Digital Security Ed. 01 Setemebro/2011

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Ano 1 N o 1 Setembro/2011 EXCELÊNCIA EM MONITORAMENTO Rota das bandeiras case study Entrevista METRÔ DE S. PAULO: MAIS SEGURANÇA AO USUÁRIO COM NOVO SISTEMA DE CÂMERAS PEDRO DUARTE, DA SAMSUNG TECHWIN: “O BRASIL É O GRANDE MERCADO DO MOMENTO” www.revistadigitalsecurity.com.br

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A revista Digital Security é uma publicação que busca se diferenciar a partir de uma palavra: exclusividade.Nossa proposta é oferecer ao mercado de segurança notícias, análises, artigos e cases com objetividade e foco absoluto neste segmento. Para isso, contaremos com o auxílio de empresas e profissionais altamente especializados no assunto, que levarão à revista toda a sua experiência profissional, contribuindo para torná-la um veículo referencial neste setor.A proposta é levar ao leitor da Digital Security uma visão ampla deste mercado, com a cobertura dos principais eventos, lançamentos de produtos, artigos assinados por grandes especialistas de mercado, além de entrevistas com executivos das principais empresas do setor.Digital Security: foco em segurança, referência no leitor.

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Ano 1 No 1 Setembro/2011

excelência em monitoramento

Rota das bandeiras

case studyEntrevista

metrô de s. paulo: mais segurança ao usuário com novo sistema de câmeras

pedro duarte, da samsung techwin:“o brasil é o grande mercado do momento”

www.revistadigitalsecurity.com.br

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Editorial

Ano 1 No 1 SETEMBRO

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As melhores

Preocupação constante nas grandes cidades, o tema segurança deve fazer parte da pauta de assuntos mais importantes de qualquer nação que se pre-tenda séria, não apenas em termos de governo, mas também num debate

envolvendo toda a sociedade.Nunca o assunto esteve tão em voga como agora, com a aproximação de

grandes eventos esportivos como Copa do Mundo e Olimpíadas, que colo-carão o País sob a atenção de todo o planeta. Ao mesmo tempo, crescem vertiginosamente os investimentos em equipamentos de segurança eletrô-nica, enquanto, do outro lado, multiplicam-se os eventos relacionados ao tema nos quatro cantos do Brasil – são realizados desde pequenos encon-tros e simpósios até algumas das maiores feiras nacionais exclusivamente como esse tema.

É neste contexto que nasce o novo produto da VP Group: a revista Digital Security, uma publicação que pretende levar aos seus leitores o que há de mais moderno e inovador no mundo da segurança eletrônica em todas as suas vertentes. A ideia é apresentar, todos os meses, um panorama deste mer-cado no Brasil e no mundo, seja através de notícias sobre o lançamento de no-vos produtos e matérias ligadas ao tema ou pela cobertura completa dos mais importantes eventos do setor. Acreditamos que a qualidade de uma publica-ção desse tipo é medida também pela sua capacidade de levar ao público as aplicações práticas de sua área de atuação no dia a dia das pessoas. Por isso, toda edição será pontilhada por cases de sucesso que, independentemente de serem nacionais ou estrangeiros, tenham um ponto em comum: mostrar de forma clara a importância da aplicação prática da segurança eletrônica em nosso cotidiano nos mais variados setores.

A prática de levar notícias para o público que acompanha este mercado já vem se revelando ação acertada em nossa versão online (www.revistadigital-security.com.br), na qual os internautas podem se atualizar com as novidades do setor, com informações em tempo real e receber uma newsletter abrangen-te com diversos assuntos ligados ao tema.

No entanto, nada disso será possível sem a participação ativa de vocês, lei-tores, sejam profissionais do setor ou pessoas que apreciam o tema seguran-ça eletrônica. Desde já nos colocamos à disposição para receber sugestões, críticas e, sobretudo, para divulgar intensamente toda e qualquer notícia que tenha relação com esta área.

O mercado de segurança eletrônica já é uma realidade no Brasil e a revista Digital Security chega para somar e agregar ainda mais a este segmento ven-cedor. Muito obrigado e ótima leitura!

Presidência & CEOVictor Hugo Piiroja

e. [email protected]

Gerência GeralMarcela Petty

e. [email protected]

FinanceiroRodrigo Oliveira

e. [email protected]

Atendimento GeralNatalia Piedade

e. [email protected]

DesignDébora Becker

e. [email protected]

Wesley Costae. [email protected]

Programador e TIWander Martins

e. [email protected]

MarketingIronete Soares

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Editor e Jornalista ResponsávelEduardo Boni (MTb: 27819)

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Publicidade – Gerente de ContasChristian Visval

e. [email protected]

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Digital Security Onlines. www.digitalsecurity.com.br

Tiragem: 20.000 exemplaresImpressão - HR Gráfica

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Alameda Amazonas, 686, G1Alphaville Industrial - 06454-070 - Barueri – SP

Brasilt. + 55 (11) 4197 - 7500s. www.vpgroup.com.br

Eduardo Boni

Editor

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Sumário

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NICEDan Carlo Peres assume unidade de segurança da empresa no Brasil

DIGICONSegurança nas arenas esportivas

XTA SECurITyCompacta e robusta

INvESTImENTOSGoverno federal lança edital de R$ 31 milhões para reforçar segurança em municípios

BOSCHProjetada para pequenos espaços

HIDPara todas as necessidades

AXIS COmmuNICATIONSNo escuro e a cores

pANASONICNovidades em alta resolução

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SonyParceria fortalecida

Seminário AnixterIntegração total

Lançamento SiSIntegração feita para durar

CibSegSegurança eletrônica em debate

MadisSistema biométrico controla frequência de alunos em escola da Praia Grande

D-LinkEscolas mais seguras

DVTELGestão eficiente das informações

Pedro DuartePedro Duarte, vice-presidente para a América Latina da Samsung Techwin, um dos executivos que está a frente do crescimento global da empresa, relata o crescimento do Brasil no mercado de segurança e apresenta as estratégias para alçar o grupo à liderança neste segmento.

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Rota das BandeirasTecnologia nas pisTasPara monitorar os quase 300 quilô-metros do Corredor Dom Pedro I, a Rota das Bandeiras investiu pesado num sofisticado sistema de video-monitoramento ao longo da via e na construção de um Centro de Controle Operacional de alta eficiência.

MetrôMais segurança eM Todas as esTaçõesO Metrô de São Paulo possui um parque instalado de 2 mil câmeras de segurança. O projeto prevê que esse número chegue a 3,5 mil equipamen-tos instalados até 2014.

E mais...Em Profundidade, Artigo e Agenda

UNICAMPVigilância eM TeMpo inTegralA Seal Telecom foi responsável pelo projeto de videomonitoramento do campus da Unicamp num espaço pelo qual circulam 50 mil pessoas por dia, entre alunos, professores, funcionários e visitantes.

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Mercado

Página 6

NICE

assume unidade de segurança da empresa no Brasil

A NICE Systems Ltda, líder mundial em soluções baseadas em intenção que ex-traem insights que influenciam os negócios, reduzem os riscos financeiros e asseguram proteção e segurança, anuncia a contratação de Dan Peres como

Diretor Regional de Vendas da unidade de Segurança da NICE no Brasil.O executivo vai comandar a vertical de Segurança da companhia no País e será

responsável por identificar as necessidades dos clientes públicos e privados e realizar o casamento com as soluções da NICE. “O principal desafio é desbravar o mercado de segurança no País, pois embora a companhia possua um enorme background no setor em outros países, no Brasil, este ainda é um mercado novo para a NICE”, diz Dan Peres.

A companhia vai aproveitar a força do mercado de Enterprise, assim como a base instalada e os parceiros de negócio deste mercado, para alavancar a unidade de segu-rança e as aplicações NICE Vision, NICE Situator e NICE Inform. Além disso, focará os grandes eventos esportivos. “A realização da Copa do Mundo, 2014, e das Olimpíadas, em 2016, torna o momento favorável para o ingresso da NICE no mercado brasileiro de segurança”, explica.

Com a contratação do executivo, a companhia pretende obter no Brasil o sucesso que suas soluções de segurança já conquistaram ao redor do mundo, onde são respon-sáveis, dentre outros, pela segurança da Estátua da Liberdade, departamento de Polícia de Nova Iorque, porto de Miami, aeroporto de Dallas, nos Estados Unidos, Torre Eiffel, na França, e o metrô de Pequim, na China

dan Carlo: “os grandes eventos esportivos no Brasil tornam o momento favorável para o ingresso da niCe no mercado brasileiro de segurança”.

DIGICON

nas esportivas Brasileiras

Há 10 anos atuando no setor de automação de processos, com ênfase em controle de acesso e segurança, a Digicon, localizada na cidade Gravataí (RS), se destaca pelo desenvolvimento de tecnologias inovadoras e adaptadas às necessidades

dos clientes. Em 2002, e empresa foi convidada pela Outplan, grupo pertencente à Geo Eventos, especializada na comercialização de tickets e gestão de acessos e áreas Pre-mium em estádios através do sistema FutebolCard, para criar uma solução diferencia-da. O resultado foi o Catrax Stadium, solução desenvolvida pela Digicon que já está presente em alguns estádios brasileiros e tem como objetivo facilitar o acesso e evitar problemas com ingressos falsos.

O resultado foi a linha de cartões de segurança Catrax Stadium, um produto que, interligado ao sistema FutebolCard,  permite a li-beração do acesso através do cartão de crédito utilizado para realizar a compra do ingresso, que pode ser feita online e permite ainda a escolha dos assentos.

Para criar a solução, a Digicon trabalhou com uma equipe específica durante seis meses desenvolvendo, além do produto, o software utilizado para interligar os sistemas. De acordo com João Diniz, gerente de produto da Digicon, a empresa investiu R$ 200 mil na concepção deste equipamento. “São catracas de última geração com leitura de cartão e rede interna integrada à bilheteria”, afirma. O projeto foi implantado em caráter piloto no estádio Orlando Scarpelli, do Figueirense, em Florianópolis (SC), em 2007. Atualmente, já está sendo utilizado nos estádios do Morumbi, em São Paulo, São Januário e Engenhão, no Rio de Janeiro, Ressa-cada, em Santa Catarina e Ilha do Retiro, em Pernambuco.

A expectativa é de que, com a proximidade da Copa em 2014, outros estádios também invistam na tecnologia, que além de faci-litar o acesso aos centros esportivos, evita problemas com cambistas e ingressos falsos.

 A Catrax Stadium também lê vários tipos de ingresso e imprime um recibo para os visitantes que acessam o estádio com informações como número da cadeira, data e horário do jogo, e número da apólice de seguro. A catraca ainda possui display in-formativo e dispositivo antipânico opcional para situações de emergência, que desarma o braço da catraca liberando a passagem. 

João diniz, da digicon: “expectativa de bons negócios com a Copa de 2014.

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Mercado

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XTA Security

investimentos

e roBusta

lança edital de para reforçar segurança em muniCípios

A XTA Security Brasil, distribuidora e e--commerce de produtos de segurança eletrônica, lançou um equipamento

de gravação e monitoramento digital de ví-deo, desenvolvido em parceria com a Seven-th, empresa que desenvolve soluções de mo-nitoramento de imagens. A linha XTA NVR (Network Vídeo Recorder) 9001 foi projetada para soluções iniciais de 4 até 42 câmeras IP, em projetos de pequeno a médio portes, mas também há uma linha especial para projetos de maior complexidade, com suporte para até 90 câmeras IP em um único equipamento.

Essa linha possui design compacto e moderno, e foi concebida em conjunto com o sistema para monitoramento de vídeo D--Guard Center, carro chefe da Seventh. O D-Guard Center é formado por uma cen-tral de gerenciamento e monitoramento de imagens e automação provenientes de CFTV (Circuitos Fechados de TV), sistemas de automação e controle de acesso. O grande diferencial do D-Guard Center é a integração com a maioria dos sistemas e produtos do mer-cado no Brasil e exterior. Além disso, a Seventh lança cons-tantemente novas funcionalidades para a solução, que é desenvolvida 100% em território nacional, tanto em relação ao software quanto ao hardware.

“A parceria com a Seventh, especificamente nesse produ-to, proporciona um ganho em flexibilidade para soluções de

O governo federal, por meio do Ministério da Justiça, publicou recentemente um edital de R$ 31 milhões para financiar ações de prevenção da violência e da criminalidade nos municípios. Os recursos, provenientes do Fundo Nacional de Segurança Pública, são direcionados a cidades com mais de 30 mil habitantes e às que fazem parte das regiões metropolitanas. Todas

terão até o dia 10 de setembro para apresentar suas propostas.De acordo com o edital, os recursos devem ser aplicados na estruturação de Gabinetes de Gestão Integrada Municipal (GGI-M),

na implementação de sistema de videomonitoramento, na realização de cursos de capacitação, em ações de acesso aos serviços de segurança pública a grupos em situação de vulnerabilidade, em campanhas de entrega voluntária de armas e em outros proje-tos de combate à violência.

A integrante do Comitê do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) em Alagoas, Queila Oliveira, revela que, no edital lançado pelo Ministério da Justiça em 2010, apenas 15 municípios alagoanos se habilitaram e apresentaram propostas, sendo que apenas três conseguiram atender todas as etapas preconizadas no edital: Olho D’Água das Flores, Jequiá da Praia e Pariconha. Representantes dos municípios interessados podem obter mais informações no site www.convenios.gov.br.

Xta nvr 9001: projetado para soluções iniciais de 4 até 42 câmeras ip, em projetos de pequeno a médio porte, o equipamento tem uma linha especial para configurações mais complexas

vídeo monitoramento IP, sem falar na simplicidade de ins-talação em uma única plataforma”, explica Danilo Almeida, diretor de Tecnologia da XTA Security. “Apesar de projeta-do para projetos de pequeno porte, a solução é escalável e pode ser utilizada em projetos de qualquer magnitude, possibilitando, ainda, o uso de câmeras analógicas na mesma plataforma”, acrescenta.

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Produtos e Serviços

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BOSCH

HID

para espaços

para todas as

A Bosch Sistemas de Segurança apresenta a câmera Dinion com Infra-vermelho, especialmente desenvolvida para vigilância perimetral e para instalações externas. A combinação da Tecnologia 2X-Dynamic

com a Iluminação de Campo Variável proporciona à câmera EX-30 um vídeo de alta qualidade em condições de baixa ou nenhuma iluminação.

Disponível nas versões analógica e IP, as câmeras Dinion com Infraver-melhos alcançam um nível de vigilância de detecção de até 160 metros e de classificação até 120 metros em condições noturnas de escuridão total.

Desenvolvida para proteção perimetral, a câmera é ideal para instala-ção em locais críticos como instalações de transporte público e privado, geração de energia, unidades de defesa e fronteiras.

Tecnologia 3DO novo modelo tem tecnologia de difusor 3D, que ajusta o primeiro plano e o fundo da cena, proporcionando assim uma iluminação uniforme de toda a área capturada. Imagens com baixo nível de ruído reduzem a ne-cessidade de largura de banda assim como o tempo de armazenamento necessário, permitindo a utilização de software de análise de imagem.

A tecnologia Constant Light, exclusiva da Bosch, compensa automati-camente a degradação natural dos LEDs, assegurando um desempenho consistente durante toda a vida útil da câmera.Com a função de transmissão de três fluxos de vídeo, a câmera Dinion IP com Infravermelhos reproduz imagens de alta qualidade com com-pressão H.264 em tela cheia para visualização de vídeo ao vivo ou grava-do, enquanto envia simultaneamente imagens em JPG a um servidor ou equipamento remoto.

A linha de leitores OMNIKEY, da HID Global, foi desen-volvida para atender a diferentes aplicações do mer-cado, com modelos que possuem leitores com inter-

face USB, Bluetooth, PCMCIA e ExpressCard.  Os leitores são versáteis e interoperáveis com diversas tecnologias smart card e padrões como MIFARE, DESFire, EMV, HID Crescen-do, HID iCLASS, HID Prox, entre outras.

A principal aplicação deste dispositivo na área de segu-rança diz respeito a Controle de Acesso, mas ele também pode ser utilizado em pagamentos eletrônicos, assinaturas eletrônicas, log-in em computador e encriptografia e progra-mas de fidelidade.

O leitor funciona tipo ‘plug and play’, ou seja, está proje-tado para facilitar a instalação de dispositivos com drivers de alta qualidade para os principais sistemas operacionais de PC e atende a todos os padrões relevantes do mercado para garantir uma integração sem problemas em ambientes de PC, além de ser compatível com praticamente qualquer cartão inteligente.

o novo modelo tem tecnologia de difusor 3d, que ajusta o primeiro plano e o fundo da cena, proporcionando uma iluminação uniforme de toda a área capturada.

O modelo OMNIKEY 3021 é um leitor de cartões inte-ligentes que possui interface USB de alto desempenho e um design portátil, que o torna ideal para implantações em grande escala e distribuição em massa.

Linha oMNIKeY da HId: vários produtos, como o oMNIKeY 3021, um leitor de cartões com interface UsB de alta desempenho

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Produtos e Serviços

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AXIS COMMUNICATIONS

No e a

Chegam ao mercado os primeiros produ-tos com a tecnologia Lightfinder, que tem como característica a ultrassensibi-

lidade à luzA Axis Communications, líder em video-

monitoramento em rede, desenvolveu duas câmeras de rede altamente sensíveis à luz,

muito diferentes das câmeras day/night convencionais. Ao contrário destas, que mudam a imagem para preto--e-branco no escuro, a nova tecno-logia presente nos modelos AXIS Q1602, para monitoramento inter-

no, e AXIS Q1602-E (para ambientes externos) são capazes de manter as cores das imagens mesmo em ambientes de baixa luz, dispensando o uso de acessórios como iluminadores infra-vermelhos.

A tecnologia desenvolvida pela empresa, batizada de Lightfinder, surge para atender a um problema recorrente quando o assunto é videomonitoramento: obter imagens de alta qualidade durante todos os períodos do dia. É pos-sível usar uma câmera high-end com função Day-night ou usar um acessório como um iluminador IR, mas a imagem é entregue em preto e branco, o que limita a identificação. “Com a tecnologia Lightfinder, podemos entregar imagens nítidas e em cores mesmo em ambientes com pouquíssima

luminosidade. Essa é uma melhoria revolucionária para câmeras de videovigilância”, afirma Sérgio Fukushima, gerente técnico da Axis para a América do Sul.

As câmeras de rede fixas oferecem qualidade de ima-gem em scan progressivo e resolução D1 (720 x 576), para aplicações tanto internas quanto externas, onde a luz é baixa. Essa nova geração de câmeras de mo-nitoramento com performance superior beneficia espe-cialmente aplicações de segurança com alta demanda, como canteiros de obras, estacionamentos, perímetros e monitoramento urbano.

Ambos os modelos podem oferecer múltiplos fluxos de vídeo H.264 e Motion JPEG configuráveis individual-mente. Além disso, ao dispensar o uso de iluminadores, os integradores podem reduzir o custo de projetos e o tempo de instalação.

Entre as aplicações possíveis para a tecnologia Lightfin-der estão instalações que demandam boas condições de luz como monitoramento de plataformas de trens, áreas de construções, estacionamentos, perímetros e aplicação em ruas e parques para monitoramento urbano.

A tecnologia O Lightfinder é o resultado de uma combinação de ati-vidades desenvolvidas ao longo dos últimos anos pela Axis communications. De acordo com Fukushima, foi selecionado o sensor CMOS com scan progressivo para oferecer uma qualidade de imagem superior. “ Além disso, o equipamento é complementado por lentes ade-quadas e anos de experiência interna em desenvolvi-mento de chip para processamento de imagem, além de desenvolvimento de software. A combinação do sensor, das lentes e da base de conhecimentos desenvolvidos pela empresa fazem toda a diferença”, conta.

De acordo com o especialista, o desenvolvimento continuará a avançar para câmeras de rede com o mes-mo grau elevado de sensibilidade à luz que a tecnolo-gia Lightfinder traz, mas com resolução ainda melhor. “Entre as peças chave que teremos no que se refere a qualquer nova tecnologia de imagens no futuro estão uma sensibilidade à luz cada vez melhor e imagens com cada vez menos ruído”, avalia.

Segundo ele, no momento esta tecnologia está apli-cada apenas em câmeras fixas e com resolução D1, mas deve ser estendida para outros tipos de câmeras e reso-luções maiores em pouco tempo. “A inteligência para se aplicar esta tecnologia a outras câmeras está em encon-trar a combinação mais adequada entre sensor, lente e o conhecimento sobre o assunto. Pelo fato de usarmos sempre as mais modernas tecnologias de sensores e desenvolvermos os softwares com mais inteligência, seguramente continuaremos a liderar o rápido desen-volvimento de produtos neste mercado”.

a tecnologia Lightfinder, presente nos modelos aXIs Q1602 (para monitoramento interno) e aXIs Q1602-e (para ambientes externos) são capazes de manter as cores das imagens mesmo em ambientes de baixa luz, dispensando o uso de acessórios como iluminadores infra-vermelhos.

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Produtos e Serviços

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eM aLta resoLUção

A Panasonic reforça o compromisso da marca em oferecer a melhor solução em segurança para os clientes. Entre os lançamentos estão a câmera WV-

-SW395, recomendável para áreas externas por ser re-sistente a poeira e água. Entre os itens do equipamento estão um dispositivo de desumidificação para ambientes muito úmidos. Este modelo produz imagens HD em 720p, de até 30fps e grava em alta resolução utilizando menos espaço. Por causa de seu sensor de imagem de 1.3 me-gapixel MOS é possível conseguir alta sensibilidade com menor consumo de energia. O sistema de zoom óptico de 18x aliado ao extra zoom de 2x, permite que se aproxime uma imagem em até 36 vezes, sem perda significativa na qualidade. Na resolução VGA, o zoom total chega a 432x.

O modelo WV-SW355, indicada para ambientes exter-nos, possui uma capa resistente a vandalismo e a situa-ções adversas ao ar livre. A qualidade das imagens em alta definição pode ser percebida em diversos formatos de compressão (H.264, MPEG4 e JPEG), mesmo que elas sejam gravadas durante a noite - o que garante cenas níti-das em qualquer situação.

A grande novidade da WV-SW355 é o recurso de detec-ção de face, que ajusta a imagem para capturar de forma nítida o rosto das pessoas e pode enviar dados através de arquivos XML, se estiver sendo usada com um gravador compatível.

Reconhecimento FacialOutro modelo lançado pela Panasonic é o WV-SC385, que possui zoom óptico de 18x e extra zoom digital inteligen-te de 2X. Combinando os dois tipos de mecanismo de aproximação, o modelo oferece zoom total de 36x com excelente definição. Outro recurso deste equipamento é o Mega Super Dynamic, que tem duas funções: se for ins-talada em lugares claros, a câmera divide a parte clara e escura da imagem, possibilitando o perfeito monitora-mento em lugares com diferentes níveis de iluminação.

Com a função Detecção de Face, consegue identificar a face das pessoas que estão circulando na área monitora-da. A câmera WV-SC385 tem um novo sensor de imagem MOS de 1/3 de polegada progressivo, que gera imagens de alta qualidade, sensibilidade, com baixo custo e con-sumo de energia.

A WV-SF346 produz imagens em HD com 720p de até 30 quadros por segundo e conta com 1.3 megapixel com sensor MOS. Os formatos de imagens podem ser H.624/MPEG4 ou JPEG, e garantem monitoramento em tempo real, e gravação simultânea de alta resolução ocupando menor largura de banda. Este equipamento possui a tec-nologia Face Wide Dynamic Range, que garante imagens claras das pessoas e objetos, com informações que po-dem ser enviadas através de arquivos XML.

Com sensor MOS de alta sensibilidade e 1.3 megapi-xel, a WV-SP105 gera imagens com 1280x960. No modo VGA, a câmera oferece um zoom extra de 2x, além do zoom digital de 4x. No modelo WV-SP102 há um sensor MOS de 0.32 megapixel de alta sensibilidade, com reso-lução de 640x480 pixels e transmissão a 30 frames por segundo. Ela também grava em formato H.264, para ge-rar arquivos em tempo real e fluxos de vídeo que deman-dam baixa largura de banda.

Além das câmeras, a Panasonic lançou o gravador WJ-NV200K com a função Real Time Face Matching, que detecta a face capturada pela câmera ao vivo. Assim que o rosto é detectado e combinado com os dados, uma no-tificação de alarme pode ser enviada por e-mail. O gra-vador também utiliza os formatos H.264/MPEG-4 e JPEG, que podem apresentar as imagens ao vivo e simultane-amente de até 16 câmeras. A instalação desse aparelho é rápida, por meio da detecção automática de câmeras e assistente de configuração simples.

entre as câmeras lançadas pela panasonic estão a WV-sW395, resistente a poeira e água, e o modelo WV-sW355 (indicada para ambientes externos, com revestimento anti vandalismo). apostando na tecnologia de detecção facial, a empresa colocou no mercado os modelos WV-sC385 e WV-sF346. além das câmeras, a panasonic lançou o gravador WJ-NV200K com a função real time Face Matching, que detecta a face capturada pela câmera ao vivo.

panasonic

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Prévia Futurecom

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Evento

Em sua nova edição, a Futurecom faz jus à fama de ser o maior e mais qualificado evento do setor de Comunica-ções da América Latina, reunindo num único ambiente diversas empresas do setor de telecomunicações e de TI,

muito dos quais com forte atuação no setor de segurança eletrô-nica. São mais de 200 expositores que demonstram produtos e serviços em um espaço de mais de 20.000m².

No que diz respeito a segurança, algumas empresas já con-firmaram presença para levar ao público algumas de seus so-luções integradas em que TI e segurança eletrônica andam de mãos dadas. É o caso da Seal Telecom, que terá três ambientes diferenciados em seu estande, como a Sala Multimídia (com soluções de automação), a Sala de Realidade Virtual e um CCO (Centro de Controle Operacional) em que estarão expostas câ-meras de monitoramento e softwares de reconhecimento facial.

A Intelbras vai mostrar em seu estande uma solução integra-da em que se destacam alguns produtos de segurança eletrô-nica. Entre eles estão o Gravador Digital de Vídeo – VD 4E 120, a câmera profissional CAM 600i LT, que tem como diferencial o dispositivo ICR, que permite que a função Day & Night seja feita pelo hardware True Day & Night.

Outro lançamento é a câmera Infravermelho VM 300 IR 30 VF, utilizado em projetos de integração para monitoramento de áreas de escuridão completa,

A distribuidora Axyon, especializada na distribuição de solu-ções para os segmentos de Áudio & Vídeo, Network & Security, participará da Futurecom levando novidades de alguns dos princi-pais clientes que compõem seu portfólio. Veja alguns deles:

HIDA tecnologia de leitura de cartão inteligente desenvolvida pela HID – chamada de iCLASS suporta várias aplicações, como au-tenticação biométrica, venda sem dinheiro e segurança de lo-gon em PC.

A Futurecom 2011 acontecerá de 12 a 14 de setembro no Transamérica Expo Center e reuniráalguns dos grandes players do mercado tecnológico mundial.

Por Eduardo Boni

Templo

O evento abriga um Congresso Internacional e também uma grande área de exposição que recebe público de 40 países

ISSO ISS mostrará o Face Capture & Recognition, uma ferramenta que atua no reconhecimento de pessoas e permite o gerencia-mento remoto para os processos de vigilância e pode ser inte-grado ao controle de acesso para melhorar sua funcionalidade. O SecurOS CARGO é um módulo inteligente de análise de ima-gem que prevê o reconhecimento de caracteres em caminhões de carga e containers, bem como guindastes. SecurOS Cargo Recognition é um sistema automatizado de reconhecimento de código ISO. Ele implementa os mais avançados software de processamento de imagem patenteada, o ISS quadro SecurOS e algoritmos avançados para o reconhecimento de caracteres em containers de carga.  RadwinA empresa lançará o RADWIN 5000 HPMP, uma solução OFDM /MIMO Ponto Multiponto de alta capacidade, com 200Mbps por setor e direcionado para a conectividade corporativa. O produ-to é uma solução de conectividade wireless para redes gover-namentais e empresariais para aplicações tais como vídeo mo-nitoramento com câmeras de alta resolução, conectividade em banda larga com alta performance a garantia de transmissão. SamsungA empresa mostrará os modelos Speed Dome MegaPixel SNP--5200/5200H - câmeras que oferecem PTZ de 1.3 megapixels com alto desempenho e fornecem zoom óptico de 20x em ima-gens HD. Essas domes de PTZ são compatíveis com ONVIF e apresentam várias resoluções e proporções de aspecto desde CIF (320 x 240) até o total de 1.3 megapixels (1280 x 1024), in-cluindo formato de alta definição (16:9) a 720p. ArecontOs modelos AV20185DN / AV20365DN de câmeras garantem alta definição a partir de resolução que permitem substituir até 65 câmeras analógicas. Oferecem facilidade nos ajustes das câmeras, que podem ser instaladas em suporte de teto rígido com pingentes opcionais de montagem em parede. Ainda traz a média de 10° de ajuste de inclinação mecânica para localizar cada sensor de ângulo (AV20365DN) e 5 ° de alinhamento verti-cal elétrico para localizar cada posição do sensor (AV20185DN).

GVIO grupo GVI levará à Futurecom o gravador RazberiT, que sim-plifica a implementação de sistemas de vídeo IP, combinando as funções de um gravador de vídeo em rede, switch Ethernet ativo, roteador de rede e software de gerenciamento de vídeo com os recursos de configuração automática em um único dispositivo.Ainda no estande da Axion, estão os modelos AV20185DN / AV20365DN da Arecont, câmeras de alta definição a partir de resolução que permitem substituir até 65 câmeras analógicas.www.futurecom.com.br

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SONY

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Evento

A divisão de segurança eletrônica da Sony do Brasil promoveu uma série de encontros durante o mês de agosto com seus principais parceiros para divul-gar a nova política de canais da empresa. Para isso,

estruturou várias parcerias com importantes empresas de se-gurança no país, “A iniciativa vai enriquecer a quantidade de soluções nos produtos da Sony. A partir de agora, a venda de nossos produtos de segurança será feita exclusivamente atra-vés desses canais”, explica Yuji Omori, gerente de marketing e vendas. O primeiro workshop aconteceu com o grupo CNT Brasil. Durante o encontro, Omori ressaltou a importância do mercado brasileiro nesse setor. “Estamos lançando uma série de produtos para este segmento no Japão. Para nós, o Bra-sil é um mercado em crescimento, sobretudo por conta dos grandes eventos esportivos que vocês vão sediar nos próximos anos”, ressaltou.O executivo reforçou as novas parcerias da empresa. “Temos uma politica de canais bem estruturada e isso vai prevalecer. Nós não faremos venda direta de produtos de segurança, mas

Sede da Sony é palco de encontros com diversos distribui-dores, que participam de workshops com especialistas de produto. O objetivo é enfatizar a importância da nova poli-tica de canais da empresa.

Por Eduardo Boni

atuaremos de forma efetiva junto aos nossos parceiros como a CNT, WDC, Penta, Horus, Delta Cable e Anixter, que são os dis-tribuidores oficiais do segmento de segurança da Sony.

Brasil: convivência pacífica entre formatosDe acordo com os executivos da Sony no Brasil, o país está totalmente pronto para o IP, e novas possibilidades de negó-cios surgem a todo o momento. “Há muitas oportunidades de novos projetos pensados para o mercado IP. O mercado ana-lógico está migrando para o IP aos poucos e os preços dessa convergência vêm baixando. Isso abre um enorme campo de atuação para nós. Ao mesmo tempo, o segmento de câmeras analógicas cresce paralelamente, já que o investimento em equipamentos desse tipo é mais baixo”, explica Milton de Sou-za, engenheiro de vendas da Sony. Os executivos ressaltaram que no mercado brasileiro há uma tendência na qual os equipamentos IP e analógicos convivem em harmonia, com os produtos analógicos voltados para quem busca soluções de baixo custo. “A partir dessa realidade, a

Parceria

Os encontros promovidos na sede da Sony, em São Paulo, tiveram como objetivo fortalecer a política de canais da empresa. No primeiro encontro da série de workshops esteve presente o gerente de marketing e vendas para a América Latina,Yuji Omori (no centro), além dos outros executivos da unidade brasileira.

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SONY

Evento

Sony no Brasil criou um line-up novo para câmeras analógicas, porque nós entendemos que ainda existe um mercado poten-cial por esse tipo de equipamento”, completa.Prova dessa aposta nos dois cenários é que a empresa, em breve, lançará uma tecnologia de IP e cabos coaxiais. “Esse será um equipamento híbrido, construído em cima da tecno-logia IPOC (IP Over Coax). Dessa forma nós vamos aprovei-tar instalações analógicas já existentes para transformá-las em IP”, adiantou.

Rumo a integração Entre as novidades tecnológicas do mercado de segurança, os executivos do grupo apontaram o tratamento de imagens e a possibilidade da entrega de novos serviços como a grande novidade da indústria. “Hoje em dia nós temos a tecnologia analítica embarcada nos equipamentos, que além de mostrar a imagem, entregam dados que podem ser analisados por outro software integrado a esse equipamento. Nós acreditamos que a integração de outros softwares como controle de acesso e de sistemas de alarme embarcados nos novos equipamentos é o que existe de mais novo neste mercado. Esse tipo de novidade é o que motiva muitas pessoas e empresas a substituir suas instalações antigas”.Eles lembraram também que tecnologias pontuais voltadas para câmeras, nas quais a Sony é especialista, vai agregar va-lor também para o mercado de segurança no setor de monito-ramento IP. “Nós desenvolvemos não apenas câmeras, mas

projetos que ajudam a compor uma solução integrada ponta a ponta. Isso inclui também os sistemas de gerenciamento e gra-vação, além do sistema de visualização com os LCDs e os pro-jetores de imagem. O cliente pode escolher entre um produto específico ou então adquirir a solução completa”, enfatizou.Os workshops aconteceram outras vezes durante o mês de agosto, com os distribuidores como WDC, Penta, Horus, Delta Cable e Anixter

A palestra de Milton de Souza, engenheiro de vendas da Sony, ressaltou a qualidade das imagens das câmeras da Sony voltadas para segurança eletrônica

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SEMINÁRIO ANIXTER

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Evento

A etapa paulistana do seminário da Anixter aconteceu no dia 16 de agosto, no São Paulo Center, depois do evento ter percorrido outras capitais brasileiras como Fortaleza, Manaus, Brasília e Porto Alegre. Este ano, a temática do

evento foi “Segurança Física Integrada”, e reuniu um público varia-do, incluindo profissionais ligados a TI e integradores de segurança patrimonial, além de usuários finais que são tomadores de decisão nestas respectivas áreas. “Atualmente, os profissionais de TI estão se envolvendo nos projetos de segurança porque o mercado está migrando para IP. Por causa disso, esse público está mais interes-sado em buscar informações sobre tecnologia”, explica Júnior Car-rara, gerente da unidade de negócios de segurança na Anixter.

O executivo lembra que a escolha do público é feita pela Anixter e seus principais parceiros comerciais, que convidam os seus clientes finais para conhecerem mais sobre a tecnolo-gia de segurança eletrônica. “Nós entendemos que a informa-ção é de extrema importância para o cliente final. Quando ele vem conhecer as soluções, passa a entender o funcionamento dessas tecnologias e compará-las, ele deixa de se guiar pelo preço e passa a valorizar o serviço prestado”, conta.

Entre os novos participantes do seminário estão empresas como a Flir, especializada no segmento de câmeras térmicas, e a S2, que é um parceiro mundial da Anixter no segmento de controle de acesso.

Tradicional no setor de segurança eletrônica, o seminário da Anixter deste ano percorreu cinco estados e reuniu fabricantes e integradores que se preparam para a alta demanda dos equipamentos de segurança em vários segmentos, como universidades, rodovias e segurança patrimonial.

Por Eduardo Boni

Em relação a Flir, Carrara lembrou que é um parceiro recen-te que a Anixter conquistou com o objetivo de desenvolver o mercado de segurança térmica. “Esse é um mercado de nicho, mas no qual a Anixter deposita toda a expectativa, pois tende a crescer muito com os grandes eventos, já que a sua especia-lidade é monitorar perímetros. Com esse tipo de equipamento, é possível monitorar um espaço com base no calor irradiado pelo objeto”, resumiu.

Um case especialO evento começou com uma palestra de apresentação da Anix-ter, que focou em sua história em mais de 50 países e a parti-cipação no mercado brasileiro, apresentando a sua forma de atuação pautada sempre pela inovação. Depois disso, foi mos-trado um estudo de caso sobre uma universidade americana, no qual a Anixter teve extensa participação no desenvolvimen-to e implantação de todo o sistema de segurança em CFTV, controle de acesso e infraestrutura.

Em sua palestra, Doug Macias, diretor de vendas para a Amé-rica Latina da S2, destacou o produto que é considerado o carro chefe do grupo no segmento de segurança: o sistema NetBox, que serve para controlar o acesso junto com um software. Se-gundo o executivo o sistema segue um conceito de integração desenvolvido pela S2, no qual não é necessário nenhum outro

Integração

O seminário da Anixter reuniu um público variado, incluindo profissionais ligados a TI e integradores de segurança patrimonial, além de usuários finais que são tomadores de decisão nestas respectivas áreas.

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SEMINÁRIO ANIXTER

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Evento

Alexandre Nastro: “De nada adianta um sistema de CFTV se, no momento em que precisamos fazer uma identificação, não temos qualidade de imagem, seja para reconhecimento de pla-cas de carros ou de faces. Para isso, o planejamento na distri-buição dos equipamentos é fundamental”.

Doug Macias, da S2 Security, destacou o sistema de controle de acesso NetBox, que integra desde a base de dados até o aplicativo para monitoramento dentro do equipamento.“O NetBox é uma alternativa de excelente custo benefício que vem sendo muito usada em centrais de segurança”, enfatizou.

aplicativo para o funcionamento do produto. “Todos os sistemas já vêm incorporado dentro dele - desde o sistema operacional e a base de dados até o aplicativo de segurança para monitora-mento, que é acessado através de um browser. Não é preciso fa-zer instalação ou licenciar o software. Por causa disso, o NetBox é uma alternativa de excelente custo benefício que vem sendo muito usada em centrais de segurança”, enfatizou Macias.

A empresa já tem participação no mercado brasileiro há dois anos, mas uma atuação efetiva aconteceu recentemente, quan-do o executivo foi contratado para cuidar dos negócios do grupo em toda a América Latina. Nesse contexto, ele destacou a im-portância do mercado brasileiro. “O Brasil é o maior mercado da América Latina e nós vamos começar atuando por aqui e depois passaremos a outros países. No Brasil há algumas necessidades específicas, como o preço. Apesar disso, é um país aberto ao melhor custo benefício. Então, se conseguimos agregar valor ao nosso produto, com estratégias como literatura em português e atendimento local, as chances de sucesso por aqui serão gran-des. Estamos apostando muito em clientes corporativos e já te-mos entre nossos cases a Pfizer Guarulhos , a Lubrizol, no Rio de Janeiro, e a Emerson em Sorocaba”, contabilizou.

A Axis participou do evento com o gerente Sergio Dias da Sil-va, que falou sobre as soluções da empresa no que diz respeito a câmeras IP para o case da universidade norte-americana. Dias

falou sobre a importância da segurança nas instituições. “A ins-talação de tecnologias de segurança como a vigilância por vídeo tem um papel importante de prevenção. A presença de câmeras impede, até certo ponto, vandalismo e potenciais agressões. Es-tudantes e professores passam a se sentir reconfortados pela presença de câmeras nos espaços públicos da escola”, diz.

Em relação ao case, Dias lembrou que foi preciso fazer uma adaptação transformando câmeras analógicas em IP na parte de transmissão unificando os sistemas de softwares de grava-ção e operação. “Dessa forma é possível inclusive unificar a equipe, já que não ser precisaria de pessoal extra para cuidar de equipamento analógico e digital. A Axis fez isso através do uso de encoders modulares, que variam de um até 84 ca-nais. Com eles, nós disponibilizamos recursos só existentes nos sistemas IP, como áudio e integração com sistemas de automação de saída e entrada.”

Sergio lembrou que uma das necessidades do cliente era melhorar a qualidade de imagem. “Hoje as câmeras permitem o trabalho com imagem HD de ótima resolução que passa por uma mudança de tecnologia. No sistema IP a leitura da ima-gem é diferente, baseada em um sistema de pixels”, que reduz a necessidade de banda e storage”, salientou.

Alexandre Nastro, country manager da ISS, falou sobre a solu-ção de monitoramento de imagem que a empresa usa na univer-

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SEMINÁRIO ANIXTER

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Evento

Rua Albion, 229 - 12º Andar - Lapa - CEP. 05077-130 São Paulo - SP - Fone: +55 (11) 3835.9777 / Fax: +55 (11) 3832 5433 www.videosystems.com.br

Soluções em monitoração IP

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Mercados de maior crescimento

Apesar de estar em grande evidência, o merca-do de segurança hoje, na opinião de Carrara, é muito pulverizado. Divididos numa pirâmide, o

mercado é composto pelo topo, o chamado mercado Entreprise, ligado ao governo (que compra produtos de primeira linha), as empresas médias e até mesmo go-vernos que investem menos em segurança) até chegar à base da pirâmide, formado pelos mercados residencial e comercial. “Esse público representa o grande volume de vendas dos equipamentos de segurança eletrônica, com produtos como DVRs, microcâmeras e outros produtos do dia-a-dia de segurança”, exemplifica.

Conforme lembra ele, o mercado Enterprise, onde a Anixter participa, tem projetos diferenciados, com câ-meras de diversos tipos e vídeo analítico, além de uma estrutura diferenciada que promove a integração entre os sistemas de controle de acesso, sistema antiincên-dio e de intrusão. “Entre as verticais que nós atuamos, há uma grande tendência do segmento para a área de transporte em geral, que tem feito grandes projetos em rodovias, metrôs, portos e aeroportos. Há ainda, numa outra vertente, as cidades digitais que estão inseridas nesse contexto”.

O executivo diz que a área de segurança é a que mais cresceu dentro da Anixter no mundo todo. “É nela que es-tão as metas mais arrojadas de vendas e onde aparecem os maiores volumes de novas oportunidades. O setor de Security está conseguindo concentrar boa parte dos inves-timentos da empresa.”

Para estar a frente no mercado de segurança, o grupo aposta em duas vertentes: uma delas é a organização de eventos como o Anixter Seminar; a outra é a criação de uma área dentro da empresa batizada de “Geração de Demanda”, área que foi criada como forma de recrutar os profissionais sêniors da empresa. “O trabalho deles é identificar oportu-nidades em clientes finais trabalhando no convencimento da utilização de tecnologia. Nossos profissionais mostram as tendências do mercado para esses grupos e os ajudam a escolher a melhor solução para as suas necessidades, que são atendidas pelos nossos integradores. Dessa forma che-gamos antes nos projetos e agregamos valor para os nos-sos integradores e fabricantes”.

Norte e Nordeste: regiões de forte participaçãoO executivo destaca a participação efetiva do público nas regiões Norte e Nordeste, além de Brasilia. “Todas as nossas expectativas foram superadas nessas regiões, porque habitualmente não são locais de grande concen-tração de público, mas nós tivemos excelente participação nessas localidades, principalmente se considerarmos que os eventos aconteceram pela primeira vez em Fortaleza e Manaus. São regiões que não têm a mesma quantidade de informações que o Sul e Sudeste, então os integrado-res dessas localidades são muito receptivos aos eventos e participam efetivamente”.

Júnior lembra que o interesse nesses locais vai muito além da participação no seminário, se estendendo a ou-tros encontros para aproveitar a presença dos fabricantes. “O pessoal das regiões Norte e Nordeste promove reuni-ões com os fabricantes durante o período em que o semi-nário está passando pelas cidades. Pudemos avaliar que os eventos nesses locais têm gerado resultados muito po-sitivos para a Anixter”, enfatiza Júnior.

Os encontros promovidos pela Anixter nas regiões Norte e Nordeste registraram grande público

sidade: o sistema Securos Enterprise. “É um produto que se des-taca pela sua escalabilidade e que pode se adequar a vários tipos de projetos. O cliente pode começar com um pequeno sistema de câmeras e evoluir para grandes espaços. Temos casos de escolas na Europa onde foram utilizadas até 9 mil câmeras”

Ele lembrou alguns cuidados que foram tomados em relação à qualidade da imagem. Quando se fala em sistema de CFTV, é neces-sário que ele possa identificar pessoas. “De nada adianta um siste-ma de CFTV se, no momento em que se precisa fazer uma identifica-ção, não temos qualidade de imagem seja para reconhecimento de placas de carros ou faces. O mesmo acontece com o funcionamento do sistema de videowall para gerenciamento de risco. É aí que entra o planejamento no projeto, em que áreas de maior movimentação

podem ser trabalhadas com equipamentos HD e outros locais pode usar um equipamento de identificação facial”.

Nastro falou sobre a estação administrativa disponibilizada pela ISS, que permite o monitoramento do campus em várias localidades, por parte dos administradores. “Em qualquer lugar que eles estejam, podem abrir o sistema e mudar o posiciona-mento de câmeras, usuários, tempo de gravação, gerenciamen-to e tudo mais. Não é preciso que ele esteja presente no local. Outra vantagem dessa arquitetura é o banco de dados do ISS, que é clusterizado. Dessa forma, ele pode fazer todos os ajustes remotamente. Isso é muito bom para os integradores, que po-dem administrar muito bem os seus clientes”, lembrou.

Ele lembrou que muitos de seus clientes necessitam de segu-

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SEMINÁRIO ANIXTER

Evento

A parceria da Anixter com a Flir tem como objetivo desenvolver o mercado de segurança térmica. Para o workshop, além da palestra de Guilherme Otero, a empresa levou um automóvel equipado com um modelo de câmera térmica. “Com esse tipo de equipamento, é possível monitorar um espaço com base no calor irradiado pelo objeto”, resumiu.

rança total, como é o caso de aeroportos, presídios e os prédios da Policia Federal e Presidência da República. “Nesses ambien-tes é preciso apostar em segurança apostando em alta disponi-bilidade, ou seja, duplicar todo o ambiente de servidores, stora-ge, switches, equipamentos de rede para casos de emergência

sem onerar o custo do projeto. Nós temos um downtime nos nossos servidores que não permite que se perca o banco de da-dos e os arquivos de vídeo. Dessa forma, caso se precise reins-talar o servidor, é feito uma varredura que identifica os vídeos e os reindexa automaticamente”, finalizou

Rua Albion, 229 - 12º Andar - Lapa - CEP. 05077-130 São Paulo - SP - Fone: +55 (11) 3835.9777 / Fax: +55 (11) 3832 5433 www.videosystems.com.br

Plataforma aberta e completa

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lançamento SiS

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Evento

A TecVoz, empresa especializada em armazenamento, transmissão e captação de imagem e voz  no setor de CFTV (Circuito Fechado de TV) lançou o SiS, uma nova plataforma de segurança eletrônica. Podemos dizer que

o lançamento foi em grande estilo, com workshops promovidos simultaneamente em quatro capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Salvador.

Tamanho aparato é mais do que justificável, afinal, para finali-zar o projeto foram necessários cinco anos de pesquisas, desen-volvendo tecnologias de base e colaborando com diversos fabri-cantes. “O conceito do SiS surgiu da necessidade de integrar o mundo analógico e IP numa solução de monitoramento eficiente de fato. Para isso, foi muito importante a experiência adquirida em serviços de software para o mercado de vigilância de larga escala e SOHO”, explica Edson Pacheco, diretor da Visionica, em-presa desenvolvedora do SiS.

Uma vantagem desta plataforma é a simplicidade das confi-gurações que são necessárias para a instalação do sistema, que roda tanto em Windows como em Linux. “Não são mais neces-sários computadores de alto desempenho ou demandas enor-mes de processamento. O motor de gravação desta plataforma é incrivelmente eficiente”, diz.

Conforme lembr o executivo, a plataforma chega ao mercado amparada por uma exigência no setor de monitoramento: a ne-cessidade real de integrar equipamentos já instalados com a nova tecnologia. “Pode-se dizer que em plataformas de alto desempe-nho o sistema Linux tem demonstrado a estabilidade e custo que o mercado de vídeo monitoramento tanto precisa.”

Segundo Flávio Losano, gerente de marketing da TecVoz, o SiS

A plataforma de segurança eletrônica SiS, da TecVoz, permite integrar câmeras de vigilância das principais marcas e capta imagens em protocolo IP e na tecnologia analógica.

Por Eduardo Boni

já integra mais de 2.000 equipamentos de diversos fabricantes, tanto analógicos quanto IP. “A cada dia se somam novas linhas. O processo é continuo e muito rápido”, enfatiza.

Desenhada para o futuroEntre as características técnicas que mais encantam os usuários da SiS, a eficiência do sistema é a mais elogiada. “A plataforma permite realizar tarefas de monitoramento em larga escala apro-veitando recursos de hardware accessíveis. Além disso, ele pos-sui decodificação proprietária e portabilidade total numa plata-forma projetada para atender a um novo mercado que demanda gravações de alta resolução (Full HD) e cada vez mais câmeras integradas”, detalha.

O equipamento conta com recursos como interface totalmente configurável, o que permite que o operador de monitoramento mantenha o foco na sua tarefa, ao mesmo tempo em que interage com o sistema. “Os alarmes devem ser relatados pelo operador com o motivo da ocorrência em tempo real. Outra inovação é a gravação das câmeras de monitoramento em Linux em todos os formatos, desde h.264 até DVR’s proprietários. Para completar, os servidores de gravação não precisam de uma licença adicional. O usuário pode utilizar todo o hardware necessário para atender suas necessidades sem ter de gastar mais”, diz Pacheco.

Com um projeto desenhado para o futuro, o SiS já nasceu pensado para larga escala. Seus módulos interconectáveis per-mitem expandir ilimitadamente as gravações e quantidade de câmeras monitoradas.

Integração

No detalhe, a interface da plataforma SiS, que já integra mais de 2.000 equipamentos de diversos fabricantes, tanto analó-gicos quanto IP

Edson Pacheco, diretor da Visionica, empresa desenvolvedora da plataforma SiS: uso de todas as funções do hardware sem a necessidade de pagar licenças adicionais

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Cibseg

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Evento

Especialistas em segurança eletrônica se reuniram nos dias 19 e 20 de agosto para participar do Cibseg (Circui-to Brasileiro Inteligente de Segurança), que aconteceu no Hotel Braston, em São Paulo.

O evento é um circuito de workshops promovido por espe-cialistas em segurança da região sul do país, que tem como objetivo de gerar conhecimentos diversificados para os partici-pantes. A ideia do circuito surgiu em 2009, quando o especia-lista em segurança Emir Pinho reuniu colegas do setor, como Marcos Souza, Sandro Neves e Michel Pipolo. “Nós queríamos gerar conteúdo para o profissional de segurança. Pensando nisso me juntei a outros nomes do segmento, e passamos a organizar palestras sobre temas como Circuito Fechado de TV e Circuito Aberto de TV e análise de risco, dois temas muito recorrentes quando se fala em projeto de segurança”, explicou.

Este ano, o evento havia passado por Porto Alegre, Recife e Curitiba antes de chegar a São Paulo. Nos dois dias, passaram pelo espaço do hotel empresas como Securité, WDC e Inside Systems que puderam expor suas tecnologias para o público.

A abertura do evento começou com a palestra de Marcos Sousa que falou sobre as atitudes positivas para se tornar um campeão de vendas. Em seguida, Amir Pinho focou seu dis-curso na reinvenção dos processos para o sucesso comercial. Daniela Souza, da Sécurité, apresentou novidades de sua em-presa para o segmento de sistemas de combate a incêndio e iluminação de emergência e lembrou a importância de se incluir no projeto de risco a questão do sistema de incêndio. “Nesse tipo de projeto não é só o alarme que deve ser levado

Com série de palestras direcionadas ao público que trabalha com segurança privada e eletrônica em várias capitais brasileiras, o Cibseg (Circuito Bra-sileiro Inteligente de Segurança) se firma como um dos polos de difusão de conhecimento no setor.

Por Eduardo Boni

em conta. É essencial ter um planejamento adequado para o sistema de incêndio e iluminação, mas infelizmente as pessoas não valorizam esses aspectos, e só lembram deles quando o pior acontece”, lembrou.

Análise de RiscosNo dia seguinte, uma das palestras mais concorridas foi a de Michel Pipolo, que fez um panorama sobre Análise de Riscos em Projetos de Segurança.

Depois dele, foi a vez do especialista Sandro Neves falar so-bre Excelência e Inovação Tecnológica em Projetos de CFTV e Circuitos Abertos de TV.

Vania Munaretto, da WDC, falou sobre CFTV IP. Segundo ela, a escolha por esse tema visa ajudar a entender essa tecnologia que está dominando o mercado. Na palestra, Vania abordou as vantagens de se comprar produtos na WDC Networks e sobre o programa consultivo. “Nós destacamos as palestras do nosso centro de treinamento e um novo serviço chamado Professional Services”, explicou.

Segundo Vânia, esse novo projeto tem como objetivo atender a empresas de segurança para auxiliar na implementação dos sistemas IP. “Neste novo centro nós vamos ajudar a fazer o start--up de novos projetos e na configuração e desenho de sistemas. Assim que o serviço é contratado, uma equipe da WDC vai até o local e ajuda a dimensionar o projeto. Além disso, o cliente pode contratar um serviço de configuração do sistema”, frisou.

Os próximos encontros da Cibseg acontecem em Belo Hori-zonte, no mês de setembro, e em Goiânia, em outubro.

O evento é direcionado a vários tipos de profissionais que atuam no setor de segurança privada e eletrônica

Vania Munaretto (segunda a esquerda) destacou anovidade da distribuidora WDC: o Professional Services.

Sandro Neves, Emir Pinho e Marcos Souza levam as palestras do Cibseg para várias cidades brasileiras

Segurança

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Entrevista

Digital Security: O Brasil vem se destacando no seg-mento de segurança. A que fatores o senhor atribui isso?Pedro Duarte - Acredito que a América Latina – e, sobretudo o Brasil - não foi tão afetado pela crise econômica quanto Ásia, Estados Unidos e Europa porque não tinha investimentos nos chamados “ativos tóxicos”. Ao mesmo tempo, começou todo um processo com o descobrimento de novas minas e matérias-primas na América Latina, que primeiro alavancou a economia e, depois, tornou o Brasil um local atrativo para investimentos globais.A estabilidade econômica, politica e as perspectivas em tor-no de outros países da região como o Peru, Chile e Colôm-bia, onde jamais se imaginou um crescimento expressivo por conta do marasmo econômico em que viveram durante anos, também devem ser consideradas. O Brasil se destacou nesse cenário porque conseguiu conciliar crescimento político com um bom ambiente econômico e, com isso, formou-se um blo-co econômico sul-americano que está em ritmo de crescimen-to muito forte. Isso é muito bom para a América Latina e as empresas continu-am reinvestindo nesta região. A indústria de segurança eletrônica está atrelada ao cresci-mento econômico porque, na medida em que abrem-se mais indústrias, minas, portos ou estradas é preciso zelar por esse patrimônio. O escritório e a infraestrutura que acabamos de inaugurar no Brasil reflete esse desejo e mostra o quanto este mercado está aquecido.

Digital Security: Nesse aspecto, a questão da regiona-lização é importante? Pedro Duarte - Acho isso fundamental. Ficou claro para o quartel general da Samsung Techwin que a localização é uma questão importante. Estar na América do Sul é fundamental,

Por Eduardo Boni

porque existe uma série de questões ligadas ao idioma e a legislação que precisam ser levados em conta. É preciso pro-mover a localização, e para fazer isso não há outra maneira a não ser estar dentro do país.Nesse sentido, é necessário montar uma infraestrutura que seja capaz de garantir vendas, prover suporte técnico, co-mercial e serviços que são necessários àquela região. Ape-sar de o inglês ser um idioma dominante, é um diferencial de peso você ter um local onde o cliente tenha a disposição um show room para receber treinamento e conversar em seu próprio idioma. A localização é muito importante tam-bém como uma questão de promoção de vendas. Nós tive-mos uma experiência muito positiva dentro da nossa área de eletrônicos e replicamos isso para a Samsung Techwin, a empresa de segurança eletrônica do Grupo Samsung.

Digital Security: Como foi o processo de criação da fi-lial brasileira da Samsung Techwin?Pedro Duarte - Nós constituímos a empresa em janeiro deste ano, mesmo com todas as dificuldades burocráticas. A partir do surgimento da Samsung Techwin do Brasil Ltda nós esta-mos focando em vendas e suporte. Não descartamos outras etapas que possam vir a ocorrer, como a fabricação local. Isso

Pedro Duarte, vice-presidente para a América Latina da Samsung Techwin, um dos executivos que está a frente do crescimento global da empresa, relata o crescimento do Brasil no mercado de segurança e apresenta as estratégias para alçar o grupo à liderança neste segmento.

Pedro Duarte: Os escritórios regionais abertos na América Latina e em Miami têm a missão de oferecer suporte técnico, vendas, literatura no idioma oficial do país e atendimento ao cliente de forma local.

Aposta no atendimento

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Entrevista

“O impacto da Copa do Mundo e das Olimpíadas para o Brasil será econômico, porque tudo ficará mais caro. Esses eventos, queiram ou não, vão acontecer. Penso que, na última hora, a coisa será feita às pressas e com valor acima do normal.

vai depender de como essa economia vai se desenvolver e da de-manda de consumo que vamos ter pelos produtos. É a demanda que vai justificar cada uma das etapas. Esse processo dever ser mui-to bem estudado e feito de forma segura, pois os investimentos para se abrir uma fábrica são altos e levam, em média, cinco anos para dar retorno. É um compromisso por um período longo de tempo que demanda, sobretudo, uma visão de retorno a longo prazo e uma estabilidade econômica. Hoje o Brasil tem um crescimento grande, mas ao mesmo tempo apresenta uma série de problemas de infra-estrutura que criam gargalos, principalmente no que diz respeito ao transporte, com aeroportos, ferrovias e rodovias em péssimo estado ou ineficientes. Se você tem problemas para levar um passageiro para um hotel, também terá para levar matéria-prima a uma fábrica ou distribuir dessa fábrica para outros locais. Apesar de todas essas dificuldades, é fundamental ter presença local em todos os países da América Latina. É a única forma de poder entrar no início do projeto e ter visibilidade dele como um todo.

A empresa aposta em outros produtos e desenvolve equipamentos como este robô, voltado para o segmento militar. O modelo tem sistema de câmeras térmicas e de controle operacional bastante sofisticados e telêmetros a laser para inspeções de perímetro.

O robô sem blindagem pode prover monitoração de segurança e tem sistema de câmeras térmicas e de controle operacional bastante sofisticados para inspeções de perímetro.

Digital Security: Como o usuário vem se prepa-rando para a transição do analógico para o IP?Pedro Duarte - O usuário não vai jogar fora o seu proje-to, ele vai adotar soluções híbridas enquanto se prepara para uma transição para o IP. No entanto, existe uma sé-rie de projetos chamados de “Green Fields”, que são pro-

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Entrevista

jetos novos, em que o IP já está presente em todo o processo. O mercado funciona assim. Nos EUA a velocidade de penetra-ção do mercado IP é muito menor do que na América Latina porque há uma grande quantidade de sistemas já instalados; Além disso, hoje há uma série de necessidades tecnológicas que não estavam sendo exploradas, seja na parte de wireless ou móvel, que são muito interessantes para serem exploradas. Nós estamos nos preparando para entrar também nesses seg-mentos. Eu acrediito que a soma de tudo isso leva a uma po-sição de liderança dentro do mercado de segurança eletrônica.

Digital Security: Atualmente a Samsung está na 3ª posição no mercado das Américas. Quais as qualidades que a colocam nesse patamar? Pedro Duarte - Muitas vezes os processos de fusão e aquisi-ção acabam por mudar o perfil das companhias, mesmo as líderes em seus segmentos. Isso cria uma inércia de marcas, em que elas perdem mercado e abrem espaço para que ou-tras companhias busquem aquele segmento que foi abando-nado. A Samsung Techwin aproveitou essas brechas e usou esses espaços para crescer.

Digital Security: Quais são as grandes novidades do setor de segurança? Isto está de acordo com o que o público procura?Pedro Duarte - O público quer duas coisas: aquilo que lhe seja familiar e que também o surpreenda pela inovação, algo que ele nunca havia pensado, como é o caso do tablet. O primeiro

As câmeras dome PTZ da série SCP-2270 são a melhor escolha para aplicações que requerem um desempenho sob luz fraca.

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Entrevista

equipamento desse tipo surgiu a cerca de quatro anos atrás criado pela HP, mas não teve sucesso na época. Não era a hora.Acho que é o caso da indústria desenvolver produtos que não são aquilo que o usuário final esperava, mas que, na realidade, ele não sabe que precisa. Quando você cria um produto inova-dor, acaba também criando a demanda por ele. Esse produto acaba se tornando uma necessidade para o consumidor. Esse foi o caso do tablet.A inovação tecnológica é o principal trunfo da Samsung Te-chwin. Procuramos criar produtos que sejam mais sofisticados tecnologicamente, mas de uma maneira racional. Acho que a inovação é o segredo de se conquistar uma posição de lideran-ça e mantê-la no mercado. É preciso saber lidar com modismos e saber como ele se de-senvolverá no futuro. No caso do megapixel, antes de qualquer coisa, devemos perguntar se teremos banda de transmissão para lidar com esse volume de dados. É preciso educar os clientes para as suas reais necessidades

Digital Security: Como o senhor avalia o posiciona-mento do Brasil no mercado de segurança?Pedro Duarte - O Brasil está começando a ter um nível de ma-turidade muito interessante. Mas eu acho que a coisa se com-plica quando falamos do modelo para aquisições de governo. A Lei 8666 acaba por colocar uma saia justa na velocidade de implementação de novos sistemas, principalmente para a in-fraestrutura; e quando falamos em segurança, esse é um pon-to que sempre é primordial e os governos têm de prover. Acho que essa lei deveria ser atualizada para ser mais ágil e fazer com que os processos andem mais rápido. Em contraponto, a economia está crescendo e o choque que isso acarreta gera um nó em termos de desenvolvimento. Isso tem de ser sana-do de alguma forma.

Digital Security: Com a proximidade de eventos espor-tivos como Olimpíadas e Copa do Mundo, como isso vai im-pactar a economia brasileira?Pedro Duarte - Acho que o impacto será econômico, porque fi-cará mais caro. Esses eventos, queiram ou não, vão acontecer. Penso que, na última hora, a coisa será feita às pressas e com valor acima do normal.

Digital Security: Como a Samsung Techwin está se pre-parando para esses eventos?Pedro Duarte - A intenção da Samsung é participar em todos esses eventos e estamos nos preparando para isso há mais de dois anos. Estamos muito próximos de todos os canais, não apenas em termos de estádios, mas de tudo aquilo que está no entorno deles, em termos de infraestrutura. Os acessos pre-cisam ser monitorados e os hotéis vão precisar de segurança. Temos contatos com todos aqueles que estão relacionados aos projetos, como construtoras, arquitetos, integradores, gover-nos. A tecnologia muda a cada dia e o tempo todo surgem no-vidades. Isso é normal, faz parte do processo. Se você está pre-sente no local, é mais fácil lidar com as mudanças; se estiver distante, fica mais difícil. Tudo o que está relacionado aos jogos e aos desdobramentos disso, como bancos, hotéis, indústria, infraestrutura de rede ferroviária e viária, aeroportos e portos faz parte da nossa área de interesse. Isso demanda um esforço muito grande, mas só assim é possível participar dos projetos que virão.

Digital Security: Além das câmeras, quais outros pro-dutos a Samsung oferece para o mercado de segurança?Pedro Duarte - Nesse mercado nós atuamos fortemente tam-bém no segmento de videowalls. Atualmente, os clientes não querem fazer o monitoramento em apenas um monitor, eles necessitam de algo maior, já que o número de câmeras inte-gradas cresce a cada dia. Hoje, os sistemas de segurança têm por volta de 2 mil câmeras. A Samsung tem um sistema na cidade do México com 8 mil câmeras IP monitorando toda a cidade, praticamente com uma em cada esquina.Além disso, há gravadores de rede e sistemas que servem para gerenciar toda essa informação, que tornam esses vídeos mais inteligentes, com os softwares de vídeo analítico e tecnologias novas como contagem de pessoas, de veículos, desapareci-mento de objetos, autotracking - sem falar nos vários softwares que são capazes de analisar um vídeo e informar sobre qual-quer anormalidade.Para fazer esse trabalho nós temos parcerias com todos os fabrican-tes de softwares chamados VMS (Video Management Systems).

Digital Security: Quais são os principais parceiros da Samsung Techwin e como vocês se relacionam com eles?Pedro Duarte - Os principais parceiros da Samsung são ISS, Milestones, Verint, Genetec, On SSI e Digifort. A Samsung Te-chwin se preocupa em fazer a integração total com eles. Cada produto nosso tem o que se chama SDK (Software Develop-ment Kit) e isso é adiantado para os parceiros antes do produ-to ser lançado. Essas empresas fazem os testes e afinam a co-municação dos equipamentos com os produtos que eles têm. Além disso, todos os produtos da Samsung saem de fábrica com o ONVIF, um padrão internacional que faz com que todas as IP sejam compatíveis com aquilo que é feito pelos nossos parceiros de mercado.

“A Samsung Techwin na América Latina teve um crescimento de 300% em três anos. Só no ano passado o crescimento foi da ordem de 120%, ou seja, mais do que dobramos a receita em 2010. A principal razão para isso é o contato face a face.

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Entrevista

Digital Security: Como funciona essa parceria?Pedro Duarte - Essa parceria tem foco nas principais necessida-des do usuário final, que precisam ser atendidas. Cada um deles tem uma necessidade diferenciada e nós atuamos para atender a cada uma delas da melhor maneira possível. Aí é que entra muito formente o trabalho dessas empresas de software, no sentido de adaptar os seus produtos `as necessidades dos clientes.

Digital Security: Existe outro setor em que a Samsung está atuando?Pedro Duarte - Nós estamos focando nossos serviços para a parte de robótica, que tem a ver com segurança, mas tra-balha de uma forma diferenciada. Durante a ISC Brasil nós levamos ao público um robô, que é uma sentinela eletrônica, blindada e com arma voltada para o segmento militar. Esse produto é um sistema de câmeras como modelos térmicos de alta sensibilidade, telêmetros a laser que são ligados a um radar e a um sistema de controle operacional bastan-te sofisticado, que permite inspeções em bases militares ou prisões. Ele pode ser usado numa versão com arma e sem arma para monitoração de distâncias com alcance muito am-plo. Esse equipamento já pode ser visto na zona delimitada entre a Coreia do Norte e Coreia do Sul e em depósitos de refinarias na Coreia do Sul.

Digital Security: Existe possibilidade desse tipo de equipamento chegar ao Brasil?Pedro Duarte - Sem dúvida. Nós estamos planejando um roa-dshow em Brasília neste semestre e vamos levar diversas solu-ções tanto de CFTV, como esses equipamentos especiais para a área de segurança militar.

Digital Security: Recentemente houve a nomeação de Soon Hong Ahn como novo presidente da Samsung Techwin para as Américas. Por que ele foi escolhido e quais serão os seus principais desafios?Pedro Duarte - A Samsung passou por um processo de conso-lidação há algum tempo e a direção decidiu fazer um trabalho de rotatividade entre os principais executivos da empresa. Dessa forma, o ex-presidente J.W. Ahn, que estava há um ano nos Estados Unidos, foi chamado à Coreia para assumir o car-go de vice-presidente global de marketing para a área de so-luções de segurança. Com isso, esse senhor Soon Hong Ahn veio para as Américas. A princípio, modificam-se apenas al-guns processos de trabalho, já que o Soon Hong é mais deta-lhista e voltado para a expansão do market share e resultados. Dessa forma, ele deve trabalhar muito forte nesses setores.

Digital Security: Em 2010 a Samsung Techwin cresceu 110% e o faturamento na América Latina foi de US$ 40 milhões, sendo que o Brasil representou cerca de 30%. Atualmente a Sa-msung está entre líderes no mercado de segurança das Améri-cas. Quais as qualidades que a colocam nesse patamar? Pedro Duarte – A Samsung Techwin na América Latina teve um crescimento de 300% em três anos. Só no ano passado o cres-cimento foi da ordem de 120%, ou seja, mais do que dobra-mos a receita em 2010. Eu acho que o principal fator para isso é o contato face a face. Eu e a minha equipe viajamos 90% do nosso tempo com o objetivo de estar frente a frente com os clientes, saber quais são as suas necessidades e oferecer as melhores soluções. Acredito que esse tipo de cuidado foi o

O console SPC-6000 é capaz de controlar até 255 câmeras domes PTZ individuais, DVRs e comutadores de matriz. Ele pode ser usado em conjunto com até 16 controles adicionais permitindo a expansão para sistemas maiores com controle centralizado.

responsável pelo sucesso da empresa nos últimos anos e pela posição de destaque que ostentamos hoje no mercado. Os escritórios regionais que nós abrimos no Peru, Chile, Co-lômbia, México e em Miami para atender a América Central e Caribe, além deste escritório no Brasil, têm uma missão: ofere-cer suporte técnico, vendas e todo tipo de literatura no idioma oficial do país e atendimento ao cliente de forma local. Esse é o segredo do sucesso que a Samsung Techwin vem obtendo no mercado de segurança.

“A inovação tecnológica é o nosso principal trunfo. Nós procuramos criar produtos que sejam mais sofisticados tecnologicamente, mas de uma maneira racional. Acho que a inovação é o segredo de se conquistar uma posição de liderançae mantê-la no mercado”.

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Case Study

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Tecnologia

Desde 2009, a Concessionária Rota das Bandeiras S.A. - empresa do Grupo Odebrecht, é a responsável pela administração do Corredor Dom Pedro I – uma estrada que passa, nos seus quase 300 quilômetros,

pelas cidades de Atibaia, Campinas, Jundiaí, Paulínia, Itati-ba, Jacareí, Igaratá, Nazaré Paulista, Bom Jesus dos Perdões, Jarinu, Louveira, Valinhos, Cosmópolis, Artur Nogueira, En-genheiro Coelho, Conchal e Mogi Guaçu.

Apesar de sua grandeza, até o início deste ano a Conces-sionária não contava com um sistema de videomonitora-mento. Todo o trabalho de assistência aos usuários era reali-zado exclusivamente com o apoio das viaturas de inspeção em circulação pelas rodovias ou através de chamadas rece-bidas pelo serviço 0800.

Com a concessão do Governo do Estado de São Paulo o Grupo Odebrecht procurou parceiros para montar um com-plexo sistema de videomonitoramento com uma meta arroja-da: fazer a vigilância por vídeo de toda a extensão da estrada. Por se tratar de uma concessão pública estadual, o projeto

Para monitorar os quase 300 quilômetros do Corredor Dom Pedro I, a Rota das Bandeiras investiu pesado num sofisticado sistema de videomonitoramento ao longo da via e na construção de um Centro de Controle Operacional de alta eficiência.

Por Eduardo Boni

teve início com uma lista de pré-requisitos de equipamentos e tecnologias necessários para atender às especificações da ARTESP (Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo). A empreitada foi levada a diante com o apoio de empresas com larga experiência no setor de monitoramento, como Axis, Barco, Pelco e a integradora Protek Global.

Entre as necessidades da concessionária estava a criação de um CCO, com os mais modernos equipamentos de visu-alização e monitoramento do mercado. O sistema de gestão de imagens precisava ser eficaz o suficiente para permitir aos operadores a perfeita visualização das imagens geradas pelas câmeras ao longo da rodovia, o que justificou a esco-lha dos monitores da marca Barco, uma das maiores em-presas de soluções audiovisuais do mercado. “Queríamos uma solução que tivesse entre os requisitos uma interface de controle intuitiva, limpa e que desse ao operador a capa-cidade de gerenciamento do videowall, por isso escolhemos o sistema da Barco, de quem adquirimos 14 monitores de 70 polegadas”, explica Alexandre Fontes, gerente de Tecnologia

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Reportagem

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da Informação da Rota das Bandeiras.A busca pelos melhores equipamentos também se es-

tendeu às câmeras, o que explica a opção por modelos da Pelco. Ao longo dos quase 300 quilômetros de vias expres-sas foram instaladas 73 câmeras da linha Esprit IOP 35 X, modelo ES31CBW35-2N, que fazem giro contínuo de 360º com movimentos de pan, tilt e zoom com alcance de quatro quilômetros. Há ainda a previsão de instalação de outras quinze unidades.

“As imagens passam por encoders que transformam o si-nal analógico em IP. Dali são transmitidas via rede de dados até os nós concentradores, onde são ligadas ao nó princi-

Ao longo dos quase 300 quilômetros de vias expressas que forma o Corredor Dom Pedro I foram instaladas 73 câmeras da llinha Esprit IOP 35X, que fazem giro contínuo com movimenmtos de pan, tilt e zoom e alcançam até quatro mil metros.

Alexandre Fontes, gerente de Tecnologia da Informação da Rota das Bandeiras: sistema eficaz e expansão de alcance com investimentos compatíveis.

pal no CCO via fibra ótica e transmitidas em tempo real por aproximadamente 60 dias em modo Full”, detalha Fontes.

Centro de Controle sofisticado e funcionalO Centro de Controle Operacional da Rota das Bandeiras é extremamente completo e foi construído no KM 110 da Rodo-via Dom Pedro I, em Itatiba, num período de quatro meses. O ambiente, que ocupa uma área com 2 mil m² de extensão, permite a operação de 11 painéis de mensagens variáveis que tem a função de informar aos motoristas sobre ocorrên-cias que influenciem o tráfego. O monitoramento dos carros que passam pela via é feito através dos equipamentos de CFTV, operados pela plataforma da ISS e integrada ao siste-ma de visualização, além de 23 analisadores de tráfego e de um sistema de GPS. Essas ferramentas são utilizadas para contagem e classificação do fluxo de veículos, além da aná-lise da capacidade da rodovia.

A integradora foi a responsável pela estruturação da Cen-tal de Controle e buscou no mercado uma solução adequada para atender de forma satisfatória as necessidades de uma rodovia. “Para um cliente como uma concessão de rodovia, é muito importante poder enxergar a 300 km de distância. Nesse caso, a imagem é fundamental, já que os investimen-tos são feitos para diminuir o número de acidentes na via”, explica Alejandro Arce, diretor da Protek Global.

O Centro de Controle Operacional recebe o Backbone Óti-co da rodovia e tem acesso, em tempo real, aos sinais de to-dos os sistemas instalados ao longo das vias, como Painéis de Mensagem Variável, CFTV, Analisadores de Volume de Trá-fego, além de equipamentos de radiocomunicação UHF/VHF, VoIP, Vídeo Digital e dados dos pedágios.

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O Centro de Controle Operacional da Rota das Bandeiras foi construído no KM 110 da Rodovia Dom Pedro I, em Itatiba. O ambiente ocupa uma área com 2 mil m2 de extensão.

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Grandes resultados e novos investimentos

Para a modernização do Corredor D. Pedro I, a Rota das Bandeiras adquiriu 296 mil metros de fibra óptica e uma série de outros equipamentos.

Para coordenar todo esse trabalho, a concessionária teve a ajuda de dois grandes parceiros que participaram de forma decisiva para viabilizar o monitoramento: a Anixter e a Pro-tek Global, que atuou como integradora de todo o projeto.

A Anixter forneceu todos os equipamentos, incluindo também conectores da Transition e réguas inteligentes para distribuição de energia da Panduit.

“Nossa preocupação foi oferecer os equipamentos mais avançados e de acordo com a necessidade do projeto”, ex-plica Marcelo Rezende, country manager da Anixter no Bra-sil. Segundo o executivo, a empresa também forneceu kits Ready!. “Eles são entregues pré-montados e funcionam no sistema Plug & Play, tornando a montagem mais rápida e aumentando a produtividade em até 20%”, ressalta.

De acordo com Alejandro Arce, diretor da Protek Glo-bal, esse sistema permite executar um trabalho de alta complexidade com qualidade e uma única vez. Ele res-saltou que esse projeto foi pioneiro para o grupo. “Nosso desafio foi trabalhar numa rodovia de grande movimento, instalando câmeras, cabos e racks para distribuição dos dados das fibras ópticas, por todo o corredor até chegar ao CCO. Nesse processo contamos com cerca de 400 pessoas entre as equipes de sinalização e instalação, engenharia, logística e gerenciamento ao longo de cinco rodovias com um comprimento de 250 quilômetros”, lembrou.

Alexandre Fontes, gerente de TI da Rota das Bandeiras, diz que em breve o grupo vai apresentar ainda mais novi-dades. “Vamos investir R$ 1,2 bilhão em novos projetos na rodovia nos próximos seis anos. Pretendemos instalar ou-tros quatro postos de pesagem de caminhões e em cada um deles teremos câmeras de vigilância. Também vamos monitorar o trecho que vai até Viracopos e o anel perime-tral na cidade de Itatiba”, antecipa. “Até o final da conces-são - que é de 30 anos - o investimento total será de R$ 2,3 bilhões”, finaliza.

Eficiência no videomonitoramento O software de videomonitoramento eleito para atender à Rota das Bandeiras no controle do Corredor Dom Pedro, por onde circulam diariamente cerca de 120 mil veículos, foi o SecurOS, da ISS, líder em software para videomonitoramento e controle.

“Além de atender a todos os requerimentos, a ISS já era pre-ferência entre os tomadores de decisão da Odebrecht, que co-nheciam a marca de outros projetos. Por isso, o edital técnico foi emitido já citando algumas das marcas necessárias. O cliente adotou a solução da ISS, pois já possuía a mesma dentro de sua estrutura”, explica Arce. Os pedágios contam com encoders com padrão de compressão de imagens H.264 da Axis Communica-tions, modelo AXIS Q7404. As câmeras e encoders foram inte-grados pelo software da ISS.

De acordo com os responsáveis pela administração da Rota das Bandeiras, com a instalação do sistema de gestão de ima-gens, houve uma redução no tempo de atendimento às ocor-rências, como acidentes e problemas mecânicos.

“Estamos muito satisfeitos com o desempenho do sistema porque, além de cumprir com as diretrizes básicas, ele nos deu a possibilidade de expandir nosso alcance sem grandes investi-mentos, uma vez que sua arquitetura é baseada em software e não em hardwares proprietários. A relevância que a imagem tem no CCO é inacreditável. E ali, uma solução de peso e confiável como a da ISS tem um papel insubstituível”, avalia Fontes.

A Central de Controle de Monitoramento é extremamento complexa. Todo o videomonitoramento e controle do Corredor Dom Pedro I é feito pelo software SecurOS, da ISS

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METRÔ de São Paulo

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Mais segurança em

Por suas plataformas, escadas e corredores circulam milhões de pes-soas todos os dias. Apressadas, poucas percebem todo o aparato de segurança que cercam as estações de metrô na cidade de São Paulo. Atualmente, a Companhia Metropolitana possui um parque ins-

talado de 2 mil câmeras: metade delas está distribuída em todas as es-tações e a outra parte nos trens. “Hoje todos os novos trens vêm com 26 câmeras. São quatro câmeras em cada por vagão e mais uma em cada extremidade, que podem ser acessadas pelo operador do trem. Além disso, há um parque de equipamentos de monitoramento que es-tão instalados nos locais de circulação de pessoas, como por exemplo, plataformas, mezaninos e acessos. Nesses locais é importante fazer a monitoração para garantir a segurança dos passageiros”, explica Wilmar Fratini, gerente de operações do Metrô de SP.

Através de estudos e levantamentos efetuados pela equipe técnica da Companhia surgiu a necessidade de adquirir uma solução de CFTV IP para controla não apenas as estações, mas também as demais depen-dências operacionais. Depois de analisar uma série de opções, o grupo optou por um sistema implementado pela MPE com projeto assinado pela AutoSense e tecnologia de câmeras fornecida pelo Grupo Policom. A Policom foi a responsável pela instalação de 200 câmeras PoE Pelco modelo IP110 antivandalismo, além de 10 câmeras modelo Spectra IV IP que trabalham em conjunto com a solução Endura, que possui a tec-nologia RAID 6 (um sistema de gerenciamento e gravação redundante) para melhorar a imagem e evitar a perda de arquivos, além de permitir

Por Eduardo Boni

O Metrô de São Paulo possui um parque instalado de 2 mil câmeras de segurança e o projeto prevê que esse número chegue a 3,5 mil equipamentos instalados até 2014.

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METRÔ de São Paulo

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Centro de Controle de Segurança

Para fazer o monitoramento de todo o sistema da Com-panhia de Metrô existe um Centro de Controle de Segu-rança, que também cuida das ocorrências de segurança

pública. “Através desse local são acionadas as duplas de se-gurança que monitoram as estações, destinando o pessoal para o local da ocorrência. Ao mesmo tempo, é feito o sis-tema inverso, em que eles se comunicam conosco”, explica.

De acordo com Fratini, todo o áudio do Metrô também pas-sa pela Central, que utiliza comunicação VHF via única ou por telefone. A central é composta por quatro postos de trabalho, com supervisores que monitoram cada uma das linhas. “Um dos monitores fica na Linha 1, outro é responsável pelas li-nhas 2 e 5, além de outro na linha 3. Cada supervisor trabalha com a sua linha e, no decorrer do dia, colocam câmeras espe-cíficas que precisam ser observadas com maior atenção”.

Há também um deles que fica responsável pelo recebi-mento de mensagens SMS, já que o número de contatos via celular tem subido muito, chegando a 130 mensagens por dia. “Para receber as mensagens nós utilizamos um progra-ma da Nokia que amplia a imagem para melhorar a leitura. Depois é possível fazer um relatório, se for preciso”.

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METRÔ de São Paulo

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cientes físicos), somando-se ao parque de videomonitoramento já existente na Companhia Metropolitana, que está em fase de modernização. De acordo com Fratini, ainda existem algumas câmeras analógicas, sobretudo nas estações mais antigas, mas isso vai ser modificado. “Os novos terminais que são inaugu-rados já contam com modernos sistemas de monitoramento, com câmeras IP, sobretudo na linha Verde. Além disso, as frotas mais antigas, num total de 98 trens, estão sendo modernizadas e voltarão a operar já com essa nova tecnologia.Cerca de 2,5 mil novas câmeras serão instaladas até 2014 nas linhas Azul e Ver-melha conforme eles forem se modernizando”, antecipa.

Monitoramento 24 horas por diaDe acordo com Fratini, também está em andamento a instalação de equipamentos para transformar o sinal das câmeras analógicas em sinais digitais e integrar todo o sistema com o mesmo padrão. “Para isso vamos utilizar uma rede de fibra óptica interligando to-das as estações, que permitirá a convergência das imagens para o Centro de Controle da Segurança para um gerenciamento mais eficiente. Nós temos servidores de 2 Terabites nas estações e um servidor na nossa Central de Segurança Operacional”, comenta.

O monitoramento por imagens se tornou necessário em qualquer ambiente para viabilizar questões de controle e se-gurança pessoal e patrimonial. “Com a monitoração podemos antecipar, uma série de ocorrências, o que garante maior segu-rança aos usuários do sistema”, ressalta.

Conforme lembra o gerente de operações, o condutor do trem tem acesso a todas as 26 câmeras através de um monitor e faz uso das imagens de acordo com as necessidades. “Em uma situa-ção em que há problemas, ele pode parar o trem ou tomar provi-dencias de segurança. Para o CCO, as imagens captadas servem para deslocar as equipes de segurança com rapidez para o local exato das ocorrências, o que agiliza o atendimento”, afirma.

Em termos da utilização do áudio como forma segurança efetiva, Fratini disse que os intercomunicadores dentro dos trens permitem que os passageiros informem qualquer anor-malidade. “Eles também podem ser usados para dar avisos aos usuários e orientações no caso de uma ocorrência mais grave”.

Em função dos locais monitorados, a Companhia utiliza câme-ras fixas ou móveis Dome, com recursos PTZ. “A disposição dessas câmeras depende dos locais que são monitorados. Normalmente, as câmeras fixas estão posicionadas nos guichês e em frente às ca-tracas. Em locais mais amplos e de movimentação intensa existe a necessidade de ter câmeras com maiores recursos para conseguir a visualização mais adequada. Nosso objetivo principal é conseguir identificar as pessoas. Dessa forma, os novos modelos de câmeras que nós especificamos tem essa tecnologia, com qualidade ade-quada para essa finalidade”, finaliza.

Wilmar Fratini, gerente de operações do Metrô de SP: 2,5 mil novas câmeras serão instaladas até 2014 nas linhas mais antigas como Azul e Vermelha.

integração com os sistemas existentes no Metrô. A configura-ção fornecida ao Metrô tem dois gravadores de rede NSM5200 de 12 Terabytes.

As câmeras foram instaladas nas estações Sacomã, Taman-duateí e Vila Prudente, da Linha 2- Verde, e fazem o monitora-mento da plataforma dos trens, escadas rolantes, bilheterias blindadas, catracas, acesso à estação (corredores, portões de entrada / saída, escadas rolantes, escadaria e elevador para defi-

As câmeras foram instaladas nas estações da Linha 2- Verde, como a Tamanduateí e o monitoram plataformas, trens e as vias de acesso.

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Unicamp

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Vigilância em

Preocupados com o aumento no índice de furtos e rou-bos dentro do campus, a direção da Unicamp (Univer-sidade de Campinas) decidiu ampliar o seu sistema de videomonitoramento, que antes se restringia a parte

interna da instituição.A empresa responsável por todo o projeto de integração foi

a Seal Telecom e foram investidos R$ 3 milhões para garantir um sistema de alta eficiência que pudesse monitorar a extensa área da instituição.

O projeto durou dois anos e incluiu a aquisição de 227 câme-ras fixas que foram instaladas em pontos altos como prédios, postes e caixas d’água e outras 13 câmeras móveis, que permi-tem giro horizontal e vertical com zoom óptico, posicionadas em locais estratégicos e áreas externas de maior circulação de pessoas e veículos, como o estacionamento e locais próximos aos edifícios.

Além disso, o projeto incluiu a construção de um CCO (Cen-tro de Controle Operacional) no qual 26 pessoas se revezam no trabalho para suprir a necessidade de vigilância ininterrupta em todo o complexo educacional 24 horas por dia.

Para garantir ampla disponibilidade e evitar interrupção na cobertura das câmeras, também foi criada uma estrutura exclu-

A Seal Telecom é responsável pelo projeto de videomonitoramento do campus da Unicamp (Universidade de Campinas) num espaço pelo qual circulam 50 mil pessoas por dia, entre alunos, professores, funcionários e visitantes.

Por Eduardo Boni

siva de rede por fibra ótica. “O objetivo principal era identificar atos criminosos no local e avaliar vulnerabilidades, para traçar uma ação focada na prevenção”, explica o professor Paulo Ro-drigues da Silva, pró-reitor de Desenvolvimento Universitário da Unicamp.

Com o objetivo de ampliar a abrangência dos equipamen-tos, o campus foi dividido em 24 módulos denominados Tele-comunication Closets, isto é, o local em que são gravadas as in-

Furto de veículos no 10 trimestre

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Unicamp

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formações enviadas por um determinado grupo de câmeras a eles interligadas. “Na área do Ciclo Básico, por exemplo, onde há grande circulação de estudantes e professores, estão insta-ladas 21 câmeras. Outras 21 unidades fazem o monitoramento na área de saúde, que compreende o Hospital de Clínicas, Gas-trocentro, Hemocentro e Hospital da Mulher Professor Doutor José Aristodemo Pinotti”, indica.

Para interligar esses módulos, a universidade utilizou 155 quilômetros de rede de fibra ótica e as câmeras foram conecta-das a 22 equipamentos do tipo DVR (Digital Vídeo Record), com as gravações armazenadas em HDs de 2TB cada e um backup de 44 terabits.

Imagens recuperadasA partir dos DVRs, as imagens são transmitidas para uma cen-tral de monitoramento, onde estão instalados 16 monitores de vídeo e quatro telões, que suportam de 16 a 24 imagens por tela. Para manter o nível de segurança, o monitoramento é re-alizado 24 horas por dia e trabalha de maneira integrada aos postos de vigilância distribuídos pelo campus.

“Um dos benefícios do sistema é a recuperação de imagens para análise mais minuciosa. Com isso, acidentes, incidentes ou qualquer outra ocorrência suspeita poderão ser examinados com riqueza de detalhes, identificando as pessoas envolvidas e as circunstâncias em que os eventos ocorreram”, explica o professor Roberto Rodrigues Paes, prefeito do campus.

O sistema de câmeras foi idealizado por uma comissão co-ordenada pelo professor Carlos Alberto dos Reis Filho, ligado à Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC), o sistema de câmeras também conta com um circuito de fibras óticas independente da rede que dá suporte à Universidade. “Com isso, evita-se a ação de hackers ou interrupção na co-bertura das câmeras em caso de avaria no circuito do campus”, explica José Luiz Silveira, integrante da comissão. A equipe de rede foi coordenada por Gustavo de Oliveira Carvalho, do Cen-tro de Computação da Unicamp.

Sistema de segurança e prevenção diminuem ocorrênciasPara pró-reitor, a prevenção foi o aspecto mais importante do monitoramento por câmeras. “Com sua implantação, já foi re-gistrada uma redução significativa do número de ocorrências, alcançando um índice menor que no distrito de Barão Geraldo e no restante da cidade de Campinas”, diz ele, que lembrou à reportagem que a proteção vai além dos muros da Unicamp. “Praticamente todas as ruas, avenidas, praças, áreas comuns de circulação e estacionamento estarão sob o olhar permanen-te das câmeras”.

Ele afirma que, mesmo sem a entrada em operação das câmeras, o índice de ocorrências policiais no campus caiu de maneira significativa desde o segundo semestre de 2010. Isso se deve, basicamente, a algumas medidas tomadas pela uni-versidade na época para coibir a criminalidade e garantir a segurança dentro do complexo universitário, como a contra-tação de um corpo próprio de 215 profissionais que integram o Sistema de Vigilância Interna.

Paulo Rodrigues da Silva, pró-reitor de Desenvolvimento Universitário da Unicamp: eficiência no combate a roubos e furtos dentro do campus.

“O objetivo principal era identificar atos criminosos no local e avaliar vulnerabilidades, para traçar uma ação focada na prevenção

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Cancelas ampliarão controle de veículos

Não bastasse todo o sistema de monitoramento por câmeras, a PRDU (Pró Reitoria de Desenvolvimen-to Universitário) e a prefeitura do campus também

preparam um sistema de cancelas eletrônicas que será implantado para maior controle no fluxo de veículos que entram e saem da Unicamp, semelhante ao que já existe nas proximidades do complexo hospitalar.

De acordo com o pró-reitor, o sistema substituirá o atual modelo, que utiliza adesivos para usuários cadastrados e cartões para visitantes eventuais e a expectativa é que a novidade entre em operação nos próximos meses. Diaria-mente, circulam pelo campus cerca de 35 mil veículos.

Esse sistema será desenvolvido por um grupo de estu-dantes da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) e fun-cionará a partir de dois chips: um instalado no carro e outro num cartão eletrônico, que ficará com o dono do veículo. O objetivo é vincular a identificação do automóvel à identida-de funcional do motorista. Se no momento de passar pela cancela o sistema de leitura detectar diferença nos dados, a cancela não se abrirá. A previsão é de que até o final do ano todo o projeto esteja concluído. No mês de outubro será

feito um projeto piloto com sistema de identificação por radio-frequência. “Acreditamos que isso dificultará a saída de veícu-los furtados da universidade. Para que a cancela seja liberada, a identidade do motorista deverá coincidir com o cadastro do veículo em nosso banco de dados”, explica o pró-reitor. Os visitantes não cadastrados receberão um cartão eletrônico que acionará as cancelas no momento da saída. Além disso, câmeras de monitoramento instaladas nos acessos de entra-da e saída gravarão as imagens do veículo e do motorista. Vigilantes motorizados também permanecerão nas portarias, garantindo maior segurança ao sistema.

Atualmente, o campus dispõe de 9.240 vagas para esta-cionamento. Desse total, 5.340 estão localizadas em bolsões próximos às unidades de ensino e pesquisa, ao complexo hospitalar e aos órgãos administrativos. Outras 3.900 vagas estão localizadas nas ruas e avenidas do campus. Para am-pliar a capacidade, a Unicamp pretende criar mais quatro mil vagas dentro de dois anos, em área próxima à portaria 5, que dá acesso à rodovia D. Pedro I e à PUC-Campinas. O projeto inclui, ainda, a construção de um centro de convenções na mesma área.

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O grupo utiliza 11 automóveis e 11 motocicletas para fazer a ronda por todo o campus, incluindo os estacionamentos, com o objetivo de preservar o patrimônio da Unicamp. Diariamente é feito um levantamento dos veículos que permanecem estaciona-dos na Universidade além do horário das atividades de ensino e pesquisa. Em caso de suspeita sobre a origem do veículo, o setor comunica o fato à polícia, toma as providências cabíveis.

Com todos esses cuidados, os resultados são muito satisfa-tórios, segundo a diretoria da universidade. Desde que foram realizadas tais precauções, o número de furto de veículos caiu de 20 no primeiro trimestre de 2010 para apenas três no mes-mo período de 2011 (veja o gráfico). Além dessas ocorrências, no primeiro trimestre deste ano, foram registrados apenas dois casos de roubo, mesmo número registrado em igual período do ano passado. “Nos últimos dois meses esse número chegou a zero, sem nenhum registro de roubo, sequestros ou assalto. É prematuro dizer se foi apenas por conta do sistema de seguran-ça, mas não tenho nenhuma dúvida de que ele contribuiu para esse cenário”, opina o pró-reitor.

Outra medida adotada foi um acordo com instituições finan-ceiras para a retirada de caixas eletrônicos que funcionavam em locais de livre acesso. Desde janeiro deste ano, os equipa-mentos estão disponíveis apenas dentro das agências bancá-rias que funcionam no campus. “Acreditamos que essa iniciati-va tenha contribuído muito para reduzir a ação dos criminosos na área da Universidade”, observa.

A Seal Telecom e a Unicamp

A Seal Telecom foi a responsável pela implementação to-tal do sistema de CTFV da cidade UNICAMP. De acordo com o diretor comercial da empresa, Alexandre No-

vakoski, a empresa entregou um projeto turn-key no qual se destacam cameras fixas e moveis, DVRs, servidores, storage, monitores, racks, no breaks, postes e as estações de monitora-mento. Além disso, toda a parte de cabeamento, instalação e configuração do sistema ficou por conta do grupo. “Depois de toda a instalação concluída, nos fizemos um treinamento com o pessoal diretamente envolvido e também uma operação as-sistida. Toda a implantação durou 210 dias”, explica.

Raio-X dos equipamentos:• 13 câmeras PTZ• 227 câmeras fixas• 200 lentes varifocais 2.8-6mm• 227 lentes varifocais Auto-Iris DC 5.0~50mm• 22 DVR• 6 estações de monitoramento• 1 estação de Gerenciamento• 1 servidor de Aplicações COM Storage de 44 Tb• 1 storage de 44 Tb• 13 monitores de LCD de 22”• 4 monitores de LCD de 42”• 1 rack 40U 23”• 22 racks 40U 19”• 22 no breaks• 22 módulos externos de baterias• 12 postes

Para controlar as imagens geradas pelas 240 câmeras no entorno da universidade, foi construído um CCO no qual 26 pessoas assis-tem a tudo o que acontece no c ampus em monitores de LCD.

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MADIS

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Reportagem

Ocontrole de presença e a frequência de alunos é um pro-blema comum e antigo em qualquer escola. Até pouco tempo atrás realizada através das listas de chamada em papel, o processo ganhou muito mais segurança atra-

vés da solução criada pela Madis Rodbel: o MD 5705, um coletor de dados biométricos que permite o monitoramento muito mais eficiente dos estudantes tanto no seu dia a dia dentro das institui-ções de ensino.

Desde o início de 2010, alunos do 1º ao 5º ano da Escola Munici-pal Roberto Mário Santini da cidade de Praia Grande, litoral de São Paulo, por exemplo, já utilizam um controle de frequência digital, idealizado por meio de parceria entre a Madis Rodbel e a Secretaria de Educação da cidade. A empresa, especializada em sistemas de controle de acesso, é a responsável pelos equipamentos de leitura biométrica e viabilização da comunicação da base de dados. O de-senvolvimento do sistema ficou a cargo de funcionários públicos da área de programação da Secretaria de Educação de Praia Grande.

 Lá foram instalados 13 leitores biométricos, um para cada sala de aula, e que garante o atendimento a mais de 600 alunos nessa unidade. “Implantamos o sistema em 2010 e desde então perce-bemos que a evasão escolar diminuiu consideravelmente. Ao re-gistrarmos que o aluno não veio, 30 minutos depois enviamos um SMS aos pais para comunicar a ausência. Além disso, o controle fez com que os pais passassem a ter maior comprometimento ao nos comunicar antecipadamente a ausência do filho”, contou Luciana Nicolosi Pereira, diretora da escola.

O coletor de dados biométricos MD 5705 da Madis Rodbel re-gistra a presença do estudante por meio da leitura biométrica do dedo. “O sistema envia aos pais, diariamente, um e-mail infor-mando o horário exato que o aluno entrou e saiu da sala de aula

Por Eduardo Boni

da escola”, explica o chefe da Coordenadoria de Programas de In-clusão Digital da cidade, Marcos Pastorello.

Ampliação do sistemaAtualmente, mais cinco escolas municipais da região já utilizam o sistema. Ao todo são cerca de 3 300 alunos atendidos por 58 equipamentos da Madis. De acordo com ele, em 2012 outras dez escolas municipais de Praia Grande ganharão o equipamento. “A perspectiva é que, até 2013, as 30 unidades municipais de ensino fundamental da cidade já tenham adotado o sistema”, contabiliza.

O sistema produzido pela Madis traz outros valores agregados além do controle de presença dos alunos. Através do coletor de dados MD 5705 também é possível fazer o controle da merenda oferecida aos alunos e prevenir a evasão escolar. “O desperdício de alimentos também é evitado através do computador. A cozinha da instituição recebe em tempo real o número exato de alunos que es-tão na escola para fazer a quantidade ideal de comida”, reforça ele.

Sucesso garante novos clientesDe acordo com o vice-presidente da Madis Rodbel, Rodrigo Pi-menta, o projeto realizado em parceria com a Prefeitura da Praia Grande tem gerado ótima repercussão, inclusive despertando in-teresse de instituições privadas. “Já percebemos ótima aceitação das unidades de ensino, dos pais e dos próprios alunos. Vale res-saltar que não se trata de sistema de controle de acesso de entra-da e saída da escola, mas um mecanismo que pais e professores passam a contar para monitorar a vida do estudante em sala de aula de forma mais segura e eficiente do que através do uso da lista de chamada”, explica.

O executivo da Madis lembra que o coletor de dados biomé-tricos tem capacidade para 500 usuários  comunicação TCP/IP em real time, utilizando sistema RBAcesso SQL e está integrado com um software desenvolvido pela Coordenadoria de Progra-mas de Inclusão Digital da Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal da Praia Grande.

Sistema biométrico controla frequência

O coletor de dados biométricos MD 5705 permitiu que a Escola Municipal Roberto Mário Santini elimi-nasse a lista de presença e aumentou a segurança dentro da instituição.

Sistema biométrico da Madis: “Tivemos ótima aceitação pelos alunos”, diz Rodrigo Pimenta, (a esqueda).

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D-LINK

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Reportagem

A empresa sorteia kits de produtos e serviços para ajudar escolas a construírem um ambiente tecnológico mais eficiente e seguro

Por Eduardo Boni

“Estamos felizes por ajudar os estabelecimentos de ensino a construírem seu ambiente tecnológico.

Escolas

A D-Link Brasil acaba de divulgar o resultado de sua campanha “Minha Escola quer D-Link”, iniciada em abril deste ano e que teve como objetivo ajudar pe-quenas e médias escolas a construírem ou melho-

rarem seu ambiente tecnológico e mostrar as soluções D-Link para este setor. “A ideia foi mostrar ao mercado educacional, um dos focos da D-Link, os diferenciais das nossas soluções, através de resultados práticos”, afirma Alessandra de Paula, di-retora de Marketing do grupo.

Mais de 180 escolas fizeram suas inscrições no site da em-presa e, por meio de sorteio, foram contempladas as institui-ções de ensino Escola Municipal João Batista Romão, Colégio Maria Marinho e o Instituto Cearense de Educação de Surdos, que vão receber três kits com equipamentos de segurança da empresa. Cada kit conta com duas câmeras IP DCS-3410 e duas unidades DCS-5605, além de uma câmera específica para sistema de segurança indoor, a DCS-6410 da D-Link. A solu-ção conta ainda, com dois access points DAP-2590 para pos-sibilitar conectividade wireless e um switch de acesso modelo DES-3052-P. Para que a escola possa contar também com um total monitoramento, inclusive à distância, o sistema de segu-rança inclui um firewall DFL-260, um gravador de vídeo DNS-726-4 e uma unidade de armazenamento de rede para realizar backups DNS-323.

“Ficamos muito contentes com o resultado da campanha, que teve como objetivo ajudar pequenas e médias escolas a construírem ou melhorarem seu ambiente tecnológico”, come-mora Alessandra de Paula, Diretora de Marketing da D-Link. O regulamento previa que apenas escolas com acesso a Internet seriam elegíveis aos kits, mas a D-Link se sensibilizou com o caso da Escola Municipal João Batista Romão “Estamos em

contato com provedores de rádio e com a prefeitura de patro-cínio para ajudar a estender o sinal para a região onde está localizada a escola. Queremos fazer o máximo para que a insti-tuição tenha acesso à tecnologia”, diz.

Conforme lembra a executiva, os serviços de instalação, trei-namento, suporte e garantia D-Link também já estão inclusos no pacote oferecido. “O kit foi desenvolvido para que os pro-dutos e serviços, atuando em conjunto, possibilitem a constru-ção de um ambiente de aprendizagem muito mais eficiente e seguro, melhorando a acessibilidade e permitindo a todos um melhor compartilhamento de informações”.

No detalhe, alguns dos equipamentos que fazem parte do kit de segurança sorteado na campanha.

Alessandra de Paula, da D-Link: modernização em escolas carentes

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dvtel

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Reportagem

Gestão eficiente

A partir de dados brutos oriundos de várias fontes de monitoração, as soluções da DVTel geram informações relevantes que permitem decisões mais rápidas e precisas

movimentação PTZ podem ser feitos de um teclado de PC ou de um console dedicado.

A escolha da CVRD Entre as empresas que utilizam esta solução da DVTel está a Cia Vale do Rio Doce (CVRD), que em 2007 adotou o sistema Latitu-de para o monitoramento em suas usinas, quando uma versão mais antiga da solução foi implantada nas usinas 5 a 7. “Desde aquela época, o alto desempenho do software foi reconhecido e decidimos ampliar o seu uso para as usinas de 1 a 4, fazendo ampliações nos anos de 2009 e 2010”, explica Gustavo Martins, da Cia Vale do Rio Doce.

Segundo o engenheiro, a principal vantagem desse sistema está no fato do software permitir a conversão com o hardware de outros fabricantes. “Essa é uma grande vantagem, pois nos oferece muitas opções. Através da facilidade de utilizar o har-dware de terceiros, conseguimos reaproveitar câmeras exis-tentes do sistema analógico. Além disso, é possível digitalizar nosso sistema CFTV de monitoramento de imagens reduzindo os custos”, conta.

Aliado a isso, Martins diz que não houve nenhum problema de adaptação com o software, já que ele é bem intuitivo e in-terativo, com uma interface bastante amigável. “Desde que a Vale implementou o software em 2007, ele vem se comportan-do de maneira muito estável, facilitando o trabalho dos opera-dores no monitoramento. Hoje eles estão bastante satisfeitos não só com o software, mas também com a qualidade e nitidez das imagens que conseguimos obter”, finaliza.

A DVTel é uma empresa pioneira no desenvolvimento soluções baseadas em software para monitoração e vídeo sobre IP. Um dos seus produtos mais importan-tes é o Latitude Network Video Management System

(NVMS), um sistema para gestão de mídia totalmente escalo-nável e baseado em arquitetura de rede para monitoramento ao vivo de vários locais.

Entre os pontos fortes do NVMS, está a facilidade de confi-guração, para visualizar e armazenar milhares de câmeras, e a monitoração das conexões entre um número ilimitado de ser-vidores. O NVMS é totalmente compatível com a tecnologia de visualização DVTel Adaptive (AVT), originalmente desenvolvida para os mercados militar e aeroespacial, onde a falta de corre-lação entre o que era exibido por múltiplas telas resultava em decisões equivocadas nos momentos críticos.

Flexibilidade nas operações O Latitude NVMS possui arquitetura aberta, projetada para operar com o sistema operacional Microsoft Windows, que atende as necessidades de monitoramento de ponta a pon-ta, com gravação de vídeo e áudio, assim como alarmes para aplicações de vigilância e segurança. A sua arquitetura reúne o sistema de comutação da matriz CCTV, um multiplexador e um DVR com capacidade de armazenamento ilimitada.

Apesar de ser uma solução digital, o sistema também fun-ciona no ambiente analógico. Ele também pode gravar e visu-alizar imagens em um monitor de PC ou em monitor analógico padrão CCTV. Seus controles para seleção de câmera ou de

A CVRD adotou o sistema Latitude, da DVTel, para fazer o monitoramento de vídeo de suas usinas desde 2007

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ANIXTER

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Em Profundidade

Vídeo sobre IP,

rio para gravar estas imagens era algo inviável para os padrões da época. Atualmente, com o surgimento de novos padrões de com-pressão tais como o H.264, é possível transmitir imagens através da rede, ocupando muito menos banda e consequentemente ne-cessitando de um storage bem menor.

São muitas as vantagens da tecnologia IP comparada com o sistema analógico, sendo que uma das principais é a possibilida-de de utilização da infraestrutura de rede existente para realizar a transmissão dos sinais de vídeo ao passo que no CFTV analógico é necessário uma infraestrutura dedicada.

Através da tecnologia IP é possível alimentar as câmeras através do cabo de rede utilizando POE (Power Over Ethernet). Isto facili-ta muito a instalação pois desta forma não são mais necessárias fontes externas espalhadas pela instalação para alimentação das câmeras. Toda a energia é fornecida pelo switch POE. Além disso, uma vez que o switch esteja conectado a um No-Break, todo o sis-tema está protegido quanto a queda de energia.

Outra vantagem é que as câmeras IP podem transmitir não

A tecnologia de câmeras de segurança tem avançado mui-to nos últimos anos. Temos visto uma migração acelera-da do vídeo analógico convencional para a tecnologia de vídeo sobre IP.

Atualmente, praticamente todos os investimentos no desenvol-vimento de novas tecnologias realizados pelos grandes fabricantes têm sido baseados na tecnologia de câmeras IP.

Um estudo realizado pela IMS Research indica que a migra-ção do CFTV analógico para a tecnologia IP cresce a passos lar-gos no Brasil e no mundo. Este estudo mostra que em 2012 o número de câmeras IP já irá superar o número de câmeras ana-lógicas vendidas no Brasil, representando 53% do total. Em 2013 a previsão é que o número de câmeras IP representará 60% das câmeras vendidas.

No passado, as primeiras câmeras IP utilizavam algoritmos de compressão ineficientes tais como Motion JPEG (MJPEG) o que inviabilizava a transmissão de um número grande de câmeras atra-vés de uma rede TCP/IP existente. Além disso, o storage necessá-

Um estudo da IMS Research mostra que em 2012 o número de câmeras IP irá superar a quantidade de câmeras analógicas vendidas no Brasil

Por Ricardo Miralha

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ANIXTER

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Em Profundidade

Objeto abandonado ou retirado, cruza-mento de uma linha virtual para proteção perimetral, contagem de pessoas e veí-culos, aglomerações de pessoas, veículo na contra-mão, veículo parado em local proibido, entre outros.

Na outra ponta do sistema de vídeo vi-gilância, temos também visto nos últimos anos uma importante migração tecnológi-ca dos sistemas de visualização. As anti-gas TV´s e monitores convencionais CRT (Tubo de Raios Catódicos) deram espaço para as novas TVs LCD, Plasma e agora recentemente a tecnologia LED. Estes no-vos modelos de TV operam com a tela no formato Wide Screen 16:9 e em resolução Full HD 1920x1080p.

O grande problema é que o sistema analógico nativamente gera imagens com relação de aspecto 4:3. Sempre que esta imagem gerada no formato 4:3 é exi-bida em um monitor Wide Screen 16:9, aparecem as faixas negras nas laterais. Uma forma paliativa de contornar este problema é utilizar a função “auto ajuste”

do monitor para que as faixas negras desa-perecam. No entanto este recurso acaba dis-

torcendo a imagem, que passa a se vista de foram achatada, com o objetivo preencher toda a tela.

As novas câmeras IP já permitem captar imagens no formato 16:9 evitando assim esta distorção na visualização (achatamento). Além disso uma câmera IP Full HD 1920x1080p @ 30ips pode ofere-cer uma resolução compatível com a máxima resolução oferecida pelos novos monitores.

Um dos fatores importantes a serem avaliados na migração no CFTV analógico para a tecnologia IP é o custo. Quando se compara unicamente o valor de uma câmera analógica vs uma câmera IP o resultado é que a câmera IP chega a ser aproxima-damente 40% mais cara.

No entanto se levarmos em conta o custo total de aquisição do sistema incluindo fontes, gravadores/servidores, infraestrutura, storage, mão de obra, backup de energia, entre outros fatores, per-cebemos que a conta fica bem mais atrativa para a tecnologia IP.

Essa tecnologia ainda precisa superar alguns desafios impor-tantes tais como: custo ainda elevado da câmera IP comparada com a câmera analógica, retardo na transmissão que pode chegar a 1 segundo comparado com o sistema analógico, falta momen-tânea de mão de obra qualificada e especializada em vídeo sobre IP e adoção pela indústria de uma padronização de interoperabi-lidade entre os sistemas (ONVIF e PSIA tem divido a indústria).

No entanto a migração do CFTV analógico para a tecnolo-gia IP sem dúvida é uma tendência definitiva no mercado de vídeo vigilância.

A exibição de imagens geradas em 4:3 num monitor wides-creen 16:9 é marcada pelo pilar box. Pode se usar a função “auto ajuste” do monitor para minimizar o problema, mas isso resulta em distorção da imagem.

somente sinais de vídeo, mas também outros tipos de sinais tais como: áudio bi-direcional, entradas de alarmes, saídas de relê para acionamentos remotos, etc. Todos estes sinais trafegando pelo cabo de rede sem a necessidade de um cabeamento adicional como ocorre com a tecnologia analógica.

Com a tecnologia IP é possível agregar inteligência ao vídeo na borda. Ou seja, a câmera IP com inteligência pode automatica-mente identificar alguns comportamentos específicos previamen-te configurados e gerar alertas para os operadores. Alguns destes comportamentos que podem ser detectados pela câmera são:

Projeção de Vendas de Câmeras no Brasil

2013

2012

2011

2010

2009

2008

0%

20%

26%

34%

43%

53%

60%

20% 40%

NetworkSource: IMS Research

Analogue

60% 80% 100%

*Ricardo Miralha é engenheiro eletrônico formado pela FEI, de São Bernardo do Campo. Tem 14 anos de experiência em projetos de soluções Integradas de Segurança Eletrônica tais como CCTV, Controle de Acesso, Intrusão e Incêndio e já atuou nas multinacionais Northern Computers do Brasil, Ademco do Brasil e Honeywell do Brasil. Atualmente é Enge-nheiro de Vendas da Anixter do Brasil.

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Artigo

Ponto de vista

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Ampliando

Nos próximos dois anos, os integradores brasilei-ros deverão se deparar com um mercado nacional de US$ 500 milhões, segundo cálculos da Asso-ciação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica.

Esse volume de negócios já está atraindo novos competido-res e criando um cenário desafiador. A solução para os in-tegradores conquistarem mais projetos e aumentarem sua margem de lucro pode estar numa estratégia de customiza-ção que já é tendência em outros países, mas ainda pouco adotada no Brasil.

Pouco a pouco, integradores e provedores de soluções para monitoramento de vídeo estão descobrindo que optar por so-luções abertas e flexíveis pode ser algo bem mais rentável e atrativo, tanto para que vende quanto para quem compra.

Além de reduzir o número de concorrentes, a oferta de uma solução de monitoramento customizada para o cliente pode abrir um leque de novos serviços para o integrador, potencia-lizando sua margem de lucro.

Foi o que percebeu a IBM. A gigante de TI venceu uma con-corrência ofertando uma solução de controle de acesso inte-grado com reconhecimento de placas de veículos para contro-

Integradores de todo o mundo estão começando a perceber que é possível aumentar sua margem de lu-cro ao oferecer soluções sob medida para cada proje-to a partir de softwares abertos e flexíveis

Por Alexandre Nastro*

le logístico de uma grande indústria do interior de São Paulo. Além de aniquilar a concorrência, o integrador conseguiu ma-ximizar os ganhos em serviços e customização. Sua margem de lucro foi extremamente superior se comparada a soluções convencionais disponíveis.

Tudo porque o integrador deixou de oferecer soluções “en-latadas” de mercado, em que as margens são relativamente baixas, para oferecer soluções customizadas à la carte para seus clientes.

A mesma estratégia foi traçada pela Speed Sistemas, inte-grador de Curitiba (PR). Com uma equipe enxuta e extrema-mente capacitada, focada em desenvolvimento de aplicações para segurança e monitoramento, a Speed desenvolveu uma solução inédita de gestão de imagens integrada com áudio para uma sala de simulação de intervenções cirúrgicas de um grande hospital de São Paulo. Por se tratar de uma solução sob medida, 40% do valor da solução foi destinado aos servi-ços de customização, sendo o restante dividido entre equipa-mentos, infraestrutura e instalação.

Embora essa seja uma tendência mundial, é preciso tomar alguns cuidados na escolha do sistema de monitoramento de imagens:• Opte por softwares de monitoramento que possam visua-lizar imagens de câmeras e encoders de vídeo de diversos fabricantes. Soluções fechadas podem ser uma armadilha no momento da expansão do sistema ou integração de dispo-sitivos de controle de acesso, reconhecimento de placas de veículos, containeres, etc.• Verifique se o fabricante do software fornece SDK (Software Development Kit), que é a interface entre o sistema de moni-toramento e a aplicação que será desenvolvida pelo integra-dor. Sem esse recurso, não haverá como customizar aplica-ções para o cliente.• Alguns fabricantes de software de monitoramento incorpo-ram vídeo analítico produzidos por terceiros. Como esses fa-bricantes não desenvolvem tecnologia, em algum momento o integrador poderá ficar desamparado, caso o verdadeiro fabricante de vídeo analítico interrompa o desenvolvimento por qualquer motivo. • O sistema deverá possuir banco de dados aberto, padrão de mercado. Com isso, o integrador poderá integrar consultas a base de dados de placas de veículos, controle de acesso, gerar relatórios, mapas, gerenciar eventos, alertas, alarmes, integrar aplicações de gestão, ERP, logística, trânsito, consu-mo de produtos, comportamento de pessoas, etc.

Estes são os principais elementos que o integrador deve observar em um sistema de monitoramento integrado e que realmente serão exigidos por clientes nos segmentos de es-portes, hotéis, portos, aeroportos, shoppings, rodovias, ci-dades e empresas já a partir de 2011. É preciso estar atento, porque a demanda por soluções integradas e novos serviços está crescendo vertiginosamente e pouquíssimos integrado-res nacionais estão vislumbrando essa oportunidade.

*Alexandre Nastro é diretor da Intelligent Security Systems no Brasil. A ISS é líder mundial na fabricação de softwares para videovigilância e controle.

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Vigiar e

As escolas e universidades estão enfrentando o au-mento da violência entre alunos, dentro e fora da ins-tituição e todas as formas de bullying. Tanto alunos como funcionários e professores estão sendo afeta-

dos pelo aumento dos casos, que está diretamente relacionado ao comportamento das pessoas.

Diante disso, as instituições estão atualmente utilizando uma gama de métodos internos para aumentar a segurança, incluindo o treinamento para mediadores que atuam entre os estudantes e treinamento para os professores, além da aplicação de melhores práticas de segurança - como, por exemplo, o desenvolvimento de planos de evacuação.

A implementação de tecnologias de segurança como a vigi-lância por vídeo também tem um papel importante a desempe-nhar. A presença de câmeras impede, até certo ponto, vandalis-mos e potenciais agressões. Estudantes e professores passam a se sentir reconfortados pela presença de câmeras nos espa-ços públicos da escola.

O problema é que a implementação de tecnologias de seguran-ça frequentemente representa um enorme desafio financeiro, sem mencionar os desafios de restrições legais ou políticas. Os adminis-tradores escolares precisam avaliar cuidadosamente os requisitos legais e os custos em relação ao grau de risco e os benefícios espe-rados antes de tomar qualquer decisão.

O cálculo do custo de um sistema de vigilância por vídeo precisa incluir não somente o investimento inicial das câmeras de vídeo, mas também os gastos com instalação, os custos do sistema como um todo, inclusive de manutenção, além do tem-po necessário para treinamento.

Câmeras instaladas em corredores e áreas de lazer de escolas e universidades permitem aos gestores se anteciparem a situações de conflito e evitarem práticas abusivas contra alunos, professores e o patrimônio material.

Por Sérgio Fukushima*

Sistemas digitais de vigilância que operam por uma rede (os chamados sistemas IP, de Internet Protocol) podem utilizar a co-nexão à Internet existente da escola e operar em computadores próprios, tornando-os uma solução de baixo custo. Como eles não requerem cabeamento adicional, os custos de instalação são rela-tivamente reduzidos. As imagens podem ser armazenadas em um disco rígido de computador, isto é, não há necessidade de adquirir outros dispositivos mais caros de armazenamento.

A utilização da rede para vigilância por vídeo permite o mo-nitoramento de áreas de playgrounds, corredores e salas de aula. Fora do horário escolar, o mesmo sistema de vigilância pode ser utilizado para monitorar remotamente a propriedade escolar e deter o vandalismo.

Foi pensando nisso que o Liceu São Paulo, na Baixada Santista, instalou 12 câmeras em três salas (laboratórios de informática, rá-dio e vídeo). A instituição privada, pertencente ao Sistema Anglo de Ensino, possui alunos desde o ensino Fundamental até o Médio, e precisava evitar danos e roubo de equipamentos. Com imagens de alta qualidade disponíveis durante 30 dias, o Liceu resolveu o problema e já estuda implantar câmeras nos corredores para vigiar o acesso aos armários individuais.

Outro destaque no país é a Universidade Federal do Paraná, que implantou 72 câmeras de videovigilância. O principal desafio era monitorar a entrada de veículos roubados, que eram deixados no estacionamento da Universidade durante dias. Como a Polícia Mi-litar, por força de lei, não pode agir naquela área, os criminosos estavam usando a área da universidade para estacionar os carros antes de levá-los para o desmanche. Desde que o sistema de mo-nitoramento com câmeras da Axis foi implantado, a área da UFPR deixou de servir de estacionamento para veículos roubados, e foi possível usar as imagens inclusive para deter um dos suspeitos. Além disso, a equipe de segurança observou uma redução de 70% nos roubos e furtos de objetos, como laptops.

Esses e outros exemplos mostram que o monitoramento remo-to pode ser uma alternativa de menor custo em relação à contra-tação de seguranças adicionais. Uma solução de vídeo digital com um sistema de detecção de movimento incorporado pode gerar um alarme, que transmite automaticamente imagens para os ope-radores de segurança, fornecendo informações precisas, de minu-to a minuto, nas quais eles podem basear suas decisões.

Administradores de escolas e universidades desejam utilizar a vigilância de vídeo para impedir ações criminosas e gerar provas documentais após a ocorrência de um incidente. Quanto melhor a qualidade da imagem, mais fácil é identificar faces e detectar de-talhes e atividades importantes. As câmeras digitais com o padrão HDTV são um avanço significativo na qualidade da imagem forne-cendo uma resolução até cinco vezes mais alta em comparação à TV analógica padrão.

Independentemente da solução que uma instituição educacio-nal escolha, a tecnologia deve ser combinada com uma aborda-gem holística para proteção que cobre todas as medidas de melhor prática. Esse problema não tem uma única solução, mas precisa de um conjunto de ações que também considere as vantagens da tecnologia, para que os estudantes de escolas e universidades pos-sam se preocupar apenas com o aprendizado.

* Sérgio Fukushima é gerente técnico da Axis Communications

Artigo

SEGURANça

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Página 50

programas educacionais, com o Seminário Anual ASIS, com temas específicos de segurança, além de uma área de Exposições.

19 A 22 de SetembroOrlando/ Florida – EUAwww.asis2011.org

SimpóSio Regional aBeSe/ SieSe - eSPromovido pela ABESE em parceria com o SIESE-ES, o evento é uma iniciativa para profissionalizar e fortalecer o mercado de sistemas eletrôni-cos de segurança que tem cres-cido cerca de 13% ao ano, nos últimos 10 anos.No evento, serão aborda-das as particularidades do mercado de SES no Espírito Santo, as oportunidades e desafios do setor e questões jurídicas como o Projeto de Lei 1759/2007 e o Estatuto da Segurança Privada.

22 e 23 de SetembroHotel Quality Praia da Costa - ESTel.: (27) 3041-9850 www.abese.org.br

Agenda

Loca

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ões

Ilu

stra

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CiBSeg (CiRCuito in-teligente BRaSilei-Ro de SeguRança)A etapa mineira do workshop acontecerá em Belo Horizonte e terá como palestrantes os es-pecialistas Emir Pinho, Marcos Sousa, Michel Pipolo e Sandro Neves.O objetivo do CIBSEG é am-pliar a discussão profissional em torno dos temas atuais que envolvem a segurança privada e eletrônica, com temáticas bas-tante inovadoras e direcionadas às áreas comerciais, de gestão e técnicas das empresas desse importante setor.

16 e 17 de SetembroOthon Palace/ BHBelo Horizonte - MGTel.: (31) 2126-0090www.cibseg.com.br

aSiS 2011A ASIS International é uma das maiores feiras do setor de Security dos Estados Unidos e chega a sua 57ª edição com o objetivo de aumentar a eficácia e a produtividade dos profissionais de segurança desenvolvendo

SETEMBRO

equipotel 2011A Equipotel é a maior feira de ho-telaria América Latina. Figurando entre as cinco maiores do mundo no setor, é um polo de negócios e relacionamentos fundamental para o sucesso de empresas dos setores de hotelaria e turismo, com a apresentação de lança-mentos, tendências, serviços e inovações tecnológicas no setor. 

12 A 15 de SetembroPavilhão do Anhembi São Paulo - SPwww.equipotel.com.br

FutuReCom 2011O Futurecom é o maior e mais qualificado Evento do setor de Comunicações da América Lati-na, e tem como objetivo reunir as forças de Mercado, propor-cionando às empresas e aos Profissionais participantes um ambiente adequado e estimu-lante para o desenvolvimento de negócios, de relacionamentos e de conhecimentos.

12 A 14 de SetembroTransamérica Expo CenterSão Paulo - SPwww.futurecom.com.br

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Tudo emMaior cobertura e detalhes mais definidos

Câmera para rede 3MP/Full HD Decodificador de 4 canais

(suporta Full HD)

Monitor LCD Full HD de 22”

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Software para NVR

SNV-7080SNB-7000 SND-7080 SND-7080F SPE-400 SMT-2231 NET-i viewer NET-i ware SRN-6450/3250 (64CH/32CH) SRN-1670D (16CH)

SRN-470D (4CH)

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