DESTAQUES DA ENFERMAGEM - Conselho Regional de Enfermagem ... · Isso fortalece o Conselho e...

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Publicação do Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão Ano I - Nº 4 • Novembro/Dezembro 2012 FISCALIZAÇÃO PLANEJAMENTO DEFINE AÇÕES PARA O ANO DE 2013 PÁG. 03 TECNOLOGIA A SERVIÇO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM EM FUNCIONAMENTO O SISTEMA BIOMÉTRICO DE EMISSÃO DE CARTEIRAS PÁG. 04 ENTREVISTA - MANOEL CARLOS NERI DA SILVA PÁG. 10, 11 e 12 NOVAS INSTALAÇÕES INAUGURADA OFICIALMENTE A SUBSEÇÃO DE BACABAL PÁG. 05 DESTAQUES DA ENFERMAGEM COREN-MA HOMENAGEIA PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM MARANHENSE E BRASILEIRA

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Publicação do Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão Ano I - Nº 4 • Novembro/Dezembro 2012

FISCALIZAÇÃOPLANEJAMENTO DEFINE AÇÕES PARA O ANO DE 2013

PÁG. 03

TECNOLOGIA A SERVIÇO DOPROFISSIONAL DE ENFERMAGEMEM FUNCIONAMENTO O SISTEMABIOMÉTRICO DE EMISSÃO DE CARTEIRAS

PÁG. 04

ENTREVISTA - MANOEL CARLOS NERI DA SILVA PÁG. 10, 11 e 12

NOVAS INSTALAÇÕESINAUGURADA OFICIALMENTE A SUBSEÇÃO DE BACABAL

PÁG. 05

DESTAQUES DA ENFERMAGEM

Coren-MA hoMenAgeiA profissionAis dA enferMAgeM MArAnhense e brAsileirA

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Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão • COREN-MA2

EDITORIAL

Chegamos ao nosso 11º mês de man-dato e, apesar de todos os esforços e

da dedicação e entrega de todos os cola-boradores que fazem o Coren-MA, ainda há muito por fazer. Nosso maior desafio é trazer você, profissional de enfermagem, para mais perto do Conselho. Ao longo desses meses, trabalhamos muito para que os membros da equipe de enferma-gem sintam orgulho de serem enfermei-ros, de serem técnicos de enfermagem, de serem auxiliares de enfermagem.

Ouço muitas reclamações a respeito das finalidades do Conselho: “O Conselho não faz nada, é só cobrança!”. Eu já pensei dessa forma, no entanto, desde que me formei, em julho de 1990, nunca deixei de pagar a anui-dade, mesmo atuando, por muitos anos, na área da docência superior. Nunca deixei de atualizar o meu endereço e meus dados cadastrais, porque entendo que para poder

cobrar os meus direitos, primeiramente te-nho que cumprir com os meus deveres.

O seu Conselho de Enfermagem existe para proteger você e a sociedade dos fal-sos profissionais e, também, para amparar você, que é profissional legalizado, em possíveis erros cometidos durante o de-sempenho do seu trabalho, visto que to-dos somos humanos e passíveis de falhas.

Nós precisamos conhecer melhor o nosso Código de Ética, a lei do exercício profissional, manter atualizado o nosso cadastro junto ao órgão e regularizar os nossos débitos. Isso fortalece o Conselho e valoriza a Enfermagem. Nós queremos continuar desenvolvendo ações que for-taleçam o nosso Conselho, fortaleçam e estimulem a equipe de enfermagem, e, para isso, a sua participação é fundamen-tal. Junte-se a nós e faça parte desse novo momento do Coren-MA.

E X P E D I E N T EConselho Regional de Enfermagem do MaranhãoRua Carutapera, nº 3 , Jardim Renascença.CEP: 65075-690 - São Luís-MAFone: (98) 3194-4200 Fax: (98) 3194-4213www.corenma.gov.br

Subseções

Bacabal - Rua Oswaldo Cruz , nº 311 – Centro.CEP: 65.700-000 - Telefone: (99) 3621-1810

Balsas - Rua Vereador Odilon Botelho, Q. 128, L. 17 - Bairro de Fátima. CEP: 65.800-000 - Telefone: (99) 3541-2963

Caxias - Rua Quininha Pires, s/n - Centro da UEMA-Prédio de Enfermagem e Medicina. CEP: 65.608-040 Telefone: (99) 3421-8067

Imperatriz - Rua Pernambuco, nº 915 – Ed. Centro Empresarial, Sala 305 - Centro. CEP: 65.903-320 - Telefone: (99) 3525-5458

Pinheiro - Rua José Paulo Alvim, nº 120 - Centro. CEP: 65.200-000Telefone: (98) 3381-3727

PresidenteCélia Maria Santos Rezende

Conselheiros Cláudia Maria Garcia PinheiroEdgar Rabelo InojosaJanette Santos Alves Maria Celeste Santos Maria da Natividade Santos Bezerra PenhaMaria do Nascimento Goes Freitas

Conselheiros SuplentesAdriane Fernanda Oliveira PadilhaAna Patrícia Coelho GalvãoDamásia Ana Carvalho MartinsConceição de Maria Almeida RegoMaria do Nascimento da Silva Cordeiro Maria Goreth Mendes Mendonça

Assessoria de Comunicação do Coren-MAFone: (98) 3194-4227E-mail: [email protected]@corenma.gov.br

Jornalista ResponsávelPollyana Serra - DRT nº 0000871MA Redação - Pollyana Serra e Colaboradores Impressão: SetagrafTiragem: 24.000 exemplares

Um grande abraço,

Célia RezendePresidente

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE PROTOCOLO MELHORA O CONTROLE DO FLUXO DE DOCUMENTOS

No período de 24 a 28/09, o chefe do Se-tor de Desenvolvimento e Internaliza-

ção de Sistemas do Cofen, Ebenézer Rangel Botelho, esteve no Coren-MA para coorde-nar a implantação do Sistema de Protocolo, importante ferramenta de informática que facilitará a criação da unidade administra-tiva no órgão e que é indispensável para gerenciar o recebimento e distribuição de documentos, volumes e processos.

De acordo com a presidente Célia Re-zende, a implantação do sistema no Coren--MA foi solicitada ao Conselho Federal em razão de inúmeras dificuldades enfrentadas desde o início da gestão pelo fato de nunca ter existido no órgão um setor de protocolo, avaliando que o controle no recebimento, registro e tramitação da informação “é uma

questão de segurança para os documentos e processos que chegam e circulam entre os setores da autarquia”.

Para que o sistema pudesse entrar em funcionamento, foram realizados estudos de viabilidade técnica, instalação e confi-guração do software, além de treinamento da equipe da Coordenadoria de Tecnologia da Informação e dos demais setores, de acordo com as necessidades e características de cada área.

Ebenézer Botelho afirmou que o sistema, que já é utili-zado pelos Corens do Paraná, Santa Catarina e Pernambuco, trará alguns benefícios para a

gestão do Coren-MA, dentre eles o rastrea-mento com maior eficiência dos processos e documentos, trazendo ainda a possibili-dade de otimizar o caminho percorrido por eles a partir da avaliação de possíveis pon-tos de congestionamento no fluxo.

Presidente Célia Rezende durante reunião com os colaboradores Ebenézer Botelho (Cofen) e Rafael Cruz (Coren-MA)

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COORDENADORIA DE FISCALIZAÇÃO ELABORA PLANEJAMENTO E DEFINE AÇÕES PARA O ANO DE 2013

SUBSEÇÃO DE IMPERATRIZ FISCALIZA INSTITUIÇÕES DE SAÚDE DA REGIÃO TOCANTINA

Entre os dias 08 e 10 de outubro, a equi-pe de enfermeiros fiscais do Coren-MA,

com acompanhamento e apoio de Adail-son Vieira da Silva, membro da Câmara Técnica de Fiscalização (CTFIS) do Conse-lho Federal de Enfermagem, trabalhou no planejamento e elaboração do plano de ação (Planejamento Tático Operacional)

da Coordenadoria de Fiscalização para o ano de 2013.

Baseado em um levantamento situa-cional do setor, o plano buscou desenvol-ver tópicos que servirão para otimizar os trabalhos da fiscalização, como o mape-amento das áreas de inspeção, pesquisa de instituições não cadastradas, levanta-

mento da quantidade de instituições por município, definição de rotas de inspeção e tempo de permanência na sede para serviços internos que incluem a produção de relatórios, ofícios, encaminhamentos e atendimento ao público. Todas as ações incluídas no planejamento foram sub-metidas à apreciação da presidente Célia Rezende, sendo que os dados levantados subsidiarão também a elaboração da pro-posta orçamentária do setor para o próxi-mo ano.

Esta é a primeira vez que o setor de fis-calização do Coren-MA tem a oportunida-de de traçar um plano para ações futuras com apoio direto da CTFIS, o que segundo a presidente Célia Rezende “permitirá uma atuação mais técnica da fiscalização, com objetivos e metas a serem alcançados, além de propiciar uma presença maior do órgão junto às unidades de saúde, ga-rantindo, com isso, que os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem pos-sam desempenhar com total segurança as suas atribuições profissionais”.

Em cumprimento ao planejamento da Coordenadoria de Fiscalização,

elaborado em conjunto com as subse-ções, a enfermeira fiscal Amanda Larissa Saraiva Sousa, lotada na subseção do Coren-MA de Imperatriz, realizou, nos dias 17 e 18 de setembro, ações fiscali-zatórias em instituições de saúde de di-versos municípios da região tocantina, aproveitando a oportunidade para di-vulgar a pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil.

Os trabalhos de fiscalização abrange-

ram oito instituições do interior do esta-do, contemplando os municipios de Itin-ga do Maranhão, Açailândia, Buriticupu e Bom Jesus das Selvas, cidades que nunca haviam sido fiscalizadas pelo Conselho de Enfermagem. Segundo Amanda Larissa Sousa, os profissionais de enfermagem desses municípios se mostraram muito satisfeitos e se sentiram valorizados com a presença de uma representante do Con-selho de Enfermagem.

Durante as inspeções, a enfermeira fiscal do Coren-MA informou os profis-

sionais e gestores das unidade de saúde visitadas sobre a realização e importân-cia da pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil, realizando a distribuição de mate-rial informativo composto de adesivos, panfletos e cartazes, além de exempla-res da revista “Enfermagem em Foco”, publicação científica do Cofen que, em sua última edição, traz um artigo sobre a pesquisa, uma iniciativa do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), que pretende mapear a situação da profis-são no país.

Presidente Célia Rezende, Ana Paula Uhdre e Adailson Vieira alinham pontos sobre o planejamento para 2013.

PROCESSO ÉTICO – Nos dias 16 e 17/10, conselheiros dos Corens do Cea-rá, Minas Gerais, Distrito Federal, Rondônia, Santa Catarina e Maranhão, re-presentado pela conselheira Ana Patrícia Coelho Galvão, participaram, em Brasília, de treinamento sobre processo ético. Realizado na sede do Cofen, o curso visou capacitar os integrantes dos regionais sobre aspectos norma-tivos e formais necessários para a abertura e instrução de processos éticos, bem como para identificar situações que ensejam a instauração dos mes-mos. Todas as informações do treinamento já foram repassadas à equipe de fiscalização e à recém-nomeada Comissão de Instrução de Processos Éticos do Coren-MA que, no último dia 25/10, deu início aos trabalhos para instru-ção dos primeiros processos éticos instaurados pelo regional.

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Composto por leitor óptico de impres-sões digitais e dispositivos para coleta

de assinatura e captura de imagens, o siste-ma biométrico de emissão de carteiras está em funcionamento desde o dia 19 de ou-tubro na Coordenadoria de Registro e Ca-dastro do Coren-MA. Os equipamentos mo-

dernizam e agilizam a emissão da cédula de identidade profissional aos trabalhadores da enfermagem no Maranhão, possibilitan-do, assim, a redução do prazo de entrega do documento para cinco dias úteis.

Primeira profissional a usufruir da nova ferramenta no Maranhão, a técnica de en-fermagem Elyelsen Menezes Melo, pôde comprovar os benefícios do novo sistema ao receber a sua carteira cinco dias após ter dado entrada no processo de registro. Responsável pela instalação e configuração dos equipamentos, o Coordenador de Tec-nologia da Informação do Coren-MA, Rafael Cruz, afirmou que “o leitor biométrico que realiza a coleta das impressões digitais, o

pad de assinatura eletrônica e a webcam proporcionarão mais agilidade no atendi-mento, poupando o profissional de certos desconfortos como sujar as mãos com tinta e gastos com foto 3x4”.

A presidente Célia Rezende, que de-terminou a implantação da tecnologia, enfatizou que “o novo sistema de emissão de carteiras, assim como um prazo menor para a entrega do documento, são ações que fazem parte de um grande esforço para organizar o Conselho. Continuaremos a buscar soluções para que o atendimento ao profissional de enfermagem seja ainda mais aprimorado. Isso tem sido uma busca constante da direção do Coren-MA”.

SISTEMA BIOMÉTRICO REDUZ O PRAZODE EMISSÃO DAS CARTEIRAS

PROFISSIONAIS

CONFIRMADA A CASSAÇÃO DO REGISTRO DO EX-PRESIDENTEDO COFEN, GILBERTO LINHARES

Em assembleia realizada no dia 27 de se-tembro, na sede do Cofen, em Brasília,

os presidentes do Cofen e dos conselhos regionais de enfermagem resolveram, por unanimidade, rejeitar recurso apresenta-do pelo enfermeiro e ex-presidente do Co-fen, Gilberto Linhares Teixeira (foto), con-tra a cassação do seu registro profissional. A decisão confirma decisão anterior do plenário do Cofen, de 13 de abril último, quando, também de forma unânime, de-cidiu pela cassação do registro de enfer-meiro do ex-presidente, que, dessa forma,

fica impedido de exercer a profissão pelos próximos dez anos.

O processo ético contra Gilberto Linha-res foi motivado por irregularidades nas áreas de pessoal, licitações e finanças come-tidas durante as suas duas primeiras gestões como presidente do Cofen, no período de abril de 1991 a abril de 1997. Em 2005, Gil-berto Linhares, que estava no exercício do quarto mandato na presidência do órgão, chegou a ser preso pela Polícia Federal sob acusação de peculato, formação de quadri-lha, homicídio, fraude em licitações, lava-

gem de dinheiro, interceptação não autori-zada de comunicação telefônica e falsidade ideológica, tendo sido posto em liberdade desde o mês de março do ano passado, por força de um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A técnica de enfermagem Elyelsen Menezes Melo foi a primeira profissional a usufruir da nova ferramenta no Maranhão.

Ex-presidente do Cofen, Gilberto Linhares, que teve seu registro de enfer-meiro cassado.

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No último mês de setembro, o Coren-MA entregou aos profis-

sionais de enfermagem que residem ou trabalham na região do Médio Mearim as novas instalações da subseção do ór-gão no município de Bacabal, unidade que já estava em funcionamento desde o final do ano passado e que passou por uma ampla reforma e foi reaparelhada para prestar atendimento integral aos inscritos.

A solenidade de inauguração con-

tou com a presença de profissionais de enfermagem e professores e alunos do curso de enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), além do assessor executivo do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Mag-no Guedes, e do assessor de relações institucionais e ex-presidente do Co-fen, Dr. Manoel Neri, que, juntamente com a presidente Célia Rezende, fez o descerramento da placa que registra o momento histórico para a enfermagem

maranhense.Em sua fala, o Dr. Ma-

noel Neri destacou o mo-mento democrático que o sistema Cofen/Corens está vivenciando, o que, segun-do ele, possibilita a partici-pação cada vez mais efetiva da categoria nas decisões do órgão, como acontece no Coren-MA.

A presidente Célia Rezende, ao dirigir-se aos presentes, enfatizou que a nova gestão assumiu com a propos-ta de levar o Coren-MA para próximo dos profissionais de enfermagem e citou algumas ações que vêm sendo desenvolvidas com esse objetivo, so-bretudo a inauguração de subseções. Os propósitos da nova gestão foram confirmados pela enfermeira Gianna Ribeiro, representante do Coren-MA na subseção em Bacabal, ao dizer que “o Conselho está de portas abertas para receber os profissionais de enferma-gem, seja para ouvir as reclamações, ou mesmo os que vêm, muitas vezes, apenas para conversar ou para desaba-far, como alguns têm nos procurado, pois sabemos que as lutas do dia-a-dia da enfermagem são árduas. Mas, nós estamos aqui como um apoio. O seu Conselho não quer ser algo distante, quer ser algo próximo”.

PRESIDENTE DO COFEN, Drª MARCIA KREMPEL,CUMPRE AGENDA DE TRABALHO NO MARANHÃO

Acompanhada pelos assessores Ma-noel Neri (relações institucionais),

Magno Guedes (executivo) e Gerson Fer-reira (comunicação), a presidente Marcia Krempel esteve em São Luís no último mês de setembro, ocasião em que co-nheceu as instalações da nova sede do órgão, inaugurada há um ano, e partici-pou de reuniões administrativas, sendo uma delas com representantes do São Luís Convention & Visitors Bureau, quan-do foi discutida a viabilidade de realizar, em São Luís, o Congresso Brasileiro de Conselhos de Enfermagem (CBCENF).

Durante o encontro, que contou também com a participação do coor-denador executivo do projeto São Luís 400 Anos, Dr. Sofiane Labidi, foram ava-

liadas a capacidade da rede hoteleira e a infraestrutura dos locais que possivel-mente poderiam receber o congresso, chegando-se à conclusão de que São Luís ainda não comporta eventos do porte do CBCENF, cujo público estima-do é superior a 9 mil pessoas. Contudo, a presidente do Cofen não descartou a possibilidade de trazer para São Luís eventos menores, de abrangência re-gional, que também são promovidos pelo órgão.

Durante a estada da comitiva do Cofen no Maranhão, o assessor de rela-ções institucionais e ex-presidente do órgão, Dr. Manoel Neri, ministrou bre-ve palestra para os colaboradores do Coren-MA, compartilhando um pouco

da sua vasta experiência de gestor do sistema Cofen/Corens e de órgãos das administrações municipal e estadual do estado de Rondônia. Os colabora-dores aproveitaram para esclarecer dú-vidas e expor dificuldades enfrentadas no desempenho de suas tarefas. Ao su-gerir ações que podem trazer melhoria para os processos de trabalho, Manoel Neri ressaltou a importância da equi-pe de colaboradores para que a gestão seja bem sucedida, enfatizando que a imagem que os profissionais de enfer-magem têm do órgão, de seus funcio-nários e da atuação da presidente está diretamente relacionada à qualidade do atendimento prestado e ao desem-penho de cada um.

Solenidade de inauguração da subseção de Bacabal.

As presidentes, Célia Rezende e Marcia Krempel, eDr. Manoel Neri, registro importante para o Coren-MA

Reunião das presidentes do Cofen e Coren-MA com repre-sentantes do São Luís Convention & Visitors Bureau

Dr. Manoel Neri fala aos colaboradores do Coren-MA

INAUGURADA OFICIALMENTE A SUBSEÇÃO DOCOREN-MA EM BACABAL

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Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão • COREN-MA

Um momento que ficará marcado na história do Conselho Regional de En-

fermagem do Maranhão, o dia 20 de se-tembro de 2012 mostrou à sociedade que os profissionais da enfermagem possuem valor inestimável, descrito nas palavras da presidente Célia Rezende como uma “opor-tunidade de poder retribuir, com a home-nagem de um reconhecimento público, o nosso agradecimento a algumas pessoas que dedicaram, e ainda dedicam, as suas vidas para, através do nobre exercício da enfermagem, tornar as vidas de muitas ou-tras pessoas melhores do que seriam sem esse aporte, sem essa contribuição”.

O prêmio “Destaques da Enfermagem no 4º Centenário de São Luís” agraciou dezessete personalidades que possuem histórias marcantes e significativas para a Enfermagem maranhense e brasileira. Realizado no hotel Luzeiros, o evento, que fez parte das atividades comemorativas alusivas ao aniversário de 400 anos da ci-dade de São Luís, contou com a presença da presidente do Cofen, Drª Marcia Krem-pel, da conselheira federal Drª Dorisdaia Humerez, do ex-presidente do Cofen, Dr. Manoel Neri, além de autoridades, profis-sionais da área e convidados.

A honraria, distribuída em categorias, foi entregue a Tereza de Oliveira Ramada, representada por Hildeni Ramada Campos Lopes de Lima (Assistência em Obstetrí-cia); Periniê Pereira da Silva (Docência do Ensino Médio); Irmã Paula Maria de União

(Gestor de Escola Técnica); Maria Palmira Santos de Carvalho (Assistência em Saú-de Pública); Sandra de Castilho Bandeira (Docência do Ensino Superior); Maria Tere-sa Martins Viveiros (Assistência em Saúde Mental); Ivana Barbosa Nunes (Enferma-gem do Trabalho); Silvia Cristina Viana Sil-va Lima (Politicas de Saúde em Enferma-gem); Iolanda de Jesus Barbosa Pereira, representada por Nair Portela Coutinho (Primeiro Registro no Coren-MA - Quadro I – Enfermeiro); Ana Alice de Sousa Oliveira (Primeiro Registro no Coren-MA - Quadro II - Técnico de Enfermagem); e Elza Ribeiro Martins dos Santos (Primeiro Registro no Coren-MA - Quadro III - Auxiliar de Enfer-magem).

Além da homenagem prestada a pro-fissionais de reconhecida atuação em áre-as específicas da enfermagem, o Coren--MA instituiu a categoria “Especial 400 Anos” para evidenciar a importância do trabalho do Dr. Sofiane Labidi, presiden-te da Academia Maranhense de Ciências e coordenador executivo do projeto São Luís 400 Anos, e também de Selma Lima Rodrigues, uma das primeiras funcioná-rias do órgão e atual chefe do Setor de Subseções.

Por fim, reunidos na categoria geral “Destaques da Enfermagem”, foram tam-bém agraciados com a comenda a Drª Ma-ria José Chaves Costa, primeira presidente do Coren-MA; a Drª. Dorisdaia de Carvalho Humerez, conselheira do Cofen; o Dr. Ma-

noel Carlos Neri da Silva, assessor de rela-ções institucionais e ex-presidente do Co-fen; e a presidente do Conselho Federal de Enfermagem, Drª Marcia Cristina Krempel.

Na ocasião, a presidente do Cofen res-saltou a importância do evento para a en-fermagem maranhense ao afirmar: “é com muito orgulho que estou aqui hoje para participar deste grande evento, evento que é um marco para a história do Coren Maranhão. É uma iniciativa pioneira da presidente deste Conselho e do seu Ple-nário, uma iniciativa que visa valorizar a enfermagem no Maranhão. Com essa ini-ciativa ela consegue dar visibilidade à pro-fissão, dar visibilidade a esses enfermeiros, técnicos e auxiliares que hoje trazem, car-regam o sistema de saúde em suas mãos”.

A presidente Célia Rezende anunciou que, ao longo da sua gestão, o Coren-MA continuará homenageando os destaques da equipe de enfermagem e, para isso, in-formou que foi instituída a comenda que traz o nome da primeira presidente do Conselho de Enfermagem do Maranhão, Maria José Chaves Costa, em reconheci-mento à sua importância histórica para o órgão. Após o anúncio, que foi aclamado pela plateia, a presidente do Coren-MA afirmou que “assim acontecem as histó-rias. E eu espero que a história que está sendo escrita aqui nesta noite, permaneça eternamente gravada na enfermagem ma-ranhense e nos corações de todos que nos deram a honra de estar aqui presentes”.

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PRÊMIO DESTAQUES DA ENFERMAGEM NO 4º CENTENÁRIO DE SÃO LUÍS

Presidente Célia Rezende e todos os homenageados com o prêmio “Destaques da Enfermagem no 4º Centenário de São Luís”.

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Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão • COREN-MA

Categoria Destaques da Enfermagem:Dorisdaia de Carvalho Humerez, Conselheira Federal

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PRÊMIO DESTAQUES DA ENFERMAGEM NO 4º CENTENÁRIO DE SÃO LUÍS

Presidente Célia Rezende ao fazer discurso durante a solenidade.

Categoria Assistência em Saúde Mental: Maria Tereza Martins Viveiros (D)

Categoria 400 anos: Sofiani Labidi – Coordenador Executivo do projetoSão Luís 400 anos

Categoria Gestor de Escola Técnica: Irmã Paula Maria de União

Categoria Primeiro Registro de Enfermeira: Iolanda de Jesus Barbosa Pereira(Representada por Nair Portela Coutinho (D))

Categoria Docência do Ensino Médio: Periniê Prereira da Silva (E)

Categoria Políticas de Saúde em Enfermagem: Silvia Cristina Viana Silva Lima (D)

Categoria Destaques da Enfermagem: Maria José Chaves Costa (D), Primeira Presidente do Coren-MA

Categoria Docência do Ensino Superior: Sandra de Castilho Bandeira (D)

Categoria Primeiro Registro de Auxiliar de Enfermagem:Elza Ribeiro Martins dos Santos

Categoria Assistência em Obstetrícia: Tereza de Oliveira Ramada(Representada por Hildeni Ramada)

Categoria Enfermagem do Trabalho: Ivana Barbosa Nunes (D)

Categoria 400 anos: Selma Lima Rodrigue (D)pelos anos de dedicação ao órgão

Categoria Assistência na Saúde Pública: Maria Palmira Santos de Carvalho

Categoria Primeiro Registro de Técnica de Enfermagem:Ana Alice de Sousa Oliveira

Categoria Destaques da Enfermagem:Marcia Cristina Krempel

Categoria Destaques da Enfermagem:Manoel Carlos Neri da Silva

“VALORIZAR A PROFISSÃO É A NOSSA TRADIÇÃO”

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CANDIDATOS A PREFEITO DE SÃO LUÍS APRESENTAM AS SUAS PROPOSTAS PARA A ENFERMAGEM

No dia 17/09, antes da realização do primeiro turno das eleições muni-

cipais em que foram eleitos os novos prefeitos e vereadores, o Coren-MA pro-moveu um debate entre os candidatos à prefeitura de São Luís, proporcionando aos profissionais e estudantes de enfer-magem a oportunidade de conhecer as propostas dos mesmos para garantir a valorização profissional e melhorar as condições de remuneração e trabalho da categoria.

Conduzida pela presidente Célia Re-zende, a reunião contou com a presença dos representantes do Conselho Fede-ral de Enfermagem (Cofen), Dr. Manoel Neri (assessor de relações institucionais) e Magno Guedes (assessor executivo), além de quatro dos oito postulantes à prefeitura municipal, sendo eles Afon-

so Manoel (candidato a vice-prefeito na chapa de Washington Oliveira), Haroldo Sabóia, Neto Evangelista (candidato a vice-prefeito na chapa de João Caste-lo) e Tadeu Palácio. A candidata Eliziane Gama, através de comunicado direcio-nado à presidente do Coren-MA, justifi-cou sua ausência, sendo que os demais não responderam ao convite.

Cerca de 120 espectadores lotaram o auditório do Coren-MA para ouvir as propostas dos candidatos e questionar sobre assuntos que interessam à cate-goria. Os participantes puderam res-ponder perguntas sobre a jornada de trabalho de 30 horas, concurso público para área da saúde, mobilidade urbana, construção de novos hospitais e postos de saúde, e ações para a valorização da enfermagem.

A presidente Célia Rezende expres-sou a sua satisfação com o sucesso da reunião ao dizer que “eu cumpri o dever de presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão, que era exa-tamente proporcionar esse momento simbólico. Foi muito agradável estar aqui com vocês. Isso é democracia. Eu me sin-to privilegiada por estar aqui hoje, como presidente, representando essa catego-ria maravilhosa”. O Assessor de Relações Institucionais e ex-presidente do Cofen, Dr. Manoel Neri, afirmou que aquele era um momento inédito para a autarquia. “Quero dizer a todos vocês que hoje as-sisti aqui a uma aula de cidadania, e saio daqui cada vez mais orgulhoso de ser enfermeiro e de participar desta profis-são tão importante para a vida do povo brasileiro”, enfatizou ele.

No período de 22 a 24/10, a presiden-te Célia Rezende esteve na cidade de

Aracaju-SE, onde participou da solenida-de de outorga do título de cidadã sergipa-na à enfermeira e conselheira do Cofen, Irene do Carmo Alves Ferreira, e acom-panhou as discussões e deliberações do plenário do Cofen - que esteve reunido naquela cidade - a respeito de processos e projetos de interesse do Coren-MA.

Em visita à sede do Coren Sergipe, a presidente Célia Rezende reuniu-se com a presidente Gabryella Resende, com quem pôde discutir assuntos adminis-trativos e avaliar, comparativamente, os resultados de algumas ações e progra-mas semelhantes implementados pelos regionais nos dois estados. Ainda no regional sergipano, a presidente Célia

Rezende entregou à conselheira Irene Ferreira uma moldura contendo uma fotografia personalizada de ambas, em homenagem ao título de cidadã sergi-pana recebido por ela.

A presidente do Coren-MA conside-rou importante a troca de experiências com o Coren-SE, onde foi possível co-nhecer as melhores práticas, e também o acompanhamento da reunião plená-ria do Cofen, visto que, segundo ela, “o trabalho dos Corens deve ser sempre alinhado às decisões do Conselho Fede-ral. Temos, no Coren Maranhão, algumas ações, alguns projetos que dependem de aprovação ou homologação do Co-fen, como, por exemplo, o novo Regi-mento Interno, que atualizará muitos procedimentos no órgão”. Presidente Célia Rezende presta homenagem à conselheira

federal Irene Ferreira

Cerca de 120 espectadores lotaram o auditório do Coren-MA A presidente Célia Rezende mediou o encontro entre candidatos a prefeito de São Luís.

PRESIDENTE CÉLIA REZENDE CUMPRE AGENDA DE COMPROMISSOS OFICIAIS EM SERGIPE

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Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão • COREN-MA

COREN-MA RETOMA CONVÊNIOS EM BENEFÍCIODO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM

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PROGRAMAS ANJOS DA ENFERMAGEM E ENFERMAGEM AMA PROMOVEM AÇÕES EM ALUSÃO AO DIA DA CRIANÇA

Em alusão ao Dia da Criança, comemo-rado em 12 de outubro, os programas

de responsabilidade social Anjos da En-fermagem e Enfermagem AMA, que pos-suem apoio institucional do Coren-MA, promoveram diversas atividades no Insti-tuto Maranhense de Oncologia Aldenora Bello (IMOAB) e no Hospital Dr. Odorico Amaral de Mattos (Hospital da Criança), em São Luís,

ANJOS DA ENFERMAGEM - O nú-cleo maranhense promoveu, na casa de apoio anexa ao Hospital Aldenora Bello, a distribuição de dezenas de brinque-dos arrecadados através da campanha

beneficente intitulada “Brincar é um direito”, realizada em todos os estados que possuem o programa. Segundo a coordenadora estadual Leandra Márcia Ribeiro, o núcleo do Maranhão superou a meta estipulada pela coordenação na-cional dos Anjos da Enfermagem, ten-do arrecadado mais de mil brinquedos. Além do apoio institucional do Coren--MA, a campanha “Brincar é um direito” contou também com a participação da escola de auxiliar de enfermagem São Francisco de Assis, Inema, Instituto Flo-rence, Instituto Gianna Beretta e Univer-sidade Ceuma, que funcionaram como

postos de arrecadação.ENFERMAGEM AMA – Os voluntários

do Enfermagem AMA, por sua vez, pro-moveram ação beneficente no Hospital da Criança. Para festejar o “Dia da Crian-ça”, o grupo conseguiu doações de brin-quedos com familiares e amigos, e tam-bém nas instituições de ensino em que estudam: Cest, Facam, Faculdade São Luís, Florence, Pitágoras, UFMA e Univer-sidade Ceuma. No total, foram arrecada-dos aproximadamente 200 itens, que fo-ram distribuídos em todas as enfermarias da unidade de saúde, até mesmo na ala da Unidade de Terapia Intensiva.

Sob a coordenação estadual de Leandra Ribeiro, o núcleo Maranhão arrecadou mais de mil brinquedos. Voluntários do Enfermagem AMA e dirigentes do hospital da Criança.

AUTOESCOLA PADRÃO – 10% de desconto nos serviços da empresa.

FACULDADE ATHENAS MARA-NHENSE (FAMA) – 15% de descontos nos cursos de graduação e pós-gradu-ação.

INSTITUTO GIANNA BERETTA – descontos de 9% a 20% nos cursos de

pós-graduação e educação profissiona-lizante.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDI-ZAGEM COMERCIAL (SENAC) – des-conto de 10% nos cursos oferecidos, bem como nas programações ofereci-das ao público.

UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR

DOM BOSCO - descontos que variam de 5% a 38% nos cursos de gradua-ção.

WIZARD – 15% de desconto sobre o valor da mensalidade vigente para os cursos regulares dos idiomas inglês, espanhol e francês, em todas as modali-dades incidentes.

NOTAS RÁPIDASNOVO PORTAL COFEN - No ar desde o dia 25 de setem-bro, o novo portal do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) na internet apresentou-se aos usuários com um layout moderno e interativo, inovando ao colocar em prá-tica a proposta de integrar, em um mesmo ambiente, a comunicação do Cofen e dos 27 conselhos regionais de enfermagem, conforme apresentado aos presidentes do sistema Cofen/Corens durante reunião realizada no últi-mo mês de junho.

AUDITORIA INTERNA - Entre os dias 10 e 14/09, o Con-trolador Geral do Cofen, Gustavo Gonzaléz, e os auditores Marcos Biage e Cecília Albergaria realizaram auditoria in-terna no Coren-MA com o objetivo de verificar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão relativos à execução or-çamentário-financeira e patrimonial. Durante os trabalhos, foram analisados contratos, convênios, licitações, execução orçamentária, balancetes, dispêndios financeiros e outros atos de gestão relativos a 2011 e 2012.

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Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão • COREN-MA

ENTREVISTA

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Casado, pai de três filhos, o rondoniense Manoel Carlos Neri da Silva presidiu o Conselho Federal de Enfermagem de 23/10/2007 a 22/04/2012, período em que liderou profundas mudanças no sistema Cofen/Corens, com destaque para a pro-fissionalização da gestão e, sobretudo, para a implantação de um ambiente de-mocrático que propiciou, através da realização de eleições, a renovação dos ple-nários de grande parte dos Conselhos Regionais de Enfermagem. Convidado para permancer no Cofen após o término do seu mandato, agora como Assessor de Relações Institucionais, Manoel Neri esteve em São Luís no período de 17 a 20 de setembro último, ocasião em que concedeu esta entrevista exclusiva à Assessoria de Comunicação do Coren-MA.

Manoel Carlos Neri da Silva Ex-presidente e atual Assessor de RelaçõesInstitucionais do Cofen.

O senhor começou atuando na assistência, mas, gradativamente foi migrando para a gestão, che-gando a exercer o cargo de presi-dente do Coren-RO. Como foi a sua chegada ao Cofen? Concorri pela primeira vez ao Cofen em 2006, numa chapa organizada pela Drª Dulce Bais, do Paraná. A Drª Dulce convidou o Coren-RO para integrar essa chapa e o Coren-RO, na oportunidade, indicou o meu nome. Naquele período, os man-datos de diretoria eram de um ano e meio e a Drª Dulce foi presidente nos primeiros 18 meses. Na eleição inter-na que houve no meio do mandato, eu apresentei a minha candidatura e tive o apoio da maioria para assumir a pre-sidência, a qual assumi pela primeira vez no dia 23/10/2007.

Fora a questão da democratiza-ção e da abertura, que abordare-mos mais à frente, quais as outras ações que o senhor destacaria nas suas gestões? Primeiramente, nós ti-vemos que organizar uma nova cultura no âmbito do Cofen e dos próprios Co-rens. Quando eu assumi a presidência do Cofen, aliás, antes desse período, eu fazia parte da Comissão de Tomada de Contas do Cofen e tive a oportunida-de de conhecer por dentro o nosso sis-tema, incluindo os 27 Corens, e vi que tinha sérias distorções, principalmente porque são organizações públicas que eram geridas como se fossem organiza-ções privadas. Essa foi uma das maio-res dificuldades que tivemos no início da nossa primeira gestão: organizar a casa e mudar a cultura, primeiramente do Cofen. As pessoas não sabiam fa-

zer as licitações públicas, os processos eram completamente desorganizados, não tinham normas, não tinham roti-nas que se espelhassem em organiza-ções públicas. Nós tivemos um trabalho muito grande nesse início, principal-mente para capacitar o quadro de ser-vidores que não estavam acostumados a trabalhar com essas novas rotinas. Esse trabalho de organização interna foi necessário e muito penoso, mas surtiu efeitos. A partir daí nós tivemos a oportunidade de empreender uma série de projetos e programas em prol do desenvolvimento do sistema Cofen/Corens e da enfermagem brasileira. Foi um período também de muita dificul-dade. Nós tivemos que fazer, na época, intervenção em pelo menos seis conse-lhos regionais que não se alinhavam com essa nova forma de gerir e que permaneciam naqueles mesmos erros que levaram o Cofen e alguns Corens a enfrentarem a chamada “Operação Predador”, da Polícia Federal. Foram momentos muito difíceis, felizmente passaram em pouco tempo e, no man-dato seguinte, nós tínhamos já um sis-tema bem mais organizado, que ainda tem muito problema, mas que, a cada ano, vem avançando em todo o país.

Dentre as principais ações das suas gestões, em 2008 houve a mu-dança da sede do Cofen do Rio de Janeiro para Brasília. Como se deu esse processo decisório? Já havia uma tomada de decisão, desde a gestão da Drª Dulce Bais, de transferir a sede do Cofen para Brasília. Eu costumo dizer que a medida de transferência da sede foi necessária. Dentro do Cofen na cida-

de do Rio de Janeiro funcionou uma ver-dadeira organização criminosa durante muito tempo e a própria segurança das pessoas era colocada em risco quando foram tomadas medidas para fazer a moralização que nós fizemos. Então, também por motivo de segurança nós transferimos a sede para Brasília. Nós acreditamos que foi, para nós, um mar-co histórico essa transferência da sede, não apenas por mudar de localidade, mas, primeiro, por aproximar o Cofen dos poderes constituídos do nosso país, e, por outro lado, para nós também sim-bolizou um rompimento com tudo aqui-lo de ruim que aconteceu na história recente do Cofen e a construção de um novo tempo dos conselhos de enferma-gem. A sede em Brasília, para nós, sim-boliza esse novo tempo, esse período de rompimento e de grandes transforma-ções que vieram na sequência.

O senhor mencionou a Operação Predador, que culminou na prisão do então presidente Gilberto Linha-res. O quê esse episódio trouxe de repercussão para o sistema? A reper-cussão foi muito negativa, não só para o sistema Cofen/Corens, mas para toda a enfermagem brasileira. A imagem que ficou do Cofen foi a do presidente sendo preso na Operação Predador, e nós tive-mos muita dificuldade para mudar essa imagem que a sociedade construiu dos conselhos de enfermagem. É um episó-dio que existiu e não pode ser negado porque a história não deve ser negada. Esse epísódio existiu e deve servir de li-ção para que fatos daquela natureza não voltem a acontecer no âmbito dos conselhos de enfermagem.

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O quê mudou significativamen-te do Código Eleitoral de 1998 para o de 2009, que regeu essa última eleição? Basicamente, foram mudan-ças que permitiram a concorrência nas eleições. Hoje, os Corens são obrigados, com 30 dias antes de publicar o edital de convocação das eleições, a publicar um aviso determinando o dia em que esse edital vai ser publicado e dar ampla pu-blicidade a esse aviso. Da mesma forma, a partir do momento em que o edital é publicado, ele deve ser publicado tam-bém em jornais de grande circulação, no site do Coren na internet e em todos os meios em que possa ser divulgado e, a partir daí, o profissional tem mais 20 dias para inscrever a sua chapa. Ou seja, efetivamente, aqueles que querem con-correr às eleições têm 50 dias para mon-tar a sua chapa, coisa que, anteriormen-te, era impossível, já que os editais eram publicados dando um espaço de 10 dias para a inscrição de chapas. Geralmente, se publicava numa sexta-feira, com dois finais de semana no meio, e a burocra-cia para montar uma chapa era muito grande. Então, nós reduzimos a burocra-cia, claro que mantendo alguns critérios, porque não dá para qualquer pessoa ser dirigente de conselho de enfermagem e julgar os seus pares em questões éticas. Mas, ampliamos o prazo para inscrição de chapas, com ampla divulgação e pas-sou a se permitir às chapas a fiscalização de todo o processo eleitoral para que te-nha transparência.

Apesar dessas melhorias, nas úl-timas eleições houve relatos quan-to a dificuldades para inscrição de chapas. Isso não justificaria uma reforma no código? Esse Código Elei-toral é muito novo, foi testado apenas uma vez. No meu entendimento, o Có-digo Eleitoral deve ser testado em ou-tras oportunidades antes de fazermos uma reforma. Ele tem pequenas impro-priedades, também na minha opinião, que devem ser revistas. No entanto, é um código novo que foi aplicado ape-nas em uma eleição. Poderíamos dizer que já vai haver duas grandes novida-des para a próxima eleição: o voto ape-nas para o profissional adimplente e o voto pela internet. Eu creio que nós pre-cisamos testar melhor esse Código Elei-toral em outras oportunidades e aí, sim, pensarmos numa reforma. Mas, essa é uma opinião particular minha. Conhe-

cendo os códigos eleitorais de outros conselhos profissionais e - saindo do âmbito dos conselhos - de sindicatos e de associações, eu posso lhe assegurar, com a experiência de quem conhece esse processo: o nosso Código Eleitoral hoje é o mais democrático de todos os conselhos federais e é o mais democrá-tico inclusive se compararmos com os estatutos e regimentos eleitorais de sin-dicatos e associações, porque, de fato, propicia, para aqueles que estão fora do sistema, a oportunidade de concor-rerem de forma igualitária.

O senhor falou que durante a sua gestão o Cofen realizou algu-mas intervenções em conselhos re-gionais. E o Maranhão, correu esse risco? Não fizemos nenhuma interven-ção política. Todas foram feitas por ne-cessidade e a maioria foi em conjunto com o Ministério Público Federal. Nós tivemos casos, como o do Coren-SE, por exemplo, em que, literalmente, nós ocupamos a sede do Conselho, às 6h da manhã, com dois procuradores da Re-pública, dois delegados e uma série de agentes da Polícia Federal e colabora-dores nossos do Cofen. Foram medidas extremas e necessárias. Nós tínhamos o caso, como por exemplo, do Coren--RJ, em que operava o mesmo tipo de organização criminosa que operava no Cofen, com as mesmas empresas con-tratadas, os mesmos laranjas, os mes-mos tipos de fraudes... Nós estávamos lidando com organizações criminosas, por isso que, na maioria desses conse-lhos, tivemos a participação do Minis-tério Público Federal e, em alguns, até da Polícia Federal, até para resguardar as pessoas que colocamos lá como in-terventores. Foram medidas extremas. A intervenção é uma medida extrema. Aqui no Maranhão, nós achamos que a forma mais adequada de ocorrer as mudanças foi da forma que aconte-ceu, através do voto democrático, sem medidas de exceção. E as mudanças ocorreram, e só ocorreram porque os profissionais de enfermagem quiseram. Aqui no Maranhão acho que houve uma mudança boa, para melhor, da forma como deve ser: através do pro-cesso democrático e não do processo de exceção.

Mas, às véperas da eleição, o senhor veio, como presidente do Cofen, inaugurar a sede nova do

Coren-MA. Isso não desequilibraria o processo eleitoral, visto que esse fato foi intensamente explorado durante a campanha pela chapa da então presidente? Pelo menos para nós, essas questões são tratadas dentro do ponto de vista institucional. Esse projeto da sede aqui foi aprovado pelo Cofen cerca de três anos antes da realização das eleições. Infelizmente, teve uma série de atrasos nas obras, que eram para ter sido concluídas com bastante antecedência. A obra foi para-lisada acho que duas ou três vezes em função de problemas da forma como foi tocada. Então, acabou que ela foi concluída já próximo à realização das eleições, e aí uma coisa é preciso que também nós estabeleçamos, porque é a verdade: essa obra foi realizada na ges-tão anterior, com recursos do Conselho Federal de Enfermagem, mas também com boa parte dos recursos do Conse-lho Regional de Enfermagem do Ma-ranhão. Era justo que a presidente que teve todo o esforço para conseguir fazer essa obra pudesse inaugurar antes do término da nossa gestão. E a prova de que não desequilibrou a disputa é que a presidente que estava encerrando o seu mandato não ganhou as eleições.

30 horas, piso salarial, educação, isso não fugiria um pouco das com-petências do sistema? Na questão do aprimoramento profissional tem, entre as competências do Conselho Federal, a de promover estudos e campanhas para o aperfeiçoamento profissional. Claro que isso não é atividade finalísti-ca do Conselho, nem deve ser a princi-pal, no entanto, os conselhos também podem atuar nessa área e não são ape-nas os conselhos de enfermagem que atuam, a grande maioria atua. E nós temos programas belíssimos. O Progra-ma de Residência em Enfermagem, no Brasil pouca gente sabe que é um pro-grama do Conselho Federal de Enfer-magem e que tem formado aí, há mais de doze anos, milhares de especialistas. O Programa Proficiência, que é um pro-grama que oferece cursos de capacita-ção de curta duração através do mé-todo de ensino à distância, também já capacitou mais de 150 mil profissionais de enfermagem em todo o Brasil. Não é atividade-fim do Conselho, no entan-to, são boas iniciativas para o Conselho atuar. Em relação ao piso salarial e às

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UNIDADE ENTREGADORA

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30 horas, são bandeiras que estão mais ligadas à atividade sindical, no entan-to, os conselhos podem cooperar na realização de atividades nessa área e digo porque: a jornada de 30 horas não é uma luta corporativista, é uma luta de interesse de toda a sociedade e os conselhos de enfermagem tutelam os interesses da sociedade na área da saúde e na área de enfermagem. O pro-fissional de enfermagem com a jornada adequada vai errar menos e quem vai se beneficiar com isso é a população. O profissional de enfermagem com a jornada adequada vai ter mais tempo para se capacitar e isso vai melhorar a qualidade da assistência e vai benefi-ciar a população.

O valor da anuidade é justo? Se nós formos considerar a média geral dos salários dos profissionais de enfer-magem, principalmente, de nível mé-dio, nós poderíamos até dizer que não. No entanto, se nós consideramos todos os conselhos federais de profissões re-gulamentadas, a anuidade do sistema Cofen/Corens, de longe, é a mais baixa. Então, espelha também a realidade sa-larial dos nossos profissionais. Eu costu-mo falar isso para os sindicalistas, pois eles costumam questionar, inclusive ju-dicialmente, o valor da nossa anuidade. Eu não sei quanto é a anuidade de um auxiliar de enfermagem aqui no Mara-nhão, mas deve ser algo próximo a R$ 100,00. Se você pegar, por exemplo, o profissional que é sindicalizado, ele vai pagar 1% geralmente, de 1 a 2% do seu salário para o sindicato mensalmente e ainda a contribuição de um dia de tra-balho por ano. Ao final do ano, geral-mente, pelos cálculos que eu tenho fei-to, em alguns estados o profissional re-colhe até três vezes mais recursos para o sindicato do que para o Coren, e nós, dos conselhos, somos cobrados pelos profissionais para resolver demandas que são próprias do sindicato. Então, está acontecendo alguma coisa muito

errada com o movimento sindical. Se as demandas que são próprias do sin-dicato chegam até nós, dos conselhos, me parece que é uma equação simples: é porque o trabalho do sindicato está deixando a desejar, mesmo tendo uma arrecadação, comparativamente com a nossa, tão grande, já que o profissio-nal sindicalizado paga muito mais em mensalidade ao sindicato do que paga ao Conselho Regional de Enfermagem. Então, nós temos procurado adequar as nossas anuidades ao nível da cate-goria. O grande problema é que o cus-teio da máquina administrativa de um conselho aqui como esse do Maranhão não é barato. Você tem que manter uma equipe de fiscais contratados para fiscalizar o exercício profissional, que é uma mão-de-obra cara; você tem que manter uma série de funcionários da área administrativa para, não só aten-der ao profissional, como para manter a máquina funcionando; nós temos que ter o povo da área de licitações, porque nós temos que fazer licitação; nós temos que manter um corpo jurí-dico porque, por sermos órgão público, nós somos obrigados a ter advogados para dar pareceres jurídicos, e por aí afora. Então, eu digo que a anuidade dos Corens hoje não é alta nem baixa. É justa? É justa, porque é aquela que é necessária para manter a máquina fun-cionando. Se for menor que isso, o Co-ren para. Se for maior que isso, vai pe-nalizar o profissional de enfermagem, que não tem condições de pagar uma anuidade exorbitante. Então, acho que o que se cobra hoje é o que é possível e é o que é justo.

Qual o seu maior sonho para a enfermagem brasileira? Acho que o meu maior sonho é o sonho de todos os profissionais de enfermagem, que é ter uma profissão valorizada pela socie-dade, uma profissão que assuma cada vez mais a sua importância dentro da equipe de saúde, com profissionais

bem remunerados, com jornadas de trabalho compatíveis e tecnicamente competentes, porque bem formados. É mais ou menos esse o meu sonho: ter a enfermagem no nível que nós quere-mos, um profissional de enfermagem reconhecido e valorizado. Eu acho que ainda falta muito para chegar aí, no re-conhecimento e na valoorização profis-sional. Esse é o sonho de todos aqueles que militam, que se apaixonam e que trabalham na profissão de enferma-gem.

E qual é o seu maior sonho para o Manoel Neri, enfermeiro? Eu acho que na área de enfermagem eu já atingi quase todos os sonhos que eu poderia atingir. Para quem nasceu numa famí-lia muito pobre, filho de agricultores lá no estado de Rondônia, em que tinha dia que não tinha um de pé para dar água para o outro, todo mundo com malária, e chegar a ser presidente do Cofen, de uma organização tão im-portante como o Cofen, eu não sei se, pessoalmente, eu poderia querer mais ainda, acho que Deus já foi muito bon-doso comigo. Então, eu estou satisfeito até onde cheguei e, mais importante, por ter chegado e ter mudado a histó-ria dos conselhos de enfermagem. Foi preciso sair um enfermeiro lá do Nor-te, de um estado pequenininho, que as pessoas não dão muita importância porque acham que nesses estados não tem inteligências, para mudar a histó-ria do Conselho Federal de Enferma-gem e mudar a história dos conselhos de enfermagem. Não fiz isso sozinho, fiz isso com um grupo de abnegados e importantes conselheiros, amigos, que estiveram ao nosso lado durante qua-tro anos e meio de muita luta, de mui-to trabalho, de muita dedicação. Nós utilizamos o poder para transformar a história. Eu acho que o poder só serve se for para transformar. Se não for para transformar para melhor, é melhor que não se chegue ao poder.