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ANO XC • Nº 5050 • Preço 0,80Assinatura Anual: 22,5Sexta-Feira, 2 de Janeiro de 2015 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO: CARLOS M. MARQUES CIPRIANO PORTE PAGO Jornal fundado a 1 de Outubro de 1925 [email protected][email protected][email protected][email protected][email protected] www.gazetacaldas.com facebook.com/gazetacaldas - Telef:262870050 - Fax: 262870058 / 59 Pub. Centrais Pub. 2 | Janeiro Um ano em revista na G 3 de Janeiro A visita oficial do Secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, à Foz do Arelho no final de 30 Dezembro de 2013, foi a manchete da primeira edição de 2014. O caldense, que mora junto à Lagoa de Óbidos, deslocou-se em visita de trabalho com os técnicos da Agência Portuguesa do Ambiente para decidir uma intervenção urgente para a reabertura da aberta. A ligação entre a Lagoa e o Mar esteve fechada durante cerca de três semanas, mas a intervenção do governante resolveu quase de imediato o problema. P.A. 21 Fevereiro Assunto recorrente nas últimas décadas, a Linha do Oeste é notícia quase sempre pelas piores razões. Desta vez a de que a Refer apenas estava a estudar meia modernização deste eixo ferroviário, entre Meleças e Caldas da Rainha, deixando o troço a norte para mais tarde. Mas esta foi apenas uma entre muitas notícias que, no geral, dizem o mesmo: a Refer não moderniza, a CP mantém um serviço medíocre com comboios velhos e podres, e o governo assobia para o lado. C.C. 2 de Maio Foram menos de 100 as pessoas que acorreram a um abraço simbólico ao Hospital Termal, organizado a 2 de Maio por João Dias, um jovem caldense que quis chamar a atenção para o impasse na resolução de um dos principais problemas da cidade. O Hospital Termal está encerrado desde Abril de 2013 por ordem do delegado de Saúde Regional de Lisboa e Vale do Tejo. Os tratamentos de hidrobalneoterapia só poderão ser reactivados depois de realizadas as obras de correcção necessárias. O diagnóstico foi feito, a expensas da Câmara, mas as negociações entre a autarquia e o governo para decidir quem fica com a gestão e o património termal continuam a arrastar-se, sem que se veja uma luz ao fundo do túnel. Entretanto, a administração do CHO fez como Pilatos e esqueceu as suas responsabilidades para com o Hospital Termal. P.A. 13 de Junho Em 5 de Junho a Gazeta das Caldas organizou no CCC uma sessão que foi muito mais do que a apresentação do livro “O Movimento dos Capitães e o 25 de Abril”. Além de Avelino Rodrigues e Cesário Borga, co-autores desta obra, estiveram presentes os coronéis Vasco Lourenço, Gonçalves Novo e Carlos Clementes, que pertenceram ao MFA. A iniciativa integrou o programa do município das Caldas dedicado aos 40 anos do 25 de Abril e do 16 de Março. C.C. 26 de Setembro Fortes chuvadas, a 22 de Setembro, provocaram dezenas de inundações e lançaram a confusão no trânsito em algumas zonas da cidade. Embora tenha sido na Cidade Nova que os maiores estragos se fizeram sentir, com a água a invadir garagens e a causar prejuízos de milhares de euros, na recém-intervencionada Praça da República formou-se quase um rio ao longo da estrada. P.A. 10 de OutubroO primeiro Encontro Nacional de Autocaravanistas reuniu mais de 160 viaturas na Foz do Arelho. A iniciativa da Junta de Freguesia vai ter continuidade a 13 de Junho de 2015, dia em que também se assinala o aniversário da vila da Foz do Arelho. O local já foi alvo de melhoramentos no último ano e terá ainda mais, pois a Junta de Freguesia local pretende desenvolver ali “o melhor parque de autocaravanismo do país”. F.F. Caldas com 12 imagens de 12 meses 7 de MarçoCumpriu-se mais um Carnaval caldense, apesar de a troika e do governo terem retirado o “feriado” da terça-feira gorda. Como de costume, o corso das Caldas da Rainha satirizou muito daquilo que corre menos bem na cidade e na região. Os pavilhões do parque foram um dos temas. Um carro alegórico meteu um Zé Povinho a pregar um valente toma à incúria e à incompetência dos que deixam arrastar e degradar um património que é um ex libris das Caldas da Rainha. C.C. 25 de Abril Quarenta anos depois do 25 Abril, e a propósito da apresentação do livro “Os Rapazes dos Tanques”, Gazeta das Caldasassociou-se às comemorações e realizou no CCC uma sessão que foi um autêntico mergulho na história recente do país, trazendo para o presente histórias e episódios da revolução dos cravos. Na foto, da esquerda para a direita, alguns dos rapazes que no dia 25 de Abril de 1974 estiveram no epicentro das operações: José Clímaco, João Penteado, José Acácio Moreira, Paulo Simões e António José Vicente. C.C. 11 de Julho É inaugurada a fonte, situada junto à estação da CP, que tem ao centro uma rã cerâmica de grandes dimensões e marca o início da Rota Bordaliana. Esta rota será composta por mais de duas dezenas de figuras cerâmicas de grandes dimensões que irão ocupar diversas fachadas e espaços pú- blicos da cidade. A rota bordaliana tem um custo de 122 mil euros e está integrada na candidatura da Regeneração Urbana, sendo comparticipada a 85% por fundos comunitários. F.F. 1 Agosto Festa do Nadadouro. As festas de Verão em todas as freguesias do concelho estão longe de serem consideradas uma tradição em desuso e voltaram a ter a mesma pujança de outras tempos. Menos discotecas na região e menos poder de compra levaram a que os jovens regressassem também a este tipo de eventos que souberam modernizar-se e apresentam agora valências que agradam às novas gerações, como é o caso dos DJs. C.C. 28 de Novembro Imagem que mostra o primeiro sábado de funcionamento da Praça da Fruta das Caldas da Rainha, após o regresso dos vendedores. Depois de 10 meses de obra, com os vendedores deslocados para trás do Chafariz das 5 Bicas, estes regressaram ao local original, ocupando praticamente todo o tabuleiro. Falta apenas o quiosque na parte inferior. O mercado possui agora novos toldos e bancas que lhe dão um aspecto mais colorido e organizado. F.F. 26 de Dezembro A queda de uma auto-grua na obra do parque de estacionamento subterrâneo da praça 25 de Abril, na manhã de 18 de Dezembro, acabou por resultar apenas num grande susto, não provocando feridos e atrasando apenas em alguns dias a continuação dos trabalhos. Um dia depois da queda, grande parte da estrutura já tinha sido removida, e a ACT deu autorização para a obra continuar. As obras do parque subterrânea foram notícia recorrente na Gazeta ao longo do ano, com a Câmara a anunciar sucessivos adiamentos. Eram para ter terminado em Julho, mas ainda estão a decorrer. P.A. Aceite concessão do Hospital Termal por 70 anos 2015 – ano de mudança ou de continuidade? Entramos no ano de 2015 com uma dúvida profunda em relação a todo a nossa envol- vente, seja global, europeia, nacional, ou local. Vamos viver melhor este novo ano ou vamos continuar a pagar (duramente) as vicissitudes dos erros e omissões dos anos passados? Nos últimos tempos o mundo desenvolvido e as suas orga- nizações, como o FMI, o BCE e a própria União Europeia, quiseram fazer-nos crer que os portugueses tinham cometido o pecado mortal da luxúria e da soberba, pelo que teriam de pagar amargamente a sua falta. Que estávamos a viver aci- ma das possibilidades e que quem ganhava menos, mesmo aqueles que ganhavam o salá- rio mínimo, não mereciam a “esmola” que lhe davam. Entretanto, fomos conhe- cendo muitas histórias da História. Tanto da do mundo global, como do nosso peque- no mundo, e fomos sabendo que havia certamente alguns privilegiados, da política ou da economia, que viviam mesmo acima das suas possibilidades, acumulando recursos, prove- nientes de facilidades e algu- mas mesmo de “felicidades” (de estarem no lugar certo, no momento certo, com bons conhecimentos) e que era nor- mal todo o tipo de retribuições, muitas delas aos milhões. Simultaneamente deixavam cair empresas e grupos eco- nómicos de referência, que durante anos foram endeusa- dos por lideranças políticas, económicas, sociais e jorna- lísticas, deixando com muitos prejuízos simples cidadãos que confiaram na bondade do sistema económico e na honestidade dos reguladores. Gazeta das Caldas deseja aos seus leitores e anunciantes um feliz Ano Novo! 2014 em revista com 12 fotos de 12 meses Lançado concurso público para dragagens na lagoa A Agência Portuguesa do Ambiente lançou o concurso público para a empreitada de abertura e aprofundamento dos canais da zona inferior da Lagoa de Óbidos com o valor base de 4,745 milhões de euros. Trata-se da primeira fase de intervenção, prevista para a zona da Lagoa que liga ao mar, enquanto que numa segunda fase está prevista a dragagem dos Braços da Barrosa e do Bom Sucesso. O procedimento foi publicado em Diário da República a 19 de Dezembro prevê uma interven- ção numa extensão de cerca de 5,3 quilómetros e um volume de dragados de 650 mil metros cúbicos. Os trabalhos consistem na dragagem e deposição do ma- terial no cordão dunar litoral e nas margens da lagoa, tendo um prazo da execução de nove meses, devendo a obra estar concluída no final de 2015. No passado dia 17 de Outubro o secretário de Estado do Am- biente, Paulo Lemos, previra o lançamento do concurso em Novembro, para que as draga- gens tivessem início em Março e pudessem estar concluídas no final do ano. Na mesma data o ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, disse que o compromisso do governo é com as duas fases das dragagens e destacou que o plano de execução da segun- da fase (que compreende os Braços da Barrosa e do Bom Su- cesso) é já elegível para efeitos do actual quadro comunitário, no âmbito do Programa Opera- cional Temático Valorização do Território (POVT). F.F. A Direcção Geral do Tesouro aceitou a proposta da Câmara das Caldas para ficar com a concessão do Hospital Termal por um período de 70 anos. No entanto, no que se refere ao Parque e à Mata (que inclui os pavilhões do parque) o aumen- to do período da concessão também para 70 anos não foi aceite, limitando-o aos 50 anos, tal como na proposta inicial. O executivo remeteu o assun- to para a Assembleia Municipal, para decidir se aceita a contra- proposta feita pelo Ministério. Nesta edição Gazeta das Caldas publica a reportagem da visita às termas de Ourense e Mondariz, na Galiza, organizada pela Assembleia Municipal com o objectivo de conhecer dois bons exemplos de aproveita- mento termal. Julgado de Paz sem financiamento do Estado O Julgado de Paz de Óbidos atravessa tempos conturbados com a falta de pessoal e de material de apoio. Inaugurado em Abril de 2009 pelo ministro Alberto Costa durante o gover- no de Sócrates, este serviço esteve para fechar em finais de 2012 por falta de entendimento entre o governo Passos Coelho e a autarquia, que se recusava a suportar sozinha os custos deste tribunal que, embora situado na vila, serve quatro concelhos (Óbidos, Caldas da Rainha, Alcobaça e Nazaré). Entretanto a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, mostrou disponibilidade para alterar o protocolo, nomeada- mente ao nível da receita dos emolumentos, que passavam a ser divididos entre o Estado e a autarquia. No entanto, estas alterações que deveriam ser implementadas num período de meses, ainda não se verificaram e continua a ser o município de Óbidos a suportar as despesas, com excepção do vencimento da única juiz que está afecta aquele tribunal. Pag. 18 Pag. 8 Pag. 5

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ANO XC • Nº 5050 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 2 de Janeiro de 2015

DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO: CARLOS M. MARQUES CIPRIANO

PORTE PAGO

Jornal fundado a 1 de Outubro de 1925

[email protected][email protected][email protected][email protected][email protected]

www.gazetacaldas.com facebook.com/gazetacaldas - Telef:262870050 - Fax: 262870058 / 59

Pub.

Centrais

Pub.

2 | Janeiro |

Um ano em revista na G

3 de Janeiro A visita oficial do Secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, à Foz do Arelho

no final de 30 Dezembro de 2013, foi a manchete da primeira edição de 2014. O caldense, que mora

junto à Lagoa de Óbidos, deslocou-se em visita de trabalho com os técnicos da Agência Portuguesa

do Ambiente para decidir uma intervenção urgente para a reabertura da aberta. A ligação entre a

Lagoa e o Mar esteve fechada durante cerca de três semanas, mas a intervenção do governante

resolveu quase de imediato o problema. P.A.

21 Fevereiro Assunto recorrente nas últimas décadas, a Linha do Oeste é notícia quase sempre

pelas piores razões. Desta vez a de que a Refer apenas estava a estudar meia modernização deste

eixo ferroviário, entre Meleças e Caldas da Rainha, deixando o troço a norte para mais tarde. Mas

esta foi apenas uma entre muitas notícias que, no geral, dizem o mesmo: a Refer não moderniza, a

CP mantém um serviço medíocre com comboios velhos e podres, e o governo assobia para o lado. C.C.

2 de Maio Foram menos de 100 as pessoas que acorreram a um abraço simbólico ao Hospital Termal,

organizado a 2 de Maio por João Dias, um jovem caldense que quis chamar a atenção para o impasse

na resolução de um dos principais problemas da cidade.

O Hospital Termal está encerrado desde Abril de 2013 por ordem do delegado de Saúde Regional

de Lisboa e Vale do Tejo. Os tratamentos de hidrobalneoterapia só poderão ser reactivados depois

de realizadas as obras de correcção necessárias. O diagnóstico foi feito, a expensas da Câmara, mas

as negociações entre a autarquia e o governo para decidir quem fica com a gestão e o património

termal continuam a arrastar-se, sem que se veja uma luz ao fundo do túnel.

Entretanto, a administração do CHO fez como Pilatos e esqueceu as suas responsabilidades para

com o Hospital Termal.P.A.

13 de Junho Em 5 de Junho a Gazeta das Caldas organizou no CCC uma sessão que foi muito mais do

que a apresentação do livro “O Movimento dos Capitães e o 25 de Abril”. Além de Avelino Rodrigues

e Cesário Borga, co-autores desta obra, estiveram presentes os coronéis Vasco Lourenço, Gonçalves

Novo e Carlos Clementes, que pertenceram ao MFA. A iniciativa integrou o programa do município das

Caldas dedicado aos 40 anos do 25 de Abril e do 16 de Março. C.C.

26 de Setembro Fortes chuvadas, a 22 de Setembro, provocaram dezenas de inundações e lançaram

a confusão no trânsito em algumas zonas da cidade.

Embora tenha sido na Cidade Nova que os maiores estragos se fizeram sentir, com a água a invadir

garagens e a causar prejuízos de milhares de euros, na recém-intervencionada Praça da República

formou-se quase um rio ao longo da estrada. P.A.

10 de Outubro O primeiro Encontro Nacional de Autocaravanistas reuniu mais de 160 viaturas na Foz

do Arelho. A iniciativa da Junta de Freguesia vai ter continuidade a 13 de Junho de 2015, dia em que

também se assinala o aniversário da vila da Foz do Arelho.

O local já foi alvo de melhoramentos no último ano e terá ainda mais, pois a Junta de Freguesia local

pretende desenvolver ali “o melhor parque de autocaravanismo do país”. F.F.

Caldas com 12 imagens de 12 meses

7 de Março Cumpriu-se mais um Carnaval caldense, apesar de a troika e do governo terem retirado o

“feriado” da terça-feira gorda. Como de costume, o corso das Caldas da Rainha satirizou muito daquilo que

corre menos bem na cidade e na região. Os pavilhões do parque foram um dos temas. Um carro alegórico

meteu um Zé Povinho a pregar um valente toma à incúria e à incompetência dos que deixam arrastar e

degradar um património que é um ex libris das Caldas da Rainha. C.C.

25 de Abril Quarenta anos depois do 25 Abril, e a propósito da apresentação do livro “Os Rapazes

dos Tanques”, Gazeta das Caldas associou-se às comemorações e realizou no CCC uma sessão que foi

um autêntico mergulho na história recente do país, trazendo para o presente histórias e episódios da

revolução dos cravos. Na foto, da esquerda para a direita, alguns dos rapazes que no dia 25 de Abril

de 1974 estiveram no epicentro das operações: José Clímaco, João Penteado, José Acácio Moreira,

Paulo Simões e António José Vicente. C.C.

11 de Julho É inaugurada a fonte, situada junto à estação da CP, que tem ao centro uma rã cerâmica

de grandes dimensões e marca o início da Rota Bordaliana. Esta rota será composta por mais de duas

dezenas de figuras cerâmicas de grandes dimensões que irão ocupar diversas fachadas e espaços pú-

blicos da cidade.

A rota bordaliana tem um custo de 122 mil euros e está integrada na candidatura da Regeneração

Urbana, sendo comparticipada a 85% por fundos comunitários. F.F.

1 Agosto Festa do Nadadouro. As festas de Verão em todas as freguesias do concelho estão longe

de serem consideradas uma tradição em desuso e voltaram a ter a mesma pujança de outras tempos.

Menos discotecas na região e menos poder de compra levaram a que os jovens regressassem também

a este tipo de eventos que souberam modernizar-se e apresentam agora valências que agradam às

novas gerações, como é o caso dos DJs. C.C.

28 de Novembro Imagem que mostra o primeiro sábado de funcionamento da Praça da Fruta das Caldas

da Rainha, após o regresso dos vendedores. Depois de 10 meses de obra, com os vendedores deslocados

para trás do Chafariz das 5 Bicas, estes regressaram ao local original, ocupando praticamente todo o

tabuleiro. Falta apenas o quiosque na parte inferior.

O mercado possui agora novos toldos e bancas que lhe dão um aspecto mais colorido e organizado. F.F.

26 de Dezembro A queda de uma auto-grua na obra do parque de estacionamento subterrâneo da

praça 25 de Abril, na manhã de 18 de Dezembro, acabou por resultar apenas num grande susto, não

provocando feridos e atrasando apenas em alguns dias a continuação dos trabalhos. Um dia depois da

queda, grande parte da estrutura já tinha sido removida, e a ACT deu autorização para a obra continuar.

As obras do parque subterrânea foram notícia recorrente na Gazeta ao longo do ano, com a Câmara

a anunciar sucessivos adiamentos. Eram para ter terminado em Julho, mas ainda estão a decorrer.P.A.

Aceite concessão do

Hospital Termal por 70 anos

2015 – ano de

mudança ou de

continuidade?Entramos no ano de 2015

com uma dúvida profunda em relação a todo a nossa envol-vente, seja global, europeia, nacional, ou local. Vamos viver melhor este novo ano ou vamos continuar a pagar (duramente) as vicissitudes dos erros e omissões dos anos passados?

Nos últimos tempos o mundo desenvolvido e as suas orga-nizações, como o FMI, o BCE e a própria União Europeia, quiseram fazer-nos crer que os portugueses tinham cometido o pecado mortal da luxúria e da soberba, pelo que teriam de pagar amargamente a sua falta.

Que estávamos a viver aci-ma das possibilidades e que quem ganhava menos, mesmo aqueles que ganhavam o salá-rio mínimo, não mereciam a “esmola” que lhe davam.

Entretanto, fomos conhe-cendo muitas histórias da História. Tanto da do mundo global, como do nosso peque-no mundo, e fomos sabendo que havia certamente alguns privilegiados, da política ou da economia, que viviam mesmo acima das suas possibilidades, acumulando recursos, prove-nientes de facilidades e algu-mas mesmo de “felicidades” (de estarem no lugar certo, no momento certo, com bons conhecimentos) e que era nor-mal todo o tipo de retribuições, muitas delas aos milhões.

Simultaneamente deixavam cair empresas e grupos eco-nómicos de referência, que durante anos foram endeusa-dos por lideranças políticas, económicas, sociais e jorna-lísticas, deixando com muitos prejuízos simples cidadãos que confiaram na bondade do sistema económico e na honestidade dos reguladores.

Gazeta das Caldas deseja aos seus leitores e anunciantes um feliz Ano Novo!

2014 em revista com 12 fotos de 12 meses

Lançado concurso público para dragagens

na lagoaA Agência Portuguesa do

Ambiente lançou o concurso público para a empreitada de abertura e aprofundamento dos canais da zona inferior da Lagoa de Óbidos com o valor base de 4,745 milhões de euros. Trata-se da primeira fase de intervenção, prevista para a zona da Lagoa que liga ao mar, enquanto que numa segunda fase está prevista a dragagem dos Braços da Barrosa e do Bom Sucesso.

O procedimento foi publicado em Diário da República a 19 de Dezembro prevê uma interven-

ção numa extensão de cerca de 5,3 quilómetros e um volume de dragados de 650 mil metros cúbicos.

Os trabalhos consistem na dragagem e deposição do ma-terial no cordão dunar litoral e nas margens da lagoa, tendo um prazo da execução de nove meses, devendo a obra estar concluída no final de 2015.

No passado dia 17 de Outubro o secretário de Estado do Am-biente, Paulo Lemos, previra o lançamento do concurso em Novembro, para que as draga-gens tivessem início em Março

e pudessem estar concluídas no final do ano.

Na mesma data o ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, disse que o compromisso do governo é com as duas fases das dragagens e destacou que o plano de execução da segun-da fase (que compreende os Braços da Barrosa e do Bom Su-cesso) é já elegível para efeitos do actual quadro comunitário, no âmbito do Programa Opera-cional Temático Valorização do Território (POVT).

F.F.

A Direcção Geral do Tesouro aceitou a proposta da Câmara das Caldas para ficar com a concessão do Hospital Termal por um período de 70 anos. No entanto, no que se refere ao Parque e à Mata (que inclui os pavilhões do parque) o aumen-to do período da concessão também para 70 anos não foi aceite, limitando-o aos 50 anos, tal como na proposta inicial.

O executivo remeteu o assun-

to para a Assembleia Municipal, para decidir se aceita a contra-proposta feita pelo Ministério.

Nesta edição Gazeta das

Caldas publica a reportagem da visita às termas de Ourense e Mondariz, na Galiza, organizada pela Assembleia Municipal com o objectivo de conhecer dois bons exemplos de aproveita-mento termal.

Julgado de Paz sem

financiamento do EstadoO Julgado de Paz de Óbidos

atravessa tempos conturbados com a falta de pessoal e de material de apoio. Inaugurado em Abril de 2009 pelo ministro Alberto Costa durante o gover-no de Sócrates, este serviço esteve para fechar em finais de 2012 por falta de entendimento entre o governo Passos Coelho e a autarquia, que se recusava a suportar sozinha os custos deste tribunal que, embora situado na vila, serve quatro concelhos (Óbidos, Caldas da Rainha, Alcobaça e Nazaré).

Entretanto a ministra da

Justiça, Paula Teixeira da Cruz, mostrou disponibilidade para alterar o protocolo, nomeada-mente ao nível da receita dos emolumentos, que passavam a ser divididos entre o Estado e a autarquia. No entanto, estas alterações que deveriam ser implementadas num período de meses, ainda não se verificaram e continua a ser o município de Óbidos a suportar as despesas, com excepção do vencimento da única juiz que está afecta aquele tribunal.

Pag. 18

Pag. 8

Pag. 5

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2 Sociedade

NOVOS EMIGRANTES - O OESTE NOS QUATRO CANTOS DO MUNDO

“O facto da Bélgica ter três línguas ofi ciais torna o contacto com os

clientes um pouco difícil”

Nádia da Mota Ferreira

Lisboa (residi maioritariamente nas Caldas da Rainha)

29 anos

Bruxelas - Bélgica

Designer de interacção e experiência de utilizador (IxD/UX)

Percurso escolar: Escola Básica D. João II, Escola Secundária Raul Proença,

Licenciatura em Design da Universidade de Aveiro, programa Erasmus e mestrado em

Design de Interacção na Technische Universiteit Delft (Holanda)

Isto tudo começou com o programa Erasmus na Holan-da no ano lectivo 2006/2007. Estudei na Universidade de Delft durante um ano, onde descobri o Design de Inte-ração e estudos de usabili-dade. A seguir a terminar a Licenciatura em Design da Universidade de Aveiro, con-segui colocação no Mestrado na mesma Universidade de Delft em 2008. Todas as aulas foram dadas em inglês. De canudo na mão e com expe-riência na Philips na Holanda,

regressei a Portugal onde nem sequer uma entrevista na área consegui.

Fiquei pouco tempo em Portugal, e de mala de 20 Kgs aviada, regressei à Holanda para trabalhar como Desig-ner de Interação em Ames-terdão, onde ainda mantenho contactos com amigos e anti-gos colegas de trabalho.

As pessoas que viajam aca-bam sempre por se encontrar e reencontrar. O mundo não é assim tão grande. Faz ago-ra três anos que aceitei um

novo desafi o na Bélgica na mesma área que estudei e em que tenho trabalhado.

Desenho interfaces intuiti-vos para websites, aplicações web e móveis. Com a equipa de designers e programado-res, criamos soluções digitais para o mercado seguindo as necessidades do utilizador. Gosto mesmo do que faço e tento cada vez mais ir mais longe e continuar a estudar o design e sua usabilidade.

Nádia da Mota Ferreira

O que mais gosta do país

onde vive?

Gosto da mentalidade descontraída do belga, mas trabalhadora ao mesmo tem-po! O trabalho de designer de interfaces e usabilidade é bastante apreciado e não é visto como luxo. O esforço desempenhado no trabalho é gratifi cante e apreciado, o que torna a vida profi ssional bastante motivadora.

É claro que não posso dei-xar de lado a inúmera quanti-dade e variedade de cerveja belga. O que me tornou uma fã incontestável das cervejas artesanais mais obscuras.

O que menos aprecia?

O tempo, o céu cinzento e o trânsito sobrecarregado são os pontos que menos aprecio aqui. Para além dis-to, também há o facto da Bél-gica ter três línguas ofi ciais (francês, fl amengo/kolandês e alemão), o que torna o tra-balho e o contacto com clien-tes um pouco mais difícil, mas há sempre o inglês para salvar o dia!

De que é que tem mais sau-

dades de Portugal?

Sem hesitação: da minha mãe. Isso do mau tempo e do trânsito, ultrapassa-se, mas

o abraço da mãe é do que mais tenho saudades, sem-pre.

A sua vida vai continuar

por aí ou espera regressar?

Gostaria de continuar a ex-plorar países por onde possa trabalhar e conhecer mo-dos de trabalho diferentes. Adoro aprender com outras pessoas e culturas. Sinto que a área do Design em que me especializei não está bem expandida em Portugal. Po-derei regressar, mas mais tarde, não de momento.

“As pessoas que viajam acabam sempre por se encontrar e reencontrar.

O mundo não é assim tão grande.”

Uma ementa espanhola na Escola de Hotelaria

Finalista no concurso Chefe Cozinheiro do Ano (CCA) 2014, o professor Luís Tarenta foi o responsável pela elaboração da ementa do almoço temático de 11 Dezembro da Escola de Hotelaria e Turismo (EHTO).

“Tentámos fazer uma emen-

ta simples, mas com inspira-

ção dos nossos vizinhos de Es-

panha”, explicou Luís Tarenta. O chef salientou que, embora seja uma cozinha mediterrâ-nica, como a portuguesa, há sempre diferenças. “Os alu-

nos para além de estudarem

os tipos de confecção, aca-

bam por pesquisar também a

cultura do país ao qual se refe-

rem as ementas que prepara-

mos, o que é sempre vantajoso

para eles”, comentou.O almoço começou com um

gaspacho andaluz, que tem a particularidade de ser com os legumes todos triturados. “Não estamos na época ideal

para um gaspacho frio, mas

é importante que os alunos

tenham na sua formação a

confecção deste prato, que é

típico de toda a Espanha”, ex-plicou o chef.

Os pratos principais foram a paella de frutos do mar e uma favada, uma espécie

de feijoada em que se utiliza “a feijoca, um feijão branco

grande”. Para terminar, a so-bremesa foi o creme catalão, conhecido como leite creme em Portugal.

Em relação à presença na fi nal do concurso Chefe Cozi-nheiro do Ano, no qual, Luís Tarenta foi um dos oito fi na-listas num total de centenas

de candidatos, este Tarenta disse que foi uma experiência positiva. “Deu para conhecer

novos colegas e novas téc-

nicas”, referiu, salientando ainda que a EHTO era a única escola representada na fi nal, ao lado das mais conceitua-das cozinhas do país, de res-taurantes e hotéis de renome.

O almoço dedicado a Espa-

nha foi o último evento temá-tico de 2014, regressando a iniciativa a 8 de Janeiro, para o qual está a ser preparado um jantar medieval. “Vai ser

diferente de tudo aquilo que

fi zemos até agora”, garantiu o chefe de cozinha.

Pedro Antunes

[email protected]

|Gaspacho andaluz, paella de frutos do mar, favada e creme catalão

O livro “Sabores do Mundo – Viagens Sensoriais” editado pela Escola de Hotelaria e Tu-rismo do Oeste e lançado na passada semana, está à venda na Gazeta das Caldas para os seus assinantes e leitores.

O livro tem por base tra-balhos culinários realizados no ano lectivo de 2013/14 por alunos e professores da EHTO e foi produzido também por alunos e professores da Es-cola Técnica e Empresarial do Oeste no que toca à fotografi a e paginação.

Cada cozinha nacional tem uma fotografi a de enquadra-mento sobre ambientes do

país, uma ementa de um prato nacional e uma bebida típica. Assim podem encontrar-se cozinhas da Argentina, Brasil, China/Macau, Espanha, Fran-ça, Índia, Itália, Japão, Marro-cos, México, Noruega.

No fi nal do livro não são es-quecidos os países da Oceânia e lusófonos, como também de Portugal, onde se destaca o vinho do Porto e o bacalhau à portuguesa.

Uma obra densamente ilus-trada e colorida, com uma centena de páginas vendida ao público por 10 euros. Os assinantes da Gazeta benefi -ciam de um desconto de 10%.

Sabores do mundo e sensoriais à venda na GazetaPEDRO ANTUNES

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3Sociedade

DR“Caldas da Rainha: a Cida-

de Luz do Natal 2014” deu o mote à iluminação e anima-ção de Natal deste ano que proporcionou dias animados à população e aos seus visi-tantes. Houve teatro, desfiles natalícios, um presépio ao vivo e muitas actuações mu-sicais, teatrais e de dança, que tiveram lugar no espaço público, sobretudo no centro da cidade.

A maior alegria espelhava--se no rosto dos mais novos ao fazer os tradicionais pedidos ao Pai Natal, ou quando outras figuras, como os duendes, dis-tribuíam balões. A iluminação desta quadra estendeu-se por mais ruas, rotundas e chegou também aos edifícios e mo-

numentos citadinos, como foi o caso dos ex-Paços do Con-celho, o CCC e o Chafariz das Cinco Bicas.

A programação foi pensada pela Associação Comercial dos Concelhos das Caldas da Rai-nha e Óbidos (ACCCRO) com o apoio financeiro da autarquia e pretendeu “estimular os con-

sumidores a optar pelo comér-

cio de cidade”, explica nota de imprensa da associação.

Ao todo foram 50 os grupos e entidades que animaram a cidade com música, teatro e dança, e que ajudaram a tornar o Natal caldense mais animado. Realizaram-se até actuações em locais menos habituais, como a estação da Rodoviária com o intuito de

desejar as Boas Festas a quem passava pelas Caldas.

Segundo a nota da ACCCRO “os caldenses, bem como to-

dos os muitos visitantes da

cidade, encontraram um am-

biente acolhedor em todas as

artérias da cidade” e as lojas também colaboraram com o espírito da época, abrindo aos domingos durante o mês de Dezembro.

A associação considera que os caldenses e os visitantes “responderam positivamente

e com muito entusiasmo, às

muitas actividades que lhes

foram apresentadas num vas-

to programa de animação ar-

tística e cultural”.

N.N.

Animação e iluminação de Natal tornaram cidade mais acolhedora

|Os elementos do Cottas Jazz Club actuaram pelas ruas da cidade interagindo com o público

Plantadas árvores em rua

do Nadadouro

Várias árvores foram plan-tadas ao longo da rua Enge-nheiro Luís Paiva e Sousa, no Nadadouro, como forma de assinalar o 57º aniversário da fundação daquela freguesia. Esta rua foi recentemente re-qualificada.

As plantas foram colocadas pelos jardineiros da Câmara Municipal, os quais contaram ainda com a colaboração das crianças do jardim-de-infân-cia e da Escola Básica do Na-dadouro, que acompanharam os trabalhos.

Durante esta época natalí-

cia o Nadadouro tem também dois grandes presépios, no largo da igreja e nas Arro-teias. “Ambos foram possíveis

graças ao empenho de vários

voluntários, a quem a fregue-

sia muito agradece”, disse Ali-ce Gesteiro presidente da Jun-ta de Freguesia do Nadadouro

No caso da instalação no largo da igreja, os materiais foram custeados pela Junta de Freguesia, mas nas Arro-teias “foi tudo idealizado e

realizado por um grupo de vo-

luntárias daquela zona”.P.A.

|As crianças do Nadadouro acompanharam a plantação

das árvores

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4 Sociedade

Arneirense juntou 400 carenciados em almoço solidário

A sede do Arneirense trans-formou-se num mega restau-rante para receber cerca de 400 carenciados das Caldas num almoço solidário. A inicia-tiva, que decorreu no passado dia 28 de Dezembro, foi orga-nizada pelo grupo Juventude Dinamizadora do Arneirense (JDA), constituído há cerca de um mês e que pretende ajudar a dinamizar a colectividade.

O evento, denominado “Ali-mentar sorrisos”, teve por lema “a verdadeira solidariedade co-meça onde nada se espera”. Os participantes foram pessoas referenciadas pela assistência social da autarquia e à sua es-pera tinham um almoço com-posto por sopa de legumes, canja, lombo de porco fatiado e doces à discrição.

Durante a tarde houve ani-mação com música, palhaços e as crianças tiveram direito a um mimo, com balões modela-dos e pinturas faciais.

“O que queremos mostrar

é que ninguém sabe o dia de

amanhã e que é importante

ajudar, porque há muita gente a

precisar”, disse à Gazeta das Caldas Cláudia Estêvão, porta voz do grupo. A jovem realçou também que este almoço so-lidário não é para se realizar apenas no Natal, altura em que normalmente decorrem várias iniciativas do género, mas tam-bém noutras alturas do ano.

Todo o evento foi feito à base de voluntariado, tanto por parte dos elementos da as-sociação que confeccionaram o almoço, como de empresas

que forneceram os géneros ali-mentares.

Também presente no almo-ço, o presidente da Associação Cultural, Desportiva e Recreati-va Arneirense, Abílio Camacho, lembrou que já há algum tempo que o contavam realizar, mas que acabou ser feito, “e em boa

hora, por este grupo que apa-

receu e cheio de vontade de

trabalhar”.O dirigente associativo des-

tacou ainda que as pessoas não precisam de apoio só no Natal, mas durante todo o ano, pelo que pretendem realizar mais eventos de carácter solidário, estando previsto um segundo almoço ainda durante o primei-ro semestre de 2015.

A organização considera que nesta primeira iniciativa não

conseguiu chegar as todas as pessoas necessitadas devido ao curto espaço de tempo para a sua preparação. “Há muitos

necessitados que não vão à

Segurança Social, nem à Câ-

mara ou à Junta de Freguesia,

e queremos dizer-lhes que não

há que ter vergonha em vir al-

moçar connosco”, disse Abílio Camacho, acrescentando que pretendem alargar o convite aos casos que vão tendo co-nhecimento.

“Estamos cá para apoiar

e julgo que o grupo irá fazer

coisas maravilhosas”, disse, acrescentando que está já prevista uma tarde de karaoke com as crianças.

Fátima Ferreira

[email protected]

|O grupo Juventude Dinamizadora do Arneirense pretende realizar mais actividades durante o ano

A escuridão, o silêncio e o frio que se fazia sentir na Praça 25 de Abril, no cenário quase apocalíptico das obras de cons-trução do parque de estaciona-mento subterrâneo, contras-tavam com a alegria e o calor humano que existia no interior do restaurante Maratona du-rante a noite de Natal.

O restaurante abriu as suas portas nesta noite, 24 de Dezem-bro, para servir pessoas neces-sitadas que estejam sozinhas. A iniciativa solidária permitiu ser-vir a 40 pessoas quatro pratos preparados especialmente para esta noite, servidos à mesa, tal como se fosse uma refeição a pagar, num dia normal.

A ideia foi de José Eloy, pro-prietário do estabelecimento, que quis proporcionar às pes-soas “uma experiência gastro-

nómica, mas também compa-

nhia nesta noite”.Logo que anunciou a sua in-

tenção através do facebook, José Eloy contou com o incenti-vo e o apoio de várias pessoas, mas depois da Gazeta das Cal-

das ter noticiado o evento, o movimento solidário cresceu ainda mais. Para além dos vo-

luntários que participaram nes-sa noite, houve várias empresas do concelho que deram o seu apoio em bens e serviços.

De tal forma que o empresá-rio quer agora promover mais iniciativas do género durante o ano, embora ainda não tenham sido definidas quais. “Somos

uma equipa e vamos decidir

quais as iniciativas a realizar em

conjunto”, referiu.O mais importante para si e

para os outros voluntários é po-derem ajudar as pessoas mais necessitadas. “Fazemos um

balanço muito positivo deste

jantar, até a nível pessoal, por

ser uma experiência muito enri-

quecedora”, afirmou.A organização De Volta a

Casa, através de Joaquim Sá, foi uma das entidades que fez os contactos e convites para os sem-abrigo e outras pessoas carenciadas estarem presentes

naquele jantar. Há vários anos a fornecer diariamente refeições a estas pessoas, o voluntário ficou muito contente pela inicia-tiva do restaurante Maratona. “Outras empresas deveriam

seguir o exemplo porque é uma

acção muito louvável”, conside-ra.

Pedro Antunes

[email protected]

Maratona abriu portas na noite de

24 de Dezembro para iniciativa solidária

|A equipa de voluntários que preparou e serviu o jantar na noite de Natal

No dia 18 de Dezembro de 2014, a Santa Casa da Miseri-córdia de Alfeizerão celebrou, à tarde, a habitual Festa de Natal.

Além dos 70 utentes, entre Lar Residencial e Centro de Dia, estiveram presentes familiares, dirigentes da Santa casa e vá-rias pessoas da Comunidade. A festa, que esteve bastante animada decorreu nas instala-ções da S.C. Misericórdia, que encheu o espaço onde se reali-zou o evento. Subiram ao palco os “artistas” seniores com a colaboração de algumas funcio-nárias que divertiram e alegra-ram toda a assistência. Houve momentos de dança, música e poesia.

Quis também participar o

acordeonista José Melgaço, um voluntário da região. A apresen-tação do espectáculo esteve a cargo do usuário, José Macha-do. A Festa terminou com um lanche-convívio ao final da tar-de.

A S.C.M de Alfeizerão empre-ga actualmente 51 funcionários nas diversas valências. O Lar Residencial conta com 40 idosos e 30 utentes no Centro de Dia. O Apoio Domiciliário dá resposta a cerca de 40 pessoas. A Cantina Social fornece refeições a 4 fa-mílias. A Casa de Acolhimento Temporário que abriu no dia 1 de Dezembro abriga neste mo-mento um casal com 2 filhos.

T. Antunes

Festa de Natal da

Misericórdia de Alfeizerão

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DR

PA

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5Sociedade

O Julgado de Paz de Óbidos atra-vessa tempos conturbados com a falta de pessoal e de material de apoio. Inaugurado em Abril de 2009 pelo ministro Alberto Costa durante o governo de Sócrates, este serviço esteve para fechar em finais de 2012 por falta de entendimento entre o go-verno e a autarquia, que se recusava a suportar sozinha os custos deste tribunal que, embora situado na vila, serve quatro concelhos (Óbidos, Cal-das da Rainha, Alcobaça e Nazaré).

Entretanto, e já com o actual go-verno, a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, mostrou disponi-bilidade para alterar o protocolo, nomeadamente ao nível da receita dos emolumentos, que passavam a ser divididos entre o Estado e a au-tarquia. No entanto, estas alterações que deveriam ser implementadas num período de meses, ainda não se verificaram e continua a ser o muni-cípio de Óbidos a suportar as despe-sas, com excepção do vencimento da única juiz que está afecta aquele tribunal.

Também o município da Nazaré apoiou o funcionamento deste ser-viço com uma técnica superior, mas que saiu há seis meses, ficando ape-nas a funcionária paga pelo municí-pio de Óbidos.

De acordo com o presidente da Câ-mara de Óbidos, Humberto Marques, o encargo médio mensal só com cor-

reio anda na ordem dos 500 euros, mas destaca que o Julgado de Paz precisa de, pelo menos, mais duas pessoas. Garante que está disponível para continuar a pagar o correio, as despesas com a electricidade e água, assim como a sede das instalações, mas não pode comportar os custos de dois funcionários.

A Câmara das Caldas já manifes-tou o seu compromisso em apoiar, destacando a utilidade que o serviço tem para a população. Esta participa-ção será efectivada com uma funcio-nária, o pagamento de despesas de CTT (selos, envelopes, notificações postais) e despesas de “economa-to” (papel, clips, agrafos, pastas, lápis e canetas). A funcionária será uma assistente técnica que irá de-sempenhar funções administrativas, já que estariam a funcionar apenas com uma administrativa. Contudo, a funcionária que irá para o Julgado de Paz encontra-se de baixa e estão a aguardar a sua recuperação para entrar ao serviço.

Os autarcas das Caldas e Óbidos consideram ainda que a administra-ção central não se pode demitir das suas funções para serem assegura-das pelos municípios.

Gazeta das Caldas questionou também as autarquias da Nazaré e Alcobaça sobre a importância deste Julgado de Paz e se estariam dispo-nível para colaborar no seu funciona-

mento, mas não obteve resposta. De acordo com o Ministério da Jus-

tiça, a proposta de divisão da receita dos Julgados de Paz deu origem a um ante-projecto de portaria que ac-tualmente se encontra em discussão pública, tendo que depois seguir os trâmites legais até entrar em funcio-namento.

Este documento prevê, por um lado, a repartição de receitas das custas dos julgados de paz entre os municípios e o Ministério da Justiça e, por outro, a revisão da tabela das custas a aplicar. De acordo com o gabinete de imprensa daquele minis-tério, pretende-se manter o acesso a estes tribunais a “custos compor-

táveis para os cidadãos, mas sem se

perder de vista o facto de as custas

até agora praticadas nos julgados de

paz nunca terem sido revistas desde

a sua criação, há mais de uma déca-

da”.Entre 2011 e 2013 foram resolvidos

621 casos, dos quais 53% referem--se a utilizadores das Caldas, 10% da Nazaré, 11 de Óbidos e 16% de Alco-baça.

“O Julgado de Paz é uma medida

muito importante para não entupir

os tribunais e resolver a vida às pes-

soas num curto espaço de tempo”,

sublinha Humberto Marques.

Fátima Ferreira

[email protected]

Julgado de Paz em Óbidos

serve quatro concelhos mas

definha sem apoios

|Embora sediado em Óbidos, este tribunal abrange quatro concelhos do Oeste

A GNR arquivou o expediente que resultava de uma multa passada ao condutor de uma ambulância dos bombeiros de Óbidos a 23 de Dezembro, na A8, junto a Torres Vedras.

A multa foi passada por a ambulância estar parada à beira da auto-estrada a fim de que os profissionais de saúde tentassem reanimar uma idosa que estavam a transportar para Lisboa. Esta, porém, acabaria por falecer e a ambulância manteve--se no local para se proceder à remoção do cadáver.

Num comunicado enviado às redacções, o comando geral da GNR explica que “de-

pois de terem sido realizadas averiguações internas e ponderada toda a informação

disponível sobre as circunstâncias que levaram ao levantamento de um auto de con-

traordenação”, foi apurado que não se verificou nenhuma infracção.A ambulância do INEM, da responsabilidade da corporação dos bombeiros de Óbi-

dos, estava a transferir a doente, com um enfarte agudo do miocárdio, do hospital das Caldas da Rainha para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Durante o caminho, perto de Torres Vedras, o veículo parou para que a equipa médica procedesse a ma-nobras de reanimação.

A doente, com 80 anos, acabaria por falecer e como, legalmente, a ambulância não pode transportar cadáveres, os bombeiros contactaram as autoridades, a pró-pria GNR, para serem cumpridas as formalidades necessárias ao transporte do corpo (que segundo a lei não pode ser removido sem autorização do Ministério Público). No entanto, os elementos da tripulação da ambulância acabaram por ser surpreendidos ao serem identificados e multados pela patrulha da GNR que compareceu no local.

Segundo o comandante dos bombeiros de Óbidos, Carlos Silva, a GNR já pediu os dados do motorista multado para que lhe sejam devolvidos os 120 euros que pagou logo na altura. O processo será agora enviado para a Autoridade Nacional de Segu-rança Rodoviária para que sejam seguidos os trâmites legais de arquivamento.

Carlos Silva comentou que “infelizmente, muitas vezes as ambulâncias necessi-

tam de parar para efectuar manobras de reanimação, mas esta foi a primeira vez

que houve uma multa”. A Gazeta das Caldas tentou entrevistar o motorista, mas o comandante não autorizou a identificação do bombeiro.

IGREJA ASSALTADA EM ÓBIDOS

A igreja da Misericórdia, em Óbidos, foi assaltada a 23 de Dezembro, tendo sido furtados vários artigos religiosos.

A GNR de Bombarral deteve, na madrugada de 23 Dezembro, dois indivíduos, de 24 e 27 anos, por suspeita de tráfico de droga. A acção foi desencadeada quando os suspeitos foram avistados no interior de uma viatura estacionada num parque de estacionamento com uma atitude suspeita, pelo que foram abordados pela Guarda. Na sua posse tinham 115 doses de pólen de haxixe. Os indivíduos foram constituídos arguidos, sujeitos a termo de identidade e residência e notificados para comparecer em tribunal.

Um jovem de 18 anos foi apanhado, às sete da manhã de 24 de Dezembro, depois de ter furtado uma máquina de venda de tabaco do interior de um café em Peniche.

Quando os agentes da PSP detiveram o ladrão, este estava desmantelar a máqui-na, que tinha no seu interior vários maços de tabaco.

Um homem foi detido em Óbidos, a 16 de Dezembro, por posse ilegal de arma de fogo. Nesse dia, em São Martinho do Porto, a GNR recebeu uma queixa por clonagem de um cartão de crédito.

No dia 19 foi furtado um carro em Tornada. Em Vale Maceira foi detido um homem por agressões e injúrias a um guarda. Em Valado dos Frades foi detido outro indiví-duo por injúrias à autoridade.

A 20 de Dezembro foi recuperado nas Caldas da Rainha um automóvel, avaliado em 300 euros, que tinha sido furtado cinco dias antes. No Bombarral, dia 21, foi detido um homem por ter na sua posse 35 doses de haxixe.

A 22 de Dezembro a PSP de Peniche recuperou dois automóveis, avaliados em 350 e mil euros, que tinham sido furtados nessa noite naquela cidade. Nessa noite várias viaturas arderam durante um incêndio no interior de uma oficina em A-dos-Negros.

No dia de Natal foi furtada uma mota em Alvorninha. A 28 de Dezembro foi detido um cidadão estrangeiro por furto e uso de um veículo seis dias antes, em Tornada.

Às 3h30 de 20 de Dezembro, a PSP de Alcobaça deteve um homem de 52 anos por conduzir com uma taxa de álcool no sangue de 1,60 gr/l. A 27 de Dezembro, pelas 4h08, a PSP de Alcobaça deteve um jovem de 23 anos com 1,38 gr/l.

De 15 a 28 de Dezembro a GNR das Caldas registou, na área do seu destacamento territorial, um total de 52 acidentes, dos quais resultaram um morto, um ferido grave e 14 feridos ligeiros. Durante esse período foram testados 541 condutores, dos quais 18 condutores tinham uma taxa de alcoolémia superior ao legalmente permitido. Fo-ram detidos três condutores por condução de veículos ligeiros sem habilitação legal.

Pedro Antunes

[email protected]

OCORRÊNCIAS POLICIAIS

Arquivada multa a ambulância dos

bombeiros de Óbidos

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FÁTIMA FERREIRA

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6 Sociedade

Entre o verde dos montes e vales da Galiza e seguindo o Rio Minho é possível encon-trar Ourense, a cidade a que os romanos, há quase dois mil anos, apelidaram de águas de ouro. A sua história está intimamente ligada ao terma-lismo e quem se dirige a esta cidade pode usufruir de um banho quente ao ar livre ou frequentar uma das várias es-tâncias termais que existem próximas do centro e de onde brota água a temperaturas superiores a 60º centigrados.

As termas públicas da cida-de, apelidadas de burgas, si-tuam-se no centro histórico e são utilizadas diariamente por 70 a 80 pessoas. A fonte mais popular é a Burga de Baixo, símbolo da cidade e de onde, referem os locais, brotam 300 litros por minuto.

Perto delas, um espaço mu-seológico dá conta da história da cidade e da sua estreita ligação às águas minero--medicinais, através de docu-mentos, objectos e vestígios relacionados com o tema.

As águas termais adquirem as suas propriedades mine-rais em contacto com o subs-trato granítico do subsolo e chegam à superfície através de inúmeras nascentes. As termas nas margens do rio Mi-nho são, as Fontes do Tinteiro e de Reza, as de O Muíno e as de Outariz e Burgas de Cane-do, todas elas gratuitas. Junto existem também as estâncias termais de Outariz e da Cha-vasqueira, ambas de inspira-ção japonesa, que são pagas e que além das piscinas na-turais, possuem tratamentos de relaxamento, massagem e estética, assim como zonas de restauração e de cafetaria. Aqui se pode, fazer sauna ter-mal, choque térmico, jacuzzi, tratamentos com algas, cho-colatoterapia, sauna zen, etc.

As indicações terapêuti-cas destas águas respeitam a doenças do foro hepático, digestivo dermatológico, reu-matismal e respiratório.

A autarquia local tem feito uma grande aposta no terma-lismo para promover a cidade

a nível turístico, associando-o também à cultura, gastrono-mia e comércio. Os próprios cidadãos fazem uso delas e recomendam-nas aos turis-tas.

Durante a visita a Ourense, a comitiva caldense foi rece-bida pelo alcaide Agustín Fer-nandez, que se referiu à sua cidade como a “capital termal

da Galiza”. Das nascentes ali existentes jorram, “no míni-

mo, três milhões de litros de

água minero-medicinal por

dia”, o que faz dela a segunda cidade em riqueza termal da Europa, depois de Budapeste.

O autarca destacou ain-da que as águas termais são uma “mina inesgotável”, ao contrário das minas de ouro ou volfrâmio e que pretendem continuar a apostar nelas, es-tando prevista a criação de um grande balneário termal no antigo alcácere, há muito tempo encerrado e em ruí-nas. Agustín Fernandez este-ve também recentemente em Turim (Itália) numa reunião para a criação de uma rede

de cidades termais romanas. “Creio que é um foco de rique-

za e de criação de emprego”,disse, oferecendo e, simulta-neamente, pedindo a ajuda dos caldenses para a concre-tização do projeto termal.

Nita Torres, responsável pelas termas do município de Ourense, disse à Gazeta das

Caldas que as termas pagas recebem anualmente cerca de 100 mil pessoas e estima que esse número triplique nas

públicas.De acordo com a respon-

sável, o facto de também pertencerem à Rede Euro-peia de Cidades Termais aju-dou bastante na promoção, mas também suscitou muita

Termas da Galiza inspiram modelo para as Caldas d

|As burgas, situadas no centro histórico de Ourense, são de utilização gratuita

|O hotel, Palácio da Água e Fonte da Gandara, no Baleneário de Montariz

Uma comitiva caldense esteve, nos dias 28 e 29 de Novembro, nas termas de Ourense e Mondariz, na Galiza, numa visita foi organizada pela Assembleia Municipal com o objectivo conhecer dois bons exemplos de aproveitamento termal, que poderão inspirar a realidade caldense.

JLAS

FÁTIMA FERREIRA

7S

a Rainha

curiosidade por parte dos outros membros, que quise-ram conhecer “o modelo que

atinge todas as camadas da

população”. Nita Torres des-taca ainda que se trata de um modelo muito “sustentável am-

bientalmente, com um respeito

absoluto pelos recursos e que

não está associado à doença,

mas à prevenção e à qualidade

de vida”.Na sua opinião estar nesta

rede é importante para parti-lhar conhecimento e ver o que se faz nos outros locais em termos de boas práticas. Ou-rense apadrinha a candidatura caldense e Nita Torres consi-dera que esta “cumpre” todos os requisitos. Para breve está prevista uma visita às Caldas por parte de representantes desta cidade da Galiza e de re-presentantes da Rede Europeia e do Instituto Europeu dos Itine-rários Culturais, no âmbito do Conselho da Europa.

MONDARIZ VISITADO ANUALMENTE POR 20 MIL

AQUISTAS

A pouco mais de 70 quilóme-tros de Ourense fica localizado o Balneário de Mondariz, numa região coberta de vegetação. Situado numa região balneária por excelência, o balneário foi inaugurado em 1873 e, uma dé-cada depois já dispunha de 60 habitações, piscina e espaços de lazer.

Em Mondariz os minerais predominantes são o gás car-bónico, bicarbonato, cálcio, sódio e ferro, que conferem características únicas aquelas águas, para o alívio de proble-

mas digestivos, respiratórios, de reumatismo e diabetes. Já mais recentemente, os bene-fícios das águas são utilizados em tratamentos de beleza, emagrecimento e anti-tabaco.

A grande afluência de aquis-tas levou à construção do gran-de hotel, que viria a ser destruí-do por um incêndio em 1973. Nas duas décadas seguintes a actividade balneária esteve reduzida a uma antiga casa de banhos, até que o novo hotel foi recuperado em 1994 e, cinco anos depois, reabilitado o pa-lácio de granito que funcionou inicialmente como sanatório.

A este complexo juntou-se também o edifício denominado Palácio da Água, que integra um spa, e a criação de um hotel, um centro de congressos, giná-sios, um campo de golfe de 18 buracos e jardins, estes últimos abertos à população local. Com uma oferta de 195 habitações nos três edifícios, o complexo dá trabalho a 125 famílias.

De acordo com a médica Laura San Miguel no balneário trabalha uma equipa multidis-ciplinar, formada por médicos, fisioterapeutas, recuperadores físicos e auxiliares termais. Existe uma parte tradicional de balneário com programas termais, nomeadamente reu-matológicos, respiratórios, anti-stress, a que se junta a vertente lúdica de ginásio e a desportiva.

Pelo spa, que em Abril as-sinala uma década, passam anualmente 60 mil pessoas, algumas delas residentes em Ourense ou na Galiza e outras estrangeiras.

Actualmente a estância, ge-

rida na totalidade por privados, recebe cerca de 20 mil aquistas. No entanto, há 25 anos, quando quiseram recuperar o patrimó-nio ninguém se predispôs a aju-dar pois não acreditavam no projeto termal. “Fomos os pio-

neiros da recuperação do ter-

malismo do século XXI”, disse a directora de comunicação da estância, Amália Gallego, acrescentando que este é um caso único no mundo, em que um ayuntamento [Câmara] nasceu pela importância do balneário, criando-se o Mon-dariz Balneário, junto a Mon-dariz.

“Nós vivemos dos nossos

clientes directos, das pessoas

que se alojam no hotel, utili-

zam os serviços do balneário,

golfe, mas também das pes-

soas que vêm fazer as suas

refeições no restaurante”, ex-plicou a responsável.

Apesar das várias vertentes que já abrange este ainda é um projeto inacabado. De acordo com Amália Gallego estão a apostar numa linha de cos-méticos, a recuperar edifícios que irão albergar a fundação e prevêem construir um Museu da Água.

VER COMO O TERMALISMO SE DESENVOLVEU NOUTRAS

TERRAS

Após conhecer os dois exemplos na Galiza, o presi-dente da Câmara, Tinta Fer-reira, disse que nas Caldas

gostaria de ver implementado partes dos dois modelos. O exemplo de Ourense poderá ser aproveitado pela autar-quia para o Hospital Termal, em que é assegurada a uti-lização pública, e em alguns casos gratuita, das termas.

O autarca defende para aquele equipamento uma in-tervenção mais assistencia-lista e o seu funcionamento como hospital, no sentido em que há uma prescrição clínica e acompanhamento médico no uso da água. “Se

o conseguirmos através de

uma instituição particular de

solidariedade social será per-

feito, até porque essa institui-

ção tem como obrigação os

tratamentos a um preço mais

acessível”, disse, acrescen-tando que se não o consegui-rem terá que ser o município a assumir essa responsabilida-de, socorrendo-se de clínicos com competência nesta área.

O autarca referiu também na altura que ainda não foi oficializada a cedência do património termal, pelo que considera “prematuro” avan-çar com as negociações, mas acredita que será possível conseguirem uma instituição interessada na gestão do hos-pital.

Já no que respeita aos pavi-lhões do parque e ex-casino/Casa da Cultura, Tinta Ferrei-ra vê com bons olhos a sua requalificação por parte de privados e a sua transforma-

| O spa tem cerca de 60 mil visitas por ano

|As termas de Outariz, junto ao Rio Minho

JLAS

JLAS

O exemplo de Ourense poderá ser aproveitado pela autarquia para o Hospital Termal, em que é assegurada a utilização pública, e em alguns casos gratuita, das termas. Já para os Pavilhões do Parque e antigo casino, o autarca admite uma solução semelhante à adoptada em Mondariz, cuja estância termal é gerida por privados.

ociedade

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8 Sociedade

ção em algo “muito parecido

com o que vimos em Monda-

riz”. Na sua opinião ali poderia ser construído um hotel, com ligação às termas, e um spa, no entanto deixa a definição do projeto para quem o for gerir.

Um dos estudos prévios encomendados pela au-tarquia apontava para a possibilidade de fazer nos pavilhões desenhados por Rodrigo Berquó um hotel com 150 quartos e 30 apar-tamentos. De acordo com o autarca esta requalificação implicará um investimento na casa dos 25 milhões de euros, pelo que estão a ten-tar encontrar investidores.

Mas porque não se afigura fácil encontrar alguém com disponibilidade imediata para este aproveitamen-to dos edifícios, a Câmara já encomendou um estudo para avaliar o investimento que é necessário fazer para segurar os pavilhões de pé.

Tinta Ferreira disse ainda que Ourense faz parte da Rede Europeia das Cidades Termais e que era impor-tante cimentar essa relação. “Ao mesmo tempo as pes-

soas que acompanharam a

visita tiveram a possibilida-

de de ver um contexto dife-

rente, em que a intervenção

pública é mais evidente”,concluiu.

O presidente da Assem-bleia Municipal, Luís Ribei-ro, destacou a importância de conhecer realidades dife-rentes, que funcionam bem. “Não se trata de ir ver para

copiar mas ver os modelos

usados, quer em Orense

quer em Mondariz, para ter

alguma noção e ideias para

o futuro das nossas termas”,salientou.

Referindo-se a Mondariz, o autarca revelou que quan-do estavam a olhar para a recuperação daqueles edifí-cios históricos, podiam ima-ginar como recuperar tam-bém os pavilhões caldenses.

“A visita de estudo foi

um sucesso, foi muito posi-

tivo verificar como outras

terras, com outros estilos e

formas de ver o termalismo

se desenvolveram”, disse, acrescentando que as Cal-das tem um potencial igual ou mesmo maior, pois está perto de uma capital (Lis-

boa) e tem para oferecer um conjunto de actividades que as termas galegas não têm.

Luís Ribeiro chama a aten-ção para a necessidade do hospital termal continuar a proporcionar tratamentos termais, mas também com as suas águas associadas a outras utilizações, como o desenvolvimento de produ-tos de cosmética, tal como acontece em Mondariz.

Preferencialmente o au-tarca gostaria que a gestão do termal fosse feita por uma IPSS mas se tiver que ser a Câmara não vê “ne-

nhum problema”. Impor-tante, na sua opinião, é que este reabra o mais rapida-mente possível.

Já para os pavilhões do parque defende que seja uma entidade privada a garantir a sua gestão e, de preferência, com um proje-to integrado com o restante património.

Fátima Ferreira

[email protected]

Testemunhos

“As termas são uma mais-valia, um activo que as Caldas tem”“Acho que foi uma visita bastante positiva porque as termas são uma mais-valia, um activo que as Caldas

tem e que há muitos anos não tem sido desenvolvido como deve de ser. Julgo que o que vimos nomeadamente em Mondariz parece ser bastante mais o nosso modelo.Conheço algumas termas como Bath ou Baden Baden, e tenho feito termas, e acho que temos que apoiar

o nosso governo local. Temos umas águas com umas capacidades medicinais fantásticas, um património histórico e termal lindo, pode-se fazer uma conjugação muito interessante.

Seria uma forma de desenvolvimento para toda a região, especialmente se as pessoas souberem ver as coisas de maneira integrada. Existe um polo de desporto muito activo, mas ainda não suficientemente divulgado, em Rio Maior, mais a oferta desportiva, nomeadamente equestre, nas Caldas da Rainha, Óbidos e Alcobaça, aliado ao facto de estarmos perto da capital e do aeroporto ainda aumenta mais esse potencial”

Ana Maria Pacheco

Presidente da AIRO

“Uma visita muito proveitosa”“Achei a visita muito proveitosa, contactei com realidades que não conhecia até aqui, totalmente diferen-

tes na maneira de abordar o termalismo. Acho que em perspectivas do que se pode, ou não, fazer a visita foi muito útil.

Julgo que o exemplo de Mondariz poderá ser o mais parecido com as Caldas, quer em termos de patrimó-nio, quer de história. Embora sejam realidades, países e culturas diferentes agradou-me o que vi.

Este tipo de visitas são importantes, para mim, que trabalho no Hospital Termal desde 1987, valeu a pena”.

Narzília Félix

Médica hidrologista no Hospital Termal

|A comitiva de cerca de 30 caldenses que visitou as termas galegas

A Direcção Geral do Tesou-ro aceitou a proposta da Câ-mara das Caldas para que a concessão do Hospital Termal lhe seja atribuída por um pe-ríodo de 70 anos, e não por 50 como inicialmente proposto pela tutela. Já no que respei-ta ao Parque e Mata (que in-clui os pavilhões) não aceitou essa aumento do tempo de concessão, limitando-o aos 50 anos.

Esta decisão da Direcção Geral do Tesouro chegou à autarquia caldense há cerca de duas semanas e esta, em

reunião de Câmara, delibe-rou remeter o assunto para a Assembleia Municipal. Serão agora os deputados munici-pais a decidir se aceitam a decisão da tutela ou se não e mantém a contraproposta de concessão por 70 anos tam-bém para o Parque e Mata.

De acordo com o presidente da Câmara, Tinta Ferreira, de-vido à importância do assun-to, a Assembleia deverá reu-nir, em sessão extraordinária, no início do ano.

Os autos de aceitação do património termal e dos di-

reitos de exploração da água mineral à Câmara das Cal-das prevêem o pagamento de uma renda anual de 120 a 200 mil euros por ano a partir do 25º ano, que foi aprovada na Assembleia Municipal de 15 de Julho (votos favoráveis do PSD, CDS-PP e Movimento Viver o Concelho, a abstenção do PS e o voto contra da CDU).

Em contrapartida, o mu-nicípio compromete-se “a

efectuar e concluir obras de

recuperação e de adaptação”

do Hospital Termal no valor de 2,57 milhões de euros, du-

rante os primeiros três anos. No que concerne aos direi-

tos de exploração da água mi-neral, a tutela propõe que seja feita por um período inicial de 50 anos (prorrogável por 20 anos). A autarquia terá, como contrapartida, que elaborar, no prazo de quatro anos, um

projecto de construção de um

estabelecimento termal. Teráainda que pagar, após a en-trada em funcionamento das termas, 70% do valor extraí-do anualmente, sabendo que cada metro cúbico correspon-de a 0,20 euros.

Terá também que instalar, num curto prazo, um “sistema

de monitorização de todas as

captações” de acordo com as normas legais.

O acordo prevê também que a Câmara tenha quatro anos para “propor um projec-

to de preservação e eventual

classificação do antigo bal-

neário termal de forma a pre-

servar o edifício, bem como

as antigas nascentes termais

que se localizam nas caves do

edifício”.

Já no que respeita ao Par-que e Mata a autarquia fica

obrigada a um investimento inicial de 9,7 milhões de euros em “obras de recuperação e

adaptação dos imóveis” (Pa-vilhões do Parque e Casa da Cultura, entre outros) num prazo de cinco anos. A par-tir deste período de carência passará a pagar ao Estado entre 100 a 200 mil euros por ano.

Fátima Ferreira

[email protected]

Governo concede às Caldas o Hospital Termal por 70 anos mas Parque e Mata por apenas 50

FÁTIMA FERREIRA

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9Sociedade

À semelhança do que acon-teceu noutros hospitais do país, também as urgências caldenses estiveram caóticas durante a época natalícia. A falta de médicos e um pico de maior procura por parte dos utentes (sobretudo população idosa) levou a que, como já vem sendo habitual, os doen-tes tivessem que ficar horas à espera de ser atendidos e, depois de internados, ficarem instalados em macas pelos corredores.

O que aconteceu durante o Natal faz esperar o pior para o período da passagem de ano, altura em que costuma haver uma ainda maior afluência às urgências, agravada pelo frio que estava previsto para esta semana (esta edição da Ga-

zeta fechou na segunda-feira, dia 29).

Desde o passado mês de Novembro que o CHO abriu mais dez camas no hospital de Peniche destinadas a rece-ber doentes das urgências das Caldas da Rainha e de Torres Vedras que tenham necessida-de de internamento.

De 1 a 28 de Dezembro, se-gundo fonte oficial do CHO,

“foram transferidos para o

Serviço de Medicina Interna da

Unidade de Peniche 15 uten-

tes, 11 dos quais provenientes

das Caldas da Rainha”.Questionada pela Gazeta

das Caldas sobre a continui-dade das urgências médico--cirúrgicas no hospital das Cal-das em 2015, tendo em conta a

falta de médicos naquele ser-viço, a mesma fonte oficial diz que não há razões para temer qualquer interrupção e rejeita qualquer comparação com o que aconteceu em Obstetrícia: “a suspensão temporária da

Urgência de Obstetrícia e Gi-

necologia, em Agosto de 2014,

teve como causa a falta de re-

cursos humanos médicos, não

se verificando o mesmo relati-

vamente ao Serviço de Urgên-

cia Médico-Cirúrgica”.

Pedro Antunes

[email protected]

Carlos Cipriano

[email protected]

Caos nas urgências durante a época natalícia

Vêm aí muitos médicos e enfermeiros?

|A afluência às urgências aumenta nesta época do ano (FOTO DE ARQUIVO)

Contrariando as expectativas negras da falta de profissio-nais de saúde no CHO, o seu Conselho de Administração, num mail enviado ao nosso jornal, anuncia a abertura de concursos para dezenas de médicos e enfermeiros.

Embora não discrimine quais se destinam a Torres Vedras, Peniche ou Caldas da Rainha, o futuro só pode ser bom para os cuidados de saúde do Oeste. Eis o teor do mail:

“O Conselho de Administração do CHO tem solicitado jun-

to da tutela a abertura de vagas para a integração de mais

profissionais no mapa de pessoal do CHO, nomeadamente

médicos, enfermeiros, assistentes operacionais e assistentes

técnicos. Disso são exemplo a integração de 98 enfermeiros no

mapa de pessoal, no início de 2014; a abertura do concurso, a

29 de setembro deste ano, para integração de mais 18 enfer-

meiros no mapa de pessoal; a abertura do concurso, a 26 de

junho de 2014, para integração de 51 assistentes operacionais

no mapa de pessoal, por mobilidade interna, que ficou deserto

por falta de candidatos; ou ainda as 62 vagas abertas por con-

curso, desde 2013, para a carreira especial médica.”

C.C.

A Câmara de Peniche apro-vou, na reunião de 22 de Dezem-bro, uma deliberação a contestar a falta de médicos de família no concelho.

Na deliberação, enviada ao Ministério da Saúde e à Adminis-tração de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS LVT), a autarquia salienta que o Centro de Saúde de Peniche dispõe de apenas sete médicos para um universo de cerca de 27.000 utentes. Isso faz com que metade dos utentes esteja sem médico de família.

“A fim de colmatar esta lacuna

os médicos em função dão uma

resposta meramente de recurso,

não dando conta das necessida-

des efectivas de saúde da popu-

lação”, refere o texto aprovado por unanimidade.

No comunicado, a Câmara manifesta “a sua profunda in-

quietação e perplexidade peran-

te a circunstância da diminuição

do número de médicos ser um

dado que já estava previsto pelas

entidades tutelares da saúde e

de, não obstante esse facto, não

ter sido colmatada a anunciada

lacuna”.A Câmara exige ainda ao Mi-

nistério da Saúde, à ARS LVT que tomem medidas no senti-do de superar as carências de médico no Centro de Saúde de Peniche e que seja assegurada a necessária equidade entre as populações dos diferentes terri-tórios da área de abrangência do

ACES Oeste Norte no acesso à prestação de cuidados de saúde primários.

A falta de médicos foi uma das principais preocupações mani-festadas por Ana Maria Pisco, directora interina do ACES Norte, durante uma entrevista à Gaze-

ta das Caldas em Setembro. Na altura, a responsável salientou que as vagas abertas não são preenchidas porque não apare-cem candidatos.

Na opinião de Ana Maria Pisco, tal deve-se ao mau planeamento que houve relativamente às va-gas para os cursos de Medicina em Portugal há 10 anos, princi-palmente ao nível dos cuidados de saúde primários. Por outro lado, também não se antecipou o número de reformas de médi-cos que houve nos últimos anos.

O problema é mais sentido em concelhos como Peniche e Bombarral, mas também em al-gumas freguesias das Caldas da Rainha. Em Setembro foi contra-tada uma médica cubana para o Centro de Saúde do Bombarral, no âmbito do protocolo celebra-do com o governo de Cuba, com vista a suprir a falta de médicos existente no Serviço Nacional de Saúde. Neste caso foi a própria autarquia quem arranjou uma habitação para médica.

Pedro Antunes

[email protected]

Câmara de Peniche reclama

mais médicos de família

Pub.

SOLANGE FILIPE

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10 Sociedade

Um ano em revista na Gazeta das

3 de Janeiro A visita oficial do Secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, à Foz do Arelho no final de 30 Dezembro de 2013, foi a manchete da primeira edição de 2014. O caldense, que mora junto à Lagoa de Óbidos, deslocou-se em visita de trabalho com os técnicos da Agência Portuguesa do Ambiente para decidir uma intervenção urgente para a reabertura da aberta. A ligação entre a Lagoa e o Mar esteve fechada durante cerca de três semanas, mas a intervenção do governante resolveu quase de imediato o problema.

P.A.

21 Fevereiro Assunto recorrente nas últimas décadas, a Linha do Oeste é notícia quase sempre pelas piores razões. Desta vez a de que a Refer apenas estava a estudar meia modernização deste eixo ferroviário, entre Meleças e Caldas da Rainha, deixando o troço a norte para mais tarde. Mas esta foi apenas uma entre muitas notícias que, no geral, dizem o mesmo: a Refer não moderniza, a CP mantém um serviço medíocre com comboios velhos e podres, e o governo assobia para o lado.

C.C.

2 de Maio Foram menos de 100 as pessoas que acorreram a um abraço simbólico ao Hospital Termal, organizado a 2 de Maio por João Dias, um jovem caldense que quis chamar a atenção para o impasse na resolução de um dos principais problemas da cidade.

O Hospital Termal está encerrado desde Abril de 2013 por ordem do delegado de Saúde Re-gional de Lisboa e Vale do Tejo. Os tratamentos de hidrobalneoterapia só poderão ser reactiva-dos depois de realizadas as obras de correcção necessárias. O diagnóstico foi feito, a expensas da Câmara, mas as negociações entre a autarquia e o governo para decidir quem fica com a gestão e o património termal continuam a arrastar-se, sem que se veja uma luz ao fundo do túnel.

Entretanto, a administração do CHO fez como Pilatos e esqueceu as suas responsabilidades para com o Hospital Termal.

P.A.

13 de Junho Em 5 de Junho a Gazeta das Caldas organizou no CCC uma sessão que foi muito mais do que a apresentação do livro “O Movimento dos Capitães e o 25 de Abril”. Além de Avelino Ro-drigues e Cesário Borga, co-autores desta obra, estiveram presentes os coronéis Vasco Lourenço, Gonçalves Novo e Carlos Clementes, que pertenceram ao MFA. A iniciativa integrou o programa do município das Caldas dedicado aos 40 anos do 25 de Abril e do 16 de Março.

C.C.

26 de Setembro Fortes chuvadas, a 22 de Setembro, provocaram dezenas de inundações e lan-çaram a confusão no trânsito em algumas zonas da cidade.

Embora tenha sido na Cidade Nova que os maiores estragos se fizeram sentir, com a água a invadir garagens e a causar prejuízos de milhares de euros, na recém-intervencionada Praça da República formou-se quase um rio ao longo da estrada.

P.A.

10 de Outubro O primeiro Encontro Nacional de Autocaravanistas reuniu mais de 160 viaturas na Foz do Arelho. A iniciativa da Junta de Freguesia vai ter continuidade a 13 de Junho de 2015, dia em que também se assinala o aniversário da vila da Foz do Arelho.

O local já foi alvo de melhoramentos no último ano e terá ainda mais, pois a Junta de Freguesia local pretende desenvolver ali “o melhor parque de autocaravanismo do país”.

F.F.

PEDRO ANTUNES CARLOS CIPRIANO

PEDRO ANTUNES

PEDRO ANTUNES FÁTIMA FERREIRA

NATACHA NARCISO

11Sociedade

Caldas com 12 imagens de 12 meses

7 de Março Cumpriu-se mais um Carnaval caldense, apesar de a troika e do governo terem retira-do o “feriado” da terça-feira gorda. Como de costume, o corso das Caldas da Rainha satirizou muito daquilo que corre menos bem na cidade e na região. Os pavilhões do parque foram um dos temas. Um carro alegórico meteu um Zé Povinho a pregar um valente toma à incúria e à incompetência dos que deixam arrastar e degradar um património que é um ex libris das Caldas da Rainha.

C.C.

25 de Abril Quarenta anos depois do 25 Abril, e a propósito da apresentação do livro “Os Rapazes dos Tanques”, Gazeta das Caldas associou-se às comemorações e realizou no CCC uma sessão que foi um autêntico mergulho na história recente do país, trazendo para o presente histórias e episódios da revolução dos cravos. Na foto, da esquerda para a direita, alguns dos rapazes que no dia 25 de Abril de 1974 estiveram no epicentro das operações: José Clímaco, João Penteado, José Acácio Moreira, Paulo Simões e António José Vicente.

C.C.

11 de Julho É inaugurada a fonte, situada junto à estação da CP, que tem ao centro uma rã cerâ-mica de grandes dimensões e marca o início da Rota Bordaliana. Esta rota será composta por mais de duas dezenas de figuras cerâmicas de grandes dimensões que irão ocupar diversas fachadas e espaços públicos da cidade. A rota bordaliana tem um custo de 122 mil euros e está integrada na candidatura da Regeneração Urbana, sendo comparticipada a 85% por fundos comunitários.

F.F.

1 Agosto Festa do Nadadouro. As festas de Verão em todas as freguesias do concelho estão longe de serem consideradas uma tradição em desuso e voltaram a ter a mesma pujança de outras tempos. Menos discotecas na região e menos poder de compra levaram a que os jovens regressassem também a este tipo de eventos que souberam modernizar-se e apresentam agora valências que agradam às novas gerações, como é o caso dos DJs.

C.C.

28 de Novembro Imagem que mostra o primeiro sábado de funcionamento da Praça da Fruta das Caldas da Rainha, após o regresso dos vendedores. Depois de 10 meses de obra, com os vendedores deslocados para trás do Chafariz das 5 Bicas, estes regressaram ao local original, ocupando praticamente todo o tabuleiro. Falta apenas o quiosque na parte inferior.

O mercado possui agora novos toldos e bancas que lhe dão um aspecto mais colorido e orga-nizado.

F.F.

26 de Dezembro A queda de uma auto-grua na obra do parque de estacionamento subterrâneo da praça 25 de Abril, na manhã de 18 de Dezembro, acabou por resultar apenas num grande susto, não provocando feridos e atrasando apenas em alguns dias a continuação dos trabalhos. Um dia depois da queda, grande parte da estrutura já tinha sido removida, e a ACT deu autorização para a obra continuar.

As obras do parque subterrânea foram notícia recorrente na Gazeta ao longo do ano, com a Câmara a anunciar sucessivos adiamentos. Eram para ter terminado em Julho, mas ainda estão a decorrer.

P.A.

PEDRO ANTUNES

PEDRO ANTUNES PEDRO ANTUNES

BEATRIZ RAPOSO

NATACHA NARCISO

FÁTIMA FERREIRA

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122 | Janeiro | 2015

Página Cultural

CALDAS DA RAINHA

Colóquio sobre patrono na Bordalo

PinheiroCristina Horta, Isabel Castanheira e João Paulo Cotrim serão os três oradores convidados para a conferência sobre Bordalo Pinheiro que terá lugar no dia 9 de Janeiro, pelas 20h30, na Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro. A moderação vai estar a cargo de José Manuel Pereira da Silva.

Herculano Elias no Museu do

Hospital“Presépios e Praça da Fruta” é como se designa a exposição de Herculano Elias, patente no Museu do Hospital e das Caldas. Este autor é mestre na arte da miniatura, género que trabalha desde 1950 seguindo a tradição familiar herdada do seu tio-avô Francisco Elias. A exposição está patente até 31 de Janeiro de 2015.

Concerto de Ano Novo no CCCO Concerto de Ano Novo no CCC realiza-se no dia 4 de Janeiro (domingo), no grande auditório. Os bilhetes para a sessão das 16h00 já estão esgotados, mas está a ser planeada uma nova sessão para as 18h00 a qual exige um mínimo de 150 inscrições.O espectáculo, que tem a direcção artística do maestro Adelino Mota (Banda Comércio e Indústria), conta com a participação dos Alunos de Coro do Conservatório, do Coral de Caldas da Rainha, do Orfeão Caldense, da Banda Comércio e Indústria e do Coro da Universidade Rainha D. Leonor. A entrada custa dois euros.

Bico d’Obra em Santa Suzana –

LandalO Grupo Desportivo de Santa Suzana organiza um baile com o conjunto Bico d’Obra amanhã, dia 3 de Janeiro pelas 22h00.

Passado Imperfeito no Museu de

CerâmicaA exposição de cerâmica “Passado Imperfeito”, de Maria Pedro Olaio está em exibição no Mu-seu da Cerâmica até 18 de Janeiro. A exposição itinerante, que é acompanhada por uma obra de vídeoarte de Graça Castanheira, reflecte sobre o património natural e cultural dos Açores.Também neste museu está exposta a mostra de Bordados de Castelo Branco, que pode ser vista até dia 25 de Janeiro.

Recordar José Pedro MachadoA exposição de homenagem a José Pedro Macha-do (1914-2005), professor, filólogo, historiador, bibliógrafo e arabista, está em exibição na Biblio-teca das Caldas até ao dia 24 de Janeiro.

Centro cultural espíritaHoje, sexta-feira, 2 de Janeiro, pelas 21h00, vai decorrer uma conferência musicada com os con-vidados Filomena e João Paulo e entrevista a dois dos fundadores da associação na sede do Centro de Cultura Espírita, no Bairro das Morenas, em Caldas da Rainha, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c. As entradas são livres.

Trigalhos e Smilijanic expõem no

Museu MalhoaAs exposições de pintura “A Ilha dos Imortais” e “Global Make-Up Program”, de Tereza Trigalhos e Zoran Smiljanic, respectivamente, estão em exibi-ção no Museu José Malhoa até ao dia 31 de Janeiro.

Dia de Reis sénior no Museu da

CerâmicaO Museu da Cerâmica está a organizar um jogo ecológico no jardim do museu, no dia 6 de Janeiro, Dia de Reis às 15h00, que tem como objectivo a defesa do património, o conheci-mento da fauna e da flora e a promoção de valores de cidadania.Após a actividade será oferecido um chá com bolo rei aos participantes. O evento está sujeito a marcação prévia e tem um custo de 1 euro.

ÓBIDOS

Exposição de Presépios no

Convento de S. Miguel Cerca de 2000 presépios estão em exposição no Convento de S. Miguel, nas Gaeiras, até ao próximo dia 6 de Janeiro. A exposição conta este ano com a participação de uma centena de artistas, oriundos de todo o país e pode ser visitada diariamente das 14h30 às 18h00 (dias úteis) e das 14h30 às 20h00 (sábados, domingos e feriados).Até ao dia 6 pode também ser visitado um presé-pio animado situado na Rua de Santo António, nº 15, nas Gaeiras. A obra, com cerca de 30 metros quadrados, é da autoria do jovem Ricardo Roque, de 24 anos.

Vila Natal até domingoEstá a decorrer, até domingo, em Óbidos, o evento Vila Natal, que este ano tem por tema a magia. Na cerca do castelo existem dois palcos onde decorrem espectáculos de marionetas, dança, teatro e magia, e os mais pequenos podem ainda visitar a Casa do Pai Natal ou divertir-se na pista de gelo, nas rampas de gelo, no carrossel, com-boio e roda gigante.

ALCOBAÇA

Escultura e cerâmica no VimeiroDurante este mês de Janeiro a exposição de Paula Violante e Tineke Guttenberg está em exibição na Quinta Antes o Vento, situada no Vimeiro (Alcobaça). A caldense mostra as suas peças de cerâmica, enquanto que a holandesa exibe trabalhos em madeira, pedra e cerâmica.

Associação de Cultura Espírita de

AlcobaçaAmanhã, 3 de Janeiro, às 16h00, decorrerá uma conferência subordinada ao tema “A educação pelo ser integral”. O evento terá lugar na sede da Associação de Cultura Espírita de Alcobaça, na rua da Escola, nos Capuchos – Alcobaça. As entradas são gratuitas.

BOMBARRAL

Concerto no Teatro Eduardo Brazão

Amanhã, 3 de Janeiro, no Teatro Eduardo Brazão, pelas 21h30, vai realizar-se um concerto com a banda de música do Círculo Cultural Musical Bombarralense apresenta o espectáculo “Uma Viagem ao Mundo da Disney”. Os bilhetes estão à venda na sede do Círculo Musical e no quiosque São Salvador e custam entre três a 10 euros.

PENICHE

Concerto de Ano Novo na Igreja de

S. Pedro Amanhã, 3 de Janeiro, pelas 21h30, terá lugar na Igreja de S. Pedro um concerto de Ano Novo pelo Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra, promovido pelo município de Peniche. A entrada é livre.

TORRES VEDRAS

Herman José no concerto de ano

novoHerman José é o artista convidado em 2015 para o concerto de ano novo da Banda de Música dos Bombeiros Voluntários de Torres Vedras, que vai ter lugar a 3 de Janeiro, a partir das 21h30, no pavilhão multiusos do Parque Regional de Exposições da-quela cidade. Os bilhetes custam 10 euros e podem ser adquiridos no posto de turismo de Torres ou, no próprio dia, no local do espectáculo. A participação é gratuita para crianças até aos seis anos.

CASCAIS

Bordalo Pinheiro na Casa das

HistóriasNa Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, está patente a exposição temporária “Paródias” que junta obras daquela pintora com trabalhos de Ra-fael Bordalo Pinheiro. Pode ser vista até 12 de Abril.

CINEMASVIVACINE

SALA 1 - O Sétimo Filho 2DRealização: Sergey BodrovCom: Antje Traue, Ben Barnes, Jeff Bridges e Julianne MooreTodos os dias às 12h45***; 15h20; 18h00; 21h25; 00h05**

SALA 2 - Big Hero 6 2D V.P.Realização: Don Hall e Chris WilliamsCom: Alan Tudyk, James Cromwell e Jamie ChungTodos os dias às 13h30***; 15h50; 18h15

SALA 2 – Chefes Intragáveis 2Realização: Sean AndersCom: Chris Pine, Christoph Waltz, Jennifer Anis-ton e Kevin SpaceyTodos os dias às 21h30; 23h50**

SALA 3 – O Hobbit – A Batalha dos 5 ExércitosRealização: Peter JacksonCom: Benedict Cumberbatch; Cate Blanchett; Luke Evans, Martin Freeman, Orlando Bloom, Ian McKellen e Hugo WeavingTodos os dias às 15h20; 18h20; 21h20

SALA 4 - Caminhos da Floresta 2DRealização: Rob MarshallCom: Meryl Streep, Emily Blunt e James CordenTodos os dias às 12h40***; 15h30; 18h10; 21h20; 00h00**

SALA 5 – Os Pinguins de Madagascar 2D (V.P.)Realização: Eric Darnell e Simon J. SmithCom vozes de: Bruno Ferreira, Anselmo Ralph, Jorge Mourato, Rui Paulo e Carlos MacedoTodos os dias às 13h50***; 16h00; 18h30

SALA 5 – À Noite no Museu - O Segredo do FaraóRealização: Shawn LevyCom: Ben Kingsley, Ben Stiller, Owen Wilson, Rebel Wison e Robin WilliamsTodos os dias às 21h40; 00h10**

* Domingos e feriados** Sextas-feiras, sábados e vésperas de feriado*** Sábado, domingos e feriadosNota: As informações sobre os filmes e os horários das sessões são fornecidas pela Vivacine Cinemas (www.vivacine.pt) e publicadas a título gratuito. Gazeta das Caldas não se responsabiliza por eventuais alterações.

AGENDACULTURAL

A colecção de cerâmica da Gazeta das Caldas dá as boas vindas a 2015 com a proposta “Alegrria”, que é da autoria de Cláudia Canas.

Natural de Lisboa, esta auto-

ra escolheu as Caldas para viver desde 1989 e da sua formação faz parte o curso de Ola-ria de Roda, dado pe-los mestres Armindo e João Reis, no início dos anos 90, no Cen-cal . No centro de formação caldense, esta autora foi sem-pre aperfeiçoando os seus conhecimen-tos f r equent ando diversos workshops.

Em 1994 a cera-mista teve o seu o primeiro atelier nas

Caldas, mas no final de 1996 transferiu-o para a fregue-sia de Salir de Matos, local onde desde então desenvol-ve os seus trabalhos numa

pesquisa e experimentação constante.

Em 2013 Cláudia Cana s terminou a sua licenciaturas em Artes Plásticas na ESAD.

Há vários anos que a cera-mista participa em exposi-ções e colabora com diversas galerias. Mais recentemente tem também realizado in-tervenções em habitações particulares com murais de mobiliário cerâmico, tanto de interior como de exterior.

A sua obra está representa-da em colecções particulares nacionais e internacionais.

Para realizar “Alegrria”, Cláudia Canas inspirou-se no espírito deste ano novo, altura em que “ f lorescem

os projectos, os sonhos e as

esperanças”, disse. E assim

“Alegrria” dá as boas-vindas a 2015

|Cláudia Canas no seu atelier em Salir de Matos

|Um coração “alegre” para o início

do ano

nasceu um grande coração, feito por pequenos elemen-tos, com diferentes cores, que é “alegre e que ria” e daí o nome da própria obra que é feita com pasta de grés chamotada e decorada com vidrados coloridos. A peça foi cozida a 1200ºC em atmosfera oxidante.

“Alegrria” está à venda por 25,50 euros para assinantes da Gazeta das Caldas e por 30 euros para não assinantes. Faz parte de uma série de 50 que são numeradas e assinadas por Cláudia Canas. Aceitam-se inscrições para a sua aquisição pelo e-mail [email protected]

N.N.

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132 | Janeiro | 2015

Página Cultural

NATACHA NARCISO

Herculano Elias tem 82 anos e mostra nesta exposição 10 das suas obras em miniatura. Trata-se de presépios e cenas da Praça da Fruta que reali-zou em diferentes fases da sua preenchida carreira. Hoje orgulha-se de não precisar de usar óculos mesmo para criar, com grande rigor e minúcia, as peças que impressionam qual-quer visitante e que continuam a conquistar colecionadores de vários pontos do país.

Na passada sexta-feira, este mestre ceramista foi surpreen-dido pela homenagem, prepara-da pelo filho Luís Elias. A sessão contou também com emotivas palavras das suas duas filhas que expressaram palavras de reconhecimento ao homem, pai e artista.

Familiares e amigos estive-ram reunidos para escutar as palavras de apreço do vereador

Hugo Oliveira, em representa-ção da Câmara Municipal e dos amigos de longa data, Isabel Castanheira e Mário Gonçal-ves. “É justo homenagear um

cidadão que dedicou toda a

sua vida a dignificar a arte de

moldar o barro”, disse o seu amigo médico. Mário Gonçalves referiu também que Herculano Elias “honra a sua herança,

dando prosseguimento à tra-

dição família no domínio da

miniatura cerâmica, que, nas

Caldas da Rainha, tem como

referência primeira o seu tio

avô Francisco Elias”. Sobre a exposição, inaugu-

rada a 19 de Dezembro, Mário Gonçalves comentou que esta é “mais uma oportunidade de

enaltecer o rigor de execução,

a minúcia dos detalhes figura-

tivos que ilustram a obra do

mestre Herculano Elias”. A livreira Isabel Castanhei-

ra revelou uma grande admi-ração pelo trabalho do home-nageado e fez uma resenha sobre os anteriores membros da família Elias que ao longo de 125 anos se dedicaram à arte cerâmica nas Caldas. A convidada destacou que o mestre Herculano Elias “é o

representante actual dessa

plêiade de artistas ceramis-

tas que remonta a 1869, data

do nascimento de Francisco

Elias dos Santos, o primeiro

desta família a dedicar-se a

esta arte”.Isabel Castanheira salientou

os temas que Herculano Elias escolhe para produzir as suas obras, tais como a recriação de quadros de Malhoa, cenas familiares ou de trabalho, de folclore ou quadros históricos ou religiosos. A oradora referiu também o pormenor e a vivaci-dade que Herculano Elias con-

segue imprimir às suas figuras liliputianas que “chega a pro-

vocar em nós a surpreendente

sensação de que estão em mo-

vimento”. A livreira concluiu a sua intervenção afirmando que as peças de Mestre Herculano “são filigrana feita de barro

que surgem perante os nossos

olhos para nos encantar”.Presente também esteve o

vereador Hugo Oliveira que

referiu que é amigo do home-nageado com quem costuma partilhar ideias sobre a pre-sença da cerâmica nas Caldas.

Herculano Elias deu a co-nhecer aos presentes que aos 82 anos continua a trabalhar nas suas microfiguras. Todos os dias dedica duas horas ao seu trabalho no barro e muitos são os colecionadores que con-tinuam a encomendar obras

a este autor que se orgulha de criar verdadeiras obras de arte que medem cinco centí-metros e sem sequer precisar de óculos.

“Presépios-Praça das Cal-das” poderá ser vista até 31 de Janeiro no Museu do Hospital e das Caldas.

Natacha Narciso

[email protected]

Herculano Elias: o criador da “filigrana em barro”

foi homenageadoFoi perante algumas dezenas de amigos que decorreu, a 19 de Dezembro, no Museu do Hospital e das Caldas, uma sessão de homenagem a Herculano Elias, preparada pela família. O ceramista, exímio na arte da miniatura, recebeu palavras de apreço das suas filhas, dos amigos e também do vereador Hugo Oliveira, em representação da autarquia. Aos 82 anos, este artista continua a trabalhar diariamente na arte da miniatura, compondo obras de arte com cinco centímetros de tamanho.

|Herculano Elias viveu com agrado esta homenagem organizada pela sua família

|Obras do homenageado que podem ser apreciadas no Museu do Hospital

Escola Bordalo Pinheiro realiza conferências

sobre... Bordalo PinheiroJoaquim Moreira, instrutor principal da antiga Associação de Esgrima da Rainha, decidiu fundar nas Caldas a Ordo in Armae. Trata-se de um clube de esgrima que irá iniciar a sua actividade neste mês de Janeiro e que contará com aulas de esgrima histórica de combate e esgrima histórica cénica, para além da esgrima olímpica.

A esgrima histórica é uma arte mar-cial ocidental que remonta à Idade Média enquanto que a esgrima olímpica é o culminar da evolução da esgrima ao longo dos tempos.

A Ordo in Armae tem abertas as suas inscrições para qualquer pessoa acima dos 16 anos, sendo que, durante um mês, qualquer um pode experimentar uma destas modalidades de forma gratuita.

Este clube tem também abertas as pré-inscrições para a criação de uma equipa de esgrima olímpica que competirá no Campeonato Nacional de Esgrima.

O fundador da Ordo in Armae, Joaquim Moreira, explicou à Gazeta das Caldas a criação deste clube. “A ideia surgiu logo

após o fecho da Associação de Esgrima

da Rainha, em 2014, e o objectivo era

criar nesta cidade mais uma modalidade

que não existia”.O mentor do projecto contou também

que a esgrima histórica, apesar de ser uma arte marcial ocidental, não é re-conhecida pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude. “Recorremos

à Escola de Artes Marciais das Caldas

da Rainha que nos abriu as portas e

inscrevemo-nos na Federação Portugue-

sa Lohan Tao”.

Este clube desenvolve os seus treinos no ginásio da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro (quintas e sextas--feiras, das 19h30 às 21h30) e no ginásio da ARECO – Associação Recreativa e Cultural do Coto (sábados, das 15h00 às 18h00).

As inscrições podem ser feitas pelo tel. 912825537 ou mail: [email protected].

I.V.

Ordo in Armae - um clube de esgrima nas Caldas

|Esgrima histórica de combate, esgrima histórica cénica e esgrima

olímpica são as três modalidades do clube

Isabel Castanheira, João Paulo Cotrim, Cristina Horta, Mário Tavares, João Serra e Rui Lopes serão os ora-dores de dois colóquios sobre Rafael Bordalo Pinheiro que vão ter lugar, nos dias 9 e 30 de Janeiro, no auditório da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro.

Esta iniciativa, organizada pela Esco-la Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, visa recordar a sua antecessora Escola de Desenho de Caldas da Rainha/Escola Rainha D. Leonor que iniciou as suas funções em Janeiro de 1885 num edifício cedido pela Câmara das Caldas.

Desde essa data, e decorridos 130 anos a completar em Janeiro de 2015,

a escola “tem contribuído para a cons-

trução do saber de muitas gerações

de jovens, bem como para o evidente

desenvolvimento do comércio e

indústria da região”, explica nota de imprensa sobre a iniciativa. Este esta-belecimento escolar foi-se adaptando a novas realidades, mas procurou sempre respeitar “a matriz artística,

tecnológica e cultural idealizada pelo

fundador”, refere a mesma nota.Com esta comemoração pretende-

-se agora honrar o legado de Rafael Bordalo Pinheiro. Os dois colóquios vão ter lugar no auditório da escola e são abertos à população.

N.N.

9 de Janeiro – sexta-feira, 20h30

Cristina Horta – Contributos de Ma-nuel Mafra e Rafael Bordalo Pinheiro no processo de formação e evolução para a industrialização

João Paulo Cotrim – A obra artística de Rafael Bordalo Pinheiro nas suas várias facetas direcionando-as para a caricatura

Isabel Castanheira – A “pegada”

de Rafael Bordalo Pinheiro na cidade.30 de Janeiro – Sexta-feira, 20h30

João Bonifácio Serra – A cerâmica de Bordalo no contexto do século XIX

Mário Tavares – A Industria e o Ensino em Caldas da Rainha

Rui Lopes – “Reformas Educativas do último quartel do século XIX/Inicio do século XX.

DR

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142 | Janeiro | 2015

Página Cultural

DR

A ideia de criar a marca de pranchas de surf começou em 2011, quando o designer Pedro Falcão fez uma exposição inti-tulada de “The Great Disaster” no Museu Nacional de História

Natural e queria lá colocar um auto-retrato. “Mas eu não

queria uma fotografia tradicio-

nal, queria um objecto que me

representasse”, disse à Gazeta

das Caldas. E esse objecto era uma prancha de surf.

Decidiu então ir ter com um amigo na Ericeira que tem a profissão de shaper (artesão de pranchas de surf). Nico é um dos artesãos que fazia pranchas dentro do que Pedro Falcão pretendia: modelos retro e, portanto, não profissionais. Estes modelos são exemplares actuais e aperfeiçoados dos que eram feitos antigamente, nos anos 70, na Califórnia e na Austrália.

“Queria uma prancha pre-

ta, com uma inscrição e com

algumas características mais

técnicas” e acabou por surfar nela e por fazer uma fotografia, à escala real, para a referida exposição. Este foi o momento em que a paixão de Pedro Falcão pelo surf conheceu uma nova

fase. “Eu quero fazer pran-chas!”, percebeu o designer.

Foi aí que recorreu a Luís Brito. “Tinha ouvido dizer que

o Brito estava a fazer pranchas

muito boas” e, como já o conhe-cia desde o princípio da década de 90, quando ambos tocavam bateria, decidiu ir ter com ele.

“Um shaper é um autor”,prossegue Pedro Falcão e como se identificava com a visão e cultura de Luís Brito, estava encontrado o parceiro para um projecto que consistia em criar modelos de prancha vintages.

DESENHAR O PASSADO COM O FILTRO DOS DIAS DE HOJE

Para o design, Pedro Falcão vai beber inspiração à década em que nasceu (anos 70), ao pós Woodstock. “Sou completamen-

te fascinado por essa década,

seja na música, no surf, na ar-

quitectura, na arte... Em tudo...”.

Por outro lado, não lhe inte-ressa pegar em modelos antigos

e fazer igual. “São formas dese-

nhadas no passado, mas com o

filtro dos dias de hoje”, contou.As Fly Black Board não são

pranchas de alta performance. “São mais fáceis de surfar e ofe-

recem uma estética, um estilo

diferente ao próprio surfista”

afirmou.Pedro Falcão nasceu nas

Caldas em 1971 e foi viver para Lisboa em 1995, onde actual-mente trabalha. Na altura estava a estudar Pintura na antiga ESAD (depois de ter pedido transferên-cia de Tomar) e foi contactado por Mário Feliciano (também ele caldense) para o ajudar no design da revista SurfPortugal.

Ainda assim, nunca se se-parou das Caldas, onde tem família e amigos e que visita com frequência. Para além disso, sempre que pode, gosta de sur-far nas ondas da Foz do Arelho.

Mas foi no Baleal que come-çou a fazer surf quando tinha 14 anos. “É uma paixão que conheci

em 1985 e nunca mais larguei”,disse.

ESCULTURAS COM UMA FUNCIONALIDADE

Neste “negócio a dois”, o shaping é da responsabilidade de Luís Brito, que começou a desenvolver esta arte por gos-

tar de trabalhos manuais (além de ser também um amante do surf). O facto de ser das Caldas e de ter estudado na ESAD deu--lhe a conhecer pessoas com novas abordagens sobre a arte e o design. “As pranchas são

esculturas com uma funciona-

lidade” explica.Há cerca de sete anos fez a

sua primeira prancha, mas a experiência não correu bem.

O processo de produção prolonga-se durante cerca de 15 horas divididas entre três ou quatro dias, dado que é uma construção faseada. Os blocos de poliuretano, que constitui a principal matéria-prima deste artesão, são comprados em bruto. Primeiro é dado um des-baste principal ao bloco para dar a forma pretendida à pran-cha e depois esta é fibrada com fibra de vidro a fim de reforçar o núcleo porque este é demasiado frágil. De seguida é lixada e por fim é polida.

A importância de um shaper deve-se às alterações que este pode fazer na prancha con-soante as características do surfista e das ondas que este quer apanhar.

Para já, Luís Brito assume que gostava de montar um negócio de pranchas de surf, mas não para competir com as marcas

que já existem. “Gostava de ser

o shaper local, o shaper da Foz

do Arelho e ver as pessoas da

zona a surfar com as pranchas

que eu faço…”, disse.Quanto às Fly Black Board,

diz que estas não são pranchas de competição e que o seu ob-jectivo é poderem servir para praticar um surf mais clássico e de fruição da natureza.

SURF - UMA FORMA DE ESTAR

Luís Brito nasceu em Louren-ço Marques (hoje Maputo) e veio em 1976, com apenas um ano, para as Caldas. Doze anos de-pois já surfava na Foz do Arelho.

“O que o surf tem mais de

único é a sensação de liberdade

e simultaneamente de algum

controlo sobre a energia da

natureza, é conseguir deslizar

na onda, andar dentro dela... É

mágico. É uma sensação única

de autocontrolo”.Mas o que começou por ser

um desporto, acabaria mais tarde por se tornar uma activi-dade profissional. Aos 13 anos, quando surfou as primeiras on-das, Luís Brito estava longe de pensar que viria a ser shaper .

Isaque Vicente

[email protected]

As pranchas revivalistas de Luís Brito e Pedro Falcão

Em 2013 dois caldenses iniciaram um projecto que consiste em criar pranchas de surf revivalistas, inspiradas em modelos com quase 50 anos que eram usu-ais na Califórnia e na Austrália.Gazeta das Caldas foi conhecer a história por detrás da Fly Black Board, a marca criada no ano passado por Pedro Falcão e Luís Brito, dois amigos cal-denses com duas paixões em comum: o rock n’roll e o surf.

| Luís Brito e Pedro Falcão com os modelos de pranchas made in Caldas | O surfista que também é shaper a trabalhar na sua oficina

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162 | Janeiro | 2015

Centrais

O que mais des

Para além de saúde e dinheiro, o que mais deseja para 2015? Esta a pergunta que fi zempronunciar-se sobre o que mais desejam para a cidade e para o país. As obras nas Cal

“Que os meus fi lhos

tenham trabalho”

José Miguel, 57 anos (Peniche)

Felizmente tenho a minha vida familiar estabilizada. Por-tanto só posso mesmo pedir saúde, saúde e... saúde.

Desejo também que em 2015 exista mais emprego e mais protecção social.

E já agora, que os meus filhos – que estão a passar por todas estas dificuldades inerentes à situação do país – tenham trabalho, porque são os dois for-mados e estão desempregados.

“Que o país seja

melhor governado”

Alberto Belchior, 49 anos

(Lagoa Parceira)

Espero que seja um ano me-lhor que 2014. Há muita coisa que está mal no nosso país e que desejava que mudasse. Por exemplo, aqui na zona há muita gente sem emprego, como a minha própria filha.

Para 2015 desejo também que o país seja melhor governado do que tem sido até aqui.

“Mais enfermeiros e

auxiliares no hospital”

Branca Araújo, 77 anos (Vila Real)

Só peço mesmo saúde para todos os meus familiares e amigos.

Quanto às Caldas, desejava que não houvessem tantos buracos nas estradas. Principalmente na A8, no sentido Caldas – Lisboa, porque quando uma pessoa vai de ambulância para Santa Maria, passa mal com os solavancos. Estou farta de reclamar com o presidente Tinta Ferreira acerca disso...

E desejo que existam mais enfermei-ros e auxiliares no hospital das Caldas, porque os que lá estão são excelentes funcionários e pessoas, mas não são su-ficientes. Deixava esse apelo ao ministro da Saúde.

“Que requalifi cassem os

pavilhões do parque”

Bárbara Ferro, 23 anos

(Caldas da Rainha)

Para 2015 desejo que seja um ano com mais trabalho e um ano de inves-timento na educação das crianças.

E desejo que o apoio aos Bombeiros, que só são lembrados no Verão, seja maior.

Para além disso, desejo o maior sucesso nos novos projectos dos meus familiares e que tenham sempre emprego.

Nas Caldas gostava que requalifi-cassem os pavilhões do parque, que bem mereciam. E que a limpeza e tra-tamento deste espaço fosse melhor.

Para concluir desejo que no próximo ano se valorizem as pequenas empre-sas e o produto português e que se proteja o comércio tradicional.

“É preciso gente boa!”

José Júlio, 85 anos (Cartaxo)

O meu maior desejo era que a políti-ca melhorasse porque, apesar de não gostarmos do que estamos a passar, poucos se lembram que é tudo culpa dos portugueses.

Agora temos um grande homem como primeiro-ministro, mas sem ovos não se fazem omeletes...

Para as Caldas desejo que haja um presidente da Câmara com condições porque a maioria só pensa em encher o seu bolso. É preciso gente boa! Tí-nhamos um que era bom [Fernando Costa]), mas foi embora. Este agora [Tinta Ferreira] não conheço, mas espero que seja bom como o anterior.

O parque subterrâneo, acho que po-dia ter sido noutro sítio, visto que este largo tem tradições muito antigas. Ou então não existir. A cidade não precisa-va de mais parques, já tem três.

“Que acabem as obras

nestas ruas”

António Santos, 51 anos

(Aveiras de Cima)

Não podemos pedir muito que não há muito para dar, mas de-sejo ficar vivo, porque da forma que isto está, é difícil desejar algo mais do que isso...

Para a cidade desejo que aca-bem as obras nestas ruas, que isto é uma vergonha! Na Rua de Camões já andam há dois meses... Se fosse uma avenida de dois quilómetros demoravam alguns cinco anos...!

Olhe, outro desejo era que saísse o Euromilhões ao meu filho pequenino que é para ele me dar de comer quando eu for velho e, para terminar, que todos tenham saúde.

17Centrais2 | Janeiro | 2015

seja para 2015?mos a várias pessoas em diferentes pontos das Caldas da Rainha, convidando-as também a

das, o desemprego e os impostos são uma constante nas respostas.

“Gostava de ver a cidade

livre das obras”Fernando Mateus, 61 anos

(Caldas da Rainha)

Acima de tudo desejo que a vida dos portugueses mude, que possa ser melhor, mais calma e estável.

Para as Caldas gostava de ver a cidade livre das obras para podermos usufruir desta cidade maravilhosa.

O meu desejo para Portugal é que apareça gente nova a comandar-nos porque os que lá estão, estão esgota-dos. Politicamente não têm condições para estar muito mais tempo.

“Que o meu fi lho

tenha emprego”

Conceição Eusébio,

81 anos (Peniche)

Como fui operada há pouco tempo, desejo viver mais um ano ou dois sem problemas e que exista mais paz e saúde para todos.

Outra coisa que desejo é que haja mais emprego e que o meu filho de 53 anos, que está de-sempregado há seis, arranjasse trabalho.

Para as Caldas desejo que di-minuam os roubos e a desgraça.

E por último, desejo que tudo corra bem aos colaboradores da Gazeta.

“Desejo que baixem os

impostos”

Sandra Ribeiro, 40 anos

(Caldas da Rainha)

Para 2015 desejo a saúde que não tenho. É que com saúde faz-se tudo, sem ela não se faz nada...

Para além dos votos tradi-cionais, desejo que baixem os impostos e que existam menos ladrões no governo.

A nível profissional gostava que viessem mais clientes e que a colaboração entre a Câmara e os vendedores da Praça fosse maior.

“Desejava que a cidade

fosse mais organizada”

Ilda Cardeal, 57 anos

(Caldas da Rainha)

Para o próximo ano desejo paz, harmo-nia, carinho e saúde para todos.

Desejo que os valores de humanidade e humildade, que são sentimentos muito nobres e que parecem estar em desuso, possam voltar a estar presentes entre nós.

Não peço dinheiro, que é preciso, mas não traz a felicidade.

Para a nossa cidade, desejava que fos-se mais organizada e que houvesse mais poder de compra para que os que têm o barco à deriva o pudessem segurar. Vi esta cidade crescer e expandir-se e agora dói vê-la a morrer aos poucos, dói ver que não temos condições para manter a evolução que criámos... Dói ver tantos estabelecimentos a fechar...

Entrevistas:

Isaque Vicente

[email protected]

Fotos:

Bruna Marques

[email protected]

“Que toda a gente

tenha trabalho”

Raquel Vidigal, 36 anos

(Caldas da Rainha)

Parece um cliché, mas o que mais desejo é saúde para todos.

E desejo estar com os meus familiares muitas vezes.

Profissionalmente, agora que atingi a estabilidade, desejo o progresso e a evolução e desejo ter mais tempo para trabalhar.

Gostava também que o par-que tivesse mais eventos e que estivesse aberto durante a noite e iluminado, para que pudéssemos desfrutar dele não só durante o dia.

Para 2015 desejo também menos impostos e que toda a gente tenha trabalho para ter uma vida condigna no nosso país e que, assim, não sejam obrigados a emigrar.

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18 Opinião2 | Janeiro | 2015

UM LIVRO POR SEMANA 401

Graças aos conhecimentos e aos esforços do meu amigo João Viegas, este livro de Catarina Cardoso (n.1973) chegou hoje à minha mesa de trabalho. Trata--se de uma viagem em Portugal em forma de desenho e de texto de apoio em português e em in-glês. A viagem tem três espaços principais (Norte, Centro e Sul) e as seguintes paragens: Vila Nova de Cerveira, Soajo, Mi-

nho (Braga), Guimarães, Porto (Ribeira), Douro (rio), Vila Meã, Aveiro (Costa Nova), Coimbra, Caldas da Rainha, Óbidos, Gole-gã, Berlengas, Ericeira, Cascais (costa e baía), Lisboa (Tejo, São Pedro de Alcântara, Pastéis de Belém), Arrábida, Carrasqueira, Porto Covo, Arraiolos (cam-po e tapetes) Marvão, Serpa, Mértola, Cacela Velha, Tavira e Sagres.

Ao todo são 30 pontos de Portugal, ilustrados pela au-tora que organizou os desenhos depois de «parar, obser-var, respirar e vi-ver» cada um dos lugares. Como con-vite à descoberta e leitura (em dupla inscrição) deste livro de desenho e texto fica uma memória de Cal-das da Rainha na velha e sempre nova «praça da fruta». Poderia fi-car outro mas há na citação uma pessoal trajec-tória nesta velha praça caldense: desde criança muitas vezes e

todos os anos por lá passei, al-gumas vezes para beijar minha tia Francelina que lá vendia os seus animais e mimos da horta situada ali no Casal dos Carva-lhos, bem perto do Zambujal e das Antas.

(Edição: da autora, Apoios: Banco Espírito Santo e Socieda-de Lisbonense de Metalização)

José do Carmo Francisco

«Portugal – lugares ilustrados» de Catarina Cardoso

2015 – ano de mudança ou de continuidade?Neste último ano provou-se à saciedade que

se tínhamos algumas desconfianças, hoje ter-mos certezas de que afinal muitos dos que se passeiam pelos corredores da fama e do poder económico e político podem não ser merecedores da nossa admiração.

Haverá alguns que provavelmente foram engolidos, consciente ou inconscientemente, nesta voragem, mas provavelmente não tiveram a sensatez e a modéstia que não levasse à des-confiança dos seus compatriotas.

Tem razão o Papa Francisco ao enunciar cara a cara para a Cúria do Vaticano, mas também para o mundo, o que ele considera as 15 doenças ou pecados.

Segundo o mais alto dignitário da Igreja Cató-lica, muitos “mesmo que venham a ser inocenta-

dos, provavelmente, perceberão que se tornaram

aves fáceis de captura, pela doença de se senti-

rem imortais, imunes, ou mesmo indispensáveis”.

Também não fogem à doença “da rivalidade e da

vã glória, da esquizofrenia existencial, que leva

a uma vida dupla, fruto da hipocrisia típica dos

medíocres e do progressivo vazio espiritual, que

nenhum título académico pode preencher.”

Mas acrescenta também o pecado “dos mexe-

ricos, da má língua e dos murmúrios, o divinizar

os chefes, daqueles que cortejam os superiores,

esperando obter em troca a sua benevolência,

da indiferença face aos outros, dos circuitos

fechados e finalmente do lucro mundano e do

exibicionismo.”

Ainda no meio dessa longa e pesada lista há outra doença, também complicada e usual nos tempos que vivemos, que o Papa designou surpreendentemente de “cara de enterro” e que definiu como a “doença das pessoas que para

serem sérias é preciso fazer o voto de melancolia,

de severidade e de tratar os outros – sobretudo

os inferiores – com rigidez, dureza e arrogância”.

Cada um deve fazer a sua reflexão e a sua auto-

-crítica, atitude também defendida e valorizada pelo Papa, face aos problemas que nos cercam e que nos pesam diariamente no nosso quotidiano.

No ano de 2015 viver-se-á mais um momen-to decisivo de mudança dos nossos hábitos e costumes, alguns bem desmontados pelo Papa, pelo que esperamos que os portugueses e os europeus, sejam iluminados por estas palavras.

----------- Gazeta das Caldas também vai viver este ano

um momento decisivo quando atravessa o seu 90º aniversário, e emerge de uma fase muito dura em que teve de realizar mudanças profundas na sua estratégia e na sua estrutura.

Pensamos que encontrámos um novo desígnio e formas de actuação mais condizentes com es-tes anos de transição societal, em que o imaterial se impõe, tanto nos media como nos restantes sectores, e em que as fidelidades são cada vez mais ténues.

Queremos continuar a servir os nossos leitores, aqui e no mundo, através das edições em papel e digitais, com interesses próprios na região e fora, chegando a todos dando voz aos seus desígnios e perplexidades, servindo a comunidade e os seus interesses, enfim, continuando a fazer um jornal do seu tempo e para o futuro.

Temos consciência que vivemos ainda assim numa região até certo ponto privilegiada, mau grado tantos problemas por resolver, mas onde se vive em paz, apesar das dificuldades materiais, mas com um potencial enorme.

Temos que reconhecer isto e trabalhar para melhorar a nossa posição no país e no mundo, oferecendo a todos condições inigualáveis, que só por ineficiência e comodismo, não o fizemos até aqui.

O ano de 2015 poderá ser um marco para todos nós, assim o queiramos!

EDITORIAL continuação

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19Opinião2 | Janeiro | 2015

Os cursos EFA (Educação e For-mação de Adultos) surgiram em Portugal em 2000 com o objetivo de promover a aprendizagem ao longo da vida e melhorar a empregabilida-de da população ativa. Desde 2005, estes cursos passaram a integrar a Iniciativa Novas Oportunidades que tinha como objetivo, entre outros, promover uma melhor adequação da educação e formação de adultos às expetativas e condições de parti-cipação da população ativa.

Assim, os cursos EFA enqua-dram-se nas grandes linhas orien-tadoras da aprendizagem ao longo da vida seguidas na Europa e têm como principais objetivos aumen-tar a competitividade, promover a empregabilidade, reforçar a coesão social e elevar os níveis de educação e qualificação da população.

Partindo destes pressupostos, no âmbito de uma tese de doutora-mento da Universidade de Granada, foi realizado um estudo pela autora para verificar o impacto que os cur-sos EFA de nível B3, isto é, com equi-valência ao 9º ano de escolaridade, tiveram na introdução de mudanças significativas nos projetos de vida dos adultos a vários níveis: pessoal, social e profissional. Outro objetivo do estudo era aferir se os adultos que frequentaram estes cursos adquiriram competências que lhes permitam enfrentar os desafios da nova sociedade e do mercado

de trabalho, tal como preconizado pelas políticas europeias relativa-mente à educação de adultos.

Sendo a investigadora formadora no Cencal, a investigação era um estudo de caso, cuja população era composta por 59 adultos que fre-quentaram com sucesso um curso EFA B3 no Cencal, entre 2006 e 2012.

O Cencal iniciou a sua atividade em 1981 com o objetivo de ministrar formação profissional e dar apoio técnico ao sector da cerâmica. Com a entrada de Portugal na CEE e com o acesso ao Fundo Social Europeu, a atividade formativa do Cencal quadruplicou, tendo sido introdu-zidos alguns aspetos inovadores. A partir desta altura, o sistema de formação evoluiu para um sistema mais escolar, surgindo o primeiro curso no sistema aprendizagem, na área da cerâmica, tendo este tipo de formação assumido particular relevância a partir de 2003.

A partir de 2006, o Cencal co-meçou a desenvolver cursos EFA, ministrando o primeiro curso de nível B3, e a partir de 2008 houve um incremento de cursos EFA, de nível básico e secundário, tanto em horário laboral como em horário pós-laboral.

Ao longo dos tempos, o Cencal tem vindo a adaptar-se à realidade, sendo flexível e reajustando-se às novas formações que vão surgindo e aos novos públicos, embora a

atividade do Centro esteja condi-cionada pelos recursos físicos e materiais.

Para a realização deste estudo foi utilizada uma metodologia mista. Assim, foram realizadas cinco entrevistas: uma ao Diretor do Departamento de Formação do Cencal, duas a dois empresários/tutores que acompanharam os for-mandos ao longo da sua formação em contexto de trabalho e duas a dois formadores de Linguagem e Comunicação. Também se reali-zaram inquéritos aos formandos que frequentaram os cursos EFA B3 e, de modo a complementar os dados obtidos no inquérito e a compreender melhor os resultados, foram realizados dois grupos de discussão com formandos. Com estas entrevistas pretendíamos ficar a conhecer a opinião dos vários entrevistados sobre as questões

colocadas, tentando compreender as diferentes perspetivas.

Depois de analisados os resulta-dos, pode-se concluir que além do aumento da certificação, o curso EFA B3 também teve implicações na vida profissional de mais de metade dos formandos, destacando-se: a inserção no mercado de trabalho, a progressão na carreira profis-sional e mudanças no seu local de trabalho, algumas reorientações profissionais, merecendo destaque a criação do próprio emprego, a descoberta de uma nova vocação e a mudança de profissão.

Não esquecendo que a maioria dos formandos estava desempre-gada antes de frequentar o curso EFA, e tendo em conta a conjuntura atual, é de salientar que neste mo-mento mais de metade dos adultos encontra-se a trabalhar, a maioria por conta de outrem, sentindo-se

mais motivados e com uma melhor preparação para a vida profissional, pois consideram que adquiriram muitas competências ao longo do curso. Este facto leva-nos a concluir que o facto de os adultos obterem a escolaridade obrigatória os ajudou a integrarem-se no mercado de trabalho. A maioria dos adultos tem vocação para a área profissional do curso e motivação para a formação e para a aprendizagem, ou seja, para a aquisição de conhecimentos e competências, principalmente se lhes reconhecerem utilidade para o seu dia-a-dia pessoal e profissional.

As competências pessoais e sociais que os adultos adquiriram e desenvolveram tiveram um impacto muito positivo na vida profissional dos adultos que se tornaram mais pró-ativos na procura de emprego e reorientaram e (re)definiram os seus objetivos profissionais. Alguns destes formandos criaram o seu próprio emprego, outros desco-briram a vocação para uma nova profissão e outros ainda mudaram de profissão, ou seja, o curso contri-buiu para o aumento da empregabi-lidade. O aumento de conhecimen-tos e competências, assim como o aumento da motivação para a aprendizagem e para enfrentarem o mercado de trabalho, levaram a que os adultos valorizassem mais o seu percurso profissional e investissem em formação, de modo a estarem

mais e melhor preparados para as oportunidades de emprego.

À guisa de conclusão, podemos referir que os cursos EFA foram mui-to importantes para os adultos, pois permitiram-lhes obter certificação ao nível da escolaridade obrigató-ria, adquirir novas competências e conhecimentos teóricos e práticos e, como consequência, ingressar no mercado de trabalho, melhorar a sua qualidade de vida, aumentar a autoestima e a sua valorização pessoal e profissional. O curso permitiu-lhes ainda abrir os hori-zontes e criar novos projetos para o futuro, tanto a nível pessoal como a nível profissional.

Todos os que colaboraram neste estudo consideram a formação uma mais-valia, sendo a mesma muito importante para a aquisição e o aperfeiçoamento de competências (transversais e técnicas), tendo consciência que a formação é um investimento no futuro. A escola-ridade obrigatória, assim como o real aumento de conhecimentos e competências, permite aos adultos candidatarem-se a novos empre-gos, melhorando desta forma o seu nível de vida. No caso destes formandos, o curso EFA foi uma verdadeira nova oportunidade.

* Formadora de Linguagem

e Comunicação no Cencal

Os cursos EFA são uma verdadeira nova oportunidade“Se quiseres um ano de prosperidade, semeia cereais. Se quiseres dez anos de prosperidade, planta árvores.

Se quiseres cem anos de prosperidade, educa os homens.”Provérbio chinês: guanzi (c. 645 A.C.)

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EXTRACTO DE JUSTIFICAÇÃO

em doze de Dezembro de dois mil e catorze, lavrada a folhas TRINTA E OITO do livro de notas para escrituras diversas número OITENTA - A, FERNANDA ALMEIDA CARREIRA PINHAL, e marido, LEONEL DOS SANTOS FERREIRA PINHAL casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ela da freguesia de Santa Catarina, concelho de Caldas da Rainha e ele da freguesia de Mamarrosa, concelho de Oliveira do Bairro, residentes habitualmente no Edifício Valcôvo, Rua da Fonte, rés-do-chão esquerdo, Novo Horizonte, união das freguesias de Eiras e São Paulo de Frades, concelho de Coimbra, E VIVINA ALMEIDA CARREIRA, divorciada, natural da freguesia dita de Santa Catarina, residente habitualmente na Rua General Humberto Delgado, número 9, quarto direito, freguesia de Santo António dos Olivais, concelho de Coimbra, declararam que as outorgantes mulheres são donas e legítimas proprietárias, com exclusão de outrem e na proporção de metade indivisa para cada uma, do seguinte imóvel:

Prédio urbano, composto de casa de rés-do-chão para habitação, sito no Lugar de Casal das Freiras, freguesia de Santa Catarina, concelho de Caldas da Rainha, com a área de noventa e dois metros quadrados, a confrontar do Norte, Sul, nascente e Poente com proprietários, omisso na Conservatória do Registo Predial de Caldas da Rainha, inscrito na matriz em nome das

artigo 1.707.

CarmindoPedro Carreira e mulher Rosaria Maria de Almeida Santos, casados que foram no regime da comunhão geral, residentes que foram no lugar de Casal das Freiras, freguesia de Santa Catarina, concelho de Caldas da Rainha, feita em vinte e dois de Junho de mil novecentos e setenta e um e portanto há mais de vinte anos, sendo ambas à data solteiras, tendo a primeira outorgante B sido entretanto casada sob regime da comunhão de adquiridos.

Que desde que a mesma foi efectuada até esta data, sempre elas

gente, sem oposição de quem quer que seja, com a consciência de utilizar e fruir coisa exclusivamente sua, adquirida de anterior proprietário, pagando as respectivas contribuições, habitando-o e procedendo às obras necessárias à manutenção e conservação do mesmo.

e contínua, adquiriram sobre o dito imóvel o direito de propriedade por usucapião, não tendo em face do modo de aquisição, documento que lhes permita comprovar o seu direito de propriedade perfeita.

Está conforme. ---------------------------------------------------------------------------------

Cartório Notarial de Coimbra, a cargo da Notária Sónia Marisa Ramos Pereira, doze de Dezembro de dois mil e catorze. -----------------------------------

A NotáriaSónia Marisa Ramos Pereira

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2 | Janeiro | 2015

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FUTEBOL

Thomas Militão inaugurou o marcador e festejou com o ex-companheiro João Pinto

O Caldas tinha no encontro com Ouriense uma excelente oportunidade para recuperar do jejum de duas jornadas e alimentar o espírito para a de-cisiva recta final da primeira fase. Oportunidade que não enjeitou. O próximo encontro é com a U. Leiria, num jogo que pode a diferença entre uma campanha excelente ou excepcional.

O apito inicial mostrou um Caldas com mui-ta vontade de resolver o jogo cedo, com uma pressão ofensiva muito forte nos cinco minutos iniciais. Fogo que cedo se extinguiu também. O Ouriense, que muito evoluiu em relação ao jogo da primeira volta, mostrava-se mais capaz na zona intermédia. O Caldas tinha capacidade de recuperação de bola, com Paulo Inácio e André Simões a trabalharem bastante nessa tarefa, mas havia pouca interligação na primeira fase de construção do Caldas.

Nessa fase, que durou até ao minuto 25, o Ouriense até teve duas excelentes ocasiões para inaugurar o marcador, Luís Paulo é que não deixou.

Motores afi nados para a recta fi nalCampo da Mata, Caldas da RainhaÁrbitro: Bruno Rebocho, auxiliado por Nuno Groino e Pedro Correia, AF Évora

CALDAS 3Luís Paulo [4]; Militão [4], Rui Almeida “cap” [3], Rony [3] e Frias [3]; Paulo Inácio [3], André Simões [3] (Clemente [3], 82’) e Tiago Esgaio [4]; Telmo [4], Sabino [3] (Tiago Lopes [2], 76’) e João Rodrigues [2] (Hemiliano [2], 62’)Suplentes: Maurício, Marcelo Sousa, Danny Rafael, FarinhaTreinador: Luís Brás

OURIENSE 0Stephane; Jota (TD, 71’), Micka, Parracho “cap” e Lagoa; Brito, Dino e Dércio (Ricardo Silva, 56’); Fábio Luzio, Quim Valinho e Leandro (Zim, 56’)Suplentes: Rafa, Silva, Diogo, Pedro RuasTreinador: Nuno DomingosAo intervalo: 1-0Marcadores: Militão (43’), Tiago Esgaio (71’) e Clemente (90’+3)Disciplina: Amarelo a Fábio Luzio (44’ e 90’+1) e André Simões (79’). Vermelho por acumulação a Fábio Luzio (90’+1)

A resposta do Caldas não se fez esperar. Tiago Esgaio entrou no jogo, começou a dar agilidade aos ataques do Caldas. Assistiu Sabino para uma primeira grande defesa de Stephane e depois foi mesmo o médio a obrigar o guarda-redes a uma grande defesa. O golo andava próximo, também graças às muitas incursões de Telmo à direita. Mas os muitos cantos ganhos eram quase sempre muito mal batidos. Mas foi num deles que o golo saca-rolhas surgiu. Militão ganhou um ressalto e depois de muito insistir rematou para a malha. Olhou para a bancada e correu para abraçar o ‘professor’ João Pinto, com quem primeiro fez dupla de centrais no Caldas.

A ganhar, os pelicanos controlaram muito bem a segunda parte, num ritmo lento, mas com segurança suficiente para não permitir jogadas de perigo ao Ouriense. Dois contra-ataques mor-

Tivemos paciênciaEstas equipas vêm fecha-

das para tentar levar pelo menos um ponto e jogar no contra-ataque. Tivemos paciência, circulámos bem a bola e chegámos ao golo com naturalidade. Mostrá-mos que somos uma equipa fortíssima e que estamos na luta até ao fim. Eram quatro finais, passam a ser só três e vamos já pensar no próximo jogo em casa com o Leiria. Foi magnífico, nem sabia como festejar porque marcar num estádio destes que é a nossa casa, e a minha casa, que desde miúdo sonhava representar este clube e fazer um golo foi muito especial. Dedico o golo, como o Militão quando fez o golo, a um colega nosso que infelizmente já cá não está, mas está lá em cima a ver-nos e a dar-nos força.

Diogo Clemente, jogador do Caldas

Marcar no momento certoHouve dois períodos de desconcentração

na primeira parte que nos podiam ter custado caro, mas mantivemo-nos activos, serenos, e tivemos a felicidade de marcar num momento importante. Falámos ao intervalo, sabíamos que se tivéssemos uma boa organização o ad-versário não iria criar as situações que criou no primeiro período e se conseguíssemos acelerar o ritmo podíamos marcar mais golos, como veio a acontecer. Os jogadores sabem o que devem e não fazer para se apresentar em condições para o jogo com o Leiria.

Luís Brás, treinador do Caldas

Resultado merecidoFizemos um jogo bem conseguido na primeira

parte e tivemos algumas situações de finaliza-ção, mas pela segunda parte que o Caldas fez a vitória é merecida.

Nuno Domingos, treinador do Ouriense

MELHOR DO CALDASTelmo 4

Incansável nas acções de ataque quer pelo corredor direito, quer pelo esquerdo. Nem sempre viu essas ini-ciativas correspondidas, mas acabou por ter papel funda-mental ao lançar o contra--ataque no segundo golo e assistir para o terceiro.

tíferos, com Telmo a ter papel decisivo nos dois, fixaram o resultado, com nota para a estreia de Diogo Clemente a marcar pela equipa principal.

Joel Ribeiro

[email protected]

CAMPEONATO NACIONAL DE SENIORES - SÉRIE F

BASQUETEBOL

Tendo garantido o 1º lugar em Sub-16 e Sub-18 Masculinos, os Pimpões ganha o direito desportivo de rece-ber, em casa, as Fases Finais destes escalões, que terão lugar em Janeiro.

Em jeito de balanço, os desem-penhos das equipas dos Pimpões cumpriu os objectivos traçados pela Direcção e Coordenação Técnica em todos os escalões.

Os Sub-12 Mistos, na 1ª Fase do Torneio do Futuro e com uma equipa com muitos jovens que começaram a prática no início da época obteve o 3º lugar na Zona Sul do Distrito, com 1 vitória e 2 derrotas.

Os Sub-14 Masculinos, também com uma equipa em formação, obtiveram o 6º lugar na 1ª Fase (8 J, 3 V, 5 D) e um honroso 5º lugar no Play-Off de apuramento para a Final 4.

As Sub-16 Femininas disputaram a 1º Fase do Campeonato Distrital em obtiveram acesso à 2ª Fase com o 4º lugar, com o palmarés de 3 vitórias e 3 derrotas em 6 jogos. No entanto, o grupo jamais contou com mais de 5 atletas e, em muitos jogos, acabaram com 4 e 5 em campo, demonstrando uma garra louvável em todos os aspec-tos. No entanto, foi decidido integrar este grupo nas Sub-19 Femininas es-perando que o seu contributo leve às mais velhas às competições nacionais.

Os Sub-16 Masculinos foram absolu-tamente dominadores no seu escalão, obtendo o pleno de vitórias em 7 jogos na 1ª Fase e repetindo o feito de 3

vitórias em 3 jogos na 2ª Fase, gran-jeando o direito desportivo de receber, em casa, a Final 4 do escalão, a ser disputada em 4 jogos entre Pimpões, Juncal, Marinhense e BC Lis, já a 3 e 4 de Janeiro próximo. Esta Fase Final terá lugar no Pavilhão Bordalo Pinhei-ro por indisponibilidade do Pavilhão Rainha D. Leonor, um pavilhão com a dignidade de receber tal evento.

As Sub-19 Femininas, também com um grupo que raramente ultrapassou as 5-6 atletas disponíveis para jogar, apenas contou com derrotas no seu percurso: 8 derrotas em 8 jogos na 1ª Fase e 3 derrotas em 3 jogos na 2ª Fase. Ainda assim, ascende à Final 4, onde defrontará a equipa em 1º lugar: Soutocico. Com o contributo recente das Sub-16 Femininas integradas no grupo, é expectável que possam atingir pelo menos o 3º lugar e assim participar nas competições nacionais.

Já os Sub-18 Masculinos do Prof. Chaleira Damas tiveram um percurso menos “académico”: ainda que na 1ª Fase tenham obtido o 6 lugar com 2 vitórias e 4 derrotas em 4 jogos, che-garam ao 1º lugar na 2ª Fase com o pleno de vitórias em 3 jogos, obtendo o direito desportivo de trazer a Final 4 para as Caldas da Rainha, desta feita a 10 e 11 de Janeiro no Pavilhão Rainha D. Leonor.

Por sua vez, a estreante equipa de Seniores Masculinos tem tido um percurso notável para uma equipa recente, com jogadores de várias

procedências e que mudou de trei-nador ao fim de 3 jogos. Assim, o 4º lugar com 5 vitórias e 3 derrotas em 8 jogos é encorajador e vai de encontro ao objectivo de alcançar a 2ª Fase do Campeonato Nacional da 1ª Divisão.

As equipas de basquetebol dos Pimpões aperfeiçoam a sua condição física graças aos treinos específicos, acompanhados por treinadores pes-soais, nas instalações do Balance Health Club, sem o qual os resulta-dos desportivos obtidos não seriam possíveis.

CalendárioCampeonato Distrital – Fase Final –

Sub-16 Masculinos

Pi mpões x Marinhense – 03/01/15 – 17h00 (Pavilhão Rafael Bordalo Pi-nheiro – Caldas da Rainha)

Campeonato Distrital – Fase Final –

Sub-19 Femininos

Soutoci co x Pimpões –10/01/15 – 15h00 (Pavilhão Eduardo Gomes – Pombal)

Campeonato Distrital – Fase Final –

Sub-18 Masculinos

Pimpões x Marinhense – 10/01/15 – 15h00 (Pavilhão Rainha D. Leonor – Caldas da Rainha)

Campeonato Nacional da 1ª Di-

visão – Série Centro/Sul – Séniores

Masculinos

Odivelas x Pimpões – 10/01/15 – 20h30 (Pavilhão Municipal Susana Barroso – Pontinha)

O Barreirense venceu por 21 pontos nas Caldas

Pimpões recebem duas fases fi nais nas CaldasCAMPEONATO NACIONAL DA 1ª DIVISÃO SENIORES MASCULINOS

Vitória do melhor conjunto em campo

PIMPÕES 51Ruben Ferreira (7), Gonçalo Costa (14), Nuno Estrelinha (3), David Carmo, Diogo Coelho (9), António Spínola, António Antunes, Filipe Cação (8), Joaquim Figueiras (4), Valter Meneses “cap” (5), João Luis (1), Gonçalo Chust.Treinador: Jorge Coelho e Adrianus de Leeuw. Director: Rafael Chust e Humberto Estrelinha. Estatística: Paulo Aragão

BARREIRENSE 72Parciais: 12-22, 7-11, 11-22, 21-17

A equipa dos Pimpões viu interrom-pida uma série de quatro vitórias coma visita do BArreirense, um dos nomes sonantes do basquetebol nacional, que ambiciona voltar aos grandes palcos.

A equipa do Barreiro beneficiou do jogo dos seus interiores, que para além de serem mais fortes fisicamen-te aproveitavam os constantes rasgos individuais dos colegas para os deixar

muitas vezes sozinhos perto do cesto para concretizações sem oposição. Os caldenses depararam-se ainda com uma defesa igualmente eficaz e uma intensidade pouco comum nesta divi-são. O parcial de 12-22 no final do 1º período demonstrava essencialmente a diferença de intensidade entre as duas equipas.

A diferença foi crescendo, com me-nos expressão apenas no segundo set. De notar que até ao final do terceiro os caldenses não conseguiram pontuar da linha de lance livre e nos lançamen-tos de dois pontos o aproveitamento era de 33%. Com o jogo ganho a equipa do Barreiro baixou o ritmo e permitiu aos caldenses reduzir a diferença.

Agradecimentos: Tecnocroma, O Meu Apito, M de Marisco, Profresco, Nutea, OrtoMaior, Panificadora Calé, Ginásio Balance, CMCR.

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222 | Janeiro | 2015

Desporto

Municipal da Quinta da Boneca, Caldas da RainhaÁrbitro: Bruno Santos, AF Leiria

CALDAS B 2Henrique Santos; Telmo Brás, Tiago Silva, Ruben Santos e Rafael Santana; Gustavo Pereira, Baresi (Gonçalo Custódio, 67’), Olavo Lopes e António Leitão (Lucas Castelhano, 67’); Nuno Duarte (Adriano Batista, 40’) e João Gonçalves (Rafael Machado, 50’)Suplentes: Miguel Carriço, Hugo Duarte, Rafael RochaTreinador: João Carlos Pereira

AE ÓBIDOS 1Vinicius Dias; Miguel Ramalhete, Rui Valadas (Ruben Antunes, 76’), Tiago Paixão e Bruno Félix; Guilherme Pinheiro (Vítor Pedro, 55’), João Valério e Tiago Rodrigues; Sandro Pereira, João Ribeiro e Hermes Costa (Alexandre Alves, 55’)Suplentes: Rodrigo Nascimento, Miguel Sousa, Miguel Archer, Hélio MonteiroTreinador: Miguel SilvaAo intervalo: 0-0Marcadores: Adriano Batista (47’), Sandro Pereira (61’) e Rafael Santana (73’)

O Caldas B venceu a AE Óbidos, ascendeu ao segundo lugar e aproxi-mou-se da liderança da série, detida pelos obidenses.

Foi um bom jogo aquele que opôs terceiro e primeiro classificados, com diferentes tendências e um vencedor encontrado a sete minutos do fim.

O Caldas começou melhor, com uma pressão muito bem feita às saídas em ataque dos morcegos, o

que permitiu ganhar muitas bolas ainda no meio campo de ataque. Mais difícil foi aproveitar essas bolas ganhas, muito pelo acerto defensivo da equipa obidense.

O jogo mudou de rumo quando, ao minuto 22, uma das primeiras saídas bem sucedidas deu grande penali-dade à AEO, que Sandro desperdiçou com um remate por cima.

Na segunda parte o jogo começou com as duas equipas à procura do golo. Henrique negou-o a Paixão com uma grande defesa, na resposta

Adriano não deu hipótese a Vinicius. A AE empatou, contudo, numa fase em que o Caldas tentava ter o con-trolo activo do jogo e teve uma perde comprometedora que isolou Sandro. Mas os alvinegros recuperaram a vantagem, num lance de confuso em que os caldenses tiveram várias oportunidades para rematar e os obidenses para a afastar, cabendo a Rafael Santana a acção decisiva.

Joel Ribeiro

[email protected]

Campo da ACR NadadouroÁrbitros: Daniela Oliveira auxiliada por Ricardo Roque e Henrique Ramos, AF Leiria

ACR NADADOURO 1João Calado, Pedro Pereira, Miguel Araújo, João Santos, Rafael Machado, Kevin Marques “cap”, Fábio Rodrigues, João Passuco, Lázaro Gonçalves (João Dias, 66’), Denis Cascão (Ricardo Gonçalves, 76’) e André HenriquesSuplentes não utilizados: Miguel Oliveira e Fernando TimóteoTreinador: Hugo Jacinto

GD PESO 3Francisco Henriques, Fábio Querido, Rui Filipe, Miguel Felizardo, João Luís (Marcelo Fernandes, 76’), Diogo Santos, João Coito “cap”, Mauro Trindade, Miguel Inácio (João Miguel, 68’), Diogo Matias e Marcelo PedroTreinador: Rodrigo CamachoMarcadores: Miguel Inácio (21’), Marcelo Pedro (32’), Denis Cascão (35’) e Diogo Matias (52’)Disciplina: Cartão amarelo a João Coito (8’)

Os juvenis do GD Peso foram ao Nadadouro bater os locais por 1-3. Os visitantes mostraram-se sempre mais esclarecidos e conseguiram dominar grande parte do encontro. Os visitados raramente mostraram ser uma ameaça e averbaram mais uma derrota neste campeonato, a oitava em outros tantos jogos.

O GD Peso entrou melhor e aos 21’ Miguel Inácio aproveitou uma descon-centração defensiva e inaugurou o marcador. Pouco mais de dez minutos depois, Marcelo Pedro desviou de cabeça um cruzamento da direita e aumentou a vantagem.

Os locaisA ACR Nadadouro ainda reduziu

numa arrancada de Denis Cascão

pela direita em que ultrapassou um adversário e rematou para o fundo da baliza. Mas na segunda parte, logo aos 12’ Diogo Matias isolado na cara

de João Calado fechou a contagem.

Isaque Vicente

[email protected]

ARECO 3Guilherme, Gui “cap”, Zé Miguel, Henrique, Afonso, Vladis (2), Pedro Bernardino (1), Vitor, Francisco Montargil, Wilson, Rodrigo Oliveira.Suplentes utilizados: Roman, Cláudio, Ruben, Rafael e Francisco Ferreira. Suplentes não utilizados: Fábio e Tomás Almeida.Treinador: Victor Sousa. Adjunto: Mário Parreira. Diretora: Aida Eusébio

ATOUGUIENSE 1

Terminou da melhor forma o ano de 2014 para a equipa de juvenis

liderada por Victor Sousa. A equipa venceu a Atouguia num jogo muito dificil e competitivo, a equipa da Are-co à procura de pontos a Atouguia à espera deles para continuar no topo da classificação. Uma primeira parte sempre com o jogo a favor da Atou-guia e a Areco a deixar jogar, mas sem que nada o prevesse a Areco na primeira vez que chega à baliza adversária marca através de Vladis mas o Atouguiense continua a pres-sionar e marca o seu golo igualando a partida e é assim até ao intervalo.

Já na segunda parte o jogo muda por completo e é a equipa de Victor Sousa que comanda o jogo marcando por mais 2 vezes pelos pés de Pedro Bernardino que não desperdiça uma grande penalidade e para finalizar o último golo novamente pelos pés de Vladis. A Areco/Escola de fute-bol Victor Sousa deseja a todos os treinadores, diretores, atletas, pais, simpatizantes e patrocinadores um Bom Ano cheio de vitórias.

Carla Rocha

A equipa de juvenis da AE Óbidos

Plantel de juvenis da ACR Nadadouro

A equipa de juvenis do GD Peso

Caldas B aproxima-se da liderança

Peso impôs as regras no Nadadouro

Areco fecha bem o ano

FUTEBOL

Com tantos erros só podia dar empateTORNEIO DISTRITAL BENJAMINS A – SÉRIE G

AE ÓBIDOS 2Micas, Chaves, Miguel, Tiago Oliveira (1), Sebastião, Gonçalo (1), Yann, Hugo, Diogo, Leandro, Marta, Duarte, Hugo Silva.Treinador: Sérgio

CALDAS 2Rafael Tavares, Rafael Dias, Guilherme Lopes, Rodrigo Pereira, Rodrigo Roque, Francisco Ferreira, Tiago Guimarães (1), Salvador Santos, Vítor Gabirle (1), Martim Marques, Max Monteiro, David Gonçalves, Thiago Adão.Treinador: Hugo Morgado

Não foi, admitamos, grande cartão de visita o encontro entre o Óbidos e Caldas. Não sabemos se alguém de fora se lembrou logo no sábado de ver um dos seus jogos – talvez aliciado por frente a frente estarem dois candida-tos assumidos a vencer a série G - , mas se o fez não terá ficado bem im-pressionado com o que viu. Há razões para isso? Talvez. As equipas estavam nervosas. Mas isso não explica tudo.

Os primeiros 25’ foram muito fracos. O Óbidos entrou bem (honra lhe seja feita) e marcou um golo caricato. Mas depois disso desapareceram os Morcegos, juntando-se ao Caldas

numa terra qualquer onde o futebol se limita a ser um jogo de pontapés para a frente e para o ar – não é, de facto um sitio muito bonito e ao qual não queremos dedicar muito tempo.

O jogo clamava, com urgência, por sangue novo, precisava de salvação, porque só Miguel, Duarte e Micas estavam ao seu nível. E por isso que á beira do fim: Yann, Gonçalo e Leandro, ainda trouxeram: um pouco mais de vida, suficiente para fechar as contas em 2-2.

O futebol continuou escondido, mas pelo menos houve emoção, mesmo que causada por 2 equipas que reve-laram apetência para darem tiros nos pés. O Caldas a ganhar, não conseguiu suster a pressão (mérito do Óbidos), permitiu o empate e arriscando mes-mo a derrota.

Deu empate. E bem visto as coisas só podia mesmo dar empate. A vitória para qualquer das equipas seria pré-mio demasiado bondoso para aquilo que não fizeram…

Arlindo Ferreira

Rua da Estação, 2A 2500-156Caldas da Rainha

Chave do Concurso nº 52 (2014/12/28)1 X2

1 Southampton - Chelsea X2 Aston Villa - Sunderland X3 Hull - Leicester X4 Manchester C. - Burnley X5 Q.P. Rangers - Crystal P. X6 Stoke C. - West Bromwich X7 West Ham - Arsenal X8 Newcastle - Everton X9 Nottingham F. - Birmingham C. X10 Blackbun R. - Middlesbrough X11 Cardiff C. - Watford X12 Millwal - Bornemouth X13 Reading - Norwich C. XSuper 14: Tottenham-Manchester Utd. 0 : 0

Concurso nº 02 (2015/01/11)1 X 2

1 Benfi ca - V. Guimarães X2 Porto - Belenenses X3 Académica - P. Ferreira X4 Arouca - V. Setúbal X5 Gil Vicente - Penafi el X6 Nacional - Boavista X7 Rio Ave - Maritimo X8 Santa Clara - U. Madeira X9 Chaves - Tondela X10 Benfi ca B - Porto B X11 Braga B - V. Guimarães B X12 Barcelona - At. Madrid X13 Roma - Lázio X

Concurso 104/201413 - 20 - 27 - 41 - 47 + 2 Concurso 103/20141 - 16 - 24 - 27 - 43 + 7

Concurso 103/201417 - 26 - 27 - 45 - 49 + 2 - 3Concurso 102/20148 - 9 - 19 - 25 - 49 + 2 - 10

Concurso 52/20141.290.145

I DISTRITAL DE JUVENIS

A equipa sénior da Casa do Benfica das Caldas da Rainha tal como qual-quer equipa ainda em prova tinha por ambição chegar o mais longe possível na Taça Distrito da AFL, mas frente à equipa do Garecus foi eliminada ao perder em casa por 1-2.

O jogo teve uma primeira parte com um ritmo muito forte por parte da Casa do Benfica, que criava situações de golo quase umas atrás das outras, mas não conseguiu traduzir essa su-premacia em golos, (a exemplo do que vêm acontecendo de há muitos jogos a esta parte). Por seu lado o Garecus nas poucas chances de golo que teve

conseguiu concretizar. No segundo tempo com o resultado de 1-2 a Casa do Benfica jogou muitas vezes mais com o coração do que com a cabeça e quando voltaram a surgir as opor-tunidades, a eficácia continuou a não acompanhar. Excelente arbitragem num jogo em que a equipa da Casa do Benfica tudo fez para que o desfecho fosse outro.

A Casa do Benfica das Caldas de-seja a todos os seus sócios, amigos, jogadores, treinadores, directores, massagistas e patrocinadores um Feliz 2015.

Seniores da Casa do Benfi ca eliminados

da Taça Distrital

FUTEBOL DE 7

FUTSAL

Page 20: deseja aos seus leitores e anunciantes um feliz Ano Novo!§ão-5050... · dos Braços da Barrosa e do Bom ... 5,3 quilómetros e um volume de dragados de 650 mil metros cúbicos.

232 | Janeiro | 2015

Desporto

RÂGUEBI

Com o espírito natalício à porta, o escalão Sub18 do Caldas Rugby Clube realizou o seu estágio de Natal que teve início no fim do dia 17 e terminou no dia 19 de Dezembro.

No dia 17, treinaram com os Se-niores e Sub16, e quando terminou jantaram no clube, bem como também dormiram no mesmo.

No dia 18 da parte da manhã tinham uma actividade diferente e fora do clube, onde puderam ajudar e dar o seu contributo para comunidade onde estão inseridos. Os oito atletas que estavam no estágio dirigiram-se ao centro da cidade, mais especifica-mente ao Banco Alimentar.

No Banco Alimentar foram divididos entre dois grupos, um para a separação do papel e outro para a organização da comida. Foi uma manhã divertida, diferente e repleta de boa disposição, onde os atletas ajudaram quem mais precisa e puderam ver como funciona o armazém do Banco alimentar.

Quando terminaram a actividade, dirigiram-se ao clube para almoçar e da parte da tarde assistiram a partes de dois jogos de XV, sendo um treino mais teórico. Ao fim do dia tiveram treino em conjunto com o escalão Sub16, treinando maioritariamente a defesa e o ataque.

Antes do jantar, foi-lhes dado tempo livre, onde tinham liberdade para fazer o que quisessem. Os atletas apro-

veitaram da melhor maneira, tendo jogando, conversando e aproveitado para relaxar.

Ao jantar puderam usufruir de um momento de conversa e boa disposi-ção entre todos. Terminado o jantar, e todos reunidos à mesa foi tempo de um momento mais descontraído e divertido a jogar cartas.

No último dia do estágio, de manhã, os jovens atletas fizeram um treino funcional realizado nas instalações do clube, de forma a proporcionar aos mesmos uma melhor condição física, bem como um maior equilíbrio corporal.

Da parte da tarde, realizaram mais um treino, mas com o Selecciona-

dor Nacional de XV – Seniores, João Luís Pinto, tendo sido um treino de placagem e defesa, reforçando e me-lhorando a técnica da placagem e da defesa em jogo.

No fim do treino, todos se encon-travam satisfeitos e bem-dispostos, tendo terminando assim o Estágio de Natal Sub18.

Um especial agradecimento ao Banco Alimentar pela disponibilidade e atenção, e também ao Selecciona-dor Nacional João Luís Pinto pela sua disponibilidade e dedicação.

De salientar que o estágio foi reali-zado apenas com oito atletas Sub18, no entanto foi um bom estágio rechea-do de boa disposição e empenho.

O Estágio de Natal do Escalão Sub18CAMPEONATOL NACIONAL I DIVISÃO

Caldas RC atravessa fase complicada CALDAS RC 12

Bernardo Mateus, Pedro Santos, António Jardim, Cristiano Manuel, Gonçalo Sampaio, Tiago Ribeiro, Giorgi Turabilidze, Ricardo Marques, Salvador Cambourna, Jonathan Nolan, Guilherme Neves, João Vieira, Nika Charkviani, Tomás Melo, Cláudio França, Baltazar Patuleia, Delcio Mateus, Rodolfo Varela, Cristóvão Monteiro e Gustavo MouraTreinador: Patrício Lambgolia

V. SETÚBAL 15

Com o tempo soalheiro e vento forte, o Setúbal dominou a primeira parte do encontro. Com uma equipa muito unida e mais completa face aos últimos jogos, fortemente pressionante sobre a linha de ataque dos Caldenses, mais placa-dora e acima de tudo determinada, os Vitorianos obtiveram o primeiro ensaio transformado aos 10 min.

Logo a seguir reagiram os Caldenses, mas pouco determinados e bem contra-riados pela defesa muito pressionante do adversário, acabaram por cometer erros de manuseamento, aproveitados pelos Sadinos para transformarem uma penalidade aos 20 min e conseguirem um segundo toque de meta os 26 min. Após uma mêlée nos 22m caldenses, mal defendida pelos Pelicanos. Ao intervalo CRC 0 – 15 VFC, perfeitamente de acordo com a prestação de ambas as equipas.

Na 2ª parte, e com o vento a favor esperava-se a reacção dos Pelicanos. Tal só se veio a verificar a espaços, ao invés o jogo caracterizou-se por uma defesa

muito determinada dos Setubalenses, muitas vezes colocando o jogo nos 22m Caldenses.

Só aos 17 min. os visitados ultrapassa-ram a linha de defesa dos Setubalenses, alcançando o seu primeiro toque de meta, contudo não transformado.

Quando se esperava intensificar a pressão Pelicana, reagiu o Setúbal, vol-tando a instalar o jogo no meio campo Caldenses, mesmo a jogar com 14, fruto de um amarelo.

Foi só nos últimos 10 minutos que o Caldas se instalou então definitivamente nos 22m. adversários, pressionando com garra, ainda que recorrendo a algumas faltas. Toda esta pressão apenas resul-tou num ensaio, transformado, talvez na única ocasião que os Pelicanos jogaram com discernimento, e de acordo com o seu estilo de Rugby.

Vitória justa dos de Setúbal, com equipa em crescendo, e novamente jogo menos conseguido dos Caldenses, a pas-sar por um período de certa descrença e desmotivação.

Segue-se um curto período de férias e o regresso da 2ª volta. Um Bom Ano de 2015 cheio de Rugby.

Agradecimentos: Câmara Municipal das Caldas da Rainha, 2AB - Auto Abas-tecedora da Benedita, RGT, Soaluga, GelRainha, Mr.Pizza, Allianz, Balance Club, Solancis,Rações Avenal, CAETANO AUTO, Restaurante O Paraíso, Pretrab, Seguros 24

PATINAGEM ARTÍSTICA

Semana intensa para os atletas do HC Caldas

Esta foi uma semana intensa para os atletas de patinagem artística do Hóquei Clube das Caldas, começou por um estágio de três dias na Nazaré com 7 atletas da turma da pré-com-petição. O estágio teve a presença do preparador físico da selecção nacional de patinagem artística Daniel Santiago, as coreografias a cargo de Vera Vicente e os livres com o técnico italiano Andrea Aracu.

Depois de estes três dias em estágio a comitiva deslocou-se ate Vieira de Leiria, com todas as atletas da mes-ma turma que representaram o clube com o esquema “bailando” no 11º festival de patinagem IDV intitulado de “Frozen”.

No domingo realizou-se a festa de Natal do Clube onde todos os atletas da secção de patinagem, que neste momento são cerca de 30, patinaram com sons natalícios para um público familiar (cerca de 100 pessoas), a treinadora Vera Marques apresentou os atletas e o publico com um solo ao som do fado “Chuva”, seguiu-se um lanche partilhado e uma festa conví-vio, contando também com a presença dos atletas do Hóquei em Patins. A festa foi animada com cantorias e troca de prendas.

O Hóquei Clube das Caldas Agrade-ce a Associação Cultural Recreativa do Nadadouro pela cedência do pavilhão para a realização desta festa, assim como para todos os treinos que o clube tem tido necessidade. O clube Agra-dece também a Associação do Casal Frade e à Associação do Campo pela cedência das instalações nos meses de Junho e Julho, para finalizar um grande agradecimento à Associação Cultural Desportiva Recreativa do Arneirense, que tem disponibilizado o pavilhão sempre que possível, é importante realçar que a secção de patinagem artística nunca parou os treinos por falta de local enquanto o pavilhão da Mata se encontra em obras, e só assim pode participar, nos torneios, festivais e testes da modalidade.

O clube agradece também aos pais dos atletas pelas constantes desloca-ções aos pavilhões alternativos

Informamos que o Hóquei Clube das Caldas está a aceitar novas ins-crições, contactar através do e.mail [email protected] para mais in-formações.

O Hóquei Clube das Caldas deseja a todos os atletas, sócios e amigos um feliz Ano Novo.

Parque Jogos Quinta da BonecaÁrbitros: Paulo, Bruno e Carlos

CALDAS SC 1Rodrigo, Silva, Gila, Vala e Penas, Miguel Lança, Ferreira, Hermes e Sá Quintas “cap”, Luís Rosa e PauloDepois: Marco, Isaac, Vasco, Bruno, Nuno Maçãs, Luís, Nelson, Zé Vala e Perry.Treinador: Zé Vala

UNIÃO LEIRIA 0Trindade, Tininho, Agostinho “cap”, Gago e Caetano, Hernâni, Zé Mário, Paulo Rousseau e Cristiano, Paulinho e CoelhoDepois: Menezes, Graça, Pinheiro e CarreiraTreinador: Orlando Rousseau

A equipa de veteranos do Caldas SC, após duas deslocações Portimão onde sofreu derrota 4-1 e deslocação a Pataias para defrontar o Alcobaça com vitória por 3-0, venceu a U. Leiria.

Partida muito bem disputada por duas equipas que durante anos se vão defrontando e o resultado sendo o menos importante, é quase sempre uma incógnita, pois até ao seu termo, e embora seja de veteranos o jogo, este é disputado quase sempre com muita virilidade, fruto disso uma interrupção

de jogo para Hermes ser assistido por ter levado com uma cabeçada de adversário na disputa de um lance na área do União após a marcação de um canto, sendo o jogador forasteiro também assistido e retirado do campo de jogo.

Na segunda parte o Caldas acen-tuou um pouco mais o seu domínio já que durante a primeira parte o jogo foi muito repartido por ambos os meios campos. Fruto desse domínio e na se-quência de uma boa triangulação que

começou em Nuno Maçãs, continuou com Nelson e acabou com a finaliza-ção certeira de Bruno.

A equipa do União ripostou num úl-timo esforço levando uma bola a barra da baliza de Rodrigo, mas o resultado não se alterou e espelha a justeza do jogo com a vitória da equipa da casa.

A terceira parte decorreu na Caba-na do Pescador nessa praia mais linda do Portugal – Foz do Arelho.

Leonor P.

Equipa de veteranos do Caldas SC

Partida muito bem disputada

FUTEBOL

Veteranos do Bairro goleiam em LisboaALTA DE LISBOA 2VETERANOS DO BAIRRO 7

Elson Pereira, Ilídio Rei, Emanuel Beijinha, Vítor Santana, Marco Palatino, Luís Cláudio, Norberto Machado, Miguel Oliveira, Nuno Gaio, Vasco Carlos, Rui Xavier, Osvaldo Santos, João Almeida e Moisés Ferro.Equipa técnica: Luís Simões Rui Hildeberto. Marcadores dos Veteranos do Bairro: 1-0 Moisés Ferro, 2-0 Ilídio Rei 3-0 Vítor Santana 4-0 Marco Palatino 5-1 Miguel Oliveira 6-2 Miguel Oliveira 7- 2 Emanuel Beijinha.

Os Veteranos do Bairro deslocaram-se ao campio do Alta de Lisboa. Tudo correu bem aos Veteranos do Bairro que demonstraram, mais uma vez, serem um grupo de amigos, unidos, solidários e para além disso, grandes jogadores.

Os Veteranos do Bairro começaram o jogo praticamente a vencer marcando dois golos de rajada nos primeiros dez minutos. A equipa de Óbidos marcou sempre o ritmo do encontro com jogadas de elevado recorte técnico. Os centrais muito concentrados, e a subir sempre que tinham oportunidade. Ao intervalo já venciam por 1-4.

Na terceira parte o Alta de Lisboa brindou a equipa do Bairro com um grande jantar e um convívio muito salutar, reclaman-do uma recepção no Bairro com muita ginjinha de Óbidos.

ACR Campo venceu no Pinhal de ÓbidosPINHAL FC 1

Rodrigo Duarte, Hilário Sousa, Rogério Silva, José Carlos, João Alfredo, Pedro Machado, Sérgio Oliveira, Marco Martins (1), Moleiro, Vitor Carvalho e Luís Silva.Jogaram ainda: Pedro Machado, Jorge Pereira, Rodrigo Martins, José Sousa, Miguel Marques, Equipa Técnica: Jorge Munhá. Equipa logística: Paulo Pereira e Rui Mendonça

CAMPO 4

Face à falta de eficiência organizativa revelada nos pri-meiros 15 minutos da partida pelo Pinhal, a equipa visitante inaugurou o marcador através de um canto, autogolo que poderia ter sido evitado. Com o golo sofrido, a equipa do PFC não conseguiu reagir e a equipa adversária que voltaria a marcar, novamente num canto e de outro autogolo. O Pinhal reduziu de penálti.

Com as habituais alterações ao intervalo, a segunda parte foi muito idêntica à primeira. O Campo foi mais or-ganizado e consistente acabando justamente por marcar mais dois golos, um dos quais de belo efeito através de um forte remate fora da grande área.

No final do encontro foi servido no Salão da SCRP o tradi-cional jantar de confraternização, momento mais relevante do evento e que justifica a razão dos nossos propósitos.

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242 | Janeiro | 2015

Desporto

I LigaClassificação Pts J V E D GM GSBenfica 37 14 12 1 1 31 7FC Porto 31 14 9 4 1 31 7Sp. Braga 28 14 8 4 2 25 8V. Guimarães 28 14 8 4 2 22 10Sporting 27 14 7 6 1 26 12P. Ferreira 22 14 6 4 4 18 17Belenenses 22 14 6 4 4 15 15Rio Ave 20 14 5 5 4 19 15Moreirense 20 14 5 5 4 12 12Estoril 18 14 4 6 4 18 21Marítimo 16 14 5 1 8 19 19Boavista 13 14 4 1 9 9 26Nacional 12 14 3 3 8 11 16Arouca 12 14 3 3 8 8 21Penafiel 11 14 3 2 9 11 27V. Setúbal 11 14 3 2 9 8 25Académica 10 14 1 7 6 9 19Gil Vicente 6 14 0 6 8 8 23Jornada 15 4 JaneiroP. Ferreira Rio AveGil Vicente FC PortoV. Guimarães NacionalBelenenses AcadémicaBoavista AroucaPenafiel BenficaMarítimo Sp. BragaSporting EstorilV. Setúbal Moreirense

Campeonato Nacional de SenioresJornada 15U. Leiria 2 Alcanenense 0Eléctrico 0 Sertanense 0Mafra 1 Torreense 0Riachense 1 Fátima 4Caldas 3 Ouriense 0Classificação Pts J V E D GM GSMafra 30 15 9 3 3 20 10Caldas 29 15 8 5 2 27 12U. Leiria 29 15 9 2 4 23 16Eléctrico 25 15 6 7 2 20 11Sertanense 24 15 6 6 3 21 16Torreense 24 15 6 6 3 13 10Alcanenense 20 15 6 2 7 24 23Fátima 13 15 2 7 6 17 21Ouriense 5 15 1 2 12 10 35Riachense 4 15 0 4 11 11 32Jornada 16 4 JaneiroSertanense AlcanenenseTorreense EléctricoFátima MafraOuriense RiachenseCaldas U. Leiria

Distrital de HonraJornada 13Alqueidão Serra 0 Alcobaça 3Pelariga 4 Pataiense 0Peniche 2 Guiense 0Ansião 0 Pousos 1Portomosense 1 Beneditense 0Moita Boi 2 Alvaiázere 1Unidos 3 Nazarenos 2Marrazes 1 Vieirense 1Classificação Pts J V E D GM GSPousos 31 13 10 1 2 30 12Guiense 29 13 9 2 2 24 12Alcobaça 26 13 8 2 3 28 17Marrazes 24 13 6 6 1 15 7Peniche 23 13 7 2 4 21 12Vieirense 23 13 7 2 4 17 15Pelariga 20 13 6 2 5 19 15Moita Boi 18 13 5 3 5 29 24Beneditense 16 13 4 4 5 11 10Nazarenos 15 13 4 3 6 12 18Alvaiázere 13 13 3 4 6 18 20Ansião 13 13 4 1 8 12 23Alqueidão Serra 13 13 4 1 8 11 22Portomosense 11 13 3 2 8 18 20Unidos 10 13 3 1 9 14 31Pataiense 7 13 1 4 8 7 28Jornada 14 11 JaneiroMarrazes AlcobaçaPataiense Alqueidão SerraGuiense PelarigaPousos PenicheBeneditense AnsiãoAlvaiázere PortomosenseNazarenos Moita BoiVieirense Unidos

I Distrital Masculinos - Série CClassificação Pts J V E D GM GSMaceirinha 27 10 9 0 1 36 6AE Óbidos 24 10 8 0 2 35 13U. Serra 22 10 7 1 2 35 8Bombarralense 18 10 6 0 4 23 11Nadadouro 10 10 3 1 6 9 16Atouguiense 9 10 3 0 7 12 33Alfeizerense 8 10 2 2 6 10 20Mirense 0 10 0 0 10 2 55Jornada 11 11 JaneiroAlfeizerense AtouguienseMaceirinha MirenseU. Serra BombarralenseAE Óbidos Nadadouro

II Nacional de Juniores - Série DClassificação Pts J V E D GM GSAlverca 28 14 8 4 2 32 17Loures 26 14 8 2 4 31 14Real 26 14 7 5 2 17 8Marinhense 26 14 7 5 2 18 10Caldas 26 14 8 2 4 23 19Sintrense 16 14 5 1 8 18 22O Elvas 14 14 4 2 8 15 28Mafra 13 14 3 4 7 21 26Ac. Santarém 11 14 3 2 9 20 33SL Cartaxo 9 14 2 3 9 13 31Jornada 15 3 JaneiroLoures SL CartaxoReal CaldasO Elvas SintrenseAlverca Ac. SantarémMafra Marinhense

I Distrital JunioresJornada 8Batalha 4 Boavista 5AE Óbidos 4 Unidos 0

Atouguiense 1 U. Serra 5Turquel 4 Nadadouro 0Classificação Pts J V E D GM GSAE Óbidos 21 7 7 0 0 37 0Boavista 18 7 6 0 1 30 14Unidos 15 7 5 0 2 17 7Batalha 12 8 4 0 4 24 15Turquel 12 7 4 0 3 14 19U. Serra 9 7 3 0 4 13 14Atouguiense 6 7 2 0 5 6 26Biblioteca 3 7 1 0 6 5 21Nadadouro 0 7 0 0 7 4 34Jornada 9 03 JaneiroBoavista AE ÓbidosUnidos AtouguienseU. Serra TurquelNadadouro Biblioteca

Distrital de Honra, JuvenisClassificação Pts J V E D GM GSCaldas A 21 8 7 0 1 20 6U. Leiria B 17 8 5 2 1 24 7Peniche 17 8 5 2 1 15 10Sp. Pombal A 16 8 5 1 2 18 8Alcobaça A 15 8 5 0 3 26 16SL Marinha A 14 8 4 2 2 16 10Vieirense 9 8 2 3 3 12 15Os Nazarenos 9 8 2 3 3 12 18Marrazes 6 8 2 0 6 13 18Marinhense B 5 8 1 2 5 8 17Avelarense 4 7 1 1 5 10 30U. Serra 0 7 0 0 7 2 21Jornada 9 10 JaneiroPeniche Caldas AMarrazes U. Leiria BSp. Pombal A AvelarenseMarinhense B SL Marinha AAlcobaça A VieirenseOs Nazarenos U. Serra

I Distrital JuvenisJornada 8Beneditense 4 Turquel 0Caldas B 2 AE Óbidos 1Areco 3 Atouguiense 1Nadadouro 1 Peso 3Classificação Pts J V E D GM GSAE Óbidos 19 8 6 1 1 16 7Caldas B 18 8 6 0 2 17 10Atouguiense 16 8 5 1 2 22 11Beneditense 15 8 5 0 3 22 9Peso 15 8 5 0 3 21 12Areco 7 8 2 1 5 13 17Turquel 4 8 1 1 6 10 20Nadadouro 0 8 0 0 8 5 40Jornada 9 10 JaneiroAE Óbidos BeneditenseTurquel PesoAtouguiense Caldas BNadadouro Areco

Nacional de Iniciados - Série EClassificação Pts J V E D GM GSU. Leiria 43 16 14 1 1 45 15CADE 34 16 11 1 4 38 18SL Cartaxo 30 16 10 0 6 32 28Torreense 29 16 9 2 5 26 13SL Marinha 27 16 8 3 5 23 21Salvaterrense 22 16 7 1 8 28 25Caldas 20 16 6 2 8 28 22Moçarriense 13 16 4 1 11 21 48Portalegrense 12 16 4 0 12 20 46D. Castelo Branco 4 16 1 1 14 8 33Jornada 17 4 JaneiroMoçarriense CaldasU. Leiria PortalegrenseSL Cartaxo D. Castelo BrancoSL Marinha TorreenseSalvaterrense CADE

Distrital de Honra, IniciadosClassificação Pts J V E D GM GSMarinhense 21 8 7 0 1 26 6EAS Mª Grande A 21 7 7 0 0 21 3Alcobaça A 15 8 5 0 3 19 14Beneditense A 13 8 4 1 3 17 8U. Leiria B 13 8 4 1 3 13 6Marrazes A 11 8 3 2 3 7 13Caldas B 10 8 3 1 4 6 14Avelarense 9 8 2 3 3 11 17Portomosense 8 8 2 2 4 5 14U. Batalha A 7 7 2 1 4 9 11Atouguiense 6 8 1 3 4 12 10Vieirense 0 8 0 0 8 3 33Jornada 9 11 JaneiroCaldas B PortomosenseAlcobaça A Beneditense AMarinhense VieirenseAtouguiense EAS Mª Grande AMarrazes A U. Batalha AAvelarense U. Leiria B

I Distrital IniciadosSérie D

Classificação Pts J V E D GM GSNazarenos 19 7 6 1 0 36 3Marinhense B 19 7 6 1 0 26 4Biblioteca 15 7 5 0 2 16 5Beneditense B 12 7 4 0 3 9 7Maceirinha 6 7 2 0 5 9 20Alcobaça B 6 7 2 0 5 10 23Turquel 6 7 2 0 5 9 23Batalha B 0 7 0 0 7 0 30Jornada 8 11 JaneiroBeneditense B BibliotecaAlcobaça B NazarenosMaceirinha Batalha BMarinhense B Turquel

Série EClassificação Pts J V E D GM GSPeniche 15 6 5 0 1 29 5Areco 12 6 4 0 2 14 6AE Óbidos 12 6 4 0 2 18 12Caldas C 10 6 3 1 2 12 10Peso 4 6 1 1 4 8 15Atouguiense B 4 6 1 1 4 7 23Bombarralense 4 6 1 1 4 5 22Jornada 8 11 JaneiroAreco PenicheCaldas C BombarralensePeso AE Óbidos

Torneio Distrital Benjamins ASérie G

Jornada 7 10 JaneiroNadadouro ARECO 11h00A-dos-Francos E. Académica 11h00Peniche AE Óbidos 11h00Caldas Atouguiense 11h00

Torneio Distrital Traquinas ASérie F

Jornada 4 10 JaneiroBeneditense Nazarenos 11h00Caldas B Alcobaça 11h00E. Académica B Turquel 11h00Biblioteca Alfeizerense 11h00

Série GJornada 4 10 JaneiroNadadouro A-dos-Francos 09h30Atouguiense Areco 11h00AE Óbidos Caldas A 11h00Peniche E. Académica A 11h00

Torneio Distrital Traquinas BSérie E

Jornada 4 10 JaneiroNazarenos Beneditense 11h00Caldas Bárrio 09h30Alcobaça Atouguiense 11h00

Campeonato Nacional FemininoClassificação Pts J V E D GM GSOuriense 33 14 10 3 1 36 11Fut. Benfica 32 14 10 2 2 28 8Valadares 31 14 10 1 3 33 9A-dos-Francos 21 14 6 3 5 29 21Laura Santos 21 14 6 3 5 30 26Albergaria 17 14 5 2 7 18 23Vilaverdense 15 14 4 3 7 15 25Leixões 14 14 3 5 6 23 28Boavista 12 14 3 3 8 14 28Cesarense 1 14 0 1 13 9 56Jornada 15 04 JaneiroLaura Santos VilaverdenseAlbergaria A-dos-FrancosFut. Benfica CesarenseValadares BoavistaOuriense Leixões

Distrital FemininoClassificação Pts J V E D GM GSA-Dos-Francos 15 5 5 0 0 25 4Barrio 10 5 3 1 1 15 7Belenenses 9 5 3 0 2 15 13Arcuda 7 5 2 1 2 6 12Maceirinha 6 5 1 3 1 8 10Reg. Pontes 4 5 1 1 3 8 15Caldas 3 5 1 0 4 5 14Turquel 2 5 0 2 3 7 14Jornada 6A-Dos-Francos Turquel 17 Jan 15h30

Caldas Reg. Pontes 18 Jan 17h00

Belenenses Arcuda 17 Jan 15h30

Barrio Maceirinha 17 Jan 15h30

Taça Distrito de Leiria - 1ª eliminatóriaJunioresNazarenos Guiense 3-1U. Serra Carnide 0-4Portomosense Peniche 0-6Biblioteca Beneditense 0-8SL Marinha Sp. Pombal 2-1Almagreira Fig. Vinhos 0-7AE Óbidos Marrazes 5-0Pousos Alcobaça 4-1JuvenisBatalha Portomosense 3-2Peso Marinhense B 1-2Pelariga SL Marinha A 1-2Areco Guiense 3-0Maceirinha Alcobaça A 0-13Alcobaça B Atouguiense 5-4Vieirense Sp. Pombal A 1-5Unidos U. Leiria B 1-6Avelarense U. Serra 5-3AE Óbidos Nazarenos 4-3Caseirinhos Marrazes 0-6Ansião SL Marinha B 1-2Caldas B Beneditense 1-3Peniche Caldas A 1-2Sp. Pombal B Pedroguense 3-1IniciadosPeniche Fig. Vinhos 6-1Pousos A Marrazes A 0-1U. Leiria C Batalha A 1-5Almagreira Caldas B 0-14Moita Boi EAS Mª Grande B 4-5Nazarenos Beneditense B 2-1Chão Couce EAS Mª Grande A 0-21Caldas C Marinhense A 0-5Biblioteca Santo Amaro 0-3Atouguiense A U. Leiria B 0-1Unidos Marinhense B 2-13Carnide Alcobaça A 4-3Guiense Beneditense A 3-2AE Óbidos Portomosense 0-2Vieirense Avelarense 1-5Ansião Marrazes B 3-0Juniores femininos - 3 Janeiro 15h30Biblioteca VidreirosCaldas SalvaterrenseA-dos-Francos OurienseArcuda Bárrio

FUTSAL

II Divisão Nacional - Série DClassificação Pts J V E D GM GSVila Verde 28 10 9 1 0 47 21Amarense 27 10 9 0 1 44 23Fátima 21 10 7 0 3 37 27Boa Esperança 19 10 6 1 3 34 27Caranguejeira 13 10 4 1 5 23 26Casal Velho 12 10 4 0 6 36 36Olho Marinho 11 10 3 2 5 26 33Eléctrico 8 10 2 2 6 37 44Miranda Corvo 4 10 1 1 8 24 41Soujovem 3 10 1 0 9 28 58Jornada 11Boa Esperança Soujovem 03 Jan

17h00

Fátima Caranguejeira 03 Jan 17h00

Eléctrico Miranda Corvo 03 Jan 18h00

Amarense Vila Verde 03 Jan 18h30

Olho Marinho Casal Velho 03 Dez 18h00

Distrital de HonraClassificação Pts J V E D GM GSArnal 27 11 8 3 0 47 25Q. Sobrado 24 11 8 0 3 51 36Mendiga 23 11 7 2 2 52 31Caldas 18 11 5 3 3 52 41Vidigalense 17 11 5 2 4 37 38Pocariça 16 11 4 4 3 49 42Mata Milagres 16 11 5 1 5 36 35Concha Azul 16 11 5 1 5 40 42Garecus 15 11 4 3 4 46 43S. Bento 14 11 4 2 5 42 37Catarinense 13 11 4 1 6 40 41U. Santiago 9 11 3 0 8 42 67Igreja Velha 7 11 2 1 8 33 54Biblioteca 4 11 1 1 9 27 62Jornada 12Concha Azul Vidigalense 10 Jan

21h30

Igreja Velha Arnal 09 Jan 21h30

Mendiga U. Santiago 10 Jan 21h00

Q. Sobrado Caldas 10 Jan 21h00

Catarinense Mata Milagres 10 Jan 21h30

Garecus S. Bento 10 Jan 21h00

Pocariça Biblioteca 09 Jan 21h30

I Distrital Masculinos - Série EClassificação Pts J V E D GM GSGaeirense 28 11 9 1 1 55 26Landal 24 11 8 0 3 50 26Ribafria 21 11 7 0 4 44 36Ferrel 19 11 6 1 4 53 40Sp. Estrada 16 11 5 1 5 35 40Casa Benfica 14 11 4 2 5 31 34Alvorninha 7 11 2 1 8 23 43NDA Vidais 0 11 0 0 11 17 63Jornada 12NDA Vidais Gaeirense 04 Jan

18h00

Ferrel Landal 02 Jan 21h30

Alvorninha Casa Benfica 04 Jan 18h00

Sp. Estrada Ribafria 02 Jan 21h30

Distrital de Juniores - Ap. CampeãoJornada 1Arnal At. Leiria 3 Jan

17h00

NS Leiria Casal Velho 4 Jan 17h00

Casa Benfica Louriçal 4 Jan 15h00

Campeonato Nacional FemininoClassificação Pts J V E D GM GSBenfica 25 9 8 1 0 60 10Quinta Lombos 21 9 7 0 2 31 8Golpilheira 21 9 7 0 2 26 12Porto Salvo 14 9 4 2 3 28 28Ourentã 13 9 4 1 4 15 22Arneiros 7 9 2 1 6 12 33Louriçal 4 9 1 1 7 8 24NDA Vidais 0 9 0 0 9 12 55Jornada 10Ourentã Quinta Lombos 03 Jan

19h00

Golpilheira Arneiros 03 Jan 18h30

Benfica Louriçal 03 Jan 18h30

NDA Vidais Porto Salvo 03 Jan 20h00

Distrital de InfantisSérie C

Jornada 5Pederneirense 8 Ribafria B 3Classificação Pts J V E D GM GSRibafria B 12 5 4 0 1 31 16Casal Velho 12 5 4 0 1 22 12Catarinense 9 5 3 0 2 14 11Pederneirense 6 5 2 0 3 17 16Alvorninha 3 5 1 0 4 12 25Jucalense 3 5 1 0 4 7 23Jornada 6Jucalense Catarinense 11 Jan

15h00

Alvorninha Ribafria B 10 Jan 11h30

Casal Velho Pederneirense 10 Jan 11h30

Série DClassificação Pts J V E D GM GSPeniche AC 13 5 4 1 0 30 9Bombarralense 11 5 3 2 0 22 12Casa Benfica 10 5 3 1 1 26 14Sp. Estrada 6 5 2 0 3 18 17Olho Marinho 3 5 1 0 4 22 37Ribafria A 0 5 0 0 5 9 38Jornada 6Sp. Estrada Peniche AC 10 Jan

15h00

Ribafria A Bombarralense 15 Nov 17h00

Casa Benfica Olho Marinho 11 Jan 11h00

Torneio Distrital BenjaminsSérie E

Jornada 1 10 JaneiroAlvorninha Pederneirense 10 Jan

10h00

Casal Velho Bombarralense 11 Jan 10h00

Peniche AC B Juncalense 11 Jan 16h30

Taça Distrito de LeiriaSeniores Masculinos - 1ª eliminatóriaNS Pombal Concha Azul 8-9Maçãs D. Maria Alvorninha 4-1Mendiga Caldas 4-0Juncalense Qta Sobrado 5-1Casal Velho B Mata Milagres 5-2Santiago Biblioteca 3-2Landal Igreja Velha 4-0Gaeirense Vidigalense 12-2Martingança Pocariça 2-7HC Turquel Catarinense 3-2Ribafria Silveirinha 9-2S. Bento Arnal 3-4Santo António Chãs 3-2Casa Benfica Garecus 1-2Sismaria Ferrel 6-4

FUTEBOL

Prémio Jogador Regular

Jogo Total

À classificação atribuída no jogo, é creditado meio ponto de bónus ao jogador considerado “O Melhor do Caldas” em cada partida.

1 Militão 4 552 Sabino 3 533 Luís Paulo 4 52,54 André Santos - 495 Paulo Inácio 3 46,56 Rony 3 44,57 Juvenal - 438 João Rodrigues 2 429 Tiago Esgaio 4 4110 Danny Rafael - 3811 Telmo 4,5 36,512 Simões 3 34,513 Hemiliano 2 2514 Farinha - 2215 Rui Almeida 3 2116 Diogo Clemente 3 1917 André Frias 3 1318 Tiago Lopes 2 919 André Cruz - 820 Ricardo E. Santo - 621 Nelsinho - 322 Marcelo Sousa - 2

SENIORES1 Sabino - 102 João Rodrigues - 53 Simões - 34 Tiago Esgaio 1 35 Militão 1 212 Diogo Clemente 1 1

JUNIORES1 Marcelo Santos - 62 João Martins - 53 João Ribeiro - 3

INICIADOS1 Rafael Roque - 112 João Subtil - 53 Ricardo Pereira 4 55 Ivo Nabais 3 47 Tomás Carvalho 2 38 André Agostinho 2 312 Filipe Costa 2 227 Autogolo (Almagreira) 1 1

Prémio Melhor MarcadorQuiosque Bernardino

Largo José MalhoaTlf: 262 842 810

Jogo Total

Por motivos de espaço, publicamos apenas os três melhores marcadores de cada escalão e os marcadores dos golos apontados nas jornadas de cada fim-de-semana. O número à esquerda representa a classificação do atleta.

JUVENIS1 Bernardo Silva 1 62 João Gonçalves - 43 Nuno Duarte - 44 Diogo Santos 1 419 Adriano Batista 1 120 Rafael Santana 1 1

Agenda de JogosCaldas Sport ClubeSábado 3 Janeiro15h00/ Juniores/ Real/ Fora15h30/ Jr. Femininos/ Salvaterrense/ Qª BonecaDomingo 4 Janeiro11h00/ Iniciados A/ Moçarriense/ Fora15h00/ Seniores/ U. Leiria/ C. Mata

Juniores Masculinos - 1ª eliminatóriaCasa Benfica Casal Velho 6-3Ext. Benendita Olho Marinho 8-3Amarense NS Leiria 0-3NS Pombal At. Leiria 3-4Juvenis Masculinos - 2ª eliminatóriaCasal Velho Burinhosa 1-5Catarinense Amarense 0-2Infantis Masculinos - 1ª eliminatóriaCasal Velho Amarense B 2-3Sp. Estrada Qta Sobrado 7-2Olho Marinho NS Leiria 3-2Bombarralense Telheiro 3-0

REGUENGO DA PARADA 2CHÃO DA PARADA 7

Ferreira II, Paulo Renato, Inácio Duarte, Wilson Barros, Paulo Ferreira, Jorge Ferreira “cap” (2), Pedro Felgas (3), Vasco Rodrigues (1), Dane Rasteiro, António Casal e Paulo Brás.Reforços: Gentil Louro (1) e Ricardo Janado.

Os propósitos destas parti-das são, como é habitual, uma jornada de convívio e amizade, entre as partes e mais uma vez, foram plenamente atingidos. Também não é um jogo normal de velhas guardas, porque como se compreende, jogam no Chão da Parada alguns veteranos do Reguengo e vice-versa. Tudo isto dá para perceber, que o am-biente entre as partes é muito bom e recomenda-se.

Quanto ao jogo, na 1ª parte equilíbrio total, com 2-2 ao inter-valo e os da casa (emprestada) por duas vezes na frente do marcador e mais algum perigo e golos perdidos. Veio o intervalo

e rapidamente os visitantes, começaram a marcar e para quem marca vem um ânimo suplementar, para quem sofre aparece a fadiga e desânimo, o que foi fatal para os visitados. Os propósitos do jogo estavam para mais um bonito convívio, desta vez na sede dos visitados, que brindaram os visitantes com um belo repasto e mais uma prova de amizade pura entre as partes.

Esta partida foi a retribuição da visita da equipa do Reguengo ao Chão da Parada, num jogo que ficou empatado a um golo.

Durante esta época o Chão da Parada já teve sãos convívios com em casa com a Martin-gança, jogo que os paradenses venceram por 5-1, e em casa dos Barreiros, no Campo da Ortigo-sa, partida que os paradenses também venceram, por 1-2.

Dia 3 de Janeiro o Chão da Parada visita os Belenenses, da Marinha Grande.

Gentil Louro

S. BERNARDINO 3Bruno, João Teixeira, Luís Sousa, Sérgio, Luís Estevão “cap”, Vítor Rui, Jaime Dias, Filipe Martinho, Nélson Costa, Vítor Rafael e Marc Gomes.Suplentes: José Augusto, Cepeda, Luís M. Pinto, Paulo Ferreira, Cilo e Arsénio.Mister: Álvaro Pinto

PHOZ FREE 2Rodrigo, João Pinheiro, Artur, Rui Rodrigues, Valdemar, Rui Pedro, Nuno Miguel, Hélder “cap”, João Farinha, Nuno Silva e Teles.Suplentes: Rui Lourenço, Daniel e José Carlos.Mister: Barradas. Delegado: Martins.

O Phoz Free se deslocou-se até S. Bernardino para defrontar os veteranos locais, no único campo pelado em que os caldenses jo-gam, e com a chuva o campo fica pesado exigindo mais esforço físico para estas idades.

No primeiro tempo os cal-denses entraram melhor no jogo, dominando durante muito tempo chegando ao intervalo em vantagem no marcador.

No segundo tempo com o terreno mais remexido o jogo foi mais disputado que jogado

e tornou-se quezilento, tendo os visitados igualado o marcador e quando nada o fazia prever apa-receu um penalty fantasma em que os visitados passaram para a frente do marcador e tudo isto tornou o jogo ainda mais viril, tendo o árbitro entendido acabar o jogo quando faltavam 15 minutos para o fim, para não haver algumas lesões graves, e é bom que alguns elementos deste tipo de jogos se capacitem que isto é para brincar e aliviar o stress e não para ganhar nenhum campeonato, é para ganhar amizades e conhecer localidades.

A terceira parte foi a melhor onde todos estiveram à altura dos anos que esta confraterni-zação já leva com amizade.

Para além desta partida, o Phoz Free járealizou convívios em casa do Palmelense, onde venceu por 1-3, e recebeu o La-pas, com vitória dos visitantes por 1-2.

Barradas

Reguengo e Chão da Parada em derby de vizinhos

Phoz Free visitou o S. Bernardino num dia invernoso

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252 | Janeiro | 2015

Desporto

A prova principal do Concurso de Saltos Nacional de categoria E deste fim-de-semana, 27 e 28 de Dezembro, foi ganha por Duarte Seabra que mon-tou Calmore Max e Albano Z, a 1,35m, classificando-se, assim, em primeiro e segundo lugar na prova que foi realiza-da ao cronómetro e com desempate.

Magda Morgado Soares ficou em terceiro lugar com BB da Famaguda, nesta altura, seguido de Francisco Seabra em Zarthago e Hugo Tavares com Decoltaire T em quarto e quinto, respectivamente.

Na prova de 1,20m, de domingo, Duarte Seabra conquistou primeiro, terceiro e quarto lugares, nesta prova realizada em duas fases com cronó-metro C, deixando o segundo lugar nesta classificação a Pedro Manso com Hidalgo.

No sábado, a prova mais alta, a 1,30m, teve como vencedor Duarte Seabra com Albano Z, relegando para segundo Pe-dro Manso com Be My Duda e para ter-

ceiro Francisco Seabra com Zarthago.Duarte Seabra arrecadou, ainda, o

primeiro lugar da prova de 1,20m, desta feita montando Aferzysta.

Estas foram as classificações das provas mais importantes deste fim--de-semana, podendo a lista completa

ser consultada no site do CEIA (www.ceia.pt).

As provas de escolas foram muito concorridas, com 40 conjuntos no sábado e domingo, movimentação e participação que muito enriquece as provas equestres.

O Concurso de Saltos Internacional de 2 Estrelas do CEIA terminou este domingo com vitória espanhola no Grande Prémio com Laura Roquett em Quilate Del Duero, que se demarcou duma fortíssima concorrência.

Nesta prova, que se disputou em duas mãos diferentes ao cronómetro, apenas a vencedora limpou os dois percursos sem faltas, que acabou por ser crucial na classificação final, classificando-se em segundo, por Portugal, Mário Wilson Fernandes e em terceiro, também por Espanha, Kevin Gonzalez de Zarate.

Nos primeiros dias do concurso, as vitórias das provas foram divididas entre três participantes espanhóis, sendo que no primeiro dia a 1.20m Teresa Arias Cueva classificou-se em primeiro, a 1.30m Kevin Gonzalez de Zarate e a 1.40m Laura Roquett que se classificou em primeiro em todas. Nos restantes dias, o cenário foi semelhan-te, Kevin Gonzalez de Zarate volta à linha da frente nas provas de 1.20m do segundo e terceiro dia deste concurso. Nas provas de 1.30m, Kevin Gonzalez de Zarate e Laura Roquett dividiram as vitórias no 1º e 2º dia, respectivamente. Nota de relevo, ainda, para João Pedro Gomes (POR) que venceu a prova de 1.35m de sábado.

No concurso nacional, que decorreu paralelamente a este internacional,

merece realce Mafalda Gomes da Silva com Valette dos Canedos que venceu as provas de 1.10m do primeiro e terceiro dia e João Amorim Salgueiro em Ram-boia, vencedor desta prova no segundo dia. As provas de 1.00m foram ganhas por Nuno Silva Ramos com Pepper Dia-ble, Catarina Caminha com Tamanco e Catarina Rego Serra com Carrymore 3 em cada um dos dias.

Nas noites de sexta e sábado houve lugar a provas espectáculo, nas quais se verificou uma forte expressão por parte do público, como de todos os participan-

tes. No primeiro dia, a prova de Masters cuja vitória foi para Teresa Arias Cueva (ESP) com Piccolo de la Roque, no segundo dia a prova de Eliminatórias Sucessivas ganha por Kevin Gonzalez de Zarate (ESP) com Blushing Grey.

Pode confirmar-se que foi uma distin-ta jornada desportiva, com as pistas a cargo de Luís d`Orey, que cativou muita gente que foi passando pelo CEIA nes-tes dias, proporcionando um ambiente muito agradável aos diferentes espaços do CEIA, nomeadamente, ao picadeiro, restaurante e pastelaria.

O cavaleiro André Lúcio sa-grou-se campeão nacional de sub-16 ao vencer a final do cam-peonato nacional de equitação de trabalho realizada nos terre-nos da Companhia das Lezírias.

A dobradinha para o jovem do Casal da Cruz, Santa Catarina que ainda há poucas semanas tinha conquistado a Taça de Por-tugal. O título de vice-campeão foi para Roberto Dias, um cava-leiro, residente nos Moleanos, Alcobaça que já tinha assinado com letras de oiro a prestação portuguesa nos campeonatos europeus, disputados em Itália.

Na categoria de sub 20, o título de campeão nacional foi para Rober to Dia s, ou-tro alcobacense já com per-gaminhos na modal idade .Por último na categoria de con-sagrados, o título foi conquista-do por Miguel Fonseca, um nome que dispensa adjectivos nesta modalidade da equitação.

Duarte Seabra vence GP no CEIA

Vitória espanhola marca Concurso Internacional

André Lúcio sagrou-se campeão nacional de sub-16

EQUITAÇÃO

Duarte Seabra na entrega do grande prémio por Maria Luísa

Emerenciano e Major Pedro Carvalho

Laura Roquett (ESP) na entrega do grande prémio

por Teresa Pires de Miranda

André Lúcio, do Casal da Cruz, Santa Catarina

ARTES MARCIAIS

Sifu Alexandre Marques

Parte da turma de Kempo e Kajukenpo do Cadaval

Caldense sagra-se Campeão Mundial

Escola de Kempo do Cadaval soma 15 títulos

Foi nos dias 5, 6 e 7 Dezembro que se realizou em Budapeste o 15º Campe-onato Mundial de Kempo Open, este reconhecido e inserido no projecto Sportaccord e Projeto Olímpico.

Este evento contou com os mel-hores atletas dos 4 cantos do mundo.

As Caldas da Rainha estiveram representadas na Selecção Nacional com Sifu Alexandre Marques.

O atleta Caldense justificou mais uma vez a sua escolha, que além das brilhantes prestações foi ainda o even-to chave a toda a Seleção Nacional.

A Escola de Kempo Chinês de Caldas da Rainha fica mais uma vez engran-decida pelo esforço dos seus atletas.

Para Informações sobre a modali-dade: 963434104 – [email protected]

A Escola de Kempo/Kajukenbo do Cadaval alcançou recentemente, em Vagos (Aveiro), mais dez medalhas de prata e bronze no Campeonato Nacional Interestilos. A funcionar há pouco mais de um ano, a escola cada-valense soma já 15 títulos nacionais e internacionais e prepara-se para o Campeonato Mundial de Artes Mar-ciais, agendado para Março próximo.

Depois de, em Abril de 2014, ter ar-recadado cinco medalhas (ouro, prata e bronze) no Campeonato Mundial de Artes Marciais (Vagos), a Escola de Kempo/Kajukenbo do Cadaval, lide-rada pelo instrutor Carlos Marques, regressou, a 6 de Dezembro, àquela vila para trazer mais uma dezena de títulos (prata e bronze) obtidos por oito dos nove atletas que levou à competição.

Começando pela classe infantil, Alexandre Cravo (13 anos), do Vilar, e João Silva (10 anos), de Adão Lobo, alcançaram ambos o segundo lugar na categoria “Rumble Sparing” (Com-bate). Por seu turno, Francisco Manso, de Casal Cabreiro, e Rodrigo Santos, do Vilar (ambos com 10 anos) obtiveram, cada qual, um terceiro lugar na referida categoria.

Ao nível da classe de adultos, Ru-ben de Oliveira (25 anos), do Cadaval, trouxe consigo três segundos lugares

em “Formas de mão vazia”, “Formas com arma” e “Light Kick” (Combate). Por sua vez, Eduardo Bellon (31 anos), do Cadaval, com apenas dois meses e meio de treino, atingiu a segunda posição em “Formas de mão vazia”. Por fim, Alexandre Silva (16 anos), de Adão Lobo, obteve dois terceiros lugares nas vertentes “Formas de mãos vazia” e “Formas com arma”.

Naquela que constitui a sua segunda participação competitiva, a escola do Cadaval soma um total de 15 títulos alcançados no ano de 2014.

O Campeonato Nacional Interestilos da Federação Portuguesa Lohan Tao, realizado no pavilhão municipal de Vagos, trata-se de um evento anual dedicado a diversas disciplinas dos desportos de combate e das artes marciais.

Tendo contado com mais de 400 atletas em competição, o encontro serviu de ensaio para o Campeonato Mundial de Artes Marciais, a decorrer em Março, de novo na vila de Vagos, e onde a escola cadavalense estará uma vez mais representada.

A escola do Cadaval funciona às quartas e sextas-feiras, das 19h30 às 20h30 para a classe infantil (até aos 12 anos), e das 20h30 às 21h30 para a classe dos adultos.

Nos termos do artigo 12, nº 1 e 3 dos estatutos deste Grupo Desportivo, o Presidente da Assembleia-geral con-voca uma reunião ordinária, que se realizará no campo de futebol da nossa colectividade, no dia 3 de Janeiro de 2015 pelas 19:30 horas com a seguinte ordem de trabalho:

1º Apresentação de contas relativas

ao período de acção da actual direcção.2º Discussão de diversos assuntos

do interesse deste Grupo Desportivo.Se na hora marcada não estiverem

presentes mais de metade dos asso-ciados, a assembleia realizar-se-á uma hora depois com os sócios presentes. Considerando que está reunido o quórum.

Grupo Desportivo e Cultural de A-dos-Francos -

convocatória

COLECTIVIDADES

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262 | Janeiro | 2015

Desporto

Vi esta foto nas tabernas e nas

barbearias de Santa Catarina Pela boa vontade do meu

amigo Levi Condinho recebi esta fotografia do Caldas Sport Club – Sub-campeão nacional de Futebol da II Divisão de 1954/55. Começo pelos nomes. Primeiro plano: César, Caliccho, Martin, António Pedro e Anacleto. Se-gundo plano: Victor, Romero, Leandro, Wilson, Fragateiro, Louro e Amaro. Escrevem mal Calicchio, Marti e ignoram o «Dr.» de Wilson. Estas erratas fui descobri-las no Blog «cal-dense d gêma» de Fernando Pa-checo. Nele descobri a alcunha «Pé-de-Léke» dada ao jogador do Caldas cujo nome civil era Piteira. Em Santa Catarina chamavam «Pé-de-Léke» aos mais habilidosos. A alcunha era um elogio. No campo do Rio

da Pedra ouvia-se às vezes um grito de Juventino Freire - «Ah seu Pé-de-Léke! Assim é que se enxofra!» O meu amigo Levi Condinho (Bárrio, 1941) foi nos anos 50 à Nazaré ver um desafio muito especial em que o nosso Caldas bateu a Académica de Bentes, Capela e Azeredo por 4-1. Outros tempos, outras memórias do «famoso Caldas dos anos 50» como ele recorda na sua carta de 23-9-2014. Não deixa de ser espantoso (eu ain-da me espanto) que estamos em 2014 e só hoje descobri uma das dúvidas da minha infância (nasci em 1951) para além de ter redescoberto esta fotogra-fia que faz parte integrante da minha vida. Santa Catarina tinha muitas tabernas e algu-

mas barbearias mas em todas elas figurava esta fotografia da equipa do Caldas Sport Club – uma edição do «Mundo de Aventuras» em «separata» como então se escrevia. A in-fância é também isto: o tempo em que nem as lágrimas nem os beijos têm preço, o sangue pisado das paixões, os domin-gos à tarde quando no campo do Rio da Pedra se jogavam os prélios nos quais as camisolas do nosso grupo eram iguais às do Caldas da fotografia. E tudo era muito longe nessa estrada de macadame.

José do Carmo Francisco

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1 – Luis Girão 2- Abilio Vicente Flores 3- Fernando Oliveira Simões 4- Vítor Manuel Ferreira Santos 5 – Fernando Bernardino 6 – Mário Silva 7– Mapril Figueiredo 8 – José Conceição Capristano 9 – Eduardo Netas 10 – João Calheiros Viegas 11- Anselmo Fausto de Sousa 12- António Galinha 13- Herculano Magalhães 14– Hélder Carvalho 15- Manuel Pontes 16 – Félix

Dias 17 - Joaquim Luís 18 – Joaquim Sousa Marques 19- António Pedro 20 - Mariano Amaro 21– Martin 22 – Callicho 23 – António Xavier 24 – Guilherme Wilson 25 –

(?) 26 – José Filipe Campos – 27 – Abílio Pinheiro 28 – Manuel José Branco 29 – Romero 30 – Francisco Calheiros Viegas 31 – Louro 32 – Amaro da Silva 33 - Mário Felizardo -34 – Pedro de La Veja 35 – Orlando “ Bareck” 36 – Pavon 37 – Leandro 38 – Vitor 39 – Cesar Nascimento 40 - Piteira

28

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O Caldas na I Divisão há 60 anosFoi em 1955, há 60 anos, que o Caldas Sport Clube subiu à I Divisão. Esta foto foi tirada na Pensão Cristina (que ficava na TavernaCova da Onça) após um jantar que reuniu jogadores, dirigentes do clube e representantes do comércio caldense.

Page 24: deseja aos seus leitores e anunciantes um feliz Ano Novo!§ão-5050... · dos Braços da Barrosa e do Bom ... 5,3 quilómetros e um volume de dragados de 650 mil metros cúbicos.

2 | Janeiro | 2015 27

Organizados pela Federação Por-tuguesa de Natação, decorreram nos passados dias 19 a 21 de Dezembro, no Complexo de Piscinas do Clube Fluvial Portuense- Porto, os Campeonatos Nacionais de Piscina Curta (25m).

Participaram nesta competição 390 nadadores (238 masculinos e 152 fe-mininos) em representação 71 clubes.

A equipa dos Pimpões/Cimai, esteve representada pelos atletas, Victória Kaminskaya e António Carri-ço. liderados pelo seu técnico Rodrigo Batista.

A edição de 2014 dos campeonatos foi de grande nível, tendo sido obtido 19 novos recordes nacionais (11 senio-res e absolutos e 8 juniores), estando a atleta dos Pimpões/Cimai, Victória Kaminskaya, em particular destaque ao obter 3 novos recordes nacionais absolutos, nas provas de 100, 200 e 400Estilos.

Os Pimpões agradecem à empresa LPM pela cedência do veículo Peugeot que permitiu a deslocação da equipa em excepcionais condições de confor-to e segurança.

Resultados Obtidos:Recordes Pessoais: 4Recordes do Clube: 8 Victoria Kaminskaya; 100E, 200E,

400E, 100M Sénior e AbsolutoRecordes Distritais: 7 Victoria Kaminskaya:100E, 200E,

400E, 100M Sénior e Absoluto.

Recordes Nacionais: 3Victoria Kaminskaya; 100E, 200E,

400EClassificações Obtidas:Victoria Kaminskaya: 1º 200B, 200E,

400E, 100E; 2º 100B António Carriço: 22º 50B; 24º 100B;

25º 200B; 51º 200E.

Realizou-se no passado dia 20 de Dezembro na Escola Básica Faria de Vasconcelos em Castelo Branco, a 3ª Jornada Zonal de Não Seniores com o MVD a ser representado por vinte e dois atletas: Matias Rosa e Madalena Fortunato em Sub-11, Beatriz Venân-cio, Margarida Botelho e Maria Fonse-ca em Sub-13, Lourenço Rosa, Lucas Amaro, Pedro Martins, Rafael Chaves, Catarina Marques, Catarina Lopes, Patrícia Ferreira e Sara Teixeira em sub-15, Gonçalo Marques, Guilherme Ferreira, José Pronto, Mário Cavaco, Rita Campos e Mariana Valdivino em Sub-17, André Fernandes, Diogo Vasques e Beatriz Ferreira em Sub-19.

Este torneio foi disputado sobre um frio imenso que se fazia sentir na cidade de Castelo Branco mas, nem o frio impediu os atletas do MVD de demonstrarem as suas capacidades, como as 13 vitórias em 22 provas disputadas o comprovam, além de muitos segundos lugares.

No escalão de sub-11, Matias Rosa e Madalena Fortunato arrecadaram o 1º lugar na prova de Singulares Homens e Singulares Senhoras, res-pectivamente.

Em Sub-13, na prova de Singulares

Senhoras, Margarida Botelho foi a vencedora, com Maria Fonseca a ser a 2ª classificada. Beatriz Venâncio foi a 7ª classificada. Na prova de Pares Senhoras, Madalena Fortunato/Mar-garida Botelho foram as vencedoras enquanto que Beatriz Venâncio/Maria Fonseca foram as 2ªs classificadas. Na prova de Pares Mistos, Margarida Botelho fez o pleno, vencendo a prova com Fábio Silva (CSM). Matias Rosa/Madalena Fortunato foram os 3ºs classificados.

No escalão de Sub-15, na prova de Singulares Homens, Lourenço Rosa foi o 4º classificado. Lucas Amaro, Pedro Martins e Rafael Chaves atingiram os 1/8 de final. Na prova de Singulares Senhoras, Catarina Marques venceu a prova, sendo Sara Teixeira a 2ª classi-ficada, Catarina Lopes a 4ª classifica-da e Patrícia Ferreira a 5ª classificada. Na prova de Pares Homens, Pedro Martins e Lourenço Rosa foram 3ºs classificados e Lucas Amaro/Rafael Chaves foram os 5ºs classificados. Na prova de Pares Senhoras, Catarina Lopes/Catarina Marques foram as vencedoras, sendo Patrícia Ferreira/Sara Teixeira as segundas classifica-das. Na prova de Pares Mistos, Cata-

rina Marques/João Fernandes (AAC) foram os 2ºs classificados, Pedro Martins/Patrícia Ferreira foram os 3ºs classificados e Lucas Amaro/Sara Teixeira foram os 4ºs classificados, Rafael Chaves/Catarina Lopes foram os 5ºs classificados.

Em Sub-17, Gonçalo Marques foi o vencedor em Singulares Homens e Guilherme Ferreira foi 2º classifica-do. Mário Cavaco e Ricardo Ribeiro atingiram os ¼ de final e José Pronto atingiu os 1/8 de final. Em Singulares Senhoras, Rita Campos foi a 2ª clas-sificada, enquanto que Mariana Val-divino foi a 4ª classificada e Bárbara Reis atingiu os 1/8 de final. Em Pares Homens, a dupla Guilherme Ferreira/Gonçalo Marques classificou-se em 1º lugar, enquanto que Mário Cavaco/Ricardo Ribeiro foram os 4ºs classifi-cados. Na prova de Pares Senhoras, Mariana Valdivino/Rita Campos fi-caram em 1º lugar. Em Pares Mistos, Guilherme Ferreira/Rita Campos fo-ram os vencedores, ficando Gonçalo Marques/Mariana Valdivino em 3º lugar e Mário Cavaco/Bárbara Reis em 4º lugar.

Em Sub-19, na prova de Singulares Homens, André Fernandes foi o 4º

classificado, enquanto que Diogo Vasques atingiu os ¼ de final. Em Singulares Senhoras, Beatriz Ferreira foi a vencedora. Em Pares Homens, André Fernandes/Diogo Vasques ficaram em 2º lugar. Na prova de Pares Senhoras, Beatriz Ferreira/Luana Santos (ADS) foram as ven-cedoras. Em Pares Mistos, André Fernandes/Beatriz Ferreira foram os 2ºsclassificados.

Neste 3º Zonal de Não Seniores, o MVD – Movimento Desportivo contou com o apoio de Farmácia Alvorninha, Loja Túnica, Ederterras – Escavações e Remoções de terra, GPessa – En-genheiros Associados, Lda, Promol, Frigosto, Ferreira Mobílias, Obrana, Ana Saramago, Café Katekero, Escola de Condução Caldas, Teciplante, Usse GPL, Restaurante O Selim, Europeia Hotel e Mr. Pizza.

Organizado pela ANDL, decorreu no passado dia 22 de Dezembro, no Complexo Municipal de Piscinas de Alcobaça um estágio de nadadores para o escalão de Cadetes.

Participaram neste evento 24 nada-dores em representação dos seguintes clubes: ADBA, BSCN, CNNZ, CNPE, CNAL, DNMG, IDV, e PIMPÕES/CIMAI.

A equipa dos Pimpões/Cimai esteve representada pelas seguintes atletas:

Ana Correia Sousa, Constança Siva e Rosa Lopes.

As piscinas de Alcobaça foram o pal-co escolhido para mais uma excelente iniciativa da ANDL. A organização de estágios, onde atletas e técnicos de

diferentes clubes se juntam, para, de uma forma construtiva, partilharem conhecimentos e métodos de trabalho.

A realização deste tipo de eventos, contribui de forma relevante para a formação dos jovens nadadores, ao potenciar as suas capacidades técni-cas e simultaneamente proporcionar--lhes conhecer e conviver com jovens provenientes de outras realidades, contribuindo assim, para a sua for-mação como atletas e sobretudo como seres humanos.

Parabéns á ANDL pela iniciativa e aos atletas participantes pelo seu desempenho.

Victoria Kaminskaya bate três recordes nacionais

nos Nacionais de Piscina Curta

3ª Jornada Zonal de Não Seniores

Cadetes dos Pimpões participam em estágio

da ANDL

NATAÇÃO

BADMINTON

TIRATLO

NATAÇÃO

Victoria Kaminskaya e António Carriço

Atletas do MVD em Castelo Branco

João Pereira é Revelação do Ano para a ITU

Pimpões - Multi Natal 2014

João Pereira foi considerado pela Federação Internacional de Triatlo (ITU) como “Estrela Revelação do Ano”.

João Pereira, que representa o Ben-fica, teve em 2014 um ano de excepção com seis provas da Taça do Mundo nos 10 primeiros classificados com desta-que para o segundo lugar na distância olímpica em Chicago e um terceiro lugar na distancia sprint em Londres.

O triatleta com raízes caldenses iniciou a época no 18º lugar do ranking

mundial e acabou no quinto posto, numa ascensão sem par de 13 lugares. A ITU recordou o terceiro lugar de João Pereira no Mundial de Sub 23 em 2009, “traduzindo finalmente essa qualida-de este ano”, refere a ITU.

Gazeta das Caldas tentou obter uma reacção do triatleta a este prémio, mas tal não foi possível até ao fecho desta edição.

J.R.

Ao fim de 10 anos a dar aos mais jovens da cidade uma opção de férias activas e divertidas, os PIMPÕES en-cerram o ano de 2014 com o primeiro MULTI NATAL!

Com actividades que cobrem várias vertentes desportivas e culturais, oferecemos dias cheios de actividades e repletos de diversão, sempre super-visionados por monitores experientes e coordenados por André Fialho e André Jesus.

De forma a garantir a elevada qua-lidade das actividades – que incluem uma multiplicidade de desportos (bas-quetebol, tiro com arco, dinâmicas de grupo, paintball, caça à bandeira, jogos aquáticos, mergulho com botija, ziggy car, trotinetes entre outras), os Pimpões contam com uma equipa profissional e empenhada, à qual gos-

taríamos de agradecer, bem como a todas as entidades que nos apoiaram e que criaram parcerias connosco:

Junta de Freguesia de Nossa Se-nhora do Pópulo, Coto e São Gregório, Grupo A. Marques, Padaria Infante, Padaria Paris, Arco Clube das Caldas, Talho Luís Matias, Justdive-Under-

water Experiences, Arco Clube das Caldas, Churrasqueira Lisbonense, O Meu Apito e Escola de Sargentos Exercito. Informamos desde já que, a pedido dos nossos Multi’s, estaremos com o Multi Páscoa nas férias escola-res da Páscoa.

Visite o nosso site: www.pimpoes.pt

DELLY CARR - ITU

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2 | Janeiro | 2015

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AMOREIRA / ÓBIDOS

Domingos BrazNasceu a 1969 / 12 / 26Faleceu a 2014 / 12 / 17

AGRADECIMENTO-

-

A Todos Muito Obrigado

Agência Funerária Tarzan Lda.

A DA GORDA / ÓBIDOS

Maria AdelinaNasceu a 1923 / 04 / 03Faleceu a 2014 / 12 / 24

AGRADECIMENTO

A Todos Muito Obrigado

Agência Funerária Tarzan Lda.

A DOS NEGROS / ÓBIDOS

Américo FerreiraNasceu a 1925 / 01 / 14Faleceu a 2014 / 12 / 24

AGRADECIMENTO

A Todos Muito Obrigado

Agência Funerária Tarzan Lda.

USSEIRA / ÓBIDOS

António LeandroNasceu a 1916 / 04 / 07Faleceu a 2014 / 12 / 20

AGRADECIMENTO

A Todos Muito Obrigado

Agência Funerária Tarzan Lda.

SOBRAL DA LAGOA / ÓBIDOS

José Álvaro Pereira MarquesNasceu a 1955 / 08 / 19Faleceu a 2014 / 12 / 23AGRADECIMENTO

A Todos Muito Obrigado

Agência Funerária Tarzan Lda.

ÓBIDOS

Hortense da Conceição Sousa dos Santos Quaresma

Nasceu a 1940 / 02 / 07Faleceu a 2014 / 12 / 21

AGRADECIMENTO

A Todos Muito Obrigado

Agência Funerária Tarzan Lda.

ALFEIZERÃO

António Bernardino de Jesus Suzano

Nasceu: 21 /09/1947Faleceu: 25 /12/2014

AGRADECIMENTO

Agência Funerária Vítor Simões, Lda – Alfeizerão

Cristina Margarida Rodrigues NetoNasceu: 09 /06/1971Faleceu: 25 /12/2014

AGRADECIMENTO

Agência Funerária Vítor Simões, Lda – Alfeizerão

Salir de Matos

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2 | Janeiro | 2015

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José Francisco LourençoFaleceu: 02-01-2005

PaizinhoHá dez anos que partiu

com muito sofrimento e dormas lembro-o todos os dias com muito carinho e amor

Maria Rosa RebeloFaleceu: 18-01-2012

MãezinhaFaz três anos que partiuPorque Deus a chamouMas no meu coração

Que descansem em paz.Haverá Missa no dia 4 de Janeiro pelas 10 H na Igreja do Nadadouro

Fernando RodriguesFaleceu em 05 -01-2013

DOIS ANOS DE SAUDADE

Ainda hoje me pergunto porquê?Porque tiveste que partir tão cedo?

Será que foi por seres bom demais que Deus te quis perto Dele?Por mais que tente não chego a nenhuma conclusão, só queria

que estivesses aqui, junto dos que te amam do coração.

Participa-se que será celebrada Missa pelo seu Eterno Descanso dia 5/1 pelas 18 horas na Capela de Trás-do-Outeiro / Óbidos.

(6)

Fernando DavidFaleceu: 03 /01/2010

5 ANOS DE ETERNA SAUDADE

Recordar Fernando David que partiu para o Pai Celeste há c inco anos, lu tou contra a doença, deixou um profundo vazio, uma

Eterno.Sua Esposa

Maria de Lurdes David

TRABALHIAS – SALIR DE MATOSCALDAS DA RAINHA

João Feliciano RosaN. 04/10/1923 - F: 20/12/2014

AGRADECIMENTO

A Família dada a impossibilidade de o fazer pessoalmente como seria seu desejo, vem por este meio manifestar o seu reconhecimento a todos quantos manifestaram a sua amizade e pesar neste momento de dor.

A TODOS MUITO OBRIGADO

Agência Funerária Susana Gomes

classificados

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302 | Janeiro | 2015

Gazeta dos Animais

[email protected]

Perdidos, Achados & para AdopçãoAs tartarugas

Se perdeu o seu animal de estimação ou encontroualgum perdido, pode utilizar este espaço

gratuitamente. Basta enviar a informação para:[email protected]

Este espaço também é seu. Se tem uma his-tória interessante para contar sobre o seu animal de estimação, partilhe-a connos-co. Se tem alguma dúvida, contacte-nos.

Partilhe connosco histórias e fotografiassobre o seu animal de estimação

Visite-nos no Facebook emwww.facebook.com/gazetanimais

Existem várias espécies de tartarugas que podem ser mantidas como animais de estimação. Esse é um dos primeiros cuidados a ter quando adquire este animal. Saber de que espécie se trata é importante para construir o habitat. A maioria das tartarugas que se podem adquirir são semi-aquáticas e precisam de um espaço seco no aquário.

Outra das características impor-tantes é a estatura da tartaruga. Desengane-se se pensa que a tarta-ruga que vai comprar vai ser sempre pequenina como a vê na loja. Elas são pequenas porque são crias e vão crescer. No entanto, há espécies que crescem mais do que outras. Algumas espécies, como a tartaruga almiscara-

da, não crescem muito mais que os 12 a 15 centímetros, sobretudo os machos (que são por norma mais pequenos que as fêmeas), mas outras podem crescer até aos 25/ 30 centímetros, ou até mais.

AS TARTARUGAS HIBERNAMOutro aspecto a ter em conta é que

as tartarugas são répteis e, como tal, são animais de sangue frio e para se alimentar precisam de um ambiente aquecido. Durante os meses quentes, se o animal estiver colocado numa sala que apanhe luz solar (que até é essencial para metabolizar a vitamina D) até pode dispensar um sistema de aquecimento. Mas durante o Inverno este é essencial se não quiser que o animal hiberne. O ambiente ideal tem uma temperatura entre os 21 e os 24 graus, que pode ser criado através de um sistema próprio para aquecer a água do aquário (como o dos peixes de água quente) ou com uma lâmpada de aquecimento.

Sem este ambiente quente, o me-tabolismo da tartaruga vai ficar mais lento à medida que a temperatura desce. O animal vai movimentar-se mais devagar, deixa de comer e acaba por hibernar. Isso até nem é um pro-blema se tiver armazenado gordura e

nutrientes suficientes para aguentar a hibernação. Mas caso contrário poderá causar a morte do animal.

As condições do habitat podem ser completadas com um sistema de filtragem da água, que prolongará o tempo entre mudanças de água em relação a quando este sistema não existe. Neste caso, deve mudar a água antes que esta emita mau odor, o que pode acontecer em poucos dias. Uma água demasiado suja também vai criar problemas de saúde à tartaruga.

Quanto à alimentação, as tartarugas são, por norma, omnívoros. Pode dar--lhe uma ração própria que encontra nas casas especializadas. Mas pode dar-lhe também algumas frutas, verduras, e mesmo carne ou peixe. Os camarões podem ser dados, mas apenas como guloseima. O excesso de consumo de camarão provoca pro-blemas de saúde associados ao ácido úrico, tal como nos seres humanos.

O que também precisa de ter em atenção é que algumas tartarugas são portadoras da bactéria salmonela, pelo que depois de a manusear, deve lavar bem as mãos.

Joel Ribeiro

[email protected]

A Pepsi é muito meiga, sociável e asseada. Dá-se bem com todos os seus companheiros (cães e cadelas). É jovem adulta, de porte pequeno e está esterilizada.Contacte o número - 919044517

O Santi é meigo, bem disposto e muito atento. Dá-se bem com todos os seus companheiros (cães e cadelas). É adulto e de porte médio.Contacte os Serviços Veterinários

da Câmara Municipal – 262240000 ou

968453812

A Sandy é extremamente meiga e dedi-cada. Dá-se bem com alguns dos seus companheiros (cães e cadelas). É adulta e de porte grande.Contacte o número - 919044517

Pub.

Pub.

Foi encontrada no centro das Caldas da Rainha. Está bem tratada, é possível que se tenha perdida. É adulta e é de porte pequeno. Se não encontrar os donos, em breve ficará disponível para adoção responsável.Informações para o número - 919044517.

D.R.

As tartarugas são um bom animal de estima-ção. Com as condições

ideais, não dão muito traba-lho . São contudo, animais muito sensíveis que exigem alguma atenção na prepara-ção do seu habitat. E não se esqueça que as tartarugas são animais de sangue frio e hibernam.

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312 | Janeiro | 2015

Bloco de Notas

Telefones úteisCALDAS DA RAINHA102 FM Rádio - 262403487ACCCRO - 262832203Biblioteca Municipal - 262841728Bombeiros Voluntários - 262840550/262840555Caldas Sport Clube – 262832319/262832918Câmara Municipal - 262240000CEIDRO - 262841968CENCAL - 262840110CENEL (EDP)- 262830600CENEL (Avarias) - 800506506Centro da Juventude - 262840900Centro de Artes - 262840540Centro Cultural e de Congressos - 262889650Centro de Emprego (IEFP) - 262837450Centro Hospitalar/Hospital Termal - 262830300Complexo Desportivo Municipal – 262845460Correios de Portugal – 262840040CP – Comboios de Portugal – 262836633/808208208DRARO - 262840140DREL - 262833203EBI 123 Sta. Catarina - 262927866EBI 123 Sto. Onofre - 262840690EDP - 262002900Emergência -112Escola Básica n.º 2 (Avenal) - 262842861Escola Básica n.º 3 (Encosta do Sol) - 262842931Escola D. João II - 262870700Escola de Sargentos do Exército - 262889590Escola Secundária R. Bordalo Pinheiro - 262870070Escola Secundária Raul Proença - 262840560Escola Superior de Arte e Design - 262830900Escola Superior Biotecnologia Universi-dade Católica - 262839330Escola Técnica Empresarial do Oeste - 262842247Escola Tecnologia e Gestão Industrial - 262839332Expoeste – 262843713GAT - 262841981GNR – 262830180

Montepio Rainha D. Leonor - 262837100/262832092Museu de Cerâmica - 262840280Museu de José Malhoa - 262831984Pavilhão Gimnodesportivo - 262824027Pavilhão Rainha D. Leonor – 262843300Piscina Escolar Municipal – 262832888 Pronto-socorro- 262823691/262823713PSP - 262870360 - Fax - 262870361/2Registo Civil de Caldas da Rainha - 262 840 100Repartição de Finanças (Direcção Geral dos Impostos) - 262832620Rodoviária do Tejo - 262831067S.I.R. Pimpões - 262877740Segurança Social (Casa do Povo) - 262832335 Serviços Municipalizados - 262240002 Sporting Club das Caldas - 262843332Tribunal do Trabalho - 262837250Tribunal Judicial da Comarca – 262840640TSF Caldas - 262837290/262837297UCSP das C. da Rainha - 262840443/45USF Rafael Bordalo Pinheiro – 262840448USF Rainha D. Leonor - 262870388USF da Tornada - 262836005

ÓBIDOSBiblioteca Municipal - 262955556Bombeiros Voluntários – 262959728 (Urgências) 262959144Câmara Municipal - 262955500Casa do Povo - 262959180CTT - 262 955040EBI 2,3 Josefa d’Óbidos - 262955330Farmácia Oliveira - 262959198GNR - 262955000Óbidos.com - 262950194Piquete Água - 262955505 ou 937400400Piscinas Municipais - 2629555550Posto de Turismo - 262959231Protecção Civil – 262955515Rádio Litoral Oeste - 262955300Rede de Museus e Galerias - 262955557Região de Turismo do Oeste - 262955060Repartição de Finanças – 262959143

BOMBARRALBombeiros Voluntários - 262601601Câmara Municipal - 262609020Conservatória do Registo Civil - 262609340Correios de Portugal - 262609080Escola Básica do 1º Ciclo – 262604310Escola Secundária - 262609130GNR - 262605241Museu Municipal - 262609055/54Posto de Turismo - 262609053Repartição de Finanças - 262605175Rodoviária do Tejo - 262605233UCSP Bombarral - 262600130

BENEDITABombeiros Voluntários - 262925500Centro Social e Paroquial - 262925560Correios de Portugal – 262925280Escola Básica do 1º Ciclo - 262929711Externato Cooperativo - 262925180Farmácia Alves – 262925510USF Santa Maria - 262925490

ALFEIZERÃOAmbulância - 262999888Casa do Povo/Segurança Social - 262999616Centro Social Paroquial - 262999341Correios de Portugal – 262995000Escola Básica do 1º Ciclo - 262999090Farmácia - 262999605Santa Casa da Misericórdia – 262990842UCSP Litoral - 262999687

SÃO MARTINHO DO PORTOBombeiros Voluntários – 262985100/262989201Correios de Portugal – 262989281Delegação da Rodoviária do Tejo - 262989625Escola Básica do 1º Ciclo – 262980240Escola do 2º e 3º Ciclo com Secundária - 262985090Farmácia Central - 262989475Fundação Manuel Francisco Clérigo - 262985030GNR - 262995030Instituto Socorros Náufragos e Dele-gação Marítima - 262989245Parque de Campismo Colina do Sol - 262989763Posto de Turismo - 262989110/262989515

JUNTAS DE FREGUESIACaldas da RainhaA-dos-Francos – 262949534Alvorninha – 262930548Carvalhal Benfeito – 262927865Coto – 262836888Foz do Arelho – 262979432Landal – 262949730N. Sra. Pópulo – 262832729Nadadouro - 262979108S. Gregório – 262930614Salir de Matos – 262877732Salir do Porto – 262980682Serra do Bouro – 262978084Sta. Catarina – 262927259Sto. Onofre – 262823601Tornada – 262881430Vidais - 262930401

ÓbidosA-dos-Negros – 262958602Amoreira – 262969334Gaeiras – 262958671Olho Marinho – 262969103São Pedro – 262959977Santa Maria – 262958802Sobral da Lagoa – 262968630Usseira – 262950588Vau - 262968670

BombarralJunta de Freguesia - 262605886BeneditaJunta de Freguesia - 262929493

AlfeizerãoJunta de Freguesia - 262999290

São Martinho do PortoJunta de Freguesia - 262989188TÁXISCaldas da RainhaR. Eng. Duarte Pacheco – 262831098Praça da República – 262832455Foz do Arelho262979401/919304824/915443993Alvorninha 917520420Nadadouro - taxi 24 horas919917827BombarralPraça do Município – 262605332Óbidos

Porta da Vila - 262959183

Ficha Técnica

Nº Registo ICS 106.891De acordo ao nº 1 do

artigo 6º do Decreto-Lei nº 645/76

Dep. Legal - Nº 1 432

CALDAS DA RAINHAFARMÁCIAS DE SERVIÇO

Gazeta das Caldas

não se responsabiliza por eventuais alterações na calendarização das farmácias de serviço.

http://www.anf.pt/site/farmserv.php

SEXTA, 2 - Rosa - Av. 1º de Maio

SÁBADO, 3 - Branco Lisboa - Rua Almirante Cândido dos Reis

DOMINGO, 4 - Rainha - Av. Engº Marcelo Morgado, 1-3

SEGUNDA, 5 - Caldense - Praça 5 de Outubro

TERÇA, 6 - Central - Praça da República

QUARTA, 7 - Maldonado - R. Sangreman Henriques, 12

QUINTA, 8 - Rosa - Av. 1º de Maio

SEXTA, 9 - Perdigão - Bairro da Ponte

FUNDADORES: Guilherme Nobre Coutinho e Nuno Infante da Câmara - DIRECTOR: José Luís de Almeida Silva [email protected] - DIRECTOR ADJUNTO: Carlos Manuel M. Cipriano - cp.1484 - [email protected] - JORNALISTAS: Natacha Narciso - cp. 5164 - Fátima Ferreira - cp. 5165 - Pedro Antunes - cp. 2987 - Joel Ribeiro - cp. 9649 - SEDE DA REDACÇÃO - Rua Raul Proença, 56-C 2500-248 Caldas da Rainha Tel.: 262870050 Fax: 262870059 / 262870058 - e-mail: [email protected] - [email protected] - [email protected] - [email protected] - GRAFISMO E PAGINA-

ÇÃO: Carla Caiado - Carlos Reis - DEPARTAMENTO COMERCIAL: Sara Lopes - [email protected] - 927949777 - PROPRIEDADE - Coop. Editorial Caldense, C.R.L. - Rua Raul Proença, 56-C - 2500-248 Caldas da Rainha - (Nº Contribuinte 500075760) - DIRECÇÃO DA COOPERATIVA - PRESIDENTE DA DIREC-

ÇÃO - José Luís de Almeida Silva - TESOUREIRO - Fernando Xavier - SECRETÁRIO - José Alberto Rodrigues de Campos EDITOR / PROPRIETÁRIO - Cooperativa Editorial Caldense, CRL - IMPRESSÃO - Naveprinter, SA - DISTRIBUIÇÃO - VASP - Tiragem média mensal do mês de Setembro - 40.000 (Quatro edições)

POEMAS

Cantinho da Energia! Energia FotovoltaicaGeral: Durante a última se-

mana, 74% das necessidades de electricidade de uma família típica na região de Leiria foram cobertas/satisfeitas por uma instalação padrão de painéis solares fotovoltaicos.

Detalhe: A produção domés-tica de electricidade a partir de painéis fotovoltaicos correspon-deu a 53,0 kWh , o que permitiu abastecer os electrodomésticos da cozinha e os pequenos elec-trodomésticos .

Energia EólicaGeral: Durante a última se-

mana o vento permitiu gerar, em média, a electricidade sufi-ciente para abastecer 150 000 habitações, graças à produção de todos os parques eólicos em funcionamento na região de Leiria.

Detalhe: A produção de elec-tricidade de origem eólica na passada semana permitiu abas-tecer 54% das habitações de Leiria.

Energia Solar TérmicaGeral: Uma instalação média

de painéis solares térmicos na região de Leiria permitiu co-brir 46% das necessidades de aquecimento de águas de uma família padrão durante a semana anterior.

Detalhe: O aquecimento de águas a partir de painéis solares térmicos em Leiria permitiu a uma família poupar, por exem-plo, 1,88 m3 de gás natural, durante a última semana.

O azul das glicíniasEscada de pedra tosca

Mão leve no corrimão

Beleza de alto a baixo

Os cachos de flores azuis

Pequenas, belas, tão cheirosas

Folhas verdes, vivas, de mão dada com o azul

Subia, descia, ávida do perfume

Frequentava o lugar sagrado

Subia em constante romaria

Queria cartas, postais, cartões

Escrevia cartas, postais, cartões

Visitava e vivia a Amizade

A chefe, os filhos, queridos amigos

Sonhava estar ali a minha mãe

Eu a ajudar, a trabalhar

A atender com selos, postais, simpatia

Passava para o lado de dentro, alegria

Não era cliente, era pertença

Da estação, da amizade, essa diferença

As glicínias espalhavam perfume

Alertavam-me os sentidos

Porta dentro, balcão adiante

Ficava feliz, num instante

Inspirava tal odor

Sentia Amizade, calor

Afectividade tão sentida

Glicínias exuberantes a espalhar

Beleza, perfume entranhado nas narinas

Azuis suaves, brilhantes, pendentes

Ao pronunciar o nome da flor

Sinto prazer, amizade, odor.

Isabel Sá Lopes

O TempoO meu tempo é o teuTodo o tempo é nosso

O tempo é o que fazemos deleTrabalhar, ter prazer, amar

Cultivar amizade, sensibilidadeAndar de cabeça erguida, decidida

Acolher o sorriso, retribuirTer olhos a brilhar, é tão preciso

Arrastar as folhas do Outono pelo chãoTer paciência para o Inverno a chegarSaber que leva tempo, mas vai passarSorrir, exuberante, captar a Primavera

Amenidade, brilho é outra eraViver, de coração aberto, o Verão, o calor

Mergulhar no mar, não há melhorRefrescar roupa, alma, ideias

Libertar o espirito de emaranhadas teiasCarregadas de sombras, ventos, chuvadas

Praticar actividades animadasTodo o tempo é nosso

O tempo é o que fazemos deleSe, de todo em todo, não nos sentimos bemEsse tempo, que é nosso, não nos convém

Se ficarmos à espera, indefinidamente,É uma espera dolorosa, muito lentaA alma insurge-se, já não aguentaToda a gente tem direito a ser felizTemos de gozar o tempo, saborear

De olhos brilhantes e alma triunfante.

Isabel Sá Lopes

Page 29: deseja aos seus leitores e anunciantes um feliz Ano Novo!§ão-5050... · dos Braços da Barrosa e do Bom ... 5,3 quilómetros e um volume de dragados de 650 mil metros cúbicos.

32 Última

Não é muito comum nos dias que passam um servidor do Estado português pedir a sua

exoneração da Administração Pública por uma questão deontológica e de certa maneira em protesto contra a degradação que o serviço público está a sofrer.

Mas foi o que aconteceu nas Caldas da Rainha ou no Oeste, com a psiquiatra Ana Paula Carvalho, que era a responsável por aquele serviço no Centro Hospitalar agora do Oeste, onde exercia aquela especialidade há cerca de vinte anos.

Bater com a porta na burocracia e insensibilidade dos dirigen-tes, aos vários níveis de responsabilidade, terá sido a forma que terá escolhido, para dizer bem alto que o rei vai nu.

Num seminário do Núcleo de Intervenção na Área da Saúde Mental, realizado no final de 2014, esta médica denunciou as carências de recursos humanos no CHO ao nível do serviço de Psiquiatria, referindo mesmo que a lista de espera era “porno-gráfica”.

E pôs o dedo na ferida ao referir que as redes de referenciação do CHO consideravam que deveria ter 10 psiquiatras e naquele momento existiam apenas um médico a tempo inteiro e outro a meio tempo para servir a imensa procura e necessidade da região.

Não admirava assim o agravamento de situações críticas entre a população, que punham em causa de forma dramática o funcio-namento das equipas comunitárias que fazem a articulação dos cuidados de saúde primários com a Psiquiatria do hospital das Caldas (um projecto criado e mantido pela Dra. Paula Carvalho), que recebeu inúmeros elogios a nível nacional.

Uma das desculpas oficiais é que não havia candidaturas para o serviço nas Caldas, provavelmente por não serem criadas as condições necessárias para atrair especialistas nesta área, em que eles não abundam.

Zé Povinho, na hora em que a Dra. Paula Carvalho se retira de um serviço que lhe era muito querido, acha que, demasiadas vezes, o país não merece estes esforços hercúleos, que são simultaneamente menosprezados e incompreendidos pelos bu-rocratas instalados. Esta médica psiquiatra, que, no entanto, se vai manter nas Caldas, na consulta privada, é mais um exemplo que justifica a saída de milhares de jovens técnicos qualificados que abandonam o país para servir outros povos sendo nesses destinos justamente recompensados. Portugal por este caminho não irá longe...

À Dra. Paula Carvalho, Zé Povinho deseja-lhe boa sorte, espe-rando que o sacrifício que fez tenha valido a pena.

Zé Povinho pasmou de surpresa ao saber que uma brigada da GNR multou o condutor de uma

ambulância por este ter parado na auto--estrada para que se tentasse salvar a vida a uma idosa, mantendo-se depois no local depois da doente ter morrido (a legislação impede que uma ambulância transporte cadáveres).

A indignação que se gerou no país, levou a que em pouco tempo a multa tenha sido anulada, não sem que muitos se interrogassem se a sensatez não deveria ter imperado.

Fala-se de instituições que estão sob a mesma tutela (Minis-tério da Administração Interna) e que pelos vistos são obrigadas a respeitar normas legais contraditórias e com efeitos inversos.

Enquanto que num caso, face a um óbito numa viatura de bom-beiros, os mesmos são obrigados a imobilizarem-se e a chamar as autoridades competentes, em contrapartida, a GNR deve multar quem se imobilize na auto-estrada, qualquer que seja a razão.

A que se deve o excesso de zelo dos militares da GNR em causa? A não ser que estejam imbuídos do mesmo espírito que a troika deixou em Portugal, em que tudo tem de ser feito acriticamente e sem verificar as condições concretas que estão na origem dos problemas, parece que faltou aqui, claramente, um pouco de inteligência e de bom senso.

Zé Povinho acha que, às vezes, os militares da GNR agem mais com a caneta do que com a cabeça. Em todo o caso, esta não será, certamente, uma regra de comportamento daquela corporação, podendo ter sido a reacção mais básica de alguém descontente com tudo e com todos.

Contudo, a incongruência desta decisão neste caso concreto, para mais em plena época natalícia, levam Zé Povinho a pedir mais sensatez à GNR.

A Semana do Zé Povinho

Revista de viagens diz que Óbidos é uma das

vilas mais bonitas da EuropaÓbidos é considerada pela revista Travel & Leisure uma das 22 vilas mais bonitas da Europa. A listagem é publicada na edição de Dezembro e Óbidos é a única vila portuguesa a fazer parte da selecção.

O artigo refere que “uma fatia da Ibéria me-

dieval foi preservada dentro das muralhas de

Óbidos” e que desde a rainha Santa Isabel, no século XIII, esta vila continuou a impressionar os visitantes que passam pelas suas “formidá-

veis” fortificações. “Dentro da muralha estão

várias casas brancas envoltas em buganvílias,

sem falar nos caminhos empedrados e nos

bares que servem ginjinha”, destaca. Entre as vilas mais belas da Europa estão

Tellaro (Itália), Bibury (Reino Unido), Hallstatt (Áustria), Folegandros (Grécia), Colmar (Fran-ça), Bled (Eslovénia), Rättvik (Suécia) ou Di-nant (Bélgica). Todas podem ser visualizadas na página on-line da revista em http://www.travelandleisure.com/articles/europes-most--beautiful-villages

F.F.

Vivem-se dias difíceis no Parque D. Carlos I. Há muito que a manutenção do parque deixou de ser prioritária e há problemas de segurança sobretudo nos dias Inverno, já que escurece mais cedo e há falta de ilumi-nação. Gazeta das Caldas tem noticiado estas faltas em várias ocasiões, mais notadas quando se realizam eventos no parque.

Uma das entidades que vê a sua actividade prejudicada é o Museu de José Malhoa. Um edi-fício “escondido” num parque mal iluminado não é atractivo para ser visitado. E até algu-mas das suas funcionárias têm receio de sair do seu emprego ao fim da tarde e atravessar o parque.

As iniciativas que decorrem ao final da tarde e à noite deixam os visitantes na mes-ma situação, acontecendo, por vezes, que estes tenham que recorrer à s lanterna s dos telemóveis para poder alcançar as saídas. Segundo o coordenador do Museu, Car-los Coutinho, evita-se realizar actividades à noite por causa da falta de iluminação.

O problema relacionado com a manutenção e segu-ranç a e s t á num aparente vazio de poder (ou vazio de responsabilidades). O CHO, que é o proprietário daquele espaço deixou de o cuidar. E a Câmara Municipal ainda não o cuida visto que a transição do

património do centro hospi-talar para o poder local ainda não foi formalizada.

A falta de segurança e de manutenção no parque é um tema recorrente nas redes sociais, apesar de, por ve-zes, haver alguns exageros. Recentemente foi aventada a possibilidade de os cisnes que moravam no lago terem sido mortos num acto de van-dalismo. Mas a administração do CHO explicou à Gazeta

das Caldas que um dos dois animais que ali viviam já tinha morrido há seis anos e que o segundo morreu em finais de Setembro de morte natural.

Actualmente, o Parque D. Carlos I possui seis gansos

do Canadá, “deixados no lago

por alguém desconhecido, que

não solicitou ao CHO autoriza-

ção para tal”, diz fonte oficial daquela instituição. Estes ani-mais são alimentados pelos cinco funcionários do CHO que estão alocados ao Parque D. Carlos I e “que eram também

responsáveis pela alimenta-

ção e tratamento do cisne”. Segundo o CHO a segurança

do Parque D. Carlos “é garan-

t ida pelos funcionários do

centro hospitalar que exercem

funções neste espaço, bem

como pela empresa de seguran-

ça que presta serviços no CHO”.

N.N.

Parque D. Carlos I sem iluminação

e sem manutenção

|O mais bonito espaço da cidade merecia mais atenção por parte dos caldenses e de quem os representa

NATACHA NARCISO