota 02) 11.057.631,20 11.561.553,54

03. CréditosContas a Receber 1.260.401,81 1.066.778,24Custos a Realizar 59.131,44 141.545,61

Ativo Circulante 14.855.184,03 13.230.392,85Ativo Não Circulante01. Investimentos a Realizar

(Nota 03) 91.479.919,58 44.605.809,8102. Depósitos Judiciais 329.662,95 214.362,2103. Investimentos 1,00 1,0004. Imobilizações - Tangíveis

(Nota 04)Edificações e Terrenos 1.285.199,12 1.285.199,12Instalações em Geral 574.711,95 574.711,95Veículos e Aeronaves 19.240.689,64 19.225.689,64Processamento de Dados 816.173,69 786.550,65Outras Imobilizações 48.966,80 48.268,80

21.965.741,20 21.920.420,16(-) Depreciações Acumuladas - -

21.965.741,20 21.920.420,16Ativo Não Circulante 113.775.324,73 66.740.593,18Total Geral do Ativo 128.630.508,76 79.970.986,03

Paulo Ferreira de Souza - Contador - CRC - 1SP110554/O-9

(R$) 2012 (R$) 2011Receita Operacional Bruta 8.838.963,25 7.980.750,55(-) Impostos Incidentes (322.622,14) (291.297,36)Receita Operacional Líquida 8.516.341,11 7.689.453,19(-) Custos dos Produtos Vendidos (649.577,51) (226.617,10)Lucro Bruto 7.866.763,60 7.462.836,09(+) Outras Rec. Operacionais 9.441.414,44 0,16(+) Receitas Financeiras Líquidas 80.251,98 166.599,94(-) Despesas Administrativas (6.712.700,29) (5.142.792,41)(-) Despesas Tributárias (137.209,23) (141.228,80)(=) Resultado Operacional 10.538.520,50 2.345.414,98(-) Despesas não Operacionais (118.884,00) (368.931,00)(+) Receitas não Operacionais 120.000,00 348.656,00(-) Prov. p/a Contribuição Social (993.774,07) (143.326,02)(=) Resultado antes doImposto de Renda 9.545.862,43 2.181.813,96

(-) Provisão p/o Imp. de Renda (2.670.433,50) (317.127,85)(=) Resultado Líquido

do Exercício 6.875.428,93 1.864.686,11Lucro Líquido por Ação 1,67 0,45

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DE 2012

01 - Apresentação das Demonstrações Financeiras - A elaboração,forma de apresentação e conteúdo das demonstrações financeiras, foramprocedidas de acordo com as normas estabelecidas pela Lei 6.404/76,alterada pelas Leis nºs 11.638/07 e 11.941/09.02 - Imóveis Destinados a Venda - Imóveis de administração própria,locados a terceiros, que poderão ser transacionados com os seuslocatários ou outros, como tem ocorrido, tendo em vista, ser a nossaatividade econômica principal “Compra e Venda de Imóveis Próprios”.03 - A Sociedade neste exercício social, adquiriu Créditos e os transferiupara a conta de “Investimentos a Realizar”, que serão ratificados napróxima Assembléia de Acionistas.04 - Imobilizações - Tangíveis - Demonstradas ao custo de aquisição.05 - O Capital Social de R$ 40.000.000,00 é representado por 4.113.000ações ordinárias e nominativas, sem valor nominal.

NOTAS EXPLICATIVAS

DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS

A DIRETORIA

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

CANAMOR AGRO - INDUSTRIAL E MERCANTIL S/ACNPJ-M.F. Nº 57.017.436/0001-00RELATÓRIO DA DIRETORIA:

SENHORES ACIONISTAS: Apresentamos as demonstrações contábeis encerradas em 31/12/2012 e 2011. São Paulo, 08/03/2013. A DIRETORIA.Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (em R$)

Demonstrações do resultado encerrados em 31/12/12 e 11 (em R$)

Controladora ConsolidadoAtivo 2012 2011 2012 2011Circulante 3.822.421 4.202.830 4.548.041 4.842.265Caixa e equiv. de caixa 1.455.333 1.864.128 1.562.516 1.935.832Aplicações financeiras 4.503 5.770 588.740 539.301Contas a rec. de clientes 138.371 142.276 138.371 142.276Tributos a recuperar 6.060 1.980 6.060 1.980Crédito com terceiro 2.106.616 2.094.805 2.106.616 2.094.805Outras contas a receber 69.717 45.213 103.917 79.413Estoques 33.304 39.198 33.304 39.198Desp. antecip. a incorrer 8.517 9.460 8.517 9.460Não circulante 26.580.035 25.331.632 20.629.029 19.870.414Crédito com terceiro - - 907.616 907.616Depósitos judiciais 15.553 20.000 15.553 20.000InvestimentosPartic. em control. 9.336.332 8.846.544 - -Partic. societ.-diversas 1.617 1.617 1.617 1.617Imobilizado 17.070.224 16.032.345 19.547.934 18.510.055Ativo biológico 156.309 431.126 156.309 431.126Total do ativo 30.402.456 29.534.462 25.177.070 24.712.679

Controladora ConsolidadoPassivo e PL 2012 2011 2012 2011Circulante 6.316.075 5.628.882 6.367.559 5.684.055Empr. e financ. 235.496 220.015 235.496 220.015Fornecedores 57.079 73.309 57.079 73.309Salários e enc. sociais 297.965 305.126 297.965 305.126Imp. e CS a rec. 107.555 97.773 159.039 152.946Obrig. c/ terceiros 5.282.293 4.906.760 5.282.293 4.906.760Outras contas a pagar 335.687 25.899 335.687 25.899Não circulante 29.705.040 27.252.411 24.427.104 22.374.445Empr. e financ. 2.551.202 2.603.509 2.551.202 2.603.509Partes relacionadas 27.153.838 24.648.902 21.599.694 19.494.728Imp. e CS a rec. - - 276.208 276.208Patrimônio Líquido (5.618.659) (3.346.831) (5.617.593) (3.345.821)Capital social 21.981.160 21.981.160 21.981.160 21.981.160Prej. acumulados (27.599.819) (25.327.991) (27.599.819) (25.327.991)Patr. Líq. atrib. aos acionistasda entid. control. (5.618.659) (3.346.831) (5.618.659) (3.346.831)Partic. dos não control. - - 1.066 1.010Total do passivo e PL 30.402.456 29.534.462 25.177.070 24.712.679

Controladora ConsolidadoReceita operacional bruta 2012 2011 2012 2011De produtos 1.857.062 1.596.437 1.857.062 1.596.437De prestação de serv. 410.000 396.000 410.000 396.000Imp. incid. s/ as vendas (444.690) (415.264) (444.690) (415.264)Receita operac. líq. 1.822.372 1.577.173 1.822.372 1.577.173Custo das vendasde prod. e serv. (1.034.938) (775.250) (1.034.938) (775.250)Lucro Bruto 787.434 801.923 787.434 801.923Receitas (despesas) operacionaisAdministr. e gerais (7.534.776) (10.377.321) (6.905.847) (9.740.902)Financeiras, líquidas (575.862) (412.816) (546.445) (348.860)Result. da equiv. patrim. 489.788 518.462 - -Outras receitas operac. 6.661.538 6.664.028 6.695.738 6.698.228(Prejuízo) lucro operac.antes dos efeitos inflác. (171.878) (2.805.724) 30.880 (2.589.611)Variações monet. ativas 11.811 34.706 11.811 34.706Var. monet. passivas (2.111.761) (2.378.083) (2.111.761) (2.378.083)Prejuízo operacional (2.271.828) (5.149.101) (2.069.070) (4.932.988)Outras rec. e (desp.) - 13.000 - 13.000Prej. antes do IR e CS (2.271.828) (5.136.101) (2.069.070) (4.919.988)IR e CS - (38.256) (202.702) (254.310)Prej. líq. do exercício (2.271.828) (5.174.357) (2.271.772) (5.174.298)Partic. dos acion. da control. (2.271.828) (5.174.357)Partic. dos não control. 56 59Prej. por lote de 1.000 ações (Açõesem circ. no final dos exerc.) (0,07) (0,16)A companhia não possui valores a serem divulgados como resultados

abrangentes no exercício corrente nem no exercício anterior.

Saldo em 31.12.2010 (R$.) (20.153.634)Prejuízo líquido do exercício (5.174.357)Saldo em 31.12.2011 (R$.) (25.327.991)Prejuízo líquido do exercício (2.271.828)Saldo em 31.12.2012 (R$.) (27.599.819)

Demonstr. dos prej. acumulados encerrados em 31/12/2012 e 2011

Controladora ConsolidadoFluxo de caixa das ativ. oper. 2012 2011 2012 2011Prej. líq. do exerc. (2.271.828) (5.174.357) (2.271.772) (5.174.298)Ajustes para conciliar o resultadoc/ o caixa gerado pelas ativ. operacionaisDeprec. e amortizações 424.852 210.842 424.852 210.842Juros e var. cambial, líq. 2.104.966 2.441.728 2.104.966 2.441.728Resultado da equiv. patr. (489.788) (518.462) - -Resultado na venda oubaixa do ativo imobilizado - (13.000) - (13.000)

(231.798) (3.053.249) 258.046 (2.534.728)(Aumento) redução nos ativos operacionaisContas a rec. de clientes 3.905 (24.904) 3.905 (24.904)Tributos a recuperar (4.080) 28.150 (4.080) 28.150Crédito com terceiro (11.811) (34.707) (11.811) (34.707)Outras contas a receber (24.504) 83.087 (24.504) 83.087Estoques 5.894 (2.645) 5.894 (2.645)Desp. antecipadas a incorrer 943 125 943 125Depósitos judiciais 4.447 24.502 4.447 24.502Aumento (redução) nos passivos operacionaisEmprést. e financiamentos 15.481 220.015 15.481 220.015

Demonstrações dos fluxos de caixa exercícios findos em 31 de dezembro 2012 e 2011 (em R$)Fornecedores (16.230) 32.653 (16.230) 32.653Salários e encargos sociais (7.161) 12.833 (7.161) 12.833Imp. e contrib. soc. a recolher 9.782 26.643 6.093 38.916Obrigações com terceiros 375.533 231.578 375.533 231.578Outras contas a pagar 309.788 10.152 309.788 10.152Emprést. e financ. (52.307) 2.603.509 (52.307) 2.603.509

609.680 3.210.991 605.991 3.223.264Caixa líquido proveniente dasatividades operacionais 377.882 157.742 864.037 688.536Fluxo de caixa das ativ. de investimentosAq. bens p/o ativ. imob. (1.137.308) (43.270) (1.137.308) (43.270)Aplic. ao ativo biológico (50.606) (63.937) (50.606) (63.937)Receb. pela venda de imob. - 13.000 - 13.000Caixa líquido consumido nasatividades de invest. (1.187.914) (94.207) (1.187.914) (94.207)Fluxo de caixa das atividades de financiamentosPartes relacionadas 399.970 425.806 - -Caixa líquido proveniente dasatividades de financ. 399.970 425.806 - -(Redução) aum. líq. de caixae equiv. de caixa (410.062) 489.341 (323.877) 594.329

Caixa e equiv. de caixa noinício do exercício 1.869.898 1.380.557 2.475.133 1.880.804Caixa e equiv. de caixa nofinal do exercício 1.459.836 1.869.898 2.151.256 2.475.133(Redução) aum. líq. de caixae equiv. de caixa (410.062) 489.341 (323.877) 594.329As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis,

e encontram-se a disposição dos acionistas na sede da empresa.(a) Antonio Fernando Alves Feitosa - Diretor (a) Gilda Merces Bueno - Diretor (a) José Renato Miqueleti - Contabilista - TC/CRC N. 1SP130.311/O-8

Cia. Lilla de Máquinas Indústria e ComércioCNPJ (MF) nº 61.139.622/0001-90

q

Edital de Convocação – Assembleia Geral OrdináriaConvocamos os Acionistas p/ AGO de 30/4/13, 11:30hs, na sede social, p/ deliberar:A)Relatório da administração, e demons-trações financeiras;B)Destinação lucro líquido do exercício e distribuição dividendos;C)Remuneração da Diretoria;D)Deli-berar publicações referentes Art. 289 da Lei das S.A.SP, 16/4/13.Ciro de Campos Lilla - Diretor Presidente. (18, 19, 20/4/13)

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINAEXTRATO DE SUPRESSÃO CONTRATUAL. PROCESSO Nº 76/12 –CONVITE Nº 21/12. OBJETO: contratação de empresa especializada parapavimentação asfáltica, guias e sarjetas referente ao convênio 522/05/2007da Secretaria da Habitação do Estado de São Paulo. CONTRATANTE:Prefeitura do Município de Andradina. CONTRATADO: SKALLA COMÉRCIOE URBANIZAÇÃO LTDA. Fica ajustado entre as partes que o contrato emvigor será suprimido no valor de R$ 61,97 (sessenta e um reais e noventa esete centavos). As demais cláusulas e condições do contrato permaneceminalteradas. DATA: 17 de abril de 2013. JAMIL AKIO ONO – Prefeito.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 12/13 - PREGÃO P 07/13Objeto: Contratação de empresa especializada para fornecimento parcelado de combustíveis com cessãogratuita e temporária de equipamentos. Decisão do Prefeito. Considerando a decisão proferida pelo Eg.TCESP, no Processo TC – 002404/007/06, decido, por bem e por não vislumbrar óbice legal, anular oprocesso supra e determinar a instauração de novo certame escoimado da causa que ensejou suanulidade. Castilho-SP, 17 de abril de 2013. Joni Marcos Buzachero – Prefeito. A Debitar (18.04.13)

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:TOMADA DE PREÇOS

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para execução de Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista:TOMADA DE PREÇOS Nº - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMOP/ PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA)73/00743/13/02 - EE Dr. João Ernesto Faggin – Av. Fulgaro, 141 - Cep: 4414-200 - Vila Clara – São Paulo/SP; EE ProfaPhilomena Baylao – Av. Cel. Sezefredo Fagundes, 14.666 – Cep: 02306-005 - Jd. Cachoeira – São Paulo/SP - 120 -R$ 116.311,00 - R$ 11.631,00 - 09:30 - 03/05/2013.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composiçãodo BDI na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ouatravés da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 18/04/2013, na SEDE DA FDE, de segundaa sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais).Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitaçõesda FDE, conforme valor indicado acima.Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente coma Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação,no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação.Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nasCONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DAEDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital.

BARJAS NEGRIPresidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/00364/13/05

OBJETO: ATA DE REGISTRO DE PREÇO PARA AQUISIÇÃO DE KIT DE EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA –CICLO II – ENSINO FUNDAMENTAL.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha abertalicitação para: Registro de Preço para Aquisição de Kit de Equipamentos de Laboratório de Química – Ciclo II – EnsinoFundamental.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 18/04/2013, no endereço eletrônicowww.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 -São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através daInternet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, nodia 02/05/2013, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autosdo processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, pormeio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantespreviamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 18/04/2013, até o momentoanterior ao início da sessão pública.

BARJAS NEGRIPresidente

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOAVISO DE LICITAÇÃO

Pregão nº 019/2013 - Processo nº 190/2013COMUNICADO

Acha-se aberto no Ministério Público do Estado de São Paulo o Pregão Presencial nº 019/2013 - Processo nº 190/2013,que tem por objeto aquisição de equipamentos e acessórios de informática. O Edital da presente licitação encontra-se à disposição dos interessados, gratuitamente, na Comissão Julgadora de Licitações, situada na Rua Riachuelo nº 115,5º andar, sala 506, de 2ª a 6ª feira, das 09:30 às 18:30 horas, ou através da Internet nos Sites www.mp.sp.gov.br e www.e-negociospublicos.com.br. Os envelopes serão recebidos na sessão pública de processamento do Pregão, na RuaRiachuelo nº 115, na sala 926, no dia 06/05/2013, e sua abertura dar-se-á às 11:00 horas no mesmo dia e local.

Comissão Julgadora de Licitações, em 17 de abril de 2013.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PINDAMONHANGABAEDITAL RESUMIDO

PREGÃO Nº 022/2013A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. doBom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 22/13, referente à “Aquisição de materiaisodontológicos”, com encerramento dia 29/04/13, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estarádisponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas noendereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 16 de abril de 2013.

PREGÃO Nº 027/2013A Prefeitura torna público que se acha reaberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra.do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 27/13, referente à “Contratação deempresa especializada na realização de sessões de câmara hiperbárica, pelo período de 12meses”, com encerramento dia 29/04/13, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no sitewww.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8hàs 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 16 de abril de 2013.

PREGÃO Nº 036/2013A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. doBom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 36/13, referente à “Aquisições de roçadeirasprofissionais, tipo lateral, para serviços pesados, a serem utilizadas pela Secretaria de Obras eServiços desta municipalidade”, com encerramento dia 02/05/13, às 14h, e abertura às 14h30. Oedital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão serobtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 16 de abril de 2013.

PREGÃO Nº 037/2013A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. doBom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 37/13, referente à “Aquisição de materiaispara manutenções automotivas a serem aplicados nas viaturas e máquinas desta municipalidade”,com encerramento dia 02/05/13, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no sitewww.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8hàs 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 16 de abril de 2013.

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quinta-feira, 18 de abril de 201328 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Trata-se da moeda digital mais bem sucedida atualmente.Nicolas Christin, das Redes de Informação da Universidade Carnegie Melloneconomia

Uma moeda virtual,mas de valor real.A bitcoin é uma unidade monetária do universo online capaz de validar

transações graças à criptografia. O valor é crescente, mas estaria aí uma bolha?

Quando era estudan-te na faculdade ded i re i t o de Ya l e ,Reuben Grinberg

escreveu um dos primeirostrabalhos acadêmicos sobre abitcoin, inovadora moeda vir-tual que usa uma sofisticadacriptografia para validar e pro-teger transações que existemapenas online.

Quando Grinberg, hoje ad-vogado do grupo de institui-ções financeiras do escritórioDavis Polk & Wardwell, em No-va York, descobriu as bitcoins,elas valiam 10 centavos de dó-lar. Hoje, após o último au-mento de preço que teve inícioem janeiro, o custo de uma bit-coin numa conversão a dóla-res gira em torno de US$ 140, eo valor coletivo de todas as bit-coins ultrapassou um bilhãode dólares.

Esse é um valor alto emqualquer formato, e a marcado bilhão de dólares transfor-mou a moeda online numasensação da mídia. Se Grin-berg tivesse investido apenasUS$ 100 naquela época, hojeseu investimento valeria...Mas esse pensamento podeser perigoso.

"As pessoas estão compran-do bitcoins porque o preço es-tá subindo", afirmou ele numaentrevista. "Esse é o indicadorclássico de uma bolha."

A questão de se o aumentorepresenta valor real (ou seriaapenas evidência de uma bo-lha) está no âmago do frenesida mídia. A bitcoin surgiu emjaneiro de 2009, um projeto in-troduzido por um programa-dor ou grupo de programado-res que trabalhavam com onome Satoshi Nakamoto.

O projeto representava umarevolução no uso de códigosde software para autenticar eproteger transações sem re-correr a um banco centraliza-do ou tesouro do governo.Dessa forma, a bitcoin tornou-se um sistema ponto a ponto.Isso se torna bastante útil parapessoas que não querem suastransações monitoradas. Emconversas sobre o projeto comacadêmicos que o estudam, apalavra que aparece tantoquanto "bolha" é "genial".

Para começar, embora asbitcoins sejam um código desoftware, não é possível co-piá-las como um arquivo demúsica. O processo de criar asmoedas – fazer sua "minera-ção", na alusão do projeto a al-go tangível como ouro ou pra-ta – envolve trabalho compu-tacional que, fundamental-mente, verifica transaçõescom bitcoins.

"Trata-se da moeda digitalmais bem sucedida atualmen-te", declarou Nicolas Christin,diretor associado do Institutode Redes de Informação daUniversidade Carnegie Mel-lon. "Mesmo se as bitcoins per-derem seu valor, elas tiverammais sucesso do que qualquer

proposta acadêmica paramoedas digitais", afirmou elenuma entrevista em Okinawa,no Japão, onde participava deuma conferência sobre cripto-grafia financeira que incluíadiversos artigos sobre as bit-coins. As pessoas compram asmoedas por dinheiro vivo emtransações. Concluir essascompras, assim como realizarsaques, geralmente envolvereentrar no mundo das transa-ções financeiras tradicionais,com taxas e perda de anoni-mato.

Mas os gestores da bitcoindizem que a moeda se mos-trou tão segura que, apesar dofato de transações e carteirasvirtuais (onde as pessoasguardam suas bitcoins) teremsido hackeadas, as moedas

moeda dominante em algumpequeno nicho da economiamundial – ou seja, as pessoasque não querem suas transa-ções monitoradas ou que de-sejam enviar dinheiro para ca-sa do estrangeiro –, elas se tor-narão efetivamente valiosas.Esse resultado foi perfeita-mente resumido pelo bloguei-ro de finanças Felix Salmon co-mo tornando as bitcoins "umadesconfortável combinaçãode mercadoria e moeda".

O aumento de preço se tor-na uma questão de oferta e de-manda. Diferentemente deoutras moedas, que podemajustar a oferta de dinheiro de-pendendo das condições eco-nômicas, as bitcoins possuemuma oferta fixa.

A quantidade de novas moe-

das que podem ser cunhadasfoi definida desde o início comum número finito de moedasao final, aproximadamente 21milhões no próximo século.Hoje, o ritmo é de 25 novasmoedas a cada 10 minutos;nos primeiros quatro anos, erao dobro disso, 50.

A desaceleração na entradade novas moedas, que foi pro-gramada em bitcoins, tam-bém pode ajudar a explicar opico nos preços.

Até agora, com a exceção deinvestidores e operadores diá-rios, o principal uso da moedaparece estar em atividades ilí-citas. Existem sites de apostasque usam bitcoins. E o merca-do online anônimo Silk Road,que só aceita bitcoins, é "ex-tremamente usado como ummercado de substâncias con-troladas e narcóticos", segun-do um artigo sobre o serviçoescrito por Christin, da Carne-gie Mellon.

Ele usou pistas do site, in-cluindo relatos de feedback decompradores, para calcular ovalor e que tipo de negóciosestavam sendo realizados.Sua conclusão, em julho de2012, foi que US$ 1,2 milhãoem transações eram realiza-das a cada mês – grande partena compra de pequenas quan-tidades de narcóticos entre-gues por correio. "Percebe-mos que estava crescendo",disse ele sobre o valor totaldas vendas. "Ele praticamen-te dobrou nos seis meses queacompanhei o site."

Excluindo-se os negociado-res, completou ele, "o SilkRoad provavelmente repre-senta uma quantidade consi-derável das transações combitcoins, mas não mais do quea metade".

Defensores da bitcoin reco-nhecem essas estatísticas,mas argumentam que o proje-to ainda pode dar certo comouma moeda regular.

"Quando citamos o Si lkRoad, acho que estamos fa-lando do primeiro mercadoadotante – não existe nenhu-ma outra solução que funcio-ne", explicou Gavin Andresen,cientista da Bitcoin Founda-tion, organização sem fins lu-crativos que administra o pro-jeto. Quando evoluir para algomais útil e conhecido, disseele, a moeda deverá ser usadapara transações mais corri-queiras.

Até mesmo a ideia de estarpassando por uma bolha – eAndresen afirmou, numa en-trevista por telefone de Am-herst, Massachusetts, que "is-so é definitivamente um fre-nesi" – é para o bem. "Even-tualmente a mídia se cansa eparte para a próxima grandenovidade", disse ele. "O quesobra é uma nova onda de pes-soas interessadas." E, segun-do ele, um preço muito maisbaixo pelas bitcoins.

* The New York Times

em si não fo-ram falsifica-das.

Então, porque a súbitaalta no valor?Alguns apon-tam para a re-cente c r i senos bancosd o C h i p r e ,que tornarammais tenta-d o r a u m am o e d a q u eestá além do controle do go-verno. E como em altas dequalquer coisa negociável –lâmpadas, ações de ponto-com –, há também a lógica hip-nótica que diz que o preço su-biu hoje, e isso significa quesubirá amanhã.

Alguns ob-servadores einvestidorestambém sus-tentam queas bitcoins naverdade es-tar iam sub-val orizad as.S e u a r g u-mento é o se-guinte: o va-lo r to ta l daa t i v i d a d ee co nô m i ca

mundial é enorme. Existemcertas transações que sãoideais para bitcoins, pois amoeda é relativamente anôni-ma e não precisa ser processa-da por uma organização finan-ceira ou um governo.

Se as bitcoins se tornarem a

Nancy Palmieri/The New York Times

Representação da moeda criada em janeiro de 2009 em um projeto de programadores. Negócios fora dos bancos.

Noam Cohen*

As pessoas estãocomprando bitcoinsporque o preço estásubindo. Esse é oindicador clássicode uma bolha.REUBEN GRINBER G,

AD VOGADO EM NO VA YORK