Jornal - Novembro 2010

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Ano III - Edição nº 31 - Novembro de 2010 - Distribuição Gratuita - Mensal Editorial Índice Editorial Os “apóstolos do NÃO e do NADA” - e nós Cantinho Bíblico A festa de Cristo Rei Curiosidades católicas Aconteceu O tempo de Advento Datas comemorativas Aniversariantes Eventos Mural 1| 2| 3| 3| 4| 5| 6| 6| 6| 7| 8| Paróquia Nossa Senhora Aparecida Jardim São Paulo O homem: um ser para a vida Qualquer ser humano que reflita um pouco, faz as perguntas: de onde venho? Para onde vou?.... As respostas são diver- sas, mas nem sempre satisfatórias. Normalmente, quando pensamos na nossa morte, sentimos repugnância e pa- vor. Não faz parte da normalidade do ser humano desejar a morte, embora queira encontrar-se definitivamente com Deus. O próprio São Paulo dizia que queria en- contrar-se com Cristo sem ter que mor- rer previamente (cf. 2Cor 5, 2-4). A filosofia existencialista moderna veio lembrar ao homem que a morte é uma realidade inerente ao próprio homem, re- alidade que o acompanha durante toda a sua existência terrestre. Dizia, por exem- plo, Martin Heidegger (+ 1976): “A mor- te é um modo de ser que a existência hu- mana assume, desde que ela tem início”. Desde que começamos a viver, a morte atua em nós; o passar dos dias e das horas implica um desgaste do corpo humano. E isso acontece por causa das preocupa- ções causadas pelos mais variados pro- blemas em nossa vida cotidiana. Na base destas ponderações, os existencialistas definem o homem como um “ser-para- a-morte” não só porque está destinado a morrer, mas porque é constantemente afetado pela sua realidade intrínseca. Ainda de acordo com o existencialismo, a vida é limitada e guiada por dois “nada”: primeiro o homem surgiu do nada, e as- sim, teria dispensando o criador; segun- do, o homem se encaminha passa a passo e inevitavelmente para o nada. A regra se aplica e se estende a todos os seres vivos, pois todos sofrem os mesmos desgastes. Refletindo sobre a posição existencialista, o cristão sente-se no dever de repudiá-la, já que pelo sopro de vida recebido do Criador, possui uma alma imortal. Ora, Deus mesmo, através de sua Palavra, for- talece a intuição de que o nada não pode ser o destino final do homem. O Senhor criou o homem para a vida e a bem-aven- turança ou para uma sorte que está além das fronteiras da miséria terrestre. Eis o que o Concílio Vaticano II afirma: “Enquanto toda a imaginação fracassa diante da morte, a Igreja, instruída pela Revelação divina, afirma que o homem foi criado por Deus para um fim feliz, além dos limites da miséria terrestre. Mais ainda: ensina a fé cristã que a morte cor- poral, da qual o homem seria subtraído se não tivesse pecado, será vencida um dia, quando a salvação perdida pela culpa do homem lhe for restituída por seu oni- potente e misericordioso Salvador. Pois Deus chamou e chama o homem para que ele, com a sua natureza inteira, dê sua adesão a Deus na comunhão perpé- tua da incorruptível vida divina” (Const. Gaudium et Spes n.º 18). A Profissão de Fé ou o Credo do Cris- tianismo termina precisamente afirman- do a vida eterna, ponto culminante da esperança cristã: “Creio na vida eterna”, diz o Símbolo Apostólico; “Esperamos a vida do mundo que há de vir”, professa o Símbolo Niceno-constantinopolitano. Assim, enquanto o existencialismo define o homem como um “ser-para-a-morte”, o Cristianismo o considera um “ser-para- a-vida”. Queridos irmãos, no dia 2 de Novembro nos reuniremos para rezar pelos faleci- dos, porém, não celebraremos a morte como fim, mas como passagem de uma realidade corruptível para uma realidade incorruptível. Felicidades a todos! Pe. Toninho

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O homem: um ser para a vida Os “apóstolos do NÃO e do NADA” - e nós 1| 2| 3| 3| 4| 5| 6| 6| 6| 7| 8| Editorial Assim, enquanto o existencialismo define o homem como um “ser-para-a-morte”, o Cristianismo o considera um “ser-para- a-vida”. Pe. Toninho Queridos irmãos, no dia 2 de Novembro nos reuniremos para rezar pelos faleci- dos, porém, não celebraremos a morte como fim, mas como passagem de uma realidade corruptível para uma realidade incorruptível. Felicidades a todos!

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Ano III - Edição nº 31 - Novembro de 2010 - Distribuição Gratuita - Mensal

Editorial Índice

Editorial

Os “apóstolos do NÃO e

do NADA” - e nós

Cantinho Bíblico

A festa de Cristo Rei

Curiosidades católicas

Aconteceu

O tempo de Advento

Datas comemorativas

Aniversariantes

Eventos

Mural

1|

2|

3|

3|

4|

5|

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6|

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Paróquia Nossa Senhora AparecidaJardim São Paulo

O homem: um ser para a vida

Qualquer ser humano que reflita um pouco, faz as perguntas: de onde venho? Para onde vou?.... As respostas são diver-sas, mas nem sempre satisfatórias.

Normalmente, quando pensamos na nossa morte, sentimos repugnância e pa-vor. Não faz parte da normalidade do ser humano desejar a morte, embora queira encontrar-se definitivamente com Deus. O próprio São Paulo dizia que queria en-contrar-se com Cristo sem ter que mor-rer previamente (cf. 2Cor 5, 2-4).

A filosofia existencialista moderna veio lembrar ao homem que a morte é uma realidade inerente ao próprio homem, re-alidade que o acompanha durante toda a sua existência terrestre. Dizia, por exem-plo, Martin Heidegger (+ 1976): “A mor-te é um modo de ser que a existência hu-mana assume, desde que ela tem início”. Desde que começamos a viver, a morte atua em nós; o passar dos dias e das horas implica um desgaste do corpo humano. E isso acontece por causa das preocupa-ções causadas pelos mais variados pro-blemas em nossa vida cotidiana. Na base destas ponderações, os existencialistas definem o homem como um “ser-para-a-morte” não só porque está destinado a morrer, mas porque é constantemente afetado pela sua realidade intrínseca.

Ainda de acordo com o existencialismo, a vida é limitada e guiada por dois “nada”: primeiro o homem surgiu do nada, e as-sim, teria dispensando o criador; segun-do, o homem se encaminha passa a passo e inevitavelmente para o nada. A regra se aplica e se estende a todos os seres vivos, pois todos sofrem os mesmos desgastes.Refletindo sobre a posição existencialista, o cristão sente-se no dever de repudiá-la, já que pelo sopro de vida recebido do

Criador, possui uma alma imortal. Ora, Deus mesmo, através de sua Palavra, for-talece a intuição de que o nada não pode ser o destino final do homem. O Senhor criou o homem para a vida e a bem-aven-turança ou para uma sorte que está além das fronteiras da miséria terrestre. Eis o que o Concílio Vaticano II afirma:

“Enquanto toda a imaginação fracassa diante da morte, a Igreja, instruída pela Revelação divina, afirma que o homem foi criado por Deus para um fim feliz, além dos limites da miséria terrestre. Mais ainda: ensina a fé cristã que a morte cor-poral, da qual o homem seria subtraído se não tivesse pecado, será vencida um dia, quando a salvação perdida pela culpa do homem lhe for restituída por seu oni-potente e misericordioso Salvador. Pois Deus chamou e chama o homem para que ele, com a sua natureza inteira, dê sua adesão a Deus na comunhão perpé-tua da incorruptível vida divina” (Const. Gaudium et Spes n.º 18).

A Profissão de Fé ou o Credo do Cris-tianismo termina precisamente afirman-do a vida eterna, ponto culminante da esperança cristã: “Creio na vida eterna”, diz o Símbolo Apostólico; “Esperamos a vida do mundo que há de vir”, professa o Símbolo Niceno-constantinopolitano.

Assim, enquanto o existencialismo define o homem como um “ser-para-a-morte”, o Cristianismo o considera um “ser-para-a-vida”.

Queridos irmãos, no dia 2 de Novembro nos reuniremos para rezar pelos faleci-dos, porém, não celebraremos a morte como fim, mas como passagem de uma realidade corruptível para uma realidade incorruptível.

Felicidades a todos!

Pe. Toninho

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ExpedienteDiretor espiritual: Pe. ToninhoSecretaria: Cleonice Pastoral da Comunicação: Daniel de Paiva Cazzoli, Márcia Chequer Greppi Pellegrini, Andrezza Tronco, Luiz Carlos Spera, Valquíria BeltraminiDesigner: Valquíria BeltraminiContribuição: Marcia Chequer Greppi Pellegrini, Daniel de Paiva Cazzoli, Andrezza Tronco, Clemente Raphael Mahl, Yolanda Morandin LonghitanoRevisão das matérias: Daniel de Paiva CazzoliImpressão: Gráfica NeivaRua Parque Domingos Luiz, 273 - Jd. São Paulo - tel: 2979-9270Site: www.nsaparecidajsp.com.br E-mail: [email protected] / [email protected]

Os “apóstolos do NÃO e do NADA” - e nós

Eles, se não eram, estão ficando “fervorosos”, combativos, orga-

nizados e “apostólicos” defensores do ‘não’ e do ‘nada’. Pregam, dão con-ferências, escrevem livros, instalam e alimentam sites e se organizam em as-sociação. A deles é a Associação Bra-sileira de Ateus e Agnósticos e seu site www.atea.org.br. Tornaram-se ‘após-tolos’ e apóstolo quer dizer o enviado, aquele que se apresenta a outro[s] em nome de alguém. Caso contrário, não é ‘enviado’. E, de fato, os ‘apóstolos’ do ‘não’ e do ‘nada’ não são enviados porque não há quem os envie. O va-zio não envia. O que não é, não pode enviar quem é. Os apóstolos ateus fa-lam em nome próprio, mas dizem que falam, que argumentam em nome da ciência, que não prova Deus, como se Deus tivesse que ser provado e caber na “caixinha” mutável do saber hu-mano e da pesquisa metodológica e cientificamente comprovada mediante a experiência. Os ‘apóstolos’ do ‘não’ e do ‘nada’, apesar de tudo, também são cidadãos e cidadãs empenhados na implementação de certas iniciativas que beneficiam a sociedade. O estado laico, como o nosso, não os exclui e não lhes nega o direito de se organiza-rem. Tanto é que até já criaram o “Dia do orgulho ateu”, 12 de fevereiro, que marca a data de nascimento do pai do evolucionismo, Charles Darwin, que de crente que era, passou a agnósti-co, isto é, alguém que a partir de certo momento da vida, não mais aceitava qualquer conclusão não demonstrada. Agora, a partir de 21 de maio de 2010, eles podem ter um motivo de orgulho a mais, pois nessa data foi anunciado o desenvolvimento da chamada “célula sintética”. Mas não é para demonstrar

tanto orgulho assim porque a “célu-la sintética” não cria vida [“and man made life”]. Ela se vale de uma refe-rência vital preexistente.

E nós cristãos, como estamos nos gra-mados deste mundo e no campo mis-sionário da metrópole paulistana? O Congresso dos Leigos, no transcorrer deste ano de 2010, teve um objetivo geral bem ambicioso: despertar um novo ardor missionário nos cristãos... Que impor-tância demos ao Congresso? Participa-mos ou passamos ao largo? Para nós, homens e mulheres da Igreja, tanto faz pescar em águas mais profundas (cf. Lucas 5,4) ou deixar escapar os “pei-xes”, isto é, as pessoas para as quais não somos nem sal que dá sentido e sabor à vida, nem luz que se esparge para dissipar as sombras que envolvem corações humanos? Que seguidores de Cristo somos? Seguimo-lo para onde? Quem tem Jesus Cristo, 100% Deus e 100% homem, como seu Salvador, Mestre e Senhor da Vida, pode ficar parado, indiferente diante dos ´após-tolos do ‘não’ e do ‘nada’?

Quanto ao 1º Congresso de Leigos da Arquidiocese de São Paulo, há realiza-ções concretas, neste momento, atra-vés das Oficinas temáticas no âmbito da Arquidiocese e há grandes expec-tativas. Expectativas que associações, movimentos e comunidades se revi-gorem graças ao vento do Espírito Santo e graças ao empenho de tantos irmãos e irmãs que se doam ao Cris-to e à sua Igreja. Há expectativa de que outras iniciativas surjam na Igre-ja, e até a de que se realizem, quem sabe, dentro de um futuro próximo, outros Congressos específicos como

- só para citar alguns exemplos - o de Educação, da Família, da Juventude. Está em gestação um novo modo de ser Igreja, isto é, rompendo um pouco a atuação restrita dentro de um terri-tório paroquial para ter uma visão e uma atuação em sentido mais “ma-cro”, abrangendo toda a nossa imen-sa cidade. O que se espera mesmo são novos modos de a vida e a ação pastoral dos leigos se articularem no imenso campo missionário que é São Paulo. Um dos nossos bispos disse bem que “O Espírito Santo é o gran-de artífice desta unidade na plurali-dade”. Todo cristão, que recebeu os sacramentos, que leva uma vida ínte-gra, que se deixa embalar pela Palavra de Deus, pode dar a sua contribuição para marcar a presença missionária da Igreja em nossa cidade. Nossa metró-pole em grande parte tem seus distúr-bios, carrega amargamente grandes negações e até descrenças, mas, ao mesmo tempo, é também esperanço-sa e temente a Deus.

Os trabalhos do Congresso foram bem conduzidos, embora falhas te-nham coexistido. Mas, apesar das li-mitações que emergiram, merecem crédito total as palavras do nosso cardeal: “Vamos trabalhando. Deus fará aparecer os frutos! ”

* Lembre-se: grande encerramento do 1º Congresso de Leigos da Arquidiocese de São Paulo. Domingo, 21 de novembro de 2010, no Ibirapuera.

Clemente Raphael MahlMembro da Comissão Central do Congresso

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Cantinho Bíblico: Santificados pelo sofrimento

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A conquista da santidade é algo que supera as nossas forças hu-

manas, sentimos isso na carne. Por isso os santos parecem, aos nossos olhos, sobre-humanos. Na verdade, foi com o auxílio da graça de Deus que chegaram ao estado da bem-aventurança. O que é impossível à natureza humana, é possível com a graça de Deus. Como Ele pede que sejamos santos, Ele mesmo dirige a nossa vida e nossos passos nessa di-reção. Isso à medida em que a nossa liberdade o consente.

É por isso que muitas vezes não en-tendemos coisas que nos acontecem. Na verdade, é a mão de Deus a nos conduzir. Às vezes Ele nos apresenta remédios amargos, mas é para nossa santificação. Assim, as provações que Deus permite que nos atinjam são para o nosso bem espiritual. Aos que querem ser seus discípulos o senhor exige: “Tome a sua cruz de cada dia e siga-me” (Lc 9,23). Sabemos que o sofrimento não é obra de Deus, é a consequência do pecado. Jesus deu um sentido ao sofrimento e o trans-formou em “matéria-prima” da nossa salvação. Quem quer chegar à santida-de não deve ter medo da cruz e deve tomá-la a “cada dia”, como disse Jesus, porque é ela que nos santificará.

Para entender essa pedagogia divina, vejamos Hebreus, capítulos de 1 a 8. Começa dizendo que devemos nos

desvencilhar das cadeias do pecado, perseverando no amor a Jesus, que suportou a cruz. Para resistir ao pe-cado devemos ir além do nosso limi-te, se necessário for. Não desanimar, pois o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho. Estamos sendo prova-dos para nossa correção, como qual-quer pai que corrige seu filho. Para os cristãos de Corinto, São Paulo é muito claro: “Se nos examinássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas sendo julgados pelo Senhor, Ele nos castiga para não sermos conde-nados com o mundo” (1Cor 11,32). Deus nos conhece a fundo, pois está escrito: “O Senhor sonda o abismo e o coração humano, e penetra os seus pensamentos mais sutis” (Eclo 42,18). E ainda: “Eu conheço tuas obras, teu trabalho, tua paciência” (Ap 2,2). “Eu conheço a tua angústia e a tua pobre-za” (Ap 2,9). “Sei onde você mora” (Ap 2,13). “Conheço tuas obras, teu amor, tua fidelidade, tua generosida-de, tua paciência e persistência” (Ap 2,19). “Conheço tuas obras: és con-siderado vivo, mas estás morto” (Ap 3,2).

Essas últimas mensagens foram dei-xadas a todas as Igrejas do mundo e para todos os tempos. Estudemos a Bíblia!

Yolanda Morandin Longhitano

Caça-Palavras – Nomes dos Discípulos

A festa de Cristo Rei

Comemorado no último domingo do ano litúrgico, antes de começar

o Advento, tem o objetivo de propagar o máximo possível o conhecimento da dignidade do Salvador.

Em um mundo onde prima a cultu-ra da morte e a emergência de uma sociedade hedonista, a festividade anual de Cristo Rei anima uma doce esperança nos corações humanos, já que impulsiona a sociedade a voltar-se para Salvador. Preparar e acelerar esta volta com a ação e com a obra seria certamente dever dos católicos; mas muitos deles parece que não têm na chamada convivência social nem o posto, nem a autoridade para tanto.

Essas desvantagens possivelmente procedam da apatia e timidez dos bons, que se abstêm de lutar ou resis-tem fracamente; com o qual é força que os adversários da Igreja cobram maior temeridade e audácia. Mas se os fiéis todos compreendem que de-vem lutar com infatigável esforço sob a bandeira de Cristo Rei, então, in-flamando-se no fogo do apostolado, dedicar-se-ão a levar a Deus de novo os rebeldes e ignorantes, e trabalha-rão corajosos por manter incólumes os direitos do Senhor.

Fonte: www.acidigital.com

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Os objetos do culto – Parte 3

As Vestes Litúrgicas

Quando o padre vai celebrar a Missa, ele veste uma série de

peças que constituem os paramen-tos sacerdotais. Enquanto o padre se paramenta, na sacristia, ele reza uma oração especial para cada paramento. Esta oração ajuda o padre a se concentrar na celebração solene que está prestes a começar. Cada oração indica o simbolismo das vestes por ele utilizadas.

Vamos descrever aqui como o padre se paramenta e depois da-remos a explicação detalhada de cada veste: Ele joga sobre a cabeça, para depois rebater sobre os om-bros, um pano chamado amicto. Depois veste uma túnica bran-ca que vai até os pés, chamada alva. Ele amarra a alva em vol-ta da cintura com o cíngulo. Em seguida pendura no antebraço esquerdo o manípulo, que tem a cor litúrgica do dia. Após este, veste em torno do pescoço a es-tola. Em seguida a casula. Assim está o padre paramentado para a celebração da Missa. O amicto (ou amito): a palavra sig-nifica manto, véu, e servia, na sua origem, no século VII, para cobrir o pescoço e para proteger do frio. A oração indica que o padre veste um capacete para se proteger das cila-das do demônio. Os monges ainda hoje usam o amicto como um capuz. A alva: a palavra significa branca. É uma túnica comprida, chegando até aos pés, como usavam os romanos antigos. Ela significa a inocência com

Curiosidades católicasque o sacerdote deve subir ao altar. O cíngulo: é um cordão que ser-ve para cingir, ou seja, para apertar a cintura. Simboliza a castidade e a pureza de coração que deve ani-mar o sacerdote em toda sua vida. O manípulo: este pano preso no braço esquerdo, na origem, servia como lenço, para enxugar o suor, e era usado mesmo na vida comum, por todos. Mais tarde foi ornado de enfeites e ganhou as cores litúr-

gicas. Manípulo significa um feixe de palha que se carrega nas costas. Daí a oração pedir o merecimen-to de saber suportar as dores desta vida para merecer as alegrias eternas. A estola: era, na origem, uma ves-te de adorno feminino, trazendo franjas rendadas e ornadas. Alguns imperadores introduziram seu uso entre os homens. Os eclesiásticos acompanharam o uso. Mais tarde ela reduziu-se às faixas ornadas das franjas, ganhando o aspecto de fai-xa que conhecemos hoje, usada pelo padre em torno do pescoço. A estola é usada em forma de cruz, sobre o

peito. Já o bispo, que usa a cruz pei-toral, não cruza a estola, mas a deixa cair normalmente. A oração compa-ra a estola ao dom da imortalidade, que pede ser restituído na eternidade. A casula: é um manto amplo que en-volve o celebrante, formando como um casulo (casa pequena). Era uma veste comum na Roma antiga, conser-vada pelos padres para a celebração da missa. Ao longo dos séculos, por comodidade de movimentos, foram

diminuindo seu tamanho, che-gando a casula à forma recor-tada que vemos hoje (chamada casula romana). Os modelos amplos que vemos ainda hoje receberam o nome de casula gó-tica. A casula representa o jugo do Senhor sobre os ombros. Vestes do diácono: O diá-cono, principal ajudante do celebrante na missa solene, paramenta-se como o padre, com as seguintes diferenças: - a estola não é cruzada no pei-to, mas em diagonal, do om-bro esquerdo à cintura direita. - no lugar da casula, o diácono usa a dalmática, veste originá-ria da Dalmácia, que simboliza na Igreja a alegria de servir a Deus.

Vestes do subdiácono: O subdiá-cono, ajudante do diácono na missa solene, não usa estola. Além disso, no lugar da casula ou da dalmática, ele usa a túnica, que na aparência não di-fere da Dalmática.

Na próxima e última edição sobre os objetos do culto, explicaremos as In-sígnias Episcopais e Insígnias Papais.

Fonte: www.capela.org.br

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AconteceuFesta da Padroeira

No dia 12 de outubro a comunidade comemorou a festa de Nossa Senhora Aparecida. Confira as fotos:

Agradecimentos:- Hipermercado Andorinha;- Padaria Mercúrio;- Padaria Estado Luso;- Laticínios Transmesquita;- CET;- A comunidade em geral.

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AniversariantesO tempo de Advento01 – Devany Lourdes Silva de Paula02 – Elza Alves Pereira02 – Mariana Aparecida Pires03 – Célia Maria S. Pinto04 – Francisco Ribeiro da Silva Neto04 – Muriel Barbot Ferreira05 – Maria Calrinda06 – Andréa Velho Falcão06 – Maria da Conceição da C. Rachas07 – Dalva M. Bogner07 – Ivone C. M. Vacari07 – Maria Lúcia Silva08 – Dorothy Jeanetti Righetti da Silva08 – Nelson Julio09 – Leonete Cavalcante C. Manica09 – Maria Fernanda N. B. Fazio13 – Ana Rizzetto13 – Moisés Mendes Leal14 – Maria Albina S. Santos16 – Camila de Melo Trinconi16 – Carolina de Melo Trinconi16 – Cristiana de Melo Trinconi Tronco16 – Francisca Sousa Teixeira17 – José Eduardo de A. Cintra18 – Adriana Barbieri de Oliveira18 – Maria de Fátima G. Ferreira19 – Juarez Malavazzi 20 – Marian Toddai21 – Sirlany Rodrigues Oliveira24 – Alice dos Anjos Pereira24 – Luiz Carlos Rodrigues Alvez25 – Marisa Helena Cestari Casartelli25 – Sonia Regina Oliveira M. Simões25 – Suzete Pazian25 – Valquiria Beltramini26 – Aparecida dos Santos Spatuzzi27 – Vicenzo Veruli28 – Aldivina C. Dantas Cangussu 29 – Maura Taccola de Miranda30 – Maria Odete de Araújo30 – Sonia Maria Tavares Vesgueiro

Datas comemorativas

01 - Todos os santos e santas 02 - Dia de finados04 - São Carlos Borromeu 05 - Santa Isabel e Zacarias 09 - Basílica de Latrão 10 - São Leão Magno 15 - Santo Alberto Magno 16 - Santa Margarida da Escócia 16 - Santa Gertrudes 17 - Santa Isabel da Hungria 18 - Basílicas de São Pedro e São Paulo 20 - Santo Ambrósio 21 - Apresentação de Nossa Senhora 21 - Cristo Rei 23 - Clemente I 25 - Santa Catarina de Alexandria 26 - Dia Nacional de Ação de Graças 27 - Nossa Senhora das Graças 28 - Primeiro Domingo do Advento 30 - Santo André

O Advento é o começo do Ano Litúrgico e começa no domin-

go. O termo “Advento” vem de ad-ventus, vinda, chegada, próximo a 30 de novembro e termina em 24 de dezembro. Forma uma unidade com o Natal e a Epifania. A cor litúrgica neste tempo é roxa. Tem a duração de 4 semanas.

O sentido do Advento é avivar nos fiéis a espera do Senhor. Durante a primeira semana as leituras bíblicas e a prédica são um convite com as pala-vras do Evangelho: “Velem e estejam preparados, pois não sabem quando chegará o momento”. É importante que, como uma família, tenhamos um propósito que nos permita avançar no caminho ao Natal; por exemplo, revisando nossas relações familiares. Como resultado, deveremos buscar o perdão de quem ofendemos e dá-lo a quem nos tem ofendido para come-çar o Advento vivendo em um am-biente de harmonia e amor familiar. Desde então, isto deverá ser exten-sivo também aos demais grupos de pessoas com as quais nos relaciona-mos diariamente. Nesta semana, em família, da mesma forma que em cada comunidade paroquial, acenderemos a primeira vela da Coroa do Advento, de cor roxa, como sinal de vigilância e desejo de conversão.

Pode-se falar de duas partes do Ad-vento:

a) Do primeiro domingo ao dia 16

de dezembro, com marcado caráter escatológico, olhando à vinda do Se-nhor ao final dos tempos;

b) De 17 de dezembro a 24 de de-zembro, é a chamada “Semana Santa” do Natal, e se orienta a preparar mais explicitamente a vinda de Jesus Cristo na história, o Natal.

As leituras bíblicas deste tempo de Advento estão tomadas sobretudo do profeta Isaías (primeira leitura). Também se recorre às passagens mais proféticas do Antigo Testamen-to, destacando a chegada do Messias. Isaías, João Batista e Maria de Nazaré são os modelos de fiéis que a Igreja oferece aos fiéis para preparar a vinda do Senhor Jesus.

Fonte: www.acidigital.com

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EventosHorários das santas missasSegunda-Feira - 15h Terça-Feira - 20h Quinta-Feira - 20hSexta-Feira - 7hSábado - 17hDomingo - 8h/10h/19h

Confissões Terça e sexta-feira, das 10h às 11h30.Caso haja necessidade de outro horário, agendar na secretaria.

Atividades regulares da paróquiaCatequese 2ª feira

3ª feira

sábados

8h30-10h14h30-16h8h30-10h14h30-16h08h30-10h14h - 16h45*

Pré-Catequese sábados 15h30Perseverança(crianças que já tenham feito a 1ª eucaristia)

domingos 9h - 10h

Crisma sábados 14h30 Reunião da legião de Maria

5ª feira 15h-16h30

Recitação de mil ave-marias

segunda 5ª feira do mês

8h

Grupo de oração 3ª feira 20h-22hMissa do grupo de oração

última 3ª feira do mês

20h

Reunião da idade de ouro

5ª feira 14h-17h

Missa do Sagrado Coração de Jesus e adoração

primeira 6ª feira do mês

15h

Reunião do grupo de jovens

domingo 11h - 13h

Missa em louvor à N. Sra. Aparecida

dia 12 de cada mês

20h

Recitação do terço (Grupo de reflexão N. Sra. de Fátima)

dia 13 de cada mês

15h

Atendimento social da paróquiaCentro comunitário

2ª, 5ª e 6ª3ª feiras

9h-11h9h-11h e 14h às 17h

* catequese com adultos: dias 06 e 27 de novembro

Atividades da comunidade Dia Atividade Hor. Local

2 ter Missa - Finados 19h Paróquia

4 qui Reunião da Pastoral do Batismo 20h30 Salão

Paroquial

5 sex Hora Santa e Missa - Apostolado da Oração 15h Paróquia

6 sab Reunião - Pastoral Familiar 14h30 Sacristia

8 seg Encontro com os pais das crianças da catequese 20h Salão

Paroquial

9 terPalestra p/ Mães: atual, canto e dança - Centro Comunitário

14h Salão Paroquial

10 qua Reunião Mensal - Apostolado da Oração 15h Salão

Paroquial

21 dom

Encerramento 1º Congresso de Leigos 9h Gin.

Ibirapuera

Reunião Legião de Maria 15h Salete

22 seg Encontro com os pais das crianças da catequese 20h Salão

Paroquial

23 ter Reunião Geral Clero 9h Cúria

24 qua

Reunião Setor Santana - Apostolado da Oração 14h Santana

Reunião Equipe de Coordenação - Região Santana

20h Centro Pastoral

27 sab

Reunião p/ Preparação Novena de Natal (liturgia) 14h30 Sacristia

Missa Confraternização de Fim de Ano 17h Paróquia

28 dom 1ª Domingo do Advento

29 seg Reunião CPP 20h Salão Paroquial

Noite da Seresta com comida de botequim 03/12/2010 - 20h - R$ 25,00

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PerseverançaDomingos - 9h às 10h

Para as crianças que já tenham feito a 1ª Eucaristia. As inscrições poderão ser feitas

a qualquer momento na secretaria.

Blog de evangelização infantil:http://thalitakumsp.blogspot.com

Vende-se um cortador de frios e uma balança de precisão, ambos profissionais.

Rita - 2978-3884 | 9614-4585

Turmas da pré-catequeseDomingos - 9h às 10h

Turma 1: crianças de 5 e 6 anosTurma 2: crianças de 7 e 8 anos.As inscrições poderão ser feitas

a qualquer momento na secretaria.

Mural

COLÉGIOTEMA NOVO

Berçário – Educação InfantilAcompanhamento Escolar

Av. Leôncio Magalhães, 383/391 2979-8142

Unidade IEducação Infantil – Fundamental I

Acompanhamento EscolarAv. Leôncio Magalhães, 1.335

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Unidade II

Áreas: Contábil, Fiscal, Trabalhista e Previdenciária,

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) 2283-1328. Leôncio de Magalhães, 1236 | Jd. São Paulo

Fone: (11) 2283-1328Av. Leôncio de Magalhães, 1236 | Jd. São Paulo

Todo 4º domingo do mês o Centro Comunitário recebe mantimentos para assistir diversas famílias

carentes. Faça a sua contribuição.

O Centro Comunitário pede doação de:arroz, feijão, óleo, farinha, leite e, especialmente,

café em pó.

Acupuntura solidáriaQuartas e quintas-feiras - 9h30 às 11h00.

Salão paroquial - Prof. Cláudio

Pinturas sob encomenda: Gloria MoredoTela, tecido, seda - 2979-3914

Acompanhamento escolar.Aulas particulares de Exatas e Humanas.

William - 9638-3430 | 2977-3063

Afere-se pressão e glicemia, aplica-se injeção em domicílio.

Dr. Soroka - 2950-2681

Espanhol - Francês - PortuguêsAcompanhamento escolar ou particular

Ruth - 2950-2681

Aulas Particulares - Ensino Fundamental/MédioProfª Rosa - 2950-3313

Rua Parque Domingos Luiz, 486

Tratamento dos PésTRATAMENTOS DE CALOS, CALOSIDADES,

UNHAS ENCRAVADAS, ORTONIQUIA (CORREÇÃO DE UNHAS), TRATAMENTO AUXILIAR P/ MICOSE DE UNHA, ESPECIALIZADO EM PÉ DIABÉTICO.

Marcos S. GarciaP O D Ó L O G O

Instrumental Esterilizado a 180ºCRua Paulo Maldi, 183 - Sala 3 - Parada InglesaCEP 02303-050 - São Paulo / SP

Tes.: (11) 2283-1576Cel.: (11) 9688-1969

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Despachante

Paulo - Gisele

JARDIM SÃO PAULO*Assessoria de Despachos

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