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Edição simultânea: RIO DE JANEIRO e SÃO PAULO Fundado em 3 de novembro de 1955 Sábado, 02, domingo, 03 e segunda-feira, 04 de junho de 2012 ANO LVII - Edição nº 14.415 R$ 2,00 Google denuncia Microsoft e Nokia por unir suas patentes - Página 6 O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 0,2% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior, totalizando R$ 1,03 trilhão. O crescimento da indústria de transformação foi o principal responsável pela alta do PIB. O setor industrial como um todo foi o principal seg- mento da economia no período, com crescimento de 1,7%, o me- lhor resultado desde o primeiro trimestre de 2010, quando havia registrado alta de 2,6%. Outros setores que contribuíram positi- vamente para o PIB foram admi- nistração, saúde e educação pú- blica (1,8%), produção e distri- buição de eletricidade, gás e água (1,5%), construção civil (1,5%) e comércio (1,3%). O PIB da agropecuária seguiu caminho inverso ao da indústria e caiu 7,3% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao último tri- mestre do ano passado. O desem- penho negativo do setor foi o principal responsável pela que- da no ritmo de expansão da eco- nomia brasileira. PÁGINA 2 BB reduz taxa de juros para novos contratos de empréstimo O Banco do Brasil (BB) anunciou na sexta-feira no- vo modelo de composição de taxas para crédito imo- biliário, com redução de até 21% nos juros, para contratos assinados a par- tir da próxima segunda- feira (4). Segundo o BB, os clientes que não atrasarem as prestações, terão a redu- ção de 0,5 ponto percentual na taxa de juros. Pelos cál- culos do BB, em um finan- ciamento de R$ 240 mil, em 300 meses, a economia gerada para o cliente poderá ser de até R$ 2,272 mil no primeiro ano e de aproxima- damente R$ 28 mil no total. O diretor de Crédito Imo- biliário do BB, Gueitiro Mat- suo Genso, disse, no entanto, que clientes que já têm con- trato com o banco não vão poder contar com a taxa de juros reduzida. PÁGINA 5 Pacto de estabilidade é aprovado na Irlanda A Irlanda ratificou em referendo o pacto de esta- bilidade orçamentária da União Europeia (UE) por uma cômoda maioria de 60,3% dos votos. Segundo os dados oficiais divulga- dos na sexta-feira, os vo- tos negativos alcançaram 39,7% na consulta realizada na última quinta, enquanto a participação ficou em tor- no de 50,6%, quase nove pontos a menos que no ple- biscito de 2009, quando foi ratificado o tratado de Lis- boa. O presidente do movi- mento nacionalista Sinn Féin, Gerry Adams, que li- derou a campanha do "não" junto à Aliança da Esquer- da Unida, lamentou que o eleitorado tenha aceitado um tratado que imporá mais austeridade em um país que sobrevive graças ao resgate da UE e do Fun- do Monetário Internacio- nal (FMI). PÁGINA 2 Economia começa 2012 com crescimento de 0,2% A indústria foi o principal segmento da economia no período, com expansão de 1,7% O setor que mais puxou o PIB para baixo foi a agropecuária Período de comparação Família Governo Consumo Consumo PIB Agropecuária Indústria Serviços FBCF Trimestre/ Trimestre anterior 0,2 -7,3 -1,7 0,6 1,8 1,0 1,5 Trimestre ano corrente/Trimestre ano anterior 0,8 -8,5 0,1 1,6 -2,1 2,5 3,4 Acumulado em 4 tri/ 4 tri imediatamente anteriores 1,9 0,8 0,7 2,1 2,1 3,2 2,3 Acumulado ano corrente/Acumulado ano anterior 0,8 -8,5 0,1 1,6 -2,1 2,5 3,4 Valores correntes no trimestre (R$ milhões) 1.033.349 44.666 229.559 602.063 193.198 658.906 203.095 Indicadores Amazônia: fundo recebe R$ 300 milhões do BNDES O Fundo Amazônia, criado em 2008 para pro- mover projetos de preven- ção e combate ao desmata- mento e para conservação e uso sustentável das flores- tas, apresenta até o momen- to 30 projetos aprovados. Isso representa R$ 500 mi- lhões em investimentos e R$ 303 milhões em finan- ciamentos do Banco Na- cional de Desenvolvimen- to Econômico e Social (BNDES), gestor do fundo. Além de projetos direta- mente ligados à preserva- ção do meio ambiente, são financiadas entidades que apresentem projetos estru- turantes para geração de renda e novos padrões de desenvolvimento. Um dos projetos beneficiários é o Fundo Kaiapó de Conserva- ção de Terras Indígenas, do Fundo para Biodiversidade (Funbio). PÁGINA 7 Air France faz homenagens em Paris às vítimas de voo Na França, a passagem de três anos do acidente com o voo AF447, que caiu sobre o Oceano Atlântico em 2009 matando 228 pes- soas, foi lembrada na sex- ta-feira em decorrência da diferença de fuso horá- rio. Os parentes e amigos das vítimas do voo, no en- tanto, ainda aguardam as conclusões sobre as cau- sas do acidente e há tam- bém expectativa sobre as questões judiciais. O pre- sidente da associação francesa Ajuda Mútua e Solidariedade, Robert Soulas, disse que o BEA tem apontado, em suas úl- timas declarações, a ação dos pilotos para tentar ex- plicar a queda do avião. "Essa posição é favorável à Airbus. Temos grandes suspeitas em relação às conclusões finais que serão divulgadas". PÁGINA 6 Mantega diz que PIB poderia ter sido maior sem a agropecuária O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu na sexta-feira, na capital paulis- ta, que o crescimento de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no primeiro tri- mestre do ano - igual ao últi- mo trimestre do ano passado - só não foi maior devido ao fraco desempenho da agrope- cuária, que caiu 7,3%. "Isso aconteceu por conta da que- bra da safra de soja, arroz e fumo. Tudo isso ligado a fato- res sazonais". PÁGINA 2 Fiesp diz que resultado mostra que PIB não vai reagir este ano A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) afir- mou que o crescimento de ape- nas 0,2% do Produto Interno Bru- to (PIB) no primeiro trimestre do ano não foi uma surpresa. O dire- tor do Departamento de Pesqui- sas e Estudos Econômicos da en- tidade, Paulo Francini, disse que o resultado do PIB é "baixíssimo" e compromete o desempenho de crescimento para 2012. "Vemos com absoluto pessimismo que, até mesmo, os 2,7% de crescimento do PIB do ano passado seja alcan- çado este ano". A previsão da Fiesp é que o crescimento da economia brasileira varie entre 2% e 2,5% até dezembro. Já para a indústria de transformação, a expectativa é de retração, que pode chegar a -0,5%. PÁGINA 3 FGV afirma que o crescimento do setor industrial surpreendeu O desempenho da econo- mia brasileira no primeiro trimestre deste ano não sur- preendeu o mercado. O pes- quisador do Instituto Brasi- leiro de Economia da Funda- ção Getulio Vargas (Ibre- FGV), Armando Castelar, disse que o que causou um pouco de surpresa, no entan- to, foram os dados relativos ao crescimento da indústria, principalmente a de transfor- mação. A indústria teve ex- pansão de 1,7%. PÁGINA 3 Elza fiúza - ABr Compra Venda Fechamento Dólar Comercial 2,046 2,048 1,48% Dólar BC 2,0344 2,0350 0,62% Euro BC 2,5263 2,5273 1,08% Indicadores Financeiros Câmbio BM&F Fechamento 5,64% R$ 106,70/grama Comex Nova York 4,00% US$ 1.623,40/onça Juros Ouro Capital de Giro 10,68% Hot Money 3,15% Export Notes 4,44% Selic Over 1,013% Libor - 1 mês 0,240% Bolsa Índice % Hora Data Bovespa 53.402,90 -2,00 17:15 01/06 Dow Jones 12.118,57 -2,22 16:37 01/06 Nasdaq 2.747,48 -2,83 17:15 01/06 Merval 2.215,18 -1,84 17:02 01/06 FT 100 5.260,19 -1,14 11:50 01/06 Cac 40 2.950,47 -2,21 11:50 01/06 Dax 30 6.050,29 -3,49 15:45 01/06 Nikkei 225 8.440,25 -1,20 08:05 01/06 Bolsas no Mundo

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Edição simultânea:RIO DE JANEIRO e SÃO PAULOFundado em 3 de novembro de 1955

Sábado, 02, domingo, 03 e segunda-feira, 04 de junho de 2012ANO LVII - Edição nº 14.415 R$ 2,00

Google denuncia Microsoft e Nokia por unir suas patentes - Página 6

O Produto Interno Bruto(PIB), que é a soma de todos osbens e serviços produzidos nopaís, cresceu 0,2% no primeirotrimestre deste ano, em relaçãoao trimestre anterior, totalizandoR$ 1,03 trilhão. O crescimentoda indústria de transformaçãofoi o principal responsável pelaalta do PIB. O setor industrialcomo um todo foi o principal seg-mento da economia no período,com crescimento de 1,7%, o me-lhor resultado desde o primeirotrimestre de 2010, quando haviaregistrado alta de 2,6%. Outros

setores que contribuíram positi-vamente para o PIB foram admi-nistração, saúde e educação pú-blica (1,8%), produção e distri-buição de eletricidade, gás eágua (1,5%), construção civil(1,5%) e comércio (1,3%). O PIBda agropecuária seguiu caminhoinverso ao da indústria e caiu7,3% no primeiro trimestre desteano, em relação ao último tri-mestre do ano passado. O desem-penho negativo do setor foi oprincipal responsável pela que-da no ritmo de expansão da eco-nomia brasileira. PÁGINA 2

BB reduz taxade juros para novos contratos de empréstimo

O Banco do Brasil (BB)anunciou na sexta-feira no-vo modelo de composiçãode taxas para crédito imo-biliário, com redução deaté 21% nos juros, paracontratos assinados a par-tir da próxima segunda-feira (4). Segundo o BB, osclientes que não atrasaremas prestações, terão a redu-ção de 0,5 ponto percentualna taxa de juros. Pelos cál-culos do BB, em um finan-ciamento de R$ 240 mil,em 300 meses, a economiagerada para o cliente poderáser de até R$ 2,272 mil noprimeiro ano e de aproxima-damente R$ 28 mil no total.O diretor de Crédito Imo-biliário do BB, Gueitiro Mat-suo Genso, disse, no entanto,que clientes que já têm con-trato com o banco não vãopoder contar com a taxa dejuros reduzida. PÁGINA 5

Pacto de estabilidade é aprovado na Irlanda

A Irlanda ratificou emreferendo o pacto de esta-bilidade orçamentária daUnião Europeia (UE) poruma cômoda maioria de60,3% dos votos. Segundoos dados oficiais divulga-dos na sexta-feira, os vo-tos negativos alcançaram39,7% na consulta realizadana última quinta, enquantoa participação ficou em tor-no de 50,6%, quase novepontos a menos que no ple-biscito de 2009, quando foiratificado o tratado de Lis-boa. O presidente do movi-mento nacionalista SinnFéin, Gerry Adams, que li-derou a campanha do "não"junto à Aliança da Esquer-da Unida, lamentou que oeleitorado tenha aceitadoum tratado que imporámais austeridade em umpaís que sobrevive graçasao resgate da UE e do Fun-do Monetário Internacio-nal (FMI). PÁGINA 2

Economia começa 2012com crescimento de 0,2%A indústria foi o principal segmento da economia no período, com expansão de 1,7%

O setor que mais puxou o PIB para baixo foi a agropecuária

Período decomparação Família Governo

Consumo ConsumoPIB Agropecuária Indústria Serviços FBCF

Trimestre/Trimestre anterior 0,2 -7,3 -1,7 0,6 1,8 1,0 1,5

Trimestre anocorrente/Trimestreano anterior 0,8 -8,5 0,1 1,6 -2,1 2,5 3,4

Acumulado em4 tri/ 4 triimediatamenteanteriores 1,9 0,8 0,7 2,1 2,1 3,2 2,3

Acumulado anocorrente/Acumuladoano anterior 0,8 -8,5 0,1 1,6 -2,1 2,5 3,4

Valores correntesno trimestre(R$ milhões) 1.033.349 44.666 229.559 602.063 193.198 658.906 203.095

Indicadores

Amazônia:fundo recebeR$ 300 milhões do BNDES

O Fundo Amazônia,criado em 2008 para pro-mover projetos de preven-ção e combate ao desmata-mento e para conservação euso sustentável das flores-tas, apresenta até o momen-to 30 projetos aprovados.Isso representa R$ 500 mi-lhões em investimentos eR$ 303 milhões em finan-ciamentos do Banco Na-cional de Desenvolvimen-to Econômico e Social (BNDES), gestor do fundo.Além de projetos direta-mente ligados à preserva-ção do meio ambiente, sãofinanciadas entidades queapresentem projetos estru-turantes para geração derenda e novos padrões dedesenvolvimento. Um dosprojetos beneficiários é oFundo Kaiapó de Conserva-ção de Terras Indígenas, doFundo para Biodiversidade(Funbio). PÁGINA 7

Air France fazhomenagensem Paris àsvítimas de voo

Na França, a passagemde três anos do acidentecom o voo AF447, que caiusobre o Oceano Atlânticoem 2009 matando 228 pes-soas, foi lembrada na sex-ta-feira em decorrênciada diferença de fuso horá-rio. Os parentes e amigosdas vítimas do voo, no en-tanto, ainda aguardam asconclusões sobre as cau-sas do acidente e há tam-bém expectativa sobre asquestões judiciais. O pre-sidente da associaçãofrancesa Ajuda Mútuae Solidariedade, RobertSoulas, disse que o BEAtem apontado, em suas úl-timas declarações, a açãodos pilotos para tentar ex-plicar a queda do avião."Essa posição é favorável àAirbus. Temos grandessuspeitas em relação àsconclusões finais que serãodivulgadas". PÁGINA 6

Mantega diz que PIB poderia tersido maior sem a agropecuária

O ministro da Fazenda,Guido Mantega, defendeu nasexta-feira, na capital paulis-ta, que o crescimento de 0,2%do Produto Interno Bruto(PIB) do país no primeiro tri-mestre do ano - igual ao últi-mo trimestre do ano passado -só não foi maior devido aofraco desempenho da agrope-cuária, que caiu 7,3%. "Issoaconteceu por conta da que-bra da safra de soja, arroz efumo. Tudo isso ligado a fato-res sazonais". PÁGINA 2

Fiesp diz que resultado mostraque PIB não vai reagir este ano

A Federação das Indústrias doEstado de São Paulo (Fiesp) afir-mou que o crescimento de ape-nas 0,2% do Produto Interno Bru-to (PIB) no primeiro trimestre doano não foi uma surpresa. O dire-tor do Departamento de Pesqui-sas e Estudos Econômicos da en-tidade, Paulo Francini, disse queo resultado do PIB é "baixíssimo"e compromete o desempenho de

crescimento para 2012. "Vemoscom absoluto pessimismo que, atémesmo, os 2,7% de crescimentodo PIB do ano passado seja alcan-çado este ano". A previsão daFiesp é que o crescimento daeconomia brasileira varie entre2% e 2,5% até dezembro. Já paraa indústria de transformação, aexpectativa é de retração, quepode chegar a -0,5%. PÁGINA 3

FGV afirma que o crescimento dosetor industrialsurpreendeu

O desempenho da econo-mia brasileira no primeirotrimestre deste ano não sur-preendeu o mercado. O pes-quisador do Instituto Brasi-leiro de Economia da Funda-ção Getulio Vargas (Ibre-FGV), Armando Castelar,disse que o que causou umpouco de surpresa, no entan-to, foram os dados relativosao crescimento da indústria,principalmente a de transfor-mação. A indústria teve ex-pansão de 1,7%. PÁGINA 3

Elza fiúza - ABr

Compra Venda Fechamento

Dólar Comercial 2,046 2,048 1,48%Dólar BC 2,0344 2,0350 0,62%Euro BC 2,5263 2,5273 1,08%

Indicadores FinanceirosCâmbio

BM&F Fechamento 5,64% R$ 106,70/grama

Comex Nova York 4,00% US$ 1.623,40/onça

Juros OuroCapital de Giro 10,68%Hot Money 3,15%Export Notes 4,44%Selic Over 1,013%Libor - 1 mês 0,240%

Bolsa Índice % Hora Data

Bovespa 53.402,90 -2,00 17:15 01/06

Dow Jones 12.118,57 -2,22 16:37 01/06

Nasdaq 2.747,48 -2,83 17:15 01/06

Merval 2.215,18 -1,84 17:02 01/06

FT 100 5.260,19 -1,14 11:50 01/06

Cac 40 2.950,47 -2,21 11:50 01/06

Dax 30 6.050,29 -3,49 15:45 01/06

Nikkei 225 8.440,25 -1,20 08:05 01/06

Bolsas no Mundo

ECONOMIAECONOMIA

2Diário Comercial

Sábado, 02, domingo, 03 esegunda-feira, 04 de junho de 2012

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOFa bio Au gus to Gu i ma rães Fer re i ra dos San tos, re si den te e do mi ci li a do em SãoPa u los-SP, Car te i ra de Iden ti da de 10754429-8 IFP/RJ, CPF 082.616.077-80,DECLARA sua in ten ção de exer cer car go de Di re tor Exe cu ti vo na Bva Se gu rosS/A e que pre en che as con di ções es ta be le ci das nos arts. 3º e 4º da Re so lu çãoCNSP 136/2005. Escla re ce que, nos ter mos da re gu la men ta ção em vi gor,even tu a is im pug na ções a pre sen te de cla ra ção de ve rão ser co mu ni ca das di re -ta men te a SUSEP, no en de re ço aba i xo, no pra zo má xi mo de 15 dias con ta dosda data des ta pu bli ca ção, por meio de do cu men to em que os au to res es te jamde vi da men te iden ti fi ca dos, acom pa nha do da do cu men ta ção com pro ba tó ria,ob ser va do que o(s) de cla ran te(s) po de rá(ão), na for ma da le gis la ção em vi gor,ter di re i to a vis tas do res pec ti vo pro ces so. Rio de Ja ne i ro, 04/06/12. Fa bio Au -gus to Gu i ma rães Fer re i ra dos San tos; Su pe rin ten dên cia de Se gu ros Pri va dos;Co or de na ção-Ge ral de Re gis tros e Au to ri za ções - CGRAT, Av. Pre si den te Var -gas, 730, 9º an dar, Rio de Ja ne i ro-RJ, CEP 20.071-900.

Economia brasileira começou o ano comcrescimento de 0,2%, puxada pela indústriaVitor Abdala - ABr

OProduto InternoBruto (PIB), que éa soma de todos osbens e serviços

produzidos no país, cresceu0,2% no primeiro trimestredeste ano, em relação ao tri-mestre anterior, totalizandoR$ 1,03 trilhão. O dado foidivulgado na sexta-feira peloInstituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE).

A taxa de crescimento é amesma do trimestre anterior(0,2%). Entre os setores daeconomia, a maior expansãofoi observada na indústria(1,7%). O setor de serviçoscresceu 0,6%. Já a agrope-cuária teve uma queda de7,3% no primeiro trimestredeste ano.

Sob a ótica da demanda,foram observadas altas noconsumo do governo (1,5%)e no das famílias (1,0%). Já aformação bruta de capitalfixo teve redução de 1,8% noperíodo. As exportações au-mentaram 0,2% e as impor-tações, 1,1%.

Na comparação com oprimeiro trimestre de 2011,

houve uma expansão de0,8%. No acumulado de 12meses, o PIB brasileiro cres-ceu 1,9%.

O crescimento da indús-tria de transformação foi oprincipal responsável pelaalta do PIB. O setor indus-trial como um todo foi o prin-cipal segmento da economiano período, com crescimentode 1,7%, o melhor resultadodesde o primeiro trimestre de2010, quando havia regis-trado alta de 2,6%.

Outros setores que con-tribuíram positivamentepara o PIB foram adminis-tração, saúde e educaçãopública (1,8%), produção edistribuição de eletricidade,gás e água (1,5%), constru-ção civil (1,5%) e comércio(1,3%).

Já os setores que maispuxaram o PIB para bai-xo foram a agropecuária (-7,3%), intermediação fi-nanceira (-0,8%) e extra-tiva mineral (-0,5%).

Apesar de a indústria detransformação ter registradoum bom desempenho nacomparação com o primeirotrimestre deste ano ante o úl-

timo de 2011, na compara-ção com os primeiros trêsmeses do ano passado, o seg-mento teve um dos piores re-sultados da economia, comuma queda de 2,6%.

O resultado negativo foiinfluenciado pelo desempe-nho das indústrias automo-tiva, de máquinas e equipa-mentos, da metalurgia, demáquinas e materiais elétri-cos e de artigos de vestuário.Nesse tipo de comparação, aindústria como um todo tevecrescimento de apenas 0,1%.

O PIB da agropecuáriaseguiu caminho inverso aoda indústria e caiu 7,3% noprimeiro trimestre desteano, em relação ao últimotrimestre do ano passado.O desempenho negativo dosetor foi o principal res-ponsável pela queda noritmo de expansão da eco-nomia brasileira.

Na comparação com oprimeiro trimestre do anopassado, a queda foi aindamaior: 8,5%. Entre os fatoresque levaram a essa reduçãoda produção agropecuáriaestão o fraco desempenho dapecuária e a queda na produ-

ção de cultivos importantes,como soja, arroz e fumo.

"A agropecuária, que noano passado teve um períodomuito bom, este ano está so-frendo com problemas climá-ticos, como a estiagem noSul e no Nordeste. Isso pre-judicou muito, por exemplo,a safra, que tem um pesomuito grande nas contas doBrasil", disse a gerente deContas Nacionais do IBGE,Rebeca Palis.

A intermediação finan-ceira também desempenhouum papel negativo no PIB doprimeiro trimestre deste ano.Na comparação com o tri-mestre anterior, o segmentoteve uma queda de 0,8%, amaior redução desde o augeda crise financeira, no últimotrimestre de 2008. SegundoRebeca Palis, o resultado foimotivado por fatores como aredução da taxa de juros, ocrescimento menor do cré-dito e o aumento da inadim-plência.

Já o consumo das famíliasfoi um dos principais moto-res para o crescimento daeconomia, ao crescer 1% nacomparação com o último

trimestre de 2011.Na comparação com o

primeiro trimestre do anopassado, o consumo das fa-mílias cresceu 2,5%. Essa foia 34ª alta consecutiva nessetipo de comparação. "Isso émuito influenciado pela con-tinuidade do crescimento damassa salarial real. A gentecontinua tendo crescimentode salários em termos reais ecrescimento do emprego.Além disso, o crédito conti-nua crescendo, apesar de terdado uma desaceleradanesse primeiro trimestre",disse Palis.

Segundo ela, medidas deincentivo ao consumo adota-das pelo governo federal,como a redução do Impostosobre Produtos Industriali-zados (IPI) para alguns seg-mentos, também foram im-portantes para manter ocrescimento do consumo dasfamílias.

Por outro lado, a forma-ção bruta de capital fixo, istoé, os investimentos, tiveramqueda de 1,8% na compara-ção com o último trimestrede 2011 e de 2,1% na compa-ração com o primeiro trimes-

tre daquele ano. Entre os fa-tores que contribuíram paraa redução dos investimentosestão a queda da produçãonacional de máquinas e equi-pamentos e de caminhões.

De uma forma geral, oBrasil teve o menor cresci-mento econômico entre osBrics (grupo que reúne Bra-sil, Rússia, China, Índia eÁfrica do Sul) no primeirotrimestre deste ano, em rela-ção ao mesmo período doano passado.

O crescimento de 0,8%do Brasil foi menor que os2,1% da África do Sul, os4,9% da Rússia, os 5,3% daÍndia e os 8,1% da China.Na comparação do primeirotrimestre deste ano com oúltimo de 2011, o cresci-mento de 0,2% do Brasil foimelhor que os desempenhosda Itália (-0,8%), Holan-da (-0,2%), Reino Unido (-0,3%), Espanha (-0,3%),Portugal (-0,1%) e França(0%). Mas foi pior que o de países como Chile(1,4%), México (1,3%), Ja-pão (1,0%), Coreia do Sul(0,9%), Alemanha (0,5%) eEstados Unidos (0,5%).

O Brasil teve o menor crescimento econômico entre os Brics no primeiro trimestre

Mantega diz que PIB não foi maiordevido às perdas na agropecuária

Flávia Albuquerque - ABr

O ministro da Fazenda,Guido Mantega, defendeu nasexta-feira, na capital pau-lista, que o crescimento de0,2% do Produto InternoBruto (PIB) do país no pri-meiro trimestre do ano - igualao último trimestre do anopassado - só não foi maior de-vido ao fraco desempenho daagropecuária, que caiu 7,3%.

Concorreu para isso, deacordo com o ministro, aperda de safra em diversasculturas importantes. "Issoaconteceu por conta da que-bra da safra de soja, arroz efumo. Tudo isso ligado a fato-res sazonais", disse.

Mantega ressaltou o cres-cimento da indústria de 1,7%com relação ao último tri-mestre do ano passado."Principalmente a indústriade transformação, que cres-ceu 1,9%, e eu considero issouma boa notícia, depois detrês trimestres negativos. Aextrativa mineral não tanto,porque houve problema como minério de ferro".

Para Mantega, os resultadosda indústria significam que asmedidas tomadas pelo governotêm surtido o efeito esperado efarão o setor alcançar melhoresresultados em 2012.

O ministro elogiou aindao setor de serviços, que regis-trou elevação de 0,6% no tri-mestre. Na avaliação do mi-nistro, a elevação não foimaior porque a intermedia-ção financeira, item que com-põe o setor, teve crescimentonegativo.

"Intermediação financeirasignifica lucro dos bancos e fi-nanciamentos, que ainda es-tão precários no país. Nósainda não conseguimos teraumento do crédito e reduçãoda taxa de juros suficientespara estimular a economia".

Mantega ressaltou ainda ocrescimento do consumo dasfamílias. Segundo ele, o valorde 1% no trimestre é compa-tível com o crescimentomaior do PIB que está sendo

observado.O ministro disse que o

consumo das famílias, emconjunto com o consumo daadministração pública, queteve alta de 1,5% no trimes-tre, está estimulando o cres-cimento maior da economia."Mantido esse ritmo, deverãopropiciar um PIB maior".

Mantega afirmou aindaque a criação de 600 mil no-vos postos de trabalho, nosprimeiros quatro meses doano, reflete o dinamismo daindústria, principalmente aconstrução civil e serviços.

"Eu diria que esse é umdos melhores resultados domundo em geração de em-prego e um forte indicadoreconômico. Mantendo os au-mentos do emprego, saláriomínimo e massa salarial, te-mos um mercado consumi-dor que vai continuar esti-mulando o crescimento daeconomia brasileira".

O ministro também atri-buiu às importações parte daresponsabilidade pelo baixocrescimento do Produto In-terno Bruto (PIB) no pri-meiro trimestre. Ele lembrouque parcela da demanda deconsumo foi para o exterior,no período contabilizado, oque influenciou no resultado

do PIB de 0,2%. "Tivemosuma expansão da exportaçãode 0,2% no primeiro trimes-tre e a expansão das importa-ções de 1,1%".

Segundo Mantega, as im-portações influenciaram noresultado do PIB porque le-varam cerca de 30% do cres-cimento do trimestre para oexterior. "Isso não é poucacoisa, o que demonstra a ne-cessidade de continuarmoscom medidas de defesa co-mercial para que nosso mer-cado estimule a nossa produ-ção", ressaltou.

O ministro disse que ocrescimento modesto das ex-portações é reflexo da criseeconômica internacional e dadificuldade de alguns paísesem adquirir produtos brasi-leiros. Mantega salientou queo país está diante de uma de-saceleração de todos os paí-ses do mundo.

"Os países europeus estãopróximos da recessão, comcrescimento abaixo de zero, emesmo os EUA estão de-monstrando pouco dina-mismo. E o mais preocupanteé uma desaceleração da eco-nomia chinesa, indiana e dosdemais Brics (grupo de paí-ses que inclui ainda Rússia eÁfrica do Sul, além do Bra-

sil). Alguns desses países es-tão caminhando para a me-tade do desenvolvimento quetiveram em 2011".

Mantega atribuiu a acele-ração da economia brasileiraàs medidas tomadas pelo go-verno. "Esse primeiro semes-tre já ficou para trás, já esta-mos olhando pelo retrovisor,já estamos dois meses depoisdesse primeiro trimestre e,principalmente a partir demaio, o nível de atividadeeconômica no Brasil está seacelerando".

Segundo o ministro, re-sultados prévios indicamque a venda de veículos emmaio ante abril teve cresci-mento de 12,8%, o que jádemonstra resultado dasmedidas de estímulo do go-verno para o setor.

Mantega estimou que apartir do segundo trimestrede 2012 já se perceberá efei-tos da redução da taxa de ju-ros para 8,5%. "Essa é a me-nor taxa da Selic dos últimos30, 40 anos, e isso ajudamuito a economia; alémdisso, os bancos privados epúblicos estão reduzindo astaxas e aumentando o cre-dito. Nós vamos ter um cená-rio de política monetária maisfavorável ao crescimento".

Ministro diz que expansão modesta das exportações é reflexo da crise

Pacto de estabilidadeé aprovado na Irlanda com 60,3% dos votos

A Irlanda ratificou emreferendo o pacto de esta-bilidade orçamentária daUnião Europeia (UE) poruma cômoda maioria de60,3% dos votos. Segundoos dados oficiais divulga-dos na sexta-feira, os votosnegativos alcançaram39,7% na consulta reali-zada na última quinta, en-quanto a participação ficouem torno de 50,6%, quasenove pontos a menos queno plebiscito de 2009,quando foi ratificado o tra-tado de Lisboa.

A maioria dos eleitoresirlandeses decidiu apoiar ogoverno em meio à gravecrise econômica e aceitaruma maior austeridade,como demandado pelonovo pacto europeu. Otexto comunitário só foi re-jeitado em cinco das 43 cir-cunscrições irlandesas,dois no condado de Done-gal, muito castigado pelacrise, e em três distritos deDublin, onde há uma fortepresença de classe traba-lhadora.

"Estamos encantadoscom os resultados, é umpasso a mais para a recupe-ração", disse o ministro ir-landês de Justiça, AlanShatter, representando o go-verno de coalizão entre con-servadores e trabalhistas.

Seu colega trabalhista,Pat Rabitte, titular de Edu-cação, lembrou que aindahá muito por fazer e que ogoverno não pode descan-sar após esta vitória. Ra-bitte ainda destacou que o

Executivo deve usar o re-sultado das urnas paraabordar com a Europaquestões-chave para a eco-nomia irlandesa, como osplanos para estimular ocrescimento no continentee a reestruturação da dí-vida do país.

O presidente do movi-mento nacionalista SinnFéin, Gerry Adams, que li-derou a campanha do "não"junto à Aliança da Es-querda Unida, lamentouque o eleitorado tenhaaceitado um tratado queimporá mais austeridadeem um país que sobrevivegraças ao resgate da UE edo Fundo Monetário Inter-nacional (FMI).

A Irlanda foi forte-mente atingida pela explo-são da bolha imobiliáriaem 2008. Diante disso, nofinal de 2010, o país se tor-nou o segundo europeu,após Grécia, a aceitar umprograma de ajuda da UE edo FMI, de 85 bilhões deeuros. Em contrapartida,está em vigor um estritoplano de austeridade queeste ano obrigará o país aeconomizar 4,2 bilhões deeuros.

O tratado de estabili-dade da União Europeia,submetido à votação, prevêestritas políticas orçamen-tárias aos governos dobloco. Na época, o governoirlandês advertiu que umarejeição atrapalharia suaposição na zona do euro epoderia provocar ou atra-palhar o resgate.

Metade da população participou da consulta

Valter Campanato - ABr

Mantega: “resultados prévios indicam que a venda de veículos em maio ante abril teve crescimento de 12,8%”

ECONOMIAECONOMIA

3Diário Comercial

Sábado, 02, domingo, 03 esegunda-feira, 04 de junho de 2012

EDITAL DE CONVOCAÇÃOO Liquidante Extrajudicial da ex-operadora Serviços de Assistência Médica & Integrados Diagnósticos Ltda., nomeado pela Agência Nacional de Saúde Su-plementar - ANS, mediante a Portaria nº 4.936 de 17 de abril de 2012, tendo em vista a decretação da Liquidação Extrajudicial da referida empresa pela Re-solução Operacional - RO nº 1.207 de 17 de abril de 2012, ambas publicadas no Diário Oficial da União de 18 de abril de 2012 e, em face do fechamento da operadora sem comunicação à ANS, encontrando-se em local incerto e não sabido, a fim de permitir a continuação do regime especial na ex-operadora, o Liquidante Extrajudicial nomeado, convoca: a) os sócios e/ou administrado-res abaixo relacionados a comparecerem no dia 05 de junho de 2012, às 11 horas, a Av. Franklin Roosevelt nº 23, Grupo 907/908, Centro, Rio de Janeiro - RJ: Elenio Constant Ferreira, brasileiro, divorciado, empresário, portador da Carteira de Identidade nº 07382537-4 IFP-RJ, CPF/MF 913.773.747-34; Rafael Barcellos, brasileiro, solteiro, empresário, portador da Carteira de Identidade nº 12541693-3 IFP-RJ, CPF/MF nº 097.897.037-32; b) a quaisquer interessados a apresentarem cópias xerográficas de notas fiscais, de faturas ou de outros documentos comprobatórios de eventuais créditos; c) a outros interessados não incluídos nos itens acima a prestarem as informações que julgarem oportunas.

Rio de Janeiro, 31 de maio de 2012.Roberto Carlos de Castro

Liquidante Extrajudicial

W.M. EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S/ACNJP/MF.: 33.497.967/0001-80

NIRE 33.3.0008863-6 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA REALIZA-

DA EM 30.04.2012.DATA, HORA E LOCAL: 30 de abril de 2012, às 10:00 horas, na sede social, localizada na Avenida Carlos Marques Rollo, 881, sala “A”, na cidade de Nova Iguaçu, Estado do Rio de Janeiro. PRESENÇA: Acionistas representando a to-talidade do Capital Social, conforme se verifica pelas assinaturas lançadas no Livro de Presença de Acionistas. CONVOCAÇÃO: Carta de Convocação entre-gue pessoalmente a cada acionista contendo inclusive, o aviso de que trata o artigo 133 da Lei 6.404/76. COMPOSIÇÃO DA MESA: Presidente – Raul Souza Francisco; Secretário - Roberto Souza Francisco. ORDEM DO DIA: Instalada a assembléia os acionistas da Companhia deliberaram a respeito da seguinte ordem do dia: (I) em assembleia geral ordinária: (a) examinar, discutir e votar as contas dos administradores e as demonstrações financeiras relativas ao exercí-cio social encerrado em 31 de dezembro de 2011; (b) examinar, discutir e votar a proposta de destinação do lucro líquido do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011; (II) em assembleia geral extraordinária: (a) aprovar o aumento do Capital Social da companhia através da incorporação de parte do saldo da conta de Reservas de Lucros; (b) alterar o Estatuto Social no que se refere ao novo valor do Capital Social. DELIBERAÇÕES: Após a discussão das matérias constantes da Ordem do Dia, os acionistas presentes deliberaram o quanto segue: (I) Em Assembleia Geral Ordinária: a) Foram aprovados, por una-nimidade, com as abstenções legais, os Relatórios da Diretoria, o Balanço Patri-monial e as demais Demonstrações Financeiras, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, publicados no “Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro” e no “Diário Comercial” do dia 13 de abril de 2012; b) Foi aprovada a destinação da totalidade do lucro líquido do exercício, no valor de R$ 1.608.670,30 (hum milhão seiscentos e oito mil, seiscentos e setenta reais e trinta centavos), para a constituição de Reservas de Lucros; (II) Em Assembleia Geral Extraordinária: a) Foi decidido, por unanimidade dos acionistas presentes, que parte do saldo da conta Reservas de Lucros existente em 31 de dezembro de 2011, no valor de R$ 2.441.932,00 (dois milhões quatrocentos e quarenta e um mil e novecentos e trinta e dois reais), será utilizado no aumento do Capital Social da Companhia, que passa, então, de R$ 5.558.068,00 (cinco milhões, quinhentos e cinqüenta e oito mil, sessenta e oito reais) para R$ 8.000.000,00, sendo o aumento de R$ 2.441.932,00 (dois milhões quatrocentos e quarenta e um mil e novecentos e trinta e dois reais) atribuído aos acionistas, na proporção das ações que cada um possui na sociedade; b) foi alterada a redação do art. 5º, “caput”, do Estatuto Social da Companhia, que passa a ter o seguinte teor: “Art. 5º - O Capital Social é de R$8.000.000,00 (oito milhões de reais), intei-ramente subscrito e realizado, dividido em 8.000.000 (oito milhões) de ações ordinárias nominativas, no valor de R$ 1,00 (hum real) cada uma; c) Assuntos de interesses gerais. ENCERRAMENTO: Esgotadas as Ordens do Dia, foi fran-queada a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, não havendo manifestação de qualquer dos presentes, foram suspensos os trabalhos, pelo tempo neces-sário à lavratura da presente Ata, no livro próprio. Reaberta a sessão, esta ata foi lida e, uma vez aprovada, assinada por todos os presentes. Nova Iguaçu - RJ, 30 de abril de 2012. Presidente da Mesa: RAUL SOUZA FRANCISCO. Secretário da Mesa: ROBERTO SOUZA FRANCISCO. Acionistas: ROBERTO SOUZA FRANCISCO - 45,335% ; RAUL SOUZA FRANCISCO - 45,335%; RIO DIESEL VEÍCULOS E PEÇAS S/A - 9,330%. 100,000. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Nome: W.M. EMPREENDIMENTOS IMO-BILIÁRIOS S/A. Certifico que o presente foi arquivado sob o nº 2332332 e data de 25/05/2012. Valéria G. M. Serra - Secretária Geral.

VALVERDE PARTICIPAÇÕES S.A.(Subsidiária integral da Telemar Participações S.A.)

CNPJ/MF Nº 12.493.925/0001-09 - NIRE Nº 33.300.294.937Companhia Fechada

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 02 DE MAIO DE 2012. 1. DATA, HORA E LOCAL: 02 de maio de 2012, às 09:30, na sede da Valverde Participações S.A., localizada na Praia de Botafogo, nº 300, 11º andar, sala 1101 (parte), Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro (“Companhia”). 2. MESA: Assumiu a Presidência da Mesa o Sr. José Augusto da Gama Figueira, que convidou para secretariá-lo a Sra. Ana Carolina dos Remédios Monteiro da Motta. 3. CONVOCAÇÃO: Dis-pensada a convocação, em virtude da presença de sua única acionista, nos termos do parágrafo 4º do artigo 124 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das S.A.”). 4. PRESENTE: A única acionista da Companhia, Telemar Participações S.A. 5. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre a alteração do Artigo 3º e da alínea “f” do § 2º do Artigo 5º do Estatuto Social da Companhia. 6. DELIBERAÇÕES: Examinada a matéria constante da or-dem do dia, a única acionista aprovou: (a) A alteração do Artigo 3º do Estatu-to Social da Companhia, para substituir a referência à sociedade Tele Norte Leste Participações S.A. pela sua sucessora por incorporação, a sociedade Oi S.A., passando o mesmo a vigorar com a seguinte redação: “ Artigo 3º. A Sociedade tem por objeto deter participação, direta ou indireta, no capital so-cial da Oi S.A., sociedade por ações, com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, à Rua General Polidoro 99, 5º andar, inscrita no CNPJ/MF sob o n° 76.535.764/0001-43 (“Oi”).” (b) A alteração da alínea “f” do § 2º do Artigo 5º do Estatuto Social da Companhia, também para substituir as referências à sociedade Tele Norte Leste Participações por Oi S.A., passando a mesma a vigorar com a seguinte redação: “Seção II. Ações Preferenciais Artigo 5º. Cada uma das Ações Preferenciais terá os seguintes direitos e vantagens adicionais, observadas as demais disposições deste Estatuto So-cial: ... § 2º. As seguintes matérias somente poderão ser adotadas e/ou apro-vadas pela Sociedade após sua aprovação prévia, em Assembleia Geral Es-pecial, por voto favorável de pelo menos 51% (cinquenta e um por cento) da totalidade dos acionistas detentores de Ações Preferenciais: ... (f) aprovação de qualquer tipo de prestação de garantias a terceiros pela Sociedade, com exceção da outorga em garantia (i) de até 21.188.957 (vinte e um milhões cento e oitenta e oito mil novecentos e cinquenta e sete) ações ordinárias de emissão da Oi de titularidade da Sociedade, ou (ii) da totalidade de ações or-dinárias de emissão da Oi de titularidade da Sociedade, ou seja, 40.814.953 (quarenta milhões oitocentos e quatorze mil novecentos e cinquenta e três), neste caso desde que (y) a garantia seja concedida para assegurar o cum-primento de obrigações assumidas pela Telemar Participações S.A. (“Tele-mar”) na 8ª emissão de suas debêntures (ou qualquer operação que venha suceder esta), conforme descrito na “Escritura Particular de Emissão Pública de Debêntures Não Conversíveis em Ações e com Garantia Real da Oitava Emissão de Telemar Participações S.A.”, e (x) a Telemar e a Sociedade com-provem que todas as demais ações de emissão da Oi detidas pela Telemar e pela Sociedade já se encontram oneradas. Ademais, as seguintes condições deverão ser observadas para a outorga das garantias permitidas descritas acima: a Sociedade não será, de qualquer forma, devedora ou avalista das obrigações garantidas, respondendo apenas com as ações de emissão da Oi dadas em garantia, e os respectivos dividendos não poderão ser onera-dos ou mantidos em conta vinculada; ...” 7. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém se manifestou, foram encerrados os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura da presente ata, a qual, após a reabertura da sessão, foi lida, achada conforme, aprovada e por todos os presentes assinada. 8. COMPONENTES DA MESA (ASSINATURAS): (i) Presidente, José Augusto da Gama Figueira, (ii) Secretária: Ana Carolina dos Remédios Monteiro da Motta. 9. ACIONISTA PRESENTE (ASSINATURA): Telemar Participações S.A., representando 100% do capital social da companhia. A presente ata é cópia fiel da original lavrada em livro próprio. Rio de Janeiro, 02 de maio de 2012. Ana Carolina dos Remédios Monteiro da Motta – Secretária. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Nome: VALVERDE PAR-TICIPAÇÕES S.A. Certifico que o presente foi arquivado sob o nº 2328480 e data de 18/05/2012. Valéria G. M. Serra - Secretária Geral.

PODER JUDICIÁRIO - JUSTIÇA FEDERALSeção Judiciária do Rio de Janeiro

EDI.0029.000024-7/2012VIGÉSIMA NONA VARA FEDERAL

SANDRA MEIRIM CHALU BARBOSA DE CAMPOSJuíza Federal

JOAQUIM INÁCIO DE ABREU VALENTEDiretor de Secretaria

EDITAL DE CITAÇÃO, COM O PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS, EXPEDIDO NOS AUTOS DA AÇÃO EXECUÇÃO POR TÍTULO EXTRAJUDICIAL MOVIDA PELO (A) AUTOR: CEF-CAIXA ECONÔMICA FEDERAL CONTRA RÉU: USR UNITRC SISTEMAS DE RASTREAMENTO LT E OUTROS, PROCESSO Nº 0021442-38.2009.4.02.5101 (2009.51.01.021442-3), NA FORMA ABAIXO:A DOUTORA SANDRA MEIRIM CHALU BARBOSA DE CAMPOS, JUÍZA FEDERAL DA VIGÉSIMA NONA VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,FAZ SABER aos que o presente Edital de Citação, com o prazo de 20(vinte) dias, expedido nos autos acima, virem ou dele conhecimento tiverem, ou a quem interessar possa, nos termos do art. 231 e 232, do Código de Processo Civil, que fica(m) CITADO(a)(s) USR UNITRAC SISTEMAS DE RASTREA-MENTO LTDA, CNPJ nº 06.888.503/0001-21 e ROBERTO GUIMARÃES DE AGUIAR SOBRINHO, CPF 870.361.187-68, em razão de encontrar-se em local incerto e não sabido, conforme certidão do oficial de justiça, para que no prazo de 03 (três) dias, efetue o pagamento de R$ 577.094,23 consoante o estabelecido no art. 652 do CPC. Decorrido este prazo, começará em se-guida, o prazo de 15 (quinze) dias para o réu oferecer Embargos à Execução, nos termos dos arts. 736 e 738 do CPC. E, para que chegue ao conhecimen-to dos interessados, manda passar o presente edital que será publicado na forma da lei e afixado no local de costume, tudo de acordo com o despacho a seguir transcrito: “PODER JUDICIÁRIO - JUSTIÇA FEDERAL - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO - 29ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Processo nº 0021442-38.2009.4.02.5101 (2009.51.01.021442-3). AUTOR: CEF-CAIXA ECONÔMICA FEDERAL RÉU: USR UNITRC SISTEMAS DE RASTREAMENTO LT E OUTROS - Conclusão aberta em: 24 de abril de 2012. (JRJDVJ). Despacho. Revogo a decisão à fl. 280/281, verifica-se que o endereço informado, à fl. 278, é o mesmo que consta da petição inicial e onde já se realizou tentativa de citação, sem êxito, conforme certificado à fl. 230. Já se tentou localizar o primeiro e terceiro réus por inúmeras vezes: em atendimento ao despacho inicial (fls. 225/227; 228/230; 231/233); junto à Receita Federal (fls. 238, 240/242) onde foi possível localizar a segunda ré (fl. 246/249); mediante autorização judicial para que a autora expedisse ofícios requisitando os endereços dos réus (fl. 251). Os endereços informados (fl. 257, não se logrou obter até o presente momento novos endereços dos réus ainda não citados). A autora pesquisou endereços (fl. 263/264) obtidos junto ao CNIS/Previdência Social, e não se logrou obter novos endereços. Em res-posta aos Ofícios expedidos pela autora, fl. 271 e 278, também não se obteve informações que permitissem ao Juízo expedir novos mandados de citação. Por essa razão, reputo esgotadas os meios para se localizar os dois réus que ainda não foram citados e os considero em local incerto e não sabido. Insistir na obtenção de endereços apenas irá atrasar ainda mais esta ação. Portanto citem-se o primeiro e terceiro réus por edital com prazo de 20 dias e intime--se a ré para retirar sua cópia do edital para cumprir com os requisitos legais previstos no art. 232 do CPC. Rio de Janeiro, 24 de abril de 2012. SANDRA MEIRIM CHALU BARBOSA DE CAMPOS. Juíza Federal Titular”. CUMPRE informar que a sede deste Juízo fica localizada na Av. Rio Branco, 243 - Ane-xo II - 6º andar, Centro, Rio de Janeiro / RJ, funcionando com atendimento ao público no horário de 12:00 às 17:00 horas. Dado e passado nesta cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, aos 02/05/2012. Eu, ELAINE FARIAS DE SOUZA, o digitei, e eu, JOAQUIM INÁCIO DE ABREU VALEN-TE, Diretor de Secretaria em Exercício, o conferi. SANDRA MEIRIM CHALU BARBOSA DE CAMPOS - Juíza Federal da 29ª Vara Federal.

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Fiesp afirma que economia não vai reagir este ano

Elaine Patricia Cruz - ABr

Para a Federação das In-dústrias do Estado de SãoPaulo (Fiesp), o crescimentode apenas 0,2% do ProdutoInterno Bruto (PIB) no pri-meiro trimestre do ano nãofoi uma surpresa. "Esse resul-tado já era esperado e é ape-nas o reflexo e mais um indi-cador de que a economia bra-sileira não conseguirá se re-cuperar este ano", declarou opresidente da Fiesp, PauloSkaf, por meio de nota.

Segundo Paulo Fran-cini, diretor do Departa-mento de Pesquisas e Estu-dos Econômicos da Fiesp,o resultado do PIB é "bai-xíssimo" e compromete odesempenho de cresci-mento para 2012. "Vemoscom absoluto pessimismoque, até mesmo, os 2,7% decrescimento do PIB do anopassado seja alcançadoeste ano", disse. A previsãoda Fiesp é que o cresci-mento da economia brasi-leira varie entre 2% e 2,5%

até dezembro. Já para a in-dústria de transformação, aexpectativa é de retração,que pode chegar a -0,5%.

Para Francini, mesmo quea redução da taxa básica dejuros (Selic) e do spread ban-cário (diferença entre o custode captação e os juros cobra-dos dos tomadores de em-préstimos) surtam efeito, odesempenho do PIB não de-verá ser grande este ano. Eleleva em consideração o resul-tado ruim do primeiro tri-mestre e a previsão de cresci-

mento ainda baixo no se-gundo trimestre. Assim, so-brará pouco espaço para quea economia se recupere nosúltimos seis meses do ano.

O que mais surpreendeua Fiesp foi o desempenho daindústria de transformação,que apontou crescimento de1,9% ante o trimestre ante-rior. Segundo Francini, essedado contrasta com outrosindicadores da atividade in-dustrial, como os da produ-ção física, também do Insti-tuto Brasileiro de Geografia

e Estatística (IBGE), quemostra contração de 0,5%no período.

"Existe aí a questão domistério, que até agora nãofoi solucionado. Não fomoscapazes de solucionar essemistério. O desempenho daindústria de transformaçãoregistrado na divulgação doPIB surpreendeu todomundo. Deve ter deixadosurpreso até mesmo o pró-prio IBGE, que tem outramedição, que é a PIM (Pes-quisa Industrial Mensal de

Produção Física), que mede aprodução física, que indicavaqueda no primeiro trimestre",disse Francini.

Francini afirmou aindaque a Fiesp pretende revi-sar a previsão de cresci-mento para 2012 no fimdeste mês. Segundo o dire-tor, a expectativa da fede-ração é que ocorra uma re-cuperação da indústria nosegundo semestre, masainda insuficiente para ele-var a taxa de crescimentodo PIB acima de 2,5%.

A previsão do órgão é que o crescimento da economia brasileira varie entre 2% e 2,5%

Anuncie:Rio de Janeiro: (21) 2262-2906

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56 anos publicando matéria legal

FGV diz que resultado do PIB já era esperado,mas crescimento da indústria surpreendeuThais Leitão - ABr

Odesempenho daeconomia brasileirano primeiro trimes-tre deste ano não

surpreendeu o mercado, se-gundo o pesquisador do Insti-tuto Brasileiro de Economiada Fundação Getulio Vargas(Ibre-FGV) Armando Caste-lar. De acordo com dados di-vulgados na sexta-feira peloInstituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE), oProduto Interno Bruto (PIB),que é a soma de todos os bens

e serviços produzidos no país,cresceu 0,2% no primeiro tri-mestre deste ano, em relaçãoao trimestre anterior, totali-zando R$ 1,03 trilhão.

"Já esperávamos um resul-tado muito próximo a esse, porisso não surpreendeu. O quenos causou um pouco de sur-presa, no entanto, foram os da-dos relativos ao crescimento daindústria, principalmente a detransformação", disse.

A indústria teve expansãode 1,7% em relação ao últimotrimestre de 2011 e, entre os se-tores da economia, apresentou

o maior crescimento. O setor deserviços cresceu 0,6% e a agro-pecuária teve queda de 7,3%.

A indústria de transforma-ção, que tem maior peso entreos setores industriais, apre-sentou alta de 1,9% em rela-ção ao trimestre anterior e, se-gundo Armando Castelar,pode ter sido influenciada porefeitos sazonais.

"Nos três trimestres ante-riores, a indústria de transfor-mação acumulava uma quedamuito grande, de 4,3%, entãoé difícil interpretar esse cresci-mento no primeiro trimestre.

Prefiro olhar o resultado con-tra o mesmo trimestre do anoanterior para compreendermelhor o comportamento dosetor, e aí se vê uma queda re-levante de 2,6%", acrescentou.

Ele destacou que o fraco de-sempenho do setor automotivofoi o principal responsável pelaqueda na indústria de transfor-mação na comparação com oprimeiro trimestre de 2011,contrapondo-se aos resultados"relativamente bons" observa-dos em eletrodomésticos da li-nha branca, como geladeira, fo-gão, freezer, e de linha marrom,

que inclui aparelhos de TV, some eletroeletrônicos.

Em relação aos investi-mentos, que tiveram queda de1,8% na comparação com oúltimo trimestre de 2011 e de2,1% em relação ao primeirotrimestre daquele ano, o resul-tado pode ser explicado emparte pela entrada em vigor deuma nova regulação em ja-neiro deste ano, exigindo a fa-bricação de caminhões commotores menos poluentes.

"Como isso encarece o veí-culo e traz alguns problemas nouso do combustível, muita

gente antecipou as compras decaminhões e preferiu adquiri-los no ano passado", avaliou.

O pesquisador enfatizouque se trata de um fator pon-tual que não explica o resul-tado como um todo, "mas tempeso". "De resto, as empresasestão mesmo reduzindo seusinvestimentos. A indústrianão está bem, a utilização decapacidade ainda está em umpatamar alto, mas vem caindo,então as empresas não preci-sam investir para produzir eseguram o investimento",acrescentou.

Entidade afirma que a utilização da capacidade da indústria ainda está em um patamar alto

ECONOMIAECONOMIA

Diário Comercial4

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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras (Em reais): 1. Con-texto Operacional: A Construtora Ingá S/A, é uma S.A., com sede na R. Dias Ferreira, 190, 4º And. – RJ, e foi constituída em 14/09/1966. A Socie-dade tem como objeto social a (i) incorporação, administração, locação, compra e venda de imóveis e (ii) a participação em outras sociedades, civis ou comerciais, como sócia, acionista ou quotista, podendo inclusive, representar sociedades nacionais e estrangeiras. 2. Apresentação das

ATIVO 31/12/2011 31/12/2010CIRCULANTE 11.570.630 3.332.943

Disponibilidades 30.291 89.905Aplicações Financeiras 84.969 –Clientes por Incorporação e Vendas de Imóveis 7.443.597 –Imóveis a Comercializar 3.342.785 2.559.530Impostos e Contribuições a Compensar 187.180 186.700Outros 481.808 496.808

NÃO CIRCULANTE 13.643 64.402Investimentos 185 185Imobilizado 13.458 64.217

TOTAL DO ATIVO 11.584.273 3.397.345PASSIVO 31/12/2011 31/12/2010CIRCULANTE 6.222.045 14.058Obrigações trabalhistas a pagar 21.678 5.972Impostos a recolher 15.590 5.545

Credores diversos 6.184.777 2.541PATRIMÔNIO LÍQUIDO 5.362.228 3.383.287Capital social 6.000.000 6.000.000Capital social a realizar (105.000) (2.670.000)Reservas de Lucros 200.000 200.000

Prejuízos acumulados (732.772) (146.713)TOTAL DO PASSIVO 11.584.273 3.397.345

BALANÇOS PATRIMONIAIS EXERCÍCIOS (em Reais)

Reservas de Lucros

Capital Reserva LucrosSocial Legal Acumulados Total

SALDOS EM 01/01/2010 1.000.000 200.000 – 1.200.000Lucro Líquido do Exercício – – (146.713) (146.713)Capita Social Subscrito 5.000.000 – – 5.000.000Capital Social a Integralizar (2.670.000) – – (2.670.000)SALDOS EM 31/12/2010 3.330.000 200.000 (146.713) 3.383.287Lucro Líquido do Exercício – – (586.059) (586.059)Capital Social Integralizado 2.565.000 – – 2.565.000SALDOS EM 31/12/2011 5.895.000 200.000 (732.772) 5.362.228

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em Reais)

DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA (Em Reais)Das atividades operacionais 31/12/201131/12/2010Lucro líquido antes dos IR e da CS (578.974) (146.713)Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais: Depreciações e amortizações 50.758 54.225 Decréscimo/(acréscimo) em ativos Clientes por incorporação e venda de imóveis (7.443.597) – Imóveis a comercializar (783.255)(2.339.529)Impostos a recuperar (480) (68)(Decréscimo)/acréscimo em passivos Obrigações trabalhistas e tributárias 25.750 11.464 Caixa proveniente das operações (8.729.798)(2.420.621)Imposto de renda e contribuição social pagos (7.086) – Caixa líquido proveniente das atividades operacionais(8.736.884)(2.420.621)Atividades de financ. c/ quotistas e partes relacionadas Aumento de Capital – 5.000.000 Capital a integralizar 2.565.000 (2.670.000)Débitos de partes relacionadas 6.197.238 2.540 Proveniente das/ (aplicado nas) atividades de financiamento 8.762.238 2.332.540 Aumento/ (diminuição) líq. de caixa e equiv. de caixa 25.354 (88.081)Caixa e equivalentes de caixa No início do período 89.905 177.986 No final do período 115.259 89.905 Aumento/ (diminuição) líquido de caixa e equiv. de caixa 25.354 (88.081)

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EXERCÍCIOS (Em Reais)Receitas operacionais bruta 31/12/2011 31/12/2010Receitas por incorporações e venda de imóveis 8.093.923 –Deduções da Receita Bruta (229.316) –Lucro bruto 7.864.607 –Custo de Incorporação e Venda de Imóveis (7.900.499) –Despesas operacionais (598.389) (168.984)Despesas com vendas (41.021) –Despesas administrativas (556.976) (154.027)Despesas tributárias (392) (14.957)Lucro Operacional antes do Resultado Financeiro (634.281) (168.984)Receitas financeiras 91.921 27.319Despesas financeiras (36.613) (5.048)Lucro antes do IR e da CS (578.973) (146.713)IR e CS (7.086) –Lucro líquido do exercício (586.059) (146.713)

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO (Em Reais)RECEITAS 31/12/2011 31/12/2010Receitas dos imóveis vendidos 8.093.923 – Insumos adquirido de terceiros (8.474.087) (159.075)Cancelamento de Vendas (219.720) –Valor adicionado bruto (599.884) (159.075)Valor adicionado em transferência Receitas financeiras 20.910 27.319 Valor adicionado a distribuir (578.974) (131.756)DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (578.974) (131.756) Outros Impostos, taxas e contribuições federais (7.085) (14.957) Lucros retidos no exercício (586.059) (146.713)

Demonstrações Financeiras: 2.1. Base de apresentação. As demons-trações financeiras referentes ao exercício findo em 31/12/2011 foram ela-boradas de acordo com as novas práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das S. A. Lei 6.404/76 alterada pela Lei 11.638/07, nas normas estabelecidas pela CVM, nos Pronuncia-mentos, nas Orientações e nas Interpretações emitidas pelo CPC, homo-logadas pelos órgãos reguladores.

Tanit Maria Rey Sanches Galdeano - PresidenteJacir Corrêa Lemos - Contador C.R.C. RJ 016.6.34/O-4

CONSTRUTORA INGÁ S/ACNPJ 33.432.634/0001-72

GDF SUEZ ENERGY LATIN AMERICA PARTICIPAÇÕES LTDA.CNPJ Nº 01.370.013/0001-15

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 EM MILHARES DE REAIS

Receitas (Despesas) Operacionais (29.770) Despesas administrativas (11.631) Impostos e taxas (18.788) Outras receitas 649 Receitas financeiras/despesas financeiras 80.047 Resultado de equivalência patrimonial 976.182 Resultado antes da tributação 1.026.459 Provisão IRPJ e CSLL (33) Imposto e contribuições diferidos (1.189) Resultado líquido do período 1.025.237Reconhecemos a exatidão do presente Balanço Patrimonial onde o Ativo e o Passivo somam o valor de R$ 5.836.501 mil (Cinco Bilhões Oitocentos e Trinta e Seis Milhões, Quinhentos e Um Mil Reais), como também a Demonstração do Resultado acima.

DIRETORIA: Maurício Stolle Bahr - Diretor Rodrigo Leite da Matta Machado - Contador - CRC-RJ-110462/O-3

A administração da Sociedade faz saber que as Demonstrações Financeiras completas, com o parecer de auditores independentes, encontram-se na sede da Sociedade à disposição dos sócios quotistas.

BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - EM MILHARES DE REAISAtivoCirculante 586.243 Caixas e equivalentes de caixa 52.245 IRPJ e CSSL antecipados a compensar 84.424 Juros s/capital próprio a receber 148.343 Valores e créditos a receber 493 Empréstimo a terceiros 300.738Não Circulante 5.250.258 Ativo fiscal diferido 100.442 Outros créditos 11.653 Intangíveis 2.165 Investimentos 5.135.455 Imobilizado 543Ativo Total 5.836.501

PassivoCirculante 17.068 Contas a pagar 266 Obrigações trabalhistas 487 Tributos e contribuições 16.315Não Circulante 758.934 Outras obrigações com quotistas 463.517 Lucro não realizado 295.417Patrimônio Líquido 5.060.499 Capital social 668.322 Ajustes de avaliação patrimonial 448.980 Lucro acumulado 3.943.197Passivo Total 5.836.501

Firjan diz que queda dos juros e dólar altonão garantem a recuperação da economiaThais Leitão - ABr

Na avaliação da Fe-deração das Indús-trias do Rio de Ja-neiro (Firjan), o

crescimento de 1,7% da in-dústria em relação ao últimotrimestre de 2011, segundodados do Produto InternoBruto (PIB) divulgados nasexta-feira pelo InstitutoBrasileiro de Geografia e Es-tatítstica (IBGE), apontam

que, de maneira geral, o rit-mo de crescimento da econo-mia brasileira vem perdendofôlego, apesar do crescimen-to registrado pelo setor in-dustrial.

"O desempenho da in-dústria foi uma notícia po-sitiva, uma vez que a pro-dução industrial vem repe-tindo sucessivos resultadosnegativos. Mas, o que seobserva, é que o patamarde crescimento diminuiu

bastante. O fator determi-nante para que o país voltea ter padrões de crescimen-to significativos são mu-danças estruturais que tor-nem a indústria mais com-petitiva", disse o gerente deEstudos Econômicos daFirjan, Guilherme Mercês.

Para Mercês, a reduçãoda taxa básica de juros e adesvalorização do real dian-te do dólar vão estimular aeconomia nos próximos

meses, mas não serão sufi-cientes para mudar o pano-rama no longo prazo. "Osimpactos da redução dos ju-ros básicos sobre a produ-ção industrial, por exemplo,vamos perceber mais clara-mente a partir do segundosemestre. A recente desva-lorização do real tambémdeve dar um impulso decurto prazo, principalmentenos setores voltados para aexportação e nos que so-

frem forte concorrência dosimportados. Mas o que, defato, pode aumentar a com-petitividade da indústrianacional é a redução doscustos de produção, o cha-mado custo Brasil".

O gerente da Firjan citouque, entre os principais ele-mentos que compõem o cus-to de produção, estão os gas-tos com energia elétrica e gásnatural e despesas trabalhis-tas. "O Brasil tem uma das ta-

rifas de energia elétrica maiscaras de todo o mundo e amesma coisa ocorre com ogás natural. Além disso, háoutros entraves, como os10% adicionais do FGTS[Fundo de Garantia do Tem-po de Serviço] pagos pelasempresas ao governo em ca-so de demissão sem justacausa que, se fossem retira-dos, dariam um impulso sig-nificativo à produção indus-trial", destacou.

Efeito da redução dos juros na produção industrial só deve ser percebido no segundo semestre

CNI afirma que expansão da indústria surpreendeu

Wellton Máximo - ABr

O crescimento no Pro-duto Interno Bruto (PIB)da indústria entre janeiro emarço foi uma surpresapositiva, informou a Con-federação Nacional da In-dústria (CNI). A entidaderessaltou que outros índi-

ces do Instituto Brasileirode Geografia e Estatística(IBGE) indicavam quedado setor em 2012.

Para a CNI, o resultadosurpreende porque o pró-prio IBGE havia divulgado,em outra pesquisa, que aprodução física da indústriahavia recuado 0,3% na mé-

dia do primeiro trimestre.Nos números apresentadosna sexta-feira, no entanto, aindústria cresceu 1,7% noperíodo, liderada pela indús-tria de transformação, queregistrou alta de 1,9%. "Nãofosse o desempenho indus-trial, o PIB teria queda noprimeiro trimestre", ressal-

tou a entidade em nota.Apesar do crescimento

da indústria ante o trimestreanterior, a CNI destacouque a produção industrialcontinua estagnada em rela-ção aos três primeiros mesesde 2011. Na comparaçãocom o primeiro trimestre doano passado, a indústria

cresceu apenas 0,1%, e a in-dústria de transformaçãocaiu 2,6%.

Na avaliação da CNI, aexpansão de 0,2% da econo-mia brasileira de janeiro amarço foi menor que o espe-rado. A entidade acreditaque as perspectivas de cres-cimento não são favoráveis,

mesmo com a aceleração daprodução e do consumo pre-vista para o segundo semes-tre. "Embora o ritmo deva seintensificar nos próximostrimestres, é improvável quea previsão oficial de cresci-mento de 3% em 2012 sejaalcançada", informou o co-municado.

Órgão diz que perspectiva de expansão não é favorável, mesmo com o aumento da produção

ECONOMIAECONOMIA

5Diário Comercial

Sábado, 02, domingo, 03 esegunda-feira, 04 de junho de 2012

PARGIM EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/ACNPJ 01.019.771/0001-93

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO: Em atendimento ao disposto na legislação, apresentamos os demonstrativos contábeis do exercício de 2011. Rio de Janeiro, 31/12/2011. A ADMINISTRAÇÃO.BALANÇO PATRIMONIAL (Em R$)

ATIVO 2011 2010Total do Ativo circulante ................................. 20.852.293 15.701.589 Caixa e Bancos ................................................. 829.289 539.964 Títulos de Renda Fixa ....................................... 695.325 265.728 Recebíveis em Curto Prazo ............................... 14.647.561 10.898.028 Estoques ............................................................ – 376.672 Outros Valores e bens ....................................... 4.123.509 2.794.546 Dispêndios Antecipados .................................... 556.609 826.651 Total do Ativo Não Circulante ......................... 214.945.237 247.688.031 Realizável a Longo Prazo ................................. 3.495.905 10.451.454 Investimentos................................................. 22.836.024 20.528.411 Imobilizado .................................................... 218.229.850 240.159.011 Ativo Diferido ................................................. 9.434.362 7.381.880 (-)Depreciações Acumuladas ....................... (39.050.904) (30.837.125) Ativo Intangível .............................................. – 4.400Total do Ativo ................................................... 235.797.530 263.389.620

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em R$)

DescriçãoCapital Social

Reservas de Capital

Reservas de Ajuste Patrimonial

Resultados Acumulados

Resultado do Exercício Total

Saldo em 31/12/2009 .................................................... 54.829.722 8.436 25.948.652 (33.043.540) – 47.743.270 Ajustes de Exercícios .................................................... – – – (3.268) – (3.268)Resultado Período ......................................................... – – – – 10.865.185 10.865.185Transferência de Resultados p/Lucros Acumulados ...... – – 10.865.185 (10.865.185) –Saldo em 31/12/2010 .................................................... 54.829.722 8.436 25.948.652 (22.181.623) – 58.605.187 Realização de Reserva ................................................. – – (25.948.652) – – (25.948.652)Ajustes e Reclassificações ............................................ – – – (196.728) – (196.728)Resultado Período ......................................................... – – – – 5.249.845 5.249.845 Transferência de Resultados p/Lucros Acumulados ...... – – – 5.249.845 (5.249.845) 1.199.137Ajustes Patrimoniais ...................................................... – – 1.199.137 – – 1.199.137 SALDO EM 31/12/2011 ................................................. 54.829.722 8.436 1.199.137 (17.128.506) – 38.908.789

PASSIVO 2011 2010Circulante ......................................................... 31.595.062 21.399.933 Instituições Financeiras ..................................... 23.425.567 16.444.799 Fornecedores .................................................... 933.488 559.635 Tributos e Contribuições a Recolher .................. 4.158.127 1.264.755 Outros Credores ................................................ 2.747.795 2.800.660 Mútuo entre Empresas ...................................... 330.084 330.084 Não circulante .................................................. 165.293.679 183.384.500 Exigível a Longo Prazo ...................................... 158.156.756 174.982.722 Resultado Diferido ........................................ 7.136.923 8.401.778 Total do Passivo .............................................. 196.888.741 204.784.433 Total do Patrimônio Líquido ........................... 38.908.789 58.605.187 Patrimônio Líquido Capital Social ................................................... 54.829.722 54.829.722 Reservas ......................................................... 8.436 25.957.088 Ajuste de Valor Patrimonial .............................. 1.199.137 – Resultados Acumulados .................................... (17.128.506) (22.181.623)Total do Passivo + Patrimônio Líquido .......... 235.797.530 263.389.620

2011 2010Receita Bruta .......................................... 48.895.981 36.601.758Renda de Serviços ................................... 967.361 957.783Receita de Ocupação de Área ................. 43.536.520 39.648.157Receita Cessão de Direitos ...................... 2.578.058 2.158.146Receita de Estacionamento ...................... 4.956.088 4.129.411Receita de Vendas Eventuais ................... 984.005 –Impostos Incidentes S/ Receitas .............. (4.231.656) (3.974.325)Custo DiretoAbatimentos da Receita ........................... 105.604 (6.317.414)Despesas ................................................ (40.131.843) (19.971.966)Administrativas ......................................... (9.258.863) (2.599.169)Despesas Tributárias ................................ (12.649) (364.160)Variação Cambial ..................................... (6.599.754) 9.634.597Depreciação/Amortização ........................ (6.457.015) (3.508.936)Outras Receitas e Despesas .................... (29.118) (413.500)Resultado de Equivalência Patrimonial .... 379.510 (413.295)Receitas Financeiras ................................ 30.265 287.095Despesas Financeiras .............................. (18.184.220) (22.594.598)Resultado Operacional .......................... 8.764.138 16.629.792Rendas e Ganhos eventuais .................... 6.000 –Lucro (Prejuízo) antes dos Impostos ... 8.770.138 16.629.792IRPJ .......................................................... (2.582.098) (2.104.736)CSSL ........................................................ (938.195) (766.345)Resultado Líquido .................................. 5.249.845 13.758.711

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (Em R$)

Atividades Operacionais 2011 2010Lucro Líquido ............................................................... 5.249.845 13.084.059Mais: depreciação ........................................................ 6.457.015 4.205.083Mais: resultado equivalência ....................................... (379.510) 391.801Menos: Lucro na venda do imobilizado ...................... (6.000) –Movimentações patrimoniais que não afetam o caixa (5.409.422) 1.626.723Aumento de Duplicatas a Receber ............................. (3.749.533) –Redução em Estoques ................................................ 376.672 (638.845)Aumento em despesas pagas antecipadamente ....... 270.043 (93.850)Aumento em fornecedores .......................................... 6.980.768 (30.646)Redução de outras atividades .................................... – 425.572Aumento em outros valores e bens ............................ (1.328.963) (574.319)Redução em provisão para IR .................................... – 451.701Redução em tributos e contribuições a recolher ........ 2.893.372 –Caixa Líquido Consumido nas Atividades Operacionais ............................................................ 11.354.286 18.847.279Atividades de InvestimentoRedução do Realizável Longo Prazo ......................... 6.955.549 (9.674.290)Resultado Diferido ....................................................... (1.264.855) (3.149.889)Aumento (Redução) do Ativo Diferido ........................ – (251.354)Pagamento de Compra Imobilizado/Investimento...... 123.176 (19.892.604)Caixa Líquido Consumido nas Atividades de Investimento ....................................................... 5.813.870 (32.968.137)Atividades de FinanciamentoEmpréstimo de Curto Prazo ........................................ (52.865) 5.812.700Empréstimo de Longo Prazo ...................................... (16.825.966) 7.421.180Mútuo entre empresas ................................................ – (28.579)Caixa Líquido Gerado nas Atividades de Financiamento .................................................... (16.878.831) 13.205.301Aumento (Redução) Líquida nas Disponibilidades ..................................................... 289.325 (915.557)Saldo de Caixa e Equivalentes – Início do Exercício.............................................................. 539.964 1.455.520Saldo de Caixa e Equivalentes – Final do Exercício............................................................... 829.289 539.964Aumento (Redução) Líquida nas Disponibilidades ...................................................... 289.325 (915.558)Variação Líquida do Caixa ....................................... 289.325 (915.558)Caixa – Saldo Inicial .................................................. 539.964 1.455.522Caixa – Saldo Final .................................................... 829.289 539.964

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (Em R$)

NOTAS EXPLICATIVAS. 1. Contexto Operacional: A empresa foi constituída em 9/01/1996, tendo como objetivo a participação em empreendimentos de natureza imobiliária; a participação em outras sociedades civis ou comerciais, com acionista ou quotista. A empresa possui diversos empreendimentos, cujo retorno financeiro está amparado em análises criteriosas de viabilidade eco-nômica e estudos de mercado, elaboradas pela alta administração. Geren-cialmente a empresa apresenta controles que compara o resultado, individu-almente, o resultado de cada um dos seus negócios por diversos indexadores e sua exposição em financiamentos de forma a consolidar sua exposição. 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis: Essas demonstrações foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais foram alteradas a partir de 1º/01/2008. Pela Lei 11.638/07 e da MP 449/08. 3. Descrição das principais práticas contábeis: a. Apuração do resultado: É ado-tado o regime de competência para registro das receitas e despesas da em-presa. b.Ativos e Passivos circulantes: Os valores ativos estão demonstrados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimen-tos e as variações monetárias auferidos. Os valores passivos estão demons-trados por valores conhecidos e calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações cambiais e monetárias incorridos. Em 2011, as diferenças decorrentes da conversão de moeda foram registra-das no resultado do exercício. c. Estoques de Imóveis: Demonstrado ao custo de aquisição de terrenos e unidades prontas, respeitadas as proporções re-ferentes à participação da PARGIM nos empreendimentos, que não excede o valor de mercado. O valor de venda dos imóveis é superior ao registrado nes-ta conta. d. Investimentos: Os investimentos em empresas controladas e coli-gadas foram avaliados pelo método da Equivalência Patrimonial. e. Imobiliza-do: Registrado ao custo de aquisição, elaboração dos projetos, formação ou construção (inclusive juros e demais encargos financeiros). A depreciação é calculada pelo método linear a taxas que levam em conta o tempo de vida útil dos bens. Em 2009 os saldos foram consolidados, passando a ser considera-do custo histórico a partir do referido exercício. f. Diferido: Está representado por benfeitorias em imóveis de terceiros sendo amortizadas em 5 anos e pela variação cambial diferida. g. Juros sobre empréstimos: Os juros sobre em-préstimos e financiamentos são apropriados em função do prazo decorrido do contrato de empréstimo utilizando-se a taxa efetiva de juros. h. Imposto de Renda e Contribuição Social: Os valores de imposto de renda e contribuição social foram apurados pelo regime de lucro real, com adições e exclusões pre-vistas na legislação, com base nas alíquotas determinadas pela Receita Fe-deral do Brasil. A empresa apurou prejuízo fiscal após as adições e exclusões permitidas pela legislação no exercício de 2009. i. Transações com Empresas Ligadas: Excetuando-se os contratos de mútuo com pessoas ligadas citados na Nota 9 juntamente com seus efeitos no resultado e os adiantamentos para futuro aumento de capital conforme Nota 4, a companhia não possui outras transações relevantes com empresas ligadas. j. Investimentos: A cia, no pre-sente exercício, aumentou seu investimento na CDG Centro Comercial Ltda.

4. Adiantamentos para Futuros Aumentos de Capital: Os Afacs totaliza-ram 3.453.000 no exercício assim distribuídos: CDG Centro Comercial Ltda - 3.000.000; SOGIM – Soc. de Gestão de Inv. Imob. Ltda- 453.000. 5. Investimentos: Participação em Controladas e Coligadas: a Companhia tem participação nas empresas SDT3 Centro Comercial Ltda(2); Villa Lo-bos Parking LTDA (3); CDG Centro Comercial Ltda (1); Sogim Gestão de Investimentos Imobiliários Ltda (4). (1) Demonstrações contábeis exami-nadas pela Global Auditores Independentes. (2) Demonstrações contábeis examinadas pela Ernst & Young Terco Auditores Independentes. (3) De-monstrações contábeis examinadas pela KPMG Auditores Independentes. (4) Demonstrações contábeis não Auditadas. a) Ágio sobre Investimento. Valor efetivamente pago pelo aumento de participação societária na In-vestida CDG Centro Comercial Ltda conforme laudo foi de R$ 7.838.470. 6. Imobilizado Líquido e Taxas de Depreciação: Em 2011 - R$ 182.175.024 e 2010 - R$209.326.286. Os imóveis para renda foram avaliados e o va-lor encontrado não precisa de ajuste. 7. Intangível: O intangível líqui-do em 2011 é de R$ 6.438.284 e em 2010 de R$ 7.381.880. 8. Emprés-timos: Total a curto prazo de R$ 23.425.567 em 2011, R$ 16.444.799 em 2010 e longo prazo R$ 156.124.378 em 2011 e R$ 171.677.048 em 2010. 9. Mútuo entre empresas ligadas: Referem-se a contratos de mútuo com acionistas no valor de R$ 4.066.845, equivalentes a US$ 2,149,265 sobre quais incidem juros equivalentes a Libor anual mais 2% a.a.. 10. Despe-sas Financeiras: Os juros sobre empréstimos externos foram (1.148.654) em 2011 e (1.337.196) em 2010, Demais despesas financeiras (17.035.566) em 2011 e (13.956.902) em 2010. 11. Receitas Diferidas: Representados, substancialmente, pela venda dos direitos de uso da infra-estrutura téc-nica de lojas nos Shoppings Centers, os quais são amortizados pelo pra-zo linear, de cinco anos, de acordo como o contrato de locação. Em 31 de dezembro de 2011. 12. Capital Social: O capital social de R$ 54.829.722 é representado por 175.083.795 ações, sem valor nominal. 13. Impos-tos, Contribuições e Prejuízos Fiscais: A empresa possui prejuízos fis-cais a serem compensados em exercícios seguintes, de acordo com a legislação tributária brasileira. E em exercícios anteriores a empresa ob-teve credito de PIS e COFINS que foram aproveitados posteriormente. 14. Garantias: As garantias fornecidas pela Cia para suas operações cre-ditícias são: Shopping Villa Lobos: Foi constituída em garantia junto a Rio Bravo Cia de Securitização a cessão dos direitos creditórios do contas a receber. Caxias Shopping: Foi constituída em garantia junto ao Banco Bra-desco S.A. a cessão dos direitos creditórios do contas a receber, assim como hipoteca da fração do imóvel referente a 60%. Shoppings Carioca, Campina Grande e Taboão da Serra: Foi constituída em garantia junto ao Banco Itaú BBA a cessão dos direitos do contas a receber, assim como a hipoteca da fração do imóvel pertencente a PARGIM. Loja C&A: Foi cons-tituída em garantia o aluguel da referida loja ao empréstimo Bradesco. 15. Instrumentos Financeiros: Os valores do ativo e passivo encontram-

-se atualizados na forma contratada até 31 de dezembro de 2011 e cor-respondem, aproximadamente, ao seu valor de mercado. Não há quais-quer instrumentos financeiros que não estejam registrados contabilmente. 16. Eventos Subsequentes: Foi assinado em 09/01/2012 o Contrato de Com-pra e Venda de Ações e outras Avenças para transferência da totalidade das ações, após processo de cisão, da PARGIM à RENOIR Empreendimentos e Participações Ltda, subsidiária da Aliansce Shopping Center S.A.A DIRETORIA: Contador: Jorge Luiz Calaza Rocha - CRC/RJ 62580/0-1.

Banco do Brasil reduz taxa de juros paranovos contratos de crédito imobiliárioKelly Oliveira - ABr

OBanco do Brasil(BB) anunciou nasexta-feira novomodelo de com-

posição de taxas para cré-dito imobiliário, com redu-ção de até 21% nos juros,para contratos assinados apartir da próxima segunda-feira (4). Segundo o BB, osclientes que não atrasaremas prestações, terão a redu-ção de 0,5 ponto percen-tual na taxa de juros. Ou-tro 0,5 ponto percentual deredução na taxa será ob-tido com a manutenção daconta salário no BB.

Segundo o banco, paraaquisição de imóveis de atéR$ 500 mil, por exemplo, ataxa de juros foi reduzida

de 10% ao ano mais TaxaReferencial (TR) para 8,9%ao ano mais TR, para todosos clientes do banco. Como pagamento das presta-ções em dia, a taxa cairápara 8,4% ao ano mais TR.Se o cliente também rece-ber o salário no Banco doBrasil, a taxa será de 7,9%ao ano mais TR, o que re-sulta em 21% de reduçãona taxa de juros.

Pelos cálculos do BB,em um financiamento deR$ 240 mil, em 300 meses,a economia gerada para ocliente poderá ser de atéR$ 2,272 mil no primeiroano e de aproximadamenteR$ 28 mil no total.

Outro exemplo é a aqui-sição de imóveis acima deR$ 500 mil, que teve taxa

de juros reduzida em até18,18%. A redução será de11% ao ano mais TR para10% ao ano mais TR, po-dendo cair para 9,5% aoano, se o cliente pagar emdia suas prestações, e para9% ao ano se o cliente tam-bém mantiver sua contasalário no banco. A econo-mia gerada para o clientecom financiamento de R$ 360 mil, em 300 meses,poderá ser de até R$ 3,376mil no primeiro ano e deaproximadamente R$ 41,5mil no total.

De acordo com o BB, ocálculo da bonificação é au-tomático e será realizadomensalmente, não sendonecessária nenhuma açãopor parte do cliente, apenasmanter as prestações em

dia e escolher o BB comobanco de relacionamento.

Os clientes que já têmcontrato com o banco nãovão poder contar com ataxa de juros reduzida, se-gundo o diretor de CréditoImobiliário do BB, Guei-tiro Matsuo Genso. Se-gundo ele, há "uma série decustos" que impede a redu-ção da taxa para os clien-tes que já têm contratosassinados.

O BB começou a operarcrédito imobiliário em2008 e espera, até o iníciode 2015, subir do quintopara o segundo lugar noranking de bancos quemais oferecerem esse tipode financiamento. Em pri-meiro lugar está a Caixa,seguida pelo Bradesco.

"Vamos ter um mercadocada vez mais competitivo.O crédito imobiliário fide-liza o cliente e tem garan-tia real", afirmou o vice-presidente de Negócios deVarejo, Alexandre Abreu.Como financiamento imo-biliário tem longo prazo, obanco pode oferecer outrosprodutos e serviços.

De acordo com Genso, ainstituição trabalha no sen-tido de melhorar o serviço ediminuir o prazo de libera-ção dos financiamentos,prejudicado, segundo ele,pelo pouco tempo de opera-ção do banco com créditoimobiliário. "O crédito imo-biliário é diferente das ou-tras carteiras. Depende dedocumentação", afirmou.Segundo Genso, o BB está

fazendo investimentos paraagilizar o processo.

O BB oferece créditoimobiliário para imóveisresidenciais, novos ou usa-dos, com prazo de paga-mento de até 360 meses efinanciamento de até 90%do valor do imóvel. Osaldo do crédito imobiliá-rio do BB no primeiro tri-mestre de 2012 ficou emR$ 8,6 bilhões, o que re-presenta expansão de107,3%, em 12 meses.

Os desembolsos no tri-mestre atingiram R$ 1,3 bi-lhão, 57,8% a mais do que oobservado no primeiro tri-mestre de 2011. O volumede negócios com pessoas ju-rídicas chegou a R$ 357,4milhões e com pessoas físi-cas a R$ 975,2 milhões.

Num financiamento de R$ 240 mil, em 300 meses, a economia será de até R$ 2,2 mil

Procon passa a receber denúncias pela Internet

O Instituto de Defesa doConsumidor do Distrito Fe-deral (Procon-DF) e a Se-cretaria de Justiça do go-verno local (Sejus) lança-ram na sexta-feira o ProconDigital, uma plataforma quevisa a dar mais comodidadepara os consumidores queprecisam de ajuda para ga-rantir direitos. O sistematambém vai reduzir o nú-mero de atendimentos pre-

senciais, diminuir filas e,consequentemente, o tempode espera para atendimento.

Em caráter experimentalpor 90 dias, o sistema funcio-nará das 16h às 20h, em umapágina exclusiva na Internet.Inicialmente, o núcleo deatendimento virtual terá dezfuncionários. De acordo como secretário de Justiça do Dis-trito Federal, Alírio Neto, aideia é permitir que o atendi-

mento seja feito 24h por dia."Essa primeira etapa possibi-lita ao consumidor fazer de-núncias e pedir orientação e oprazo de atendimento é, nomáximo, 72 horas. Na se-gunda fase, será implantadono site os campos para recla-mações e consulta de forne-cedores. Já a terceira fase seráimplantada por meio de cen-trais de autoatendimento, emlugares estratégicos, como ro-

doviárias e shoppings".Segundo o diretor-geral

do Procon-DF, Oswaldo Mo-rais, a plataforma irá dobrar onúmero de atendimentos fei-tos pelo órgão. "Há a possibi-lidade de queda no atendi-mento presencial, isso benefi-cia o consumidor, que ganhatempo e não precisa enfrentarfilas". Por dia, o Procon re-cebe em média 500 pessoas e800 telefonemas com as mais

diversas reclamações."O usuário que quiser fa-

zer uma denúncia poderáanexar arquivos com docu-mentos e fotos. A praticidadeé muito grande. Ao ver umproduto com prazo de vali-dade vencido, por exemplo, ocidadão pode fotografar e en-trar em contato com o órgãoimediatamente, até mesmopelo celular. Agora, todos oscidadãos terão a defesa dos

direitos do consumidor naponta dos dedos", explicouAlírio Neto.

O Procon Digital exige ca-dastro com dados básicos doconsumidor, como nomecompleto, e-mail, localizaçãoe contatos. Após enviar a de-núncia, o reclamante rece-berá um e-mail com a confir-mação de recebimento e, ematé 72 horas, uma respostadefinitiva para o processo.

O sistema vai diminuir filas e até em 72 horas o consumidor receberá uma resposta

ECONOMIAECONOMIA

6Diário Comercial

Sábado, 02, domingo, 03 esegunda-feira, 04 de junho de 2012

PMG ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ 00.154.720/0001-01

RELATÓRIO DA DIRETORIA: Senhores Acionistas: Vimos apresentar à V.Sas. o Balanço Patrimonial e as Demonstrações Financeiras, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, na conformidade da legislação em vigor. Rio de Janeiro, 01 de junho de 2012. A Diretoria.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO - Em reaisAtivo 2011 2010Circulante 497.794 599.031 Caixa e equivalentes de caixa 118.157 223.444 Outros créditos 85.127 74.703 Impostos a recuperar 294.510 299.333 Despesas do exercício seguinte – 1.551Não Circulante 7.431.749 6.930.484 Realizável a longo prazo Empréstimos (notas 3 e 4) 1.649.901 1.626.342 Investimentos Em controladas (nota 5.1) 4.989.883 4.500.970 Em imóveis (nota 5.2) 452.139 437.000Imobilizado (nota 6) 329.626 355.972Intangível 10.200 10.200Total do Ativo 7.929.543 7.529.515

Passivo e Patrimônio Líquido 2011 2010Circulante 9.006 11.636 Fornecedores 5.029 5.095 Salários e encargos sociais 1.014 – Tributos a Pagar 2.963 6.541Patrimônio Líquido 7.920.537 7.517.879 Capital social (nota 7.1) 12.003.811 12.003.811 Ajustes de avaliação patrimonial (nota 2.c) 300.441 (257.486) Prejuízos acumulados (4.383.715) (4.228.446)Total do Passivo e Patrimônio Líquido 7.929.543 7.529.515

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO EM 31 DE DEZEMBRO - Em reais2011 2010

Despesas operacionais (233.534) (466.803) Com pessoal (51.875) (235.844) Serviços prestados (81.181) (126.593) Ocupação (33.673) (29.892) Gerais e Administrativas (14.176) (14.452) Impostos, taxas e contribuições (26.283) (32.702) Depreciação e amortização (26.346) (27.320)Outras Receitas (Despesas) 28.028 (60.785) Receita de aluguel 97.042 58.661 Ganho na alienação de ativo imobilizado – – Provisão para crédito de liquidação duvidosa – – Resultado com equivalência patrimonial (69.014) (119.446)Resultado Financeiro 50.238 137.650 Receitas financeiras 51.407 142.038 Despesas financeiras (1.169) (4.388)Prejuízo do exercício (155.269) (389.937)Ações em circulação no final do exercício 25.596.360 25.596.360Prejuízo por lote de mil ações do capital social no fim do exercício (0,01) (0,02)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO- m reaisAjustes de

Capital avaliação Prejuízossocial patrimonial acumulados Total

Em 31/12/2009 12.003.811 (56.162) (3.838.509) 8.109.140 Variação cambial sobre investimentos no exterior – (201.324) – (201.324) Prejuízo do exercício – – (389.937) (389.937)Em 31/12/2010 12.003.811 (257.486) (4.228.446) 7.517.879 Variação cambial sobre investimentos no exterior – 557.927 – 557.927 Prejuízo do exercício – – (155.269) (155.269)Em 31/12/2011 12.003.811 300.441 (4.383.715) 7.920.538

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais

Fluxo de caixa das atividades operacionais 2011 2010Prejuízo do exercício (155.269) (389.937)Ajustes Depreciação e amortização 26.346 27.320 Resultado de equivalência patrimonial 69.014 119.446Variações no ativo e no passivo Outros créditos (10.424) (74.703) Contas a receber – – Impostos a recuperar 4.823 (10.682) Despesas do exercício seguinte 1.551 1.055 Fornecedores (66) 998 Salários e encargos sociais 1.014 (19.168) Tributos a pagar (3.578) 5.986Caixa e equivalentes de caixa aplicados nas atividades operacionais (66.589) (339.686)Fluxo de caixa das atividades de investimentos Empréstimos (23.559) (1.495.199) Aquisição de investimentos (15.139) –Caixa e equivalentes de caixa aplicados nas atividades de investimentos (38.698) (1.495.199)Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (105.287) (1.834.885)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 223.444 2.058.329Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 118.157 223.444

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 - Em Reais1. Contexto operacional: A PMG Administração e Participações S/A (ou a “Companhia) é uma sociedade anônima com sede no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro e tem como objeto social e atividade prepoderante (i) administração e participação em outras empresas no País e no exterior e (ii) o comércio, indústria, importação e exportação de pedras ornamentais, em todas as suas modalidades, especialmente mármore e granito. 2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis 2.1 Apresentação das demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, com observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e nas normas da Comissão de Valores Mobiliários - CVM e incorporam as alterações trazidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09; 2.2 Descrição das principais práticas contábeis: (a) Apuração do resultado: O resultado, apurado pelo regime de competência de exercícios, inclui; os rendimentos, encargos e variações monetárias ou cambiais a índices ou taxas oficiais, incidentes sobre ativos e passivos circulantes e não circulantes, incluindo, quando aplicável, os efeitos de ajustes a valor presente das transações relevantes, ajustes ao valor de mercado ou de realização. (b) Caixa e equivalentes de caixa: Estão representados por saldo de banco e aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em numerário. A Companhia classifica suas aplicações financeiras na categoria de mantidas para negociação, considerando o propósito para qual o investimento foi adquirido, sendo mensuradas pelo seu valor de mercado. (c) Investimentos em controladas: Os investimentos em sociedades controladas são registrados e avaliados pelo método da equivalência patrimonial. A variação cambial de investimento em controlada no exterior é registrada na conta de “Ajustes de avaliação patrimonial”, patrimônio líquido da Companhia e somente serão apropriadas ao resultado do exercício em que o investimento for vendido ou baixado. (d) Imobilizado: Registrado ao custo de aquisição. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas que consideram o tempo de vida últil-econômica estimado dos bens e estão descritas na Nota 6. 3. Crédito com acionistas: A Companhia é credora de empréstimos concedidos à Srª Maria da Glória Pereira da Silva Freire (detentora de 80% das ações da Companhia), realizados nos meses de julho, agosto e setembro de 2010, no montante original de R$ 1.548.000,00. O saldo não é atualizado, mas sofre mensalmente a incidência de IOF. 4. Outros empréstimos: A Companhia também é credora de empréstimos concedidos à Garcia & Rodrigues S.A. (ex-coligada), nos valores originais de R$ 35.000 (contrato 1, de 30 de setembro de 2004) e R$ 100.000 (contrato 2, de 9 de setembro de 2005). O contrato 1 é atualizado pela taxa 12% a.a. e o contrato 2, cujo saldo não é atualizado, é amortizado com retirada de mercadorias. O contrato 1 está vencido desde setembro de 2005 e o contrato 2 não tem prazo definido de vencimento.

5. Investimentos: 5.1 Em controladas (a) Informações sobre investimentos:

PMG SweetInternational Angel

Ltd. CorporationEm 31 de dezembro de 2011Participação 100% 100%Patrimônio Líquido 1.837.511 3.152.371 Prejuízo do exercício (3.682) (65.331)

Em 31 de dezembro de 2010

PMG International

Ltd.

Sweet Angel

CorporationParticipação 100% 100%Patrimônio Líquido 1.635.853 2.865.117 Prejuízo do exercício (4.589) (114.857)(b) Movimentação dos investimentos em controladas

PMG International

Ltd

Sweet Angel

Corporation TotalEm 31 de dezembro de 2009 1.714.027 3.107.713 4.821.740Variação cambial sobre investimentos no exterior (73.585) (127.740) (201.325)Resultado de equivalência patrimonial (4.589) (114.857) (119.446)Em 31 de dezembro de 2010 1.635.853 2.865.117 4.500.970Variação cambial sobre investimentos no exterior 205.341 352.586 557.927Resultado de equivalência patrimonial (3.682) (65.331) (69.013)Em 31 de dezembro de 2011 1.837.512 3.152.372 4.989.884(c) Outras informações relevantes sobre os investimentos em controladas: A Sweet Angel Corporation e a PMG International Ltd. São empresas estabelecidas nas ilhas Bahamas, tendo iniciado suas atividades em 1995. O patrimônio líquido das investidas, face as mesmas estarem sediadas no exterior, foram convertidos em moeda nacional às taxas de câmbio vigentes em cada uma das data-base acima apresentadas das demonstrações financeiras. O resultado de equivalência patrimonial compreende apenas a participação da Companhia nos resultados de suas controladas, registrados como “Outras Despesas” nas contas da Companhia e os efeitos das variações cambiais de cada exercício foram registrados na conta “Ajustes de avaliação patrimonial”, no patrimônio líquido. 5.2 Em imóvel: Está representado por um imóvel situado em Angra dos Reis, adquirido em 2002.

6. Imobilizado:

Custocorrigido

Depreciaçãoamortizaçãoacumulada

Líquidoem 2011

Líquidoem 2010

Taxas anuais de

depreciação/amortização

Edificações 520.000 (204.625) 315.375 336.441 4%Instalações 24.779 (18.840) 5.939 8.296 10%Máquinas e Equipamentos 9.729 (6.545) 3.184 3.980 10%Móveis e Utensílios 101.396 (96.267) 5.129 7.255 10%Equipamento Informática 22.858 (22.858) – – 20%Softwares 2.870 (2.870) – – 20%

681.632 (352.005) 329.627 355.972 7. Patrimônio líquido: 7.1 Capital social: Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, o capital social está representado por 25.596.360 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, demonstradas a seguir.

Quantidadede açõesem 2011 %

Quantidadede açõesem 2010 %

Maria da Glória Pereira da Silva Freire 15.357.816 60,0 15.357.816 60,0Espólio de Paulo Mário Freire 5.119.272 20,0 5.119.272 20,0Eduardo Pereira da Silva Freire 1.279.818 5,0 1.279.818 5,0Maria Cristina Freire de Oliveira Chagas 1.279.818 5,0 1.279.818 5,0Mário Freire Neto 1.279.818 5,0 1.279.818 5,0Vera Lucia Freire Hamilton Hill 1.279.818 5,0 1.279.818 5,0

25.596.360 100 25.596.360 1008. Instrumentos financeiros: Os valores contábeis referentes aos instrumentos financeiros constantes das demonstrações financeiras, se aproximam, substancialmente, dos valores que poderiam ser obtidos na sua negociação em um mercado ativo ou, na ausência deste, do valor presente líquido ajustado com base na taxa vigente de juros no mercado. Todas as operações com instrumentos financeiros estão reconhecidas nas demonstrações financeiras da Companhia, na rubrica caixa e bancos em 31 de dezembro de 2011 (R$ 118.157) e de 2010 (R$ 223.444). 9. As operações da Companhia estão sujeitas aos fatores de riscos a seguir descritos: 9.1 Risco de crédito: Decorre da possibilidade de a Companhia sofrer perdas decorrentes de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Esse risco é naturalmente mitigado em função da Companhia realizar operações com instituições financeiras consideradas pela administração como de baixo risco. 9.2 Risco de taxa de juros: Decorre da possibilidade de a Companhia sofrer ganhos ou perdas decorrentes de oscilações de taxa de juros incidentes sobre seus ativos financeiros. Visando à mitigação desse tipo de risco, a Companhia busca diversificar a aplicação de recursos em termos de taxas pós-fixadas. 9.3 Risco de taxa de câmbio: Conforme nota “5.1” a Companhia possui operações em moeda estrangeira (dólar), através de investimentos em empresas (controladas) estabelecidas nas Ilhas Bahamas. Sobre essas operações não foram contratadas operações de “hedge” (proteção).

Diretora Presidente: Maria da Glória Pereira da Silva Freire; Contador Responsável: AAA Brasil Serviços de Contabilidade Ltda. CRC: RJ-004841/O-4; André Luiz Alves da Silva - CRC: RJ-084483/O-4.

Air France faz homenagens às vítimas de vooRenata Giraldi - ABr

Na França, a passagemde três anos do aci-dente com o vooAF447, que caiu so-

bre o Oceano Atlântico em2009 matando 228 pessoas,foi lembrada na sexta-feira emdecorrência da diferença defuso horário. No Brasil, o aci-dente foi lembrado na quinta-feira. A empresa Air France,responsável pela aeronave, fezhomenagens às vítimas em Pa-ris e no Rio de Janeiro.

Em Paris, houve cerimôniasno cemitério do Père-Lachaise,e no Rio de Janeiro, no bairro

do Leblon, na zona sul da ci-dade, no Memorial das VítimasBrasileiras, às 10h. No aci-dente, morreram todos que es-tavam a bordo. Havia pessoasde 32 nacionalidades, das quais58 eram brasileiras. Nem todosos corpos foram encontrados.

No Brasil e na França, os pa-rentes e amigos das vítimasainda aguardam as conclusõessobre as causas do acidente e hátambém expectativa sobre asquestões judiciais. No dia 5 dejulho, o Escritório de Investiga-ções e Análises da França (cujasigla em francês é BEA) prome-teu divulgar o relatório final,mas há desconfiança entre os

parentes das vítimas sobre oque conterá o documento.

Paralelamente, a Justiçafrancesa investiga o acidentepara determinar as responsabi-lidades penais da tragédia, e in-diciou a Airbus e a Air Francepor homicídio culposo. O rela-tório judicial é esperado para 30de junho, mas os parentes dasvítimas se reúnem com a juízaresponsável pelas investigaçõesno dia 10 de julho - cinco diasapós a divulgação do relatóriofinal do BEA.

"O BEA tem apontado, emsuas últimas declarações, aação dos pilotos para tentar ex-plicar a queda do avião. Essa

posição é favorável à Airbus.Temos grandes suspeitas em re-lação às conclusões finais queserão divulgadas", disse o presi-dente da associação francesaAjuda Mútua e Solidariedade,Robert Soulas, que reúne pa-rentes das vítimas.

"As investigações precisamdeterminar quais são as causastécnicas do acidente e comoelas influenciaram a ação dospilotos", acrescentou Soulas,que conseguiu recuperar ocorpo de seu genro, mas não ode sua filha.

"Queremos a verdade. Es-peramos que eles não culpemos pilotos. Os aviões da Airbus

já tinham enfrentado inúmerosproblemas antes desse aci-dente e continuaram apresen-tando falhas e registrando vá-rios incidentes depois", disse opresidente da Associação dasFamílias das Vítimas do Voo447 da Air France, Nelson Ma-rinho. "Temos desconfiançaporque o governo francês éacionista da Airbus e da AirFrance e o BEA é ligado ao go-verno. Não há isenção pararealizar as investigações".

No relatório preliminar, di-vulgado em julho do ano pas-sado, dois meses após as duascaixas-pretas do Airbus A330terem chegado à França para se-

rem analisadas, o BEA destacouos erros dos pilotos na tragédia.Segundo o órgão, os pilotos co-meteram uma série de erros, e oacidente poderia ter sido evi-tado se eles tivessem tomado asmedidas adequadas. Mas, aomesmo tempo, o BEA negouque falhas humanas tenhamsido a única causa do acidente.

Os representantes dos pa-rentes das vítimas dizem espe-rar que, além de revelar as cau-sas exatas da tragédia, a conclu-são final, que será divulgada emjulho, permita fazer recomenda-ções técnicas para melhorar asegurança do setor aéreo e evi-tar novos acidentes.

O BEA tem apontado a ação dos pilotos como causa para tentar explicar a queda do avião

Google denuncia Microsoft e Nokia por unir patentes

O Google denunciou a Mi-crosoft e a Nokia perante a Co-missão Europeia e o reguladorde concorrência dos EstadosUnidos por considerar que aconcentração de suas patentesprejudica a livre concorrênciano setor da telefonia celular e osconsumidores.

"A Nokia e a Microsoft estãoconfabulando para aumentar opreço dos dispositivos móveisdos consumidores, criando'trolls' de patentes que deixam

de lado as promessas que am-bas companhias fizeram", indi-cou na sexta-feira em comuni-cado o porta-voz do Google emBruxelas, Al Verney.

A expressão "troll de paten-tes" se refere à estratégia de acu-mular patentes a fim de tirar al-gum proveito econômico, semter necessariamente a intençãode criar produtos com elas.

Na opinião do Google, essasduas empresas "deveriam pres-tar contas" por essa prática.

"Esperamos que nossa de-núncia incite outros a investigarestas práticas", concluiu Verney.O porta-voz de Concorrênciada Comissão Europeia, AntoineColombiani, confirmou que "re-cebemos esta queixa e vamosexaminá-la", mas não deu maisdetalhes.

Segundo o Google, Nokia eMicrosoft se aliaram para ad-quirir patentes e transferi-las àempresa canadense MOSAIDTechnologies Incorporated, es-

pecializada em acordos de li-cença de patentes no setor detecnologias de informação e co-municação.

A Nokia, maior fabricantemundial de telefones celula-res, anunciou em fevereiro de2011 um "amplo acordo es-tratégico" com a Microsoftpara incorporar a seus dispo-sitivos o sistema operacionalWindows, a fim de concorrercom o iOS da Apple e o An-droid do Google.

Em setembro de 2011, a No-kia transferiu mais de duas milpatentes à MOSAID, empresaque as acumula, mas não as de-senvolve.

Desse modo, o Google con-sidera oportunista a gestão rea-lizada por Microsoft e Nokia deum grande número de patentes,que, segundo sua opinião, nãotêm a intenção de comercializarpara seu próprio lucro.

Por sua parte, um porta-vozda Microsoft em Bruxelas asse-

gurou em uma declaração que oGoogle "se queixa sobre paten-tes, mas não responde às cres-centes preocupações de regula-dores, funcionários eleitos e juí-zes sobre seu abuso de patentespadrão essenciais".

"Denuncia problemas naconcorrência na indústria dossmartphones quando controlamais de 95% das buscas e dapublicidade móveis. Isto pareceuma prática desesperada da suaparte", assinalou a Microsoft.

Nokia e Microsoft se uniram para elevar o preço dos dispositivos móveis dos consumidores

RIO DE JANEIRORIO DE JANEIRO

7Diário Comercial

Sábado, 02, domingo, 03 esegunda-feira, 04 de junho de 2012

www.diariocomercial.com.br [email protected]

AAlliiccee nnoo bbuurraaccoo

Uma nova versão do clássico de Lewis Carroll"Alice no País das Maravilhas" estreia neste sábado,na Cia. de Teatro Contemporâneo. Em "Alice no bu-raco", a personagem tem um devaneio após usar dro-gas e segue uma jovem - que personifica o coelho dahistória original - até um mundo estranho. Com JukaGaribaldi, Madeleine Geremias, Malu Costa, MaxMartins, Roberta Sellitti, Rubia Reis, Sidnei Vargas,Thiago Furquim e Vivian Maia. Alice no buraco -Cia. de Teatro Contemporâneo: Rua Conde de Irajá,253, Botafogo. Até 24 de junho. Duração: 90 minu-tos. Sábado, às 21h; e domingo, às 20h. Preço: R$ 30(inteira). Classificação etária: 16 anos.

AA aarrttee ddee lliiddaarr sseegguunnddooaass mmuullhheerreess

Quatro mulheres de uma mesma família precisamdescobrir uma forma de melhorar a sua convivência.Esse é o tema da peça "A arte de lidar segundo asmulheres", em cartaz no Teatro Henriqueta Brieba.Com Paola Castilho, Sônia Tinoco, Ana Moura eSilvia Werneck. A arte de lidar segundo as mulheres- Teatro Henriqueta Brieba: Rua Conde de Bonfim,451, Tijuca. Até 1º de julho. Duração: 70 minutos.Sábado e domingo, às 20h. Preço: R$ 30 (inteira).Classificação etária: 12 anos.

LLeeiittee ddee mmããee,, LLeeiittee ddee vviiddaa

Um momento tão importante como a amamentaçãonão pode passar em branco. Para conscientizar a po-pulação sobre a importância do ato, será inaugurada,no dia 9, às 14h, a exposição "Leite de mãe, Leite devida", que fica em cartaz até 30 de julho, no Morro doBorel, pacificado desde 2010. A mostra, aberta a todaa população, exibe o trabalho da fotógrafa Elisa Ra-mos, com imagens de mãe famosas, como Lucélia San-tos e Betina Viany, e de moradoras amamentando osseus filhos. Na inauguração, haverá apresentações daEscola Mirim da Unidos da Tijuca e do grupo Forró Pi-fado. Leite de mãe, Leite de vida - Morro do Borel, naTijuca. De 9 de junho a 30 de julho.

AA ccrriiaaççããooO Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresenta

o espetáculo "A criação". O balé do coreógrafo ale-mão Uwe Scholz fica em cartaz até 10 de junho nolocal. O espetáculo também conta com a presença decoro e orquestra. A criação - Theatro Municipal doRio de Janeiro: Praça Floriano, sem número, Cine-lândia. Até 10 de junho. Sábado, às 20h. Preço: R$ 25 (inteira galeria), R$ 60 (inteira balcão supe-rior), R$ 84 (inteira balcão nobre e plateia) e R$ 504(inteira frisa e camarote).

TTuurrmmaa ddaa MMôônniiccaa nnoommuunnddoo ddoo cciirrccoo

Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali, Sansão e Jota-lhão encarnam os principais personagens circenses noespetáculo "Turma da Mônica no mundo do circo". O pú-blico verá muita mágica e malabarismo protagonizadospela turminha criada por Maurício de Sousa. Turma daMônica no mundo do circo - Recreio Shopping: Avenidadas Américas, 10.019. Até 1º de julho. Quarta a sexta, às20h; sábado e domingo, às 15h, às 17h30 e às 20h.Preço: R$ 60 (inteira).

Roteiro Carioca

Colunas DC

Elisa Ramos

Fundo Amazônia recebeu mais deR$ 300 mi em crédito do BNDES

Alana Gandra - ABr

OFundo Amazônia,criado em 2008para promover pro-jetos de prevenção

e combate ao desmatamento epara conservação e uso sus-tentável das florestas, apre-senta até o momento 30 pro-jetos aprovados. Isso repre-senta R$ 500 milhões em in-vestimentos e R$ 303 milhõesem financiamentos do BancoNacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social(BNDES), gestor do fundo.

Do total de projetos apro-vados, 21 estão contratados,atingindo valor de R$ 440,6milhões em investimentos eR$ 260 milhões em financia-mentos. Até agora, foram libe-rados pelo BNDES R$ 89,3milhões. O Fundo Amazôniaserá mostrado aos estrangei-ros que participarão, este mês,da Conferência das NaçõesUnidas sobre Desenvolvi-mento Sustentável, a Rio+20,em estande do BNDES noParque dos Atletas.

O diretor da Área de MeioAmbiente do BNDES, Gui-lherme Lacerda, lembrou queos recursos do Fundo Amazô-nia resultam de acordo firmadocom o governo da Noruega,"que escolheu o Brasil paradestinar uma parte grande derecursos daquele país para pro-jetos que preservem, aumen-tem o monitoramento e o for-talecimento de atividades ex-trativas adequadas em toda aAmazônia Legal."

Esse é o maior fundo doBNDES ligado ao meio am-biente. O programa foi ini-ciado entre 2008 e 2009 "eagora já engrenou", salientouLacerda. Além de projetos di-retamente ligados à preserva-ção do meio ambiente, são fi-nanciadas entidades que apre-sentem projetos estruturantespara geração de renda e novospadrões de desenvolvimento.O incentivo à agricultura or-gânica é um dos campos in-centivados.

Um dos projetos beneficiá-rios dos recursos desembolsa-dos pelo BNDES é o FundoKaiapó de Conservação deTerras Indígenas, do FundoBrasileiro para Biodiversidade(Funbio). O projeto foi contra-tado em novembro de 2011,no valor de R$ 16,9 milhõesem financiamento, dos quaisR$ 7,2 já foram liberados.

Para o Instituto FlorestaTropical (IFT), o projeto dedisseminação e aprimora-mento das técnicas de manejoflorestal sustentável foi con-tratado em R$ 7,4 milhões,com desembolsos até agora deR$ 2,68 milhões.

Outro projeto, aprovadoem janeiro de 2012, é o Bom-beiros Florestais, do estado deMato Grosso, no valor de R$ 12,6 milhões. Não houveainda desembolsos.

Além do governo da No-ruega, as fontes dos recursosdo Fundo Amazônia incluemo Banco de Desenvolvimentoda Alemanha e a Petrobras.

Outro projeto do BNDES

na área de meio ambiente queserá apresentado na Rio+20 éo Fundo Clima. Segundo oresponsável pela área, Gui-lherme Lacerda, a instituiçãoestá "insatisfeita" com a de-manda para acessar os recur-sos disponíveis do fundoClima, lançado no início desteano. Até agora, foi registrada aentrada de apenas um projeto.

"Precisamos aumentaressa difusão para os setorespotenciais que podem tomaros empréstimos". Lacerda des-tacou que o fundo "tem recur-sos com taxas de juros atrati-vas, condições favoráveis,para projetos que atuem naperspectiva da redução deemissões de carbono e proje-tos inovadores, com mais efi-ciência, que reduzam a deser-tificação".

Os recursos do FundoClima são originários de partedos royalties de direitos espe-ciais da atividade petrolíferano país, incluindo extração,industrialização e beneficia-mento do petróleo. Os recur-sos são administrados pelo Te-souro Nacional e repassadosao Ministério do Meio Am-biente, que efetuou uma par-ceria com o BNDES para cria-ção do Fundo Clima.

No primeiro momento, osrecursos disponíveis no FundoClima alcançam R$ 560 mi-lhões. "Isso pode ser ampliado,porque tem um crescimentodesse funding (origem de re-cursos), desses recursos origi-nários dos royalties."

O BNDES está, no mo-

mento, revendo as taxas de fi-nanciamento do Fundo Clima,para tornar o programa maisatrativo. As taxas de juros va-riam hoje de 2,5% ao ano,com prazo de pagamento até25 anos, a 9%, em casos deprojetos de risco de créditomais elevado. A perspectiva éque esses percentuais "fiquem1 ou 2 pontos percentuaisabaixo das outras taxas", se-gundo Lacerda.

Ele ressaltou também ou-tro programa administradopelo BNDES, o Fundo daMata Atlântica, que já apre-senta projetos em investi-mento nos estados do Rio deJaneiro, de Minas Gerais, SãoPaulo, do Espírito Santo e daBahia, entre outros. Os proje-tos visam a apoiar a recompo-sição da Mata Atlântica em re-servas de preservação natural.O BNDES está preparandouma segunda rodada dessefundo, cuja carteira hoje soma20 projetos, no valor de R$ 55milhões em financiamentosdo banco.

Direcionado a centros depesquisa e universidades, oBNDES tem ainda o FundoTecnológico (Funtec) que des-tina recursos não reembolsá-veis a várias áreas, inclusive ade meio ambiente, visando aodesenvolvimento de soluçõesnanotecnológicas e/ou biotec-nológicas para tratamento deresíduos, efluentes, águas e so-los contaminados. A carteirado Funtec conta com 20 proje-tos ligados à sustentabilidade,no valor de R$ 60 milhões.

Juros variam 2,5% ao ano, com prazo de pagamento de até 25 anos

Exposição da Rio+20 usa artepara mostrar a cultura indígena

Paulo Virgilio - ABr

Uma nova abordagem dacultura dos povos indígenasbrasileiros, em que as tradi-cionais ocas convivem coma moderna tecnologia dostablets e ipads, é a propostade uma exposição que foiinaugurada na sexta-feira,na Caixa Cultural do Rio deJaneiro. Parte da programa-ção cultural da Conferênciadas Nações Unidas sobreDesenvolvimento Sustentá-vel, a Rio+20, a mostra Sé-culos Indígenas no Brasilproporciona ao visitante opasseio por uma imensa es-trutura, em formato de co-bra, na qual nove ambientesoferecem uma visão críticada realidade dos índios bra-sileiros.

"O grande diferencial danossa exposição é a presençados próprios indígenas, quefazem parte da equipe queconcebeu o projeto, executou

a montagem e que, principal-mente, estará recepcionandoo público", destacou o ci-neasta e produtor culturalFrank Coe, coordenador-geral da mostra. Dentro daestrutura cenográfica, feitacom bambus, palhas, tron-cos, junco e argila, o visitantepode acompanhar a cronolo-gia histórica dos primeiroshabitantes do Brasil, comimagens rupestres, mapas egravuras de época. Tambémpodem ver e manusear obje-tos do artesanato de váriasetnias indígenas.

Fotos, filmes, vídeos, telasde LCD e tablets para con-sulta do público também fa-zem parte dessa exposiçãomultimídia. "Os povos indí-genas no Brasil de hoje rei-vindicam o acesso à tecnolo-gia e a nossa exposição tentamostrar esse casamento pos-sível dos conhecimentos tra-dicionais, da sabedoria mile-nar dos índios com a tecnolo-

gia de ponta", observou ocoordenador da mostra.

Um dos ambientes do"corpo da cobra" que ocupauma área de mais de 450 me-tros quadrados é um cinemaonde são exibidos fragmen-tos dos documentáriosMaira, de Darcy Ribeiro: umDeus Mortal? e Lutzenber-ger: For Ever Gaia, além dofilme Reflexões do Curumin.

"Darcy e Lutzenbergersão personalidades que mar-caram tanto o movimento in-digenista como a causa am-bientalista no Brasil", disseCoe. Segundo ele, nos depoi-mentos de Darcy Ribeiro e doambientalista José Lutzen-berger e também nos de lide-ranças indígenas como Ál-varo Tukano e Ailton Kre-nak, o público é convidado auma reflexão sobre as ques-tões que são o eixo de discus-são da Rio+20. "A sabedoriados povos indígenas e aforma deles de se organiza-

rem e viver têm muito a nosensinar e a apontar caminhosalternativos aos que hoje es-tão nos levando a uma situa-ção de insustentabilidade".

Séculos Indígenas no Bra-sil fica em cartaz até 30 de ju-nho e terá na sua programa-ção vários eventos paralelos,como performances musicaise de dança, lançamento de li-vros e recepção a liderançasindígenas nacionais e inter-nacionais que virão para aRio+20. Essas atividades se-rão realizadas em umagrande instalação de bam-bus, montada no foyer daCaixa Cultural.

A exposição tem apoiodos ministérios da Cultura eda Educação, da Universi-dade de Brasília (UnB) e pa-trocínio da Caixa EconômicaFederal. A visitação, com en-trada franca, é aberta deterça-feira a domingo, das10h às 21h. A Caixa Culturalfica no centro do Rio.

O grande diferencial da exposição é a presença dos próprios indígenas

TABU – PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS S/ACNPJ N° 27.839.323/0001-20 - NIRE 33.3000.1122-6

Edital de Convocação Assembleia Geral Extraordinária. Ficam os senhores acionistas da Tabu – Participações e Investimentos S/A (a “Companhia”) convocados para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária (“Assembleia”), a se realizar no dia 11 de junho de 2012, às 11:00 horas, na sede social da Companhia, localizada na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Avenida Borges de Medeiros, 633, sala 202 (parte), para deliberar sobre as seguintes matérias constantes da Ordem do Dia: (i) Retificar o item (vi) das deliberações contidas na Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de novembro de 2010 e registrada na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro em sessão de 27 de dezembro de 2010 sob nº 00002130118; (ii) Alterar a composição da diretoria, através da destituição e eleição de novos membros; (iii) Fixar a remuneração anual global dos administradores da Companhia; (iv) alterar o endereço da sede social e foro da Companhia, que passará a ser na Cidade de São Paulo/SP, e aprovar a abertura de filial na Cidade do Rio de Janeiro, RJ. Por consequência, alterar o Artigo 2º do Estatuto Social da Companhia; e (v) Deliberar sobre outros assuntos de interesse da Companhia. Instruções e Informações Gerais: Os instrumentos de mandato para representação na Assembleia deverão ser apresentados quando da assinatura do Livro de Presença dos Acionistas. Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, na sede social da Companhia, em observância aos artigos 124 e 135 da Lei nº 6.404/76, o projeto do novo Estatuto Social da Companhia, com o endereço da nova sede e filial, além de documentos correlatos às matérias constantes da presente ordem do dia, se houver. Rio de Janeiro, 31 de maio de 2012. Ralf Lundgren - Diretor Presidente.

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PAÍSPAIS

8Diário Comercial

Sábado, 02, domingo, 03 esegunda-feira, 04 de junho de 2012

PICORELLI S/A TRANSPORTES CNPJ/MF 21.570.775/0001-72 - NIRE 33300159606

ATA DAS ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA: 1. Data, Hora, Lo cal: No dia 30/04/12 às 10 hs, na sede da so ci e da de, na Av. Bra sil 8683, Ola ria, RJ. 2. Qu o rum: Pre sen tes aci o nis tas re pre sen tan do 100% do ca -pi tal so ci al com di re i to a voto con for me as si na tu ras lan ça das no li vro de "Pre -sen ça de Aci o nis tas". 3. Mesa Di re to ra: Pre si den te: José Antô nio de Assis, Se -cre tá rio: Ale xan dre Pi co rel li Assis. 4. Con vo ca ção: Fe i ta por car ta di re ta men teaos aci o nis tas em 20/04/12 con for me as si na tu ras dos mes mos em do cu men topró prio. 5. De li be ra ções: a) AGO: 1. Apro va ção unâ ni me do Re la tó rio da Di re to -ria, Ba lan ço Pa tri mo ni al e de ma is de mons tra ções fi nan ce i ras re la ti vas ao exer -cí cio fin do em 31/12/11. Ten do em vis ta o dis pos to no art. 189 da Lei 6.404/76 olu cro apu ra do de R$ 33.736,47, fica a so ci e da de de so bri ga da a dis tri bu ir di vi -den dos e/ou gra ti fi ca ções. 2. Por una ni mi da de, de li be rou-se pela não ins ta la ção do Con se lho Fis cal. 3. Fo ram re e le i tos para o triê nio 2012/2015, com tér mi no de man da to em 30/04/15 po den do ser pror ro ga do até 31/05/15, os di re to res: Sr.José Antô nio de Assis, para o car go de Di re tor Pre si den te, o Sr. Ale xan dre Pi co -rel li Assis, para o Car go de Di re tor Admi nis tra ti vo. Fi xou-se a im por tân cia men -sal e glo bal de até R$ 50.000,00 em 30/04/12, como ho no rá ri os da Di re to ria,sen do o I.G.P.M. men sal como in de xa dor para fins de re a jus tes dos ho no rá ri os.b) AGE: 1. Au to ri za ção por una ni mi da de a Di re to ria para ali e na ção de imó ve iscon for me de ter mi na do no item D do art. 13 do Esta tu to So ci al. 2. Con fir ma ção eal te ra ção dos atu a is en de re ços das uni da des para atu a li za ção dos re gis tros:Ma triz: CNPJ 21.570.775/0001-72, Av. Bra sil, 8683, Ola ria, RJ, CEP21012-351; Fi li a is: CNPJ 21.570.775/0002-53, Av. Ama zo nas, 840, Ca i ça ras,Bar ba ce na, MG, CEP 36205-392; CNPJ 21.570.775/0003-34. Est. União Indús -tria, 600, com ple men to Km 124/125, Boa União, Três Rios, RJ, CEP 25804-000; CNPJ 21.570.775/0006-87, Rua Lí di ce, 22, Arma zém 07, Par que Novo Mun do,SP, CEP 02174-010; CNPJ 21.570.775/0007-68, Rua Te xa co, 675, Jar dim Pi e -mont, Be tim, MG, CEP 36680-510; CNPJ 21.570.775/0008-49, Rua Ga li leu Pi -co rel li, 60, Dis tri to Indus tri al, Juiz de Fora, MG, CEP 36092-010. 3. Con fir ma çãoda atu al com po si ção aci o ná ria: José Antô nio de Assis, CPF 003.624.336-15com 99,071% e Ale xan dre Pi co rel li Assis, CPF 330.339.356-72 com 0,929% to -ta li zan do 100% das ações da em pre sa Pi co rel li S/A Trans por tes. 6. Encer ra -men to: Nada mais ha ven do a tra tar, deu-se por en cer ra do as Assem ble i as, ten -do eu, se cre ta ri a do, trans cri to-a no li vro pró prio, onde, em se gui da, os aci o nis -tas pre sen tes as si na ram. RJ, 30/04/12. José Antô nio de Assis; Ale xan dre Pi co -rel li Assis; Ma ria de Lour des Pi co rel li Assis. Con fe re com o ori gi nal. Se cre tá rio -Ale xan dre Pi co rel li Assis. Ju cer ja Reg. 2334449, em 31/05/12.

CIMENTO TUPI S.A.CNPJ Nº 33.039.223/0001-11 - NIRE 33300164502

Ata da Reunião do Conselho de Administração da Cimento Tupi S.A., realizada em 02 de maio de 2012. Aos dois dias do mês de maio de 2012, às 16:00hs, reuniu--se o Conselho de Administração da Cimento Tupi S.A. (“Companhia”), na sede so-cial da Companhia, localizada na Av. Presidente Wilson nº 231 - 29º andar (parte), Centro, CEP 20030-905, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Dispensada a convocação nos termos do §1º do Artigo 15 do Estatuto Social da Companhia, tendo em vista a presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia. A reunião foi presidida pelo Conselheiro Carlos Alber-to Palhano Martins Ribeiro, Presidente do Órgão, secretariada por Andréa Junqueira. Dando início aos trabalhos, os Conselheiros decidiram, por unanimidade reeleger os membros da Diretoria: (a) como Diretor Presidente, o Sr. Alberto Koranyi Ribeiro, brasileiro, solteiro, empresário, inscrito no CPF/MF sob o nº 079.209.887-05 e porta-dor da carteira de identidade nº 11.106.013-3-IFP/RJ; (b) como Diretor de Relações com Investidores, o Sr. Demétrio José Costa Martins Simões, brasileiro, casado, economista, portador da carteira de identidade 2.914.766, emitida pelo IFP/RJ, ins-crito no CPF sob o nº 425.194.897-15, e (c) como Diretores sem designação especí-fica, o Sr. André Adrien Theodore Bucsan, brasileiro, casado, administrador de em-presas, portador da carteira de identidade nº 52.368 CRA-SP e inscrito no CPF sob o nº 221.075.846-72, a Sra. Flora Koranyi Ribeiro Carramaschi, brasileira, casada, empresária, portadora da carteira de identidade RG nº. 10788797-8 IFP/RJ e inscrita no CPF sob o nº 075.238.957-27 e o Sr. Titus Carlos Freiherr Von Bertrand, brasi-leiro, casado, administrador, portador da carteira de identidade RG nº 2.824.725 IFP/RJ e inscrito no CPF nº 344.560.317-00, todos, residentes e domiciliados na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Av. Presidente Wilson nº 231 - 29º andar (parte), Centro, CEP 20030-905, com mandato até 02 de maio de 2014, com a remuneração global aprovada para os membros da Diretoria pela Assembleia Geral Ordinária realizada em 30 de abril do corrente. E, nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente ata, em forma de sumário, que, depois de lida e aprovada, foi de-vidamente assinada por todos os membros do Conselho de Administração presen-tes. Rio de Janeiro, 02/05/2012. Carlos Alberto Palhano Martins Ribeiro - Presidente, Andréa Junqueira - Secretária. Conselheiros: Carlos Alberto Palhano Martins Ribeiro; Marie Elisabeth Koranyi Martins Ribeiro, George Eduardo Ripper Vianna; José An-tonio do Nascimento Brito; Gustavo Krause Gonçalves Sobrinho, Marcio João de Andrade Fortes; Alberto Koranyi Ribeiro, Flora Koranyi Ribeiro Carramaschi e Manuel Moreira Guerra. Certifico que a presente é cópia da ata original lavrada em livro apro-priado. Andréa Villela Pedras Junqueira - Secretária. Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro. Nome: Cimento Tupi S.A.. Certifico que o presente foi arquivado sob o nº 2330159 e data de 23/05/2012. Valéria G. M. Serra - Secretária Geral.

Procurador-geral afirma que corrupçãoé responsável pelo baixo IDH brasileiroLourenço Canuto - ABr

Obaixo Índice de De-senvolvimento Hu-mano (IDH) brasi-leiro “espelha a in-

fluência da corrupção”, se-gundo entendimento manifes-tado na sexta-feira pelo procu-rador-geral da República, Ro-berto Gurgel, ao participar deseminário no Superior Tribu-nal de Justiça (STJ) que come-mora os 20 anos de assinaturada Lei de Improbidade Admi-nistrativa.

O uso ilegal de dinheiropúblico, segundo ele, tem im-pacto na baixa oferta de edu-cação e de saúde, serviços ne-cessários para melhorar o IDHda população mais pobre. “Acorrupção reduz também osinvestimentos públicos, au-mentando a carga tributária einibindo as ofertas de investi-

mento no país e encarecendo aprodução”, afirmou.

O Seminário Nacional deProbidade Administrativa co-meçou na quinta-feira, no STJ,tendo como tema os 20 anosde criação da Lei 8.429, co-nhecida como Lei de Improbi-dade Administrativa, sancio-nada em 2 de junho de 1992.Ela dispõe sobre as sançõesaplicáveis aos agentes públi-cos nos casos de enriqueci-mento ilícito no exercício demandato, cargo, emprego oufunção na administração pú-blica direta, indireta ou emfundações.

Segundo Gurgel, ela [a Leide Improbidade Administra-tiva] é “um dos mais moder-nos instrumentos jurídicos so-bre a moralidade no uso dosrecursos públicos, mas en-frenta problemas de identi-dade para a sua aplicação”.

Segundo ele, “a criminalidadese reinventa constantemente eos homens públicos têm a mis-são de visualizar estratégiaspara melhor combatê-la”.

De acordo com númerosapresentados por Gurgel, noAmazonas e em Alagoas, nos20 anos de vigência da lei, sótrês pessoas foram condena-das por improbidade adminis-trativa. Na Bahia, no mesmoperíodo, foram 14 condena-ções, em Pernambuco nove eem Tocantins dez.

Esses números contrastamcom São Paulo, onde ocorre-ram, no período, 1.960 conde-nações, quase três vezes maisque no Rio Grande do Sul,onde foram condenadas poresse tipo de crime 592 pessoasdesde 1992.

O advogado Miguel RealeJúnior, professor titular de di-reito penal da Universidade de

São Paulo (USP), argumentouque a Lei 8.429 “não funcionabem por causa de traços cultu-rais do país e da estrutura polí-tica, com a conjugação do queé público com o que é privado,num processo de cumplici-dade prejudicial à sociedade”.

Reale desafiou a classe dosadvogados a lutar contra osprofissionais “que contribuemcom a corrupção se utilizandode artifícios da legislação, por-que não há corrupção sobre odinheiro público sem o con-curso de advogados”.

A corregedora do ConselhoNacional de Justiça (CNJ) eministra do Superior Tribunalde Justiça (STJ), Eliana Cal-mon, alertou na sexta-feirapara “a corrosão das institui-ções de controle no país, feitapor cupins que abalam a suaestrutura, fragilizando os obje-tivos aspirados pela popula-

ção”. Ela participou tambémparticipou do seminário.

Para ela, a investigação “setorna frágil, muitas vezes, emrazão das próprias vulnerabi-lidades humanas de quem in-vestiga”. Por isso, defendeuma estruturação capaz desuperar esses limites, garan-tindo “a impessoalidade dasprovas e afastando quem in-vestiga de pressões”.

A ministra lamentou ofato de que “poucas semanasse passam sem que não se te-nha conhecimento de umnovo escândalo”, mas, no en-tanto, ela mostra otimismo aoconstatar que “o país está nocaminho certo e evoluindopara o combate à corrupção,exigido no mundo globali-zado”. Eliana Calmon consi-dera positivo o fato de os ci-dadãos clamarem por Justiça,pois, antes, segundo ela, es-

perava-se que as iniciativaspartissem do governo.

Ao comentar sobre temá-tica do seminário, a correge-dora citou frase do presi-dente do Supremo TribunalFederal (STF), Carlos AyresBritto, também presente noevento, segundo o qual “aimprensa é o irmão siamês daJustiça” e “pode colaborarsignificativamente no com-bate à corrupção”.

A Lei da Probidade Admi-nistrativa, segundo Eliana Cal-mon, é “um dos instrumentosmais turbinados que se tematualmente para o combate àcorrupção”. Para ela, aindafalta, porém, uma lei que iden-tifique a improbidade da pes-soa física por meio do patri-mônio das empresas e tambémlegislação que permita a puni-ção de funcionários públicospor enriquecimento ilícito.

Gurgel disse que uso ilegal de dinheiro tem impacto na baixa oferta de educação

Delta aciona Supremo para impedir quebra de sigilo Débora Zampier e VladimirPlatonow - ABr

BRASÍLIA – Os advoga-dos da Delta Construções de-ram entrada no Supremo Tri-bunal Federal (STF) com ummandado de segurança paratentar impedir a quebra dos si-gilos bancário, fiscal e telefô-nico da empreiteira. A quebrados sigilos foi aprovada estasemana pela Comissão Parla-mentar Mista de Inquérito

(CPMI) do Cachoeira, queapura denúncias de corrupçãoenvolvendo o empresáriogoiano Carlos Augusto Ra-mos, o Carlinhos Cachoeira.

Segundo a defesa daDelta, a CPMI não fundamen-tou a decisão de violar os sigi-los da empresa. “A citação dereportagens jornalísticas so-bre o suposto crescimento fi-nanceiro da empresa Delta,por si só, não é fundamentopara se devassar as ligações

telefônicas efetivadas pelostrinta mil funcionários”, argu-mentam os advogados.

No mandado de segu-rança, os advogados alegamque o único elo entre Ca-choeira e a construtora en-contrado pela CPMI é a filialdo Centro-Oeste, o que nãojustifica a quebra de sigilo dosdados nacionais da empresa.Eles também criticam aabrangência do período dadevassa dos dados, de 2002

até hoje, pois acreditam que aúnica suspeita apontada pelaCPI, a cooptação de dinheiroilícito para campanha eleito-ral, ocorreu em 2010.

Os advogados pedem deci-são liminar devido ao risco de“dano de difícil reparação”. Arelatora do caso é a ministraRosa Weber.

J&F Participações, hol-ding que controla o grupoJBS, desistiu da compra daDelta Construções. Em nota,

a empresa alega que a desis-tência do negócio foi moti-vada pelas repercussões fi-nanceiras do envolvimento daconstrutora nas investigaçõesda CPMI do Cachoeira.

“O prolongamento dacrise de confiança sobre aDelta tem deteriorado o ce-nário econômico-financeiroda construtora, gerando umfluxo financeiro negativo ealterando substancialmenteas condições inicialmente

verificadas.Conforme estabelecido no

contrato preliminar assinadoentre a J&F e o controlador daDelta, a ocorrência de eventosinesperados ou adversos per-mite à J&F o direito de rescin-dir o memorando de entendi-mentos sem aplicação de mul-tas ou penalidades. A J&F in-forma ainda que segue ava-liando outras oportunidadesno setor de construção e in-fraestrutura no País.”

Construtora alega que CPMI não fundamentou decisão de violar o sigilo da empresa

Rei Juan Carlos I vai fazer discursoem português durante visita ao país

Renata Giraldi - ABr

BRASÍLIA – O rei JuanCarlos I, da Espanha, desem-barca em Brasília neste do-mingo (3), às 19 horas, e ficana cidade até segunda-feira(4), em seguida ele vai para oChile. No Brasil, o rei se reúnecom a presidente Dilma Rous-seff e parte da equipe ministe-rial. Disposto a desfazer omal-estar causado pelas ques-tões migratórias entre Brasil eEspanha, o rei Juan Carlos dis-cursará em português e em es-panhol na próxima segunda.

É a primeira viagem do reiao exterior desde que ele colo-cou uma prótese no quadril,após um acidente durante ca-çada na África. Juan Carlos vi-aja acompanhado pelo chan-celer José Manuel García-Margallo, que esteve há poucomais de duas semanas em

Brasília, e mais um grupo deempresários espanhóis inte-ressados em ampliar os negó-cios no Brasil.

A Espanha é o segundomaior investidor estrangeirono Brasil com estoque de ca-pital superior a US$ 85 bi-lhões. Em 2011, o comérciobilateral registrou US$ 7,97bilhões – o que representa au-mento de 20% na comparaçãocom 2010.

A visita de Juan Carlosocorre no mesmo dia em querepresentantes dos governosbrasileiro e espanhol se reú-nem, em Madri, capital da Es-panha, para negociar a redu-ção das exigências feitas paraa autorização da entrada debrasileiros na Espanha e de es-panhóis no Brasil.

É a primeira reunião desdeque o Brasil passou a adotar,em 2 de abril deste ano, medi-

das mais rigorosas para o in-gresso de espanhóis em terri-tório brasileiro. O governobrasileiro vai propor a institui-ção de um procedimento de li-nha direta para a reduçãoemergencial de casos duvido-sos, ou seja, situações em quea decisão foi meramente buro-crática ou por problema comdocumentos do viajante.

As medidas de reciproci-dade foram colocadas em prá-tica depois dos relatos de bra-sileiros que se queixavam dashumilhações e de discrimina-ção ao tentar entrar em terri-tório espanhol. Apesar dasmedidas, o subsecretário-geral das Comunidades Brasi-leiras no Exterior, embaixadorEduardo Gradilone Neto,disse que ainda há denúnciasde maus-tratos a brasileirosna Espanha.

Pelas regras em vigor, os

espanhóis que quiserem entrarno Brasil terão de estar com opassaporte válido por, no mí-nimo, seis meses. Também se-rão exigidos os comprovantesde passagens de ida e volta,com data marcada.

O espanhol que for se hos-pedar em hotel deverá apre-sentar o documento de re-serva. Caso venha a se hospe-dar na casa de amigos ou pa-rentes, terá de apresentar umacarta-convite. O documentodeve conter a assinatura doresponsável, autenticação emcartório e um comprovante deresidência dessa pessoa.

O último item das exigên-cias refere-se à renda mínimado espanhol que pretende visi-tar o Brasil. Ele deve compro-var que tem condições finan-ceiras para arcar com até R$170 de despesas, por dia, emterritório brasileiro.

Monarca quer desfazer mal-estar causado por questões migratórias

Sete estados atingem meta de vacinação

Paula Laboissière – ABr

BRASÍLIA – O Ministérioda Saúde informou que, até amanhã de sexta-feira, sete es-tados alcançaram a meta devacinar 80% do público-alvoda campanha contra a gripe –Santa Catarina (87,89%),Acre (82,51%), Alagoas(81,69%), Amapá (84,21%),Paraná (80,56%), Goiás(82,85%) e Distrito Federal(84,21%). A campanha foi

encerrada na sexta-feira emquase todo o país.

O último balanço da pastaindica que 21,8 milhões depessoas foram vacinadas. Onúmero representa 72,41%do público-alvo, que incluiidosos a partir de 60 anos,crianças de 6 meses a 2 anosincompletos, grávidas emqualquer período da gesta-ção, índios e profissionais desaúde. A meta do governo éimunizar 24,1 milhões de

pessoas, o equivalente a 80%do público-alvo.

A população acima dos 60anos tem índice de coberturade 70,96%, seguida pelos ín-dios (63,41%) e pelas gestan-tes (64,29%). Até quinta-feira, o grupo dos trabalha-dores da área da saúde tinhao maior índice de cobertura(78,64%), seguido pelascrianças (75,19%). Essesdois últimos grupos não tive-ram os dados atualizados na

manhã de sexta-feira.De acordo com o ministé-

rio, a imunização contra agripe pode reduzir de 32% a45% o número de interna-ções hospitalares por pneu-monia e de 39% a 75% a mor-talidade global. Entre os ido-sos que moram em abrigos, avacina reduz os riscos depneumonia em cerca de 60%,de hospitalização pela me-tade e de morte em quase70%.

Último balanço indica que 21,8 milhões de pessoas foram vacinadas

SÃO PAULOSÃO PAULO

9Diário Comercial

Sábado, 02, domingo, 03 esegunda-feira, 04 de junho de 2012

www.diariocomercial.com.br [email protected]

AAllll YYoouu NNeeeedd iiss LLoovvee eeOOrrqquueessttrraa

No dia dos namorados, o Teatro Bradesco faz umahomenagem aos casais com o espetáculo "All YouNeed is Love e Orquestra". O show, com mais de 60músicas dos Beatles no repertório, contará com pro-jeções e efeitos especiais. No palco, Sandro Peretto,César Kiles, Thomas Arques, Renato Almeida e An-selmo Ubiratan. All You Need is Love e Orquestra -Teatro Bradesco: Rua Turiassú, 2.100, 3º piso. Dia12 de junho, às 21h. Preço: de R$ 50 (inteira frisaterceiro andar) a R$ 160 (inteira plateia - filas de A-N). Classificação etária: livre.

AAuuddáácciiaa CCoonnccrreettaa:: LLuuiizz SSaacciilloottttoo

Em seus últimos anos de vida, Luiz Sacilotto pro-duziu obras usando a técnica da colagem. Esses tra-balhos serão exibidos na Caixa Cultural, na exposi-ção "Audácia Concreta: Luiz Sacilotto". Além dascolagens, o público também terá acesso a uma sériede serigrafia e a um documentário sobre a vida doartista. Audácia Concreta: Luiz Sacilotto - CaixaCultural: Praça da Sé, 111, centro. Até 29 de julho.De terça a domingo, das 9h às 21h. Entrada gratuita.Classificação etária: livre.

EEmmooççããoo AArrtt..ffiicciiaall 66..00

A arte e a tecnologia podem andar juntas. Essa éa ideia da exposição "Emoção Art.ficial 6.0", em car-taz no Itaú Cultural. Serão dez obras feitas por 13artistas nacionais e internacionais, que abordam no-vas mídias e plataformas. Emoção Art.ficial 6.0 -Itaú Cultural: Avenida Paulista, 149, Bela Vista. Até29 de julho. De terça a sexta, das 9h às 20h; sábado,domingo e feriado, das 11h às 20h. Entrada gratuita.Classificação etária: livre.

MMooddiigglliiaannii:: IImmaaggeennss ddee uummaa vviiddaa

O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateau-briand apresenta a exposição "Modigliani: Imagensde uma vida". A mostra exibe obras de Amedeo Mo-digliani, que abrangem diversas fases de seu traba-lho, entre elas, a série de nus feita entre 1916 e1919. Modigliani: Imagens de uma vida - Museu deArte de São Paulo Assis Chateaubriand: AvenidaPaulista, 1.578, Bela Vista. Até 15 de julho. De terçaa domingo, das 11h às 18h (quinta, das 11h às 20h).Preço: R$ 15 (inteira).

BBMMWW JJaazzzz FFeessttiivvaall

São Paulo receberá o melhor do jazz durante trêsnoites, no BMW Jazz Festival. Entre as atrações es-tão Ambrose Akinmusire Quintet, Ninety Miles, Fo-rever: Corea, Clarke & White, Darcy James Argue´sSecret Society, Trombone Shorty & Orleans Avenuee Maceo Parker com Fred Welsey and Pee Wee.BMW Jazz Festival - Via Funchal: Rua Funchal, 65.De 8 a 10 de junho, às 20h30. Preço: R$ 30 (inteiraplateia 2), R$ 60 (inteira mezanino lateral), R$ 80(inteira mezanino central e plateia 1), R$ 100 (in-teira plateia premium) e R$ 120 (inteira plateia vip ecamarote). Classificação etária: 14 anos.

FFooii CCaarrmmeemm

Antunes Filho dirige a peça "Foi Carmem", emcartaz no Sesc Belenzinho. O espetáculo apresentaa cantora como ela era vista pelo imaginário popu-lar. Com Mariah Teixeira, Lee Taylor, Emilie Sugai ePatricia Carvalho. Foi Carmem - Sesc Belenzinho:Rua Padre Adelino, 1.000, Belenzinho. Até 7 de ju-nho. De terça a quinta, às 21h30. No dia 7 de junho,a peça será apresentada às 18h30. Preço: R$ 24 (in-teira). Classificação etária: 12 anos.

Roteiro Paulista

Colunas DC

Bauko Máquinas S.A.CNPJ 62.092.754/0001-76

Errata Em nossas Demonstrações Financeiras, publicadas dia 27/04/2012nesse Jornal, Onde se Lê: CNPJ 69.092.754/0001-76, Leia-se: CNPJ 62.092.754/0001-76.

Manohay Participações S.A.CNPJ em Constituição - NIRE 3530042174-4

Ata da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 09 de Maio de 20121. Data, Hora e Local: 09 de maio de 2012, às 10:00 horas, na sede social, na Capital do Estado de São Paulo, na Rua Funchal, nº 263, 12º andar, conjunto 121, parte, CEP 04551-060. 2. Convocação: Dispensada, nos termos do art. 124, §4º, da Lei nº 6.404, de 15 dedezembro de 1976, em razão da presença de acionistas representando a totalidade do capital social. 3. Presença: Acionistas representandoa totalidade do capital social, conforme assinaturas apostas no Livro de Presença de Acionistas. 4. Composição da Mesa: Sr. Hans Andreas Aebi, Presidente; Sr. Paulo de Lorenzo Messina, Secretário. 5. Deliberações: As acionistas, por votação unânime: 5.1 aprovarama alteração da forma de representação da Companhia é representada, que passará a ser considerada obrigada quando representada: (i) conjuntamente por 2 (dois) Diretores; ou (ii) conjuntamente por 1 (um) Diretor e 1 (um) procurador, quando assim for designadono respectivo instrumento de mandato e de acordo com a extensão dos poderes que nele se contiverem; (iii) conjuntamente por 2 (dois)procuradores, quando assim for designado no respectivo instrumento de mandato e de acordo com a extensão dos poderes que nele se contiverem; e (iv) individualmente por 1 (um) procurador, em casos especiais, quando assim for designado no respectivo instrumento de mandato e de acordo com a extensão dos poderes que nele se contiverem. 5.2 aprovaram, em decorrência das deliberações referidas em 6.1 supra, a alteração do Artigo 21 do Estatuto Social, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 21 - A Companhiaconsiderar-se-á obrigada quando representada: (i) conjuntamente por 2 (dois) Diretores; (ii) conjuntamente por 1 (um) Diretor e 1 (um) procurador, quando assim for designado no respectivo instrumento de mandato e de acordo com a extensão dos poderes que nele secontiverem; (iii) conjuntamente por 2 (dois) procuradores, quando assim for designado no respectivo instrumento de mandato e de acordocom a extensão dos poderes que nele se contiverem; e (iv) individualmente por 1 (um) procurador, em casos especiais, quando assim for designado no respectivo instrumento de mandato e de acordo com a extensão dos poderes que nele se contiverem. Parágrafo 1º - Os mandatos outorgados pela Companhia deverão especificar os poderes conferidos e, salvo quando para fins judiciais, todos terão prazode vigência não superior a 1 (um) ano. Parágrafo 2º - É vedado aos Diretores e aos procuradores orientar a Companhia para operaçõesestranhas aos seus negócios e objetivos sociais, inclusive concessão de fianças ou avais em nome da Companhia, respondendo cada um deles pessoalmente pela infringência deste dispositivo.” 6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos e suspensa a assembleia pelo tempo necessário à lavratura desta ata em forma de sumário, no livro próprio, na forma do art. 130, §1º, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. São Paulo, 09 de maio de 2012. Presidente: Hans Andreas Aebi. Secretário: Paulo de Lorenzo Messina. Acionistas: Straumann B.V. (p.p. Hans Andreas Aebi) e Straumann Holding AG (p.p. Hans Andreas Aebi). A presente é cópia fiel da original lavrada em livro próprio. Hans Andreas Aebi - Presidente, Paulo de Lorenzo Messina - Secretário. JUCESP nº 224.358/12-1em 29/05/2012. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Geribá RE Investimentos e Participações Ltda.CNPJ/MF nº 13.237.600/0001-10 - NIRE 35.225.068.337

ComunicadoInformamos que a presente sociedade com sede e foro na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Santo Amaro, nº 48, Conjunto 92, sala 02, Vila Nova Conceição, CEP 04506-000, inscrita no CNPJ/MF nº 13.237.600/0001-10 e NIRE 35.225.068.337, vem fundada nosartigos 1.082 a 1.084 da Lei 10.406/02, declarar a redução de seu capital social conforme Quinta Alteração do seu Contrato Social datada de31/05/2012. Capital este reduzido de R$ 6.193.033,00 para R$ 2.663.004,19, redução, portanto, no valor de R$ 3.530.028,81, uma vez que oreferido capital se mostra excessivo ante as necessidades da Sociedade. Sócios: Paulo Souza Queiroz Figueiredo, Geribá Advisory Consultoriae Participações Ltda. e Choam Latin American Holdings LLC - DAR - 2364/05.

BPMB Lambda Participações S.A.CNPJ/MF 13.944.513/0001-00 – NIRE 35300395735

Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de maio de 2012(lavrada sob a forma de sumário, de acordo com a autorização contida no parágrafo 1º do artigo 130 da Lei n.º 6.404/76.) Local, data e hora: Aos 30 dias do mês de maio do ano de 2012, às 10:00 horas, na sede da BPMB Lambda Participações S.A. (“Companhia”), na Av. Brigadeiro Faria Lima n° 3729, 9° andar - parte, Itaim Bibi, CEP 04538-133, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Presença: Presente os acionistas representando da totalidade do capital social da BPMB Lambda Participações S.A., conforme se constatou pelas assinaturas no Livro de Presença de Acionistas. Mesa: Presidente: Sr. Bruno Alexandre Licarião Rocha; Secretário: Sr.Bruno Duque Horta Nogueira. Convocação: Dispensada, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, nos termos do parágrafo 4º do artigo 124 da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei n.º 6.404/76”). Ordem do Dia: Deliberar sobre a 1ª Emissão privada, pela Companhia, de debêntures conversíveis em ações ordinárias (“Debêntures”), nos termos do artigo 57, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada, no valor total de R$ 136.000.000,00 (cento e trinta e seis milhões de reais), conforme termos e condições da “Escritura Particular da 1ª Emissão Privada de Debêntures Conversíveis em Ações Ordinárias da BPMB Lambda Participações S.A.” a ser celebrada pela Companhia (“Escritura” e “1ª Emissão”, respectivamente). As Debêntures serão objeto de distribuição privada, segundo seus termos e condições. Deliberações (tomadas por unanimidade de votos): 1. Emissão das Debêntures. Os acionistas da Companhia aprovaram, sem quaisquer reservas ou ressalvas, a primeira emissão privada de debêntures conversíveis em ações ordinárias da Companhia, nos termos e condições previstas na minuta de Escritura Particular da Primeira Emissão Privada de Debêntures Conversíveis em Ações Ordinárias da BPMB Lambda Participações S.A., cujas principais características são as seguintes: A. Data da Emissão. 30 de maio de 2012. B. Valor Total da Emissã o. O valor total da Emissão será de R$136.000.000,00 (cento e trinta e seis milhões de reais) na Data de Emissão. C. Quantidade e Série . A Emissão será realizada em uma única série de 136.000 (cento e trinta e seis mil) Debêntures. D. Valor Nominal Unitário . O valor nominal unitário das Debêntures será de R$1.000,00 (hum mil reais) na Data de Emissão. E. Forma, Modalidade, Espécie e Conversibilidade. As Debêntures serão emitidas sob a forma nominativa, da espécie quirografária, sem emissão de cautelas e certificados, e conversíveis em ações ordinárias de emissão da Companhia, de acordo com as condições previstas na Escritura. F. Prazo e Data de Vencimento. Para todos os efeitos legais, a data de vencimento das Debêntures será o dia 31 de agosto de 2014. G. Conversibilidade em Ações. A qualquer tempo a partir da Data de Subscrição até a Data de Vencimento, o Subscritor poderá, a seu exclusivo critério e mediante comunicação escrita encaminhada à Companhia, converter as Debêntures em ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, de emissão da Companhia, livres e desembaraçadas de todos e quaisquer Gravames, conforme o disposto na Escritura. H. Remuneraçã o e Atualização Monetária. As Debêntures terão o seu Valor Nominal Unitário acrescido de juros fixos anuais correspondentes a 100% (cem por cento) da variação da Taxa DI (“Remuneração”). A Remuneração será devida a partir da Data de Subscrição e paga conforme os termos dispostos na Escritura . As Debêntures não estarão sujeitas à atualização monetária de qualquer espécie. I. Condições de Pagamento . Observado o disposto na Escritura, o Valor Nominal Unitário e a Remuneração serão devidos e pagos na Data de Vencimento, moeda corrente nacional, mediante depósito dos recursos em conta corrente a ser informada pelo Debenturista ou, a critério da Companhia, quando do resgate total antecipado das Debêntures que poderá ocorrer a qualquer tempo mediante comunicação enviada com antecedência de no mínimo 5 dias úteis. J. Resgate Antecipado. As Debêntures poderão ser resgatadas pela Companhia. Na hipótese de resgate antecipado, ocasião em que a Companhia deverá resgatar totalmente as Debêntures, o Debenturista fará jus ao recebimento do Valor Nominal Unitário das Debêntures em circulação acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis levando-se em consideração cada Data de Integralização até a data do efetivo pagamento. O Debenturista não fará jus a nenhum valor a título de prêmio pelo resgate antecipado. K. Vencimento Antecipado. Além das hipóteses previstas em lei, o Subscritor poderá, a seu exclusivo critério, declarar antecipadamente vencidas as Debêntures nas seguintes hipóteses de inadimplemento : (i) descumprimento, por parte da Companhia e/ou seus Acionistas, de quaisquer termos constantes da presente Escritura; (ii) qualquer processo de falência, intervenção, insolvência, recuperação judicial ou extrajudicial ou outro processo semelhante tenha isso instituído contra ou pela Companhia ; (iii) caso a validade, vigência ou eficácia de quaisquer das disposições constantes da presente Escritura ou qualquer documentação correlata venha a ser questionada pela Companhia, qualquer de suas subsidiárias e/ou Controlada/Coligada, e/ou seus Acionistas, ou qualquer decisão judicial ou emitida por outra autoridade competente venha a contestar e/ou negar validade, vigência e/ou eficácia a quaisquer de tais disposições; e (iv) qualquer alteração e/ou transformação do tipo societário da Companhia. L. Colocação. As Debêntures serão objeto de colocação privada, sem qualquer esforço de venda perante investidores. 1.1. Direitos de Preferência para Subscrever as Debêntures. Os acionistas da Companhia representando 100% (cem por cento) do seu capital social renunciam, desde já, nesta Assembléia Geral, aos seus respectivos direitos de preferência para subscreverem as Debêntures, na proporção do número de ações ordinárias de emissão da Companhia que possuem, de acordo com o disposto no parágrafo 1º, do artigo 57, e no artigo 171, ambos da Lei nº 6.404/76. 2. Lavratura da Ata em Forma de Sumário. Os Acionistas autorizaram a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia Geral na forma de sumário dos fatos ocorridos, nos termos do artigo 130, §1º, da Lei nº 6.404/76. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi lavrada e lida a presente ata que, achada conforme, foi assinada pelos presentes. Assinaturas: Bruno Alexandre Licarião Rocha – Presidente, Bruno Duque Horta Nogueira – Secretário, Acionistas presentes: NPA Empreendimentos e Participações S.A., neste ato representanda por Bruno Alexandre Licarião Rocha e Bruno Duque Horta Nogueira, e BTG Pactual Principal Investments Fundo de Investimento em Participações neste ato representando por Bruno Alexandre Licarião Rocha e Bruno Duque Horta Nogueira. Certifico que a presente é cópia fiel da ata da original lavrada no livro de atas de Assembléias Gerais da Companhia. São Paulo, 30 de maio de 2012.Bruno Duque Horta Nogueira - Secretário.

Entidades cobram ação do governopara localização de desaparecidos

Camila Maciel - ABr

Oato em solidarie-dade a parentes depessoas desapareci-das, ocorrido na

sexta-feira na Assembleia Le-gislativa de São Paulo(Alesp), foi marcado por críti-cas à falta de políticas públi-cas que garantam uma buscaeficiente dessas pessoas. Partedessas reivindicações estariacontempladas no Projeto deLei nº 463/2011 que cria a Po-lítica Estadual de Busca a De-saparecidos. A proposta, noentanto, foi integralmente ve-tada pelo governador GeraldoAlckmin, em março deste ano.

Dados inconsistentes, des-preparo dos agentes públicos,falta de integração entre os di-versos níveis de governo e aausência de um sistema de in-formações interligado foramalgumas das falhas denuncia-das por representantes de or-ganizações da sociedade civil

e por deputados. Dados da Se-cretaria de Segurança Públicade São Paulo mostram que, defevereiro de 2008 a janeiro de2011, 13.089 pessoas desapa-receram no Estado.

Segundo o deputado Hamil-ton Pereira (PT), autor do pro-jeto, a Comissão de Constitui-ção e Justiça da Alesp já deu pa-recer favorável ao projeto e con-trário ao veto. "O ato é tambémuma forma de mobilizar a socie-dade e garantir a derrubada doveto", disse. Ele reforçou que apolítica estadual permitirá umamelhor integração com a polí-tica nacional. "O cadastro temque ser alimentado com infor-mações dos Estados", ressaltouo parlamentar.

O texto do veto do gover-nador, por sua vez, justificaque parte das ações indicadasno projeto já é feita pelo go-verno estadual. É citado, porexemplo, o trabalho da PolíciaCivil, por meio do Departa-mento Estadual de Homicí-

dios e de Proteção à Pessoa(DHPP), que faz investiga-ções para localizar as pessoasdesaparecidas. O documentocita, ainda, o convênio fir-mado com a Universidade deSão Paulo (USP) para o pro-jeto Caminho de Volta, quecontempla a coleta de mate-rial genético de crianças eadolescentes desaparecidos.

Pereira, no entanto, avaliaque as ações da administraçãoestadual são insuficientes. "Obanco genético contempla so-mente crianças e adolescen-tes, quando há um númeromaior de pessoas desapareci-das", destacou.

De acordo com DéboraSilva, coordenadora da Asso-ciação Mães de Maio, um dosprincipais pontos desse projetoé a criação de um banco de da-dos genético de pessoas desapa-recidas que permitiria checar,por exemplo, as informações depessoas desaparecidas com asde corpos de indigentes. Moacir

Pinto tem a filha SulamitaSchaquetti desaparecida desde2010. Ele disse que esperoucerca de dez meses até que ocorpo de um indigente fosseexumado e pudesse confirmarque não se tratava de sua filha.

O projeto de lei propõe,ainda, que nenhuma entidadede acolhimento, como hospi-tais psiquiátricos, albergues,asilos, receba uma pessoa semchecar documentos e dadossobre a residência. "O bancode dados iria auxiliar nessetrabalho. Minha filha tinhaproblemas emocionais, se elapassasse por algum desses lu-gares, nós conseguiríamos en-contrá-la", declarou.

A reportagem procurou aassessoria de imprensa do Pa-lácios dos Bandeirantes parauma declaração do governa-dor sobre o assunto, e foi in-formada que todas as razõespara o veto foram publicadasno Diário Oficial do Estado,em março.

Cerca de 13 mil pessoas desapareceram no Estado em três anos

São Paulo prorroga a campanha devacinação contra a gripe até 6 de junho

Bruno Bocchini - ABr

A campanha de vacina-ção contra a gripe foi prorro-gada no Estado de São Pauloaté a próxima quarta-feira,dia 6 de junho. Segundo aSecretaria Estadual deSaúde, até sexta-feira foramvacinados 4,57 milhões depessoas. O número está bemdistante da meta, que eraimunizar 5,3 milhões de pau-listas, 80% das 6,6 milhões

de pessoas que compõem opúblico-alvo da campanha.

Foram vacinados 3,2 mi-lhões de idosos; 270,4 milgestantes; e 657,3 mil crian-ças entre 6 meses e 2 anos, oque representa uma cober-tura de 67%. A campanhatambém inclui índios e traba-lhadores da área da saúde. Asecretaria de saúde ressaltouque as crianças devem tomarduas doses da vacina. A se-gunda dose deverá ser apli-

cada um mês após a pri-meira. A medida vale paracrianças que vão tomar a va-cina pela primeira vez. Crian-ças que já foram levadas aospostos de saúde na campa-nha de 2011 só precisarão re-ceber uma dose este ano.

"Quem ainda não se vaci-nou, precisa se apressar. Aimunização é muito impor-tante para que as pessoas seprotejam de possíveis compli-cações decorrentes da gripe.

Também é importante ressal-tar que a vacina não causa adoença, pois é feita de peque-nos fragmentos do vírus quesão incapazes de causar qual-quer infecção", explicou He-lena Sato, diretora de Imuni-zação da secretaria.

A lista dos postos de vaci-nação da capital e região me-tropolitana da Grande SãoPaulo pode ser acessada napágina da Secretaria deSaúde do estado na Internet.

Meta do governo é imunizar 5,3 milhões de pessoas até quarta-feira

Custo da construção civil em São Pauloregistrou aumento de 3,28% em maio

Daniel Mello - ABr

Os custos do setor deconstrução civil em SãoPaulo subiram 3,28% emmaio em relação a abril, se-gundo levantamento do Sin-dicato da Indústria da Cons-trução Civil do Estado de

São Paulo (Sinduscon-SP).As despesas com material deconstrução cresceram 0,8%;a mão de obra ficou 5,21%mais cara e os custos admi-nistrativos tiveram alta de3,44%. Como resultado, oCusto Unitário Básico pormetro quadrado, em maio, fi-

cou em R$ 996,20.Cinco dos 41 insumos da

construção tiveram aumentode preços acima da inflaçãomedida pelo Índice Geral dePreços de Mercado (IGP-M),com destaque para tubos dePVC para água e esgoto(2,75%), blocos cerâmicos

para vedação (2,74%) e es-quadrias de quatro folhas(1,68%).

No acumulado de 2012,os custos da construção civilficaram 4,31% mais altos. Noperíodo de doze meses termi-nado em maio, os custos acu-mulam elevação de 6,05%.

Só as despesas com material de construção cresceram 0,8% no mês

MUNDOMUNDO

10Diário Comercial

Sábado, 02, domingo, 03 esegunda-feira, 04 de junho de 2012

Presidente da França afirma que paísnão vai interferir no conflito colombianoAgência Efe

Opresidente francês,François Hol-lande, afirmou nasexta-feira, após a

chegada em Paris do jorna-lista Roméo Langlois, se-questrado durante mais deum mês pelas Forças Arma-das Revolucionárias da Co-lômbia (Farc), que não inter-ferirá no conflito colom-biano nem se envolverá emnenhum processo como lhepede a guerrilha.

“Não temos que interferirna política da Colômbia”,ressaltou Hollande em de-clarações à imprensa ao tér-mino do encontro de meiahora no Palácio do Eliseucom Langlois, que na manhãde sexta-feira chegou à capi-tal francesa procedente daColômbia, com uma cartadas Farc para o presidentefrancês e uma mensagem crí-tica ao governo de Bogotá.

A “campanha agressiva”de comunicação de Bogotápara fazer o mundo pensarque o conflito acabou leva aguerrilha a ver-se obrigada arealizar sequestros midiáti-cos, como o seu ou e da ex-candidata presidencial co-lombiana Ingrid Betancourt,para “chamar a atenção dacomunidade internacional”,ponderou o jornalista.

“É necessária a participa-ção de outros países, sobre-tudo da Europa, como aFrança”, assinalou o repór-ter antes de seu encontrocom Hollande.

O chefe de Estado, no en-tanto, deixou claro que “aFrança não tem que compro-meter-se em nenhum pro-cesso. Queremos que hajauma regra política e logo nãotemos mais nada a dizer”.

Hollande indicou que nacarta trazida pelo jornalistaas Farc pediam perdão por-que não tinha sido sua in-

tenção sequestrar um mem-bro da imprensa.

“Só podemos desejar quehaja um processo que per-mita encontrar soluçõespara este conflito”, acres-centou Hollande.

O novo chefe do Estadoinsistiu em “agradecer às au-toridades colombianas, queconduziram a iniciativa epossibilitaram a libertaçãode Langlois.

Um processo que “ter-minou da melhor maneira”porque o jornalista francês,além de livre, está bem desaúde, e isso sem que tenhahavido “nenhum trato, ne-nhuma troca, nenhumacondição”.

Roméo Langlois, liber-tado após 33 dias em poderdas Farc, chamou a atençãosobre a situação na Colôm-bia e assegurou que o con-flito no país não terminou,ao contrário do que faz pare-cer o governo colombiano.

Logo após aterrissar noAeroporto Roissy-Charles deGaulle, onde foi recebidopor seus pais, irmãos, algunsamigos e dois ministros fran-ceses, o repórter assegurouque seu sequestro é “a formaque a guerrilha tem parachamar a atenção para umconflito que persiste”.

“A Colômbia continuaem guerra, as Farc seguemativas da mesma forma queoutros grupos. Há umacrise humanitária extrema-mente severa, da qual nin-guém fala”, declarou à im-prensa Langlois, que acu-sou as autoridades de Bo-gotá de impor “um blo-queio informativo” sobre asituação do país.

Instalado há oito anosna Colômbia, onde traba-lhava de forma regular parao canal “France 24” e oca-sionalmente para o jornal“Le Figaro”, o jornalistafrancês afirmou que, com

frequência, as autoridadescolombianas lhes acusa-vam de ser “portadores demaus augúrios”.

Nesse contexto Langloiscoloca as críticas vertidascontra ele pelo ex-presidentecolombiano, Álvaro Uribe, aquem não quis responder deforma direta.

“Tem um ódio visceralcontra as Farc (...) Ele nãogostou de me ver sair sorri-dente e com uma câmera,esperava ver-me humi-lhado”, disse.

“As Farc, que queremuma solução negociada parao conflito, se veem obrigadasa sequestrar gente como eupara chamar a atenção sobreo conflito extremamentegrave que há no país. Paraisso serviu meu sequestro,para isso serviu o de IngridBetancourt”, frisou.

O objetivo da guerrilha,segundo Langlois, é fazercom que “a comunidade in-

ternacional se envolva” nasolução do conflito, porquenão acreditam que possaajeitar-se “entre colombia-nos” devido à “grande divi-são e ódio” que há na so-ciedade.

Acompanhado da minis-tra da Cultura, Aurélie Filip-petti, e do responsável peloDesenvolvimento, PascalCanfin, de sua família e deamigos, Langlois parecia se-reno e brincalhão, não criti-cou seus sequestradores,mas reconheceu que chegoua sentir medo.

O jornalista revelou quetemeu ter o mesmo destinoque Ingrid Betancourt, quepermaneceu mais de cincoanos nas mãos da guerrilhaaté ser libertada em umaoperação militar.

Langlois passará agoraalguns dias com sua família,mas espera retornar à Co-lômbia em breve para conti-nuar trabalhando.

Hollande agradeceu às autoridades colombianas por possibilitarem libertação

Conselho de Direitos Humanos da ONUaprova investigação do massacre de HoulaAgência Efe

O Conselho de DireitosHumanos da ONU aprovouna sexta-feira por grandemaioria uma resolução em fa-vor de uma investigação “in-tegral, independente e semrestrições” do massacre deHoula, na Síria, onde morre-ram mais de 100 civis em 25de maio.

O texto foi aprovado com41 votos a favor, três contra(da China, Rússia e Cuba), eduas abstenções, por partedo Equador e Uganda. A re-solução condena o uso daforça contra a população civile solicita que o governo deDamasco pare com a violên-cia e a utilização de arma-mento pesado em povoados.

A investigação do massa-cre será responsabilidade da

comissão internacional pro-movida no final de 2011 peloConselho. “Na medida dopossível deverá ser identifi-cado publicamente os res-ponsáveis pelas atrocidades epreservar provas que sirvampara futuros processos crimi-nais”, disse em comunicado.

A Comissão, presididapelo brasileiro Paulo SergioPinheiro e que até o mo-mento não recebeu autoriza-ção de Damasco para visitaro país, deverá informar sobresuas pesquisas ao Conselho,durante um encontro queocorre entre 18 de junho e 6de julho.

O grupo de trabalho nãoterá atribuições ou recursosadicionais para executar amissão, e deve esclarecer ascircunstâncias e os autoresdo massacre. Entre as víti-

mas, estavam diversas mu-lheres e pelo menos 49 crian-ças menores de dez anos.

A resolução, apresentadapelo Catar, Turquia e EstadosUnidos, e respaldada pelaUnião Europeia (UE), con-dena um ataque com “assas-sinatos gratuitos de civis àqueima-roupa” e atribuído apartidários ao regime.

No entanto, um objeto depolêmica no texto é o fato deindicar que a responsabili-dade do conflito ao governo,com uma única referênciaaos grupos armados de opo-sição: “é necessária a cessa-ção da violência, em todassuas formas e por todas aspartes”. Por causa disso, ostrês países citados, se opuse-ram ao documento.

A novidade do texto é queconvida pela primeira vez o

enviado especial conjunto daONU e da Liga Árabe para aSíria, Kofi Annan, para infor-mar o Conselho sobre seusesforços na aplicação doplano de paz de seis pontos.

Esta possibilidade foi cri-ticada pelos chineses, russose cubanos, por considerarque excede as competênciasdo Conselho e põe em perigoa delicada missão do diplo-mata africano.

O representante russo foio mais contundente ao mani-festar que a resolução “é de-sequilibrada e tendenciosa”.Além disso, o russo criticou anão inclusão de condenaçãodo terrorismo, após os aten-tados das últimas semanasem diversas cidades sírias. ARússia ainda considerou des-proporcional acusar Da-masco de violações dos direi-

tos humanos e não fazer omesmo com os grupos rebel-des.

Enquanto isso, a Chinadisse apoiar a investigaçãodos fatos de Houla, mas des-tacou que a responsabilidadeda cessação das hostilidadese da aplicação do “plano An-nan” deve recair para todasas partes. Ainda lembrou quea missão de observadores daONU enviada semanas antesdo massacre já está investi-gando o ocorrido em Houla.

O representante chinêsressaltou, além disso, que seupaís “se opõe a uma interven-ção armada estrangeira e aobrigação de mudança de re-gime”, em aparente referên-cia a declarações de alguns lí-deres como o presidentefrancês, Françoise Hollande,receptivo a uma eventual in-

tervenção armada interna-cional.

Esta foi a quarta sessãoespecial do Conselho desdeabril de 2011 para discutir asituação na Síria. Na ocasião,a representante americanaadmitiu um certo cansaço,mas encorajou o aumento dapressão sobre o governo deBashar Al-Assad e sobre oConselho de Segurança daONU para encaminhar as in-vestigações sobre violaçõesdos direitos humanos na Sí-ria ao Tribunal Penal Interna-cional (TPI).

O embaixador sírio, FaisalAl-Hamwi, como já havia de-fendido, disse que o conflitotem uma raiz “sionista”, comapoio de terroristas de dentroda Síria e o envio de merce-nários para assassinar milha-res de pessoas.

Texto foi aprovado com 41 votos a favor e três contra da China, Rússia e Cuba

Presidente russo é recebidoem Paris sob protestos deativistas de vários países

Agência Efe

O presidente da Rússia, Vla-dimir Putin, foi recebido nasexta-feira sob protestos de ati-vistas de vários países e organi-zações em Paris.

Os manifestantes se concen-traram na ponte Alexandre IIIpara protestar contra a visita dolíder culpado, segundo eles, depraticar e estimular um modelopolítico de repressão e de cen-sura dos direitos humanos, res-saltou a Repórteres Sem Fron-teiras (RSF), uma das organiza-ções participantes.

A ONG defendeu, em co-municado, que Putin “temagora a possibilidade de rompercom o sistema repressivo cons-truído durante seus dois primei-ros mandatos em 2000 e 2008”,e lembrou o clima de contesta-ção social “sem precedentes”na Rússia.

No protesto, com gritoscomo “Putin, Bashar: basta derepressão” e “Não ao veto sobreos direitos humanos”, a Repór-

teres Sem Fronteiras pediu aopresidente que “escute as rei-vindicações de democratizaçãoda sociedade russa e que deixede aprovar os países mais re-pressivos do planeta”.

Ainda segundo a ONG, atéo momento, Putin não só é res-ponsável pela “decadência dra-mática” das liberdades públicasem seu país há mais de uma dé-cada como, “graças à cumplici-dade de Moscou, os massacresprosseguem na Síria e a repres-são continua no Irã”.

A entidade acrescentou quedesde o início da revolta na Sí-ria, há 14 meses, a Rússia foi agrande defensora de Bashar alAssad, e boicotou até o mo-mento as tentativas da comuni-dade internacional de pressio-nar em prol do fim da violênciano país por parte das forças dogoverno.

Além disso, a RSF destacouque desde a revolução islâmicano Irã, em 1979, Moscou é tam-bém a principal aliado do re-gime dos aiatolás.

RSF acusa Putin de estimular repressão

Incidentes na fronteira com Israeldeixam quatro palestinos feridos

Agência Efe

Quatro milicianos pa-lestinos ficaram feridos nasexta-feira em um ataqueaéreo de Israel perpetradoapós a fracassada tenta-tiva, por parte da Jihad Is-lâmica, de sequestrar ummilitar israelense na ma-drugada, em um incidenteno qual morreram um sol-dado e um miliciano.

Os quatro feridos fazemparte de um comando demilicianos que circulavaem motocicletas ao leste dacidade de Janyunes, disse oporta-voz dos serviços deemergência na Faixa deGaza, Adham Abu Silmeya,que acrescentou que doisdeles se encontram em es-tado crítico.

Pouco antes, o escritó-rio do porta-voz do Exér-cito israelense havia in-

formado que dois mísseisforam disparados contrapovoações civis ao lesteda fronteira com Gazasem causar danos, masnão especificou se o co-mando está relacionadocom esse fato.

Fontes palestinas, porsua parte, explicaram quedesde a madrugada pas-sada o Exército bombar-deou a Faixa na busca pormilicianos, o que impedeo acesso de ambulânciaspalestinas e, portanto,que se conheça o númeroexato de mortos e feridos.

Moradores da aldeia deAbasan, ao leste da locali-dade de Janyunes, relata-ram que forças de infanta-ria israelenses penetraram350 metros dentro do ter-ritório palestino para bus-car suspeitos, sob a cober-tura de helicópteros e

aviões sem piloto que dis-pararam contra diferentespontos.

A tensão na fronteiraentre Israel e Gaza voltou adisparar na sexta-feira,pela primeira vez desdemarço, após a morte de umsoldado israelense e de ummiliciano palestino em umincidente armado antes doamanhecer.

Porta-vozes militaresdisseram que o milicianoconseguiu abrir um buracona cerca eletrônica que se-para os dois territórios eentrou em Israel.

Soldados da BrigadaGolani que se deslocaramao local mataram o intrusoem um tiroteio no qualtambém morreu NetanelMoshiashvili, um soldadode 21 anos.

Em Gaza, o braço ar-mado da Jihad Islâmica se

responsabilizou pelo ata-que fronteiriço e identifi-cou o miliciano como Ah-med Abu Nasser, que ten-tava capturar um soldadoisraelense para depois per-mutá-lo por prisioneirospalestinos.

Em 2006, três gruposarmados palestinos, entreeles o do movimento isla-mita Hamas, sequestraramo soldado Gilad Shalit emuma ação parecida e o tro-caram em 2011 por mil pa-lestinos que estavam emprisões israelenses.

Após ter se retirado daFaixa em 2005, o Exércitoisraelense criou uma “zonade amortiguação” de 300metros dentro do territóriopalestino à qual proíbe oacesso a fim de impedirataques contra as forçasque patrulham a cerca ele-trônica fronteiriça.

Mísseis foram disparados contra civis ao leste da fronteira