Destaques do resultado do 4T16 e 2016 - valor.com.br · Mesmo com queda de volume no mercado...

Resultado do 4T16 e de 2016 Página 1 de 24

Resultado do 4T16 e 2016

Código da ação na BM&FBOVESPA: GRND3

http://ri.grendene.com.br

Quantidade de ações:

Ordinárias: 300.720.000

Cotação (31/12/16):

R$17,58 por ação

Valor de mercado:

R$5,3 bilhões

US$1,6 bilhão

Teleconferência

nacional:

17/02/17 às 10:30 horas

Telefone para conexão:

- Brasil:

+11-3193-1001 ou

+11-2820-4001

Teleconferência

internacional:

17/02/17 às 10:30 horas / 8:30 a.m. (Eastern time)

(Tradução simultânea)

Telefone para conexão:

- USA e outros países:

+1-786-924-6977

Contatos:

Francisco Schmitt

CFO & IRO

[email protected]

Telefone:

+55-54-2109-9022

Fax:

+55-54-2109-9991

Lucro de R$634,5 milhões em 2016 margem líquida de 31,0% (3,6 p.p maior vs.2015)

Sobral, 16 de fevereiro de 2017 – A GRENDENE (BM&FBOVESPA: Novo Mercado - GRND3), divulga o resultado do 4T16 e 2016. As informações são apresentadas de forma consolidada em IFRS – International Financial Reporting Standards.

Destaques do resultado do 4T16 e 2016 Principais indicadores econômico-financeiros

R$ milhões 4T15* 4T16

Var. % 4T16/4T15

2015* 2016 Var. %

2016/2015

Receita bruta 796,2 763,2 (4,1%) 2.630,0 2.483,0 (5,6%)

Mercado interno 530,6 575,3 8,4% 1.899,2 1.870,3 (1,5%)

Exportação 265,6 187,9 (29,3%) 730,8 612,7 (16,2%)

Receita líquida 674,9 626,0 (7,2%) 2.201,1 2.045,1 (7,1%)

CPV (325,0) (301,5) (7,2%) (1.135,1) (1.048,6) (7,6%)

Lucro bruto 349,9 324,4 (7,3%) 1.066,0 996,5 (6,5%)

Despesas operacionais (178,8) (169,2) (5,4%) (611,3) (596,9) (2,3%)

Ebit 171,1 155,2 (9,3%) 454,7 399,6 (12,1%)

Ebitda 183,3 169,9 (7,3%) 507,0 457,5 (9,8%)

Result. financ. líquido 67,1 73,8 10,0% 184,3 268,5 45,7%

Lucro líquido 240,3 247,0 2,8% 603,0 634,5 5,2%

Lucro por ação (R$) 0,80 0,82 2,7% 2,01 2,11 5,2%

Volume (mm pares) 54,9 50,5 (8,0%) 180,4 163,6 (9,3%)

Mercado interno 40,2 39,3 (2,2%) 134,5 123,6 (8,1%)

Exportação 14,7 11,2 (24,0%) 45,9 40,0 (13,0%)

Preço médio (R$) 14,50 15,12 4,3% 14,58 15,18 4,1%

Mercado interno 13,21 14,64 10,8% 14,12 15,13 7,2%

Exportação 18,00 16,76 (6,9%) 15,91 15,33 (3,6%)

Margens % 4T15* 4T16 Var. p.p. 2015* 2016 Var. p.p.

Bruta 51,8% 51,8% - 48,4% 48,7% 0,3

Ebit 25,4% 24,8% (0,6) 20,7% 19,5% (1,2)

Ebitda 27,2% 27,1% (0,1) 23,0% 22,4% (0,6)

Líquida 35,6% 39,5% 3,9 27,4% 31,0% 3,6

* Números ajustados excluindo o efeito não recorrente – A3NP

Destaques de 2016 vs. 2015:

Queda de 7,1% na Receita Líquida.

Lucro líquido de R$634,5 milhões – 5,2% maior.

Ebit de R$399,6 milhões – Queda de 12,1%.

Melhora nas margens bruta e líquida.

Queda nas margens Ebit e Ebitda.

Distribuição JCP/Dividendos complementares do exercício de 2016 no valor de R$148,6 milhões acumulando o exercício o valor bruto de R$351,4 milhões – ações ex-dividendo a

partir de 13/04/2017 e pagamento a partir de 26/04/2017.

Líder na exportação – A Grendene mantém a liderança nas exportações de calçados

brasileiros pelo 14º ano consecutivo – 31,8% dos calçados brasileiros exportados em 2016.


Análise e Discussão Gerencial

Evolução da Receita Bruta, Receita Líquida e Volumes

No 4T16 mantivemos o crescimento do lucro líquido em relação ao ano passado em 2,8%, passando de R$240 milhões no 4T15 para R$247 milhões neste trimestre, mantendo o crescimento no acumulado de 2016 vs. 2015 em 5,2%. Este crescimento ficou um pouco menor que a inflação do período medida pelo IPCA de 6,3% e que o crescimento de 6,8% nos 9M16 vs. 9M15.

Podemos considerar que foi um bom desempenho em função das dificuldades enfrentadas no mercado tanto na economia doméstica quanto no cenário internacional com queda nos volumes de pares de 2,2% no mercado interno e 24% no mercado externo quando comparamos o 4T16 com o 4T15.

O resultado no 4T16 foi assegurado com rígida disciplina nos custos e despesas com queda de 7,2% no CPV, igual percentual de queda da Receita Líquida, queda de 5,4% nas despesas operacionais, crescimento de 10% no resultado financeiro que foi impulsionado pelo aumento da geração de caixa e, pela ampliação da proposta de pagamento de juros sobre capital próprio de R$100 milhões no 4T15 para R$130 milhões no 4T16 (total de R$160 milhões em 2016) com seus respectivos efeitos tributários no lucro líquido.

Importante salientar que, do aumento de caixa líquido de R$395 milhões, passando de R$1.069,1 milhões em 31/12/2015 para R$1.464,0 milhões em 31/12/2016, R$126 milhões tiveram origem na disciplinada transformação de ativos operacionais circulantes (Contas a receber, estoques, etc.) em caixa em decorrência da queda do nível de atividade.

Mesmo com queda de volume no mercado interno a receita bruta aumentou 8,4% em consequência de um preço unitário 10,8% maior obtido principalmente com um mix de maior valor agregado: maiores vendas de Melissa, Femininos e calçados masculinos.

No mercado externo enfrentamos um dólar médio 14,3% depreciado em relação ao Real o que derrubou os preços em reais em 6,9% (4T16 vs. 4T15) apesar do aumento de 8% no preço unitário em dólar do par exportado.

Tudo somado, experimentamos uma queda na receita bruta de 4,1% no 4T16, 7,2% de queda na receita líquida e 8% de queda no volume de pares entregues com preços 4,3% maiores que o 4T15. Com a redução do CPV total tivemos pequena elevação de 0,8% no CPV por par em função do mix de maior valor agregado e mantivemos a margem bruta em 51,8% no 4T16.

Esta combinação de efeitos nos permitiu obter uma margem líquida de 39,5% no 4T16, 3,9 p.p. maior que igual período de 2015.

No acumulado do ano obtivemos resultados dentro de nossas expectativas iniciais: queda de volume aproximadamente em linha com a queda de consumo no mercado interno, queda na receita bruta, margem bruta ligeiramente melhor e resultado na última linha 5,2% melhor com aumento na margem líquida de 27,4% para 31%.

Com estes resultados a geração de caixa operacional em 2016 foi de R$566,5 milhões resultando num caixa líquido de R$1,5 bilhão e bruto de R$1,6 bilhão com aumentos de 36,9% e de 24,0% respectivamente vs. 31 de dezembro de 2015.

Reiteramos que, tendo em vista a conjuntura enfrentada consideramos os resultados obtidos bastante bons, especialmente nosso desempenho no controle de custos e adaptação ao cenário econômico. Como já relatamos, tivemos diversos impactos negativos em termos de aumentos de tributos relatados a seguir.

Em 2016, tivemos a redução do reintegra de 1% no 1S15 para 0,1% no 1S16, impacto de R$6,2 milhões; Pis/Cofins de 4,65% sobre as receitas financeiras de R$6,0 milhões; reoneração da folha de pagamento, que passou de 1% para 1,5% sobre a receita bruta no mercado interno, no valor de R$8,5 milhões e o Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF) reduzindo em R$3,8 milhões o incentivo de ICMS. Somando tudo o impacto de aumento na tributação foi de R$24,5 milhões.

2.630,0 2.455,2 2.483,0 (153,5) 124,6 (94,7 ) (51,2) 27,8

Receita bruta - 2015

Impacto volume - MI

Impacto preço médio e mix -

MI

Impacto volume - ME

Impacto preço médio e mix -

ME

Receita bruta calçados sem

impacto câmbio

Impacto câmbio - ME


R$ m

ilh

õe

s

Variação da receita bruta de vendas no mercado interno e na exportação, em função dos volumes, mix e dos preços médios


Comparação do desempenho com as metas

Embora o crescimento da receita bruta acumulada (2016) tenha ficado abaixo da faixa de expectativas de longo prazo (8 anos) o lucro líquido ficou acima do piso desta expectativa.

Desempenho – taxa média composta de crescimento (CAGR), de 2008 a 2016:

R$ milhões 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014* 2015* 2016 CAGR

Receita Bruta 1.576,0 1.819,4 1.998,6 1.831,6 2.324,5 2.711,4 2.719,4 2.630,0 2.483,0 5,8%

VariaçãoY-o-Y 15,4% 9,9% (8,4%) 26,9% 16,6% 0,3% (3,3%) (5,6%)

Lucro Líquido 239,4 272,2 312,4 305,4 429,0 433,5 493,7 603,0 634,5 13,0%

Variação Y-o-Y 13,7% 14,8% (2,2%) 40,5% 1,1% 13,9% 22,1% 5,2%

* Números ajustados excluindo o efeito não recorrente – A3NP.

R$ milhões 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 CAGR

Desp. public. & propag. 107,6 116,1 127,1 138,7 147,0 163,7 169,2 148,9 122,8 1,7%

Participação % ROL 8,6% 8,0% 7,9% 9,4% 7,8% 7,5% 7,6% 6,8% 6,0%

Com os resultados obtidos e pelas razões abaixo mantemos a projeção de nossas metas de longo prazo, já divulgadas anteriormente, para o período 2008 a 2018, conforme reiteradas a seguir:

Mantidas as metas para o período 2008-2018:

Crescimento da receita bruta a uma taxa composta média (CAGR) entre 8% e 12%.

Crescimento do lucro líquido a uma taxa composta média (CAGR) entre 12% e 15%.

A Grendene tem por objetivo manter neste período as despesas de propaganda e publicidade em média entre 8% e 10% da receita líquida.

Razões para manter as Metas anunciadas e porque o risco de não cumprir aumentou:

Entre fevereiro de 2016, quando divulgamos os resultados de 2015 e reafirmamos a manutenção de nossas metas de longo prazo até o presente momento, nada ocorreu significativamente, diferente de nossas expectativas exceto que obtivemos êxito em manter o crescimento nos resultados apesar de todos os riscos que alertamos e das reais dificuldades enfrentadas.

As questões políticas foram encaminhadas e a política econômica, conforme o esperado e necessário, foi contracionista com juros altos e forte ajuste fiscal. As consequências são o grande desemprego, queda na renda e baixo crescimento. O lado positivo foi a inversão das expectativas inflacionárias que para 2017 apontam para um número perto do centro da meta e o equilíbrio nas contas externas. Ultrapassado este ponto iniciou-se a queda dos juros o que traz alívio para as empresas e famílias endividadas.

Resolvidas estas grandes questões, podemos começar a ter expectativas de retomada do crescimento, mais provavelmente para o segundo semestre de 2017, ainda que de forma modesta. Claro que estamos falando de conjecturas e estas variáveis macroeconômicas são difíceis de prever com exatidão, razão pela qual quaisquer expectativas de futuro embutem riscos maiores neste momento do que quando a economia segue seu curso normal.

O que podemos assegurar é que quando a retomada vier, e ela virá, a Grendene estará preparada com suas capacidades financeira e operacional intactas frente à crise que atravessamos.

Continuaremos nos posicionando de acordo com o ambiente econômico, mas sabemos que é difícil estabelecer uma expectativa de resultados (última linha) para 2017. No ano que passou enfrentamos esta mesma dificuldade e nos saímos bem. Continuaremos perseguindo nossos objetivos de expandir as margens e obter resultados melhores que o ano anterior.

Ganhar market share permanece um desafio e os resultados das exportações dependerão da evolução da taxa de câmbio e condições do mercado internacional que infelizmente vem se deteriorando.

Nossa política continuará sendo de preservar as margens e sempre que possível obter resultados absolutos maiores.


Destaques

A rede de franquias do Clube Melissa segue sua trajetória de crescimento e bom desempenho. Em 31 de dezembro de 2016, contava com 241 lojas em todo o Brasil ultrapassando o potencial estimado em 2012 de 200 lojas até 2017 em 21%.

A Galeria Melissa de Londres recebeu a exposição“Vivienne Westwood Anglomania Rocking Horse Shoe”, que celebrou o aniversário de 30 anos de uma das mais icônicas criações da estilista britânica. A collab entre a designer e a marca Melissa, que já contava com uma releitura de plástico do famoso modelo, ganhou uma instalação especial na concept store em Covent Garden.

Melissa e Cartel 011 apresentam sua nova colaboração: Melissa Sportech + CZO (Cristian Resende), a marca de design minimalista do Cartel 011. Em edição especial, a contemporânea flatform ganha detalhes iridescentes, que fazem a superfície da sola ter um efeito holográfico de cores brilhantes, com aspecto metalizado e que se alternam ao caminhar.

Dando continuidade à celebração dos 30 anos da marca Rider convocamos a marca independente ÖUS, que nasceu em 2008 a partir da cultura de rua com foco no universo dos skates, para juntas criarmos uma nova coleção com um de seus modelos clássicos R86 que trazem com exclusividade aroma de chiclete.

Rider também lançou filme da campanha de verão com criação e produção da Hard Cuore, “Dá pra fazer” para se reaproximar de um público mais jovem e conectado com a cultura. O comercial é veiculado nos canais SporTV, Premier, Canal Off, Multishow e Megapix.

Ipanema e Melissa inauguraram a primeira pop up store conjunta das duas marcas em Ilhabella. A ilha do litoral norte de São Paulo, foi eleita pelas duas labels para ser a casa de praia da temporada, que terá toda a linha Mash Up da Melissa, Ipanema 77 e peças de alto verão das marcas cariocas Haight e Handred.

Clau Cicala assina estampas para as sandália Ipanema, Intitulada Animais Brasileiros, inspirada na fauna e flora brasileira para criar as estampas dos três modelos de sandálias da linha.

Ipanema se uniu a grandes marcas e lançou parcerias com Animale, Dress to, Cia Marítima entre outras.

Animale

Dress To

Cia Marítima


Lançamentos

Prêmios

09/11/16- Grendene permanece no ranking das 500 Maiores do Sul, uma iniciativa do Grupo Amanhã em parceria com a PwC (PricewaterhouseCoopers). O projeto apresenta, há 26 anos, o mais completo e importante ranking regional do país, identificando as 500 maiores empresas da Região Sul. Classificação: 9º posição entre as empresas do Rio Grande do Sul e Empresa destaque em receita líquida entre as companhias no setor Couro e Calçados.

01/12/2016 – Na 16ª edição do Prêmio Delmiro Gouveia, realizado pelo Grupo de Comunicação O POVO e Instituto Albanisa Sarasate (IAS) - a Grendene foi reconhecida como a 4ª maior empresa do estado. A Grendene é destaque desde a criação da premiação em 2001.

05/12/2016 - A Grendene também foi uma das empresas destaque no Prêmio Brasil Design Award 2016, na categoria comunicação ambiente com o projeto Galeria Melissa London – Multi Randolph, realizado na Escola Britânica de Artes Criativas (EBAC), organizado pela ABEDESIGN.


Análise das Operações do 4T16 e 2016 (Dados consolidados em IFRS)

Receita Bruta A queda na receita provocada pela queda nos volumes foi parcialmente atenuada pela elevação dos preços unitários. Com a valorização do real a queda de participação da receita de exportação no total é mais do que proporcional à queda dos volumes de exportação (uma queda de 4,7 p.p. de participação do total do volume e uma queda de 8,8 p.p. de participação no total da receita).

Total (MI + ME) 4T15 4T16 Var. %

4T16/4T15 2015 2016

Var. %

2016/2015

Rec. Bruta (R$ mm) 796,2 763,2 (4,1%) 2.630,0 2.483,0 (5,6%)

Volume (mm de pares) 54,9 50,5 (8,0%) 180,4 163,6 (9,3%)

Preço médio (R$) 14,50 15,12 4,3% 14,58 15,18 4,1%

796,2 763,2

4T15 4T16

Receita bruta de vendas (R$ MM)

54,9 50,5

4T15 4T16

Volume (MM de pares)

14,50 15,12

4T15 4T16

Preço médio (R$)

66,6%

33,4%

Participação na receita bruta 4T15

Mercado interno Exportação

75,4%

24,6%

Participação na receita bruta 4T16


73,1%

26,9%

Participação no volume vendas 4T15


77,8%

22,2%

Participação no volume vendas 4T16



Mercado interno (MI)

Um mix melhor garantiu melhores preços.

Mercado interno 4T15 4T16 Var. %

4T16/4T15 2015 2016

Var. %

2016/2015

Rec. bruta MI (R$ MM) 530,6 575,3 8,4% 1.899,2 1.870,3 (1,5%)

Volume (MM de pares) 40,2 39,3 (2,2%) 134,5 123,6 (8,1%)

Preço médio (R$) 13,21 14,64 10,8% 14,12 15,13 7,2%

2.630,0 2.483,0

2015 2016

Receita bruta de vendas (R$ MM)

180,4 163,6

2015 2016

Volume (MM de pares)

14,58 15,18

2015 2016

Preço médio (R$)

72,2%

27,8%

Participação na receita bruta 2015


75,3%

24,7%

Participação na receita bruta 2016


74,5%

25,5%

Participação no volume vendas 2015


75,6%

24,4%

Participação no volume vendas 2016



Mercado externo (ME)

Diante da variação cambial a elevação do preço em dólar no 4T16 não foi suficiente para elevar os preços em reais.

Exportação 4T15 4T16 Var. %

4T16/4T15 2015 2016

Var. %

2016/2015

Rec. bruta ME (R$ MM) 265,6 187,9 (29,3%) 730,8 612,7 (16,2%)

Rec. bruta ME – calçados (US$ MM) 69,1 57,1 (17,5%) 219,3 175,5 (20,0%)

Volume (MM de pares) 14,7 11,2 (24,0%) 45,9 40,0 (13,0%)

Preço médio (R$) 18,00 16,76 (6,9%) 15,91 15,33 (3,6%)

Preço médio (US$) 4,68 5,09 8,8% 4,78 4,39 (8,2%)

530,6 575,3 ( 11,5) 56,2

Receita bruta - 4T15 Impacto volume - MI Impacto Preço médio e mix - MI

Receita bruta - 4T16

R$ m

ilh

õe

s

Variação da receita bruta de vendas no mercado interno, em função do volume e do preço médio e mix

40,2 39,3

4T15 4T16

Volume MI (MM de pares)

13,21 14,64

4T15 4T16

Preço médio MI (R$)

1.899,2 1.870,3 (153,5 ) 124,6

Receita bruta - 2015 Impacto volume - MI Impacto Preço médio e mix - MI


R$ m

ilh

õe

s

Variação da receita bruta de vendas no mercado interno, em função do volume e do preço médio e mix

134,5 123,6

2015 2016

Volume MI (MM de pares)

14,12 15,13

2015 2016

Preço médio MI (R$)


265,6 219,2

187,9

(63,8) 17,4 (31,3)


Impacto volume - ME

Impacto Preço médio e mix - ME

Receita bruta calçados sem efeito câmbio

Impacto Câmbio - ME


R$ m

ilh

õe

s

Variação da receita bruta de vendas na exportação, em função do volume e do preço médio e mix

69,1 57,1

(16,6) 4,6

Receita bruta - 4T15 Impacto volume - ME Impacto Preço médio e mix - ME


US

$ m

ilh

õe

s

Variação em dólares da receita bruta de calçados na exportação, em função do volume e do preço médio e mix

14,7 11,2

4T15 4T16

Volume ME (MM de pares)

18,00 16,76

4T15 4T16

Preço médio - ME (R$)

730,8

584,9 612,7

(94,7) (51,2 ) 27,8


Impacto volume - ME

Impacto Preço médio e mix - ME

Receita bruta sem efeito câmbio

Impacto Câmbio - ME


R$ m

ilh

õe

s

Variação da receita bruta de vendas na exportação, em função do volume do preço médio e mix

219,3 175,5

( 28,5) (15,3)

Receita bruta - 2015 Impacto volume - ME Impacto Preço médio e mix - ME


US

$ m

ilh

õe

s

Variação em dólares da receita bruta na exportação, em função do volume e do preço médio e mix


Conforme dados da MDIC/SECEX/ABICALÇADOS, as exportações brasileiras de calçados em 2016 vs. 2015, apresentaram aumento de 1,2% no volume de pares vendidos, 3,9% na receita em dólar e 2,7% no preço médio em dólar. Comparativamente a Grendene apresentou queda de 13,0% no volume de pares exportados, 20,0% na receita de exportação em dólar e 8,2% do preço médio em dólar.

Apesar da queda nas exportações (desde 2009 não ficávamos abaixo de USD 200 milhões de exportação) a participação da Grendene nas Exportações Brasileiras de calçados permanece relevante ficando em 31,8% e mantendo a liderança de vendas de pares exportados do Brasil.

Receita líquida de vendas

A receita líquida cai num percentual maior que a receita bruta no 4T16, devido à menor participação da receita de exportação que não tem impostos sobre faturamento.

R$ milhões 4T15 4T16 Var. %

4T16/4T15 2015 2016

Var. %

2016/2015

Receita líquida de vendas 674,9 626,0 (7,2%) 2.201,1 2.045,1 (7,1%)

Custo dos produtos vendidos

Novamente a Grendene exercitou a disciplina de custos e manteve a perseguição incansável da produtividade. O CPV por par teve aumento de apenas 0,8% no 4T16 e o total caiu 7,2%.


4T16/4T15 2015 2016

Var. %

2016/2015

CPV 325,0 301,5 (7,2%) 1.135,1 1.048,6 (7,6%)

CPV por par (R$) 5,92 5,97 0,8% 6,29 6,41 1,9%

45,9 40,0

2015 2016

Volume ME (MM de pares)

15,91 15,33

2015 2016

Preço médio - ME (R$)

674,9 626,0

4T15 4T16

Receita líquida de vendas (R$ MM)

2.201,1 2.045,1

2015 2016

Receita líquida de vendas (R$ MM)

325,0 301,5

( 26,1) 2,6

CPV - 4T15 Impacto - Volume de pares Redução do custo unitário CPV - 4T16

R$ m

ilh

õe

s


O gráfico a seguir mostra o movimento de preços no mercado (ICIS-LOR) em dólar, convertidos para Reais, das principais matérias-primas e a mudança de patamar do custo médio por par da Grendene, mostrando o comportamento por par a cada trimestre de 2014 a 2016.

Milhares de pares

1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16

46.715 36.829 54.852 66.548 46.752 31.784 46.953 54.911 34.906 33.599 44.558 50.494

Fonte: preços de petroquímicos da ICIS-LOR e dados trimestrais da companhia

Podemos observar que os preços internacionais, das resinas e dos óleos plastificantes apresentaram pequena queda quando convertidos em reais tendo impacto positivo na redução dos custos.

Lucro bruto


4T16/4T15 2015 2016

Var. %

2016/2015

Lucro bruto 349,9 324,4 (7,3%) 1.066,0 996,5 (6,5%)

Margem bruta, % 51,8% 51,8% - 48,4% 48,7% 0,3 p.p.

1.135,1 1.048,6

( 105,9 ) 19,4

CPV - 2015 Impacto - Volume de pares Aumento do custo unitário CPV - 2016

R$ m

ilh

õe

s

5,92 5,97

4T15 4T16

CPV por par (R$)

6,29 6,41

2015 2016

CPV por par (R$)

6,09 6,44 5,74 5,56

6,05 6,99

6,50 5,92

7,25 6,60

6,09 5,97

- 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00

- 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0

jan/1

4

fev/1

4

mar/

14

abr/

14

mai/14

jun/1

4

jul/14

ago/1

4

set/

14

out/

14

nov/1

4

dez/1

4

jan/1

5

fev/1

5

mar/

15

abr/

15

mai/15

jun/1

5

jul/15

ago/1

5

set/

15

out/

15

nov/1

5

dez/1

5

jan/1

6

fev/1

6

mar/

16

abr/

16

mai/16

jun/1

6

jul/16

ago/1

6

set/

16

out/

16

nov/1

6

dez/1

6

R$ / p

ar

R$ m

ilh

are

s / t

on

.

Óleos plastificantes / ton. (FOB ) - R$ Resina de PVC / ton. (CFR) - R$ CPV / por par - R$

183,0 190,8 230,5 243,2 325,9 322,2 370,3 349,9 324,4

45,1% 39,7%

47,2% 48,0% 49,4% 45,9% 50,0% 51,8% 51,8%

4T08 4T09 4T10 4T11 4T12 4T13 4T14* 4T15* 4T16

Lucro bruto ajustado (R$ MM) Margem bruta ajustado (%)


Em nossa opinião o grande destaque da Grendene nos últimos anos tem sido o desempenho industrial. Apesar da crise, da inflação, política salarial, maiores impostos e câmbio temos elevado sucessivamente as margens brutas garantindo bons resultados. No 4T16 repetimos o recorde de margem bruta de 51,8% obtida também no 4T15 quando todos os prognósticos apontavam para uma redução de margem.

Despesas com vendas

As despesas comerciais caíram no 4T16 em valor absoluto, mas aumentaram em relação ao percentual da receita líquida de vendas.


4T16/4T15 2015 2016

Var. %

2016/2015

Despesas com vendas 151,7 144,7 (4,6%) 517,8 490,6 (5,3%)

% da receita líquida 22,5% 23,1% 0,6 p.p. 23,5% 24,0% 0,5 p.p.

Despesas com publicidade e propaganda

A despesa de publicidade e propaganda ficou abaixo de 2015 e em percentual de 6,0% da receita líquida que é inferior ao que normalmente investimos. Entretanto realizamos outras atividades e projetos estratégicos de posicionamento de marcas que, embora não sejam contabilmente classificadas como despesas de publicidade e propaganda, são consideradas internamente de forma gerencial como esforço de marketing. Estas atividades são, principalmente, eventos realizados nas Galerias Melissa em São Paulo, Nova York e Londres e eventos regionais que em 2016 somaram gastos de R$9,7 (R$6,7 milhões em 2015).

Se adicionarmos estes gastos (todos eles classificados e reconhecidos como despesas comerciais no ano de 2016) aos gastos de propaganda e publicidade o percentual sobre a receita líquida se eleva para 6,5% que representa melhor, em nossa opinião, o esforço de construção de marcas da companhia.


4T16/4T15 2015 2016

Var. %

2016/2015

Publicidade & propaganda 48,7 41,0 (15,8%) 148,9 122,8 (17,5%)

% da receita líquida 7,2% 6,6% (0,6 p.p.) 6,8% 6,0% (0,8 p.p.)

Projetos estratégicos de marcas 3,9 3,1 (21,4%) 6,7 9,7 44,3%

Publicidade & propaganda ajustada 52,6 44,1 (16,2%) 155,6 132,5 (14,8%)

% da receita líquida 7,8% 7,0% (0,8 p.p.) 7,1% 6,5% (0,6 p.p.)

151,7 144,7

22,5% 23,1%

4T15 4T16

Despesas com vendas (R$ MM)

% da receita líquida

517,8 490,6

23,5% 24,0%

2015 2016

Despesas com vendas (R$ MM)


48,7 41,0

7,2% 6,6%

4T15 4T16

Publicidade & Propaganda (R$ MM)


148,9 122,8

6,8% 6,0%

2015 2016

Publicidade & Propaganda (R$ MM)



Despesas gerais e administrativas (DG&A)

As despesas gerais e administrativas em 2016 cresceram 10,1% refletindo basicamente aumentos salariais com base na inflação de 2015 que foi de 10,7% medida pelo IPCA. Estas despesas também foram negativamente impactadas pela “re-oneração” da folha de pagamentos que em 2016 passou de 1% para 1,5% da receita. É claro que este aumento de tributos impactam todos os salários da empresa, mas este grupo de despesas é basicamente formado por salários.


4T16/4T15 2015 2016

Var. %

2016/2015

DG&A 22,3 22,7 1,8% 88,6 97,5 10,1%

% da receita líquida 3,3% 3,6% 0,3 p.p. 4,0% 4,8% 0,8 p.p.

Ebit e Ebitda

Ebit

Ebit – earnings before interests and taxes – lucro operacional antes dos efeitos financeiros. A Companhia entende que por possuir uma grande posição de caixa que gera receitas financeiras expressivas o lucro operacional de sua atividade é melhor caracterizado pelo Ebit.

22,3 22,7

3,3% 3,6%

4T15 4T16

DG&A (R$ MM) % da receita líquida

88,6 97,5

4,0% 4,8%

2015 2016

DG&A (R$ MM) % da receita líquida

131,0 155,2

19,4%

24,8%

4T15 4T16

EBIT contábil (R$ MM)

Margem EBIT contábil (%)

400,7 399,6

18,2% 19,5%

2015 2016

EBIT contábil (R$ MM)

Margem EBIT contábil (%)

143,9 169,9

21,3%

27,1%

4T15 4T16

EBITDA contábil (R$ MM)

Margem EBITDA contábil (%)

454,4 457,5

20,6% 22,4%

2015 2016

EBITDA contábil (R$ MM)

Margem EBITDA contábil (%)


Conciliação do EBIT / EBITDA *


4T16/4T15 2015 2016

Var. %

2016/2015

Lucro líquido recorrente do período 240,3 247,0 2,8% 603,0 634,5 5,2%

Efeito não recorrente (46,2) - - (51,8) - -

Lucro líquido contábil do período 194,1 247,0 27,2% 551,2 634,5 15,1%

Part. acionistas não controladores (2,9) (0,1) (95,2%) (11,9) (0,5) (95,5%)

Tributos sobre o lucro 5,2 (17,9) (439,1%) 43,8 34,1 (22,0%)

Resultado financeiro líquido (65,4) (73,8) 12,9% (182,4) (268,5) 47,3%

EBIT contábil 131,0 155,2 18,4% 400,7 399,6 (0,3%)

Item não recorrente 40,1 - (100,0%) 54,0 8,8 (83,7%)

EBIT recorrente 171,1 155,2 (9,3%) 454,7 408,4 (10,2%)

Depreciação e amortização 12,8 14,7 14,4% 53,7 57,9 7,9%

EBITDA contábil 143,8 169,9 18,1% 454,4 457,5 0,7%

EBITDA recorrente 183,3 169,9 (7,3%) 507,0 466,3 (8,0%)

Margem EBIT contábil 19,4% 24,8% 5,4 p.p. 18,2% 19,5% 1,3 p.p.

Margem EBIT recorrente 25,4% 24,8% ( 0,6 p.p.) 20,7% 20,0% (0,7 p.p.)

Margem EBITDA contábil 21,3% 27,1% 5,8 p.p. 20,6% 22,4% 1,8 p.p.

Margem EBITDA recorrente 27,2% 27,1% (0,1 p.p.) 23,0% 22,8% ( 0,2 p.p.)

* Demonstração conforme Instrução CVM nº 527, de 04 de outubro de 2012.

Os valores não recorrentes do ano de 2015 de R$40,1 milhões no 4T15 e R$53,9 milhões em 2015 correspondem a ajustes feitos por conta de provisões de perdas na controlada A3NP, conforme amplamente explicado na divulgação dos resultados de 2015. O valor não recorrente de R$8,8 milhões em 2016 corresponde a: R$7,3 milhões no 1T16 referente ao reconhecimento de provisão para provável perda de ação judicial e o valor de R$1,5 milhão no 2T16 a acordo em ação judicial.

Observamos que apenas os valores ajustados com a exclusão dos itens não recorrentes referentes a A3NP em 2015 é que foram utilizados na análise dos números. Os itens não recorrentes referentes a 2016 não foram excluídos nas análises deste relatório e apenas demonstrados neste quadro de EBIT/EBITDA como informação adicional.

Ebitda:

Nosso negócio é de baixa intensidade de capital sendo a depreciação em torno de 2,5% da Receita Líquida (2,4% e 2,8% respectivamente em 2015 e 2016). A empresa regularmente investe um valor equivalente à depreciação para manter sua capacidade de produção atualizada. Adicionalmente a empresa mantém caixa líquido positivo e não tem encargos financeiros que devem ser pagos com recursos originados da operação. Desta forma entendemos que a análise do EBIT faz mais sentido para a gestão operacional da Companhia.

171,1 155,2

25,4% 24,8%

4T15 4T16

EBIT recorrente (R$ MM)

Margem EBIT recorrente (%)

454,7 408,4

20,7% 20,0%

2015 2016

EBIT recorrente (R$ MM)

Margem EBIT recorrente (%)

183,3 169,9

27,2% 27,1%

4T15 4T16

EBITDA recorrente (R$ MM)

Margem EBITDA recorrente (%)

507,0 466,3

23,0% 22,8%

2015 2016

EBITDA recorrente (R$ MM)

Margem EBITDA recorrente (%)


Resultado Financeiro Líquido

Em 2016 o resultado financeiro líquido foi positivo em R$268,5 milhões conforme demonstrado no quadro a seguir:

(R$ milhões) 4T15 4T16 Var. %

4T16/4T15 2015 2016

Var. % 2016/2015

Juros recebidos de clientes 1,2 0,4 (63,8%) 2,9 2,2 (24,2%)

Receitas de aplicações financeiras 47,8 49,9 4,4% 168,1 207,7 23,6%

Outras receitas financeiras 1,0 0,6 (39,9%) 4,1 3,3 (19,7%)

Sub-total 50,0 50,9 1,9% 175,1 213,2 21,8%

Despesas de financiamentos (5,7) (3,6) (36,0%) (20,5) (18,3) (10,3%)

Cofins e Pis sobre receitas financeiras (2,5) (1,8) (28,2%) (5,0) (11,0) 119,6%

Outras despesas financeiras (1,6) (1,0) (41,4%) (7,5) (4,9) (34,1%)

Sub-total (9,8) (6,4) (34,9%) (33,0) (34,2) 4,0%

Resultado financeiro (1) 40,2 44,5 10,9% 142,1 179,0 25,9%

Rec. oper. derivativos cambiais - BM&FBOVESPA 27,5 16,1 (41,6%) 66,3 49,1 (26,0%)

Receitas com variação cambial 11,0 14,6 32,6% 118,8 69,7 (41,3%)

Sub-total 38,5 30,7 (20,3%) 185,1 118,8 (35,8%)

Desp. oper. derivativos cambiais - BM&FBOVESPA (15,4) (5,4) (65,1%) (123,6) (11,6) (90,6%)

Despesas com variação cambial (17,0) (17,0) 0,1% (80,3) (82,4) 2,6%

Sub-total (32,4) (22,4) (31,0%) (203,9) (94,0) (53,9%)

Resultado financeiro câmbio (2) 6,1 8,3 36,5% (18,8) 24,8 (232,1%)

Ajustes a valor presente (AVP) 20,8 21,0 0,6% 61,0 64,7 6,1%

Resultado financeiro AVP (3) 20,8 21,0 0,6% 61,0 64,7 6,1%

Resultado financeiro líquido (1) + (2) + (3) 67,1 73,8 10,0% 184,3 268,5 45,7%

Lembramos que a partir de 01/01/2009 os descontos concedidos a clientes por pagamento pontual estão lançados como dedução da receita bruta de vendas (vide item receita líquida de vendas).

Lucro Líquido

Com todos os erros e acertos, cenários favoráveis e desfavoráveis apresentamos um lucro líquido crescente pelo 5º ano consecutivo.


4T16/4T15 2015 2016

Var. %

2016/2015

Lucro líquido 240,3 247,0 2,8% 603,0 634,5 5,2%

Margem líquida, % 35,6% 39,5% 3,9 p.p. 27,4% 31,0% 3,6 p.p.

Investimentos (Imobilizado e Intangível)

Os investimentos em 2016 foram: manutenção de prédios industriais e instalações, reposição do ativo imobilizado e aquisição de novos equipamentos para modernização do parque fabril e melhor eficiência da produção.

Para 2017 estimamos investimento entre R$100 milhões e R$110 milhões.


4T16/4T15 2015 2016

Var. %

2016/2015

Investimentos 3,0 19,4 552,4% 73,2 71,5 (2,4%)

240,3 247,0

35,6% 39,5%

4T15 4T16

Lucro líquido (R$ MM)

Margem líquida (%)

603,0 634,5

27,4% 31,0%

2015 2016

Lucro líquido (R$ MM)

Margem líquida (%)


Geração de Caixa

Em 2016, o caixa gerado nas atividades operacionais de R$566,5 milhões foi destinado para pagamento de: empréstimos no valor líquido de R$73,9 milhões, investimentos em imobilizados e intangíveis no valor de R$71,5 milhões, aplicações financeiras no valor líquido de R$103,3 milhões, JCP e dividendos no valor total de R$313,7 milhões, no resultado líquido negativo de R$4,6 milhões na compra de ações em tesouraria para atender ao exercício dos detentores de opções de compra outorgadas pela empresa e R$0,1 milhão pelo aumento de participação societária de controlada, o que resultou na redução de R$0,6 milhão do valor mantido em conta corrente e aplicações financeiras de curtíssimo prazo. O fluxo de caixa completo está no anexo IV.

Disponibilidades Líquidas

A Grendene mantém sólida situação financeira. O caixa líquido (considerando caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras de curto e longo prazo menos empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo) em 31/12/2016 totalizou R$1,5 bilhão, variação positiva de 36,9% em relação aos R$1,1 bilhão de 31/12/2015.

A proporção da receita líquida acumulada em 12 meses mantida em caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras subiu de 58,2% considerando a situação em 31/12/2015 para 77,7% em 31/12/2016.

A evolução das disponibilidades (caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras de curto e longo prazo), empréstimos e financiamentos e do caixa líquido, podem ser vistas no gráfico a seguir:

1.199,7 1.310,0 1.208,0 1.281,9 1.652,9 1.570,0 1.610,5 1.589,4

(135,0) (183,9) (203,0) (212,8) (265,6) (133,4) (109,2) (125,4)

1.064,7 1.126,1 1.005,0 1.069,1 1.387,3 1.436,5 1.501,3 1.464,0

(500)

0

500

1.000

1.500

2.000

31/03/15 30/06/15 30/09/15 31/12/15 31/03/16 30/06/16 30/09/16 31/12/16

R$ m

ilh

õe

s

Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras (CP e LP)

Empréstimos e financiamentos (CP e LP)

Caixa líquido


Estrutura dos Ativos, Exigível e Indicadores de valor

Ativos

31/12/2014

31/12/2015

31/12/2016

Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras

Capital de giro (sem caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras)

Ativo não circulante

Exigível : Passivo circulante + passivo não circulante

31/12/2014

31/12/2015

31/12/2016

Exigível – Financeiro

Exigível – Operacional

Patrimônio líquido consolidado

Indicadores de valor

* 31/12/2016 / ** últimos 12 meses

41,5%

40,2%

18,3%

47,6%

34,8%

17,6%

53,4%

30,5%

16,1%

6,4% 6,8%

86,8%

7,0% 7,1%

85,9%

7,0% 6,3%

89,8%

5,29

7,37

9,72

2,11

17,58

8,33

Caixa e equiv. caixa e aplic. finan.* / por

ação

Cap. circ. líquido* / por ação

Valor patrimonial* / por ação

Lucro por ação** Preço da ação* Preço* / Lucro por ação**


Dividendos

De acordo com o estatuto social e a atual política de dividendos, estabelecida em 13/02/2014, divulgada em Fato Relevante na mesma data e com base no montante demonstrado abaixo, a administração propõe a destinação do resultado relativo ao exercício de 2016 da seguinte forma:

a) R$87.845.724,55 como dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% da base de dividendos, demonstrada abaixo;

b) R$ 263.537.173,65 de dividendo adicional ao dividendo mínimo obrigatório.

A soma destes valores perfaz um total de R$351.382.898,20, que diminuído das antecipações trimestrais efetuadas no valor bruto de R$202.789.040,29 (JCP e dividendos) resulta o saldo de R$148.593.857,91, que a Companhia pagará “ad referendum” da Assembleia Geral Ordinária que aprovar as contas do exercício de 2016, a partir de 26 de abril de 2017 da seguinte forma:

a) R$130.000.000,00 como JCP (bruto) imputado ao dividendo (valor líquido R$110.500.000,00);

b) R$18.593.857,91 como dividendo complementar do exercício de 2016.

Farão jus ao recebimento dos juros sobre capital próprio e dividendo complementar, os acionistas titulares de ações ordinárias (GRND3) inscritos nos registros da Companhia em 12 de abril de 2017 (data do corte). A partir desta data os créditos de JCP serão efetuados de forma individualizada aos acionistas com a respectiva retenção de imposto de renda na fonte, conforme legislação em vigor. Desta forma, as ações da Grendene (GRND3) passarão a ser negociadas, ex-dividendo e ex-JCP a partir de 13 de abril de 2017 na BM&FBOVESPA.

Base para a distribuição de Dividendos1

Grendene S.A. (Controladora) R$

Lucro líquido do período 634.491.601,48

( - ) Reserva de incentivos fiscais (264.614.866,54)

Base de cálculo da reserva legal 369.876.734,94

( - ) Constituição da reserva legal (18.493.836,74)

Valor do dividendo referente ao resultado apurado até 31 de dezembro de 2016 351.382.898,20

( - ) 1ª distribuição antecipada de dividendo paga em 18 de maio de 2016 (JCP + dividendo) (81.190.824,65)

( - ) 2ª distribuição antecipada de dividendo paga em 17 de agosto de 2016 (45.505.162,63)

( - ) 3ª distribuição antecipada de dividendo paga em 16 de novembro de 2016 (76.093.053,01)

Saldo disponível para distribuição 148.593.857,91

Dividendo mínimo obrigatório – 25% 87.845.724,55

Dividendo proposto em excesso ao mínimo obrigatório 263.537.173,65

Proventos distribuídos / propostos

Deliberação Data da aprovação Data ex-dividendo Data de inicio de

pagamento Valor bruto R$

Valor bruto por ação R$

Dividendo 1 28/04/2016 04/05/2016 18/05/2016 51.190.824,65 0,170227536

JCP 1 28/04/2016 04/05/2016 18/05/2016 30.000.000,00 0,099760575

Dividendo 1 28/07/2016 03/08/2016 17/08/2016 45.505.162,63 0,151320706

Dividendo 1 20/10/2016 28/10/2016 16/11/2016 76.093.053,01 0,253036223

Dividendo 1 e 2

16/02/2017 13/04/2017 26/04/2017 18.593.857,91 0,061845589

JCP 1 e 2

16/02/2017 13/04/2017 26/04/2017 130.000.000,00 0,432396906

Total 351.382.898,20 1,1685875352

1 Proventos (JCP + dividendos) aprovados “ad referendum” da Assembleia Geral Ordinária que apreciar o balanço patrimonial e as

demonstrações financeiras referentes ao exercício de 2016.

2 Valor do provento por ação sujeito a alteração em função do saldo de ações em tesouraria na data do corte (12/04/2017).


(*) Payout: Dividendo+JCP líquido dividido pelo lucro líquido após a constituição das reservas legais.

(**) Dividend yield: Dividendo por ação + JCP líquido por ação no exercício dividido pelo preço médio ponderado da ação no período anualizado.

Política de Dividendos

Para 2017, manteremos mesma política conforme aprovada em 13/02/2014, que consiste em distribuir como dividendos, após a constituição das Reservas Legais e Estatutárias a totalidade dos Lucros que não têm como origem os incentivos fiscais estaduais. Lembramos que, os dividendos assim apurados poderão ser pagos na forma de juros sobre capital próprio conforme faculta a legislação.

Adicionalmente, manteremos nossa política de distribuição trimestral dos dividendos.

Eventos societários

20/10/2016 – Aviso aos Acionistas: Em 16 de novembro de 2016, iniciou o pagamento da 3ª antecipação de dividendos no valor de R$76.093.053,01 (R$0,253036223 por ação), relativos ao exercício social de 2016. As ações foram negociadas ex-dividendo a partir de 28/10/2016.

16/02/2017 – Reunião do Conselho de Administração: Deliberou a aprovação das informações financeiras relativas ao 4º trimestre e das demonstrações financeiras do exercício social de 2016; a destinação do lucro líquido do exercício social de 2016 e a distribuição de juros sobre o capital próprio e dividendos complementares propostos pela Diretoria e, outros assuntos de interesse da sociedade.

Mercado de Capitais

Em 2016, a ação da Grendene (GRND3) valorizou 10,5% considerando o reinvestimento dos dividendos, no mesmo período o IBOVESPA valorizou 38,9%. O volume financeiro médio diário foi de R$4,9 milhões no ano (R$5,3 milhões em 2015).

A quantidade de negócios, número de ações negociadas, volume financeiro e as médias diárias estão apresentadas no quadro a seguir:

Período Pregões Nº

negócios Qtde. ações Volume R$

Preço R$ Qtde. média ações Volume médio R$

Médio ponderado

Fechamento Por

negócio Diário

Por negócio

Diário

2015 246 331.468 78.686.700 1.317.558.400 16,74 16,84 237 319.865 3.975 5.355.928

2016 249 336.512 70.808.700 1.214.895.573 17,16 17,58 210 284.372 3.610 4.879.099

A ação GRND3 em 2016 apresentou cotação mínima de R$14,60 em 21 de Janeiro de 2016 e máxima de R$20,41 em 28 de outubro de 2016, valorizou 4,4% no ano e considerando o reinvestimento dos dividendos valorizou 10,5% no ano.

R$ 0,735

R$ 0,868

R$ 1,089

46,1% 48,6% 53,1%

4,8% 5,2% 6,3%

2014 2015 2016

%

R$

po

r a

çã

o

Dividendos por ação Payout (*) Dividend yield (**)


A seguir mostramos o comportamento das ações ON da Grendene em comparação ao Índice BOVESPA, considerando base 100 igual a 31 de dezembro de 2008, e o volume financeiro diário.

Informações contidas neste comunicado podem conter considerações futuras e refletem a percepção atual e perspectivas da Diretoria sobre a evolução dos negócios, tendo como base a evolução do ambiente macroeconômico, condições da indústria, desempenho da Companhia e resultados financeiros. Quaisquer alterações em tais expectativas e fatores podem implicar que o resultado seja materialmente diferente das expectativas correntes e contemplam diversos riscos e incertezas.

0

100

200

300

400

500

600

700

800

-

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

31/12/08 31/12/09 31/12/10 31/12/11 31/12/12 31/12/13 31/12/14 31/12/15 31/12/16

Ba

se

10

0 =

31

/12

/20

08

Vo

lum

e -

R$

mil

hõ

es

Volume financeiro diário e GRND3 x IBOVESPA

Volume financeiro diário - R$ GRND3 - Com reinvest. dividendos IBOVESPA


Anexo I – Receita bruta, volume, preço médio e participação por mercado

Receita bruta Consolidada

(R$ milhares) 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16

Var. % 4T16/4T15

2015 2016 Var. %

2016/2015

Mercado interno 471.063 341.100 556.776 530.895 380.848 394.745 519.459 575.321 8,4% 1.899.834 1.870.373 (1,6%)

Exportação 167.382 121.041 177.757 265.836 185.754 104.495 134.498 187.918 (29,3%) 732.016 612.665 (16,3%)

Exportação (US$) 58.267 39.354 49.989 69.134 47.506 29.772 41.388 57.056 (17,5%) 219.349 175.498 (20,0%)

Total 638.445 462.141 734.533 796.731 566.602 499.240 653.957 763.239 (4,2%) 2.631.850 2.483.038 (5,7%)

Volume (milhares de pares) 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 Var. %

4T16/4T15 2015 2016

Var. % 2016/2015

Mercado interno 34.333 23.139 36.846 40.156 23.747 26.225 34.338 39.285 (2,2%) 134.474 123.595 (8,1%)

Exportação 12.419 8.645 10.107 14.755 11.159 7.374 10.220 11.209 (24,0%) 45.926 39.962 (13,0%)

Total 46.752 31.784 46.953 54.911 34.906 33.599 44.558 50.494 (8,0%) 180.400 163.557 (9,3%)

Preço médio (R$) 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 Var. %

4T16/4T15 2015 2016

Var. % 2016/2015

Mercado interno 13,72 14,74 15,10 13,21 16,04 15,05 15,13 14,64 10,8% 14,12 15,13 7,2%

Exportação 13,43 13,99 17,55 18,00 16,65 14,17 13,15 16,76 (6,9%) 15,91 15,33 (3,6%)

Exportação (US$) 4,69 4,55 4,95 4,68 4,26 4,04 4,05 5,09 8,8% 4,78 4,39 (8,2%)

Total 13,64 14,53 15,63 14,50 16,23 14,86 14,67 15,12 4,3% 14,58 15,18 4,1%

Dólar 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 Var. %

4T16/4T15 2015 2016

Var. % 2016/2015

Dólar final 3,2080 3,1026 3,9729 3,9048 3,5589 3,2098 3,2462 3,2591 (16,5%) 3,9048 3,2591 (16,5%)

Dólar médio 2,8634 3,0722 3,5480 3,8426 3,9100 3,5099 3,2472 3,2934 (14,3%) 3,3315 3,4901 4,8%

Receita bruta de vendas 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 2015 2016

Mercado interno 73,8% 73,8% 75,8% 66,6% 67,2% 79,1% 79,4% 75,4% 72,2% 75,3%

Exportação 26,2% 26,2% 24,2% 33,4% 32,8% 20,9% 20,6% 24,6% 27,8% 24,7%

Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Volume de vendas 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 2015 2016

Mercado interno 73,4% 72,8% 78,5% 73,1% 68,0% 78,1% 77,1% 77,8% 74,5% 75,6%

Exportação 26,6% 27,2% 21,5% 26,9% 32,0% 21,9% 22,9% 22,2% 25,5% 24,4%

Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%


Anexo II – Balanço Patrimonial Consolidado em IFRS (em milhares de reais)

Ativo 31/12/2015 AV 31/12/2016 AV AH

Circulante 1.908.661 62,7% 2.492.979 76,6% 130,6%

Caixa e equivalentes de caixa 21.285 0,7% 20.663 0,6% 97,1%

Aplicações financeiras 596.872 19,6% 1.288.070 39,6% 215,8%

Títulos ao valor justo por meio do resultado 390.004 12,8% 483.659 14,9% 124,0%

Títulos mantidos até o vencimento 206.868 6,8% 804.411 24,7% 388,9%

Contas a receber de clientes 854.991 28,1% 760.953 23,4% 89,0%

Estoques 261.462 8,6% 260.646 8,0% 99,7%

Créditos tributários 10.990 0,4% 29.347 0,9% 267,0%

Imposto de renda e contribuição social a recuperar 1.795 0,1% 3.681 0,1% 205,1%

Títulos a receber 92.449 3,0% 84.217 2,6% 91,1%

Custos e despesas antecipadas 4.695 0,2% 3.677 0,1% 78,3%

Outros créditos 64.122 2,1% 41.725 1,3% 65,1%

Não circulante 1.136.981 37,3% 760.841 23,4% 66,9%

Realizável a longo prazo 719.979 23,6% 342.916 10,5% 47,6%

Aplicações financeiras 663.723 21,8% 280.645 8,6% 42,3%

Títulos mantidos até o vencimento 663.723 21,8% 280.645 8,6% 42,3%

Depósitos judiciais 994 - 1.073 - 107,9%

Créditos tributários 540 - 533 - 98,7%

Títulos a receber 70 - - - -

Imposto de renda e contribuição social diferidos 43.554 1,4% 53.932 1,7% 123,8%

Despesas antecipadas 11.098 0,4% 6.733 0,2% 60,7%

Investimentos 412 - 412 - 100,0%

Imobilizado 384.338 12,6% 387.071 11,9% 100,7%

Intangível 32.252 1,1% 30.442 0,9% 94,4%

Total do ativo 3.045.642 100,0% 3.253.820 100,0% 106,8%

Passivo e Patrimônio Líquido 31/12/2015 AV 31/12/2016 AV AH

Circulante 354.500 11,6% 275.383 8,5% 77,7%

Empréstimos e financiamentos 141.652 4,7% 70.734 2,2% 49,9%

Fornecedores 44.903 1,5% 41.369 1,3% 92,1%

Obrigações contratuais – Licenciamentos 18.337 0,6% 14.011 0,4% 76,4%

Comissões a pagar 37.616 1,2% 39.831 1,2% 105,9%

Impostos, taxas e contribuições 31.251 1,0% 38.375 1,2% 122,8%

Imposto de renda e contribuição social a pagar 13.708 0,5% 7.560 0,2% 55,2%

Salários e encargos a pagar 52.720 1,7% 51.497 1,6% 97,7%

Provisão para riscos trabalhistas 2.575 0,1% 2.485 0,1% 96,5%

Provisão para perdas em controladas

Outras contas a pagar 11.738 0,4% 9.521 0,3% 81,1%

Não Circulante 74.382 2,4% 56.367 1,7% 75,8%

Empréstimos e financiamentos 71.173 2,3% 54.638 1,7% 76,8%

Provisão para riscos trabalhistas 308 - 710 - 230,50%

Outros débitos 2.901 0,1% 1.019 - 35,1%

Patrimônio líquido consolidado 2.616.760 85,9% 2.922.070 89,8% 111,7%

Participação dos acionistas controladores 2.616.489 85,9% 2.921.998 89,8% 111,7%

Capital social realizado 1.231.302 40,4% 1.231.302 37,8% 100,0%

Reservas de capital 5.261 0,2% 6.480 0,2% 123,2%

Ações em tesouraria (1.052) - (1.169) - 111,1%

Reservas de lucros 1.366.468 44,9% 1.682.354 51,7% 123,1%

Outros resultados abrangentes 14.510 0,5% 3.031 0,1% 20,9%

Participação dos acionistas não controladores 271 - 72 - 26,6%

Total do passivo e do patrimônio líquido 3.045.642 100,0% 3.253.820 100,0% 106,8%


Anexo III – Demonstrativo de Resultado Consolidado (em milhares de reais)

R$ milhares 4T15 AV 4T16 AV Var. %

4T16/4T15

Mercado interno 530.895 78,6% 575.321 91,9% 8,4%

Exportação 265.836 39,4% 187.918 30,0% (29,3%)

Receita bruta de vendas e serviços 796.731 118,0% 763.239 121,9% (4,2%)

Devolução de vendas e Impostos sobre a venda (94.731) (14,0%) (108.248) (17,3%) 14,3%

Descontos concedidos a clientes (26.706) (4,0%) (29.036) (4,6%) 8,7%

Deduções das vendas (121.437) (18,0%) (137.284) (21,9%) 13,0%

Receita líquida de vendas 675.294 100,0% 625.955 100,0% (7,3%)

Custo dos produtos vendidos (324.539) (48,1%) (301.541) (48,2%) (7,1%)

Lucro bruto 350.755 51,9% 324.414 51,8% (7,5%)

Receitas (despesas) operacionais (219.711) (32,5%) (169.205) (27,0%) (23,0%)

Com vendas (152.283) (22,6%) (144.655) (23,1%) (5,0%)

Gerais e administrativas (25.731) (3,8%) (22.660) (3,6%) (11,9%)

Outras receitas operacionais 1.681 0,2% 1.939 0,3% 15,3%

Outras despesas operacionais (15.378) (2,3%) (3.829) (0,6%) (75,1%)

Provisão para perdas em controladas (28.000) (4,1%) - - (100,0%)

Lucro operacional antes do resultado financeiro e dos tributos (EBIT) 131.044 19,4%

155.209

24,8%

18,4%

Receitas financeiras 109.372 16,2% 102.600 16,4% (6,2%)

Despesas financeiras (44.001) (6,5%) (28.780) (4,6%) (34,6%)

Resultado financeiro 65.371 9,7% 73.820 11,8% 12,9%

Lucro antes da tributação 196.415 29,1% 229.029 36,6% 16,6%

Imposto de renda e Contribuição Social:

Corrente (38.553) (5,7%) (26.994) (4,3%) (30,0%)

Diferido 33.307 4,9% 44.781 7,2% 34,4%

Participação de acionistas não controladores 2.940 0,4% 141 - (95,2%)

Lucro líquido do período 194.109 28,7% 246.957 39,5% 27,2%

Depreciação e amortização 12.822 1,9% 14.663 2,3% 14,4%

EBITDA 143.866 21,3% 169.872 27,1% 18,1%

R$ milhares 2015 AV 2016 AV Var. %

2016/2015

Mercado interno 1.899.834 86,2% 1.870.373 91,5% (1,6%)

Exportação 732.016 33,2% 612.665 30,0% (16,3%)

Receita bruta de vendas e serviços 2.631.850 119,5% 2.483.038 121,4% (5,7%)

Devolução de vendas e Impostos sobre a venda (336.396) (15,3%) (346.729) (17,0%) 3,1%

Descontos concedidos a clientes (92.658) (4,2%) (91.194) (4,5%) (1,6%)

Deduções das vendas (429.054) (19,5%) (437.923) (21,4%) 2,1%

Receita líquida de vendas 2.202.796 100,0% 2.045.115 100,0% (7,2%)

Custo dos produtos vendidos (1.134.913) (51,5%) (1.048.588) (51,3%) (7,6%)

Lucro bruto 1.067.883 48,5% 996.527 48,7% (6,7%)

Receitas (despesas) operacionais (667.151) (30,3%) (596.933) (29,2%) (10,5%)

Com vendas (523.709) (23,8%) (490.574) (24,0%) (6,3%)

Gerais e administrativas (101.695) (4,6%) (97.514) (4,8%) (4,1%)

Outras receitas operacionais 6.674 0,3% 44.454 2,2% 566,1%

Outras despesas operacionais (20.421) (0,9%) (53.299) (2,6%) 161,0%

Provisão para perdas em controladas (28.000) (1,3%) - - (100,0%)

Lucro operacional antes do resultado financeiro e dos tributos (EBIT) 400.732 18,2% 399.594 19,5% (0,3%)

Receitas financeiras 421.339 19,1% 396.698 19,4% (5,8%)

Despesas financeiras (238.992) (10,8%) (128.180) (6,3%) (46,4%)

Resultado financeiro 182.347 8,3% 268.518 13,1% 47,3%

Lucro antes da tributação 583.079 26,5% 668.112 32,7% 14,6%

Imposto de renda e Contribuição Social:

Corrente (74.655) (3,4%) (44.713) (2,2%) (40,1%)

Diferido 30.887 1,4% 10.556 0,5% (65,8%)

Participação de acionistas não controladores 11.912 0,5% 537 - (95,5%)

Lucro líquido do exercício 551.223 25,0% 634.492 31,0% 15,1%

Depreciação e amortização 53.652 2,4% 57.878 2,8% 7,9%

EBITDA 454.384 20,6% 457.472 22,4% 0,7%


Anexo IV - Demonstração do Fluxo de Caixa Consolidado (em milhares de reais)

Demonstrações dos fluxos de caixa 31/12/15 31/12/16

Fluxo de caixa das atividades operacionais

Lucro líquido do exercício 539.311 633.955

Ajustes para conciliar o lucro ao caixa gerado pelas atividades operacionais

Depreciação e amortização 53.652 57.878

Imposto de renda e contribuição social diferidos (30.024) (10.378)

Ganho na venda e baixa de imobilizado 10.314 16.199

Ganho na venda e baixa de intangível 9.609 4.758

Provisão para perdas/ Implantação de saldo por reversão - (11.793)

Perda por redução ao valor recuperável – ágio 8.862 -

Plano de opções de compra ou subscrição de ações 3.543 5.283

Perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa 679 1.490

Descontos por pontualidade estimados (2.681) 737

Perdas estimadas para estoques obsoletos 1.678 3.996

Provisão para riscos trabalhistas 724 312

Despesas de juros de financiamento 14.958 9.027

Receita de juros de aplicações financeiras (165.581) (204.851)

Variações cambiais, líquidas 30.658 (30.049)

475.702 476.564

Variações nos ativos e passivos:

Contas a receber de clientes 54.355 91.811

Estoques (49.121) (3.180)

Outras contas a receber (55.829) 15.767

Fornecedores 8.616 (3.534)

Salários e encargos a pagar (5.254) (1.223)

Impostos, taxas e contribuições 1.271 2.624

Imposto de renda e contribuição social a pagar 9.274 (6.148)

Outras contas a pagar 3.704 (6.210)

Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 442.718 566.471

Fluxo de caixa das atividades de investimento:

Em imobilizado (66.072) (59.302)

Em intangível (7.153) (12.166)

Aplicações financeiras (3.053.847) (2.125.588)

Resgate de aplicações financeiras 2.812.321 1.856.314

Juros recebidos 116.166 166.005

Caixa líquido consumido pelas atividades de investimento (198.585) (174.737)

Fluxo de caixa das atividades de financiamento:

Captação de empréstimos 757.138 531.301

Pagamento de empréstimos (737.197) (564.620)

Juros pagos (13.606) (40.625)

Dividendos pagos (260.489) (183.683)

Juros sobre o capital próprio pagos - (130.000)

Aquisição de ações em tesouraria (3.034) (11.020)

Venda de ações em tesouraria pelo exercício de opção de compra 8.016 6.416

Perda por aumento de participação societária - (125)

Caixa líquido consumido pelas atividades de financiamento (249.172) (392.356)

Redução no caixa e equivalentes de caixa (5.039) (622)

Demonstração da variação no caixa e equivalentes de caixa

No inicio do exercício 26.324 21.285

No final do exercício 21.285 20.663

Redução no caixa e equivalentes de caixa (5.039) (622)

Destaques do resultado do 4T16 e 2016 - valor.com.br · Mesmo com queda de volume no mercado...

Documents

Transcript of Destaques do resultado do 4T16 e 2016 - valor.com.br · Mesmo com queda de volume no mercado...