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Depressão Da Idade Média aos nossos dias

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Depressão

Da Idade Média aos nossos dias

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Introdução

• Psiquiatria como disciplina descritiva

• Psicopatologia descritiva como um “sistema cognitivo” útil para organizar o conhecimento existente

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Idade Média• Persistência das idéias de

Galeno, associadas à influência da Igreja e da idéia de possessão

Sanguíneo: otimista, falante, irresponsável, gordo

Fleumático: lento, corpulento, preguiçoso

Colérico: explosivo, ambicioso, magro

Melancólico: introspectivo, pessimista, magro

QUENTE

FR I O

ÚMIDO

SECO

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O Renascimento• Progressivo abandono do

pensamento mágico• Questionamento da loucura:

problema médico ou religioso?

• A Anatomia da Melancolia (Robert Burton, 1638)– Causas: idade avançada,

temperamento, hereditariedade, outras afecções agindo sobre o cérebro, causas sobrenaturais;

– Melancolia X Temperamento Melancólico

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William Cullen (1710-1790)

• Influência das idéias de John Locke• Melancolia:

– Alteração na função nervosa, sendo que o “desequilíbrio” entre diferentes partes do cérebro levaria a uma incapacidade de associar idéias e executar julgamentos de forma adequada.

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Philippe Pinel (1745-1826)• ar meditabundo e

taciturno, sempre desconfiado e cheio de suspeitas e a busca da solidão

• idéia exclusiva• obstinado silêncio

que dura muitos anos

• o abatimento mais pusilânime, a consternação profunda e o desespero

• predisposição a cometer o suicídio.

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Jean-Etienne Dominique Esquirol (1772-1840)

• Primeira divisão entre transtornos do humor (lipemania) e transtornos do juízo (monomania)

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O Século XIX

• Depuração do conceito de melancolia e adoção do termo depressão a partir de 1860

“A palavra melancolia, consagrada na linguagem popular para descrever estados de tristeza que afetam alguns indivíduos, deve ser deixada aos

poetas” Esquirol

• Duas teorias principais sobre a loucura:– Teoria da degeneração de Morel– Teoria da psicose única

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Emil Kraepelin (1856-1926)

• Dicotomia entre demência precoce e insanidade maníaco-depressiva

• Formas maníacas e depressivas:– Hipomania, mania, mania delirante– Retardo simples, retardo com delírios e alucinações,

estupor depressivo

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Wernicke(1848-1904) e Kleist(1879-1960)

• Contrária às teorias de Kraepelin• Divisão dos quadros afetivos em

unipolares e bipolares

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O século XX

• Necessidade de homogeneizar os critérios diagnósticos utilizados no mundo

• Classificação Internacional de Doenças (OMS)

• Diagnostic and Statistic Manual (APA)

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O século XX

• CID-10:– Humor deprimido, perda de interesse,

anedonia, perda de energia;– Redução de concentração, auto-estima e

autoconfiança, idéias de culpa e menos valia, desesperança, idéias ou atos de auto-agressividade e/ou suicidas, alterações de sono, redução de apetite.

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O século XX

• Categorias diagnósticas da CID-10:– Transtorno afetivo bipolar (F31)– Episódio depressivo (F32)– Transtorno depressivo recorrente (F33)– Transtornos afetivos persistentes (F34)– Outros transtornos afetivos (F38)– Transtornos afetivos não especificados

(F39)

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Manejo clínico

• Diagnóstico– Critérios– Diagnóstico diferencial– Condições médicas associadas– Situação psicossocial– Traços de personalidade– Eventos vitais

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Manejo clínico

• Tratamento

– Farmacológico

– Não Farmacológico

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Obrigada pela atenção!

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