DIFERENTES MÉTODOS DE AQUISIÇÃO DO ESPAÇO REQUERIDO … · 2019. 6. 19. · 6 1 INTRODUÇÃO A...
Transcript of DIFERENTES MÉTODOS DE AQUISIÇÃO DO ESPAÇO REQUERIDO … · 2019. 6. 19. · 6 1 INTRODUÇÃO A...
CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC
MAYSSA HOLANDA COSTA PERCIANO MESSIAS
DIFERENTES MÉTODOS DE AQUISIÇÃO DO ESPAÇO REQUERIDO PARA A ANÁLISE DE DENTIÇÃO MISTA:
revisão de literatura
MACEIÓ-AL 2017/1
MAYSSA HOLANDA COSTA PERCIANO MESSIAS
DIFERENTES MÉTODOS DE AQUISIÇÃO DO ESPAÇO REQUERIDO PARA A ANÁLISE DE DENTIÇÃO MISTA:
revisão de literatura
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito final para conclusão do curso de odontologia do Centro Universitário Cesmac, sob a orientação do Prof. Me. Dario Fernandes Lopes Neto.
MACEIÓ-AL 2017/1
AGRADECIMENTOS
À Deus por ter me dado saúde e força para superar todos os obstáculos até
agora e para os que ainda virão.
À esta Universidade, e todo o corpo docente, direção e administração que são
os meus primeiros contatos com a minha vida profissional, me passaram todos os
ensinamentos com ética e moral para que eu leve sempre comigo no decorrer da
minha vida profissional.
Ao meu orientador Prof. Me. Dario Fernandes Lopes Neto, que me auxiliou
durante todo o momento de produção deste trabalho, com o pouco tempo que lhe
coube me ajudou com correções e incentivos para que tudo desse certo no final.
Aos meu pais, pelo amor, incentivo, paciência e apoio incondicional em todos
os momentos de desânimo e cansaço, que nunca me deixaram desistir dos meus
sonhos, sempre me fazendo entender o quão importante meus esforços e dedicação
com tudo que faço será importante para minha vida pessoal e profissional.
Ao meu irmão, que independente de qualquer coisa sempre está ao meu
lado, me protegendo e me ajudando em tudo que preciso do jeitinho dele, engraçado
e protetor.
Ao meu namorado, que sempre me apoia em minhas escolhas, sempre com
muita paciência aguenta meus momentos de estresse e participa dos meus
momentos de alegrias.
À todos os meus familiares que torcem e rezam por minha vitória e meu
crescimento profissional.
Aos meus amigos, que percorreram comigo essa longa jornada em busca dos
nossos sonhos, apoiando uns aos outros com os desafios passados dentro da
universidade, provas, trabalhos, clínicas e por fim o tão temido TCC, tudo isso foi
passado com mais facilidade com a amizade e alegria de vocês.
E por fim, à todos aqueles que direta e indiretamente me ajudaram a chegar
hoje ao início dessa nova etapa de minha vida.
O meu muito obrigada,
Mayssa Holanda Costa Perciano Messias
DIFERENTES MÉTODOS DE AQUISIÇÃO DO ESPAÇO REQUERIDO PARA A ANÁLISE DE DENTIÇÃO MISTA: revisão de literatura
DIFFERENT METHODS TO THE ACQUISITION OF REQUIRED SPACE TO THE MIXED DENTITION ANALYSIS: literature review
Mayssa Holanda Costa Perciano Messias Graduanda do Curso de Odontologia do Centro Universitário Cesmac
Dario Fernandes Lopes Neto Mestre em Ortodontia. Docente do Curso de Odontologia do Centro Universitário Cesmac
RESUMO A análise de dentição mista analisa o perímetro do arco na dentição mista, possibilitando avaliar a quantidade de espaço disponível para a erupção dos dentes permanentes sucessores. Para maior exatidão quanto ao espaço requerido na região posterior, a predição do tamanho de caninos e pré-molares não erupcionados nas arcadas superiores e inferiores é de extrema importância. Vários são os métodos estudados e utilizados para esse fim, como os de Nance, Moyers, Tanaka & Johnston, Lima e Ruellas que fizeram uso de métodos com utilização ou não de radiografias na obtenção de espaço requerido para o correto alinhamento dos dentes permanentes. O propósito desse trabalho foi revisar esses métodos e estabelecer o mais confiável e o mais prático. Apesar do método descrito por Lima ter maior confiabilidade, este mostrou-se o menos prático, já a análise com utilização de tabelas apesar de menos precisa apresentou maior praticidade na sua aplicação. O conhecimento de pelo menos uma técnica radiográfica e uma não radiográfica é muito importante para o sucesso de tratamentos que necessitem da análise da dentição mista, já que nenhuma delas é 100% confiável. O conhecimento de mais de um método serve para conciliar informações necessárias para o correto diagnóstico do paciente.
PALAVRAS-CHAVES: Análise. Dentição Mista. Maloclusão. Odontologia Preventiva. Ortodontia Interceptora. ABSTRACT The mixed dentition analysis is a very important appliance, it makes possible the prediction about the quantity of avaiable space to the correct eruption of all teeth in the perimeter of the arch. Most part of that space is related to the difference between deciduous posterior teeth and permanents. For a good accuracy about the required space in the posterior region, the prediction of the size of canines and premolars non-erupted on the superior and inferior arches is extremenly important. There are several studied methods used to that purpose, as Nance, Moyers, Tanaka & Jhonston, Lima and Ruellas who made use of methods with the utilization or not of xrays on the achievement of the required space to the correct alignment of permanent teeth. The aim of this work was to review all those methods and establish the most reliable one and the most practical one. Although the method described by Lima be the one more reliable, this one showed-up the less practical, although the analysis with the utilization of chart be less precise showed-up to be more practical in its utilization. The knowledge of at least one radiographic technique and one non-radiographic technique is very important to the success of treatments which need the mixed dentition analysis, as any of those are 100% reliable, the knowledge of more than one method serves to conciliate necessary informations to the correct diagnosis of the patient.
KEY WORDS: Analysis. Mixed Dentition. Malocclusion. Preventive Dentistry. Orthodontics Interceptive.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 6 2 METODOLOGIA............................................................................................... 8
3 REVISÃO DE LITERATURA............................................................................ 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................
9 25
REFERÊNCIAS................................................................................................... 27
6
1 INTRODUÇÃO
A análise de dentição mista é de muita importância na área da Ortodontia,
uma vez que com ela é possível calcular a discrepância entre o espaço requerido e
o espaço disponível em relação aos pré-molares e caninos permanentes ainda não
erupcionados na arcada superior e inferior. Dessa forma podendo prever se existirá
problemas com falta de espaço ou até mesmo excesso de espaço na arcada,
podendo levar a uma maloclusão (CIRULLI et al., 2015).
A principal maloclusão em uma criança é o apinhamento dentário dos
incisivos inferiores que são causados pela falta de espaço na arcada. Através da
análise de dentição mista, esse problema pode ser diagnosticado precocemente,
levando o ortodontista a fazer a melhor escolha de tratamento para o problema, que
pode ser extrações seriadas, orientação da erupção, manutenção de espaço,
recuperação de espaço ou até mesmo o acompanhamento do desenvolvimento
natural dessa criança (LUÍS, 2012).
As maloclusões podem ter origem genética, por hábitos bucais da criança e
fisiológico. Geralmente as maloclusões se iniciam na dentição decídua, através da
forma de aleitamento, pois nessa fase a musculatura ainda não está totalmente
formada o que vai afetar diretamente na deglutição, respiração e mastigação. A falta
do aleitamento pode causar um hipodesenvolvimento do complexo mastigatório,
levando à uma respiração mista ou bucal e deglutição atípica. Da mesma forma que
os hábitos bucais adquiridos pela criança como interposição de objetos ou sucção
não nutritiva também levam a fatores das maloclusões como o estabelecimento de
discrepâncias ou desvios (MEW, 2014).
Para o atendimento de crianças, faz-se necessário o trabalho em conjunto
entre o odontopediatra e o ortodontista, uma vez que qualquer sinal de maloclusão
pode ser tratado precocemente com o correto diagnóstico, seja de forma
interceptativa ou preventiva (GIMENEZ et al., 2008). Administrar esse diagnóstico
precoce através do espaço livre é um aspecto crítico na ortodontia para o tratamento
preventivo do apinhamento dentário na fase de dentição mista. Muitos são os
autores com propostas para o cálculo desse espaço, mas o mais conhecido e
estudado é o de Nance, conhecido como: espaço livre de Nance (VYAS;
HANTODKAR, 2011).
7
A análise de dentição mista foi criada para medir o diâmetro dos dentes não
erupcionados e comparar com o espaço presente na arcada. Várias formas para
essa análise veio sendo estudadas e utilizadas ao longo dos anos, resumindo as
formas de uso para análise, dois são as principais, são elas: métodos não-
radiográficos e as de métodos radiográficos. Alguns autores que citaram diferentes
tipos de métodos que até hoje ainda são utilizados como: Moyers, Tanaka-Johnston,
Ruellas, Lima e Nance. (FELICIO et al., 2010).
A técnica de método não-radiográfico é a mais utilizada em clínicas
odontológicas devido a sua facilidade de manuseio e obtenção de resultados mais
rápidos. Esse método utiliza-se de modelos de gesso da arcada tanto inferior quanto
superior, a partir desse modelo de estudo faz-se a medição dos incisivos centrais e
laterais já erupcionados e a utilização de tabelas de predição com valores do
possível tamanho dos pré-molares e caninos não erupcionados. Além das tabelas,
há equações também criadas para uso sem necessidade de radiografias, apenas de
modelos das arcadas dentárias. (PALUDO et al., 2006).
A análise realizada através de radiografias feitas por radiografias periapicais e
radiografias cefalométricas são de grande importância para a realização da análise
de dentição mista. Com as radiografias pode ser feito o acompanhamento do
desenvolvimento dentário da criança, possíveis anomalias, sequência, cronologia e
local de erupção de cada dente, o tamanho, forma e número de dentes. Pelas
radiografias é possível fazer a medição dos caninos e pré-molares através do
diâmetro mesio distal aparente desses dentes. No acompanhamento radiográfico da
sequência de erupção desses dentes, é de extrema importância que erupcionem de
uma forma que favoreça a compensação no arcos dentários para que seja evitado o
encurtamento do perímetro do arco que pode ser causado pela tendência dos
molares permanentes de migrarem para mesial (GOLDENBERG; GARTNER, 2009).
Os métodos de análise de dentição mista vem sendo empregado em
consultórios odontológicos como a melhor forma de prever uma possível maloclusão
e assim o ortodontista poder trabalhar de forma preventiva ou interceptativa
dependendo do caso relacionado ao paciente. Esse trabalho tem por objetivo revisar
e avaliar os métodos criados e proposto ao longo dos anos, sendo ele por métodos
radiográficos ou não-radiográficos, trazendo suas individualidades e formas de usos
e principalmente mostrando suas vantagens e desvantagens no uso do âmbito
8
odontológico e após todas as comparações, escolher o método mais confiável e o
mais prático.
9
2 METODOLOGIA
O trabalho foi realizado na biblioteca Central Craveiro Costa do Centro
Universitário Cesmac, fazendo uso de levantamento de análises de conteúdos
bibliográficos em livros, artigos científicos de revistas do campo odontológico,
monografias, dissertações e teses.
Esse trabalho foi elaborado através de uma revisão de literatura sobre o tema
abordado, buscando um levantamento de informações que tragam os diferentes
tipos de métodos de análise de dentição mista mais relevantes no âmbito
odontológico ao longo dos anos e suas vantagens e desvantagens.
A busca foi realizada nas principais bases de dados: PubMed, Bireme,
MedLine, Lilacs, EBSCO e Scielo. As palavras chaves utilizadas foram: análise;
dentição mista; maloclusão; odontologia preventiva; ortodontia interceptora.
Para a seleção das fontes, foram considerados como critérios de inclusão as
bibliografias que abordem os diversos tipos de análise de dentição mista com intuito
de prever maloclusões de forma precoce. Foram selecionados artigos no idioma
inglês, português e espanhol. Após a seleção dos artigos, foi realizada uma leitura
exploratória de todo o material e extraídas informações como: autores, ano, método,
resultados, conclusão e que posteriormente serão armazenados.
10
3 REVISÃO DE LITERATURA
Os métodos de análise de dentição mista encontradas na literatura foram as
propostas por: Moyers, Tanaka & Johnston, Nance, Lima e Ruellas. São
diferenciadas pelo seu método de aplicação e são divididos nos que utilizam
radiografias e os que não utilizam radiografias. Todos eles estudam o espaço
presente e o espaço requerido, para chegar em um valor de discrepância que pode
ser positivo, negativo ou nulo, assim determinando um possível futuro apinhamento
dentário ou falta de espaço para erupção, espaço para a erupção do elementos
dentários ou espaço em excesso para acomodação de todos os dentes que resultará
possivelmente em diastemas generalizados.
3.1 Análise da dentição mista
Para a realização da análise é necessário que se estabeleça a quantidade de
espaço existente para a erupção dos sucessores permanentes que é chamado de
espaço presente e o possível volume dentário que irá ocupar este espaço presente
que é chamando de espaço requerido, a diferença entre estes dois volumes irá
resultar na discrepância e a partir desse resultado analisar a melhor forma de
tratamento ortodôntico caso necessário, ou o acompanhamento desse paciente
(MARINHO, 2007), (MOYERS, 1991), (TANAKA; JOHNSTON, 1974), (MARTINELLI
et al., 2005), (RUELLAS, 2001).
3.1.1 Espaço presente
O espaço presente é o comprimento do perímetro do arco medido em
milímetros, ou seja, é a distância de mesial de primeiro molar permanente de um
lado a mesial de primeiro molar permanente do outro lado. Essa medida pode ser
obtida de 3 formas: 1. Com um fio de latão que deve ser passado pelo centro das
coroas dos dentes, envolvendo todo perímetro do arco de um lado ao outro, 2. Com
o auxílio de um compasso de ponta seca associado a uma régua ou 4. Com
paquímetro analógico ou digital, essa medição pode ser realizada em 4 segmentos
(Figura 1: A, B, C e D) ou da medição deste comprimento em 6 segmentos (Figura 2:
A, B, C e D) (CARDOSO et al., 2012).
Se dividido em 4 segmentos:
11
1. De mesial de primeiro molar permanente a distal do incisivo lateral
permanente;
2. De distal do incisivo lateral a mesial do incisivo central;
3. De mesial do incisivo central a distal do incisivo lateral;
4. De distal do incisivo lateral a mesial de primeiro molar permanente.
Figura 1: (A) Medição do diâmetro mesio distal de distal de primeiro molar
permanente a distal de incisivo lateral permanente esquerdo. (B) Medição do
diâmetro mesio distal de distal de incisivo lateral a mesial do incisivo central
esquerdo. (C) Medição de mesial do incisivo central a distal do incisivo lateral direito.
(D) Medição do diâmetro mesio distal do incisivo lateral a mesial de primeiro molar
permanente direito.
Fonte: Arquivo Pessoal.
Se dividido em 6 segmentos:
1. De mesial de primeiro molar permanente a mesial de primeiro pré-molar;
2. Mede o canino separadamente;
12
3. De distal do incisivo lateral a mesial do incisivo central;
4. De mesial do incisivo central a distal de incisivo lateral;
5. Mede canino separadamente;
6. De mesial de primeiro pré-molar a mesial de primeiro molar permanente.
Figura 2: (A) Medição do diâmetro mesio distal de primeiro molar permanente a
mesial de primeiro pré-molar direito. (B) Medição do diâmetro mesio distal do canino
direito. (C) Medição do diâmetro mesio distal de incisivo lateral a mesial do incisivo
central direito. (D) Medição de mesial de incisivo central a distal de incisivo lateral
esquerdo. (E) Medição do diâmetro mesio distal do canino esquerdo. (F) Medição do
13
diâmetro mesio distal da mesial de pré-molar a mesial de primeiro molar permanente
esquerdo.
Fonte: Arquivo Pessoal
Completando assim o contorno completo da arcada. Com a soma das
medidas encontradas, temos o espaço presente.
3.1.2 Espaço requerido
O espaço requerido é a medida do volume dentário que irá ocupar o espaço
presente. Esse espaço deve ser o suficiente para que a erupção dos dentes
aconteça com forma e alinhamento correto. É através da análise de dentição mista
que obtemos o valor aproximado do espaço requerido. O espaço requerido pode ser
obtido por métodos radiográficos e métodos não radiográficos. Dos métodos
convencionais conhecidos, pode-se destacar Moyers e Tanaka-Johnston com o uso
do método com tabelas de predição, Lima, Ruellas e Nance com métodos utilizando
radiografias (PEDROSO, 2002).
3.1.3 Discrepância de modelo
A discrepância de modelo é obtida através da diferença entre o espaço
presente e o espaço requerido, sendo o valor do espaço presente subtraído do valor
do espaço requerido. Quando esse resultado for positivo significa que há espaço
suficiente para a erupção dos dentes permanentes, apresentando um bom
prognóstico ou até um excesso de espaço. Caso seja nulo, mostra que o espaço
presente é exatamente o espaço requerido para a erupção dos dentes, não existindo
margem para qualquer possível perda de espaço durante o processo de evolução da
dentição. Caso esse valor seja negativo, é indício de que não há espaço presente
suficiente para a correta erupção dos elementos dentários, exigindo a necessidade
de obtenção de espaço (PACHECO et al., 2005).
D = EP - ER
14
Tabela 1: O diagnóstico e possíveis condutas adotadas em relação ao resultado do
valor da discrepância pela análise de dentição mista.
Valor da Discrepância Diagnóstico Possível Conduta
Positivo Espaço suficiente para alinhamento dos dentes
Sem necessidade de intervenção ortodôntica
Igual a 0 Espaço exato para a erupção dos dentes
Acompanhamento clínico
Negativo
Falta de espaço para o correto alinhamento dos dentes
< 3: tratamento ortodôntico < 4-6 mm: tratamento ortodôntico com possíveis extrações dentárias < 6: indicação para extrações seriadas
Fonte: Peruzzo (2013).
3.2 NANCE
Nance, em seus estudos, observou que existe uma diferença no volume
dentário mesio distal entre dentes posteriores decíduos e permanentes. Essa
diferença se manifesta com um maior volume dos dentes decíduos em relação ao
dentes permanentes. O espaço requerido é formado pela somatória de incisivos,
canino e pré-molares permanentes, como os incisivos já encontram-se erupcionados
é possível fazer a medição em boca ou modelos de gesso (Figura 3: A, B, C e D), já
os pré-molares e caninos devem ter seus tamanhos estipulados por outros métodos.
Nance, sugeriu o uso de imagens radiográficas combinadas com os modelos da
arcada dentária para a análise de dentição mista (MARINHO, 2007).
O método de Nance é possível avaliar o espaço livre de Nance, que é
representado pela diferença entre a soma dos diâmetros mesio distais dos caninos,
primeiros e segundo molares decíduos e a soma dos caninos permanentes e
primeiros e segundos pré-molares. Com esse estudo, foram obtidos os valores que
representam o espaço livre, são eles no arco superior em média de 0,9 mm,
multiplicando para os dois lados 1,8 mm, já no arco inferior uma média de 1,7 mm,
para os dois lados 3,4 mm, mas podendo ser encontrado uma variação de 0 a 4 mm,
dependendo do indivíduo e a partir do valor obtido desse cálculo, escolher a melhor
forma de tratamento (PACHECO et al., 2005).
15
As radiografias periapicais apresentam fatores de magnificação, esse grau de
magnificação é praticamente o mesmo para os dentes permanentes sucessores e
seus decíduos no mesmo filme, dessa forma Nance recomenda o uso de uma
fórmula matemática de regras de três:
X = MdM . MpRx
MdRx
O x seria a medida do diâmetro mesio distal do germe do permanente; MdM
seria a medida do diâmetro mesio distal do dente decíduo do modelo, MpRx seria a
medida do diâmetro mesio distal aparente do dente permanente na radiografia
(Figura 4: A, B e C) e MdRx a medida do diâmetro mesio distal aparente do dente
decíduo na radiografia (Figura 5: A, B e C), esse cálculo deve ser feito para cada
dente permanente não erupcionado da arcada. Por fim, para calcular o espaço
requerido total soma-se a largura real dos posteriores com a largura dos quatro
incisivos (MARINHO, 2007).
16
Figura 3: (A) Medição do diâmetro mesio distal do incisivo lateral direito. (B) Medição do diâmetro mesio distal do incisivo central direito. (C) Medição do diâmetro mesio distal do incisivo central esquerdo. (D) Medição do diâmetro mesio distal do incisivo lateral esquerdo. Fonte: Arquivo pessoal.
Figura 4: (A) Medição do diâmetro mesio distal do canino permanente na radiografia. (B) Medição do diâmetro mesio distal do primeiro pré-molar permanente na radiografia. (C) Medição mesio distal do segundo pré-molar permanente na radiografia. Fonte: Arquivo pessoal.
17
Figura 5: (A) Medição do diâmetro mesio distal do canino decíduo na radiografia. (B)
Medição mesio distal do primeiro molar decíduo na radiografia. (C) Medição do
diâmetro mesio distal do Segundo molar decíduo na radiografia.
Fonte: Arquivo Pessoal.
3.5 MOYERS
O método criado por Moyers foi fruto de um estudo realizado na universidade
de Michigan utilizando uma população de caucasianos com descendência norte
europeia como amostra para que fosse possível realizar uma associação entre a
soma do volume mesio distal dos incisivos e a soma do volume mesio distal de
18
caninos e pré-molares não erupcionados. O resultado foi uma tabela de estimativa
de valores dentários para caninos e pré-molares em cada hemi-arco (Figura 1 e 2)
(ANTONIETA et al., 2014).
A tabela de Moyers (Figura 6) apresenta probabilidades de confiança para
uso que variam de 5% a 95%, essa tabela estipula os valores de canino e pré-
molares através da soma do diâmetro mesio distal dos incisivos permanentes, mas
mesmo quando a soma de incisivos de um determinado paciente seja igual a um
número na tabela com determinada escolha de porcentagem escolhida para uso, o
resultado do possível tamanho de caninos e pré-molares esteja errado, pois há a
diferença do diâmetro de dentes posteriores que não são previstos na tabela. O
autor explica que clínicos experiente podem fazer o uso da predição de 50% uma
vez que essa estimativa é mais precisa, mas apesar dessa predição ser realizada
com estudos sobre os problemas de apinhamentos e diastemas, Moyers indica o
uso da predição de 75%, pois como o apinhamento é considerado um dos
problemas mais sérios, essa predição deixa para o clínico uma margem de
segurança maior. A tabela é dividida em arcada superior e inferior, mulher e homem,
assim o clínico pode fazer a escolha correta para cada paciente (MOYERS, 1991).
Basicamente o cálculo da discrepância é realizada com a somatória dos
diâmetros mesio distal dos quatro incisivos superiores quanto inferiores, para cada
resultado da somatória dos incisivos haverá um valor correspondente na tabela de
caninos e pré-molares não erupcionados de cada quadrante, assim podendo ser
previsto o espaço requerido para a dentição permanente, já o espaço presente
representa o diâmetro da arcada, assim chega-se ao cálculo DM = EP – ER
(GALVÃO et al., 2013).
Figura 6 A e B: Figuras referentes aos arcos superior e inferior, com os valores de predição de caninos e pré-molares não erupcionados.
19
A. Caninos e Pré-molares inferiores
B. Caninos e Pré-molares superiores
Fonte: A e B Moyers (1991).
3.6 TANAKA-JOHNSTON
Para a realização do estudo de análise de dentição mista, Tanaka-Johnston
estudou 506 modelos de pacientes ortodônticos obtidos no departamento de
ortodontia da Case Western Reserve Universidade Escola de Odontologia e dos
registros de três ortodontistas praticantes da área de Cleveland, os pacientes
deveriam ser caucasianos com descendência europeia e obrigatoriamente ter 20
20
anos para baixo, os dentes a serem medidos deveriam estar totalmente
erupcionados e livres de qualquer fratura dental e cáries. Com os resultados obtidos
através de coeficientes de correlação linear, estimativa de padrão de erros e faixas
de segurança de coeficientes individuais, foram calculados os prováveis tamanhos
de caninos e pré-molares. A partir das medidas obtidas foi desenvolvida uma
fórmula matemática que possibilitasse a utilização de valores determinados médios
que seriam somados ao volume mesio distal de incisivos já erupcionados,
descartando assim a necessidade de tabelas ou radiografias, os valores
predeterminados foram de 10,5 mm e 11,0 mm (TANAKA; JOHNSTON, 1974).
Esse método utiliza-se da somatória do diâmetro mesio distal dos incisivos
permanentes (Figura 3) e desse resultado acrescenta-se um valor predeterminado
de 10,5 mm para o hemi-arco inferior e de 11,0 para o hemi-arco superior, e assim
encontrar um valor previsto dos caninos e pré-molares permanentes, essa regra é
de uma boa aproximação de que não há mais do que alguns milímetros de erro,
independente de qual conjunto de tabelas a serem utilizadas como padrão
(MARCHIONNI ET AL., 2001).
O resultado obtido com a soma dos incisivos mais o valor predeterminado
deve ser multiplicado por dois no fim para que assim possa ser avaliado o valor do
espaço requerido na arcada, tal método foi desenvolvido com uma taxa de 75% de
chances do resultado ser positivo, da mesma forma que o método de Moyers,
Tanaka e Johnston escolheram o valor de 75% para dar um espaço de segurança
maior para o ortodontista trabalhar, esse método não faz uso de radiografias,
apenas de modelos de gesso, podendo também ser aplicado diretamente na boca
do paciente. Pela facilidade de memorização dos valores predeterminados, há uma
maior facilidade para seu uso no âmbito odontológico (CRUZ ET AL., 2014).
ARCO SUPERIOR ARCO INFERIOR
[(soma dos incisivos/2) + 11,5] x 2. [(soma dos incisivos/2) + 10,5] x 2.
3.7 LIMA
O método de Lima foi criado na Faculdade de Odontologia da Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Foram estudadas 30 crianças caucasianas em estágio de
21
dentição mista, para cada uma delas foram analisadas: telerradiografias oblíqua 45º
e o modelo de gesso das arcadas dentárias inferiores. Para avaliar se o método era
confiável, Lima mediu caninos e pré-molares não erupcionados na radiografia e após
a erupção dos mesmos, mediu-os no modelo da arcada dentária, assim pôde chegar
ao resultado de que não houve nenhuma diferença estatisticamente (MARTINELLI et
al., 2005).
Dessa forma, Lima conseguiu desenvolver um fator de correção da
magnificação da imagem, em um valor de 0.928, esse fator ajusta a magnificação da
imagem que ocorre na telerradiografia, chegando a um valor aproximado do
tamanho real. Esse método consiste em medir com um compasso de ponta seca ou
paquímetro digital a distância MD de caninos e pré-molares na telerradiografia de
45º (Figura 7), somando-se as larguras de mesmo lado no modelo e multiplicando o
resultado pelo fator de correção, esse procedimento deve ser realizado em ambos
os lados, sempre com o uso da telerradiografia (PERLIN, 2016).
A radiografia obliqua é a mais confiável para obter o diâmetro MD dos
elementos dentários não irrompidos, já que possui uma imagem mais nítida dos
dentes posteriores e possibilita uma visão unilateral. A imagem da radiografia possui
menor distorção em relação a radiografia de perfil e o tamanho do dente pode ser
aferido de fato e não estimado como nos outros métodos (PEDROSO, 2002).
Figura 7: Medição da largura M-D com um paquímetro digital do segundo pré-molar em uma radiografia de 45º.
22
Fonte: Peruzzo (2013)
3.8 RUELLAS
Ruellas em 2001, defendendo que os métodos anteriores apresentam
distorções radiográficas e que os métodos de tabela eram de uso duvidoso uma vez
que seus estudos foram feitos em populações etnicamente diferentes, resolveu
estudar um método que fosse aplicado radiograficamente com o uso de tela
milimetrada e assim diminuindo consideravelmente os possíveis erros apresentados
(RUELLAS; PITHON; OLIVEIRA, 2007).
Esse método consiste em somar os diâmetros mesio-distal dos incisivos
permanentes erupcionados, podendo ser medido tanto em boca quanto no modelo
de gesso, e dos caninos e pré-molares permanentes não erupcionados através de
radiografias periapicais individuais com medições do longo eixo dos dentes em
filmes infantis com a tela milimetrada justaposta ao filme e recortada para as
mesmas proporções (Figura 8 (A)). É mensurado a medida entre as duas linhas
perpendiculares de cada coroa (Figura 8 (B)), obtendo o fator de correção, que
representa a distorção detectada pelo método, depois mede-se o diâmetro mesio-
distal das imagens radiográficas dos dentes na película (Figura 8 (C), multiplica-se o
diâmetro mesio-distal de cada dente pelo devido fator de correção (Figura 9). O
espaço requerido é um resultado da soma dos diâmetros mesio distal de caninos e
pré-molares corrigidos pelo fator de correção mais o diâmetro mesio distal dos
incisivos mensurados nos modelos de gesso ou da boca do paciente (Figura 9)
(RUELLAS, 2001).
.
23
Figura 8: (A) Radiografia periapical milimetrada, (B) medição da distância entre as duas linhas consecutivas e (C) medição do diametro MD dos elementos dentários na radiografia milimetrada
Fonte: A, B e C Ruellas (2007).
24
Figura 9: Tabela para anotação dos diâmetros dos dentes mensurados para multiplicação do fator de correção e assim obter o espaço requerido. Fonte: Ruellas (2001).
3.10 VANTAGENS X DESVANTAGENS DOS MÉTODOS O método empregado por Nance para obtenção do espaço livre de Nance
individualmente em pacientes com dentição mista apresenta primeiramente
problemas com o tipo de etnia a ser aplicado no estudo, já que Nance fez seus
estudos baseados em um grupo norte-americano sem etnia especificada, ou seja,
fica difícil de aplicar um método em que não sabe-se ao certo em que grupo étnico o
estudo apresenta resultados mais fiéis ao original, o que deixa uma possibilidade
para erros quanto a expectativa desta sobra de espaço (MARINHO, 2007).
O problema do método para aquisição do espaço requerido é o uso de
radiografias periapicais para medir o dente não-erupcionado, pois a radiografia
apresenta um fator de magnificação que difere o valor real do dente para o valor
aparente que é visualizado na radiografia e também a possibilidade de erro do
operador da radiografia, dessa forma o resultado obtido pelo método de Nance é
duvidoso tanto em relação ao grupo étnico aplicado como também pelo fator de
magnificação apresentado nas radiografias periapicais (PACHECO et al., 2005).
25
O método de Moyers é o mais fácil para uso em âmbito odontológico,
podendo ser utilizado desde o primeiro dia de consulta fazendo medições em boca,
sem precisar de uma moldagem, mas por também ter sido estudado e testado em
um grupo étnico especifico de caucasianos, apresenta seus resultados com
divergências altas em relação a outros grupos étnicos. Moyers com a criação de
uma tabela dividida entre homens e mulheres com porcentagem variadas entre 5% a
95%, sendo 75% o escolhido pelo próprio autor para um espaço de segurança,
aumenta a dúvida de seu uso nos pacientes (MOYERS, 1991). Muitos são os
trabalhos que fazem uso do método de Moyers para a análise de dentição mista,
pesquisa com pacientes na Índia (SHOBHA et al., 2016), (GYAWALI; SHRESTHA;
YADAV, 2017) e (BAHETI et al., 2016), em crianças brasileiras (CABRAL et al.,
2004), (CABRAL; GUEDES, 2002) e todos eles apresentavam valores diferenciados
daqueles propostos por Moyers com o uso de tabela de predição.
O método de Tanaka & Johnston, seguindo o proposto por Moyers também só
faz uso de modelos de gesso e tabela de predição, tendo assim sua aplicabilidade
no âmbito odontológico fácil, mas por ter sido estudado em um grupo étnico
especifico de caucasianos, o cálculo criado por esses autores para a análise da
dentição mista apresenta um resultado duvidoso para outros tipos de etnias. Várias
também são os estudos que fazem uso desse método com finalidade de descobrir
se o método é de resultados duvidoso ou que podem ser aplicados para outro tipo
de etnias, mas todos eles apresentaram certo grau de divergência nos resultados
obtidos (MARCHIONNI et al., 2001), (PEREIRA NETO et al., 2010) e (PAULA;
ALMEIDA, 1987).
O método de Lima apresenta o melhor índice de confiabilidade dentre todos
os outros métodos que fazem uso de radiografias para análise de dentição mista,
pois a telerradiografia apresenta uma distorção de 6%, ou seja, muito menos do que
os outros métodos de radiografia. Por ter usado pacientes brasileiros para o seus
estudos, esse método apesenta boas chances de resultados positivos quando
utilizados para crianças brasileiras, diferentemente dos resultado obtidos com os
métodos anteriores. Como desvantagem, a necessidade de solicitar a radiografia de
45º (MARTINELLI et al., 2005).
Ruellas que também considerou os erros obtidos através de tabelas de
predição e radiografias que apresentam um alto índice de distorção e possibilidade
de erro do operador, criou um outro método só que agora com a radiografia de tela
26
milimetrada que apresenta um baixo índice de distorção radiográfica, tornando o
método mais confiável para obtenção de um resultado realista (RUELLAS, 2001).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando todos os métodos convencionais de predição de análise de
dentição mista nessa revisão, conclui-se que o método de Moyers com predição de
75%, o método de tanaka & Johnston e Nance são os de menor confiabilidade no
Brasil, já que foram feitos com um tipo de etnia diferenciada da brasileira. Já o
método de Ruellas e o de Lima apresentam uma melhor confiança para a análise,
tanto por seus estudos serem feitos em brasileiros quanto com o uso de radiografias
que apresentam o mínimo de distorção possível, mas Lima ainda é considerado de
melhor confiança, pois a telerradiografia 45º apresenta um menor índice de distorção
radiográfica em comparação com a radiografia milimetrada proposta por Ruellas.
Em relação a praticidade do uso dos métodos em âmbito odontológico, Lima e
Ruellas apresentam um nível de dificuldade maior em relação aos outros métodos, a
telerradiografia 45º além de não ser comum sua aplicação em clínicas odontológicas
também apresenta um alto custo para o paciente, já Ruellas que criou o método
baseado na radiografia milimetrada também não existe facilidade para a tomada
radiográfica devido o filme que deve ser utilizado contendo as linhas milimetradas.
Nance por necessitar da radiografia periapical também apresenta um certo
nível de dificuldade, pois nem todas os consultórios odontológicos possuem um raio-
x a disposição durante a consulta. Moyers e Tanaka & Johnston ganham na questão
praticidade, pois apenas fazem uso de um instrumental para medir o espaço
presente e a partir desse resultados, utilizam tabela, números pré-determinados e
equações para obter o espaço requerido, as aferições do espaço presente pode ser
feito em boca, ou seja, em alguns casos não há a necessidade do uso de modelos.
O mais utilizado e recomendado para uso da análise de dentição mista
continua sendo o método criado por Moyers, pois pela falta de necessidade de uso
de radiografias, evita os possíveis erros de magnificação apresentados por Lima,
Ruellas e Nance e também possíveis problemas para obtenção de radiografias
específicas para o método. Apesar de Moyers e Tanaka & Johnston usarem apenas
o modelo, ou já fazer as aferições em boca durante a consulta, um instrumental para
aferição do espaço presente, equações resultantes de anos de estudos e
27
aplicações, Moyers ainda sobressai-se pelo uso de tabela que tem uma variação de
estimativa de resultado dividida entre homens e mulheres, tornando-o mais confiável
e acessível, caso a tomada de radiografias periapicais façam parte da rotina de
determinados pacientes, torna-se válido a utilização de métodos radiográficos, uma
vez que a precisão de métodos radiográficos são maiores que o de métodos não
radiográficos. Para todos os métodos, deve-se ter cuidado com o uso, pois
apesar de serem bastante estudados ao longo dos anos, nenhum deles apresenta
uma certeza de 100% com o resultado final esperado, então o acompanhamento
clínico dos pacientes com possíveis problemas de espaço devem ser
acompanhados pelos cirurgiões-dentistas responsáveis, tanto o ortodontista quanto
o odontopediatra.
28
REFERÊNCIAS
ANTONIETA et al. Aplicabilidad de la prediccíon de Moyers 75% em pacientes Mapuche-Hulliche, Chile. Odontoestomatologia, Montevideo, v. 16, n. 24, p. 13-14, 2014.
CABRAL et al. Avaliação das tabelas de Moyers para estimar a largura de canino e pré-molares: um estudo em Natal-RN. Jornal Brasileiro de Orthodontia e Ortopedia Facial, Curitiba, v. 9, n. 49, p. 37-40, 2004.
CABRAL, E.D.; GUEDES A.P. Análise de dentição mista – avaliação das tabelas de Moyers em Campina Grande, Paraíba. Jornal Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial, Curitiba, v. 7, n. 39, p. 235-237, 2002.
CARDOSO et al. O dilema do cirurgião-dentista na decisão da extração dos terceiros molares. Odontologia Clínico-Científico (Online), Recife, v. 11, n. 2, p. 103-108, 2012.
CIRULLI et al. Mixed dentition space analysis of a southern Italian population: new regression equations for unerupted teeth. Journal of biological Regulators and Homeostatic Agents, Chieti, v. 29, n.2, p. 515-520, 2015.
CRUZ et al. Evaluation of two methods for mixed dentition analysis using the method error. Brazilian Journal of Oral Sciences, Piracicaba, v. 13, n. 3, p. 163-167, 2014.
FELÍCIO et al. Análise de dentição mista: tomografia versus predição e medida radiográfica. Dental Press Journal of Orthodontics, Maringá, v. 15, n. 5, p. 159-165, 2010.
GALVÃO et al. Aplicability of Moyers analysis in mixed dentition: A systematic review. Dental Press Journal of Ortodontics, Maringá, v. 18, n. 6, p. 100-105, 2013.
GARTNER, C.F; GOLDENBERG, F.C. A importância da radiografia panorâmica no diagnóstico e no plano de tratamento ortodôntico na fase da dentadura mista. Revista Odonto, São Bernado do Campo, v. 17, n. 33, p. 102-109, 2009.
GIMENEZ et al. Prevalência de más oclusões na primeira infância e sua relação com as formas de aleitamento e hábitos infantis. Revista Dental Press Ortodontia Ortopedia Facial, Maringá, v. 13, n. 2, p. 70-83, 2008.
29
GROVER et al. Applicability of different mixed dentition analysis in Lucknow population. Journal of Indian Society of Pedodontics and Preventive Dentistry, Uttar Pradesh, v. 35, n. 1, p. 68-74, 2017.
LUÍZ, A.R.G. Análise da dentição mista. 23f. Trabalho de Conclusão de Curso. Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra, Coimbra, 2012.
MARCHIONNI et al. Avaliação da efetividade do método de Tanaka-Jhonston para predição do diâmetro mésio-distal de caninos e pré-molares não-irrompidos. Pesquisa Odontólogica Brasileira, São Paulo, v. 15, n. 1, p. 35-40, 2001.
MARINHO, K.C. Estudo comparativo entre a análise de Moyers realizada manualmente, e as realizadas por meio de imagens em 2D e 3D. 70f. Trabalho de Conclusão de Curso. Pontífica Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.
MARTINELLI et al. Prediction of lower permanent canine and premolars width by correlation methods. The Angle Orthodontist, Lawrence, v. 75, n. 5, p. 805-808, 2005.
MELGAÇO, C.A.; ARAÚJO, M.T.; RUELLAS, A.C.O. Applicability of three tooth size predictions methods for white Brazilians. The Angle Orthodontist, Lawrence, v. 76, n. 4, p. 644-649, 2006.
MEW, M. Orthodontics: causes of malocclusion. British Dental Journal, London, v. 218, n. 6, p. 319-319, 2014.
MOYERS, R.E. Pesquisa bibliográfica. In: _____. Ortodontia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1988. cap. 11.
PACHECO et al. Avaliação do espaço livre de Nance em uma amostra brasileira na cidade de Belo Horizonte. Revista Internacional de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, Belo Horizonte, v. 3, n. 10, p. 311-317, 2005.
PALUDO et al. Predição do diâmetro mésio-distal de caninos permanentes e pré-molares não irrompidos. Revista Gaúcha de Odontologia, Porto Alegre, v. 54, n. 1, p. 52-57, 2006.
PEDROSO, A. Avaliação da inclinação axial de primeiros e segundos pré-molares e primeiros molares de pacientes portadores de maloclusão de classe II, primeira divisão, utilizando a teleradiografia cefalométrica em norma oblíqua 45º. 27f. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.
30
PERLIN, E. Diminuição do número de radiografias empregadas para análise da dentadura mista nas técnicas de Huckaba e Lima. 55f. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2016.
PERUZZO, T.G. Análise da dentadura mista conceitos e estágiol atual. 33f. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2013.
RUELLAS, A.C.O; PITHON, M.M; OLIVEIRA, M.V. Avaliação comparativa de de três métodos para o cálculo do espaço requerido na análise da dentição mista. Revista Odonto Ciência, Rio Grande do Sul, v. 22, n. 56, p. 148-153, 2007.
RUELLAS, A.C.O. Radiografia com tela milimetrada – método alternativo para cálculo do espaço requerido na análise da dentição mista. Revista Dental Press Ortodontia e Ortopedia Facial, Maringá, v. 6, n. 6, p. 77-80, 2001.
TANAKA, M.M.; JOHNSTON L.E. The prediction of the size of unerupted canine and premolars in a contemporary orthodontic population. The Journal of the American Dental Association, Amsterdam, v. 88, n. 4, p. 798-801, 1974.
VYAS, M.B.; HANTODKAR, N. Resolving mandibular arch discrepancy through utilization of leeway space. Contemporary Clinical Dentistry, Mumbai, v. 2, n. 2, p. 115-118, 2011.
SHOBHA et al. Applicability of two universally accepted mixed dentition analysis on a sample from southeastern region of Andhra Pradesh, India. Annals of Medical & Health Sciences Research, Mumbai, v. 6, n. 3, p. 176-180, 2016.
GYAWALI, R.; SHRESTHA, B.K.; YADAV, R. Mixed dentition analysis among Nepalese Brahmins/Chhetris. BMC Oral Health, London, v. 17, n. 36, p. 161-167, 2016.
PEREIRA NETO et al. Avaliação do espaço na dentição mista por meio de análise de Moyers e de Tanaka & Jhonston. Ortho Science: Orthodontics Science and Practice. Curitiba, v. 3, n. 10, p. 116-120, 2010.
PAULA, S.; ALMEIDA, M.A.O. Análise comparativa entre métodos de predição do diâmetro mesio-distal de caninos e pré-molares não erupcionados. Revista Brasileira de Odontologia, Rio de Janeiro, v. 44, n. 6, p. 16-23, 1987.