DEVOCIONAIS DE NATAL - igrejacentral.com.br · 2020. 11. 27. · Senhor” (Lc 2:10,11). O...

DEVOCIONAIS DE NATAL

PREFÁCIO

Falar sobre Deus pode ser grande desafio por se tratar de algo transcendente à nossa realidade. Deus em Sua soberania sabe de nossas limitações e esta é uma das razões pela qual Jesus, o filho de Deus, é enviado a viver entre nós! A realidade de um Deus encarnado revela uma busca por relacionamento baseada na tradução de sua natureza a nós e em nosso mundo. Jesus tornou-se em semelhança de homens, e reconhecido em figura humana para expressar de forma encarnada o amor transcendente de Deus, ou seja, Deus não enviou um discurso de amor e salvação ao nosso coração, Ele enviou a si próprio por meio de Seu filho unigênito para poder nos abraçar, olhar em nossos olhos, estender sua mão a nós, chorar e se alegrar conosco e, por fim, poder nos substituir na cruz do Calvário!

Diante de você estão algumas reflexões sobre a Natividade, o advento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, as quais o levarão a meditar nas profecias e em seus cumprimentos que se dão de forma plena na encarnação, no Deus Emanuel, no Deus Conosco! O anjo ao anunciar o nascimento aos pastores declaram: “Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o

Senhor” (Lc 2:10,11). O Nascimento de Jesus é motivo de grande alegria, de regozijo da alma e exultação da criação. Que nestes dias que antecedem o dia de Natal, nosso coração possa voltar a se alegrar, a se satisfazer em Deus, apesar de todo dissabor que possamos ter sido vítimas neste ano que se finda, que de agora em diante possamos ter a esperança renovada, pois o Salvador, que é Cristo, o Senhor, NASCEU!

Pr. Emerson M. Patriota

Pastor titular

Igreja Presbiteriana Central de Londrina

SUMÁRIO

PREFÁCIO ....................................................................02

A PROMESSA ..............................................................06Dia 01 - Pequena demais para ser ignorada ..............06Dia 02 - Deus está conosco ...........................................10Dia 03 - A suficiência de Cristo ....................................13Dia 04 - Libertos da escravidão ...................................16Dia 05 - “O coração das trevas” ...................................18Dia 06 - O castigo que nos traz a paz ..........................21

CUMPRIMENTO DAS PROMESSAS .....................24Dia 07 - Aprendendo com os magos do oriente........24Dia 08 - Ele é fiel em todas as suas promessas ..........28Dia 09 - A natureza humana sem Deus ......................31Dia 10 - A fuga para o Egito .........................................34Dia 11 - Luz em meio às trevas ...................................37

MENINO JESUS ..........................................................40Dia 12 - O nascimento de Jesus Cristo ........................40Dia 13 - Um Deus que cumpre suas promessas ........43Dia 14 – Seu nome é Jesus ............................................46Dia 15 - O Reino eterno .................................................48

Dia 16 - Jesus Nazareno ................................................50Dia 17 - O cântico de Maria ..........................................53Dia 18 - Os presentes oferecidos a Jesus e seus significados ....................................................................56Dia 19 - Nosso maior tesouro ......................................59Dia 20 -Deus no controle de nossa história ................62Dia 21 - Jesus o primogênito de Deus ..........................65Dia 22 - Simplicidade e sublimidade na pessoa do Menino Jesus .................................................................67Dia 23 - A humildade do Rei Jesus Cristo ..................70Dia 24 – Nós somos o que postamos ...........................73Dia 25 - Notas de rodapé da História .........................76

PROMESSAS PARA O ANO NOVO ......................79Dia 26 - Desfrutando a plena paz ................................79Dia 27 - Somos livres em Jesus ....................................83Dia 28 - Nosso Intercessor ............................................85Dia 29 - Permanecendo em Cristo ...............................88Dia 30 - A segurança de quem foi chamado com um propósito! .......................................................................91Dia 31 - Xeque-mate ......................................................94

INFORMAÇÕES .........................................................97

“E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Miqueias 5:2)

Vivemos em meio à cultura do destaque e da evidência, na qual se valorizam os pódios e as vitórias que cada pessoa pode alcançar, em detrimento a todo aquele que é inferior ou até mesmo aos esforços realizados. Mas é preciso compreender que não há nada tão pequeno que Deus não o possa usar, não

A

PROMESSA

DIA 1Pequena demais para ser ignorada

A Promessa

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há nada tão insignificante que Deus não possa se importar com ele. Em toda a Escritura percebe-se Deus chamando os pequenos, os improváveis para serem capacitados e usados para Seu propósito eterno. Abel e sua aparente insignificante oferta, Noé e sua “tola” obediência ao construir uma arca, Abraão já avançado em idade e uma promessa de ser pai de uma grande nação, Gideão e sua descendência inexpressiva, Davi e sua estatura inadequada para um rei e finalmente a promessa de um Messias que vem de uma pequena cidade, pequena demais para figurar entre as grandes!

Assim como o povo contemporâneo ao dias do profeta Miquéias, também somos levados pela evidência de nossas conquistas e capacidade e isto, muito vezes, nos faz viver uma vida cristã baseada no esforço humano ao invés da dependência no agir de Deus em nós e por meio de nós. Quantas vezes olhamos para nossas limitações levando-as a limitarem também a capacidade de sermos usados por Deus, o que evidencia a fé baseada em capacidade e evidência e não a fé dependente de Deus e Seu mover em nós. O Apóstolo Paulo escreve sobre isso quando em 1 Coríntios 1:27-29, “Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus”.

Devocionais de Natal

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O profeta Miquéias tinha em seu coração questões a respeito do futuro de Israel. Ele sabia que a esperança de restauração repousava na vinda do Messias. Inspirado pelo Espírito Santo, o profeta anuncia o local do nascimento, mas não podia saber quando. Porém, ele anteviu a revelação da vinda do Messias se descortinar diante do povo e a esperança de salvação se renovar! Mas o mais interessante em sua profecia não é o lugar, mas quem viria a nascer: “de ti sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. Aquele cujas origens estão na eternidade viria se inscrever em nosso mundo temporal, escravo do tempo. Aquele que nunca conheceu limites, se faria limitado para nos salvar. Aquele de importância magnífica se faria pequeno para nos engrandecer! Aquele que habita no mais alto e sublime céu, cercado de adoração e glória, escolheu a pequena Belém-Efrata para se fazer presente entre nós! Somente um Deus Eterno poderia invadir nosso tempo e nos transportar para Sua eternidade. Somente um Deus glorioso poderia escolher algo tão pequeno e insignificante como cada um de nós para nos engrandecer e nos dignificar para Sua glória e majestade! Somente um Deus autossuficiente poderia transformar pessoas insuficientes em si mesmas em arautos de Sua majestade e benevolência!

Lembre-se, nenhuma pessoa é um vaso pequeno demais para conter a imensa dignidade do propósito dado por Deus, portanto toda vez que ouvir: “É

A Promessa

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insignificante demais!”, glorifique a Deus, pois certamente grandes coisas estão por vir!

Pr. Emerson Patriota


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“Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel.” (Isaias 7:14)

Havia uma crise instaurada entre os líderes que governavam Israel. Os reinos estavam em rebelião contra Deus e os Assírios, por permissão de Deus, atacaram os reinos do Norte e do Sul para que, por meio desse choque, houvesse correção, restauração e cura de acordo com os planos de Deus para o seu povo. Durante este período, Isaias foi usado por Deus como o profeta que denunciava o erro dos líderes que levaram o povo de Deus a ruína moral. É neste contexto de caos que Isaias oferece a Acaz (Rei de Judá) proteção de Deus contra todos os inimigos. Entretanto, ao invés de confiar nesta proteção, o rei vai do medo à descrença, desencadeando um ataque desolador sobre a Síria e Israel, levando Judá a servir de forma humilhante o império assírio. Deus tinha revelado o que deveria ser feito, visando ao bem de Judá; porém, sábio aos próprios olhos, o rei Acaz seguiu adiante com seus próprios planos, ignorando o conselho de Deus.

Mesmo diante de tanta apostasia e destruição, um raio de luz brilharia no fim do horizonte, Isaias

DIA 2Deus está conosco

A Promessa

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fala deste sinal, o nascimento de um menino, Emanuel que significa Deus conosco, um sinal de livramento.

Emanuel é a própria ação de Deus, o Logos encarnado na disposição de nos acompanhar diante das batalhas da vida e de nos proteger da insensatez de rejeitarmos a Graça deste Deus amoroso. Deus está com você, Ele se revelou a você para o remir, ou seja, pagar um alto preço por você e para o redimir, libertando-o da condenação eterna.

Ele se identifica conosco, sua empatia não apenas entende, mas carrega as nossas dores e enfermidades. Ferido por nossa culpa, nos acalma com sua presença constante, esmagado por nossos erros, assume toda culpa, nos dando sua doce Paz, nos curando de forma integral, nos dando dignidade e uma identidade eterna.

Tenha fé em Deus e em Suas promessas, prossiga para o alvo, você precisa avançar para o futuro com esperança. Acredite, Deus é fiel e pode operar um grande milagre em sua vida mudando a sua forma de ver todas as coisas. A grande questão é que não merecemos tanto amor, mesmo assim Ele nos amou. Você não está sozinho na sua dor e na sua dúvida. Deus o ama e está perto de você. “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.” (Romanos 5:8). Não importa o que você fez, o amor de Deus é maior do que o seu pecado! A mensagem de Jesus,


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o Emanuel, é a mensagem do perdão e quem não vive assim, vive na contramão. Renda-se a Cristo, Ele cuida de você, está com você em todos os momentos, mesmo quando as circunstâncias são contrárias, Ele continua sendo o Senhor da história. Ele está com você! Apenas creia!

Pr. André Torres Ribeiro

A Promessa

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“Assim diz o Senhor: Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável por causa deles, porque já não existem.” (Jeremias 31:15)

Os dois filhos de Raquel, José e Benjamin, não morreram antes dela, porém esse relato do profeta Jeremias ocorre aproximadamente mil anos após a morte de Raquel. O profeta Jeremias faz uma analogia sobre o choro de Raquel por seus filhos com o que iria acontecer séculos depois, quando o Rei Herodes ordenaria a execução de todos os meninos menores de dois anos de idade em Belém.

O objetivo do Rei Herodes era impedir o cumprimento da profecia, a vinda do Rei dos reis, o Messias, Jesus Cristo. A expressão usada pelo profeta Jeremias como nos dias de Jesus – “Raquel chorando por seus filhos” – representou bem a dor das mães judias que tiveram a vida de seus filhos ceifada.

“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e

DIA 3A suficiência de Cristo


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os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.” Isaias 5:8-9

Quantas vezes já nos deparamos, chorando por uma determinada situação: pela perda de um ente querido, pela perda do trabalho, por uma enfermidade, por uma crise financeira e algumas vezes nem sabemos o porquê.

No cotidiano, as situações adversas são colocadas em nossos caminhos para impedir que as promessas de Deus se cumpram em nossa vida. As nossas preocupações não devem estar nas coisas temporais (passageiras), mas sim no que é eterno. Jesus Cristo se fez carne, se entregou por nós para que entregássemos todas as nossas dores e enfermidades na cruz. Estávamos condenados, mas agora somos justificados. A promessa de Deus, de uma aliança eterna se cumpriu por meio de Cristo Jesus. Agora não mais pela nossa força, mas sim pelo poder de Deus, por meio da suficiência de Cristo Jesus.

Como Raquel, aquelas mães que choraram por seus filhos, que choraram por uma nação, que assim também possamos fazer, dobrando os nossos joelhos, intercedendo, clamando por aqueles que não tiveram um encontro genuíno com Cristo, pelo nosso país, para as futuras gerações, para que confessem que Jesus Cristo é o seu único e suficiente salvador. Que possamos entender que o choro que dura uma noite, se transformará em alegria pela manhã, pois as

A Promessa

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misericórdias de Deus se renovam dia após dia.

“Tome para você a promessa de Deus, pois ela é suficiente, e mais do que suficiente, mesmo que todas as fontes da terra se sequem.” (C. H. Spurgeon)

Pr. Carlos Roberto Cruz


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“Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei meu filho.” (Oséias 11:1)

A profecia de Oséias se cumpriu em Mateus capítulo 2:13-15, quando lemos o relato, que nos informa que o Senhor apareceu em sonho a José, dizendo para levar sua família para o Egito, a fim de salvar sua família das mãos sanguinárias de Herodes e, principalmente, proteger Jesus.

Essa profecia tem dois significados. A primeira diz respeito à nação de Israel, que depois de 430 anos de escravidão foi chamada para fora do Egito durante o período do Êxodo. Israel é chamado carinhosamente de filho por Deus. O problema é que Israel, ao invés de aceitar o amor de Deus como Seu pai, preferiu seguir outros deuses. A segunda, diz respeito a Jesus, que fez o Êxodo ao contrário, segundo a vontade de Deus: que Seu filho, que é profeticamente chamado de Israel (Isaías 49:3), recapitulasse a história do seu povo, de modo que Ele tivesse que ir ao Egito. Diferentemente de Israel, ele foi chamado do Egito e se tornou um filho fiel e obediente, obediente até a morte na cruz (Filipenses 2:8).

Esses dois significados tem tudo a ver conosco. Nós

DIA 4Libertos da escravidão

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também já fomos escravos no Egito, quando vivíamos segundo o curso deste mundo, segundo as inclinações da nossa carne e fazendo a vontade da carne e dos nossos pensamentos (Efésios 2:3). Por nossa própria força ou vontade, jamais conseguiríamos nos libertar do jugo do pecado. Por isso, Deus, assim como enviou Moisés para libertar o povo de Israel do cativeiro egípcio, também enviou Jesus Cristo para nos libertar das correntes do pecado. É tremendo refletirmos sobre isso. Éramos, por natureza, pessoas miseráveis e cativas de toda sorte de pecados, mas Deus nos amou por meio da obra redentora de Jesus na cruz do Calvário. Como diz a própria escritura sagrada: “nós que outrora nem éreis povo, agora sois de Deus; vós que não tínheis alcançado misericórdia, e agora tende alcançado” (1Pedro 2:10).

Não é tremendo esse poder? O peso da condenação é removido e o homem é finalmente libertado para cumprir seu propósito, viver com Deus e servi-Lo. Ele não é mais alguém sem esperança, mas pode se alegrar na perspectiva da vida eterna com Deus, a qual já experimenta aqui. O quadro é de uma transferência espantosa: o homem é trazido da sepultura até os céus!

Por isso, que eu e você podemos celebrar a nossa liberdade em Cristo Jesus, e viver para a glória de Deus nosso amado Pai.

Pr. Cleber Luciano de Lima


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“Mas para a terra que estava aflita não continuará a obscuridade (...) mas, nos últimos, tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios.” (Isaías.9:1)

O capitão Marlow fora incumbido de resgatar Kurtuz em meio a tribos selvagens. Kurtuz, embora civilizado, as trevas latentes do seu coração tornaram-se evidentes, e cometeu barbaridades, crimes, sendo até mesmo celebrado como deus, pelo povo tribal. Gradativamente, ele foi afundando em trevas até que a maldade o tomou completamente. Essa história foi escrita pelo romancista inglês Joseph Corand no seu livro “O coração das trevas”.

O profeta Isaías menciona a “obscuridade” da terra de Zebulom e Naftali e, com certeza, não está se referindo apenas a regiões geográficas, mas às pessoas presas em sua maldade. O mundo de hoje não é diferente dos tempos bíblicos e nem do romance publicado em 1902. Estamos mergulhados nas trevas do pecado e cito algumas áreas prejudicadas, como por exemplo: moral, intelectual e espiritual.

Vivemos tempos de muita relativização moral e de ideologias antagônicas à vontade de Deus. Tudo

DIA 5“O coração das trevas”

A Promessa

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isso está largamente expresso na cultura de massa utilizada pelas grandes mídias televisivas, nos livros e poscadst. Não raro a mentalidade pós-moderna está fechada para os valores da Palavra de Deus. Tais “pensadores” labutam dia e noite, de forma intencional, para descontruir a tradição cristã.

Soma-se a isso a cegueira espiritual – a maior de todos, que mantém o coração do homem fechado para a vida de Deus e preso na sua pecaminosidade. O próprio Herodes, perverso e de coração obscuro, planejou matar o menino Jesus, porém, sem sucesso. Este menino nascido numa simples manjedoura cumpriu o que foi dito por Isaías: “mas, nos últimos dias, tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios”.

O natal é a inauguração de um futuro glorioso da Luz que ilumina todo homem e alcança toda a terra, trazendo, por meio da redenção, um novo jeito de viver (moral fundamentada no amor de Deus e em Sua Palavra), uma nova maneira de pensar (usar o nosso cérebro para produzir coisas boas e não más), e a espiritualidade não religiosa (viveremos em relacionamento com Jesus sem mediação das regras religiosas).

O “glorioso caminho” já chegou a mais de dois mil anos atrás, caminhou entre nós fisicamente, deixou lições que nenhuma obra filosófica pode suplantar, e o coração das trevas que todos nós tínhamos, foi


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purificado por seu sangue. E, acima de tudo, mesmo que o capitação Marlow trouxe Kurtuz para seu pais não pode retirar as trevas do coração, porém, o nosso Jesus nos redimiu do pecado, limpou nosso coração obscuro, e deu-nos uma nova vida n’Ele, e está nos levando para nosso verdadeiro pais!

Pr. Diogo Crotti

A Promessa

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“Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Isaías 53:5)

Ao lermos o relato do sofrimento do Senhor, profetizado por Isaías cerca de 800 anos antes do nascimento de Jesus, nos traz ao coração um misto de dor, humilhação e sofrimento intenso. Quem matou Jesus não foram os açoites, tampouco os soldados romanos, as bofetadas e lacerações que sofreu, ou até mesmo a cruz em que Ele foi pendurado. Quem o matou fomos nós! Sim, meus irmãos, eu e você por causa dos nossos pecados!

O cumprimento dessa profecia inicia-se no Getsêmani e culmina no Gólgota com a crucificação. Ali, Ele foi moído, torturado, uma espada o traspassou, a escuridão de nossos pecados pairava sobre o corpo do Senhor. Ele provou naquele instante o amargo cálice do juízo de Deus, sentiu o desamparo e o abandono do Pai que julgou o nosso pecado na carne de Seu único Filho, a nossa sentença foi cumprida no corpo de Jesus. A ira que deveria ter caído sobre nós foi derramada Nele, assim Deus satisfez sua justiça: entregou Jesus Cristo para morrer por nossos pecados.

DIA 6O castigo que nos traz a paz


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Sua morte vicária foi também substitutiva. O justo morreu para que os injustos se tornassem justos. Ele foi abandonado e desamparado para que hoje pudéssemos ser aceitos. Sua condenação na lei foi para que fôssemos libertos da Lei. Ele provou do amargo fel da ira de Deus para que bebêssemos da água da vida. Ele foi morto para que nós tivéssemos vida.

“A ovelha não escoiceia os tosquiadores cujas mãos grosseiras a subjugam e a despem da lã. Assim foi Jesus: presa de violência, nem se defendeu, nem agrediu, sofreu em silêncio. Sofreu voluntariamente, sofreu por amor.” (Rev. Hernandes D. Lopes)

Seu castigo foi um ato voluntário do amor de Deus para com toda humanidade. Um sentimento de tamanho inexplicável, que nem mesmo o Evangelista João soubera distinguir: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16)

Esse amor imensurável é o meio pelo qual Deus nos resgatou para vivermos em paz com Ele. Conhecemos pessoas próximas a nós, amigos, entes queridos, companheiros de trabalho, que sem hesitar assinariam agora um cheque em branco, almejando ter paz em seu coração farto de angústia, solidão e tristeza.

A Promessa

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Milhões de pessoas estão à procura dessa única e verdadeira paz, mas não a encontram. Jesus Cristo é essa Paz! Foi através de seu sofrimento e sacrifício que deixamos de ser inimigos de Deus para ter paz com Ele. Estamos livres do jugo da acusação, Ele tirou de nossas costas o fardo do pecado e da morte eterna e nos fez caminhar em liberdade como filhos amados, purificados e justificados de toda acusação que havia contra nós. O castigo que nos trouxe paz estava sobre Ele, Jesus Cristo, e por suas chagas, por seu sacrifício e seu amor imensurável nós fomos sarados.

Pr. Fabio Roberto Zambrin

“Depois que Jesus nasceu em Belém da Judéia, nos dias do rei Herodes, magos vindos do oriente chegaram a Jerusalém.” (Mateus 2:1)

Faremos nossa reflexão de hoje centrada nos magos do Oriente. Quem foram esses magos? Eram homens de excelente formação, pois eram estudiosos das mais diversas ciências, possuíam conhecimento acima da média da população. Muito já foi discutido a respeito deles, qual a quantidade deles? Quais seriam seus nomes? (A tradição diz que se chamavam

CUMPRIMENTO DAS

PROMESSAS

DIA 7Aprendendo com os magos do oriente

Cumprimento das Promessas

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Belquior, Gaspar e Baltasar) Se os seus animais eram camelos ou elefantes e tantas outras discussões. A Bíblia não fala sobre essas questões, mas saber sobre elas também não vai cooperar para a nossa salvação. O que se pode afirmar é que a origem dos magos era Persa (pois o nome grego magoi é de origem persa) e, portanto, dedicados ao estudo de todas as ciências, especialmente astrologia, filosofia e religiões. Eram homens capacitados e versados nas mais diversas ciências, com certeza. Portanto, é relevante refletir na atitude desses homens nesse Natal.

Algumas virtudes dos magos se destacam e entre elas a humildade. Eles eram homens cultos, e possivelmente respeitados, pois faziam parte da realeza na região de onde vieram, mesmo sendo de uma classe nobre, não agiram de forma orgulhosa e arrogante, não quiseram receber as honrarias. Eles foram adorar! A atitude desses magos nos ensina que diante da revelação de Deus, que é a sua Palavra, nós abrimos mão do nosso próprio entendimento, das nossas glórias humanas, para nos rendermos, com humildade à verdade e à vontade do Soberano Senhor, mesmo que tenhamos de nos humilhar para nos identificar com a simplicidade. Afinal, o que teriam esses pobres judeus a oferecer para os sábios da Pérsia?

Quando queremos ser sábios aos nossos próprios olhos nos esquecemos da Revelação de Deus, nos


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pautamos pelos nossos próprios conhecimentos e os colocamos acima das Escrituras. Muitas vezes, nos deixamos guiar pela nossa própria sabedoria em vez de darmos crédito à Palavra de Deus. Temos a tendência de tomarmos decisões contrárias às orientações da Bíblia. Devemos abrir mão da sabedoria deste mundo para recebermos a verdade de Deus. Cristo é “a verdade” (João 1:14; 14:6).

Além da humildade, se destaca a perseverança dos reis magos. Não podemos determinar quanto tempo durou a viagem deles. Mas sabemos que os meios de transportes eram extremamente limitados, não havia uma rede hoteleira como as que dispomos nos nossos dias. Haviam obstáculos a serem vencidos no trajeto, rios para se atravessar, desertos escaldantes para percorrer, animais perigosos e peçonhentos para deles fugir, clima desfavorável, etc. Alguns estudiosos entendem que essa viagem possa ter durado até dois anos, que vai desde o nascimento de Jesus, quando deveriam ter visto a estrela pela primeira vez, até a chegada deles em Belém. Esses magos abriram mão de muita coisa e foram perseverantes na caminhada até Belém. Nem mesmo Herodes com o seu plano sanguinário pôde detê-los na parada em Jerusalém.

A humildade e a perseverança são notáveis na vida desses magos, mas não podemos nos esquecer do jubilo na adoração. A adoração deles não foi focada na estrela que lhes apareceu, nem em Maria e José.


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Para eles, Jesus é o que importava. O que os levou a Jesus, os meios que os apontaram para ele, seguem em seus devidos lugares. Se Jesus não for o centro da adoração, a glória será humana. Diante da revelação de que Jesus é o messias, não temos outra alternativa a não ser nos render a Ele em humildade, sendo perseverantes na adoração, entregando a Ele a nossa vida, nossos dons e nossos talentos. Que a chegada do Natal inspire-nos em atitudes de fé em Cristo, em atitudes de humildade, perseverança e adoração.

Pr. Jefferson Emerick de Freitas


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“Foi assim o nascimento de Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, mas, antes que se unissem, achou-se grávida pelo Espírito Santo.”(Mateus 1:18)

Fazer promessas e cumpri-las não é uma prática que figura entre as mais excelentes do ser humano, muito embora o evangelista Mateus afirme que havia uma promessa de casamento entre José e Maria, a qual foi cumprida.

Muitos são os fatores que podem comprometer uma promessa feita: a mentira; as motivações equivocadas, as mudanças abruptas de circunstâncias, a perda de propósito ou foco, a indisposição entre pessoas, enfim, o ser humano não é perfeito e, por mais que tenha boas intenções, sozinho não conseguirá manter todos os compromissos ou mesmo pactos assumidos.

Isso acontece desde que o mundo é mundo. Quantas foram, por exemplo, as promessas feitas pelo povo de Deus ao longo da história que envolveram fidelidade, adoração exclusiva e justiça social, mas que não se mantiveram pelo simples fato de sermos imperfeitos?

Contudo, se a nossa natureza pecaminosa faz

DIA 8Ele é fiel em todas as suas promessas


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com que sejamos volúveis e inconsistentes em nossas promessas, a santidade, a soberania e a perfeição de Deus são atributos que não lhe permitem ser infiel e que devem nos inspirar a buscarmos uma vida onde o sim é sim e o não é não, onde as palavras são honradas e os pactos são mantidos pela intercessão do Espírito Santo.

Todas as promessas feitas pelo Senhor são sustentadas e cumpridas por sua onipotência e, acima de tudo, por seu imenso amor, ou seja, apesar de nossa infidelidade, Ele se manteve fiel e enviou o Salvador para nos libertar de nossos pecados e nos conceder vida abundante, vida plena, vida eterna.

Uma vez tendo testemunhado o nascimento do menino Jesus, seu crescimento, morte e ressurreição, só cabe à humanidade crer que, de fato, para Deus não haverá impossíveis em tudo o que prometeu e que, em Jesus, todas essas promessas têm o SIM e por meio dele o AMÉM (2 Coríntios 1:20).

Portanto, se Deus prometeu, Ele cumpirá. Segundo o pastor presbiteriano Hernandes Dias Lopes, as promessas de Deus não caducam. Essa afirmação, ainda que parafraseando, foi extraída de sua pregação intitulada “A esperança que não se desespera”.

Assim como Maria escolheu acreditar no que o anjo lhe falara da parte do Senhor, a despeito de todas


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as circunstâncias, que possamos nós também confiar plenamente nas eternas promessas de Sua Palavra, guardando-as no coração. Que elas também povoem nossos pensamentos e sejam reverberadas em nossa boca, em nossos olhares, posturas e hábitos.

Pr. Leonardo Mendes Neto


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“Quando Herodes percebeu que havia sido enganado, ficou furioso e ordenou que matassem todos os meninos de dois anos para baixo, em Belém e nas proximidades, de acordo com a informação que havia recebido dos magos.” (Mateus 2:16)

Esse texto mostra claramente o que o ser humano é capaz de fazer, onde ele pode chegar quando contrariado e com medo. Herodes foi capaz de decretar um infanticídio, diante da possibilidade de perder seus privilégios. O amor de Herodes ao poder provocou morte e dor.

Esse fato mostra o poder da raiva, da ira, do sentimento de uma pessoa ao sentir-se enganado, deixado para trás. Uma maldade gera outra maldade que acaba por não ter fim. Essa atitude, que com certeza provocou tanto choro, mães desesperadas pela perda de seus filhinhos, impotentes diante das autoridades, sem nada poder fazer, nos faz refletir sobre o nascimento e a morte de Jesus em nosso lugar. O que seria da humanidade, se Deus em seu infinito amor por sua criação, não tivesse providenciado o resgate do homem?

Vendo a humanidade como realmente é sem a

DIA 9A natureza humana sem Deus


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presença do Criador, é necessário que aquele que crê que Jesus veio para salvar o homem de si mesmo, se prepare para anunciá-lo. O desejo de Deus é que o homem venha conhecê-lo através de seu Filho Jesus. Que o homem deixe de ser criatura e torne-se filho de Deus, como está escrito em João 1:12: “Mas a todos quanto o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, os que creem em seu nome”.

É sabido que Satanás é contrário à todo conhecimento que livre o homem do pecado e o aproxime do Criador. Certamente, o inimigo usou a vida de Herodes para eliminar o plano de redenção em Cristo Jesus, matando os meninos até dois anos de idade. Sua esperança era matar o futuro Rei dos Reis, mas, sendo Deus maior e tendo domínio sobre todas as coisas, não permitiu. Jesus continua vivo e seu plano para a salvação do ser humano alcança êxito.

Jesus tinha todos os motivos para desistir daquela obra que Deus o confiara, porém, por obediência e puro amor, em concordância com o Pai, ele segue a missão até o fim. Muitas vezes, diante das adversidades queremos desistir, olhar a circunstância e abandonar a causa, mas Jesus é o nosso modelo de perseverança e coragem. Nada o deteve de prosseguir para o alvo. Cresceu compreendendo a necessidade de perdoar aqueles que tentavam contra Ele e que faziam sofrer inocentes por causa do seu Nome. A história continua. Ainda hoje, o Nome de Jesus e sua


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obra continua provocando perseguições, sofrimentos e até morte. Porém, sob todos os aspectos – a salvação, a redenção, a libertação e a vida eterna – pelos quais Ele veio nos resgatar, continua se estabelecendo na humanidade. Glórias a Deus!

Missionária Marlene Molina


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“Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito.” (Mateus 2:14-15)

Há momentos na vida em que se faz necessário tomar decisões rapidamente. Há muitas coisas que não podemos deixar para depois ou mais tarde. Foi exatamente o que José fez ao ouvir a recomendação do anjo do Senhor. Ele decidiu juntamente com Maria, sua esposa, tomar o bebê Jesus e partir para a terra do Egito sem delongas.

José obedeceu sem titubear à visão celestial e partiu. Ele era o tipo de pessoa que obedecia sem questionar. Desta forma, na escuridão da noite eles fugiram de Belém em direção ao Egito. Lá permaneceram até a morte de Herodes, o que aconteceu alguns meses depois. Quanto aos detalhes da chegada ao Egito, aonde ficaram e quem os recebeu, a Bíblia nada registra.

O que nos impressiona nesse texto é a atitude de José que, além de sua obediência, foi, ao mesmo tempo, um homem corajoso e determinado. A determinação faz parte da vida do líder que não vacila em momento nenhum ou demora nas suas decisões, especialmente quando há uma situação de ameaça e até mesmo de

DIA 10A fuga para o Egito


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morte, pois Herodes, na verdade, planejava matar o menino Jesus.

José foi sensível o suficiente para reconhecer o perigo iminente que poderia enfrentar, provindo de um coração sanguinário como era o do rei Herodes. Por isso, o versículo 14 inicia mencionando a disposição desse pai dizendo: “dispondo-se ele”. Essa atitude demonstra o cuidado presente no pai que está sempre de prontidão como um verdadeiro guardião dos seus filhos e de sua família. José nos deixa uma grande lição: de que o verdadeiro pai ou o pai zeloso com a família, a protege e não negligência a sua responsabilidade de sacerdote do lar.

A citação descritiva de Oséias 11:1, no versículo 15 do nosso texto –“ Do Egito chamei o meu Filho” –, parece ter a intenção de sugerir que o Messias, que é a personificação do verdadeiro Israel, repetiu em sua própria vida a experiência do Israel antigo; e também que ele era um segundo Moisés, maior que o primeiro. A suprema obra da salvação do Messias tinha como modelo o poderoso ato de salvação realizado por Deus por meio de Moisés a favor do povo escolhido. E tal como Moisés que foi chamado para ir ao Egito e libertar Israel da escravidão, assim também o Filho primogênito de Deus, conforme Êxodo 4:22, Jesus foi chamado do Egito em sua infância, por meio da divina mensagem dada a José, para salvar a humanidade da escravidão do pecado.


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Ao citar Oséias 11:1 e aplicá-lo a Cristo, é evidente que o evangelista Mateus está considerando Israel como um tipo do Messias. Jesus Cristo, também, é o Filho de Deus. É verdade que Ele o faz no sentido trinitário e mais profundo do termo, conforme ensinou o evangelista em João 1:14. E o mesmo amor de Deus que libertou Israel da escravidão egípcia, foi a causa também pela qual Deus não deixou Cristo no Egito, mas o trouxe de volta para seu próprio povo, a quem Ele estava prestes a iluminar com sua doutrina celestial, e redimir por meio dos seus sofrimentos e morte. Não seria absurdo interpretar a alegoria ainda mais longe e comparar Herodes ao Faraó.

A grande lição nesse texto é a Soberania de Deus guiando todas as coisas, e até mesmo usando o Egito, lugar que ninguém deseja estar, para preservar a vida do menino Jesus, o nosso redentor, Deus encarnado e o Salvador do mundo. Desta forma, mais uma profecia foi cumprida e o plano eterno do nosso Deus foi realizado e todo intento maligno de Herodes fora frustrado e destruído. Satanás já sabe que foi vencido e, por isso, somos mais que vencedores. Nunca nos esqueçamos de que “... se Deus é por nós, quem será contra nós”, conforme ensina o apóstolo Paulo em Romanos 8:31.

Rev. Dr. Osni Ferreira


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“O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceu-lhes a luz.” (Mateus 4.16)

Lembro-me de quando eu era apenas uma criança e, de vez em quando, viajava para a cidade de meus avós para passar alguns dias ali com eles. Era muito comum, por ser um local ao qual não estava muito acostumado, pedir para que meus avós acendessem alguma luz para que eu pudesse enxergar, caso quisesse ir ao banheiro à noite. A sensação de não conseguir enxergar nada no escuro e estar em um local desconhecido não é nada boa. O sentimento é de falta de controle. Não sei o que me aguardava na densa escuridão. Pior ainda era quando meus primos apagavam todas as luzes para me assustar... Que desespero!

A escuridão gera desconforto. O frio da noite e o silêncio do nada não gera esperança, mas nos lembra de como somos limitados e como não temos controle de nada. Nossos pequenos olhos humanos se tornam instrumentos inúteis diante de uma densa escuridão. A Bíblia muitas vezes usa o termo trevas para descrever a situação de total falta de esperança e sentido que nos encontramos distantes de Deus.

DIA 11Luz em meio às trevas


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Longe Dele não temos segurança alguma, esperança alguma, controle algum. Não conseguimos discernir o que nos rodeia e não conseguimos nos proteger. Estamos completamente expostos.

Mas ah! Que alegria quando a luz se acende em meio à escuridão! A sensação de alívio, de esperança, de segurança gera em nós uma alegria maravilhosa. Meu amado irmão e irmã, é isso que a Palavra de Deus quer usar como exemplo pra gloriosa chegada de Jesus! Nesse texto, Mateus está relatando a mudança de Jesus para Cafarnaum. Jesus está se mudando para uma cidade cheia de pecadores, uma cidade extremamente paganizada, uma cidade perdida em meio a densas trevas. Mas essa cidade não representa apenas a si mesma. Essa cidade fala de todos nós. Jesus é a luz que se acende em meio à escuridão da morte e do pecado. Enquanto estávamos perdidos e sem esperança alguma, completamente expostos em nossas fraquezas, eis que se acendeu uma luz!

A luz de Cristo nos fala de esperança, nos fala de um Deus de amor que nos dá um caminho para a vida! Ei! A luz de Cristo brilha, a mensagem de paz, esperança e reconciliação com Deus está diante de nós! Não existem mais motivos para permanecer em trevas, caminhe na luz!

Quão grande esperança o SENHOR nos deu ao fazer brilhar a luz de Cristo! Que alegria temos quando vivemos nessa luz! Que segurança e paz que Ele nos


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traz! À Luz do Mundo, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, sejam dadas toda honra, glória e louvor!

Lic. Pedro Henrique Fernandes

“Foi assim o nascimento de Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, mas, antes que se unissem, achou-se grávida pelo Espírito Santo.” (Mateus 1:18)

O Evangelho de Mateus mostra-nos que o nascimento de Jesus Cristo foi inteiramente distinto da origem de todas as pessoas mencionadas em sua genealogia, uma vez que ele nasceu não de um relacionamento corporal entre José e Maria, mas foi concebido por obra do Espírito Santo.

Nos tempos do nascimento de Jesus, entre o

O MENINO

JESUS

DIA 12O nascimento de Jesus Cristo

O menino Jesus

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povo judeu, havia uma vasta expectativa messiânica, pois esperavam que o Messias os libertaria do peso romano. As mulheres judias tinham a esperança de serem escolhidas, nomeadas para tamanha honra, de ser mãe da figura mais esperada de seu povo. Maria teve o privilégio de dar à luz o menino Jesus, o verdadeiro Messias, o enviado de Deus, que Israel tanto esperava. Assim, Maria foi a parte de uma das mais especiais promessas de Deus, foi o instrumento pelo qual Deus se fez presente, morando junto com o seu povo.

Naquele tempo, o noivado era um compromisso mais imponente do que em nossos dias. Era um contrato que não podia ser quebrado. O evangelista aqui afirma a origem divina de Jesus, dentre outras evidências, por meio da narrativa do nascimento virginal. Uma concepção sem ação humana e exclusivamente pela ação divina, independente do casal judaico escolhido para a missão de criar e educar o Messias prometido. Portanto, Jesus é apresentado como o Messias divino no qual foi cumprida a profecia judaica.

No plano de Deus, Maria estava destinada a ser a mãe do Cristo, o Messias e Salvador. Maria aceitou sem nenhuma reserva o convite de Deus feito por mediação do anjo. Ela responde com constância, se colocando na posição de serva e se submetendo a tudo.

Toda a passagem da concepção, pois, é resumida na sobriedade de uma única expressão: “O que foi


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gerado em Maria é obra do Espírito Santo”, isso é, puro dom de Deus. Jesus é, como evidencia amplamente a genealogia, cap.1, v.1, filho de Davi, filho de Abraão, mas ele é também o Filho de Deus.

José, o homem justo, fiel e humilde, compreendeu a desígnio do Pai para com a humanidade e obedeceu para que ele fosse realizado. No filho de Maria, gerado pelo Espírito e amparado pelo homem justo, somos salvos do pecado. Nele, o Deus da vida, se fez carne e habitou entre nós para que, na fragilidade de um menino, recebesse um nome que é a nossa esperança: Jesus, o “Deus que salva”; Emanuel, o “Deus conosco”.

Jesus veio ao mundo não apenas para estar ao nosso lado, mas para ser o nosso substituto naquela cruz. Ele se fez servo, sendo rico, tornou-se pobre; sendo santo, fez-se pecado; sendo o autor da vida, morreu em nosso lugar para que pudéssemos ter vida e vida em abundância. O nascimento do Rei dos Reis é a festa da vida e da salvação.

Pr. Rafael Faria Jacomini

O menino Jesus

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“E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Alegra-te, muito favorecida! O Senhor é contigo (...).” (Lucas 1:28)

Hoje falaremos sobre um acontecimento muito especial que o evangelista Lucas fez questão de registrar: o momento que o anjo Gabriel aparece a uma jovem chamada Maria, falando sobre a concepção do Messias. Quando se trata de Maria, pode-se cair em dois extremos, colocá-la acima de Jesus ou ignorá-la, mas ambas as formas estão erradas. Ela foi uma mulher muito importante para o cumprimento da promessa.

Maria era uma jovem comum de uma cidade da Galileia chamada Nazaré, cidade que era desprezada pelos judeus. Resumindo, Maria poderia ter sido alguém facilmente ignorada na história, se não fosse pelo fato de ter sido agraciada por Deus para dar à luz ao Salvador. Veja que a Bíblia não traz inúmeras qualidades de Maria, só afirma que ela era jovem virgem. Veja que ela foi escolhida pela graça de Deus e não por méritos próprios. Da mesma forma, somos escolhidos por Deus para uma grande obra: não porque mereçamos, mas pela misericórdia do Pai. Quantas vezes ouvimos sobre as promessas de Deus para o Reino e não nos sentimos capacitados

DIA 13Um Deus que cumpre suas promessas


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para exercer esse chamado. Talvez, porque em algum instante da nossa vida, alguém tenha falado que não éramos capazes de executar determinada missão. Mas o Espírito de Deus quer arrancar essa mentira que foi plantada no íntimo do nosso coração e trazer a luz da verdade para nos mostrar que Aquele que nos chamou é fiel para cumprir aquilo que Ele nos prometeu, e isso não está relacionado pelo que somos, mas pelo que Deus é.

Veja que Maria ficou assustada com a saudação do anjo Gabriel, pois se tratava de uma simples jovem que nunca imaginou que poderia ser agraciada com tamanha responsabilidade. A reação de Maria mostra sua humildade. Por certo, nunca imaginou receber a visita de um anjo, pois não via em si nada que a diferenciasse das outras jovens. Talvez, ao contrário do que foi dito no parágrafo anterior, você nunca tenha recebido uma promessa ou nunca tenha se visto realizando algo, mas, assim como Maria, podemos ser surpreendidos por Deus que, na Sua soberania, escolhe aqueles que Ele quer. Talvez você já tenha passado pela situação de ter sido surpreendido com um chamado de Deus para realizar algo; se ainda não, quando acontecer, não se assuste, simplesmente aceite, pois Aquele que o chamou é fiel para capacitá-lo para tamanha responsabilidade, seja para evangelizar, liderar, pregar ou, quem sabe, ser levado às nações para fazer o nome de Cristo conhecido, e assim como o anjo disse a Maria no v.30, Ele diz pra nós “Não

O menino Jesus

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temas”!

O versículo de hoje nos ensina que Deus cumpre suas promessas e, se necessário, ele usa pessoas improváveis e desacreditadas pra realizar a grande obra. Se ele nos escolheu, precisamos aceitar o chamado e crer que ele irá nos capacitar e sustentar. Por isso, não resista, apenas confie.

Pr. Samuel Rocha


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“E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.”(Mateus 1:21)

Está é a primeira vez que temos menção do nome “JESUS”, que significa “O Salvador”, porque Ele veio nos salvar do pecado. O segundo nome relatado é “EMANUEL”. Isso significa que não viria até nós um simples ser humano, mas o Deus conosco. O próprio Deus veio até nós na pessoa de Jesus Cristo para nos salvar. Este menino que nasceu é tanto homem quanto Deus. E é por isso que a morte dele na cruz não é uma tragédia, mas a salvação.

Devemos celebrar este nascimento com muita alegria, pois o próprio Deus encarnado veio estar conosco com o objetivo de nos salvar da condenação eterna e nos reconciliar com Ele.

Olhando para nós mesmos não dá para mensurar tamanho ato de amor e bondade vindos de Deus. Quem mereceria sequer um sorriso do Criador. “Então, o que devo fazer?” você pode se perguntar.

Em um mundo cheio de dor e escuridão, como encontrar a verdade? Como saber quem é Jesus? Bem, Jesus, o filho de Deus, veio para nos salvar de toda a dor e escuridão. Ele levou a culpa pelos nossos pecados.

DIA 14Seu nome é Jesus

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Jesus nos dá a esperança que procuramos. O que Jesus veio fazer aqui na Terra? Por que foi necessário que Deus encarnasse e vivesse como homem? Todas essas questões são importantes e ajudam a compreender a obra da reconciliação. Depois de entender que o homem estava separado de Deus e não poderia mudar, por si mesmo, sua própria condição, fica mais fácil entender por que Jesus veio. Somente Ele possuía condições de mudar e reverter a inimizade humana para com Deus. O texto de 2 Coríntios afirma que “Deus nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo”. A Bíblia é muito clara em apresentar a salvação por meio de Jesus: não há ninguém mais que tenha autoridade para salvar os homens, a não ser o Senhor Jesus Cristo. Jesus respondeu “Eu sou o caminho, a verdade e a vida ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).

O caminho não é a prática de boas obras, tampouco ir à igreja ou buscar religiões. O caminho é Jesus! Ele declarou que a única forma de ir ao Pai Celestial é por meio dEle mesmo. O resto é mera conseqüência. A própria Bíblia declara que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo. Foi a forma que o Pai escolheu para nos salvar. Quando o Apóstolo Paulo escreveu ao seu jovem discípulo Timóteo, também foi muito enfático ao declarar: “Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e a humanidade, Cristo Jesus, homem” (1 Timóteo 2.5).

Pr. Vilson Floriano


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“Ele reinará para sempre sobre, Casa de Jacó, e seu reino não terá fim.” (Lucas 1:33)

A figura do menino Jesus traz à tona os traços rudimentares de um reino improvável formado a partir de um ato divino por obra do Espírito Santo (Mateus 1:20,21).

Existiram muitos que reinaram sobre a casa de Jacó, três reis antes da divisão e muitos outros em Judá (sul) e Israel (norte), mas foram homens mortais fadados a terminar seu governo, por mais que alguns duraram bons longos anos, nenhum permaneceu.

O Reino de Deus é diferente dos reinos dessa terra que são formados por interesses financeiros e o desejo pelo poder. Os reinos formados por força humana estão alicerçados na capacidade humana e disso dependem para se estabelecer e permanecer, a partir disto são criadas as forças armadas e os sistemas de defesa de última tecnologia equipadas com o máximo de poder bélico possível.

O reino de Deus se estabelece a partir da promessa de Deus em Cristo Jesus. Esse reino é eterno e se firma a partir dos atributos eternos do Pai que são onipresença, onisciência e onipotência.

DIA 15O Reino eterno

O menino Jesus

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Este reino pode abrigar a todos por obra do mesmo Espírito Santo que intercede com gemidos inexprimíveis. Permanecemos ligados eternamente como cidadãos de um Reino sem fronteiras geográficas ou temporais e espirituais.

A eternidade é um valor primoroso no Reinado de Jesus, pois todos desejam participar de um empreendimento sem risco, que não irá falir, terminar por falta de uma boa administração, ou que virá ser derrotado por qualquer tipo de ameaça ou inimigos.

Após séculos de uma jornada errante e incertezas onde o povo foi escravizado, excluído, exposto diversas vezes por inimigos e explorado por religiosos, uma luz surge na pessoa de Jesus Cristo que a partir de sua obra redentora reúne o povo em uma nação só, o novo Israel, nação Santa.

Esta graça maravilhosa se estende a nós hoje nos dando certeza de uma morada eterna (João 1:14); onde vamos vê-lo face a face, desfrutar de sua presença sem reservas, libertos de uma vez por todas da escravidão do pecado em um Reino no qual iremos habitar e também reinar com Ele eternamente, a Ele seja pois a glória eternamente, amém.

Pr. Wanderly Correa


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“E foi habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta: Ele será chamado Nazareno.” (Mateus 2:23)

Uma rápida consulta aos Evangelhos nos mostra que Nazaré tratava-se de um pequeno vilarejo de pouca expressão se comparada aos grandes centros e cidades do Império Romano. Fato é que o Deus todo poderoso, o verbo encarnado, o Messias prometido, o Filho de Deus, Jesus Cristo, passou toda sua infância e juventude nessa cidadezinha que ficava na Galileia.

Todo capítulo 2 do Evangelho de Mateus denota um cuidado extremo de Deus para com a vida do recém-nascido. A visita dos magos, a fuga para o Egito escapando do desejo assassino de Herodes, até que fosse dado por Deus o destino da família para que Jesus pudesse crescer com segurança.

Por 30 anos, Jesus andou pelas ruas estreitas e vielas de Nazaré. O povo daquela cidade – desde os mais humildes moradores até aqueles que tinham uma posição de ascensão naquela sociedade – pôde ver e contemplar a vida irrepreensível de Jesus. Mas quando Ele anunciou na cidade o Evangelho, eles rejeitaram tanto a mensagem quanto o mensageiro.

DIA 16Jesus Nazareno

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Jesus foi expulso da sinagoga de Nazaré (Lucas 4:16-30), no início do seu ministério. Naquela ocasião, quiseram matá-lo. Então, Jesus mudou-se para Cafarnaum. Mais tarde, Ele regressou à cidade, dando ao povo uma nova oportunidade de ouvir e se arrepender. Mas, novamente, não houve por parte dos nazarenos qualquer reciprocidade diante de suas palavras.

Quantos de nós, irmãos e irmãs, por repetidas vezes, negligenciamos as palavras que nos foram pregadas. Ouvimos sermões, pregações eloquentes que se deparam com nossa forma hostil de viver a vida. Mas, ainda assim, cheios de razão e irreverentes a tais palavras, damos cabo daquilo que ouvimos e permanecemos distantes do que Deus almeja para o ser humano.

Conhecemos pessoas que vivem como já vivemos outrora, gente como os cidadãos de Nazaré, que se recusaram a dar ouvidos ao próprio Deus que habitou por tanto tempo entre eles. Esse Jesus que se revelou e continua a mostrar-se aos homens, cheio de graça e misericórdia, trazendo arrependimento, confissão de pecados e salvação por seu sacrifício vicário.

Que esse Natal seja tempo de darmos ouvido de forma cabal e irrestrita às palavras do Jesus Nazareno. Que não sejamos como Natanael que ao ser convidado por Filipe para que visse e também ouvisse o Messias, respondeu com um questionamento: Mas pode vir


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alguma coisa boa de Nazaré? (João 1:46)

Pairou sobre essa cidade uma dádiva de ter como habitante o próprio Jesus e mesmo assim a mensagem do foi negada pela maioria daqueles habitantes. Que esse Jesus nascido em Belém e que cresceu em graça e estatura em Nazaré, venha nos encher o coração com Suas palavras, para que possamos viver como Ele viveu, em simplicidade, humildade e amor, levando sempre a verdade para que a humanidade O reconheça como o Deus encarnado.

Pr. Fábio Roberto Zambrin

O menino Jesus

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“Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espirito se alegrou em Deus, meu salvador.” (Lucas 1:46-47)

Esta passagem é chamada de “Cântico de Maria”. Temos nesses versículos uma abastada oferta de louvor dita por Maria. Ela preservou a palavra de Deus em seu coração e foi por ter feito isso que ela pôde declarar seu louvor e adoração a Deus.

A ênfase do cântico está alocada sobre a graça de Deus para com ela. Essas palavras concisas, esses pronomes pessoais, nos informam que abordavam realmente de um contexto pessoal para com ela. “MINHA alma engrandece ao Senhor, e MEU espírito se alegra em Deus MEU Salvador.” O Salvador era, de forma peculiar e em um sentido especial, seu.

Tinha a convicção de quem vinham a sua alegria e a sua salvação. Reconhece que Deus está no governo da história e o engrandeceu pelas suas gloriosas características e por suas obras extraordinárias. Ela cria que o Senhor, Deus de Israel, era o responsável pelas graças por ela obtidas. E, devido a isso, ela adorava ao Senhor.

Maria em seu cântico evidencia a sua profunda

DIA 17O cântico de Maria


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necessidade de Deus, sabe que necessita de salvação e chama Deus de Senhor e de “meu salvador”, conforme vs. 46-47. Ela compreende que o sentido da vida é exaltar, glorificar a Deus e alegrar-se nele, segundo o versículo 46.

Este cântico demonstra seu entendimento e reconhecimento que era pecadora e que carecia da graça e do favor do Senhor. E isso nos leva a pensar: por que Jesus nasceu de Maria e nasceu sem o pecado original? A resposta está na própria escritura. Porque Jesus não nasceu de um intercurso entre Maria e José, mas o ente que nela foi gerado, o foi pelo Espírito Santo.

Maria é uma mulher que viveu em humildade, coragem, abnegação, fervor e fidelidade a Deus. Uma mulher que esteve disposta a passar por todos as dificuldades para concretizar a vontade de Deus em sua vida. Do mesmo modo, ela era somente uma jovem desconhecida, agora seu nome seria uma referência para o mundo todo, não por causa de seus méritos, mas por causa das grandes proezas de Deus.

O cântico nos traz amplos ensinamentos de cuidado de Deus para com seu povo, de livramento, de bênçãos. Somos seu povo e ovelhas do seu pastoreio. Precisamos confiar nos cuidados do Supremo Pastor de nossas almas e aprender a descansar Nele.

Que possamos olhar esta abençoada mulher,

O menino Jesus

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imitando seu exemplo como uma humilde serva de Deus. Pessoas que reconhecem sua condição humilde são conquistadas pela condescendência do Deus magnífico.

Pr. Rafael Faria Jacomini


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“Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se o adoraram.” (Mateus 2:11)

Os relatos bíblicos têm propósitos e significados. O evangelista Mateus nos informa que os magos levaram ricos presentes a Jesus, a saber, ouro, incenso e mirra. Por que levaram esses presentes e não outros? Veremos aqui que os presentes foram levados de forma intencional.

O ouro era um presente que, naquele tempo, se oferecia aos reis. Podemos nos lembrar que quando a Rainha de Sabá foi visitar o Rei Salomão, ela lhe deu quatro toneladas de ouro. Ao presentear Jesus com ouro eles estavam admitindo que Ele era maior que qualquer um dos reis de Israel, Ele era o Rei eterno, profetizado por Isaías (Isaías 9:7).

Embora Jesus não tivesse nascido na suntuosidade de um palácio, cercado de servos oferecendo toda a honraria digna dos reis, os magos reconheceram nEle o rei que haveria de vir trazendo salvação ao seu povo, o Seu trono foi a cruz e a sua coroa foi feita de espinhos.

O ouro nos leva a reconhecer que Jesus é rei,

DIA 18Os presentes oferecidos a Jesus

e seus significados

O menino Jesus

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assim como o incenso nos leva a perceber a sua divindade, bem como o seu sacerdócio. Quando construiu o tabernáculo, Deus orientou a Moisés que lhe oferecesse incenso (Êxodo 30:1). E Arão também deveria queimar incenso à Deus todas as manhãs, quando fosse apagar as luzes ou quando fosse acendê-las à tarde. Mas a Bíblia relata ainda, que o sacerdote deveria entrar uma vez por ano no santo dos santos, levando a oferta dos sacrifícios pelos pecados do povo. Ainda é possível perceber o significado do incenso no livro do Apocalipse, quando João teve a visão na ilha de Patmos, conforme João 5:8.

Podemos compreender que assim como no Antigo Testamento o incenso era uma oferta a Deus, no Novo Testamento, ou seja, para os nossos dias, o incenso é as orações dos salvos. Cristo é a oferta perfeita e única, não há mais a necessidade de fazer sacrifícios de animais, pois o sangue de Jesus é suficiente para o perdão da humanidade. Ele é o perfeito sacerdote que adentrou os céus. Quando oferecemos as nossas orações em nome de Jesus, podemos ter certeza de que elas chegarão ao Pai.

Se o ouro representa que Jesus é rei e o incenso representa o sacerdócio de Cristo, a mirra representa o ofício profético de Jesus. A mirra era utilizada para tratamento da saúde, era extraída uma resina de uma árvore espinhosa para tratamento de ferimentos e estancar sangramentos. Além disso, também era


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usada no prepara do corpo de pessoas que morriam, devido ao alto teor antisséptico.

Podemos concluir, que os presentes não foram escolhidos aleatoriamente. Os magos reconheciam os ofícios de Cristo, apesar de ser humano, também sempre foi Deus, um Rei, Profeta e Sacerdote. Devemos reconhecer que Ele Reina em nossa vida, que por meio dEle somos perdoados, pois ofereceu a si mesmo no nosso lugar. Precisamos reconhecer que Ele é o messias anunciado pelos profetas. Pois só assim teremos um Feliz Natal!

Pr. Jefferson Emerick de Freitas

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“E, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhes suas ofertas: ouro, incenso e mirra.” (Mateus 2:11)

Era o costume entre os nobres, ao visitar alguém importante, levar um presente como honra e reconhecimento.

No céu, uma estrela foi avistada, um sinal cósmico foi notado por magos do Oriente que, imediatamente, ao discernirem este sinal, tiveram seus corações tomados de alegria: Deus havia se encarnado, Jesus – o Cristo –, nascido entre os homens, recém-chegado para mudar a história da humanidade.

Ouro, incenso e mirra foram as dádivas trazidas por eles.

Os magos, ao entrarem na casa onde Jesus estava, o adoraram. O nascimento de Jesus já havia acontecido há uns dois anos. Então, os desenhos que retratam os magos na estrebaria não são biblicamente corretos, mas o que importa é que eles, humildemente se prostraram e o adoraram. R. C. Sproul disse: “Os magos foram a Belém não para homenagear um rei, mas para adorar uma divindade”.

Podemos interpretar as dádivas apresentadas da

DIA 19Nosso maior tesouro


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seguinte maneira: o ouro, indica a realeza de Cristo; o incenso, indica a Sua divindade ou Sua posição de sumo sacerdote; e a mirra, indica seus sofrimentos e a sua morte. Desde o seu nascimento, o amor de Deus é afirmado por nós por meio desses presentes. Feito isso, os magos estavam oficialmente reconhecendo que Jesus é o Rei dos reis.

“Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração” (Jeremias 29:13). Se você está buscando a Deus, com uma fé sincera, você o encontrará e também encontrará as respostas que está buscando para a inquietação da sua alma e do seu espírito. Foi isso o que aconteceu: os magos perseveraram até encontrar Jesus. Na realidade, Deus os encontrou primeiro, dando a eles o sinal. Deus nos encontra, nos ama e quer mudar a história de todo aquele que se rende aos pés de Jesus.

Cristo Jesus é o nosso maior tesouro, Deus nos presenteou com o Seu amor, os céus e a terra se mobilizaram para a chegada do Rei. As estruturas políticas da época ficaram abaladas porque um “novo” rei estava surgindo. As dádivas dos magos serviram de provisão para financiar a fuga de José, Maria e o pequeno Jesus para o Egito até que Herodes morresse. Até neste aspecto, o cuidado de Deus se manifestou por meio desta provisão. Deus está no controle de todas as coisas de forma soberana e maravilhosa. Você não está só! A resposta para a

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confusão, a doença moral, o vazio espiritual que oprime o mundo está em Cristo, somente n’Ele temos a orientação, o auxílio e a verdadeira paz. Descanse n’Ele, celebre com Ele e permaneça n’Ele. Em Cristo, estamos em paz e descansados em meio às confusões, desnorteios e perplexidades desta vida. Encontramos a paz – finalmente!

Pr. André Torres Ribeiro


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“Cidade de Davi, chamada Belém, por ser ela da casa e família de Davi (...).” (Lucas 2:4)

Em nosso cotidiano, seja no trabalho, na escola, em casa ou em algum lugar, perguntamos: quem é o responsável, quem está cuidando? A intenção é saber quem está no controle (quem dirige). Dirigi vem do verbo dirigir, o mesmo que: encaminha, guia, administra, comanda, gere, governa, rege. É preciso entender que essa pergunta se aplica a nós, quem está no controle da nossa vida, da nossa história? E a resposta deve ser única, Deus sempre esteve e sempre estará no controle de todas coisas, no controle de nossa história. Podemos perceber esse agir de Deus no Evangelho de Lucas capítulo 2 e versículo 4. José por ser da família de Davi precisou deslocar-se de Nazaré a Belém juntamente com Maria para alistar-se devido ao recenseamento cuja finalidade do Império Romano era impor contribuições tributárias e descobrir os que podiam cumprir o serviço militar obrigatório. Aqui podemos perceber a soberania de Deus, que moveu todo Império Romano para que a profecia se cumprisse, para que Jesus nascesse exatamente na cidade profetizada para o nascimento dEle.

DIA 20Deus no controle de nossa história

O menino Jesus

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“Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel.” (Isaías 7:14) “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Miqueias 5:2).

Deus é onisciente, o que significa que Ele sabe de todas as coisas; Deus é onipresente, o que significa que Ele está sempre presente; e Deus é onipotente, o que significa que ele tem todo poder. Ele sonda o nosso coração e nos conhece. Deus tem ciência de nossos problemas, e os planos dEle são maiores que os nossos. Hoje, falamos praticamente um só assunto “Covid-19”, que tem assustado todo o mundo e, principalmente, controlado nossa vida através do medo. Como cristãos devemos descansar no Senhor e entregar tudo em Suas mãos. Clive Staples Lewis, comumente referido como C. S. Lewis, foi um professor universitário, escritor, e teólogo irlandês, diz: “Quanto mais deixamos que Deus assuma o controle sobre nós, mais autênticos nos tornamos - pois foi Ele quem nos fez. Ele inventou todas as diferentes pessoas que eu e você tencionávamos ser (...) É quando me viro para Cristo e me rendo à Sua personalidade que pela primeira vez começo a ter minha própria e real personalidade”.

Quando enfrentamos dificuldades em nossa vida, lembre-se, Ele está no controle, Ele está ciente


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de todos os nossos problemas, descanse e entregue-se, pois o mundo pode ter colocado um ponto final em sua história, mas Jesus Cristo coloca uma vírgula, e, se necessário for, moverá o mundo todo para que se cumpra o plano de Deus em nossa vida.

Pr. Carlos Roberto Cruz

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“E ela deu a luz o seu filho primogênito (...).”(Lucas 2:7)

Esse texto do Evangelho de Lucas é esclarecedor em vários aspectos e de suma importância para compreendermos algumas verdades bíblicas.

Não é segredo para ninguém que a palavra primogênito significa “o que veio primeiro”. Em uma família com 3 filhos, o primogênito é o mais velho deles. Portanto, o texto de Lucas afirma que Jesus é o primeiro filho de Maria e de José, e que por conseguinte eles tiveram outros filhos (Marcos 6:3), deixando claro que a doutrina que afirma a virgindade perpétua de Maria não tem base e nem fundamento na Bíblia. Porém, esse não é o único significado da palavra. O Apóstolo Paulo refere-se a Jesus como o primogênito da criação (Colossenses 1:15). O termo usado por ele é palavra grega prototokos, que, de fato, significa aquele que veio primeiro, mas também refere-se à proeminência quanto à posição. Na carta aos Hebreus, o autor utiliza o termo para mostrar como até os anjos adoram o Primogênito, referindo-se à sua posição, relevância e título (Hebreus 1:6).

Já na carta de Paulo aos Romanos, o termo é utilizado para mostrar a proeminência de Cristo

DIA 21Jesus o primogênito de Deus


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sobre todos os seus irmãos adotados por meio dele (Romanos 8:29). Aqui encontramos um grande privilégio dado a nós, o de sermos parecidos com Jesus. Essa é a vontade de Deus pra nós, que nos tornemos semelhantes a Cristo.

E por último Paulo refere-se a Cristo como o Primogênito da criação, quer dizer então que Cristo é mais importante e proeminente em relação a toda criatura. Irmãos e irmãs, que benção gloriosa refletirmos nessas verdades. Jesus é o primogênito da Criação, primogênito dos mortos e primogênito entre muitos irmãos. E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros, também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com Ele padecemos, para que também com Ele sejamos glorificados. As primícias do Espírito; esperança, intercessão, eleição (Romanos 8:17). A palavra nos confirma como herdeiros com Cristo e em Cristo, o primogênito dos primogênitos.

Todos os direitos, portanto, são transferidos à igreja pela pessoa de Jesus Cristo. Tomemos posse, lancemos mãos daquilo que nos pertence. Não demoremos em sermos colunas espirituais, a conquistar lugares de honra, sermos sacerdotes e profetas, sermos sementes de bênçãos para todas as nações. É nosso direito e herança.


O menino Jesus

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“(...) enfaixou-o e o deitou numa manjedoura (...)” (Lucas 2:7)

Você já parou para pensar como a criação de Deus, que de certa forma revela seu ser e glória, é tão simples e, ao mesmo tempo, tão absurdamente maravilhosa? Sim, este aparente paradoxo ganha expressão máxima na pessoa do Menino Jesus. Nada havia de mais esplêndido naquela noite em Belém do que o Menino Jesus. Seu nascimento representava o cumprimento da maior promessa divina. Por isso, foi testemunhado por toda a criação, uma vez que ali estava o próprio Criador, o Senhor de tudo, por meio de quem tudo veio a existir.

Contudo, Deus ali estava na sua forma mais condescendente, mais humilde, mais leve, mais próxima de nós. O Rei da Glória não repousava num berço confortável rodeado pelo luxo e pela pompa de um palácio, antes, encontrava-se deitado numa manjedoura, envolto por faixas, tendo como cenário uma estrebaria. Seu nascimento já anunciava que ali estava Aquele em quem se poderia ver toda a glória do Eterno e, ao mesmo tempo, toda a humildade de Deus. E foi assim durante toda a sua vida terrena.

DIA 22Simplicidade e sublimidade na pessoa

do Menino Jesus


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Sua Cruz também revelou vergonha e honra, fraqueza e força, morte e ressurreição. Simplicidade e sublimidade, glória e humildade, exaltação e condescendência. Esse aparente paradoxo me fez lembrar de uma declaração de Tertuliano, apologista do século III: “O filho de Deus morreu, o que é crível justamente por ser inepto; e ressuscitou do sepulcro, o que é certo porque é impossível”. Dessas duas declarações surgiu uma máxima atribuída ao mesmo teólogo: “Creio porque é absurdo”.

Por isso, essa cena do Menino Jesus deitado na manjedoura, envolto em faixas, rodeado por José, Maria, alguns animais e depois pelos visitantes Reis magos, nos toca pela sua simplicidade e nos espanta pelo seu poder. Que o Espírito de Deus nos mantenha sempre conectados com a simplicidade do Evangelho. Que vivamos também de modo simples, humilde, discreto, a fim de que nenhum adereço brilhe mais em nós do que a ternura do Seu olhar.

Que a beleza de Cristo se veja em mim... diz um hino clássico de nosso sermonário. A letra ainda acrescenta: “toda a sua admirável pureza e amor. Óh Tu, chama divina, todo o meu ser refina. Até que a beleza de Cristo se veja em mim”. Enfim, que também conservemos o espanto, a admiração, a adoração e a alegria diante do Verbo que se fez carne, diante do Menino Deus, tão frágil e tão forte, tão alto e tão baixo, tão distante e, ao mesmo tempo, tão próximo.

O menino Jesus

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Ele é a nossa verdadeira alegria. Sua presença basta para que qualquer ambiente seja tomado por um regozijo incomparável. Portanto, neste Natal, desejo que sua casa possa oferecer conforto e honra. Contudo, minha principal oração é que sua vida esteja repleta da presença do Cristo Ressurreto e que seus olhos também possam contemplar toda a alegria, pureza e amor presentes no olhar do Salvador.

Pr. Leonardo Mendes Neto


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“Porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lucas 2:7)

Cremos na soberania de Deus, e esse Pai soberano fez cumprir o Seu propósito por meio de ações humanas. É um propósito gracioso para com os humildes, de salvar o perdido seja ele quem for. A bênção celestial é para todos os que creem e seu projeto é de paz, graça esperança. O reino vem silenciosamente e sem alarde.

Estando José e Maria em Belém, completaram-se os dias; mas não só os dias de Maria, senão também de toda humanidade. Havia chegado o tempo de Deus para cumprir a Sua promessa e encerrar a espera pelo Salvador do mundo. A maneira como Ele chegou não era o que se esperaria para um rei, nem mesmo para nossos filhos. Os preparativos para a chegada de um bebê é sempre procurando fazer o melhor. Como o Rei dos reis foi recebido? Numa humilde manjedoura, lugar que abrigava animais, um monte de palhas e fenos e algumas faixas.

Comumente associamos a humilhação de Cristo à cruz, mas desde o seu nascimento, seu berço e sua vida foram de humilhação. Mesmo sendo Senhor de tudo,

DIA 23A humildade do Rei Jesus Cristo

O menino Jesus

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o seu berço foi de palha e não tinha onde repousar a sua cabeça. Sendo perfeitamente santo, experimentou todas as consequências do pecado e sendo a própria Sabedoria, usou de paciência e de grande amor diante da dureza do coração e do entendimento humano. Sendo a própria Vida, escolheu morrer de modo horrendo e humilhante. Somos conscientes dos sofisticados e finos preparativos para a chegada de um bebê. Mas, não foi assim que O Salvador do mundo foi recebido.

A humildade também se relaciona com Belém. A cidade de origem de Davi, de um humilde pastor de ovelhas que fora levantado por Deus para ser um grande rei de Israel. Jesus é também filho de Davi em sua humildade original que se fez o servo sofredor. Esvaziou-se de sua glória, assumiu a forma de um servo sofredor, fez-se servo de muitos. Tudo como um sinal de sua graça em favor de pecadores como nós.

Como servo sofredor Ele não fez alarde, não elevou a sua voz nas praças, mas como o profeta Isaías escreveu: “Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores Ele não abriu a boca” (Isaías 53:7). E sabiamente como também afirmou o Apóstolo Paulo: “pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos” (2 Coríntios 8.9).


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No mesmo lugar em que há a humildade, há também o amor do pai. Imagine José, enrolando a criança em faixas, arrumando a manjedoura, talvez cobrindo o bebê Jesus com o seu próprio manto. Esse é o verdadeiro amor de um pai em ação. Esse gesto demonstra e fala do perfeito e incondicional amor do Pai celestial. E é este amor que é transmitido a nós, que faz com que pecadores indignos, como você e eu, também sejam chamados de filhos amados de Deus Pai.

O luxo da gruta da Natividade que conhecemos hoje em Belém, com a cena original que Lucas descreve, é incomparável, pois a manjedoura é muito mais gloriosa, porque a perfeita manifestação do amor do Pai estava ali presente envolvendo a pessoa viva e poderosa de Jesus Cristo. Olhemos para a manjedoura com a mesma certeza do amor de Deus com que olhamos para a cruz. Porém, não nos enganemos, porque na mesma medida em que este foi um acontecimento cercado de humildade, é também um acontecimento inundado da glória e da vitória eterna a nós outorgada por Jesus Cristo. Isso é Natal!

Rev. Dr. Osni Ferreira

O menino Jesus

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“O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis que vos trago boa-nova de grande alegria, que será para todo o povo” (Lucas 2:10)

Estamos vivendo a Quarta Revolução Industrial ou a Revolução Digital. Num mundo com a facilidade da Internet, redes sociais e Smartphone, podemos acessar qualquer assunto em um clique! Agradecemos pelas mídias digitais, sem elas não poderíamos fazer cultos on-line, alcançar pessoas de tantos lugares. No entanto, contextualizando, “nós somos o que postamos”. Nosso coração está nas redes sociais, e por várias vezes compartilhamos fakenews sem pesquisar antes (a preguiça não deixa fazer o básico: pesquisar antes de compartilhar), e desta maneira nos tornamos propagadores de más notícias!

O mundo precisa conhecer cada um de nós como portadores, postadores e compartilhadores de Boas-Notícias. Nesse mundo digital do pensamento acelerado, carregado de ansiedade, depressão e medo, temos o privilégio de dizer a eles: “Não temais!” Se as constantes notícias apresentam o caos, nossa mensagem apresenta vida e alegria a cada coração.

Tenha sempre em mente a conjunção adversativa

DIA 24Nós somos o que postamos


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utilizada pelo anjo “porém”, isto é, no momento das dificuldades não potencialize o negativo, mas diga: “pórem” temos um Deus de boas-novas. Quando o dia mau chegar, “porém”, o menino Jesus nasceu, e está no nosso meio. Se a vida toda um dia perder o sentido, lembre-se sempre haverá o “porém” de Deus para você que diz: “Não temas; eis que vos travo nova de grande alegria”.

Antes de postar alguma coisa nesse Natal pare, pense, reflita e diga a si mesmo: “É uma boa notícia? Realmente reflete quem sou? Abençoará a vida de outras pessoas?” Se sim, poste a Boa Notícia; senão, porém, todavia, não poste! O mundo não precisa de notícias ruins. O ano de 2020 foi um ano atípico, porém, nosso Deus ainda é o mesmo. Vivemos situações flutuantes, porém, Cristo é nosso fundamento que nos fixa n’Ele.Choramos por aqueles que se foram, porém, Jesus é a nossa alegria.Tivemos quebra financeiras, porém, Ele é o nosso provedor diário.

Neste Natal, Jesus continuará sendo o centro da nossa vida, mensagem, postagens e história. O menino Jesus é o verbo encarnado, suas palavras expressavam sua identidade, sua prática reiterava sua mensagem e seu ser divino, portanto, nossa boca fala do que está cheio nosso coração, e nossas postagens reafirmam quem somos, e nossa maneira de viver expressa nossa identidade. Nunca se esqueça: o mundo precisa saber das Boas-Novas trazidas pelo Menino Jesus a nós!

O menino Jesus

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Que nossas palavras – ditas ou escritas num post – sejam um eco das palavras d’Ele!

Pr. Diogo Crotti


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“(...) é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lucas 2:11)

O capítulo 2 do Evangelho de Lucas inicia com a publicação do decreto do imperador César Augusto, o qual convocava todo o povo para um recenseamento. Mal sabia o imperador que até mesmo suas decisões eram apenas simples movimentos das peças deste imenso jogo de xadrez da história orquestrado pelas mãos do Criador. Deus estava encaminhando o nascimento de Seu filho Jesus, a fim de cumprir o propósito da Salvação. O Deus encarnado haveria de nascer na cidade de Davi, cumprindo o que fora dito pelos profetas no Antigo Testamento, uma demonstração clara da messianidade de Jesus, o Cristo!

Mas uma leitura rápida deste trecho das Escrituras pode nos fazer perder elementos históricos importantes, como o de saber que Caio Júlio César Otaviano Augusto (César Augusto) foi o primeiro imperador romano. Ele era sobrinho-neto de Júlio César e por ele foi adotado. A história nos conta que seu tio, Júlio César foi considerado um deus e, por isso, venerado como tal, pois até mesmo em sua morte se dizia que tinha sido “elevado” aos céus, como uma

DIA 25Notas de Rodapé da História

O menino Jesus

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verdadeira divindade. Portanto, pela tradição, o seu filho adotivo, no caso César Augusto, deveria ser considerado o “filho de deus”, o qual foi por muitos reconhecido e adorado como tal. Mas aprouve que Jesus Cristo, o verdadeiro Filho de Deus, nascesse em um tempo em que o grande Império Romano possuía o seu próprio filho de deus. Quando Lucas escreve “é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor”, isto com certeza soou como um ataque à divindade de qualquer outro que pretendesse assumir este lugar de Jesus.

Uma das grandes lições é que por muitas vezes, colocamos outro no lugar de Jesus, outro que possa nos atender de forma que nosso coração seja satisfeito, nossas vontades realizadas e nossos anseios alcançados. Este outro deus pode ser até mesmo uma projeção de nós mesmos, alguém que nunca nos contradiga. Na verdade, existem inúmeras tentativas por parte de alguns “imperadores” de nossa sociedade requerendo a si toda devoção e dedicação. Estes imperadores possuem nomes e estratégias diferentes, mas com o mesmo objetivo: tomar o lugar de Cristo em nossa vida. Podemos citar alguns deles, como dinheiro, poder e status, sexo, felicidade, satisfação, ausência de lutas etc., todos em busca de se tornar o centro de sua vida, impondo, assim, como o imperador César Augusto, seus decretos sobre nós, os quais nos levam apenas à escravidão da alma.

Outra importante lição é que César Augusto era


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apenas um peão neste jogo de xadrez, apenas uma nota de rodapé frente à magnificente história da chegada do verdadeiro Filho de Deus – Jesus Cristo! Nosso coração não deve temer aqueles que apenas serão descritos nas notas de rodapé da História, daqueles que são manipulados pelas mãos do Todo Poderoso. Devemos, sim, ter em vista que o verdadeiro Filho de Deus, nasceu para nos salvar, nasceu para nos resgatar, nasceu para nos abençoar, contrariando todo e qualquer decreto humano, pois os decretos de Deus são e sempre serão soberanos! Deixe esta notícia ressoar em seus ouvidos e coração também no dia de hoje: “é que hoje vos nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor”.


A Promessa

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“Justificados, pois, mediante a fé temos paz com Deus (...)” (Romanos 5:1)

Vivemos em uma época de inquietudes, pessoas que vivem em guerra consigo mesmas e com aqueles que estão ao seu redor. Não são raras as vezes que ouvimos falar em conflitos, as pessoas estão precisando de paz. Mas como uma pessoa atormentada e se sentindo culpada pode obter paz? Na verdade, as pessoas não conseguem ter paz umas com as outras porque estão em inimizade com Deus,

PROMESSAS PARA O

ANO NOVO

DIA 26Desfrutando a plena paz


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o Criador. Só há uma solução para essa inimizade: a justificação pela fé em Cristo. Se você está procurando a paz de outra forma, você nunca a encontrará, pois há um só caminho, e é Jesus. Muitos fazem sacrifícios ou penitências, sobem escadarias de joelho, e até mesmo chicoteiam o próprio corpo pensando que assim chegarão a um estado de purificação e paz com Deus. Há quem se emprenhe em fazer caridade achando que as suas boas obras levarão à conquista da paz. Mas a Bíblia é tão clara, basta crer que Jesus é o messias que haveria de vir, o filho de Deus que morreu e ressuscitou por nós. Essa é a graça de Deus para nós. Justificação é o pronunciamento favorável de um juiz, declarando que o acusado é justo e inocente. É isso que Deus fez por nós através da vida de Jesus Cristo, livrou-nos de toda punição e de toda culpa.

O que o Apóstolo Paulo está afirmando nesse texto é que, se a justiça for buscada por meio das obras, a fé é excluída, pois o ser humano é inconstante. Se obtemos paz por meio da fé, somos tranquilizados e pacificados com o Deus com o qual éramos por natureza inimigos.

Buscar a paz por meio das obras é mera religião de pessoas que ignoram o real sentido do sacrifício de Jesus Cristo, é perda de tempo de quem ainda está morto em seus delitos e pecados, pois quem sabe que foi justificado, descansa em Cristo, o único que é o motivo da nossa paz.

Promessas para o ano novo

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A paz é fruto de consciência tranquila, uma convicção de que Deus em Cristo nos reconciliou consigo mesmo. Os fariseus, por vezes, foram criticados por Jesus, pois buscavam a paz na sua religiosidade e boas obras; infelizmente frustrados e ainda assim carentes da paz.

Não compreender a verdadeira paz com Deus por meio de Cristo faz o ser humano se encher de medo e confusão, pois olham para Deus como juiz, alguém que está pronto para punir e não como o reconciliador por meio de Cristo. O ser humano estará sempre em conflito interior a não ser que encontre paz em Cristo.

A reconciliação com Deus está diretamente ligada a Cristo. Ele é o único Filho gerado, todos nós, por natureza, somos filhos da ira. Porém, esta graça nos é comunicada pelo Evangelho, visto ser ele o ministério da reconciliação. Nosso ingresso no Reino de Deus é através do benefício dessa reconciliação.

O Apóstolo Paulo enfatiza aqui a graça de Deus, com o fim de afastar-nos da confiança em nossas obras. Aqueles que compreenderam que são justificados pela fé possuem firmeza e segurança e não se deixam levar pelas astúcias da carne e do diabo, seu coração está tão firme que jamais deixa de ser fiel a Cristo.

Não existe nada mais valioso do que descansar na esperança da vida por vir. Quem está em paz com Deus vive como peregrino aqui na terra, crê na


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vida plena e futura da eternidade. Essa esperança traz paz agora e sabe que terá a paz plena com Cristo eternamente. Como diz 2 Pedro 1:4: “Pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo” e, amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque haveremos de vê-lo como Ele é (1João 3:2).

Se fomos justificados em Cristo, entraremos no próximo ano desfrutando da paz que supera a todo entendimento. Teremos um Feliz ano novo!

Pr.Jefferson Emerick de Freitas


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“Agora, pois, já não nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (...)” (Romanos 8:1)

Em Adão, estávamos condenados; mas, em Cristo, estamos justificados. O pecado entrou no mundo por um homem. Adão pecou e com ele toda a raça humana. Todos pecamos e estávamos destituídos da glória de Deus (Romanos 3:23). O pecado é maligníssimo e penetrou em nossas veias, assumiu o trono da nossa vida, e nos jogou num estado de rebelião contra Deus. Tornamo-nos inimigos de Deus. Todos estávamos condenados, visto que o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23). Mas, Cristo levou sobre si a nossa culpa, morreu a nossa morte, suportou em seu corpo o nosso castigo, bebeu sozinho o cálice da ira de Deus que deveríamos beber, satisfez as demandas da lei em nosso lugar e nos justificou diante do trono de Deus. Por isso, estamos livres de toda condenação. Ele pagou a nossa dívida. Ele nos absolveu de toda culpa. Ele nos justificou.

A lei condena, mas Cristo nos justifica. Não podíamos ser salvos pela lei. Pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. A lei é boa, santa e pura, mas somos pecadores. A lei é como raio X, identifica o problema, mas não resolve. Cristo, porém, como

DIA 27Somos livres em Jesus


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nosso representante, fiador e substituto, obedeceu a lei por nós e morreu por nós. Agora não há nenhuma condenação para os que estão em Cristo. Estar em Cristo é estar seguro, salvo, perdoado, justificado!

Todos nós sem exceção éramos escravos do pecado e, consequentemente, condenados a viver a eternidade longe de Deus. Nossa dívida era impagável e por nossa força, vontade e obras jamais conseguiríamos pagá-la. Por isso, Deus enviou Jesus Cristo para morrer em nosso lugar. Na cruz, nossa dívida foi paga (Colossenses 2:14,15). Quando Cristo disse: “ESTÁ CONSUMADO”, Ele cancelou toda dívida que era contra nós.

A respeito disso, a pergunta que temos que fazer é a seguinte: Quem nos condenará? Às vezes, nosso coração nos acusa. O mesmo fazem os nossos críticos e inimigos. Todos os demônios do inferno nos acusam. Porém, sua condenação não tem sentido. Por quê? Por causa de Jesus Cristo. Paulo fala quatro coisas sobre ele: ele morreu, ressuscitou, está à direita de Deus e intercede por nós. Ele morreu pelos mesmos pecados pelos quais seríamos condenados. Por outro lado, Cristo ressuscitou para provar a eficácia da sua morte. Agora está assentado à direita de Deus de onde desempenha seu ofício de Advogado Celestial. De fato, podemos dizer: agora nenhuma condenação há mais para aqueles que estão em Cristo Jesus.



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“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis.” (Romanos 8:26)

Quão limitados somos, irmãos. Nossa finitude e pequenez se agigantam quando entendemos onde estamos, qual nosso propósito e a quem servimos. Essa realidade, também pairava sobre a vida dos primeiros discípulos de Cristo e de forma particular nos doze, que conviviam diariamente com a presença e os ensinamentos do Mestre.

Sempre que lemos os Evangelhos somos desafiados a viver como viviam os convertidos. Lendo Atos dos Apóstolos esse desejo é aguçado em meu coração limitado e em meu corpo cansado e fraco. Percebo, na leitura, que os primeiros discípulos jamais pediram ao Senhor que os ensinassem a pregar, por exemplo, mas fizeram um pedido ainda mais especial e piedoso: “Senhor, ensina-nos a orar”. Orar para a Igreja primitiva era a tarefa primária, na qual havia maior prazer por parte dos irmãos.

Nas primícias de nosso dia, esmeramo-nos como pais e mães que somos, nos dedicamos como

DIA 28Nosso Intercessor


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profissionais, somos filhos exemplares e outras coisas mais. Sempre disponibilizamos tempo e esforço para exercer inúmeras atividades que fazem parte de nosso cotidiano. Mas fica evidente que nossa vida se assemelha em muito com a dos primeiros cristãos, e note que eles tinham ainda a companhia do Senhor. Nem a prática da oração muitos de nós possuímos, quanto mais o saber orar como convém!

Fraqueza maior e letal é a vida cristã sem a prática da oração. Não há como viver um cristianismo de forma sadia sem diariamente nos dedicarmos a constância e ao prazer da oração. Tarefas incluindo e incentivando-nos para que possamos orar são sempre bem-vindas, mas se isso não gerar em nós muito mais que disciplina em cumprir os chamados pontuais para oração, ela se tornará um fardo e enfadados a deixaremos. Charles Spurgeon, Pastor Batista, conhecido como “Príncipe dos Pregadores”, quando falou sobre oração foi sucinto: “Eu não sei como um cristão pode viver sem orar, na verdade um cristão só vive quando ele ora”. Nossa carne grita, recusamo-nos a praticar o ensinamento do Senhor Jesus aos seus discípulos. Mas em nossa fraqueza, diz o texto, o Espírito intercede por nós, sobremaneira, com gemidos inexprimíveis.

Não são belas palavras que nos farão ser ouvidos, a eloquência não chama atenção de Deus nesse quesito em especial, mas um coração contrito e entregue ao


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fervor da oração, mesmo que não digamos uma única palavra, e em alguns momentos apenas as lágrimas do sofrimento rolarem por nossos olhos, lhes garanto, esse Espírito clamará por nós e o céu vai descer ali.

“Ainda a palavra não me chegou à língua, e tu, Senhor, já a conheces toda.” (Salmo 139:4). Deus sabe aquilo que eu e você necessitamos antes mesmo de pensarmos em nossas carências, o deleite da oração é que o próprio Espírito nos assiste. É como se Ele orasse conosco. Que 2021 seja repleto de oração e ação de graças tendo sempre como intercessor o Deus Espírito Santo.

Pr. Fábio Roberto Zambrin


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“Quem nos separará do amor de Cristo?”(Romanos 8:35)

Hoje meditaremos um pouco mais nas promessas de Deus para o ano novo, e nada melhor do que aprofundarmos nesses versículos que o Apostolo Paulo escreveu aos Romanos. Lembrando que estamos meditando nas palavras de alguém que enfrentou inúmeras dificuldades, perseguições, perigos e a própria morte por amor a Cristo, o Apóstolo Paulo escreve sobre aquilo que ele sofreu na própria pele. Só pode escrever tamanha afirmação quem já vivenciou inúmeras situações extremas.

No v.35, Apóstolo Paulo faz uma pergunta, a qual podemos aplicar a nossa vida. Quem poderá nos separar do amor de Cristo no ano vindouro? Neste ano, vivemos essa pergunta na prática. A pandemia trouxe um cenário para as nossas igrejas que achávamos que nunca viveríamos algo parecido, as igrejas vazias por conta dos inúmeros fechamentos e orientações de distanciamento. Nos meses que ficamos com as portas fechadas, realizando apenas cultos online, quantas pessoas deixaram de acompanhar os cultos, quantas que perderam as raízes com a igreja local e nem sabem se voltarão um dia? Até que ponto estamos dispostos

DIA 29Permanecendo em Cristo


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a permanecermos firmes no amor de Cristo, se apenas o medo gerado pela imprensa mundial e o medo da morte, foi capaz de se tornar um pretexto para nos afastar de Cristo?

No v.36, o Apóstolo Paulo nos afirma que a vida cristã não nos isenta das dificuldades, pois são elas que nos forjam e nos proporcionam um crescimento espiritual. Para essa afirmação, o Apóstolo Paulo usa o Salmos 44:22, que traz o sofrimento do povo de Israel. As dificuldades que enfrentaremos no por vir, e aqui não se trata de ser ou não pessimista e sim uma dura realidade, não estão ligadas à nossa infidelidade, e sim às situações corriqueiras da vida. A grande certeza que temos como cristãos é que nenhuma dessas pelejas nos separarão de Cristo, pelo contrário, servirão para fortalecer a nossa fé e a nossa confiança em nosso Senhor. Precisamos entrar nesse novo ano com a certeza de que, independe dos problemas, o Senhor sempre estará conosco para nos fortalecer. Ele jamais nos abandonará.

Uma outra verdade que o Apóstolo Paulo nos ensina como promessa para o ano novo está no v.37, é que devemos permanecer firmes, porque somos mais que vencedores. Essa é uma grande certeza daqueles que estão firmes em Jesus, que por meio Dele, já temos a vitória. Por isso, não temos o que temer, nem a vida, nem a morte, o presente, o futuro, pois se Cristo nos ama e deseja que sejamos vencedores, não temos com


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o que nos preocupar. Aqueles que não confiam em Jesus entram em um novo ano ansiosos e temerosos, mas aqueles que estão em Cristo, entram descansados, livres da derrota, do desânimo e do medo, pois sabem em quem têm crido.

Pr. Samuel Rocha


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“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.” (Romanos 8:28)

Não importa o número de empreitadas que você inicie, uma coisa é certa: você sabe que vai enfrentar momentos bons e ruins. A vida é cheia de surpresas, com muitos altos e baixos. Em um momento podemos estar vivendo um dia maravilhoso, com pessoas maravilhosas e uma alegria transbordante, e logo no próximo momento, tudo se tornar complicado, difícil, sofrido e angustiante.

De acordo com o pastor, professor e psicanalista Marcelo Gomes, o maior sintoma aferido na sociedade atual é o excesso de ansiedade. O ser humano sofre com esse mal porque deseja controlar o incontrolável. A incerteza do que se espera pode ser devastadora para nós. Mas graças a Deus pela Sua Palavra e Seu Amor, que nos sustentam em meio às incertezas.

O texto de hoje nos traz uma verdade poderosa, que pode ser a chave para vivermos em paz, descansando naquele que sustenta todas as coisas. Paulo, dentro do contexto de Romanos 8:28, nos ensina que o Espírito Santo de Deus, o Consolador, nos ajuda em nossa fraqueza. Não apenas isso, mas Ele intercede

DIA 30A segurança de quem foi chamado

com um propósito!


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por mim e por você! Quão maravilhoso é saber que o Deus Espírito Santo intercede incessantemente por nós. Mesmo quando somos fracos e falhos, Ele não desiste de nós, mas intercede!

Mas a grande chave não está apenas nisso. O grande segredo vem no versículo de hoje. Paulo diz que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Quando lemos esse texto podemos ser tentados a pensar que nosso amor compra, ou garante, um cuidado especial de Deus, que por sua vez fará com que tudo coopere para nosso bem. Não é isso. A parte final do versículo nos dá a chave.

A verdade é que Deus nos ama tanto que Ele nos chamou! Mas Deus não é alguém despreparado que não sabe o que faz. Ele nos chama com um propósito. Nós amamos a Deus porque Ele nos amou primeiro, e podemos descansar em nossa caminhada porque Ele nos chamou com um propósito! Isso não quer dizer que nunca encontraremos dificuldades ou tristezas em nossa caminhada, mas que, independentemente do que encontrarmos, tudo coopera para o nosso bem, tudo coopera para a realização do propósito divino em nossa vida! Até mesmo nosso sofrimento contribui para nosso bem, pois nada é colocado em nosso caminho em vão.

Repito: tudo aquilo que Deus preparou para a minha e para a sua vida há de se cumprir! O que nos garante uma vida de paz em Deus é saber que Sua


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Palavra não falha! Podemos descansar Nele por causa de quem Ele é, e porque Ele é quem nos chamou com um propósito. O pilar de sustentação da nossa vida se encontra na pessoa de Deus.

Descanse no fato de que o mesmo Deus que te chamou é o Deus que há de cumprir Seu propósito na sua vida. Sabendo disso, entendemos que as dificuldades que encontraremos no caminho não devem tirar nossa paz. Nossa paz não depende de quão suave é o caminho, mas sim de quão Poderoso e Confiável é Aquele que nos chamou com um propósito!

Lic. Pedro Henrique Fernandes


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“E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.” (Apocalipse 21:4)

Ao encerrar o ano, nada melhor do que nos apoiarmos nas promessas imutáveis de Deus. Entretanto, infelizmente muitas pessoas procuram colocar suas esperanças em superstições e simpatias falaciosas como pular ondas na praia, usar roupas com cores para atrair sorte, comer lentilhas, guardar folha de louro e por aí vai a fértil imaginação humana. É claro que nada disso tem alguma fundamentação a não ser no imaginário humano. Porém, muitos se apoiam nisso como se fosse sua última palavra de esperança para um futuro melhor. Isto apenas evidencia o anseio por salvação que está diante do coração humano. O anseio que nos faz apegar em algo, como uma tábua de salvação em meio ao naufrágio da vida. Mas falsas promessas não duram muito e logo começam a demonstrar o engano, ou seja, todas estas tentativas de salvação possuem data de validade ou já ultrapassaram este prazo.

É preciso uma promessa real de alguém que possa cumprir o que prometeu. É preciso uma promessa que passe pelo teste do tempo, alcançando a eternidade!

DIA 31Xeque-mate


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No livro de Números está escrito que «Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?” (Números 23:19), como uma clara demonstração da imutabilidade de Deus e de Suas promessas, as quais sempre cumprem seu propósito. As Escrituras estão repletas de promessas de Deus ao coração do ser humano, como “eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século” (Mateus 28:20b), “e o meu Deus, segundo sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades” (Filipenses 4:19), entre outras. Mas existem aquelas que transpassam nossa percepção temporal, tocando a eternidade, aquelas que, mesmo mantendo os pés na terra, faz com que nosso coração viva a perspectiva da eternidade de forma antecipada. Imagine um Deus que é capaz de se compadecer de cada um de nós a ponto de enxugar nossas lágrimas? Um Deus que nos permite chorar, mas não nos deixa naufragar nas tristezas e nas amarguras das lágrimas; antes a elas enxuga, abrindo um sorriso nos lábios.

A Palavra de Deus é um relato sobre o amor de Deus resgatando o ser humano, restaurando todas as coisas assim como foram criadas e para o propósito pelo qual foram criadas. Ou seja, percebe-se na Bíblia a restauração original da Criação pelo Seu Criador, uma verdadeira reversão dos efeitos trágicos do mal. Por isso, o livro do Apocalipse chama esta reversão


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de Nova Criação, “Aquele que estava assentado no trono disse: “Estou fazendo novas todas as coisas!” (Apocalipse 21:5). É como um jogo de xadrez, no qual não se joga pensando apenas na próxima jogada, mas em várias jogadas antecipadas. Deus é este jogador por excelência que já determinou o xeque-mate da História, mas que pacientemente aguarda a ordem das peças a serem movidas, todas conforme a Sua soberana vontade, movendo os fatos, revertendo o mal e reescrevendo histórias.

Um atento olhar para o último livro da Bíblia, percebe-se um final glorioso, assim como todas as histórias deveriam ser, com final feliz e surpreendente. Deus reservou o melhor para o final e assim o promete, a reversão de todo o mal e suas consequências em nossa vida. Mas isto tudo é prometido para aqueles que confiam em Jesus, a razão de toda promessa para nós. Lembrando as palavras do Apóstolo Paulo à igreja em Corinto: “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2Corintios 5:17), as quais revelam que na verdade a maior promessa de todas não é a de ter os olhos enxutos das lágrimas ou a reversão do mal em bem, mas estar em Cristo e experimentar esta reversão de valores e as promessas de Deus em nossa própria vida.


Informações

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A Igreja Central é geracional, ou seja, procura abençoar a todas as gerações. Isto pode ser percebido pelos diversos trabalhos ministeriais que desenvolvemos organizados pelo perfil de cada pessoa:

Ministério Infantil (Crianças de 0 a 11 anos)

• Funcionamento aos domingos (10 e 19h) e às terças-feiras (19h30)

Central Adolescentes (Pré-ADLS e ADLS de 12 a 17 anos)

• Células: Sextas às 20h

• Culto UP: Sábados às 20h

Central Jovens (Jovens Universitários de 18 a 25 anos)

• Culto de Jovens: Sábados às 20h

Central Lounge (Jovens Profissionais à partir de 25 anos)

• Cultos, Ted Talks, bate-papo todo terceiro sábado

INFORMAÇÕES


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Ministério de Células (para todas as idades e perfis)

A célula é o que chamamos de comunidade cristã de base, um grupo de pessoas que se reúne semanalmente para comunhão, adoração, edificação e evangelização. O melhor meio para pertencer a esta grande família da Igreja Central.

Entre em contato conosco (43) 3233-1100.

Cultos de Celebração

Com duração de aproximadamente 1h30, proporcionamos um ambiente informal mas com temor do Senhor, com adoração contemporânea e uma liturgia bíblica, no qual todos são muito bem-vindos para prestar culto ao nosso Deus!

Agenda

• Centro de Adoração: Domingos às 10h e 19h

• Templo: Domingos às 18h

• Polo Castelo: Domingos às 10h e 19h

• Polo Leonor: Domingos às 19h

• Polo Palhano: Domingos às 11h

• Polo Sabará: Domingos às 19h

• Polo San. Fernando: Domingos às 10h e 19h

• Polo São Jorge: Domingos às 8h30

Informações

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Noite da Libertação

Acontecem às terças-feiras com ênfase na oração e ação do Espírito Santo! Temos também a ministração do que chamamos de Trilho da Fé, o qual estabelece cursos e etapas de libertação, onde é evidenciado o Evangelho libertador de Jesus Cristo.

Agenda

• Centro de Adoração: Terças às 19h30

• Polo Castelo: Quintas às 20h

• Polo Leonor: Quintas às 20h

• Polo São Jorge: Quarta às 19h30

Nossas Redes Sociais

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(43) 3233-1100


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Onde Estamos

CENTRO DE ADORAÇÃORua João XXIII, 401 – Centro

TEMPLORua Benjamim Constant, 1647 – Centro

POLO CASTELOAv. Santa Mônica, 277 – Jd. Castelo

POLO LEONORAv. Luigi Amorese, 6560 – Jd. Leonor

POLO PALHANOAv. Ayrton Senna da Silva, 400 – Gleba Fazenda Palhano

POLO SABARÁRua D. Pedro I, 40 – Jd Sabará

POLO SAN. FERNANDOAv. José Ventura Pinto, 584 – Jd. San Fernando

POLO SÃO JORGERua C, L 7 – Jd. São Jorge

Rua João XXIII, 401 - Centro 43 [email protected] www.igrejacentral.com.br

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