Depoimento do professor

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A ESCOLA E A TECNOLOGIA O Docente deve está a frente do seu tempo. É fato que a nova geração que está aí já começa a vida teclando e vivenciando um mundo rápido, instantâneo, com troca de informações a cada instante, convivendo com um enorme volume de informações, e com isso, com uma rapidez impressionante podem acessar todo e qualquer conteúdo, educativo ou não. Porém, não é difícil encontrar pessoas e até mesmo docentes que se dirigem a tecnologia como uma coisa a ser combatida, doença de adolescentes, mas está cada vez mais claro que não é nada disso. A certeza que tenho é de que cada vez mais vivemos num mundo menor e interligado. E que isso é bom! Diante dessa realidade incontestável, tornou-se impossível a concretização de um programa de ensino que ignore a tecnologia, que não adote os diversos equipamentos que, se utilizados a favor de um plano de ensino podem e muito, favorecer um aprendizado participativo no qual professor e alunos desenvolvem juntos, com meios de interesse de todos o conteúdo planejado para o período letivo. Posso testemunhar o alto índice de participação dos alunos nas aulas em que a tecnologia é utilizada em sala de aula. Uma coisa é de conhecimento de todos, os sentidos são extremamente importantes num aprendizado completo. Logo, é evidente que o grau de aprendizado obtido em aulas expositivas nas quais os alunos são passivos ouvintes é imensamente inferios frente as aulas nas quais equipamentos são utilizados e o assunto em exposição pode além de ser lido, ser também visualizado, nessas ocasiões a utilização de televisores, projetores, vídeos, aparelhos de som, computadores, músicas e etc., são de grande utilidade e aproveitamento. Fiz essa experiência ao utilizar desses métodos nas aulas de Filosofia, expondo o assunto filosófico e em paralelo ao assunto dado em sala de aula, exibi filmes que tratavam do mesmo assunto. Nesse caso utilizei do Sucesso de bilheteria “Matrix 1”, e pude perceber o envolvimento dos alunos, as discussões e os questionamentos a respeito do assunto. É claro que nesse modelo de lecionar, o professor sai do centro das atenções e a disciplina ocupa esse espaço, o professor exerce apenas o papel de mediador, porém, tem uma vantagem, aprende junto, descobre novas coisas, eleva seu conhecimento e de maneira incrível aproxima os alunos da matéria que naturamlente já é sua paixão. Trabalhei a Filosofia em seu papel libertador, questionador, descobridor de novas realidades, e ao mesmo tempo trouxe o seu oposto, a Matrix, que assim como os sistemas opressores tentam nos alienar, oprimir, impor. Procuramos em sala de aula, a partir de textos e vídeos, discutir e detectar quais são as matrix's atuais e como a Filosofia pode ajudar na tomada de uma postura reativa e capaz de vencê-las. Confesso que concluí essa etapa com imensa alegria e contentamento, percebo nos jovens e adolescente um outro olhar para a Filosofia, um interesse novo em debater novos temas, agora a partir de uma visão filosófica. Tanto que a partir de indicações dos próprios alunos começaremos a tratar do papel das “Redes Sociais”, seus perigos e importância na sociedade. Faremos esse estudo mais uma vez utilizando vídeos, textos, canções, internet, debates e atividades em equipes. O mais interessante é que diferente de outras vezes que talvez tenha se falado desse assunto, dessa vez falaremos tendo um olhar crítico, filosófico, interessado. Enfim, penso que não só se faz necessário, mas inevitável que o docente que deseja trazer a atenção dos alunos para a disciplina que ele trabalha, abrir mão de seus possíveis preconceitos e utilizar da tecnologia, dos aparelhos eletrônicos que tem ao seu alcance, utilizar o que é moda para seus alunos e transformar isso em mecanismo para aplicar seu plano de ensino de maneira eficiente. O importante é sabermos utilizar, a nosso favor, os benefícios que os equipamentos eletrônicos podem nos proporcionar no exercício da nossa missão de educadores. A todos os que participaram desta etapa positiva, meus sinceros parabéns! Prof° Sebastião José dos Santos. FILOSOFIA. Suzano, 07 de setembro de 2012.

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A ESCOLA E A TECNOLOGIAO Docente deve está a frente do seu tempo.

É fato que a nova geração que está aí já começa a vida teclando e vivenciando um mundo rápido, instantâneo, com troca de informações a cada instante, convivendo com um enorme volume de informações, e com isso, com uma rapidez impressionante podem acessar todo e qualquer conteúdo, educativo ou não. Porém, não é difícil encontrar pessoas e até mesmo docentes que se dirigem a tecnologia como uma coisa a ser combatida, doença de adolescentes, mas está cada vez mais claro que não é nada disso. A certeza que tenho é de que cada vez mais vivemos num mundo menor e interligado. E que isso é bom!

Diante dessa realidade incontestável, tornou-se impossível a concretização de um programa de ensino que ignore a tecnologia, que não adote os diversos equipamentos que, se utilizados a favor de um plano de ensino podem e muito, favorecer um aprendizado participativo no qual professor e alunos desenvolvem juntos, com meios de interesse de todos o conteúdo planejado para o período letivo.

Posso testemunhar o alto índice de participação dos alunos nas aulas em que a tecnologia é utilizada em sala de aula. Uma coisa é de conhecimento de todos, os sentidos são extremamente importantes num aprendizado completo. Logo, é evidente que o grau de aprendizado obtido em aulas expositivas nas quais os alunos são passivos ouvintes é imensamente inferios frente as aulas nas quais equipamentos são utilizados e o assunto em exposição pode além de ser lido, ser também visualizado, nessas ocasiões a utilização de televisores, projetores, vídeos, aparelhos de som, computadores, músicas e etc., são de grande utilidade e aproveitamento.

Fiz essa experiência ao utilizar desses métodos nas aulas de Filosofia, expondo o assunto filosófico e em paralelo ao assunto dado em sala de aula, exibi filmes que tratavam do mesmo assunto. Nesse caso utilizei do Sucesso de bilheteria “Matrix 1”, e pude perceber o envolvimento dos alunos, as discussões e os questionamentos a respeito do assunto. É claro que nesse modelo de lecionar, o professor sai do centro das atenções e a disciplina ocupa esse espaço, o professor exerce apenas o papel de mediador, porém, tem uma vantagem, aprende junto, descobre novas coisas, eleva seu conhecimento e de maneira incrível aproxima os alunos da matéria que naturamlente já é sua paixão.

Trabalhei a Filosofia em seu papel libertador, questionador, descobridor de novas realidades, e ao mesmo tempo trouxe o seu oposto, a Matrix, que assim como os sistemas opressores tentam nos alienar, oprimir, impor. Procuramos em sala de aula, a partir de textos e vídeos, discutir e detectar quais são as matrix's atuais e como a Filosofia pode ajudar na tomada de uma postura reativa e capaz de vencê-las.

Confesso que concluí essa etapa com imensa alegria e contentamento, percebo nos jovens e adolescente um outro olhar para a Filosofia, um interesse novo em debater novos temas, agora a partir de uma visão filosófica. Tanto que a partir de indicações dos próprios alunos começaremos a tratar do papel das “Redes Sociais”, seus perigos e importância na sociedade. Faremos esse estudo mais uma vez utilizando vídeos, textos, canções, internet, debates e atividades em equipes. O mais interessante é que diferente de outras vezes que talvez tenha se falado desse assunto, dessa vez falaremos tendo um olhar crítico, filosófico, interessado.

Enfim, penso que não só se faz necessário, mas inevitável que o docente que deseja trazer a atenção dos alunos para a disciplina que ele trabalha, abrir mão de seus possíveis preconceitos e utilizar da tecnologia, dos aparelhos eletrônicos que tem ao seu alcance, utilizar o que é moda para seus alunos e transformar isso em mecanismo para aplicar seu plano de ensino de maneira eficiente. O importante é sabermos utilizar, a nosso favor, os benefícios que os equipamentos eletrônicos podem nos proporcionar no exercício da nossa missão de educadores.

A todos os que participaram desta etapa positiva, meus sinceros parabéns!

Prof° Sebastião José dos Santos. FILOSOFIA.

Suzano, 07 de setembro de 2012.