Despertai Novembro 2010

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!"#2 NOVEMBRO DE 2010 O MOVIMENTO A T E  ´ ISTA ES T  ´ A AVAN ¸ CANDO?

Transcript of Despertai Novembro 2010

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!"#2N O V E M B R O D E 2 0 1 0

O MOVIMENTO

ATE ´ ISTA

EST

 ´ 

AAVAN ¸ CANDO?

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!"#2 TIRAGEM M

 ´ EDIA 38.451.000

PUBLICADA EM 84 IDIOMAS

3 Uma cruzada ate ´ ısta

4 A ci ˆ encia acabou com Deus?

6 O mundo seria melhor sema religi

˜ ao?

8 “Fui criado como ateu”

10 Os entregadores de marmita

de Mumbai

13 G´ 

as natural — energia para o lar

19 Use a l ´ ıngua com sabedoria

20 O Conceito da B

 ´ 

ıblia ´ E correto rezar aos “santos”?

22 A noz-macadˆ 

amia

— uma del ´ ıcia nativa da Austr

´ alia

24 Teve um Projeto?

O olho do camar˜ 

ao mantis

25 “Vocˆ 

e continua otimista”

30 Observando o Mundo

31 Para Considerar em Fam ´ ılia

32 A B

 ´ 

ıblia — por que voc

ˆ 

e deveconhecer sua mensagem

O MOVIMENTO ATE

 ´ 

ISTAEST  ´  A AVAN ¸ CANDO? 3-9

 Alguns dos principais ateus do mundo

est ˜ 

ao numa miss˜ 

ao: querem converter  voc

ˆ e ao ate

 ´ ısmo. Mas ser 

´ a que seus

argumentos fazem sentido?

15Um Livro Confi

´ avel

— Parte 1Esse

´ e o primeiro de uma s

´ erie

de sete artigos sobre a hist´ 

oriae as profecias da B

 ´ ıblia. Eles

foram preparados para ajudarvoc

ˆ e a v e r q u e a B

 ´ ıblia

´ e exata

e confi´ 

avel.

26Devo largar a escola?Voc

ˆ e deve estudar at

´ e que

s´ 

erie? Quais s˜ 

ao seus objetivosescolares? Esperamos queesse artigo o ajude a fazerescolhas s

´ abias.

Foto tirada por cortesia do Museu Britˆ 

anico

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Despertai! novembro de 2010 3

UM NOVO grupo de ateus surgiu na socie-dade. Chamados de “novos ateus”, eles

n˜ 

ao se contentam em guardar para si mesmosseus conceitos. Numa cruzada “ativa, furio-sa e intensa, eles tentam convencer os religio-sos a pensar como eles”, escreveu o colunistaRichard Bernstein. At

´ e os agn

´ osticos est

˜ ao na

mira deles, pois para esses novos ateus n˜ 

ao h´ 

a

margem para d

´ 

uvida: Deus n

˜ 

ao existe e pontofinal.

“O mundo precisa despertar do longo pesa-delo da cren ¸ ca religiosa”, disse Steven Wein-berg, ganhador do pr

ˆ emio Nobel de F

 ´ ısica.

“Tudo que n´ 

os cientistas pudermos fazer paraenfraquecer a influ

ˆ encia religiosa deve ser fei-

to, e essa talvez venha a ser a nossa maior con-tribui ¸ c

˜ ao

`a civiliza ¸ c

˜ ao.” Um meio usado para

isso´ 

e a palavra escrita, que pelo visto tem des-pertado bastante interesse, pois alguns dos li-

 vros dos novos ateus se tornaram best-sellers.

Ironicamente, a religi ˜ ao tem ajudado o mo- vimento ate

 ´ ısta, pois as pessoas est

˜ ao cansadas

do fanatismo, terrorismo e conflitos religio-sos que afligem o mundo. “A religi

˜ ao envene-

na tudo”, disse um ateu influente. E muitosdizem que esse ‘veneno’ inclui as cren ¸ cas re-

ligiosas em geral, n˜ 

ao apenas os conceitos ex-tremistas. Os novos ateus dizem que os dog-mas devem ser desmascarados, abandonadose substitu

 ´ ıdos pela l

´ ogica e raz

˜ ao. Afirmam

que as pessoas precisam perder o medo de fa-lar abertamente sobre o que o ateu Sam Harrischamou de “montanhas de absurdos [contidosna B

 ´ ıblia e no Alcor

˜ ao] que levam

`a destrui ¸ c

˜ ao

da vida”. Ele acrescentou: “N

´ 

os n

˜ 

ao podemosmais nos dar ao luxo de sermos politicamentecorretos.”

Embora os novos ateus condenem a reli-gi

˜ ao, eles veneram a ci

ˆ encia, e alguns at

´ e mes-

mo afirmam que ela prova a inexistˆ 

encia deDeus. Mas ser

´ a que consegue provar mesmo?

Harris disse: “Com o decorrer do tempo, umdos dois lados vai realmente vencer essa dis-cuss

˜ ao, e o outro lado realmente sair

´ a derrota-

do.”

Que lado voc

ˆ 

e acha que sair

´ 

a vitorioso? Aoanalisar esse assunto, pergunte-se: ‘Crer numCriador

´ e necessariamente prejudicial? Ser

´ a

que o mundo seria melhor se todos fossemateus?’ Vejamos o que alguns fil

´ osofos e cien-

tistas respeitados disseram sobre ate ´ ısmo, reli-

gi˜ 

ao e ciˆ 

encia.

UMA CRUZADAATE

 ´ ISTA

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4 Despertai! novembro de 2010

ESTA REVISTA  ´ E PUBLICADA visando o esclarecimento de toda a

fam ´ ılia. Mostra-nos como enfrentar os problemas atuais. Veicula as

not ´ ıcias, fala sobre pessoas de muitas terras, examina a religi

˜ ao e a

ciˆ 

encia. Mas faz mais do que isso. Ela sonda abaixo da superf ´ ıcie e

aponta o verdadeiro significado por tr´ 

as dos eventos correntes; todavia,

permanece sempre politicamente neutra e n˜ 

ao exalta ra ¸ ca alguma como

superior a outra. Important ´ ıssimo

´ e que esta revista gera confian ¸ ca na

promessa do Criador de estabelecer um novo mundo pac ´ ıfico e seguro,

prestes a substituir o atual mundo perverso e an´ 

arquico.

!"#26Esta publica ¸ c

˜ ao n

˜ ao

´ e vendida. Ela faz parte de uma

obra educativa b

 ´ 

ıblica, mundial, mantida por donativos. Sal-vo outra indica ¸ c

˜ ao, os textos b

 ´ ıblicos citados s

˜ ao da Tradu- 

 ¸ c˜ 

ao do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Refer ˆ 

en- cias.

Despertai!´ 

e publicada e impressa mensalmente pela As-socia ¸ c

˜ ao Torre de Vigia de B

 ´ ıblias e Tratados. Sede e gr

´ afi-

ca: Rodovia SP-141, km 43, Ces´ 

ario Lange - SP, 18285-000.Diretor respons

´ avel: Augusto dos Santos Machado Filho.

Revista registrada sob o n´ 

umero de ordem 511. 5 2010Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania. Todosos direitos reservados. Impressa no Brasil

Vol. 91, No.11 Monthly PORTUGUESE (Brazilian Edition)

POR 50 anos, o fil´ 

osofo britˆ 

anico AntonyFlew foi um ateu muito respeitado por seus

colegas. Seu ensaio Theology and Falsification(Teologia e Falsifica ¸ c

˜ ao), de 1950, “tornou-se a

publica ¸ c˜ 

ao filos´ 

ofica mais reimpressa do . . . s´ 

e-culo [20]”. Em 1986, Flew foi chamado de “o

mais influente dos cr

 ´ 

ıticos contempor

ˆ 

aneos dote ´ ısmo” (cren ¸ ca em Deus). Assim, muitas pes-soas ficaram chocadas quando Flew anunciouem 2004 que tinha mudado seu modo de pen-sar.

O que levou Flew a mudar de ideia? Em pou-cas palavras: a pr

´ opria ci

ˆ encia. Ele ficou con-

 vencido de que o Universo, as leis da naturezae a pr

´ opria vida n

˜ ao poderiam ter surgido por

mero acaso. Faz sentido essa conclus˜ 

ao?

Como surgiram as leis da natureza?

O f  ´ ısico e escritor Paul Davies afirma quea ci

ˆ encia consegue explicar muito bem os fe-

nˆ 

omenos naturais, como a chuva. Mas ele diz:“Quando se trata de . . . perguntas como ‘Porque as leis da natureza existem?’, a situa ¸ c

˜ ao

 ´ e mais complicada. As descobertas cient

 ´ ıficas

n˜ 

ao ajudam muito a esclarecer esse tipo de d´ 

u-  vida. Muitas das perguntas mais importantes

continuam sem resposta desde o in ´ ıcio da civi-

liza ¸ c˜ 

ao e ainda nos perturbam.”

Em 2007, Flew escreveu: “O mais importan-te n

˜ ao

´ e o fato de haver regularidades na natu-

reza, mas sim que elas s ˜ ao matematicamenteprecisas, universais e interligadas. Einstein re-feriu-se a elas como ‘a raz

˜ ao encarnada’. O que

devemos perguntar´ 

e o que fez a natureza sur-gir do jeito que

´ e. Essa, sem d

´ uvida,

´ e a pergun-

ta que os cientistas, de Newton a Einstein ea Heisenberg, fizeram e para a qual encontra-ram a resposta. Essa resposta foi: a Mente deDeus.”

De fato, muitos cientistas renomados n˜ 

aoacham que

´ e anticient

 ´ ıfico acreditar numa Cau-

sa Prim ´ aria inteligente. Por outro lado, dizerque o Universo, suas leis e a vida simplesmentesurgiram por acaso n

˜ ao

´ e intelectualmente sa-

tisfat´ 

orio. Por exemplo, quando pensamos nascoisas que usamos no dia a dia, em especialaquelas que possuem um projeto complexo esofisticado, fica claro que foi preciso algu

´ em

para projet´ 

a-las.

A CI  ˆ ENCIA

ACABOU COM

DEUS?

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Idiomas: africˆ 

aner, albanˆ 

es, alem˜ 

ao,67 am´ 

arico,´ 

arabe, armˆ 

enio,

bislama, b

´ 

ulgaro, canar

ˆ 

es, cebuano, chicheva, chin

ˆ 

es (simplificado), chi-n ˆ es (tradicional)7 ( ´ audio apenas em mandarim), chitonga, chona, cibem-

ba, cingalˆ 

es, coreano,67 croata, dinamarquˆ 

es,7 eslovaco, esloveno, es-

panhol,67 estoniano, eve, fijiano, finlandˆ 

es,7 francˆ 

es,67 georgiano,

grego, guzerate, hebraico, hiligaino, hindi, holandˆ 

es,7 h´ 

ungaro, ibo, ilo-

cano, indon´ 

esio, inglˆ 

es,67 ioruba, islandˆ 

es, italiano,67 japonˆ 

es,7 kirun-

di, let˜ 

ao, lingala, lituano, luvale, macedˆ 

onio, malaiala, malgaxe, maltˆ 

es,

mianmar, norueguˆ 

es,7 polonˆ 

es,7 portuguˆ 

es,687 punjabi, quiniaruanda,

quirguiz, rarotongano, romeno, russo,7 samoano, sepedi, s´ 

ervio, sesoto,

silozi, sua ´ ıli, sueco,7 tagalo, tai, t

ˆ amil, tcheco,7 tok pisin, tongan

ˆ es, tson-

ga, tsuana, turco, ucraniano, urdu, vietnamita, xosa e zulu.

6 Tamb´ 

em dispon ´ ıvel em CD.

8 Tamb´ 

em dispon ´ ıvel em MP3 CD-ROM.

7´ 

 Audio tamb´ 

em dispon ´ ıvel no “site” www.jw.org.

Gostaria de ter mais informa ¸ c˜ 

oes ou um curso b ´ ıblico domiciliar gratuito? 

Escreva` 

as Testemunhas de Jeov ´ 

a, usando o endere ¸ co apropriado. Para uma lista completa dos

endere ¸ cos das sedes, veja www.watchtower.org/address. ´ 

 Africa do Sul: Private Bag X2067, Krugersdorp,1740.  Alemanha: Am Steinfels, 65618 Selters.  Angola: Caixa Postal 6877, Luanda Sul.  Argentina: Casilla 83 (Suc 27B),

C1427WAB Cdad. Aut. de Buenos Aires. B´ 

elgica: rue d’Argile-Potaardestraat 60, B-1950 Kraainem. Bol  ´ ıvia: Casilla 6397,

Santa Cruz. Brasil: CP 92, Tatu ´ ı - SP, 18270-970. Canad 

´ a: PO Box 4100, Georgetown, ON L7G 4Y4. Costa do Mar- 

fim: 06 BP 393, Abidjan 06. Espanha: Apartado 132, 28850 Torrej´ 

on de Ardoz (Madrid). Estados Unidos da Am´ 

e- rica: 25 Columbia Heights, Brooklyn, NY 11201-2483. Fran ¸ ca: BP 625, F-27406 Louviers cedex. Gana: PO Box GP 760,Accra. Gr 

˜ a-Bretanha: The Ridgeway, London NW7 1RN. Guadalupe,

 ´ I.O.F.: Montmain, 97180 Sainte-Anne. Holanda:

Noordbargerstraat 77, NL-7812 AA Emmen. It ´ 

alia: Via della Bufalotta 1281, I-00138 Roma RM. Jap˜ 

ao: 4-7-1 Nakashinden,Ebina City, Kanagawa-Pref, 243-0496. Malaui: PO Box 30749, Lilongwe 3. Martinica: BP 585, 97207 Fort de France Ce-dex. Maur 

 ´ ıcio: Rue Baissac, Petit Verger, Pointe aux Sables. Mo ¸ cambique: PO Box 2600, 1100 Maputo. Nig

´ eria:

PMB 1090, Benin City 300001, Edo State. Nova Caled ˆ 

onia: BP 1741, 98874 Pont des Francais. Paraguai: Casilla 482,1209 Asunci

´ on. Portugal: Apartado 91, P-2766-955 Estoril. Qu

ˆ enia: PO Box 21290, Nairobi 00505. Reuni 

˜ ao: 76, Che-

min Bœuf Mort, 97419 La Possession. Senegal: BP 29896, 14523 Dakar. Su ´ ı ¸ ca: PO Box 225, 3602 Thun. Timor Les- 

te: Box 248, Dili. Uruguai: Casilla 17030, C´ 

esar Mayo Guti´ 

errez 2645 y Cno. Varzi, 12500 Montevideo. Z ˆ 

ambia:PO Box 33459, 10101 Lusaka. Zimb

´ abue: Private Bag WG-5001, Westgate.

Despertai! novembro de 2010 5

Em que vocˆ 

e vai ter f´ 

e?

Embora os novos ateus gostem de dizer quea ci

ˆ encia

´ e a espinha dorsal de suas cren ¸ cas,

a verdade´ 

e que nem o ate ´ ısmo nem o te

 ´ ısmo

se baseiam totalmente na ciˆ 

encia. Os dois exi-gem f 

´ e: o ate

 ´ ısmo, no acaso sem objetivo; o

te ´ ısmo, numa Causa Prim ´ aria inteligente. Osnovos ateus defendem a ideia de que “toda f 

´ e

religiosa´ 

e cega”, escreveu John Lennox, pro-fessor de matem

´ atica na Universidade de Ox-

ford, Inglaterra. Mas ele acrescentou: “Precisa-mos deixar bem claro que quem pensa assimest

´ a errado.” Ent

˜ ao, fica a pergunta: Que f 

´ e re-

siste`

a l´ 

ogica — a dos ateus ou a dos religiosos? Analise, por exemplo, a origem da vida.

Os evolucionistas admitem prontamente quea origem da vida ainda

´ e um mist

´ erio — ape-

sar de existirem muitas teorias conflitantes.Richard Dawkins, um dos novos ateus mais in-fluentes, afirma que por causa da grande quan-tidade de planetas que deve existir no Univer-so

´ e

´ obvio que surgiria vida em algum lugar.

Mas muitos cientistas respeitados n˜ 

ao tˆ 

em tan-ta certeza. John Barrow, professor em Cambrid-ge, disse que a cren ¸ ca na “evolu ¸ c

˜ ao da vida e da

mente” acaba “num beco sem sa ´ ıda em todos

seus est´ 

agios. Existem tantos fatores que impe-dem a vida de evoluir num ambiente complexo

e in ´ ospito que seria pura arrog ˆ ancia sugerir quetudo

´ e poss

 ´ ıvel com a quantidade suficiente de

carbono e de tempo”.

Lembre-se tamb´ 

em que a vida n˜ 

ao´ 

e apenasum conjunto de elementos qu

 ´ ımicos. Na verda-

de, ela´ 

e baseada num tipo extremamente sofis-ticado de informa ¸ c

˜ oes, que est

˜ ao codificadas

no DNA. Assim, quando falamos da origem

da vida, estamos falando tamb´ 

em sobre a ori-gem de informa ¸ c

˜ oes biol

´ ogicas. Qual

´ e a

´ unica

fonte de informa ¸ c˜ 

oes que conhecemos? Numapalavra: intelig

ˆ encia. Ser

´ a ent

˜ ao que uma s

´ erie

de acidentes produziria informa ¸ c˜ 

oes comple- xas, como um programa de computador, uma

equa ¸ c˜ 

ao alg´ 

ebrica, uma enciclop´ 

edia ou mes-mo uma receita de bolo?

 ´ E claro que n

˜ ao! Mui-

to menos as informa ¸ c˜ 

oes armazenadas no c´ 

odi-go gen

´ etico dos organismos vivos, que s

˜ ao bem

mais sofisticadas e eficientes. ´ E cient

 ´ ıfico dizer que a sorte

 ´ e a Causa Prim

´ aria?

Segundo os ateus, “o Universo´ 

e assim mes-mo, cheio de mist

´ erios, e por coincid

ˆ encia pos-

sibilita a vida”, explica Paul Davies. “Se n˜ 

aofosse assim”, dizem os ateus, “nem estar

 ´ ıamos

aqui para debater esse assunto. O Universopode ou n

˜ ao ter uma complexa harmonia sub-

 jacente, mas n˜ 

ao existe nenhum projeto, objeti- vo ou significado — pelo menos nenhum quefa ¸ ca sentido para n

´ os”. “A vantagem dessa pos-

tura”, observa Davies, “´ 

e que´ 

e f ´ 

acil de ser assu-mida — t

˜ ao f 

´ acil que serve de pretexto”, ou seja,

um modo conveniente de fugir do assunto.

Em seu livro Evolution: A Theory in Crisis(Evolu ¸ c

˜ ao: Uma Teoria em Crise), o bi

´ ologo

molecular Michael Denton concluiu que a teo-

ria da evolu ¸ c ˜ ao “parece mais um princ ´ ıpio deastrologia medieval do que uma teoria cient

 ´ ıfi-

ca s´ 

eria”. Ele tamb´ 

em se referiu`

a evolu ¸ c˜ 

ao dar-winista como um dos maiores mitos de nossostempos.

Com certeza, dizer que a sorte´ 

e a Causa Pri-m

´ aria soa como mito. Imagine esta situa ¸ c

˜ ao:

Um arque´ 

ologo vˆ 

e uma pedra bruta mais ou

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menos quadrada. Ele pode dizer que ela temesse formato por acaso, o que seria uma con-clus

˜ ao razo

´ avel. Mais tarde, ele encontra outra

pedra, mas com o formato perfeito do busto deum homem, com todos os seus detalhes. Ser

´ a

que ele concluiria que essa pe ¸ ca tamb´ 

em sur-

giu por acaso? N˜ 

ao. Sua mente racional diz:‘Algu

´ em fez isso.’ Usando um racioc

 ´ ınio simi-

lar, a B ´ ıblia diz: “Cada casa . . .

´ e constru

 ´ ıda

por algu´ 

em, mas quem construiu todas as coi-sas

´ e Deus.” (Hebreus 3:4) Voc

ˆ e concorda com

isso?

O professor Lennox escreveu: “Quanto maisaprendemos sobre o nosso Universo, mais cre-dibilidade ganha a hip

´ otese de que existe um

Deus Criador — que projetou o Universo comum objetivo — como a melhor explica ¸ c

˜ ao do

porquˆ 

e estamos aqui.”

Infelizmente, uma das coisas que enfraque-cem a cren ¸ ca em Deus s

˜ ao as atrocidades co-

metidas em nome dele. Por esse motivo, al-gumas pessoas conclu

 ´ ıram que a humanidade

ficaria numa situa ¸ c˜ 

ao melhor sem a religi˜ 

ao.O que voc

ˆ e acha disso?

OS NOVOS ATEUS esperam um mundo li- vre de religi

˜ ao — sem homens-bomba, sem

guerras religiosas e sem tele-evangelistas explo-rando seus fi

´ eis. Voc

ˆ e tamb

´ em acha essa ideia

atraente?

  Antes de responder, pergunte-se: ‘H´ 

a algu-ma evid

ˆ encia de que um ate

 ´ ısmo universal pro-

duziria um mundo melhor?’ Pense no seguinte:

Quando o grupo guerrilheiro Khmer Vermelhoestabeleceu um estado marxista ateu no Cam-boja,

´ e poss

 ´ ıvel que 1,5 milh

˜ ao de camboja-

nos tenham morrido. E na oficialmente ate ´ ısta

URSS, o dom ´ ınio de Joseph Stalin causou a

morte de dezenas de milh˜ 

oes de pessoas. ´ E cla-

ro que essas atrocidades n˜ 

ao podem ser direta-mente atribu

 ´ ıdas ao ate

 ´ ısmo. Mas revelam que

ele n˜ 

ao garante paz e harmonia.

 N˜ 

ao s˜ 

ao poucas as pessoas que admitem quea religi

˜ ao tem causado muito sofrimento. Mas

ser

´ 

a que a culpa

´ 

e de Deus? N

˜ 

ao! Culpar aDeus seria o mesmo que culpar uma monta-dora de autom

´ oveis pelo acidente causado por

O MUNDO SERIA

MELHOR SEM A RELIGI ˜ AO?

A terra que foi dada ao Israel antigo era ha-bitada pelos cananeus, um povo depravadoque praticava imoralidade sexual — incluindoincesto, sodomia e bestialidade —, al

´ em de ri-

tuais para sacrificar crian ¸ cas. (Lev ´ ıtico 18:2-

27) O livro Arqueologia do Velho Testamento

diz que arque´ 

ologos “desenterraram mon-t

˜ oes de cinzas e restos de esqueletos infan-

tis em cemit´ 

erios pr´ 

oximos a altares pag˜ 

aos,indicando a pr

´ atica generalizada [de sacrif

 ´ ı-

cios de crian ¸ cas]”. Os cananeus adoravamseus deuses por meio de pr

´ aticas imorais e

tamb´ 

em sacrificavam seus primogˆ 

enitos aesses deuses, comenta um manual b

 ´ ıblico.

Ele acrescenta: “Arque´ 

ologos que tˆ 

em esca-vado as ru

 ´ ınas das cidades dos cananeus ad-

miram-se de Deus n˜ 

ao as haver destru ´ ıdo [an-

tes].”

O fato de Deus ter destru ´ ıdo os cananeus

´ e

um forte lembrete para n´ 

os de que ele n˜ 

aovai tolerar para sempre as atrocidades come-tidas em seu nome. “[Deus] fixou um dia emque se prop

ˆ os julgar em justi ¸ ca a terra habita-

da”, diz Atos 17:31.

O CONCEITO DE DEUS SOBRE ATROCIDADES RELIGIOSAS

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Despertai! novembro de 2010 7

um motorista que usava o celular ao volante.O sofrimento da humanidade tem muitas cau-sas, mas as cren ¸ cas religiosas n

˜ ao s

˜ ao a princi-

pal. A B ´ ıblia identifica essa causa: a imperfei-

 ¸ c˜ 

ao herdada. “Todos pecaram e n˜ 

ao atingem agl

´ oria de Deus.” (Romanos 3:23) Essa tend

ˆ en-

cia pecaminosa costuma fomentar ego ´ ısmo, or-

gulho indevido, violˆ 

encia e desejo por indepen-d

ˆ encia moral. (G

ˆ enesis 8:21) Tamb

´ em leva as

pessoas a racionalizar e a preferir cren ¸ cas que justificam conduta errada. (Romanos 1:24-27)Jesus Cristo disse com toda a raz

˜ ao: “Do cora-

 ¸ c˜ 

ao vˆ 

em racioc ´ ınios in

 ´ ıquos, assass

 ´ ınios, adul-

t´ 

erios, fornica ¸ c˜ 

oes, ladroagens, falsos testemu-nhos, blasf 

ˆ emias.” — Mateus 15:19.

Uma diferen ¸ ca fundamental

 A esta altura, deve-se fazer uma distin ¸ c˜ 

ao en-tre a adora ¸ c

˜ ao verdadeira — a que

´ e aceit

´ avel a

Deus — e a falsa. A adora ¸ c˜ 

ao verdadeira ajuda-ria as pessoas a combater inclina ¸ c

˜ oes erradas.

Incentivaria amor abnegado, paz, benignida-de, bondade, brandura, autodom

 ´ ınio, fidelida-

de conjugal e respeito pelos outros. (G´ 

alatas5:22, 23) Por outro lado, a religi

˜ ao falsa promo-

 veria tendˆ 

encias populares — ‘fazendo c´ 

ocegasnos ouvidos’ das pessoas, como diz a B

 ´ ıblia —

por tolerar algumas das coisas m´ 

as que Jesuscondenou. — 2 Tim

´ oteo 4:3.

Mas e o ate ´ ısmo, ser

´ a que ele causaria as

mesmas d´ 

uvidas e confus˜ 

ao que a religi˜ 

ao fal-sa? N

˜ ao ter Deus significa n

˜ ao precisar prestar

contas a uma autoridade divina e, como dis-se o professor de direito Phillip Johnson, “n

˜ ao

ter valores reais aos quais somos obrigados arespeitar”. Assim, a moral se tornaria relati-

 va, ou seja, cada pessoa estabeleceria seus pr´ 

o-prios padr

˜ oes — se

´ e que estabeleceria algum. ´ 

E claro que essa ideia torna o ate

 ´ 

ısmo uma fi-losofia atraente para algumas pessoas. — Salmo14:1.

Mas a verdade´ 

e que Deus n˜ 

ao vai tolerarpara sempre falsidades — ate

 ´ ısticas ou reli-

giosas — e as pessoas que as promovem.1 Elepromete: “Os retos [em sentido moral e espi-ritual] s

˜ ao os que residir

˜ ao na terra e os in-

culpes s˜ 

ao os que remanescer˜ 

ao nela. Quantoaos in

 ´ ıquos, ser

˜ ao decepados da pr

´ opria ter-

ra; e quanto aos trai ¸ coeiros, ser˜ 

ao arrancadosdela.” (Prov

´ erbios 2:21, 22) O resultado ser

´ a

algo que nenhum humano, nenhuma filosofiahumana e nenhuma institui ¸ c

˜ ao humana con-

seguiria alcan ¸ car — paz e felicidade universal. — Isa

 ´ ıas 11:9.

1 Uma explica ¸ c˜ 

ao b ´ ıblica l

´ ogica do motivo de Deus permitir

temporariamente a maldade e o sofrimento pode ser encontra-da no cap

 ´ ıtulo 11 do livro O Que a B

´ ıblia Realmente Ensina?,

publicado pelas Testemunhas de Jeov´ 

a.

Tanto a religi˜ 

ao como o ate ´ ısmo

tˆ 

em cometido atrocidades

  A Igreja apoiou Hitler Cr  ˆ 

anios de v  ´ ıtimas do Khmer Vermelho,

no Camboja

 &

A P F  o t   o

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

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8 Despertai! novembro de 2010

OPROFESSOR Franti ˇ sek Vysko

ˇ cil, da Uni-

 versidade Charles, em Praga,´ 

e conhecidointernacionalmente por suas pesquisas em neu-rofisiologia. Antes ateu, hoje ele est

´ a convenci-

do de que Deus existe. Numa entrevista`

a revis-ta Despertai!, o professor Vysko ˇ cil explica porque mudou de opini

˜ ao.

Qual era seu conceito sobre a religi˜ 

ao antes de

iniciar sua carreira cient ´ ıfica?

Fui criado como ateu, e meu pai costuma- va zombar dos cl

´ erigos religiosos. Em 1963, me

formei em qu ´ ımica e biologia. Nos meus anos

de escola, eu acreditava que a teoria da evolu- ¸ c

˜ ao explicava a variedade de vida na Terra.

Fale um pouco sobre sua carreira.

 Nas minhas pesquisas de p ´ os-doutorado, es-tudei as propriedades qu

 ´ ımicas e el

´ etricas das

sinapses nervosas. Tamb´ 

em estudei neurˆ 

onios,bombas de membrana, transplantes e dessensi-biliza ¸ c

˜ ao a medicamentos. Muitos dos resulta-

dos foram publicados, e alguns artigos foramselecionados como obras de refer

ˆ encia. Com o

tempo, tornei-me membro da Sociedade Erudi-ta da Rep

´ ublica Tcheca, uma comunidade de

cientistas que s˜ 

ao escolhidos por profissionaisda

´ area cient

 ´ ıfica. Depois da “Revolu ¸ c

˜ ao de Ve-

ludo”, em dezembro de 1989, tornei-me profes-sor da Universidade Charles e recebi permiss ˜ aode viajar para o Ocidente a fim de me reunircom colegas de profiss

˜ ao, alguns deles ganha-

dores do Prˆ 

emio Nobel.

Chegou alguma vez a pensar em Deus?

De certa forma, sim. `

 As vezes, eu me pergun-tava por que muitas pessoas de forma ¸ c

˜ ao aca-

dˆ 

emica, incluindo alguns dos meus professo-res, acreditavam em Deus — embora de formadiscreta por causa do regime comunista. Paramim, Deus era uma inven ¸ c

˜ ao humana. Al

´ em

disso, eu ficava indignado com as atrocidades

cometidas em nome da religi

˜ 

ao.O que o levou a mudar seu conceito

sobre a evolu ¸ c˜ 

ao?

Comecei a ter d´ 

uvidas quando estudei as si-napses. Fiquei muito impressionado com a in-cr

 ´ ıvel complexidade dessas conex

˜ oes suposta-

mente simples entre as c´ 

elulas nervosas. Eu meperguntava: ‘Como

´ e poss

 ´ ıvel as sinapses e as

“FUICRIADOCOMO ATEU”

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

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Despertai! novembro de 2010 9

informa ¸ c˜ 

oes gen´ 

eticas por tr´ 

as delas serem re-sultado do mero acaso?’ Realmente n

˜ ao fazia o

menor sentido.

Ent˜ 

ao, no in ´ ıcio da d

´ ecada de 70, fui a uma

palestra de um famoso cientista e professor rus-so. Ele disse que os organismos vivos n

˜ ao po-

dem ser resultado de muta ¸ c˜ 

oes aleat´ 

orias e se-le ¸ c

˜ ao natural. Da

 ´ ı, algu

´ em na plateia perguntou

qual ent˜ 

ao seria a explica ¸ c˜ 

ao. O professor tiroudo palet

´ o uma pequena B

 ´ ıblia em russo e, er-

guendo-a, disse: “Leiam a B ´ ıblia, em especial o

relato da cria ¸ c˜ 

ao em Gˆ 

enesis.”

Mais tarde, no sagu˜ 

ao, perguntei ao profes-

sor se ele tinha falado s ´ erio quando mencionoua B

 ´ ıblia. Basicamente sua resposta foi: “Bact

´ e-

rias simples podem se dividir em m´ 

edia a cada20 minutos e conter muitas centenas de prote

 ´ ı-

nas, cada uma com 20 tipos de amino´ 

acidosorganizados em cadeias que podem ter cente-nas de elos. Para que bact

´ erias evolu

 ´ ıssem por

meio de muta ¸ c˜ 

oes ben´ 

eficas, uma de cada vez,

levaria muito mais que 3 ou 4 bilh˜ 

oesde anos — o mesmo tempo que mui-tos cientistas acreditam existir vidana Terra.” Para ele, o livro b

 ´ ıblico de

Gˆ 

enesis fazia muito mais sentido.

Como os coment ´ arios desseprofessor o afetaram?

  As observa ¸ c˜ 

oes dele, somadas`

asminhas d

´ uvidas persistentes, me leva-

ram a analisar o assunto com v´ 

arioscolegas e amigos religiosos, mas acheique os argumentos deles n

˜ ao eram

convincentes. Da ´ ı, conversei com um

farmacologista que era Testemunha deJeov

´ a. Por tr

ˆ es anos, ele explicou a B

 ´ ıblia para

mim e minha esposa, Ema. Duas coisas nos dei-

  xaram impressionados. Primeiro, o “cristianis-mo” tradicional na verdade tem pouco em co-mum com a B

 ´ ıblia. Segundo, a B

 ´ ıblia, embora

n˜ 

ao seja um livro cient ´ ıfico, se harmoniza com a

ciˆ 

encia verdadeira.

Sua mudan ¸ ca de conceito atrapalhousuas pesquisas cient

 ´ ıficas?

De forma alguma. Todo bom cientista, n˜ 

aoimporta suas cren ¸ cas, deve ser o mais imparcialposs

 ´ ıvel. Mas a minha f 

´ e afetou a minha perso- 

nalidade. Em primeiro lugar, deixei de ser ex-

cessivamente autoconfiante, competitivo e or-gulhoso das minhas habilidades cient

 ´ ıficas.

Hoje, sou grato a Deus por quaisquer habilida-des que eu tenha. Tamb

´ em, em vez de atribuir

injustamente os maravilhosos projetos encon-trados na cria ¸ c

˜ ao ao mero acaso, eu e v

´ arios

outros cientistas nos perguntamos: ‘Como ser´ 

aque Deus projetou isso?’

Eu e v´ 

arios outroscientistas nosperguntamos:‘Como ser ´ a que Deusprojetou isso?’

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

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10 Despertai! novembro de 2010

 VOC

 ˆ E sai de casa todos os dias

`as 5 horas

da manh˜ 

a para ir trabalhar. Na hora doalmo ¸ co, tudo o que gostaria

´ e de uma refei ¸ c

˜ ao

caseira bem temperada, do jeito que vocˆ 

e gos-ta. Para milhares de pessoas que trabalhamem Mumbai,

 ´ India, isso

´ e poss

 ´ ıvel gra ¸ cas aos

dabbawalas, entregadores de marmitas.1

Uma boa oportunidade

Perto do fim do s´ 

eculo 19, Mumbai, na ´ epoca chamada Bombaim, era um centro co-mercial em expans

˜ ao. Executivos brit

ˆ anicos

e indianos percorriam longas dist

ˆ 

ancias at

´ 

eseus escrit ´ orios. O transporte era lento e osrestaurantes escassos. Um almo ¸ co caseiroera muito desej

´ avel, e por isso contratavam-

se pessoas para buscar a comida em casa etraz

ˆ e-la para o escrit

´ orio. Vendo nisso uma

1 Dabba significa “recipiente”; wala se refere`

a pessoa querealiza o servi ¸ co. A grafia varia.

oportunidade de neg´ 

ocios, um empres´ 

ario de

 vis˜ 

ao contratou jovens desempregados de al-deias e come ¸ cou a oferecer servi ¸ cos regularesde entrega. Esse pequeno come ¸ co deu origema um grande neg

´ ocio.

 A comida caseira n˜ 

ao saiu de moda. Embo-ra o n

´ umero de restaurantes tenha aumenta-

do, ainda´ 

e mais comum e barato comer re-fei ¸ c

˜ oes caseiras. Al

´ em disso, muitas pessoas

tˆ 

em problemas de sa´ 

ude ou restri ¸ c˜ 

oes religio-sas e por isso precisam de uma dieta espe-cial. Por exemplo, algumas n

˜ ao comem ce-

bola e outras evitam o alho. Muitos dessesingredientes s

˜ ao usados em comida de restau-

rante, ent˜ 

ao, o servi ¸ co dos dabbawalas resol- ve esse problema.

Um servi ¸ co muito confi´ 

avel

Esse sistema de entrega relativamente sim-ples n

˜ ao mudou muito no decorrer dos anos,

OS ENTREGADORES DE 

MARMITADE MUMBAI

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

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Despertai! novembro de 2010 11

exceto na quantidade. Hoje em dia, mais de5 mil homens e algumas mulheres pegamnas casas de sua vizinhan ¸ ca mais de 200 milrefei ¸ c

˜ oes por dia e as levam aos escrit

´ orios

espalhados nesse centro urbano de mais de20 milh

˜ oes de pessoas. Dentro de um raio de

60 quil ˆ ometros, alguns dabbawalas v ˜ ao a p ´ e —

`as vezes carregando 30 ou 40 marmitas em

carrinhos de m˜ 

ao — e outros usam bicicletaou trem. Seja qual for o caso, eles fazem aentrega certa

`a pessoa certa e na hora certa.

Para se ter uma ideia, calcula-se que a mar-gem de erro

´ e de 1 em 6 milh

˜ oes de entregas.

Como eles conseguem essa proeza?

Em 1956, a classe dos dabbawalas foi regis-trada como institui ¸ c

˜ ao filantr

´ opica, com uma

diretoria e outros administradores. Gruposde trabalhadores, com um supervisor, funcio-nam como entidades separadas. Mas todoss

˜ ao s

´ ocios e acionistas da organiza ¸ c

˜ ao — e

isso, afirmam eles,´ 

e o segredo do sucesso doservi ¸ co. De fato, eles nunca entraram em gre- ve desde que come ¸ caram a funcionar mais de100 anos atr

´ as.

Os dabbawalas possuem um cart˜ 

ao deidentifica ¸ c

˜ ao e s

˜ ao facilmente reconhecidos

por sua vestimenta caracter ´ ıstica: camisa e

chap´ 

eu brancos e cal ¸ cas largas. Se chegarematrasados, n

˜ ao usarem chap

´ eu, faltarem sem

boa justificativa ou forem pegos consumin-

do ´ alcool durante o expediente, eles correm orisco de ser multados.

Colocando as “dabbas” no trem para serem entregues

Uma “dabba” temrecipientes dispostos um sobre o outro e

´ e f 

´ acil de

transportar 

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12 Despertai! novembro de 2010

Rotina di´ 

aria

 A esposa do cliente, ou outra pessoa, pre-para a marmita (ou dabba), que deve es-

tar pronta at ´ e as 8h30 para ser levada. Umadabba tem v

´ arios compartimentos dispostos

um sobre o outro que s˜ 

ao segurados por fe-chos de metal. O dabbawala apanha v

´ arias

marmitas numa´ 

area, as coloca na bicicletaou carrinho de m

˜ ao e vai sem demora para a

esta ¸ c˜ 

ao de trem, onde se encontra com ou-tros do seu grupo. Ali, eles separam as mar-mitas de acordo com o local de entrega,assim como o carteiro faz com as correspon-d

ˆ encias.

Cada marmita tem um c ´ odigo compostode letras, n

´ umeros e cores que indica o ende-

re ¸ co do cliente bem como a esta ¸ c˜ 

ao de tremmais pr

´ oxima, al

´ em da esta ¸ c

˜ ao de destino, o

nome do pr´ 

edio e o andar do escrit´ 

orio. Asmarmitas endere ¸ cadas para a mesma

´ area s

˜ ao

reunidas e colocadas em longas estruturas demadeira que acomodam at

´ e 48 dabbas. Quan-

do o trem chega, elas s˜ 

ao colocadas numcompartimento especial perto da cabine do

maquinista. Ent

˜ 

ao, ao chegar a uma esta ¸ c

˜ 

aoonde h ´ a conex ˜ ao entre as linhas, as dabbass

˜ ao separadas de novo e levadas para a esta-

 ¸ c˜ 

ao de destino. Ali, s˜ 

ao separadas pela´ 

ultima  vez para a entrega final ao cliente, feita porbicicleta ou carrinho de m

˜ ao.

Esses meios de transporte s˜ 

ao eficientese baratos. Al

´ em disso, o dabbawala n

˜ ao fica

preso no tr ˆ ansito, pois passa entre os car-ros ou por ruas secund

´ arias. Assim, conse-

gue entregar o almo ¸ co o mais tardar`

as 12h30.Ent

˜ ao, entre 13h15 e 14h00, depois de ter al-

mo ¸ cado, o esfor ¸ cado dabbawala apanha asmarmitas vazias e as devolve

`a casa do clien-

te para serem lavadas e preparadas para o diaseguinte. Do come ¸ co ao fim, o processo intei-ro

´ e r

´ apido e eficiente, como uma corrida de

revezamento.

Um trabalho humilde,mas muito valorizado

 A excelente reputa ¸ c˜ 

ao dos dabbawalas n˜ 

aopassou despercebida. Algumas organiza ¸ c

˜ oes

analisaram seu sistema de entrega para verque li ¸ c

˜ oes poderiam ser aplicadas em outras

 ´ areas de neg

´ ocios. Document

´ arios foram fei-

tos sobre os dabbawalas. A revista Forbes Glo- bal  deu a eles um certificado de Seis Sigmapor seu servi ¸ co quase perfeito. Eles foram ci-tados no livro Guinness World Records e em

estudos de caso na Escola de Com´ 

ercio deHarvard, nos Estados Unidos. Os dabbawalasat

´ e receberam visitas de dignit

´ arios, incluin-

do um membro da fam ´ ılia real brit

ˆ anica, que

ficou t˜ 

ao impressionado com seu trabalhoque convidou alguns deles para seu casamen-to na Inglaterra.

Hoje, os dabbawalas usam computador etelefone celular para anotar pedidos e manterregistros de contas. Mas o m

´ etodo de entrega

n˜ 

ao mudou. Perto da hora do almo ¸ co, muitos

funcion´ 

arios de escrit´ 

orio em Mumbai tˆ 

em acerteza de que uma refei ¸ c

˜ ao caseira e quente

est´ 

a para chegar — e bem na hora certa!

Muitas empresas aprenderam doeficiente sistema de entregados “dabbawalas” 

     1  .   O   s l   e ˜    o   e   s .    2  .   O   a   n j   o .    3  .   L   e   v i .     4  .   E l   e   d   e i   x   o   u  t   u   d   o .

      R     E      S      P       O      S     T      A      S      D      A      P  ´       A      G  I      N      A     3    1

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

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O G ´ 

 AS NATURAL atende mais de 20% da de-manda mundial de energia. Qual

´ e a sua

fonte? At´ 

e que ponto pode ser considerado umaenergia limpa? Quanto resta dele na natureza?

Muitos cientistas acreditam que, num passa-do bem remoto, o g

´ as natural foi formado pela

decomposi ¸ c˜ 

ao de restos de plantas e animais, in-cluindo pl

ˆ ancton. Segundo essa teoria, a a ¸ c

˜ ao

de micr´ 

obios mais a press˜ 

ao resultante dos se-

dimentos acumulados acima e o calor vindodas profundezas da Terra transformaram como passar das eras res

 ´ ıduos org

ˆ anicos em com-

bust ´ ıveis f 

´ osseis — carv

˜ ao, g

´ as e petr

´ oleo. Com

o tempo, boa parte do g´ 

as se infiltrou em ro-chas porosas, em alguns casos formando enor-mes reservat

´ orios, ou jazidas de g

´ as, que fica-

ram selados abaixo de uma camada de rochaimperme

´ avel. Algumas dessas jazidas de g

´ as s

˜ ao

enormes, contendo trilh˜ 

oes de metros c´ 

ubicosde g

´ as. Como os dep

´ ositos de g

´ as s

˜ ao encontra-

dos?  ` A procura de g

´ as natural

Sat´ 

elites, Sistemas de Posicionamento Glo-bal, sismologia e computadores t

ˆ em tornado

mais eficiente a explora ¸ c˜ 

ao de g´ 

as. A sismolo-gia se baseia no princ

 ´ ıpio de que o som

´ e re-

fletido em camadas subterrˆ 

aneas de rocha, dan-do aos cientistas uma imagem ac

´ ustica do que

existe abaixo. O som costuma ser produzido pormeio de pequenos explosivos ou vibradores ins-talados em caminh

˜ oes especiais. As ondas de

choque resultantes penetram na crosta terres-tre, s

˜ ao refletidas para a superf 

 ´ ıcie e captadas

por receptores. Isso ajuda os cientistas a produ-zir imagens computadorizadas tridimensionaisde forma ¸ c

˜ oes rochosas, que indicam poss

 ´ ıveis

dep´ 

ositos de g´ 

as.

Em explora ¸ c˜ 

oes no mar, ondas sonoras s˜ 

aoproduzidas por canh

˜ oes especiais que disparam

 ´ agua, ar comprimido ou vapor no mar. As ondasde press

˜ ao resultantes penetram no leito oce

ˆ a-

nico e s˜ 

ao refletidas para os hidrofones coloca-

dos num longo cabo puxado pelo navio de pes-quisa. Mais uma vez, os pesquisadores usam os

G ´ AS NATURAL

ENERGIA PARA O LAR

˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙

Equipamentos especiais criam ondas ac

´ 

usticas que s ˜ ao refletidas e captadas por receptores

Ge´ 

ologos analisam imagens tridimensionais geradas por ondas ac

´ usticas

Acima: 5 Lloyd Sutton/Alamy; abaixo: 5 Chris Pearsall/Alamy

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

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sinais para formar imagens computadorizadaspara an

´ alise.

Para compensar os custos da extra ¸ c˜ 

ao, a jazi-da deve ter uma quantidade suficiente de g

´ as.

 Assim, os ge´ 

ologos precisam determinar a pres-s

˜ ao e o volume do reservat

´ orio. A press

˜ ao pode

ser medida com bastante precis˜ 

ao por meio deman

ˆ ometros. No entanto, o volume exato

´ e mais

dif  ´ ıcil de ser determinado. Um m

´ etodo

´ e medir

a press˜ 

ao inicial, liberar uma quantidade espec ´ ı-

fica de g´ 

as e da ´ ı fazer uma nova medi ¸ c

˜ ao. Uma

leve queda na press˜ 

ao indica um reservat´ 

orio vo-lumoso; uma queda grande, um reservat

´ orio pe-

queno.

Prepara ¸ c˜ 

ao do g´ 

as

Depois de extra ´ ıdo, o g

´ as natural

´ e canaliza-

do para as refinarias, onde se removem impu-

rezas como di ´ oxido de carbono, sulfeto de hi-drog

ˆ enio e di

´ oxido de enxofre, bem como vapor

d’´ 

agua, que pode corroer os gasodutos. O g´ 

asnatural

´ e ent

˜ ao destilado a temperaturas muito

baixas para remover o nitrogˆ 

enio, que´ 

e incom-bust

 ´ ıvel, e recuperar os importantes gases h

´ elio,

butano, etano e propano. O resultado´ 

e pratica-mente metano puro, que

´ e incolor, inodoro e al-

tamente combust ´ ıvel. Visto que o metano

´ e um

produto natural, tamb´ 

em´ 

e chamado de g´ 

as na-tural.

Para tornar seguro o uso dom

´ 

estico do g

´ 

asnatural, os fabricantes acrescentam pequenasquantidades de compostos contendo enxofre,que tem odor forte, para que vazamentos pos-

sam ser prontamente detectados e interrompi-dos com seguran ¸ ca antes que ocorra uma ex-plos

˜ ao. Mesmo assim, o g

´ as natural

´ e bem mais

limpo do que os outros combust ´ ıveis f 

´ osseis,

como o carv˜ 

ao e o petr´ 

oleo.

Para facilitar o transporte, parte do g´ 

as na-

tural´ 

e resfriado a temperaturas extremamentebaixas e transformado em g

´ as natural liquefeito.

O butano e o propano muitas vezes s˜ 

ao apro- veitados na produ ¸ c

˜ ao de g

´ as liquefeito de petr

´ o-

leo (GLP), que´ 

e muito usado para cozinhar. ´ E

comum o GLP tamb´ 

em ser usado como com-bust

 ´ ıvel em

ˆ onibus, tratores, caminh

˜ oes e outros

 ve ´ ıculos. Na ind

´ ustria qu

 ´ ımica, o butano e o pro-

pano s˜ 

ao empregados na fabrica ¸ c˜ 

ao de pl´ 

asti-cos, solventes, fibras sint

´ eticas e outros produ-

tos orgˆ 

anicos.

Uma fonte limitada de energiaComo todo combust

 ´ ıvel f 

´ ossil, o g

´ as natural

n˜ 

ao´ 

e inesgot´ 

avel. Segundo estimativas, cerca de45% do g

´ as que pode ser extra

 ´ ıdo na Terra ain-

da n˜ 

ao foi encontrado. Se isso estiver correto, osuprimento dele talvez dure cerca de 60 anosse continuar sendo consumido no ritmo atual.Essa previs

˜ ao, por

´ em, pode estar muito errada,

pois o consumo de energia est´ 

a aumentando emmuitos pa

 ´ ıses.

Diante do ritmo quase fren´ 

etico de industria-

liza ¸ c

˜ 

ao em alguns pa

 ´ 

ıses, algu

´ 

em poderia ter aimpress ˜ ao de que os recursos da Terra s ˜ ao ines-got

´ aveis.

 ´ E verdade que tamb

´ em existe a energia

nuclear e fontes de energia renov´ 

avel, como a so-lar e a e

´ olica. Mas ser

´ a que elas v

˜ ao atender a

crescente demanda de energia? V  ˜ ao ser realmen-

te limpas e seguras para o meio ambiente? S´ 

o otempo dir

´ a.

˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙

Depois de extra ´ ıdo, o g

´ as natural 

´ e canalizado

 para a refinaria, onde´ 

e processado a fim de ser distribu

 ´ ıdo para uso dom

´ estico e industrial 

Po ¸ co de g´ 

as

RefinariaCompanhia

de g´ 

as

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 15/32

Despertai! novembro de 2010 15

F  AMOSO por suas pirˆ 

amides e pelo rio Nilo, o Egito foi a primeira pot

ˆ encia mun-

dial da hist´ 

oria b ´ ıblica. Sob seu dom

 ´ ınio foi

formada a na ¸ c˜ 

ao de Israel. Mois´ 

es, que escre- veu os cinco primeiros livros da B

 ´ ıblia, nasceu

e foi educado no Egito. Ser´ 

a que a arqueologia

e a Hist

´ 

oria confirmam o que Mois

´ 

es escre- veu sobre aquela antiga na ¸ c ˜ ao? Analise algunsexemplos.

Hist´ 

oria confi´ 

avel

T ´ ıtulos e termos. A evid

ˆ encia de exatid

˜ ao

hist´ 

orica costuma ser revelada nos detalhes:costumes, etiqueta, nomes e t

 ´ ıtulos de funcio-

n´ 

arios, e assim por diante. Como os dois pri-meiros livros da B

 ´ ıblia, G

ˆ enesis e

 ˆ Exodo, se

saem nesse sentido? A respeito da narrativade G

ˆ enesis sobre Jos

´ e — um dos filhos do pa-

triarca Jac ´ o — e do livro b ´ ıblico de ˆ Exodo, J.

Garrow Duncan diz em seu livro New Light on Hebrew Origins (Nova Luz sobre as Ori-gens Hebraicas): “[O escritor b

 ´ ıblico] estava

bem familiarizado com o idioma, os costumes,as cren ¸ cas, a vida na corte, a etiqueta e a bu-rocracia do Egito.” Ele acrescenta: “[O escri-tor] utiliza o t

 ´ ıtulo vigente correto, exatamente

conforme era usado no per ´ ıodo mencionado.

. . . De fato, n˜ 

ao h´ 

a prova mais convincente doprofundo conhecimento da vida eg

 ´ ıpcia no Ve-

lho Testamento e da confiabilidade dos escri-tores do que o uso da palavra fara

´ o em diferen-

tes per ´ ıodos.” Duncan tamb

´ em diz: “Quando

[o escritor] descreve os personagens na pre-sen ¸ ca do Fara

´ o, ele os retrata seguindo a devi-

da etiqueta da corte e usando o linguajar apro-priado.”

Fabrica ¸ c˜ 

ao de tijolos. Durante o per ´ ıodo de

escravid˜ 

ao no Egito, os israelitas faziam tijo-los de barro misturado com palha, que ser-

 via para dar liga. ( ˆ Exodo 1:14; 5:6-18)1 Alguns

anos atr´ 

as, o livro Ancient Egyptian Materialsand Industries (Materiais e Ind

´ ustrias do Egi-

to Antigo) dizia: “Poucos pa ´ ıses t

ˆ em fabricado

mais tijolos do que o Egito, onde tijolos se-cos ao sol continuam sendo, como sempre fo-ram, o material de constru ¸ c

˜ ao t

 ´ ıpico do pa

 ´ ıs.”

O livro tamb´ 

em menciona “a pr´ 

atica eg ´ ıpcia

de usar palha para fazer tijolos”, confirmando

1 Se vocˆ 

e n˜ 

ao tem uma B ´ ıblia, mas tem acesso

`a internet,

pode conferir os textos b ´ ıblicos no site www.watchtower.org.

Ele cont´ 

em um quadro chamado “Leia a B ´ ıblia on-line”.

UM LIVRO CONFI ´ AVEL

Parte 1

O Egito na hist´ 

oria b ´ ıblica

 A B ´ ıblia foi escrita num per 

 ´ ıodo de cerca de 1.600 anos. Sua hist 

´ oria e profecias

est ˜ 

ao relacionadas a sete pot ˆ 

encias mundiais: Egito, Ass´ ıria, Babil 

ˆ onia,

Medo-P ´ 

ersia, Gr ´ 

ecia, Roma e, por ´ 

ultimo, a Anglo-Americana. Cada uma delas

ser ´ 

a considerada numa s´ 

erie de sete artigos. Qual o objetivo? Mostrar que a

B ´ ıblia ´ e confi  ´ avel e inspirada por Deus e cont  ´ em uma mensagem de esperan ¸ ca— de que um dia o sofrimento causado pela m

´ a administra ¸ c

˜ ao dos governos

humanos acabar ´ 

a.

    E    g    i    t   o ,    f   a   r   a ´   o   ;   e    R   o   m   a ,    N   e   r   o   :    f   o    t   o    t    i   r   a    d   a   p   o   r   c   o   r    t   e   s    i   a    d   o    M   u   s   e   u    B   r    i    t ˆ   a   n    i   c   o   ;

    M   e    d   o  -    P ´   e   r   s    i   a ,   r   e    l   e   v   o    d   e   p

   a   r   e    d   e   :    M   u   s   e   u    d   o    L   o   u   v   r   e ,    P   a   r    i   s

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

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16 Despertai! novembro de 2010

assim esse detalhe adicional registrado na B ´ ı-

blia.

Aparˆ 

encia pessoal. Os homens hebreus daantiguidade usavam barba. Mas a B

 ´ ıblia diz

que Jos´ 

e se barbeou antes de comparecer pe-

rante Fara ´ o. (G ˆ enesis 41:14) Por que ele fezisso? Em respeito

`a etiqueta e aos costumes

eg ´ ıpcios, que consideravam pelos no rosto

um sinal de impureza. “[Os eg ´ ıpcios] se or-

gulhavam de n˜ 

ao ter barba”, comenta o livro Everyday Life in Ancient Egypt (O Cotidiano noEgito Antigo). De fato, estojos com l

ˆ aminas,

pin ¸ cas e espelhos foram encontrados em t´ 

u-mulos. Fica claro que Mois

´ es era um cronista

meticuloso. O mesmo pode ser dito de outrosescritores b

 ´ ıblicos que documentaram eventos

relacionados ao Egito antigo.Neg

´ ocios. Jeremias, que escreveu os dois li-

 vros dos Reis, deu detalhes sobre o com´ 

erciode cavalos e carros entre o Rei Salom

˜ ao e os

eg ´ ıpcios e hititas. A B

 ´ ıblia diz que um carro

custava “seiscentas moedas de prata e um ca- valo . . . cento e cinquenta”, ou seja, 25% dopre ¸ co de um carro. — 1 Reis 10:29.

Segundo o livro Archaeology and the Religionof Israel (Arqueologia e a Religi

˜ ao de Israel), o

historiador grego Her´ 

odoto e descobertas ar-

queol´ 

ogicas confirmam que existia um com´ 

er-cio intenso de cavalos e carros durante o rei-nado de Salom

˜ ao. De fato, “havia uma taxa de

cˆ 

ambio estabelecida de quatro . . . cavalos paraum carro eg

 ´ ıpcio”, diz o livro, comprovando

os valores mencionados na B ´ ıblia.

Guerras. Jeremias e Esdras tamb´ 

em mencio-nam a invas

˜ ao de Jud

´ a pelo Fara

´ o Sisaque, di-

zendo especificamente que isso ocorreu “noquinto ano do Rei Robo

˜ ao [de Jud

´ a]”, ou seja,

em 993 AEC. (1 Reis 14:25-28; 2 Crˆ 

onicas12:1-12) Por muito tempo, o

´ unico registro des-

sa invas˜ 

ao era o mencionado na B ´ ıblia. Ent

˜ ao,

foi descoberto um relevo numa parede de umtemplo eg

 ´ ıpcio em Karnak (antiga Tebas).

O relevo retrata Sisaque, diante do deus Amom, com o bra ¸ co erguido golpeando prisio-neiros de guerra. Nele tamb

´ em est

´ a registra-

do o nome das cidades israelitas conquistadas,muitas das quais correspondem a lugares men-cionados na B

 ´ ıblia. Al

´ em disso, o documen-

to cita “O Campo de Abr˜ 

ao” — a referˆ 

enciamais antiga ao patriarca b

 ´ ıblico Abra

˜ ao em re-

gistros eg ´ ıpcios. — G

ˆ enesis 25:7-10.

Tijolos secos ao sol feitoscom palha ainda s

˜ ao

usados no Egito

Lˆ 

amina e espelho

eg ´ ıpcios usados parafazer a barba

Os nomes de cidades israelitasconquistadas est 

˜ ao registrados neste

relevo em Karnak 

 ;    

 

 

   

 

 

  (  

    

     y )

   ;

 e s  t  ´  a t   u

 a emM

ˆ  enf   i    s :   C  or   t   e s i    a d  eD  ani    el   M a  y  er   /   C r   e a t  i   v  e C  omm on s 

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 Assim, fica claro que os escritores b ´ ıblicos

registraram fatos, n˜ 

ao fic ¸ c˜ 

ao. Sabendo que

prestariam contas a Deus, escreveram a verda-

de, mesmo quando isso envolvia revelar fatos

  vergonhosos — como no caso das vit´ 

orias de

Sisaque em Jud´ 

a. Essa franqueza´ 

e bem dife-

rente das cr ˆ onicas enfeitadas e exageradas dosescribas do Egito antigo, que se recusavam a

registrar qualquer coisa negativa sobre seus go-

 vernantes ou povo.

Profecias confi´ 

aveis

Somente Jeov´ 

a Deus, o Autor da B ´ ıblia,

pode prever o futuro com precis˜ 

ao. Note, por

exemplo, o que ele inspirou Jeremias a predi-

zer sobre duas cidades eg ´ ıpcias: M

ˆ enfis e Te-

bas. Mˆ 

enfis, ou Nofe, foi no passado um des-

tacado centro comercial, pol ´ ıtico e religioso.Mesmo assim, Deus disse: “A pr

´ opria Nofe tor-

nar-se-´ 

a mero assombro e ser´ 

a realmente in-

cendiada, de modo a ficar sem habitante.” (Je-

remias 46:19) E foi isso mesmo que aconteceu.

O livro In the Steps of Moses the Lawgiver  (Nos

Passos de Mois´ 

es — o Legislador) diz que “as

ru ´ ınas gigantescas de M

ˆ enfis” foram saquea-

das por conquistadores´ 

arabes, que usaram os

destro ¸ cos em suas constru ¸ c˜ 

oes. Ele acrescen-

ta que hoje “dentro do per

 ´ 

ımetro da cidade an-

tiga n˜ 

ao sobressai nenhuma pedra acima dosolo escuro”.

Tebas, antes chamada Nˆ 

o-Amom ou apenas N

ˆ o, e seus deuses in

´ uteis tiveram um fim si-

milar. Sobre essa cidade, que havia sido capi-

tal do Egito e o principal centro de adora ¸ c˜ 

aodo deus Amom, Jeov ´ a disse: “Eis que volto aminha aten ¸ c

˜ ao para Amom . . . e para Fara

´ o,

e para o Egito, e para os seus deuses . . . E vou entreg

´ a-los. . . na m

˜ ao de Nabucodorosor,

rei de Babilˆ 

onia.” (Jeremias 46:25, 26) Confor-me profetizado, esse rei babil

ˆ onio conquistou o

Egito e a importante cidade de Nˆ 

o-Amom. Em525 AEC, a cidade sofreu outro ataque, dessa

 vez`

as m˜ 

aos do rei persa Cambises II. Da ´ ı em

diante, sua decadˆ 

encia foi constante at´ 

e que

por fim foi completamente destru

 ´ 

ıda pelos ro-manos. Sem d ´ uvida, por causa de suas profe-cias exatas, a B

 ´ ıblia

´ e um livro incompar

´ avel.

Isso nos d´ 

a confian ¸ ca de que suas predi ¸ c˜ 

oes so-bre o nosso futuro tamb

´ em se cumprir

˜ ao.

Uma esperan ¸ ca confi´ 

avel

 A primeira profecia registrada na B ´ ıblia

foi escrita por Mois´ 

es na´ 

epoca em que o

Egito era a potˆ 

encia mundial.1 Ela est´ 

a em

1 A profecia de Gˆ 

enesis 3:15 foi proferida por Deus no jar-

dim do

 ´ 

Eden e mais tarde registrada por Mois

´ 

es.

Esta enorme est ´ 

atua ca ´ ıda, encontrada perto de M

ˆ enfis, tinha 12 metros de altura

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 18/32

Gˆ 

enesis 3:15 e declara que Deus produziriaum “descendente” que esmagaria Satan

´ as e

seu “descendente”, isto´ 

e, todos os que seguemos modos perversos do Diabo. (Jo

˜ ao 8:44;

1 Jo˜ 

ao 3:8) Com o tempo, ficou provado quea parte principal do “descendente” de Deus

era o Messias, Jesus Cristo. — Lucas 2:9-14.O reinado de Cristo abranger

´ a a Terra in-

teira, e ele remover´ 

a dela toda a maldade eos opressivos governos humanos. Nunca mais‘homem dominar

´ a homem para seu preju

 ´ ızo’.

(Eclesiastes 8:9) Al´ 

em disso, igual a Josu´ 

e,que liderou Israel at

´ e a Terra Prometida, Jesus

conduzir´ 

a em seguran ¸ ca “uma grande multi-d

˜ ao” de humanos fi

´ eis a uma “Terra Prome-

tida” sem compara ¸ c˜ 

ao — uma Terra purifica-da que ser

´ a transformada num para

 ´ ıso global.

 — Revela ¸ c

˜ 

ao (Apocalipse) 7:9, 10, 14, 17; Lucas23:43.

Essa esperan ¸ ca maravilhosa nos lembra deoutra profecia registrada na

´ epoca do Egito an-

tigo. Ela est´ 

a em J´ 

o 33:24, 25 e diz que Deus li-bertar

´ a os humanos at

´ e mesmo da “cova”, ou

sepultura, por meio da ressurrei ¸ c˜ 

ao. Assim,al

´ em dos que ser

˜ ao poupados da futura des-

trui ¸ c˜ 

ao dos perversos, muitos milh˜ 

oes que j´ 

amorreram voltar

˜ ao a viver com a perspecti-

 va de vida eterna no Para ´ ıso na Terra. (Atos

24:15) “A tenda de Deus est´ 

a com a humani- dade”, diz Revela ¸ c

˜ ao 21:3, 4. “[Ele] enxugar

´ a

dos seus olhos toda l´ 

agrima, e n˜ 

ao haver´ 

a maismorte, nem haver

´ a mais pranto, nem clamor,

nem dor.”

Profecias e hist´ 

oria confi´ 

aveis — esse assun-to continuar

´ a sendo analisado no pr

´ oximo ar-

tigo desta s´ 

erie, que se concentrar´ 

a na Ass ´ ı-

ria antiga, a pot

ˆ 

encia mundial que sucedeu oEgito.

Em 1896, arque´ 

ologos encontraram numtemplo funer

´ ario eg

 ´ ıpcio uma coluna de gra-

nito preto que ficou conhecida como Estelade Mernept

´ a. Ela narra com arrog

ˆ ancia as rea-

liza ¸ c˜ 

oes do rei eg ´ ıpcio Mernept

´ a, que acredita-

se ter governado no fim do s ´ eculo 13 AEC.

Essa estela cont´ 

em um hino que diz, em parte:“Israel est

´ a desabitado, sua descend

ˆ encia de-

sapareceu.” Essa´ 

e a´ 

unica referˆ 

encia conheci-da a Israel em antigos textos eg

 ´ ıpcios e a mais

antiga fora da B ´ ıblia.

A estela foi feita durante o per ´ ıodo b

 ´ ıblico

dos ju ´ ızes israelitas, per

 ´ ıodo esse que ficou re-

gistrado no livro b ´ ıblico dos Ju

 ´ ızes. No entanto,

ao contr´ 

ario das crˆ 

onicas dos fara´ 

os, o livrodos Ju

 ´ ızes revela n

˜ ao s

´ o os grandes feitos,

mas tamb ´ em os fracassos de seu povo. A res-peito dos fracassos, Ju

 ´ ızes 2:11, 12 diz: “Os fi-

lhos de Israel puseram-se a fazer o que eramau aos olhos de Jeov

´ a e a servir aos Baalins

[deuses cananeus]. Deste modo abandona-ram a Jeov

´ a, . . . que os havia trazido para fora

da terra do Egito.” Essa franqueza est´ 

a presen-te na B

 ´ ıblia inteira.

A ESTELA DE MERNEPT ´ A

Todd Bolen/Bible Places.com

18 Despertai! novembro de 2010

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

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Despertai! novembro de 2010 19

‘AH! Se eu pudesse voltar atr´ 

as e retiraro que disse.’ Voc

ˆ e j

´ a falou isso alguma vez?

Todos n´ 

os temos problemas em controlar a l ´ ın-

gua. A B ´ ıblia diz que podemos domar pratica-

mente qualquer animal, “mas a l ´ ıngua, nin-

gu´ 

em da humanidade a pode domar”. (Tiago3:7, 8) Ent

˜ ao, ser

´ a que devemos desistir? N

˜ ao!

Veja alguns princ

 ´ 

ıpios b

 ´ 

ıblicos que podem nosajudar a controlar melhor esse membro peque-no, mas poderoso.

˘ “Na abundˆ 

ancia de palavras n˜ 

ao faltatransgress

˜ ao, mas quem refreia seus l

´ abios age

com discri ¸ c˜ 

ao.” (Prov´ 

erbios 10:19) Quanto maisfalamos, maior

´ e o risco de dizermos algo tolo

ou at´ 

e mesmo prejudicial. A l ´ ıngua descontro-

lada pode ser como o fogo, espalhando rapida-mente boatos maldosos e cal

´ unias. (Tiago

3:5, 6) Mas quando ‘refreamos nossos l´ 

abios’,ou pensamos antes de falar, levamos em conta

o efeito que nossas palavras podem causar.Dessa maneira, criamos a reputa ¸ c

˜ ao de ser dis-

cretos e ganhamos o respeito e a confian ¸ ca dosoutros.

˘ Seja “r ´ 

apido no ouvir, vagaroso no falar, va- garoso no furor”. (Tiago 1:19) As pessoas gos-tam quando prestamos aten ¸ c

˜ ao ao que dizem,

pois assim mostramos interesse e respeito.

Mas e se algu´ 

em diz algo ofensivo ou provocati-vo? Da

 ´ ı, devemos tentar ser ‘vagarosos no fu-

ror’ por n˜ 

ao pagar na mesma moeda. Pode serque a pessoa esteja aborrecida por algum moti-vo e talvez chegue a pedir desculpas por seucoment

´ ario indelicado. Voc

ˆ e acha dif

 ´ ıcil ser “va-

garoso no furor”? Ent˜ 

ao ore a Deus pedindo au-

todom

 ´ 

ınio. Ele n

˜ 

ao vai desconsiderar esse pedi-do sincero. — Lucas 11:13.

˘ “A l ´ ıngua branda quebra at 

´ e ossos.” (Pro-

v´ 

erbios 25:15, Nova Vers˜ 

ao Internacional) Aocontr

´ ario da cren ¸ ca popular, a brandura tem for-

 ¸ ca. Por exemplo, uma resposta branda podevencer oposi ¸ c

˜ ao, que — talvez por causa de

raiva ou preconceito — pode ser t˜ 

ao dura e in-flex

 ´ ıvel como um osso. Sem d

´ uvida, pode ser

um desafio demonstrar brandura, principalmen-te numa situa ¸ c

˜ ao tensa. Ent

˜ ao, pense nos bene-

f ´ ıcios de fazer o que a B

 ´ ıblia diz e nas poss

 ´ ıveis

consequ ˆ encias de n ˜ ao fazer.

Os princ ´ ıpios b

 ´ ıblicos realmente refletem a

“sabedoria de cima”. (Tiago 3:17) Quando colo-camos em pr

´ atica essa sabedoria no uso da

l ´ ıngua, nossas palavras se tornam dignificantes,

atraentes e animadoras — como “ma ¸ c˜ 

as deouro em esculturas de prata”, ditas no momen-to certo. — Prov

´ erbios 25:11.

Use a l ´ ıngua com sabedoria

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 20/32

COMO Marie e Theresa, milh˜ 

oes de pes-soas no mundo todo oram aos seus “san-

tos” pedindo bˆ 

en ¸ c˜ 

aos. A New Catholic Ency- clopedia (Nova Enciclop

´ edia Cat

´ olica) diz que

“os santos intercedem pelas pessoas” e que “´ 

e

‘bom e proveitoso’ invoc´ 

a-los para receber . . .benef 

 ´ ıcios de Deus”.

Mas o que Deus pensa disso? Ser´ 

a que eleaprova ora ¸ c

˜ oes para que “santos” intercedam

em nosso favor? Veja o que a B ´ ıblia diz.

Devemos invocar os “santos”?

 Na B ´ ıblia n

˜ ao h

´ a nenhuma men ¸ c

˜ ao de um

servo fiel de Deus orando a um “santo”. Porqu

ˆ e? A New Catholic Encyclopedia diz que foi

“s

´ 

o no terceiro s

´ 

eculo [que] a efic

´ 

acia da in-tercess ˜ ao dos santos foi claramente reconheci-da”. Isso aconteceu uns 200 anos depois damorte de Cristo. Assim, esse ensinamento n

˜ ao

 veio de Jesus nem dos escritores inspirados daB

 ´ ıblia que registraram o minist

´ erio dele. Por

quˆ 

e?

 A B ´ ıblia inteira ensina que devemos orar

apenas a Deus, fazendo isso em nome de Je-sus Cristo. “Eu sou o caminho, a verdade e a  vida”, disse Jesus. “Ningu

´ em vem ao Pai se-

n˜ 

ao por mim.” (Jo˜ 

ao 14:6, Centro B´ 

ıblico Ca- t 

´ olico) Essas palavras claras est

˜ ao de acordo

com o que Jesus disse em Mateus 6:9-13. Aofalar sobre ora ¸ c

˜ ao, Jesus disse a seus seguido-

res: “Tendes de orar do seguinte modo: Nos-   so Pai nos c

´ eus, santificado seja o teu nome.

. . .” (Mateus 6:9) Fica claro ent˜ 

ao que nossoPai celestial

´ e o

´ unico a quem devemos dirigir

O CONCEITO

DA B ´  IBLIA  ´ 

E correto rezar aos “santos”?

Marie e Theresa se consideravam cat ´ 

olicas devotas e acreditavam em

“santos”. Marie orava a eles pedindo ajuda. Theresa orava com

regularidade ao “santo” padroeiro de seu povoado. Tamb´ 

em orava` 

a

“santa” que levava seu nome.

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 21/32

Despertai! novembro de 2010 21

nossas ora ¸ c˜ 

oes. Essa verdade se baseia numprinc

 ´ ıpio b

 ´ ıblico fundamental.

Orar´ 

e um ato de adora ¸ c˜ 

ao

“A ora ¸ c˜ 

ao”, diz a The World Book Encyclo-  pedia, “refere-se a palavras e pensamentos re-

  verentes dirigidos a Deus, deuses, deusas eoutros objetos de adora ¸ c

˜ ao. . . . Orar

´ e uma

importante forma de adora ¸ c˜ 

ao em quase to-das as religi

˜ oes do mundo”. (O grifo

´ e nosso.)

Com isso em mente, pergunte-se: ‘ ´ E correto

nos ajoelhar para fazer uma ora ¸ c˜ 

ao a algu´ 

emal

´ em do nosso Criador e Fonte de vida?’ (Sal-

mo 36:9) “Os verdadeiros adoradores”, disseJesus, “adorar

˜ ao o Pai  com esp

 ´ ırito e verda-

de, pois, deveras, o Pai est´ 

a procurando a taispara o adorarem”. (Jo

˜ ao 4:23) A B

 ´ ıblia tam-

b´ 

em diz que o Criador exige nossa “devo ¸ c˜ 

aoexclusiva”. — Deuteron

ˆ omio 4:24; 6:15.

  Veja o exemplo do ap´ 

ostolo crist˜ 

ao Jo˜ 

ao.Depois de receber as espetaculares vis

˜ oes re-

gistradas no livro b ´ ıblico de Revela ¸ c

˜ ao (Apo-

calipse), o ap´ 

ostolo ficou atemorizado e ‘pros-trou-se para adorar diante dos p

´ es do anjo’

que havia lhe mostrado essas coisas. Qual foia rea ¸ c

˜ ao do anjo? “Toma cuidado!”, disse ele.

“N˜ 

ao fa ¸ cas isso! Sou apenas coescravo teu edos teus irm

˜ aos . . . Adora a Deus.” (Revela-

 ¸ c ˜ ao 22:8, 9) Mais uma vez, a B ´ ıblia enfatizaque devemos adorar apenas a Jeov

´ a Deus.

De acordo com o que analisamos, somen-te Deus

´ e chamado de “Ouvinte de ora ¸ c

˜ ao”.

(Salmo 65:2) Al´ 

em disso, por ser o Todo-Poderoso, ele

´ e o

´ unico que tem a autorida-

de, o conhecimento e o poder para respon-der a qualquer pedido apropriado expressopor meio de ora ¸ c

˜ ao. (J

´ o 33:4) At

´ e Jesus Cris-

to, como ele mesmo admitiu, tem limita ¸ c˜ 

oes.(Mateus 20:23; 24:36) No entanto, ele recebeu

grande autoridade, incluindo a responsabilida-de de servir como Intercessor da humanidade.

Um Intercessor compreensivo

 A B ´ ıblia diz a respeito de Jesus: “Ele

´ e tam-

b´ 

em capaz de salvar completamente os quese aproximam de Deus por interm

´ edio dele,

porque est´ 

a sempre vivo para interceder por

eles.” (Hebreus 7:25) Em outras palavras, Je-sus pode servir como Intercessor compreen-sivo a favor daqueles que “se aproximam de Deus por interm

´ edio dele”. Isso n

˜ ao significa

que devemos orar a Jesus e que ele encaminha-r

´ a nossa ora ¸ c

˜ ao, por assim dizer. Mas signifi-

ca que oramos a Deus em nome de Jesus, reco-nhecendo assim sua autoridade. Por que Jesus ´ e o Intercessor perfeito?

Porque ele viveu como humano, e isso o aju-dou a entender melhor os sofrimentos dos ou-tros. (Jo

˜ ao 11:32-35) Al

´ em disso, ele demons-

trou seu amor`

as pessoas por curar os doentes,ressuscitar os mortos e dar alimento espirituala todos que o procuravam. (Mateus 15:29, 30;Lucas 9:11-17) Ele at

´ e mesmo perdoou peca-

dos. (Lucas 5:24) Isso nos tranquiliza, pois, sepecarmos, “temos um ajudador junto ao Pai,Jesus Cristo, um justo”. — 1 Jo

˜ ao 2:1.

O amor e a compaix˜ 

ao de Jesus s˜ 

ao qualida-des que devemos tentar imitar.

 ´ E verdade que

n˜ 

ao somos autorizados a servir como interces-sores, mas podemos orar por outros. De fato,o amor deveria nos motivar a fazer isso. “Oraiuns pelos outros”, escreveu Tiago. “A s

´ uplica

do justo, quando em opera ¸ c˜ 

ao, tem muita for-

 ¸ ca.” — Tiago 5:16.

Marie e Theresa aprenderam essas valiosas verdades quando elas mesmas viram o que aB

 ´ ıblia diz. As Testemunhas de Jeov

´ a convi-

dam vocˆ 

e a fazer o mesmo. Como Jesus disse:“Os que o adoram [a Deus] t

ˆ em de ador

´ a-lo

com esp ´ ırito e verdade.” — Jo

˜ ao 4:24.

J ´  

  A SE PERGUNTOU?

˘ Jesus disse que devemos orar apenas

a quem? — Mateus 6:9.˘ Que papel Jesus desempenha?

— Hebreus 7:25.

˘ Devemos orar a Deus em favor deoutros? — Tiago 5:16.

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

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22 Despertai! novembro de 2010

APAVORADO, o botˆ 

anico Walter Hill obser- vava seu assistente. O rapaz tinha acabado

de comer algumas nozes de uma esp´ 

ecie de´ 

ar- vore rec

´ em-descoberta que crescia nas florestas

subtropicais no sudeste de Queensland, Austr´ 

a-lia. Hill tinha ouvido dizer que as nozes eram

 venenosas. Mas o rapaz n˜ 

ao ficou doente nemcaiu morto. Na verdade, ele achou as nozes umadel ´ ıcia. Ent ˜ ao, Hill experimentou uma e tam-b

´ em gostou. Pouco tempo depois, ele come ¸ cou

a distribuir mudas de macadˆ 

amia a amigos e bo-t

ˆ anicos do mundo todo.1

Hoje, cerca de 150 anos depois, as nozes demacad

ˆ amia s

˜ ao populares em todo o mundo — e

por bons motivos. A revista Chronica Horticultu- rae explica: “A macad

ˆ amia

´ e considerada uma

das nozes mais nobres do mundo por causa doseu incompar

´ avel sabor suave, sua textura cro-

cante e sua cor creme.” N˜ 

ao´ 

e de admirar que a

macad ˆ amia seja o produto agr ´ ıcola nativo maisexportado da Austr

´ alia!

Dura de quebrar

 As sempre-verdes´ 

arvores de macadˆ 

amia cres-cem em grande quantidade ao longo da costasubtropical leste da Austr

´ alia. Duas das nove es-

p´ 

ecies produzem nozes comest ´ ıveis, compostas

de um revestimento externo fibroso (pericarpo),uma casca esf 

´ erica de cor marrom-clara e uma

parte central de cor creme do tamanho de umabolinha de gude.

 A casca ´ e dif  ´ ıcil de quebrar.2  Os abor ´ ıgines

1 Anos antes, os exploradores Cunningham (1828) e Leich-hardt (1843) colheram nozes de macad

ˆ amia, mas elas foram

armazenadas sem ser catalogadas. Em 1857, um colega de Hill,o bot

ˆ anico Ferdinand von Mueller, de Melbourne, deu ao g

ˆ e-

nero o nome de Macadamia em homenagem ao Dr. John Ma-cadam, seu g rande amigo.

2  A casca da macadˆ 

amia´ 

e t˜ 

ao dura que, depois de esmaga-da,

´ e usada como um excelente abrasivo industrial.

usavam pedras para quebr´ 

a-la. John Waldron,um pioneiro da pomicultura, usava um marteloe uma bigorna. Com essas ferramentas simples,ele quebrou cerca de 8 milh

˜ oes de nozes num

per ´ ıodo de 50 anos. Ser

´ a que m

´ aquinas pode-

riam fazer esse trabalho? Os primeiros mode-los n

˜ ao deram certo porque danificavam a noz.

Mas com o tempo foram desenvolvidas m

´ 

aqui-nas mais eficazes.

  A reprodu ¸ c˜ 

ao foi outro problema. Quandose plantavam nozes de

´ arvores boas, o resulta-

do geralmente eram mudas de baixa qualidade.Tentativas de enxerto falharam. Diante dessasdificuldades, o cultivo comercial ficou parado

 — at´ 

e que os havaianos resolveram o problema.Eles fizeram as descobertas necess

´ arias. O re-

sultado foi que logo estavam fornecendo 90% damacad

ˆ amia do mundo. N

˜ ao

´ e de admirar que a

macadˆ 

amia ficasse conhecida em alguns lugarescomo noz-havaiana.

Ent˜ 

ao, na d´ 

ecada de 60, produtores austra-lianos “come ¸ caram a levar a s

´ erio a produ ¸ c

˜ ao

comercial de macadˆ 

amia”, colocando em pr´ 

ati-ca as li ¸ c

˜ oes aprendidas no Hava

 ´ ı. O resultado

foi que a ind´ 

ustria local cresceu tanto que hojea Austr

´ alia

´ e respons

´ avel por cerca de 50% da

produ ¸ c˜ 

ao mundial de macadˆ 

amia. Ela tamb´ 

em ´ e cultivada na

 ´  Africa,

 ´  Asia e Am

´ erica Central.

 Visita a uma fazenda australiana

 Despertai!  visitou Andrew, que tem uma fa-zenda de macad

ˆ amia perto de Lismore, no Esta-

do de Nova Gales do Sul. “Plantamos diferentesesp

´ ecies de macad

ˆ amia em intervalos de poucas

fileiras, o que ajuda na poliniza ¸ c˜ 

ao cruzada”,explicou Andrew. Ele disse tamb

´ em que cerca

de 80% dos muitos milh˜ 

oes de´ 

arvores planta-das na Austr

´ alia s

˜ ao variedades que foram testa-

A

noz-macad

ˆ 

amiauma del ´ ıcia nativa da Austr ´ alia

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

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Despertai! novembro de 2010 23

das e aprovadas por produtores havaianos. Masos produtores australianos agora est

˜ ao usando

material gen´ 

etico de macadˆ 

amias silvestres paraproduzir variedades locais de melhor qualidade.

Olhando para as´ 

arvores, vimos centenas denozes que pareciam bolinhas penduradas na fo-lhagem densa. As nozes amadurecem em seismeses e depois caem. Notamos que algumas no-

zes ca

 ´ 

ıdas tinham furos. “Os ratos podem roer acasca em oito segundos”, disse Andrew. “Por-cos selvagens tamb

´ em gostam muito de macad

ˆ a-

mia.” Mais para frente, Andrew chutou uma nozque estava meio enterrada. “Acabei de economi-zar tr

ˆ es centavos”, diz ele sorrindo. Muitos agri-

cultores colhem as nozes usando uma m´ 

aquinaespecial com um tambor e pequenos dedos depl

´ astico que apanham as nozes ca

 ´ ıdas. Da

 ´ ı, na

fazenda, o pericarpo´ 

e removido e as nozes s˜ 

aoseparadas. Em seguida, s

˜ ao enviadas para as f 

´ a-

bricas para serem descascadas, classificadas edespachadas para os compradores.

Gostosa e saud´ 

avel

 No fim de nossa visita, comemos um punha-do de deliciosas macad

ˆ amias de sabor cremoso.

Mas ser´ 

a que elas s˜ 

ao saud´ 

aveis? Seu teor de ´ oleo (em grande parte gordura monoinsatura-da, ou gordura boa) “costuma passar de 72%, o

maior´ ındice entre as nozes que cont

ˆ em

´ oleo”,

diz um boletim publicado pelo governo sobre ocultivo de macad

ˆ amias. Estudos recentes indi-

cam que um consumo moderado pode reduzir on

 ´ ıvel de colesterol ruim e de triglic

´ erides, al

´ em

de abaixar a press˜ 

ao arterial.

  As pessoas gostam de macadˆ 

amia em cho-colates, cookies e sorvetes finos. Outras prefe-

rem com

ˆ 

e-la assada, salgada ou pura, diretamen-te da casca. Qualquer que seja a prefer ˆ encia,para a maioria das pessoas,

´ e imposs

 ´ ıvel comer

uma s´ 

o.

CASCAS GERAMENERGIA EL

 ´ ETRICA

A casca da macadˆ 

amia´ 

e dura como pedra etem um valor calor

 ´ ıfico, ou combust

 ´ ıvel, parecido

ao linhito (um tipo de carv

˜ 

ao). Por isso, umafornecedora de energia na Austr

´ alia est

´ a usando

cascas como mat´ 

eria-prima. A energia geradaalimenta a f

´ abrica que processa as nozes e

´ e

usada para distribui ¸ c˜ 

ao. Essa usina´ 

e a primeirana Austr

´ alia a aproveitar res

 ´ ıduos para gerar

energia, e sua capacidade de produ ¸ c˜ 

ao podeaumentar bastante quando mais cultivadorespassarem a fornecer mais cascas.

Todo ano, milhares de´ 

arvores s˜ 

ao plantadas

na Austr ´ 

alia

    T   o    d   a   s   a   s    f   o    t   o   s   n   a   s   p ´   a    g    i   n   a   s    2    2   e    2    3   :    A   u   s    t   r   a    l    i   a   n    M   a   c   a    d   a   m    i   a    S   o   c    i   e    t   y

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

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˘ O camar˜ 

ao mantis, que vive na Grande

Barreira de Corais da Austr ´ alia, tem a vi-s

˜ ao mais complexa do reino animal. “Ela

 ´ e impressionante”, diz o Dr. Nicholas Ro-berts, “superando qualquer coisa que n

´ os

humanos j´ 

a tenhamos inventado”.

Analise o seguinte: O camar˜ 

aomantis pode detectar luz polarizada e pro-cess

´ a-la de maneiras que os humanos

n˜ 

ao conseguem. As ondas de luz polari-zada podem se propagar em linha reta ouem espiral. Mas, ao contr

´ ario de outras

criaturas, esse camar

˜ 

ao faz mais do queapenas ver a luz polarizada nesses doisformatos. Ele tamb

´ em consegue conver-

ter luz polarizada reta em luz polarizadaem espiral, e vice-versa. Isso faz com queo camar

˜ ao tenha uma vis

˜ ao superior.

Os aparelhos de DVD funcionam demaneira similar. Para processar informa-

 ¸ c˜ 

oes, eles convertem a luz polarizadaprojetada num disco em movimento espi-ralado e da

 ´ ı a reconvertem em linha reta.

Mas o camar˜ 

ao mantis faz mais do queisso. Enquanto um aparelho comum deDVD apenas converte luz vermelha — ouluz azul, no caso de aparelhos de altaresolu ¸ c

˜ ao —, o olho do camar

˜ ao converte

luz de todas as cores do espectro vis ´ ıvel.

Os pesquisadores acreditam que, se osengenheiros se basearem no olho do ca-mar

˜ ao mantis, ser

´ a poss

 ´ ıvel desenvolver

um aparelho de DVD que leia discos commuito mais informa ¸ c

˜ oes do que os DVDs

de hoje. “O que mais impressiona´ 

e a

bela simplicidade envolvida nisso”, co-menta Roberts. “O sistema funciona mui-to melhor do que qualquer tentativa j

´ a

feita para criar um aparelho.”

O que vocˆ 

e acha? Ser´ 

a que o incr ´ ıvel

olho do camar˜ 

ao mantis surgiu por aca-so? Ou teve um projeto?

TEVE UM PROJETO?

O olho docamar ˜ ao mantis

Cortesia de Stephen Childs

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

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Despertai! novembro de 2010 25

˘ Camila tem anemia, problemas neurol´ 

ogi-cos e transtorno do crescimento. Por isso, aos

8 anos de idade, ela media apenas 75 cent ´ ı-

metros. Os pais de Camila, que s˜ 

ao Testemu-

nhas de Jeov´ 

a, foram com ela a uma conferˆ 

en-cia m

´ edica num teatro em sua cidade, na

Argentina. Eles se sentaram na segunda fileira,e 500 pessoas estavam presentes.

Durante uma das palestras, o orador, que

era m´ 

edico, apontou para Camila como exem-plo de uma crian ¸ ca que parecia ter boa sa

´ ude.

Sem saber a idade dela e conhecer seus pro-blemas, ele perguntou: “Qual a idade do

bebˆ 

e?”

“Oito anos”, respondeu Marisa, m˜ 

ae de Ca-mila.

“Vocˆ 

e disse 8 meses?”, perguntou o m´ 

edico.

“N˜ 

ao, 8 anos”, confirmou Marisa.

Surpreso, o m´ 

edico convidou m˜ 

ae e filha a

subirem no palco para responder algumas per-guntas. Depois que Marisa falou sobre todos

os exames que os m´ 

edicos fizeram em Camila

e os tratamentos que tentaram, o m´ 

edico dis-se: “Algumas m

˜ aes choram quando seus filhos

tˆ 

em uma simples gripe. Mas depois de seteanos de tratamentos e de ter feito todo o pos-

s ´ ıvel, voc

ˆ e continua otimista. Como consegue

isso?”

Aproveitando a oportunidade, Marisa falou` 

a

plateia sobre sua esperan ¸ ca b ´ ıblica de um

novo mundo justo sem doen ¸ cas, sofrimento e

at´ 

e mesmo sem a morte. (Isa ´ ıas 33:24; Reve-

la ¸ c˜ 

ao [Apocalipse] 21:3, 4) Por fim, Marisa fa-

lou sobre a fraternidade que existe entre as

Testemunhas de Jeov´ 

a no mundo inteiro e ex-

plicou como o amor que elas tˆ 

em entre si as

ajuda a lidar com prova ¸ c˜ 

oes e outras dificulda-

des que surgem na vida. — Jo˜ 

ao 13:35.

Quando a palestra acabou, uma mulher se

aproximou de Marisa e fez mais perguntas so-bre o que havia mencionado no palco. Queren-

do muito saber mais, a mulher aceitou um es-

tudo b ´ ıblico domiciliar. As Testemunhas de

Jeov´ 

a em todo o mundo oferecem gratuita-

mente esse estudo a pessoas sinceras que

querem entender a B ´ ıblia e o maravilhoso pro-

p´ 

osito de Deus para a humanidade.

“Voc

ˆ 

econtinuaotimista” 

Camila aos 8 anos com sua m˜ 

ae, Marisa

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

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26 Despertai! novembro de 2010

S

EUS pais responderam a mesma coisa

que vocˆ 

e? Mesmo se esse for o caso, tal- vez haja dias em que voc ˆ e quer largar a esco-

la. Veja se vocˆ 

e se identifica com alguns dos

coment´ 

arios a seguir.

˘ “  ` 

 As vezes, eu ficava t ˜ 

ao estressada que nemqueria sair da cama. Eu pensava: ‘Por que pre- 

ciso ir ` 

a escola para aprender coisas que nunca

vou usar?’” — Rachel.

˘ “Muitas vezes, eu n˜ 

ao aguentava mais ir ` 

aescola; queria largar tudo e encontrar um em-  prego. Achava que a escola n

˜ ao me ajudava em

nada e que seria melhor trabalhar e ganhar di- nheiro.”  — John.

˘ “Certas noites, gastava at ´ 

e quatro horas  fazendo li  ¸ c

˜ ao! Ficava t 

˜ ao atolada com provas,

trabalhos e projetos — um atr ´ 

as do outro — queachava que n

˜ ao aguentaria mais. Minha vonta- 

de era desistir.” — Cindy.

˘ “Na minha escola, j ´ 

a houve uma amea ¸ cade bomba, um suic

´ ıdio, tr 

ˆ es tentativas de suic

´ ı- 

dio e viol ˆ 

encia envolvendo gangues. Tinha diasem que a situa ¸ c

˜ ao f icava insuport 

´ avel e eu que- 

ria largar os estudos!” — Rose.

J´ 

a passou por algo parecido? Ent˜ 

ao, escre- va abaixo o que aconteceu.

 ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝

Pode ser que vocˆ 

e esteja pensando seria-

mente em largar a escola. Mas como saber seest

´ a saindo porque

´ e a hora certa ou porque

n˜ 

ao aguenta mais? Antes de responder, seriabom definir o que significa largar a escola.

Sair ou largar?

Como vocˆ 

e explicaria a diferen ¸ ca entre“sair da escola” e “largar a escola”?

 ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝

 Vocˆ 

e sabia que em alguns pa ´ ıses

´ e normal

um jovem se formar depois de cinco a oitoanos de estudo? Em outros lugares, espera-seque os alunos fiquem de 10 a 12 anos na es-cola. Assim, n

˜ ao existe uma idade ou s

´ erie es-

pec ´ ıfica que se aplica no mundo inteiro.

 Al´ 

em disso, alguns pa ´ ıses ou estados per-

mitem que um aluno fa ¸ ca algumas ou todasas mat

´ erias em casa, sem precisar ir

`a escola.

OS JOVENSPERGUNTAM Devo largar a escola?

Vocˆ 

e acha que deve estudar at´ 

e que

 s´ 

erie? ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝

E seus pais, at´ 

e quando eles querem

que vocˆ 

e estude? ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

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Despertai! novembro de 2010 27

O QUE OUTROS JOVENS DIZEM

“Foi na escola que

eu aprendi a amar os

livros. ´ 

E maravilhosoconseguir entender ospensamentos dealgu

´ em por meio

da leitura.

“ Acho dif 

 ´ ıcil

organizar meu tempo.Mas sem a escola seriapior ainda! Ela me

ajuda a seguir umarotina, cumprir hor 

´ arios

e fazer as coisasimportantes.

Esme

Christopher 

Os jovens que estudam em casa — com a per-miss

˜ ao e a coopera ¸ c

˜ ao dos pais,

´ e claro — n

˜ ao

est˜ 

ao “largando” a escola.

Mas se vocˆ 

e est´ 

a pensando em parar os es-tudos — quer em casa quer na escola — an-tes de se formar, precisa analisar as seguintesperguntas:

O que a lei exige? Como j´ 

a foi dito, as leisque determinam o n

´ umero de anos de escola-

ridade mudam de um lugar para outro. Qual ´ e o per

 ´ ıodo m

 ´ ınimo exigido onde voc

ˆ e mora?

J´ 

a cumpriu esse per ´ ıodo? Se voc

ˆ e desconside-

rar o princ ´ ıpio b

 ´ ıblico de ‘estar sujeito

`as au-

toridades superiores’ e n˜ 

ao cumprir o requisi-to m

 ´ ınimo, voc

ˆ e estar

´ a “largando” a escola.

 — Romanos 13:1.

J´ 

a atingi meus objetivos escolares? Vocˆ 

eespera que a educa ¸ c

˜ ao o ajude a alcan ¸ car

que objetivos? N˜ 

ao sabe ao certo? Vocˆ 

e preci-sa saber! Do contr

´ ario, ser

´ a igual a um pas-

sageiro que pega um trem sem saber paraonde quer ir. Ent

˜ ao, converse com seus pais

e preencha o quadro “Meus objetivos escola-res”, na p

´ agina 28. Isso o ajudar

´ a a se man-

ter focado, e vocˆ 

e e seus pais poder˜ 

ao deci-dir quanto tempo voc

ˆ e dever

´ a ficar na escola.

 — Prov´ 

erbios 21:5.

Seus professores e outras pessoas sem d ´ u- vida v

˜ ao lhe dar conselhos sobre o grau de es-

colaridade que vocˆ 

e deve ter. Mas, no fim dascontas, s

˜ ao seus pais que t

ˆ em a autoridade

para dar a palavra final. (Prov´ 

erbios 1:8; Co-lossenses 3:20) Se sair da escola antes de al-can ¸ car os objetivos escolares que voc

ˆ e e seus

pais estabeleceram, da ´ ı estar

´ a “largando” a

escola.

Por que quero largar a escola? Cuidado

para n

˜ 

ao se enganar. (Jeremias 17:9) O serhumano tem a tend ˆ encia de apresentar bonsmotivos para justificar decis

˜ oes ego

 ´ ıstas.

 — Tiago 1:22.

Escreva abaixo os motivos que vocˆ 

e con-sidera justos para sair da escola antes dotempo.

 ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝

Escreva alguns motivos ego ´ ıstas.

 ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝

Que motivos justos vocˆ 

e escreveu? Doisdeles talvez sejam ajudar financeiramente afam

 ´ ılia e participar num trabalho volunt

´ a-

rio. Alguns motivos ego ´ ıstas podem ser fugir

das provas e dos deveres de casa. O desafio ´ e identificar qual

´ e sua principal motiva ¸ c

˜ ao

 — ela´ 

e justa ou ego ´ ısta?

Reveja os pontos que vocˆ 

e anotou e classi-

fique-os de 1 a 5 (1 para o menos importantee 5 para o mais importante). Se voc

ˆ e largar a

escola s´ 

o para fugir de problemas,´ 

e prov´ 

avelque v

´ a se arrepender.

Qual o problema em desistir?

Largar a escola´ 

e como pular de um tremantes de chegar ao seu destino. O trem pode

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

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28 Despertai! novembro de 2010

ser desconfort´ 

avel e os passageiros talvez n˜ 

ao

sejam simp´ 

aticos. Mas, se pular do trem, vocˆ 

e

n˜ 

ao chegar´ 

a ao seu destino e´ 

e prov´ 

avel quese machuque gravemente. De modo similar,

se vocˆ 

e desistir, n˜ 

ao vai atingir seus objetivos

escolares e talvez sofra problemas a curto e

longo prazo. Veja alguns exemplos:

Problemas a curto prazo Talvez seja mais

dif  ´ ıcil encontrar um emprego e, mesmo se

achar um,´ 

e prov´ 

avel que o sal´ 

ario seja me-

nor do que se voc

ˆ 

e tivesse terminado a escola.Para manter um padr ˜ ao de vida b ´ asico, voc ˆ e

precisar´ 

a trabalhar mais horas num ambiente

que talvez seja pior do que o de sua escola.

Problemas a longo prazo Pesquisas mos-

tram que as pessoas que largam a escola s˜ 

ao

mais propensas a ter sa´ 

ude fraca, ir para a pri-

s˜ 

ao, ter filhos na adolescˆ 

encia e depender de

assistˆ 

encia social para viver. ´ E claro que terminar a escola n

˜ ao

´ e garan-

tia de que vai evitar esses problemas. Maspor que dificultar sua vida desnecessariamen-

te por abandonar os estudos?

Benef ´ ıcios de n

˜ ao desistir

 ´ E verdade que, se voc

ˆ e acabou de ir mal

numa prova ou teve um dia dif  ´ ıcil na escola,

talvez queira desistir — os problemas no fu-

turo podem parecer insignificantes compara-

dos com os seus problemas atuais. Mas, an-

tes de optar pela sa ´ ıda mais “f 

´ acil”, veja o que

os alunos mencionados antes disseram sobrecomo foi bom para eles n

˜ ao ter largado a es-

cola.

˘ “Aprendi a ser perseverante e determina- 

da. Tamb´ 

em aprendi que gostar ou n˜ 

ao de algo

depende de vocˆ 

e. Por ficar na escola, ganhei as

qualifica ¸ c˜ 

oes necess´ 

arias para um futuro em- 

 prego.”  — Rachel.

PARA V OC  ˆ  E PENSAR

˘ Como ter objetivos escolares a curtoprazo pode ajudar voc

ˆ e a aproveitar

ao m´ 

aximo a escola?

˘ Por que´ 

e importante ter uma ideiado tipo de trabalho que voc

ˆ e quer ter

depois de se formar?

Um dos principais objetivos da escola ´ e preparar voc

ˆ e para conseguir um empre-

go que o ajude a sustentar a si mesmo e

sua futura fam ´ ılia. (2 Tessalonicenses 3:10,

12) J´ 

a decidiu que tipo de emprego vocˆ 

equer? Como os anos escolares o preparar

˜ ao

para esse emprego? Para saber se seus es-tudos est

˜ ao levando voc

ˆ e na dire ¸ c

˜ ao certa,

responda` 

as seguintes perguntas:

Quais s˜ 

ao meus pontos fortes? (Porexemplo, voc

ˆ e interage bem com outras

pessoas? Gosta de servi ¸ cos manuais, crian-do ou consertando coisas? Voc

ˆ e se sai bem

em analisar e resolver problemas?)

 ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝

Em que tipo de emprego eu poderia usar

meus pontos fortes?

 ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝

Que oportunidades de emprego existemno lugar onde eu moro?

 ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝

Que mat´ 

erias que estou estudando agorav

˜ ao me preparar para o mercado de traba-

lho?

 ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝

Que op ¸ c˜ 

oes de estudo, ou cursos, me aju-dariam a alcan ¸ car meus objetivos?

 ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝

Lembre-se: seu objetivo´ 

e se formarcom um grau de instru ¸ c

˜ ao que seja

´ util.

Ent˜ 

ao, n˜ 

ao v´ 

a ao outro extremo — o de ficarno “trem” para sempre s

´ o para fugir das res-

ponsabilidades da vida adulta.

MEUS OBJETIVOSESCOLARES

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

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˘ “Agora sei que se me esfor  ¸ car bastante con- 

 seguirei alcan ¸ car meus objetivos. Estou fazendoum curso t  ´ ecnico no ensino m ´ edio que vai meajudar a me tornar mec

ˆ anico gr 

´ afico.”  — John.

˘ “A escola melhorou minha habilidade deresolver os problemas tanto na sala de aula

como fora. Pensar em maneiras de lidar com os

desafios acad ˆ 

emicos, sociais e outros me aju- 

dou bastante a amadurecer.” — Cindy.

˘ “A escola me preparou para os desafios

no ambiente de trabalho. Al ´ 

em disso, enfren- 

tei muitas situa ¸ c

˜ 

oes que me obrigaram a fazer uma avalia ¸ c˜ ao das minhas cren ¸ cas. Ent  ˜ ao, por 

  permanecer na escola, fortaleci minhas convic- 

 ¸ c˜ 

oes religiosas.” — Rose.

O s´ 

abio Rei Salom˜ 

ao escreveu: “Melhor´ 

e o

fim posterior dum assunto do que o seu prin-

c ´ ıpio. Melhor

´ e aquele que

´ e paciente do que

o soberbo no esp ´ ırito.” (Eclesiastes 7:8) En-

t˜ 

ao, em vez de desistir, tenha paciˆ 

encia e ten-

te resolver os problemas que vocˆ 

e enfrenta na

escola. Se fizer isso, descobrir

´ 

a que “o fimposterior” ser ´ a muito melhor para voc ˆ e.

Outros artigos da s´ 

erie “Os Jovens Perguntam”est

˜ ao dispon

 ´ ıveis no site

www.watchtower.org/ypt

Largar a escola´ 

e como pular de um tremantes de chegar ao seu destino

“Meus professores s˜ 

ao muito chatos!” “Ficoatolado com tantos deveres de casa!” “Eu me

mato de estudar e mal consigo passar de ano— ent

˜ ao, para que tanto esfor ¸ co?” Por esses mo-

tivos, alguns jovens sentem vontade de largar aescola antes de estarem preparados para omercado de trabalho. Se seu filho quer largar aescola, o que voc

ˆ e pode fazer?

Analise seu conceito sobre a educa ¸ c˜ 

ao. Vocˆ 

eachava que a escola era uma perda de tempo,como uma pris

˜ ao, e que teria de suport

´ a-la at

´ e

poder buscar objetivos mais interessantes? En-t

˜ ao, esse conceito pode influenciar seus filhos. A

verdade´ 

e que uma boa educa ¸ c˜ 

ao os ajudar´ 

a aobter ‘sabedoria pr ´ atica e racioc ´ ınio’ — qualida-des necess

´ arias para se tornarem adultos bem-

sucedidos. — Prov´ 

erbios 3:21.

Proporcione condi ¸ c˜ 

oes apropriadas. Algunsfilhos poderiam tirar notas melhores se soubes-sem como estudar — ou se tivessem o ambien-te apropriado para isso. Esse ambiente talvez in-clua uma escrivaninha bem organizada comferramentas de pesquisa e ilumina ¸ c

˜ ao suficien-

te. Vocˆ 

e pode ajudar seu filho a fazer progresso— na escola ou em sentido espiritual — por

proporcionar instru ¸ c˜ 

ao e condi ¸ c˜ 

oes apropriadaspara que ele ‘pondere’ novos pensamentos eideias. — 1 Tim

´ oteo 4:15.

Participe. Encare os professores e orienta-dores como aliados, n

˜ ao inimigos. Conhe ¸ ca-os.

Saiba seus nomes. Converse com eles sobre osobjetivos e os desafios de seu filho. Se ele es-tiver tirando notas baixas, procure saber o mo-tivo. Por exemplo, ser

´ a que ele acha que se

for bem na escola se tornar´ 

a alvo de zombariae agress

˜ oes? Ele tem problema com algum pro-

fessor? Tem dificuldade em alguma mat´ 

eria? Ocurr ´ ıculo escolar deve ajud ´ a-lo a atingir seu po-tencial, n

˜ ao sobrecarreg

´ a-lo. Outra possibilida-

de: Ser´ 

a que suas dificuldades est˜ 

ao relaciona-das a algum problema de sa

´ ude, como vista

fraca ou alguma deficiˆ 

encia de aprendizagem?

Quanto mais vocˆ 

e se interessar na instru ¸ c˜ 

aode seu filho, tanto a escolar como a espiritual,maiores ser

˜ ao as chances de ele ser bem-suce-

dido. — Prov´ 

erbios 22:6.

UMA NOTA PARA OS PAIS

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 Supercola pr´ 

e-hist´ 

oricaCientistas em KwaZulu-Natal,

 ´  Africa do Sul,

descobriram uma supercola feita h´ 

a milharesde anos. “A cola . . .

´ e t

˜ ao boa quanto as vendi-

das nas lojas hoje”, disse o The Star, um jor-nal de Johanesburgo. Acredita-se que antigosca ¸ cadores usavam a cola para fixar pontas deflechas ou de lan ¸ cas. Os cientistas tentaramreproduzir a f 

´ ormula antiga — com ocre ver-

melho, gordura animal, goma-ar´ 

abica e areia —usando uma fogueira para controlar a tempera-tura no ponto certo para a secagem. Isso au-mentou o respeito deles pelas pessoas que usa-

 vam essa cola.

O sono e o resfriado“Quem dorme menos de sete horas por noi-te tem tr

ˆ es vezes mais probabilidade de ficar

resfriado do que quem dorme oito ou mais ho-ras”, diz um relat

´ orio da Universidade de Car-

negie Mellon, Pittsburgh, Pensilvˆ 

ania, EUA. Eaqueles que ficam acordados “mesmo apenas8% do tempo que est

˜ ao deitados t

ˆ em 5,5 ve-

zes mais probabilidade” de pegar um resfriadodo que aqueles que dormem melhor. “Emboraa rela ¸ c

˜ ao do sono com o sistema imunol

´ ogi-

co esteja bem documentada, essa

´ 

e a primei-ra evid ˆ encia de que at ´ e mesmo interrup ¸ c ˜ oesrelativamente curtas podem influenciar a rea-

 ¸ c˜ 

ao do corpo aos v ´ ırus do resfriado”, comen-

tou Sheldon Cohen, principal autor da pesqui-sa. “Esse

´ e mais um motivo para as pessoas

reservarem tempo em sua rotina para terem

uma noite completa de descanso.”

Fartura de novas terras cultiv´ 

aveis“H

´ a espa ¸ co suficiente no mundo para pro-

duzir a comida extra necess´ 

aria para alimentar

a crescente popula ¸ c˜ 

ao”, disse a revista New Sci- entist. “E, ao contr

´ ario do que se esperava, a

maior parte do alimento pode ser cultivada na ´  Africa.” A revista cita um relat

´ orio agr

 ´ ıcola pu-

blicado pela Organiza ¸ c˜ 

ao para Coopera ¸ c˜ 

ao e

Desenvolvimento Econˆ 

omico e pela Organiza-

 ¸ c˜ 

ao das Na ¸ c˜ 

oes Unidas para Agricultura e Ali-menta ¸ c

˜ ao. De acordo com o relat

´ orio, a quanti-

dade de terras cultivadas atualmente no mundo

todo pode ser mais do que duplicada. “Mais da

metade das terras adicionais dispon ´ ıveis”, diz o

relat´ 

orio, “est˜ 

ao na ´ 

 Africa e na Am´ 

erica Lati-

na”.

OBSERVANDO O MUNDO

Dos 95,2 milh˜ 

oes de toneladas deanimais marinhos apanhados todoano, cerca de 38,5 milh

˜ oes s

˜ ao

descartados. “Enquanto tratarmos40% do que tiramos do mar como lixo, asreservas de peixes n

˜ ao v

˜ ao se recuperar”,

diz Karoline Schacht, especialista em zonaspesqueiras do Fundo Mundial para aNatureza. — BERLINER MORGENPOST, ALEMANHA.

“Vacas, ovelhas e cabras podem ter a

aparˆ 

encia de v ´ ıtimas inocentes do apetite

da humanidade por carne, mas . . . ,

mundialmente, seus arrotos s˜ 

aorespons

´ aveis por 18% da emiss

˜ ao

de gases de efeito estufa[principalmente o metano] — mais

do que o total produzido por todos os

meios de transporte juntos.” — NEW SCIENTIST,

GR ˜ 

 A-BRETANHA.

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 31/32

PARA CONSIDERAR EM FAM ´  ILIA

O que est´ 

a faltandonesta figura?Leia Daniel 6:1-24 e depois olhe para a figura. Escreva as respostas

nas linhas abaixo. Complete a cena, desenhando o que est´ 

a faltando

e colorindo a figura.

1  ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝

2  ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝

PARA CONVERSAR:Por que Daniel foi jogado naquele lugar? Voc

ˆ e j

´ a sofreu por

fazer o que´ 

e certo? Conte como foi. Por que vale a pena fazero que

´ e certo, n

˜ ao importam as consequ

ˆ encias?

PISTA: Leia 1 Pedro 2:19-21.

O QUE VOC ˆ E

SABE SOBREO AP ´ OSTOLOMATEUS?

3. Mateus era conhecido

por que outro nome? PISTA:

Leia Mateus 9:9; Marcos 2:14.

 ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝

 ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝

4. Que sacrif ´ ıcio Mateus fez

para ser um seguidor de

Jesus? PISTA: Leia Lucas 5:27, 28.

 ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝

 ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝

PARA CONVERSAR:Que tipos de sacrif

 ´ ıcio voc

ˆ e

talvez precise fazer se quiserser um disc

 ´ ıpulo de Jesus?

Quais s ˜ ao algumas dasrecompensas que voc

ˆ e

receber´ 

a? PISTA: Leia Marcos

10:28-30.

ASSUNTOS DESTA REVISTAResponda a estas perguntas e escreva os vers

 ´ ıculos

b ´ ıblicos que est

˜ ao faltando.

P ´ AGINA 6 Quem construiu todas as coisas?

Hebreus 3: 

P ´ AGINA 7 O que acontecer

´ a com os in

 ´ ıquos?

Prov´ 

erbios 2: 

P ´ AGINA 20 Ningu

´ em pode vir ao Pai sen

˜ ao por

meio de quem? Jo˜ 

ao 14: 

P ´ AGINA 21 Devemos orar por quem? Tiago 5: 

PARA AS

CRIAN ¸ CAS

Consegue encontrar

estas figuras nesta

revista? Descreva em

suas pr´ 

oprias palavras

o que est´ 

a acontecendo

em cada figura.

˘ Respostas na p´ 

agina 12

Despertai! novembro de 2010 31

8/8/2019 Despertai Novembro 2010

http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 32/32

˘ A B ´ ıblia

´ e o livro de maior distribui ¸ c

˜ ao de

toda a Hist´ 

oria, e´ 

e muito estimada. Pessoas

 juram com a m˜ 

ao sobre ela em tribunais e em

cerimˆ 

onias de posse. O conhecimento da B ´ ı-

blia´ 

e a educa ¸ c˜ 

ao mais importante que al-

gu´ 

em pode receber.

Muitas pessoas concordam que o mundoseria melhor se mais pessoas lessem a B

 ´ ıblia

e seguissem o que ela diz. A brochura

 A B ´ ıblia — Qual  ´ E a sua Mensagem?, de32 p

´ aginas belamente ilustradas, pode

ajudar vocˆ 

e a aprender o que a B ´ ıblia ensina.

As duas primeiras se ¸ c˜ 

oes descrevem comoo Criador deu um para

 ´ ıso para os humanos e

como ele foi perdido. Depois, h´ 

a uma an´ 

alisehist

´ orica da na ¸ c

˜ ao onde nasceria o Rei

designado por Deus para restaurar o Para ´ ıso

na Terra.

As se ¸ c˜ 

oes seguintes descrevem a vida, o mi-nist

´ erio, os milagres, a morte e a ressurrei-

 ¸ c˜ 

ao de Jesus Cristo, o Governante escolhidopor Deus. Numa r

´ apida sequ

ˆ encia, as quatro

se ¸ c˜ 

oes seguintes descrevem o minist´ 

erio, a f´ 

esob prova ¸ c

˜ oes e os escritos inspirados dos pri-

meiros seguidores de Jesus. Vocˆ 

e vai ficar en-

corajado com a se ¸ c ˜ ao “Para ´ ıso recuperado!” eas figuras coloridas na

´ ultima p

´ agina, intitula-

da “A mensagem da B ´ ıblia — uma vis

˜ ao geral”.

Para pedir essa brochura, preencha ocupom abaixo e o envie pelo correio usando oendere ¸ co nele ou um dos endere ¸ cos alistados

na p´ 

agina 5 desta revista.

 A B´ ıblia por que voc

ˆ e deve conhecer sua mensagem

Q Sem compromisso,solicito a brochuramostrada aqui.

Q Pe ¸ co informa ¸ c˜ 

oessobre seus cursos b

 ´ ıblicos

gratuitos, em domic ´ ılio.

Nome

Endere ¸ co 

(Rua, n´ 

umero e bairro)

 

Cidade

Estado CEP

 A B´  

ıblia

Q U A L  ́E A S U A M E N S A G E M ?