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    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 28 andarCEP 20003-900 Caixa Postal 1680Rio de Janeiro RJTel.: PABX (021) 210-3122Fax: (021) 220-1762/220-6436Endereo eletrnico:www.abnt.org.br

    ABNT AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    Copyright 2000,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    JAN 2003 Projeto02:135.07-003

    Desempenho Trmico de Edificaes

    Parte 3: Zoneamento Bioclimtico Brasileiro e

    Diretrizes Construtivas para HabitaesUnifamiliares de Interesse Social.

    Origem: Projeto 02:135.07-003:2003

    ABNT/CB-02- Comit Brasileiro de Construo Civil

    ABNT/CE-02:135.07 Comisso de Estudo de Desempenho Trmico de Edificaes

    Thermal performance in buildings Brazilian Bioclimatic Zones and Building Guidelines forLow-Cost Houses.

    Descriptors: Thermal; Performance; Comfort; Buildings; Low-Cost Houses; BioclimaticZones; Bioclimatic Strategies

    Palavra(s)-chave: Desempenho trmico; Conforto Trmico;Edificaes; Habitao Social; ZoneamentoBioclimtico; Estratgias Bioclimticas.

    25 pginas

    SUMRIO

    Prefcio

    Introduo

    1 Objetivos e campo de aplicao

    2 Referncias normativas

    3 Definies4 Zoneamento bioclimtico brasileiro

    5 Parmetros e condies de contorno

    6 Diretrizes construtivas para cada Zona Bioclimtica Brasileira

    7 Estratgias de condicionamento trmico

    Anexos

    A Relao das 330 cidades cujos climas foram classificados

    B Zoneamento Bioclimtico do BrasilC Recomendaes e diretrizes construtivas para adequao da edificao ao clima localD Transmitncia trmica, capacidade trmica e atraso trmico de algumas paredes e coberturas

    PrefcioA ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujocontedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ONS), soelaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte:produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros). Os projetos de Norma Brasileira, elaborados nombito dos CB e ONS, circulam para Consulta Pblica Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados.

    Esta Norma faz parte do conjunto de Normas de Desempenho Trmico de Edificaes constitudo pelas partes:Parte 1: Definies, smbolos e unidades;Parte 2: Mtodos de clculo da transmitncia trmica, da capacidade trmica, do atraso trmico e do fator de calor solar deelementos e componentes de edificaes;Parte 4: Medio da resistncia trmica e da condutividade trmica pelo princpio da placa quente protegida;Parte 5: Medio da resistncia trmica e da condutividade trmica pelo mtodo fluximtrico.

    Os anexos A e B so de carter normativo e os anexos C e D, de carter informativo.

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    IntroduoA avaliao de desempenho trmico de uma edificao pode ser feita tanto na fase de projeto, quanto aps a construo.Em relao edificao construda, a avaliao pode ser feita atravs de medies in-loco de variveis representativas dodesempenho, enquanto que na fase de projeto esta avaliao pode ser feita por meio de simulao computacional ouatravs da verificao do cumprimento de diretrizes construtivas.

    Esta parte da Norma apresenta recomendaes quanto ao desempenho trmico de habitaes unifamiliares de interessesocial aplicveis na fase de projeto. Ao mesmo tempo em que estabelece um Zoneamento Bioclimtico Brasileiro, trazrecomendaes de diretrizes construtivas e detalhamento de estratgias de condicionamento trmico passivo, com baseem parmetros e condies de contorno fixados.

    Props-se, ento, a diviso do territrio brasileiro em oito zonas relativamente homogneas quanto ao clima e, para cadauma destas zonas, formulou-se um conjunto de recomendaes tecno-construtivas que otimizam o desempenho trmicodas edificaes, atravs de sua melhor adequao climtica.

    Adaptou-se uma Carta Bioclimtica a partir da sugerida por Givoni (Comfort Climate Analysis and Building DesignGuidelines. Energy and Building, 18 (1), 11-23, 1992),detalhadas no anexo B.

    Esta Norma no trata dos procedimentos para avaliao do desempenho trmico de edificaes, os quais podem serelaborados atravs de clculos, de medies in loco ou de simulaes computacionais.

    1 Objetivos e campo de aplicao

    1.1 Esta Norma estabelece um Zoneamento Bioclimtico Brasileiro que embasa um conjunto de recomendaes e

    estratgias construtivas destinadas s habitaes unifamiliares de interesse social.1.2 Esta Norma estabelece recomendaes e diretrizes construtivas, sem carter normativo, para adequao climtica dehabitaes unifamiliares de interesse social, com at trs pavimentos.

    2 Referncias normativasAs normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para estaNorma Brasileira. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita areviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem asedies mais recentes das mesmas. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.Projeto 02:135.07-001:2003 - Desempenho trmico de edificaes - Parte 1: Definies, smbolos e unidades.Projeto 02:135.07-002:2003 - Desempenho trmico de edificaes - Parte 2: Mtodos de clculo da transmitncia trmica,da capacidade trmica, do atraso trmico e do fator de calor solar de elementos e componentes de edificaes.Projeto 02:135.07-004:2003 - Desempenho trmico de edificaes - Parte 4: Medio da resistncia trmica e dacondutividade trmica pelo princpio da placa quente protegida.Projeto 02:135.07-005:2003 - Desempenho trmico de edificaes - Parte 5: Medio da resistncia trmica e dacondutividade pelo mtodo fluximtrico.

    ASHRAE: 1996 - Algorithms for Building Heat Transfer Subroutines.

    3 DefiniesPara os efeitos desta Norma aplicam-se as definies, smbolos e unidades dos projetos 02:135.07-001, 02:135.07-002,02:135.07-004 e 02:135.07-005

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    4 Zoneamento bioclimtico brasileiroO zoneamento bioclimtico brasileiro compreende oito diferentes zonas, conforme indica a figura 1.O anexo A apresenta a relao de 330 cidades cujos climas foram classificados e o anexo B apresenta a metodologiaadotada na determinao do zoneamento.

    Figura 1 - Zoneamento bioclimtico brasileiro.

    5 Parmetros e condies de contornoPara a formulao das diretrizes construtivas - para cada Zona Bioclimtica Brasileira (seo 6) - e para o estabelecimentodas estratgias de condicionamento trmico passivo (seo 7), foram considerados os parmetros e condies decontorno seguintes:

    a) tamanho das aberturas para ventilao;b) proteo das aberturas;c) vedaes externas (tipo de parede externa e tipo de cobertura)1; e

    d) estratgias de condicionamento trmico passivo.As informaes constantes das sees 6 e 7, a seguir, no tm carter normativo mas apenas orientativo.

    1 Transmitncia trmica, Atraso trmico e Fator de calor solar (ver 02:135.07-002)

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    6 Diretrizes construtivas para cada Zona Bioclimtica

    Diretrizes construtivas relativas aberturas, paredes e coberturas para cada zona bioclimtica so apresentadas abaixo.Limites indicativos so apresentados no Anexo C.

    6.1 Diretrizes construtivas para a Zona Bioclimtica 1Na zona bioclimtica 1 ( ver figuras 2 e 3 ) devem ser atendidas as diretrizes apresentadas nas tabelas 1, 2 e 3.

    Figura 2 - Zona Bioclimtica 1 Figura 3 - Carta Bioclimtica com as normais decidades desta zona, destacando a cidade de Caxias do

    Sul, RS

    Tabela 1 - Aberturas para ventilao e sombreamento das aberturas para a Zona Bioclimtica 1

    Aberturas para ventilao Sombreamento das aberturasMdias Permitir sol durante o perodo frio

    Tabela 2 - Tipos de vedaes externas para a Zona Bioclimtica 1Vedaes externas

    Parede: LeveCobertura: Leve Isolada

    Tabela 3 - Estratgias de condicionamento trmico passivo para a Zona Bioclimtica 1Estao Estratgias de condicionamento trmico passivoInverno B) Aquecimento solar da edificao

    C) Vedaes internas pesadas (inrcia trmica)

    Nota:O condicionamento passivo ser insuficiente durante o perodo mais frio do anoOs cdigos B e C so os mesmos adotados na metodologia utilizada para definir o ZoneamentoBioclimtico do Brasil (ver Anexo B).

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    6.2 Diretrizes construtivas para a Zona Bioclimtica 2Na zona bioclimtica 2 ( ver figuras 4 e 5 ) devem ser atendidas as diretrizes apresentadas nas tabelas 4, 5 e 6.

    Figura 4 - Zona Bioclimtica 2 Figura 5 - Carta Bioclimtica apresentando as normaisde cidades desta zona, destacando a cidade de Ponta

    Grossa, PR

    Tabela 4 - Aberturas para ventilao e sombreamento das aberturas para a Zona Bioclimtica 2

    Aberturas para ventilao Sombreamento das aberturasMdias Permitir sol durante o inverno

    Tabela 5 - Tipos de vedaes externas para a Zona Bioclimtica 2Vedaes externas

    Parede: LeveCobertura: Leve Isolada

    Tabela 6 - Estratgias de condicionamento trmico passivo para a Zona Bioclimtica 2Estao Estratgias de condicionamento trmico passivoVero J) Ventilao cruzadaInverno B) Aquecimento solar da edificao

    C) Vedaes internas pesadas (inrcia trmica)

    Nota:O condicionamento passivo ser insuficiente durante o perodo mais frio do anoOs cdigos J, B e C so os mesmos adotados na metodologia utilizada para definir o ZoneamentoBioclimtico do Brasil (ver Anexo B).

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    6.3 Diretrizes construtivas para a Zona Bioclimtica 3Na zona bioclimtica 3 ( ver figuras 6 e 7 ) devem ser atendidas as diretrizes apresentadas nas tabelas 7, 8 e 9.

    Figura 6 - Zona Bioclimtica 3 Figura 7 - Carta Bioclimtica apresentando as normaisde cidades desta zona, destacando a cidade de

    Florianpolis, SC

    Tabela 7 - Aberturas para ventilao e sombreamento das aberturas para a Zona Bioclimtica 3

    Aberturas para ventilao Sombreamento das aberturasMdias Permitir sol durante o inverno

    Tabela 8 - Tipos de vedaes externas para a Zona Bioclimtica 3Vedaes externas

    Parede: Leve RefletoraCobertura: Leve Isolada

    Tabela 9 - Estratgias de condicionamento trmico passivo para a Zona Bioclimtica 3Estao Estratgias de condicionamento trmico passivoVero J) Ventilao cruzadaInverno B) Aquecimento solar da edificao

    C) Vedaes internas pesadas (inrcia trmica)Os cdigos J, B e C so os mesmos adotados na metodologia utilizada para definir o Zoneamento Bioclimtico doBrasil (ver anexo B).

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    6.4 Diretrizes construtivas para a Zona Bioclimtica 4Na zona bioclimtica 4 ( ver figuras 8 e 9 ) devem ser atendidas as diretrizes apresentadas nas tabelas 10, 11 e 12.

    Figura 8 - Zona Bioclimtica 4 Figura 9 - Carta Bioclimtica apresentando as normaisde cidades desta zona, destacando a cidade de

    Braslia, DF

    Tabela 10 - Aberturas para ventilao e sombreamento das aberturas para a Zona Bioclimtica 4

    Aberturas para ventilao Sombreamento das aberturasMdias Sombrear aberturas

    Tabela 11 - Tipos de vedaes externas para a Zona Bioclimtica 4Vedaes externas

    Parede: PesadaCobertura: Leve Isolada

    Tabela 12 - Estratgias de condicionamento trmico passivo para a Zona Bioclimtica 4Estao Estratgias de condicionamento trmico passivoVero H) Resfriamento evaporativo e Massa trmica para resfriamento

    J) Ventilao seletiva (nos perodos quentes em que a temperatura interna seja superior externa)

    Inverno B) Aquecimento solar da edificaoC) Vedaes internas pesadas (inrcia trmica)

    Os cdigos H, J, B e C so os mesmos adotados na metodologia utilizada para definir o Zoneamento Bioclimticodo Brasil (ver anexo B).

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    6.5 Diretrizes construtivas para a Zona Bioclimtica 5Na zona bioclimtica 5 ( ver figuras 10 e 11 ) devem ser atendidas as diretrizes construtivas apresentadas nas tabela 13,14 e 15.

    Figura 10 - Zona Bioclimtica 5 Figura 11 - Carta Bioclimtica apresentando asnormais de cidades desta zona, destacando a cidade

    de Santos, SP

    Tabela 13 - Aberturas para ventilao e sombreamento das aberturas para a Zona Bioclimtica 5

    Aberturas para ventilao Sombreamento das aberturasMdias Sombrear aberturas

    Tabela 14 - Tipos de vedaes externas para a Zona Bioclimtica 5Vedaes externas

    Parede: Leve RefletoraCobertura: Leve Isolada

    Tabela 15 - Estratgias de condicionamento trmico passivo para a Zona Bioclimtica 5Estao Estratgias de condicionamento trmico passivoVero J) Ventilao cruzadaInverno C) Vedaes internas pesadas (inrcia trmica)Os cdigos J e C so os mesmos adotados na metodologia utilizada para definir o Zoneamento Bioclimtico doBrasil (ver anexo B).

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    6.6 Diretrizes construtivas para a Zona Bioclimtica 6Na zona bioclimtica 6 ( ver figuras 12 e 13 ) devem ser atendidas as diretrizes apresentadas nas tabelas 16, 17 e 18.

    Figura 12 - Zona Bioclimtica 6Figura 13 - Carta Bioclimtica apresentando as

    normais de cidades desta zona, destacando a cidadede Goinia, GO

    Tabela 16 - Aberturas para ventilao e sombreamento das aberturas para a Zona Bioclimtica 6

    Aberturas para ventilao Sombreamento das aberturasMdias Sombrear aberturas

    Tabela 17 - Tipos de vedaes externas para a Zona Bioclimtica 6Vedaes externas

    Parede: PesadaCobertura: Leve Isolada

    Tabela 18- Estratgias de condicionamento trmico passivo para a Zona Bioclimtica 6Estao Estratgias de condicionamento trmico passivoVero H) Resfriamento evaporativo e Massa trmica para resfriamento

    J) Ventilao seletiva (nos perodos quentes em que a temperatura interna seja superior externa)

    Inverno C) Vedaes internas pesadas (inrcia trmica)Os cdigos H, J e C so os mesmos adotados na metodologia utilizada para definir o Zoneamento Bioclimtico doBrasil (ver anexo B).

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    6.7 Diretrizes construtivas para a Zona Bioclimtica 7Na zona bioclimtica 7 ( ver figuras 14 e 15 ) devem ser atendidas as diretrizes apresentadas nas tabelas 19, 20 e 21.

    Figura 14 - Zona Bioclimtica 7 Figura 15 - Carta Bioclimtica apresentando asnormais de cidades desta zona, destacando a cidade

    de Picos, PI

    Tabela 19 - Aberturas para ventilao e sombreamento das aberturas para a Zona Bioclimtica 7.Aberturas para ventilao Sombreamento das aberturas

    Pequenas Sombrear aberturas

    Tabela 20 - Tipos de vedaes externas para a Zona Bioclimtica 7Vedaes externas

    Parede: PesadaCobertura: Pesada

    Tabela 21 - Estratgias de condicionamento trmico passivo para a Zona Bioclimtica 7Estao Estratgias de condicionamento trmico passivoVero H) Resfriamento evaporati vo e Massa trmica para resfriamento

    J) Ventilao seletiva (nos perodos quentes em que a temperatura interna seja superior externa)

    Os cdigos H e J so os mesmos adotados na metodologia utilizada para definir o ZoneamentoBioclimtico do Brasil (ver anexo B).

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    6.8 Diretrizes construtivas para a Zona Bioclimtica 8Na zona bioclimtica 8 ( ver figuras 16 e 17 ) devem ser atendidas as diretrizes apresentadas nas tabelas 22, 23 e 24.

    Figura 16 - Zona Bioclimtica 8Figura 17 - Carta Bioclimtica apresentando as

    normais de cidades desta zona, destacando a cidadede Belm, PA

    Tabela 22 - Aberturas para ventilao e sombreamento das aberturas para a Zona Bioclimtica 8

    Aberturas para ventilao Sombreamento das aberturasGrandes Sombrear aberturas

    Tabela 23 - Tipos de vedaes externas para a Zona Bioclimtica 8Vedaes externas

    Parede: Leve RefletoraCobertura: Leve Refletora

    NOTAS1) Coberturas com telha de barro sem forro, embora no atendam aos critrios das tabelas 23 e C.2 do Anexo C,

    podero ser aceitas na Zona 8, desde que as telhas no sejam pintadas ou esmaltadas.2) Na Zona 8, tambm sero aceitas coberturas com transmitncias trmicas acima dos valores tabelados, desde que

    atendam s seguintes exigncias:

    a) contenham aberturas para ventilao em, no mnimo, dois beirais opostos; eb) as aberturas para ventilao ocupem toda a extenso das fachadas respectivas.c) Nestes casos, em funo da altura total para ventilao (ver figura 18), os limites aceitveis da transmitnciatrmica podero ser multiplicados pelo fator (FT) indicado pela expresso 1.

    Figura 18 - Abertura (h) em beirais, para ventilao do tico

    FT = 1,17 - 1,07 . h -1,04 (1)Onde:

    FT igual ao fator de correo da transmitncia aceitvel para as coberturas da zona 8 (adimensional);h igual altura da abertura em dois beirais opostos, em centmetros.

    3) Para coberturas sem forro ou com ticos no ventilados, FT = 1.

    Tabela 24 - Estratgias de condicionamento trmico passivo para a Zona Bioclimtica 8Estao Estratgias de condicionamento trmico passivoVero J) Ventilao cruzada permanente

    Nota:O condicionamento passivo ser insuficiente durante as horas mais quentesO cdigo J o mesmo adotado na metodologia utilizada para definir o Zoneamento Bioclimtico doBrasil (ver anexo B).

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    7. Estratgias de condicionamento trmico

    A tabela 25 apresenta o detalhamento das diferentes estratgias de condicionamento trmico passivo.

    Tabela 25 - Detalhamento das estratgias de condicionamento trmico.Estratgia Detalhamento

    A O uso de aquecimento artificial ser necessrio para amenizar a eventual sensao de desconfortotrmico por frio.

    B A forma, a orientao e a implantao da edificao, alm da correta orientao de superfcies

    envidraadas, podem contribuir para otimizar o seu aquecimento no perodo frio atravs daincidncia de radiao solar. A cor externa dos componentes tambm desempenha papel importanteno aquecimento dos ambientes atravs do aproveitamento da radiao solar.

    C A adoo de paredes internas pesadas pode contribuir para manter o interior da edificao aquecido.D Caracteriza a zona de conforto trmico (a baixas umidades).E Caracteriza a zona de conforto trmico.F As sensaes trmicas so melhoradas atravs da desumidificao dos ambientes. Esta estratgia

    pode ser obtida atravs da renovao do ar interno por ar externo atravs da ventilao dosambientes.

    G e H Em regies quentes e secas, a sensao trmica no perodo de vero pode ser amenizada atravsda evaporao da gua. O resfriamento evaporativo pode ser obtido atravs do uso de vegetao,fontes de gua ou outros recursos que permitam a evaporao da gua diretamente no ambienteque se deseja resfriar.

    H e I Temperaturas internas mais agradveis tambm podem ser obtidas atravs do uso de paredes(externas e internas) e coberturas com maior massa trmica, de forma que o calor armazenado emseu interior durante o dia seja devolvido ao exterior durante a noite quando as temperaturas externas

    diminuem.I e J A ventilao cruzada obtida atravs da circulao de ar pelos ambientes da edificao. Isto

    significa que se o ambiente tem janelas em apenas uma fachada, a porta deveria ser mantida abertapara permitir a ventilao cruzada. Tambm deve-se atentar para os ventos predominantes daregio e para o entorno, pois este pode alterar significativamente a direo dos ventos.

    K O uso de resfriamento artificial ser necessrio para amenizar a eventual sensao de desconfortotrmico por calor.

    L Nas situaes em que a umidade relativa do ar for muito baixa e a temperatura do ar estiver entre 21e 30oC, a umidificao do ar proporcionar sensaes trmicas mais agradveis. Essa estratgiapode ser obtida atravs da utilizao de recipientes com gua e do controle da ventilao pois esta indesejvel por eliminar o vapor proveniente de plantas e atividades domsticas.

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    //ANEXO

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    Anexo A(normativo)Relao das 330 cidades cujos climas foram classificados

    A.1 Notas sobre as colunasA primeira coluna (UF) indica a Unidade Federativa a que a cidade pertence e a quarta coluna (Zona) indica a ZonaBioclimtica na qual a cidade est inserida. Os estados e as cidades so apresentados em ordem alfabtica. A terceiracoluna apresenta as estratgias bioclimticas recomendadas, de acordo com a metodologia utilizada.

    UF Cidade Estrat. Zona UF Cidade Estrat. ZonaAC Cruzeiro do Sul FJK 8 CE Barbalha DFHIJ 7AC Rio Branco FIJK 8 CE Campos Sales DFHIJ 7AC Tarauac FJK 8 CE Crates DFHIJ 7AL gua Branca CFI 5 CE Fortaleza FIJ 8AL Anadia FIJ 8 CE Guaramiranga CFI 5AL Coruripe FIJ 8 CE Iguatu DFHIJ 7AL Macei FIJ 8 CE Jaguaruana FIJK 8AL Palmeira dos ndios FIJ 8 CE Mondibim FIJ 8AL Po de Aucar FIJK 8 CE Morada Nova FHIJK 7AL Pilar FIJ 8 CE Quixad FHIJK 7AL Porto de Pedras FIJ 8 CE Quixeramobim FHIJK 7AM Barcelos FJK 8 CE Sobral FHIJK 7AM Coari FJK 8 CE Tau DFHIJ 7

    AM Fonte Boa FJK 8 DF Braslia BCDFI 4AM Humait FIJK 8 ES Cachoeiro de Itapemirim FIJK 8AM Iaurete FJK 8 ES Conceio da Barra FIJ 8AM Itacoatiara FJK 8 ES Linhares FIJ 8AM Manaus FJK 8 ES So Mateus FIJ 8AM Parintins JK 8 ES Vitria FIJ 8AM Taracua FJK 8 GO Aragaras CFHIJ 6AM Tef FJK 8 GO Catalo CDFHI 6AM Uaupes FJK 8 GO Formosa CDFHI 6AP Macap FJK 8 GO Goinia CDFHI 6BA Alagoinhas FIJ 8 GO Gois FHIJ 7BA Barra do Rio Grande CDFHI 6 GO Ipamer BCDFI 4BA Barreiras DFHIJ 7 GO Luzinia BCDFI 4BA Bom Jesus da Lapa CDFHI 6 GO Paran CFHIJ 6BA Caetit CDFI 6 GO Pirenpolis CDFHI 6

    BA Camaari FIJ 8 GO Posse CDFHI 6BA Canavieiras FIJ 8 GO Rio Verde CDFHI 6BA Caravelas FIJ 8 MA Barra do Corda FHIJK 7BA Carinhanha CDFHI 6 MA Carolina FHIJ 7BA Cip FIJK 8 MA Caxias FHIJK 7BA Correntina CFHIJ 6 MA Coroat FIJK 8BA Guaratinga FIJ 8 MA Graja FHIJK 7BA Ibipetuba CFHIJ 6 MA Imperatriz FHIJK 7BA Ilhus FIJ 8 MA So Bento FIJK 8BA Irec CDFHI 6 MA So Luiz JK 8BA Itaberaba FI 8 MA Turiau FIJ 8BA Itiruu CFI 5 MA Z Doca FIJK 8BA Ituau CDFHI 6 MG Aimors CFIJK 5BA Jacobina FI 8 MG Arauai CFIJ 5BA Lenis FIJ 8 MG Arax BCFI 3

    BA Monte Santo CFHI 6 MG Bambu BCFIJ 3BA Morro do Chapu CFI 5 MG Barbacena BCFI 3BA Paratinga FHIJK 7 MG Belo Horizonte BCFI 3BA Paulo Afonso FHIJK 7 MG Capara ABCFI 2BA Remanso DFHI 7 MG Capinpolis CFIJ 5BA Salvador (Ondina) FIJ 8 MG Caratinga BCFI 3BA Santa Rita de Cssia CFHIJ 6 MG Cataguases CFIJ 5BA So Francisco do Conde FIJ 8 MG Conceio do Mato Dentro BCFI 3BA So Gonalo dos Campos FIJ 8 MG Coronel Pacheco BCFIJ 3BA Senhor do Bonfim FHI 7 MG Curvelo BCFIJ 3BA Serrinha FIJ 8 MG Diamantina BCFI 3BA Vitria da Conquista CFI 5 MG Espinosa CDFHI 6

    Continua

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    Projeto 02:135.07-003:200314

    Continuao

    UF Cidade Estrat. Zona UF Cidade Estrat. ZonaMG Frutal CFHIJ 6 PA Belterra FJK 8MG Governador Valadares CFIJ 5 PA Breves FJK 8MG Gro Mogol BCFI 3 PA Conceio do Araguaia FIJK 8MG Ibirit ABCFI 2 PA Itaituba FJK 8MG Itabira BCFI 3 PA Marab FJK 8MG Itajub ABCFI 2 PA Monte Alegre FIJ 8

    MG Itamarandiba BCFI 3 PA bidos FJK 8MG Januria CFHIJ 6 PA Porto de Moz FJK 8MG Joo Pinheiro CDFHI 6 PA Santarm (Taperinha) FJK 8MG Juiz de Fora BCFI 3 PA So Flix do Xing FIJK 8MG Lavras BCFI 3 PA Soure JK 8MG Leopoldina CFIJ 5 PA Tiris FIJ 8MG Machado ABCFI 2 PA Tracuateua FIJK 8MG Monte Alegre de Minas BCFIJ 3 PA Tucuru FJK 8MG Monte Azul DFHI 7 PB Areia FIJ 8MG Montes Claros CDFHI 6 PB Bananeiras FIJ 8MG Muria BCFIJ 3 PB Campina Grande FIJ 8MG Oliveira BCDFI 4 PB Guarabira FIJK 8MG Paracatu CFHIJ 6 PB Joo Pessoa FIJ 8MG Passa Quatro ABCFI 2 PB Monteiro CFHI 6MG Patos de Minas BCDFI 4 PB So Gonalo FHIJK 7

    MG Pedra Azul CFI 5 PB Umbuzeiro FI 8MG Pirapora BCFHI 4 PE Arco Verde FHI 7MG Pitangui BCFHI 4 PE Barreiros FJK 8MG Poos de Calda ABCF 1 PE Cabrob DFHI 7MG Pompeu BCFIJ 3 PE Correntes FIJ 8MG Santos Dumont BCFI 3 PE Fernando de Noronha FIJ 8MG So Francisco CFHIJ 6 PE Floresta FHIK 7MG So Joo Del Rei ABCFI 2 PE Garanhuns CFI 5MG So Joo Evangelista BCFIJ 3 PE Goiana FIJ 8MG So Loureno ABCFI 2 PE Nazar da Mata FIJ 8MG Sete Lagoas BCDFI 4 PE Pesqueira FI 8MG Tefilo Otoni CFIJ 5 PE Petrolina DFHI 7MG Trs Coraes ABCFI 2 PE Recife FIJ 8MG Ub BCFIJ 3 PE So Caetano FIJ 8MG Uberaba BCFIJ 3 PE Surubim FIJ 8

    MG Viosa BCFIJ 3 PE Tapera FIJ 8MS Aquidauana CFIJK 5 PE Triunfo CFHI 6MS Campo Grande CFHIJ 6 PI Bom Jesus do Piau DFHIJ 7MS Corumb FIJK 8 PI Floriano FHIJK 7MS Coxim CFHIJ 6 PI Parnaba FIJ 8MS Dourados BCFIJ 3 PI Paulistana DFHIJ 7MS Ivinhema CFIJK 5 PI Picos DFHIJ 7MS Paranaba CFHIJ 6 PI Teresina FHIJK 7MS Ponta Por BCFI 3 PR Campo Mouro BCFI 3MS Trs Lagoas CFHIJ 6 PR Castro ABCF 1MT Cceres FIJK 8 PR Curitiba ABCF 1MT Cidade Vera CFIJK 5 PR Foz do Iguau BCFIJ 3MT Cuiab FHIJK 7 PR Guara BCFIJ 3MT Diamantino FHIJK 7 PR Guarapuava ABCF 1MT Meruri CFHIJ 6 PR Iva ABCFI 2

    MT Presidente Murtinho BCFIJ 3 PR Jacarezinho BCFIJ 3PA Altamira FJK 8 PR Jaguariaiva ABCFI 2PA Alto Tapajs FJK 8 PR Londrina BCFI 3PA Belm FJK 8 PR Maring ABCD 1

    Continua

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    Projeto 02:135.07-003:2003 15

    Continuao

    UF Cidade Estrat. Zona UF Cidade Estrat. ZonaPR Palmas ABCF 1 SC Indaial BCFIJ 3PR Paranagu BCFIJ 3 SC Lages ABCF 1PR Ponta Grossa ABCFI 2 SC Laguna ABCFI 2PR Rio Negro ABCFI 2 SC Porto Unio ABCFI 2RJ Angra dos Reis FIJ 8 SC So Francisco do Sul CFIJ 5

    RJ Barra do Itabapoana CFIJ 5 SC So Joaquim ABCF 1RJ Cabo Frio FIJ 8 SC Urussanga ABCFI 2RJ Campos CFIJ 5 SC Vales ABCFI 2RJ Carmo BCFIJ 3 SC Xanxer ABCFI 2RJ Cordeiro BCFIJ 3 SE Aracaj FIJ 8RJ Escola Agrcola CFIJ 5 SE Itabaianinha FIJ 8RJ Ilha Guaba FIJ 8 SE Propri FIJK 8RJ Itaperuna CFIJ 5 SP Andradina CFHIJ 6RJ Maca CFIJ 5 SP Araatuba CFIJK 5RJ Niteri CFIJ 5 SP Avar BCFIJ 3RJ Nova Friburgo ABCFI 2 SP Bandeirantes BCFI 3RJ Petrpolis BCF 3 SP Bariri BCFI 3RJ Pira BCFIJ 3 SP Barra Bonita BCFI 3RJ Rezende BCFIJ 3 SP Campinas BCFI 3RJ Rio de Janeiro (15 Nov) FIJ 8 SP Campos do Jordo ABCF 1

    RJ Rio Douro CFIJ 5 SP Casa Grande ABCFI 2RJ Terespolis ABCFI 2 SP Catanduva CFHIJ 6RJ Vassouras BCFIJ 3 SP Franca BCDF 4RJ Xerm CFIJ 5 SP Graminha BCFI 3RN Apod FIJK 8 SP Ibitinga BCFIJ 3RN Cear Mirim FIJ 8 SP Iguape CFIJ 5RN Cruzeta FHIJK 7 SP Itapeva ABCFI 2RN Florania FHIJ 7 SP Jau BCDFI 4RN Macaiba FIJ 8 SP Juqui CFIJ 5RN Macau FIJ 8 SP Jurumirim BCFI 3RN Mossor FHIJK 7 SP Limeira BCDFI 4RN Natal FIJ 8 SP Limoeiro BCDFI 4RN Nova Cruz FIJ 8 SP Mococa BCDFI 4RO Porto Velho FIJK 8 SP Mogi Guau (Campininha) BCFIJ 3RS Alegrete ABCFI 2 SP Paraguau Paulista CDFI 6

    RS Bag ABCFI 2 SP Pindamonhangaba BCFIJ 3RS Bom Jesus ABCF 1 SP Pindorama CDFHI 6RS Caxias do Sul ABCF 1 SP Piracicaba ABCFI 2RS Cruz Alta ABCFI 2 SP Presidente Prudente CDFHI 6RS Encruzilhada do Sul ABCFI 2 SP Ribeiro das Antas BCFI 3RS Ira BCFIJ 3 SP Ribeiro Preto BCDFI 4RS Passo Fundo ABCFI 2 SP Salto Grande BCFIJ 3RS Pelotas ABCFI 2 SP Santos CFIJ 5RS Porto Alegre BCFI 3 SP So Carlos BCDFI 4RS Rio Grande BCFI 3 SP So Paulo BCFI 3RS Santa Maria ABCFI 2 SP So Simo BCDFI 4RS Santa Vitria do Palmar ABCFI 2 SP Sorocaba BCFI 3RS So Francisco de Paula ABCF 1 SP Tiet BCFI 3RS So Luiz Gonzaga ABCFI 2 SP Trememb BCFI 3RS Torres BCFI 3 SP Ubatuba BCFIJ 3

    RS Uruguaiana ABCFI 2 SP Viracopos BCDFI 4SC Ararangu ABCFI 2 SP Votuporanga CDFHI 6SC Camboriu BCFIJ 3 TO Peixe FHIJK 7SC Chapec BCFI 3 TO Porto Nacional FHIJK 7SC Florianpolis BCFIJ 3 TO Taguatinga DFHIJ 7

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    Projeto 02:135.07-003:200316

    Anexo B(normativo)Zoneamento Bioclimtico do Brasil

    B.1 ConceituaoO territrio brasileiro foi dividido em oito zonas relativamente homogneas quanto ao clima.Para cada uma destas zonas, formula-se um conjunto de recomendaes tecno-construtivas, objetivando otimizar odesempenho trmico das edificaes, atravs de sua melhor adequao climtica.

    B.2 Base de dados climticos

    B.2.1 O territrio brasileiro foi dividido em 6500 clulas, cadauma das quais foi caracterizada pela posio geogrfica epelas seguintes variveis climticas:

    a) Mdias mensais das temperaturas mximas;b) Mdias mensais das temperaturas mnimas; ec) Mdias mensais das Umidades Relativas do ar.

    B.2.2 Para 330 clulas (ver figura B.1) contou-se com:a) dados Normais Climatolgicas medidos desde 1961 a1990 em 206 cidades:b) dados Normais e outras fontes medidos desde 1931 a1960 em 124 cidadesc) para as demais clulas o clima foi estimado, porinterpolao, atravs dos passos B.2.2.1 e B.2.2.2

    Figura B.1

    B.2.2.1 Mdias mensais de temperaturas mximas e mnimasOs valores de cada clula foram considerados como mdias ponderadas entre quatro clulas vizinhas (acima, abaixo, esquerda e direita).Na ponderao, as clulas com dados medidos tiveram peso quatro e as demais peso um.

    B.2.2.2 Mdias mensais de Umidades RelativasAtravs dos algortmos das relaes psicromtricas (Algorithms for Buiding Heat Transfer Subroutines, ASHRAE, 1996)foram primeiramente calculadas as Umidades Absolutas (gramas de vapor dgua/ quilo de ar seco) das cidades com climamedido.

    Em seguida, estas umidades foram interpoladas pelo mesmoprocedimento adotado para as temperaturas.Finalmente, para cada clula, foram obtidas as Umidades Relativas

    correspondentes s Temperaturas Mdias Mensais.

    B.3 Mtodo para a classificao bioclimticaAdotou-se uma Carta Bioclimtica (ver figura B.2) adaptada a partirda sugerida por Givoni (Comfort, climate analysis and buildingdesign guidelines. Energy and Building, vol.18, july/92).

    Figura B.2

    As zonas da carta correspondem s seguintes estratgias:A Zona de aquecimento artificial (calefao)

    B Zona de aquecimento solar da edificao

    C Zona de massa trmica para aquecimento

    D Zona de Conforto Trmico (baixa umidade)E Zona de Conforto Trmico

    F Zona de desumidificao (renovao do ar)

    G + H Zona de resfriamento evaporativo

    H + I Zona de massa trmica de refrigerao

    I + J Zona de ventilao

    K Zona de refrigerao artificialL Zona de umidificao do ar

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    Projeto 02:135.07-003:2003 17

    Sobre esta carta, foram registrados e classificados os climas decada ponto do territrio brasileiro. Para cada ms do ano, osdados mensais de temperatura e umidade do ar foramrepresentados por uma reta (ver figura B.3), obtida da seguintemaneira:

    Dados de entrada:a) Tmin igual temperatura mdia das mnimasb) Tmax igual temperatura mdia das mximasc) UR igual mdia mensal da Umidade Relativa

    Clculo da temperatura mdia mensal e seqnciaTmed = (Tmin + Tmax) / 2

    Figura B.3

    - Marcar o ponto a, na interseo entre Tmed e UR.- A umidade absoluta correspondente ao ponto a ser considerada como a mdia mensal da umidade absoluta

    (Umed, em g. de vapor / kg de ar seco).- Calcular Umin (umidade absoluta correspondente a Tmin) pela seguinte expresso:

    Umin = Umed 1, 5 (gr. Vapor / kg ar seco)

    - Calcular Umax (umidade absoluta correspondente a Tmax) pela seguinte expresso:

    Umax = Umed + 1, 5 (gr. Vapor / kg ar seco)

    Nota: A variao mdia da umidade da absoluta do ar, adotada nas expresses acima, sugerida por Lamberts,Dutra e Pereira (Eficincia Energtica na Arquitetura, 1997, pgina 144).

    - Localizar o ponto b na interseo entre as retas que passam por Tmin e por Umin- Localizar o ponto c na interseo entre as retas que passam por Tmax e por Umax

    Figura B.4

    A reta bc representa todas as horas de um dia mdio do msconsiderado. Calcula-se, ento, a percentagem destas horas quecorresponda a cada uma das estratgias indicadas na cartabioclimtica.

    No exemplo indicado na figura B.4 , as horas mais frias do dia estona regio C da carta (massa trmica para aquecimento), enquanto asmais quentes esto na regio D. Como a reta inteira equivale a 100%do tempo, os segmentos C, E e D indicam, respectivamente, aspercentagens das horas correspondentes a cada uma destasestratgias. Esta operao repetida para os 12 meses, calculando-se, assim, as percentagens de cada estratgia acumuladas ao longode um ano.

    B.4 Um caso particular

    A figura B.5, mostra uma condio climtica sob a qual a aplicao doprocedimento indicado implicaria em localizar o ponto b acima da curva

    de saturao do ar.

    Nestes casos, fazendo corresponder o ponto b a uma umidade relativa 100%, adota-se uma amplitude maior que 3 para a umidade absoluta(dU > 3 gr vapor / kg ar seco).

    Figura B.5

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    Projeto 02:135.07-003:200318

    A carta indicada na figura B.6 apresenta o clima deBraslia, com as respectivas percentagens dashoras/ano correspondentes cada estratgia. Valoresmenores que 1% so desprezados. Em seguida, soselecionadas as 5 principais estratgias, exceto a daregio E (conforto trmico). No caso de Braslia,restariam as seguintes:

    F 15,2 %D 11,9 %C 12,7 %I 3,7%B 1,5%

    Figura B.6

    Reunidas em ordem alfabtica, estas letras definem o cdigo BCDFI para o clima analisado. Este cdigo permitir aclassificao de cada tipo de clima, em uma das 8 Zonas Bioclimticas, atravs dos critrios apresentados na tabela B.1

    Tabela B.1 - Critrios para classificao bioclimtica

    Classificao Zona No

    CidadesA B C D H I JSim No No 1 12Sim 2 33

    Sim No No 3 62Sim 4 17

    Sim No No 5 30Sim 6 38

    Sim 7 39No 8 99

    Legenda: Sim = presena obrigatria - No = presena proibida

    1) As estratgias no assinaladas com sim ou no podem estar no cdigo do clima, mas sua presena no obrigatria.

    2) Percorrer a tabela de cima para baixo, adotando a primeira zona cujos critrios coincidam com o cdigo.

    B.5 Exemplo de aplicaoComo j foi visto, o clima de Braslia identificado pelas letras BCDFI. Percorre-se, ento, a tabela, de cima para baixo,procurando a primeira Zona cujos critrios aceitem esta seqncia:

    Zona 1: A obrigatrio e I e J soproibidos. Portanto, Braslia no faz parte desta Zona Bioclimtica pois no tem A e temI.Zona 2: A obrigatrio. Braslia no faz parte desta Zona Bioclimtica pois no tem A.Zona 3: B obrigatrio e D e H so proibidos. Braslia tem D, portanto no faz parte desta Zona Bioclimtica.Zona 4: B obrigatrio. Como Braslia tem B, sua Zona Bioclimtica a 4.

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    Projeto 02:135.07-003:2003 19

    Anexo C(informativo)

    Recomendaes e diretrizes construtivas para adequao da edificao ao clima local

    A Tabela C.1 apresenta diretrizes construtivas relativas aberturas para ventilao e a Tabela C.2, diretrizes construtivasrelativas transmitncia trmica, atraso trmico e fator de calor solar para paredes externas e coberturas.

    Tabela C.1 - Aberturas para ventilao

    Aberturas para ventilao A (em % da rea de piso)Pequenas 10% < A < 15%

    Mdias 15% < A < 25%Grandes A > 40%

    Tabela C.2 - Transmitncia trmica, atraso trmico e fator de calor solar admissveis para cada tipo de vedaoexterna

    Vedaes externas TransmitnciaTrmica - U

    Atraso Trmico - Fator de CalorSolar - FCS

    W/m2.K Horas %Leve U 3,00 4,3 FCS 5,0

    Paredes Leve Refletora U 3,60 4,3 FCS 4,0

    Pesada U 2,20 6,5 FCS 3,5

    Leve Isolada U 2,00 3,3 FCS 6,5

    Coberturas Leve Refletora U 2,30.FT 3,3 FCS 6,5

    Pesada U 2,00 6,5 FCS 6,5

    NOTAS1 Transmitncia trmica, Atraso trmico e Fator de calor solar (ver 02:135.07-002)2 As aberturas efetivas para ventilao so dadas em % da rea de piso em ambientes de longa permanncia (cozinha,dormitrio, sala de estar).3 No caso de coberturas (este termo deve ser entendido como o conjunto telhado mais tico mais forro), a transmitnciatrmica deve ser verificada para fluxo descendente.4 O termo tico refere-se cmara de ar existente entre o telhado e o forro.

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    Projeto 02:135.07-003:200320

    Anexo D(informativo)Transmitncia trmica, capacidade trmica e atraso trmico de algumas paredes e coberturas

    Tabela D.1 - Propriedades trmicas dos materiais utilizados nos componentes das tabelas D.3

    Material (kg/m3) (W/(m.K)) c (kJ/(kg.K))Cermica 1600 0,90 0,92Argamassa de emboo ou assentamento 2000 1,15 1,00

    Concreto 2400 1,75 1,00

    Tabela D.2 - Propriedades trmicas dos materiais utilizados nos componentes das tabelas D.4

    Material (kg/m3) (W/(m.K)) c (kJ/(kg.K))Cermica 2000 1,05 0,92Fibro-cimento 1900 0,95 0,84Madeira 600 0,14 2,30Concreto 2200 1,75 1,00Lmina de alumnio polido (< 0,2) 2700 230 0,88L de vidro 50 0,045 0,70

    Tabela D.3 Transmitncia trmica, capacidade trmica e atraso trmico para algumas paredes.Parede Descrio U [W/(m2.K)] CT [kJ/(m

    2.K)] [horas]Parede de concreto macioEspessura total da parede: 5,0 cm

    5,04 120 1,3

    Parede de concreto macioEspessura total da parede: 10,0 cm

    4,40 240 2,7

    Parede de tijolos macios aparentesDimens. tijolo: 10,0x6,0x22,0 cmEspessura arg. de assent.: 1,0 cmEspessura total da parede: 10,0 cm 3,70 149 2,4

    Parede de tijolos 6 furos quadrados,assentados na menor dimensoDimens. tijolo: 9,0x14,0x19,0 cmEspessura arg. de assent.: 1,0 cm

    Espessura arg. de emboo: 2,5 cmEspessura total da parede: 14,0 cm

    2,48 159 3,3

    Parede de tijolos 8 furos quadrados,assentados na menor dimensoDimens. tijolo: 9,0x19,0x19,0 cmEspessura arg. de assent.: 1,0 cmEspessura arg. de emboo: 2,5 cmEspessura total da parede: 14,0 cm

    2,49 158 3,3

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    Projeto 02:135.07-003:2003 21

    Tabela D.3 (continuao) Transmitncia trmica, capacidade trmica e atraso trmico para algumas paredes.

    Parede Descr io U [W/(m2.K)] CT [kJ/(m2.K)] [horas]

    Parede de tijolos de 8 furoscirculares, assentados na menordimensoDimens. tijolo: 10,0x20,0x20,0 cmEspessura arg. de assent.: 1,0 cmEspessura arg. de emboo: 2,5 cm

    Espessura total da parede: 15,0 cm

    2,24 167 3,7

    Parede de tijolos de 6 furoscirculares, assentados na menordimensoDimens. tijolo: 10,0x15,0x20,0 cmEspessura arg. de assent.: 1,0 cmEspessura arg. de emboo: 2,5 cmEspessura total da parede: 15,0 cm

    2,28 168 3,7

    Parede com 4 furos circularesDimenses do tijolo: 9,5x9,5x20,0

    cmEspessura arg. de assentamento:1,0 cmEspessura arg. de emboo: 2,5 cmEspessura total da parede: 14,5 cm

    2,49 186 3,7

    Parede de blocos cermicos de 3furosDimenses do bloco:13,0x28,0x18,5 cmEspessura arg. assentam.: 1,0 cmEspessura arg. de emboo: 2,5 cmEspessura total da parede: 18,0 cm

    2,43 192 3,8

    Parede de tijolos macios,

    assentados na menor dimensoDimenses do tijolo: 10,0x6,0x22,0cmEspessura arg. de assentamento:1,0 cmEspessura arg. de emboo: 2,5 cmEspessura total da parede: 15,0 cm

    3,13 255 3,8

    Parede de blocos cermicos de 2furosDimenses do bloco:14,0x29,5x19,0 cmEspessura arg. de assentamento:1,0 cmEspessura arg. de emboo: 2,5 cmEspessura total da parede: 19,0 cm

    2,45 203 4,0

    Parede de tijolos com 2 furoscircularesDimenses do tijolo: 12,5x6,3x22,5cmEspessura arg. de assentamento:1,0 cmEspessura arg. de emboo: 2,5 cmEspessura total da parede: 17,5 cm

    2,43 220 4,2

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    Projeto 02:135.07-003:200322

    Tabela D.3 (continuao) Transmitncia trmica, capacidade trmica e atraso trmico para algumas paredes.

    Parede Descrio U [W/(m2.K)] CT [kJ/(m2.K)] [horas]

    Parede de tijolos de 6 furosquadrados, assentados na maiordimensoDimens. tijolo: 9,0x14,0x19,0 cmEspessura arg. assentam.: 1,0 cm

    Espessura arg. de emboo: 2,5 cmEspessura total da parede: 19,0 cm

    2,02 192 4,5

    Parede de tijolos de 21 furoscirculares, assentados na menordimensoDimens. tijolo: 12,0x11,0x25,0 cmEspessura arg. de assent.: 1,0 cmEspessura arg. de emboo: 2,5 cmEspessura total da parede: 17,0 cm

    2,31 227 4,5

    Parede de tijolos de 6 furoscirculares, assentados na maiordimensoDimens. tijolo: 10,0x15,0x20,0 cm

    Espessura arg. de assent.: 1,0 cmEspessura arg. de emboo: 2,5 cmEspessura total da parede: 20,0 cm

    1,92 202 4,8

    Parede de tijolos de 8 furosquadrados, assentados na maiordimensoDimens. tijolo: 9,0x19,0x19,0 cmEspessura arg. de assent.: 1,0 cmEspessura arg. de emboo: 2,5 cmEspessura total da parede: 24,0 cm

    1,80 231 5,5

    Parede de tijolos de 8 furoscirculares, assentados na maior

    dimensoDimens. tijolo: 10,0x20,0x20,0 cmEspessura arg. de assent.: 1,0 cmEspessura arg. de emboo: 2,5 cmEspessura total da parede: 25,0 cm

    1,61 232 5,9

    Parede dupla de tijolos de 6 furoscirculares, assentados na menordimensoDimens. tijolo: 10,0x15,0x20,0 cmEspessura arg. de assent.: 1,0 cmEspessura arg. de emboo: 2,5 cmEspessura total da parede: 26,0 cm

    1,52 248 6,5

    Parede dupla de tijolos macios,assentados na menor dimensoDimens. tijolo: 10,0x6,0x22,0 cmEspessura arg. de assent.: 1,0 cmEspessura arg. de emboo: 2,5 cmEspessura total da parede: 26,0 cm

    2,30 430 6,6

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    Projeto 02:135.07-003:2003 23

    Tabela D.3 (concluso) Transmitncia trmica, capacidade trmica e atraso trmico para algumas paredes.

    Parede Descr io U [W/(m2.K)] CT [kJ/(m2.K)] [horas]

    Parede de tijolos macios,assentados na maior dimensoDimens. tijolo: 10,0x6,0x22,0 cmEspessura arg. de assent.: 1,0 cmEspessura arg. de emboo: 2,5 cmEspessura total da parede: 27,0 cm

    2,25 445 6,8

    Parede dupla de tijolos de 21 furoscirculares, assentados na menordimensoDimens. tijolo: 12,0x11,0x25,0 cmEspessura arg. de assent.: 1,0 cmEspessura arg. de emboo: 2,5 cmEspessura total da parede: 30,0 cm

    1,54 368 8,1

    Parede dupla de tijolos de 6 furoscirculares, assentados na maiordimenso

    Dimens. tijolo: 10,0x15,0x20,0 cmEspessura arg. de assent.: 1,0 cmEspessura arg. de emboo: 2,5 cmEspessura total da parede: 36,0 cm

    1,21 312 8,6

    Parede dupla de tijolos de 8 furosquadrados, assentados na maiordimensoDimens. tijolo: 9,0x19,0x19,0 cmEspessura arg. de assent.: 1,0 cmEspessura arg. de emboo: 2,5 cmEspessura total da parede: 44,0 cm

    1,12 364 9,9

    Parede dupla de tijolos de 8 furoscirculares, assentados na maiordimensoDimens. tijolo: 10,0x20,0x20,0 cmEspessura arg. de assent.: 1,0 cmEspessura arg. de emboo: 2,5 cmEspessura total da parede: 46,0 cm

    0,98 368 10,8

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    Projeto 02:135.07-003:200324

    Tabela D.4 Transmitncia trmica, capacidade trmica e atraso trmico para algumas coberturas.Cobertura Descrio U [W/(m2.K)] CT [kJ/(m

    2.K)] [horas]

    Cobertura de telha de barro semforroEspessura da telha: 1,0 cm

    4,55 18 0,3

    Cobertura de telha de fibro-cimentosem forro

    Espessura da telha: 0,7 cm

    4,60 11 0,2

    Cobertura de telha de barro comforro de madeiraEspessura da telha: 1,0 cmEspessura da madeira: 1,0 cm

    2,00 32 1,3

    Cobertura de telha de fibro-cimentocom forro de madeiraEspessura da telha: 0,7 cmEspessura da madeira: 1,0 cm

    2,00 25 1,3

    Cobertura de telha de barro comforro de concretoEspessura da telha: 1,0 cmEspessura do concreto: 3,0 cm

    2,24 84 2,6

    Cobertura de telha de fibro-cimentocom forro de concreto

    Espessura da telha: 0,7 cmEspessura do concreto: 3,0 cm

    2,25 77 2,6

    Cobertura de telha de barro comforro de laje mistaEspessura da telha: 1,0 cmEspessura da laje: 12,0 cmRt(laje) = 0,0900 (m

    2.K/W)CT(laje) = 95 kJ/(m

    2.K)

    1,92 113 3,6

    Cobertura de telha de fibro-cimentocom forro de laje mistaEspessura da telha: 0,7 cmEspessura da laje: 12,0 cmRt(laje) = 0,0900 (m

    2.K/W)CT(laje) = 95 kJ/(m

    2.K)

    1,93 106 3,6

    Cobertura de telha de barro comlaje de concreto de 20 cmEspessura da telha: 1,0 cm

    1,84 458 8,0

    Cobertura de telha de fibro-cimentocom laje de concreto de 20 cmEspessura da telha: 0,7 cm

    1,99 451 7,9

    Cobertura de telha de barro comlaje de concreto de 25 cmEspessura da telha: 1,0 cm

    1,75 568 9,3

    Cobertura de telha de fibro-cimentocom laje de concreto de 25 cmEspessura da telha: 0,7 cm

    1,75 561 9,2

    Cobertura de telha de barro, lminade alumnio polido e forro demadeiraEspessura da telha: 1,0 cmEspessura da madeira: 1,0 cm

    1,11 32 2,0

  • 7/29/2019 Desempenho_termico_de_edificacoes_-_3.pdf

    25/25

    Projeto 02:135.07-003:2003 25

    Tabela D.4 (concluso) Transmitncia trmica, capacidade trmica e atraso trmico para algumas coberturas.

    Cobertura Descrio U [W/(m2.K)] CT [kJ/(m2.K)]

    [horas]Cobertura de telha de fibro-cimento,lmina de alumnio polido e forro demadeiraEspessura da telha: 0,7 cmEspessura da madeira: 1,0 cm

    1,16 25 2,0

    Cobertura de telha de barro, lmina

    de alumnio polido e forro deconcretoEspessura da telha: 1,0 cmEspessura do concreto: 3,0 cm

    1,18 84 4,2

    Cobertura de telha de fibro-cimento,lmina de alumnio polido e forro deconcretoEspessura da telha: 0,7 cmEspessura do concreto: 3,0 cm

    1,18 77 4,2

    Cobertura de telha de barro, lminade alumnio polido e forro de lajemistaEspessura da telha: 1,0 cmEspessura da laje: 12,0 cmRt(laje) = 0,0900 (m

    2.K/W)CT(laje) = 95 kJ/(m

    2.K)

    1,09 113 5,4

    Cobertura de telha de fibro-cimento,lmina de alumnio polido e forro delaje mistaEspessura da telha: 0,7 cmEspessura da laje: 12,0 cmRt(laje) = 0,0900 (m

    2.K/W)CT(laje) = 95 kJ/(m

    2.K)

    1,09 106 5,4

    Cobertura de telha de barro, lminade alumnio polido e laje deconcreto de 20 cmEspessura da telha: 1,0 cm

    1,06 458 11,8

    Cobertura de telha de fibro-cimento,lmina de alumnio polido e laje deconcreto de 20 cmEspessura da telha: 0,7 cm

    1,06 451 11,8

    Cobertura de telha de barro, lminade alumnio polido e laje deconcreto de 25 cmEspessura da telha: 1,0 cm

    1,03 568 13,4

    Cobertura de telha de fibro-cimento,lmina de alumnio polido e laje deconcreto de 25 cmEspessura da telha: 0,7 cm

    1,03 561 13,4

    Cobertura de telha de barro com 2,5cm de l de vidro sobre o forro demadeiraEspessura da telha: 1,0 cmEspessura da madeira: 1,0 cm

    0,95 33 2,3

    Cobertura de telha de barro com 5,0cm de l de vidro sobre o forro de

    madeiraEspessura da telha: 1,0 cmEspessura da madeira: 1,0 cm

    0,62 34 3,1

    NOTAS1) As transmitncias trmicas e os atrasos trmicos das coberturas so calculados para condies de vero

    (fluxo trmico descendente).2) Deve-se atentar que, apesar da semelhana entre a transmitncia trmica da cobertura com telhas de barro

    e aquela com telhas de fibrocimento, o desempenho trmico proporcionado por estas duas coberturas significativamente diferente pois as telhas de barro so porosas e permitem a absoro de gua (de chuvaou de condensao). Este fenmeno contribui para a reduo do fluxo de calor para o interior da edificao,pois parte deste calor ser dissipado no aquecimento e evaporao da gua contida nos poros da telha.Desta forma, sugere-se a utilizao de telhas de barro em seu estado natural, ou seja, isentas de quaisquer