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Associação Nacional da Carreira de DesenvolvimEnto de Políticas Sociais
Aperfeiçoamento das políticas sociais gerando mais cidadania e menos desigualdade.
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Ofício n2. 007/2016/ANDEPS
Brasília-DF, lide janeiro de 2016.
Ao Senhor Secretário Executivo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Francisco Gaetani
Assunto: Solicitação de audiência com o Sr. Secretário para tratar da estruturação e
desenvolvimento da Carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais.
Senhor Secretário,
1. Inicialmente, parabenizamos e saudamos Vossa Excelência nesta nova
empreitada à frente da Secretaria Executiva do Ministério do Planejamento. Conhecendo seu
vasto histórico profissional e acadêmico, bem como sua defesa de melhorias para a carreira de
desenvolvimento de políticas sociais, temos a expectativa de que muitos avanços virão para a
administração e gestão pública do Estado brasileiro.
2. Remetemos a Vossa Excelência este Ofício solicitando uma audiência, se
possível ainda em janeiro de 2016, para que possamos lhe expor a situação e o contexto atual
e as demandas da Carreira. É essencial que nossa carreira tenha uma adequada estruturação
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Aperfeiçoamento das políticas sociais gerando mais cidadania e menos desigualdade.
para que possamos contribuir cada vez mais com a redução das desigualdades sociais e
regionais.
3. Em anexo ainda, encaminhamos uma síntese do contexto de criação da
Carreira, seu histórico, situação atual, os desafios, as pautas centrais que temos buscado
dialogar com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
4. Em anexo, apresentamos a resposta da ANDEPS à nota técnica do SEI N.
4143/2015-MP que avalia de maneira equivocada as questões da reequiparação salarial com
analistas de infraestrutura e a tranversalidade da carreira.
5. Em anexo segue também proposta de reestruturação de carreira aprovada em
assembleia pelos Analistas de Políticas Sociais
Certos da compreensão da razoabilidade de nosso pleito, antecipamos nossos agradecimentos.
41, / Érica Ramos Andrade
Contatos
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Associação Nacional da Carreira de DesenvolvimEnto de Políticas Sociais
Aperfeiçoamento das políticas sociais gerando mais cidadania e menos desigualdade.
HISTÓRICO E PERFIL DA CARREIRA DE DESENVOLVIMENTO DE POLÍTICAS
SOCIAIS
No contexto recente de ampliação e fortalecimento do papel do Estado na garantia
dos direitos sociais ao povo brasileiro previstos no artigo 62 da Constituição Federal de 1988,
foi criada em 19 de novembro de 2009 (Lei n2 12.094), por este governo, a Carreira de
Desenvolvimento de Políticas Sociais, regulamentada pelo Decreto n2 7.191 de 31 de maio de
2010, o qual autorizou a criação de 2.400 cargos de Analista Técnico de Políticas Sociais, de
nível superior. O único concurso público para provimento de cargos de Analista Técnico de
Políticas Sociais foi realizado em 2012, com os primeiros analistas entrando em exercício em
julho de 2013.
Linha do Tempo 2009
2010
2012
2013
2013
2015
Criação da Carreira de
Desenvolvimento de Políticas
Sociais
Publicação do De<reto de Lotação dos
cargos de ATPS
1° Concurso de ingresso na
Carreira - ESAF
Publicação do resultado final
do Concurso
Nomeação da primeira turma
de Analistas
Publicação do Decreto - GDAPS
e Progressão
Lei n= 12.094 de 19 de Decreto n=7.191 de 31
Decreto n= 8.435 de 22 novembro de 2009 de maio de 2010
de abril de 2015
~MIM
Linha do tempo da Carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais
Atualmente, existem 845 servidores em exercício. Estamos nos principais Ministérios e
secretarias voltados ao desenvolvimento social, conforme pode ser observado no Quadro I,
com os números dos cargos autorizados e a situação de exercício atual, por
Ministério/Secretaria.
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Aperfeiçoamento das políticas sociais gerando mais cidadania e menos desigualdade.
No contexto de busca pela profissionalização e consolidação das políticas sociais como
políticas de Estado, se insere a proposta do governo federal de criação da Carreira de
Desenvolvimento de Políticas Sociais. Vale observar a exposição de motivos do Sr.Paulo
Bernardo, então Ministro do Planejamento, defendendo a importância da criação dessa
carreira em 2008:
"Em setembro de 2007 foi instituída a Carreira de Infra-Estrutura, visando ao recrutamento de pessoal com alto nível de qualificação para o desenvolvimento de atividades especializadas na área de infraestrutura, requisito fundamental para a implementação dos investimentos previsto no Programa de Aceleração do Crescimento. Pretende-se, agora, na esteira de um processo consistente de qualificação daforça de trabalho no serviço público, atender, mediante a criação de carreira comatribuições especificamente relacionadas ao campo social da atuação governamental, asnecessidades de áreas como saúde, demografia, emprego e renda, desenvolvimento urbano,segurança alimentar, assistência social, educação, cultura, cidadania, direitos humanos eproteção à infância, à juventude, ao portador de necessidades especiais e ao idoso. São áreas desprovidas de carreiras estruturadas, que carecem de recursos humanos qualificados para a implementação de projetos e ações de crescente complexidade, em consonância com o grau de prioridade que vem sendo conferido à área social pelo governo de Vossa Excelência."
QUADRO I — Distribuição dos Analistas de Políticas Sociais
ÓRGÃO DE EXERCÍCIO QUANTIDADE EM EXERCÍCIO
Ministério da Cultura 100 7
Ministério da Educação 300 33
Ministério da Justiça 200 34
Ministério da Pesca e Aquicultura 30 O
Ministério da Previdência Social 20 23
Ministério da Saúde 720 416
Ministério das Cidades 60 14
Ministério do Desenvolvimento Agrário 60 41
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 330 203
Ministério do Trabalho e Emprego 60 30
Secretaria de Direitos Humanos 30 10
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial 30 18
Secretaria de Políticas para as Mulheres 30 16
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Aperfeiçoamento das políticas sociais gerando mais cidadania e menos desigualdade.
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
430
0
TOTAL
2.400
845
Fonte: Portal da Transparência. Dados de exercício referentes a Outubro de 2014.
Fica evidente que a Carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais foi criada com
atribuição específica de trabalhar com o conjunto das políticas sociais de forma transversal,
proporcionando um diálogo intersetorial regular e orientado pelas diretrizes propostas pelo
nível central da gestão federal, de modo a considerar na estratégia desenvolvimento e de
redução das desigualdades a multidimensionalidade da pobreza e a complexidade de
aperfeiçoar a implementar políticas públicas considerando, de forma efetiva, as
especificidades regionais e territoriais que caracterizam a riqueza da diversidade brasileira. Um
desafio importante neste momento em que se exige da administração pública não só a
manutenção das políticas sociais criadas recentemente, mas também a sua qualificação para
avançarmos nesse processo de desenvolvimento de forma cada vez mais eficiente, garantindo
o alcance de resultados, monitorando e avaliando os impactos, e reduzindo os desperdícios
associados a uma gestão pública desestruturada, situação ainda comum nas diversas pastas
sociais.
Neste enfoque da necessidade de melhoria da gestão e da implementação das
políticas sociais, destacam-se as características deste grupo de servidores que tem como
objeto de trabalho a consecução das políticas sociais no país.
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PERFIL DE TITULAÇÃO DOS ATPS
32% 32% 34%
2%
Somente graduação Especialização Mestrado Doutorado
62% 5anos DOS(AS) ANALISTAS TÊM É O TEMPO MÉDIO DE ATUAÇÃO EXPERIÊNCIA PROFISISONAL PROFISSIONAL NA ÁREA DE NO SERVIÇO PÚBLICO POLÍTICAS PÚBLICAS/SOCIAIS
Fonte: Levantamento ANDEPS, 2013.
Segundo dados de levantamento realizado por esta Associação, as/osanalistas aliam
juventude com experiência. Por um lado, a média de idade é de 30 anos, o que pode trazer
novo ânimo para o serviço público e novas ideias e questionamentos para as práticas
desenvolvidas nos órgãos. Por outro lado, 62% já desenvolveram alguma atividade
profissional/funcional no serviço público com temáticas sociais ou com políticas públicas, o
que contribui para que os Ministérios contem com servidores que realmente se identificam
com as políticas sociais e que trazem consigo experiências de outros órgãos da Administração
Pública Federal, estaduais e municipais.
Também é marcante entre as/os analistas a alta qualificação acadêmica. A cada três
servidores, dois já possuem ao menos um curso de especialização, sendo que quase 35% do
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conjunto dos ATPS possui mestrado. Quando comparado com o perfil dos servidores públicos
federais divulgado pela ENAP em setembro de 2013, a alta qualificação dos ATPS fica ainda
mais evidente, já que apenas 20,6% daqueles têm pelo menos uma pós-graduação.
PAUTAS PARA A VALORIZAÇÃO DA CARREIRA
A pesquisa realizada pela ANDEPS entre as/os Analistas Técnico de Políticas Sociais
aponta alguns desafios iniciais para que a carreira se consolide tal como imaginada pelo
governo enquanto carreira de Estado. Pesquisa interna aponta que 78% dos analistas não se
encontram positivamente satisfeitos com a carreira, sendo o principal motivo para a
insatisfação a baixa remuneração, seguida do desrespeito às atribuições e a lotação. Outro
dado preocupante é que mais de 200 pessoas aprovadas no concurso não tomaram posse ou
solicitaram exoneração.
Tais desafios se traduzem em duas pautas centrais e imediatas, aprovadas em
Assembleia dos membros da carreira, quais sejam:
1 garantia da transversalidade, com lotação no Ministério do Planejamento; e
1 re-equiparação salarial com os Analistas de Infraestrutura.
A Carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais foi concebida com a característica
de ser transversal, tal como observado na fala da ex-Ministra do Planejamento, Minam
Belchior, no anúncio da Portaria autorizativa do concurso.
O desenvolvimento de políticas sociais exige uma visão sistêmica, transversal e
intersetorial para o fortalecimento dessas Políticas no país, principalmente em relação aos
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II SITUAÇÃO ATUAL DAS POLITICAS SOCIAIS
POLÍTICAS SETORIAIS
AGENDA TRANSVERSAL
Previdência Social Geral e do
Servido; público
PoIitica para as mulheres
Solidariedade e seguro social
a indivíduos e grupos em resposta a direitos, risco,
contingências e necessidades sociais
Ivaidadc Racial Con,,,,ladel pagar,' Torner., ,bdrt t,W,C.̂ -,
Proteçãosocial t.,eeiodesoce
Saúde
Crianças e adolescentes
Assistência Social e Segurança Alimentare
Nutricional
Juventude
Infraestrutura Social (14abitaçào. urbanismo
Saneamento Básico)
Pessoa Idosa
POLITICA SOCIAL
Pe95029 COM deficiência
População LGITT
Trabalho e Renda
Educação
Geração, utilização efruição das capacidades de indivíduos
e grupos sociais
Promoção social (Oportunidades,
'-~adc,$)
Povos Indigenas
Desenvolvimento Agrário
População e, situaçao de rua
t1.1,
A
•
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Aperfeiçoamento das políticas sociais gerando mais cidadania e menos desigualdade.
desafios impostos na implementação da política e na entrega de serviços, com qualidade, às
cidadãs e aos cidadãos.
Políticas sociais são transversais requerendo servidores também transversais
O Decreto n° 7.191 de 31 de maio de 2010 retrocede nessa concepção. As/os Analistas
Técnico de Políticas Sociais passam a ser lotados nos Ministérios onde exercerão suas
atribuições, diferentemente do que ocorre com as demais carreiras transversais do Executivo
Federal, como as de Analistas de Infraestrutura e Especialistas em Políticas Públicas e Gestão
Governamental, que estão lotados no MP com exercício nos demais Ministérios.
A lotação em diversos Ministérios leva a quebra de isonomia entre os integrantes da
carreira. Os Ministérios e Secretarias são muito diversos em termos de estrutura de recursos
humanos e cultura organizacional. São frequentes e abundantes os exemplos de iniquidades e
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Aperfeiçoamento das políticas sociais gerando mais cidadania e menos desigualdade.
disparidades de tratamento: A data da publicação das portarias que regulamentam a
gratificação de desempenho, o pagamento de retroativos, a contagem de tempo para
progressão e promoção, o valor do salário pago a mulheres que estiveram em licença
maternidade, todos esses direitos são tratados como se fossem discricionários e variam de
acordo com a interpretação de cada órgão. A gestão de uma carreira única não pode ficar a
cargo de tantas instituições.
As diferenças remuneratórias entre a Carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais
e as demais carreiras do Ministério do Planejamento contribuem para a insatisfação das/os
servidoras/es identificada na pesquisa da ANDEPS. Diferentemente do que acontece naquelas
carreiras, não existe uma política de incentivo para atrair e manter profissionais qualificados
em áreas estratégicas de políticas sociais.
GRÁFICO I — Remuneração inicial das carreiras transversais do Ministério do Planejamento
R$16,000.00
RS14,000.00
R$12,000.00
EPPGG
APO
AFC
AI ATPS
Fonte: Elaboração própria, ANDEPS. Remuneração bruta em janeiro de 2015.
RS10,000.00
R$8,000.00
R$6,000.00 R$6.330.27
R$4,000.00
R$2,000.00
R$0.00
R$10,270.75
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Aperfeiçoamento das políticas sociais gerando mais cidadania e menos desigualdade.
Esta diferença remuneratória da Carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais em
relação às outras carreiras transversais de gestão mostra-se cada vez mais insustentável
quando, no dia-a-dia de trabalho nos órgãos, as similaridades de funções, responsabilidades e
atribuições tornam-se evidentes.
Percebe-se também desvalorização da Carreira de Desenvolvimento de Políticas
Sociais em relação às outras carreiras de execução de políticas, como a de Analistas de
Infraestrutura (Ais). Ambas carreiras foram criadas em momentos próximos com atribuições
semelhantes. Em 2009, aos ATPS e aos Ais eram atribuídas exatamente a mesma remuneração
inicial, R$5.406,66. O governo atribuía então, às duas carreiras, idêntico patamar
remuneratório.
Os analistas de infraestrutura tiveram seu primeiro concurso em 2008. Durante o
segundo governo Lula houve grande valorização dos servidores federais. Já no ano seguinte
negociaram um reajuste de 64%, e a partir de janeiro de 2010 as/os Analistas de Infraestrutura
passaram a ter remuneração inicial de R$8.872,21.
Os analistas de políticas sociais tiveram seu primeiro concurso em 2012. Carreira
preenchida pela primeira vez já no governo Dilma. Permanece a diferença que em janeiro de
2015 era de R$ 3.940,48.
Os acordos de reajuste e valorização salarial estabelecidos entre o governo e as
diversas carreiras e sindicatos, na greve nacional dos servidores públicos ocorrida em 2012,
não se aplica à nossa carreira, que somente em meados de 2013 teve seus primeiros
servidores empossados. O reajuste de 15% em três anos não foi negociado pela carreira, nem
assinado pela ANDEPS.
Gráfico II: Comparação salarial entre carreiras transversais do Ministério do Planejamento
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Aperfeiçoamento das políticas sociais gerando mais cidadania e menos desigualdade.
Variação salarial no Governo Federal* 16,000
14.000
12,000
10.000
8,000
6,000
a,poo —"Ciclo de Gestão" (AFC, APO, ACE e EPPGG) — Carreira de Analista de Infra-Estrutura. ene Carreira de Analista Técnico de Políticas Sociais
*Inicial com gratificações de desempenho
Desde 2009, descontada a inflação, já considerado o reajuste não negociado, o salário
dos analistas de políticas sociais se desvalorizou 37% e em valores de maio de 2008 estão
recebendo em valores brutos, R$ 3.627,73.
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I 1 I I I 1 I I 1 I 1 1 CO al 01 CO O O O a-4 r-4 e-I r4 rsi O o o o ,-I ,-4 ,-1 a-4 1-1 e-4 a-1 a-4 '---. ".... 7., -.... 7.--• --- :-... "--... --... - c c cz, ":;"-̀ c c ai ro g a) Co E a) ro g a) co g vi tri cn Lr) .—,
6.000,00
5.500,00
5.000,00
4.500,00
4.000,00
3.500,00 oo o co CI)
l4/
CA a-I C
a-4
0.4
1-1 C Cl3
e-I c co
—Vencimento Básico + GDAPS —Vencimento Básico Inicial - Deflacionado IPCA
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Aperfeiçoamento das políticas sociais gerando mais cidadania e menos desigualdade.
GRÁFICO III — Deflação
Fonte: Elaboração própria ANDEPS.
É necessário e urgente que as remunerações das duas carreiras sejam re-equiparadas,
de modo que a Carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais seja valorizada e consolidada,
contribuindo para a institucionalização, eficiência e efetividade das políticas sociais na
administração pública.
O impacto financeiro para a re-equiparação remuneratória dos ATPS com os Ais é
irrisório, considerando o volume de recursos financeiros executado pelos Ministérios e
Secretarias que implementam as políticas sociais. Além disso, com um conjunto de servidores
qualificados e mais bem remunerados, valorizados e motivados, são esperados impactos
diretos na melhoria da gestão pública destes recursos. A disparidade salarial entre a nossa
carreira e as demais é evidente e injustificável, e por isso nossa demanda, de re-equiparação
remuneratória com os Analistas de Infraestrutura, éconsistente, viável, justa e pautada pela
razoa bilidade.
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Aperfeiçoamento das políticas sociais gerando mais cidadania e menos desigualdade.
Estes dois fatores, a disparidade em relação a outras carreiras com características
similares e a ausência de qualquer acordo com o governo, nos colocam em condições
extremamente específicas e diferenciadas de negociação. Somos a carreira do executivo com
menor reposição salarial dos últimos 7 anos.
Mesmo nestas condições, e com a precária situação de estruturação desta carreira, as
reuniões que realizamos com a Secretaria de Gestão Pública (SEGEP) e a Secretaria de Relações
do Trabalho (SRT), apresentando os dados e demandas, foram bastante desaninnadoras até
agora, e evidenciaram a falta de abertura efetiva de diálogo para a construção e valorização
desta carreira que consideramos estratégica para o desenvolvimento do país.
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RESPOSTA DA ANDEPS À NOTA TÉCNICA SEI N. 4143/2015-MP
Após 2 anos e uma série de tentativas frustradas de estabelecimento de diálogo para
valorização da carreira com a Secretaria de Gestão Pública (SEGEP) e a Secretaria de Relações
do Trabalho (SRT), entre 2013 e 2015, foi protocolado pelo Excelentíssimo Senhor Deputado
Eduardo Barbosa (PSDB/MG), na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência
da Câmara dos Deputados, o requerimento de informação num 993/2015.
Este documento legislativo solicitava ao então Ministro de Estado de Planejamento,
Orçamento e Gestão, Sr. Nelson Barbosa, informações acerca da carreira de Analista Técnico
de Políticas Sociais.
Em 04 de novembro de 2015 foi emitida nota técnica SEI/MP num. 4143/2015
contendo as respostas referentes ao requerimento supracitado. As respostas emitidas pelos
representantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) foram aqui divididas
a partir de demandas consideradas chave pela associação que representa a carreira dos
Analistas Técnico de políticas Sociais (ATPS), a saber:
1) Tranversalidade
A mobilidade estaria plenamente assegurada para a carreira
Nota Técnica SEI/MP num. 4143/2015:
10. (...) entende-se que o modelo adotado hoje permite a mobilidade entre diversos
órgãos mediante a redistribuição de cargos.
Associação Nacional da Carreira de Políticas Sociais (ANDEPS):
Neste modelo não há mobilidade e sim reforço à setorialização. Em 3 anos, com
mudanças profundas no contexto econômico, nas prioridades de políticas públicas e na
organização da administração pública com fusão de Ministérios, nunca foi realizada
redistribuição de cargos. Isso indica que a mobilidade não vem ocorrendo da forma como é
alegada
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Aperfeiçoamento das políticas sociais gerando mais cidadania e menos desigualdade.
A isonomia estaria garantida e os procedimentos estariam alinhados
Nota Técnica SEI/MP num. 4143/2015:
10. (...) Há que ser respeitada as autonomias ministeriais em questões estruturais
próprias, programáticas, e que este Ministério, como órgão central de gestão de pessoas, atua,
sempre que necessário, no sentido de alinhar procedimentos afins, buscando orientar os
órgãos setoriais, evitando-se distorções em práticas por eles adotadas, que não respeitem os
dispositivos normativos em matéria de pessoal.
11. Ao MP, além de sistematizar e divulgar aos órgãos e entidades do Sistema de
Pessoal Civil — SIPEc as orientações e os pronunciamentos referentes à legislação aplicada à
administração de recursos humanos, cabe também orientar, articular e promover a integração
das unidades desse sistema, para que haja uma mínima isonomia de procedimentos e práticas.
Associação Nacional da Carreira de Políticas Sociais (ANDEPS):
A atuação do Ministério do Planejamento não evita as distorções. A lotação em
diversos Ministérios leva à quebra de isonomia entre os integrantes da carreira. Os Ministérios
e Secretarias são muito diversos em termos de estrutura de recursos humanos e cultura
organizacional. São frequentes e abundantes os exemplos de iniquidades e disparidades de
tratamento: i) a data da publicação das portarias que regulamentam a gratificação de
desempenho; ii) o pagamento de retroativos;iii) a contagem de tempo para progressão e
promoção; iv) o valor do salário pago a mulheres que estiveram em licença maternidade;
todos esses direitos são tratados como se fossem discricionários e variam de acordo com a
interpretação de cada órgão. A gestão de uma carreira única não pode ficar a cargo de tantas
instituições.
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Aperfeiçoamento das políticas sociais gerando mais cidadania e menos desigualdade.
O que importaria para os Analistas Técnico de Políticas Sociais seria o conhecimento especializado
Nota Técnica SEI/MP num. 4143/2015:
12. (...) Percebe-se que o modelo de lotação e exercício adotado permite a construção
de conhecimento especializado, possibilitando que cada servidor possa contribuir de forma
sistêmica, a partir da aplicação de competências relevantes para o atingimento das metas
setoriais.
13. (...) Políticas sociais possuem um caráter altamente transversal, como se espera
que seja, mas que tal transversalidade das políticas não deva ser confundida com a estrutura
das carreiras nela envolvidas.
(...) Entende-se que tal modelo tem se apresentado adequado aos objetivos
inicialmente propostos.
Associação Nacional da Carreira de Políticas Sociais (ANDEPS):
É fundamental que haja construção de conhecimento especializado e esse
conhecimento é construído na trajetória de cada servidor. No entanto, já existem carreiras
setoriais em cada órgão. A carreira foi criada para ser intersetorial, suprir a lacuna de
integração das políticas sociais. A avaliação da ANDEPS diverge frontalmente da nota
apresentada. A setorização de servidores que foram criados para serem transversais prejudica
a transversalidade das políticas e reforça sua setorização
2) Valorização e Reestruturação da Carreira
Reajustes já teriam sido concedidos
Nota Técnica SEI/MP num. 4143/2015:
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Associação Nacional da Carreira de DesenvolvimEnto de Políticas Sociais
Aperfeiçoamento das políticas sociais gerando mais cidadania e menos desigualdade.
16. (...) A Lei num. 12.778, de 2012, concedeu um reajuste médio de 17%, escalonado
em três anos, no valor do vencimento básico da carreira dos Analistas Técnico de Políticas
Sociais. A última parcela do reajuste passou a vigorar em 1° de janeiro de 2015.
Associação Nacional da Carreira de Políticas Sociais (ANDEPS):
A ANDEPS não negociou e não assinou nenhum acordo, ao contrário de todas as
demais carreiras que foram consultadas pelo Ministério do Planejamento antes de receberem
esses valores.
Somos a carreira do executivo com menor reposição salarial dos últimos 7 anos.
A ANDEPS ressalta que, durante este mesmo período, a taxa de inflação foi de cerca de
50% de acordo com índice do IPCA.
As negociações estariam em andamento
Nota Técnica SEI/MP num. 4143/2015:
17. Por sua vez, encontra-se em negociação no âmbito da mesa permanente o
patamar de reajuste da remuneração da carreira e o prazo de sua implementação para os
exercícios seguintes, a contar de 2016.
Associação Nacional da Carreira de Políticas Sociais (ANDEPS):
A SRT/MP não apresentou, até o momento, qualquer proposta salarial que considere
as especificidades da carreira à ANDEPS.
O paradoxo da média salarial do setor privado
Nota Técnica SEI/MP num. 4143/2015:
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; Associação Nacional da Carreira de DesenvolvimEnto de Políticas Sociais
Aperfeiçoamento das políticas sociais gerando mais cidadania e menos desigualdade.
18. De toda forma, na fixação da remuneração, tem-se no horizonte o padrão salarial
praticado pelo mercado de trabalho privado em relação aos profissionais com nível de
formação e atribuições equivalentes às carreiras correspondentes no serviço público.
19. Nesse Contexto, entende-se que a remuneração fixada para a carreira de Analista
Técnico de Políticas Sociais encontra-se em linha de equivalência com o padrão salarial dos
profissionais do mercado de trabalho privado com nível de formação e atribuições
semelhantes. (...) e, em segundo lugar, as disparidades de remuneração igualmente
presenciadas no âmbito do mercado de trabalho privado.
Associação Nacional da Carreira de Políticas Sociais (ANDEPS):
ANDEPS entende que o pronunciamento prestado pelo MPOG se trata de justificativa
de natureza retórica, vazia de conteúdo formal, pois tal resposta carece de embasamento
lógico ou empírico. Vale ressaltar que o percurso histórico e conceitual de Política Social
remete à atuação do Estado na atenção às necessidades da população, diferente da atuação
no mercado privado marcada pela voluntariado, pela descontinuidade dos serviços e por
valores morais e religiosos. lnexiste mercado de trabalho privado de profissionais
especializados na gestão federal de políticas sociais por se tratar de função e carreira típica
de estado e de setor público.
Na resposta não foram apresentadas também evidências de uma base comparativa no
mercado privado para o cálculo da remuneração dos Analistas Técnico de políticas sociais.
Além das informações divulgadas pela associação no que cerne à defasagem salarial desde o
projeto de criação da carreira, solicitamos ao Departamento de Projetos Internacionais (DPI)
do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) dados relativos à
contratação de consultorias pelo setor público. Para os profissionais de nível Médio,
especialista com capacidade técnica para analisar programas, ações e metodologias de
trabalho e habilidade para elaboração de pareceres, propostas e recomendações de
aprimoramento, similar às atribuições dos Analistas Técnico de Políticas Sociais, o pagamento
varia entre R$84.480 a R$116.160 em um teto anual de 12 meses, segundo tabela elaborada
em 01 de junho de 2012. Conforme exposto, a remuneração inicial atual da carreira,
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Aperfeiçoamento das políticas sociais gerando mais cidadania e menos desigualdade.
considerando o valor acumulado em 12 meses perfaz R$80.439,36, valor abaixo do mínimo
firmado para as contratações de pessoas físicas no MDS em 2012.
É importante avançar na construção de um plano de carreira que possibilite ao Estado
brasileiro dispor de quadros profissionais bem reconhecidos e remunerados. Tal postura
possibilitará a seleção e permanência de perfis comprometidos com a atenção qualificada e
permanente às necessidades sociais da população.
Assimetrias histéricas justificam toda e qualquer iniquidade salarial
Nota Técnica SEI/MP num. 4143/2015:
19. (...) Eventuais assimetrias existentes face outras carreiras refletem, em primeiro
lugar, os acordos construídos no âmbito da mesa de negociação (...)
Associação Nacional da Carreira de Políticas Sociais (ANDEPS):
Este argumento não é baseado em qualquer modelo gerencial moderno, ele apenas
naturaliza a desvalorização de determinadas agendas entre os representantes pelas mesas de
negociação do governo federal, especialmente aquelas que objetivam a garantia dos direitos
de cidadania, e não se encontram intimamente vinculadas a interesses econômicos.
Tais justificativas têm natureza política, estimulam a manutenção da distorção salarial
entre carreiras similares e inibem qualquer racionalidade na política remuneratória praticada
por este órgão.
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Aperfeiçoamento das políticas sociais gerando mais cidadania e menos desigualdade.
PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA
Desde setembro de 2013, a ANDEPS insiste na importância de dialogar com o
Ministério do Planejamento, em especial com a Secretaria de Gestão Pública (SEGEP). Diante
da dificuldade em estabelecer um canal efetivo de diálogo, a Associação Nacional da Carreira
de Desenvolvimento de Políticas Sociais (Andeps), reunida em assembleia em 16 de setembro
de 2015, deliberou pela necessidade urgente de uma efetiva reestruturação da Carreira.
No sentido de darmos materialidade às alterações necessárias à reestruturação da
Carreira, e na perspectiva de vê-las implementadas no curto prazo, discutimos e aprovamos
em Assembleia as mudanças reivindicadas e as organizamos em tópicos e em uma minuta de
alteração da Lei n° 12.094, que enviamos em anexo a este Ofício.
Os seguintes tópicos seriam alterados na nova lei dos Analistas Técnico de Políticas
Sociais:
1) Reequiparação salarial com analistas de infraestrutura;
2) Transversalidade com lotação no Ministério do Planejamento e exercício
descentralizado em órgãos da administração pública federal direta, autárquica e fundacional
com competências relativas às políticas sociais;
3) Retribuição por titulação de acordo com a seguinte tabela:
CLASSE PADRÃO
1
VALOR DA RT
TITULAÇÃO
Especialização Mestre Doutor
ESPECIAL
III 2.496,98 3.515,63 6.607,14
II 2.394,86 3.393,42 6.366,21
I 2.318,02 3.272,91 6.134,30
V 2.246,12 3.152,63 5.915,43
IV 2.144,38 2.985,89 5.601,11
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B III 2.073,83 2.878,05 5.397,18
II 2.009,45 2.773,59 5.201,60
I 1.919,04 2.624,72 4.926,94
A
V 1.861,04 2.532,09 4.749,40
IV 1.801,00 2.440,48 4.577,86
III 1.720,26 2.309,63 4.334,85
II 1.668,83 2.226,96 4.180,02
I 1.612,86 2.147,32 4.028,87
4) Progressão: cumprimento do interstício de 12 (doze) meses de efetivo exercício em
cada padrão;
5) Promoção: cumprimento do interstício de 12 (doze) meses de efetivo exercício no
último padrão de cada classe;
6) Alteração no nome de identificação da carreira, de Analista Técnico de Políticas
Sociais, para Analista de Políticas Sociais;
- Acréscimo de atribuições, nos seguintes termos:
"I - Formular, implementar, realizar a gestão e avaliar políticas, projetos e programas
nas áreas de saúde, desenvolvimento social, previdência, emprego e renda, segurança pública,
desenvolvimento urbano e agrário, segurança alimentar e nutricional, assistência social,
educação, cultura, esporte, turismo e lazer, cidadania, direitos humanos, promoção de
igualdade racial, de gênero e dos direitos das pessoas com deficiência, proteção e promoção
dos direitos de crianças, adolescentes, povos indígenas, quilombolas e demais comunidades
tradicionais, que não sejam privativas de outras carreiras ou cargos isolados, no âmbito do
Poder Executivo;
II - Aferir e monitorar os resultados das áreas mencionadas no inciso I, considerando os
planos e objetivos definidos no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Assistência Social
e demais políticas sociais;";
7) Obrigatoriedade de curso de formação para carreira
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8) Mobilidade — alterações nos seguintes termos:
Art. A. O titular de cargo efetivo de Analista de Políticas Sociais, em efetivo exercício,
quando investido em cargo em comissão ou função de confiança fará jus à GDAPS da seguinte
forma:
I — os investidos em função de confiança ou cargo em comissão do Grupo-Direção e
Assessoramento Superiores — DAS níveis 3, 2, 1 ou equivalentes perceberão a GDAPS calculada
conforme o disposto no art que trata da GDAPS; e
II — os investidos em Cargo de Natureza Especial ou cargo em comissão do Grupo-
Direção e Assessoramento Superiores - DAS níveis 6, 5, 4 ou equivalente farão jus à GDAPS
calculada com base no valor máximo da parcela individual somado ao resultado da avaliação
institucional do período.
Art. B. O ocupante de cargo efetivo de Analista de Políticas Sociais que não se encontre
desenvolvendo atividades relacionadas no art. 39 somente fará jus à GDAPS:
I — quando requisitado pela Presidência ou Vice-Presidência da República, quando
cedido para escolas de governo, ou nas hipóteses de requisição previstas em lei, situação na
qual perceberá a GDAPS calculada com base no disposto no art. 12;
II — quando cedido para órgãos ou entidades dos três poderes da União distintos dos
indicados no inciso 1 do caput, desde que investido em Cargo de Natureza Especial, de
provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores — DAS níveis 6, 5, 4
ou equivalentes, situação em que perceberá a GDAPS correspondente à última pontuação
obtida antes da cessão;
III — quando em afastamentos e em licenças considerados pela Lei n9 8.112, de 11 de
dezembro de 1990, como de efetivo exercício, sem prejuízo da remuneração e com direito à
percepção da GDAPS, o servidor continuará percebendo a respectiva gratificação,
correspondente à última pontuação obtida.
Art. C. Ocorrendo exoneração do cargo em comissão, com manutenção do cargo
efetivo, os servidores referidos nos arts. A e B desta Lei continuarão percebendo a GDAPS
correspondente ao último valor obtido, até que seja processada a sua primeira avaliação após a
exoneração.
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- Pagamento integral da GDAPS (100 pontos) até que sejam processados os resultados
do primeiro período de avaliação de desempenho, no caso de servidor recém-nomeado para
cargo efetivo e aquele que tenha retornado de licença sem vencimento ou cessão ou de outros
afastamentos sem direito à percepção da GDAPS
Diante disso, remetemos a Vossa Excelência este ofício solicitando uma audiência, se
possível ainda em janeiro de 2016, para que possamos lhe expor a situação e o contexto atual
e as demandas da Carreira. É essencial que nossa carreira tenha uma adequada estruturação
para que possamos contribuir cada vez mais com a redução das desigualdades sociais e
regionais.
Atenciosamente,
„ Erica Ramos Andrade
Contatos [email protected]
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