Design de Interiores para Sala de Aula

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8/18/2019 Design de Interiores para Sala de Aula http://slidepdf.com/reader/full/design-de-interiores-para-sala-de-aula 1/23 THIARA LETY SOARES STIVARI SOCOLOVITHC Especialização em História da Arte O ESTUDO DE DESI! "ARA U#A SALA DE AULA #ODELO Orie$tador% LEA!DRO HE!RI&UE SIE!A Claretia$o ' Ce$tro U$i(ersit)rio *ATATAIS +,-.

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THIARA LETY SOARES STIVARI SOCOLOVITHC

Especialização em História da Arte

O ESTUDO DE DESI! "ARA U#A SALA DE AULA #ODELO

Orie$tador%

LEA!DRO HE!RI&UE SIE!A

Claretia$o ' Ce$tro U$i(ersit)rio

*ATATAIS

+,-.

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O ESTUDO DE DESI! "ARA U#A SALA DE AULA #ODELO

Res/mo

A sociedade se transformou radicalmente desde a virada do milênio, no entanto

as salas de aulas se mantiveram arcaicas, desestimulantes e desconectas com as novas

tecnologias e realidade dessa nova geração. Acredita-se que é imprescindível um estudo

criterioso do design de interiores e metodologias de ensino que acompanhem os avançostecnológicos e sociais para estimularem esta geração multimeios interconectada. Através

deste artigo far-se-á um levantamento sore esta história do ensino e transformaç!es,

além de um estudo sore o amiente de sala de aula com a apresentação de um modelo

que possa servir como inspiração para futuras aplicaç!es au"iliando professor e os

alunos a se comunicarem melhor e a produ#irem com mais eficiência e criatividade.

"ala(ras0C1a(e% $esign de %nteriores, &ociedade do 'onhecimento, Arquitetura, &ala

de Aula, (ós-)odernidade

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I$trod/ção

*ma das características fundamentais da história da humanidade é a capacidade

de registrar suas descoertas e transmiti-las adiante. A capacidade de pensar sore si

 possiilita novas conquistas e significados sociais. +osteree e ahia /0123 falam sore a

import4ncia da 5sociali#ação do conhecimento6 para o avanço da raça humana. + caminho

encontrado pelo homem para esta função foi inicialmente através da tradição oral,

transmissão de pais para filhos e na sequência de mestres a pupilos em espaços

separados para o ensino.

7 fundamental para a continuação do evolução social e histórica que o espaço de

ensino e as din4micas dentro dele se8am pensadas com criticidade e com a devida

import4ncia. 9esse sentido este artigo se prop!e a conte"tuali#ar o amiente de sala de

aula no momento atual fa#endo o levantamento iliográfico sore os fatores sociais e

arquitet:nicos que podem influenciar para uma melhora do amiente de ensino.

A motivação para esta pesquisa se inicia ao constatar que por mais que as formas

de comunicação e conectividade deste novo mundo de 5tempos fluidos6 como fala o

sociólogo polonês ;<gmunt auman/0013, e"iste um estacionamento no espaço de

aula, a sala se mantém num modelo arcaico desestimulante e descone"a da nova

realidade.

+serva-se que a e"istência de cadeiras onitas, confortáveis e um computador 

não são elementos suficientes para estimular o aprendi#ado. As salas de aula encontram-

se privadas de estímulos visuais, uma tecnologia ásica, uma ac=stica ineficiente entre

outros prolemas.

>m ra#ão disto este artigo tem como o8etivo demonstrar técnicas de design de

amientes para melhorar as condiç!es de ensino e ao final propor um modelo. $esta

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forma este traalho servirá de susídios para um plane8amento de salas de aula mais

condi#ente com a realidade da sociedade atual.

A metodologia aplicada a este artigo foi a pesquisa iliográfica pautada em livros,

 periódicos, artigos científicos e sites especiali#ados. &endo apresentado uma alternativa

de design para sala de aula, mais atuali#ada tecnologicamente e que possiilite um

conforto, principalmente ac=stico e lumínico, sem perder a essência do espaço de

ensino, o8etivando o compartilhamento e produção de novas ideias.

?undamentada principalmente a partir das contriuiç!es de @oaltosi/0113,

)osé/01B3 e 'ortella/0023.

DESE!VOLVI#E!TO

Compree$de$do o co$te2to das salas de a/la at/ais3

(ara a compreensão da din4mica de uma sala de aula é necessário que se faça

um reve levantamento sore a história do ensino, o desenvolvimento pedagógico,

quest!es culturais e educacionais. >ntretanto este artigo não aprofundará nestas

quest!es de didática, mas em como a forma de ensino pode influenciar o amiente do

aprendi#ado de uma faculdade de ensino superior.não sei se continuo assim3.

A escola surgiu a partir da necessidade do homem de transmitir seu

conhecimento para a pró"ima geração e esse compartilhamento de ideias e e"periências

foi essencial para que o indivíduo conseguisse soreviver e se adaptar ao meio.

 9o início da civili#ação a passagem de conhecimentos se dava pelo ensino de

 pais para filhos através da oralidade e prática.

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 9o +riente )édio a educação era para poucos, aseada no estudo religioso para

formação de sacerdotes e necessidades do governo, poucos alunos participavam deste

ensino e os ofícios eram passados de pais para filhos, sem modelo formal, através da

e"periênciaC

“ No Antigo Império, a educação visa o homem político, capaz de dominar a

arte da retórica. As escolas eram utilizadas pelas classes dominantes para

 fortalecer e assegurar seu poder. am!ém havia as escolas esotéricas e

 sagradas "ue formavam os sacerdotes. #s ensinamentos tam!ém eram

desenvolvidos através da fala, da o!edi$ncia e da moral. %stes ensinamentos

eram transmitidos so! a forma familiar de pai para filho ou escri!a para

discípulo, porém a su!ordinação era constante e era necess&rio, 's vezes, o

castigo fazia parte da instrução. (& as classes menos favorecidas não eram

alfa!etizadas pois poucas pessoas sa!iam ler e escrever. AD+&A,/01/

 p.13

7 na Erécia 'lássica, principalmente em Atenas, que encontramos o aflorar da

escola para p=lica. Femos os tutores e primeiros modelos de escolas para todos. A

Erécia erço da civili#ação ocidental começa a estaelecer os padr!es de ensino para

que o povo possa atuar melhor física e mentalmente.

Amado/00G3 tra# o trecho de (latão em (rotágoras, H/BcI-H/Je3 em que

ressalta-se que após o ensino por pais e tutores, as crianças iam para a escola para

aprenderem letras e cítara, e o método de ensino origava as a decorar os poemas e

declamar nas ancadas as oras dos grandes poetas para que se esforçassem para ser 

como eles. +s mais ricos tinham a possiilidade de manter seus filhos por mais tempo

nas escolas, e nisto se aprimoram nos estudos.

 9a idade média a escola esteve centrada na igre8a e sua função primária era a

catequese e instrução das massas camponesas, o ensino mais aprofundado humanista e

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filosófico ficava centrado K educação para o clero. (alma ?ilho/0103 mostra como o

sistema educacional inspirado em 'arlos )agno transformou a escola em H níveis,

elementar para a massa3, secundária ensino em conventos3 e &uperior ministrada nas

>scolas %mperiais para formar funcionários para o império. (AL)A ?%LM+, /010 p.H3

+ Denascimento trou"e um novo ar para o ensino, com a reforma protestante a

igre8a passou a gradualmente perder poder sore a escola. 9este período que surgem

teorias humanistas, e após a revolução francesa 8á no séc NO%%% o %luminismo enfati#a a

educação laica, dando ao governo as ases do ensino. 9este período )arques de

(omal e"pulsa os 8esuítas do rasil e de (ortugal impondo um ensino mais lieral e

racionalista. 'omeçam a ser formadas no país as primeiras faculdades.

>ste modelo moderno tinha como ase a educação p=lica com as revoluç!es

industriais surge a necessidade de especiali#ação para as maquinas, e com isto o ensino

das classes operárias, as aulas eram aseadas em memori#ação, repetição, correç!es e

metodologia padroni#ada. *ma forma do governo estaelecer ases para o ensino de

forma padroni#ada.

“# século )*III foi o século da disciplinarização dos sa!eres, isto é, da

organização interna de cada sa!er como uma disciplina, tendo, no seu próprio

campo e simultaneamente, critérios de seleção "ue permitem afastar o falso

 sa!er, o não sa!er, formas de normalização e de homogeneização dos

conte+dos, formas de hierar"uização e, por fim, uma organização interna de

centralização desses sa!eres em torno de uma espécie de aiomatização de

 fato. -oucault, /001, p.232423/5

 9o =ltimo século houve um desenvolvimento das ideias pedagógicas e sociais.

 9a linha da pedagogia um dos precursores da >scola 9ova foi Pohn $ee< que tinha

como princípio o aluno pesquisador, a educação no fa#er e com isto suas quest!es.

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“6ara ele, a escola não deveria preparar para a vida, pois a escola deveria

 ser a própria vida. -...5est&gios do ato de pensar a5 necessidade sentida7 !5

an&lise da dificuldade7 c5 as alternativas de solução do pro!lema7 d5 a

eperimentação de v&rias soluç8es, até "ue o teste mental aprove uma delas7 e

e5 ação como prova final para a solução proposta "ue deve ser verificada de

modo científico.9 -6A:;A I:<#, /022 p.35

Autores como , ;<gmunt auman, )ichel ?oucault, >dgar )orin entre outros

começam a teori#ar uma decadência das utopias modernas a partir da metade do século

 passado o que se estaelece o início da pós-modernidade. *ma era de comple"idade,

questionamento do que é moral e humano, de liquide# dos tempos e dos espaços e a isto

>dgar )orin desenvolve uma aordagem sore uma educação planetária e seus

desafios.

$oris/011, (.HJ3 apresenta as quest!es educacionais apontadas por >dgar )orin

1QQQ3 so tema 5uracos negros da educação6. Femas como - conhecimento e

dificuldade de fornecer saeres no ensinoI a import4ncia da conte"tuali#ação para uma

transferência de conhecimento pertinente no ensinoI a convergência das disciplinas para

a identidade e condição humana como homo sapiens, ludens, economics  5homens ao

mesmo tempo prosáicos e poéticos6I )orin mostra que as escolas raramente ensinam a

compreensão entre pessoas, a empatia, a identidade e relacionamentos mais positivos

entre as pessoasI a ultima trata sore a incerte#a, a imprevisiilidade e o desconhecido,

5deve-se ensinar a tomar decis!es que contenham o risco do erro e as estratégias que

 possam corrigir aç!es a partir de imprevistos e informaç!es receidas.6

@+RALF+R&@% /011, p.HJ3

)ais além a e"posição K informaç!es e a conectividade dos =ltimos /0 anos

transformou a forma como crianças e adultos têm aprendido novos conte=dos, e onde

isto acontece. 'ortella /0023 levou um grupo de professores em uma palestra a refletir 

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sore a necessidade de se repensar a forma de ensino em uma sociedade pós-moderna.

&egundo ele as crianças de ho8e nascem imersos neste mundo conectado, 8á não são

mais os mesmos e a forma de ensino não poderá ser a mesma.

&egundo o filósofo 'ortella /0023 uma criança a partir de / anos assiste em

torno de três horas de FO por dia, mil horas ano. 'ortella ressalta ainda que são

acrescidos a este tempo as horas gastas com outros meios de comunicação tal como

celular e talet e cita as incontáveis horas nos 8ogos e a disparidade ao chegar em seu

 primeiro dia em sala de aula.

7 importante compreender que se na era moderna a necessidade era a quantidade

de informaç!es acumuladas na memória, na pós-modernidade a temática é outra. + foco

está na sociedade do conhecimento, ou se8a alguém que possui acesso a informação em

rede3 e que consegue gerar cone"!es ou soluç!es importantes a partir dela.

Assim como auman /0013 descreve o tempo pós-moderno como liquido, as

convicç!es e teorias na pós-modernidade tamém são. A velocidade de troca de

 paradigmas devido as inovaç!es é como nunca se viu, e isto colide com a ineficiência

das instituiç!es de ensino em acompanhar esses mudanças sociais.

>m entrevista para Ant:nio Eois/01H3 , Oiviane )osé fala sore os desafios da

educaçãoC

“emos ho=e é "ue priorizar na educação a figura do pes"uisador. # o!=etivo

tem "ue ser, desde os 3 anos de idade, formar pes"uisador. >esta maneira,

estaremos dando a uma criança capacidade crítica para "ue ela faça os

recortes corretos na rede. ?e voc$ mantém o modelo educacional em "ue o

aluno é passivo, ele fica vítima desta rede. Nossa memória não é mais um

!anco de dados. %la é uma memória viva, presente. 6rofessor não ensina, é o

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aluno "ue aprende. Isso muda as relaç8es de poder dentro da escola. A +nica

 possi!ilidade "ue temos para a educação é pensar no aluno pes"uisador,

capaz de desenvolver soluç8es para este mundo "ue desa!a, "ue est& em crise.

 Neste sentido, a crise é ecepcional, pois precisamos de respostas "ue nos

levem ' transformação em uma sociedade mais =usta e sustent&vel. -@#I?,

/02, p.25

&/em são esses al/$os4

&egundo 'ortella/0023, nos =ltimos B0 anos tivemos uma aceleração do tempo

e das formas de relaç!es humanas o que transformou as geraç!es. + que se entendia por 

mudança de perfil de geração a cada /B anos, ho8e 8á não se encai"a mais. Atualmente

as principais geraç!es são classificadas como a< oomers, N, S e ;.

(ara facilitar o entendimento foca-se nas geraç!es S e ; que são a maioria dos

ingressantes nas faculdades. A geração < que varia entre os nascidos 1QT0-1QQ0 são

 8ovensU adultos que cresceram em uma perspectiva de mundo melhor, com a quera das

grandes filosofias e em um conte"to em e"pansão, se8a de tecnologia, se8a de países em

desenvolvimento.

7 uma geração mais voltada para si e para o pra#er. 9as empresas ele quer ser 

 participativo e não somente operador, ele é impulsivo, impaciente e quer crescer 

rapidamente. >le vê o emprego como algo para crescer e não como carreira, procura

reconhecimento e não é estático no traalho. >les têm energia, desenvoltura e

intimidade com a tecnologia.

>sta geração é multimeios e multitarefas, e"ecuta uma tarefa ouvindo m=sica e

navegando na internet. Oive com estímulos, não tem paciência para reuni!es muito

longas. (orém ela viu as mudanças mais importantes dos =ltimos tempos e percee que

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e"istem caminhos possíveis, por isto, não segue muito a hierarquia e processos que não

 pode opinar.

&ore a geração ; o professor de psicologia e filosofia da (*'-'ampinas

Arlindo ?erreira Eonçalves Pr. e o consultor em mareting e estratégia, )arcos 'alliari

falam que esta geração nasce com a tecnologia instalada, tudo conectado e em alta

velocidade.

7 uma geração que percee o viver no espaço mais referente ao que se

compartilha do que a e"periência em si. 7 a sociedade do espetáculo de Eu<

$eord1QQG3, estendida a interatividade e ao viver intensamente compartilhando. +

que gera uma possível crise da visão crítica nesta geração. (or ela ser imediatista, se

distrai com muita facilidade e utili#a a tecnologia como meio de supressão para o tédio,

 perde o tempo do ócio criativo ou tempo da refle"ão. > para este fato os profissionais

 preveem uma crise, pois são 8ovens que não tem profundidade sore os temas. 7 uma

geração, no entanto, e"tremamente criativa e produtora de conte=do rápido, se8am

 logs, vídeos e m=sicas. &ão preocupados com o meio amiente.

Atualmente ocupando as classes de ensino fundamental e médio, a Vgeração ;V

acaou com o reinado das aulas e"positivas. Pá não astam intercalar conte=dos e

e"ercíciosC para atrair a atenção dos 8ovens, a tecnologia é a principal aliada dos

 professores.

+ espaço arquitet:nico da sala de aula

+ que se percee com a história da educação é que e"iste uma vasta pesquisa e

evolução na área pedagógica, no entanto a arquitetura foi pouco questionada. $oris

/0113 salienta que os aspectos físicos do amiente escolar são pouco citados nas

discuss!es pedagógicas ou em estilos de aprendi#agem. >ste fato nos leva questionar 

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 primeiramente o porquê de não se investir em aordagens neste sentido, e em um

segundo ponto ressaltar a import4ncia de fa#ê-lo como a autora vai di#erC

“ ...B pertinente indagar a respeito do impacto de elementos ar"uitetCnicos

 so!re os níveis de aprendizagem de alunos e de produtividade dos professores

ao transmitirem conhecimentos. 6ara a comunidade escolar, deve eistir a

certeza de "ue o am!iente físico contri!ui positivamente para criar o conteto

ade"uado, confort&vel e estimulante para uma produção academica

epressiva.9 -DoEaltoEsFi, /022 p.105

&ore a arquitetura e design de amientes @oaltosi /0113 mostra como o

desenvolvimento dos fundamentos da educação influenciam e devem ser considerados

 para o estudo da arquitetura de uma sala de aula. 5+ amiente físico escolar é, por 

essência, o local do desenvolvimento do processo de ensino e aprendi#agem. + edifício

escolar deve ser analisado como e"pressão cultural de uma comunidade, por refletir e

e"pressar aspectos que vão além de sua materialidade.6 @+RALF+R&@% /011, p.113

A psicologia amiental estuda a relação entre o comportamento humano e o

amiente físico, principalmente por meio de recomendaç!es de pro8eto. &egundo

@oaltosi /0113, o arquiteto deve uscar formas e elementos que estimulem a

relação homem e amienteC 5+ espaço pro8etado pode tra#er a sensação de conforto,

segurança ou imprimir uma característica de amiente social e coletivo ou individual e

íntimo. (ela vivência com os diversos espaços construídos, o homem soma suas

e"periências individuais e aprende a conviver com o que a arquitetura lhe oferece.6

@oaltosi, /011 p.203

 9os dias de ho8e o espaço escolar se mantém no formato do início do século /0,

carteiras de madeira e aço de J0"20cm , poltronas fi"as 2 pés, uma mesa para o

 professor e um quadro negro no centro, com poucas alteraç!es como o uso de um

computador e data sho ou de áudio, mas de maneira geral o amiente ainda é insipido,

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frio, tradicionalmente com paredes rancas, cortinas claras, com oa iluminação até que

se inicie a aula, pois uma ve# ligado o $atasho as lu#es tem que ser apagadas e o

amiente fica com ai"íssima luminosidade na área dos alunos. + professor traalha em

 pé ao lado do quadro sem apoio do computador, pois ele fica na lateral, os alunos não

tem acesso Ks tecnologias, mesmo levando aparelhos para a sala o acesso K energia ou

internet são e"tremamente limitados. A qualidade ac=stica é ai"a, e o ruído aumenta

com o passar da aula, o áudio é normalmente uma cai"a amplificada em um canto da

sala. > no rasil, a maioria das salas causam um desconforto térmico devido ao clima

local.

Co$5orto Ac6stico

>studando o conforto amiental mais profundamente têm-se que um mal

 plane8amento ac=stico pode pre8udicar a compreensão e causar danos a sa=de dos

usuários, tanto alunos quanto professores.

+ 'onselho de meio-amiente rit4nico descreve que nível limiar para possível

infarto do miocárdio causado por ruído se8a de JBdA3 de e"posição diária nossa

tradução3 Mealth effe"ts caused < noiseC >vidence in literature from the past /B <ears.

M %sing, @ruppa.9oise W Mealth /002. Oolume J %ssue // (age B-1H3

+ (rofessor &imon &mith responsável pelo amiente de aprendi#agem da escola

inglesa &e<ne (ar, apresenta os resultados de pesquisa a respeito de ac=stica em salas

de aula e como isto pode influenciar no aprendi#ado. >les criaram salas modelo com

demonstração de níveis diferentes de tratamento ac=sticoC

A primeira sala de controle é um modelo tradicional com piso de carpete,

 paredes de alvenaria, teto de alvenaria e largas 8anelas de vidro, as carteiras são de

madeira lisa e cadeiras com acento em polipropileno. 7 uma sala que os professores tem

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que aumentar o nível de vo# para controlarem os alunos, pois gera o efeito chamado

5sala de coquetel6nossa tradução3, no qual devido ao ruído crescente as pessoas passam

a falar mais alto e o amiente vai ficando cada ve# mais arulhento. + tempo de

revereração em sala é média de 1seg. +s professores destacam um desgaste ao final do

dia e tem que repetir a mesma questão pelo fato que os alunos não entenderam ou não

conseguiram ouvir o que o professor di#ia.

A sala com o padrão de tratamento ac=stico otimi#ado possui um tempo de

revereração de 0,2s na maioria dos níveis de frequência de som. + design se mantém

inalterado, no entanto utili#aram o teto suspenso com painéis sendo um de /0 mm de

material de alta asorção e outra manta com B0 mm corindo acima da primeira em

formato de 5*6.

+ resultado oservado pelos professores foi que não precisavam mais elevar a

vo#, se sentiam mais rela"ados no fim do dia, os alunos perceiam que a sala era mais

silenciosa, conseguiam entender o professor melhor e não se distraiam com facilidade,

os professores disseram que não era preciso repetir pois os alunos entendiam a tarefa na

 primeira ve#.

$esta forma constata-se a import4ncia de se avaliar a qualidade sonora em uma

sala de aula, para que o espaço se8a mais produtivo, inclusive para evitar o desgaste

desnecessário das relaç!es entre professores e alunos.

Est/do de pro7eto

>ste artigo apresenta um modelo de $esign que servisse como perspectiva para

melhor interação e atuali#ação do espaço em sala de aula, e como escolha criativa toma-

se como ase a iliografia 8á e"posta e um design com estética pós-moderna

desconstrutivista, em alusão a nosso conte"to social comple"o, interligado e interativo.

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*m arquiteto ase do movimento desconstrutivista que foi a inspiração para este

modelo é o arquiteto $aniel Liesind com uma proposta que se op!e a malha

racionalista da arquitetura modernista elevando a plástica das edificaç!es a

características da comple"idade do ser humano.

+ desconstrutivismo é segundo Ale" ron /01/3, um estilo de design e

arquitetura que a partir dos anos G0 começa a questionar o funcionalismo construtivista

do modernismo, ele olha para o produto cartesiano e prático e acredita que o homem é

mais que um con8unto de retas e malhas. >le prop!e que enquanto a arquitetura

moderna integra reprime3 diferentes funç!es dentro de uma forma perfeita e completa

controlada pela malha, o desconstrutivismo procura a diferença entre várias funç!es,

tentando revelar a real comple"idade das coisas interagindo entre si, reintrodu#indo a

alegria, a sensualidade e o pra#er na arquitetura.

+ )useu de arte de $ever é um e"emplo claro das propostas de $aniel

Liersind, o arquiteto e"p!e que assim como as pessoas conversam entre si, o

amiente cria uma dialética com o usuário, e a qualidade desta interação permite uma

e"periência mais rica, ativa e refle"iva.

?ig1C ?achada )useu de arte de $ever 

?onteC httpCUU.pulistorm.comUo-descontrutivismo-de-liesindU

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A proposta em $esign de %nteriores compete o plane8amento de espaços pré-

estaelecidos, o profissional não pode fa#er alteraç!es na estrutura de qualquer 

nature#a, neste sentido a sala de aula modelo foi retirada de uma planta e"istente com

um desenho quadrado de 2T,2m/ como segue aai"oC

?ig/C Depresentação ilustrativa da sala de aula escolhida

?onteC (róprio Autor 

As escolhas para esta sala de aula modelo são analisadas neste artigo com o

intuito de se ressaltar a import4ncia e novas possiilidades para uso.

'omo oserva-se a interação entre alunos e professores no conte"to atual se

 propaga para além da sala de aula, ter um espaço que acompanhe esta interação, au"ilia

e melhora a qualidade do ensino. A sala de aula modelo e"ige um acesso de qualidade a

conte=dos digitais, uma proposta multidisciplinar, além de quest!es estéticas que

5capturam6 a atenção dessa nova geração.

+ pro8eto dentro desse conceito tra# materiais ac=sticos, formas geométricas,

moiliários ergon:micos, acessiilidade, tecnologia, cores neutras e virantes

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compondo um espaço diferente, din4mico, criativo e estimulante, tornando um local

apropriado para receer a alunos e professores. 'omo resultado pode se perceer a

necessidade de mudança nos amientes de ensino de ho8e, e no quanto isso pode mudar 

a realidade dos envolvidos.

 9esta sala foram aplicados elementos angulares e com cores que estimulam as

atividades cognitivas. +s grandes tri4ngulos promovem o direcionamento do olhar para

a área do professor criando uma #ona de interesse. + teto com recortes em ranco e

 preto criam a sensação de teto infinito, garantem maior acuidade visual e como será

visto possuem a função e loqueadores de ruído.

(ara conforto visual, o pro8eto prop!e o uso de televisores de L>$ ultra M$ pois

são emissores de lu# e por isto podem ser utili#ados sem a necessidade de se apagarem

as lu#es da sala proporcionando imagens mais nítidas, maior facilidade de leitura e

evitando a sonolência. + professor com o uso de taletU noteoo tem acesso total as

telas e ao conte=do podendo dividir as imagens para interaç!es que dese8e, além de

acompanhar as atividades dos alunos. +s alunos possuem acesso K internet e facilidade

em captar informaç!es para desenvolver em sala suas pesquisas.

Mo8e em dia empresas como Eoogle, %ntel, &amsung etc, têm estudado modelos

de softares para salas de aula, além de talets multifuncionais, interatividade entre

alunos e professores etc. >stes elementos são sugeridos no pro8eto como apoio ao

design, pois não há como se dissociar as necessidades dos usuários Ks tecnologias

e"istentes.

(ainéis de FO interativa no fundo da sala permitem acesso direto aos conte=dos,

vídeos e traalhos que estão sendo desenvolvidos por outros cursos, iniciaç!es

científicas entre outros, ou se8a os cursos podem interagir mais e captar mais recursos,

ideias e conte=dos através do compartilhamento de informaç!es.

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(ara melhorar a qualidade de comunicação professor-aluno painéis de lã de

vidro e um teto flutuante que asorvem do som revererante diminuindo a sensação de

ruído e"cessivo, permitindo que alunos e professores possam ser ouvidos com mais

clare#a e o amiente promova um menor desgaste mental das pessoas. 9o fundo da sala

um painel em madeira funciona como painel para livros e difusor ac=stico, que ao

contrário do teto flutuante, não diminue o tempo de revereração, mas serve para

manter a ac=stica da sala 5viva6, espalhando o som de forma homogênea pela sala.

 9a questão térmica um estudo da faculdade de &anta arara do +este

demonstrou que onde há desconforto térmico as pessoas tendem a diminuir a capacidade

de memória e raciocínio, para isto foram utili#ados matérias de ai"a condutiilidade

térmica que evitam as trocas de calor com o amiente, mantendo a temperatura estável

 por mais tempo, além destes, condicionadores de ar com sistemas inverter para controle

das temperaturas e purificação do ar.

$estaca-se a carteira %nOértice desenvolvida para o amiente, fugindo do estilo

tradicional de carteiras, com pés descentrali#ados e angulares, ela desafiam o olhar e

instigam a criatividade. + tampo, tamém são angulado, cria composiç!es

diferenciadas, podendo ser inclinado e servir como quadro para e"posição de ideias em

grupo, possui regulagem de altura facilitando o uso por cadeirantes, a medida de

Q0"J0cm aumentam o espaço de traalho proporcionando maior conforto amiental.

A distriuição em sala é din4mica, as carteiras possuem rodí#ios e as cadeiras

coloridas e (rodige B do designer %taliano Eiampaolo Alloco, dão aspecto clean e

contempor4neo, respeitando os quesitos ergon:micos e térmicos.

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?ig2C Depresentação ilustrativa plantas ai"as da sala de aula ?ora de escala3

?onteC (róprio Autor 

?ig2C Depresentação ilustrativa plantas ai"as de distriuição alternativa de cadeiras?ora de escala3

?onteC (róprio Autor 

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?igBC Depresentação ilustrativa perspectiva computadori#ada da sala, painéis ac=sticosem O com direcionamento para palanque do professor.

?onteC (róprio Autor 

?igJC Depresentação ilustrativa perspectiva computadori#ada da sala, painéis interativos

e distriuição das carteiras?onteC (róprio Autor 

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?igGC Depresentação ilustrativa perspectiva computadori#ada da sala X mesa paradiscussão de pro8etos

?onteC (róprio Autor 

?igTC Depresentação ilustrativa perspectiva computadori#ada da carteira %nOértice.

?onteC (róprio Autor 

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CO!SIDERA89ES :I!AIS

'onclui-se com este artigo que este modelo de sala de aula possa au"iliar um

amiente de ensino dentro da comple"idade do mundo atual, fa#endo com que seususuários se8am mais participantes e possam contriuir melhor na construção de novas

ideias e conceitos.

&ugerimos que a pesquisa sore os amientes de ensino, incluindo as

 plataformas digitais, se8a aprofundada e contínua para que a sociali#ação do

conhecimento, ase para desenvolvimento humano se8a prioridade em nossa sociedade.

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 YYYYYF+D'AF+, Falita X + $esconstrutivismo de Liesind (ulicado 02U0/U/01/\httpCUU.pulistorm.comUo-descontrutivismo-de-liesindU] acesso 1BU0QU/01B3