Demonstrações Contábeis BB Investimentos 3º Trimestre 2016 · Instrumentos financeiros...

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Demonstrações Contábeis BB Investimentos 3º Trimestre 2016

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Demonstrações Contábeis

BB Investimentos

3º Trimestre 2016

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Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

BALANÇO PATRIMONIAL

Em milhares de Reais

ATIVO Nota 30.09.2016 30.09.2015

CIRCULANTE 713.841 468.478

Disponibilidades 4 8.767 7.696

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financ eiros Derivativos 384.942 250.268

Carteira própria 6.a 384.843 249.643

Instrumentos financeiros derivativos 6.d 99 625

Outros Créditos 320.132 210.514

Rendas a receber 7.a 88.652 52.149

Negociação e intermediação de valores 7.b 138.365 75.409

Diversos 7.c 93.115 82.956

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 1.392.458 1.473.811

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 6.086 5.339

Aplicações no mercado aberto 5.a 6.086 5.339

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financ eiros Derivativos 965.388 1.154.980

Carteira própria 6.a 675.550 1.154.183

Instrumentos financeiros derivativos 6.d 289.838 797

Outros Créditos 420.984 313.492

Negociação e intermediação de valores 7.b 430 415

Diversos 7.c 526.413 405.709

(Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa) 7.d (105.859) (92.632)

PERMANENTE 5.100.043 4.435.675

Investimentos 5.100.043 4.435.675

Participações em coligadas e controladas - no país 8.a 5.104.789 4.436.601

Outros investimentos 8.d 5 3.825

(Provisão para perdas) 8.e (4.751) (4.751)

TOTAL DO ATIVO 7.206.342 6.377.964

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Em milhares de Reais PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 30.09.2016 30.09.2015

CIRCULANTE 3.897.939 3.273.461

Depósitos 3.670.027 3.058.508

Depósitos interfinanceiros 9.a 3.670.027 3.058.508

Instrumentos Financeiros Derivativos 643 --

Instrumentos financeiros derivativos 6.d 643 --

Outras Obrigações 227.269 214.953

Fiscais e previdenciárias 10.a 62.496 111.311

Negociação e intermediação de valores 10.b 151.032 91.074

Diversas 10.c 13.741 12.568

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 64.465 878

Instrumentos Financeiros Derivativos -- 14

Instrumentos financeiros derivativos 6.d -- 14

Outras Obrigações 64.465 864

Fiscais e previdenciárias 10.a 64.465 864

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.243.938 3.103.625

Capital 1.821.082 1.821.082

De domiciliados no país 13.a 1.821.082 1.821.082

Reservas de Reavaliação 13.b 338 336

Reservas de Lucros 13.c 1.092.422 1.037.323

Ajustes de Avaliação Patrimonial 13.e 37.124 40.089

Lucros ou Prejuízos Acumulados 292.972 204.795

TOTAL DO PASSIVO 7.206.342 6.377.964

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Em milhares de Reais Nota 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (32.900) 96.947

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 6.b 32.931 97.043

Resultado com instrumentos financeiros derivativos 6.e (65.831) (96)

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (340.658) (241.644)

Operações de captação no mercado 9.b (330.653) (231.537)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7.d (10.005) (10.107)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (373.558) (144.697)

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS 1.285.331 1.177.597

Receitas de prestação de serviços 11.a 510.450 477.451

Rendas de tarifas bancárias 11.b 37.236 28.638

Despesas de pessoal 11.c (41.866) (33.918)

Outras despesas administrativas 11.d (121.321) (108.025)

Despesas tributárias 14.c (37.608) (38.228)

Resultado de participações em coligadas e controladas 8.a 947.874 870.614

Outras receitas operacionais 11.e 24.165 22.615

Outras despesas operacionais 11.f (33.599) (41.550)

RESULTADO OPERACIONAL 911.773 1.032.900

RESULTADO NÃO OPERACIONAL 12 (3.896) (1.701)

Receitas não operacionais 433 1.044

Despesas não operacionais (4.329) (2.745)

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS 907.877 1.031.199 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 14.a (30.535) (77.399) LUCRO LÍQUIDO 877.342 953.800 Número de ações 2.540.982 2.540.982 Lucro líquido por ação (R$) 345,28 375,37 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO

Em milhares de Reais

Nota 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS OPERAÇÕES

Lucro antes dos Tributos 907.877 1.031.199

Ajustes ao Lucro antes dos Tributos

Ajustes na variação de cotas de FIPs/FMIEEs -- (6.919)

Resultado de participações em coligadas e controladas 8.a (947.874) (870.614)

(Ganhos) perdas de capital 12 1.548 1.727

Prejuízo na alienação de investimentos 12 2.348 --

Amortização de ágios em investimentos 8.b 80.753 70.393

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7.d 10.005 10.106

Provisão para passivos contingentes 17.b 203 188

Lucro ajustado antes dos Tributos 54.860 236.080

Variações Patrimoniais

Aumento em outros créditos líquidos de impostos diferidos (136.490) (101.850)

Imposto de renda e contribuição social pagos (102.047) (69.988)

Aumento em outras obrigações 152.274 41.518

(Aumento) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (570) 10.328

(Aumento) Redução em títulos para negociação e derivativos (266.326) 4.418

CAIXA GERADO PELAS OPERAÇÕES (298.299) 120.506

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE INVE STIMENTO

Dividendos recebidos 295.366 419.086

Juros sobre capital próprio recebidos 98.388 44.402

(Aumento) Redução em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 317.335 (58.035) Aquisição de investimentos (280) --

CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 710 .809 405.453

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE FINA NCIAMENTO

Depósitos 655.307 826.974

Dividendos pagos (1.066.909) (1.365.393)

CAIXA UTILIZADO PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (411.602) (538.419)

Variação Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa 908 (12.460)

Início do período 7.859 20.156

Fim do período 8.767 7.696

Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa 908 (12.460)

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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Em milhares de Reais

EVENTOS Nota Capital Reservas de Reavaliação

Ajustes de Avaliação

Patrimonial

Lucros ou Prejuízos

Acumulados Total Reservas de Lucros

Legal Estatutária

Saldos apresentados em 31.12.2014 1.821.082 341 127.867 874.204 1.642 -- 2.825.136

Ajuste na variação de cotas de FIPs/FMIEEs, líquido de impostos -- -- -- -- 43.952 (43.952) --

Saldos ajustados em 31.12.2014 1.821.082 341 127.867 874.204 45.594 (43.952) 2.825.136

Ajuste de avaliação patrimonial - TVM, líquido de impostos 13.e -- -- -- -- (5.505) -- (5.505)

Realização de reservas de reavaliação em coligadas e controladas 13.b -- (5) -- -- -- 5 --

Lucro líquido do período -- -- -- -- -- 953.800 953.800

Destinações: - Reservas 13.d -- -- 35.252 -- -- (35.252) --

- Dividendos (R$ 263.601,29 por lote de mil ações) 13.d -- -- -- -- -- (669.806) (669.806)

Saldos em 30.09.2015 1.821.082 336 163.119 874.204 40.089 204.795 3.103.625

Mutações do período -- (5) 35.252 -- (5.505) 248.747 278.489

Saldos apresentados em 31.12.2015 1.821.082 337 189.000 874.204 (75) -- 2.884.548

Ajuste na variação de cotas de FIPs/FMIEEs, líquido de impostos -- -- -- -- 9.726 (9.726) --

Saldos ajustados em 31.12.2015 1.821.082 337 189.000 874.204 9.651 (9.726) 2.884.548

Ajuste de avaliação patrimonial - TVM, líquido de impostos 13.e -- -- -- -- 27.473 -- 27.473

Ajuste de reservas de reavaliação em coligadas e controladas 13.b -- 1 -- -- -- (1) --

Lucro líquido do período -- -- -- -- -- 877.342 877.342

Destinações: - Reservas 13.d -- -- 29.218 -- -- (29.218) --

- Dividendos (R$ 214.651,35 por lote de mil ações) 13.d -- -- -- -- -- (545.425) (545.425)

Saldos em 30.09.2016 1.821.082 338 218.218 874.204 37.124 292.972 3.243.938

Mutações do período -- 1 29.218 -- 27.473 302.698 359.390

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

1 - O BB INVESTIMENTOS E SUAS OPERAÇÕES

O BB-Banco de Investimento S.A. (BB Investimentos) é uma sociedade controlada pelo Banco do Brasil S.A. (subsidiária integral), constituída em 03 de outubro de 1988, com sede localizada na Rua Senador Dantas, n.º 105 – 36º andar, Centro, Rio de Janeiro – RJ, Brasil. Tem por objeto a prática de operações de participação e de financiamento, mediante aplicação de recursos próprios e captação, intermediação e aplicação de recursos de terceiros.

Como parte integrante do Conglomerado Banco do Brasil, suas operações são conduzidas em um contexto que envolve um conjunto de empresas que atuam no mercado se utilizando, de forma compartilhada, da infraestrutura tecnológica e administrativa dessas empresas. Suas demonstrações contábeis devem ser entendidas nesse contexto.

2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As Demonstrações Contábeis foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações, com observância às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (Bacen).

A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras, requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis, quando for o caso. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem provisão para outros créditos, ativos fiscais diferidos e provisão para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis. Os valores definitivos das transações envolvendo essas estimativas somente são conhecidos por ocasião da sua liquidação.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emite normas e interpretações contábeis, alinhadas às normas internacionais de contabilidade, aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou os seguintes pronunciamentos, observados integralmente pelo BB Investimentos, quando aplicável: CPC 00 (R1) – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC, CPC 05 – Divulgação sobre Partes Relacionadas, CPC 10 (R1) – Pagamento Baseado em Ações, CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, CPC 24 – Evento Subsequente, CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes e CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados.

Estas demonstrações contábeis não auditadas foram elaboradas em atendimento à resolução CGPAR nº 5, de 29.09.2015, que estabelece a obrigatoriedade de divulgação, em sítio eletrônico oficial e atualizado, das demonstrações contábeis trimestrais das empresas estatais federais e suas subsidiárias, sem a exigência de que tais demonstrações sejam auditadas.

As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Diretoria em 10.11.2016.

3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As políticas contábeis adotadas pelo BB Investimentos são aplicadas de forma consistente em todos os períodos apresentados nestas demonstrações contábeis.

a) Apuração do Resultado

Em conformidade com o regime de competência, as receitas e as despesas são reconhecidas na apuração do resultado do período a que pertencem e, quando se correlacionam, de forma simultânea, independentemente de recebimento ou pagamento. As operações formalizadas com encargos financeiros pós-fixados são atualizadas pelo critério pro rata die, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados, e as operações com encargos financeiros pré-fixados estão registradas pelo valor de resgate, retificado por conta de rendas a apropriar ou despesas a apropriar correspondentes ao período futuro. As operações indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço pelo critério de taxas correntes.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

b) Caixa e Equivalentes de Caixa

Caixa e equivalentes de caixa estão representados por disponibilidades em moeda nacional e aplicações em ouro, com alta liquidez e risco insignificante de mudança de valor, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias (Nota 4).

c) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data de balanço e ajustadas por provisão para perdas, quando aplicável (Nota 5).

d) Títulos e Valores Mobiliários - TVM

Os títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valor efetivamente pago, inclusive corretagens e emolumentos, e se classificam em função da intenção da Administração do BB Investimentos, em três categorias distintas, conforme Circular Bacen n.º 3.068/2001 (Nota 6):

Títulos para Negociação: títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados ativa e frequentemente, ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são registradas, respectivamente, em contas de receitas e despesas do período;

Títulos Disponíveis para Venda: títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados a qualquer tempo, porém não são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados mensalmente ao valor de mercado e suas valorizações e desvalorizações são registradas, líquidas dos efeitos tributários, em conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido; e

Títulos Mantidos até o Vencimento: títulos e valores mobiliários que o BB Investimentos tem e dispõe de capacidade financeira e intenção para manter até o vencimento. Esses títulos não são ajustados pelo valor de mercado. A capacidade financeira está amparada em projeção de fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade de venda desses títulos.

A metodologia de ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida com observância de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação na data da apuração ou, na falta desse, a divulgação de preço indicativo pela Anbima, ou a relação entre o PU e o valor de negócio mais recente nos últimos 30 dias, ou ainda o valor líquido provável de realização obtido por meio de modelos de precificação, utilizando curvas de risco de crédito, valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas e instrumentos financeiros semelhantes.

Os rendimentos obtidos pelos títulos e valores mobiliários, independente de como estão classificados, são apropriados pro rata die, observando o regime de competência até a data do vencimento ou da venda definitiva, pelo método exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas de remuneração e na taxa de aquisição distribuída no prazo de fluência, reconhecidos diretamente no resultado do período.

As perdas com títulos classificados como disponíveis para venda e como mantidos até o vencimento, que não tenham caráter de perdas temporárias, são reconhecidas diretamente no resultado do período e passam a compor a nova base de custo do ativo.

Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelos rendimentos é considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação como lucro ou prejuízo com títulos e valores mobiliários.

e) Instrumentos Financeiros Derivativos - IFD

Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado por ocasião dos balancetes mensais e balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos financeiros.

A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com base em critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou, na falta desse, por meio de modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização, ou ainda, o preço de instrumento financeiro semelhante, levando em consideração, no mínimo, os prazos de pagamento e vencimento, o risco de crédito e a moeda ou indexador.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos financeiros são considerados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com a sua natureza em:

Hedge de Risco de Mercado – os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto de hedge, têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do período;

Hedge de Fluxo de Caixa – para os instrumentos financeiros enquadrados nessa categoria, a parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial do Patrimônio Líquido. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de hedge diretamente relacionada ao risco correspondente é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado para hedge, considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos são reconhecidas diretamente no resultado do período.

f) Provisão para Outros Créditos

As provisões para outros créditos foram constituídas em montante julgado suficiente à cobertura de riscos dos créditos a receber, observando o valor de mercado.

g) Ativo Permanente

Os investimentos em controladas e coligadas com influência significativa ou com participação de 20% ou mais no capital votante e em demais sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou que estejam sob controle comum são avaliadas por equivalência patrimonial com base no valor do patrimônio líquido da controlada ou coligada, em conformidade com as instruções e normas do Bacen. São consideradas coligadas as participações nas quais o BB Investimentos participa nas decisões das políticas financeira ou operacional das companhias, através de representação no Conselho de Administração ou decorrente de acordo de acionistas.

Os ágios correspondentes ao valor pago excedente ao valor contábil dos investimentos adquiridos, decorrentes da expectativa de rentabilidade futura, estão sustentados pelas avaliações econômico-financeiras que fundamentaram o preço de compra dos negócios. São amortizados com base nas projeções de resultado anual constantes nos respectivos estudos econômico-financeiros e são submetidos anualmente ao teste de redução ao valor recuperável de ativos.

Os outros investimentos classificados no Ativo Permanente são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzidos, quando aplicável, da provisão para perdas consideradas permanentes.

h) Tributos

Os tributos são apurados com base nas alíquotas demonstradas no quadro a seguir:

Tributos Alíquotas

Imposto de Renda - IR (15% e adicional de 10%) 25%

Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – CSLL (1) 20%

Pis/Pasep 0,65%

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins 4%

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN até 5%

(1) Alíquota de 15% até 31.08.2015 e de 20% a partir de 01.09.2015, conforme Lei n.º 13.169/2015.

Os ativos fiscais diferidos (créditos tributários – Nota 14.e) e os passivos fiscais diferidos (Nota 14.d) são constituídos pela aplicação das alíquotas vigentes dos tributos sobre suas respectivas bases. Para constituição, manutenção e baixa dos ativos fiscais diferidos são observados os critérios estabelecidos pela Resolução CMN n.º 3.059/2002, alterada pelas Resoluções CMN n.º 3.355/2006, CMN n.º 4.192/2013 e CMN n.º 4.441/2015 e estão suportados por estudo de capacidade de realização.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

i) Redução ao Valor Recuperável de Ativos não Finan ceiros – Imparidade

Ao final de cada período de reporte, o BB Investimentos avalia, com base em fontes internas e externas, se há alguma indicação de que um ativo não financeiro possa ter sofrido desvalorização. Se houver indicação de desvalorização, o BB Investimentos estima o valor recuperável do ativo, que é o maior entre: i) seu valor justo menos os custos para vendê-lo; e ii) o seu valor em uso.

Independentemente de haver indicação de desvalorização, no mínimo anualmente, o BB Investimentos testa o valor recuperável dos ágios na aquisição de investimentos. Esse teste pode ser executado a qualquer momento do ano, desde que seja realizado sempre na mesma época.

Se o valor recuperável do ativo for menor que o seu valor contábil, o valor contábil do ativo é reduzido ao seu valor recuperável por meio de uma provisão para perda por imparidade, que é reconhecida na Demonstração do Resultado.

j) Provisões, Ativos e Passivos Contingentes e Obriga ções Legais

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos pelo CPC 25 – Provisões, Ativos Contingentes e Passivos Contingentes, aprovado pela Resolução CMN n.º 3.823/2009 (Nota 17).

Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, porém, quando há evidências que propiciem a garantia de sua realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação por outro exigível, são reconhecidos como ativo.

Uma provisão para os passivos contingentes é reconhecida nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, sendo quantificados quando da citação/notificação judicial e revisados mensalmente.

Considera-se para cálculo do valor provável de condenação, o valor indenizatório pretendido, provas apresentadas e provas produzidas nos autos, jurisprudência sobre a matéria, subsídios fáticos levantados, decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, classificação e grau de risco de perda da ação judicial.

Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e nem divulgação.

As obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são derivadas de obrigações tributárias previstas na legislação, independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, que têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.

k) Moeda Funcional

A moeda funcional e de apresentação das demonstrações contábeis do BB Investimentos é o Real (R$).

l) Gerenciamento de Riscos

A Administração do BB Investimentos adota política conservadora, seguindo a política de gerenciamento de riscos adotada pelo conglomerado Banco do Brasil. As disponibilidades, as aplicações financeiras e os instrumentos financeiros derivativos são mantidos e realizados com o seu controlador, o que minimiza os riscos de crédito, mercado e liquidez dos ativos da Empresa.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

4 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

R$ mil

30.09.2016 30.09.2015

Disponibilidades

Depósitos bancários 173 157

Aplicações em ouro 8.594 7.539

Total 8.767 7.696

5 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ

As aplicações interfinanceiras correspondem às operações compromissadas efetuadas junto ao Banco do Brasil S.A., remuneradas pela taxa selic e com vencimento em março de 2020. Essas aplicações são mantidas como garantia de cobertura de operações em câmaras de liquidação e compensação.

a) Composição

R$ mil 30.09.2016 30.09.2015

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

Letras financeiras do tesouro - Posição bancada 6.086 5.339

Total 6.086 5.339

Ativo realizável a longo prazo 6.086 5.339

b) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquide z

R$ mil 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Aplicações em operações compromissadas - Posição bancada 987 988

Total 987 988

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

6 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FI NANCEIROS DERIVATIVOS

a) Títulos e Valores Mobiliários

R$ mil

30.09.2016 30.09.2015

Valor de Mercado Total Total

Vencimento em dias Sem Vencimento 31-180 181-360 Acima de 360 Valor de Custo Valor de

Mercado Marcação a

Mercado Valor de Custo Valor de Mercado

Marcação a Mercado

1 – Títulos para negociação -- 16.640 -- 19.343 36.016 35.983 (33) 56.292 53.607 (2.685)

Títulos privados -- 16.640 -- 19.343 36.016 35.983 (33) 56.292 53.607 (2.685)

Debêntures -- 16.640 -- 19.343 36.016 35.983 (33) 56.292 53.607 (2.685)

2 – Títulos disponíveis para venda 180.852 104.639 43.506 695.413 881.171 1.024.410 143.239 1.277.322 1.350.219 72.897

Títulos privados 180.852 104.639 43.506 695.413 881.171 1.024.410 143.239 1.277.322 1.350.219 72.897

Debêntures -- -- -- 1.896 1.922 1.896 (26) 1.761 1.642 (119)

Cotas de Fundos em Participações -- 94.756 39.641 685.629 748.604 820.026 71.422 1.246.458 1.321.646 75.188

Cotas de Fundos em Empresas Emergentes -- 9.883 3.865 7.888 28.008 21.636 (6.372) 28.929 26.733 (2.196)

Cotas de Fundos de Investimentos 83 -- -- -- 174 83 (91) 174 198 24

Ações de Companhias Fechadas 180.769 -- -- -- 102.463 180.769 78.306 -- -- --

Total 180.852 121.279 43.506 714.756 917.187 1.060.393 143.206 1.333.614 1.403.826 70.212

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

R$ mil

30.09.2016 30.09.2015

Valor contábil Valor contábil

Vencimento Circulante Longo Prazo Total Circulante Longo Prazo Total

Por carteira 384.843 675.550 1.060.393 249.643 1.154.183 1.403.826

Carteira Própria 384.843 675.550 1.060.393 249.643 1.154.183 1.403.826

Saldo contábil da carteira, considerando a marcação a mercado:

R$ mil

30.09.2016 30.09.2015

Total por categoria 1.060.393 100% 1.403.826 100%

1 – Títulos para negociação 35.983 3% 53.607 4%

2 – Títulos disponíveis para venda 1.024.410 97% 1.350.219 96%

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

Os investimentos em debêntures são representados pelos títulos das empresas:

R$ mil

30.09.2016 30.09.2015

Empresas Quantidade Valor de Custo

Valor de Mercado Valor de

Mercado Taxa Vencimento

Conc. Sistema Anhanguera-Bandeirantes S.A. 1.055 1.369 1.345 1.163 IPCA + 4,88% a.a. 15/10/2018

Conc. Sistema Anhanguera-Bandeirantes S.A. 454 553 551 479 IPCA + 5,43% a.a. 15/10/2019

BNDESPAR 14.100 19.247 19.343 16.824 IPCA + 5,40% a.a. 15/05/2019

BNDESPAR 10.701 16.769 16.640 10.869 IPCA + 6,30% a.a. 15/01/2017

BNDESPAR -- -- -- 13.090 TJ3 + 0,55% a.a. 01/07/2016

BNDESPAR -- -- -- 12.824 11,17% a.a. 01/07/2016

TOTAL 37.938 37.879 55.249

Os investimentos em Fundos de Investimento em Participações - FIP são representados pelas seguintes participações:

R$ mil

30.09.2016 30.09.2015

Nome do Fundo Participação Valor de Custo

Valor de Mercado Valor de

Mercado Vencimento Administrador

Coliseu 20,05% 237.630 320.906 292.100 10/2017 Banco Modal

Brasil Agronegócio 19,05% 108.800 73.600 97.628 01/2018 Bem DTVM

Brasil Internacionalização de Empresas 24,44% 81.723 57.164 55.158 07/2020 CRV DTVM

Brasil Internacionalização de Empresas II 21,43% 76.041 71.358 16.134 07/2024 BB DTVM

AG Angra Infra-Estrutura 8,11% 57.979 44.118 56.820 10/2017 Bem DTVM

Brasil Portos e Ativos Logísticos 18,81% 51.937 42.784 32.091 03/2020 BB DTVM

Brasil Óleo e Gás 25,00% 42.550 20.153 37.919 07/2020 Bem DTVM

InfraBrasil 7,28% 31.378 34.974 46.148 07/2021 Mantiq Invest.

Brasil Sustentabilidade 9,50% 25.448 20.572 22.015 03/2018 Bem DTVM

Logística Brasil 12,99% 20.343 39.641 40.103 07/2017 Bem DTVM

Brasil Energia 5,81% 14.775 73.874 75.670 12/2016 Bem DTVM

Brasil Governança Corporativa 13,75% -- 20.882 51.393 11/2016 Bem DTVM

Redentor 28,59% -- -- 498.467 04/2021 BTG Pactual

TOTAL 748.604 820.026 1.321.646

Correspondem a aplicações em fundos constituídos sob a forma de condomínio fechado, destinados à aquisição de ações de companhias abertas ou fechadas, garantindo a participação no seu processo decisório, com efetiva influência na definição de sua política estratégica e na sua gestão, notadamente através da indicação de membros do Conselho de Administração.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

b) Resultado de Operações com Títulos e Valores Mob iliários

R$ mil

01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Títulos de renda variável 25.288 91.804

Títulos de renda fixa 6.656 4.251

Aplicações em operações compromissadas 987 988

Total 32.931 97.043

c) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários

Não houve reclassificação de títulos e valores mobiliários em 30.09.2016 e 30.09.2015.

d) Instrumentos Financeiros Derivativos

O BB Investimentos utiliza Instrumentos Financeiros Derivativos (IFD) para mitigar os seus riscos de mercado e liquidez em conformidade com a gestão consolidada de riscos realizada pelo Banco do Brasil S.A. Os valores referentes aos contratos de Swap foram efetuados junto ao Banco do Brasil S.A.

d.1) Composição da carteira de derivativos

R$ mil

30.09.2016 30.09.2015

Negociação em Balcão

Contratos de swap – Posição Ativa

Valor de referência (100% CDI) 49.067 38.899

Valor de custo (100% CDI) 168 376

Valor de mercado (100% CDI) 788 1.422

Opção de Venda - Posição Ativa

Valor de referência 289.149 --

Valor de custo 362.715 --

Valor de mercado 289.149 --

Ativo circulante 99 625

Ativo realizável a longo prazo 289.838 797

Contratos de swap – Posição Passiva

Valor de referência (100% CDI) 49.067 38.899

Valor de custo (100% CDI) (1.197) (1.216)

Valor de mercado (100% CDI) (643) (14)

Passivo circulante 643 --

Passivo exigível a longo prazo -- 14

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

d.2) Composição da carteira de derivativos designad os para hedge

R$ mil

30.09.2016 30.09.2015

Hedge de risco de mercado

Instrumento de Hedge

Ativo 289.149 --

Opções de Venda 289.149 --

Itens Objeto de Hedge

Ativo 180.721 --

Títulos e Valores Mobiliários 180.721 --

d.3) Ganhos e perdas no resultado dos instrumentos de hedge e dos objetos de hedge

R$ mil

01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Ganhos dos itens objeto de hedge 78.306 --

Perdas dos instrumentos de hedge (73.567) --

Efeito liquido 4.739 --

Para se proteger de eventuais oscilações nas variações do mercado de ações dos seus instrumentos financeiros, o BB Investimentos contratou derivativos para compensar os riscos decorrentes das variações de mercado. As operações de hedge foram avaliadas como efetivas, de acordo com o estabelecido na Circular Bacen n.° 3.082/2002, cuj a comprovação da efetividade do hedge corresponde ao intervalo de 80% a 125%.

e) Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativ os

R$ mil

01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Opções (65.631) --

Swap (200) (96)

Total (65.831) (96)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

7 - OUTROS CRÉDITOS

a) Rendas a Receber

R$ mil 30.09.2016 30.09.2015

Dividendos e bonificações(1) 36.151 6.792

Juros sobre capital próprio 30.346 23.694

Serviços prestados a receber(2) 22.155 21.663

Total 88.652 52.149

Ativo circulante 88.652 52.149 (1) Dividendos a receber oriundos, principalmente, da empresa Neoenergia.

(2) Referem-se principalmente às rendas de serviços prestados a sociedades ligadas Brasilprev e Brasilcap.

b) Negociação e Intermediação de Valores

R$ mil 30.09.2016 30.09.2015

Devedores - liquidações pendentes - pessoas físicas e jurídicas (1) 80.679 53.776

Devedores - liquidações pendentes - instituições do mercado(2) 57.445 21.208

Operações com ativos financeiros e mercadorias a liquidar - venda de ouro 241 424

Devedores - liquidações pendentes - outros 430 416

Total 138.795 75.824

Ativo circulante 138.365 75.409

Ativo realizável a longo prazo 430 415 (1) Incluem saldos devedores de clientes face à realização de operações em bolsa pendentes de liquidação junto a pessoas físicas e jurídicas.

(2) Incluem saldos devedores de clientes face à realização de operações em bolsa pendentes de liquidação junto a instituições de mercado.

c) Diversos

R$ mil

30.09.2016 30.09.2015

Crédito tributário de IRPJ, CSLL, Pasep e Cofins (Nota 14.e) 260.743 180.568

Devedores por depósitos em garantia (Nota 17.d) 168.246 141.905

Títulos e créditos a receber (1) 93.923 80.706

Impostos e contribuições a compensar 91.869 80.747

Opções por incentivos fiscais 4.650 4.650

Valores a receber de sociedades ligadas 13 11

Outros 84 78

Total 619.528 488.665

Ativo circulante 93.115 82.956

Ativo realizável a longo prazo 526.413 405.709 (1) Referem-se a direitos creditórios cedidos pela Cia. Açucareira Vale do Ceará Mirim. O ativo está totalmente provisionado.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

d) Movimentação da Provisão para Outros Créditos sem Características de Concessão de Crédito

O BB Investimentos possui registrada, principalmente, a provisão referente a recursos financeiros destinados em incentivos fiscais no valor de R$ 4.645 mil (R$ 4.635 mil em 30.09.2015) e crédito tributário de PIS e Cofins no valor de R$ 7.291 mil (R$ 7.291 mil em 30.09.2015). No período de 01.01 a 30.09.2016 houve a constituição de provisão relativa aos direitos creditórios cedidos pela Cia. Açucareira Vale do Ceará Mirim no valor de R$ 10.002 mil (R$ 10.107 mil no período de 01.01 a 30.09.2015).

R$ mil 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Saldo inicial 95.854 82.526

Constituição 10.005 10.107

Reforço/(Reversão) -- (1)

Saldo final 105.859 92.632

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

8 - INVESTIMENTOS

a) Movimentações nas Participações em Coligadas e C ontroladas

R$ mil

Saldo Contábil Movimentações - 01.01 a 30.09.2016 Saldo Contábil Resultado de Equivalência (2)

EMPRESA 31.12.2015 Dividendos Outros Eventos (1) Resultado de

Equivalência (2) 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Ativos 799.893 -- -- 81.539 881.432 87.775

Cibrasec 6.883 (29) (2) 31 6.883 214

Companhia Brasileira de Meios de Pagamento - Cielo 2.369.608 (107.619) (82.294) 738.395 2.918.090 694.934

EBP - Estruturadora Brasileira de Projetos 6.345 -- -- (102) 6.243 (1.725)

Galgo S/A -- -- 1.752 -- 1.752 --

Kepler Weber 87.391 (470) (8) (3.166) 83.747 3.276

Neoenergia 1.168.345 (22.648) -- 26.896 1.172.593 33.436

Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação 2.351 -- -- 197 2.548 684

Tecnologia Bancária -Tecban 31.480 -- -- 21 31.501 (205)

Total 4.472.296 (130.766) (80.552) 843.811 5.104.789 818.389

(1) Outros eventos são decorrentes de amortização de ágio (R$ 80.753 mil) e variação no percentual de participação (R$ 1.541 mil) na Cielo, aporte de capital na constituição da empresa Galgo S/A (R$ 1.752 mil), variação no percentual de participação (R$ 8 mil) na Kepler e marcação a mercado (R$ 2 mil) na Cibrasec.

(2) Não inclui juros sobre capital próprio no valor de R$ 104.063 mil (R$ 52.225 mil no período de 01.01 a 30.09.2015).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

R$ mil

EMPRESA Capital Social Realizado

Patrimônio Líquido

Ajustado (1)

Lucro / (Prejuízo) Líquido

01.01 a 30.09.2016 (2)

Quantidade de Ações (em milhares) Participação do Capital Social %

Ordinárias Preferenciais

Ativos 656.103 1.164.160 107.693 160.745.211 328.051.452 75,7140

Cibrasec 68.475 75.725 1.638 2.000 40 9,0905

BB Tecnologia e Serviços S.A. 176.453 231.711 10.457 1.482 -- 0,0003

Companhia Brasileira de Meios de Pagamento - Cielo 3.500.000 8.721.220 2.632.393 648.600.044 -- 28,7039

EBP - Estruturadora Brasileira de Projetos 75.819 56.187 989 5.075.764 1.736.112 11,1111

Galgo S/A 26.283 26.283 -- 1.725.200 -- 6,6667

Kepler Weber 234.322 479.801 (10.934) 4.592.650 -- 17,4546

Neoenergia 4.739.025 9.910.367 284.845 701.326.881 -- 11,9871

Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação 15.000 21.074 2.130 1.100.000 -- 12,0879

Tecnologia Bancária -Tecban 374.501 393.291 5.063 300.763.860 -- 8,0095

(1) As informações referem-se ao Patrimônio Líquido de setembro de 2016, exceto Cibrasec e Galgo S/A, que se referem a agosto de 2016.

(2) As informações referem-se ao lucro do período de janeiro a setembro de 2016, exceto Cibrasec e Galgo S/A, relativas ao período de janeiro a agosto de 2016.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

b) Ágios na Aquisição de Investimentos

R$ mil

Movimentação dos ágios 01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Saldo inicial 535.433 629.290

Amortizações (80.753) (70.393)

Saldo final 454.680 558.897

c) Expectativa de Amortização dos Ágios

A expectativa de amortização dos ágios gerados nas aquisições de participações societárias respalda-se em projeções de resultado que fundamentaram os negócios, elaboradas por empresas especializadas, contemplando os prazos das estimativas e taxas de desconto utilizadas na apuração do valor presente líquido dos fluxos de caixa esperados. A expectativa de amortização dos ágios para os próximos períodos está demonstrada abaixo:

R$ mil

4º Trim/2016 2017 2018 2019 Total

Cielo 26.918 123.517 141.696 162.549 454.680

d) Outros Investimentos

R$ mil

30.09.2016 30.09.2015

Sistema de Transmissão de Informações – STI (1) -- 3.820

Anbima 5 5

Total 5 3.825

(1) Baixa devido a prejuízo (R$ 2.348 mil) e versão de capital (R$ 1.472 mil), em função da constituição da empresa Galgo S/A..

e) Provisão para Perdas em Investimentos

O BB Investimentos possui provisão para perdas em investimentos no valor de R$ 2.731 mil, conforme disposto em acordo de acionistas, em virtude da reestruturação societária da Kepler Weber ocorrida em 2007 e de R$ 2.020 mil, em virtude de teste de redução ao valor recuperável de ativos, na empresa Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação ocorrido em 2014.

9 - DEPÓSITOS

a) Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade

R$ mil

30.09.2016 30.09.2015

Até 3 meses Total Total

Depósitos interfinanceiros (1) 3.670.027 3.670.027 3.058.508

Total 3.670.027 3.670.027 3.058.508

Passivo Circulante 3.670.027 3.670.027 3.058.508

(1) Referem-se a captação de recursos de curto prazo junto ao Banco do Brasil S.A., com taxa pós fixada entre 101,19% e 101,39% do CDI anual e vencimento em outubro de 2016.

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22

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

b) Despesas de Captações com Depósitos

R$ mil

01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015 Despesas de depósitos interfinanceiros (330.653) (231.537)

Total (330.653) (231.537)

10 - OUTRAS OBRIGAÇÕES

a) Fiscais e Previdenciárias

R$ mil

30.09.2016 30.09.2015

Impostos e contribuições diferidos (Nota 14.d) 64.617 972

Provisão para impostos e contribuições sobre lucros 56.854 107.067

Impostos e contribuições a recolher 5.490 4.136

Total 126.961 112.175

Passivo circulante 62.496 111.311

Passivo exigível a longo prazo 64.465 864

b) Negociação e Intermediação de Valores

R$ mil

30.09.2016 30.09.2015

Credores - liquidações pendentes - pessoas físicas e jurídicas (1) 118.828 60.881

Credores - liquidações pendentes - instituições do mercado (2) 27.153 21.685

Credores - liquidações pendentes - investidores - tesouro direto 4.861 8.255

Credores - liquidações pendentes - outros 190 253

Total 151.032 91.074

Passivo circulante 151.032 91.074 (1) Incluem saldos credores de clientes face à realização de operações em bolsa pendentes de liquidação junto a pessoas físicas e jurídicas. (2) Incluem saldos credores de clientes face à realização de operações em bolsa pendentes de liquidação junto a instituições financeiras.

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23

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

c) Diversas

R$ mil

30.09.2016 30.09.2015

Valores a pagar a sociedades ligadas (1) 11.532 10.726

Provisão para passivos contingentes (Nota 17.b) 2.077 1.813

Credores diversos - país 98 --

Outras 34 29

Total 13.741 12.568

Passivo circulante 13.741 12.568 (1) Inclui o valor de R$ 4.732 mil (R$ 5.019 mil em 30.09.2015) relativo à prestação de serviços de administração de carteiras pela BB DTVM e R$ 6.800 mil (R$ 5.707 mil em 30.09.2015) referente a corretagens/ressarcimentos de despesas ao Banco do Brasil.

11 - OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS

a) Receitas de Prestação de Serviços

R$ mil

01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Serviços prestados a ligadas - Administração de carteiras 159.824 151.451

Comissões de colocação de títulos 89.447 60.853

Corretagens de operações em bolsas 967 1.083

Serviços de custódia 781 741

Outros serviços (1) 259.431 263.323

Total 510.450 477.451

(1) No período de 01.01 a 30.09.2016 foram registradas rendas de assessoria econômico-financeira relativas à análise setorial e de empresas, prestadas à BrasilCap e BrasilPrev, no valor de R$ 171.928 mil (R$ 145.650 mil no período de 01.01 a 30.09.2015).

b) Rendas de Tarifas Bancárias

R$ mil

01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Serviços diferenciados - pessoas físicas 37.236 28.638

Total 37.236 28.638

c) Despesas de Pessoal

R$ mil

01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Proventos (26.778) (21.661)

Encargos Sociais (11.786) (9.592)

Benefícios (3.166) (2.548)

Honorários (136) (117)

Total (41.866) (33.918)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

d) Outras Despesas Administrativas

R$ mil

01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Amortização de ágios em participações societárias (1) (80.753) (70.393)

Serviços do sistema financeiro (29.193) (25.275)

Processamento de dados, desenvolvimento e manutenção de sistemas (4.180) (3.700)

Comunicações (2.249) (2.500)

Aluguéis (1.699) (888)

Viagens no país/exterior (526) (1.343)

Despesas de transportes (263) (288)

Serviços técnicos especializados (195) (645)

Serviços de terceiros (199) (453)

Outras despesas administrativas (2.064) (2.540)

Total (121.321) (108.025)

(1) Refere-se à amortização de ágio da Cielo registrada de acordo com a Carta Circular Bacen 3.624/2013.

e) Outras Receitas Operacionais

R$ mil

01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

De devedores por depósitos em garantia 11.188 8.467

Atualização de créditos recebidos mediante cessão 10.002 10.107

Variações monetárias ativas 2.301 3.041

Recuperação de encargos e despesas 288 674

Reversão de provisões para passivos contingentes (Nota 17.b) 58 36

Variação cambial positiva -- 186

Outras receitas operacionais 328 104

Total 24.165 22.615

f) Outras Despesas Operacionais

R$ mil

01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Variações monetárias passivas (1) (29.748) (38.221)

Banco do Brasil - suporte operacional (3.303) (3.046)

Provisões para passivos contingentes (Nota 17.b) (261) (224)

Outras despesas operacionais (287) (59)

Total (33.599) (41.550)

(1) Referem-se à atualização, pela Taxa Selic, dos dividendos pagos ao Banco do Brasil S.A.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

12 - RESULTADO NÃO OPERACIONAL

Refere-se ao resultado obtido com a alienação de participações societárias e variação no percentual de participações de coligadas.

R$ mil

01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Receitas não Operacionais 433 1.044

Ganhos de capital (1) 433 1.018

Outras rendas não operacionais -- 26

Despesas não Operacionais (4.329) (2.745)

Perdas de capital (1) (1.981) (2.745)

Prejuízo na Alienação de Investimentos (2) (2.348) --

Total (3.896) (1.701) (1) Refere-se ao ganho/(perda) obtido na variação do percentual de participação da Cielo e da Kepler Weber. (2) Refere-se a perda no Sistema de Transmissão de Informações – STI, em função da constituição da empresa Galgo S/A.

13 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital Social

O Capital Social, totalmente subscrito e integralizado, de R$ 1.821.082 mil (R$ 1.821.082 mil em 30.09.2015), está dividido em 2.540.982 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. O Patrimônio Líquido de R$ 3.243.938 mil (R$ 3.103.625 mil em 30.09.2015) corresponde a um valor patrimonial de R$ 1.276,65 por ação (R$ 1.221,43 em 30.09.2015).

b) Reservas de Reavaliação

Referem-se às reavaliações de ativos efetuadas pela coligada Kepler Weber. O ajuste ocorrido no período, no montante de R$ 1 mil (realizações no montante de R$ 5 mil no período de 01.01 a 30.09.2015), foi transferido para a conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados”. Conforme Resolução CMN n.º 3.565, de 29.05.2008, o saldo remanescente de R$ 338 mil (R$ 336 mil em 30.09.2015) será mantido até a data de sua efetiva realização.

c) Reservas de Lucros

R$ mil

30.09.2016 30.09.2015

Reservas de lucros 1.092.422 1.037.323

Reserva legal 218.218 163.119

Reservas estatutárias 874.204 874.204

A Reserva Legal é constituída respeitando o limite de 5% do lucro líquido, limitada a 20% do Capital Social.

A Reserva Estatutária de Margem Operacional tem por finalidade garantir margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações da sociedade, podendo ser constituída por até 100% do lucro líquido após as destinações legais, inclusive dividendos, limitada a 100% do Capital Social.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

d) Dividendos e Distribuição do Lucro Líquido

R$ mil

01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Lucro líquido do período 877.342 953.800

- Constituição de reserva legal (29.218) (35.252)

- Reservas de reavaliação transferidas para lucros acumulados (1) 5

- Prejuízos acumulados de exercícios anteriores (9.726) (43.952)

- Lucros acumulados (292.972) (204.795)

Base de cálculo 545.425 669.806

Dividendos mínimos obrigatórios – 25% 136.356 167.452

Dividendos adicionais 409.069 502.354

Total destinado ao acionista 545.425 669.806

Saldo do lucro líquido ajustado, após as destinaçõe s 292.972 204.795

e) Ajustes de Avaliação Patrimonial

R$ mil

31.12.2015 Movimentação 30.09.2016 31.12.2014 Movimentação 30.09.2015

Saldo Líquida no Período Saldo Saldo Líquida no Período Saldo

Títulos disponíveis para venda

Próprios 9.650 27.476 37.126 43.881 (3.795) 40.086

Coligadas e Controladas 1 (3) (2) 1.713 (1.710) 3

Total 9.651 27.473 37.124 45.594 (5.505) 40.089

14 - TRIBUTOS

a) Demonstração das despesas de IR e CSLL

R$ mil

01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Valores correntes (64.818) (110.181)

IR e CSLL no País (64.818) (110.181)

Valores diferidos 34.283 32.782

Passivo fiscal diferido (29.683) (32)

Marcação a mercado (29.683) (32)

Ativo fiscal diferido 63.966 32.814

Diferenças intertemporais 36.383 32.275

Marcação a mercado 27.583 539

Total do Imposto de Renda e Contribuição Social (30.535) (77.399)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

b) Conciliação dos encargos com IR e CSLL

R$ mil

01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Resultado antes dos tributos 907.877 1.031.199

Encargo total do IR (25%) e da CSLL (20%) (408.545) (464.040)

Efeito da alteração da alíquota da CSLL de 15% para 20%(1) -- 11.644

Resultado de participação em controladas e coligadas 379.715 368.275

Dividendos recebidos 3.314 11.690

Resultado de variação percentual em participações (697) (777)

Outros valores (4.322) (4.191)

Total do Imposto de Renda e Contribuição Social do período (30.535) (77.399)

(1) Alíquota da CSLL de 15% até 31.08.2015 e de 20% a partir de 01.09.2015, conforme Lei 13.169/2015.

c) Despesas Tributárias

R$ mil

01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

ISSQN 19.429 18.460

Cofins 15.546 16.952

PIS/Pasep 2.526 2.755

Outras 107 61

Total 37.608 38.228

d) Passivo Fiscal Diferido

R$ mil

30.09.2016 30.09.2015

Decorrentes da marcação a mercado 64.617 972

Total das obrigações fiscais diferidas 64.617 972

Imposto de Renda 35.997 542

Contribuição Social 21.598 325

Cofins 6.040 91

PIS/Pasep 982 14

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

e) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário)

Ativado

R$ mil

31.12.2015 01.01 a 30.09.2016 30.09.2016

Saldo Constituição Baixa Saldo

Diferenças temporárias 190.700 71.714 (1.671) 260.743

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 34.265 4.001 -- 38.266

Provisões passivas 749 105 (23) 831

Marcação a mercado 635 35.307 (1.648) 34.294

Outras provisões 155.051 32.301 -- 187.352

Total dos créditos tributários ativados 190.700 71.714 (1.671) 260.743

Imposto de Renda 160.391 42.413 (928) 201.876

Contribuição Social 30.239 25.462 (563) 55.138

PIS/Pasep 10 536 (25) 521

Cofins 60 3.303 (155) 3.208

f) Expectativa de Realização

A expectativa de realização dos ativos fiscais diferidos (créditos tributários) respalda-se em estudo técnico elaborado em 30.06.2016, sendo o valor presente apurado com base na taxa média de captação para o período de apuração.

Valor Nominal Valor Presente

Em 2017 725 671

Em 2018 5.129 4.468

Em 2019 21.511 17.634

Em 2020 26.501 20.599

Em 2021 27.662 20.321

Em 2022 34.467 24.128

Em 2023 31.522 20.975

Em 2024 32.729 20.767

Em 2025 33.144 20.084

Em 2026 16.093 9.427

Total de créditos tributários em 30.06.2016 229.483 159.074

No período de 01.01 a 30.09.2016, observou-se a realização de créditos tributários no BB BI no montante de R$ 1.671 mil, superior à respectiva projeção de utilização para o período de 2016, que consta do estudo técnico elaborado em 31.12.2015.

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29

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

15 - PARTES RELACIONADAS

Os custos com as remunerações e outros benefícios de curto prazo atribuídos ao Conselho Fiscal foram de R$ 136 mil (R$ 117 mil no período de 01.01 até 30.09. 2015).

O BB Investimentos realiza transações bancárias com seu controlador, Banco do Brasil S.A., tais como depósitos em conta corrente (não remunerados), aplicações em operações compromissadas e depósitos interfinanceiros. Há, ainda, contratos de prestação de serviços e convênio para rateio/ressarcimento de despesas e custos diretos e indiretos.

Possui, ainda, contrato de prestação de serviços de assessoria econômico-financeira e de administração de carteiras com empresas do conglomerado Banco do Brasil.

Tais transações são praticadas em condições e taxas compatíveis com as praticadas com terceiros quando aplicável, substancialmente nos termos e condições para operações comparáveis, incluindo taxas de juros e garantias. Essas operações não envolvem riscos anormais de recebimento.

O BB Investimentos não concede empréstimos ao Pessoal Chave da Administração, em conformidade com a proibição a toda instituição financeira estabelecida pelo Banco Central do Brasil.

A relação de suas participações em empresas coligadas e controladas está demonstrada na Nota 8.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

Sumário das Transações com Partes Relacionadas

Saldos das operações ativas e passivas do BB Investimentos com as partes relacionadas, em 30.09.2016 e 30.09.2015, e seus respectivos resultados no período de 01.01 a 30.09.2016 e 01.01 a 30.09.2015:

R$ mil

30.09.2016

Controlador Coligadas Outras Partes Relacionadas (3) Total

Ativos

Disponibilidades - Depósitos Bancários (Nota 4) 173 -- -- 173

Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5.a) 6.086 -- -- 6.086

Dividendos e JCP a receber (1) -- 66.497 -- 66.497

Serviços prestados a receber -- -- 21.398 21.398

Valores a receber de sociedades ligadas (Nota 7.c) -- -- 13 13

Instrumentos financeiros derivativos - Swap (Nota 6.d) 788 -- -- 788

Passivos

Depósitos interfinanceiros (Nota 9.a) 3.670.027 -- -- 3.670.027

Instrumentos financeiros derivativos - Swap (Nota 6.d) 643 -- -- 643

Valores a pagar a sociedades ligadas (Nota 10.c) 6.800 -- 4.732 11.532

Resultado - 01.01 a 30.09.2016

Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5.b) 987 -- -- 987

Resultado em operações com derivativos - Swap (Nota 6.e) (200) -- -- (200)

Administração de carteiras (Nota 11.a) -- -- 159.824 159.824

Assessoria econômico-financeira (Nota 11.a) -- -- 171.928 171.928

Juros sobre capital próprio - coligadas (2) (Nota 8.a) -- 104.063 -- 104.063

Despesas de depósitos interfinanceiros (Nota 9.b) (330.653) -- -- (330.653)

Despesas de pessoal (Nota 11.c) (41.866) -- -- (41.866)

Despesas de serviços prestados - BB DTVM -- -- (14.440) (14.440)

Despesas administrativas diversas (9.348) -- -- (9.348)

Variações monetárias passivas (Nota 11.f) (29.748) -- -- (29.748)

Banco do Brasil - suporte operacional (Nota 11.f) (3.303) -- -- (3.303)

(1) Referem-se aos dividendos e juros sobre capital próprio a receber da Cielo, Neoenergia e Cibrasec.

(2) Referem-se a juros sobre capital próprio recebidos da Cielo e Cibrasec.

(3) Referem-se à BB DTVM, Brasilcap e Brasilprev.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

R$ mil

30.09.2015

Controlador Coligadas Outras Partes Relacionadas (3) Total

Ativos

Disponibilidades - Depósitos Bancários (Nota 4) 157 -- -- 157

Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5.a) 5.339 -- -- 5.339

Dividendos e JCP a receber (1) -- 16.725 -- 16.725

Serviços prestados a receber -- -- 20.702 20.702

Valores a receber de sociedades ligadas (Nota 7.c) -- -- 11 11

Instrumentos financeiros derivativos - Swap (Nota 6.d) 1.422 -- -- 1.422

Passivos

Depósitos interfinanceiros (Nota 9.a) 3.058.508 -- -- 3.058.508

Instrumentos financeiros derivativos - Swap (Nota 6.d) 14 -- -- 14

Valores a pagar a sociedades ligadas (Nota 10.c) 5.707 -- 5.019 10.726

Resultado - 01.01 a 30.09.2015

Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5.b) 988 -- -- 988

Resultado em operações com derivativos - Swap (Nota 6.e) (96) -- -- (96)

Administração de carteiras (Nota 11.a) -- -- 151.451 151.451

Assessoria econômico-financeira (Nota 11.a) -- -- 145.650 145.650

Juros sobre capital próprio - coligadas (2) (Nota 8.a) -- 52.225 -- 52.225

Despesas de depósitos interfinanceiros (Nota 9.b) (231.537) -- -- (231.537)

Despesas de pessoal (Nota 11.c) (33.918) -- -- (33.918)

Despesas de serviços prestados - BB DTVM -- -- (14.103) (14.103)

Despesas administrativas diversas (10.422) -- -- (10.422)

Variações monetárias passivas (Nota 11.f) (38.221) -- -- (38.221)

Banco do Brasil - suporte operacional (Nota 11.f) (3.046) -- -- (3.046)

(1) Referem-se aos dividendos e juros sobre capital próprio a receber da Cielo, Cibrasec e Neoenergia.

(2) Referem-se a juros sobre capital próprio recebidos da Cielo e Cibrasec.

(3) Referem-se à BB DTVM, Brasilcap e Brasilprev.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

16 - REMUNERAÇÃO DE EMPREGADOS E ADMINISTRADORES

O BB Investimentos não possui quadro próprio de empregados uma vez que suas atividades são conduzidas integralmente pela estrutura administrativa do Banco do Brasil S.A.

O BB Investimentos ressarce o Banco do Brasil pelas despesas de pessoal, conforme evidenciado na Nota 15.

17 - PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OB RIGAÇÕES LEGAIS

a) Ativos Contingentes

Não são reconhecidos ativos contingentes nas demonstrações contábeis, conforme CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, aprovado pela Resolução CMN n.º 3.823/2009.

b) Passivos Contingentes - Prováveis

Ações Cíveis

As ações de natureza cível movidas contra o BB Investimentos referem-se a pedidos de indenização envolvendo compra e venda de ações em Bolsa de Valores e revisão de cláusulas contratuais.

Ações Trabalhistas

Referem-se a ações em que a BAF - Brasil Aconselhamento Financeiro S.A., incorporada ao BB Investimentos em 20.05.2009, figura como parte passiva.

Movimentações na provisão para demandas cíveis e tr abalhistas classificadas como prováveis

R$ mil

01.01 a 30.09.2016 01.01 a 30.09.2015

Demandas cíveis

Saldo inicial 137 106

Constituição 90 59

Reversão da provisão (45) (33)

Baixa por pagamento -- --

Saldo final 182 132

Demandas trabalhistas

Saldo inicial 1.737 1.519

Constituição 171 165

Reversão da provisão (13) (3)

Baixa por pagamento -- --

Saldo final 1.895 1.681

Total das demandas Cíveis e Trabalhistas 2.077 1.813

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

Cronograma esperado de desembolso

R$ mil

Cíveis Trabalhistas

Até 5 anos 148 1.845

De 5 a 10 anos 33 49

Acima de 10 anos 1 1

Total 182 1.895

O cenário de incerteza de duração dos processos, bem como a possibilidade de alterações na jurisprudência dos tribunais, tornam incertos os valores e o cronograma esperado de saídas.

c) Passivos Contingentes – Possíveis

Ações Cíveis

As ações cíveis classificadas como risco “possível” são dispensadas de constituição de provisão e representam pedidos de indenização envolvendo compra e venda de ações em Bolsa de Valores e revisão de cláusulas contratuais.

Ações Fiscais

Destaca-se o processo de execução fiscal, no montante de R$ 113.619 mil (R$ 87.781 mil em 30.09.2015), movido pela Delegacia da Receita Federal, que se encontra suspenso pela oposição de embargos à execução. Referida execução está vinculada a um Mandado de Segurança de autoria do BB Investimentos, com decisão de primeira instância favorável ao BB Investimentos, acatando a tese de inconstitucionalidade do art. 1º da Lei n.º 9.316/1996, objeto do litígio. Aguarda-se o julgamento de recurso interposto pela Receita Federal. Nos embargos à execução foi proferida decisão determinando a suspensão da execução fiscal até o julgamento do referido Mandado de Segurança.

Saldos dos passivos contingentes classificados como possíveis:

R$ mil

30.09.2016 30.09.2015

Demandas fiscais 200.229 139.302

Demandas cíveis 553 1.244

Total 200.782 140.546

d) Depósitos em Garantia de Recursos

Saldos dos depósitos em garantia constituídos para as contingências:

R$ mil

30.09.2016 30.09.2015

Demandas fiscais 166.874 140.462

Demandas cíveis 727 852

Demandas trabalhistas 645 591

Total 168.246 141.905

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

18 - OUTRAS INFORMAÇÕES

Lei n.º 13.169/2015 (Conversão da MP n.º 675/2015)

A Lei n.º 13.169, de 06.10.2015, objeto de conversão da Medida Provisória n.º 675/2015, elevou a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) aplicável às instituições financeiras, pessoas jurídicas de seguros privados e de capitalização de 15% para 20% para o período compreendido entre 1º de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018. A lei prevê, ainda, o retorno da alíquota da CSLL a 15% a partir de 1º de janeiro de 2019.

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Demonstrações Contábeis 3º Trimestre de 2016

Diretoria

Presidente Antonio Mauricio Maurano

Vice-presidente José Mauricio Pereira Coelho

Diretor Luiz Cláudio Ligabue Wilsa Figueiredo

Conselho Fiscal Rafael Rezende Brigolini (Presidente) José Avelar Matias Lopes Arnaldo Barbosa de Lima Junior

Comitê de Auditoria Egidio Otmar Ames Antônio Carlos Correia Elvio Lima Gaspar Luiz Serafim Spinola Santos

CONTADORIA Eduardo Cesar Pasa Contador Geral Contador CRC-DF 017.601/O-5 CPF 541.035.920-87