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    D I C I O N R I O B R E V E D E E L E C T R I C I D A D E

    O que ? :

    1. Um transformador um aparelho constitudo por dois ou maisenrolamentos, em torno de um ncleo de ferro, que permite aumentar ou reduzira tenso alternada que aplicada a um dos enrolamentos. Se aplicamos a tensoao enrolamento com menor nmero de espiras , o transformador eleva a tenso elevador ; se aplicamos a tenso ao enrolamento com maior nmero de espiras,o transformador reduz a tenso redutor. A relao entre as tenses e onmero de espiras : U1 / U2 = N1 / N2 . O rendimento dos transformadores elevado geralmente superior a 90 %.

    2. Um motor elctrico uma mquina elctrica que transforma energia elctricaem energia mecnica recebe energia elctrica, da rede, e fornece energiamecnica a uma carga. Existem diferentes tipos de motores elctricos: decorrente contnua, de corrente alternada, sncronos e assncronos, rotativos elineares. Cada um dos diferentes tipos de motores tem a sua aplicao especfica,de acordo com as aplicaes, as condies de utilizao e as caractersticas doequipamento accionado. O rendimento dos motores situa-se entre 70% a 85%.

    3. Um gerador elctrico uma mquina elctrica que fornece energia elctrica.Existem geradores electroqumicos (pilhas e baterias) e geradoreselectrodinmicos (rotativos) que transformam a energia mecnica em energiaelctrica. Estes ltimos podem ser de corrente contnua (dnamos) e de correntealternada (alternadores). Os alternadores tm inmeras aplicaes, desde ofornecimento de energia elctrica nas Centrais Elctricas at instalaoelctrica dos automveis, carregando as Baterias.

    4.

    Um rel um dispositivo sensvel variao de grandezas elctricas e noelctricas (intensidades, tenses, potncias, impedncias, temperatura, etc.),accionando contactos elctricos, mudando de estado. Existem relselectromecnicos, rels electrnicos, rels pticos, etc. So utilizados comoaparelhos de proteco e aparelhos de comando, em aplicaes diversas. Deentre os rels electromecnicos, temos o rel electromagntico, o rel trmico, orel de induo, o rel diferencial,

    5. Um disjuntor um aparelho de proteco automtico que actua em condiespredeterminadas. Protegem as instalaes elctricas contra sobrecargas e contracurtos-circuitos. So fabricados com diversos calibres, nomeadamente: 10 A, 16A, 25 A, entre outros.

    6. Um contactor um aparelho de comando, constitudo por uma bobina comncleo de ferro e armadura mvel que, ao ser accionada, desloca contactoselctricos, fechando uns e abrindo outros. O contactor geralmente utilizado nocomando de motores elctricos, executando um elevado nmero de manobrassem se danificar.

    7. Um disjuntor diferencial um disjuntor que protege as instalaes elctricascontra os perigos resultantes das correntes de fuga que, por vezes, ocorrem nasinstalaes elctricas. Sempre que existem fugas de corrente numa instalaoelctrica, o disjuntor diferencial l a diferena de valores entre a corrente nafase e a corrente no neutro, dando ordem de corte alimentao da instalaorespectiva. o que acontece quando, por exemplo, uma mquina de lavar

    apresenta fuga de corrente, chegando a provocar pequenos choques elctricosat o disjuntor disparar efectivamente quando o perigo real.

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    8. Um motor passo-a-passo um motor que gira por passos, isto , gira umcerto ngulo de cada vez. constitudo por vrios enrolamentos que soalimentados por uma dada sequncia, originando pequenas rotaes de cada vez.Os movimentos do veio do motor correspondem a programas previamentedefinidos.

    9. Um motor sncrono um motor que roda velocidade de sincronismo, isto ,roda a uma velocidade constante, directamente proporcional frequncia datenso da rede que o alimenta. A velocidade dada por: n = f / p, em que p onmero de pares de plos do motor.

    10. Um motor assncrono um motor que roda a uma velocidade inferior desincronismo ( n < f / p). A velocidade destes motores no constante, dependo oseu valor da carga que accionam.

    11. Arranque estrela-tringulo um dos mtodos de arranque dos motoresassncronos trifsicos. O motor arranca com os seus enrolamentos ligados emestrela, passando essa ligao para tringulo ao fim de alguns segundos doarranque. Desta forma, o motor absorve no arranque uma corrente que 1/3 da

    corrente que absorveria em condies normais, evitando disparos de protecese elevadas quedas de tenso na alimentao.

    12. Uma sobrecarga um excesso de corrente absorvida por um dado circuitoelctrico, fazendo disparar o aparelho de proteco respectivo. Isto acontecequando, no mesmo circuito, so ligados simultaneamente vrios receptores queabsorvem uma corrente superior corrente nominal, isto , ao calibre dodisjuntor de proteco respectivo.

    13. Um curto-circuito um contacto elctrico entre a fase e o neutro de umainstalao elctrica, originando uma subida brusca da corrente para valoresmuito elevados, fazendo disparar o aparelho de proteco da instalaorespectiva.

    14.Um condensador um componente elctrico constitudo por duas armadurasmetlicas, entre as quais existe uma substncia isoladora designada dielctrico.Em virtude de o seu interior ser isolador, o condensador no deixa passar acorrente pelo seu interior. Ao aplicar-se uma tenso elctrica contnua aocondensador, h um movimento de electres pelo circuito exterior aocondensador, de forma que uma armadura fique carregada positivamente e aoutra negativamente. Se aplicarmos uma tenso alternada ao condensador, asarmaduras ficaro carregadas, alternadamente, uma positiva e a outra negativa.Diz-se que o condensador tem uma dada Capacidade de armazenar energiaelctrica; a Capacidade vem expressa em Farads (F).

    15.

    Uma bobina um componente elctrico constitudo por um conjunto deespiras. As espiras podem envolver um ncleo de ferro ou no ter qualquerncleo e, neste caso, diz-se que o ncleo de ar. A grandeza associada sbobinas a indutncia L que vem expressa em henrys (H). Quanto maior for onmero de espiras, maior a indutncia; se tiverem ncleo de ferro terotambm uma indutncia bastante mais elevada.

    16. Uma resistncia elctrica um componente elctrico que limita o valor daintensidade de corrente num circuito elctrico. Quanto maior for o valor daresistncia elctrica, menor ser o valor da intensidade de corrente, variandoinversamente proporcional. So fabricadas resistncias elctricas de vriosmateriais, sendo as mais usuais as de carvo e as metlicas. A unidade da

    resistncia elctrica o ohm ().

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    17. Um receptor elctrico um aparelho que transforma a energia elctrica emoutra forma de energia. Existem diferentes receptores elctricos, consoante otipo de transformao energtica que operam. Temos, por exemplo: receptorestrmicos (calorferos, torradeiras, etc.); receptores luminosos (lmpadas);receptores mecnicos (motores); receptores qumicos (tinas de galvanoplastia),

    etc..18.Um dodo um componente elctrico semicondutor que deixa passar acorrente elctrica s num dos sentidos. Assim, se a tenso for alternada (doissentidos), o dodo s deixa passar a corrente num dos sentidos, interrompendo acorrente em sentido contrrio.

    19. Um transstor um componente elctrico semicondutor constitudo por trsterminais: a base, o colector e o emissor. O transistor permite amplificar sinaisalternados ou permite controlar a alimentao de receptores em correntecontnua, utilizando pequenos valores de corrente aplicados sua base. umcomponente muito divulgado e imprescindvel na grande maioria daaparelhagem de informtica, telecomunicaes, udio, vdeo, etc..

    20. Sensores So dispositivos que detectam a variao de grandezas elctricas ouno elctricas, transformando essas variaes em pequenos sinais elctricos queso utilizados para executar determinadas aces pertinentes para cada situao.So exemplos de sensores: a clula fotoelctrica que detecta a interrupo de umfeixe luminoso, dando ordem a um motor (por exemplo) para abrir ou fecharuma cancela, um porto; a lmina bimetlica que detecta o aumento detemperatura num circuito elctrico, cortando a respectiva alimentao, comoproteco do circuito respectivo. Muitos outros sensores existem no mercado.

    21. Um multmetro um aparelho de medida que permite medir vriasgrandezas elctricas, nomeadamente: tenso elctrica, intensidade de corrente,resistncia elctrica, indutncias, capacidades, frequncia, etc.. So, portantoaparelhos polivalentes muito teis num laboratrio ou mesmo para se ter emcasa.

    22. Um ampermetro um aparelho de medida que permite medir intensidadesde corrente, em amperes (A). Este aparelho ligado em srie no circuito e tem,por isso, uma resistncia elctrica interna baixa (poucos ohms) de modo a noalterar as condies de funcionamento do circuito, nomeadamente a corrente quese pretende medir.

    23. Um voltmetro um aparelho de medida que permite medir tenseselctricas, em voltes (V). Este aparelho ligado em paralelo com os receptoresou aplicado aos terminais de uma rede elctrica e tem, por isso, uma resistncia

    interna muito elevada (milhares ou milhes de ohms) de modo a absorver poucacorrente do circuito.24. Uma associao de resistncias em srie uma ligao de resistncias

    percorridas pela mesma corrente elctrica, isto , a corrente que percorre umaresistncia vai passar sucessivamente por cada uma das restantes que seencontrem ligas em srie. A tenso aos terminais de cada resistncia em srievariar consoante o valor de cada resistncia : U = R I .

    25. Uma associao de resistncias em paralelo uma ligao de resistnciasque esto submetidas mesma tenso elctrica, isto , se uma est submetida a20V, as restantes tambm estaro. A intensidade absorvida por cada uma destasresistncias ser diferente consoante o valor de cada resistncia: I = U / R.

    26. Um potencimetro um componente elctrico que permite variar o valor dasua resistncia elctrica. Tem trs terminais, sendo dois deles ligados s

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    extremidades do enrolamento e o terceiro ligado a um cursor mvel que fazvariar a resistncia no circuito onde estiver inserido. O potencimetro geralmente utilizado para variar a tenso elctrica e, portanto, a potnciafornecida a um receptor.

    27. O restato Tem trs terminais como o potencimetro e utilizado para variara intensidade de corrente num circuito elctrico. caracterizado pelo valormximo da sua resistncia e pela intensidade mxima admissvel ou pelapotncia mxima dissipvel.

    28.O campo girante o campo magntico produzido por um motor trifsico, oqual ir arrastar o rotor do motor, por aco magntica. No caso do motorassncrono, o campo magntico girante produzido pelos enrolamentos do estatorvai criar correntes induzidas nos condutores do rotor, criando a o seu prpriocampo magntico induzido que ir ser arrastado pelo campo girante do estator, auma velocidade inferior de sincronismo. No caso do motor sncrono, o campogirante do estator e do rotor giram mesma velocidade a velocidade desincronismo.

    29. A histerese magntica o atraso da induo magntica B do ferrorelativamente excitao magntica H aplicada, fenmeno que est associado aperdas magnticas (por histerese). Quanto maior for esse atraso tanto maiselevadas sero as perdas magnticas do ferro utilizado.

    30. Um taqumetro um aparelho que permite contar a velocidade de rotao deum motor, em rotaes por minuto (r.p.m.). Existem taqumetros mecnicos etaqumetros electrnicos.

    31.O rendimento de uma mquina o quociente entre a potncia fornecida(potncia til Pu ) e a potncia absorvida Pa. O rendimento geralmenteexpresso em percentagem, sendo dado por: = 100 Pu / Pa (%).

    32.A corrente alternada uma corrente com dois sentidos, peridica; isto ,uma corrente que percorre o circuito elctrico nos dois sentidos, apresentandouma curva positiva simtrica da negativa. A corrente alternada pode ser:sinusoidal, triangular, onda quadrada ou outras formas simtricas. definidapela amplitude Um, pelo valor eficaz U e pela frequncia f (hertz).

    33.A potncia elctrica definida por frmulas diferentes em corrente contnuae em corrente alternada. Em corrente contnua o produto da tenso pelaintensidade: P = U I. Em corrente alternada definida por: P = U I cos , emque a desfasagem entre a tenso elctrica e a intensidade de corrente. Emcorrente alternada, P tem o nome de potncia activa para distinguir de outraspotncias existentes em c.a. que so: a potncia reactiva Q e a potncia aparente

    S.34.A degradao de energia a energia que se transforma em calor, perdendo-se no ambiente, sem qualquer utilizao. Temos como exemplos de energiasdegradadas: a energia dissipada por efeito de Joule nos condutores, resultante dochoque dos electres com os tomos; a energia que se perde nos circuitos devidoa contactos elctricos deficientes; a energia calorfica libertada pelas lmpadasde filamento; etc..

    35.Um sistema trifsico de tenses um conjunto de trs tenses alternadassinusoidais, desfasadas de 120 entre si. O transporte da energia elctrica efectuado a longas distncias utilizando um sistema trifsico de tenses, em altatenso, sendo a melhor soluo tcnica e econmica. O sistema trifsico permite

    alimentar motores trifsicos, criando campos magnticos girantes que fazemgirar os rotores dos motores.

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    36. O transporte de energia elctrica efectuado em Alta Tenso de forma areduzir as perdas de energia durante o transporte. Com efeito, sendo a potncia atransportar dada por S = U I, quanto mais elevada for a tenso U utilizada,menor ser a intensidade de corrente I nos condutores das linhas areas e,portanto, mais reduzidas sero as perdas por efeito de Joule nos condutores das

    linhas: p = r I2

    .37.Os electrodomsticos so ligados em paralelo Porque deste modo soindependentes uns dos outros, isto , cada um fica submetido tenso da redeelctrica. Sendo assim, podemos ligar ou desligar qualquer receptor que noafectar o funcionamento dos restantes. Se fossem ligados em srie, sedesligssemos um deles, todo o circuito ficaria sem corrente elctrica.

    38.A tenso da rede elctrica flutua ao longo do dia Porque o consumo deenergia varia ao longo das 24 horas. Quanto maior for o consumo, maior acorrente pedida rede, mais quedas de tenso existem nos condutores (U = r I)e, portanto, menor a tenso que ns medimos nas nossas casas. Isto , s horasde ponta (maior consumo) a tenso da rede baixa, s horas de vazio (menor

    consumo) a tenso sobe.39.A Classe de Preciso de um aparelho de medida o erro que o aparelho

    comete em cada leitura que efectua. Por exemplo, Cl = 1,5 quer dizer que oaparelho comete um erro de 1,5% relativamente ao valor medido.

    40. Ligam-se geradores em paralelo Quando se pretende aumentar a intensidadede corrente a fornecer.

    41.Ligam-se geradores em srie Quando se pretende aumentar a tenso a aplicara um dado circuito ou a um receptor.

    42.Ligam-se geradores em associao mista Quando se pretende aumentarsimultaneamente a tenso e a intensidade, isto , quando se pretende aumentar apotncia a fornecer.

    43.Existe selectividade entre dois aparelhos de proteco Quando dispara oaparelho que se encontra mais prximo do defeito. Deste modo, evita-se que asrestantes instalaes elctricas sejam desligadas.

    44.Existe coordenao entre dois aparelhos de proteco Quando, nodisparando o aparelho que se encontra mais prximo do defeito (por avaria, porexemplo), dispara aquele que fica imediatamente a montante.

    45.A partir de 25V, a tenso pode ser perigosa. Com efeito, a partir deste valor, aintensidade que percorre o corpo humano pode tornar-se perigosa (>= 10 mA).O valor da corrente produzida vai depender de vrios factores, entre os quais: aresistncia da pele de cada um, o trajecto da corrente, o estado de sade da

    vtima, o estado de humidade do corpo, etc..46.A compensao do factor de potncia Consiste em aumentar o factor depotncia de uma instalao elctrica, utilizando condensadores ligados emparalelo. Aumentando o factor de potncia, reduz-se a potncia reactiva, reduz-se a intensidade de corrente absorvida.

    47.Um wattmetro um aparelho de medida da potncia elctrica P, em watts. 48. O mtodo voltamperimtrico um mtodo que utiliza um voltmetro e um

    ampermetro para determinar a resistncia elctrica ou a impedncia dereceptores: R = U / I ou Z = U / I.

    49.O campo de medida de um aparelho o valor mximo da grandeza que sepode medir. Quando se selecciona um dado campo de medida, estamos a definir

    o valor mximo da grandeza a medir.

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    50.O dimensionamento de um circuito o conjunto de clculos que seefectuam antes de iniciar um trabalho prtico, de forma a determinar os valoresdas grandezas do circuito, bem como os campos de medida dos aparelhos que sevo utilizar.

    51.Grandezas nominais de um aparelho ou de um receptor So os valoresmximos para os quais o aparelho ou receptor foram fabricados. Assim, temos:tenso nominal, intensidade nominal, potncia nominal, etc..

    52.Fora electromotriz de um gerador a tenso aos terminais do geradorquando est em vazio, isto , quando no fornece corrente elctrica. Com umvoltmetro, medimos a sua fora electromotriz, quando I = 0.

    53.Contactos normalmente abertos So contactos elctricos de aparelhos decomando que se encontram abertos quando o aparelho de comando no alimentado. Estes contactos fecham, logo que o aparelho de comando respectivo alimentado. o caso do contactor que possui contactos abertos que s fechamquando a sua bobina alimentada.

    54.Contactos normalmente fechados So contactos elctricos de aparelhos decomando que se encontram fechados quando o aparelho de comando no alimentado. Estes contactos abrem, logo que o aparelho de comando respectivo alimentado. o caso do contactor que possui contactos fechados que s abremquando a sua bobina alimentada.

    55.Contactos temporizados ao trabalho So contactos elctricos pertencentes arels temporizados que actuam (fecham ou abrem) temporizadamente logo que abobina do rel alimentada. Quando se retira a alimentao bobina, os mesmoscontactos tornam-se instantneos.

    56.Contactos temporizados ao repouso So contactos elctricos pertencentes arels temporizados que actuam (fecham ou abrem) temporizadamente quando seretira a alimentao da bobina. Quando se alimenta a bobina, os mesmoscontactos tornam-se instantneos. Tm o funcionamento contrrio dos contactostemporizados ao trabalho.

    57.Numa instalao trifsica A tenso simples a tenso entre a fase e o neutro;a tenso composta a tenso entre duas fases. A tenso simples, em baixatenso, vale 230 V; a tenso composta vale 230 3 400 V

    58.O neutro numa instalao trifsica importante porque impe a tensosimples 230 V - , porque serve de retorno das fases, particularmente quando hdesequilbrios, evitando que haja sobretenses em alguma das fases, protegendoos receptores.

    59.Existem vrios tipos de arranque dos motores trifsicos Arranque directo,arranque estrela-tringulo, arranque por autotransformador, arranque rotrico,arranque estatrico. O mais comum o arranque estrela tringulo que umarranque prtico e resolve a maior parte dos problemas.

    60.O arranque directo dos motores trifsicos S utilizado para motores defraca potncia ( 4 kW). Para potncias maiores, so utilizados os outrosprocessos de arranque, de forma a reduzir a corrente de arranque dos motores,que geralmente elevada, podendo atingir valores 6 In , em que In aintensidade nominal do motor.

    61.A relao matemtica entre as potncias activa P, reactiva Q e aparente S :S = ( P2 + Q2 ).

    62. Uma mquina de corrente contnua diz-se reversvel Porque tanto pode

    funcionar como gerador ou como motor. Se receber energia elctrica, funcionacomo motor; se receber energia mecnica, funciona como gerador.

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    63. O busca-plos Serve para pesquisar a fase numa instalao ou paradeterminar um ponto da instalao que se encontre a um potencial elctricoelevado. Se o potencial for baixo, o busca-plos no acende.

    64.Um mtodo de leitura directo um mtodo que permite ler directamente ovalor da grandeza que se pretende. o caso da leitura da intensidade I com

    ampermetro ou da tenso com voltmetro.65. Um mtodo de leitura indirecto um mtodo que permite determinar umagrandeza, a partir de uma ou vrias leituras seguidas de clculos. o caso dadeterminao de R pelo mtodo voltamperimtrico: R = U / I .

    66.Os tipos de erros que se cometem durante as leituras so os seguintes: errosde paralaxe, erros fortuitos ou casuais, erros sistemticos (de mtodo), erros dosaparelhos.

    67. Erro absoluto de uma leitura a diferena entre o valor lido VL e o valorreal VR : V = VL - VR .

    68. Erro relativo de uma leitura o quociente entre a diferena entre o valorlido e o valor real e o valor real: = V / VR . Se multiplicarmos por 100 o

    valor obtido, o resultado vem em percentagem.69. importante sabermos fazer aproximaes correctamente, quando

    fazemos clculos, para minimizar os erros de propagao dos clculosefectuados. Por exemplo: se a mquina nos d o valor 1,3678, podemosarredondar para 1,37 se formos somar a 9,52; mas, devemos manter todo o valor1,3678 se formos somar a 2,4589. Durante as operaes, devemos, sempre quepossvel, utilizar o mesmo nmero de algarismos significativos.

    70. A diferena entre valores lidos e valores previstos Consiste em que osvalores lidos so aqueles que efectivamente registmos e valores previstos soaqueles que espervamos, de acordo com clculos efectuados previamente.

    71. Multiplicador de escala ou factor de multiplicao o valor pelo qualtemos de multiplicar a leitura efectuada numa escala graduada, de modo aobtermos o valor da grandeza lida.

    72. Impedncia de um circuito o quociente entre a tenso aplicada a umcircuito elctrico e a intensidade de corrente que o percorre, em correntealternada: Z = U / I .

    73. A reactncia capacitiva de um condensador dada por: Xc = 1 (2 f C) .74. A reactncia indutiva de uma bobina dada por: XL

    = 2 f L .75. O factor de potncia de um circuito o quociente entre a potncia activa

    P e a potncia aparente S : cos = P / S .76. A ressonncia de um circuito pode ser provocada de trs formas: variando

    a frequncia, variando a capacidade, variando a indutncia.77. A frequncia de ressonncia de um circuito dada por: f =1 /(2 (L C) ).78. Dois transformadores so ligados em paralelo quando necessrio

    aumentar a potncia a fornecer s cargas. A potncia total fornecida a somadas potncias fornecidas pelos dois transformadores.

    79. A relao entre o valor eficaz U e a amplitude Um de uma tenso alternadasinusoidal : Um = 2 U .80. A resistncia elctrica de um condutor calculada por: R = l /S .81. A resistncia elctrica varia com a temperatura, sendo calculada pelaexpresso: R2 = R1 . (1 + . (t2 t1) ).

    82. A tolerncia de um componente a percentagem de erro relativamente aoseu valor nominal. o caso da tolerncia das resistncias, das capacidades, das

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    indutncias. Exemplo: a tolerncia de uma resistncia de 100 de 10%, querdizer que tem um erro de 10% 100 = 10 .83. A tenso mxima que pode ser aplicada a uma resistncia elctrica pode sercalculada por: Umx = R Imx

    ou Umx = (P. R) .84. A potncia mxima que uma resistncia pode dissipar calcula-se pelas

    expresses: Pmx R Imx ou Pmx = U2mx / R .85. A srie E6 ( 20%), de 100 a 1000, tem as resistncias: 100, 150,220, 330, 470, 680.86. A srie E12 ( 10%), de 100 a 1000, tem as resistncias: 100, 120,150, 180, 220, 270, 330, 390, 470, 560, 680, 820.87. A srie E24 ( 5%), de 100 a 1000, tem as resistncias: 100, 110,

    120, 130, 150, 160, 180, 200, 220, 240, 270, 300, 330,360, 390, 430, 470, 510, 560, 620, 680, 750, 820, 910.88. A indutncia de uma bobina pode ser calculada por: L = N2 S /l .89. A compensao de uma carga indutiva monofsica feita utilizando um

    condensador de capacidade: C = P (tg i tg f) / (U2) .90. Um motor est em sobrecarga quando acciona cargas que impem umacorrente de intensidade superior nominal.91. A corrente de arranque de um motor sempre superior correntenominal, porque nesse instante o motor est parado, no havendo foracontraelectromotriz.92. O arranque directo de um motor trifsico feito ligando-o directamente rede, sem qualquer mtodo de reduo da corrente de arranque.93. Uma rectificao de meia-onda aquela em que o receptor s recebe umaalternncia, aquela em que o dodo conduz.94. Uma rectificao de onda completa aquela em que o receptor alimentado num s sentido, com dois semi-ciclos positivos.95. O escorregamento de um motor assncrono a perda de velocidade emrelao velocidade de sincronismo. O escorregamento expresso empercentagem: g=100 (n-n) / n .96. A inverso do sentido de rotao de um motor trifsico feita trocandoduas fases entre si.97. Uma mquina de corrente contnua reversvel porque tanto funcionacomo gerador ou como motor.98. O calibre de um fusvel a intensidade mxima que o fusvel suportapermanentemente sem fundir.

    99. A fora de um electroman dada por: F = B2

    S / (2 0).100. Um osciloscpio um aparelho que permite visualizar as tenses elctricasdo circuito.101. Um megaohmmetro um aparelho que permite medir as resistncias deisolamento das instalaes elctricas ou dos isolamentos de bobinas ou decondutores.102. A espira de Frager um anel de cobre existente no ncleo dos contactorescom o objectivo de evitar a trepidao do ncleo, ao ser alimentado em correntealternada.103. O poder de corte de um aparelho de corte a potncia mxima que elepode cortar, sem se destruir.

    104. Um autotransformador um transformador, com regulao de tenso,constitudo por um s enrolamento.

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    105. O balastro um dispositivo utilizado para efectuar o arranque daslmpadas fluorescentes. Antes, a generalidade dos balastros eram bobinas comncleo de ferro; hoje, utilizam-se muito os balastros electrnicos que executam amesma funo.106. O arrancador um dispositivo utilizado tambm para efectuar o arranque

    das lmpadas fluorescente, em combinao com o balastro. constitudo poruma lmina bimetlica que, quandro abre, produz uma fora electromotrizinduzida no balastro que, somada tenso da rede, produz uma tenso totalsuficiente para provocar a descarga do gs interior ampola e acender almpada.107. A velocidade de um motor de corrente contnua pode ser controlada,regulando a tenso aplicada ao induzido ou regulando o fluxo magnticoindutor, conforme se pode concluir pela expresso: n = (U r I) / (K ).108. A corrente de arranque absorvida por um motor de corrente contnua elevada porque, no arranque, a fora contraelectromotriz nula ( E = K n ) ea corrente de arranque dada por: I = (U E) / r .

    109. Optoacopladores so dispositivos semicondutores optoelectrnicos quefuncionam com emisso de luz. Temos como exemplos de optoacopladores: ooptotriac, o optoSCR, o optoDiac. So dispositivos que fazem o papel de rels,mas com separao entre o circuito de comando e o de potncia.110. Electromagnetismo o campo da Fsica que estuda as relaes entre oCampo Elctrico e o Campo Magntico. A corrente elctrica num condutor cria, sua volta, linhas de fora do campo magntico; a variao do campo magnticoatravs de um condutor ou de uma bobina cria, aos seus terminais, uma foraelectromotriz induzida que produz uma corrente elctrica, em circuito fechado.111. As correntes de Foucault so correntes elctricas induzidas no ferro,sempre que h variao do campo magntico atravs dele. Estas correnteselctricas produzem calor, constituindo perdas do material112. Blindagem magntica de um equipamento uma proteco doequipamento, utilizando materiais ferromagnticos que servem de condutor daslinhas de fora, impedindo que entrem no respectivo equipamento e perturbem oseu funcionamento.113. A lei de Ohm diz que num condutor, constante o quociente entre atenso aplicada e a intensidade de corrente que o percorre; a esta constante deproporcionalidade d-se o nome de resistncia elctrica do condutor : R = U / I.114. A lei de Joule diz que num condutor, a energia elctrica que se transformaem calor, directamente proporcional sua resistncia elctrica, ao quadrado da

    intensidade de corrente que o percorre e ao tempo de passagem da corrente. Afrmula : W = R I2 t .115. A lei de Faraday diz que sempre que uma espira (ou conjunto de espiras) atravessada por um fluxo magntico varivel, cria-se aos seus terminais umafora electromotriz induzida que dura enquanto durar a variao de fluxomagntico; esta fora electromotriz cria uma corrente induzida, se o circuitoestiver fechado.116. A lei de Lenz diz que a corrente induzida tem o sentido tal que, pela suaaco electromagntica, tende a opor-se causa que lhe deu origem. A causaque deu origem corrente induzida , obviamente, a variao do fluxo que tantopode ser positiva (fluxo a aumentar) como negativa (fluxo a diminuir), a que

    correspondero correntes induzidas de sentidos contrrios.

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    117. O watt-hora (Wh) uma unidade de energia elctrica que vale 3600Joules.118. O transporte de energia feito em Alta Tenso para reduzir as perdaspor efeito de Joule durante o transporte da energia. Desta forma, aumentando-sea tenso, diminui-se a intensidade de corrente e, portanto, as perdas.

    119. A equao de uma corrente alternada sinusoidal : i = Im sen (2ft + ).120. Um circuito indutivo um circuito constitudo por indutncias (bobinas).121. Um circuito capacitivo um circuito constitudo por capacidades.122. Um circuito predominantemente indutivo um circuito com capacidadese indutncias, em que as indutncias predominam.123. Um circuito predominantemente capacitivo um circuito comcapacidades e indutncias, em que as capacidades predominam.124. O efeito pelicular um efeito da corrente elctrica que, quando constitudapor elevadas frequncias, ela tende a deslocar-se para a periferia dos condutores.Nesta situao, o interior do condutor deixa de ser percorrido por qualquercorrente, pelo que muitas vezes so utilizados condutores ocos na zona central,

    poupando-se material e ficando mais leves.125. A constante de tempo de um condensador o tempo que o condensadorleva a ficar carregado com 66,7% da sua carga mxima. A constante de tempovaria directamente com a capacidade e com a resistncia que estiver ligada emsrie: = R C. A constante de tempo da carga e da descarga so iguais.126. Uma sobretenso uma tenso superior nominal da instalao ou doreceptor.127. Uma subtenso uma tenso inferior nominal da instalao ou doreceptor.128. Um arco elctrico uma corrente elctrica atravs do ar, geralmenteefectuada entre dois contactos elctricos pertencentes a um aparelho de corte, decomando ou de proteco. Os arcos elctricos originam temperaturas que podemser muito elevadas, destruindo os contactos elctricos.129. O corte de um circuito indutivo sempre uma situao problemtica quepode danificar componentes da instalao elctrica. Com efeito, ao cortar acorrente a um circuito indutivo, a corrente passa bruscamente de um dado valorpara zero, igualmente para o fluxo magntico que cria uma fora electromotrizinduzida (lei de Faraday), a qual pode atingir valores bastante elevados. Oaparelho de corte geralmente o mais afectado, onde se criam arcos elctricosbastante fortes e destruidores.130. Um posto de transformao uma cabine constituda por um

    transformador de potncia e a respectiva aparelhagem de proteco, corte ecomando. Dele, saem cabos elctricos trifsicos, com neutro, que vo alimentaraglomerados populacionais, em Baixa Tenso 230 V / 400 V.131. Um rel de mxima tenso um rel que actua quando a tenso ultrapassadeterminado valor mximo definido.132. Um rel de mnima tenso um rel que actua quando a tenso ultrapassadeterminado valor mnimo definido.133. Um rel de mxima intensidade um rel que actua quando a

    intensidade ultrapassa determinado valor mximo definido.134. Um rel de mnima intensidade um rel que actua quando a intensidadeultrapassa determinado valor mnimo definido.

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    135. A sensibilidade de um aparelho o valor mnimo que o aparelho podemedir, da grandeza respectiva.136. Um alternador um gerador de corrente alternada, rotativo.137. Aparelhos de ligao so dispositivos que efectuam a ligao entre ainstalao elctrica e os receptores que a ela so ligados.

    138. Aparelhos de corte so dispositivos dotados de poder de corte que ligam edesligam a instalao elctrica.139. Aparelhos de proteco so dispositivos destinados a proteger a instalaoelctrica contra os defeitos que nela podem ocorrer.140. A induo magntica B directamente proporcional excitaomagntica H e permeabilidade magntica , sendo dada por: B = H .141. O fluxo magntico atravs de uma superfcie directamenteproporcional induo B, seco da superfcie S e ao cosseno do ngulo deincidncia das linhas de fora: = B S cos .142. A reactncia indutiva de uma bobina directamente proporcional frequncia f e indutncia L, sendo dada por : XL = 2 f L.143. A reactncia capacitiva de um condensador inversamente proporcional frequncia f e capacidade C, sendo dada por : XC = 1 / (2 f C).144. Os defeitos que podem ocorrer numa instalao elctrica so:sobrecargas, curtos-circuitos, correntes de fuga, sobretenses, subtenses.145. Um led um dodo emissor de luz.146. Um fotododo um diodo que comea a conduzir quando submetido aum fluxo luminoso.147. Um fototransistor um transstor que comea a conduzir quando a suabase submetida a um fluxo luminoso.148. Um tiristor um semicondutor que comea a conduzir, num s dos

    sentidos, quando se aplica um impulso sua porta. Um tiristor comporta-secomo um dodo controlado pela porta.149. Um triac um tiristor que funciona nos dois sentidos, quando sofre umimpulso na porta.150. A tenso nominal de um receptor a tenso para a qual foi fabricado,para funcionar nas melhores condies.151. A intensidade nominal de um receptor a intensidade mxima que elesuporta permanentemente sem se danificar.152. A potncia nominal de um receptor a potncia do receptor tensonominal e intensidade nominal.153. Um motor universal um motor que funciona tanto em corrente contnua

    como em corrente alternada. um motor de excitao srie que, por issomesmo, funciona igualmente em c.c. e em c.a..154. Um elctrodo de terra um dispositivo (tubo, vareta, rede, etc.) em cobreou em alumnio que enterrado no cho, onde ligado o condutor de terra deuma instalao elctrica.155. A fora magnetomotriz de uma bobina o produto da intensidade decorrente pelo respectivo nmero de espiras: Fm = N I .156. A lei de Hopkinson diz que a fora magnetomotriz de um circuitomagntico Fm igual ao produto do fluxo magntico pela relutnciamagntica do circuito Rm, sendo dada por: Fm = Rm .157. Uma instalao elctrica monofsica constituda por trs tipos decondutores: a fase, o neutro e o condutor de proteco.

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    158. Duas sinusides esto em fase quando passam simultaneamente pelosmximos e pelos zeros.159. Duas sinusides esto desfasadas quando no passam simultaneamentepelos mximos e pelos zeros.160. Duas sinusides esto em quadratura quando esto desfasadas entre si de

    90.161. Duas sinusides esto em oposio quando esto desfasadas entre si de180.162. A potncia activa calculada pelas expresses: P = UT IT cos e

    P = R IR2 .

    163. A potncia reactiva calculada pelas expresses: Q = UT IT sen eQ = XL IL

    2 XC IC2 .

    164. A resistncia total de uma associao de duas resistncias em srie calculada por: RT = R1 + R2 .165. A resistncia total de uma associao de duas resistncias em paralelo calculada por: 1 / RT = 1 /R1 + 1 /R2 .

    166. A capacidade total de uma associao de dois condensadores emparalelo calculada por: CT = C1 + C2 .167. A capacidade total de uma associao de dois condensadores em srie calculada por: 1 / CT = 1 /C1 + 1 /C2 .168. A energia magntica armazenada numa bobina calculada pelaexpresso: Wm = L I

    2/ 2.169. A energia elctrica armazenada num condensador calculada pelaexpresso: Wm = C U

    2/ 2.170. O mtodo de Aron um mtodo que permite medir a potncia activatrifsica de uma instalao elctrica, utilizando s dois wattmetros.171. A ligao terra de uma instalao elctrica uma ligao em que asmassas metlicas dos receptores a ela ligados so ligados terra atravs decontactos de terra, condutores de proteco e condutores de terra.172. Uma resistncia CTP uma resistncia elctrica que tem um coeficientede temperatura positivo, isto , que aumenta o seu valor com a temperatura.173. Uma resistncia CTN uma resistncia elctrica que tem um coeficientede temperatura negativo, isto , que diminui o seu valor com o aumento datemperatura.174. Uma resistncia LDR uma resistncia elctrica cujo valor diminui com oaumento da intensidade luminosa.175. Uma resistncia VDR uma resistncia cujo valor diminui com o aumento

    da tenso elctrica.176. Contacto directo um contacto elctrico efectuado pelo utilizadordirectamente sobre os condutores activos da instalao.177.Contacto indirecto um contacto elctrico efectuado pelo utilizador sobreas partes metlicas da instalao, ligadas terra.178. As Regras Tcnicas das Instalaes de Baixa Tenso vieram substituir osRegulamentos de Segurana de Instalaes de Utilizao de Energia Elctrica ede Instalaes Colectivas de Edifcios e Entradas, a partir de Setembro de 2006.179. Energias Alternativas so as novas energias alternativas aos combustveisfsseis.180. Energias Renovveis so energias que esto constantemente a renovar-se

    na natureza, teoricamente inesgotveis, contrariamente aos combustveis fsseisque, um dia, se esgotaro.

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    181. Um esquema elctrico uma representao grfica de circuitos elctricos eelectrnicos, utilizando smbolos, traos e designaes simblicas. Um esquemaelctrico deve ter leitura da esquerda para a direita e/ou de cima para baixo. Osesquemas elctricos podem ser unifilares, multifilares e funcionais.

    182. A alimentao dos circuitos pode ser feita em: corrente contnua, corrente

    alternada monofsica e corrente trifsica. Pode ser ainda em: alta tenso, baixatenso e tenso reduzida.183. A iluminao pode ser natural ou artificial. Pode ainda ser classificada em:geral e localizada. Pode tambm ser classificada em: directa, indirecta esemidirecta.184. A intensidade de corrente definida como a quantidade de electricidadeque passa numa dada seco de um condutor na unidade de tempo: I = Q / t.185. O rendimento de uma mquina o quociente entre a potncia fornecida(til) e a potncia absorvida: = Pu / Pa .186. Medir uma grandeza comparar com outra tomada como padro.187. Um aerogerador um gerador que accionado pelo vento que impulsiona

    as suas ps. Tambm se lhe d o nome de gerador elico.188. Uma central maremotriz uma central que transforma a energia dasmars em energia elctrica. Estas centrais funcionam nos dois sentidos dasmars: quando enche e quando vaza.189. Um interruptor de fim-de-curso um interruptor que accionado porequipamentos mveis, conduzindo ao fecho e abertura de contactos elctricosinseridos no Circuito de comando de uma instalao elctrica.190. Um contacto de auto-alimentao um contacto auxiliar dos contactoresque permite que os contactores continuem alimentados quando se deixa depressionar o boto de arranque do contactor.191. O binrio motor varia directamente com a potncia do motor einversamente com a sua velocidade angular: M = P / = P / (2 n).192. Mltiplos: quilo (k) = 103 ; mega (M) = 106

    193. Submltiplos: mili (m) = 10-3 ; micro () = 10-6 ; nano (n) = 10-9 ; pico (p)= 10-12

    194. A velocidade angular o ngulo descrito por um vector girante duranteum segundo. espressa em radianos por segundo (rad/s). Relaciona-se com afrequncia, pela expresso: = 2 f .195. A frequncia o nmero de ciclos descritos por uma grandeza alternada,na unidade de tempo. , por isso, o inverso do perodo: f = 1 / T.196. O Teorema de Pitgoras, aplicado a tringulos rectngulos, diz que o

    quadrado da hipotenusa igual soma dos quadrados dos catetos: h2

    = c2

    + d2

    .197. Lei das malhas Ao longo de uma malha (circuito fechado), a soma dasforas electromotrizes igual somas das tenses e quedas de tenso.198.Lei dos ns Num n, a soma das correntes convergentes igual somadas correntes divergentes.199. A lei de Laplace diz que Um condutor percorrido por uma corrente deintensidade I, num campo magntico de induo B, fica submetido a uma foraF que calculada por: F = B I lsen .200. A fora electromotriz induzida num condutor, de comprimento l . queatravessa um campo magntico de induo B, com uma velocidade linear v

    dada por: e = Bl

    v .

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    201. A fora electromotriz induzida numa bobina pode ser calculada pelasexpresses: E = - N . /t e E = - L I /t .202. O campo magntico produzido no interior de uma bobina longa dadopor: H = N I /l.203. A seco de um condutor tanto mais elevada quanto maior for a

    intensidade de corrente. Quanto maior for a seco, menores sero as perdas,mas tambm mais cara ficar a instalao. Por isso, h sempre uma secoptima para cada caso.204. Um motor de excitao-shunt um motor em que o enrolamento indutorest ligado em paralelo com o enrolamento induzido.205. Um motor de excitao-srie um motor em que o enrolamento indutorest ligado em srie com o enrolamento induzido.206. Um motor de excitao-compound ou composta um motor com os

    dois enrolamentos de excitao (srie e shunt). O enrolamento pode estar ligadoem srie com o paralelo e, nesse caso, diz-se de curta derivao; ou, oenrolamento shunt est em paralelo com o srie constitudo pelo induzido +excitao srie e, nesse caso, diz-se de longa derivao.207. Um condutor pode ser unifilar ou multifilar consoante a sua almacondutora constituda por um s fio ou por mltiplos fios.208. Um cabo pode ser unipolar ou multipolar consoante constitudo por ums condutor ou por mais do que um condutor. Dentro dos multipolares, temos:bipolares, tripolares, tetrapolares e pentapolares.209. Uma ligao de 3 receptores diz-se em estrela se cada receptor tem umterminal ligado a uma fase diferente e os outros trs terminais so ligados entresi, num ponto comum ponto neutro da carga trifsica.210. Uma ligao de 3 receptores diz-se em tringulo se cada receptor

    ligado entre duas fases diferentes, em que uma das fases, em cada receptor, sempre diferentes das dos outros dois receptores.211. Um rel de potncia um rel que actua quando a potncia na instalaoultrapassa um dado valor predefinido.212. Um nnio um aparelho de medida de espessuras e dimetros, compreciso s dcimas de milmetro.213. Um micrmetro ou palmer um aparelho de medida de espessuras edimetros, com preciso s centsimas de milmetro.

    14Fim