Despertai_201111
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8/4/2019 Despertai_201111
1/32
!"#2N O V E M B R O D E 2 0 1 1
FAZ SENTIDOACREDITAR NUMCRIADOR?
-
8/4/2019 Despertai_201111
2/32
!"#2TIRAGEM M
EDIA 39.913.000
PUBLICADA EM 83 IDIOMAS
FAZ SENTIDO ACREDITARNUM CRIADOR?
3 A pergunta mais importantede todas
4 Analise as evid
encias
7 Que conceito fazmais sentido?
10 O Conceito da Bblia
Como fazer um casamento
dar certo
12 Confer
encias clim
aticas
fazem alguma diferen ca?
14 Tingatinga
pinturas que fazem voc
e sorrir
16 Teve um Projeto?
O dente do ouri
co-do-mar
17 Os Jovens Perguntam
Onde posso encontrar
divers
ao sadia?
20 A embaixadora do M
exico
21 Minha busca por um mundo
sem injusti ca
24 Dengue
uma amea ca crescente
26 John Foxe e seus dias
turbulentos
29 Observando o Mundo
30 Para Considerar em Famlia
32 Ele tinha acabado de perder
o av
o
-
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EM TODA a exist
encia humana, n
ao podiahaver uma pergunta mais importante doque Existe algum Deus? , disse o geneticistaFrancis S. Collins. Ele levanta uma quest
ao im-
portante. Se n
ao existe nenhum Deus, tamb
emn
ao existe nenhuma vida al
em da presente e
nenhuma autoridade superior para nos orien-tar em quest
oes morais.
O motivo de algumas pessoas duvidarem daexist
encia de Deus
e que muitos cientistas n
ao
acreditam nele. Mas um conceito popular en-tre os cientistas
`as vezes pode estar muito erra-
do, como o pr oximo artigo mostrar a.E lament
avel que muitas religi
oes tenham
contribudo para essa confus
ao por ensinar
coisas contr
arias a fatos cientficos bem com-
provados. Um exemplo cl
assico disso
e a no c
aoantib
blica de que Deus criou o mundo em seis
dias de 24 horas, alguns milhares de anos atr
as.
Muitas pessoas, ao se confrontarem comteorias e filosofias conflitantes, desistem debuscar a verdade sobre a exist
encia de Deus.
Mas o que poderia valer mais a pena e terum impacto maior na vida de algu em do quedescobrir uma resposta confi
avel a uma per-
gunta t
ao importante assim?E claro que ne-
nhum de n
os viu a Deus ou presenciou o surgi-mento do Universo e da vida. Por isso, queracreditemos em Deus quer n
ao, nossos concei-
tos envolvem certo grau de f
e. Mas que tipode f
e?
A verdadeira f
e se baseia em evid
encias
A f
e, pelo menos at
e certo ponto,
e um as-
pecto importante de nossas vidas. Quandoaceitamos um emprego, esperamos receber umpagamento. Plantamos sementes crendo queelas germinar
ao. Confiamos em nossos ami-
gos. E acreditamos nas leis que governam oUniverso. Essa f
e n
ao
e ing
enua, pois se baseia
em evid
encias. Da mesma forma, a f
e na exis-t
encia de Deus
e fundamentada em evid
encias.
Em Hebreus 11:1, a B
blia diz: A f
e
e . . .a demonstrac ao evidente de realidades, embo-ra n
ao observadas. Outra tradu c
ao diz: F
e
e
. . . ter convic c
ao de que uma coisa existe, mes-mo quando n
ao a vemos. (B
blia F
acil de Ler)
Para ilustrar: imagine que voc
e est
a caminhan-do na praia e, de repente, sente o ch
ao tremer.
Da v
e a
agua recuar rapidamente. Voc
e se d
a
conta de que esses fen
omenos s
ao sinais de umtsunami. Nesse caso, o tremor e o recuo dasaguas formam uma demonstra c
ao evidente
de uma realidade ainda n
ao observada, ou seja,
a chegada das ondas. Por causa de sua fe basea-da em conhecimento, voc
e foge para um lugar
alto em busca de prote c
ao.
A f
e em Deus tamb
em deve ser fundamenta-da em evid
encias convincentes. S
o assim Deus
se tornar
a uma realidade n
ao observada noseu caso. Ser
a que voc
e precisa ser um cientis-
ta para analisar as evid
encias? Vladimir Prelog,ganhador de um Pr
emio Nobel de Qu
mica,
admitiu que nem mesmo ganhadores de Pr
e-mio Nobel s
ao mais competentes do que ou-
tras pessoas no que diz respeito a Deus, reli-gi
ao e vida ap
os a morte.
A sinceridade e o desejo de descobrir a ver-dade devem levar voc
e a analisar as evid
encias
com a mente aberta e deixar que elas o condu-zam na dire c
ao certa. Mas que evid
encias s
ao
essas?
A PERGUNTA MAIS IMPORTANTE DE TODAS
Um agricultor tem f
e que as
sementes germinar
ao e crescer
ao
3
-
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4/32
4 Despertai! novembro de 2011
ESTA REVISTA E PUBLICADA visando o esclarecimento de toda a
famlia. Mostra-nos como enfrentar os problemas atuais. Veicula as
notcias, fala sobre pessoas de muitas terras, examina a religi
ao e a
ci
encia. Mas faz mais do que isso. Ela sonda abaixo da superfcie e
aponta o verdadeiro significado por tr
as dos eventos correntes; todavia,
permanece sempre politicamente neutra e n
ao exalta ra ca alguma como
superior a outra. Importantssimo
e que esta revista gera confian ca na
promessa do Criador de estabelecer um novo mundo pacfico e seguro,
prestes a substituir o atual mundo perverso e an
arquico.
!"#26 Esta publica c
ao n
ao
e vendida. Ela faz parte de uma obra
educativa b
blica, mundial, mantida por donativos. A menosque haja outra indica c
ao, os textos b
blicos citados s
ao da
Tradu c
ao do Novo Mundo das Escrituras Sagradas comRefer
encias.
Despertai!
e publicada e impressa mensalmente pelaAssocia c
ao Torre de Vigia de B
blias e Tratados. Sede e gr
a-
fica: Rodovia SP-141, km 43, Ces
ario Lange, SP, 18285-901.Diretor respons
avel: Augusto dos Santos Machado Filho.
Revista registrada sob o n
umero de ordem 511. 5 2011Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania. Todosos direitos reservados. Impressa no Brasil.
Vol. 92, No. 11 Monthly PORTUGUESE (Brazilian Edition)
VOCE est
a numa ilha isolada e desabitada.
Ao caminhar na praia, v
e uma rocha com ainscri c
ao John 1800. Visto que a ilha
e isola-
da e desabitada, voc
e presumiria que a inscri-c
ao
e o resultado da a c
ao do vento ou da
agua?
E claro que n
ao! Voc
e concluiria, e com ra-z ao, que algu em escreveu aquilo. Por qu e? Pri-meiro, uma s
erie de letras e n
umeros escritos
com tra cos bem definidos mesmo num idio-ma estrangeiro n
ao aparece naturalmente. Se-
gundo, aqueles dizeres cont
em informa c
oes sig-nificativas, indicando uma fonte inteligente.
No nosso dia a dia, encontramos informa-c
oes codificadas em muitas formas, como
braile, letras do alfabeto, diagramas, palavras fa-ladas, gestos, notas musicais, sinais de r
adio e
programas de computador que empregam o c
o-
digo bin
ario, usando os dgitos 0 e 1. Pratica-
mente qualquer coisa, como a luz, as ondas der
adio e o papel e a caneta, pode ser usada como
meio para transmitir informa c
oes. Qualquerque seja o caso, as pessoas sempre associam in-forma c
oes significativas a uma mente inteligen-
te exceto quando essas informa c oes est ao con-tidas numa c
elula viva. Os evolucionistas dizem
que, nesse caso, as informa c
oes simplesmentesurgiram ou se escreveram sozinhas. Mas ser
a
que isso
e verdade? Analise as evid
encias.
Informa c
oes complexas podem seescrever sozinhas?
Dentro do n
ucleo de praticamente todas asc
elulas do seu corpo encontra-se armazenado
em seguran ca um c
odigo impressionante cha-mado DNA (
acido desoxirribonucleico). Sua
longa mol ecula, formada por duas fitas parale-las, assemelha-se a uma escada em espiral. Pode-mos comparar o DNA a uma receita, ou progra-ma, que coordena a forma c
ao, o crescimento,
a manuten c
ao e a reprodu c
ao dos trilh
oes dec
elulas que comp
oem o seu corpo. As unida-
des b
asicas que constituem o DNA s
ao deno-minadas nucleot
deos. Elas s
ao chamadas de A,
C, G e T, dependendo da base nitrogenada quecont
em.1 Assim como as letras do alfabeto, es-
ses quatro caracteres podem ser combinados de
muitas maneiras para formar senten cas, istoe, instru c
oes que coordenam a reprodu c
ao e ou-
tros processos dentro da c
elula.
O pacote completo de informa c
oes armaze-nadas em seu DNA
e chamado de genoma. Al-
1 Cada nucleotdeo cont
em uma das seguintes quatro bases
nitrogenadas: (A) adenina, (C) citosina, (G) guanina e (T) ti-mina.
ANALISEAS EVID
ENCIAS
-
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Idiomas: afric
aner, alban
es, alem
ao,67 am
arico,
arabe, arm
enio,
bislama, b
ulgaro, canar
es, cebuano, chicheva, chin
es (simplificado), chi-n es (tradicional)7 ( audio apenas em mandarim), chitonga, chona, cibem-ba, cingal
es, coreano,67 croata, dinamarqu
es,7 eslovaco, esloveno, es-
panhol,67 estoniano, eve, fijiano, finland
es,7 franc
es,687 georgiano,grego, guzerate, hebraico, hiligaino, hindi, holand
es,67 h
ungaro, ibo, ilo-
cano, indon
esio, ingl
es,67 ioruba, island
es, italiano,67 japon
es,67 kirun-di, let
ao, lingala, lituano, maced
onio, malaiala, malgaxe, malt
es, mian-
mar, noruegu
es,67 polon
es,67 portugu
es,687 punjabi, quiniaruanda,quirguiz, rarotongano, romeno, russo,67 samoano, sepedi, s
ervio, seso-
to, silozi, suali, sueco,7 tagalo,7 tai, t
amil, tcheco,7 tok pisin, tongan
es,
tsonga, tsuana, turco, ucraniano, urdu, vietnamita, xosa e zulu.
6 Tamb
em disponvel em CD.
8 Tamb
em disponvel em MP3 CD-ROM.
7
Audio tamb
em disponvel no site www.jw.org.
Gostaria de ter mais informa c
oes ou um curso bblico domiciliar
gratuito?Escreva`
as Testemunhas de Jeov
a, usando o endereco apropriado. Para uma lista
completa dos enderecos das sedes, veja www.watchtower.org/address. Africa do Sul: PrivateBag X2067, Krugersdorp, 1740. Alemanha: 65617 Selters. Angola: Caixa Postal 6877, Luanda Sul. Argentina:Casilla 83 (Suc 27B), C1427WAB Cdad. Aut. de Buenos Aires. B
elgica: rue dArgile-Potaardestraat 60, B-1950
Kraainem. Bolvia: Casilla 6397, Santa Cruz. Brasil: CP 92, Tatu
, SP, 18270-970. Canad
a: PO Box 4100,
Georgetown, ON L7G 4Y4. Costa do Marfim: 06 BP 393, Abidjan 06. Espanha: Apartado 132, 28850 Torrej
onde Ardoz (Madrid). Estados Unidos da Am
erica: 25 Columbia Heights, Brooklyn, NY 11201-2483. Fran ca:
BP 625, F-27406 Louviers Cedex. Gana: PO Box GP 760, Accra. Gr
a-Bretanha: The Ridgeway, London NW71RN. Holanda: Noordbargerstraat 77, NL-7812 AA Emmen. It
alia: Via della Bufalotta 1281, I-00138 Rome RM.
Jap
ao: 4-7-1 Nakashinden, Ebina City, Kanagawa-Pref, 243-0496. Malaui: PO Box 30749, Lilongwe 3. Maurcio:
Rue Baissac, Petit Verger, Pointe aux Sables. Mocambique: PO Box 2600, 1100 Maputo. Nig
eria: PMB 1090,Benin City 300001, Edo State. Nova Caled
onia: BP 1741, 98874 Pont des Francais. Paraguai: Casilla 482,
1209 Asunci
on. Portugal: Apartado 91, P-2766-955 Estoril. Qu
enia: PO Box 21290, Nairobi 00505. Senegal:BP 29896, 14523 Dakar. Timor Leste: Box 248, Dili. Z
ambia: PO Box 33459, 10101 Lusaka. Zimb
abue:
Private Bag WG-5001, Westgate.
Despertai! novembro de 2011 5
gumas sequ
encias de letras em seu DNA s
aoexclusivamente suas, visto que o DNA cont
em
suas informa c
oes heredit
arias, como o formatodo seu nariz e a cor dos seus olhos e da sua pele.Seu genoma pode ser comparado a uma grandebiblioteca cheia de receitas para cada parte do
seu corpo, e o resultado disso
e voc
e.Qual
e o tamanho dessa biblioteca? Nela
cabem cerca de 3 bilh
oes de letras, ou nucleo-tdeos (bases). Segundo o Projeto Genoma Hu-
mano, se essas letras fossem escritas em papel,encheriam 200 livros, cada um do tamanho deuma lista telef
onica de mil p
aginas.
Esses fatos nos lembram de uma bela ora c
aoregistrada uns 3 mil anos atr
as. Ela est
a no Sal-
mo 139:16, que diz: Teus olhos viram at
e mes-mo meu embri
ao, e todas as suas partes estavam
assentadas por escrito no teu livro.E obvio que
o escritor n
ao estava pensando em ci
encia, masele expressou com simplicidade um conceito es-pantosamente exato para ilustrar a imensa sabe-doria e poder de Deus. Isso
e bem diferente de
outros escritos religiosos antigos, que est
ao re-pletos de mitologia e supersti c
ao.
Quem montou a biblioteca?
Assim como
e l
ogico concluir que a inscri c
aoJohn 1800
e resultado de uma mente inteligen-
te, n
ao seria l
ogico encarar da mesma maneiraas informa c oes infinitamente mais complexas esignificativas do DNA? Afinal, informa c
ao
e in-
forma c
ao, n
ao importa onde
e encontrada oupor qual meio
e transmitida. Donald E. John-
son, doutor em ci
encia da computa c
ao e dainforma c
ao, disse que as leis da qu
mica e da
fsica n
ao conseguem gerar informa c
oes com-
plexas ou sistemas capazes de processar essas
informa c
oes. E o l
ogico seria concluir que quan-to mais complexas as informa c
oes, maior o grau
de intelig
encia necess
ario para escrev
e-las. Umacrian ca poderia escrever John 1800. Mas ape-nas uma mente sobre-humana poderia escrevero c
odigo da vida. Al
em disso, parece que com
cada nova descoberta aumenta a complexida-de biol
ogica em propor c
oes gigantescas, disse
a revista Nature.
Atribuir a complexa biblioteca de informa-c
oes no DNA a processos aleat
orios contradiz
a raz
ao e a experi
encia humana.1 Pensar assimtamb
em coloca a f
e al
em dos limites da raz
ao.
Em seus esfor cos para anular a figura deDeus, os evolucionistas chegaram, em certasocasi
oes, a conclus
oes que mais tarde se mos-
traram erradas. Veja, por exemplo, o conceito
1 A evolu c
ao supostamente ocorre em resultado de muta-c
oes, conceito explicado de forma resumida no pr
oximo artigo.
Esticado, o DNA contido numa c
elula
do seu corpo tem cerca de 2 metros de
comprimento. Se voc
e extrasse o DNA
dos trilh
oes de c
elulas do seu corpo e li-gasse os filamentos ponta com ponta,
o comprimento total dele equivaleria, se-
gundo algumas estimativas, a cerca de
670 viagens de ida e volta entre a Terra e
o Sol. Percorrer essa dist
ancia`
a velocida-
de da luz levaria 185 horas.
QUAL O TAMANHO DO SEU DNA?
-
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6/32
6 Despertai! novembro de 2011
de que 98% do nosso genoma
e lixo umabiblioteca de receitas com bilh
oes de palavras
in
uteis.E lixo mesmo?
H
a muito tempo os bi
ologos acreditavam que
o DNA era uma receita para a produ c
ao de pro-te
nas e nada mais. No entanto, com o tempo,
ficou evidente que apenas cerca de 2% do geno-ma consiste de c
odigos para prote
nas. Qual
e
o objetivo dos outros 98%? Presumiu-se ime-diatamente que se tratava de um lixo evolucio-n
ario, comentou John S. Mattick, professor de
biologia molecular na Universidade de Queens-land em Brisbane, Austr
alia.
A autoria do nome DNA lixo
e atribuda
ao evolucionista Susumu Ohno. Em seu traba-
lho Muito DNA lixo em nosso genoma, eledisse que as sequ
encias de DNA restantes s
ao
vestgios de experi
encias da natureza que fracas-
saram. Restos f
osseis de esp
ecies extintas est
aoespalhados por toda a Terra. Ent
ao,
e de admi-
rar que nosso genoma tamb
em esteja cheio derestos de genes extintos?
Que efeito o conceito do DNA lixo teveno estudo da gen
etica? O bi
ologo molecular
Wojciech Makalowski disse que esse modo depensar desestimulou os pesquisadores tradicio-
nais de estudar o DNA [lixo] n
ao codificante,com a exce c
ao de poucos cientistas que, cor-
rendo risco de ser ridicularizados, exploramareas impopulares. Gra cas a eles, o conceito doDNA lixo . . . come cou a mudar no in
cio da d
e-
cada de 90. Makalowski acrescenta que hoje osbi
ologos em geral consideram o que era chama-
do de lixo como um tesouro gen
omico.
Na opini
ao de Mattick, a teoria do DNAlixo
e um exemplo cl
assico de como a tradi-
c
ao cientfica pode atrapalhar a an
alise objeti-
va dos fatos. Ele continua: A falha em reco-nhecer tudo o que isso implica pode muito bemser considerada um dos maiores erros na his-t
oria da biologia molecular. Fica claro ent
ao
que a verdade na ci
encia precisa ser determina-da com base em evid
encias, n
ao na opini
ao po-
pular. Assim sendo, o que as evid
encias recen-tes revelam sobre o papel do DNA lixo?
A fun c
ao do lixo
Uma ind
ustria automobilstica usa m
aquinas
para fabricar pe cas. Mas isso por si s
o n
ao pro-duz carros. Ela tamb
em precisa de alguns equi-
pamentos e sistemas para juntar as pe cas umapor uma, e outros para fazer a regulagem na li-
nha de montagem. O mesmo se aplica as ativi-dades dentro da c
elula. Podemos comparar as
pe cas de um carro`
as protenas numa c
elula.
E a que podemos comparar os equipamentosque juntam e regulam as pe cas? Ao DNA lixo!Boa parte dele cont
em a receita de um tipo de
mol
ecula complexa chamado RNA (
acido ri-bonucleico) regulador, que
e vital no desenvol-
vimento, amadurecimento e funcionamento dac
elula.1 A mera exist
encia desses reguladores
ex
oticos, disse o bi
ologo matem
atico Joshua
Plotkin na revista Nature, sugere que nosso en-tendimento das coisas mais b
asicas . . .
e incri-
velmente ing
enuo.
Uma ind
ustria eficiente tamb
em precisa desistemas de comunica c
ao eficazes. O mesmo se
d
a com a c
elula. Tony Pawson, um bi
ologo ce-lular na Universidade de Toronto, Canad
a, ex-
plica: As informa c
oes sinalizadoras nas c
elulass
ao organizadas atrav
es de redes de informa-
c
oes, n
ao atrav
es de simples caminhos separa-dos, tornando o processo todo infinitamente
mais complexo do que se pensava. Como dis-se um geneticista da Universidade de Princeton,muitos dos mecanismos e princ
pios que con-
trolam o funcionamento dentro de uma c
elula esua intera c
ao com outras c
elulas ainda s
ao um
mist
erio.
Cada nova descoberta sobre as c
elulas apon-ta para n
veis de ordem e sofistica c
ao cada vez
mais elevados. Ent
ao, por que muitas pessoasainda se apegam
`a no c
ao de que a vida e o siste-
ma de informa c
oes mais sofisticado de que se
tem conhecimento s ao produto de um processoevolucion
ario acidental?
1 Pesquisas recentes indicam que longos RNAs n
ao codifi-cantes s
ao bem complexos e na realidade necess
arios para o
desenvolvimento normal. Pesquisadores constataram que defei-tos nesse tipo de RNA est
ao relacionados a muitas doen cas,
como v
arios tipos de c
ancer, psorase e at
e mesmo mal de
Alzheimer. O que antes era rotulado como lixo pode contero segredo para diagnosticar e tratar uma variedade de doen cas.
-
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Despertai! novembro de 2011 7
NENHUM humano presenciou o in
cio da vida na Terra. E nin-
gu
em viu uma forma de vida evoluir para outra; por exemplo,de um r
eptil para um mam
fero.1 Assim, para tirar conclus
oes so-
bre a origem da vida, precisamos nos basear nas evid
encias dispo-
nveis. Da
, devemos deixar que elas falem por si mesmas, em vez
de for c
a-las a dizer o que queremos ouvir.
No entanto, muitos ateus veem a ci
encia do ponto de vista domaterialismo filosofia que pressup
oe causas puramente mate-
riais para a origem da vida. Ja assumimos . . . um comprome-
timento com o materialismo, escreveu o evolucionista RichardC. Lewontin. Esse comprometimento
e absoluto, pois n
ao pode-
mos abrir nenhuma brecha para Deus. Por isso, os materialistasse apegam
`a
unica alternativa que lhes
resta: a evolu c
ao.
Algumas pessoas religiosas tamb
em
t
em preconceitos que distorcem seuponto de vista sobre a ci
encia. Por
exemplo, como j
a mencionado, algunscriacionistas defendem a ideia equivo-cada de que Deus criou a Terra em seisdias literais alguns milhares de anosatr
as. Por j
a terem se comprometido
com esse conceito, eles tentam for-car as evid
encias para que elas apoiem
sua interpreta c
ao extremamente lite-ral da B
blia. (Veja o quadro Quanto
dura um dia?, na p
agina 9.) Pessoasque t em interpreta c oes extremistas as-sim tanto da B
blia como da ci
en-
cia n
ao conseguem respostas satis-fat
orias ao tentar encontrar evid
encias
para sua f
e.
Com que conceito todosos fatos se harmonizam?
Com respeito`
a origem das mol
ecu-las complexas que comp
oem organis-
mos vivos, alguns evolucionistas acre-
ditam no seguinte:1. Elementos-chave de algum modose combinaram para formar mol
eculas
simples.
1 O bi
ologo Ernst Mayr, embora acreditasse naevolu c
ao, admitiu que a distribui c
ao dos f
osseis
e
caracterizada pela descontinuidade, no sentido deque novas formas de organismos aparecem de re-pente.
QUECONCEITO
FAZ MAISSENTIDO?
-
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2. Da, essas mol
eculas se uniram nas sequ
encias exatas
necess
arias para formar DNA, RNA ou protenas com a
capacidade de armazenar informa c
oes importantes para arealiza c
ao de tarefas vitais
`a vida.
3. As mol
eculas de alguma maneira formaram as sequ
en-cias espec
ficas necess
arias para se duplicar. Sem essa dupli-
ca c
ao, seria impossvel haver um desenvolvimento evolutivo,
muito menos a pr
opria vida.
Como foi que as mol
eculas da vida surgiram e adquiriramsuas fun c
oes impressionantes sem um projetista inteligente?
As pesquisas evolucion
arias n
ao conseguem dar explica c
oesapropriadas nem respostas satisfat
orias a perguntas sobre a
origem da vida. Quando algu
em nega a interven c
ao proposi-tal de um Criador,
e como se estivesse atribuindo poderes
divinos a mol
eculas e for cas naturais irracionais.
Mas o que os fatos indicam? As evid
encias disponveis
contradizem a ideia de que as mol
eculas se transformam emformas de vida complexas. Na verdade, as leis f
sicas dizem
que coisas complexas como m
aquinas, casas e at
e mes-
mo c
elulas vivas se deterioram com o tempo.1
Mesmo as-sim, os evolucionistas dizem que pode acontecer o oposto.Por exemplo, segundo o livro Evolution for Dummies (Evolu-
c
ao para Leigos), a evolu c
ao ocorreu porque a Terra rece-be muita energia do Sol, e
e essa energia que torna tudo mais
complexo.
N
ao h
a d
uvida de que
e preciso energia para transformardesordem em ordem por exemplo, para combinar tijolos,madeira e pregos na constru c
ao de uma casa. Mas essa ener-
gia precisa ser controlada e direcionada com precis
ao, vistoque, quando descontrolada,
e mais prov
avel que acelere a
deteriora c
ao, assim como a energia do Sol e as condi c
oesclim
aticas podem apressar a deteriora c
ao de um pr
edio.2
Os evolucionistas n
ao conseguem explicar satisfatoriamente
1 Essa deteriora c
ao
e resultado do que os cientistas chamam de segunda leida termodin
amica. Em termos simples, essa lei diz que a tend
encia natural
e
que a ordem se deteriore para a desordem.2 O DNA pode ser alterado por muta c
oes, talvez causadas por coisas como
radia c
ao e algumas subst
ancias qumicas. Mas isso n
ao gera novas esp
ecies.
Veja o artigo A evolu c
ao
e um fato?, na Despertai! de setembro de 2006.
Sem manuten c
ao,as coisas tendema deteriorar
Alguns cientistas est
aomuito preocupados, temen-do que o genoma humanoesteja se deteriorando emresultado do ac
umulo de
muta c
oes, ou imperfei c
oes.
Se for verdade, esse fatoderruba o conceito de queestamos evoluindo, ou me-lhorando. Mas, se foi Deus
quem criou o genoma hu-mano, por que ele tem fa-lhas? A B
blia explica algo
que a ci
encia n
ao conse-gue: a imperfei c
ao humana
se origina do pecado, ou dadesobedi
encia a Deus. Por
interm
edio de um s
o ho-mem [Ad
ao] entrou o peca-
do no mundo, e a morte por
interm
edio do pecado, dizRomanos 5:12. Assim, umgenoma em deteriora c aocontraria a evolu c
ao, mas
apoia a Bblia. Ser
a que
isso significa que o genomacontinuar
a a se deteriorar
para sempre? N
ao! Deusprometeu intervir nos as-suntos humanos e desfazertodos os danos causadospor nossos primeiros pais.Portanto,
e o nosso Criador,
e n ao uma evolu c ao irracio-nal, quem aperfei coar
a
nosso genoma. Revela-
c
ao (Apocalipse) 21:3, 4.
OS HUMANOS ESTAO
EVOLUINDO OU SEDETERIORANDO?
8
-
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como a energia
e controlada de modo a aumentar a comple-xidade das coisas.
Por outro lado, quando encaramos a vida e o Universocomo trabalho de um Criador s
abio que possui uma abun-
d
ancia de energia din
amica, conseguimos explicar n
ao s
o acomplexidade dos sistemas de informa c
ao da vida, mas tam-
b em as for cas precisamente reguladas que governam a mat e-ria em si, desde as vastas gal
axias at
e os min
usculos
ato-
mos.1 Isaas 40:26.
A cren ca num Criador tamb
em est
a de acordo com a no-
c
ao amplamente aceita hoje de que o Universo fsico teve
um incio. No princ
pio Deus criou os c
eus e a terra, diz
G
enesis 1:1.
Invariavelmente, novas descobertas tendem a tornar a fi-losofia do materialismo cada vez mais dif
cil de ser defendi-
da, fato que tem levado alguns ateus a reavaliar seus concei-
tos.2
De fato, alguns ex-ateus chegaram
`
a conclus
ao de queas maravilhas do Universo s ao evid encias visveis das quali-dades invis
veis e do sempiterno poder de nosso Criador,
Jeov
a Deus. (Romanos 1:20) Que tal pensar mais a fundo so-bre isso? Nenhum assunto poderia ser mais importante ouafetar mais sua vida.3
1 Veja o livro Existe um Criador Que Se Importa com Voc
e?, publicado pelasTestemunhas de Jeov
a.
2 Veja o artigo Fui criado como ateu, na Despertai! de novembro de 2010.3 Para mais informa c
oes sobre o assunto cria c
ao versus evolu c
ao, leia as bro-
churas A Vida Teve um Criador? e A Origem da Vida Cinco Perguntas QueMerecem Resposta, publicadas pelas Testemunhas de Jeov
a.
O poder de Deus esuas outras qualidadess
ao manifestados no
Universo
Na Bblia, a palavra
dia pode se referir a pe-rodos de v
arias dura c
oes.
Por exemplo, G
enesis 2:4
se refere ao inteiro perodo
criativo de seis diascomo o dia em que Jeov
a
Deus fez a terra e o c
eu.
Pelo visto, cada dia teveuma dura c
ao consider
avel.
E interessante que, embo-ra a B
blia mencione espe-
cificamente o fim de cadaum dos primeiros seisdias, ela n
ao fala nada
do fim do s
etimo dia. Por
qu
e? Porque esse dia ain-da est
a em andamento.
G
enesis 2:3; Hebreus
4:4-6, 11.
QUANTO DURAUM DIA?
-
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10 Despertai! novembro de 2011
HOJE em dia, os valores do mundo est
aosempre mudando, e o casamento n
ao
e
mais encarado com tanta seriedade. Muitoscasais se separam ou se divorciam quando aatra c
ao f
sica esfria ou quando os problemas
surgem e`
as vezes os problemas nem s
ao t
aograves assim. Infelizmente, os estragos causa-
dos por essa situa c ao muitas vezes incluem fi-lhos traumatizados.
Essa triste realidade n
ao
e uma surpresapara quem estuda a B
blia. Ela predisse que
nos
ultimos dias, o perodo em que vivemos
hoje, a maioria das pessoas n
ao teria qualida-des que mant
em as fam
lias unidas: lealdade,
amor sincero e afeto. (2 Tim
oteo 3:1-5) Voc
ese preocupa com essa deteriora c
ao de valores
e seu efeito na vida familiar? Voc
e encara o ca-
samento com seriedade?Ent
ao, gostar
a de saber que os conselhos
da Bblia, que t
em efic
acia comprovada, conti-
nuam ajudando muitos casais. Veja, por exem-plo, apenas cinco princ
pios que podem fazer
toda a diferen ca num casamento.1
Cinco segredos
(1) Reconhe ca que o casamento
e uma
uni
ao sagrada. Conforme indicado pelas pa-lavras de Jesus em Mateus 19:4-6, tanto ele
como o Criador, Jeov
a Deus, encaram o casa-mento como uma uni ao sagrada. Isso fica cla-ro num conselho firme dado por Deus muitotempo atr
as. Ele disse a homens que tinham se
divorciado a fim de se casarem com mulhe-res mais jovens: Voc
e tem sido infiel
`a sua
1 Para mais informa c
oes sobre casamento, veja a revistaA Sentinela de 1. de fevereiro de 2011.
O CONCEITO
DA BIBLIA
Como fazer um
casamento dar certo
Aquele que os criou desde o princpio os
fez macho e f
emea, e disse: Por esta raz
ao
deixar
a o homem seu pai e sua m
ae, e se
apegar
a`
a sua esposa, e os dois ser
ao umas
o carne . . . Portanto, o que Deus p
os sob
o mesmo jugo, n
ao o separe o homem.
Jesus Cristo, conforme registrado em
Mateus 19:4-6.
-
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Despertai! novembro de 2011 11
esposa, a mulher com quem se casou quan-do era mo co. Ela era sua companheira, mas
voc
e quebrou a promessa que fez na presen cade Deus de que seria fiel a ela. Da
Jeov
a fez
esta forte declara c ao: Eu odeio o homem quefaz uma coisa t
ao cruel assim. (Malaquias
2:14-16,B
blia na Linguagem de Hoje)E eviden-
te que Deus leva a s
erio o casamento; ele ob-serva como os maridos e as esposas se tratam.
(2) Seja um marido respons
avel. Quandosurgem assuntos familiares importantes, al-gu
em tem de tomar a decis
ao final. A B
blia
diz que esse papel cabe ao marido. O mari-do
e cabe ca de sua esposa, diz Ef
esios 5:23.
Mas isso n
ao o autoriza a ser tirano. O maridodeve se lembrar que ele e sua esposa s ao umas
o carne e que ele deve honr
a-la e consult
a-la
ao decidir assuntos familiares. (1 Pedro 3:7)A exorta c
ao da B
blia
e que os maridos de-
vem estar amando as suas esposas como aosseus pr
oprios corpos. Ef
esios 5:28.
(3) Seja uma esposa apoiadora.A Bblia des-
creve a esposa como um complemento deseu marido. (G
enesis 2:18) Agindo assim, ela
acrescenta qualidades importantes ao casa-
mento. E, como complemento, ela n
ao compe-te com seu marido, mas lhe d a apoio amoroso,contribuindo assim para a paz na fam
lia. As
esposas estejam sujeitas aos seus maridos,diz Ef
esios 5:22. Mas e se ela discordar dele
em um assunto? Nesse caso, ela deve se sentir`a vontade para expressar sua opini
ao de um
modo digno e respeitoso, da mesma maneiraque ela gostaria que o marido falasse com ela.
(4) Seja realista e espere desafios. Palavrasimpensadas ou insens
veis, problemas finan-
ceiros, doen cas graves ou o estresse de criar fi-lhos podem causar dificuldades ao casamen-to.
E por isso que a B
blia diz sem rodeios
que os casados ter
ao tribula c
ao na sua car-ne. (1 Cor
ntios 7:28) Mas essa tribula c
ao, ou
dificuldades, n
ao necessariamente enfraqueceo casamento. Quando duas pessoas se amame t
em a sabedoria encontrada na Palavra de
Deus, elas t
em condi c
oes de resolver proble-mas que amea cam a uni
ao marital. Voc
e gos-
taria de ter mais sabedoria para lidar com osproblemas familiares? Se algu
em de v
os tiver
falta de sabedoria, diz a Bblia, persista eleem pedi-la a Deus, pois ele d
a generosamente
a todos, e sem censurar. Tiago 1:5.
(5) Sejam fi
eis um ao outro. Poucas coisasprejudicam tanto um casamento como a for-nica c
ao, ou sexo fora do casamento, que
e a
unica base para um div
orcio aceit
avel a Deus.
(Mateus 19:9) A Bblia diz: O matrim
onio
seja honroso entre todos e o leito conjugalimaculado, porque Deus julgar
a os fornicado-
res e os ad
ulteros. (Hebreus 13:4) O que oscasais podem fazer para n ao se sentirem tenta-dos a procurar satisfa c
ao sexual fora do casa-
mento? A Bblia diz: O marido renda
`a esposa
o que lhe
e devido; mas, fa ca a esposa tamb
emo mesmo para com o marido. 1 Cor
ntios
7:3, 4.
Algumas pessoas talvez achem que essescinco pontos s
ao irrealistas ou antiquados.
Mas os resultados mostram o contr
ario. Os be-nef
cios s
ao parecidos
`a seguinte descri c
ao de
algu
em que busca a orienta c
ao de Deus emtodos os aspectos da vida: Ele h a de tornar-se qual
arvore plantada junto a correntes de
agua, que d
a seu fruto na sua esta c
ao e cuja
folhagem n
ao murcha, e tudo o que ele fizerser
a bem-sucedido. (Salmo 1:2, 3) Tudo in-
clui um casamento bem-sucedido.
J
A SE PERGUNTOU?
Qual
e o conceito de Deus sobre
o div
orcio? Malaquias 2:14-16. Como o marido deve tratar a esposa?
Ef
esios 5:23, 28.
A sabedoria de quem faz o casamentodar certo? Salmo 1:2, 3.
-
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12 Despertai! novembro de 2011
PARA alguns cientistas, a Terra est
a doente.
Est
a com febre. Segundo eles, a tempera-
tura global pode estar chegando a um pontocr
tico no qual o m
nimo aumento na tempera-
tura poder
a causar uma mudan ca dr
astica nomeio ambiente que, por sua vez, desencadea-r
a um aumento muito maior nas temperaturas
globais, disse o jornal brit
anico The Guardian.
Como chegamos a esse ponto? Os efeitospodem ser revertidos? Ser
a que a humanida-
de conseguir
a resolver o problema do aqueci-mento global isso sem falar dos v
arios outros
grandes desafios com que a ra ca humana se de-
para?Muitos cientistas acreditam que grande par-
te dos problemas
e causada pela atividade hu-mana, come cando com a Revolu c
ao Industrial
e o consequente aumento no uso de combust-
veis f
osseis, como carv
ao e petr
oleo. Outro fa-tor envolve o desmatamento descontrolado. Asflorestas agem como pulm
oes para o meio am-
biente. As
arvores absorvem parte dos gases deefeito estufa, que causam o aquecimento glo-bal. Assim, por causa do desmatamento de vas-tas
areas, grandes quantidades desses gases s
ao
deixadas na atmosfera. Na tentativa de resolveresses problemas, l
deres mundiais t
em organi-
zado confer
encias clim
aticas.
O Protocolo de Kyoto
O Protocolo de Kyoto de 1997 estabeleceunovas metas para emiss oes de di oxido de car-bono. Os pa
ses da Uni
ao Europeia e outros
37 pases industrializados assinaram esse acor-
do, comprometendo-se a reduzir suas emis-s
oes, em m
edia, em 5% (tendo por base os n
-
veis de 1990). Eles teriam um perodo de cinco
anos para fazer isso, de 2008 a 2012.
Mas o Protocolo de Kyoto tinha algumas fa-lhas graves. Por exemplo, os Estados Unidosnunca o assinaram. E grandes pa
ses em desen-
volvimento, como a China e aIndia, n
ao se
comprometeram com limites especficos parasuas emiss
oes. No entanto, s
o os Estados Uni-
dos e a China s
ao respons
aveis por cerca de40% das emiss
oes globais de di
oxido de car-
bono.
A Confer
encia de Copenhague
O objetivo da Confer
encia de Copenhague(COP 15) era substituir o Protocolo de Kyo-to por novas metas obrigat
orias para 2012 e
outros anos.1 Para abordar a quest
ao da mu-
dan ca clim atica, representantes de 192 na-c
oes, incluindo 119 chefes de Estado, reuniram-
se em Copenhague, Dinamarca, em dezembrode 2009. A COP 15 se deparou com os seguin-tes tr
es desafios principais:
1 A Confer
encia das Partes (COP)
e realizada com regulari-dade pela Conven c
ao-Quadro das Na c
oes Unidas sobre Mu-
dan ca do Clima.
Confer
encias clim
aticasfazem alguma diferen ca?
O mundo precisa se unir para enfrentar as
mudan cas clim
aticas. N
ao h
a muita contes-ta cao cientfica ao fato de que, caso n ao
fa camos nada, enfrentaremos ainda mais
secas, fomes e deslocamentos populacionais
que resultar
ao em d
ecadas de mais confli-
tos. Barack Obama, presidente dos
Estados Unidos.
BarackObama:AT
TILAKISBENEDEK/AFP/GettyImages
-
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1. Chegar a acordos obrigat
orios. Ser
aque os pa
ses desenvolvidos aceitariam os limi-
tes de emiss
oes necess
arios? E ser
a que os prin-cipais pa
ses em desenvolvimento limitariam o
aumento de suas emiss
oes?
2. Financiar uma solu c
ao permanente. Os
pases em desenvolvimento precisariam de bi-lh
oes de d
olares por muitos anos para arcar
com as crescentes consequ
encias do aqueci-mento global e para gerar tecnologias ecologi-camente corretas.
3. Entrar num acordo sobre um padr
ao de
monitoramento das emiss
oes. Um padr
aoassim ajudaria cada pa
s a se manter dentro
dos limites de emiss
oes. Tamb
em ajudaria a ga-rantir que os pa
ses em desenvolvimento usas-
sem os fundos doados de forma apropriada.
Ser a que esses tr es desafios foram vencidos?As negocia c
oes enfrentaram problemas t
ao s
e-
rios que parecia impossvel at
e mesmo esta-
belecer metas menos ambiciosas. Nas
ultimashoras da confer
encia, l
deres de 28 pa
ses sela-
ram um documento final chamado de Acordode Copenhague. Esse acordo foi aceito formal-mente com estas palavras nada entusi
asticas:
A confer
encia . . . registra a elabora c
ao doAcordo de Copenhague, comentou a ag
encia
de notcias Reuters. Em outras palavras, cabe-
ria a cada pa
s p
or em pr
atica ou n
ao o acordo.O que se pode esperar?
Mais confer
encias foram realizadas e outrasest
ao programadas, mas muitas pessoas n
ao
est
ao otimistas. O planeta vai continuar co-zinhando, disse Paul Krugman, colunista do
jornal The New York Times. N
ao
e raro que osbenef
cios pol
ticos e econ
omicos de curto pra-
zo falem mais alto que os fatores ambientais delongo prazo, incentivando assim uma atitudeap
atica. Se voc
e quer entender por que h
a re-
sist
encia`
as medidas clim
aticas, siga o dinhei-ro, disse Krugman. Ele tamb
em escreveu que
as medidas clim
aticas em seu pas foram derru-
badas pelos culpados de sempre: a gan
ancia ea covardia (pol
tica).
O aquecimento global
e muito parecido aum furac
ao. Os meteorologistas podem calcu-
lar a for ca de um furac
ao e prever sua traje-
t
oria com certa precis
ao, o que ajuda muitoas pessoas que est
ao no seu caminho. No en-
tanto, mesmo se todos os cientistas, polticos e
grandes empres
arios do mundo juntassem for-
cas, eles n
ao seriam capazes de impedir um fu-rac
ao. Pelo visto, o mesmo est
a acontecendo
com o aquecimento global. Essa verdade noslembra das palavras encontradas na B
blia em
Jeremias 10:23: N
ao
e do homem terreno oseu caminho. N
ao
e do homem que anda o di-
rigir o seu passo.
O aquecimento global acabar
a,mas do modo de Deus
A Bblia nos conta que o Formador da terra
e Aquele que a fez . . . n
ao a criou simplesmen-te para nada. (Isa
as 45:18) A B
blia tamb
em
diz: A terra permanece para sempre. Ecle-
siastes 1:4, Nova Vers ao Internacional.
Deus n
ao permitir
a que a Terra se torne ina-bit
avel. Ele vai intervir nos assuntos humanos e
destruir o fracassado governo humano e as pes-soas que n
ao t
em respeito pela Terra. Ao mes-
mo tempo, ele preservar
a vivos todos os que le-vam uma vida com altos padr
oes morais e que
querem agrad
a-lo de cora c
ao. Prov
erbios 2:21,22 diz: Os retos s
ao os que residir
ao na ter-
ra e os inculpes s
ao os que remanescer
ao nela.Quanto aos in
quos, ser
ao decepados da pr
o-
pria terra; e quanto aos trai coeiros, ser ao ar-rancados dela.
Os gases de efeito estufa s
ao com-
ponentes da atmosfera que absorvem
radia c
ao vinda da superfcie da Terra. Mui-
tos dos gases liberados na atmosfera por
processos industriais modernos s
ao de
efeito estufa. Eles incluem di
oxido de car-
bono, clorofluorcarbonetos, metano eoxido nitroso. Todo ano, s
ao lan cados na
atmosfera mais de 25 bilh
oes de tonela-
das s
o de di
oxido de carbono. Relat
orios
indicam que, desde o incio da era indus-
trial, houve um aumento de 40% nos
nveis de di
oxido de carbono na atmosfera.
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14 Despertai! novembro de 2011
A PINTURA tingatinga nos mostra comover o mundo com os olhos de nossa crian-ca interior.
E divertida, alegre e colorida, es-
creveu Daniel Augusta, gerente da SociedadeCooperativa de Artes Tingatinga. A inspira c ao
vem da
Africa: sua vida selvagem e cultura,principalmente da Tanz
ania, local de origem
dessa forma de arte.
O nome desse estilo artstico vem de seu ori-
ginador, Edward Said Tingatinga, que nasceuem 1932.
`A medida que ele crescia, a paisagem
rural e a vida selvagem ao redor de seu po- voado no sul da Tanz
ania deixavam uma im-
press
ao profunda em Edward. Por volta dos
25 anos, ele saiu de casa em busca de um em-prego e uma vida melhor. Mais tarde, ele semudou para a capital da Tanz
ania, Dar es Sa-
laam, e encontrou trabalho como jardineiro.`A noite, ele expressava seu talento art
stico na
forma de m
usica e dan ca, e chegou at
e a ser re-conhecido como artista.
O ano de 1968 foi um marco na vida de
Edward. Ele conseguiu um emprego no hospi-tal p
ublico Muhimbili, em Dar es Salaam. Ali,
ele encontrou tempo para transformar suasv
vidas lembran
cas de inf
ancia em seu estilo
pr oprio de arte. Foi assim que surgiu a artetingatinga. Edward n
ao podia comprar itens
como tintas, pigmentos e pinc
eis especializa-dos. Ent
ao ele usava materiais que podiam ser
comprados em qualquer loja de ferragens. Porexemplo, como tinta, ele usava esmalte de bici-cletas e, como tela, usava chapas de fibra demadeira com acabamento liso e lustroso deum lado ideais para pintura com alto brilho.
O estilo de pintar de Edward era simples.
Ele usava uma ou duas cores para o fundo ecores vibrantes para pintar apenas um objeto,como um animal africano, num estilo bem pe-culiar. Ele n
ao inclu
a um cen
ario nem outros
detalhes.
Edward deixava alguns parentes e amigosbem pr
oximos observ
a-lo enquanto pintava.
Pouco tempo depois, v
arias dessas pessoas se
Tingatingapinturas que fazem
voc
e sorrir
-
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Despertai! novembro de 2011 15
tornaram seus alunos, e seu estilo come coua ganhar popularidade.
Desde a primeira pintura, a arte tingatin-
ga j
a usava cores fortes e figuras simples comcontornos distintos. Com os anos, por em, oestilo evoluiu, tornando-se mais elaborado eretratando v
arias figuras em cada obra. Alguns
artistas chegam a encher suas pinturas compessoas, animais e objetos variados.
Fontes de inspira c
ao
A arte tingatinga possui uma fonte inesgot
a- vel de inspira c
ao a fauna e a flora africa-
na em todas as suas formas: antlopes, b
ufalos,
elefantes, girafas, hipop
otamos, le
oes, maca-cos, zebras e outros animais, al em de flores,arvores, aves e peixes, principalmente aquelesbem coloridos. Um dos fundos mais usados
e
a montanha mais alta da
Africa, o Kilimanja-ro, no nordeste da Tanz
ania.
Hoje em dia, o povo africano e sua cultu-ra tamb
em s
ao retratados pela arte tingatinga.
Uma pintura pode representar um dia numafeira movimentada, uma visita a um hospitallocal ou simplesmente o cotidiano de um po-
voado.Desde sua cria c ao, a arte tingatinga tornouposs
vel que africanos com dons art
sticos
se expressassem, proporcionando ao mesmotempo uma excelente oportunidade de incre-mentarem sua renda. De fato, essa arte cres-ceu tanto que hoje existe uma cooperativa depintores sediada em Dar es Salaam. Algunsat
e mesmo mant
em viva a tradi c
ao de pintar
com esmalte de bicicleta. Se Edward Tingatin-ga ainda estivesse vivo (ele morreu em 1972), a
popularidade de seu estilo artstico sem d
uvi-
da o faria sorrir.
1.1-F.2.2-E.3.3-A.4.4-C.5.5-B.6.6-D.
7.290.000.8.C.
RESPOSTASDASPAGINAS30E31
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Despertai! novembro de 2011 17
Se voc
e
e crist
ao, com certeza se preocupa emescolher bem sua divers
ao. Ao decidir o que vai ver,
ler ou ouvir, voc
e n
ao se deixa levar pela opini
ao dosoutros. Por que n
ao? Porque boa parte do entreteni-
mento de hoje em dia exalta o sexo ilcito, a
viol
encia e o ocultismo, coisas que voc
e precisa evi-tar. Apesar disso,
e poss
vel encontrar divers
ao
sadia. Vamos ver como.1
Voc
e sabia . . . ? AIndia produz mais de mil filmes por ano
bem mais que qualquer outro pas.
O que evitar. Muitos filmes promovem valores que s
ao con-tr
arios aos padr
oes da B
blia. Alguns exibem cenas de viol
encia
e sexo explcito, ao passo que outros tratam de assuntos sobre-
naturais. Mas a Bblia diz: Afastai de v
os a todos eles, o furor, a
ira, a maldade, a linguagem ultrajante e a conversa obscena.(Colossenses 3:8) Deus tamb
em condena qualquer coisa rela-
cionada com o ocultismo. Deuteron omio 18:10-13.
Como escolher. Se vejo alguma coisa impr
opria no trailer,n
ao assisto ao filme. Janine.2
Nunca sigo a recomenda c
ao de uma pessoa a menos que eutenha certeza que ela tem os mesmos valores que eu. Caitlyn.
Se estou no cinema e come co a me sentir incomodada como que vejo, eu simplesmente saio. Marina.
Para me informar melhor, eu acesso umsite que classifica osfilmes de acordo com o seu grau de viol
encia, sexo e linguagem
impr
opria. Natasha.
Dica: Procure filmes que t em menos chances de apresentarconte
udo question
avel. Gosto muito de filmes de
epoca basea-
dos na literatura cl
assica, conta uma adolescente chamada Ma-sami.
1 Despertai! n
ao aprova nem condena nenhum filme, livro ou m
usica especfica. O
objetivo deste artigo
e ajudar voc
e a desenvolver e seguir uma consci
encia sensvel
aos padr
oes de Deus, treinada pela Bblia. Salmo 119:104; Romanos 12:9.
2 Alguns nomes neste artigo foram mudados.
OS JOVENSPERGUNTAM
Onde posso encontrardivers
ao sadia?
Marque com um O o tipode filme que voc
e mais
gosta.
M Com
edia
M Drama
M A c
ao/Aventura
M Fic c
ao cient
ficaM Outro
Pergunte-se:
Ser
a que os filmes que eu
vejo me ajudam ou meatrapalham a obedecer`as normas de Deus arespeito do sexo, viol
encia
e ocultismo?
FILMES LIVROS M
USICA
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e sabia . . . ? S
o nos Estados Unidos, s
ao publicadosmais de mil livros por semana.
O que evitar. Iguais aos filmes, muitos livros promovem va-lores contr
arios aos padr
oes da B
blia. Por exemplo, alguns con-
t
em sexo explcito ou ocultismo. Mas a B
blia diz: A fornica c
ao
e a impureza de toda sorte, ou a gan
ancia, n
ao sejam nem mes-mo mencionadas entre v
os. (Ef
esios 5:3) Ela tamb
em diz que
pr
aticas espritas s
ao m
as aos olhos de Jeov
a. 2 Reis 17:17.
Como escolher. Quando quero ler um bom livro, leio a si-nopse dele e dou uma folheada nos cap
tulos. Se encontro algo
question
avel, n
ao compro o livro. Marie.
`
A medida que fui crescendo e que comecei a pensar pormim mesma, vi como
e importante ouvir minha consci
encia. Se
eu conclusse que um livro era ruim, que n
ao se harmonizava
com o conceito de Deus, parava a leitura. Carina.
Dica: Amplie seus gostos. Acho que fico muito mais fascina-da com literatura cl
assica do que com fic c
ao moderna, conta
Lara, de 17 anos. O vocabul
ario, o desenvolvimento dos perso-nagens, o enredo tudo isso
e fant
astico!
QUE TAL PERGUNTAR A SEUS PAIS?
Que op c
oes de divers
ao voc
es tinham quando eram da minha
idade? O que mudou de l
a para c
a? Que mudan cas osseus pais
disseram que ocorreram entre a adolesc
encia deles e a de voc
es?
Marque com um O o tipode leitura que voc
e mais
gosta.
M Fic c
ao
M N
ao fic c
ao
M Literatura cl
assica
M Outro
Pergunte-se:
Ser
a que fico entretidocom livros que apresentam
pr
aticas desaprovadaspor Deus?
FILMESLIVROS
MUSICA
Para os padr
oes daB
blia, muitos livros e filmes
s
ao inaceit
aveis. Mas,quando encontro um livro ouum filme que n
ao tem nada
question
avel, eu me divirto
muito.
Adrian
18
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Despertai! novembro de 2011 19
Voc
e sabia . . . ? Juntas, quatro das maiores gravadoras lan-
cam cerca de 30 mil
albuns por ano.
O que evitar. Igual aos filmes e livros, boa parte da m
usicade hoje rebaixa os valores morais. Letras e videoclipes expl
ci-
tos podem dificultar ainda mais seu esfor co de controlar seusimpulsos sexuais. (1 Cor
ntios 6:18) Hoje, a maioria das m
u-
sicas incentiva um comportamento contr
ario`
as normas bbli-
cas, comenta Lgia, de 21 anos, e a batida faz as pessoas que-
rer dan car s
o que uma dan ca nada comportada.Como escolher. Eu me pergunto: Ser
a que eu teria cora-
gem de deixar um adulto crist
ao dar uma olhada em minha listade m
usicas? Isso me ajuda a decidir que tipo de m
usica seria
apropriado ouvir. Larissa.
Dica. Abra a mente para v
arios estilos. Meu pai gosta de m
u-sica cl
assica, ent
ao eu ouvia bastante esse estilo durante minha
inf
ancia, conta um adolescente chamado Roberto. Aprendersobre m
usica cl
assica e ao mesmo tempo aprender a tocar pia-
no abriu um mundo novo para mim!
A ind
ustria do entretenimento n
ao tem nada a perder
na verdade, s
o tem a ganhar se voc
e ignorar sua
consci
encia treinada pela Bblia e acabar vendo,
lendo ou ouvindo algo s
o porque
e popular.
LEIA MAIS SOBREESSE ASSUNTO!Veja os cap
tulos 31 e 32
do livro Os Jovens Perguntam Respostas Pr
aticas,
Volume 2, publicado pelas
Testemunhas de Jeov
a.
Outros artigos da s
erieOs Jovens Perguntamest
ao dispon
veis nosite
www.watchtower.org/ypt
Marque com um O o estilode m
usica que voc
e mais
gosta.
M Rock
M M
usica cl
assica
M Samba
M Pop
M Hip-hop
M Outro
Pergunte-se:
Ser
a que as m
usicas queou co me ajudam ou meatrapalham a controlarmeus desejos sexuais?
FILMES LIVROSM
USICA
Algumas m
usicas podemdeixar voc
e curioso sobre
coisas que n
ao s
ao para oscrist
aos. Voc
e n
ao quer
desrespeitar sua boaconsci
encia s
o porque
gosta da batida de umam
usica.
Janiece
-
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20/32
Quando os conquistadores espanh ois chega-
ram ao M
exico no incio do s
eculo 16, eles ex-
perimentaram o pulque, uma bebida fermen-
tada feita da seiva do agave. O pulque, assimcomo a cerveja, tem baixo teor alco
olico. Ele
tamb
em cont
em protenas vegetais, carboidra-
tos, vitaminas e minerais, e por isso
e usadoem muitas regi
oes como suplemento alimen-
tar.
Acostumados a tomar bebidas alco
olicas
mais fortes nas refei
c
oes, os espanh
ois logocome caram a destilar a seiva do agave, crian-
do assim o mescal. Essa bebida foi a precurso-ra da atual tequila. Hoje em dia, as dezenas dedestilarias de tequila no M
exico produzem
mais de 189 milh
oes de litros dessa bebida,40% dos quais s
ao exportados.
Planta c
oes de agave-azul planta suculen-ta que
e parente distante dos l
rios s
ao culti-
vadas em terras
aridas em altas altitudes no
centro-oeste do M exico, principalmente no Es-tado de Jalisco, perto da cidade de Tequila, daqual vem o nome da bebida.1 O agave leva at
e
12 anos para amadurecer, absorvendo muitosminerais durante o processo. Quando a plantae colhida, suas folhas espinhosas s
ao corta-
das. O resultado
e a pi
na, que parece um aba-caxi. Em m
edia, ela pesa 50 quilos e cont
em a
valiosa seiva. S
ao necess
arios uns 7 quilos depi
na de agave para fazer 1 litro de tequila.
Muitos mexicanos preferem a tequila pura,acompanhada de sal e uma rodela de lim ao.J
a os estrangeiros est
ao mais familiarizados
com a margarita, um coquetel de tequila mis-turada com suco de lim
ao e licor de laranja,
servido com gelo triturado numa ta ca com salna borda.2 Comercializada em aproximada-mente 90 pa
ses, a tequila j
a foi chamada de
embaixadora do M
exico no estrangeiro.
1 Das 136 esp
ecies de agave no M
exico, v
arias s
ao usadas naprodu c
ao do pulque e de outras bebidas alco
olicas. Mas apenas o
agave-azul
e usado para se produzir a tequila.
2A B
blia n
ao condena o consumo moderado de
alcool. (Salmo
104:15; 1 Tim
oteo 5:23) O que ela condena
e o exagero e a em-briaguez. 1 Cor
ntios 6:9, 10; Tito 2:3.
A EMBAIXADORA
do Mexico
-
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Despertai! novembro de 2011 21
NASCI em 1922 na cidade alem
a de Halle,que tem mais de 1.200 anos de hist
oria
documentada. Localizada uns 200 quil
ome-tros ao sudoeste de Berlim, Halle foi um dosprimeiros lugares de forte tradi c
ao protestan-
te. Minha irm
a, K
athe, nasceu em 1923. Meupai servia no Ex
ercito e minha m
ae cantava
no teatro.
Meu forte desejo de corrigir injusti cas eu
herdei do meu pai. Por exemplo, ele comprouuma loja quando saiu do Ex ercito, e a maio-ria dos clientes era pobre. Ele sentia pena de-les e por isso vendia a cr
edito. Mas, por cau-
sa dessa atitude nobre, a loja acabou falindo.Esse ocorrido deveria ter me ensinado que lu-tar contra a desigualdade e a injusti ca
e muito
mais complicado do que parece. Mas o idea-lismo juvenil
e uma chama dif
cil de apagar.
Da minha m
ae eu herdei o talento artstico.
Foi com ela que eu e K
athe aprendemos sobre
m usica, canto e dan ca. Eu era uma crian cacheia de vida, e eu e minha irm
a t
nhamos
uma vida maravilhosa, isto
e, at
e 1939.
O incio de um pesadelo
Depois de terminar o ensino fundamental,eu tive aulas de bal
e, onde tamb
em aprendi
a Ausdruckstanz (que significa dan ca de ex-
press
ao), ensinada por Mary Wigman. Elafoi pioneira na dan ca expressionista, estilono qual o artista usa a dan ca para expressarseus sentimentos. Tamb
em comecei a pintar.
Assim, o incio de minha adolesc
encia foi fe-
liz e cheio de empolga c
ao, e eu aprendi mui-tas coisas. Mas tudo mudou em 1939, quando
veio a Segunda Guerra Mundial. Outra trag e-dia aconteceu em 1941, quando meu pai mor-reu de tuberculose.
A guerra
e um pesadelo. Eu tinha apenas17 anos quando a guerra come cou e penseique o mundo tinha enlouquecido. Vi multi-d
oes de cidad
aos normais serem levados pela
histeria do nazismo. Da vieram a mis
eria, a
morte e a destrui c
ao. Nossa casa foi muito da-nificada por um bombardeio, e perdi v
arios
parentes durante a guerra.Quando a guerra acabou em 1945, eu, mi-nha m
ae e minha irm
a ainda mor
avamos em
Halle. Mas eu j
a estava casada e tinha umafilhinha, s
o que meu casamento n
ao ia nada
bem. Eu e meu marido nos separamos. Vistoque eu tinha de sustentar minha filha, traba-lhava como dan carina e pintora.
Minha busca porum mundo sem
injusti caNARRADO POR URSULA MENNE
Sempre tive um desejo muito forte de ver
todas as pessoas serem tratadas com justi ca.
Por causa disso, fui parar numa pris
ao na
Alemanha Oriental Comunista. E, quem diria,
foi ali que aprendi sobre um mundo sem
injusti
ca. Vou explicar melhor.
-
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22 Despertai! novembro de 2011
Depois da guerra, a Alemanha ficou divi-dida em quatro partes, e nossa cidade ficouna parte governada pela Uni
ao Sovi
etica. Por
isso, todo mundo teve de se acostumar com oregime comunista. Em 1949, a parte da Ale-manha onde mor
avamos que costumava ser
chamada de Alemanha Oriental tornou-se aRep
ublica Democr
atica Alem
a (RDA).
A vida sob o regime comunista
Naqueles anos, minha m
ae ficou doente eprecisei cuidar dela. Consegui um empregoem uma reparti c
ao local do governo. Nesse
meio-tempo, conheci alguns estudantes dissi-dentes que tentavam chamar aten c
ao para al-
gumas das injusti cas que estavam sendo co-metidas. Por exemplo, um jovem n
ao foi
aceito numa universidade porque o pai dele ti-nha sido membro do partido nazista. Eu co-nhecia bem aquele jovem, visto que costu-m
avamos passar muito tempo juntos. Eu me
perguntei: Por que ele tem de pagar pelo errodo pai? Meu envolvimento com os dissiden-tes aumentou, e decidi participar em protes-tos p
ublicos. Em certa ocasi
ao, eu at
e preguei
folhetos nas escadas da entrada do tribunallocal.
Como secret
aria do Comit
e Regional dePaz, tive de datilografar algumas cartas quemexeram com o meu senso de justi ca. Cer-ta vez, por motivos pol
ticos, o Comit
e que-
ria enviar propaganda comunista a um idosoque morava na Alemanha Ocidental para le-vantar suspeitas sobre ele. Eu fiquei t
ao indig-
nada com a injusti ca que aquele homem sofre-ria que escondi os pacotes no escrit
orio. Eles
nunca chegaram a ser enviados.
A pior pessoa deste lugarme deu esperan ca
Em junho de 1951, dois homens entraramno meu escrit
orio e disseram: Voc
e est
a pre-
sa. Eles me levaram para uma pris
ao conhe-cida como o Roter Ochse, ou Boi Vermelho.Um ano depois, fui condenada por subvers
ao
contra o Estado. Um estudante tinha me tra-
do e informado a Stasi, a polcia secreta, sobre
aquele meu protesto com os folhetos. O julga-mento foi uma farsa, pois ningu
em levou em
conta o que eu disse em minha defesa. Fuisentenciada a seis anos de pris
ao. Nesse per
o-
do, fiquei doente e fui colocada na ala hospita-lar da pris ao com umas 40 mulheres. Depoisde ver toda aquela gente deprimida, entrei emp
anico. Corri at
e a porta e a esmurrei.
O que voc
e quer?, perguntou o guarda.
Preciso sair daqui, gritei. Pode me colo-car numa solit
aria se for preciso, mas me tire
daqui!E claro que ele nem deu ouvidos. Pou-
co tempo depois, vi uma mulher que era dife-rente das outras. Os olhos dela refletiam pazinterior. Ent
ao, fui me sentar ao lado dela.
Se voc e se sentar perto de mim, e melhortomar cuidado, disse ela, para minha surpre-sa. As outras acham que eu sou a pior pessoadeste lugar por ser Testemunha de Jeov
a.
Naquela
epoca, eu n
ao sabia que as Teste-munhas de Jeov
a eram vistas como inimigos
do Estado comunista. Mas o que eu sabia
eque dois Estudantes da B
blia (como as Teste-
munhas de Jeov
a eram conhecidas) visitavammeu pai com frequ
encia quando eu era crian-
ca. Eu at
e me lembro de ouvir meu pai dizer:Os Estudantes da Bblia est ao certos!
Chorei de alvio ao conhecer aquela mulher
am
avel, que se chamava Berta Br
uggemeier.Por favor, fale-me sobre Jeov
a, pedi a ela. A
partir dali, n
os passamos um bom tempo jun-tas e costum
avamos conversar sobre a B
blia.
Dentre outras coisas, aprendi que o Deus ver-dadeiro, Jeov
a,
e um Deus de amor, justi ca e
paz. Tamb
em aprendi que ele desfar
a todo odano causado por humanos perversos e tir
ani-
cos. Apenas mais um pouco, e o inquo n aomais existir
a . . . Mas os pr
oprios mansos pos-
suir
ao a terra e deveras se deleitar
ao na abun-d
ancia de paz, diz o Salmo 37:10, 11.
Liberdade, enfim!
Fui libertada em 1956, tendo passado pou-co mais de cinco anos na pris
ao. Cinco dias
-
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depois, fugi da RDA para morar na AlemanhaOcidental. Nessa
epoca, eu j
a tinha duas fi-
lhas, Hannelore e Sabine, que foram comigo.Ali, eu e meu marido nos divorciamos e reen-contrei as Testemunhas de Jeov
a.
` A medida
que estudava a Bblia, percebi que precisava
fazer muitas mudan cas para harmonizar mi-nha vida com os padr
oes de Jeov
a. Fiz essas
mudan cas e fui batizada em 1958.
Mais tarde, me casei de novo, s
o que des-sa vez com uma Testemunha de Jeov
a: Klaus
Menne. Eu e Klaus tnhamos um casamento
maravilhoso e tivemos dois filhos: Benjamin eTabia. Infelizmente, Klaus morreu h
a cerca de
20 anos num acidente, e nunca mais me casei.Mas a esperan ca da ressurrei c
ao me consola
muito, pois sei que os mortos ser
ao trazidosde volta a vida no Paraso na Terra. (Lucas23:43; Atos 24:15) Algo que tamb
em me con-
sola bastante
e saber que os meus quatro fi-lhos servem a Jeov
a.
Gra cas ao meu estudo da Bblia, aprendi
que apenas Jeov
a pode trazer verdadeira jus-ti ca. Diferentemente dos humanos, ele levaem conta tudo que acontece conosco, incluin-do detalhes que geralmente nenhum huma-no pode ver. Ter esse conhecimento maravi-
lhoso me d
a paz mesmo agora, em especialquando vejo ou sofro injusti ca. Eclesiastes 5:8diz: Se voc
e vir o pobre oprimido numa pro-
vncia e vir que lhe s
ao negados o direito e a
justi ca, n
ao fique surpreso; pois todo oficialest
a subordinado a algu
em que ocupa posi c
ao
superior, e sobre os dois h
a outros em posi-c
ao ainda mais alta. (Nova Vers
ao Internacio-
nal)E claro que n
ao existe ningu
em em posi-
c
ao mais alta do que nosso Criador. Todas ascoisas est
ao nuas e abertamente expostas aos
olhos daquele com quem temos uma presta-c
ao de contas, diz Hebreus 4:13.
Relembrando quase 90 anos de vida
As pessoas`
as vezes me perguntam comoera a vida sob os regimes nazista e comunis-ta. Nenhum dos dois era f
acil. E as duas for-
mas de governo, assim como todas as outras,
simplesmente confirmaram que os humanosn
ao conseguem governar a si mesmos. A B
-
blia diz de modo direto a seguinte verdade:Homem tem dominado homem para seu pre-ju
zo. Eclesiastes 8:9.
Quando eu era jovem e ing
enua, achava queos humanos seriam capazes de governar comjusti ca. Agora entendo melhor como as coisass
ao. Apenas o nosso Criador pode trazer um
mundo realmente justo. Ele far
a isso por des-truir todos os perversos e por colocar o gover-no da Terra nas m
aos de seu Filho, Jesus Cris-
to, que sempre p
oe os interesses dos outros`
afrente dos seus. A B
blia diz a respeito de Je-
sus: Amaste a justi ca e odiaste o que
e con-tra a lei. (Hebreus 1:9) Sou muito grata por
Deus ter me atra
do a esse Rei maravilhoso ejusto. E sob o governo dele que espero viverpara sempre!
Com minhas filhasHannelore e Sabinedepois de chegarmos`a Alemanha Ocidental
Hoje com meu filho,Benjamin, e suaesposa, Sandra
-
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24 Despertai! novembro de 2011
N
AO
e por nada que as autoridades mexi-canas est
ao preocupadas com mosquitos
transmissores de doen cas. Esses insetos peque-nos e irritantes podem transmitir um v
rus pe-
rigoso que causa a dengue, uma doen ca po-tencialmente fatal que atingiu mais de 57 milpessoas no M
exico em 2010.1 O M
exico
e ape-
nas um dos mais de 100 pases onde a dengue
hoje
e end
emica. Segundo estimativas da Orga-niza c
ao Mundial da Sa
ude (OMS), h
a 50 mi-
lh
oes de casos de dengue no mundo inteirotodo ano e cerca de dois quintos da popula-
c
ao mundial correm o risco de contrair a doen-
ca. Por isso, autoridades de sa
ude lan caramprogramas para erradicar o mosquito Aedesaegypti, um dos insetos que transmitem o v
rus
da dengue.2
A dengue
e mais comum em climas tropicaise subtropicais, principalmente durante a esta-
c
ao chuvosa e ap
os desastres naturais, comofurac
oes e enchentes. Isso ocorre porque a f
e-
mea do mosquito Aedes aegypti coloca seusovos em qualquer lugar onde haja
agua para-
da.3 Visto que as pessoas em toda a Am
erica
1 No Brasil, o n
umero de casos de dengue no mesmo anochegou a 1 milh
ao.
2 Em alguns pases, outros mosquitos, como o Aedes albopic-
tus, tamb
em podem transmitir o vrus da dengue.
3 O raio de a c
ao do mosquito Aedes geralmente n
ao passade algumas centenas de metros de seu criadouro.
Latina e no Caribe armazenam
agua em tan-ques, ou caixas-d
agua, especialistas na
area da
sa
ude orientam mant
e-los bem tampados. Issoimpede que esses recipientes se tornem locaisideais para o mosquito se reproduzir. Tamb
em
recomenda-se remover do quintal pneus ve-lhos, latas, vasos e recipientes pl
asticos qual-
quer coisa que possa reter
agua parada.
Sintomas e tratamento
N
ao
e raro a dengue ser diagnosticada comogripe, visto que seus sintomas s ao pareci-dos. Mas, segundo a OMS, deve-se suspei-tar de dengue sempre que a febre for acom-panhada de erup c
oes cut
aneas, dor atr
as dos
olhos, dor muscular e dores intensas nas arti-cula c
oes. A febre dura de cinco a sete dias.
Ainda n
ao foi descoberta nenhuma curapara a dengue, mas, na maioria dos casos, elapode ser tratada em casa com repouso e in-gest
ao de bastante l
quido. Os pacientes, po-
r
em, precisam de acompanhamento em casosde dengue hemorr
agica ou de s
ndrome do cho-
que da dengue. Essas complica c
oes potencial-mente fatais podem ocorrer depois que a febre
inicial diminui e o paciente parece estar se re-cuperando. Quais s
ao alguns sintomas desses
quadros mais graves? Dor abdominal intensa,v
omitos persistentes, sangramento nasal e gen-
DENGUEUMA AMEA CACRESCENTE
A Secretaria da Sa
ude do Estado de Morelos . . . ,
em conjunto com a Secretaria da Sa
ude da cidade de
Emiliano Zapata, concede o presente certificado ao
Sal
ao do Reino das Testemunhas de Jeov
a . . . pelo
trabalho em equipe feito para manter limpa sua
propriedade, livre de focos do mosquito da dengue.
Fonte:CortesiadeMarcosTeixeiradeFreitas
-
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gival, fezes pretas e manchas vermelhas ou azu-ladas na pele. Os sintomas da s
ndrome do cho-
que da dengue tamb
em incluem inquieta c
ao,sede excessiva, press
ao muito baixa e pele fria
e p
alida.
Infelizmente, os antibi
oticos n
ao surtem
efeito contra a dengue, por se tratar de uma in-fec c
ao viral, n
ao bacteriana. Al
em disso,
e im-
portante n
ao usar anti-inflamat
orios, como as-pirina e ibuprofeno, pois podem aumentar orisco de sangramento. Existem quatro varieda-des do v
rus da dengue, e
e poss
vel contrair a
doen ca mais de uma vez.
Se voc
e contrair dengue, repouse bastante eingira grande quantidade de l
quido. Al
em dis-
so, proteja-se com um mosquiteiro o m
aximode tempo poss
vel para evitar que outros mos-
quitos piquem voc e e assim transmitam a doen-ca a outras pessoas.
Como voc
e pode reduzir as chances de serpicado pelo mosquito? Use repelente, roupasde manga comprida e cal cas ou vestidos lon-gos. Embora os mosquitos possam picar a qual-quer hora do dia, o hor
ario em que eles es-
t
ao mais ativos
e duas horas ap
os o nascer do
sol e antes do p
or do sol. Tamb
em
e de ajudausar um mosquiteiro revestido com repelentena hora de dormir.
S
o o tempo dir
a se surgir
a alguma vacinacontra a dengue. Mas, de qualquer forma,
e o
Reino de Deus que acabar
a com todas as doen-
cas, incluindo a dengue. De fato, vir a o tempoem que Deus enxugar
a dos seus olhos toda l
a-
grima, e n
ao haver
a mais morte, nem haver
amais pranto, nem clamor, nem dor. As coisasanteriores j
a passaram. Revela c
ao (Apoca-
lipse) 21:3, 4.
Verifique focos da dengue
1. Pneus abandonados2. Calhas
3. Vasos
4. Recipientes pl
asticos
5. Tambores e latas descartadas
Reduza as chances de ser picadoa. Use mangas compridas, cal cas ou vestidos
longos. Use repelenteb. Use mosquiteiro para dormir
1
2
34
5
a
b
-
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26 Despertai! novembro de 2011
ER
A que a humanidade aprende comseus erros ou esquece as li c
oes do pas-
sado? Pense nisso ao considerar a vidade John Foxe, um ingl
es que recorreu
`a escrita na esperan ca de que seus lei-
tores repudiassem as barbaridades cometidasem seus dias.
Os relatos de John Foxe, registrados na
epo-ca da Reforma, realmente exerceram podero-sa influ
encia no povo da Inglaterra por s
ecu-
los. Seu livro, intitulado Acts and Monuments ofthe Church (Atos e Monumentos da Igreja), le-
vou mais de 25 anos para ser finalizado. Algunsacreditam que, com exce c
ao da B
blia em in-
gl
es, ele
e o livro que mais influenciou a lngua
e cultura inglesa.
Anos turbulentos
John Foxe nasceu em 1516, ou 1517, em Bos-ton, Inglaterra. Segundo a tradi c
ao, isso foi na
epoca em que Martinho Lutero pregou suas95 teses, ou protestos, na porta de uma igre-
ja em Wittenberg, Alemanha. Assim, Foxe, queera cat
olico-romano de nascen ca, surgiu no
cen
ario num perodo em que os reformadores
estavam desafiando a autoridade e os ensina-mentos da Igreja Cat
olica.
Foxe foi para a Universidade de Oxford e es-tudou, entre outras coisas, grego e hebraico, oque lhe possibilitou ler a B
blia nos idiomas ori-
ginais. Tudo indica que isso abalou suas cren-
cas cat
olicas, tanto que seus colegas come-
caram a suspeitar que ele estava abra candoo protestantismo. Essa suspeita foi levada aoconhecimento dos diretores da universidade.
A partir da, Foxe passou a ser observado de
perto.
Ap
os concluir seu mestrado em 1543, Foxepoderia ter sido ordenado padre. Mas ele recu-sou essa ordena c
ao porque n
ao concordava com
o celibato compuls
orio. Essa posi c
ao lhe trou-xe problemas s
erios. Sob a suspeita de heresia
a qual, se provada, podia resultar em morte ,
ele saiu da universidade em 1545. Ap os abando-nar uma carreira acad
emica promissora, Foxe
come cou a trabalhar como tutor para uma fam-
lia perto de Stratford-upon-Avon, Warwickshire,onde se casou com Agnes Randall.
Ela era de Coventry, uma cidade pr
oximadali, e contou a Foxe sobre uma vi
uva chamada
Smith (ou Smythe) que tinha ensinado a seusfilhos os Dez Mandamentos e a ora c
ao-modelo
de Jesus, geralmente conhecida como ora c
aodo Pai-Nosso. S
o que, em vez de ensinar essas
coisas em latim, ela ensinou em ingl es. Por cau-sa desse crime, ela foi queimada numa estaca,ao lado de seis homens que tinham sido alvo deacusa c
oes parecidas. Visto que essa grande in-
justi ca enfureceu o povo, o bispo local espalhouboatos de que as v
timas foram queimadas pelo
crime maior de comer carne nas sextas-feirase em outros dias de jejum.
John FoxeE SEUSDIAS TURBULENTOS
DeOLivrodosM
artires
-
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Como ser
aque osm
artires tinham se familia-rizado com trechos da B
blia em ingl
es? Cerca
de 150 anos antes, apesar da oposi c
ao da Igre- ja, a B
blia tinha sido traduzida do latim para
o ingl
es por John Wycliffe, que tamb
em trei-nou pregadores viajantes que eram conhecidos
como lolardos.1 Eles liam para as pessoas tre-chos da B
blia escritos
`a m
ao. O Parlamento
tentou impedir essa atividade. Em 1401, foi cria-do um estatuto que concedia aos bispos poderpara prender e torturar hereges e queim
a-los na
estaca.
Temendo ser preso, Foxe se mudou com afam
lia para Londres, onde mais tarde tomou
posi c
ao a favor do protestantismo. Ali, ele tra-duziu para o ingl
es panfletos de reformadores
alem
aes e outros escritos em latim. Tamb
em re-
digiu por conta pr
opria alguns panfletos.Al
em disso, Foxe come cou a compilar a his-
t
oria dos lolardos na Inglaterra, finalizando-aem 1554. A obra um pequeno volume em la-
1 Veja o artigo Os lolardos, corajosos pregadores da B-
blia, na revista A Sentinela de 1. de fevereiro de 1981.
tim de 212 folhas foi publicada em Estras-burgo, hoje uma cidade na Fran ca. Essa foina verdade a primeira edi c
ao de seus Acts and
Monuments of the Church. Cinco anos depois,ele aumentou o volume para mais de 750 p
agi-
nas em formato in-f
olio.
A matan ca gerada pela intoler ancia
Durante a Reforma na Europa, milhares dehomens, mulheres e crian cas foram massacra-dos. Na Inglaterra, em 1553, o trono foi assumi-do por uma cat
olica fan
atica que veio a ser co-
nhecida como Maria, a Sanguin
aria. Visto queo Parlamento ingl
es havia cortado todos os la-
cos com Roma em 1534, Maria estava deter-minada a restabelecer o dom
nio papal sobre a
Inglaterra. Durante os cinco anos do reinadode Maria, cerca de 300 homens e mulheres, in-
cluindo lderes protestantes, foram queimadoscomo hereges. Muitos outros morreram na pri-s
ao.
Foxe s
o sobreviveu a tudo isso porque foicom a fam
lia para Basileia, na Su
ca, logo ap
os
a coroa c
ao de Maria. Em 1559, um ano ap
os a
John Wycliffe enviou pregadores viajantes chamados lolardosDolivroTheChurchofEn
gland:AHistoryforthePeople,1905,Vol.II
-
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28/32
irm
a protestante de Maria, Elizabeth, tornar-serainha, ele voltou para a Inglaterra, assim comooutros exilados. No mesmo ano, Elizabeth res-tabeleceu o Ato de Supremacia1, o que fez delaGovernante Suprema da Igreja. O Papa Pio Vreagiu excomungando Elizabeth em 1570. N
ao
demorou muito e foram descobertas conspira-c
oes internacionais contra a Inglaterra, incluin-
do planos para assassinar a rainha protestante.
1 Segundo o livro The Leading Facts of English History (OsPrincipais Fatos da Hist
oria Inglesa), de D. H. Montgomery, o
Parlamento aprovou em 1534 o Ato de Supremacia, que decla-rou que Henrique era absolutamente o
unico chefe da Igreja;
quem negasse isso era acusado de alta trai c
ao. Ao assinar oato, o rei, com apenas um movimento de sua caneta, derruboumil anos de tradi c
ao, e a Inglaterra prosseguiu corajosamente
com uma igreja nacional independente do papa.
Em resultado disso, centenas de cat
olicos fo-ram acusados de trai c
ao e mortos
`as ordens de
Elizabeth.
Sem d
uvida, as igrejas da cristandade ca-t
olicas e protestantes se desviaram muito
dos ensinamentos de Jesus Cristo! Continuai
a amar os vossos inimigos e a orar pelos que vos perseguem, ensinou ele. (Mateus 5:44) Visto que tanto cat
olicos como protestantes
desrespeitaram essa ordem clara, eles vitupera-ram o cristianismo, um fato predito pela B
blia.
Falar-se-
a de modo ultrajante do caminho daverdade por causa dos que se dizem crist
aos,
escreveu o ap
ostolo Pedro. 2 Pedro 2:1, 2.
Foxe termina sua obra
De volta`
a Inglaterra, Foxe come cou a traba-
lhar numa edi c
ao ampliada de seu relato, comdetalhes que talvez tenham sido testemunha-dos por alguns de seus leitores. A primeira edi-
c
ao em ingl
es com cerca de 1.800 p
aginas ev
arias xilogravuras foi lan cada em 1563 e ime-
diatamente se tornou um best-seller.
A segunda edi c
ao foi lan cada sete anosdepois. Seus dois volumes tinham mais de2.300 p
aginas e 153 ilustra c
oes. No ano seguin-
te, a Igreja Anglicana decretou que um exem-plar do livro de Foxe fosse colocado ao lado da
Bblia em todas as catedrais da Inglaterra e nas
casas de dignit
arios da igreja para o uso de ser-vos dom
esticos e visitantes. As igrejas menores
fizeram o mesmo. At
e os analfabetos podiamse beneficiar, gra cas
`as gravuras, que causavam
uma profunda e duradoura impress
ao.
Nessa
epoca, Foxe j
a havia se juntado aos pu-ritanos, protestantes que achavam que n
ao bas-
tava apenas se separar da igreja romana. Elesensinavam que qualquer vest
gio do catolicis-
mo tinha de ser removido uma posi c
ao que,
ironicamente, os fez entrar em conflito coma pr
opria igreja protestante na Inglaterra, que
manteve muitos costumes e doutrinas cat
olicas.
Visto que sua obra revelou muitas das atroci-dades religiosas que aconteceram naqueles diasturbulentos, John Foxe moldou o modo comoas pessoas encarariam a religi
ao e a pol
tica na
Inglaterra por s
eculos depois.
5 Classic Vision/age fotostock
`A medida que a Igreja Cat
olica continuava
combatendo a Reforma, martir
ologos na Euro-
pa, como Jean Crespin, compilaram detalhes
de persegui c
oes e martrios em seus pa
ses.1
O livro de Foxe intitulado Acts and Monuments
of the Church (Atos e Monumentos da Igreja)
ficou conhecido como O Livro dos M
artires de
Foxe. Mais tarde, com o surgimento de edi c
oes
revisadas e resumidas, o ttulo n
ao oficial to-
mou o lugar do escolhido por Foxe.
1 Veja o artigo Hist
oria dos M
artires de Jean Crespin, naDespertai! de mar co de 2011.
O LIVRO DOSM
ARTIRES
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8/4/2019 Despertai_201111
29/32
Despertai! novembro de 2011 29
Desastres naturais em 2010Uma grande companhia de seguros registrou 950 cat
astro-
fes naturais no mundo todo em 2010, o que excedeu a m
ediada
ultima d
ecada: 785 ocorr
encias por ano. Os cinco piores
desastres foram os terremotos no Chile, China e Haiti; en-chentes que inundaram o Paquist ao; e uma onda de calor naR
ussia, onde dezenas de milhares de pessoas morreram n
ao
apenas por causa do calor, mas tamb
em por causa da polui-c
ao. No norte da Europa, cinzas de um vulc
ao island
es cau-
saram poucos danos diretos, mas quase paralisaram o tr
afegoa
ereo. Na Austr
alia, duas fortes tempestades de granizo cau-
saram um prejuzo de mais de 2 bilh
oes de d
olares. O valor
total de danos financeiros, incluindo prejuzos n
ao cobertos
por seguro, diz o jornal The Telegraph de Londres, aumen-tou de 50 bilh
oes de d
olares, do ano anterior, para 130 bilh
oes
de d
olares.
Os neandertais eram como n os?Por muito tempo, acreditou-se que os neandertais eram
inferiores ao Homo sapiens. Mas esse conceito est
a mudando. Aos poucos, tem-se descoberto que os neandertais tinhamhabilidades que antes pensava-se ser exclusivas da nossa es-p
ecie, diz a revista New Scientist. Descobertas recentes in-
dicam que os neandertais construam abrigos e fog
oes rudi-
mentares, dominavam o fogo, usavam roupas, cozinhavam,faziam ferramentas e cola para fixar pontas de lan ca no cabo.Tamb
em h
a evid
encias de que eles cuidavam dos doentes,
usavam ornamentos simb
olicos e enterravam os mortos. Se-
gundo Erik Trinkaus, professor de antropologia f
sica na Uni-versidade de Washington, Saint Louis, EUA, os neandertaiseram pessoas e provavelmente tinham a mesma capacidademental que n
os temos.
OBSERVANDO O MUNDO
Na Alemanha, 7 em 10 be-b
es j
a est
ao na internet.
Os pais criam perfis e endere cos
de e-mail para eles ou postamsuas fotos ou imagens de ultras-som. No entanto, especialistasalertam que as fotos on-line po-dem acompanhar a crian ca peloresto da vida. BABY UND FAMILIE,
ALEMANHA.
De acordo com estatsticas do
governo, 14 mil mulheresmorrem todo ano na R
us-
sia em resultado de vio-l encia dom estica. RIA NOVOSTI, R
USSIA.
A neve que cai no monte Everestem altitudes de 6.858 metros a7.752 metros cont
em n
veis
de ars
enico e c
admio con-siderados perigosos paraagua pot
avel. Atribui-se a
culpa por isso`
a polui c
ao causa-da pelo homem. SOIL SURVEYHORIZONS, EUA.
A
unica empresa autoriza-da a produzir B
blias na
China atingiu recente-mente o marco de 80 mi-lh
oes de exemplares.
A empresa produz 1 milh
ao deB
blias por m
es um quarto de
toda a produ c
ao mundial hojeem dia. XINHUA, CHINA.
Pouco mais de10% (10,1%) dos adultosamericanos criados comocat
olicos deixaram a
Igreja. NATIONAL CATHOLICREPORTER, EUA.
-
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30/32
PARA CONSIDERAR EM FAMILIA
Ligue as figurasaos textos
Leia Eclesiastes 2:3-10. Fa ca uma linha paraligar cada figura ao vers
culo b
blico correspon-
dente. (As figuras n
ao est
ao na ordem correta.)Pinte as figuras depois.
1. Versculo 3
2. Versculo 4
3. Versculo 5
4. Versculo 6
5. Versculo 7
6. Versculo 8
A B
C D
E F
As respostas de PARACONSIDERAR EM