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ESCOLA BÁSICA 2,3 DA HORTA - N.º 7 , 17 de Dezembro de 2004 TRIMESTRAL Este suplemento é parte integrante da edição n.º 139 do jornal Tribuna das Ilhas Os Flamengos ... Faial onde existe um vale Vale dos Flamengos Flamengos onde vivo Vivo nos Flamengos ... pág. 5 deleite deleite EM FLAGRANTE Dito, lido, Escrito… Sentido Actividade organizada pelo Departamento de Língua Portuguesa através da qual os alunos poderão criar trabalhos de diversos tipos, tais como acrósticos, abecedários temáticos, caligramas, etc. pág. 8 ... SE CONSTRÓI UM MUNDO MELHOR. Pág. 3 Uma caloirada muito calorosa Pela segnda vez se realiza na escola a festa do caloiro e pela segunda vez foi muito divertida. pág. 6 pág. 7 Sonhadores de um Freud agastado ou o triângulo dos três P “Para ser professor em Portugal, das três uma: ou se é "puro", ou se é "poeta", ou se é "pendura".” pág. 2 O DESPREZO QUE ME DÁ FAZER UMA COMPOSIÇÃO “Bom, vou dizer-vos o que desprezo numa composição já que, infelizmente, eu tenho que estar aqui a fazer uma.” pág. 5

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ESCOLA BÁSICA 2,3 DA HORTA - N.º 7 , 17 de Dezembro de 2004 TRIMESTRAL

Este suplemento é parte integrante da edição n.º 139 do jornal Tribuna das Ilhas

Os Flamengos...Faial onde existe um valeVale dos FlamengosFlamengos onde vivoVivo nos Flamengos...

pág. 5

d e ll e ii t ed e ll e ii t eEM FLAGRANTE

Dito, l ido, Escri to… Sent ido

Actividade organizada peloDepartamento de LínguaPortuguesa através da qual osalunos poderão criar trabalhosde diversos tipos, tais comoacrósticos, abecedáriostemáticos, caligramas, etc.

pág. 8

... SE CONSTRÓI UM MUNDO MELHOR.Pág. 3

Uma caloirada muitocalorosa

Pela segnda vez se realizana escola a festa do caloiro epela segunda vez foi muitodivertida.

pág. 6

pág. 7

Sonhadores de umFreud agastado ou otriângulo dos três P

“Para ser professor emPortugal, das três uma: ou se é"puro", ou se é "poeta", ou se é"pendura".”

pág. 2

O DESPREZO QUE ME DÁFAZER UMA COMPOSIÇÃO

“Bom, vou dizer-vos o quedesprezo numa composição jáque, infelizmente, eu tenho queestar aqui a fazer uma.”

pág. 5

As escolas têm vindo a usufruircada vez mais de autonomia oque lhes permite definir qual oseu papel no seio da comunidadeonde se inserem. Esse papelencontra-se formalizado no seuProjecto Educativo de Escola,através de uma série de objectivosestruturantes com os quais a escolapretende atingir as metas educativaspor si definidas.De qualquer modo não precisamosde ler o Plano Educativo de Escolapara ficarmos a saber qual o nossopapel no seio da comunidade e quala atitude que devemos tomar paraque essas metas, consagradas noPlano Educativo de Escola, sejamatingidas.

Um dos grandes objectivos daescola, que nem sempre estávinculado no Plano Educativo, é aeducação para uma alimentaçãosaudável. Promover a educaçãoalimentar num meio cada vezmais dominado por alimentos dealto valor calórico e de baixovalor nutritivo, deverá ser umapreocupação transversal a todasas áreas curriculares e não selimitar à abordagem tradicional

nas disciplina de Ciências daNatureza, onde os alunos de umaforma lúdica constroem a rodados alimentos, para logo a seguirse dirigirem ao bar e adquiriremmais uma fatia de pizza. Artigoque, ao que se sabe, é dos primeirosa esgotar-se. Para que o que seensina faça realmente algumsentido e para que tudo queensinamos não passe de letra mortano caderno de cada aluno, os

alimentos à sua disposição deverãoser apenas aqueles que osconduzam a bons hábitos alimenta-res, pois só assim as nossasacções se tornarão coerentes com osnossos objectivos. Acresce ainda que os aluno, porserem mais novos, são susceptíveisde aceitar facilmente formascorrectas de alimentação e de astransmitir ao meio onde vivem,portanto a escola não só tem o

dever de alimentar adequadamenteos seus alunos como de praticaruma alimentação correcta eexemplar.Que um aluno deva ou nãogostar de pizza, coca-cola, doces,etc. não cabe à escola decidir.No entanto, não é legítimo nemhonesto que também a escola semobilize para criar maus hábitosalimentares nos alunos que afrequentam. Não é esse, certamente, o papelda escola uma vez que muitodificilmente esta o poderiajustificar.

O coodenador

02 17 de Dezembro de 2004

Sugestão de Leitura

Ficha Técnica

Director: Mário Frayão Coordenador: José Junqueira Membros do Clube de Jornalismo: Bárbara Junqueira, Dário Peixoto,Joana Lobão, Miriam Lobão,Cláudia Guerreira, Pedro Valim, Ilustração: PedroValim Produção e Projecto Gráfico: Clube de Jornalismo da Escola Básica 2,3 da Horta; Redacção: Escola Básica 2,3 da Horta, rua Cônsul Dabney 9900 - 860 Horta Telefone: 292 208 230; E-mail:[email protected] Impressão: Gráfica “O Telegrapho”, rua Conselheiro Medeiros, n.º 30, 9900 - 114 Horta Registo: n.º 123 974 do Instituto de Comunicação Social Editor e Proprietário: IAIC - Informação,Animação e Intercâmbio Cultural, CRL NIPC: 512064652 Registo Comercial: 00015/011017 (Horta) Edição: n.º 7 de 17 de Dezembro de 2004

A P O N TA P O N T A M E N TA M E N T O SO S

E D I TE D I T O R I A LO R I A L

Para ser professor em Portugal,das três uma: ou se é "puro", ou seé "poeta", ou se é "pendura".Dos últimos não rezará a História.Vendedores de aulas em saldo,mercantilistas da ignorância, nãoriscam o sono, nem qualquerinvestimento pessoal. Seguem osmanuais que nunca leram e saltamas matérias que não entendem.Agentes reprodutores das faltas decastigo, atingem per-formances imbatíveisna média diária dealunos que expulsamdas aulas.Directivos e intole-rantes, defensoresacérrimos das parcasteorias académicasrecentemente adquiri-

d a s ,

desprezam com arrogância "o saberde experiências feito": Militantesda autoridade e do autoritarismo,escondem fisgas na algibeira,sempre prontos a atirar pedras, der-rubando tordos que se atrevem acantar como rouxinóis.Destes, não rezará a História. Nãosão "puros" nem "poetas" e muitomenos professores. Penduram-se noeléctrico do ensino à espera dopróximo emprego.

Dos "puros",talvez já reze aHistória…Cordas vocaisdesgastadas pelo

tempo, cumpridorese dedicados, car-

regam aos ombros a responsabili-dade eterna de ensinar. Meticulososcom o programa, solidários com aobrigação, sabem a matéria de cor erecusam-se a acrescentar umavírgula. Reconfortada a consciêncianos parâmetros do dever, nãoreivindicando, não reclamam, nãose insinuam. São professores,sempre o foram, sempre ensinaram,antes com sucesso, agora cominsucesso.Nem mesmo assim se questionam.Para quê? A reforma já não tarda ea casa fica tão perto…Estes, pelo menos, mereciam umaestátua ou um monumento "aoProfessor Desconhecido". Valemtanto como um soldado, só que asbatalhas são de outra guerra.Dos "poetas", desses sim, rezará aHistória…São tão ingénuos como os outros,tão mal pagos como os outros, tãoassíduos como os outros, mas tãoloucos como os outros não são. Éessa a sua principal virtude.Vingam-se da própria condição e dopróprio estatuto, transformando o

acto de ensinar num sabor degelado no Verão ou de chocolatequente no Inverno. Apaixonam-sepelas coisas, emocionam-se com aspessoas, reivindicam dos poderesdivinos, para, logo a seguir,esquecerem as guerras, porque setornam incómodas.A aula é um gosto por si só, commatéria estabelecida ou sem ela, eser professor é uma interacção delinguagens. Vibram com o entusi-asmo e provocam-no. São líderesnas viagens que proporcionamatravés do imaginário e param emtodas as estações do insólito e dodivertido.Saltam janelas e grades, mergulhamna vida e a aula ilumina-se etransfigura-se. Não há pausas nemcompassos, porque todos osminutos têm o mesmo sentido, decumplicidade e de risco, o mesmoprazer de estar: em ironia, emtristeza, em transparência, emdescoberta, em alegria, emaventura.E durante todos os momentos seprocessa o ensino/aprendizagem, na

sua maior dimensão.Estes são os verdadeiros profes-sores, aqueles que os alunos nãoesquecem e que conquistam quasesempre um lugar nas páginas dosseus diários. Extravasam a escola epermanecem na memória, porquetêm coragem de incentivar o acto deviver.São motivadores de aprendizagense referências alternativas ao tédio eao conformismo.Não precisam de estátuas nem demonumentos.Tornam-se personagens de ficção econtrariam as leis da psicologiahumana.Freud ficaria agastado.Mas são estes que estruturam oshomens, os ajudam a crescer ecrescem com eles nas histórias.E consoante o real imaginário decada narrativa, assim são apresen-tados: como sonhadores, comoheróis ou como mitos; loucos quasesempre.Abençoada loucura!

Autor desconhecido

prof. Eduarda Rosa

Vic e o Ambiente é um dosúltimos títulos chegados à nossabiblioteca. Escrito por Carlos Letrae ilustrado por Jorge Marques,este livro, edição da Gailivro,conta a história de uma meninamuito bonita e elegante quemorava num planeta chamadoPloid, tão poluído que o poucooxigénio que havia era canalizado

para uma cúpula de cristal ondetentavam sobreviver os últimoshabitantes. Vic tem de abandonaro seu planeta e numa mininavechega à Terra. Este planeta quelhe parece lindo e limpo, ao fime ao cabo também está a sofrerdo mesmo mal do de Ploid. Vicnão vai parar de lutar e leiameste belo livro que verão que valea pena lutar por um mundo sempoluição.

Vic e o Ambientede Carlos Letra

SONHADORES DE UM FREUD AGASTADOOU O TRIÂNGULO DOS TRÊS P

Não há dúvida quanto à naturalpermanência de resíduos no nossoquotidiano. Talvez por isso passefrequentemente despercebido aosnossos olhos que eles constituemestruturas capazes de gerar novasconstruções.Mostram-se facilmente como fontede motivação ao engenho e criativi-dade, e quando assim é, surge-nosum universo de novos objectos,numeroso e difícil de inventariar.A manipulação do papel, plástico,metal ou vidro entre outros, comoexercício de redução, reutilização ereciclagem nas nossas escolas,talvez nos traga mais rapidamenteo devido reconhecimento relativoao que proporciona de valorpedagógico.Foi a visível necessidade de sensi-bilizar a praticar a expressão dos 3

Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar)e uma sentida necessidade deresposta da escola face à motivaçãodos alunos por actividadesextracurriculares, que nos levou apropor a transformação em 2002 deuma cave na escola, num espaçocom características oficinais.Tratam-na hoje por sala OVO.Ali nasceu Utalkanal, travessiado canal (Madalena - Horta) emjangadas, (produzidas com basena reutilização de objectos)lançando o desafio às escolas daregião a participar, bem comoàs imprescindíveis entidades locaisa apoiar.Surge agora na E,B 2,3 da Horta, acriação da Oficina do lixo, planeadapara crescer de forma faseada e sus-tentada. A ideia é, através da reuti-lização, dar a saborear um espaço

móvel, que contemplará a possibili-dade de passar por o maior númerode escolas possível, numa atitudede informação e motivação. Esta

unidade terá computadores para ouso de software informativo/forma-tivo próprio, terá também equipa-mento que possibilitará a prática dareutilização de objectos, adaptação

de energias alternativas e reci-clagem de materiais,nomeadamente dopapel, cartão, etc. Areciclagem terá comoobjectivo a fabricaçãode tijolos com a forma

das peças "lego", que terão múlti-plas funções: a construção de pare-des, muros, biombos, assentos,mesas, etc, bem como para aqueima em salamandras, onde já serevelou com bastante potencial.Olhando sempre para o lixo comomatéria-prima, o plano divide-seem duas fases: a construção e o fun-cionamento.

Para a primeira contámos já com asmais diversas pessoas, entidades einstituições: com os alunos erespectivos Encarregados deEducação através das inscrições(um euro) para "feirantes" na Feirada Lata, que é uma feira de usa-dos, que nos parece uma formasimples de promover a redução ereutilização. Com a DirecçãoRegional do Ambiente que, apoioudesde logo com o financiamento daconstrução da prensa para produçãodos tijolos, da qual já saiu oprimeiro protótipo e está nestemomento em fase de execuçãopelas mãos do Sr. FloreanoAlmeida, serralheiro mecânico,empenhado encarregado de edu-cação e pessoa que muito temcontribuído para o processo erigor de construção. Com osServiços de Promoção Ambiental,através de uma varinha mágicaindustrial, uma serra de rodear eléc-trica e tinas. Contámos ainda com opatrocínio da empresa STIHL naaquisição da uma trituradora e coma própria Direcção Regional daEducação com o reconhecimentopedagógico ao projecto e a disponi-bilidade logística para o tornarpossível. Assim, é claro que nos encontramosainda na fase de construção,sendo as fases seguintes até aofuncionamento, a conclusão daprensa, a aquisição de computa-dores, a construção do software e,é claro, a aquisição da casa de todoo projecto, ou seja, a unidademóvel.

03 17 de Dezembro de 2004

Ú LÚ L T I M A ST I M A SC o o r d e n a d o r e s d a O f i c i n a d o L i x o

A manipulação dopapel, plástico, metal ouvidro entre outros, como

exercício de redução,reutilização e reciclagem

nas nossas escolas,talvez nos traga maisrapidamente o devido

reconhecimento relativoao que proporciona de

valor pedagógico.

Desenhos:Nuno Almeida

Árvores de Natal elaboradas por algumas turmas concorrentes aoconcurso “àrvores de Natal”

04 17 de Dezembro de 2004

C O M M E S T R I AC O M M E S T R I A

Trabalho realizado em Educação Visual e Tecnológica pelos alunos DárioPacheco, Sónia Céu, José Mendonça, do 5º B e, Márcia Silva, do 5º G

Rui Regêlo, 5º H

Num dia em que o sol atéescaldava encontrei um búzio.Peguei nele e imaginei: aquelebúzio parecia um cofre.Encostei ao ouvido e ouvi, mas eraa sua voz a chorar.O búzio separa as crianças dosDeuses. Ele pediu-me que o pusesse na

água. E fui-me embora.No dia seguinte fui tomar banho eencontrei-o na piscina.Daí a três semanas o búzio játinha desaparecido. Eu procurei-ona rocha e não estava.Passada uma semana, tambémnão estava. Mas não fiquei triste.Alegrei-me porque o ajudei.

Composição

Bárbara Junqueira, 6º I

Neste Natal gostaria dereceber as minhas prendas, mastambém gostaria de ofereceralgumas, para isso preciso da tuaajuda... Nesta carta apenas tedigo onde é que deves comprá-lase onde é que deves deixá-las.Lista de Compras:Justiça - Loja "Santimbum",

prateleira 10, na estante 1009 , paradeixar no Iraque.Liberdade - Loja "Sentilegria",prateleira 112, na estante 10993 ,para espalhar um pouco por todo omundo.Felicidade no 16º grau - Loja"Felicidade", prateleira 10000estante 1, para dar a todos os queprecisam.

Filipe Vieira, 5ºH

Querido Pai Natal!

05 17 de Dezembro de 2004

C O M M E S T R I AC O M M E S T R I A

Adriana Vargas, 6º I

Tinha eu 5 anos, oferece-ram-me um gatinho. Era tãolindo! Tinha o pêlo castanhoclaro e a pontinha das orelhas,eram quase pretas, era da raçasiamesa. Dei-lhe o nome deSimba! Era um gatinho muitointeligente, aprendia tudo o quelhe ensinavam. Aprendeu abrincar com uma cadela que eutinha. Era lindo ver os doisbrincarem tão felizes, pareciambons amigos. Era muito amigo de vir paradentro de casa, deitava-se nossofás e quando eu estava des-percebida, já ele estava deitadoao meu lado, deitava a suacabeça em cima da minha barri-ga. Ele queria um aconchego. Adorava o Simba, transfor-mou -se num enorme gato,gordo e bonito.Um dia, a nossa vizinha

chamou a minha mãe e disse-lhe que o nosso gato andava afazer diabruras no seu quintal.Ela não queria que acontecessemais aquilo e a minha mãefez uma coleira e amarrou oSimba.O Simba não gostou muitoda ideia, ficou muito triste,miava muito, parecia queestava a chamar por mim, paralhe tirar a coleira. Mas nãopodia ser, os meus pais nãoqueriam chatear-se com aminha vizinha. Eu ia soltá-lode vez em quando para brincar,com ele e o Simba ficava todocontente.Um dia, a minha mãe foideitar-lhe de comer e o Simbaestava morto. Chorei muito,dizia que ele tinha morrido pordesgosto, não queria estaramarrado, coitadinho, só ele éque sabia o que sentia. Nunca mais tive um gato comoele, foi único!

A GUERRA

Paixão inesquecível

PRPROFIJOFIJCarpintaria II

Márcia Silva, 5ºG

Hoje em dia as pessoas nãosabem o significado da palavra"paz" e é desde aí que começa ahaver guerra, ódio, tristeza emiséria.Eu vou contar-vos como começatudo isto.Primeiro começa pelas guerrasleves, depois vai aparecendo oódio e ódio vai crescendo,crescendo até que se forma agrande guerra, depois, vem atristeza e a miséria.Querem exemplo disto?A guerra no Iraque, o atentado àsTorres Gémeas, o atentado aoscomboios em Madrid.Para além da miséria e da tristezaainda existe outra coisa: as mortesque há nos atentados.Eu gostava de dar uma voltaao mundo anunciando a paz, egritando: "Guerra não, paz sim!"

Beatriz Cardigo, 5º G

Bom, vou dizer-vos o quedesprezo numa composição já que,infelizmente, eu tenho que estaraqui a fazer uma.Eu, talvez, não despreze tantocomo digo, porque quando estouinspirada nada disto acontece! Equando não estou inspirada como éo caso, normalmente deixo acomposição para o fim de outrostrabalhos, pois depois tenho todo otempo do mundo… talvez nemtodo… enfim, voltemos ao queinteressa.O primeiro passo que eu tenho quedar para começar é pensar numtema, talvez a pior parte… e tenhode ficar todo o tempo sentada na

cama a pensar, a pensar o quefazer…Eu sei, sou eu que estou atentar inspirar-me, o que torna tudomuito, mas muito, muito maisdifícil do que se já estivesseinspirada, e não estou.

Então continuando, depois de jáestar inspirada, é preciso pensar umbocadito como começar a história.Bem, a partir de agora tudo se tornamais fácil pois as ideias vãocrescendo e a imaginação começa atrabalhar a sério; como está a sereste caso, pois, inspirando-menuma coisa realista invento, mascontinuo a dizer a verdade.

Se a nossa imaginação não formuito larga, é preciso começar atentar forçar as ideias para respeitaro número de linhas e, quando passa

demais, é preciso inventar umaforma rápida de acabar a história.

Bem, agora outro problemamuito grave: os erros ortográficos!

Com isso é que é preciso termuito cuidado, mas muito cuidado,e o melhor é ler o texto duas ou trêsvezes e isso, às vezes, não resolve oproblema, que é o meu caso.Bem e agora, para acabar, é precisoainda pensar que as composiçõestêm princípio, meio e fim, que nemsempre têm, o que é horrível.

E agora? Eu até estou espantadacomigo própria por ter feito umacomposição com tantas linhasquando, no início, não tinha nadapara me inspirar! Naquelemomento!... E o pior é que , agora,as coisas ficaram ao contrário!...

O DESPREZO QUE ME DÁ FAZER UMA COMPOSIÇÃO

Miriam Lobão, 6’ A

Vivo nos FlamengosFlamengos é um valeVale escondidoEscondido dos piratasPiratas ladrõesLadrões do oceanoOceano AtlânticoAtlântico onde existem ilhasIlhas e países como PortugalPortugal onde há escolaEscola do Lobão onde existemrapazesRapazes girosGiros como os AçoresAçores onde há ilhasIlhas como o FaialFaial onde existe um valeVale dos FlamengosFlamengos onde vivoVivo nos FlamengosFlamengos onde também há umaescolaEscola onde há rapazesRapazes feiosFeios como a águia como…Como a guerra civil Civil como delicadoDelicado como alguns rapazesRapazes delicados ou incivisIncivis ou mal - educados!!!...

Os Flamengos

Joana Lobão, 6º A

Finalmente, depois de tantotempo em casa, regressamos àescola, mas para aqueles que nestaescola foi a primeira vez, nadamelhor que uma recepção feita bemà nossa maneira.Na quarta-feira logo pela manhãforam visitados pelos seus colegas"irmãos", das turmas do 6º ano, que

os presentear-am com pin-

turas e

riscaduras de guerra feitas combatom e rolhas queimadas, foi umaguerra total sem mortos nem feri-dos, simplesmente divertida.Mais tarde os caloiros maiscorajosos de cada turma desfilaramperante um júri, para premiar amelhor pintura e eleger o rei e arainha dos caloiros, que este anocoube ao Vasco Andrade do 5ºB e àAndreia Pacheco do 5º H. Osprofessores caloiros também nãoescaparam à eleição do seu rei erainha, tendo sido eleito comorei dos professores caloiros oprofessor Marcelo Gomese eleita como rainha das profes-

soras caloiras a professoraCarina Rosa. Escusado será dizer que

todos aqueles que seapresentaram pintadoscom canetas de feltro,ficaram automatica-

mente excluídos portal "arma" ser con-

siderada de" d e s t r u i ç ã o

maciça", istoquer dizer nanossa lin-

g u a g e m ,muito difí-cil delimpar.

Bárbara Junqueira, 6º I

No dia 17 do mês de Novembrofoi apresentado um trabalhorealizado pelo clube de Teatro epelo clube da Floresta, com afinalidade de sensibilizar a popu-lação escolar para os malefícios dotabaco.Durante esse dia puderam obser-var-se pela escola vários alunos doclube de Teatro transportando car-tazes elaborados pelos seus colegasdo clube da Floresta com frasesalertando para os malefícios causa-dos pelo tabaco.Por fim foram distribuídos pelas

turmas panfletos a explicar que nãoexistem não fumadores porque seestivermos ao lado de uma pessoaque esteja a fumar, esta só absorve15 % do fumo contido em cadacigarro, os restantes 85% sãotransferidos directamente para oambiente (tal como podes verificarquando te diriges para a sala 17)fazendo com que todas as pessoasque estejam à sua volta se trans-formem em fumadores também.Daí a afirmação de que não há nãofumadores, todos nós, de algummodo, estivemos, estamos ouestaremos ao pé de um fumador,tornando-nos assim fumadorespassivos, o que vai dar ao mesmo.Só como curiosidade: Calcula-seque, o fumo passivo mate todos osanos, na União Europeia, dezenasde milhares de adultos nãofumadores. E esta, hein!

06 17 de Dezembro de 2004

N O T Í C I A SN O T Í C I A S

Uma caloirada muito calorosa

Miriam Lobão, 6º A

O clube de jornalismo registou,com agrado, que na biblioteca danossa Escola passou a haver músi-ca ambiente, o que vem tornaraquele espaço mais agradável parase estar, no entanto foi com muitapena que verificámos que a músicaveio substituir a televisão que láexistia. Em conversa com o profes-sor Roberto Terra, este disse-nosque a televisão foi colocada nosÁudio Visuais porque era um meiode distracção para os alunos. Nãopartilhamos desta opinião uma vez

que se a biblioteca é um "centrode recursos", então filmes,documentários ou outras imagensde arquivo deveriam fazer partedos recursos que esta nos coloca àdisposição. A televisão deve

continuar na biblioteca e ser,isso sim, usada de uma formapedagógica, isto é, como uminstrumento de consulta e nãoapenas como um instrumento delazer.

DIA DO NÃO -FUMADORpor um ambiente livre de fumo

Prof. Ana Lima, apresentadora oficial do concurso

Dário Peixoto, 5º A

A Escola Básica 2,3 da Hortalembrou-se de comemorar o DiaMundial da Alimentação de umam a n e i r ag e n i a l :

Não fez festa nem fez qualquer dis-curso lamechas sobre o tema.Simplesmente nos presenteou, nobar da escola logo pela manhã, comum banquete de fruta variada, e quebem que sabia!Registámos com satisfação estaforma tão sugestiva decomemorar este dia. Nãopodemos é deixar de referir anossa estranheza quando pas-sados alguns dias é instalada nomesmo bar, onde dias antes setinha servido fruta, uma

máquina de venda decoca-cola e sprite

em lata.A fruta

nunca mais a vi, mas a máquinaainda lá está!

No dia 6 de Dezembro realizou-se na Escola Básica 2,3 da Horta,mais uma feira da Lata organizadapela Oficina do Lixo. Esta contoucom a participação de cerca de 25feirantes que trouxeram os maisvariados objectos já usados, quedesta forma puderam serreaproveitados por quem lhes

atribuísse ainda algum valor.Infelizmente e mais uma vez houvemuitos amigos do alheio, que viramna feira uma oportunidade de seapoderarem de objectos que nãoeram seus. Era bom que se con-tratassem mais uma vez algunsseguranças para manterem naordem estes alunos. De qualquermodo esta feira foi muito divertidae esperamos que para a próximafeira da lata possa realizar-se noLargo do Infante. Já agora podiam-se convidar outras escolas aestarem presentes.

Dia Mundial da Alimentação

Música Ambiente na Biblioteca da Escola

Feira da LataMais uma feira de usados e outros menos usados, onde aparece-

ram algumas pechinchas.

07 17 de Dezembro de 2004

BD - Vidas reais, por Pedro Valim

B O C A SB O C A S

APELO

Esta é a caixa onde todos vocês poderão colocar, sugestões, opiniões, críticas e também os pedidos musicais para a rádio rock. Os papéis dos rebuçados, as pastilhas elásticas, os pacotes de sumo e afins, desde que intactos, também podem aí sercolocados.

Lavatórios existentes na casa de banho dos alunos, os mesmos da fotoao lado.

Ó Eduarda, está bem que o amor é uma coisa bonita, mas não podiasescrever-lhe antes uma carta em vez de o teres escrito na porta da casa debanho?!

“Alto! Vocês têm direito a uma alimentação saudável, não deixem que os adultos vos enganem!!!”

Clube Rato Tv

08 17 de Dezembro de 2004

Clube da Floresta

O Sabichão é um concursoque engloba várias disciplinasnomeadamente Português,História e Geografia dePortugal, Inglês,Matemática e Ciências daNatureza. É dirigidoaos alunos do 2ºciclo e do Profije, é organiza-do pelos pro-fessores queestão destaca-dos naBiblioteca. O Sabichão visae s s e n c i a l m e n t eincentivar e desen-volver o gosto pelasdiferentes disciplinas.Os problemas propostosfarão sobretudo apelo à qualidade

de raciocínio, aoengenho e aos con-

hecimentos dosalunos e pretende pro-porcionar situaçõesque promovam o

aprofundamentodos conteúdos

lecc ionadosnas diferentesdisciplina.

Aac t iv idaderealizar-se-á

mensalmenteentre os meses

de Dezembro eMaio.

Os coordenadores

O SABICHÃO

Para o ano lectivo de2004/2005 foi proposto a criaçãodo "Clube do Mar". Tal proposta,surge da necessidade de sensibi-lizar os alunos para a importânciada conservação dos oceanos e dosseus recursos. Para tal, os alunosdesenvolverão trabalhos depesquisa ( bibliografia e Internet),bem como actividades práticas,nomeadamente, visitas de estudo aembarcações, Centro do Mar, DOP,observação de cetáceos, tentativade elaboração do perfil do fundo

marinho do canal entre o Faial e oPico, observação da orla costeirada ilha, estudo da rota do atum eespécie mais capturada, conheci-mento das espécies piscícolascomercializadas na região e outrasque futuramente serão exploradasnos mares dos Açores ( peixe-relógio e espada preto). O clube écoordenado pelos professoresManuel Bettencourt e GraçaBettencourt.

Os Coordenadores

Clube do Mar

ESCOLA BÁSICA 2,3 DA HORTAFESTA É FESTA

MensagemMensagem

Actividades desportivasActividades desportivas

LancheLanche

Dia 1616 de tarde e dia 1177 de manhã

Christm

as Carols

Christm

as Carols

CoreografiaCoreografia

DDeclam

açõeseclam

ações

O Departamento Curricular deLíngua Portuguesa está a empreen-der uma actividade intitulada Dito,lido, Escrito… Sentido, a qual,inclusivamente, faz parte do PlanoAnual de Actividades para o pre-sente ano lectivo.Esta actividade pretende que osalunos, nas aulas de LínguaPortuguesa, desenvolvam a suacapacidade para produzir textosescritos que correspondam aosseguintes objectivos: tomar con-sciência de diferentes modelos deescrita; desenvolver métodos e téc-nicas de trabalho que levem àconstrução de novas aprendiza-gens; aprofundar o gosto pessoalpela leitura; compreender enuncia-dos orais nas suas implicações lin-guísticas e paralinguísticas; experi-mentar, essencialmente, percursospedagógicos que proporcionem aoaluno o prazer da escrita.É pretensão dos docentes do

Departamento Curricular de LínguaPortuguesa que os alunos, ao pro-cederem à experimentação de téc-nicas que promovam a escrita lúdi-ca, criem trabalhos de diversostipos, tais como acrósticos,abecedários temáticos, caligramas,rimas, cartazes, jogos, puzzles,construção de livros de poesia,de receitas, produções de textosobre diversos temas, entre muitosoutros.A apresentação dos produtos àEscola é feita na Biblioteca, noespaço destinado ao efeito. Esta actividade, saliente-se, contacom a parceria da equipadinamizadora da Biblioteca funcio-nando, também, em articulaçãocom as actividades disciplinaresdesenvolvidas ao longo do ano.

A coordenadora do Departamento

Departamento de Língua Portuguesa

Dito, l ido, Escr i to… Sent ido

Chegou o Natal com muita paz e alegria

Também o Pai Natal

com muita mercadoria.

É Natal!

As ruas enfeitadas

Não é Carnaval

Não há Palhaçadas.

Alguns exemplos de trabalhos járealizados

O programa Eco-escolasdesenvolvido o ano passado pelanossa escola fez com que fosseatribuído à nossa escola a BandeiraVerde das E co-escolas, galardãoque simboliza uma atitudeecológica perante o ambiente.O clube da floresta pretende para

este ano lectivo organizar em todasas datas importantes relacionadascom o ambiente, actividadesrelacionadas com o tema.

Os coordenadores

A criação de uma oficina de exploração/edição da imagem digital(foto e vídeo). 0 desenvolvimento de trabalhos de edição tendo por basea recolha feita na escola de imagens representativas das actividadesdesenvolvidas nos diversos contextos curriculares e extra-curriculares).A divulgação dos trabalhos desenvolvidos utilizando diversos meios(projecção, divulgação via net, disponibilização de material para o JornalEscolar Ecos.Eb), vem dar origem ao projecto "RatoTV" pretende col-matar a necessidade de registo dos eventos que vão sendo realizadosna escola, para posterior apresentação à comunidade educativa. Paraa implementação deste projecto existem algumas condições consider-adas básicas para a sua realização, que passam essencialmente pelaexistência de um espaço com os componentes de hardware fundamen-tais (computadores, máquina fotográfica digital, câmara de vídeo digital,scanner e projector de vídeo) e de software.Esta ideia surge na consciencialização de que na escola faltam"espaços" extracurriculares para desenvolver trabalhos no âmbito dasnovas tecnologias de informação, nomeadamente nas áreas do trata-mento de imagem digital e edição de vídeo.

Clube de Matemática

Segundo a Coordenadora, o Clube de Matemáticaencontra-se de boa saúde. Funciona na antiga repro-grafia junto à sala de convívio todas as quartas-feiras, das 14:00 às 15:30.Lá podes encontrar as mais variadas actividades lúdi-cas com cartas, dominós, fósforos e muitos outrosjogos que temos a a certeza certeza que vais gostar.