DEFINIÇÃO É uma unidade do hospital formada por um ...

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DEFINIÇÃO É uma unidade do hospital formada por um conjunto de salas de cirurgias e diversas salas de suporte projetadas e construídas para assegurar uma circulação restrita, conforto, eficiência e segurança necessárias para a execução das operações de diferentes níveis de complexidade.

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DEFINIÇÃO

É uma unidade do hospital formada por um conjunto de salas de cirurgias e diversas salas de suporte projetadas e

construídas para assegurar uma circulação restrita, conforto, eficiência e segurança necessárias para a execução das

operações de diferentes níveis de complexidade.

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ARQUITETURA

A quantidade de salas cirúrgicas deve ser proporcional ao número deleitos do hospital, é recomendado:

02 SALAS 50 LEITOS NÃO ESPECIALIZADOS 02 SALAS 15 LEITOS

CIRÚRGICOS

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ARQUITETURAEQUIPAMENTOS FIXOS : São aqueles adaptados à estrutura da salacirúrgica.

interruptores e tomadas elétricasde 110 e 220V

negatoscópiofoco central e fixo no teto

ar condicionado

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ARQUITETURA

EQUIPAMENTOS MÓVEIS: São os que podem ser deslocados ou acrescidosna sala cirúrgica:

mesa cirúrgica

mesas auxiliares: mesa de mayo

mesa para instrumental cirúrgico com rodas

aparelho de anestesia

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ARQUITETURA

EQUIPAMENTOS MÓVEIS: São os que podem ser deslocados ou acrescidosna sala cirúrgica:

foco auxiliarhampper

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CLASSIFICAÇÃORDC 307/2002

SO PEQUENA

Mínimo 20m2

Dimensão mínima 3,45m

SO MÉDIA

Mínimo 25m2

Dimensão mínima 4,65m

SO GRANDE

Mínimo 36m2

Dimensão mínima 5m

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CARACTERÍSTICAS

Iluminação de emergência(geradores –

10segundos e mantê-lo por, no mínimo, 1hora)

Foco central (ausênciade sombra, redução de reflexos e eliminaçãodo excesso de calorproduzindo poucoaquecimento no

campo)

Ventilação; Arcondicionado

(eliminação dos gases anestésicos, promover adequada

troca de ar).

SALA COM PRESSÃO POSITIVA

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CARACTERÍSTICAS

Instalações fluídos-mecânicas : oxigênio,óxido nitroso,vácuo, ar comprimido.

American Society of Peri Anesthesia Nurses (ASPAN), a temperatura da SO deve estar entre 20 e 24°C.

AORN estabelecem como adequadastemperatura entre 20 e 23°C, e umidade entre30 e 60%.

No Brasil, a SOBECC referenda a ABNT,orientando que a temperatura e a umidade do arsejam mantidas, respectivamente, entre 18 e22°C, e entre 45 e 55%, não ultrapassar 60%

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ESTRUTURA DO CENTRO CIRÚRGICO

ÁREA NÃO RESTRITA OU IRRESTRITA

SEMI-RESTRITA

RESTRITA

(Vestiários, corredor entrada.)

(Sala guarda material, copa, expurgo, secretaria)

(Corredor interno, área escovação de mãos, sala de cirurgia, SRPA)

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RECURSOS HUMANOS NO CENTRO CIRÚRGICO

Assistência global de todos os pacientes

EQUIPE ENFERMAGEM

VISA UMA :

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RECURSOS HUMANOS NO CENTRO CIRÚRGICO

Preparação dos materiais e equipamentos do procedimento:

Incluindo as especialidadesde cadapaciente;

As necessidadesde cadaprocedimento;

Preferências da equipe;

Recepção do paciente no CC;

Períodointraoperatório;

Encaminhamentopara a Sala de Recuperação PósAnestésica(SRPA)

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ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NO CENTRO CIRÚRGICO

ENFERMEIRO COORDENADOR

Gerenciar a unidade de CC:

planejar (determinar com antecedência o que deve ser feito)

organizar (determinar quando e em que sequência o trabalho deve ser feito)

dirigir ou executar o plano (aplicar força humana ao trabalho)

controlar (determinar se o trabalho foi feito)

avaliar (verificar cuidado prestado)

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ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NO CENTRO CIRÚRGICO

ENFERMEIRO ASSISTENCIAL

realizar planos de cuidados de enfermagem e supervisionar a continuidade da assistênciaprestada aos pacientes cirúrgicos;

prever os recursos humanos necessários ao atendimento na SO;

supervisionar as ações dos profissionais da equipe de enfermagem;

checar previamente a programação cirúrgica;

fazer a escala diária de atividades dos funcionários;

ter como prioridade a assistência aos pacientes, levando em conta o grau de complexidade e aclassificação de risco de complicações;

verificar disponibilidade, o funcionamento e a limpeza dos materiais, equipamentos edispositivos necessários ao ato anestésico-cirúrgico;

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ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NO CENTRO CIRÚRGICO

TÉCNICO DE ENFERMAGEM

seguir, como norma, o Código de Ética Profissional do Conselho Regional de Enfermagem (COREN);

cumprir normas e regulamentos da instituição e do setor;

fazer parte de treinamentos e programas de desenvolvimento oferecidos;

colaborar com o enfermeiro no treinamento de outros profissionais;

conservar o ambiente de trabalho limpo e organizado;

manter boa relação de trabalho com a equipe interdisciplinar;

zelar pelas condições ambientais de segurança do paciente e da equipe multidisciplinar;

atentar-se à escala de atividades diárias;

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ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NO CENTRO CIRÚRGICO

INSTRUMENTADOR CIRÚRGICO

conferir materiais, equipamentos e instrumental cirúrgico necessários ao ato cirúrgico;

paramentar-se, com técnica asséptica, cerca de quinze minutos antes do início da cirurgia;

conhecer instrumental cirúrgico por seus nomes e dispô-los sobre a mesa de acordo com suautilização em cada tempo cirúrgico;

certificar-se de que a montagem e a organização da mesa de instrumentos atende às particularidadesdo procedimento;

preparar as agulhas e fios de sutura adequadamente e de acordo com o tempo cirúrgico;

auxiliar o cirurgião e os assistentes durante a paramentação cirúrgica e na colocação dos camposestéreis;

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ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NO CENTRO CIRÚRGICO

AUXILIAR ADMINISTRATIVO

Compete executar atividades administrativas específicas da área de atuação e garantir o bomatendimento ao paciente no período perioperatório. Em algumas instituições, o auxiliar administrativoestá sob supervisão de um enfermeiro:

prestar atendimento telefônico aos pacientes internos e externos;

realizar agendamento de cirurgias via telefone ou sistema informatizado;

digitar comunicados, escalas de serviços, escalas de férias e rotinas;

fazer pedidos de materiais de consumo;

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1.Seguindo as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária(ANVISA), são considerados equipamentos básicos de uma sala de operação (SO), exceto:

A) Bisturi elétrico;B) Hampers;C)Baldes para lixo. D) Autoclave portátil

QUESTÕES

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2.(EBSERH/CONCURSO NACIONAL, AOCP 2015)A equipe que atua no centro cirúrgicoestabelece uma coordenação com as demais equipes e serviços (laboratórios,radiologia, banco de sangue entre outros), oferecendo assistência adequada àsnecessidades do paciente; constitui se, desta forma, uma equipe multidisciplinar. Estaequipe deve ser composta de:

A)equipe cirúrgica; equipe de anestesia; equipe de enfermagem; equipe de gases.B)equipe cirúrgica; equipe de anestesia; equipe de enfermagem; equipe de higiene.C)equipe cirúrgica; equipe de anestesia; equipe de enfermagem; equipeadministrativa.D)equipe cirúrgica; equipe de anestesia; equipe de enfermagem; equipe de higiene;equipe administrativa.E)equipe cirúrgica; equipe de anestesia; equipe de enfermagem.

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3. (Processo Seletivo HGWA, 2017)) Em relação a estrutura física do Centro Cirúrgico,marque a alternativa correta:

A) Não são permitidos ralos no centro cirúrgico, com exceção apenas das áreas molhadase das salas de operações, porém os ralos devem ter fechos hídricos e tampa comfechamento escamoteável;B) As áreas semirrestritas são aquelas em que a circulação de pessoas é livre, nãoexigindo cuidados especiais e nem uso de uniforme privativo;C) As áreas não restritas são aquelas que permitem a circulação de pessoal eequipamentos, de modo a não interferir no controle e na manutenção da assepsiacirúrgica, sendo necessário o uso de uniforme privativo e de calçados adequados;D)As áreas restritas são aquelas que possuem limites definidos para circulação depessoal e equipamentos, onde se deve estabelecer rotinas próprias para controlar emanter a assepsia local. Nesse ambiente é necessário o uso de máscara, cobrindo a bocae o nariz, e do uniforme privativo.

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TIPOS DE LIMPEZA SALA OPERATÓRIA

LIMPEZA PREPARATÓRIA LIMPEZA OPERATÓRIA

LIMPEZA CONCORRENTE LIMPEZA TERMINAL

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1. (EBSERH-AOCP-2013) São etapas da limpeza concorrente das Salas operatórias,exceto:

A) desinfecção de superfícies e equipamentos com álcool a 70% ou outrodesinfetante padronizado pela CCIHB) remoção completa do lixo e partículas do pisoC) encaminhar instrumental cirúrgico ao expurgo da Central de MaterialEsterilizadoD) limpeza das grades de saída do ar condicionadoE) fechar o hamper e levar ao local de acesso à lavanderia

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2. (EBSERH/HC-UFMG, AOCP 2014) Quanto à montagem, circulação e desmontagem da Sala Operatória(SO), informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) É atividade do colaborador da equipe de enfermagem auxiliar na monitoração do paciente, instalando oxímetrode pulso, monitor cardíaco, aparelho de pressão não invasiva, termômetro ou outro dispositivo recomendado. ( ) Na montagem da sala operatória, checar a integridade das embalagens e a validade da esterilização dos materiais.( ) É imprescindível fazer o teste do carro de anestesia antes da entrada do paciente na SO, checar todos os circuitos, bem como os kits de intubação, de acordo com a idade do paciente (infantil ou adulto) e o procedimento. ( ) A limpeza operatória é feita privativamente pelo enfermeiro, pois é realizada durante o procedimento cirúrgico.( ) A limpeza concorrente da SO é realizada semanalmente, para remover a matéria orgânica dos locais onde houve contaminação.

A) F–F–F–F–F B) V–V–V–V–V C) F–V–V–V–FD) V-V–V–F–F E) F–V–V–V–F

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EXEMPLOS PREFIXOS (ÓRGÃO)

ADENO GLÂNDULAS

CISTO BEXIGA

COLPO VAGINA

ENTERO INTESTINO

EXEMPLOS SUFIXOS (ATO OPERATÓRIO)

ECTOMIA REMOÇÃO DE UM ÓRGÃO: apendicectomia

OTOMIA ABERTURA DO ÓRGÃO: toracotomia

OSTOMIA NOVA “BOCA”: gastrostomia

PEXIA FIXAÇÃO ÓRGÃO: histeropexia

PLASTIA ALTERAÇÃO DA FORMA: rinoplastia

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1. (EBSERH/ HUAP-UFF, IBFC 2016) Correlacione as colunas abaixo, enumerando de cima para baixo,e a seguir assinale a alternativa correta.

A) ColecistectomiaB) OrquiectomiaC) Histeropexia.

D) Colectomia A) A, C, D, E, B

E) Esplenectomia B) D, C, A, E, B

C) A, B, D, C, E

D) D, C, A, B, E( ) Remoção total ou parcial do cólon.( ) Suspensão e fixação do útero à parede abdominal.( ) Remoção da vesícula biliar.( ) Remoção do baço.

( ) Extirpação de um ou dos dois testículos.

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2.(EBSERH-AOCP-2014) Os principais objetivos da terminologia cirúrgica são: fornecer por meio da forma verbal ou escrita uma definição do termo cirúrgico e descrever os tipos de cirurgia. Ao solicitar a um paciente informações sobre a história de doenças e cirurgias em sua família, o enfermeiro obteve as seguintes respostas:

• a mãe foi submetida à retirada da bexiga.• a irmã foi submetida à retirada das trompas uterinas.• o pai foi submetido à retirada do baço. • um irmão foi submetido à fixação do testículo na bolsa escrotal.

Assinale a alternativa CORRETA. Ao fazer as anotações utilizando os termos técnicos adequados, o profissional registrou:

A) histerectomia–ooforectomia–hepatectomia–postectomia. B) cistectomia–histerectomia–colecistectomia–orquipexia. C)cistectomia–salpingectomia–esplenectomia–orquipexia.D) cistostomia–trompectomia–bacectomia–postectomia.E) cistectomia–salpingoplastia–hepatectomia–testiculoplastia.

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3. (SSA- HMDCC, IBFC 2014) Para que os profissionais de saúde possam comunicar- seentre si, de maneira mais fácil, foi criada uma terminologia específica. Assinale aalternativa que contemple o significado correto do primeiro elemento da composiçãodas palavras: adeno; blefaro; colecisto; ooforo.

A) Adenóide; Baço; Cólon; Osso

B) Glândula; Pálpebra; Vesícula; Ovário

C) Vaso; Artérias; Útero; Ouvido

D) Rim; Meninges; Reto; Trompa

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CLASSIFICAÇÃO CIRURGIAPOR POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO

(MINISTÉRIO DA SAÚDE)

CLASSIFICAÇÃO CIRURGIAPOR POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO

(SOBECC/2017)

LIMPAS:

Ortopédicas, Cardíacas, Plásticas, Hérnias, Mastectomia sem dreno

Tecidos estéreis/ fácil descontaminação. Ausência de processo infeccioso local. Sem falhas técnicas. Cirurgias sem drenagem.

POTENCIALMENTE CONTAMINADAS:Urologia, histerectomia, fraturasexpostas até 10 horas, cardíacas com CEC

Tecidos difícil descontaminação. Sem processo inflamatório ou infeccioso. Falhas técnicas discretas. Flora pouconumerosa. Cirurgias com drenagem.

CONTAMINADAS:APÊNDICE, amigdalectomia, hemicolectomia. Fraturas expostas com mais de 10 hs sem atendimento

Tecidos recentemente traumatizados e abertos, difícil descontaminação. Com processo inflamatório, flora numerosa, mas sem supuração.

INFECTADAS:Cirurgia do reto, limpeza de escaras, apendicectomia supurada

Tecidos com supuração local, tecidonecrótico, corpos estranhos e feridastraumáticas sujas.

LIMPAS:Ortopédicas, Cardíacas, Plásticas, Hérnias, Mastectomiacom dreno

Admite-se somente o uso de sistemas de drenagem fechados, quando necessário.

POTENCIALMENTE CONTAMINADAS

(orofaringe, trato biliar, APÊNDICE e vagina)

trato respiratório, alimentar, genital ou urinário forem manipulados.

CONTAMINADAStecido necrótico sem evidência de exsudato purulento

com quebras importantes na técnica asséptica ou com importante extravasamento de conteúdo proveniente do trato gastrointestinal

INFECTADASCirurgia do reto, limpeza de escaras, apendicectomiasupurada

feridas traumáticas não recentes com presença de tecido desvitalizado, sítio cirúrgico que envolve víscera perfurada e sinais clínicos de infecção.

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CLASSIFICAÇÃO POR FINALIDADE

DIAGNÓSTICA OU EXPLORATÓRIA

CURATIVA

REPARADORAS

RECONSTRUTORAS OU COSMÉTICAS

(Laparotomia, bióspia de bexiga)

(Retirada apêndice, drenagem de hematoma.)

(enxerto de pele queimados.)

(Rinoplastia,mamoplastia.)

PALIATIVA(Colostomia,gastrostomia.)

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CLASSIFICAÇÃO MOMENTO OPERATÓRIO (urgência)

ELETIVA

URGÊNCIA

EMERGÊNCIA

NECESSÁRIA/REQUERIDA

(Hérnia umbilical.)

(ureterolitotripsia, apendicectomia)

(Queimaduras, feridas arma de fogo.)

(Catarata.)

OPCIONAL(Cirurgia Plástica.)

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1. (Residência, UEPA 2012) As cirurgias são classificadas de acordo com acontaminação da incisão cirúrgica. Caso um paciente com história de acidenteautomobilístico com fratura exposta do pilão tibial direito, com atendimento após 10horas do ocorrido o trauma, a cirurgia será classificada como:

A) potencialmente contaminada

B) Infectada

C) Contaminada

D) Limpa

E) supurada

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2.(Processo Seletivo HGWC, 2017) Para uma cirurgia de urgência o paciente necessitade uma abordagem rápida, dentro de 24 à 30hs. Dentre as opções abaixo, assinale aalternativa que informa uma cirurgia de urgência:

A) hemorragia cranianas

B) obstrução intestinal ou vesical

C) infecção aguda da vesícula

D) ferimento por arma de fogo ou branca

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3. (ESFCEX, Exército 2009) São exemplos de cirurgia diagnóstica:

A) colecistectomia e toracoscopia

B) endoscopia digestiva e rinoplastia

C) angioplastia e herniorrafia inguinal

D) mamoplastia e nefrectomia

E) bióspia hepática e laringoscopia

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TEMPOS CIRÚRGICOS1. DIÉRESE: física ou

mecânica

2. HEMOSTASIA: medicamentosa, cirúrgica, mecânica, física e biológica

3. EXÉRESE

4. SÍNTESE

Ex: Bisturi, tesouras, trocáteres, afastador de farabeuf, trépano

Visa impeder ou prevenir o sangramento Ex: Pinças kelly, Halstead, Rochester

Cirurgia propriamente dita. Nessa etapa, ostecidos já estão separados e a cavidade aberta.

Ex: Pinça Satinsky, afastadores ( incluindo de farabeuf)

União dos tecidos. Ex: Fios cirúrgicos, grampos.)

Rompimento da continuidade dos tecidos.

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FIOS CIRÚRGICOS

ABSORVÍVEIS NÃO ABSORVÍVEIS

TIPOS

ORIGEM ANIMAL

ORIGEM SINTÉTICA

(Categute)(Ácido poliglicólico e Poliglactina, PDS)

ORIGEM ANIMAL

ORIGEM VEGETAL

ORIGEM SINTÉTICO

ORIGEM MINERAL

(Seda) (Algodão)

(Nylon)(fio de aço)

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1.(SSA-HMDCC, IBFC 2015) Considerando os tempos cirúrgicos, a fase que constituia secção tecidual e propicia o campo operatório ou libera estruturas anatômicas éa:

A) Diérese

B) síntese

C) exérese

D) hemostasia

QUESTÕES

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2. (EBSERH, 2016) De um modo geral, as intervenções cirúrgicas são realizadas emquatro tempos básicos: diérese, hemostasia, exérese e síntese. Dentre osinstrumentos utilizados na fase de hemostasia, está:

A) tesoura de mayoB) bisturiC) porta agulhaD) pinça kellyE) afastador de farabeuf

QUESTÕES

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3. É responsabilidade da enfermagem esterilizar, providenciar e arrumar o material cirúrgico.Correlacione os materiais cirúrgicos a seguir com a função/característica de cada material:

1. Pinça kelly2. Afastador de farabeuf3. Porta agulha4. Fio catgut

( ) ajuda a obter uma melhor visualização do campo cirúrgico( ) auxilia a estancar o sangramento( ) instrumento utilizado no tempo cirúrgico denominado de síntese( ) absorvido pelo organismo após determinado período

A sequência correta das funções/características é:A) 2,1,3,4B) 1,4,2,3C) 4,3,2,1D) 2,4,1,3E) 3,1,4,2

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PERÍODOS OPERATÓRIOS

1. PRÉ-OPERATÓRIO

2. TRANSOPERATÓRIO

3. PÓS-OPERATÓRIO

COMEÇA: decisão de operar

TERMINA: chegada do paciente no CC

COMEÇA: quando chega SRPA

TERMINA: quando recebe alta médica

# INTRA-OPERATÓRIO

COMEÇA: paciente chega no CC

TERMINA: vai para SRPA

COMEÇA: início da indução anestésica

TERMINA: termina a infusão anestésica

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PERÍODOS OPERATÓRIOS

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PERÍODOS OPERATÓRIOS

1. PRÉ-OPERATÓRIOMEDIATO: decisão de operar até24 horas antes da cirurgia

IMEDIATO: começa 24 hs antes da cirurgia, até a entrada no CC

Envolve o estabelecimento de uma avaliação basal, através de uma consulta pré-operatória que aborde o exame físico; Estado geral do paciente – incluindo sinais vitais;

Antecedentes patológicos: cardiovascular, respiratório, neuromuscular, histórico de cirurgias

EDUCAÇÃO EM SAÚDE PRÉ-OPERATÓRIA : Respiração profunda, Tosse, Exercícios com a perna, Mudança de decúbito•REVISÃO DE EXAMES DIAGNÓSTICOS E LABORATORIAIS PRÉ-OPERATÓRIOS:

•Hemograma completo•Tipagem sanguínea (no caso de cirurgias de alta complexidade)•Eletrólitos séricos, urinálise•Raio X de Tórax•Eletrocardiograma

PRÉ OPERATÓRIO MEDIATO:

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PERÍODOS OPERATÓRIOS

1. PRÉ-OPERATÓRIO

MEDIATO: decisão de operar até24 horas antes da cirurgia

IMEDIATO: começa 24 hs antes da cirurgia, até a entrada no CC

PRÉ OPERATÓRIO IMEDIATO:

MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA : SE TIVER PRESCRITO . BANHO PRÉ-OPERATÓRIO TRICOTOMIA DESCOLONIZAÇÃO ENCAMINHAR O PACIENTE PARA O CENTRO CIRÚRGICO.

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RECOMENDAÇÃO DE BANHO POR PROCEDIMENTO CIRÚRGICO (ANVISA 2017)

CIRURGIA SABONETE NEUTRO ANTISSÉPTICO HORÁRIO

Cirurgia de grande porte, cirurgia com implantes

---------------- Clorexidine 2% Banho corpo total, 2 horas antes do procedimento cirúrgico

Cirurgia eletiva, pequeno e médio porte

Sabonete neutro -------------- Banho corpo total, antes de encaminhar ao centro cirúrgico

Cirurgia de urgências Sabonete neutro -------------- O banho fica a critério da avaliação médica

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TRICOTOMIA

BRUNNER ANVISA 2017

Para todos os pacientes 2 hs antes doprocedimento cirúrgico

Não é indicação de rotina, se os pelos tiverem que serremovidos, devemos fazer imediatamente antes dacirurgia, utilizando tricotomizadores elétricos e fora dasala de cirurgia. O uso de lâminas é contra indicado

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INVESTIGAÇÃO DE PORTADORES NASAIS DE STAPHILOCOCCUS AUREUSNO PRÉ-OPERATÓRIO DE PROCEDIMENTOS DE ALTO RISCO:

CIRURGIA CARDÍACA, ORTOPÉDICA ( IMPLANTE)

SE POSITIVAR P/ O STAF. AUREUS

1) MUPIROCINA INTRANASAL: 5 DIAS DE 12 EM 12 HORAS2) BANHO CLOREXIDINA : 5 DIAS 2X AO DIA

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COMEÇA: paciente chega no CC

2. TRANSOPERATÓRIOTERMINA: vai para SRPA

Ao receber o paciente no Centro Cirúrgico:

CHECK LIST DE CIRURGIA SEGURA:

Conferir pulseira com os dados do paciente, pedindo que o paciente repita seu nome;Fazer perguntas básicas e necessárias: Jejum: 8hs para alimentos gordurosos, 6 horas para sólidos, 4 horas para líquidos como suco e 2 horas para água;Se toma medicações de uso regular, se sim, anotar quais; Cirurgias anteriores, confirmar o procedimento cirúrgico;Caso tenha lateralidade: verificar a marcação;

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COMEÇA: paciente chega no CC

2. TRANSOPERATÓRIOTERMINA: vai para SRPA

Ao receber o paciente no Centro Cirúrgico:

CHECK LIST DE CIRURGIA SEGURA:

Verificar os termos de consentimentos: anestesista, cirurgião, e se ambos estão assinados pelopaciente;Perguntar ao paciente se ainda tem alguma dúvida; Receber todos os exames necessários para a cirurgia;Verificar uso de adornos, retirar todos;Rever medicamentos que o paciente já tomou em casa ou no quarto antes de descer/subir para o bloco cirúrgico para evitar erros de tomadas duplas ou omissão de tomada.

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INTRA-OPERATÓRIOCOMEÇA: início da indução anestésica

TERMINA: termina a infusão anestésica

Está inserido do transoperatório.

Período desde a transferência do paciente à mesa cirúrgica até sua admissão na sala de recuperação pós anestésica.

POSICIONAMENTO DO PACIENTE : Posições cirúrgicas são determinadas a partir do conhecimento da intervenção cirúrgica que será realizada.

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POSIÇÕES CIRÚRGICAS

DECÚBITO DORSAL OU SUPINA

DECÚBITO VENTRAL OU PRONA

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POSIÇÕES CIRÚRGICAS

DECÚBITO LATERAL OU SIMS

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POSIÇÕES CIRÚRGICAS

LITOTÔMICA OU GINECOLÓGICA

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POSIÇÕES CIRÚRGICAS

TRENDELENBURGCirurgias pélvicas, varizes,

abdômen inferior

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POSIÇÕES CIRÚRGICAS

TRENDELENBURG REVERSO OU PROCLIVE

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POSIÇÕES CIRÚRGICAS

FOWLER OU SENTADA

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POSIÇÕES CIRÚRGICAS

CANIVETE OU KRASKE

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POSIÇÕES CIRÚRGICAS

ELLIOT

Posição em decúbito dorsal comum suporte debaixo das costelasinferiores para facilitarintervenções cirúrgicas na vesículabiliar.

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POSIÇÕES CIRÚRGICAS

GENUPEITORAL

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SÍNTESE DAS ATIVIDADES DO ENFERMEIRO NA FASE INTRA-OPERATÓRIO

ASSEPSIA CIRÚRGICA

A flora microbiota, a quebra de técnicas ouinfecção preexistente, pode resultar eminfecção da ferida no pós-operatório. Portanto éimprescindível manter a assepsia cirúrgica.

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SÍNTESE DAS ATIVIDADES DO ENFERMEIRO NA FASE INTRA-OPERATÓRIO

ASSEPSIA CIRÚRGICA/ ANTISSEPSIA CIRÚRGICA

1) ASSEPSIA CIRÚRGICA: É o conjunto de ações que visam manter, na medida do possível, o paciente e o ambiente operatório livres de microorganismos.

Os materiais, insumos e instrumentos que entrarão em contato com a incisão cirúrgicadevem estar estéreis e/ou descartáveis;

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2)ANTISSEPSIA: É a remoção de germes que naturalmente existem sobre a pele do paciente e dos membros da equipe cirúrgica mediante o uso de agentes antissépticos(p.ex., clorexidina, soluções alcoólicas).

SÍNTESE DAS ATIVIDADES DO ENFERMEIRO NA FASE INTRA-OPERATÓRIO

A lavagem das mãos, punhos e antebraços deve ser delicada para não produzir lesões cutâneas e é recomendada de 3 a 5 minutosna primeira cirurgia do dia e de 2 a 3 minutos nos procedimentossubsequentes. (DESDE QUE O INTERVALO SEJA 1 H)

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SÍNTESE DAS ATIVIDADES DO ENFERMEIRO NA FASE INTRA-OPERATÓRIO

BISTURI ELÉTRICO

Os cuidados de enfermagem no período intraoperatório visam a manutenção do ambienteasséptico e segurança do paciente, incluindo também o bom funcionamento dos aparelhos, incluindo o bisturi elétrico.

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EQUIPAMENTOS ELETROCIRÚGICOS

DEFINIÇÃOUSO DE CORRENTE ELÉTRICA

02 ELETRODOS

ATIVO

DISPERSIVO

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EQUIPAMENTOS ELETROCIRÚGICOS

MONOPOLAR BIPOLAR

TIPOS

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ATENÇÃO:

O Escore ELPO varia de 7 a 35 pontos.

7 a 19 pontos: menor situacao de risco20 a 35 pontos: maior situação de risco.

ESCALA ELPODEFINIÇÃO:

Escala de avaliação de risco para o desenvolvimento de lesões decorrentes do posicionamento cirúrgico do paciente.

Itens avaliados pela escala: tipo de posição cirúrgica, tempo de cirurgia, tipo de anestesia,superfície de suporte, posição dos membros, comorbidades, idade do paciente.

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COMPLICAÇÕES CONSIDERAÇÕES

NÁUSEAS E VÔMITOS O vômito caracterizado pela ejeção de conteúdo alimentar e secreções do trato gastrointestinal superior. Em geral, é precedido pela náusea. Ações para prevenir broncoaspiração: lateralizar o paciente.

ANAFILAXIA reações alérgicas graves. É uma reação rápida com grande risco à vida. A avaliação é uma forma de prevenir o agravo.

HIPÓXIA o efeito dos anestésicos que causam depressão respiratória, presença de muco ou presença de outras secreções .

HIPERTERMIA MALIGNA É uma condição hereditária que se desenvolve por indução do uso de anestésicos. Tem altaletalidade. Os sinais incluem taquicardia, arritmia, hipotensão, diminuição do débito cardíaco e PCR

COAGULAÇÃO VASCULAR DISSEMINADA (CID)

condição grave onde há perda de proteínas envolvidas no processo de coagulação sanguínea

HIPOTERMIA O grande risco da hipotermia está na sua capacidade de desenvolver acidose metabólica.

COMPLICAÇÕES INTRAOPERATÓRIAS

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1.(Prefeitura de Queimados/UERJ/2013) O paciente que será submetido aprocedimento cirúrgico no períneo, reto ou vagina, deve ser colocado na seguinteposição:

A) de Sims

B) litotômica

C) de Trendelemburg

D) dorsal recumbente

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2. (Marinha do Brasil, 2012) A hipertemia maligna quimicamente induzida poragentes anestésicos tem como principais sintomas iniciais:

A) taquicardia, arritmia e hipotensãoB) taquicardia, hipotensão e poliúriaC) taquicardia, hipertensão e poliúriaD) bradicardia, hipotensão e oligúriaE) bradicardia, arritmia e hipertensão

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3.(Residência Multiprofissional, UPE 2013) A cirurgia eletiva ou de urgência, é um evento complexo e estressante.Quanto à assistência ao paciente no processo cirúrgico, analise as afirmativas abaixo:

I. A desidratação, hipovolemia e os distúrbios eletrolíticos podem levar a problemas significativos nos pacientes comcondições de doença concomitante ou nos pacientes idosos.

II. Os pacientes fumantes não podem ser estimulados a parar de fumar antes da cirurgia, por causa do alto grau dedependência, podendo levar a transtornos psicológicos no pós-operatório.

III. Nos pacientes obesos, aumenta o risco e a gravidade das complicações associadas à cirurgia, a deiscência, e asinfecções da ferida são as mais comuns.

Assinale a alternativa correta

A) Apenas I está correta

B) Apenas II está incorreta

C) Apenas II e III estão corretas

D) I, II e III estão corretas

E) I, II, e III estão incorretas

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PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA• ocorrência de incidentes• eventos adversos• mortalidade cirúrgica

seguranc a na realização de procedimentos cirúrgicos local correto

paciente correto

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA - OMS

Page 70: DEFINIÇÃO É uma unidade do hospital formada por um ...

PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURAAntes da indução anestésica ( SIGN -IN)

Revisar verbalmente com o próprio paciente, sempre que possível, quesua identificação tenha sido confirmada;

Confirmar que o procedimento e o local da cirurgia estão corretos; Confirmar o consentimento para a cirurgia e a anestesia; Confirmar visualmente o sítio cirúrgico correto e sua demarcação; Confirmar a conexão de um monitor multiparâmetro ao paciente e o seu

funcionamento; Revisar verbalmente com o anestesiologista, o risco de perda sanguínea

do paciente, dificuldades nas vias aéreas, histórico de reação alérgica ese a verificação completa de segurança anestésica foi concluída.

Page 71: DEFINIÇÃO É uma unidade do hospital formada por um ...

PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURAAntes da incisão cirúrgica (TIME OUT): PAUSA CIRÚRGICA

Nesse momento, a equipe fará uma pausa imediatamente antes da incisao cirúrgica para realizaros seguintes passos:

A apresentação de cada membro da equipe pelo nome e função; A confirmacao da realização da cirurgia correta no paciente correto, no sítio

cirúrgico correto; A revisão verbal, uns com os outros, dos elementos críticos e seus planos para

a cirurgia, usando a Lista de Verificação; Confirmacao da administracao de antimicrobianos profiláticos nos últimos 60

minutos antes da incisao cirúrgica; A confirmacao de acessibilidade aos exames.OBS: O ATB profilático deve ser usado no máximo no prazo de 24 horas após o seu início.

Page 72: DEFINIÇÃO É uma unidade do hospital formada por um ...

PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA

Antes do paciente sair da sala de cirurgia (SIGN OUT)

A conclusão da contagem de compressas e instrumentais; A identificçao de qualquer amostra cirúrgica obtida; A revisão de qualquer funcionamento inadequado de equipamentos ou

questões que necessitem ser solucionadas; A revisão do plano de cuidados e as providências quanto à abordagem pós-

operatória e da recuperação pós-anestésica antes da remoçao do paciente dasala de cirurgia.

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1.(Prefeitura Caxias do Sul,Instituto Machado de Assis 2018) O protocolo para Cirurgia Segura deverá seraplicado em todos os locais dos estabelecimentos de saúde em que sejam realizados procedimentos, querterapêuticos, quer diagnósticos, que impliquem em incisão no corpo humano ou em introdução deequipamentos endoscópios, dentro ou fora de centro cirúrgico, por qualquer profissional de saúde. Deacordo com a Lista de Verificação, antes da indução anestésica, devemos: EXCETO.

A) Revisar verbalmente com o próprio paciente, sempre que possível, que sua identificação tenha sidoconfirmada;

B) Confirmar o consentimento para cirurgia e a anestesia;

C) Revisar verbalmente com o anestesiologista, o risco de perda sanguínea do paciente, dificuldades nasvias aéreas, histórico de reação alérgica e se a verificação completa de segurança anestésica foi concluída;

D) A confirmação da administração de antimicrobianos profiláticos nos últimos 60 minutos da incisãocirúrgica.

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2. (IMPARH, 2016) O Protocolo “Cirurgia Segura” publicado em 2014 pelo Ministério da Saúde, que faz parteda Política Nacional de Segurança do Paciente, tem o objetivo de reduzir o número de óbitos cirúrgicos.Sobre os cuidados que a equipe de saúde deve tomar acerca da segurança do paciente em centro cirúrgico,assinale a alternativa correta.

A) Apenas o enfermeiro devidamente capacitado poderá coordenar a implementação da lista de verificaçãodurante um procedimento cirúrgico; este será responsável pela realização de todas as verificações desegurança da lista.

B) A lista de verificação divide a cirurgia em três fases: o período antes da entrada no centro cirúrgico, operíodo durante a indução anestésica e a remoção do paciente da sala de cirurgia.

C) Antes da incisão cirúrgica, cada membro da equipe deverá se apresentar, especificando o seu nome efunção. Essa prática facilita a comunicação da equipe durante o procedimento e aumenta a segurança dopaciente.

D) O coordenador da lista de verificação pode e deve impedir que a equipe avance para a próxima fase dacirurgia até que cada passo seja executado satisfatoriamente, no entanto apenas o médico tem o direito deintervir na sequência, sempre que este achar necessário

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4. PÓS-OPERATÓRIO

IMEDIATO: inicia após oprocedimento e vai até 24 hsapós.

MEDIATO: 24 após oprocedimento até sua altamédicaPRÉ OPERATÓRIO IMEDIATO:

Esse é o momento ideal para que o enfermeiro reúna informações relevantes sobre opaciente e o procedimento anestésico-cirúrgico, como: nome, idade, diagnósticomédico, estado do paciente no período pré-operatório (doenças e diagnósticos deenfermagem preexistentes), alergias, anestesia e cirurgia proposta e realizada,complicações no transoperatório (hemorragias, alterações de PAS/PAM, queda deSpO2), medicamentos administrados em SO, reposições de líquidos e débitosurinários e gástrico. Informações que devem ser transmitidas por um profissional deenfermagem ou pelo anestesiologista, que normalmente acompanha o paciente até aSRPA.

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4. PÓS-OPERATÓRIO

IMEDIATO: inicia após oprocedimento e vai até 24 hsapós.

MEDIATO: 24 após oprocedimento até sua altamédicaPRÉ OPERATÓRIO IMEDIATO:

SRPA

A SRPA pertence a planta física docentro cirúrgico e deve estar próximoàs salas de cirurgia.

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4. PÓS-OPERATÓRIO

IMEDIATO: inicia após oprocedimento e vai até 24 hsapós.

MEDIATO: 24 após oprocedimento até sua altamédicaPRÉ OPERATÓRIO IMEDIATO:

SRPA

OBSERVAÇÃO: O número de leitos da SRPA precisa corresponder ao número desalas de cirurgia + 1 : LEITOS SRPA = SO +1

A avaliação do paciente na SRPA quanto aos SSVV, deve ser feita de 15 em 15minna primeira hora; de 30 em 30 min na segunda hora, e de hora em hora nas horasseguintes.

Tempo de permanência do paciente na SRPA pode variar de 1 a 6 horas.

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4. PÓS-OPERATÓRIO

IMEDIATO: inicia após oprocedimento e vai até 24 hsapós.

MEDIATO: 24 após oprocedimento até sua altamédicaPRÉ OPERATÓRIO IMEDIATO:

SRPA

RECURSOS HUMANOS: a equipe que atua na SRPA écomposta basicamente dos seguintes profissionais:anestesiologista responsável, técnico e auxiliar deenfermagem, enfermeiro coordenador e enfermeiroassistencial.

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ESCALA DE ALDETRE E KROULIK

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ESCALA DE ALDETRE E KROULIK

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ESCALA DE ALDETRE E KROULIK

Page 82: DEFINIÇÃO É uma unidade do hospital formada por um ...

ESCALA DE ALDETRE E KROULIK

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ESCALA DE ALDETRE E KROULIK

Page 84: DEFINIÇÃO É uma unidade do hospital formada por um ...

SRPAESCALA DA DOR

1) ESCALA VISUAL NUMÉRICA (EVN): graduada de zero a dez, nas quaiszero significa ausência de dor e dez, a pior dor imaginável.

CLASSIFICAÇÃO DA DOR: Zero (0): ausência de dor Um a três ( 1 a 3): dor de fraca intensidade Quatro a seis (4 a 6): dor de intensidade moderada Sete a nove ( 7 a 9): dor de forte intensidade Dez (10): dor de intensidade insuportável.

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SRPAESCALA DA DOR

2) ESCALA VISUAL ANALÓGICA (EVA)

Consiste em auxiliar a aferição da intensidade da dor do paciente. É um método muito fácil de ser utilizado, consistindo em classificação de zero a a 10, zero ausência de dor e 10 insuportável.

Page 86: DEFINIÇÃO É uma unidade do hospital formada por um ...

SRPAESCALA DA DOR

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PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS OPERATÓRIAS

DEFINIÇÃO

DORÉ um problema comum no pós-operatório imediato e uma das causas de agitação na SRPA

HIPÓXIA Se dá pela redução do suprimento de oxigênio no sanguearterial

HIPOVENTILAÇÃO Pode ocorrer por depressão no SNC por analgésicos e anestésicos. Essa condição gera acidose respiratória, hipóxiae apnéia

APNÉIA PÓS-OPERATÓRIA Caracterizada por parada respiratória por mais ou menos 20 segundos, acompanhada de palidez, bradicardia ou cianose.

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PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS OPERATÓRIAS

DEFINIÇÃO

PNEUMOTÓRAX/HEMOTÓRAXA causa mais comum é por lesão pleural subsequente àcirurgia ou trauma

ASPIRAÇÃO CONTEÚDO GÁSTRICO

Paciente apresenta hipóxia e presença de roncos e sibilospulmonares à ausculta

HIPOTENSÃO ARTERIALPerda sanguínea no intraoperatório levando o paciente àhipovolemia, desidratação, efeito residual das drogasanestésicas

FLEBITE É inflamação de uma veia que pode ser observada pela dor, calor, rubor e edema. Cerca de 65% dos pacientes qyefazem uso de terapia intravenosa desenvolvem a flebite, que geralmente regrade após a retirada do acesso venosoda veia afetada.

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PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS OPERATÓRIAS

DEFINIÇÃO

RETENÇÃO URINÁRIAEstá relacionado à hipovolemia, baixo débito cardíaco, septicemia, hemólise, hipoxemia, hipotensão e drogasanestésicas e opióides

HIPOTERMIA É uma das complicações mais comuns na SRPA, associada ou não a tremores e calafrios. As principaiscomplicações da hipotermia incluem tremores, já que a condição aumenta o consumo de oxigênio em ate 500%.

NÁUSEAS E VÔMITOSSão as mais comuns das complicações gastrointestinais.Uso de anestésicos e fatores psicológicos.

ATELECTASIASe refere a um colapso de um segmento pulmonar .Trata-se de uma complicação da função respiratória.

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4. PÓS-OPERATÓRIO

IMEDIATO: inicia após oprocedimento e vai até 24 hsapós.

MEDIATO: 24 após oprocedimento até sua altamédicaPRÉ OPERATÓRIO MEDIATO:

A atenção estará dirigida tanto aos cuidados diretos quantoa orientação do paciente para a alta se incluem:

A alimentação sólida será reintroduzida e da higienização oral;

Verificar sinais vitais, realizar mudança de decúbito, estimular deambulação, controlar e comunicar sinais de dor, orientar paciente, facilitar o autocuidado, cuidar da retençãourinária, supervisionar a pele, cuidar das lesões, administrar medicamentos;

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SAEP: SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PERIOPERATÓRIO

Resolução 358/2009 (SAE/PE) Manual da SOBECC 2017SAEP

1. Coleta de dados/Histórico de Enfermagem

1. Avaliação pré-operatória de Enfermagem

2. Diagnóstico de Enfermagem 2. Planejamento da Assistência

3. Planejamento de Enfermagem 3. Implementação da Assistência

4. Implementação 4. Avaliação da Assistência por meio da visita de enfermagem no Pós-operatório

5. Avaliação 5. Reformulação da assistência a ser planejada

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1.(FUNDEP, UFMG 2019) Com relação ao cuidado do paciente no período pós-operatório, analise asafirmativas a seguir

I. A monitorização e o tratamento da hipoventilação e a prevenção da atelectasia e pneumonia são metasdo cuidado de enfermagem.

II. A trombose venosa profunda pode ocorrer no período pós-operatório, devido à diminuição da estasevenosa.

III. O controle da dor, no período pós-operatório, permite ao paciente participar do cuidado, realizar ainspiração profunda e os exercícios com as pernas.

Estão corretas as afirmativas:

A) I, apenas

B) I e II, apenas

C) II, apenas

D) I e III, apenas

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2.(EBSERH, 2016) Na recuperação pós-anestésica, para a avaliação do estado fisiológicodos pacientes submetidos ao procedimento anestésico cirúrgico, tem sido utilizado oÍndice de Aldrete e Kroulik, que se baseia na avaliação de

A) reflexos e reação pupilar, respostas a estímulos e nível de consciência.B) padrão respiratório, aspecto do curativo, uso de sondas e drenos, tipo de anestesia.C) sinais vitais, nível de consciência, grau de dependência e perfusão de extremidades.D) pupilas, reposta a estímulos externos, consciência e respiração.E) atividade muscular, respiração, circulação, consciência e saturação de oxigênio

Page 94: DEFINIÇÃO É uma unidade do hospital formada por um ...

3.(Residência Multiprofissional, UFGD 2013) Assinale a alternativa correta:

A) A incidência de náuseas e vômitos no pós-operatório apresenta variações extremas devido a suaetiologia multifatorial na qual as diversas causas interagem desde o pré-operatório até o ato anestésicocirúrgico.

B) Os termos náuseas e vômitos são utilizados juntos porque não podem ser avaliados separadamente.

C) Náuseas e vômitos no pós-operatório são definidos como episódios que ocorrem nas 72 horas após orecebimento da anestesia.

D) A hipotermia é um evento raro no perioperatório que acomete menos de 30% dos pacientes submetidosao procedimento anestésico-cirúrgico.

E) No planejamento da alta hospitalar, a enfermeira deve orientar os pacientes colostomizados sobre oscuidados com o estoma, cuidados com a bolsa coletora, a prática de qualquer tipo de esporte, comer váriasvezes ao dia e incluir na dieta ervilhas, cebola, pepino, pimentão, milho, doces e queijos curados.

Page 95: DEFINIÇÃO É uma unidade do hospital formada por um ...

ANESTESIASDEFINIÇÃO

Implica na ausência de dor e de outras sensações para a realização de cirurgias e procedimentos terapêuticos e diagnósticos.

OBJETIVOS: Suprimir a sensibilidade dolorosa; Relaxamento muscular; Condições ideais.

TIPOS: Anestesia Geral; Anestesia Regional; Anestesia Combinada; Sedoanalgesia Anestesia Local.

Page 96: DEFINIÇÃO É uma unidade do hospital formada por um ...

ANESTESIASA ESCOLHA DA ANESTESIA

É determinada pelo anestesiologista,em alguns casos, com a participaçãodo próprio paciente.

Fatores relacionados à escolha:

procedimento; paciente; equipe cirúrgica; instituição.

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ANESTESIASSISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO FÍSICO SEGUNDO A ASA

CLASSIFICAÇÃO ASA DEFINIÇÃO EXEMPLOS

ASA I Paciente com saúde normal Saudável, não tabagista,

Nenhum ou mínimo uso deálcool

ASA IIPaciente com doença

sistêmica leve

Doenças leves, semlimitações funcionais

significativas.

Exemplos: tabagista atual,etilista social, gestação

obesidade ( 30<IMC<40,)hipertensão ou DMcontroladas, doença

pulmonar leve

Page 98: DEFINIÇÃO É uma unidade do hospital formada por um ...

ANESTESIASSISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO FÍSICO SEGUNDO A ASA

CLASSIFICAÇÃO ASA DEFINIÇÃO EXEMPLOS

ASA III

Paciente comdoença

sistêmica

grave

Limitações funcionais significativas; uma oumais doenças moderadas ou graves.

Exemplos:hipertensão ou DM mal controladas, DPOC,

obesidade mórbida (IMC ≥40), hepatite ativa,dependência ou abuso de álcool, uso de

marcapasso, redução moderada da fração deejeção, insuficiência renal terminal com diálise

regular, prematuridade, história de IAM(>3meses), acidente cardiovascular, acidente

isquêmico transitório, doença coronariana comcolocação de stent

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ANESTESIASSISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO FÍSICO SEGUNDO A ASA

CLASSIFICAÇÃO ASA DEFINIÇÃO EXEMPLOS

ASA IV

Paciente comdoença

sistêmicagrave com

ameaçaconstante de

morte

(<3meses) história de IAM, acidentecardiovascular, acidente isquêmico transitório,

doença coronariana com colocação de stent,isquemia coronária atual, disfunção valvargrave, redução grave da fração de ejeção,sepse, insuficiência respiratória aguda,

insuficiência renal terminal sem diálise regular,coagulação intravascular disseminada

Page 100: DEFINIÇÃO É uma unidade do hospital formada por um ...

ANESTESIASSISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO FÍSICO SEGUNDO A ASA

CLASSIFICAÇÃO ASA DEFINIÇÃO EXEMPLOS

ASA V

Paciente moribundo semexpectativa de sobrevida se não

for operado

Aneurisma abdominal/torácicoroto, trauma maciço,

sangramento intracraniano,isquemia mesentérica de vida a

doença cardíaca grave oudisfunção de múltiplos órgãos.

ASA VI Paciente com morte encefálicadeclarada, cujos órgãos estãosendo removidos para doação

CLASSE E

Agrega-se a letra E a qualqueruma das classes precedentsquando há necessidade de

realização de uma cirurgia deemergência

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ANESTESIAS

inalatória, venosa total e

balanceada

GERAL REGIONAL COMBINADA

peridural, raquidiana e bloqueio de

plexos nervosos

geral e regional

TIPOS

SEDOANAGELSIA LOCAL

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ANESTESIAS

Caracteriza-se por um estado reversível de inconsciência (hipnose), amnésia, ausência de dor(analgesia) e relaxamento muscular (imobilidade), redução dos reflexos autonômicos por meio deadministração de fármacos específicos.

Para atingir um dos objetivos da anestesia geral, que é o relaxamento muscular, o anestesista podefazer uso de medicamentos tais como a succinilcolina, pancurônio, rocurônio, atracúrio e vecurônio.

ANESTESIA GERAL

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Os fármacos anestésicos voláteis são administrados sob pressão e o estado de anestesia

é alcançado quando o agente inalado atinge a concentração

adequada no cérebro, provocando a anestesia, a inconsciência e a amnésia.

ANESTESIA GERAL

INALATÓRIAINDICAÇÕES : utilizada de forma bastante segura em quaisquer

procedimentos que a anestesia geral seja necessária.

Ter cuidado com pacientes que tenha elevada pressãointracraniana.

CONTRA-INDICADO: cirurgias com uso do potencial evocado. (potencial elétrico registrado no SNC gerando um estímulo).

PORQUE OS GASES TEM O PODER DE SER RELAXANTES MUSCULARES

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A anestesia venosa é um tipo de anestesia geral que utiliza

fármacos venosos como componentes da anestesia,

realizada no acesso venoso e tem como meta atingir os

componentes da anestesia.Dentre os fármacos temos:

opióides, propofol, dexmedetomidina, cetamina e os bloqueadores musculares.

ANESTESIA GERALVENOSA TOTAL

INDICAÇÕES:

Situações em que os anestésicos voláteis não podem ser utilizados, Ex: Risco de hipertermia maligna (HM) (história familiar OU antecedentesde HM).

Para a redução da poluição ambiental.

Nas cirurgias com estimulação e captação neurofisiológica (POTENCIAL EVOCADO).

CONTRAINDICAÇÕES:

História de alergia a componentes dos fármacos venosos. Reações alérgicas prévias. Recusa formal do paciente. Quando as condições clínicas do paciente não permitirem o uso dos

fármacos venosos.

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A anestesia venosa balanceadaconsiste na associação e

combinação de anestésicosvenosos com anestésicos

inalatórios para a obtenção de efeitos específicos. Essa combinação visa obter os

efeitos hipnóticos, analgésicos, relaxantes e ansiolíticos e a

redução dos reflexosautonômicos com mínima

alteração da fisiologia possível.

ANESTESIA GERAL

VENOSA BALANCEADA

VANTAGENS:

Quantidade menor de cada medicação;

O paciente tem um despertar mais precoce do que com técnicasque usem somente a anestesia inalatória;

O manejo de pacientes mais críticos pode ser mais adequadoutilizando-se diferentes vias de administração anestésica, peloprincípio do uso de doses menores de cada medicação;

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ANESTESIA GERAL

Preparo do paciente

INDUÇÃO MANUTENÇÃO REVERSÃO

Início ao término Supressão e Despertar

PERÍODOS

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ANESTESIA GERAL

COMEÇANDO ANESTESIA

ESTÁGIOS

EXCITAÇÃO

ANESTESIA CIRÚRGICA

DEPRESSÃO MEDULAR

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ANESTESIA REGIONAL

É definida como a perda reversível da sensibilidade, decorrente da administraçãode um ou mais agentes anestésicos, afim de bloquear ou anestesiar a conduçãonervosa a uma extremidade ou região do corpo.

Tendo como objetivo impedir a condução do estímulo doloroso na emergência denervos e troncos.

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RAQUIDIANA, INTRADURAL, BLOQUEIO SUBARACNÓIDE OU RAQUIANESTESIA:É um anestésico local é injetado no espaço subaracnoideo e se mistura aolíquido cefalorraquidiano (LCR ou liquor)(entre lombar 4 e 5). A agulha pararealização da raquianestesia ultrapassa as membranas duramáter earacnóide.

Administra-se anestésico local no espaço subaracnóideo, que contém olíquido cefalorraquidiano.

Fármacos utilizados em anestesia subaracnóidea: LIDOCAÍNABUPIVACAÍNA.

A bupivacaína: o fármaco mais utilizado em anestesia subaracnóidea.Concentrações a 0,5% e 0,75% foram amplamente testadas, não havendovantagens da concentração a 0,75%. Assim sendo, a concentração a 0,5% éutilizada universalmente.

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RAQUIDIANA, INTRADURAL, BLOQUEIO SUBARACNÓIDE OU RAQUIANESTESIA:

FÁRMACOS ADJUVANTES

Os opióides são utilizados pela via subaracnóidea isoladamenteou em associação com anestésicos locais. Não só parapotencializar os efeitos analgésicos no perioperatório como paraprover analgesia pós-operatória. A morfina nas doses de 50 μg a100 μg é muito utilizada por via subaracnóidea.

Os principais efeitos colaterais dos opioides injetados pela viasubaracnóidea são: prurido; náusea; vômito; retenção urinária;depressão respiratória.

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RAQUIDIANA, INTRADURAL, BLOQUEIO SUBARACNÓIDE OU RAQUIANESTESIA:

INDICAÇÕES

em obstetrícia e procedimentos diagnósticose terapêuticos, especialmente nos membrosinferiores e no abdome inferior.

em todas as faixas etárias, desde bebêsprematuros até idosos.

OBSERVAÇÃO: Inúmeras vezes, a técnicaindicada é a punção única com injeção simplesde solução de anestésico local, associada ou nãoa opióides.

CONTRAINDICAÇÕES

A recusa do paciente é umacontraindicação.

A hipovolemia.

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RAQUIDIANA, INTRADURAL, BLOQUEIO SUBARACNÓIDE OU RAQUIANESTESIA:

EVENTOS ADVERSOS

Os efeitos adversos são: cefaleia; falhas; hipotensão arterial; parada cardiorrespiratória;fístula liquórica; hematomas; lesões; sintomas neurológicos transitórios; síndrome dacauda equina; processos infecciosos e inflamatórios; síndrome da artéria espinhal anteriorda medula.

A cefaléia é o evento adverso mais frequente no pós-operatório da anestesia subaracnóidea,outra complicação é o bloqueio simpático.

Temos outra complicação que é mais tardia, podendo surgir até no sétimo dia e perdurarpor meses. o estrabismo convergente, geralmente unilateral.

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PERIDURAL, EPIDURAL OU EXTRADURAL A anestesia peridural é uma técnica consagrada entre os anestesiologistas. É um método

seguro, eficaz e tem a vantagem de propiciar analgesia pós-operatória mais prolongada doque a anestesia subaracnóidea quando se usa a técnica contínua.

A aplicação de um anestésico em um espaço virtual, entre o ligamento amarelo e a dura-máter.

No espaço peridural, o anestésico atinge estruturas diversas como vasos, gorduras enervos mistos.

Os fármacos mais utilizados são: Clorprocaína 3%, Lidocaína 2% , Mepivacaína 2% ,Ropivacaína 0,5 a 1%, Bupivacaína 0,5 a 0,75% .

O volume dos anestésicos na peri são maiores do que na raquidiana

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PERIDURAL, EPIDURAL OU EXTRADURAL

FÁRMACOS ADJUVANTES

Através do cateter peridural, injeções de solução com anestésico local eopióides, de modo intermitente, contínuo, podem ser feitas para dar maisconforto ao paciente e mais qualidade à anestesia peridural.

Os mais utilizados são os opióides e a clonidina. Os opióidespermanecem como adjuvantes de escolha para se obter melhora daqualidade da anestesia peridural. A morfina, o fentanil e o sufentanilpodem ser utilizados por via peridural.

OBS: NALOXONA: ANTAGONISTA DOS OPIÓIDES

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PERIDURAL, EPIDURAL OU EXTRADURAL

INDICAÇÕES

As indicações do bloqueio peridural são muitasdestacam-se; possibilidade de titular adequadamente o

volume do anestésico local que será injetado,principalmente nos extremos de idade ou depeso;

repetir a dose de anestésico local caso sejanecessário ou em cirurgias mais prolongadas e;

manter a analgesia no pós-operatório,proporcionando alívio da dor e restabelecimentomais rápido do paciente.

CONTRAINDICAÇÕES

Quando há infecção no local da punção.

Em pacientes com hemorragia grave e instabilidadehemodinâmica.

Tendo como desvantagens: maior tempo delatência, menor intensidade de bloqueio emaior possibilidade de toxicidade peloanestésico local, já que são utilizadosvolumes maiores que na raquianestesia.

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PERIDURAL, EPIDURAL OU EXTRADURAL

EVENTOS ADVERSOS

A anestesia peridural é uma técnica de anestesia segura, mas que exige boaaptidão manual, treinamento e conhecimento técnico. As complicações nãosão tão comuns e geralmente não tão graves.

As principais complicações são: dor lombar, hematoma epidural, reaçõestóxicas e disfunção vesical, onde a complicação mais comum é a dor lombar.

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BLOQUEIOS

Bloqueio caudal: assemelha-se à peridural, ela é realizada por punção dohiato sacral. Pode ser uma alternativa ao bloqueio epidural paraprocedimentos cirúrgicos e obstétricos das regiões perineal e anorretal. Écomumente utilizada para anestesia infantil, combinado com anestesiageral.

Bloqueio de nervos periféricos: O bloqueio de nervos periféricos permitepromover anestesia e analgesia efetiva, local, específica e de longa duração,sendo possível ser realizado para vários tipos de cirurgia, com redução damorbidade e da mortalidade, do tempo de internação hospitalar e denáuseas e vômitos pós-operatórios.

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SEDOANALGESIA

Independentemente do tipo de anestesia programada, a sedação écomumente realizada.

A sedação pode ser feita com a administração de fármacos como propofol,midalozam e remifentanila ou, ainda, pela combinação dessas drogas.

Entre os sedativos utilizados, encontram-se os benzodiazepínicos(midazolam, lorazepam, opióides e remifentanila), a cetamina e propofol.

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ANESTESIA LOCAL

Bloqueia a condução de impulsos ao longo dos axônios do sistemanervoso periférico, pela obstrução dos canais de sódio damembrana, impedindo a despolarização. REALIZADA PELOCIRURGIÃO.

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1.(UEL/COPS 2007) Sobre a anestesia espinhal epidural ou peridural e a anestesia espinhal raquianestesia,considere as afirmativas a seguir.

I.A anestesia espinhal peridural é obtida pela injeção de um anestésico local no canal medular, no espaço ao redorda dura-máter.

II.A anestesia espinhal raquianestesia é obtida pela punção lombar e, no mesmo ato, injeta-se a solução no espaçosubaracnóideo.

III. Tanto na anestesia espinhal peridural como na anestesia espinhal raquianestesia, o volume injetado é omesmo.

IV.As principais complicações da anestesia peridural são: hematoma epidural, reações tóxicas, dor lombar pós-punção e disfunção vesical.

Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas:

A) I e II

B) II e III.

C) III e IV.

D) I, II e III

E) I, II e IV

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2. (Secad, 2017) Paciente hipertenso, com Stent coronariano de metal há 80 dias, emuso de losartana e aspirina, vai ser submetido a artroplastia de quadril de urgência,é considerado:

A) Asa 5B) Asa 4C) Asa 3D) Asa 2

Comentários: (<3meses) história de IAM, acidente cardiovascular, acidenteisquêmico transitório, doença coronariana com colocação de stent, isquemiacoronária atual, disfunção valvar grave, redução grave da fração de ejeção, sepse,insuficiência respiratória aguda, insuficiência renal terminal sem diálise regular,coagulação intravascular disseminada

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3.(HUAC-UFCG/EBSERH, AOCP 2017) Dependendo do tipo de procedimento cirúrgico,a manutenção da anestesia pode ser realizada somente com agentes inalatórios eventilação espontânea, assistida ou controlada. Esse tipo de anestesia é utilizadopara indução, na maioria das vezes em crianças, sendo liberada ao cliente em formade vapor. Um exemplo desse tipo de droga anestésica é o:

A) óxido nitrosoB) etomidatoC) tiopental sódicoD) midazolamE) propofol

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OBRIGADA!