Desenvolvimento de Recomendações de Acessibilidade e ... · Michel Kramer B. de Macedo –...
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Michel Kramer B. de Macedo – [email protected]
Alice Theresinha Cybis Pereira – [email protected]
XIII Ciclo de Palestras Novas Tecnologias na Educação – Jul/2009
Desenvolvimento de Recomendações de Acessibilidade e Usabilidade para Ambientes Virtuais
de Aprendizagem Voltados para o Usuário Idoso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E GESTÃO DO CONHECIMENTO
Roteiro
� Introdução
� Fundamentação Teórica
� Procedimentos Metodológicos
� Recomendações de Acessibilidade e
Usabilidade para o AVA
� Considerações Finais
� Referências
Roteiro
� Introdução
� Fundamentação Teórica
� Procedimentos Metodológicos
� Recomendações de Acessibilidade e
Usabilidade para o AVA
� Considerações Finais
� Referências
Introdução
� Aumento da expectativa de vida do idoso
brasileiro;
� Perfil do idoso alterou-se no século XXI;
� Necessidade de formação continuada;
� Desenvolvimento de novas TIC, entre elas, os
AVA’s;
� Falta de acessibilidade e usabilidade nos AVA’s.
Roteiro
� Introdução
� Fundamentação Teórica
� Procedimentos Metodológicos
� Recomendações de Acessibilidade e
Usabilidade para o AVA
� Considerações Finais
� Referências
Características do Público Idoso
� Definição de idoso para ONU.
� No Brasil estima-se que tenham 16 milhões
de pessoas com 60 ou mais (IBGE, 2000).
� Espera-se que a população de idosos em
2050 chegue a 32 milhões no Brasil.
Características do Público Idoso
Alterações com o Envelhecimento:
� Alterações na Visão;
� Alterações na Cognição;
� Alterações na Memória;
� Alterações na Percepção;
� Alterações na Atenção.
Educação a distância
Desde a década de 90 com o surgimento da internet,
a Educação a Distância vem se aprimorando cada vez
mais, através de tecnologias que viabilizam
mecanismos de comunicação tão eficazes, capazes
de suprir a distância geográfica entre aluno, tutor e
professor.
Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA
AVA pode ser considerado uma plataforma de software (infra-estrutura tecnológica composta
pelas funcionalidades e interface gráfica), com a finalidade de promover, complementar, ajudar e
facilitar as atividades da educação a distância, efetuando suporte ao desenvolvimento de cursos
via Web.
Acessibilidade na Web
Acessibilidade na Web significa acesso à Web por
todos, assim como, pessoas portadoras de
necessidades especiais, independente das
características do usuário, situação ou
ferramenta. A acessibilidade na Web beneficia a
todos, inclusive idosos e as pessoas com
deficiências (W3C, 2008).
Acessibilidade na Web
Algumas das vantagens em tornar as páginas Web acessíveis:
� Aumenta o número de usuários com alguma limitação
que terão a possibilidade de acessar as informações
disponíveis na Web;
� Aquisição de produtos pela Web;
� Cumprimento da Lei nº 10.098/200.
Usabilidade
A usabilidade é definida pela norma ISO 9241
“como a capacidade que um sistema interativo
oferece a seu usuário, em determinado contexto
de operação, para a realização de tarefas de
maneira eficaz, eficiente e agradável”. (CYBIS;
BETIOL; FAUST, 2007, p.14).
Objetivo Geral
O objetivo geral desta pesquisa é identificar
recomendações de acessibilidade e
usabilidade para Ambientes Virtuais de
Aprendizagem voltados aos usuários idosos.
Roteiro
� Introdução
� Fundamentação Teórica
� Procedimentos Metodológicos
� Recomendações de Acessibilidade e
Usabilidade para o AVA
� Considerações Finais
� Referências
Grupo de Pesquisa
� Participantes da Pesquisa;
Figura 1: Participantes da pesquisaFigura 2: Participantes da pesquisa
Procedimentos para Aplicação das Técnicas de Análise Contextual
Utilizou-se o sistema Moodle como AVA devido:
� Simples, leve, eficiente, compatível com navegadores de baixa tecnologia;
� Adequado para cursos 100% on-line;
� Grande atenção a aspectos de segurança das informações;
� Conhecimentos avançados do pesquisador no sistema Moodle.
Instalação do Moodle:
� Em um servidor no laboratório
HIPERLAB/UFSC;
� Tema Padrão de Interface do Moodle.
Procedimentos para Aplicação das Técnicas de Análise Contextual
Procedimentos para Aplicação das Técnicas de Análise Contextual
Figura 3: Tema Padrão de Interface do Moodle.
Procedimentos para Aplicação das Técnicas de Análise Contextual
Alfabetização digital dos Idosos.
Seleção de materiais de interesse dos idosos.
Procedimentos para Aplicação das Técnicas de Análise Contextual
Aplicação das Técnicas de Análise Contextual:
� Grupo Focal é um grupo de discussão de usuários que manifestam suas opiniões sobre determinado assunto (CYBIS, 2007).
� Observação do usuário se destina a fazer uma análise do usuário, enquanto este trabalha em seu
contexto usual.
Aplicação do Grupo Focal:
O pesquisador apresentava o objetivo da reunião, mantinha o direcionamento das discussões no tópico proposto no início da reunião, evitava a dispersão do grupo, promovendo a participação de todos, era solicitado exemplos e explicações necessários à compreensão da realidade vivida pelos idosos no AVA.
Procedimentos para Aplicação das Técnicas de Análise Contextual
Aplicação da Observação do Usuário:
Foi realizada quando os idosos estavam utilizando as
interfaces e ferramentas do Moodle, em execução de tarefas reais no AVA. Eles estavam sendo observados com o objetivo de identificar o comportamento em seu ambiente, os padrões de navegação, as dificuldade de cada indivíduo na interação com o AVA, quais eram suas limitações e o que os impediam na execução de
determinadas tarefas.
Procedimentos para Aplicação das Técnicas de Análise Contextual
Roteiro
� Introdução
� Fundamentação Teórica
� Procedimentos Metodológicos
� Recomendações de Acessibilidade e
Usabilidade para o AVA
� Considerações Finais
� Referências
Recomendações de Acessibilidade e Usabilidade
A aplicação das técnicas de grupo focal,
observação do usuário e a pesquisa
bibliográfica resultaram nas recomendações
de acessibilidade e usabilidade para a
interface do AVA – Moodle quando utilizado
por usuários idosos.
Recomendações Gerais de Acessibilidade e Usabilidade
Recomendação nº 01: Manter bom contraste entre as cores de fundo da página e o texto, evitando cores de fundo muito brilhante.
Recomendações Gerais de Acessibilidade e Usabilidade
Recomendação nº 02: Evitar a utilização de links no meio de conteúdo que promovam a abertura de muitas janelas ou abas.
Recomendações Gerais de Acessibilidade e Usabilidade
Recomendação nº 03: Escrever o texto na linguagem do usuário.
Recomendações Gerais de Acessibilidade e Usabilidade
Recomendação nº 04: Manter espaçamento duplo entre as linhas de um texto.
Recomendações Gerais de Acessibilidade e Usabilidade
Recomendação nº 05: Usar tamanho da fonte para textos maior que 12 pontos.
Recomendações Gerais de Acessibilidade e Usabilidade
Recomendação nº 06: Manter texto alinhado à margem esquerda.
Recomendações Gerais de Acessibilidade e Usabilidade
Recomendação nº 07: Usar ícones grandes associados às legendas.
Recomendações Gerais de Acessibilidade e Usabilidade
Recomendação nº 08: Dispor as informações de forma hierárquica nas áreas mais percebidas.
Recomendações Gerais de Acessibilidade e Usabilidade
Recomendação nº 09: Dispor mapa de navegação.
Roteiro
� Introdução
� Fundamentação Teórica
� Procedimentos Metodológicos
� Recomendações de Acessibilidade e
Usabilidade para o AVA
� Considerações Finais
� Referências
Considerações Finais
Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem se
tornam um nicho atrativo a ser explorado por
idosos quando acessíveis e de fácil uso.
Milhões de pessoas com necessidades
especiais são privadas de acessarem aos
conteúdos na Web devido a falta de
acessibilidade e usabilidade.
Considerações Finais
Este trabalho enriqueceu a discussão sobre a
utilização de AVA’s acessíveis e usáveis em
cursos de educação a distância na formação
continuada de idosos.
Roteiro
� Introdução
� Fundamentação Teórica
� Procedimentos Metodológicos
� Recomendações de Acessibilidade e
Usabilidade para o AVA
� Considerações Finais
� Referências
Referências
� AZEVEDO, João R. D. A Ansiedade na Terceira Idade. Disponível em: <http://www.boasaude.com/lib>. Acesso em: 06 nov. 2008.
� BASTIEN, C; SCAPIN, D.L.; LEULIER, C. (1996). Looking for Usability Problems With the Ergonomic Criteria and the ISO 9241-10 dialogue priciples, In. Proceedings of CHI’96. Vancouver. Canada.
� CARRION, W. Acessibilidade Web. Disponível em: <http://imasters.uol.com.br/artigo/3134/acessibilidade/acessibilidade_web/>. Acesso em: 12 jan. 2009.
� CASTRO, SIMONE AUGUSTA FINARD NISA. Análise das modificações nas interações sociais de idosos subseqüentes a alterações da motricidade oral. 2003. 115 p. Tese (Doutorado) -Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003.
� CATAPAN, Araci Hack; et. al. Introdução a educação a distância.Florianopolis: Biologia/EAD/UFSC, 2008. 122p.
� CYBIS, Walter; BETIOL, Adriana Holtz; FAUST, Richard. Ergonomia e Usabilidade: Conhecimentos, Métodos e Aplicações. São Paulo: Novatec, 2007. 344p.
� DIAS, Claudia. Usabilidade na Web: Criando portais mais acessíveis. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007. 296p.
Referências
� IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em:<http://www.ibge.gov.br/home/>. Acesso em: 05 jan. 2009.
� KACHAR, V. Terceira Idade e Informática: aprender revelando potencialidades. Editora Cortez, Ed. 1ª, 2003. 206p.
� NETTO, M. P. O Estudo da Velhice: Histórico, definição do campo e termos básicos. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2 ed. p.2-11. 2006.
� NIELSEN, Jakob; LORANGER, Hoa. Usabilidade na Web - Projetando Websites com Qualidade. Rio de Janeiro: Campus. 2007. 432p
� OMS, Organização Mundial da Saúde, Projeções Mundiais, 2000.
� SHNEIDERMAN, Ben. Designing the user interface: Strategies for effective Human-Computer Interaction. 3ª edition. Berkeley, California: Addison Wesley Longman, Inc., 1998.
� W3C, 2008. Web Content Accessibility Guidelines. Disponível em: <http://www.w3.org/WAI/intro/accessibility.php>. Acesso em: 19 jan. 2009.