Definir lógica

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Filosofia – Teste nº1| Vera Pinto 11ºB 1. Definir lógica A lógica é um instrumento do pensamento. Estuda as condições de validade do pensamento e do discurso. A lógica estuda os argumentos. 2. Conhecer o objetivo do estudo da lógica O objetivo da lógica é compreender a validade. 3. Distinguir lógica formal de lógica informal Lógica Formal Lógica Informal Estuda os argumentos dedutivos Estuda os argumentos não dedutivos Há uma relação de necessidade entre as premissas e a conclusão dos argumentos – premissas verdadeiras garantem conclusão verdadeira Não há uma relação de necessidade entre as premissas e a conclusão dos argumentos – premissas verdadeiras não garantem conclusão verdadeira Não atende ao conteúdo dos argumentos, mas apenas à forma Atende não só à forma, mas também ao conteúdo dos argumentos Os argumentos são considerados válidos ou inválidos. Os argumentos são considerados bons ou maus, fracos ou fortes. 4. Explicar a importância/utilidade do estudo da lógica Todos nos raciocinamos tentamos descobrir como as coisas são, raciocinando com base naquilo que já sabemos. Tentamos persuadir os outros de que algo é de determinada forma dando-lhes razões. A lógica é o estudo do que conta com uma boa razão para o quê, e porquê. A lógica não se preocupa em saber se as premissas de uma inferência são verdadeiras ou falsas. A lógica apenas está preocupada em saber se a conclusão se segue das premissas. O objetivo principal da lógica é compreender a validade. 5. Definir conceito e termo Conceito – é a representação mental, abstrata e geral que reúne as características comuns a um determinado conjunto de seres ou objetos semelhantes. Termo – é a expressão verbal do conceito. O conceito corresponde a um conteúdo intelectual que se expressa, na linguagem, através

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1. Definir lógicaA lógica é um instrumento do pensamento.Estuda as condições de validade do pensamento e do discurso.A lógica estuda os argumentos.

2. Conhecer o objetivo do estudo da lógica

O objetivo da lógica é compreender a validade.

3. Distinguir lógica formal de lógica informal

Lógica Formal Lógica Informal

Estuda os argumentos dedutivos Estuda os argumentos não dedutivosHá uma relação de necessidade entre as premissas e a conclusão dos argumentos – premissas verdadeiras garantem conclusão verdadeira

Não há uma relação de necessidade entre as premissas e a conclusão dos argumentos – premissas verdadeiras não garantem conclusão verdadeira

Não atende ao conteúdo dos argumentos, mas apenas à forma

Atende não só à forma, mas também ao conteúdo dos argumentos

Os argumentos são considerados válidos ou inválidos. Os argumentos são considerados bons ou maus, fracos ou fortes.

4. Explicar a importância/utilidade do estudo da lógica

Todos nos raciocinamos tentamos descobrir como as coisas são, raciocinando com base naquilo que já sabemos. Tentamos persuadir os outros de que algo é de determinada forma dando-lhes razões.

A lógica é o estudo do que conta com uma boa razão para o quê, e porquê.

A lógica não se preocupa em saber se as premissas de uma inferência são verdadeiras ou falsas. A lógica apenas está preocupada em saber se a conclusão se segue das premissas. O objetivo principal da lógica é compreender a validade.

5. Definir conceito e termo

Conceito – é a representação mental, abstrata e geral que reúne as características comuns a um determinado conjunto de seres ou objetos semelhantes.

Termo – é a expressão verbal do conceito. O conceito corresponde a um conteúdo intelectual que se expressa, na linguagem, através de um termo, o termo é o significante e o conceito o significado.

Ex: Existem vários termos para o mesmo conceito: livro, libro, livre, book.

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6. Distinguir extensão e compreensão de um conceito

A compreensão e a extensão variam na razão inversa ou seja, à medida que aumenta a extensão, diminui a compreensão. Á medida que a extensão diminui, aumenta a compreensão. Por outras palavras, quanto maior é o numero de elementos a que o conceito se aplica (extensão), menor é a quantidade de características comuns (compreensão).

Compreensão de um conceito – é o conjunto de qualidades, propriedades, notas, características ou atributos que definem esse conceito.

Ex: o conceito de “cavalo” contém as seguintes características: ser, animais vertebrados, mamíferos, não racionais.

Extensão de um conceito – é o conjunto de seres, coisas, membros que são abrangidos por ele, ou seja, são os elementos da classe lógica que é definida pelo conceito.

Ex: o conceito “ovo” abrange e estende-se a vários seres, pardais, melros, andorinhas,…

Compreensão

Ser

Ser vivo

Animal

Vertebrado

Mamífero

Cão

Extensão

Assim sendo:

Crescente de extensão: + específico para o – específico

Decrescente de extensão: - específico para o + específico

Crescente de compreensão: - específico para o + específico

Decrescente de compreensão: + específico para o – específico

7. Definir/identificar proposições

Uma proposição é o conceito verdadeiro ou falso expresso por uma frase.

As frases só exprimem proposições quando exprimem um conteúdo verdadeiro ou falso, o que ocorre apenas nas frases declarativas.

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8. Conhecer a forma canónica/padrão da proposição

Quantificador; sujeito; cópula; predicado.

Ex:

Todos os homens ricos são felizes.

(operacionalizar o conceito de ‘’forma canónica/padrão da proposição’’)

9. Conhecer o valor de verdade das proposições: verdadeiro ou falso

Chama-se valor de verdade à verdade ou falsidade das proposições. Assim o valor de verdade da proposição expressa pela frase “Eça era um escritor” é verdadeiro, ou seja, o valor de verdade falso é expressa pela frase “Eça era marciano”.

10. Classificar proposições (quantidade e qualidade: tipos –A, E, I, O)

As proposições A e O são contrárias, assim como as do tipo E e I, no sentido em que se negam mutuamente, não podem ser ambas falsas nem ambas verdadeiras (diferem tanto pela quantidade como pela qualidade).

As proposições A e E são contraditórias porque não podem ser ambas verdadeiras, mas podem ser ambas falsas, por exemplo, tanto é falso que todas as mulheres são altas como é falso que nenhuma mulher é alta (proposições universais que diferem na qualidade).

As proposições do tipo I e O são subcontrárias porque não podem ser ambas falsas mas podem ser ambas verdadeiras, por exemplo, tanto é verdade que alguns carros são vermelhos como é verdade que alguns carros não são vermelhos (proposições particulares que diferem na qualidade).

As proposições A e I e as E e O são proposições subalternas, isto é, as proposições do tipo A implicam com as do tipo I e as do tipo E implicam com as do tipo O. Assim, “Todos os seres humanos são mamíferos” implica que alguns seres humanos são mamíferos (proposições que diferem pela quantidade).

Quantificador PredicadoSujeito

Cópula (é)

= Juízo = proposição

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A classificação das proposições realiza-se tendo em conta dois fatores: a quantidade e a qualidade.

Tipo Designação Forma Lógica Exemplo

Quantidade UniversalA Universal Afirmativa Todo o S é P. Todos os espanhóis são bondosos.E Universal Negativa Nenhum S é P. Nenhum filósofo é pobre.

Qualidade ParticularI Particular Afirmativa Algum S é P. Alguns homens são carecas.

O Particular NegativaAlgum S não é

P.Alguns gatos não são egípcios.

11. Definir argumento

Um argumento é composto por uma conclusão, que é a ideia que estamos a defender, e por premissas, que são as ideias que usamos para defender a conclusão.

Argumento = conjunto de proposições

Mas nem todos os conjuntos de proposições são argumentos. Para que um conjunto de proposições seja um argumento é necessário que essas proposições tenham uma certa estrutura: é necessário que uma delas exprima a ideia que se quer defender (a conclusão), e que a outra ou outras sejam apresentadas como razões a favor dessa ideia (a premissa ou premissas).

12. Identificar argumentos

A forma canónica ou padrão de um argumento é:

Premissa (pode ter + que uma);Conclusão (só pode ter uma).

Ou seja:

Premissa – Premissa – Premissa – Conclusão

Ex:

Premissa -> As melhores notas da turma são de mulheres.

Premissa -> As melhores notas são resultado de trabalho e empenho.

Conclusão -> Logo, as mulheres são mais trabalhadoras que os homens.

Indicadores de premissa Indicadores de conclusão

porque/visto que…/dado que…/por causa de…/como…/considerando que…/devido a…/uma vez que… (e outras expressões

equivalentes)

logo…/portanto…/então…/por conseguinte…/segue-se que…/daí que…/consequentemente…/por

isso…/infere-se que…. (e outras expressões equivalente)

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13. Conhecer o valor de verdade dos argumentos: válidos ou inválidos.

Quando um argumento é dedutivamente válido, é impossível ter premissas verdadeiras e conclusão falsa, conjuntamente, ou seja, a verdade das premissas é incompatível com a falsidade da conclusão.

A validade só afeta a conclusão se as premissas forem verdadeiras: se o forem, a validade garante que a conclusão também será verdadeira. Contudo, se pelo menos uma das premissas não for verdadeira, a validade não impede a conclusão de ser falsa, (ou seja, num argumento válido se as premissas forem verdadeiras, a conclusão também tem de ser verdadeira, contudo se uma das premissas for falsa, o facto de o argumento ser válido não implica que a conclusão seja verdadeira).

E quando um argumento é inválido? Tudo pode acontecer precisamente porque o argumento é inválido. Se o argumento for inválido, mesmo que tenhamos só premissas verdadeiras, a conclusão tanto pode ser verdadeira como falsa.

Premissas Conclusão Argumento

Todas verdadeirasFalsa Inválido

Verdadeira

Tanto pode ser válido como inválido

Todas falsasFalsa

Verdadeira

Umas verdadeiras outras falsas

Falsa

Verdadeira

14. Definir/identificar entimemas

Um entimema é um raciocínio (argumento) de carácter dedutivo. Um entimema é então um argumento que tem pelo menos uma premissa oculta. Isto é algo que acontece porque nem sempre nos damos ao trabalho de exprimir todas as nossas premissas. Por exemplo, imaginemos que alguém diz “O Carlos não está em Paris porque está em Portugal”. Esta pessoa argumentou, mas não se deu ao trabalho de exprimir uma das premissas: “ Quem esta em Paris não está em Portugal”. O argumento completo é “O Carlos não está em Paris porque está em Portugal, e quem está em Portugal não está em Paris.”.

Forma canónica: 3 proposições em que 2 delas são premissas e uma terceira que é apoiada pelas premissas é a conclusão.

15. Identificar tipos de argumentos: dedutivos e não dedutivos

A validade dedutiva exclui a possibilidade de a conclusão ser falsa e as premissas forem verdadeiras. A validade indutiva não exclui esta possibilidade, mas torna-a improvável.

Argumentos dedutivos -> é impossível terem premissas verdadeiras e conclusão falsa (quando válidos)

Argumentos não dedutivos -> é possível terem premissas verdadeiras e conclusão falsa.

Ex:

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Validade Dedutiva Validade IndutivaAlguns corvos são animais bonitos.

Logo, alguns animais bonitos são corvos.Todos os corvos observados até hoje são pretos.

Logo, todos os corvos são pretos.

16. Definir argumento dedutivo: validade

A validade dedutiva é uma conexão existente entre os valores de verdade das premissas e da conclusão de um argumento. É uma conexão que torna impossível a verdade das premissas em conjunção com a falsidade da conclusão. Quando essa conexão não existe, o argumento não é válido, mesmo que todas as premissas sejam verdadeiras e a conclusão também o seja.

17. Definir argumento indutivo: forte e fraco

Argumento indutivo bom ou forte -> é um argumento cujas premissas são mais aceitáveis que a conclusão.

Argumento indutivo mau ou fraco -> é um argumento que não é sólido ou cujas premissas não são mais aceitáveis que a sua conclusão.

18. Relacionar verdade e validade

Em lógica e filosofia chama-se válido a um argumento correto, independentemente de as suas premissas serem verdadeiras ou falsas. O termo «validade» não se aplica a proposições. E os argumentos não podem ser verdadeiros nem falsos.

Os argumentos podem ser válidos ou inválidos, mas não podem ser verdadeiros nem falsos.As proposições podem ser verdadeiras ou falsas, mas não podem ser válidas nem inválidas.

Como vimos, as premissas e a conclusão dos argumentos são proposições. Portanto, os argumentos contêm proposições, e as proposições podem ser verdadeiras ou falsas. Mas isto é diferente de dizer que o próprio argumento é verdadeiro ou falso. Um argumento não pode ser verdadeiro nem falso. Do facto de um argumento ser um conjunto de proposições não se segue que o próprio argumento é uma proposição. Um conjunto de pessoas não é uma pessoa.

Os argumentos não podem ser verdadeiros nem falsos porque não são proposições; e não são proposições porque nada afirmam sobre a realidade.

Um argumento limita-se a estabelecer uma relação entre proposições que afirmam coisas sobre a realidade.

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19. Distinguir inferências imediatas de inferências mediatas

A inferência imediata consiste em extrair de uma só proposição outra proposição, à qual se atribui o valor de verdade ou falsidade. A inferência imediata pode ser obtida por oposição ou conversão.

A inferência mediata consiste numa conclusão obtida a partir de duas ou mais proposições. Este tipo de inferências podem ser de três tipos: analógicas, indutivas e dedutivas.

Inferência

20. Identificar a distribuição dos termos

Distribuição do sujeito -> a distribuição do sujeito nas proposições afirmativas facilmente se verifica através do quantificador que o antecede na proposição (todos ou algum).

Distribuição do predicado -> o predicado das proposições afirmativas é não distribuído, ou seja, é particular e tomado parcialmente na sua extensão. O predicado das proposições negativas é distribuído, ou seja, é universal e tomado em toda a sua extensão.

Nas proposições universais, A e E, o termos sujeito está sempre distribuído. Nas proposições, I e O, nunca está distribuído.

Nas proposições negativas, E e O, o predicado está sempre distribuído, nas afirmativas A e I, o predicado nunca está distribuído.

21. Definir silogismo

Um silogismo é uma forma particular de raciocínio (argumento) dedutivo, constituída por três proposições categóricas (que afirmar ou negam algo de forma absoluta e incondicional): duas premissas e uma conclusão.

1Tem apenas 2 premissas e 1

conclusão 4O termo menor é o termo sujeito

na conclusão 7Nas premissas, o termo maior só

ocorre uma vez

2Todas as proposições são do tipo A,

E, I ou O 5Nas premissas, o termo menor só

ocorre uma vez 8O termo médio ocorre apenas uma vez em cada uma das 2 premissas

3 Tem apenas 3 termos 6O termo maior é o termo predicado na conclusão 9

O termo médio não ocorre na conclusão

As que à conclusão antecede uma única premissa;

Obtém por um processo de conversão e de oposição das proposições.

As que à conclusão antecedem pelo menos duas premissas.

Raciocínio por analogia, indução e dedução.

MediatasImediatas

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O termo maior é o termo predicado da conclusão e ocorre uma única vez na primeira premissa (premissa maior).O termo menor é o termo sujeito da conclusão e ocorre uma única vez na segunda premissa (premissa menor).O termo médio é o termo que surge em ambas as premissas, mas não na conclusão.

Assim,

22. Conhecer a forma canónica do silogismo

Forma canónica ou forma silogística: A premissa maior deve estar sempre acima da premissa menor.

Todos os anfíbios são vertebrados.Todas as rãs são anfíbios.Logo, todas as rãs são vertebrados.

Todos os A são B.Todos os C são A.Logo, todos os C são B.

23. Definir/identificar figuras do silogismo

1ªfigura 2ªfigura 3ºfigura 4ªfiguraO termo médio é

sujeito na premissa maior e predicado na

premissa menor

O termo médio é predicado na premissa

maior e na premissa menor

O termo médio é sujeito na premissa maior e sujeito na premissa menor

O termo médio é predicado na premissa

maior e sujeito na premissa menor

1ªfigura 2ªfigura 3ªfigura 4ªfiguraPremissa maior M é P P é M M é P P é MPremissa menor S é M S é M M é S M é S

Conclusão S é P S é P S é P S é P

24. Identificar o modo do silogismo

Os modos do silogismo são definidos pelo tipo de proposições que contêm. Por exemplo, um silogismo só com proposições do tipo A tem o modo AAA; se a premissa maior for de tipo A e as outras proposições forem de tipo E, o modo é AEE.

Termo MaiorTermo Menor

Termo MédioPremissa maior

Premissa menor

Conclusão

Todo o homem é racional

Nenhum animal é racional

Nenhum animal é homem

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25. Conhecer as regras do silogismo

Proposições Termos

De 2 premissas particulares nada se pode concluirO silogismo tem somente 3 termos (por vezes um termo é tomado em 2 sentidos e conta com um 4º

termo)

De 2 premissas negativas nada se pode concluir O termo médio nunca aparece na conclusão

De 2 premissas afirmativas não se pode concluir negativamente

O termo medio tem de estar pelo menos uma vez distribuído nas premissas

A conclusão segue sempre a parte mais fraca, se uma premissa for particular a conclusão será particular, se uma premissa for negativa a conclusão será negativa.

Os termos na conclusão (maior e menor) não podem ter maior extensão do que tinham nas premissas.

26. Definir falacia formal

Uma falácia é um erro de raciocínio.

Uma falácia formal e um erro que não se prende com o conteúdo mas sim com a forma.

Um silogismo é uma falácia formal quando parece válido mas não é.

Designação Regra Violada Exemplo

Falácia do médio não distribuído

Regra 1: o termo médio tem de estar distribuído

Algum M é P.Todo S é M.

Logo, algum S é P.Ilícita maior: o termo maior

está distribuído na conclusão, mas não na

premissa em que ocorreRegra 2: qualquer termo

distribuído na conclusão tem de estar distribuído numa

premissa

Algum M é P.Algum S não é P.

Logo, algum S não é P.

Ilícita menor: o termo menor está distribuído na

conclusão, mas não na premissa em que ocorre

Todo P é M.Todo M é S.

Logo, todo S é P.