DI SAO LUIS - ~IA: Ut-.lA PROPOSTA DE INTERVE~Ç.:!.O€¦ · APRESENTAÇÃO. RESUl\10 SUMMARY ......

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Monteiro Utta "O SETOR POBLICO E A ASSISTENCIA ODONTOLOGICA \DI SAO LUIS - Ut-.lA PROPOSTA DE Tese apresentada ao Departamen- to de Prática de Saúde PÚblica da Faculdade de Saúde Pública da USP, para obtenção do título de "Doutor em Saúde PÚblica" Orientador: Prof. Dr. Aldo da Fonseca Tinôco São Paulo 1984

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Vitôri~a Monteiro Utta

"O SETOR POBLICO E A ASSISTENCIA ODONTOLOGICA \DI SAO LUIS - ~IA:

Ut-.lA PROPOSTA DE INTERVE~Ç.:!.O"

Tese apresentada ao Departamen­to de Prática de Saúde PÚblica da Faculdade de Saúde Pública da USP, para obtenção do título de "Doutor em Saúde PÚblica"

Orientador: Prof. Dr. Aldo da Fonseca Tinôco

São Paulo 1984

"Que variedade, 'Senhor, nas tuas obras!

tôdas com sabedoria as fizeste; cheia está a terra das tuas riquezas."

Salmo 105:24

Pagina APRESENTAÇÃO.

RESUl\10

SUMMARY

SIGLAS E ABREVIAT0RAS

1. INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 .

2.

1.1. Generalidades ............................ ·-· . . . . '2 ...

1. 2. Objetivos

CARACTERIZAÇÃO 2 . 1 . Histórico 2 . 2 . Aspectos 2 . 3 . Aspectos 2.4. Aspectos 2 . 5 . Aspectos

do Trabalho ......................... .

GERAL D .. ~ ÁREA ...•.. ·· ••....•...•.......

Geográficos ........................... . - . Demograficos .... ! •••••••••••••••••••••

Sócio-Econômicos ........•.............

S . - . an1tar1os .... , ....................... .

S.

6 .

7 . 9 .

10.

14.

19.

3. $I TUAÇÃO DE SAODE BUCAL ........................•.... 23.

3 .1. Considerações Gerais . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . 24. 3.2. ~1aterial e r..Iétodos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26.

3.3. Resultados ..................... ·................. 36.

3.4. Análise dos Resultados ...........•..•.......... .)/.

4. ESTRUTURA INSTITUCIONAL DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ODO~ TOLdGICOS DE SÃO LUfS . .. . ... .... ....•......... .. . . .. 45. 4 . 1 . I NA~'fP S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . 4 6 .

4.2. Secretaria de Safide Pfiblica do Estado do Ma. ... 51.

4.3. Secretaria de Safide do Municipio de Sio Luis ... 52.

4. 4. Secretaria de Educação e Cultura do Esta do do 1--la. _ 53. 4.5. Análise ..................... · ....... ~ ........... 55.

5. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 7 3. 5.1. Consideraç6es Gerais ........................... 74.

5. 2. Propostas Existentes ..........••............. ~ . 7 5. 5.2.1. Projeto de Fluo~etação ........... ; ...... 75. 5.2.2. Projeto de Assist~nc~a Odontol6gica . . .. . 77.

5.3. Proposta de Intervenção do Setor Pfiblico ... ... . 31.

5.3.1. Proporcionar cobertura de caráter incre -mental a escolares matriculados em esco-las pÚblicas estaduais e municipais de 19 grau, em Sio Lufs, no perfodo de 1985/89. 81.

6. CONCLUS'OES • • •• • • • • • v •••••••• - •••••• ·• ••••• ~ ••••••••••••••••••

REFERENC1AS :HI:BL~OGRÃ,FTCAS

ANEXOS

''Página

9 2 •

'95.

APRESENTAÇÃO

APRESENTAÇÃO

.'Acredít·amos ~que ,:a origem .de.s'te nosso ·trabiüho

remonta a ~poca em que trocamos a atuação individualista .do

tratamento dentârio pela visão de conjlll1to da saúde comunit-ária.

A escolha do tema - O Setor Público e a Assis

tência Odontológica em São Luís - r-la: Uma Proposta de Inter­

vençao - encontra raízes também, na concepção da importância

da participação da Odontologia e seus integrantes, no proces­

so social de luta pelo direito que todas as pessoas têm de

viver condignamente, com conseqUente acesso a uma atençãoodo~

tológica tecnicamente eficiente e socialmente justa.

A nossa ótica permite ainda admitir que, como

acontece em todas as atividades humanas, por mais que se te-

.nha feito-em qualquer setor, sempre existe a possibilidade de

se ch~gar um pouco mais além.

A partir deste princípio apresentamos este

trabalho, de modo a deixar claro nossas pretensões e os obje­

tivos que com elas desejamos atingir, distribuído da seguinte

forma:

1. Introdução, contendo os objetivos do trabalho.

2. Trata da caracterização geral da area em estudo, em

seus aspectos geográficos, demográficos, sócio-econô

micos e sanitários.

3. Apresentamos a situação de saúde bucal da população escolar de São Luís matriculada na rede oficial do

"::Est·ado. :.Sem .~a ":pretensão ~de haver abrangido em ex­

tensão e profundidade toda a problemática de saúde bu cal pretendemos conhecer, apenas no que se refere a

-car.ie dental, ·qual a sua :,:prevalência c o grau de .as­~istência odontolÓgica pre~tada.

·4. Onde estao relacionadas as InstituiÇões Públicas mais

significativas que prestam assistência odontológica . O ano-base para anãlise em termos de produtividade , recursos humanos e financeiros foi 1983.

S. Nessa parte apresentamos algumas propostas governamen tais jã elaboradas e em via de execução para 1985 e analisamos a necessidade de implementar um programa

odontolÓgico centrado basicamente nos recursos exis -tentes (destacando-se de forma especial os recursos humanos) e articulado e~tre as principais Institui -

ções prestadoras de serviço odontológico, voltado pa­ra os segmentos populacionais mais suscetfveis i doença e mais carente sob o-ãngulo sócio-econSmico , de modo a atingir um ~umento gradativo dos nfveis de

cobertura e real eficãcia institucional.

6. Conclusões.

7. Referências Bibliogrãficas.

8. Anexos.

RESUMO

~s~o

Depois de se proceder a levantaciento epidemi~

16gico de cirie dental, na popul~ão escolar de São Luis, ma­

triculada na rede oficial do Estado efetuou-se a anilise do

sistema pfiblico de· prestação de serviços odontol6gicos, no

que se refere is Instituições participantes, serviços produzi-

dos, custos e recursos humanos envolvidos. Constatou-se uma

escassa repercussão sobre os nfveis de saúde bucal, da popula­

ção e do trabalho desenvolvido pelos Orgãos PÚblicos, o ~ que

sugere a necessidade de implementar um programa de Assist~ncia

Odontol6gica, a partir da articulação inter-setorial, das Ins­

tituições Pfiblicas dirigido a escolares de 19 Grau, matricula

dos em estabelecimentos da rede oficial de ensino.

e feita uma proposta de Assist~ncia Odontol6-

gica a escolares envolvendo todas as Instituições do Setor

PÚblico.

SU~~IARY

SUMMARY

After carrying out an epidemiological survey

on dental caries among the school population, registered with

the state school system, of São Luís, an analysis of the public

organization of the offer of dental services, l{ith regard to

the institutions involved, the services effectively rendered ,

the costs and the human resources involved, was made. Little

effect on the leveis of the mouth health of the population

was verified, nor of the work carried out by the public organs

concerned, which suggests the need for the implementation of

a program of odontological assistance, starting with the inter­

sectorial coordination of those public institutions which are

directed to the care of lower-grade school children (i.e. those

of 7 - 14 years of age); registered with the state school

system.

A proposal for odontological assistance to

school children, involving all the Public Health organizations,

is made.

SIGLAS E ABREVIATURAS

SIGLAS E ABREVIATUJU\S

BNH - Banco Na-ci:.onal .de +Iabi tação

C - Cariado

C + Ei - 'Dentes 'cari:ados e com ·ext:ração indicada

CAE - Coordenação de Assistência ao Educando

CAEMA - Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão

Cirurgia BMF - Cirurgia Buco-Naxilo-Facial

CNRH - Conselho Nacional de Recursos Humanos

CONASP - Conselho Consultivo da Administração de Safide Previ­denciária

CPO-D- Indice de dentes cariados, perdidos e obturados

DNE - Departamento Nacional de Endemias

DNPS - Divisão Nacional de Pneumologia Sanitária

E - ·Extraídc

Ei - Extração indicada

FAE - Fundação de Assistência ao Educando

FIPES - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais

FSESP - Fundação Serviço Especial de Saúde Pública

INAMPS - Instituto Nacional de Assistência i\Iédica da Previdên­cia Social

INPS - Instituto Nacional de Previdência Social

IPEA - Instituto de Planejamento Econômico e Social

MPAS - Ministério da Previdência e Assistência Social

MS - Ministério da Saúde

O - Obturado

OMS - Drganizaçáo Mundial de Saüde

PAM - Posto de Atendimento Médico

PISE - Programa Integrado de Saúde Escolar

.PNAD ·- :.Pcsqui-s:a 'Na~.:i·onal ·por ·Amos~t:r.a .. de Domicílios

PRONAN - Programa Nacional de Alimentação e Nutrição

SEG - SecretaT.ia .de :Educa_ção ·e Cultura

STEE - ·sistema de ]nformaç·ões Esta tTs tica .para a .Educação

SNABS - Secretaria Nacional de Ações Bás:icas :de Saúde

SSM - Secretaria de Saúde do ~lunicípio

SSP - Secretaria de Saúde PÚblica.

1. INTRODUÇÃO

2.

,l .. :INTRODUÇÃO

Nao na d.uvraa :quanto ·a ~j:mpn:r:tancia das .condí

çoes sociais, políticas e econômicas de uma região, cidade ou

país, no tocante ao quadro epidemiológico relacionado aos ti-

pos e quantidade das doenças que afligem sua população. Sa­

bemos também que essa realidade epidemiológica constitui um in

dicador essencial das formas de atenção que devem ser estabele

cidas no combate aos quadros mórbidos encontrados.

uessa rnane1ra, o connec1rnento e cornpreensao aa

realidade em que se pretende intervir - sendo essa · realidade

conseqUência de urna série de fatores condicionantes - é condi­

ção indispensivel paTa que as medidas sugeridas criem transfor

rnaçôes de- impacto social.

No caso de São Luís, alguns pontos iniciais pe!

~item a visualização de um quadro sanitirio face ao contexto

·sócio-econômico vigente.

Dos três (03) municípios situados na Ilha de

São Luís: São Luís, Paço do Lurniar e São José do Ribarnar

por ser a capital, São Luís apresenta-se corno o centro de maior

convergência econômica do Estado. Entretanto, o processo de . ripida e desordenada urbanização da Capital, o êxodo rural por

falta de condições de fixação do homem no campo, o deslocamen­

to de grandes contingentes populacionais para o ~laranhão atraf

dos pelos elevados investimentos que estão sendo realizados no

Estado, tais, corno o Programa Grande Carajis e o Consórcio Alu

-mar-Biltngt·on, ·;t"i·ve.~am como .conscqUcnc.ia a criação de expecta­

tivas de consumo próprias de modo de vida citadino, acrescido

'da deter.io:raÇ:ão .. das :cond.i:çõ.e.s :.de "V.i::aa urbana., cri-ando necess:i­

dades de consumo de bens e serViços, como assist~ncia m~dica ,

:que não poderiam ser satisfeitas ~o:mercado, dado o baixo po-

der aquisitivo dos salários 2 0 •

Por outro lado, os serviços de safide basicamen

te desenvolvidos pelos Órgãos do governo estadual, municipal e

a rede própria do INA\fPS - que se acha concentrada em São

Luís - apresentam baixa capacidade resolutiva. As açoes de-

senvolvidas não são integradas, atendendo ~ demanda sem nenhu-

ma possibilidade de cobertura total da população e se apresen-,

ta bastante oneroso o custo social da doença 20

Os dados da Pesquisa.Nacional por Amostra de

DomicÍlios 7 , realizada em 1979, mostram que do total de

2.748 óbitos ocorridos em São Luís, 768 tiveram como causa as

doenças infecciosas-parasitárias concentradas na populição de

menores de 1 ano e 804 ocorreram por causa de doença do ap~

relho circulatório com maior preval~ncia no grupo de 65 a 79

anos de idade.

Quando se particulariza a situação de safide bu

cal, ãrea em que situamos a presente investigação, o quadro que

se apresenta ~ desolador. Verifica-se um paralelismo de ações,

por parte das princip~is Instituições Pfiblicas de Safide, limi-

tando-se em grande parte, a atuar como mero agente mutilador

do órgão dentário, pois ~ altamente significativo o nfimero de

exodontias praticadas, se feito um cotejo com os demais proce­

dimentos desenvolvidos comumente na clínica odontológica.

4

A .:idê.ia de :envo1.ver ·as Instituições do Setor

.PÚblico, :no -Pr:ograrna se fortal.ece em face da existência do

Programa ·de ·AÇ:õe.s Jrrte.grada·s ;de .·sa:·ude do CO!\ASP - Conselho

Consultivo da Administraçã6 de Saúde ~revidenci5ria e por en­

tendermos que a responsabil.idade ·sociàl dos drgãos .PÚblicos. d~

ve ser posta em evidência em termos de consecução dos objeti -

vos para os quais foram criados e que.infelizmente vêm sendo

negligenciados quando se procede a avaliação em termos de efe

tividade, efic5cia e eficiência.

Assim, considerando setor como urna parte con -

vencional de um todo devemos entender o Setor PÚblico, CQlllO

"o conjunto de organismos, criados por disposições legais com

propósitos definidos, administrados direta ou indiretamente p~

lo Gciverno e que têm por responsabilidade levar a cabo fun -

çoes do Estado, entregando ou vendendo sua produção de bens e

serviços para satisfazer is necessidades coletivas de urna cornu

riidade ou corno medida indireta de redistribuição da renda na-

L~una~· segunao es~aoe~ece ·rrabalho Docente d~ Faculdade de

~auae PUDllCa da U~P do curso de Especialização em Planejamen-

to do Setor Saúde.

As Instituições envolvidas na Proposta perte~

cem ao Setor PÚblico e devem portanto, contribuir para melho-

ria do nível de saúde de São Luís e no caso em esp~cie, o ..

lll

vel de saúde bucal que em relação a doença c5rie dental, nao

é satisfatório.

Ao ser efetivado o Projeto de Fluoretação das

5guas, o seu efeito ser5 observado alguns anos depois; com re­

dução do índice de cárie nos grupos etários prioritários, o

S.

que ir'â se :reTl'eti.T na .as'S'is,tência oêlàntolôgica .. , em te.rmos de

diminuição de voltime de necessidades e consequentemente aloca

ção .dos _recursns.

~ • .2. :Qbj e:ti vos .do .:trab.a~ho

A partir das observações acima referidas pode­

mos fixar os objetivos deste trab~lho e seus limites.

OBJETIVO l - Conhecer o estado de safide bucal, com especifici­

dade para a prevalência da cárie dental em São Luís .utilizando-se o indice CPO-D e analisando-se os seus componentes

gicamente prioritâriq, 7 a 12 anos de idade.

junto ao grupo epidemiolo

composto pelas crianças de

OBJETIVO 2 -Analisar o sistema pÚblico-de prestação de servi ços odontol6gicos na cidade de São Luís - Mara~

nhão, no que se refere is Instituiç6es partici -

pantes, serviços produzidos, custos e recursos hu manos envolvidos.

OBJETIV0.3 - Elaborar uma proposta de Intervenção do Setor Pú­

blico na Assistência Odontol6gica para a cidade de São Luís, com base nas propostas já existentes

e na análise do quadro institucional e epidemiol~ gico atual, para o período de 1985/1989.

2. CARACtERIZAÇÃO GE~~L DA ÁREA

·z. 'CARAC'IXRTZA"ÇÃO 'GERAL .2DA .ÁREA

. ~2 .~1 . +I±s.tà.:ct:c.o

·.A -:pov.oação ·que ·:Ua.r..ia :oT.i'gem a ~São .Luís ·era .c"CO­

nhecida pelos tupinambâs (primeiros habitantes da ilha) pelo

nome de UPAON-AÇU, o que significa Ilha Grande.

Situada no litoral setentrional, distante das

prósperas áreas canavieiras do litoral oriental do país, as

terras em torno de São Luís só foram efetivamente ocupadas no

s6c. XVII, com a fundação da cidade pelos franceses, em 1612 ,

na área que se deveria cons ti tu i r, na França Equinocial. Em 1615

os portugueses ocuparam a ilha expulsando os franceses e, po~

teriormente, os holandeses.

A estrutura urbana da Ilha de São Luís desen­

volveu-se ao longo do litoral, inicialmente, devido a facilid~

des portuárias, como 6 o caso da própria cidade de São Luís e

a implantação do núcleo de São José de Ribamar e só mais tar­

de o de· Paço do Lumiar, no interior, que deram origem as atuais

sedes dos respectivos municípios.

O núcleo mais importante 6 o de São Luís e seu

principal surto de desenvolvimento iniciou-se na segunda meta­

de do s6c. XVIII, com a fundação em 1755 da Companhia Geral

do Com6rcio do Grão-Para e do Mararihão, que foi responsável P!

la introdução e expansão do algodão destinado ao mercado indus

trial da Inglaterra.

Na segunda metade do s6c. XIX, a posição de São

Luís manteve-se valorizada graças ao desenvolvimento da lavou

8.

ra canavieira. Em 1872 com -31 ·604 . habitantes, era São Luís

a 7a. cidade do país, e _pela sua importância cultural tomou a

denominação de "Atenas ·hras"i:lei::r.a " .•

Iniciou-se, .,então., :o período de decadência. A

economia do Maranhão foi pouco a pouco abandonando sua base

agrícola, voltando-se para o extra ti vismo vegetal-exploração do

cSco babaçG e cera de carnaGba. Regrediram as culturas da

cana-de-açúcar e do algodão, criando o padrão de vida da popu­

lação estadual ao nível das regiões extrativistas.

A grande mudança deste quadro tradicional -so

se deu a partir da década de 50, quando começaram a se proces­

sar mudanças apreciiveis no sistema econSmico do Estado, incor

parando-se novos espaços agrícolas, conquistando-se as ... are as

florestais da pré-amazSnia e, passando-se a ter no arroz e no

babaçG os_princi~ais componentes do sistema produtivo indus-

trial.

Através de sua evolução hist6rica, a cidade de

São Luís reflete em sua estrutura interna as principais marcas

de cada época. Dos primeiros surtos econSmicos resultaram a

arquitetura que é hoje o centro da cidade. Do surto indus-.

trial têxtil originaram-se os grandes bairros suburbanos, sen

do o primeiro o do Anil, a 9 Km. do centro urbano, e nGcleos

habitacionais, vizinhos às fibricas Camboa e Santa Izabel, ex

pandindo os limites da irea urbana central. Da decadência in

dustrial e do isolamento progressivo. ficou a incapacidade de

absorver economicamente as migrações rurais e consequentemente

surgiu a expansão urbana em bairros pobres que ocupam até os

mangues com acumulação de residências sobre palafitas, em pre-

9.

:Hoje., :.com .:a .:ill!Jilant·a::ç:ão do Complexo Consórcio

"Alumar ~em ::são '.:Luís, ?PTevê~:s:e ::a ·elevação do ~laranhão .-a con­

·:dição de .um :dos .principais .p'Õlo.s .. indus.triais do !';orte-::--Jo.rdes.te

do País ·criando condições para a continuação e aceleraÇão :do

desenvolvimento econômico e social do Estado.

2.2. Aspectos Geogr~ficos

A Ilha de São Luís, al~m do município de São 2 Luís, com 518 Km , ~empreende tamb~m os municípios de São Jo-

s~ de Ribamar, com 232 Km2 e Paço do Lumiar com 155 Km2 . totalizando uma ~rea de 905 Km 2 .

Situada no Gol fão .Haranhense ~ limitada ao

Norte com o Oceano Atlântico; ao Sul c6m o Estreito dos Mosqui

tos; a Leste com a Baia de São Jos~ e a Oeste com a Baia de São

Marcos.

O clima da Ilha de São Luís ~ quente e Úmido,

tipo AW' de acordo com a classificação de Koppen.· Apresenta

chuvas prolongadas no período de dezembro a julho, e estiagens

nos demais meses.

A temperatura varia entre a mínima de 239 e a

m~xima de 329 6'. A temperatura m~dia compensada, atinge a

269 7 I o A precipitação m~dia anual de chuvas ~ de aproxima-

damente 1953 mm.

Existe uma boa rede de drenagem na região, da

das as condições de pluvi9sidade, com solos sumamente permea-

10.

veis e restrita pos:sib.iTidaue ·de ::re.tenÇã·o _;de agua .

A .Baia de :são Marcos ...

recebe as aguas dos Rios

P.indaré e ~tearim; a de São -José, dos 'Rios ~lunin e Itapecuru .

A Ilha de São Luís possui uma quantidade ·.de cursos d'água de

fraco volume que desembocam em planícies inundáveis pela maré,

cobertas de mangues, como é o caso do Paciência. Os chamados

Rios Bacanga, Anil e Tibiri não são realmente rios, mas pene -

trações da maré em extensos quil6metros que ao fluir forma um

curso d'água semelhante a um rio.

A Ilha de São Luís apresenta-se geomorfologi­

camente como um platô quase plano ou algo ondulado sob a for­

ma de patamares escalonados, que ~tinge , em seu nível mais al

to, 35 m.

A vegetação na Ilha de São Luís apresenta a S!

guinte composição: mangues babaçuais (em grande quantidade) ,

outras palmáceas (predominando o açaí e o buriti) lati folia-

das e vegetação rasteira (bastante escassa em toda a ilha).

Politicamente o Maranhão está dividido em 131

municípios e administrativamente o ~lunicípio de São Luís per­

tence à micro-região n9 31 do Estado.

2.3. Aspectos Demográficos

O processo de aglomeração da Ilha de São Luís

é resultante da expansão de uma cidade central que é o ~lunic.[

pio de São Luís estruturado com os municípios contíguos de

São José de Ribamar e Paço do Lumiar.

11.

:De ..:a:-c:oT.do com os dados divulgados pela FIBGE. ,

em 1980 a pop~laçio contida dentro deste espaço urbano poderi

ser observada :na Tabela ;:abaixo:

TABELA .1 .. : :populaÇão, :nensidade Demográfica e PopulaÇão Econo

rnicarnente ativa das cidadcis de São Luís, São Jo~~

de Ribamar e Paço do Lumiar, no Maranhão, 1980.

MUNICIPIO

SÃO LUIS

São José de Ribarnar

Paço do Lurniar

TOTAL DA ÁREA

POPULAÇÃO

449 433

32 309

17 216

498 958

DENSIDADE DE­i'-IOGRÁFitA hab./km

867,63

139,26

111,07

551,33

POPULAÇl\0 ECO­NO;.l! C.~IENTE ATIVA

124 627

7 857

4 725

137 209

Fonte: FIBGE - IX Recenseamento Geral do Brasil Censo Demográfico - vol. 1 - Torno 4 - Número 7.

Observa-se, então, que a cidade núcleo é aque­

la que contém maior número da População Economicamente Ativa ,

o que reflete numa maior concentração de certos eventos sócio-

econômicos. Tal concentração aparece tanto em termos de em-

pregos, movimento financeiro, equipamento urbano, serviços

corno em termos de consumo.

No que se refere a cornpos1çao populacional por

grupos etários, a Tabela 2 especifica, para o período de 1985-

89, a população estimada tornando corno base a taxa de cresci -

rnento anual em torno de 5,41 para São Luís.

. ~~TYip :!o iliWct•c~ n nocr·; .. ~lc:.":­fi\Ct'to .; · 1;~ ~ L" diCl1~~ UlllvtilSIDADE liE SÃO PAULO

Esse valor uti

12.

lizado., {-5 ,41) ~é o ~r_c:fariâo ~p.e:la -~Di-retoria r·écnica do Depart~

mente de Estudos de População do IBGE 1 e o mesmo ado-tado. pe­

.lo Sis.tema :de ·.rnrormações :E.s-ta:t:ís.ti:ca para a -Educação da Se

·cretaria de Educaç-ão do :Es~ado -~do :-laranhão (Si:EE/i'·IA) :para efei

to de estimativa da população ~e 7 ~ ~4 anos., contida na Tabe

la 3 •

Dessa maneira, procuramos utilizar a mesma ten

dência do SIEE/~~ para manter a uniformidade na

populacional como um todo, para São Luís - ~la.

estimativa

13.

-TABELA 2 : :Esfrmat.iva :Po_puTaêi~onal :.rle .~São Luís, segundo grupos

·efários para o ·período 1985/89.

.:IDADE 1 1985 ·I 1986 .1 1987 :19 88 .! 1989

I o •1---1 4 85 712 90 349 .9 5 2 36 100 388 105 818

5 ~ 9 71 670 75 547 79 634 83 942 88 483

10 1----l 14 74 933 78 986 83 259 87 763 92 510

15 1---1 19 79 304 83 594 88 116 92 883 97 907

20 l-I 29 112 822 118 925 125 358 132 139 139 287

30. ~ 39 63 111 66 525 7 o ·-1 2 4 - -. 7 3 91 7 77 915

40 ~ 49 42 088 44 364. 46 764 49 293 51 959

50 1---1 59 27 595 29 087 30 660 32 318 34 066

60 1---1 64 8 952 9 436 9 946 10 484 11 051

65 1---1 69 7 094 7 477 7 881 8 307 8 756

70 e + 10 593 11 166 11 770 12 406 ' 13 077

Idade ·Igno 986 rada -

1 039 1 095 1 154 ' 1 216

TOTAL 584 860 616 495 649 843 684 994 722 045

14.

contingente

de 7 a 14 ,.anos -- "popula_ç.ão em .. idade de cursar -_o 19 Grau de En­

:sino - se acha :des-ta.ca.ao :na. :Iàbcla ·.3 , :por cons·tituir a popul~

ção base para a proposta de Assis'·fência .Odontolq_gica a nível

de Sistema Increment~l.

TABELA 3 População de 7 a 14 anos da cidade de São Luís pa­ra o período 1985/89.

ANO

1985

1986

1987

1988

1989

POPULAÇÃO 7 - 14·

117 971

124 354

131 081

138 172

145 648

Fonte: Sistema de Informações Estatística pa­ra a Educação da Secretaria de Educação do Estado do Maranhão.

2.4. Aspectos Sócio-Econômicos

São Luís, por ser a capital, apresenta-se como

o centro de maior convergência econômica do Estado, destacando-

se como seu centro urbano mais importante.

Por possuir uma população predominantemente ur

bana, a maior parte da sua população economicamente ativa está

concentrada nos setores secundários e terciários da economia .

O setor primário 6 pouco expressivo contribuindo de maneira es

cassa na formação da renda da população, fazendo-se uma ressal

15.

va apenas ~para a ·:produÇ~ão ·pesqueira- 'que e part.icúla:rmente stg11,i

ficativa para .a economia Aos estratos mais pobres.

,,Desenvolvimento

dos Distritos :rndustr:iais .do ~!aranhão, o .. se.toT secundá-1:.io .tem

apresentado sensível crescimento.

O setor serviço é que mais absorve a mãe-de-obra.

Esti estimada em 60% da população deste setor engajada em

gaos do setor público, constituindo-se _no centro prestador

serviços para grande parte do Estado do Maranhão 20

-OT -

de

Segundo dados do IBGE, possui urna população ec~

nornicarnente ativa assim distrib~fda: 16% no setor primirio ,

20% no setor secundirio e 64% encontra-se no setor terciirio.

O desemprego e sub-emprego sao problemas sérios

enfrentados em São Luís, devido principalmente is corTentes mi­

gratórias que se dirigem para a Capital, principalmente do inte

rior do Estado.

Os transportes se efetuam através de 4 sistemas:

RODOVIÁRIO - Destacam-se rodovias municipais, estaduais e fede­

rais.

A rede viiria esti praticamente apoiada em tres

vias radiais BR-135 MA- 2 O 1 e 1\lt\- 2 O 3 •

O nosso principal eixo rodoviirio é a BR-135 que

liga a Ilha ao Continente e serve de via de acesso ao Distrito

Industrial, assim corno ao Porto de Itaqui.

ao Anel Rodoviirio da cidade.

Também se vincula

16.

~I:nte.r.li:gan'do .a or~a-rna.r:Ítirna está a ~IA-20 3 .ao

longo da costa atlântica .. dando acesso às praias de: Ponta

.:D' Areia., ;são .:Mar:cos, :,Ca3Jrau., :Ollm =n'.]J1:gua., A:naçagi e . Raposa .

. Ja :a.:l\IA~zu~ .liga<Sáo Luí.s.~:à :cidade :de :-são Jo

~~de .Ribarnar~e Paço do Lumiar.

FERROVIÁRIO- No âmbito ferroviário, temos a estrada de ferro

São Luís - Parnaiba-Pi (antiga São Luís-Teresin~ e a Ferrovia Caraj ás-Ponta da f.ladei ra interli­gando ao Norte.

As grand~s perspectivas atualmente para a

área de transportes, voltam-se totalmente para o Porto de Ita

qui que servirá como terminal de minérios da Serra de Cara-

jás .do Estado do Pará, permitindo seu escoamento pelo

porto e a implantação de um Parque Siderfirgico.

f.Lt\R!TIMO

nosso

Os transportes marítimos, tanto o de cabota­

gem como o de longo curso, se processam através do Porto de

Itaqui situado na Baia de São Marcos, no Município de São

Luís, a 9 Km Sudeste da Capital, a qual se liga através de

uma barragem lançada sobre o Rio Bacanga.

AEREO

Através do Aeroporto de Tirirical, com campo

de pouso situado a 13 Km do centro da cidade, é feita a comu-

nicação aérea com o resto do país. As principais empresas

brasileiras de aviação civil, mantém linhas regulares para São

Luís, onde o fluxo de passageiros é um dos mais intensos do país.

17.

São .Lu'í's ao ~lnranh'âo- comunica-se com qualquer

parte do mundo, pela .EMBRATEL via DDD - discagem direta a

distância e .DDI - di_s.cagcm .di:r.et·a internacionaL

.A :>T.EU.IA -- ·Telecomunicações _do ~·laranhão S/A,

uma empresa do sistema ·rELEBRÃS, possui em nossa Capital

uma central de trânsito com disponibilidade ~ara 152 canais.

São Luís conta com a Empresa Brasileira de

Correios e Tel~grafos e com tr~s estações de TV: a TV Difuso­

Ta Canal 4; a TV Educativa Canal 2 e a TV Ribamar Canal 6.

Os principais jornais da cidade sao: " Estado

do Maranhão", "0 Imparcial", "Jornal de Hoje", "Diário do Po­

vo", "Jornal Pequeno", "Posição'' e "O Debate".

Cinco sao as Emis~oras de Rádio da Capital ~~

ranhense: Difusora e Timbira, ambas com freqU~ncia modulada­

FM; Gurupi, Ribamar e Educadora.

São Luís ~ abastecida pela Companhia Hidrel;­

trica de São Francisco S/A - CHESF, uma subsidiária da Eletro

brás. -

Na Capital a energia elétrica tem sua distri­

buição feita pelas Centrais El;tricas do Maranhão - CE~~R

atrav;s de duas redes: primária e secundária. A sub-estação

de São Luís, localiza-se no bairro do Sacav;m, de onde parte

uma linha de transmissão de 13,8 Kv, que passando pelo Ti ri-

rical, liga a sub-estação a Paço do Lumiar e São Jos~ de

Ribamar.

18.

O ;ensi.no ·de pr.irnei~r:o _e segundo grau conta com

o apoio da Rede :Municipal, Estadual e Federal, dispondo também

·de :Esco1a Técni.ca, :nÚC::l:eo:s de :!p:re:paração de mão-de-obra do

SENAI, 'SENAC e Colégio ,,Agrícola 'e :.uma ampla rede de esco.las

particulares.

O ensino superior é ~esenvolvido com o apoio

de duas Universidades: UFMA (Universidade Federal do Maranhão)

e UEMA (Universidade Estadual do Maranhão) oferecendo cursos

em todas as áreas de formação profissional ·(área médica,

humanística e área tecnológica).

-are a

No momento a Secretaria de Saude nao dispõe de

urna estrutura operacional capaz de desenvolver um programa de I •

Saneamento no que tange principalmente ao abastecimento d'á

gua. · O que vem realmente acontecendo é o repasse de recursos

pela Secretaria de Saúde para a Fundação de Serviços de Saúde

Pública -- FSESP, para a execuçao da programação estabelecida ..

A distribuição de água é feita através da .CAE

MA - Companhia de Água e Esgotos do Maranhão, contando com água

de superfícies (barragem do Batatã, bacia do Paciência) lençol

subterrineo· (Bateria de Poços) e adutora do Itapecurú com urna

vazão de 2 rn3/segundos com urna linha de 70 Krn. Os sistemas

ITALUIS, SACAVEM e PACIENCIA constituem o sistema inteQrado

de São Luís.

A cidade possui sistema de esgoto .·irnp1nntado.

que cobre 53,4% da população urbana.

O sistema de esgoto em São Luís tem sido bas­

tante incrementado embora ainda exista grande número de bair-

·19.

ros sem esgoto publ1co mas •. os principais ja possuem e a

CAEMA es.t'â :em franca -nesta area rumando inclu

sive, ~para .a ·.zona das '])Tai:as ·onde prolifera maior -·nu

. mero .de .novos .. conj un.tos :residenciais.

2.5. Aspectos Sanitários

E de fundamental importância conhecer o pe!

fil de saGde de urna populaç~o, de modo a permitir evidenciar

o nível de desenvolvimento alcançado em urna localidade e em

determinado período no tempo. Entretanto, a caracterização

do perfil de saúde da populaç~o ludovicense, tem se constituí

do num constante desafio para o administrador sanitário do ~ta

ranhão. A razão frequentemente apontada é a ausência de in-

formações estatísticas fidedignas face .. ao--·elevado · sub-reois o -

tro e a baixa qualidade dos dados de relevância para uma ade

quada análise da situação.

Dentre os vários indicadores disponíveis

o coeficiente de mortalidade infantil representa um dos indi­

cadores mais sensíveis das condições de saGde de urna popula -

çao. Entretanto, a precariedade de informações estatísticas

no que se refere ao registro de óbitos e nascidos vivos cons

tituern dificuldades que se antepõem à obtenção de coeficien­

tes que retratem fielmente a extensão do problema da rnortali-

dade infantil. Assim, por exemplo, a Sinopse Estatística do

Maranhão - 1979 da FIPES (Fundaç~o Instituto de Pesquisas

Econômicas e Sociais), registra que no ano de 1976 o numero

de nascidos vivos em São Luís foi de 30.357. Em outra pu"-

blicaç~o da FIPES- Indicadores Sociais - 1980, consta um

20.

·:tot·ál :de 7.6:"8 .obi:to'S ile :'111e.no-re.s .êle ~1 ,ano, '.em . .19 76. Elaborado

o .coe_ficiente de .mortalidade infanti.l ,:,para aquele ano, a par-

'25 ,3%o

demon~tra .um coeficiente observãv~l apenas ~em·ireasJáltamente

ides envolvidas., ·em que a ·mortalidade ·infant'i:l ·oco.rr;e :po.r :.cau­

sas ligadas ao parto ou cong~nitas e não por condiç~es sanit~

rias adversas e baixo poder aquisitivo, o que certamente .ocor

re com a população de São Luís.

No Maranhão como um todo, para o período de

1978, o coeficiente.de mortalidade infantil era de 108,3%o e

se considerado s5 a zona rural, este índice atingia ·112,l%o.

Esta taxa, no mesmo período, s5 era inferior a do Nordeste co

mo o todo, conforme Tabela abaixo.

TABELA 4

REGIOES

NORTE NORDESTE SUDESTE I

SUL CENTRO-SUL BRASIL· :MARANHAO

Rural Urbana

Coeficiente de Mortalidade Infantil, por Regiões, Brasil e Maranhão - 1978/1979.

COEFICIENTE DE MORTADIDADE INBAXTIL

( por 1.000 N.V.)

100,0 130, o.

67,0 55,0

85,0

87,3 108,3 112,1 100,6

Fonte: Ministério da Saúde e

Fundação IBGE SSP-:Maranhão.

21 .

. xa de .1 a 4 anos (Tabe~a ,5 ) , destaca-se em 19 lugar, . con-

.t.r.ib.uindo ·:com ·4:1 ,30.% ~.em~1979 e 35,.7:1% em T980 para o .total

de Óbitos, as doenças infecciosas .e ;pa1·as ifãrias; e ·em 2 9 1u­

:;·gar, com 23,12% em .19'79 ·.e .21,43% 'em 1980 .esfão as ;doenças

do aparelho respiratório.

TABELA 5 Número e percentagem de óbitos segundo causa bási

cana faixa etária de 1 a 4 anos, em São Luís 1979/1980.

CAUSAS (Capítulo CID)

I - Doenças Infecciosas e Pa-rasitárias

II - Neoplasmas III - Doenças das Gl.End.Nutr .

Metab e Transt.Imunitários

IV - Doenças do Sangue e org . Hematopoiéticos

VI - Doenças do S.N. e org. Sentidos

VII - Doenças do Apar.Circulat.

VIII - Doenças do Apar.Respirat. IX - Doenças do Apar.Digestivo

X . - Doenças do Aparelho Geni-turinário

XIV - Anomalias Congênitas XVI - Sint. Sinais e Afec. Mal

definidas XVII - Causas Externas

TOTAL

159 -5

13

2

12 19

89

4

60

22

1979

41,30 155

1 '30 8

3,38 28

0,52

3,12 10 4,93· 15

23,12 93

1,04

15,58

5,71

6

6

71 42

1980

35,71

1,84

6,45

2,30 3,46

21,43 1,38

1,38

16,36 9,68

385 100,00 434 100,00

Fonte: Estatística da Mortalidade do Brasil/DNE/SNABS/NS

22.

Nota-se ·que .apar.eccm ·de ·modo expressi \.:O Õbi tos

causados ·por doenças .passíveis ·de redução :pelo saneamento bás!_

co ·e 'pela amplraç'ão :da ··as:s.i.s:t'ênc.la :ã saúde .ma~te-rno-infantil.

Vale ressa~ltar que ·as inx.ormações :.disponíveis

sobre morbidade em geral, sofrem também, a influência do sub-

registro. Entretanto, as taxas de .preva1~ncia (1,13 doentes

por 1.000 habitantes) e de incidência (21,54 doentes por

.100.000 habitantes) bbscrvadas em 1980, .caracterizam o Esta-

do do Maranhão como área de alta endemicidade por hansenfa-

se 2o

E com relação ao coeficiente de mortalidade

por Tuberculose, com base na Última informação disponfvel, que

data de 1979 no relatório da DNPS/MS e INAMPS/MPAS, verifi_

carnes que dentre todas as capitais brasileiras, São Lufs -e a

que apresentou maior taxa, correspondendo a 25,5/100 mil

habitantes, quando a média nacional situou-se em 9,7% ooo 20 •

3. SITUAÇÃO DE SA0DE BUCAL

24.

3. SITUAÇÃO .. DE SAÚDE BUCAL

3.1. Con&iderações~~ra~s

A se~elhança do que acontece no Brasil, .como

um todo, o problema prioritário da Odontologia Sanitária, no

Maranhão, é a cárie dental.

Tendo em vista o Projeto de Assistência Odont~

lógica, elaborado pela Secretaria de Educação e Cultura 19, vol

tado para a população escolar matriculada na rede oficial do

Estado e a reativação do processo de fluoretação das águas de

abastecimento público de São Luís 5 , o levantamento prévio pa­

ra se conhecer a prevalência de cárie dental se faz necessário,

como elemento, para posterior avaliação dos efeitos do flúor e

do programa incrementai, com implantação prevista para 1984/

1985 respectivamente.

Tanto do ponto de vista epidemiológico como

sob a ótica operacional, há uma clara justificativa para a con

centração do trabalho odontológico no grupo de crianças em ida

de de freqtiência às Escolas de 19 Grau, basicamente 7 a 12 anos.

A OMS estabelece as prioridades seguidas em

Odontologia Sanitária* como sendo:

Quanto à Dentição:

1 9 - Permanentes

29 - Temporários

* VIEGAS, A.R. - Apontamentos de aula. Faculdade de SaGde PÚ blica - USP, 1972.

Quanto ~~roblemas:

19 - Cãrie Dental

29 - ~oença Periodontal

- ~lã ·oclusão

4 9 - Fissuras

S9 - Câncer

Quanto a Grupos

19 - Escolares de 19 Grau - la. a 4a. série

29 - Escolares de 19 Grau - Sa. a 8a. série

39 - Pré-Escol~res

49 - Enfermos crônicos, idosos, pessoas com de feitos físicos e mentais

59 - Gestantes (como terap~utica .complementar médica)

69 - Outros

Quanto ao Tipo de Serviço :

19 - Tratamento para aliviar a dor ou eliminar infecção

29 - Tratamento complementar de terap~utica mé dica geral

39 - Tratamento de afecções localizadas sem re percussoes nem manifestações gerais

49 - Tratamento para corrigir transtornos fun­

cionais

59 - Tratamento ~stético

Quanto a materiais de Restauração:

19 Amálgama

29 - Resinas - Silicatos (apenas na bateria la

bial)

26.

'No ·esfágio :oeconnmico ~r.as.iTeiTo., a inviabiTi-

dade de cobrir a população em .seu todo com.serviços odontoló-

gicos, ·t·em sido_ nitidamente ~demon~t:r~ada -~poT ; .. di versos especia­

listas da 'ãrea 10 14 ... n

Mesmo os países de maior desenvolvimento no

mundo - tipicamente os pertencentes i região e~candinava

proporcionam atenção odontológica organizada apenas para a po

pulação escolar, deixando a assistência aos adultos para a li

nha de livre demanda e a cargo da clínica privada 18 •

Para o período 85/89, em Sa6 Luís, as possibi

!idades de estruturação da assistência odontológica, a nível

da Secretaria de Educação e Cultura 19 em conjunto com a Secre

taria de Safide Pfiblica do Estado, estão restritas aos escola-

res, exemplo do que hoje ocorre em todo o país.· Esta com-

preensão ~o quadro real vigente .. e que nos levou a limitar o

levantamento epidemiológico i cãrie dental e ao grupo de 7 a

12 anos, uma vez que é ai que um programa de ação de curto e

médio prazo tem chances .de êxito.

A população de estudo compreende as crianças

que durante o ano de 1984 estavam matriculadas em estabeleci

mentes oficiais de ensino da cidade de São Luís, nas idades

de 7 a 12 anos.

3.2. Material e Métodos

a) Amostragem

A cidade de São Luís conta com 51 estabeleci

27..

mentos -oficiais ae ens'ino :de T<? :Grau-, situados na zona urbana ·

do municí.pio. ,Desse total, .apenas duas escolas de.ixaram de

a.tender ·a .sol'ic.ita_Ção ·:pa:ra :que os ·es:colares compusessem a pop~

lação em estudo, o que na verdade, ·rião .const.itui. ·problema aT­

gum face ao número reduzido de ·crianças ·matriculadas, na :faixa

etária de 7 a 12 anos, como se observa a seguir:

U.E. Viriato Correa 296 alunos

U.E. Rio Anil 302 alunos

Nas 49 escolas observadas, conforme se ve na

Tabela 6 , constatou-se a existência de 21.774 alunos na fai- ·

xa etária de 7 a 12 anos (anos completados) e estes passaram a

constituir o universo da pesquisa.

Na estimação do CPOD médio foi considerada

aceitável uma precisão tal que as mai~ens-de erro fixadas (d =

O, 25 CPOD/ criança para as idades de 7, 8 e 9 anos e d = 0,50

CPOD/criança para as idades de 10, 11 e 12 anos) fossem ul-

trapassadas em apenas 5% das possíveis amostras.

De acordo com a precisão estabelecida para as

estimativas para as· várias idades e utilizando-se aproximaç6es

das variâncias observadas em levantamentos realizados anterior

mente em São José do Rio Preto e Araraquara no Estado de São

Paulo * · consideramos:

onde:

* Comunicação pessoal do Prof. A. R~ Viegas a~ud Sotiza, da Silva, E.P.C. § Mattos, O. B. - Prevalencia de dentária em Brasília, Brasil. Rev. Saúde pÚbl,, Paulo, 3 (2): 133-40, dez.· 1969.

J. ~1. p '7

cárie São

TABELA 6 - DISTRIBUIÇÃO :nos. ALUNOS DE '7 A :rz ~ANOS, SECUNDO A IDADE ;EH ESTABELECIMENTOS OFICIAIS DE~NSINO DA CIDADE DE SÃO LUIS, 1 9 8 4

ESTABELECIHENTO IDADE

.2 8.

ORDEM* DE ENSINO -7 8 9 10 11 12 TOTAL

1 2 3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

. 23, 24

25 . 26 27 28 29~. 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49

Sotero dos Reis 109 123 162 179 157 132 862 Raimundo Correia 22 37 '53 50 43 68 273 Benedito Leite 75 76 70 98 110 163 592 Giorcelli Costa 62 66 55 90 73 56 402 Sousândrade 92 155 159 165 161 184 916 Alfredo;de Assis 91 127 101 125 106 89 639 Des.Sarney 135 117 157 155 102 73 739 Renascença 5 24 39 69 87 85 309 Gov.~~tos Carvalho 109 179 132 144 128 87 779 Estado do l'iaui: 105 98 99 97 -72 48 519 Barbosa de Godois 21 26 23 34 60 94 258 Estado do Pará 146 137 156 143 132 114 828 Castelo Branco 59 112 107 136 107 118 639 Duque de Caxias 60 60 52 87 75 59 393 Estado do Amazonas 129 217 206 233 149 143 1077 Estado de São Paulo 36 128 82 79 71· 58 454 Estado de Alagoas - - ·2 3 7 10 22 Sagarana I 20 58 94 103 77 69 421 Sagarana II 30 38 33 42 62 65 270 Pio XII 29 74 63 55 82 58 361 Governador Archer 81 87 99 69 37 28 401 Est.do R.G.do Norte 76 53 47 40 45 30 291 Anexo·Josuê Montel1o 16 13 18 32 2_0 15 114 Po1ivalente Modelo de São Luis 14 26 35 41 75 86 277

· Odylo Costa Filho 42 67 53 58 57 46 323 Estado do Ceará 50 94 101 113 98 95 551 Josué 'Hontello 47 33 51 53 48 33 265 Y-Bacanga 91 137 125 129 118 95 695 Japiaçu . 222 107 115 107 66 44 661 Rosário Nina - - - 3 30 68 101 Vila Embratel 59 61 73 65 50 34 342 Dr.Aquiles Lisboa 13 13 15 16 12 13 82 Arnaldo Ferreira 68 54 54 68 62 107 413 Con.Ribamar Carvalho 113 133 127 146 138 103 760 Joaquim Gomes de Sousa 16 32 30 39 53 108 278 Geraldo Melo 34 92 76 92 101 140 535 Julio de Mesquita F9 38 50 44 69 36 48 285 Pe.Antonio Vieira 60 16 29 46 66 54 271 Ma.do Carmo A,Silveira 41 65 64 58 59 55 342 Força Aérea Brasileira 36 59 66 64 104 159 488 Felipe Condurú 60 73 124 99 109 53 518 Ecilda R&~os de Sousa 41 41 51 57 48 50 288 Maria Firmina 49 53 78 60 104 83 427 Nascimento Moraes 80 102 81 91 101 103 558 Rubem Almeida 91. 81 108 96 83 74 533 Haydee Chaves 52 29 46 40 29 21 217 Coelho Neto 35 35 36 43 24 20 193 João Paulo II 88 73 89 123 102 118 593 Dr.Clarindo Santiago 38 32 33 41 42 33 219 ,

TOTAL 2986 3563 3713 4045 3778 3689 21774

*Os referidos estabelecimentos de ensino passam a ser designados pelo nlli~ero que receberam nesta Tabela

29.

a 2 - varfância dos ·cPOD ':baseada nos dados de

v =

.São·Jos~ .do ·Rio ~rato ·e Araraquara, Esta­

do de ~ão .:Ea.U'lo {7 ;a-no:s ·= 2; 8 ano.s = 4 :9 ·anos = :8; .~lO. :ano$<= Tl·; 11 anos := 18 e

12 -anos ;= 20J.

d , ·onde: 2 97,5%

d = margem de erro ~ixada

z97,5% = percentil da distribuição normal 1,96 (que foi aproxi

mada para 2).

Na tabela 7 apresentamos o tamanho da amostra

(n0)para cada grupo etário.

TABELA 7

minação dos

Tamanho da amostra (n ), segundo idade, dos escola­o res matriculados na rede estadual de ensino na zo

na urbana de São Luís -t-Ia; 1984.

IDADE

7

8

9

10

11.

12

125

250

500

175

286

318

. 2

A f 1 a .l. ormu a n0

= -- , que ut1 1zamos para v2 tamanhos das amostras que constam da Tabela

deter

7

~ empregada para determinar tamanhos de amostra que atendem a

fixada previsão, por~m para populações praticamente infinitas.

30.

Levando-se em con:ta ·o ~tamanho Ni ("to·tal de alunos de .cada ·g1:.~

po definido por idade), o tamanho da amostra que atende a mes

ma precisão estabelecida, nos foi dado por:

n .. '·=, ·n~o

1. ~no

~ ·+ ----· 'N.

1

Aplicando essa fórmula obtivemos os resulta-

dos que constam da Tabela 8.

TABELA 8: Tamanho da amostra (ni) para cada grupo etário con siderando-se o tamanho N. de cada grupo definido

1

por idade na população.

IDADE no N. n. 1 1

7 125 2 986 120

8 250 3 563 2 34

9 500 3 715 441

10 175 4 043 169

11 286 3 778 268

12 318 3 689 294

Admitimos um percentual de 2~% de absenteismo

dos alunos, de modo que as amostras selecionadas passaram a

ter o tamanho que apresentamos na Tabela 9 .

TABELA -g

31.

·.Tamanho -da amostra (n.)., ;admi.tlndo-se uma taxa de 1

absenteismo de 20%.

TDADE

7

8

9

10

11

12

~n - i

150

293

551

211

335

368

O processo aplicado para a seleção dos alunos

foi o da amostragem sistemitica, para--cada grupo etirio, onde

procedemos da maneira descrita a seguir:

Ordenamos os alunos em tabelas, segundo a ida-

de, considerando:

1 - Ordem de escolas

2 - Ordem de período e série dentro de cada es

cola

3 - Ordem de classes dentro de cada série

4 - Ordem da lista de chamada dentro de

classe.

cada

A distribuição dos alunos a serem examinados ~

cada escola é exposta na Tabela 10 .

Para cada grupo etário foi utilizado o inter-

valo:

-., ...).-.

TABELA 10- Ntl!-!ERO "DE ALUNOS, SEGUt-1>0 A IDADE, A SE~! EXM-liNADOS E!-l CADA E_STABELECU!ENTO

OFICIAL DE ENSINO DA CID,\DE DE SÃO LUIS , 1 9 8 4

ESTABELECIMENTO T T) A n E DE ENSINO

7 8 9 10 11 12 TOTAL

1 5 10 24 10 14 13 76 2 2 3 7 2 3 7 24 3 3 6 11 5 10 16 51 4 3 6 8 5 7 6 35 5 5 12 24 9 14 18 82 6 5 11 15 6 9 9 55 7 6 9 23 8 9 7 62 8 1 2 6 4 8 9 30 9 5 15 19 7 11 8 65

10 5 8 15 5 7 5 45 11 1 2 3 2 5 9 22 12 8 12 24 8 12 12 76 13 3 9 15 7 9 12 55 14 3 5 8 4 7 6 33 15 6 18 31 12 13 14 94 16 2 10 12 4 6 6 40 17 - - - 1 1 1 3 18 1 5 14 5 7 6 38 19 2 3 5 2 5 7 24 20 1 6 9 3 8 6 33 21 4 7 15 4 3 3 36 22 4 5 7 2 4 2 24 23 1 1 3 1 2 2 10 24 - 2 5 3 6 9 25 25 3 5 8 3 5 4 28 26 2 8 15 5 9 10 49 27 2 3 7 3 4 3 22 28 5 11 19 7 11 9 62 29 11 9 17 6 6 5 54 30 - - - - 2 7 9 31 3 5 11 3 5 3 30 32 1 1 2 1 1 1 7 33 3 4 8 3 5 11 34 34 6 11 19 8 13 10 67 35 1 3 4 2 4 11 25 36 1 7 12 5 9 14 48 37 2 5 6 4 3 5 25 38 3 1 4 2 6 5 21

39 2 5 10 3 6 6 32 40 2 5 10 3 9 15 44 41 3 6 18 5 9 6 47 42 2 3 8 3 5 5 26 43 3 5 11 4 9 8 40 44 4 8 12 4 9 10 47

45 4 7 16 5 7 8 47

46 3 2 7 2 3 2 19 47 2 3 5 3 2 2 17

48 4 6 14 6 9 12 51

49 2 3 5 2 4 3 19

TOTAL 150 293 551 211 335 368 1908

N. x·=-~ n.

1

.onde::

N.= total de alunos .d~ cada grupo etãrio 1

.33.

~n{= ··tamanho ::da mmos;tra de cada grupo etário, e

os inícios casuais (-r) -~pre.sentados na Tabela 11 .

TABELA 11: Intervalo para seleção da amostra e início

para cada um dos grupos etários. casual

IDADE K I r

7 19,9067 11,9730

8 12,1604 9,8322

9 6,7387 0,5567

10 19,1706 6,7832 "·--·

11 11,2776 10,1742

12 10,0245 7,5890

Os números sorteados encontram-se no anexo 1.

b) Levantamento dos dados

O número de alunos segundo a idade, efetivame~

te examinados em cada estabelecimento oficial de ensino ... e o

constante da Tabela 12 .

Os exames foram feitos nas próprias escolas sob

luz natural, usando-se explorador SSW .n9 5 e espelho plano

Foi examinadora a autora e as funções de anotad6ra e monitora

estiveram a cargo de uma inspetora de alunds e um funcionário

de cada escola colocados a nossa disposição, devidamente trei-

~:n1;:~ ~J UJjllotetn ~ 11ot~Jw~:J1':1~~~ F.HI:U"\ ·;,. c r. ~ u~~ f \I CUCA ll:.ll'J:tl51D>\DE liE SlO Pl\l,iLO

'.ÇABELA 12- Nt:ÍMERO DE ALUNOS SEGUNDO A IDADE, EFETIVA."'fENTE EXAHINADOS E!-! CADA

ESTABELEClllENTO OFICIAL DE ENSINO.DA CIDADE DE SÃO LUIS, 1 9 8 4

ESTABELECIMENTO T n A n F DE ENSINO 7 8 9 10 11

1 4 10 22 10 13 2 2 2 7 2 3 3 3 4 10 5 10 4 3 6 8 5 6 5 4 10 24 8 14 6 5 11 14 6 9 7 6 9 21 8 9 8 - 2 6 4 6 9 5 12 18 7 11

10 5 8 13 5 7 11 1 1 3 1 5 12 6 ·12 21 8 12 13 3 9 14 7 6 14 2 5 8 ·4 7 15 6 17 27 12 13 16 2 10 11 4 6 17 - - - 1 1 18 1 5 12 5 5 19 2 3 5 2 5 20 1 6 9 3 8 21 2 7 14 4 2 22 4 5 7 2 4 23 1 - 3 1 1 24 - 2 3 3 6 25 3 5 8 3 5 26 1 6 15 5 9 27 2 3 6 3 3 28 5 8 19 5 11 29 9 9 16 6 6 30 - - - - 2 31 3 3 11 3 5 32 1 1 1 1 1 33 2 4 8 3 5 34 5 10 19 8 13 35 1 3 4 2 4 36 1 7 12 5 8 37 2 5 6 4 2 38 3 - 4 1 6 39 2 5 9 3 6 40 1 5 10 3 7 41· 3 6 17 4 9 42 2 2 8 3 5 43 3 5 11 4 9 44 4 8 12 3 9 45 4 7 16 5 7 46 3 2 7 2 2 47 2 3 5 3 2 48 4 6 14 6 8 49 2 3 5 2 4

TOTAL 136 272 523 204 317

34.

12 TOTAL

13 72 5 21

15 47 6 34

18 78 9 54 6 59 9 27 8 61 5 43 9 20

11 70 12 51

4 30 14 89

5 38 1 3 6 34 4 21 6 33 3 32 1 23 1 7 8 22 4 28

10 46 2 19 5 53 5 51 7 9 1 26 1 6

11 33 9 64

11 25 14 47

5 24 5 19 4 29

15 41 6 45 5 25 7 39 9 45 8 47 2 18 2 17

10 48 3 19

340 1. 792

35 .

. nados.

.O .índice de cárie dental utilizado no levanta-

menta fOi o :frrdi:ce TP,o..::n, de KLEIN & PALI'!ER 4 , considerando -

·se apenas ·.dentes permanentes ..

Os crit~rios de diagn6sti~o paTa classificaçio

do dente irrompido considerado como aquele que tendo atravessa

do a fibra-mucosa pode ser tocado com o explorador, foram os

mesmos. adotados por VIEGAS & VIEGAS 24 , a saber:

Dente cariado - O dente foi considerado como cariado quando:

a) A lesão fosse clinicamente 6bvia.

b) A opacidade do esmalte indicasse exist~ncia de cirie subia­cente.

c) A extremidade da sonda exploradora pudesse penetrar at~ te­

cido dentinirio mole, que cedesse ã pressao.

d) No caso de fissuras e cicatrículas,· quando a sonda prendes­se, suportasse seu pr6prio peso. e oferecesse resistência à sua retirada.

e) No caso do dente se encontrar com 6xido de zinco e eugenol, ou com cimento de oxifosfato de zinco.

f) No caso de dente obturado mas com recidiva de cirie.

Dente obturado - O dente foi considerado como obturado quando:

a) Apresentasse restauração a ouro, acolite, amálgama, cimento

de silicato, ou resina acrílica.

b) Apresentasse coroa total, ou pivot.

Dente extraído - O dente foi considerado como extraído quando:

a) Se encontrasse ausente da boca depois da época em que nor

malmente deveria ter irrompido.

36.

Dente com extTação :.indicada ·- ,o :dente_ .'xo'i considerado com .ex­tração indicada quando:

a) Apresentasse .uma .J.:-es=ão .J1:r:o.f.und.a, ,cuja _polpa deveria ser ex posta ao .se :fazer .·o :prepar-o .de ·cavidade.

h) Apresentasse .uma .le.s:ão ·;p.:r:o:furi.da :com ~"s±n:a.i:s ,:iie 1exposi_:<jão pul par.

Foram ainda levados em cous1aeraçao os segu1n-

tes casos:

1) Os dentes ausentes devido a trauma por acidentes nao foram computados como extraídos.

)) Os dentes ausentes congenitamente bem como os extraídos p~ ra fins ortodônticos também não foram incluídos.

:) Foram excluídos do estudo as crianças com aparelhos ortodôn ticos fixos.

O registro dos dados do exame foi feito em fi-

:has próprias, coletivas para 20 crianças, classificadas de

Lcordo com a idade (Anexo 2) e o código adotado para cada den

:e foi o seguinte:

o - ausente

1 - cariado

2 - obturado

3 - extraído

4 - extração indicada

5 - hígido

·3.3. Resultados

As crianças examinadas, num total de 1792 da

·faixa etária de 07 a 12 anos, presentes ã escola nos dias de

exame representam, aproximadamente, 10% da população escolar

37.

urbana .da rede o:fici·al do :Estaâo, ~matriculada em São Ltiís, em

1984.

:Os ·valores :oht±dos ·:para o índice cpo..;:n e seus

componentes, '.em .relação i·população .de estudo,·podem ser vis-

tos nas Tabelas 13 e 14 . :São apresentadas niéd:i·as :e .percen

tagens CPO-D, desvios-padrão das medias para população finita

bem como os respectivos intervalos para as verdadeiras média~

com 95% de confiança.

Na Figura 1 temos as composições percentuais

dos componentes do CPO-D (cariados, extrações indicadas, ex­

traídos e obturados).

3.4. Análise dos Resultados

Os valores encontrado·s ;·· para o índice CPO-D

na população escolar estudada, retratam um crescimento grada­

tivo, que varia de um valor médio de 2,21 aos 7 anos atingin-

do 6,94 aos 12 anos de idade. Constata-se que, esse resulta

do (Tabela 13 ) apresenta similaridade com os valores médios

nacionais descritos por Pinto 13• O Autor apresenta as

.... me-

dias seguintes: 2,78; 3,40; 4,03; 5,24; 6,47 e 7,78, para as

idades de 7, 8, 9, 10, 11 e 12 anos, respectivamente.

Pode-se notar também, que a prevalência de cá

rie dental, para 12 anos de idade, igual a 6,94 permite con­

siderá-la muito elevada, levando-se em conta os dados observa ..

dos para o Brasil, quando agrupado e comparado com outros pa~

ses, de acordo com o trabalho de Pinto 15 • Este Autor, uti

lizando dados de 1981, relacionou índice de ataque de cárie

IDADE

7

8

9

10

11

12

'L\BELA 13

INDICE CPO-D E COMPONENTES E INCREMENTO MEDIO ANUAL OBTIDOS PARA 17Ü2 E~tOLARES,

SEGUNDO A IDADE, NA CIDADE DE SÃO LU!S, 1984.

N9 DE ESCOLARES c E. E o CPO-D C + E; INCiffi\·IENTO 1 1 MEDIO ANUAL

média % média % média I} a média

-~--- --- ~- ---- ~----- ~---

136 2,10 95,34 0,07 3,33 0.03 1,33 0,00

272 2,85 90,02 0,23 7,19 0,09 2,79 0,00

523 3,14 78,94 0,38 9,52 0,24 6,01 0,22

204 . 3, 52 77,82 0,41 8,98 0,33 7,25 0,27

317 4,49 78,59 0,45 7,83 0,47 8,17 o,:n

340 5,16 74,40 0,64 9,20 0,75 10,81 0,39

% média média -

,- . 0,00 2 '21 2;17

0,00 3,1'7 ~· . ~ ;_

3;08

5,53 3,98 3;gz

; 3i9'3 5,95 4,53

5,41 5,72 4,94

5,59 6,94 5; 8()

I} a

'., ~18 '67

~ 1' •

97~21

'·' ~~ . 88;46

86 -·8b '

86,42

83,60

0,97

ti,8i

' 0,55

1,19

1,22

!.A co .

TABELA 14: Indice CPO-D; desvios-padrão das m~dias para população finita (s) e intervalos co~. ~5%

de confiança para as verdadeiras m~dias, obtidos para 1792 escolares, segundo a idâde, na cidade de São Luis - Ma, 1984.

IDADE

7

' 8

9

10

11

12

[ __ cro-n s I INTERVALO DE coNFIANÇA

2,21 0,13 1,951--t 2,47

3,17 0,10 2,97 t--1 3,37

3,98 0,08 3,82 1--l 4,14 ' ' :

4,53 0,17 4,19 l-I 4,87

5,72 0,14 5,45 l-I 5,99

6,94 0,18 6 • 5 9 1--1 7 , 2 9

vi 1.0

o 'f. c c ::-:. ()

'f.

o -:i

...., ú '...J :... ú

o 1:":

' .. / " c :::.. <= o

s -"

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'fl o ,.... a E

() .. ) () .

N

rl

o rl

:::;-,

00

.41.

dental CPO-D aos T2 anos ·de .idade, .produ.to nacional bruto

(PNB) "per .capi ta", suprimento .diâ1:i.o de açúcar "per capita "

e populaç:ão para ~04 ::paÍ:ses, ~a±v.i.di:do.s em .três grupos ·segundo

n!veis de renda. o:Bras~l. incluido ·entre o~ paises ~om Ten

.da "per capita" de U$1.001 .afê U$3.000, considerada renda -,me-

dia, PNB "per capita" equivalente a U$2.088 e com suprimento

de açúcar "per capita" de 104 gramas/dia, apresentou um CPO-D

médio aos 12 anos de idade igual a 4,84 (Anexo 3).

Por outro lado, o trabalho da OMS, publicado

pelo Instituto Nacional de Assistência r.têdica da Previdência

Social 10 , relaciona em ordem crescente de CPO, 16 paises en­

tre desenvolvidos e sub-desenvolvidos, incluindo entre eles o

Brasil, ocupando o 39 lugar com CPO mêdio aos 12 anos igual a

7,2, perdendo apenas para Costa Rica e Colombia que apresentam

mêdias mais elevadas (Anexo 4). Considerando que a m!S · esta

belece que o indice aceito como máximo ê de 3,0 dentes CPO aos

12 anos, ê de se concluir que, o nosso pais, se encontra em re

!ação i carie dental, em situação das mais lastimáveis.

Viegas* tratando do mesmo assunto e conside -

rando o elevado ataque de cárie dental entre os brasileiros es

tabeleceu um indice de mêdia aos 12 anos de idade que.classi

fica a prevalência de cárie dental num grupo populacional em:

< 4 - muito baixa

4,1 t-.f 6,0 baixa

6,1 t-i 9,0 média

9,1 1---1 11,0 alta

11,1 1-- muito alta

* VIEGAS, A.R. - Apontamentos de aula. Faculdade de Saúde Pú­blica da USP, 1972.

42 ...

·nessa ·forma, o vaTOJ.~- do ;:Índice cpo..::n encontra­

do para 12 anos - .6, 9 4 - em São .Luí.s, permi.te ·c.;lass i ficar ,a 'IJ~

pulaç'ão escolar., como :tendo medi:C1 ;preval~ência de cãrie' .isto

é, situou-se dentro dos .limites ·6,.1 ~ 9 ,O como

Viegas, embora possa ser considerado el.e1:::a:do .·se

aos estudos anteriormente referidos 10 15

preconiza

:re.ladonado

Para Souza 21, os resultados encontrados quan­

to a nível de CPO-D, são os esperados para regiões onde nao hã

fluor na água de abastecimento, sendo que para a idade de 7

anos, o CPO-D médio maior do que 2 pode ser interpretado como

correspondente a um ataque a 50% dos primeiros molares perma -

nentes recêm-irrompidos.

Convêm, ainda, referir que em outubro de 1974

foi iniciada a fluoretação das águas -de-~bastecimento pfiblico

da cidade de São Luís, tendo sido escolhido o emprego da fluo-

rita, como matéria prima da fluoretação 11 • Infelizmente, é

necessário ressaltar que, aproximadamente 20% da população

abastecida, não gozou desses benefícios, pois devido as defi­

ciências de .mananciais da ilha de São Luís~ na época, parte

da população era abastecida por sistemas de poços artesianos

isolados e durante o período de 1974/79 interrupções sucessi­

vas ocorreram na adição da fluorita ao sistema d~ abasteci -

menta público. As razões apontadas, para a descontinuidade

do processo, foram os problemas surgidos com os equipamentos

de agitação (hélices, hastes, etc.) que submersos. na solução

de fluorita/sulfato de alumínio (solução utilizada na solubili

dade da fluorita) cujo pH era 3,0 e a alcalinidade igual a

0,0 mg/1 a tornava altamente corrosiva exigindo portanto ma­

teriais contra corrosão que infelizmente não foram utiliza -

4 3.

dos. Assim, depois. de ·inúmeras interrupções, em fins :de 1979,

se deu a parada total do processo fl uoretação das águas de abas

tecifuento :da cidade ~e 'São Lufs.

No ano ·da fluoretacão, foi feito um levantamen ~ . --

to epidemiol6gico de cárie dental 11 , em 635 escolares de 7 a

12 anos que apresentou o seguinte resultado: 2,73; 3,27 ;3,8~

4,92; 6,32 e 6,96 para 7, 8, 9, 10, 11 e 12 anos respecti

vamente. -No atual levantamento por nos realizado, quando com

parado com os dados de 1974 ~ permitido observar que nao hou­

ve diferenças significativas do Índice CPO-D nos grupos de

idade considerada, provavelmente, devido as razões já discuti

das.

A análise da composição percentual do Índice

CPO-D, para a totalidade dos escolares examinados em 1984, mos

tra que com relação às necessidades de tratamento, isto é, aos

dentes ca-riados e com extração indicada (''C + Ei") a soma equi,

vale a 98,67%; 97,21%; 88,46%; 86,80%; 86,42% e 83,60% para

as idades de 7, 8, 9, 10, 11 e 12 anos respectivamente, haven

do uma clara predominância do fator "C" para todas as idades.

Por outro lado, o atendimento odontol6gico proporcionado aos

escolares e representado pelos componentes "O" e "E" retrata o

tipo de serviço prestado como sendo na maioria das vezes a ex­

tração do elemento dentário enquanto que o componente obtura-

do quase que inexiste. Com efeito, realizada a distribuição

proporcional dos componentes do Índice CPO-D para as idades de

7, 8, 9, 10, 11 e 12 ·anos, os componentes "O" + "E" atingem

1,33%; 2,79%; 11,54%; 13,20%; 13,58% e 16,40% respectivamente,

contribuindo coM maior peso, o componente extraído.

A elevada quantidade de extrações, atividade.

44.

largamente predominant"e no exercTcio ·da odontologia .de saúde

pública, denota a inexistência de um Programa .Incremental vol-

tado para os .escolares. J~ de se .admi.t±r que :Lazões .de ordem

econômica, principalmente, dificul.tam quando ·não impedem, .a d~

manda da clínica particular por parte de ·pess.oas que necessi­

tam de tratamento odontol6gico na cidade de São Luís.

Gostar1amos de acrescentar que o per±il epide-

miol6gico constatado para São Luís é típico de uma população

c0m ele~ados índices de ingestão de hidratos de carbono, inge~

tão esta determinada pelos hábitos alimentares locais e por

ccndicionantes econômicos, que forçam o consumo de

cal6ricos de mais baixo custo em substituição aos

ricos em proteínas.

- Pela análise dos dados, nos é permitido o-bservar:

alimentos

alimentos

1) Os escolares de 7 a 12 anos de idade, dos estabelecimentos

oficiais de ensino da cidade de São Luís, apresentam acen­

tuada preval~ncia de cárie· dental, sem dúvida alguma o pr~ blema odontol6gico de grande relevância.

2) O nível de assist~ncia odontol6gica prestada a esta popul~ ção, e~ relação i doença é precário estando a exigir a

implantação de um programa específico de assist~ncia odon­tol6gica em termos educativo , preventivo e curativo.

3) Os dados encontrados justificam plenamente a med~da a ser adotada pela Companhia de Ãguas e Esgotcsdo Maranhão- CAE

MA, de retornar à fluoretação das águas de

público de Sio Luís.

. abas te cimento

4. ESTRUTURA INSTITUCIONAL DE PRESTAÇÃO DE SE~VIÇOS ODONTOLOGICOS DE SÃO LU!S

46.

4. -ESTRUTURA JNST.L!lJCIONAL ~JJE :,PRESTA{:ÃO DE SERVIÇOS ODONTOLO~ . ~ICOS DE ~ÃO LUIS.

4 .1. INAMPS

A pres.taÇ'ão :da .1\ssis.tência Odontológica pe.lo

INAMPS em São Luís se dá tanto através de serviços próprios

como por meio de terceiros.

Serviços próprios saQ aqueles executados em

instalações pertencentes ao INAMPS, por pessoal do quadro da

Instituição sob remuneração fixa, através de salários, en­

quanto os serviços de terceiros são definidos segundo a forma

de custeio em: a) subvenção mensal fixa, correspondente a Con

vênias celebrados com entidades e b) pagamento pelo número

de atos clínicos produzidos, correspondente a Contratos com

entidades ou ao Credenciamento de profissionais que prestam

serviços em seus consultórios. Os dados apresentados na Ta

bela 15 , retratam a assistência odontológica prestada pelo

INAMPS em são Luís, relativos ao ano de 1983.

Particularizamos os dados relativo ao Progra

ma Incrementai, implantado pelo IN.Al'-'IPS em maio de 19 7 7, consi

derando um mapa de coleta e apuração de dados específico, pre

conizado para o Programa e transcrito com os dados de 1983 .

(Figura 2 ) .

No que se refere ao pessoal de odontologia, o

INAMPS contava em 1983, com um quadro composto por 39 Cirur

giões-Dentistas, lotados em suas três (03) Unidades prestadQ

ras de serviços próprios, assim distribuídos:

TABELA 15: NOMERO DE ATIVIDADES REALIZADAS EM ASSISTENCIA ODONTOL0GIC4 SEGUNDO TIPO DE SEkVIÇÓS, I~AMPS, 1983.

Atividades I (/)

,o I ~~ Ctr(/) Odonto1Ó (/) ~ JJ f:: cu cull.. ;.., ,o !J fJ. ~ c.;,~..,

T01~L Ti- - /J JJ :::J 'o !i . ..., . ..., ...... ~~ IJ,;.., s 'N 8é (Jo (J po de gicas ?1 I /J v. ~J:;ó J:;ó-<; :::J o :!ia. ';:! I;

:.c; C/)

• ..., ::J C/) 0JJ ~ ~E Et:r::J ?..J& o;ff ~ JJ "f fi; f: Serviços § d/l'o ?..J 0"1 ~ t:~ a ~ a lJ.j

~ 2J a ~ fi CJ c.;, 2J ""<: -- ---

,, 'n

li 167 Pftlvt-Fil i pinho* 3 724 2 947 1 369 2 280 - - - - - - - - 847

PAM-Diamante* 50 606 38 093 24 445 13 756 87 - - - - - 5 583 477 1 4ü3 134 450

Hosp.Pres.Du • ~ ,<

tra -* - - - 7 729 642 36 4 805 1 688 4 522 5 365 - - - 24 787

Credenciamcn -tos - 6 364 18 534 1 384 - - - - - - - - i93 26 475

Contratos 1 623 2 138 748 J '<' - - - - - - - - - - 4 509

Convênio Ur-3 280 bano - 2 253 1 904 1 806 - - - - - - - - 9 243

Convênios Ru __ , ·. .1 ' '·· - 30 616 r ais - 4 328 12 591 9 363 593 - - - - - - 1 044 2 697

TOTAL 54 330 55 608 60 981 37 066 1 322 36 4 805 1 688 4 522 . 5 3(15 5 583 1 521 8 420 I 241 247

Fonte: INAMPS. MJ\/1984 ·

Nota: * Unidades próprias do INAMPS em São Luís. ~

""

FIGURA 2

INSTITUTO NACIONAL DE ASSISTENCIA MEDICA DA PREVIDENCIA SOCIAL

PARTICIPANTE

SECRETARIA DE MEDICINA SOCIAL

MPS - COORDENADORIA DE ASSISTENCIA ODONTOLOGICA

PROGRAMA INCREMENTAL - AVALIAÇÃO

MAPA DE COLETA E APURAÇÃO DE DADOS

sn.

PTWDUZIDO SERVIÇO r-··-··· ·-·---.....:__--,----------'_;_.,:__,_; __ _

INICIAL INSCRITO DENTE PERMANENTE I PROCEDIMENJ'O r>Jttví~!,)TIVO

7 TRANSJ~g 1 I I I !COLETIVO I INDIVIDUAL I

8 MANU- RIDO DE \) TOTAL FAIXA PllÁTICO UTILIZA 9 TENÇ70

ETÁ!UJI. CONSULTA EXAME RECUPE PALESTRA EDUCATIVO ÇÃO DE anos! anos Ri\ DO - EXTRATDO

FL00R(4) i (l) (2)

191212918 I 2667 I 749 7 I 29.8 I 7497 I i4493 I 2666 I 944 I 147 I 706 I · s14 ~

' 1 - Participantes tardios ainda não inscritos absorvidos pelo Programa .. 2 - Transferidos de faixa etária sem cárie em dente permanente. 3 - Técnicas - cscovagern de dente, fio dental c bochechas. 4 - Incluir, exclusivamente, os procedimentos de prevenção individual com flúor.

DATA ASSINATURA -+>-00

49.

a) 'PAl'•I - Diamante - l9 Cirurgiões-Denti-stas _sendo 2 radiologi~

,tas trabalhando em 7 consultórios * tipo 1 e um consultá rio tipo 3.

b) PAM - Filipinho - 2 Cirurgiões-Dentistas ·atuando ,em :2 >con­

sultórios tipo 1 instalados em um exíguo ,espaço fisico que

impede o trabalho simultãneo de dois profissionais. Por es sa razão, os consultórios são utilizados, ora um, ora outr~ atuando um profissional por turno.

c) Hospital Presidente Dutra - 12 Cirurgiões-Dentistas traba-! -lhando em regime de plantao distribuídos nas 24 h/d e a ca

pacidade instalada ~ de apenas um consultÓrio odontológico tipo 2.

Em 1983, o INAMPS contava tarnb~rn com um Servi

ço de Pronto Atendimento funcionando paralelo ao Programa In-

crernental com 6 Cirurgiões-Dentistas sendo 2 radiologistas

trabalhando em 1 consultório tipo 1 e um consultório tipo 3

instalados no antigo pr~dio do INPS ·e cuja produtividade era

incorporada ao PAM - Diamante (Tabela 15). Hoje, em 1984,

essa Unidade foi transferida para o Hospital Materno-Infantil

contando com um recurso físico de 5 consultórios tipo 1 e um

consultório tipo 3 e 9 Cirurgiões-Dentistas atendendo ges­

tantes e crianças do Programa Incrementai.

Objetivando chegar a uma análise da prestaçªo

de serviços pelo INAMPS, julgamos de grande importãncia, as in

* Os consultórios odontológicos passam a ser referidos pela ela~ sificação abaixo: Consideramos corno consultório odontológico tipo 1 a cornposi ção das seguintes peças: equipo, refletor, cadeira, cuspidei ra, compressor, estufa, armário, mocho e perta resíduos (pari atenção restauradora) .

- Consultório tipo 2 - cadeira, cuspideira, estufa e porta re­síduos (utilizado basicamente para extrações).

- Consultório tipo 3 - cadeira e aparelho de Raios X (só para radiolo gia).

,:,u.

foTmações quanto ao custo ·coin :.s.e.rv.:i_ç-os odontológicos e os da·-

dos obtidos, paTa o ano de 1983, foram os seguintes:

CREDENC lAMENTOS* ·­

CONVENTOS RUR.I\IS * *

CONVENIO URBANO -

CONTRATOS *** -

Cr$96.122.800,00

Cr$ 7.954.000,00

Cr$ ·5.678.000,00

Cr$ 4.320.750,00

Entretanto, com relação aos custos com servi­

ços odontológicos próprios, alguns estão estimados porque em

geral são englobados nos serviços de safide como um todo.

Assim, consideTamos a remuneraçao dos dentis

tas, dado que nos foi fornecido precisamente, e a estimativa

dos gastos totais foi feita acrescentando-se ãs despesas com

os profissionais, os seguintes percentuais: pessoal de apoio

- 30%; mateTial de consumo- 10% e depreciação de equipamen

to - 10%.

O cus to total do INAMPS/~la ranhão par a o ano

de 1983 com relação a pessoal foi de Cr$3.518.026.435,69 seg.

do que para o pessoal de odontologia o custo equivalente aos

39 Cirurgiões-Dentistas lotados em São Luís acrescido de 30%

referente a pessoal de apoio foi calculado em Cr$122. 374.164,00.

Para material de consumo, o total gasto INAi\IPS/São Luís foi de

Cr$539.964.711,00 e como parte dele, estimado da forma cita

*

**

***

- O total de Cirurgiões-Dentistas credenciados em 1983 era igual a vinte e quatro (24).

Em número de dois (2) convênios rurais

- Contratos realizados com duas (2) clínicas.

51.

da anter.iormente, co-r.re.spond~u -qproxi!nadamente Cr.$T2. 237.416,00

como tendo sido empregado em material de consumo odontológico.

Conclui~se, portantu, que ·o tota1 ,geral com ~:ser

viços próprios, .gasto _pelo .JNA~IP..S ,em 19 8 3,

Cr$146.848.996,00.

. ...foi igual a

4. 2. Secretaria de Saúde PÚblica do Estado do í-!aranhão

Na nova estrutura da Secretaria de Saúde, resul

tante da Lei n9 4 039, de 30.04.79, alterada pela Lei n9 4 406,

de 19.04.82, o Sistema Estadual de Saúde Pública tem por fina

lidade assessorar o governo na formulação das políticas relaci~

nadas com a promoção, proteção e recuperaçao da saúde da popula

ção, de modo coordenado e integrado.

A exist~ncia de uma Divisão de Odontologia na

sua estrutura organizacional representa a célula responsável p~

la prestação de serviços odontológicos a nível de Estado.

Em 1983, a referida Divisão contava com 74 Ci

rurgiões-Dentistas, lotados em São Luís, estando apenas 43 em

exercício e o restante, 31, à disposição de outros Orgãos. Os

profissionais em exercício estiveram distribuídos em 9 locais

diferentes (Centros de Saúde, Maternidade e Hospitais de São

Luís) utilizando 15 consultórios, sendo 5 do tipo 1 e 10 do ti

po 2 instalados na zona urbana da cidade.

As atividades desenvolvidas incluem um total de

213.000 exodontias; 80.000 superfícies restauradas; 70.500 ou­

tros serviços executados e um total de 363.500 consultas.

.52.

O custo des:te.s servi_ços .es·tá estimado em Cr$ ..

66.120.000,00 para 1983, sendo aproximadamente: Cr$5.510.000,00

utilizado :em ma te.rial de .consumo.; .. Cr$ 5. 5.10. 00 O, 00 ·em deprecia­

ção do capital socia1 .b.ásico e Ci$:5'5 . .1·oo .000 ,.00 equiva.lente ao

gasto com pessoal, no caso Cirurgi6es-Denti.sta.s e pessoal de

apoio, pertencentes ao quadro da Secretaria.

4. 3. Secretaria de Saúde do .Município de São Luís

Voltada essencialmente para serviços locais ti

po Posto de Saúde, a Secretaria de Saúde do Município de São

Luís, contava ·em 1983, com 57 Cirurgi6es-Dentistas lotados em

17 Postos de Saúde, 1 Unidade Mista e 1 Unidade Volante ..

A estatística global das atividades desenvolvi

das mostrou um volume igual a 171.922_~~endimentos, sendo

20.643 atendimentos osdontol6gicos, 90.938 atendimentos m€di­

cos, 52.456 atendimentos de enfermagem e 7.197 atendimentos de

laboratório.

Embora nao tenha sido possível levantar o núme

ro de restauraç6es realizadas, devido a inexistência de infor­

mação _a respeito, podemos -afirmar a ausência de representa ti v_!

dade desse valor, considerando que apenas na Unidade ~lista es­

sa atividade é desenvolvida, enquanto que nos Postos e Unida­

de Volante, a ênfase está na extração do elemento dentário.

Com relação ao custo, do total geral da folha

de pagamento referente a pessoal em 1983, equivalente a Cr$ ..

529.980.300,00 coube Cr$27.209.520,00 ao pagamento de 57 Ci

rurgi6es-Dentistas acrescido de 30% referente a pessoal de apoio.

53.

O salãrio do dentista, na ~poca, era-Cr$30.600,00. o gasto

com material de consumo pode ser estimado em 10% do gasto to­

tal com pessoal, ·equiv~lendo portanto .a Cr$2.720.952,00 ..

O total de atendentes .da Secretaria Municipal

de Safide, referente ao exercício de 1983, era igual :a 134 com

atuação junto ã ãrea m~dica e odontológica.

4.4. Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Maranhã~

Data de alguns anos (inexiste informação prec!

sa quanto a ~poca) o Serviço Social Escolar integrado ao Ser­

viço M~dico Social da Secretaria de Educação e Cultura do Esta

do do Maranhão. Desde então, passado as fases de extinção

(sem data registrada) e reimplantação (em 1968), o Serviço So

cial Escolar teve sempre como objetivo, buscar alternativas de

solução dos problemas de higiene, saúde, conduta, freqUência e

aproveitamento escolar nas Unidades de Ensino que

ãrea de sua atuação.

constituem

Tentativas de convênios, utilização de pessoal

tipo estagiãrio (acadêmicos com.bolsa de trabalho) e profis­

sional de nível superior, recursos financeiros próprios ou pro

venientes do gabinete do Secretário de Educação, al~m da deno­

minação adotada que variou ao longo de tddos esses anos, at~

chegar hoje a chamar-se Coordenação de Assistência·ao Educan­

do, foi um longo caminho percorrido pelo Serviço Social Es­

colar.

No que se refere ao trabalho de odontologia

como parte integrante do setor saúde, este teve seu início em

54.

1973 utilizando bolsistas de trabalho que mui~o pouco chega~

ram a executar em virtude da aus~ncia de uma infra-estr~tura

odontol6gica {equipamento e~material de ~consumo e permanente)

bem como conseqti~ncia de ·uma descont.ínua programação.· e ·muito

pouco abrangente ..

Os dados de 1983, sao os seguintes:

a) o pessoal de odontologia, constituído por acad~micos com

bolsa de trabalho e por agentes de s_aúde, atuando como ate~ dentes, representou um custo/ano equivalente a Cr$ ...... . 1.032.762,00 e Cr$1.174.380,00 respectivamente, enquanto que os vinte e dois (22) Cirurgiões-Dentistas colocados ã disposição desta Secretaria, constituiram ônus para seu Cr gão de origem, ou seja, a Secretaria de Saúde Pública do

Estado.

b) no tocante a material de consumo,-material permanente re­

presentado pela aquisição de uma Unidade M6vel (incorpora­da ao trabalho apenas em 1984) e a manutenção de 2 consu.!_

t6rios tipo 1 instalados em 2 Unidades de Ensino, o gasto foi de Cr$1.314.456,00; Cr$12.210.340,00 e Cr$118.000,00 -

respectivamente. Efetuado o rateio da compra da Unidade

Volante e a estimativa referente ao pessoal de apoio chega

mos a um total geral de gastos com serviço odontol6gico no ano de 1983, equivalente a Cr$7.030.736,00.

c) e finalmente, .a resposta a esse investimento, traduzida em

assist~ncia odontol6gica, assim se acha registrada:

- Assistência Preventiva - 733 alunos

- Assistência Curativa - 666 alunos

Inexistem informações mais detalhadas.

55.

4.5. Análise

A análise da a.tuação das principais Institui

çoes de SaGde de São Luís, no tocante ao aspecto da Assist~n -

cia Odontológica, no ano de 198'3_, ~baseada nas informaÇões levan

tadas, na observação pessoal e nos contatos com chefes e dire­

tores das várias Instituições, nos permite destacar alguns tó

picos por nós considerados importantes.

Evidentemente nao há como cqmpatibilizar os da

dos de cada Instituição, seja pela falta de consist~ncia inter

na de cada Um, seja porque unidades de medida aparentemente s!

milares, na verdade medem aspectos muito distintos entre sí.

Entretanto, a Tabela 16 representa uma tentati

va de comparabilidade entre os dados fornecidos por parte de

cada Instituição com o intuito de facilitar nossa análise.

TABELA 16

INSTITUIÇÃO

I N S .Próprios A S.Próprios M p S.Contrat. s

Sec.Saúde Est.

Sec.Saúde Mun.

Sec.Ed.e Cult.

56.

Disti·ibui-ção das -A:tlvidades Odontológicas. segundo

a cliente1a e número de atendimentos por Institui ção em São .. Luís - Ma, .. 19 8 3.

CLIENTELA NC? DE ATEN- PROCED!M. )PROCEDI~!. EXODJ:-J-ATINGIDA DIMENTOS PREVEL\1"fiV CURUI\'OS TIAS

Crianças 6a9 7 497 514 2 666 944 Pop.em geral 68 947 477 25 814 . 23 765

14 568 1 044 35 167 13 301

Pop.em geral 363 500 80 000 213 000

Pop.em geral 20 643

Escolares 1 399 733 666 19 grau

Tomemos cada uma das ___ colúiias da Tabela 16 indi

vidualizadamente:

a) Cientela Atingida:

Tanto a Secretaria de Saúde PÚblica, a Secreta

ria de Saúde do Município como o INMIPS atendem indistinta -

mente à população em geral, por livre demanda, sem que haja

prioridade por grupo. Na verdade, inexiste um programa de

saúde bucal definido para qualquer uma das Ihstituiç6es cita-

das.

Com relação à clientela - crianças de 6 a 9

anos - atendida pelo INAMPS, constitui uma tentativa de im-

57 •

.. plantação do Programa Inc.rement:ã1. *, .igualment-e por livre de -

manda, ~ujos dados tem escasso valor representritivo.· Basta

lembrarmos que, para que ~o .Jl.r.ograma Tnc:remental :1~csul te em .. me-

lhor safide buc~l para um aete.rminado universo de .crianças E ne

cessârio um mínimo de compulsoriedade no :a.tendimento, com· uma

cobertura dirigida idade por idade. Isso é possível de ocor-

rer nas Escolas de 19 Grriu, onde a equipe odontol6gica tem co

nhecimento do nfimero de crianças sob sua responsabilidade e

lhes presta atenção curativa e preventiva com reQularidade.

No caso do INAJ\1PS, o Programa Incrementai sig-

nifica apenas que, se na sala de espera estiverem crianças na

faixa etária escolhida (7, 8 anos por exemplo), estas terão

prioridade no atendimento, sobre os demais pacientes. Inexiste

programaçao quanto a grupos compuls6rios, eletivos ou de manu-

tenção, não havendo portanto como avaliar adequadamente o Pro

grama.

Para a Secretaria de Educação e Cultura

clientela é representada pelos escolares de 19 Grau e onde po

der-se-ia esperar um quadro resultante de safide bucal ~palas

condições favoráveis a implantação de um programa assistencial

odontol6gico, para grupos e problemas prioritários, infelizmen

te isso nao ocorre. Uma insignificante minoria é ·atendida

sem que haja nenhum critério quanto a idade ou tipo de serviço

prestado.

* SISTEMA INCREMENTAL - "é um método de trabalho que visa comple to atendimento dentário de uma população dada, eliminando as necessidades acumuladas e posteriormente mantendo-a sob con trole, segundo critérios definidos de prioiidades quant~ a idades e problemas'' 12

58.

Teor±camente, poder-s~-ia esperar que os alu -

nos matriculados nas escolas estivessem sendo atendidos na Se-

cretaria de ~ducação ~e os alunos fora da escola, cerca de

29,90%, percentagem represent'a ti va do déficit de escolariz·ação

para o J<? Grau em São Lu'fs, fossem a tendidos no .INAMPS. In f e

lizrnente não é assim, a Secretaria de Educação também carece

de um Programa Assistencial Odontológico definido.

b) Atendimentos

E por demais complexa a sorna, para se chegar

ao total de atendimentos realizados em São Luís, no ano de

1983, devido aos diferentes conceitos adotados pela várias Ins

tituições.

No INAr-IPS, por exemplo, nao há coleta uni for

me em relação is várias modalidades de pagamento nos serviços

de terceiros e serviços próprios. Assim, o número de atendi-

rnentos para os serviços contratados, credenciados e convenia -

dos é pequeno porque o INAMPS só paga um exame inicial por

ciente (se a pessoa tem 10 atendimentos, só na la. consulta

pa

-e

pago o exame). Nos serviços próprios, toda pessoa que senta

na cadeira é computado corno consulta. Daí o volume de76 444

atendimentos nos serviços próprios e apenas 14 568 atendimen

tos nos serviços contratados, conveniados e credenciados no

ano de 1983.

Convém salientar que o total de 76 444 atendi-

mentos nos serviços próprios representa o número de consultas

realizadas no PAM-Diamante e PAM-Filipinho .somado ao -numero

de extrgções, pequenas cirurgias, cirurgias B~IF, proteção pul-

59.

par e curativos <efetuado.s ~no Hospi·ta:.l- :presidente Dutra, que .e

emergencial, conforme Tabela 15

~evando~se~em ·conta :que essas ~arefas sao hete

ro_gêneas e que os tempos médios gastos .para s.ua execução dife­

rem entre sf, torna-se difícil estabelecer~ ~ue seja consulta

odontológica da maneira apresentada.

Entretanto, pela hornogeneização proposta por

Tinôco* , eleita uma dessas tarefas utilizadas pelo serviço ,

corno tarefa nuclear ou básica, para o cálculo do número de con

sultas, isto permite a programação e avaliação dos

odontológicos.

serviços

No caso dos serviços próprios do Il\A~IPS, exce-

çao feita ao Hospital Presidente Dutra, para o qual a homoge -

neização é impossfvel de ser feita devido .a .dificuldade em es­

timar o tempo médio por operação para as várias tarefas execu­

tas por esse hospital, aplicando o processo de hornogeneização

da consulta odontolÓgica, proposta por Tinôco, estes serviços

teriam o número de consultas odontológicas homogeneizadas corno·

segue:

'*

**

*** ****

Exames 41 040 X 6' ** = 246 240'

Exodontias . - . 16 036 X 10' ** = 160 360'

Restaurações 25 814 X 20' ** = 516 280'

Pequenas Cirurgias - 87 X 20' *** = 1 740'

Radiografias 5 583 X 10' *** = 55.830'

Aplicação Tópica 477 X 30' ****= 14 310'

Outros 2 250 X 6'***'= 13 500

1.008.260'

TINOCO, A.F. -Apontamento de aula. Faculdade de Saúde Plililica/USP,l97~ Critérios da Fundação SESP; de tempo médio gasto para as tarefas do tipo: exame - 6'; exodontia - 10' e restauração - 20' Critérios por nós estabelecidos. Aplicação tópica de flúor. Não se refere a séries completadas e sim tuna aplicação antecedida da profilaxia.

50.

Eleito o -~tempo ·médio _gasto em exodontia e por

ele dividido o total de minutos gastos nas diferentes tarefa~

temos um .. total de 10.0 .8'26 :-consultas odontológicas.

Levando-::se ·,em .~conta que os Cirurgiões-Dentistas,

segundo o que re~a seus contratos de trabalho, deveriam pres­

tar seus serviços durante 4 horas/dia, permitindo uma disponi­

bilidade da ordem de 880 instrumentos hora/ano, considerando o

ano com 220 dias fiteis, isto nos permite dizer que foram reali

zadas 4,2 consultas odontológicas por cirurgião-dentista em

uma hora de trabalho, se considerarmos o volume de consultas

homogeneizadas dividida pelo nGmero de instrumentos hora/den

tista disponíveis durante o ano de 1983.

Ora, se imaginarmos que ·a exigência neste tipo

de trabalho, por livre demanda, é de cerca de 04 consultas/ho

ra por Cirurgião-Dentista, verifica-se então que os dados do

INAr.1PS para os serviços do PAM-Diamante e PAr.I-Filipinho estão

compatíveis com este parâmetro.

Entretanto, aplicando o mesmo raciocínio para

a Secretaria de Safide Pfiblica do Estado, o resultado encontra­

do foi de 10,9 consultas/hora/cirurgião-dentista, totalizando

43,9 consultas/dia/dentista.

Analisando a questão por outro ingulo verifi­

camos o seguinte: considerando que a Secretaria de SaGde Públi

ca, por intermédio dos seus 43 dentistas efetuou 213.000 exo­

dontias no ano de 1983, significa que cada dentista realizou

4.953 exodontias, ou seja, 5,62 por hora. O mesmo dentista que

realizou 5,6 exodontias por hora, no mesmo espaço de tempo rea

'61 .

. lizou 2,11 :restaurações ·e ·a·in:da 'executou ·:tambem 1. 639 outros

serviços não especificados, ou seja, 1 ,86 por hora de ·trabalho.

-Admi tindo..,.se ·os :;-crifér.ios .~da:·Eun:B.aç'ão· SESP .. de .tempo rriédio

gasto por tarefa odontológica Cexodontia - 10' e restauração-20') ·

e na impossibilidade de conhecer .:a --natureza do:s serviços pres-

tados catalogados por "outros" e atribuindo aos mesmos a dura

ção média de 6' que corresponde a exame, segundo ainda a Fun-

dação SESP, teríamos: 56,2' para exodontias, 42,2' para restau

raçoes e 11,1' para outros serviços o que totalizaria 109,5'

para a hora de trabalho do dentista da Secretaria de Saúde do

Estado, para realizar as tarefas acima especificadas. Por con

siderar de'total inconsistência os dados fornecidos por esta

Instituição; fica muito clara a impossibilidade de se tirar de

les qualquer conclusão de caráter científico.

Observa~se ainda que o total de 363.500 consul

tas apresentadas por esta Instituição - Secretaria de Saúde PQ

blica do Estado -significam apenas a soma das atividades reali

zadas.

Dessa maneira; verifica-se que o dado tem es­

casso valor, inclusive por não especificar o número de pessoas

atendidas, tornando impossível estipular qual a cobertura que

o serviço proporciona. A infor~ação assim registrada virtual

mente perde sua utilidade, seja para o planejamento de traba­

lho, seja para sua avaliação.

Com relação a Secretaria de Saúde do r--Iunicípio,

a situação também não difere muito. A maneira de coletar os

atendimentos odontológicos não permite saber qual a cobertura

atingida e a que grupo foi dirigido o serviço prestado.

nas nos é possível concluir que, essa Secretaria dispõe no seu

62.

quadro de 57 dentistas ;:e :o .vOlume ·:de· :atendimentos realizados

no ano de 1983, foi de 20.643 atendimentos odontol6gicos, sem

especificar a sua -nature·z:a. ~onsequentemente dividindo-se

D nGmero de atendimentos pelo nGmero de pro~issionais tcría -

mos 362 atendimentos por dentista/ano, ou seja, 1,6 atendimen

tos/dia ou ainda, 0,4 atendimentos/hora .

. Caso igualmente gritante é o da Secretaria

de Educação e Cultura, onde a resultante do trabalho de 22

profissionais está expressa simplesmente em atendimento pre­

ventivo a 733 alunos e atendimento curativo a 666 alunos. t

de se supor que coube a cada profissional/ano, 33,32 alunos

para assistência preventiva e 30,27 para assistência curati

va, sem que se possa saber qual a concentração das atividades

e nem a natureza do atendimento realizado, muito menos deta-

lhes importantes como a idade das crianças tratadas ou a pr!: -

valência de doenças bucais em cada uma e na coletividade ·sob

responsabilidade da Secretaria.

Além do mais, o total de 1.399 atendimentos

realizados constitui um dado impreciso, uma vez que é impos­

sível afirmar que as crianças que tiveram atendimento curati-

vo não.sio as mesmas que receberam atendimento preventivo.

Como se pode observar da analise realizada -e

tal a fragilidade dos dados que difícil ou mesmo impossível

se torna uma análise da efetividade, da eficácia e da eficiên

cia dos serviços odontol6gicos do setor pGblico, na cida

de de São Luís do Maranhão. Com exceção do INA~!PS que apre-

senta um volume de atividades mais condizente com a capacida-

de de produção do Instrumento hora;dentista, a situaçãa obser

63.

vada sugere a ·,neces·s.idade d.e :se proceder a urna reorganizaçao

dos serviços odontol6gicos do setor pfiblico, principalmente

das Secretar·ias .Estadua.:Ls de Safide ·.e .de .Educação· e Secretaria

de Safide do Municipio. :Ao lado da reorgani~~ção~dos servi~os,

atenção deve ser dada também, .à necessidade .. de se observarem

determinados procedimentos administrativos, no que :se refere .a

planejamento, organização, direção e controle das atividades

Corno foi dado observar a Secretaria .de Educação e Cultura e a

Secretaria de Safide do Municipio apresentaram uma produtivid!

de muito baixa enquanto que a produtividade da Secretaria de

Safide Pfiblica do Estado, parece existir tão somente nos relat~

rios apresentados, uma vez que seria fisicamente impossível ao

profissional, por hora clínica, efetuar o volume de tarefas

apresentadas.

A situação assim descrita leva a fortalecer a

idéia da necessidade da reorganização aos serv1ços, pois se

depreende facilmente da falta de programação e da inexistência

do controle, dois fatores que por si mesmos, nessas condições

de ausência, comprometem qualquer administração. Num quadro,

como o observado, prejudicados são todos, a população que nao

se beneficia, o governo que desperdiça os recursos e os profis

sionais que não se realizam na prestação dos serviços.

Poderiamos ainda declarar que a inexistência~

um Programa Odontol6gico estruturado, a despreocupação com o

objetivo de cobertura populacional, a ausência de prevençao e

a existência de um modelo tradicional de prática odontol6gica·

(utilização quase exclusiva de recursos humanos de nível uni­

versitário, equipamentos sofisticados e pouco adaptados ao ti­

po de trabalho feito e a ênfase à execução de tratamento radi

cal pelo método de livre procura), unem-se ao fato inconteste

64.

de que o serviço púb'lico cumpre basicamente com a função de pro

porcionar empregos a urna classe que possui notório poder de pre~

sao nesse sentido.

Entretanto, convém assinalar, que numa análise

menos aprofundada do que a realizada por nós, poderia parecer

.que as quatro (04) Instituições em conjunto, apresentando urna

oferta de 476.554 atendimentos odontológicos poderia signifi-

car, pelo menos do ponto de vista quantitativo, corno sendo urna

oferta, na área pública, bastante razoável. Isto se conside -

rarrnos que a população de São Luís, no ano de 1983, era de

526.913 pessoas e que esta oferta está, teoricamente, direcio­

nada a faixa populacional de menor poder aquisitivo, especific~

mente para 64,4% de PEA (população economicamente ativa) que

ganha até 2 salários mínimos (dados de 1979), Poderíamos a oros o -

so modo dizer que houve urna oferta de 1,40 atendimento/pessoa

economicamente carente em São Luís.

Os dados da PNAD/Saúde 7 de 1981, revelam que,

no país, apenas 20.490.953 pessoas (de um total de 119.651.556)

. tiveram atendimento dentário. Se daí extrairmos a proporçao

- 17,13% - e a utilizarmos como parirnetro, nos será dado obser-

var que somente 90.260 pessoas do total da população de São

Luí z demandariam, ·em princípio, os serviços odontológicos quer

sejam do setor pÚblico ou do setor privado. Infelizmente, es-

ses dados não podem ser confirmados pela natureza das informa -

ções disponíveis.

c) Procedimentos preventivos

Observa-se por parte das lnstltUlÇOes ana~1sa-

. 6 5.

das, .o ·desenvol virnento de ·um tírnicdo ':"esforço preveriti vo, sendo

que para as Secretarias de Safide Yfibli~a do Estado e de Safide

Municipal, estranhamente :inexi:s,te :·qualquer ten:ta.ti va

'Sentido.

nesse

Para o TNAMPS, ·na populaç"ão .áib:rangida pelo Pr.o . .__.,.

grama Incrementai foram realizadas apenas 514 aplicações tó

picas de flfior em relação a um total de 7.497 participantes do

Programa. O mesmo aconteceu para a população em geral cons~

derando que para um total de 83.515 atendimentos somente 1.521

aplicações de flfior foram executadas.

Ha urna ni tida impossibilidade de avaliar qualquer

resultado em termos de benefício alcançado urna vez que falta

continuidade na plicação do método, provocada pelo não retorno

da criança no ano seguinte. Isso é fácil de comprovar quando

observamos que para um total de 7.4~; part1c1pantes no ano de

1983, apenas 2.667 estão inscritos na fase de manutenção, após

seis (06) anos de implantação do Programa. Chama a atenção

também, o nfirnero reduzido· de crianças transferidas de faixa.etá

ria, sem cárie em dentes permanentes - 298, em relação ao to-

tal.de participantes inscritos em rnanutençao- 2.667 C Figu-

ra 2 ) • , Torna-se impossível afirmar se o que ocorreu foi a

evasão da criança do Programa ou ausência de praticidade do rné

todo a todas as crianças atendidas.

No que concerne a popula~au ae esco~ares ae i~

Grau atendida pela Secretaria de Educação, o quadro é mais in

satisfatório ainda. Os 733 alunos beneficiados com ativida-

des preventivas não constituem nível representativo face -as

39.915 crianças matriculadas no ano de 1983. Foi impossível

saber a idade das crianças atendidas, possibilidade de rnanuten

66.

çao e qual o ~rau de siGde .Qral das mesmas; devido a car~ncia

de informaç6es junto ao Orgão.

Entretanto, e ~nquestionivel a afirmativa de

que a obtenção ~e melhores níveis de saGde bucal para uma dada

população é conseqUência direta da maior ou menor ênfase que é

dada a atuação preventiva no âmbito da Odontologia.

Os resultados obtidos na redução da incidência

da cãrie dental através dos estudos realizados com fluoretação

da igua de abastecimento pfiblic~ 3 24 permitem consideri-la

como a melhor possibilidade de influir decisivamente no quadro

epidemio16gico, pela sua abrangência, eficicia e menor custo .

dentre as medidas preventivas atualmente adotadas.

A obrigatoriedade legal da fluoretação em iguas

de abaste~imento pGblico no Brasil (Lei Federal n<? 6050/74 9 )

regulamentada pelo Decreto n<? 76.872/75 6 aliada a participa­

çao dos Orgãos responsiveis pela distribuição das iguas (Servi

ços Autônomos de Águas e Esgotos e Companhias Estaduais de Sa­

neamento) cotados como estrategicamente fundamentais e a alo­

cação de recursos financeiros, constituem a tríade de apoio a

implantação do método.

"A fluoretação da igua, em forma contínua, P~!.

mite reduzir em cerca de 65% a incidência da cárie denta~ além de positiva inflência sobre os problemas de periodonto e de mi

oclusão 16 "

Por outro lado, na impossibilidade de se .ado-

tar a fluoretação das iguas, necessirio então se torna, propor

métodos alternativos que venham a impedir o surgimento de -c a-

ries. Entre eles temos a fluoretação de sistemas de abasteci

67.

mento direto em :Esco'las, .:a,pl·icaÇ:õ·es 1:qpTcas e bo.chechos com

fluoreto. Basicamente, estes m~todos se de~tinam a criançaem

idade escolaT 'em _.fun·çã.o ~da --faci:li.d..:Tde de operaci.onali.zação na

.própria unidade :de ens±no 'e ampl'a·.:possibTl·idade .de .cobextura.

As variaçoes quanto ao .:potencial ·preventivo

a fluoretação em caixas d'água de Escolas, reduz em 29% a cá­

rie dental, as aplicações tópicas possibilitam 40% de redução

da cárie e os bocheches com fluoreto de sódio a 0,2%, 10 ml

uma vez por semana, evita o aparecimento de dentes cariados em

~erca de 38% dos casos - e as possibilidades para uso em massa

que variam segundo a situação financeira e estrutural de cada

região ou cidade, constituem aspectos da questão que devem

ser considerados.

De qualquer forma, vale repetir que o ponto vi . . - ·---~·" -·- . --- . .

tal da política de Odontologia, está localizado na área preven

tiva, considerando que os serviços de talhe tradicionalmente

curativos, não têm o poder de transformar a situação odontoló­

gica de.uma comunidade, e o caso de São Luís ~tÍpico.

d) Piocedimentos curativos

~ patente o reduzido número de restaurações exe

cutadas por qualquer uma das Instituições anilisadas.

Na Secretaria de Saúde do Município, por talta

de informações da própria Instituição, foi impossível precisar

o número de restaurações contidas no total de atendimentos

odontolÓgicos. Entretanto, presume-se que seja mínimo se le

varmos em conta que nos 17 Postos de Saúde e uma (01) Unidade

Volante, a Única a_ti vidaae desenvolvida é representada

extrações dentirias, cabendo a uma (01) Única Unidade

existente, .a execuçao de -extrações e de restaurações.

68.

pelas

Mista

No tocante ao INAMPS vale ressaltar que nos

serviços pr6prios foram realizadas 25.814 restaurações, en­

quanto que os serviços contratados, conveniados e credenciados

efetuaram 35.167 restaurações.

Isso retrata a carencia da estrutura dos serv1

ços prõprios do INAMPS para atender seus beneficiários e a

transfer~ncia das atribuições de saúde a terceiros com pagamen

to pelos atos clínicos produzidos ou através de subsídio · glo­

bal.

Como conseqU~ncia, o que ocorre é a ~nfase a

aquelas açoes que proporcionam ingresso financeiro compensador

para as entidades conveniadas, contratadas e credenciadas, o

que nao é o caso das ações preventivas e educativas. ·Dessa

forma, o enfoque curativo constitui um mero paliativo para o

"deficit" de problemas de saúde bucal, sem perspectivas de ex

pansao de atividades, pela escassez de recursos, pela aus~n -

cia de programaçao que leve a metas e por uma in~dequada estru

tura. dos serviços.

E bem sabido que, nos países em desenvolvimen­

to, os serviços de saúde enfatizam as ações curativas, em de­

trimento das preventivas, pelo fato de ser grande o volume de

necessidades acumuladas de tratamento e, sendo escassos os re­

cursos, aqueles que existem em disponibilidade sao destinado~

a satisfação das necessidades maiores da população. ·rsso ocor

re não só em relação a odontologia como também no camp~ das

•69.

a_çoes médico .assis t:cnciais.

·e_) :ExtraÇõe.s

:E nes·te i tem ::que ;enconrr:amo:s :a "carac.terís·tica

mais marcante da assistência dentária prestada pelas Institui

çoes em geral.

No caso do INA.\IPS, os serviços próprios sao

essencialmente de urgência e de tratamento radical, produzin­

do cerca de 70% do total das atividades clínicas. Os servi

ços contratados também contribuem com alta percentagem, apro­

ximadamente 45%, considerando que as atividades realizadas se

limitam a exames, extrações e restauração.

Acreditamos que, a dificuldade decorrente do

trabalho sob livre demanda, do INMIPS, seja responsável pelos

26% de dentes permanentes extraídos na clientela atendida pe­

lo Programa Incrementai. Isto porque, as açoes desenvolvi -

das ém uma clientela que se desloca aos serviços, dentro das

condições de livre demanda, dificultam quando nao impedem a

operacionalização de um Programa Incrementai.

Deixando de instalar clínicas odontológicas n§_

veis com equipamento simplificado, nas escolas, onde uma po­

pulação confinada e prioritária em termos de atendimento odon

tológico compareceria - como a exemplo do que ocorre no PISE

e FSESP - com regularidade ao serviço odontolÓgico, as Insti­

tuições do setor público, aqui analisadas, estão dificultando

o desenvolvimento de um Programa Incrementai.

A situação encontrada tanto na Secretaria de

70.

Saúde PÚblica do Estado como na Secretaria t-lunicipal ,_ se con­

siderarmos o número elevado de exodontias, 6 típica de urna fi

losofia de atuaç~o onde ao ~nv6s de ~mp~dir o aparecimento da

doença, ou de tratá-la precocemente, permite-se sua

livre para s6 entio intervir, resultando na prática

odontologia mutiladora.

evoluçio

de urna

f premente a necessidade de uma mudança na po­

lítica de prestaçio de serviços desenvolvida por todas as

Instituições e em particular, pelo INAP.IPS, pelos volumosos re

cursos financeiros disponíveis na Instituição (Tabela 17 ) · · e

compromisso com uma crescente populaçio de beneficiários do

sistema previdenciário.

TABELA 17 Gastos do INAJ'.lPS com Assistência Odontológica, se gundo a modalidade de prestaçio de serviços em Sio Luís- Ma, 1983 (Cr$ e%).

MODALIDADE GASTOS EM Cr$ PERCE~TUAL

CREDENCIAMENTOS 96.122.800,00 36 '84

CONVENTOS RURAIS 7.954.000,00 3,05

CONVENIO URBANO 5.678.000,00 2,18

CONTRATOS 4.320.750,00 1,65

SERVIÇOS PROPRIOS 146.848.996,00 56' 28

TOTAL 260.924.546,00 100,00

Em síntese, pelo orçamento do INAf.IPS para Sio

7.1.

Luís, em '1983, -equivâl:ente a :Cr'S3:2T3.'.178.557,00, ·a assistên·­

cia odonto16gica significa 8,12% dos gasxos totais .

. Quanto .a uti1i:zagao do :pessoal auxiliar -no

trabalho ·odontológico a nível .das Insti tui.ções analisadas obser

va-se que as atividades desempenhadas por ele fica ·aqu~rn da­

quelas desenvolvidas pelo atendente, se limitando apenas a ta

refa de chamar o paciente e livar o instrumental usado, sem

prestar outro tipo de ajuda direta ao profissional. Predorni

na o trabalho profissional isolado, muito embora esteja sufi­

ciente~ente provado que a adição do Auxiliar ao trabalho clí

nico resulta em maior produtividade, maior rendimento, melhor

qualidade de trabalho, melhor controle do paciente e na redu­

ção dos problemas dentais da população 22

Os equipamentos utilizados sao do tipo tradi­

cional, instalados individualmente nos vários Postos de Saúde.

Apenas nos serviços próprios do INAMPS e em algumas Un1dades

de Saúde se acham instalados mais de um consultório numa mes­

ma sala. Entretanto, encontramos um caso atípico de instala

ção de 2 consultórios que de tão próximos um do outro, torna­

se impossível o seu funcionamento simultâneo. E o caso 'dos

2 consultórios instalados no PAM-Filipinho, unidade do IN.fu\IPS,

com 2 dentistas, lotados um em cada turno, considerando ser

impossível lotar 4 profissionais (2 em cada turno) que seria

o desejável.

Finalmente podemos deduzir que existe um níti

do paralelismo de ação entre as Instituições que operam no S!

tor odontolÓgico, faltando integração e também urna definição

quanto à clientela a ser atendida por cada urna delas ·.

72.

Torna-se ficil observar que esse tipo de política od~ntol6g!

ca não tem determinado melhoria nas condições de saúde bucal

da população e que dentro desse e5quema de atendimento torna­

se impossível qualquer capacidade resolutiva mais efetiva .

Inegavelmente, o problema maior estã na aus~ncia ~e uma polf

tica de assist~ncia odontol6gica que estabeleça prioridades

de grupos e de serviços e que procure estender a

a segmentos mais numerosos Qa população.

cobertura

S. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

7 4.

5 .. PROPOSTA DE "INTERVENCÃO

5.1. Considerações Ge.rais

Seguindo ·o ·enfoque que nor,.teou ·a etaboração

deste trabalho, no que diz respeito i etapa metodol6gica da

proposta de intervenção do setor pUblico, quatro pontos bãsi­

cos devem ser referidos:

I - A assistência odontológica, nao obstante

apresente um forte relacionamento com a área médica geral ,

possui caracteristicas pr6pria~ que a identificam claramente,

no contexto da saUde pUblica, tornando viável e comprovadame!!.

te adequada a individualização de um programa de saUde bucal,

integrado com as demais ações de bem estar social;

II - O Programa de "Açõés Integradas de SaU­

de" do Maranhão, com implantação prevista para 1984, repre -

senta uma integração de recursos fisicos, humanos e financei­

ros das várias Instituições pUblicas, sob o enfoque e as de­

terminações do Conselho Consultivo da Administração de SaUde

. Previdenciária - CONASP. Articulada i programação de saUde

em geral, está a atuação odontol6gica no tocante a oferta de

serviços básicos à população adulta, em termos de exodontias

e restaurações dentárias ;

III - Dois importantes projetos estão previs-

tos para São Luis. O primeiro diz respeito a prevenção ''strictu

sensutl com fluoretação das águas de abastecimento público e

que é referido no item 5.2.1 e o segundo está voltado pana

75.

o ·tratamento, -envcüvendo ·a popüla:Ção- 'escolar da rêde of·icial· ~

do Estado e 6 detalhado no ixem .5.2.2;

IV·- "Finalmen·te, :o<conhecimento da realidade

e-pidemiológica -e institucional :de :s:ão .Luís, nos permite .suge

rir a implementação de um programa de atendimento odontológi_

co, dirigido a escolares de 19 Grau, matriculados em estabe­

lecimentos públicos, quer municipais, quer estaduais, como a

Única forma de se chegar a uma efetiva cobertura da popula -

ção em termos de -necessidadesde tratamento ódontológico.

5.2. Propostas Existentes

5.2.1. Projeto de Fluoretação

O Programa elaborado no CNRH/IPEA* em 1983,

destinando Cr$4,0 bilhões (quatro bilhões de cruzeiros) .pa ·

ra fluoretação das águas no país, prioritariamente em cida­

des com mais de 20 mil habitantes, com recursos do FINSOCIA4

aprovado em 12.07.83, pelo Excelentíssimo Senhor Presidente

da República, constituiu o ponto de partida do Projeto de Fluo

retação das águas de abastecimento pÚblico·para quatro (04)

cidades do Maranhão.

O Projeto foi elaborado, no início do ano de

1984, por um grupo de t6cnicos representantes da Companhia

de Águas e Esgotos do Maranhão (CAEMA) , Secretaria de Saúde

·pública do Estado do Maranhão, Fundação SESP e orientado pe-

la equipe t6cnica BNH/MINTER. Inclui quatro (04) dos prin-

* Antonio Delfim Netto - Exposição de Motivos n9 217/83 de 12.07.83.

76.

c i pais sistemas ,ae .;aba·stecimcn·to de ~guà da CAEMA, ou seja

São Luís, Imperatriz, It~pecurú-Mirim e Pedreiras com implan-

. tação previst·a a.inda ··para o ano de 1984. Inicialmente, o

projeto pretende atingir 64,09% dos 798.642 habitantes, ~otal

da população urbana estimada pa~a as quatro (04) cidade~. :O

que· perfaz 511.840 habitantes a serem beneficiados. O custo

"per capita" médio por habitante/ano para o ano de implanta-

ção (1984) foi calculado em Cr$309 ,38 e o valor "per capita"

de manutenção (1985) igual a Cr$158,47 5 , considerado insigni­

ficante face ao benefício alcançado em termos de redução de

cárie dental, em torno de 65%. A escolha do fluorsilicato

de sódio como composto a ser utilizado na fluoretação, foi

justificada pela facilidade de aquisição do produto e seu cus

to tornar-se economicamente mais viável.

De acordo com o Programa, os rec:.ursos do

FINSOCIAL serão aplicados através do BNH em articulação com

o Ministério da Saúde, e cobrirão os custos de instalação e

de manutenção inicial, incluindo a aquisição dos compostos de

flúor. A partir de então, no caso das cidades do Maranhão ·,

está previsto que a CAE~~ assumirá a responsabilidade pela

manutenção dos Projetos.

Vale referir. que, em 1976, o Convênio para a

fluore~ação dos sistemas públicos de abastecimento de -agua ,

(la. fase.) em conformidade com o PRONAN (Programa Nacional

de Alimentação e Nutrição) desenvolvido pela Fundação SESP 8,

integrou a cidade de Bacabal/Ma, com uma população urbana es

timada para aquele ano, em 39.100 habitantes, sendo 57% abas­

tecida, o que corresponde a 22.100 habitantes inicialmente be

neficiados. Bacabal, foi a única cidade do Maranhão, a con-

7 7 •

ta r com os benefícios da fluoretação-, · ae ~forma con-tínua, desde

então, sendo a fluorita o tipo de sal utilizado pelo sistema*.

A 2a. fase prev.ia São "Luís, . que ~inf:àl:i·zmente .:sequer .che_gou a

5er implementada na ocasião.

Agora, entretanto, acred1~amos que uma estrutu

ra de prevençao da cárie dental começa a se firmar, através

de uma atuação conjunta dos vários Órgãos responsáveis pela im

plantação do método prioritirio para a prevenção maciça da ci­

rie dental que é a fluoretação da igua de abastecimento públi­

co.

Para 1985, outros projetos estão sendo previs­

tos, através da Fundação SESP, de modo a alcançar paulatina -

mente as cidades que tenham estação de tratamento de igua com-

patível com o sistema de fluoretação. Por razões técnica e

econ6mica, infelizmente, no momento, é inviável .a fluoretação

nas cidades de Paço do Lumiar e de São José do Ribamar, ambas

situadas na Ilha de São Luís, como já foi referido no · início

deste trabalho.

5.2.2. Projeto de Assistência Odontológica

O Projeto de Assistência Odontológica voltado

para os escolares de 7 a 12 anos, matriculados na rede oficiaL

em 58 Unidades de Ensino de São Luís, elaborado em setembro de

1984, pela Coordenação de Assistência ao Educando -'CAE/SEC 19

contou com a nossa participação.

* Comunicação pessoal com a Fundação SESP, São Luís - Ma.

7 8 •

te Projeto.

Dois pontos básicos nortearam a elaboração des

De um lado, a ~strutura da Secretaria de Educa -

ção do Estado do !-.Iaranhão através da Coordenação de Assistência

ao Educando e a possibilidade de financiamento junto a Fundação

de Assistência ao Educando - FAE/MEC, de modo a permitir uma

atuação abrangente junto a população escolar da rede estadual,

precariamente atendida, até então, conforme análise já demons-

trada no item 4.5. De outro, o objetivo - justificável por

si mesmo - de contribuir para reduzir o problema cárie dental,

nos grupos populacionais prioritários (7 a 12 anos) objetivan

do o seu controle em níveis aceitáveis, de acordo com as metas

estabelecidas.

Neste Projeto, com implantação prevista para

1985, dar-se-á uma ação inter-institucional envolvendo prin­

cipalmente as Secretarias de Saúde PÚblica do Estado e de Edu

cação e C~ltura, ~or estarem mais diretamente associadas, por

suas finalidades e estruturas de funcionamento, aos problemas

a serem superados. A participação da Secretaria de Saúde, con

figurar-se-á através da disponibilidade de vinte e quatro (24)

.Cirurgiões-Dentistas, em regime de tempo parcial dedicado ex-

clusivamente ao Projeto. Deverá ser instituído também um Gru

po de Coordenação, composto por técnicos das duas Secretarias

com função de planejamento, controle, avaliação e supervisão

das ações a serem executadas.

A base operacional e sede do Grupo de Coorden~

çao instalar-se-á na Secretaria de Educação por tratar-se da

Instituição que permeabilizará e ordenará as condições de exe-

cução nas escolas e para a qual já existe uma estrutura

pria de Coordenação de Assistência ao Educando.

-pro-

79.

Reconhecidas as s~rias deficiências no ~sistema

de prestação de se_rviços ·e a magnitude do problema, onde a ca­

rie dental constitui .o ·maior :fator .de morbidade, o Proj e;to se

propõe a desenvolver ações de cariter educativo - preventivo -

curativo, no período de 1985/89. Est'i previs·to que a ,totali-

dade da população escolar, matriculada nos 58 Estabelecimentos

de Ensino, da rede oficial, seri beneficiada com as ações edu

cativa- preventivas enquanto que a ·ação curativa estari ini-

ci~lmente limitada aos 51 Estabelecimentos, situados na zona

urbana da Capital.

Destaca-se a importincia do desenvolvimento do

programa educativo de forma contínua e permanente como reforço

do apoio logístico às açoes preventivo-curativas e por conside

rar que ao nível de trabalho desenvolvido nas escolas .. e que

residem nossas melhores possibilidades ·-de uma ação preventivo­

curativo e também educativo, através da utilização do profes­

sor em seu trabalho diirio junto aos escolares.

Quanto ao método preventivo a ser adotado serâ

o de auto-aplicação de solução de fluoreto de sódio (bocheches)

a 0,2% durante 1 minuto, uma vez por semana, usando 10 ml da

solução fluorada. Com a adoção desse método é esperado uma

redução em torno de 38%, na incidência de cârie dental a um

cus to "per capi ta" igual a Cr$ 314,06 ano 19 •

A escolha do método bocheches fluorados justi

fica-se, entre outras vantagens, pela facilidade de aplicação

e baixo custo devendo ser dirigido aos escolares matriculados

de la. a 4a. série do 19 Grau, nas 58 Unidades de Ensino, aten

didas pelo Projeto, atingindo 100% dos alunos.

80.

No tocante a açao cur~tiva, todas as experiê~

cias até hoje realizadas com o emprego do modelo Richmond (USA),

modelri Aimor~s/MG (Brasil) , mo~elo Intensivo/E$ (Brasil) e mo

delo FSESP reproduzido em muitas cidades brasileiras demons

tram de forma irrefutivel a lÓgica do Sistema Incrementai ~

No Naranhão, embora tenhamos experiências a

nível de Fundação SESP, em algumas cidades do interior, em

São Luís a primeira tentativa. de se implantar o Sistema In­

crementai de forma abrangente se acha representada pela pre­

sente proposta da Secretaria de Educação e Cultura.

O Projeto pretende no quinqUênio 85/89 esten

der açao curativa adotando o Sistema Incrementai corno méto­

do de trabalho, com ênfase prioritiria i dentição permanente,

de modo a cobrir 80% do alunado de 7 a 12 anos, matriculado

nos 51 Estabelecimentos de Ensino, da zona urbana da Capital.

O atendimento deveri ser iniciado pelos esco

lares de 7 e 8 anos em 1985, avançando de forma sistemática e

gradativa, uma idade a cada novo ano, at~ atingir em 1989

80% da população escolar de 7 a 12 anos.

Para atingir esta meta o Projeto preve a ins

talação de 6 clínicas odontolÓgicas móveis com equipamento

simplificado, modelo desenvolvido em Brasília e a compra de

um veículo, tipo Kombi, para deslocamento destas clínicas de

uma escola para outra.

O custo "per capita" para o atendimento cura-

tivo foi estimado em Cr$39.528,80.

i· fi

81.

5. 3.- P-roposta de Intervenção do .Setor Público

5.3.1. Proporcionar cobe.rtu.ra .de caráter incrementai a

·escolares matriculados em escolas públicas est~ duais e municipais de 19 Grau, em São Luís, no período de 1985/89.

A definição de um Programa, voltado para a po­

pulação escolar, matriculada em escolas públicas de São Luís ,

encontra uma s~rie de justificativas, algumas já referidas nes

te trabalho e que estão centradas em quatro (04) pontos prin-

cipais:

I) Este tipo de trabalho vem a beneficiar os segmentos pop~ !acionais mais susceptíveis à doença, mais carentes sob o ângulo sócio-econômico e no momento que permite eficaz tratamento recuperador e maior receptividade às t~cnicas preventivas. Esse contingente--populacional representa

20,15% da população de São Luís, sendo que desse perce~ tual 40,71% se encontram matriculados na rede estadual,

18,24% na rede municipal e os 41,05 restantes, se en­contram na rede privada 19

II) A atuação odontológica atrav~s da aplicação do sistema de trabalho de comprovada validade, tipo Sistema Incre -mental, atingindo de forma escalonada e compulsória os

escolares da faixa etária de 7 a 14 anos, permite elevar ao máximo a cobertura, reduzindo ao mínimo as necessida­

des individuais e por consegUinte, o tempo necessário pa ra tratar cada paciente;

III) A escolha das escolas públicas de São Luís se justif! ca pela viabilização de um trabalho a curto e m~dio pra­

zo, grande concentração de escolares, disponibilidade de mão-de-obra profissional e conseqUentemente pela disponi bilidade de um trabalho de maior abrangência e impacto sobre a população e,

82.

IV) Finalmente~ a exist~ncia de programas ji propostos, um

de fluoretação e outro Incrementai, que vem a atender

69't da população matriculada em escolas pública, repre­

sentada pela população da rede estadual, estando a des

coberto apenas a população matriculada na·rede munici­

pal.

Essas consideraçoes nos permitiram chegar a

urna definição quanto a cobertura prevista, volume de necessi-

dades a atender, custos e pessoal exigido. Assim, à sernelhan

ça do que toi proposto por Pinto 13 procurarnos elaborar duas

(02) propostas alternativas para a utilização da metodologia

do Sistema Incrementai em São Luís, e dessa forma ampliar a

cobertura da população prioritiria em termos de assist~ncia o­

dontológica.

u prlmelro passo ro1 ae~errn1nar a popu1açao e~

colarizavel de 7 a 14 anos e a partir dela o percentual de ma­

trícula previsto para a rede estadual e municipal, no período

de 1985/89.

Os cilculos foram feitos baseados em dados for

necidos pelo Sistema de Informações Estatística para a Educa­

çao 19 e Anuário Estatístico do Brasil 1 considerando que:

a) a taxa de crescimento m~dio anual da população de São Luís

equivale a 5,41%;

b) o "deficit" de matrícula previsto anualmente, corresponde a

29,90%, de modo que apenas 70,10% da população de 7 a 14 anos

são passíveis de escolarização;

c) do total de matrículas realizadas nos setores público e pri

vado, 40,71% ocorrem na rede estadual, 18,24% na rede muni

cipal e o restante nas escolas particulares.

83.

Essas .informações. nos permitiram construi r a

Tabela 18 .

TABELA 18 : Estimativas aa população de 7 a 14 anos e das ma­

trículas, segundo rede estadual e municipal _para o

período 1985/89 em São Luís - Na.

POPULAÇÃO DE 7 A 14 ANOS ANO POPULAÇAO ESCO MATR!CULA PRE\riSTA

LARIZ.~VEL -TOTAL ESTADUAL I MU}.IICIPAL

1985 117 971 82 69 7 33 665 15 083

1986 124 354 87 172 35 487 15 900

1987 131 081 91 887 37 407 16 760

1988 138 172 96 858 39 430 17 666

1989 145 648 102.099 41 564 18 622

De interesse direto para a elaboração do Pro-

grama é a distribuição etária dos estudantes matriculados

no 19 Grau. Assim, a partir da distribuição efetuada no ano

de 1984, nos foi possível estimar o -numero de escolares,

segundo a idade, passível de escolarização na rede ..

pu-

blica de São Luís, no período de 1985/89 (Tabela 19 ) .

TABELA 19

IDADE

7

8

9

10

11

12

13

14

TOTAL

84.

Estimat:i va do 'nÚme.r.o de 'escolares, segundo_ idade ,

passfveis de escolarização na rede pfihlica de São

L ... ... · u1s, no per1odo .1985/89.

1985 1986

I 1987

·I '1988 1989

5 309 5 596 5 899 6 218 6 554

6 337 6 680 7 042 7 422 7 824

6 600 6 958 7 334 7 731 8 149

7 190 7 580 7 990 8 422 8 877

6 718 7 081 7 464 7 868 8 294

6 562 6 917 7 291 7 685 8 101

5 630 5 935 6 256 6 594 6 952

4 402 4 640 4 891 5 156 5 435

48 748 51 387 54 167 57 096 60 186

Considerando as razoes já sobejamente conheci­

das, quanto a impossibilidade de se atender ao mesmo tempo, o

total de crianças de 7 a 14 anos, procedemos a elaboração de

duas (02) propostas alternativas de Programa que passamos a

chamar de Programa A e Programa B.

Programa A - é o que visa proporcionar atendimento odontológi

co a alunos de 7 a 12 anos, matriculados em esco

las públicas, através de cobertura gradual com

tratamento inicial ao grupo de 7 e 8 anos, no pe

ríodo de 1985/89.

Programa B - corresponde aquele que visa proporcionar atendi­

mento odontolÓgico a alunos de 7 a 14 anos, ma-

85.

triculados .em escolas ~p-úblicas, atrávés de coher

tura gradual com tratamento inicial ao grupo de 7 a ~O anos, no _períod6 de 1985/89.

Tanto no Programa A, como no Programa ~ deve­

ri ser acrescentada uma idade a cada ano e se proceder a manu­

tenção dos grupos com tratamento completado, atendidos no ano

imediatamente anterior.

Os cilculos de cobertura prevista, volume de

necessidades a atender, custos e pessoal exigido, foram efeti-

vados levando-se em conta que:

1) A meta é cobrii 80% dos escolares matriculados e envolvidos, quer no Programa A ou no Programa B e destes, atender 90% da~ crianças com tratamento completado,· do ciclo imediata -

mente anterior, em termos de manutenção, no decorrer do quin qUênio · 1985/1989;

2) o total de necessidades de tratamento odontológico, repre­

sentado pela soma de "C" + "Ei" foi calculado a partir das médias individuais de prevalência e incidência da cirie den

tal, contidas na Tabela 13 para o grupo etirio de 7 a 12 anos e baseado nas médias obtidas por Pintol3 para o pais

nas idades 13 e 14 anos;

3) O contrato dos Cirurgiões-Dentistas, na rede oficial doEs­

tado, é de 4 horas diirias;

4) a cada ano o Programa funcionari durante 10 meses, em média, considerando ser este o tempo miximo de permanência dacrian

ça na escola;

5) o tempo útil por Cirurgião-Dentista para efeito de cilculo

é de 80% do tempo total, sendo que 70% são destinados ao Sistema Incrementai e 10% são destinados ao atendimento .de casos emergenciais dos alunos não incluídos naquele ano, no

86 .

.Programa, o que Tepresenta 640 horas e 64 horas, respecti­vamente;

6) o serviço será estruturado ~inicialmente, considerando o tra balho do Cirurgião-Dentista sozinho. No entanto, sugeri­mos a incorporaçio do Auxiliar Odontológico, uma vez que a sua presença aumenta_, em torno de 30%, a produtividade do

·dentista;

7) utilizamos os dados médios de 1973 a 1975 do Sistema Incre­mentai da Prefeitura de Porto Alegre 13 segundo o qual ca da Cirurgiio-Dentista produz 1,55 dentes tratados por hora Útil (obturado e/ou extraído) o que ·permitiu estimar 892 "0" + "E" por Cirurgião-Dentista/ano. Convém· res­saltar que o rendimento do instrumento hora/dentista está na dependência dos recursos que o compõem. Como por exem­plo, se o profissional contar com auxiliar odontológica o rendimento será maior do que o obtido por profissional tra­balhando sozinho.

Apresentamos nas Tabelas 20 e 21 as estimati -

vas de atendimentos odontológicos, no tocante a alunos e den- ·

tes a tratar e o número de Cirurgiões-Dentistas necessários

com b~se nas considerações apresentadas acima.

Vale ressaltar ainda, que com relação ao cus-

to, baseado em dados de 1984, estimados para o Projeto Assis -

tencial da Secretaria de Educaçio e Cultura e transformados em

ORTN, o Programa A, em seu primeiro ano de execuçio, custaria

18.499 ORTN e o Programa B, no· mesmo ano, custaria , 40.406 ORTX;

isto considerando um cus to "per capi ta" e qui \'alente a 1,98 ORTN

(tomando por base a ORTN de nov./84) e considerando também que

no custo "per capita" estão incluídas as atividades educativa

-preventiva-curativa do Programa.

TABELA 20:

ESTIMATIVA. DE ATENDIMENTO ODONTOLOGICO DE ALUNOS DE 7 A 12 ANOS MATRICULADOS EM ESCOLAS PÚBLICAS, co-· BERTURA GRADUAL COM TRATAMENTO INICIAL AO GRUPO DE 7 E 8 ANOS - 1985 à 1989 EM SÃO LU!S ;..; f\ÍA.

ALUNOS A TRATAR ANO ··-

TI I TM I TOTAL

1985 9 316 . 9 316

. 1986 4 476 8 384 12 860

1987 4 719 11 572 16 291

1988 4 974 14 661 19 635_

1989 5 24 3 17 669 22 912

DENTES A TRATAR

I -TI TM --

24 827

9 712 7 402

10 240 8 949

10 793 13 152

11 377 16 599

I _2'0!AL

24 827

17 114

19 189

23 945

27 976

-CI RURCÜOES-DENTIStAS

NECESSÂRIOS

28

19

22

27

31

00 ...._I

TABELA 21:

ESTIMATIVA DE ATENDIMENTO ODONTOLOGICO DE ALUNOS DE 7 A 14 ANOS MATRICULADOS EM ESCOLAS POBLICAS, COBERTURA GRA DUAL COM TRATAMENTO INICIAL AO GRUPO DE 7 A 10 ANOS - 1985 À 1989 EM SÃO LUIS - MA.

ANO

1985

1986

1987

1988

1989

TI

20 348

4 476

4 719

4 974

5 243

ALUNOS A TRATAR

I T~~- L

18 312

20 506

22 701

24 904

TOTAL

20 348

22 788

25 225

27 675

30 147·

DENTES

TI

66 017

9 712

10 240

10 793

11 377

l A TRATAR

TM _I_

16 174

19 719

2 S. 2 2 3

25 182•

TOTAL

66 017

25 886

29 959

36 016

36 559

CIRURGIOES-DENTISTAS

NECESSÁRIOS :___________~~····---- ---- ······-~---·- --

74

29

34

40

41

co co .

89.

u metodo prevent:ivo ~s~ge:ri.do ~:para ser adotado,

em ambos Programas, ~ o de auto-aplicação de bochechos de so­

lução fluorada a O, 2% ·semanáT, o ~mes·mo j.â es·tabelecido para

o Programa Assistencial da Secreta.ri·a de ~ducaç'ão e Cultura .

As razões apontadas para essa escolha já foram re.feridas, de

modo que dispensam aqui, maiores comentários.

Conv~m ressaltar que os programas preventivo

e curativo devem conter implícito o seu componente educati­

vo, de modo a criar ou modificar hábitos de saúde e conscien-

tizar a população-alvo de que tamb~m tem responsabilidade em

cuidar de sua própria saúde.

Com esse objetivo, o programa educativo ,deve

ser direcionado de modo a:

19) Formar uma consciência global de -saúde-da boca e,

-29) Constituir apoio as açoes preventivo-curativas.

Decorre portanto, que o trabalho educativo

quando relacionado ao programa assistencial odontológico, im-

plantado em estabelecimentos de ensino, deve contar com a par

ticipação efetiva dos escolares, via pelotões de saúde, por

exemplo, e a informação da programação anual e dos resultados

obtidos deve ser efetivada em discussão conjunta com toda a

comunidade envolvida no Programa.

Utilizando mais uma vez, como referência, o

Projeto Assistencial da Secretaria de Educação e Cultura 19 su

gerimos, no que diz respeito a equipamento, a aquisição de

clínicas odontológicas móveis com equipamento simplificado

90.

modelo desenvolvido em Brasília, sendo cada clínica ·composta

de 2 consultórios tipo 1 e mais a instrumentalização necessá­

ria e o veículo tipo Kornbi para deslocamento destas clínicas

de urna escola para outra. Em 1984, o custo corréspondente a

6 clínicas desse tipo, mais os recursos necessários a instru -

rnentalização de cada urna delas somado a aquisição de 1 veícu­

lo ficou orçado em 4.17 4 ORTN (tornando por base a .C>RTN de

set./84).

Por conseguinte, dentro da nossa proposta maior

de dai cobertura ao total de escolares (rede estadual e rnunici

pal) sugerimos, para execução do Programa A, a compra de mais

um veículo, de vez que a zona rural também está incluída no

atendimento previsto e mais urna clínica do tipo referido no Pro·

jeto Assistencial da SEC 19 • Dessa forma, os 28 Cirurgiões­

Dentistas necessários para o atendimento desses escolares esta

rão distribuídos nessas 7 clínicas, ficando a implementação

de novas clínicas, condicionada a implantação de novas rela­

ções de trabalho em cada urna das clínicas, bem corno a capacida

de de produção da equipe.

Para o caso de implantação do Programa B, as

mesmas proporções deverão ser seguidas.

Enfatizando uma vez rna1s, a articulação inter­

setorial necessária nesse tipo de Programa que ora apresenta -

mos, fica clara a importância da participação das ,Secretarias

ãe Educação e Saúde do Estado, da Educação e Saúde do Municí -

pio e do INAMPS.

Assim, no que diz respeito a operacionalização

do Programa, independentemente de ser o A ou o B, torna-se irn

91.

portante:

1) Reunir as rns.-tll:UlÇOes part:lClpant:es e definir responsabi-

lidades quanto B parcela da clientela que caberi a cada

uma;

2) Definir participação financeira de cada Instituição;

3) Promover contrato com o INAMPS, de modo a conseguir um Ter

mo Aditivo às "Ações Integradas de Saúde", contribuindo ln

clusive para o financiamento do Programa.

Sugere-se por fim, que na Comissão Interinsti­

tucional de Saúde, seja criada uma Sub-comissão responsivel

pela Coordenação de Assistência Odontológica, integrada por r~

presentantes das virias Instituições envolvidas e mais um re­

presentan~e do Curso de Odontologia que funcionaria como Asses

sor Técnico da Universidade.

6. CONCLUSOES

93.

6. CONCLUSOES

1) O estudo epidemiológico da cárie dental en­

tre escolares, na cidade de São Luis -Ma, revelou preval~ncia

rn6dia segundo a classificação de Viegas e elevada segundo a

classificação da OMS.

2) O tipo de prática odontológica prestada pe­

las Instituições do Setor PÚblico analisadas não se apresenta

de forma racional a configurar urna adequada utilização dos re­

cursos.

3) O INAMPS desenvolve o Sistema Incrementai,

apenas em regime de livre demanda.

4) As demais Instituições analisadas nao desen

volvem as suas atividades dentro dos principias que nortearn o

Sistema Incrementai sugerido pela Odontologia Sanitária e pos­

to em prática satisfatoriamente, em nosso pais, pela Fundação

SESP.

5) A prática odontológica pode e deve dirigir-

se a novos enfoques, capazes de estender a cobertura de suas

atividades, à população em idade escolar, considerada prioritá

ria ao se desenvolver ações preventivo-cutarivas, em relação

ao problema odontológico estudado.

6) A articulação das Instituições pertencentes

ao Setor PÚblico pode e deve ser implementada em São Luis-~Ia,

a exemplo dos conv~nios que o INA~IPS vem firmando a trav6s do

CONASP, com vários drgãos de Saúd·e do território brasileii·o.

94.

7) A proposta ,ora formUlada, além de proceder

articulação inter-setorial das Instituições pÚblicas, fun­

damenta-se na utilização ',racional -dos ~1:ecursos e nas di­

retrizes e normas que .or.i.entam as açoes do Sis.tema In

cremental.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

96.

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São Paulo, 8: 399-409 1974 ..

ANEXOS

ESCOLA

1

2

3

4

5

6

7

8 9

10

11 12

13

14

15

DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS DE 7 ANOS .DE IDADE,SORTEADOS SEGUNDO

CLASSE, TURNO E ESCOLA EM SÃO LUIS - 1 9 8 4

TURNO CLASSE N9 SELECIONADOS ESCOLA TURNO CLASSE N9 SELECIONADOS

H 1a.A .11 16 H 1a.A 1226 la.B 31 la.B 1246 la.c 51 18 M 1a.B 1266

v la.B 71 19 }1 la.A 1286 la.B 91 2a.A 1305

v 1a.A 111 20 v 1a.C 1325 la.B 131 :·21 M 1a.B 1345

M la.A 151 la.C 1365 1a.B 171 v 1a.A 1385 la.C 191 la.B 1405

M la.A 211 22 M la.A 1425 la.A 230 la.A 1445

v · la.A 250 la.B 1465 M la.B 270 1a.C· 1485

la.B 290 23 M 1a.B 1504 la.D 310 25 H la.A 1524 la.F 330 ·la.C 1544 la.H 350 v .la.A 1564

H ALFA I 370 26 H la.B 1584 1a.B 390 v la.B 1604 la.B 410 27 H la. 1624 la.E 430 v la. 1644

v la.D 449 28 H la.A 1664 M la.A 469 la.C 1684 .

1a.B 489 v 1a.B 1704 la.C 509 la.B 1723 1a.D 529 la.C 1743

v ALFA I 549 29 M la.A 1763 1a.A 569 la.A 1783

M la. 589 la.B 1803 M la.A 609 la.B 1823

la.A 629 la.B 1843 la.C 648 la.C 1863 1a.C 668 la.C 1883 la.D 688 v la.B 1903

H ALFA I 708 la.C 1923 la.A 728 la.D 1942 la.A 748 la.D 1962

v la.A 768 31 v la.A 1982 la.A 788 la.A 2002

H la.A 808 la.B 2022 H la.A 828 32 M la. 2042

la.B 848 33 H la.B 2062 la.B 867 la.B 2082 la.D 887 la. C 2102 1a.E 907 34 H la.A 2122 la.F 927 la.B 2141 1a.F 947 la.D 2161

I la.B 967 v la.A 2181 H la.A 987 1a.B 2201

la.B 1007 la.D 2221 la.F 1027 35 M la. 2241

M la.A 1047 36 H 1a.A 2261 1a.B 1067 37 H la.A 2281 la.E 1086 v ·la.A 2301

M la.A 1106 38 v la.A 2321 1a.B 1126 la.A 2341 la.E 1146 la.B 2360 la.I 1166 39 M la.A 2380 la. I 1186 la.B 2400

la.Q 1206

Al,. i

ESCOLA TURNO CLASSE N9 SELECIONADOS

40 H ALFA I 2420 ALFA I 2440

41 N la.A 2460 v ALFA I 2480

la.C 2500 42 H la.A 2520

v ALFA I 2540 43 H la.A 2560

2a.C 2579 v la.A 2599

44 H la.A 2619 la.C 2639 la.D 2659

v la.A 2679 45 H la.A 2699

la.C 2719 la.E 2739

v la.A 2759 46 H la.A -2779

la.B 2798 la.B 2818

47 H la. 2838 v la. 2858

48 M la.B 2878 la.C 2898 la.F 2918 la.G 2938

49 H la.A 2958 la.A 2978

TOTAL 1 5 o

ESCOLA

1

2

3

4

5

6

7

8

Al3

DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS DE 8 ANOS DE IDADE, SORTEADOS SEGUNDO

CLASSE, TURNO E ESCOLA EM SÃO LUIS - 1 9 8 4

TURNO CLASSE N9 SELECIONADOS ESCOLA TURNO CLASSE N9 SELECIONADOS

M 1a.B 9 9 M 1a.A 727 1a.C 21 1a.B 739 2a.A 34 1a.B 751 2a.B 46 1a.C 763 2a.C 58 1a.D 775

v ALFA I 70 1a.E 788 1a.D 82 ·1a.E 800 1a.D 94 v 2a.A 812 2a.A 107 2a.A 824 2a.D 119 2a.B 836

v 1a.A 131 2a.B 848 2a.A 143 2a.C 861 2a.B 155 2a.D 873

M 1a.B 167 2a.E 885 1a.C 180 2a.E 897 1a.D 192 10 M ALFA I 909 2a.A 204 ALFA I 921 2a.A 216 2a. 934 2a.B 228 2a. 946

M 1a.B 240 v 1a.B 958 1a.B 253 1a.B 970 2a.A 265 2a.A 982

v 1a.A 277 2a.B 994 1a.B 289 11 M 1a.A 1006 2a.B 301 1a.B 1019

M 1a.B 313 12 M 1a.A 1031 1a.B 326 1a.A 1043 1a.D 338

1a.D 1055 1a.D 350 1a.F 1067 1a.F 362 2a.A 1079 1a.G 374 2a.C 1092 1a.H 386 2a.C 1104 1a.H 398 2a.D 1116 2a.A 411

I 1a.B 1128 2a.C 423 2a.A 1140 2a.C 435 2a.C 1152 2a.D 447 3a.B 1165 M ALFA I 459 13 M 1a.A 1177 ALFA I 471 1a.B 1189 1a.C 484 1a.C 1201 1a.C 496 1a.D 1213 1a.D 508 1a.E 1225 2a.B 520 1a.F 1238 2a.B 532 2a.A 1250 v 1a.C 544 2a.B 1262 la.D 557 v 3a.C 1274 2a.A 569

14 M 1a.B 1286 2a.A 581 1a.C 1298 M la.B 593 2a. 1310

la.C 605 v 2a. 1323 la.D 617 2a. 1335 1a.F 630

15 M la.B 1347 2a.B 642 la.D 1359 v ALFA I 654 la.E 1371 la.A 666 la.E 1383 la.B 678 1a.G 1396 ALFA li 690 1a.H 1408 M la. 702 la. H 1420

2a.B 715

A14

ESCOLA TURNO CLASSE N<? SELECIONADOS ESCOLA TURNO CLASSE W? SELECIONADOS

15 M la.I 14;32 27 M la. 2198 la.L 1444 2a. 2210 la.L 1456 v 2a. 2223 la.O 1469 28 H la.A 2235 la.Q 1481 la.B 2247 la.Q 1493 la.C 2259

v 2a.A 1505 1a.C 2271 2a.C 1517 2a.A 2283 2a.D 1529 v .la.A 2295 2a.E 1542 1a.B 2308 2a.F 1554 la.C 2320

16 M la.A 1566 la.C 2332 la.A 1578 2a.A 2344 1a.B 1590 2a.C 2356 1a.C 1602 29 M la.A 2368 1a.D 1615 la.C · 2381 la.D 1627 2a.A 2393 la.D 1639 2a.A 2405 2a.A 1651 2a.B 2417 2a.B 1663 3a.B 2429 2a.B 1675 v 1a.B 2441

18 M 1a.B 1687 2a.A 2454 la.D 1700 2a.B 2466 la.D 1712 31 v la.A 2478 2a.A 1724 la.B 2490 2a.C 1736 la.B 2502

19 M 1a.B 1748 la.C 2514 1a.D 1760 2a. 2527 2a.B 1773 32 M la. 2539

20 v la.A 1785 33 ·-· --·H la.A 2551 la.A 1797 1a.C 2563 la.C 1809 2a.A 2575 1a.C 1821 2a.A 2587 1a.D 1833 34 H 1a.A 2599 2a.B 1846 la.B 2612

21 H la.A 1858 la.C 2624 1a.B 1870 la.D 2636 la.C 1882 2a.A 2648 2a.B 1894 2a.D 2660 2a.B 1906 v la.A 2672

v 1a.A 1919 1a.C 2685 2a.A 1931 2a.A 2697

22 M la.B 1943 2a.A 2709 la.C 1955 2a.B 2721 ALFA 1967 35 H la. 2733 2a.B 1979 la. 2745 2a.B 1991 2a. 2758

23 H 1a.C 2004 36 H la.A 2770 24 v la.A 2016 la.B 2782

2a. 2028 la.B 2794 25 M la.B 2040 1a.C 2806

la.C 2052 la.C 2818 2a.A 2064 2a.B 2831

v 1a.A 2077 2a.C 2843 la.A 2089 37 M la.A 2855

26 M la.A 2101 la.B 2867 la.A 2113 2a.A 2879 1a.B 2125 v 1a.A 2891 la.D 2137 2a.A 2904

v 1a.A 2150 38 v 1a.B 2916 1a.B 2162 la.C 2174 2a.A 2186

AI5

ESCOLA TURNO CLASSE N9 SELECIONADOS

39 M la.A 2928 la.B 2940 2a.A 2952 2a.A 2964

v 1a.B 2976 40 M ALFA I 2989

1a.B 3001 1a.C 3013 2a.B 3025 2a.C 3037

41 M la.A 3049 2a.A 3062

v ALFA I 3074 1a.B 3086 1a.C 3098 la.C 3110

42 M 1a.A 3122 2a. 3135

v ALFA I 3147 43 M 1a.A 3159

1a.C 3171 2a.A 3183

v 1a.A 3195 2a.B 3208

44 M 1a.C 3220 1a.C 3232 1a.D 3244 2a.A 3256 2a.B 3268 2a.C 3280

v 1a.A 3293 2a.A 3305

45 M 1a.A 3317 1a.B 3329 1a.E 3341 2a.B 3353

v la.A · 3366 1a.B 3378 2a.B 3390

46 M 1a.B 3402 2a. 3414

47 M la. 3426 2a. 3439

v la. 3451 48 M 1a.A 3463

1a.B 3475 1a~D 3487 1a.F 3499 la.G 3512 2a.A 3524

49 M 1a.A 3536 2a.A 3548 2a.B 3560

T O T A L 2 9 3

ESCOLA

1

2

3

4

5

A1 6

DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS DE 9 ANOS DE IDADE, SORTEADOS SEGUNDO CLASSE;TURNO

E ESCOLA EM SÃO LUIS - 1 9 8 4

TUR.J.'lO CLASSE N9 SELECIONADOS ESCOLA. TURNO CLASSE N9 SELECIONADOS

H 1a~D 7 2a.C 411 2a.A '14 2a.D 418 '2a.B 20 2a~E 425 2a.B 27 2a.E 431 2a.C '34 '3a.A 438 3a.A 40 3a.C 445 3a.A 47 3a.C 452 3a.A 54 3a.C 458 3a.B 61 3a.C 465 3a.C 67 3a.F 472

v ALFA I 74 3a.F 479 1a.C 81 3a.F 485 1a.D 88 3a.F 492 1a.D 94 v 4a.E 499 2a.A 101 6 H la.C 505 2a.B 108 1a.D 512 2a.D 115 la.E 519 2a.D 121 1a.E 526 3a.B 128 2a.A 532 3a.D 135 2a.A 539 3a.D 142 2a.B 546 3a.D 148 3a.B 553 3a.D 155 3a.B 559 4a.B 162 v 1a.D 566

v la.B 169 2a.A 573 1a.B 175 2a.A 580 2a.A 182 2a.A 586 2a.B 189 2a.B 593 2a.B 195. 3a.B 600 3a.A 202 7 H la.C 607 3a.B 209 1a.D 613

M 1a.B 216 1a.E 620 1a.C 222 1a.F 627 2a.A 229 2a.A 633 2a.A 236 2a.A 640 2a.B 243 2a.B 647 3a.A 249 3a.A 654

· 3a.B 256 3a.A 660 3a.B 263 3a.B 667 3a.B 270 v 1a.B 674 3a.B 276 1a.B 681 4a.A 283 1a.B 687

M 1a.C 290 1a.C 694 2a.B 297 ALFA II 701 2a.B 303 ALFA li 708 3a. 310 ALFA li 714

v 1a.A 317 2a.A 721 1a.B 324 2a.B 728 2a.A 330 2a.B 735 2a.B 337 3a.A 741

M 1a.A 344 3a.A 748 1a.A 350 3a.B 755 1a.C 357 8 M 2a.A 762 1a.C 364 2a.B 768 la.C 371 3a.A 775 1a.G 377 v ALFA I 782 1a.G 384 ALFA I 788 2a.A 391 3a.B 795 2a.B 398 2a.B 404

Al7

ESCOLA TURNO CLASSE N9 SELECIONADOS ESCOLA TUR..\10 CLASSE N9 SELECIONADOS

9 H 1a.D 802 2a.A 1253 1a.E 809 2a.A 1260 1a.E 815 2a.B 1267 1a.G 822 2a.B 1274 1a.I 829 2a.C 1280

I 3a.A 836 v 3a.A 1287 3a.A 842 3a.B 1294 3a.C 849 3a.C 1301 3a.C 856 3a.D 1307

v 2a.B 863 14 ~·I 1a.A 1314 2a.C 869 1a.C 1321 2a.C 876 1a.D 1328 2a.D 883 2a. 1334 2a.D 890 2a. 1341 2a.D 896 v 2a. 1348 3a.A 903 2a. 1355 3a.B 910 3a.A 1361 3a.B 917 15 H 1a.A 1368. 3a.B 923 1a.C 1375

10 H ALFA I 930 1a.D 1381 ALFA I 937 1a.D 1388 1a.C 943 1a.D 1395 2a. 950 1a.D 1402 3a. 957 1a.D 1408 3a. 964 1a.E 1415 3a. 970 1a.F 1422

v 1a.B 977 1a.H 1429 2a.A 984 1a.J 1435 2a.A 991 1a.J 1442 2a.A 997 1a.L 1449 2a.B 1004 1a.N 1456 2a.B 1011 1a.N 1462 3a.B 1018 1a.P 1469 3a.B . 1024 v 2a.A 1476

11 H 1a.A 1031 2a.B 1483 1a.B 1038 2a.B 1489 2a.A 1045 2a.C 1496

N la.A 1051 2a.D 1503 1a.A 1058 2a.D 1510 1a.C 1065 2a.E 1516 b .• E l072 2a.F 1523 1a.F 1078 2a.F 1530 2a.A 1085 3a.A 1536 2a.B 1092 3a.B 1543 2a.B 1098 :3a.B 1550 2a.B 1105 3a.D 1557 2a.B 1112 3a.D 1563 2a.C 1119 3a.E 1570 2a.D 1125 16 H 1a.A 1577 3a.A 1132 1a.C 1584 3a.B 1139 1a.C 1590 3a.B 1146 2a.A 1597 3a.B 1152 2a.A 1604

. 3ã.c 11,59 2a.B 1611 3a.C 1166 2a.B 1617

I 1a.B 1173 v 3a.A 1624 2a.A 1179 3a.B 1631 2a.B 1186 3a.C 1638 2a.C 1193 3a.C 1644 2a.D 1200 3a.C 1651 3a.B 1206 18 H 1a.B 1658

13 H 1a.B 1213 1a.C 1665 1a.C 1220 1a.C 1671 1a.D 1227 1a.D 1678 1a.D 1233 1a.E 1685 1a.E 1240 1a.E 1691 1a.F 1247 2a.A 1 (;QR

Al 8

:SCOLA TURNO CLASSE N9 SELECIONADOS ESCOLA TURNO CLASSE N9 SELECIONADOS

18 'H 2a.B 1705 3a.A 2150 _ 2a.B 1712 3a.B 2156 2a.c 1718 v 1a.B 2163

v 2a. 1725 1a.D 2170 3a.B 1732 la.D 2177 3a.C 1739 2a.A 2183 3a.D 1745 2a.B 2190

19 M 1a.B 1752 3a.B 2197 1a.C 1759 27 H la. 2204 2a.A 1766 2a. 2210 2a.A 1772 2a. 2217

v la. 1779 3a. 2224 20 v 1a.B 1786 v la. 2231

la.B 1793 2a. 2237 la.D 1799 _3a. 2244 1a.D 1806 28 H la.A 2251 2a.B 1813 1a.B 2258 2a.B 1820 1a.C 2264 2a.C 1826 2a.A 2271 2a.C 1833 2a.A 2278 3a.C 1840 2a.B 2284

21 M 1a.A 1846 2a.B 2291 1a.A 1853 v 1a.A 2298 la.B 1860 la.A 2305 1a.B 1867 1a.A 2311 1a.D 1873 la.D 2318 2a.A 1880 1a.D 2325 2a.A 1887 2a.A 2332 2a.B 1894 2a.A 2338

v 1a.A 1900 2a.B 2345 1a.B 1907 2a.B 2352 2a.A 1914 2a.C 2359 2a.A 1921 3a.A 2365 2a.B 1927 3a.B 2372 2a.B 1934 29 M la.C 2379 3a. 1941 2a.A 2386

22 H la.C 1948 2a.A 2392 la.C 1954 2a.B 2399 ALFA I 1961 2a.B 2406 3a.A 1968 3a.A 2413 3a.B 1974 3a.A 2419 3a.B 1981 3a.A 2426 3a.B 1988 3a.B 2433

23 M la.A 1995 4a. 2439 la.B 2001 v la.B 2446

v la. 2008 2a.A 2453 24 v la.A 2015 2a.A 2460

2a. 2022 2a.B 2466 2a. 2028 2a.B 2473 2a. 2035 3a.A 2480 2a. 2042 3a.B 2487

25 M la.A 2049 31 v la.B 2493 la.B 2055 1a.C 2500 la. C 2062 la. C 2507 2a.A 2069 1a.C 2514 2a.B 2076 la.C 2520

v la.A 2082 1a.D 2527 2a.A 2089 1a.D 2534 3a. 2096 2a. 2541

26 M 1a.A 2103 2a. 2547 1a.B 2109 2a. 2554 la.B 2116 3a. 2561 la.D 2123 32 M la. 2568 2a.A 2129 2.:... 2~·74

2a.B 2136 2a.B 2143

A1 9

ESCOLA TURNO CLASSE N9 SELECIONADOS ESCOLA TURNO CLASSE N9 SELECIONADOS

33 M la.A 2581 40 M 1a.B 3006 1a.C 2588 1a.B 3012 2a.B 2594 la.C 3019 2a.B 2601 2a.A 3026 3a.A 2608 2a.B 3032 3a.A 2615 -2a.B 3039 3a.A 2621 2a.C 3046 3a.B 2628 3a.A 3053

"34 M la.C 2635 3a.A 3059 2a.A 2642 3a.A 3066 2a.B 2648 41 H la.A 3073 2a.B 2655 1a.B 3080 2a.D 2662 2a.A 3086 3a.A 2669 2a.A 3093 3a.A 2675 2a.A 3100 3a.B 2682 2a.B 3107 3a.B 2689 2a.B 3113 3a.C 2696 2a.B 3120

v la.A 2702 3a.A 3127 1a.D 2709 v ALFA I 3134 2a.A 2716 la.A 3140 2a.B 2722 la.A 3147 2a.B 2729 1a.B 3154 2a.B 2736 1a.C 3161 3a.B 2743 2a.A 3167 3a.B 2749 2a.B 3174 3a.B 2756 4a. 3181

35 M la. 2763 4a. 3187 2a. 2770 42 M 1a.A 3194 2a. 2776 2a. 3201

v 2a. 2783 2a. 3208 36 M 1a.A 2790 3a. 3214

la.C 2797 v ALFA I 3221 1a.C 2803 la.B 3228 1a.D 2810 2a. 3235 2a.A 2817 3a.B 3241 2a.B 2824 43 H la.B 3248 2a.B 2830 1a.C 3255 2a.C 2837 la.D 3262 2a.C 2844 2a.A 3268 3a.A 2851 2a.A 3275 3a.A 2857 2a.B 3282 4a.B 2864 4a. 3289

37 H la.B 2871 v la.A 3295 3a.A 2877 la.C 3302

v la.A 2884 2a.B 3309 1a.A 2891 2a.B 3315 2a.A· 2898 44 M 1a.B 3322 2a.A 2904 la. C 3329

38 v 1a.B 2911 1a.E 3336 la.E 2918 2a.A 3342 1a.E 2925 2a.B 3349 la.E 2931 3a.A 3356

39 M 1a.A 2938 3a.B 3363 la.A 2945 3a.B 3369 2a.A 2952 v 1a.B 3376 2a.B 2958 2a.A 3383 2a.B 2965 2a.B 3390 3a.A 2972 2a.B 3396 3a.B 2979 45 M la.A 3403

v la.B 2985 1a.B 3410 2a. 2992 la.B 3417 3a. 2999 la.C 3423

AliO

ESCOLA TURNO CLASSE N9 SELECIONADOS 2a.A 3430 2a.A 3437 2a.B 3444 2a.B 3450 3a.A 3457 3a.B 3464 4a.B 3470

v la.B 3477 la.B 3484 2a.A 3491 2a.B 3497 3a.A 3504

46 M la.A 3511 la.B 3518 2a. 3524 3a. 3531 3a. 3538

v la.B 3545 2a. 3551

47 M 2a. 3558 3a. 3565 4a. 3572

v la. 3578 2a. 3585

-48 M la.A 3592 la. C 3599 la.D 3605 la.E 3612 la.F 3619 2a.A 3625 2a.A 3632 2a.A 3639 2a.B 3646 2a.B 3652 2a.C 3659_ 2a.C 3666 3a.B 3673 3a.D 3679

49 'H 1a.B 3686 2a.A 3693 2a.B 3700

v 2a. 3706 3a.B 3713

TOTAL 5 5 1

~SCOLA

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

AlL

DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS DE lO ANOS DE IDADE, SORTEADOS'SEGUNDO

CLASSE, TURNO E ESCOLA EM SÃO LUIS - 1 9 8 4

.TURNO CLASSE N<? SELECIONADOS ESCOLA TUR.i.''W CLASSE N<? SELECIONADOS

H 1a.D 6 3a.B 1195 2a.C 25 12 N 1a.C 1214 3a.C 45 2a.A 1233 4a.A 64 2a.D 1252 4a.C 83 3a.B 1272

v 1a.C 102 4a.A 1291 2a.C 121 I 1a.A 1310 3a.C 140 2a.C 1329 4a.B 160 4a. 1348 4a.B 179 13 H 1a.C 1367

v 3a.A 198 1a.F 1387 4a.A 217 2a.B 1406

H 1a.D 236 v 3a.B 1425 2a.B 256 3a.D 1444 3a.A 275 4a.A 1463 4a.A 294 4a.C 1482 4a.B 313 14 H 1a.D 1502

H 2a.A 332 2a. 1521 3a. 351 v 3a.A 1540

v la.A 371 4a.A 1559 1a.B 390 15 H 1a.B 1578 3a.B 409 1a.F 1597

H 1a.C 428 1a.H 1617 2a.A 447 1a.H 1636 2a.C 466 1a.N 1655 3a.A 486 1a.P 1674 3a.C 505 v 2a.B 1693 3a.F 524 2a.E 1712

v 4a.c- 543 3a.B 1732 4a.E 562 3a.D 1751 5a.A 581 3a.F 1770

H 2a.A 601 4a.C 1789 3a.A 620 16 H 1a.C 1808 3a.B 639 2a.A 1827

v 1a.C 658 v 3a.A 1847 2a.B 677 4a.A 1866 3a.B 696 17 v 3a.A 1885

H 1a.E 716 18 M 1a.D 1904 2a.B 735 2a.B 1923 3a.A 754 2a.C 1943 3a.B 773 v 3a.C 1962

v 1a.B 792 4a.B 1981 2a.A 811 19 H 1a.C 2000 3a.A 831 v · la. 2019 3a.B 850 20 v 1a.D 2038

M 2a.A 869 3a.B 2058 3a.A 888 3a.C 2077

v ALFA I 907 21 H 2a.A 2096 3a.B 926 3a.A 2115

M la.G 946 v 3a. 2134 1a.I 965 4a. 2153

I 3a.C 984 22 H 3a.A 2173 v 2a.B 1003 4a.B 2192

2a.D 1022 23 H la.B 2211 3a.A 1041 24 H 5a.A 2230 4a.A 1061 v 2a. 2249

H la.B 1080 4a. 2268 3a. 1099 25 H 2a.B 2288 4a. 1118 v la.A 2307

v 2a.B 1137 3a. 2326 3a.B 1157 26. H la.D 2345

H la.B 1176 3a.A 2364 v - ·1a.A 2383

All2

ESCOLA TURNO CLASSE N<? SELECIONADOS ESCOLA TURNO CLASSE N<? SELECIONADOS

la.C 2403 44 M 2a.A 3630 2a.B 2422 3a.C 3649

27 N la. 2441 v la.C 3668 3a. 2460 3a.B 3687

v 2a. 2479 45 H la.D 3706 28 M la.A 2498 2a.B 3725

2a.B 2518 3a.13 3745 3a.B 2537 4a.B 3764

v 1a.A 2556 v :.za .A 3783 2a.B 2575 46 H 2a. 3802 3a.A 2594 3a. 3821 3a.B 2613 47 N 2a. 3840

29 1'1 2a.B 2633 4a. 3860 3a.A 2652 v 3a. 3879 4a. 2671 48 N la.F 3898

v 2a.A 2690 2a.C 3917 3a.A 2709 3a.A 3936 4a. 2729 3a.D 3955

31 v la.D 2748 v 4a.A 3975 2a. 2767 4a.C 3994 3a. 2786 49 N la.B 4013

32 M la. 2805 v 2a. 4032 33 M 2a.B 2824

3a.B 2844 4a.A 2863

34 N la.B 2882 T O T A 1 2 1 1 2a.C 2901 3a.B 2920 3a.C 2939

v la.A 2959 3a.A 2978 4a.A 2997 4a.C 3016

35 M 2a. 3035 3a.A 3054

36 H la.D '3074 2a.A 3093 3a.A 3112 3a.B 3131 4a.B 3150

37 M 2a.A 3169 3a.B 3189

v la.B 3208 4a.A 3227

38 v -3a. 3246 4a.C 3265

39 M 2a.A 3284 3a.A 3304

v 3a. 3323 40 H la.B 3342

2a.B 3361 3a.A 3380

41 M la.B 3399 2a.B 3419 3a.B 3438

v la.A 3457 2a.A 3476

42 M la.A 3495 4a. 3515

v 2a. 3542 43 M la.A 3553

2a.B 3572 v la.B 3591

4a. 3610

A113

DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS DE 11 ANOS DE IDADE, SORTEADOS SEGUNDO

CLASSE, TURNO E ESCOLA EM SÃO LUIS - 1 9 8 4

ESCOLA TURNO CLASSE N<? SELECIONADOS ESCOLA. TURNO CLASSE N<? SELECIONADOS

1 }I 1a.E 10 3a.A 720 2a.C 21 4a.A 731 3a.C 32 4a.B 743 4a.A 44 8 H 2a.A 754 4a.B 55 2a.B 765 4a.C 66 3a.B 777

v 2a.B 77 4a.A 788 2a.C 89 4a.B 799 2a.D 100 v 1a.A 810 3a.A 111 1a.B 822 3a.C 122 3a.B 833 4a.A 134 9 }I 1a.G 844 4a.B 145 1a.H 855 4a.C 156 I 3a.A 867

2 v 2a.A 168 3a.B 878 3a.A 179 3a.C 889 4a.A 190 4a.B 901

3 M 1a.A 201 v 2a.A 912 3a.A 213 2a.C 923 4a.A 224 3a.A 934 4a.B 235 4a.A 946 5a.A 247 4a.B 957 5a.B 258 10 H 1a.B 968 5a.D 269 1a.C 980 5a.E 280 3a. 991 5a.G 292 4a. 1002 5a.H 303 v 2a.B 1013

4 M la.C 314 3a.B 1025 3a. 325 4a. 1036 4a. · 337 11 M 2a.A 1047

v 1a.B 348 3a.A 1058 2a.B 359 3a.B 1070 3a.B 371 v 4a.A 1081 4a. 382 5a.A 1092

5 H 1a.E 393 12 M 1a.C 1104 2a.B 404 1a.C 1115 2a.E 416 2a.B 1126 3a.A 427 3a.A 1137 3a.C 438 3a.B 1149 3a.D 450 3a.C 1160 3a.E 461 3a.C 1171

v 4a.C 472 4a.B 1183 4a.C 483 I 2a.A 1194 4a.E 495 2a.C 1205 4a.E 506 . 3a.A 1216 5a.A 517 4a. 1228 5a.A 528 13 H 1a.C 1239 5a.A 540 la.E 1250

6 M 2a.A 551 2a.A 1261 3a.A 562 2a.C 1273 3a.B 574 v 3a.A 1284 4a.A 585 3a.B 1295

v 1a.A 596 3a.E 1307 1a.D 607 4a.A 1318 2a.B 619 4a.C 1329 3a.A 630 14 H 1a.C 1340 3a.B 641 2a. 1352

7 M 1a.D 652 v 3a.A 1363 2a.A 664 3a.B 1374 3a.A 675 3a.C 1386· 3a.B 686 3a.C 1397

v 1a.C 698 4a.B 1408 2a.B 709

A114

ESCOLA TURNO CLASSE N9 SELECIONADOS ESCOLA TURJ.'JO CLASSE N9 SELECIONADOS

15 H la.C 1419 v la.B 2152 la.G 1431 2a.A 2164 la.L 1442 3a.A 2175 la.N 1453 3a.B 2186 1a.O 1464 27 H 3a. 2198

v 2a.A 1476 4a. 2209 2a.D 1487 v 3a. 2220 3a.A 1498 4a. 2231 3a.C 1510 28 H 1a.A 2243 3a.E 1521 2a.A 2254 3a.F 1532 2a.B 2265 4a.A 1543 3a.A 2276 4a.C 1555 3a.B 2288

16 H 1a.C 1566 4a.B 2299 v la. 1577 v la.A 2310

3a.A 1589 3a.A 2322 3a.C 1600 3a.A 2333 4a.A 1611 4a.A 2344 4a.B 1622 4a.B 2355

17 v 3a.A 1634 29 H 3a.A 2367 18 H 1a.A 1645 4a. 2378

1a.E 1656 v 1a.B 2389 2a.C 1667 3a.A 2401

v 3a.B 1679 3a.B 2412 3a.D 1690 4a. 2423 4a.B 1701 30 H 5a.A 2434 4a.C 1713 5a.A 2446

19 H la.B 1724 31 v la.D 2457 2a.A 1735 la.D 2468

v la. 1746 1a.E 2479 3a.B 1758 3a. 2491 3a.D 1769 4a. 2502

20 v 1a.B 1780 32 H 4a. 2513 2a.A 1792 33 H 2a.B 2525 2a.C 1803 3a.B 2536 3a.A 1814 3a.C 2547 3a.B 1825 4a.B 2558 3a.B 1837 v 5a.A 2570 4a.A 1848 34 H 1a.D 2581 4a.B 1859 2a.C 2592

21 M 3a.A 1870 3a.C 2604 v 2a.B 1882 4a. 2615

4a. 1893 v 1a.A 2626 22 M ALFA I 1904 2a.A 2637

3a.B 1916 3a.A 2649 4a.A 1927 3a.A 2660 4a.B 1938 4a.A 2671

23 M 1a.A 1949 4a.B 2682 v la. 1961 4a.C 2694

24 M 5a.A 1972 4a.D 2705 5a.A 1983 4a.D 2716 5a.A 1995 35 H 4a. 2728

v 1a.B 2006 5a.C 2739 3a. 2017 v 2a. 2750 4a. 2028 3a.A 2761

25 H 1a.A 2040 36 H 1a.E 2773 2a.A 2051 2a.B 2784 3a.A 2062 3a.B 2795 4a. 2073 3a.B 2807

v 2a.B 2085 4a.A "2818 26 M 1a.A 2096 4a.C 2829

la.D 2107 v 5a.A 2840 2a.B 2119 5a.A 2852 3a.A 2130 5a.A 2863 4a.B 2141 37 H la.B 2874

3a.B 2885

A115

ESCOLA TURNO ·cLASSE N<? SELECIONADOS ESCOLA TUIUW CLASSE N<? SELECIONADOS

v la.B 2897 46 M 2a. 3585 38 v 1a,C 2908 v la.B 3596

1a.D 2919 2a. 3607 la.E 2931 47 H 3a. 3619 3a. 2942 v 2a. 3630 4a.A 2953 48 M 1a.C 3641 4a.B 2964 2a.A 3652

39 M 2a.A 2976 2a.B 3664 3a.A 2987 3a.1. 3675 3a.B 2998 3a.B 3686

J 2a. 3010 3a.C 3697 4a.A 3021 v 4a.A 3709 4a.B 3032 4a.C 3720

40 M 2a.A 3043 5a.C 3731 2a.B 3055 49 M 2a.A 3743 3a.A 3066 v 2a. 3754 3a.B 3077 3a.B 3765 4a. 3088 4a. 3776 4a. 3100

v 4a. 3111 5a.A 3122 Sa.A 3134 T O T A L 3 3 5

41 M 3a.A 3145 3a.B 3156 4a.A 3167 4a.A 3179 4a.B 3190

v 1a.A 3201 2a.A 3213 2a.B 3224 3a. 3235

42 M 1a.A 3246 3a. 3258 4a. 3269

v 1a.B 3280 4a. 3291

43 M 1a.D 3303 2a.B 3314 3a.A 3325 3a.A 3337 4a. 3348

v 1a.C 3359 3a.A 3370 3a.B 3382 4a. 3393

44 M 1a.B 3404 2a.A 3416 3a.A 3427 4a.A 3438

· 4a.B 3449 v 1a.C · 3461

2a.B 3472 3a.B 3483 3a.C 3494

45 M 1a.E 3506 2a.B 3517 3a.B 3528 4a.B 3540 4a.B 3551

v 2a.A 3562 3a.B 3573

Al16

DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS DE 12 ANOS DE IDADE, SORTEADOS SEGU~DO

CLASSE, TURNO E ESCOLA EH SÃO LUIS 1 9 8 4

ESCOLA TURNO CLASSE N9 SELECIONADOS ESCOLA TURNO CLASSE N9 SELECIONADOS

1 H 1a.E 7 6 M 3a.B 609 3a.B 17 4a.A 619 4a.A 27 4a.A 629 4a.B 37 4a.B 639 4a.C 47 v la.A 649

V· 1a.A 57 1a.C 659 2a.C 67 3a.A 669 2a.D 77 4a.A 679 3a.C 87 4a.B 689 4a.A 97 7 H la.E 699 4a.C 107 3a.A 709 4a.C 117 v 1a.C 719 4a.C 127 2a.B 729

2 M Sa.A 137 3a.B 739 6a.A 147 4a.A 749 6a.B 157 4a.B 759

v 2a.B 167 8 H la. 769 3a.B 178 3a.B 779 4a.B 188 3a.B 789 4a.B 198 4a.B 799

3 M 2a.B 208 4a.B 809 4a.A 218 v 1a.B 819 4a.B 228 2a. 829 Sa.A 238 3a.A 839 Sa.A 248 4a. 849 Sa.C 258 9 M la.F 859 Sa.E 268 1a.H 869 5a.E 278 I 3a.A 879 Sa.E 288 3a.C 889 Sa.F 298 4a.A 899 5a.F 308. 4a.B 909 5a.G 318 v 2a.E 919 5a.H 328 4a.A 929

v Sa.B 338 10 M 1a.B 939 6a.B 348 1a.C 949 6a.D 358 4a. 959

4 H 2a.B 368 v 3a.A 969 4a. 378 4a. 979

v la.B 388 11 M 2a.A 989 2a.B 398 3a.A 1000 3a.B 408 3a.B 1010 4a. 418 v 4a.A 1020

5 H 2a.A 428 4a.B 1030 3a.B 438 4a.B 1040 3a.D 448 Sa.A 1050 3a.D 458 Sa.A 1060 3a.E 468 6a. 1070

v 4a.A 478 12 M la. C 1080 4a.A 488 la. C 1090 4a.D 498 2a.D 1100 4a.E 508 3a.A lllO

5a.A 518 3a.B 1120

5a.B 528 4a.A 1130

Sa.B 538 4a.B 1140

5a.C 548 4a.B 1150

5a.E 558 I la.B 1160

5a.E 568 2a.D 1170

5a.G 578 3a.A 1180

6a.C 589 4a. 1190

6a.C 599 13 H la.E 1200 2.a.C 1210

v la. 1220 la. 1230

A11i

ESCOLA TUR.J.'W CLASSE N9 SELECIONADOS ESCOLA TURNO CLASSE N9 SELECIONADOS

3a.A 1240 6a.A 1892 3a.C 1250 v la.A 1902 3a.E 1260 3a. 1912 4a.A 1270 4a. 1922 4a.B 1280 7a.B 1932 4a.C 1290 25 H 2a.B 1942 4a.D 1300 4a. 1952 4a.D 1310 v 2a.A 1962

14 H 1a.D 1320 3a. 1972 v 3a.A 1330 26 H 1a.C 1982

3a.B 1340 2a.A 1992 4a.A 1350 2a.B 2002 4a.A 1360 3a.B 2012 4a.B 1370 4a.A 2022

15 H 1a.E 1380 4a.B 2032 1a.J 1390 v 1a.C 2042 1a.M 1400 2a.B 2052

v 2a.A 1411 3a.B 2062 2a.D 1421 4a. 2072 3a.A 1431 27 H 3a. 2082 3a.B 1441 4a. 2092 3a.D 1451 v 4a. 2102 3a.E 1461 28 N 2a.A 2112 3a.F 1471 3a.A 2122 4a.A 1481 3a.B 2132 4a.B 1491 3a.B 2142 4a.C 1501 4a.B 2152 4a.D 1511 v 1a.A 2162

16 v la. 1521 2a.C 2172 la. 1531 3a.A 2182 3a.A 1541 4a.A 2192 3a.C 1551 29 H 2a.A 2202 4a.A 1561 3a.B 2212 4a.B _ 1571 4a. 2223

17 v 4a.C 1581 v 3a.A 2233 18 N 2a.A 1591 4a. 2243

v 3a.A 1601 30 !-1 5a.A 2253 3a.B 1611 5a.A 2263 3a.D 1621 5a.C 2273 4a.A 1631 5a.C 2283 4a.B 1641 6a.B 2293

19 H 1a.A 1651 6a.B 2303 2a.A 1661 7a.A 2313

v 3a.A 1671 31 v 1a.E 2323 3a.A 1681 2a. 2333 3a.C 1691 4a. 2343 3a.D 1701 32 H 4a. 2353 4a. 1711 33 M 2a.B 2363 .

20 v 1a.D 1721 3a.C 2373 2a.B 1731 4a.B 2383 3a.A 1741 v 5a.A 2393 3a.C 1751 5a.A 2403 4a.A 1761 5a.A 2413 4a.B 1771 5a.C 2423

21 M 3a.A 1781 6a.B 2433 v 3a. 1791 6a.B 2443

22 H ~~:A l~2l 6a.B 2453 7a.B 2463 4a.A 1822

34 H 2a.B 2473 23 H la.A 1832 2a.D 2483 la.C 1842 4a. 2493 24 H 5a.A. 1852 v la.A 2503

5a.A 1862 2a.A 2513 5a.B 1872 3a.A 2523 5a.L 1882 4a.A 2533

All8

ESCOLA TURNO· CLASSE N9 SELECIONADOS ESCOLA TURNO CLASSE N9 SELECIONADOS

4a.B 2543 42 H 3a. 3195 4a.C 2553 4a. 3205 4a.D 2563 v 1a;A- .3215

35 H 4a~ 2573 3a.A 3225 Sa.A 2583 4a. 3235 5a.B 2593 43 H 1a.D 3245 Sa.B 2603 2a:B 3255 .5a.B 2613 3a.A 3265 5a.C 2623 3a.B 3275 5a.C 2634 4a. 3285

V- la. 2644 v la.C 3295 2a. 2654 2a.B '3305 3a.A 2664 3a.B 3315 5a.A 2674 44 H la.B 3325

36 H la.E 2684 la.E 3335 2a.B 2694 3a.A 3345 3a.C 2704 4a.A 3355 4a.A 2714 4a.B 3365 4a.B 2724 v la.B 3375 4a.C 2734 la.C 3385

v 5a.A 2744 2a.A 3395 5a.A 2754 3a.A 3405 5a.B 2764 4a.A 3415 7a.A 2774 45 H la.D 3425 7a.A 2784 3a.A 3435 7a.B 2794 4a.A 3445 7a.B 2804 4a.B 3456 7a.E 2814 v la.C 3466

37 H 3a.B 2824 2a.A 3476 4a.A 2834 3a.B 3486

v la.C 2844 4a.B 3496 3a.A 2854 46 v la.B 3506 4a.A 2864 4a. 3516

38 v la.C 2874 47 H 4a. 3526 la.D 2884 v 4a. 3536 3a. 2894 48 M 1a.D 3546 4a.B 2904. 2a.B 3556 4a.B 2914 3a.A 3566

39 M 2a.B 2924 3a.B 3576 3a.B 2934 3a.D 3586

v la.A 2944 v 4a.B 3596 3a. 2954 5a.A 3606 4a.A 2964 5a.B 3616 4a.B 2974 5a.C 3626

40 H la.A 2984 Sa.E 3636 2a.A 2994 6a.A 3646 2a.C 3004 7a.B 3656 3a.A 3014 49 v 2a. 3666 3a.B 3024 3a.A 3676 4a. 3034 4a. 3686 4a. 3045

v 3a. 3055 4a. 3065

. Sa.A 3075 T O T A L 3 6 8

---------------------FICHA N9 DA Ti\

N9 17

01 -· 02

03

04

os

06

07

08

09

10

11

12

13

1t1

15

16

17

18

19

20

16 15

-------cnvANTAMiü'l"í"O-B".P:fDEiVüoLOGTcõ-.i:r.c-CXRI1:r--I5E'I'l'i'E\L -c_

ESCOLA ----------------------------------------­PER!ODO ·--·-

14 13 12 11 21 22 23 24 25 26 27 37 36 35 34 33 32 31 lll

·-

-· ·---·!

I '

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i I

I ' I

--. ·-·

1-· f---·

----~-- --' - ·-------

CLASSE T:L\DE

42 43

i

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i

__ ,_,

44

!I

.

45 46

I

I

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-------- -- ---

47

I I

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~----

TABELA I

ÍNDICE DE ATAQUE DE CÁRIE DENTAL - CPO-D AOS 12 ANOS DE IDADE, PRODUTO

NACIONAL BRUTO PNB) PER CAPITA, SUPRINENTO DIÁRIO DE AÇÚCAR PER CAPITA E - I POPULAÇAO, PARA 104 PAÍSES DIVIDIDOS EM TRgS GRUPOS SEGUNDO NÍVEIS DE

RENDA. --

NIVEIS DE RENDA NÚMERO DE POPULAÇÃO 1981 CPO-D MÉDIO PNB ::PER CAPI'l'A EM US$ 1981

SUPRIMENTO DE AÇÚCAR PER CAPITA EM 1981 (em gramas por di~

PJ\1SES (em milhÕes de AOS 12 ANOS habitantes) DE IDl\DE

BAIXA RENDA 45 1/ 2 606,7 1,56 395,06 23,01

RENDA MÉDIA 22 21 . 478,7 4,84 2 088,10 104,41

108,34

54,96

.Z\LTA RENDA 37 31 1 130,4 3,79 8 838,52

TOTAL 104 4 215,8 2,53 2 851,28

NOTAS= 1/. inclui todos os PJ.Íses africanos exceto a Libia, e outros com renda per capita de até US$ 1.000: Angola, Argelia, Eotsvana, Burundi,· Camarões, Rep. Centro Africana, Egito, Etiópia, Gâmbia, Gana, COsta do Marfim, Quênia, Liberin, Malavi, Ma:Urício, !-hrrocos, M:)çambique, Nigeria, Senegal, Serra Leoa, Sanalia, Sudão, Suazilândia, Tanzânin, 'rogo, Uganda, Alto Volta, Zaire, Zambia, Zirnbabue, Bangladesh, Bu.nn.a, China, Ind.ia, Indonesia, MJngolia, Pnquistão, Filipinas, Sri Lanka, Tailâr:dia-; Iernen do Norte, Iemen Democrático, Papua N .Guiné, África do Sul, Bolívia.

2/. inclui países cem renda per capita de US$ 1001 até US$ 3000, e..~ceto Argelia, Botsva.na, Costa do Marfim, X.laurÍcio e Áfr.ica do Sul, que estão no gn1po émterior por fatores geográficos: Iran, Jordânia, Coréia do Sul, M:1.lasin, Siria, Fiji, Argentina, Brasil, Chile, Colcrnbin, Equador, Paraguai, Perú, Uruguai, COsta Rica, Cub3., Néxico, Rep. Dominicana, Portugal, Hungria, Rumania e Iugoslávia. , .

3/. inclui p:úses cem PNB z:er capitn acima de US$ 3001 : Libia, Hong Kong, Iraque, Israel, Coveite, _ Arábia Snudita, Singapura, Venezuela, Bahanas, B.."lrbados, TRinidad 'Ibbago, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Finlândia, França, AlEIMnhn Ocid.:, C'~écia, Irlanda, Itália,. Holanda, Noruc;.ga, Espanha, Suécia, Suica, Reino Unido, Japão, Austrálin, Nova Zelândia, canadá, Estados Unidos da América, -Bulgâria., •réhecoslováquia, Alenlt:mha Oriental, Polonia e Russia. -

FONTES: 1983 Y.'ORID BANK NITJ'S - STATISTICAL BULLETIN, Int,Sugar Org.,Dec;l983 - WHO:denW curies leveLMav 1983. > w

ANEXO 4'

Prevalência de Cárie Dental, medida pela média CPO, aos 12 anos de idade, em p~íses selecionados, segundo o PNB (Produto Nacio­nal Bruto) "per capita" - 1980.

PAIS

ANGOLA

REP. CENTRAL AFRICANA

ETIOPIA

GANA

LIBERIA

TANZÃNIA

ZAIRE

AUSTRÁLIA

NORUEGA

INGLATERRA

ÁUSTRIA

FINLÂNDIA

COLOMBIA

COSTA RICA

MEXI CO

BRASIL

CPO AOS 12 ANOS

1,7

0,2

1,5

1,3

0,6

0,6

1,0

3,2

5,2

3,1

1,0

5,7

7,5

8,3

5,3

7,2

U$ PNB "PER CAPITA"

470

300

140

420

520

260

220

9 820

12 650

7 920

10 230

9 720

1 180

1 730

2 130

2 050

Fontes: Organização Mundial de Saúde - Unidade de Saúde Bucal , Banco Mundial - Informe 1981