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1 DEUS NOS REÚNE N.º 2522 ANO A ROXO COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS 2/11/2017 DEUS NOS FALA 1. ACOLHIDA 2. INTRODUÇÃO Anim.: Na graça de Deus, reunimo-nos mais uma vez para celebrar, mesmo que na saudade, a grande esperança da vida eterna. Toda a Igreja relembra, nesta ce- lebração, aqueles que já partiram para a casa do Pai, destino de todos aqueles que Dele nasceram e Nele esperam. Na alegria do Ressuscitado, cantemos. 3. CANTO DE ABERTURA: 82, 85 (CD 24) 4. SAUDAÇÃO INICIAL Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês. Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 5. ATO PENITENCIAL: 163 (CD 3), 168 (CD 12) Dir.: Entregando-nos ao Pai, neste dia, peçamos perdão, na certeza de sua graça. Cantemos. Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém. 6. ORAÇÃO Oremos (pausa): Ó Deus todo-poderoso, escutai as preces que hoje vossa Igreja em todo o mundo faz em favor daqueles que partiram desta vida. Vós, que ressus- citastes Jesus, que está à vossa direita, fortificai nossa esperança e dai-nos crer firmemente na ressurreição dos mortos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém. 7. PRIMEIRA LEITURA: Sb 4,7-14 8. SALMO RESPONSORIAL: 24(25) Senhor meu Deus, a vós elevo a minha alma. Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura e a vossa compaixão que são eternas! De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia e sois bondade sem limites, ó Senhor! Aliviai meu coração de tanta angústia, e libertai-me das minhas aflições! Considerai minha miséria e sofrimento e concedei vosso perdão aos meus pecados!

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1DEUS NOS REÚNE

N.º 2522 – ANO A – ROXOCOMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS – 2/11/2017

DEUS NOS FALA

1. ACOLHIDA

2. INTRODUÇÃO

Anim.: Na graça de Deus, reunimo-nos mais uma vez para celebrar, mesmo que na saudade, a grande esperança da vida eterna. Toda a Igreja relembra, nesta ce-lebração, aqueles que já partiram para a casa do Pai, destino de todos aqueles que Dele nasceram e Nele esperam. Na alegria do Ressuscitado, cantemos.

3. CANTO DE ABERTURA: 82, 85 (CD 24)

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. ATO PENITENCIAL: 163 (CD 3), 168 (CD 12)

Dir.: Entregando-nos ao Pai, neste dia, peçamos perdão, na certeza de sua graça. Cantemos.

Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

6. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus todo-poderoso, escutai as preces que hoje vossa Igreja em todo o mundo faz em favor daqueles que partiram desta vida. Vós, que ressus-citastes Jesus, que está à vossa direita, fortificai nossa esperança e dai-nos crer firmemente na ressurreição dos mortos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém.

7. PRIMEIRA LEITURA: Sb 4,7-14

8. SALMO RESPONSORIAL: 24(25)

Senhor meu Deus, a vós elevo a minha alma.

Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternurae a vossa compaixão que são eternas!De mim lembrai-vos, porque sois misericórdiae sois bondade sem limites, ó Senhor!

Aliviai meu coração de tanta angústia,e libertai-me das minhas aflições!Considerai minha miséria e sofrimentoe concedei vosso perdão aos meus pecados!

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DEUS FAZ COMUNHÃO

Senhor meu Deus, a vós elevo a minha alma.

Defendei a minha vida e libertai-me;em vós confio, que eu não seja enver-gonhado!Que a retidão e a inocência me protejam,pois em vós eu coloquei minha esperança!

9. SEGUNDA LEITURA: Rm 8,31b-35.37-39

10. CANTO DE ACLAMAÇÃO

Aleluia, aleluia, aleluia!Eu sou a ressurreição; eu sou a vida, eu sou; não morrerá para sempre quem crê em mim, seu Senhor!

11. EVANGELHO: Jo 5,24-29

12. PARTILHA DA PALAVRA

13. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: Elevemos a Deus Pai os nossos pe-didos.

Vossa Igreja eleva o clamor: escutai nossa prece, Senhor!

Senhor da vida, suscitai em vossa Igreja o desejo de promover a prática do perdão entre seus fiéis, favorecendo uma vida de mais paz. Nós vos pedimos.

Senhor da vida, animai as famílias para uma convivência em harmonia, para que todos caminhem rumo a um único objetivo de busca da vida em plenitude. Nós vos pedimos.

Senhor da vida, consolai os doentes e idosos de nossa comunidade diante de suas dores e limitações. Nós vos pedimos.

Senhor da vida, confiamos a Vós todos os que já partiram desta vida. Aumentai nossa fé e fortalecei-nos na luta por um mundo melhor, enquanto aguardamos participar também do banquete celeste. Nós vos pedimos.

Dir.: Acolhei, ó Pai, as nossas preces e guiai-nos em vossos caminhos. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

14. PARTILHA DOS DONS: 388 (CD 11), 409 (CD 25)

Dir.: Tudo o que somos e temos vem de Deus. Nesta oferta apresentamos, agra-decidos, o que realizamos em sua graça. Cantemos.

RITO DA COMUNHÃO

15. PAI-NOSSO

Dir.: Confiantes, elevemos ao Pai a oração que o seu Filho nos ensinou. Pai nosso...

16. SAUDAÇÃO DA PAZ: 783 e 787 (CD 5)

Dir.: Saudemo-nos, no Cristo Ressuscitado, com um gesto de comunhão fraterna.

(Após o abraço da paz, em silêncio, o Mi-nistro Extraordinário da Sagrada Comunhão dirige-se à capela onde a Reserva Eucarís-tica está cuidadosamente depositada no sacrário. Abre a porta do sacrário, faz uma genuflexão como sinal de adoração. Com reverência pega a âmbula que contém a Sagrada Reserva Eucarística, leva-a até o altar, de onde parte para a distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis. Terminada a distribuição, leva a Sagrada Reserva até o sacrário.)

DEUS NOS ENVIA

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23. LEITURAS DA SEMANA

6.ª-feira: Rm 9,1-5, Sl 147(147B),12-13. 14-15.19-20 (R/. 12a),

Lc 14,1-6Sábado: Ap 7,2-4.9-14, Sl

23(24),1-2.3-4ab.5-6 (R/. cf. 6), 1Jo 3,1-3,

Mt 5,1-12a

17. COMUNHÃO: 504 (CD 14), 544

18. RITO DE LOUVOR: 831 (CD 18), 844

(O dirigente motiva a comunidade a expres-sar os seus louvores e, depois, canta-se um salmo ou canto bíblico.)

19. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus, nós celebramos confiantes o grande mistério da história, a Páscoa de vosso Filho, a Páscoa de vosso povo. Pedimos que nossos faleci-dos cheguem à luz de vossa casa, onde reina a eterna paz. Dai-nos passar pelo mundo vivendo a grande esperança de encontrá-los no céu. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

20. NOTÍCIAS E AVISOS

21. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: O Senhor nos abençoe e nos guarde! Amém.O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face e se compadeça de nós! Amém.O Senhor volte para nós o seu rosto e nos dê a paz! Amém.Abençoe-nos Deus todo-poderoso, o Pai e o Filho e o Espírito Santo.Amém.

Dir.: Vamos em paz e o Senhor nos acom-panhe!

Todos: Graças a Deus!

22. CANTO DE ENVIO: 653 (CD 4), 663 (26)

ORIENTAÇÕES

• Opções de leituras neste dia: Sb 4,7-14; / Sb 3,1-9; Salmo 24(25),6-7bc.17-18.20-21;/ Sl 42 (41); Rm 8,31b-35.37-39; / Rm 8,14-23; João 5,24-29 / Mt 5,1-12a. No Lecionário Dominical (p. 1051s) ainda há leituras à escolha.

• Pode-se motivar a assembleia à oração individual por alguns minutos e iniciar o cântico do refrão con-templativo antes da introdução. A equipe pode entoar por duas ou três vezes o refrão n.º 1000 do Cantai: “Cai a tarde, vem a noite, a tristeza, o pranto, a dor; de manhã renasce o sol, novo dia, alegria!”. Antes ou ao longo do refrão contemplativo, pode-se acender a vela.

• Na oração da coleta, pedir por todos os falecidos da comunidade e pelo conforto dos familiares.

• Acolher as pessoas à porta com um gesto fraterno. O ambiente deve estar levemente florido com flores brancas e roxas e folhagens.

EDITORA: Departamento Pastoral da Arquidiocese de VitóriaRua Abílio dos Santos, 47 - Cx. Postal 107 - Tel.: (27) 3223-6711 / 3025-6296 - Cep. 29015-620 - Vitória - ES

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Herdeiros de deus Na liturgia batismal, promove-se a vi-vência ritual da realidade pascal: morrer em Cristo como sinal de um novo nascimento, pela ressurreição. Este é o referencial para a ressignificação da existência humana, pela fé cristã. Apesar da vivificação em Cristo Jesus (cf. Rm 6,3-4), a criatura conhece o seu limite e finitude biológicos, e caminha, gradualmente, em transformação total da corporeidade, até à consumação dos seus dias terrenos, em vista da plenificação. É com essa perspectiva que a Igreja, peregrina neste mundo, continuamente re-corda, liturgicamente, todos os que já foram integrados na plenitude do Reino – os que em Cristo adormeceram – em sinal de comunhão e unidade do povo de Deus: vivos e falecidos. Ainda, o dia 02 de novembro, desde o século IX, é reservado para a comemoração de todos os fiéis falecidos, em continuidade com o uso monástico iniciado no século VII, a partir da Abadia de Cluny, na França. Nas celebrações da Eucaristia recordam--se os falecidos na grande prece de ação de graças – a oração eucarística – no “memento” dos falecidos (“Lembrai-vos, ó Pai dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.” – cf. Oração Eucarística II). O Missal Romano contém, inclusive, os formulários de missas pelos fiéis defuntos: missa exequial, aniversário de falecimento e outras comemo-rações, como também orações próprias e, ainda, alguns prefácios próprios, à escolha.

Uma outra modalidade litúrgica é a ce-lebração das exéquias, ou seja, a série de ritos e orações com que a comunidade cristã acompanha os seus defuntos e os encomenda à benignidade de Deus. Para o Brasil, no livro “Nossa Páscoa – Subsídios para a celebra-ção da esperança”, o rito de celebração das exéquias em três modalidades celebrativas para o velório. Outros momentos, ainda, de preces, são as celebrações do ofício divino ou liturgia das horas, durante as súplicas da oração vespertina, quando, diariamente, reza-se pelos fiéis falecidos. Em tempo: além da reflexão litúrgica, é necessário frisar e discorrer sobre o evento da morte nas culturas e sociedades e sua relação com a mística cristã. E, ainda, uma reflexão hodierna, considerar a relação da morte com o sistema capitalista, tendencio-samente utilizada como objeto de exploração e lucro, desconsiderando e até banalizando a dignidade de quem faleceu, como também das pessoas enlutadas. Enfim, ecoa a Carta de São Paulo aos Romanos: “Todos aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. E, se somos filhos, somos também herdeiros – herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; – se realmente sofremos com ele, é também para sermos glorificados com ele” (Rm 8,14.17).

Frei José Moacyr Cadenassi, OFMCapFonte: http://aves.org.br/revista-vitoria

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