Digital Security Ed. 03 Novembro/2011

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o Ano 1 N o 3 Novembro/2011 UPGRADE EM SEGURANÇA Porto de Salvador www.revistadigitalsecurity.com.br Entrevista FERNANDO NEVES: “O DIFERENCIAL DA PANASONIC É OFERECER SOLUÇÕES MULTIFUNCIONAIS”

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A revista Digital Security é uma publicação que busca se diferenciar a partir de uma palavra: exclusividade.Nossa proposta é oferecer ao mercado de segurança notícias, análises, artigos e cases com objetividade e foco absoluto neste segmento. Para isso, contaremos com o auxílio de empresas e profissionais altamente especializados no assunto, que levarão à revista toda a sua experiência profissional, contribuindo para torná-la um veículo referencial neste setor.A proposta é levar ao leitor da Digital Security uma visão ampla deste mercado, com a cobertura dos principais eventos, lançamentos de produtos, artigos assinados por grandes especialistas de mercado, além de entrevistas com executivos das principais empresas do setor.Digital Security: foco em segurança, referência no leitor.

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o

Ano 1 No 3 Novembro/2011

UPGRADE EMSEGURANÇA

Porto de Salvador

www.revistadigitalsecurity.com.br

Entrevista

FERNANDO NEVES: “O DIFERENCIAL DA PANASONIC É OFERECER SOLUÇÕES MULTIFUNCIONAIS”

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Editorial

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Ano 1 No 3 Novembro

A interoperabilidade

Invisível num primeiro momento a quem não está habituado a pensar o mundo de forma tecnológica, a interoperabilidade está tão presente em nosso cotidia-no como os celulares em que falamos, os notebooks que usamos no trabalho

ou mesmo os aparelhos que temos em casa e usamos no dia a dia, como as câmeras fotográ�cas digitais.

Dessa forma, é essencial que os equipamentos conversem entre si – o que torna as palavras integração e interoperabilidade mais conhecidas do grande pú-blico. A internet abriu as porta s para o mundo, gerou negócios e ampliou possibi-lidades. E com ela veio também a necessidade de unir sistemas e construí-los de forma a que possam servir ao consumidor da melhor maneira – e isso se traduz, essencialmente, em criar ambientes abertos em softwares possam ser usados em conjunto para fazer funcionar um sistema – seja ele qual for, inclusive no que concerne aos produtos voltados à segurança eletrônica.

Num ambiente mais amplo, as empresas necessitam que vários setores con-versem entre si e os governos precisam trocar informações e modi�car sistemas obsoletos. Nesse contexto, ganham força os sistemas com plataformas abertas, que comportem um conjunto de diversas soluções – independente da empresa que as fabrica. As grandes empresas de tecnologia já há algum tempo acordaram para essa necessidade e daí surgiu o ONVIF - um fórum aberto da indústria para o desenvolvimento de um padrão global para a interface de IP baseados em pro-dutos de segurança física.

Atualmente, de acordo com os dados da organização, mais de 300 empresas de tecnologia aderiram à politica da interoperabilidade, fazendo com que seus produtos - que já bateram a casa dos mil equipamentos - já saiam de fábrica com esse padrão instalado e preparados para interagir com os produtos certi�cados de outras empresas.

Os encontros que acontecem em todo o mundo com o objetivo de levar as ideias do ONVIF para o maior número de executivos colocaram o tema interope-rabilidade no foco das atenções e �zeram com que os produtos chancelados por ela – ainda restritos a câmeras IP, agora possam se estender também a controles de acesso.

Tais novidades fazem o mercado para a padronização crescer exponencial-mente, amparado no próprio mercado IP. Aliado a isso, as vantagens para os três vértices da pirâmide formada por fabricante, integradores e consumidores �nais provam de forma irrefutável que o mundo caminha para a interoperabilidade e que a padronização ONVIF virou um sinônimo perfeito da palavra futuro.

Presidência & CEOVictor Hugo Piiroja

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Gerência GeralMarcela Petty

e. [email protected]

FinanceiroRodrigo Oliveira

e. [email protected]

Atendimento GeralBruna Oliveira

e. [email protected]

DesignDébora Becker

e. [email protected]

SistemasWander Martins

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MarketingIronete Soares

e. [email protected]

Editor e Jornalista ResponsávelEduardo Boni (MTb: 27819)

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Publicidade – Gerente de ContasChristian Visval

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Digital Security Onlines. www.digitalsecurity.com.br

Tiragem: 20.000 exemplaresImpressão - HR Gráfica

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Brasilt. + 55 (11) 4197 - 7500s. www.vpgroup.com.br

Eduardo Boni

Editor

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Ano 1 No 1 SETEMBRO

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NICEAcordo para distribuição na América Latina

AVAYANelson Campello assume presidência do grupo no Brasil

ANIXTER Distribuidora tem novo gerente regional na região Centro-Oeste

ENTERASYS NETWORKS Filial brasileira amplia atuação para toda a América Latina

COMMLOGIK Grupo distribui produtos da Briefcam

BOSCHEmpresa lança Dinion HD IP 1080p Dia/Noite

PLASTROMLojas O Boticário do Nordeste investem em videomonitoramento

VIVOTEKVivotek SD8362E: Segurança e qualidade em Full HD

D-LINK Novo storage segue conceito de Casa Digital

DIGIFORTPara projetos robustos

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IP ConventionTerceira edição do evento celebra o sucesso

Prévia Transpoquip 2011 Transpoquip prevê crescimento de 25% no tamanho do evento

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Porto de Salvador PROJETO DESAFIADORComo parte da modernização no setor de portos, a Anixter, em parceria com a integradora Ampla, foi a responsável pelo projeto que instalou câmeras de segurança em áreas estratégicas do porto de Salvador.

Magnetic Control MODERNIZAÇÃO BEM APLICADAPara melhorar a circulação de pessoas, o Edifício Villa Lobos acaba de instalar bloqueios retráteis de vidro da Magnetic Control. O modelo Magnetic MPH é o mesmo que foi utilizado recentemente nas estações das linhas Amarela eVerde do Metrô.

DigifortESTRUTURA SEGURA NO PORTO DE SANTOSInaugurado recentemente pela ConsulData, o datacenter do porto de Santos está dotado tecnologia de ponta, segurança e escalabilidade, com monitoração da Digifort.

Rota dos CoqueirosATALHO PARA AS PRAIAS DE PERNAMBUCOAnixter participa da construção da Rota dos Coqueiros, sistema viário que liga Re-cife às praias do litoral sul do estado e ao complexo industrial e portuário de Suape.

Página

Sumário

6

20Fernando NevesGerente Geral da divisão System Solution da Panasonic Brasil diz que o mercado está aberto a novas possibilidades que vão muito além de segurança eletrônica. Para ele, o ambiente deve ser avaliado em diversas verticais, além da Security e parceria é a palavra chave para oferecer a solução integral aos clientes.

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Haganá Design a serviço da segurança

ONVIFO futuro é a interoperabilidade

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E mais...Em Profundidade, Artigo e Agenda

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Mercado

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NICE

ACORDO PARA NA

A NICE Systems, líder mundial em soluções de análise de interações, fechou um contrato de distribuição para a América Latina com a Anixter Inc., líder mundial em distribuição de soluções de comunicação de dados, segurança física e cabos

elétricos e eletrônicos. O acordo �rmado entre as duas empresas visa a distribuição dos produtos e soluções das unidades de Enterprise e de Segurança da NICE para todos os países da América Latina.

“A Anixter será uma das responsáveis pela distribuição dos produtos da NICE e foi escolhida por sua experiência e conhecimento do mercado local, assim como pelo bom relacionamento existente entre as duas empresas em outros países da América Latina e nos EUA”, conta Fernando Lucato, diretor de canais da NICE. “A Anixter é uma distribuidora autorizada NICE, que atuará suportando os parceiros “2 Tier” e possui pro�ssionais treinados para oferecer pré-venda, projetos e suporte comercial para to-dos os produtos e soluções da empresa”, complementa o executivo.

Para a Anixter, a parceria agrega mais valor ao seu portfólio de produtos atual, com-plementando ainda mais a sua oferta de soluções. “Buscamos sempre parcerias com empresas líderes nos mercados em que atuamos e trabalhar com a NICE é uma grande satisfação para a Anixter. Acreditamos que as soluções da NICE reforçam o nosso con-ceito de “one stop shop”, fortalecendo o nosso portfólio não somente para o mercado de contact center com a linha Enterprise, mas também para a área de Segurança Física com as soluções Security.”, destaca André Potenza, Gerente da Unidade de Negócios de Comunicação Uni�cada na Anixter do Brasil.

Fernando Lucato, diretor de canais da NICE: parceria está apoiada no conhecimento do mercado local e no bom relacionamento entre as duas empresas em outros países da região.

Avaya

ASSUME A

PRESIDÊNCIA DO GRUPO

A Avaya, fornecedora global de soluções de comunicação corporativa, colaboração e serviços, anuncia que Nelson Campelo assume a presi-dência de sua subsidiária brasileira. O executivo será responsável pe-

las operações da empresa no País e se reportará ao vice-presidente da Região Americas International, John DiLullo.

Com mais de 20 anos de experiência no setor de tecnologia e telecomu-nicações, Nelson junta-se ao time da Avaya com o objetivo de fortalecer o posicionamento da empresa no mercado brasileiro de comunicações corpo-rativas. Segundo ele, há  três importantes pilares que sustentam a empresa no país: uma sólida base de clientes, soluções e serviços inovadores e um quadro de pro�ssionais altamente quali�cados.

“As expectativas positivas para a economia brasileira sustentam o cresci-mento planejado para os negócios da empresa.  Acredito em uma agenda de investimentos para a Avaya no Brasil, uma empresa muito bem posicionada no mercado, mas com espaço para �orescer ainda mais”, a�rma Campelo.

Entre seus principais desa�os, destacam-se a expansão do portfólio da empresa na base de clientes; o crescimento acelerado dos negócios de co-municação de dados; o aumento da participação de mercado nas pequenas e médias empresas; e a ampliação da cobertura de canais visando aumentar a presença geográ�ca da Avaya no Brasil.

Nelson Campelo tem como objetivos expandir o portfólio Avaya, aumentar a participação de mercado nas peque-nas e médias empresas e ampliar a cobertura de canais.

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Mercado

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FILIAL ATUAÇÃO PARA TODA A

A Enterasys Networks do Brasil, empresa do grupo Siemens Enterprise Communications, acaba de ampliar sua atuação para toda a América do Sul, México e demais países da América Central. A subsidiária do

Brasil, que já tinha sob sua responsabilidade a região do Cone Sul, compreen-dida pela Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, aumenta sua área de atuação para outros países.

Para Reinaldo Opice, que era vice-presidente para o Cone Sul (e agora foi promo-vido à vice-presidente para a América Latina) essa nova abordagem re�ete a estraté-gia da empresa em investir na região, que vem apresentando um forte crescimento de receita e de ampliação da base de clientes. “Esses países, que antes estavam abaixo do chapéu dos Estados Unidos, passam agora a integrar a região da América Latina sob a coordenação do escritório no Brasil. Este alinhamento regional visa maximizar as sinergias entre as operações nos países, compartilhar melhores prá-ticas regionais, acelerar ainda mais o crescimento da Enterasys e prover melhores serviços e suporte aos nossos clientes”, diz Opice.

Com o novo formato, o Brasil passa a responder por toda a operação dos es-critórios da  Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Colômbia e México, que cobrem toda a América do Sul e América Central. “Nossos escritórios localizados em pa-íses-chave são responsáveis pela atuação da Enterasys Networks nessas regiões tanto com operações de vendas, atendimento aos clientes e serviços”, �naliza

Anixter

DISTRIBUIDORA TEM NOVO

NA REGIÃO

Para dar andamento a seu plano de expansão regional, a Anixter Inc., líder mundial em distribuição de soluções de comunicação de dados, segurança física e cabos elétricos e eletrônicos, contrata André Luís Santa Rosa para ocupar o cargo de

gerente regional Centro-Oeste.O executivo está baseado em Brasília, de onde pretende utilizar o conhecimento ad-

quirido nas grandes empresas onde atuou como gerente de negócios, de contas e de projetos, para consolidar a Anixter como a principal distribuidora de soluções comple-tas de comunicações, segurança e infraestrutura na região e também para o Governo Federal. Uma de suas estratégias será prover aos clientes consultoria sobre as tendên-cias tecnológicas do mercado. “Nossa meta é �delizar os canais, oferecendo soluções inovadoras e com forte presença de mercado”, diz Santa Rosa.

De acordo com o ele, alguns projetos da região de Brasília perderam velocidade este ano, por causa da troca de governo. “Essa retração nos tomou certo tempo e agora te-mos que acelerar o trabalho. Pretendemos atingir nossa meta de crescimento na região ainda neste ano, mesmo com pouco tempo para isso”, declara. “Minha experiência na área de vendas é bem longa. Acredito meu bom relacionamento com os canais da re-gião, contribuirá para que a Anixter consiga superar  as metas”, completa.

Santa Rosa: “Nossa meta é fidelizar os canais, oferecendo soluções líderes de mercado e inovadoras”.

Opice: novo alinhamento regional vai aumentar as sinergias das operações nos países, compartilhar melhores práticas regionais e acelerar o crescimento da Enterasys.

Enterasys Networks

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Produtos e Serviços

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Commlogik

Bosch

GRUPO DISTRIBUI DA

EMPRESA LANÇA DIA/NOITE

A distribuidora Commlogik traz para o Brasil a repre-sentação da BriefCam, um desenvolvedor e fornece-dor de soluções de sinopse de vídeo para sistemas

de vigilância CCTV. A tecnologia BriefCam resume horas de eventos em um “brief”, que leva apenas alguns minutos para ser assistido, com um índice para o vídeo original, tanto das imagens previamente gravadas quanto das imagens vindas diretamente das câmeras.

O Video Synopsis (VS) permite que os operadores usem sua experiência para tomar decisões melhores e de forma mais rápida, com signi�cativa redução de custos para os se-tores públicos, empresas e indivíduos no mundo todo.

A sinopse serve como um índice para o vídeo completo e é realizada em três fases: alimentação, sinopse e indexação.

No processo de alimentação, o vídeo original é analisa-do e separado em segundo plano (todos os objetos estáti-cos, sem movimento) e em primeiro plano (movimentação de objetos). Os objetos em movimento são extraídos e suas descrições são inseridas em um banco de dados.

Na parte da sinopse, os usuários especificam um pe-ríodo de tempo de interesse (por exemplo, as últimas 24 horas), e todos os objetos relevantes e planos de fundo para o período especificado são extraídos do banco de dados. Uma sinopse muito curta é gerada a partir desses objetos e planos de fundo.

A indexação é feita pelos usuários selecionam um obje-to de interesse que aponta para o vídeo original, mostran-do-o como registrado. O resultado é que, com o BriefCam Video Synopsis, horas de �lmagens podem ser processa-das e analisadas na íntegra em minutos.

A Bosch Sistemas de Segurança amplia o seu portfólio de soluções de vídeo HD e apresenta a câmera Dinion HD IP 1080p Dia/Noite. Esta câmera de uso pro�ssio-

nal oferece o melhor desempenho combinando a resolução full HD e uma excelente reprodução de cores, mesmo em condições de baixa luminosidade.

A câmera Dinion HD IP 1080p Dia/Noite permite uma vi-sualização de altíssima qualidade em cenas com grande mo-vimento de pessoas e com diferentes tonalidades de cores. Todo o conjunto, que vai desde a lente até o processamen-to das imagens, garante um resultado nítido e con�ável de toda a imagem captada. Desta maneira, o usuário pode dar zoom em qualquer parte de uma cena para examinar deta-lhes especí�cos de rostos, placas de veículos ou objetos, sem perda de qualidade e ou nitidez.

O software integrado de Análise Inteligente de Vídeo (IVA) da Bosch, otimizado para HD, alerta a central de monitora-

IntegraçãoOs produtos BriefCam integram-se perfeitamente com so-luções de vigilância por vídeo e soluções diagnósticas pré--existentes; com uma ampla gama de DVR / dispositivos NVR e avançadas câmeras IP; e complementam soluções de vídeo vigilância e de diagnóstico já existentes, em uso pelos municípios, centros de transporte, controle de fron-teiras, bancos, escritórios de gerenciamento e varejistas.

A BriefCam atende a necessidade global, ainda não atingida, de revisar vídeo rapidamente, identi�car e in-vestigar incidentes e agir. A tecnologia Video Synopsics da BriefCam permite aos usuários assistir horas de vídeo em minutos, compactando eventos diários e semanais em uma ”sinopse” para uma revisão rápida.

O BriefCam VS Online é alimentado pelas informações ob-tidas online através do DVR/NVR, processando os dados para produzir um banco de dados que será chamado sob deman-da, para criar o resumo da apresentação. Além disso, é com-patível com todas as marcas líderes de DVR/NVR existentes no mercado brasileiro.

A tecnologia BriefCam resume horas de eventos em um “brief”, que leva apenas alguns minutos para ser assistido.

mento através de “ilustrações virtuais” (metadados) sobre possíveis eventos de alarme préprogramados, de modo que o operador possa detectar qualquer atividade sus-peita, concentrando-se apenas em situações críticas que necessitem de sua ação imediata. Além disso, o sistema IVA captura todos os detalhes de uma cena que podem ser armazenados para análise posterior através do Sistema de Busca Forense da Bosch.

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Produtos e Serviços

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Vivotek

SEGURANÇA

E EM

Destinada a oferecer um conjunto completo de funções e opções para aplicações externas, a Speed Dome modelo SD8362E, da Vivotek, já foi utilizada em proje-

tos no Brasil e têm sido amplamente aplicada na vigilância de portos, aeroportos e rodovias, onde os níveis de con�abi-lidade e precisão são sempre muito altos.

A câmera possui resolução em 1080p Full HD e o zoom óptico de 20 vezes que proporciona imagens mais claras com riqueza de detalhes que podem ser captados a até 1,6km de distância. Com tecnologias de alto desempe-nho de compressão, a Speed Dome conta com os codecs H.264, e MJPEG, na qual os usuários podem ajustar o stre-am da câmera de acordo com suas necessidades individu-ais para obter a máxima �exibilidade.

Confeccionada em material externo IP66 que protege o corpo da câmera contra chuvas e poeiras, a câmera SD8362E tolera grandes alterações térmicas que podem variar de -40ºC a 55ºC. Sua movimentação PTZ mecânica atinge 360°de Pan e 180° de Tilt, que pode ser controlada via joystick e aceita até 128 posições pré-de�nidas para a realização de um patrulhamento.

Para oferecer ainda mais qualidade de serviço agregado, o equipamento também inclui um recurso de áudio de alerta para detectar mudanças de volume no ambiente circundante e con�-gurações em 60fps. Também pode ser uti-lizado o recurso WDR PRO - que possibilita a captação de detalhes em condições de ilumi-nação com grande contraste - para combinar duas imagens com exposições diferentes resultando em uma imagem com iluminação equilibrada em 30 fps em tempo real.

A câmera possui suporte a 802.3 POE Plus, o que per-mite a sua alimentação por um único cabo de rede, sem a necessidade de energia adicional. Ela é compatível com os softwares de gravação VIVOTEK ST7501, VAST e plata-formas VMS de outras companhias. Além disso, as câme-ras têm um �ltro de corte IR removível para dia/noite e os dados podem ser armazenados localmente no slot de cartão SD / SDHC. Acompanha software para até 32 câ-meras. A câmera SD8362E é distribuída pela Alpha-Digi, representante o�cial da Vivotek no País.

Plastrom sensormatic

O BOTICÁRIO DO NORDESTE

EM

A rede de lojas O Boticário das cidades de Natal (RN) e São Luís (MA) decidiram ampliar seus investimentos em segu-

rança e optaram pela solução de Circuito Fechado de Televisão – CFTV – da Plastrom Sensormatic.

Ao todo são 42 lojas, das quais 22 em Natal e 20 em São Luís, que adquiriram em média quatro câmeras cada. “As câme-ras auxiliam tanto na prevenção de furtos quanto na gestão da loja, uma vez que te-mos acesso às imagens gravadas. Assim, podemos consultar eventos ocorridos na loja. Isso nos ajuda a  identi�car, registrar e se documentar através das imagens de práticas ilícitas”, a�rma Glauber Gentil, pro-prietário das lojas nas duas cidades.

O empresário destaca que sempre se pre-ocupou com a questão da segurança física e com o preparo dos funcionários para lidarem com situações de

furto, por exemplo. “O CFTV complementa minha área de prevenção de perdas. Aliado a uma

equipe bem treinada, o risco de perdas e que-bras operacionais é muito baixo”, destaca. Gentil. Ele explica que optou pela empresa pelo bom atendimento local e �exibilidade na negociação.

A Plastrom Sensormatic se preocupa não só com a escolha dos equipamentos de se-gurança eletrônica, mas, principalmente, em como o varejista pode utilizar esta solução para melhorar a gestão de sua loja e au-mentar suas vendas e, consequentemente, aumentar o seu lucro. “O CFTV é um ótimo aliado da área de prevenção de perdas, des-de que bem utilizado pelo lojista e pelos fun-cionários. Essa rede é um exemplo perfeito

de bons resultados baseados nesse método”, �naliza Rodrigo Barros, gerente de soluções da

Plastrom Sensormatic.

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Produtos e Serviços

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D-Link

NOVO SEGUE CONCEITO DE

A D-Link, líder mundial no fornecimento de soluções de redes, segurança, armazenamento de dados e vigilância IP, anuncia o lançamento do novo stora-

ge conectado ShareCenter DNS-320. O produto reforça o conceito de Casa Digital D-Link, oferecendo ao usuário, ou grupo, a possibilidade de acessar e compartilhar documen-tos, músicas, fotos e vídeos de maneira remota, por meio da internet de uma rede.

O DNS-320 é totalmente integrado com outros produtos que compõem a linha Casa Digital D-Link, se conectando com perfeição aos roteadores da marca, acessando os ar-quivos do media player conectado Boxee Box na tela da TV ou armazenando automaticamente imagens gravadas nas câmeras de segurança IP do escritório ou residência. O DNS-320 também é compatível com outros reprodutores de mí-dia, como o Playstation 3, Microsoft Xbox 360, Apple Time Machine, Ipad, Iphone e TVs conectadas.

“O acesso remoto, via internet, é uma das principais facilidades que a novidade traz, permitindo que o usuário acesse, compartilhe e armazene fotos, músicas e arquivos no meio de uma viagem ou reunião fora do escritório, por exemplo.”, a�rma Taciano Pugliesi, gerente de Produtos da D-Link no Brasil.

Tecnologias diferenciadas e segurançaO alto desempenho de velocidade de 800MHz para o acesso dos arquivos é um diferencial do novo stora-ge conectado D-Link que conta, ainda, com o servidor de FTP seguro incorporado. Uma vez que o DNS-320 é con�gurado, basta efetuar o login no ShareCenter, utilizando a interface de usuário web e ter acesso a uma lista dos arquivos disponíveis.

O storage da D-Link ainda conta com algumas tecnologias diferenciadas, como a possibilidade de compartilhamento de áudio via streaming para qualquer lugar, sem a necessidade da realização do download do arquivo. O aparelho também forne-ce a tecnologia com client para pier-to-pier, possibilitando o do-wnload programado de arquivos, sem a necessidade de haver um PC conectado em funcionamento. Graças a esse recurso, o usuário tem a liberdade de escolher o melhor horário para realização de seus downloads.

Para reduzir os custos de energia e ajudar a preservar o meio ambiente, o DNS-320 é um produto da linha D-Link Gre-en, que utiliza o gerenciamento de energia de discos rígidos e o controle de velocidade de ventoinhas inteligentes para reduzir o gasto de energia, minimizar o ruído e prolongar a vida útil dos discos rígidos.

Digifort

PARA ROBUSTOS

A Digifort lança no mercado um recurso web focado na arquitetura da informação. Batizada de “Digifort Design Tool”, a ferramenta permite dimensionar projetos de

monitoramento, calculando equipamentos, acessórios e con-sumo de banda, antes da implantação real do sistema.

Focada em arquitetura da informação, sistema web o Di-gifort Design Tool é o novo aliado de integradores, analistas e usuários do software de monitoramento. A ferramenta permite dimensionar de forma o�cial a estrutura técnica de um projeto, estimando o consumo de rede (banda) e armazenamento de dados (storage). A ferramenta ainda calcula quantos e quais servidores, memórias, processadores, e licenças serão neces-sários para atender a demanda operacional de um determina-do sistema de monitoramento IP, antes mesmo de ser instalado ou adquirido. O recurso opera online, independentemente se o sistema está no ar ou em desenvolvimento.

“O usuário coloca a quantidade de câmeras e outras in-formações básicas sobre seu projeto. Diante destes parâ-metros de entrada, o sistema monta uma estatística técnica

e responde todos os requisitos operacionais necessários para implantar a estrutura prevista. O sistema utiliza es-tas informações para mapear todos os detalhes e oferecer margem de segurança ao projeto”, explica Eric Bonilha, gerente de desenvolvimento do Digifort.

O gerente conta que o usuário só precisa saber que tipo de rede ele possui (mega ou gigabit) e qual o parque de câ-meras pretende instalar. “O sistema aponta a arquitetura ideal para todas as edições do Digifort (Explorer, Standard, Professional e Enterprise). A ferramenta se baseia em testes de benchmark (referencial de excelência) para dimensiona-mento de storages, servidores, memórias, processadores e versões do Windows. Com o Digifort Design Tool, ainda é possível salvar o projeto e trabalhar posteriormente na sua concepção técnica e operacional”.

Desenvolvida totalmente pela própria equipe do Digifort, a nova ferramenta web está disponível para toda a rede de inte-gradores, distribuidores e usuários da marca, a partir da versão 6.5 do software. Publicada nos idiomas português e inglês, sua interface é amigável e intuitiva, facilitando a utilização de téc-nicos ou usuários comuns. Mais informações sobre o Digifort Design Tool estão disponíveis no site www.digifort.com.br.

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IP CONVENTION

Página 14

Evento

Durante os dias 12 e 14 de outubro, o Hotel Colina Monthez foi palco da 3ª IP Convention, evento que aconteceu na cidade de Brusque, em Santa Cata-rina, para discutir temas ligados a segurança. No

total foram mais de 64 palestras técnicas e 16 cursos de gestão e desenvolvimento pessoal, com aproximadamente 20 horas de treinamento e informação.

O encontro foi promovido pela ASP Seg, uma das princi-pais integradoras do estado, teve a presença de empresas como a Newello, especializada em controle de acesso e fa-bricante da marca New Acess com produtos biométricos, a TecVoz e a italiana Carlo Gavazzi, com soluções para o mercado de automação.

“O evento é voltado para profissionais liberais que traba-lham na área de segurança eletrônica, privada ou pública,

Terceira edição do IP Convention reúne especialistas de segurança e dirigentes de em-presas, consolidando o evento como o maior encontro do setor no sul do país.

Por Eduardo Boni

além de tomadores de decisão nessas áreas em grandes corporações. Ele começou a ser preparado há oito meses, e este ano criamos um site que foi atualizado diariamente com as novidades das palestras”, explicou Sandro Schimitt, organizador do IP Convention.

Divididos em sete salas, os participantes tiveram a opor-tunidade de assistir a apresentações de temas diversos como o mercado de câmeras IPs, sistemas de casas inte-ligentes com automação residencial e sustentabilidade, e sistemas de CFTV.

De acordo com o Schimitt, o encontro deste ano teve um diferencial, ao aliar o conhecimento técnico a palestras de gestão. “Nas edições passadas, ainda buscávamos a for-mação de público. Este ano, ele estava mais amadurecido e organizado, com públicos bem distintos. Nas palestras,

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IP CONVENTION

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Evento

IP Convention: o mercado sulista e os resultados

Apesar de ter surgido há pouco tempo, o IP Conven-tion vem se tornando um evento de referência na região sul do país. Na opinião de Sandro Schimitt,

organizador do IP Convention, isso é re�exo de um merca-do carente em termos de segurança, no qual falta conheci-mento. “Na região sul - e talvez em outras também, faltam instituições educacionais dedicadas a formar pro�ssionais de segurança eletrônica. Cada empresa forma o seu pro-�ssional, mas sempre há falta de pessoal especializado – e isso inclui vendedores, consultores e instaladores”, opina.

Um dos objetivos do evento é ajudar aos integradores da região, e isso é feito através das palestras, nas quais eles trocam experiências. “Acredito ainda que o principal ponto do IP Convention é o contato face to face dos empresários do sul com os fabricantes de fora. Este contato informal fa-cilita e motiva os pro�ssionais a buscarem cada vez mais conhecimento”, acredita.

O executivo lembra que, em termos de segurança, a cul-tura que predomina no sul do país ainda é interiorana, ba-seada na con�ança nos vizinhos. “Esse pode ser um bom argumento que deve ser usado pelo mercado de segurança eletrônica. Mas é preciso que as empresas estejam prepa-radas para atender bem ao mercado, o que geralmente não acontece por aqui”, lembra. E �naliza: “A reclamação geral é de que muitas empresas de fora vêm comercializar produ-tos na região sul. Uma das explicações para isso é a falta de conhecimento dos pro�ssionais da região. Essa falha acaba por afastar os clientes”, a�rma.

Prova de que o IP Convention vem reunindo cada vez mais interessados e ganhando mais espaço a cada ano que passa são os retornos obtidos no pós-evento. De acordo com Schimitt, vários contratos foram fechados e projetos iniciados. “Um evento como este não é como uma feira, porque ele informa e motiva ao mesmo tempo. Isso acaba fortalecendo as empresas e alavancando as vendas. Isso é muito bom, sobretudo nesta época do ano”, �naliza.

A TecVoz montou uma base de testes do SiS, o software de integração de sistemas para monitorar diversas marcas de câmeras e DVR. No destaque, o palestrante Bruno Duarte.

Natan Cuglovici, da Vault, fez palestras sobre as soluções de acesso IP, como o SCAIIP, e o gravador NVR Titan, além da versão Corporate desse equipamento.

A palestra do Professor Marins – reconhecida pelo público como interativa e inovadora - foi uma das mais concorridas do evento e lotou o Auditório IPC 2011

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IP CONVENTION

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Evento

Trio de especialistas: a partir da esquerda, o organizador do evento, Sandro Schimitt, Professor Luiz Antonio Marins Filho e Marcos Souza.

O palestrante Emir Pinho enfatizou a necessidade de mudan-ça no perfil do profissional de segurança. “Hoje o consumidor sabe o que quer e o vendedor tem de oferecer suporte total e soluções específicas para cada necessidade desse cliente”.

Mario Montenegro, diretor de Tecnologia da Newello, apresentou as soluções de Smart House, da Carlo Gavazzi.

abordaram novas formas de comercializar produtos de se-gurança. Esses temas foram desenvolvidos por especialis-tas como Emir Pinho e Marcos Souza, além do professor Luiz Antonio Marins Filho. De acordo com Schmitt, alguns desses profissionais já participaram de outros eventos pro-movidos pela ASP Seg, como é o caso de Marcos Sousa, e outros foram convidados por conta do alto nível do traba-lho que vem desenvolvendo. “Esse tipo de palestra funcio-nou muito bem para ampliar os horizontes do profissional de vendas. A maneira como ele passa essas informações ao cliente é essencial para o sucesso das vendas. Nesse sentido, palestras como as de Marcos Sousa e Emir Pinho enriqueceram nosso evento, principalmente porque trouxe-ram participantes de outros estados, sem falar no professor Marins, que dispensa apresentações”.

Para o especialista Emir Pinho, que participou do IP Convention pela primeira vez, o evento foi especialmente marcante pelo fato de reunir público diferente do CibSeg. “Tivemos representantes da área técnica, tomadores de serviços e também integradores. Foi uma experiência mui-to interessante”, lembrou.

Emir enfatizou a necessidade de mudança no perfil do profissional de segurança. “Os clientes hoje conhecem bas-tante o mercado e sabem o que querem. Dessa forma, o vendedor tem de mudar a maneira de atender esse cliente. Isso inclui dar suporte e ofertar soluções específicas para cada necessidade desse cliente”, disse.

Novas tecnologiasDurante o IP Convention várias empresas aproveitaram para mostrar seus mais recentes lançamentos. Entre elas estavam a PPA, que levou o Relatus IP.

A TecVoz teve destaque no evento, inclusive dando nome a uma das salas. Lá aconteceram as palestras de Bruno Duar-te, e do diretor de Tecnologia da Newello, Mario Montenegro, que apresentou as soluções de Smart House, da Carlo Gava-zzi. Outros temas abordados por esses executivos �zeram referência ao mercado de câmeras IPs e sistemas de casas inteligentes com Automação Residencial e Sustentabilidade. A TecVoz montou uma base de testes do SiS, o software de integração de sistemas lançado há alguns meses no merca-do para monitorar diversas marcas de câmeras e DVR.

A Vault apresentou suas soluções IP de acesso – o SCAIIP e de CFTV, da NUUO, com palestras específicas e treina-mentos sobre as plataformas, que ficaram a cargo de um dos diretores da empresa, Natan Cuglovici.As apresentações da empresa serviram para o lançamento do NVR Titan e do NDVR “TRIBRIDO” para o mercado local. Nas sessões seguintes, foram apresentadas as versões NVR Mini e NVR Titan. Durante a manhã, Natan demonstrou o sistema de Gerenciamento Central CMS NUUO e também os sistemas integrados de Segurança em TCP/IP – com as plataformas SCAIIP e NUUO atuando juntas para um gerenciamento e�-ciente de segurança. “O NVRTitan é um sistema Linux-Embe-dded livre de ataque de vírus. Em complemento à estável pla-taforma Linux, também oferece função RAID para a proteção de dados”, a�rmou Cuglovici. Com estas funções, seus 250Mbps de Throughput não apenas tra-zem habilidade extrema de gravação (até 64 canais em 1.3 MP a 10 fps), mas também o mais estável e seguro mecanismo de gravação de dados”, explicou.

conseguimos fazer com que os profissionais aprendessem mais sobre os produtos e projetos, e ainda se motivassem a voltar para suas empresas e desempenhassem melhor seu trabalho”, afirmou.

Um dos diferencias deste ano foram as palestras que

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Software NVR (NET-i ware)

As câmeras Full HD / Megapixel oferecem uma resolução muito maior do que pode ser obtido em uma câmera de definição padrão. A imagem de resolução Full HD possui 5 vezes a resolução de uma imagem de definição padrão o que permite que o operador veja muito mais detalhes em uma área mais ampla. Embora estas imagens de alta resolução requerem uma maior largura de

banda para transmitir as imagens, há aplicações onde a captura desse nível de detalhe é vital, tais como caixas eletrônicos, bancos, casinos e centros de transportes, onde o objetivo principal de vigilância por vídeo é ter a capacidade de identificar pessoas ou objetos.

A Samsung fornece um conjunto completo de câmeras, NVRs, monitores LCD de 22 " e Softwares CMS que suportam Full HD. A experiência do sistema de rede Full HD é uma realidade com a Samsung.

[email protected]: +55 11 5105 5959

Capturando todos os detalhes

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Software NVR (NET-i ware)

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Software NVR (NET-i ware)

As câmeras Full HD / Megapixel oferecem uma resolução muito maior do que pode ser obtido em uma câmera de definição padrão. A imagem de resolução Full HD possui 5 vezes a resolução de uma imagem de definição padrão o que permite que o operador veja muito mais detalhes em uma área mais ampla. Embora estas imagens de alta resolução requerem uma maior largura de

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Prévia Transpoquip América Latina 2011

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Evento

A quecido pelos negócios promissores dos grandes eventos esportivos. Esse é o cenário em que se reali-za a quarta edição da TranspoQuip Latin America 2011, que acontece de 22 a 24 de novembro, em São Paulo

Os investimentos em infraestrutura já anunciados e a pers-pectiva de concessões na área aeroportuária estão atraindo mais empresas internacionais, o que chancela uma expectativa de crescimento de 25% no tamanho de exposição.

“Cerca de 80% dos expositores são empresas voltadas para a área de rodovias, mas os setores de portos e aeroportos ten-dem a crescer, por isso criamos pavilhões separados este ano”, a�rma Sebas van den Ende, diretor comercial da Real Alliance, organizadora do evento.

Mais de uma centena de expositores estão con�rmados e, este ano vão ocupar um pavilhão de 14 mil metros quadrados. Entre os destaques do evento estão companhias conhecidas do setor de transporte, controle de tráfego e de acesso, além de distribuidores de equipamentos de segurança eletrônica.

Eventos paralelosParalelamente à TranspoQuip acontece o Expo Parking 2011, um pavilhão exclusivo para negócios no segmento de estaciona-mentos. Este evento é realizado em parceria com ABRAPARK. O assunto de estacionamento é um assunto critico nas áreas urba-nas hoje e a urgência desta problemática só vai crescer com a aproximação da copa do mundo

A falta de locais para estacionar é um problema que atin-

Eventos esportivos alavancam as boas expectativas do setor de transportes este ano

Por Eduardo Boni

ge as principais metrópoles brasileiras e parece estar lon-ge de ser resolvido, se levarmos em conta o crescimento acelerado da frota de automóveis. No primeiro trimestre de 2011 foram fabricados 902.148 veículos, um número 7,9% maior do que o registrado no mesmo período do ano ante-rior. Os dados indicam para São Paulo um acréscimo de 800 carros por dia à frota.

E o problema de congestionamentos já não é mais exclusivi-dade de São Paulo e Rio de Janeiro. Outras capitais como Porto Alegre e cidades como Campinas, vivem esta mesma situação todos os dias. Em um cenário de trânsito carregado, a falta de estacionamento leva motoristas a estacionarem irregularmen-te, o que piora ainda mais o tráfego.

O problema deverá ser agravavo durante os eventos que acon-tecerão no país, como a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016. “So-luções modernas de estacionamento devem ser parte integrante dos investimentos para esses dois grandes eventos. Mas, além destes dois eventos, este é um problema enfrentado por todas estas cidades no dia-a-dia e que precisa ser abordado.”, enfatizou Sebas van den Ende, que tanbém organiza a Expo Parking 2011.

Para discutir essas questões e apresentar soluções para o problema de estacionamento e o excesso de veículos no país, já con�rmaram presença na ExpoParking grupos como Aucon, Magnetic, Nagels, Nepos e Skidata, que buscam tam-bém aumentar suas áreas de atuação para atender shoppings centers, condomínios residenciais e comerciais, hospitais e universidades, entre outros.

Organização prevê crescimento

Ritmo acelerado: “Os expositores estão divididos nas áre-as de rodovias, mas os setores de portos e aeroportos tendem a crescer”, destaca Sebas van den Ende.

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Prévia Transpoquip América Latina 2011

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Evento

Destaques da Transpoquip America Latina 2011

Digicon – estande 1362Entre os destaques da Tranpoquip 2011 estão empresas como a Digicon, uma das principais fornecedoras de controle de acesso e sistemas de Estacionamento Rotativo. E são esses alguns dos principais produtos que serão apresentados ao público do evento. “Começamos o ano com uma meta de produção de 30 parquímetros por mês. No segundo semes-tre este número deve é de 70 equipamentos por mês”, explica Hélgio Trindade Filho, gerente de produtos.

Bilhetagem EletrônicaA empresa atua também no segmento de bilhetagem ele-trônica, com o Sistema de Bilhetagem Eletrônica Web (SBE Web), com validadores e catracas eletrônicas. Durante a Transpoquip serão apresentados cases desse setor, como os de São Vicente (SP), Jaboatão dos Guararapes (PE), Metrô do Rio de Janeiro; e o mais recente, o projeto e fornecimento do Sistema de Controle e Arrecadação de Passageiros (SCAP) da Linha 4 do Metrô de São Paulo que prevê o fornecimen-to de 115 bloqueios de vidro deslizante para as 11 estações, sendo que quatro destas já estão em operação – Paulista, Faria Lima, Butantã e Pinheiros. A empresa também implan-tou a sua tecnologia de bilhetagem em cidades como Campo Grande (MS) e São José do Rio Preto (SP).

www.digicon.com.br

Evonik - estande 1450 A Evonik destaca soluções para sinalizações horizontais mais duráveis, que propiciam maior segurança aos pedestres e motoristas por serem visíveis à noite, mesmo sob chuva; pos-suírem sistemas antiderrapantes; sonorizadores; versatilidade em cores e design e apresentarem excelente custo benefício, além de serem fáceis de aplicar e não necessitarem de aque-cimento, propiciando menor impacto ambiental. Venham co-nhecer as soluções Plástico a frio à base de DEGAROUTE®.

www.evonik.com.brErgos – estande 1444A Ergos Tecnologia, empresa brasileira, que vai demonstrar soluções em OCR, Video Analítico e Conectividade para o segmento de transporte. As soluções envolvem equipamen-tos da marca HTS , empresa israelense, através de câmeras de alta resolução que identi�cam os caracteres de placas dos veículos, marca dos veículos, cor dos veículos, conteiners , trens , cargas perigosas entre outras soluções.

www.ergostecnologia.com.br

Magnetic Control - estande 1464A Magnetic Control é uma das líderes mundiais em solu-ções para controle de acesso de pessoas e veículos. Entre suas soluções estão as cancelas de alto �uxo e bloqueios retráteis de vidro , utilizados em todas as Estações das Li-nhas Amarela e Verde do Metrô de São Paulo. Lançamen-

to :Linha MHTM Microdrive-Cancelas com baixo consumo de energia,modular,software avançado,várias interfaces de comu-nicação e design único no mercado.

www.magnetic.com.br

Kodo Distribuidora – estande 1569Pioneira no Brasil em CFTV e há mais de 20 anos no mercado oferecendo inovações tecnológicas e soluções inteligentes, a KODO com fábrica em Ilhéus e escritórios nos Estados Unidos, Corea, São Paulo, Curitiba e Salvador possui vasta experiência no mercado oferecendo produtos certi�cados por empresas de vários setores da economia, esta sempre em busca de inovações tecnológicas, oferecendo soluções inteligentes e de qualidade comprovada.

www.kodobr.com.br

Tra�con – estande 1437Tra�con is the N°1 reference in video image processing for traf�c analysis. Traf�c managers all over the world use this intelligent technology for vehicle and pedestrian presence detection, traf�c data collection, automatic incident detection and management in motorway, tunnel, bridge and urban applications. Tra�con’s repu-tation is backed by 25 years’ proven �eld experience and more than 80,000 detectors operational worldwide.

www.tra�con.com

Panasonic - estande 1642 A Panasonic oferece sistemas de monitoramento e vigilância para diferentes tipos de aplicações. São câmeras IP e análogas, gravadores, matriz, monitores, lentes, controladores PTZ, entre outros produtos.

www.panasonic.com

Infaimon - estande 1211 A Infaimon é especialista em visão arti�cial e tem como missão assessorar os seus clientes nas suas aplicações industriais, cien-tí�cas e de segurança de altas prestações, oferecendo-lhes os componentes e sistemas de visão mais avançados para as suas necessidades: Iluminação, Ópticas, Câmaras e sensores de visão, Placas de Captura e Processamento, Sistemas Inteligentes de vi-são, Software de visão arti�cial e Acessórios.

www.infaimon.com.br

Valltech - estande 1364 A Valltech é uma empresa com sede em São José dos Campos, SP, está no mercado a mais de dez anos, atuando como desenvol-vedora de soluções de alta tecnologia aplicadas à integração de Sistemas de CONTROLE DE ACESSO, para portarias, estaciona-mentos e áreas restritas, Identi�cação e Cadastramento Eletrôni-co de Visitantes, Software e Estações de Cobrança para Estaciona-mentos e Controle automático do acesso de veículos.

www.valltech.com.br

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Page 20: Digital Security Ed. 03 Novembro/2011

Fernando Neves

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Entrevista

Revista Digital Security: Em que segmentos de segurança eletrônica a Panasonic tem focado sua atuação?Fernando Neves: Em termos de segurança eletrônica nosso foco está nas câmeras e também nos monitores. Por en-quanto não trabalhamos com controle de acesso, mas nos-sa meta é atender a vertical. Para isso, buscamos parceiros para oferecer ao cliente todo o range que se relaciona com o tema segurança e vamos além disso.

Revista Digital Security: Explique isso...Fernando Neves: Houve uma mudança na maneira como a Panasonic se refere à segurança. Não dizemos mais que temos monitores ou câmeras para oferecer. Dizemos que temos uma solução completa para o mercado. Antes, tínha-mos uma atuação com gerentes de produtos e agora temos um trabalho como gerentes de vertical.Num estádio de futebol, por exemplo, não é preciso apenas de câmeras, mas de uma solução completa que inclua comuni-cação, segurança, monitores para diversos tipos de aplicação. Nós temos as soluções prontas para atender a vertical em sua totalidade. Para isso, se for preciso, estabelecemos parcerias.

Revista Digital Security: Quais os diferenciais dos produtos da Panasonic? Fernando Neves: A tendência dos produtos da Panasonic é aumentar a qualidade de imagem e, ao mesmo tempo, reduzir o consumo de banda. Para isso, fabricamos vários componentes, como o sensor de captura de imagem e o processador de imagem, enquanto outros fabricantes usam soluções terceirizadas.Um foco muito importante para nós é o respeito ao meio ambiente. Por isso, fabricamos produtos cuja redução do consumo de energia é uma premissa básica. Além disso, não trabalhamos com componentes que tenham materiais agressivos ao meio ambiente.Outro diferencial de nossos produtos de segurança é que

Por Eduardo Boni

eles suportam trabalhos em ambientes extremos, como temperaturas elevadas ou muito baixas.

Revista Digital Security: Quem são os principais parceiros da Panasonic no mercado de segurança?Fernando Neves: Temos vários parceiros com quem atuamos. O nosso objetivo é oferecer ao cliente final um produto da melhor qualidade e, por isso, trabalhamos junto com as melhores companhias que possam oferecer a melhor solução para o cliente final.

Revista Digital Security:

Como funciona a política para a esco-lha de parceiros?Fernando Neves: Essa escolha é muito criteriosa porque nós não atendemos dire-tamente o consumidor final. Então precisamos ter um cuidado muito grande nessa escolha, que

Gerente Geral da Divisão System Solution da Panasonic Brasil fala à revista Digital Security e lembra que o mercado está aberto a novas possibilidades que vão muito além de segurança eletrônica. Por isso, acredita que parceria é a palavra chave para oferecer a solução integral aos clientes e que o mercado deve ser avaliado em diversas verticais - não se restringindo aos produtos ligados a Security.

Fernando Neves: parceria é uma palavra chave para oferecer a solução total e o mercado deve ser avaliado em diversas verticais, além da Security.

Mercado

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Fernando Neves

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Entrevista

é feita, num primeiro momento, a partir de uma avaliação de mercado, já que fazemos parcerias apenas com as melhores empresas. Temos igual preocupação com a qualidade dos produtos e também como esses par-ceiros fazem a instalação do produto. Em uma pa-lavra, posso definir como qualidade total. É isso o que buscamos tanto em relação à imagem, pro-duto, instalação e pós-venda.A Panasonic se preocupa, também em oferecer um pacote completo, que vai além da seguran-ça. Nós oferecemos um pacote com todos os produtos de que dispomos, o que inclui moni-tores, telas de LED, impressoras multifuncio-nais, PABX, projetores, aparelhos para video conferência em HD, entre outros. Essa é a razão pela qual, atualmente, nós olhamos o mercado como verticais, não só como produtos.

Revista Digital Security: Como o senhor avalia o mercado de segurança até a chegada dos grandes eventos?Fernando Neves: O Brasil está entrando numa série de eventos, deste ano até 2020, que é impressionante. Nós tivemos as Olimpíadas Militares, a Copa do Mundo, Olim-píadas e Copa das Confederações – e se a economia es-tiver estabilizada, o País tem muito ganhar e muito cres-cimento.Estamos contando que até 2015, o mercado de câmeras IP triplique. Conforme o velocidade das redes for aumentan-do, o mercado analógico vai perder espaço. Obviamente, o volume de negócios vai gerar uma redução de preços.No caso das câmeras analógicas, eu penso que já atingi-mos o auge desse mercado. Não há mais para onde crescer. Daqui em diante, esse tipo de equipamento só vai servir ao mercado de entrada, que são as pequenas lojas.Nós estamos nos preparando para isso já há algum tempo.

Nosso foco tem sido IP e os nossos esforços têm se concentrado nesse segmento, por alguns

motivos, como a qualidade, premissa que a Panasonic sempre se preocupou

em manter. E não estou falando apenas de qualidade de imagem, mas também aquela que é ine-rente ao produto.

Revista Digital Security:

Você falou de alguns objetivos de re-dução do consumo de energia. Como isso

se liga ao mercado de segurança?Fernando Neves: O foco principal é a redução no consumo de energia. Outro ponto diz respeito à fabricação de nos-sos produtos de segurança. Nós não utilizamos matérias primas que possam

agredir ao meio ambiente. Para se ter um ideia, nós removemos o chumbo e o mercú-

rio de todas as nossas placas. Isso começa já no processo de fabricação.

“A Panasonic se preocupa em oferecer um pacote completo, que vai além da segurança. Nós levamos ao cliente um pacote com todos os produtos de que dispomos, o que inclui monitores, telas de LED, impressoras multifuncionais, PABX, projetores, aparelhos para video conferência em HD. Atualmente, nós olhamos o mercado como verticais”

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Fernando Neves

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Entrevista

Revista Digital Security: De que forma vocês vem mostrando a tecnologia para os diversos segmentos? Fazem roadshows?Fernando Neves: Nós inovamos também nesse conceito de roadshow. Em Curitiba convidamos os clientes para um jan-tar em que estiveram mais de 150 participantes. Obedecen-do a essa nova linha de atuação, levamos aos participantes a solução integral. Nosso próximo está agendado para o final de novembro, em São Paulo. Nesta ocasião vamos escolher os dez me-lhores integradores do Brasil e oferecer um jantar a eles, mostrando esse conceito completo.Nesse tipo de encontro há pouco a se falar em termos de produtos. O que fazemos é mostrar a nossa visão de merca-do e de que forma a Panasonic está inserida nele. Nós não

atuamos de modo superficial. Trabalhamos com equipamen-tos específicos para trabalhos específicos.

Revista Digital Se-

curity: Fale sobre algum case da Panasonic no Brasil e no exterior.Fernando Neves: Nós te-

mos diversos projetos tan-to no Brasil como no exterior.

Por aqui, podemos destacar o tra-balho que fizemos com Policia Federal

de São Paulo e algumas prefeituras da região sul do país, como Chapecó, IItajaí,

Joinvile e Blumenau.Em relação aos cases no exterior, nossa empresa

está presente no estádio Arena Honda Center, nos Estados Unidos e no Hotel Marriot Rome, na Itália. Mas alguns dos nossos maiores projetos é o sistema de monitoramento da cidade do Vaticano e o Metrô de Shangai, na China, onde fizemos uma instalação de 2 mil câmeras.Vale lembrar que a Panasonic desenvolve o produto por in-teiro. A solução é toda nossa, desde a câmera, a lente, os sensores; Para o cliente, a vantagem desse tipo de trabalho é a atuação como fabricante.

Revista Digital Security: Quais as maiores difi-culdades para conseguir esses projetos? Fernando Neves: A Panasonic é responsável por toda a se-gurança do Vaticano e, para receber a aprovação da polícia da Suíça, que é responsável pela segurança lá, tivemos que passar por testes rigorosos. Já estamos lá há quatro anos e eu considero um dos locais mais difíceis de uma empresa se estabelecer. Permanecer lá por tanto tempo é prova do nosso sucesso.

Revista Digital Security: Quais os próximos pro-dutos que a empresa vai colocar no mercado?Fernando Neves: Para o final do ano temos uma série de lançamentos como os modelos de câmeras IPs fixas WV--SW155, WV-SW152, WV-SF135 e WV-SF 132, além do mo-delo PTZ WV-SW396.

Revista Digital Security: Quais os planos para os próximos anos? Fernando Neves: A Panasonic completa o centenário em 2018 e o objetivo maior do grupo é ser a empresa número um em proteção ao meio ambiente. E isso se reflete em nossos equipamentos, como as câmeras, por exemplo. Os equipamentos da Panasonic consomem 10% menos ener-gia do que os concorrentes. Para se ter uma ideia, a câme-ra speed dome da Panasonic consome 4,8 watts. E o nosso foco hoje em dia é realmente economizar energia, por isso todos os novos produtos da empresa vem com essa pre-missa básica.

“Em 2018 a Panasonic chegará ao seu centenário.O principal objetivo do grupo é ser a empresa número um em termos de proteção ao meio ambiente. E isso se reflete em nossos equipamentos, que chegam a consumir, em média, 10% menos energia do que os concorrentes. Nossa câmera speed dome consome apenas 4,8 watts de energia

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Case Study

PORTO DE SALVADOR

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Projeto

A história da modernização do porto de Salvador come-ça a partir de uma normativa do governo federal que estipula que todos os portos do país tenham a insta-lação de câmeras de vigilância para monitorar a mo-

vimentação do dia-a-dia nos locais por onde transitam cargas.Para atender a essa exigência governamental, a Tecon (Termi-

nal de Contêineres), que é operada pela Wilson Sons, procurou a Anixter para auxiliá-los nesse processo, que teve o pontapé inicial com um estudo para se entender quais as prioridades do projeto. “Nós �zemos um estudo dessas normativas e che-gamos a conclusão de que para atender a demanda as câmeras Pelco eram as ideais. Esse estudo foi realizado em apenas quinze dias pelos engenheiros da empresa – pois nesse caso a velo-cidade contava muito. No �nal desse prazo, A Anixter em con-junto com a Pelco chegarmos a um desfecho que atendia tanto as exigências da Receita quanto as da Tecon”, explicou Augusto Barretto, gerente regional Norte/Nordeste da Anixter.

De acordo com Cláudio Duran, do setor de desenvolvimento de negócios da Ampla Integração, as necessidades em termos

Como parte da modernização na área de portos, a Anixter, em parceria com a integradora Ampla, foi a responsável pelo projeto que instalou novas câmeras de segurança em áreas estratégicas do porto de Salvador.

Por Eduardo Boni

de videomonitoramento eram diversas, por que era preciso um sistema ainda analógico. “O sistema analógico ainda funcionava bem, mas que não atendia a nova normativa da Receita Federal, que hoje prima pela qualidade de imagem com alta resolução, - além de integrar possibilidades diversas como análise dessas imagens, leitura de placas (OCR), identi�cação facial. Essas são as principais demandas que vêm sendo exigidas nos portos de todo o país atualmente”, explicou.

Nesse novo contexto em que se encontra o setor dos portos no Brasil, o desa�o em torno do porto de Salvador foi de grande mon-ta. De acordo com Duran, o papel principal da integradora foi anali-sar todo o ambiente tecnológico existente, partindo do cabeamen-to físico e chegando até os níveis de camadas de gerenciamento de rede, capacidade de processamento e armazenamento de imagens em alta resolução e qualidade. “Nossa preocupação maior nesse sentido foi a de preservar o investimento anterior naquilo que fosse possível. Utilizamos a rede de �bra óptica existente e readequamos alguns pontos que julgamos necessário. Veri�camos também a ca-pacidade dos elementos ativos de rede”, lembra ele.

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PORTO DE SALVADOR

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Novidades no Porto de Salvador

AWilson, Sons embarcou novos equipamentos que serão integrados ao terminal de contêineres do Porto de Salvador, operado pela empresa. São três

‘portêineres’, equipamentos responsáveis pela movimen-tação de contêineres em solo com o navio, e seis pontes rolantes sobre rodas utilizadas na movimentação de con-têineres em pátios, os RTGs, que devem chegar à capital baiana até o dia 10 de dezembro.

As máquinas foram fabricadas pela Shangai Zhenhua Heavy Industries Company Limited, maior fabricante mundial de equipamentos portuários. Os guindastes fazem parte do investimento de R$ 180 milhões direcio-nado pela Wilson, Sons para a reforma e ampliação do terminal de contêineres do Porto de Salvador, que deve duplicar a capacidade.

O terminal do Porto de Salvador tem capacidade de mo-vimentar 250 mil TEUs (contêiner equivalente a 20 pés), de acordo com dados de 2010. E deverá ser capaz de mo-vimentar 112% a mais, ou 530 mil TEUs por ano, a partir de março de 2012. Ao �nal das obras, o terminal contará com um cais principal de 377 metros de comprimento e 15 metros de profundidade e um segundo com 240 metros de comprimento e 12 metros de profundidade. A área total vai aumentar cerca de 60%.

O terminal do Porto de Salvador tem capacidade de movi-mentar 250 mil TEUs (contêiner equivalente a 20 pés), de acordo com dados de 2010. E deverá ser capaz de movi-mentar 112% a mais, ou 530 mil TEUs por ano, a partir de março de 2012.

Num projeto como o porto de Salvador a prioridade total ficou por conta da geração das imagens das câmeras, que deve ser de excelente qualidade.

Nesse sentido, foram preservados os controles de acesso do projeto anterior. Em relação às câmeras, foram instalados mo-delos IP móveis e �xos da Pelco - para atender ao projeto de modernização da área portuária foram instaladas 42 câmeras, sendo três deles dome PTZ móveis e outras 39 unidades �xas. “Esses equipamentos estão nas áreas administrativas, no aces-so de caminhões e carretas e nos setores de operação logística e de armazenagem de containers. Há ainda câmeras monitorando

Cláudio Duran: novo projeto teve como prioridade atender as novas normas do governo federal para o setor portuário

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PORTO DE SALVADOR

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Soluções em Cabeamento Estruturado, CFTV, Data Centers e Redes Industriais“Grupo Policom” é marca registrada da Policom Cabos e Conectores Ltda. Todos os direitos reservados. Produzido em Setembro de 2011.

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PARIS CABOS SP: 11 2172-1877 • POLICOM PR: 41 3371-1430 • POLICOM RJ: 21 3888-3727 • POLICOM RS: 51 2111-6060POLICOM SP: 11 2065-0801 Rep. Uberlândia (MG), Oeste Paulista: 34 9121-7063 • Interior Paulista: 0800 7221897Rep. Santa Catarina e Oeste do Paraná: 0800 7071430

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de CFTV IP da Pelco, para atender as exigências do cliente e das normas da Receita Federal”, recorda. E enfatiza “Essas empresas porque sempre foram nossas aliadas. Feita essa de�nição de fa-bricantes, optamos em operar com a Anixter no que se refere à solução da Pelco por conta de sua grande força no mercado”.

Di�culdadesA realização do projeto consumiu três meses – de abril a junho de 2011 e, como em toda grande realização, sempre há enormes di�culdades a serem vencidas durante o processo de execução da obra. No caso do porto de Salvador não foi diferente.

Uma das principais di�culdades diz respeito a questão geográ-�ca. Conforme lembra Duran esse é um quesito muito importante a ser levado em conta. “As distâncias dentro do porto são grandes e as áreas de coberturas também são muito extensas. Isso requer uma análise criteriosa para que possamos escolher a melhor op-ção de conectividade. Neste caso, por exemplo, tivemos uma so-lução completamente híbrida. Utilizando-se de �bra óptica - giga, cabeamento estruturado categoria 6, além da solução de rádio comunicação da Alvarion Wireless Ponto-a-Ponto”, recorda.

Outro motivo de atenção por parte das empresas envolvidas no projeto eram as exigências que o governo federal vem fazen-do para os projetos de videomonitoramento nos portos. “Tive-mos uma preocupação muito especial com esses detalhes ao longo do projeto de videomonitoramento do porto de Salvador. A necessidade aqui é de que a qualidade das imagens geradas seja excelente. Por isso, o uso de softwares inteligentes de aná-lise de vídeo é uma das exigências que somos obrigados a cum-prir. Além disso, existe toda uma questão ligada ao período em que a gravação deve ser armazenada, o que está diretamento ligado a capacidade do storage que nós temos disponível em

os depósitos especiais e em áreas de manutenção espalhadas em toda a extensão portuária”, conta Duran.

Opção pela qualidade Para a nova estrutura do porto também foram aproveitadas aquelas já existentes, tornando o projeto ainda mais viável do ponto de vista econômico. De acordo com o especialista, foram feitos apenas ajustes. “Nós �zemos algumas adequações, mas, fora isso, todo o cabemento metálico foi montado usando a ca-tegoria 6 juntamente com a �bra ópitica, ambos integrados aos diversos switches de borda POE da HP Network. Esses, por sua vez, estavam ligados ao switch core L3 – POE” relata.

Para que as imagens sejam transportadas das câmeras Pelco para o Centro de Controle Operacional (CCO), que �ca localizado no prédio administrativo, situado no próprio Porto, é utilizado um sistema de transmissão para monitoramento em tempo real Multicast. A gravação é feita com um equipamento da Unicast, utilizando os switchss e o cabeamento estruturado.

O executivo lembra que os critérios de escolha das empresas participantes no projeto levaram em conta a qualidade. “De acordo com ele, os switches antigos, que operavam as câmeras analógicas de diversas marcas já eram da 3Com. “O que �zemos foi manter a linha 3Com, usando agora a solução HP Network, além do sistema

O projeto de modernização do porto conta com 42 câmeras, sendo três delas dome PTZ móveis e outras 39 unidades fixas, que estão nas áreas administrativas, no acesso de caminhões e carretas e nos setores de operação logística e de armazenagem de containers.

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PORTO DE SALVADOR

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um com uma tela LCD de 42 polegadas. “Se for preciso, existe a possibilidade de expandirmos para mais duas telas com os mes-mos parâmetros”

O armazenamento dentro do Centro de Controle é feito por dois storages de 24 terabites cada um operando em RAID 6. “Para gerenciar tudo isso temos um system manager e um swi-tch Core L3 ópitico Power Over Ethernet”, �naliza.

O CCO está equipado com duas estações de trabalho com te-las LCD de 26 polegadas, além de dois consoles VCD (Video Console Display), cada um com uma tela LCD de 42 polegadas.

Augusto Barretto, gerente regional Norte/Nordeste da Anix-ter: “Depois de um estudo das normativas federais feito em apenas quinze dias, chegamos a um desfecho que atendeu tanto as exigências da Receita quanto as do cliente”.

nossa Central de Controle Operacional.O Centro de Controle Operacional do porto de Salvador tam-

bém merece destaque. Localizado no prédio administrativo, situado no próprio Porto, ele foi projetado de maneira atender todas as exigências de um empreendimento como este.

Nele há duas estações de trabalho com telas LCD de 26 pole-gadas, além de dois consoles VCD (Video Console Display), cada

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Saiba mais sobre a Lei dos Portos

De acordo com o Ato Declaratório Executivo Coana/Co-tec nº 28, de 22 de dezembro de 2010, todo o sistema de monitoramento dos portos deve seguir normas es-

tabelecidas.O Sistema de Monitoramento e Vigilância Eletrônica, na trans-missão de imagens para a RFB, deverá utilizar a tecnologia de vídeo sobre IP. A quantidade e posicionamento das câmeras deverão garantir a cobertura das seguintes áreas:a) entrada e saída do local ou recinto;b) movimentação e armazenagem de mercadorias;c) unitização e desunitização de mercadorias;d) conferência física de mercadorias;e) pontos de controle do sistema de controle de acesso;f) estacionamento de veículos de carga e passeio;g) perímetro do local ou recinto.As exigências estabelecidas neste Anexo não se aplicam ao mo-nitoramento e à vigilância das áreas não relacionadas acima.Os requisitos mínimos estabelecidos neste Anexo não abran-gem a infraestrutura elétrica e lógica, os dispositivos de rede e outros componentes necessários à instalação do Sistema de Monitoramento e Vigilância Eletrônica.

2. Requisitos da Câmera2.1. Requisitos mínimos para Câmera (Analógica ou IP)a) relação sinal/ruído igual ou maior a 48 dB;b) controle automático de ganho (AGC - Automatic Gain Control);c) compensação de luz de fundo (BLC - Backlight Compesa-tion), para as aplicações onde a câmera estiver em situação de visualização com forte contraluz;d) ampla faixa dinâmica (WDR - Wide Dynamic Range) igual ou superior a 90 dB, para as aplicações onde há grande con-traste de luz e o conteúdo da imagem deve ser visível nas áre-as de menor e maior luminosidade;e) além da operação normal em modo colorido, a câmera deve fornecer um modo de operação noturno (função day/night), em preto e branco, ativado automaticamente em con-dições de baixa iluminação e, para isso, a câmera deverá pos-suir �ltro de infravermelho com atuador eletromecânico; f) possuir capacidade de atuação com alarme, inclusive por perda de sinal de vídeo;g) possuir função de detecção de movimento.

2.1.1. Requisitos mínimos para Câmera Analógicaa) transmitir vídeo a uma taxa de 30 imagens por segundo (NTSC);b) resolução igual ou superior a 480 TVL.

2.1.2. Requisitos mínimos para Câmera IPa) transmitir vídeo a uma taxa de 30 imagens por segundo;b) possuir resolução igual ou superior a 704 x 480 pixels;c) o sinal de vídeo da câmera, enviado via rede, deverá ser recebido e exibido pelo navegador Microsoft Internet Explorer versão 7.0, não inferior nem superior;d) atender ao padrão ONVIF (Open Network Video Interface Fórum - www.onvif.org).2.2. Câmera Fixa Externa

Balanço automático de branco (ATW - Auto Tracing White Balan-ce) para temperaturas de cor de 2.000 K a 10.000 K;

2.3. Câmera Fixa InternaBalanço automático de branco (ATW - Auto Tracing White Balan-ce) para temperaturas de cor de 2.500 K a 8.500 K.

2.4. Lente para Câmera FixaÍris mecânica automática.

2.5. Câmera Móvel Externa Tipo Domea) integrada, com lente zoom incorporada e motorizada, meca-nismos de controle nos dois eixos de rotação (Pan/Tilt) e suporte de �xação integrado;b) com bolha transparente;c) equipada com protetor solar;d) foco automático;e) íris mecânica automática;f) zoom ótico igual ou superior a 18x;g) zoom digital igual ou superior a 10x;h) memória de pré-posições (mínimo de 90 pré-posições);i) balanço automático de branco (ATW - Auto Tracing White Ba-lance) para temperaturas de cor de 2.000 K a 10.000 K;j) rotação contínua de 360º na horizontal e de 5º a -90º na vertical;k) deve possuir o recurso detecção de movimento de objetos de interesse, podendo, após a detecção, seguir tal objeto sem a intervenção de um operador.

2.6. Câmera Móvel Interna Tipo Domea) integrada, com lente zoom incorporada e motorizada, meca-nismos de controle nos dois eixos de rotação (Pan/Tilt) e suporte de �xação integrado;b) com bolha transparente;c) foco automático;d) íris mecânica automática;e) zoom ótico igual ou superior a 18x;f) zoom digital mínimo de 10x;g) memória de pré-posições (mínimo de 90 pré-posições);h) balanço automático de branco (ATW - Auto Tracing White Ba-lance) para temperaturas de cor de 2.500 K a 8.500 K;i) rotação contínua de 360º na horizontal e de 5º a -90º na vertical;j) deve possuir o recurso detecção de movimento de objetos de interesse, podendo, após a detecção, seguir tal objeto sem a in-tervenção de um operador.

3. Codi�cador de VídeoPara os casos de conversão do sinal de vídeo analógico para IP, deverá ser utilizado um codi�cador de vídeo com os seguintes requisitos mínimos:a) transmitir vídeo a uma taxa de 30 imagens por segundo;b) possuir resolução igual ou superior a 704 x 480 pixels;c) o sinal de vídeo do codi�cador, enviado via rede, deverá ser recebido e exibido pelo navegador Microsoft Internet Explorer versão 7.0, não inferior nem superior;d) possuir capacidade de atuação com alarme;e) atender ao padrão ONVIF (Open Network Video Interface Fó-rum - www.onvif.org).

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4. Requisitos mínimos para o Software de Gerenciamento de VídeoO Software de Gerenciamento de Vídeo (SGV) proporcionará a administração e a operação do sistema de monitoramento de vídeo. O SVG deverá possuir, no mínimo, as seguintes funções:a) exibir imagens em tempo real de diversas câmeras simulta-neamente. O vídeo deverá ser exibido no modo de tela cheia e em múltiplas telas, na con�guração 2x2, 3x3 e outros for-matos;b) programação de eventos que geram alarmes;c) programação de gravação automática de vídeo;d) recuperar e reproduzir arquivos de vídeo;e) ter capacidade de efetuar o registro e permitir diferentes per�s de acesso de usuários;f) proporcionar o controle, via software, de câmeras P/T/Z;g) criar automaticamente um livro de registro durante cada se-ção, no qual todos os eventos e ações são registrados. O livro de registro poderá ser visualizado e pesquisado com diversos �ltros e os resultados salvos em um arquivo de texto;h) permitir a programação de sequência de câmeras, onde as imagens serão exibidas uma após a outra na tela do monitor;i) possuir capacidade para tratar alarmes de detecção de mo-vimento e perda de sinal de vídeo;j) proteção contra acesso não autorizado à câmera;k) gerenciamento centralizado de toda a comunicação e con-

�guração do sistema;l) permitir a criação de grupo de usuários;m) exportar as imagens gravadas em CD/DVD;n) permitir a criação de regras de busca dentro da memória de armazenamento.

5. Dispositivo de Gravaçãoa) o dispositivo de gravação deverá possuir capacidade de gra-var todas as imagens de vídeo em formato mínimo de 704 x 240 pixels, com velocidade mínima de 10 quadros por segundo, por um período de 90 dias;b) deverá operar com interface TCP/IP para rede LAN e WAN;c) proporcionar a recuperação de dados com a pesquisa de da-dos e metadados.

6. Requisitos de ContingênciaO Sistema de Monitoramento e Vigilância Eletrônica deverá ser dotado de equipamento de fornecimento de energia ininterrup-ta, para os casos de falta de fornecimento de energia elétrica pela empresa prestadora do serviço.O Sistema de Monitoramento e Vigilância Eletrônica deverá ope-rar em regime de 24 horas por dia, 7 dias por semana. No caso de falha ou indisponibilidade dos componentes do Sistema, o tempo para recuperação do estado operacional pleno deverá ser no máximo 4 horas.

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Magnetic control

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Modernização

O edifício Villa Lobos foi construído em 1997 pela em-presa CBPO com projeto do arquiteto Julio Neves. O prédio conta com 21 pavimentos no qual estão dis-tribuídas empresas tem uma população �xa de 2 mil

pessoas por dia, além de receber cerca de 600 visitantes todos os diariamente.

Após estudos apresentados pela Jones Lang LaSalle, res-ponsável pela administração do condomínio comercial, que apontavam di�culdades de manutenção e altos custos dos equi-pamentos antigos, a solução encontrada - juntamente com os conselheiros e proprietários do empreendimento foi o investi-mento de cerca de R$ 240 mil na aquisição de uma nova pla-taforma de controle de acesso, que incluiu também bloqueios retráteis, cancelas e porta-giratória.

Para melhorar a circulação de pessoas, o Edifício Villa Lobos acaba de instalar bloqueios retráteis de vidro da Magnetic Control. O modelo Magnetic MPH é o mesmo que foi instalado recentemente nas estações de metrô das linhas 4 Amarela e 2 Verde.

Da redação

“O projeto para novos controles de acesso começou em 2010, quando foi constatada a necessidade de modernizar o sistema de segurança e prover maior agilidade no acesso de funcioná-rios e visitantes ao prédio. Diante disso, optamos pelo modelo Magnetic MPH, o mesmo que foi instalado recentemente nas es-tações de metrô das linhas 4 Amarela e 2 Verde”, explicou Andréa Dias Bertolani, gerente de Infraestrutura da Jones Lang LaSalle, responsável pela administração do Edifício Villa Lobos. “Todo o projeto e instalação foi realizado em apenas seis meses”, reforça.

Conforme lembrou a executiva, os controles de acesso da Magnetic Control são de última geração com tecnologia alemã, além de serem muito mais ágeis do que a solução anterior (com catracas), porque eliminam a necessidade do contato humano com o bloqueio - (seus sensores automaticamente reconhecem

O condomínio fez um investimento de cerca de R$ 240 mil na aquisição de uma nova plataforma de controle de acesso da Magnetic Control. Isso incluiu bloqueios retráteis na entrada do prédio, além de cancelas e também portas-giratórias no estacionamento.

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O prédio conta com 21 pavimentos no qual estão distribuídas dezenas de empresas, além de uma população fixa de 2 mil pessoas. O Villa Lobos recebe cerca de 600 visitantes diariamente.

a passagem de uma pessoa e abre as portas de vidro, por meio de leitura dos crachás de acesso).

A solução engloba também uma porta-giratória, desenvolvi-da com folhas de vidro, que possui design arrojado e um siste-ma de proteção com intertravamento - para bloquear acesso não autorizado. Duas cancelas do modelo MBE30 complementam a plataforma de controle de acesso.

De acordo com ela, a plataforma Magnetic Control foi escolhida entre suas concorrentes devido à maior robustez dos equipamen-tos, que possuem vida útil acima de 20 anos e também devido à fabricação, atendimento e suporte no Brasil. Antes de tomar a de-cisão pelo equipamento, a executiva recebeu diversas propostas e, por �m, visitou o Centro de Montagem e Distribuição da Mag-netic em São Paulo. “Assisti à montagem dos equipamentos e en-tendi porque eles dão de dois a três anos de garantia a todos os equipamentos do portfólio”, comenta Andréa. “A Magnetic traz um novo conceito de soluções de controle de acesso, fundamentado

em durabilidade, resistência, alta qualidade e tecnologia de ponta, diferenciais imprescindíveis para a nossa tomada de decisão. Isso foi um diferencial de peso”, reforçou.

Questão de segurança e integração A escolha dos bloqueios de acesso da Magnetic Control por parte da Jones Lang surgiu também da avaliação que a admi-nistradora faz do quesito segurança eletrônica em seus empre-endimentos. “Este é um dos itens mais importantes em nossos empreendimentos, pois está diretamente relacionado à segu-rança do nosso maior bem, o cliente”, ressalta Andrea.

Para facilitar a integração entre todos os sistemas de seguran-ça envolvidos no projeto, a Jones Lang avalia que a aplicação de plataformas abertas é essencial para o processo. “Procuramos por sistemas com protocolo aberto, para que seja possível a co-municação com o sistema existente. Isso facilita o up grade sem a substituição de todos os componentes”, �naliza.

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Digifort

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Estrutura segura na

Estabelecida há 20 anos no Centro Histórico de Santos, a empresa ConsulData acaba de inaugurar um dos mais modernos ambientes em Datacenters corporativos da Baixada Santista, em São Paulo, responsável por toda a

infraestrutura civil e tecnológica - com padrões de instalação, segurança e gerenciamento operacional para o Porto de Santos e outros setores.

Para atender o crescimento econômico regional, a em-presa investiu no empreendimento e escolheu o software de monitoramento da Digifort para oferecer segurança às suas instalações. “Somos parceiros da Digifort há algum tempo, integramos suas soluções nos projetos de CFTV que implan-tamos em nossos clientes, e isso inclui grandes obras nos setores de Porto e Logística. Agora, devido a uma demanda interna, que entendemos ser um dos mais modernos data-centers comerciais da Baixada Santista, utilizamos mais uma vez a tecnologia da empresa”, explica Guilherme Passos de Souza, diretor técnico da ConsulData, que é responsável pelo

Inaugurado recentemente pela ConsulData, o datacenter do Porto de Santos está dotado de tecnologia de ponta, segurança e escalabilidade de serviços, com monitoração feita pela Digifort

Da redação

empreendimento à beira do Porto de Santos.Diante das demandas por soluções na web, disponíveis 24

horas por dia no Porto de Santos e outros setores da economia regional, a procura por um datacenter é natural. De acordo com o especialista, um dos serviços oferecidos neste ambien-te – e também um dos mais estratégicos para os negócios -, é o Cloud Computing. “Nosso datacenter já opera neste mode-lo, oferecendo as vantagens tecnológicas da virtualização de servidores e das plataformas baseadas em serviços. A Digifort está alinhada com esta tendência e nos propicia mobilidade e segurança”, conta Souza.

Batizado de ConsulData Cloud, o ambiente inaugurado com a tecnologia Digifort aplica o conceito inovador de “elasticida-de”. De acordo com o técnico, o software também apresenta essa característica. “Bons projetos costumam prever esse con-ceito, permitindo que o negócio cresça com os investimentos. No caso da elasticidade, o modelo é mais �exível e alinhado às demandas do e-business, justamente pela possibilidade de

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Batizado de ConsulData Cloud, o ambiente inaugurado com a tecnologia Digifort aplica o conceito de “elasticidade”, que prevê crescimento de acordo com os investimentos.

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rede de Internet, hospedagem, comunicação de dados e demais serviços providos pela empresa, conforme explica Cléber Monin, analista de suporte da Consul-Data. “Olhamos tudo daqui em relação à nossa rede, mas operamos também o Digifort Enterprise 6.5 para monitorar nossas unidades em Santos. O software pos-sui interface amigável e fácil con�guração de câmeras,

mosaicos, servidores, usuários e outros recursos importantes“.

Estrutura em expansão O projeto inicial de CFTV Digital dentro das instalações da ConsulData contemplou até o momento 16 câmeras com tec-nologia IP. No ambiente do Datacenter foram padronizados os modelos com recurso infravermelho, conforme explica Carlos Eduardo Bonilha, diretor executivo da Digifort. “O infraverme-lho é importante pela segurança e economia de energia, já que garante imagens perfeitas com baixa luminosidade. No desen-volvimento de todo o projeto, está prevista a ampliação para mais de 32 câmeras, com licenças e versões do Digifort, neste importante parceiro de monitoramento IP na Baixada Santista”.

O diretor técnico explica a importância deste tipo de ambiente nas operações portuárias. “A elasticidade do ConsulData Cloud permite expandir estruturas de TI de forma pontual, sem gastos de tempo e dinheiro no planejamento dos recursos. O cliente pode retornar ao estágio tecnológico anterior a qualquer mo-mento, evitando investimentos desnecessários em seu ambien-te, seja nos períodos de alta ou baixa produtividade na balança comercial. Compartilhar recursos de TI sob demanda passa a ser uma decisão estratégica para os negócios, especialmente nos setores de Porto, Petróleo & Gás, Indústria, Comércio e Serviços”.

Do ponto de vista técnico e operacional, o ConsulData Cloud foi equipado com as melhores práticas e equipamentos dispo-níveis para este tipo de ambiente, permitindo soluções varia-das em SaaS (Software as a Service), IaaS (Infrastructure as a Service), storage (armazenamento),  serviços web, conectivida-de, acesso à Internet e virtualização com tecnologia VMWare.

Além disso, há um gerador de energia estacionário com supor-te de operação com biodiesel, sistema de detecção de incêndio, servidores padronizados, softwares portados na web e operado-ras de telecomunicações redundantes.

“É importante frisar que o gás utilizado nas condensadoras de climatização não agride a camada de ozônio. O gás FM-200, utilizado no combate a incêndio, é ecologicamente correto, pois não causa danos à saúde humana”, lembra.

Além disso, há o padrão de Data Center Dark, no qual a iluminação é desativada sempre que não existirem pessoas no local. “Utilizamos componentes em conformidade com o RoHS, um padrão que restringe o uso de substâncias peri-gosas, operação com temperaturas de até 27º, recomendada pela ASHRAE e adoção de corredores quentes e frio, confor-me a norma TIA-942, que indica requisitos e parâmetros para data centers”, conclui Souza.

A solução infravermelha é importante para a economia de energia, além de garantir imagens perfeitas com baixa lumi-nosidade. “No desenvolvimento de todo o projeto, pretende-mos ampliar para mais de 32 câmeras, licenças e versões do Digifort, neste importante parceiro de monitoramento IP na Baixada Santista”, explica Carlos Bonilha

Souza: “Conceito de elasticidade torna o datacenter mais flexível e alinhado às demandas do e-business, por conta da possibilidade de compartilhar recursos e serviços de TI na nu-vem, sem a necessidade de controlar infraestrutura própria”.

O ConsulData Cloud foi equipado com as me-lhores práticas e equipamentos disponíveis para este tipo de ambiente, permitindo soluções variadas em SaaS (Software as a Service), IaaS (Infraestrutura as a Service), storage (armaze-namento), serviços web, conectividade, acesso à Internet e virtualização com tecnologia VMWare.

compartilhar recursos e serviços de TI na nuvem, sem a neces-sidade de controlar infraestrutura própria”.

Dotado de Network Operation Center (Centro de Operação de Rede), o ambiente é monitorado por telas de 42 polegadas operan-do com o software Digifort. Além disso, o local vai operar toda a

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Case Study

Rota dos coqueiros

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Rua Albion, 229 - 12º Andar - Lapa - CEP. 05077-130 São Paulo - SP - Fone: +55 (11) 3835.9777 / Fax: +55 (11) 3832 5433 www.videosystems.com.br

Plataforma aberta e completa

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Atalho para as praias de

Até o mês de junho de 2010, os motoristas tinham que rodar cerca de 60 quilômetros para irem de Recife até as praias do litoral Sul do Estado de Pernambuco e ao complexo industrial e portuário de Suape. Para facilitar

e tornar mais rápido e econômico esse trajeto, a Rota dos Coquei-ros - concessionária formada pela Odebrecht Transport e o Grupo Cornélio Brennard, em parceria com o Governo do Estado local, projetaram a Via Parque e a Ponte Arquiteto Wilson Campos Jú-nior, um moderno sistema viário que liga diretamente as duas regiões através de 6,2 quilômetros de rodovia. Porém para evitar problemas de tráfego, o  projeto conta com um Centro de Contro-le Operacional (CCO) de última geração, que monitora 100% das vias, durante 24 horas.

E para chegar a essa realidade, a concessionária investiu mais de R$ 600 mil na compra de equipamentos. Ao todo, a Rota dos Coqueiros adquiriu 20 mil metros de �bra ótica da Systimax,

A Anixter participa da construção da Rota dos Coqueiros, sistema viário que liga Recife às praias do litoral Sul do estado e ao complexo industrial e portuário de Suape.

De redação

para formar um anel ótico em rede subterrânea; quatro swi-tches layer 2, utilizados para trafegar todos os pacotes de dados da concessionária, além de equipamentos de telefonia, todos da Avaya. Para montar o Circuito Fechado de Televisão (CFTV), a concessionária adquiriu 50 câmeras da Pelco, sendo 20 delas com mais de um quilômetro de alcance e zoom óptico de 35 vezes, além de outras 30 unidades de outro modelo, que serão usadas no controle interno dos setores operacional, adminis-trativo e das duas praças de pedágio da Rota dos Coqueiros. A empresa responsável pelo projeto foi a Mirabit e a instalação dos equipamentos �cou por conta da TSA. Toda essa infraes-trutura foi distribuída pela Anixter Inc., líder em distribuição de soluções de comunicação e segurança e de cabos elétricos e eletrônicos, que já fornecia produtos para outras obras da Ode-brecht através de seus parceiros integradores.

Segundo a concessionária, a Anixter foi escolhida porque ofe-

Para estabelecer o Circuito Fechado de Televisão (CFTV), a concessionária Rota dos Coqueiros adquiriu 50 câmeras da Pelco. Parte delas tem longo alcance e zoom óptico de 35 vezes, e outras 30 unidades serão utilizadas no controle interno dos setores operacional, administrativo e das duas praças de pedágio da concessionária.

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Case Study

Rota dos coqueiros

Rua Albion, 229 - 12º Andar - Lapa - CEP. 05077-130 São Paulo - SP - Fone: +55 (11) 3835.9777 / Fax: +55 (11) 3832 5433 www.videosystems.com.br

Plataforma aberta e completa

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receu todos os equipamentos necessários com qualidade e rapidez na entrega, além de ter auxiliado na escolha dos produtos, o que agilizou o desenvolvimento do projeto. “Sempre pensamos no es-copo total para oferecer a solução completa para nossos clientes, prevendo, inclusive, as necessidades que podem aparecer futu-ramente”, explicou Augusto Barretto, location manager da Anixter para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Ele completa: “A

Anixter seria o fornecedor apenas das �bras ópticas, porém per-cebemos que isso era pouco. Fizemos um pacote completo com todos os equipamentos necessários, otimizando os investimentos e tornando a aquisição e a implantação mais rápidas e e�cientes”.

A infraestrutura de rede adquirida pela concessionária garan-te o alto desempenho e disponibilidade dos sistemas. Todos os dados como transações �nanceiras e telefonia estão ligados ao CCO e são transportados por meio dessa rede segura. Em para-lelo, no Centro é possível monitorar todas as câmeras e controlar tudo o que está acontecendo na via em tempo real. O principal objetivo das câmeras é monitorar o tráfego, interferindo em casos que possam ocasionar retenções ou congestionamentos. “Com o CFTV, temos a possibilidade de aproximar a imagem e ver nitida-mente a placa do veículo no caso de alguma infração por parte do motorista. Neste momento, tomamos as providências necessá-rias para sanar o problema”, conta Ruyther Parente, coordenador de TI da Rota dos Coqueiros.

De acordo com a concessionária, dois operadores por turno, durante todo o dia, monitoram todas as câmeras do CCO e re-cebem ligações pelo Serviço de Atendimento ao Usuário. Esses operadores podem acionar serviços como Polícia Rodoviária e Corpo de Bombeiros, entre outros, sempre que houver necessi-dade de intervenções operacionais.

“Esse é um projeto cujo investimento traz retornos imediatos porque agiliza a tomada de decisões e reduz gastos com desloca-mentos de pro�ssionais para analisar o problema in loco. Tudo é monitorado em tempo real com soluções em tempos recordes. É um projeto modelo, de alta tecnologia”, resume Barretto.

Segundo Barreto, o projeto teve investimentos que trouxeram retornos imediatos porque reduziu gastos com deslocamen-tos de profissionais para analisar o problema in loco. “Tudo é monitorado em tempo real com soluções em tempos recordes. É um projeto modelo, de alta tecnologia”.

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Haganá

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Reportagem

Unir segurança e beleza em empreendimentos modernos é um requisito altamente valorizado pelo empresariado atualmente

da redação

Design

Atualmente, a grande maioria – cerca de 80% - dos empreendimentos se preocupa com a segurança ainda na concepção do projeto, segundo Chen Gi-lad diretor de planejamento de segurança do Gru-

po Haganá. A minoria aplica integralmente as recomenda-ções de segurança. “A estética é um dos principais itens que são valorizados. Por isso, unir um projeto bonito e seguro, embora possível, é trabalhoso”, comenta.

Segundo Chen, essa valorização está ligada tanto à preo-cupação dos compradores em relação à segurança, quanto à percepção, no momento em que o empreendimento é conclu-ído, que de fato há uma diferença concreta em sua segurança.

Quando o projeto de segurança é pensado em conjun-to com a arquitetura, ou seja, quando o projetista da parte de arquitetura já tem os pré-requisitos da segurança, ele consegue proporcionar harmonia ao conjunto. “Quando a equipe de segurança recebe um projeto de arquitetura já pronto, com certeza haverá con�ito e uma das partes será prejudicada”, ressalta o executivo.

Este tipo de construção facilita no monitoramento da se-gurança de um condomínio. Sempre que se dedica tempo e pensamento no planejamento, o resultado é melhor. “No caso da segurança isso se traduz em facilidade para a exe-cução dos procedimentos, no conforto dos proprietários e visitantes e, claro, no nível de segurança”.

A guarita não deve �car escondida; pelo contrário. O di-retor da Haganá ressalta que, quando há boas ferramentas

de segurança, todos devem ter conhecimento, e isso acaba inibindo tentativas de ações invasivas. “É evidente que quando bem dispostas, as ferramentas de segurança vão ajudar muito no combate a tentativas de assalto. Quanto mais o bandido souber de nossas ferramentas, desde que corretas, menor a probabilidade dele agir”, complementa Chen.

Novo conceitoA Construtora Esser, de São Paulo, é uma dessas empresas que se preocupa em integrar a construção do empreendimen-to com os projetos de segurança, levando em consideração as novas tecnologias do mercado. Um dos empreendimentos da construtora, o Trademark Pacaembu, obedece a esses novos conceitos, em que ao invés de �car escondida, como normal-mente ocorre, a sala de segurança está localizada no hall de entrada, de forma visível.

Com escritórios de 40 a 527 m², o empreendimento está loca-lizado na Rua Dr. Alfredo de Castro, 200, no bairro do Pacaem-bu, em São Paulo. Projeto de arquitetura MCAA, a decoração é do escritório Anastassiadis Arquitetos e paisagismo de Neusa Nakata. Trademark Pacaembu vem ao encontro da ultima ten-dência mundial em edifícios comerciais, que busca tornar o trabalho cada vez mais agradável, aproximando-o das mais va-riadas opções de serviços e conveniências. A sua localização pri-vilegiada é um dos principais vetores de desenvolvimento. Seu escritório terá fácil acesso à Marginal Tietê e grandes avenidas como a Pacaembu, Sumaré e ao Elevado Costa e Silva.

“O grande diferencial é que a sala de segurança, normal-mente escondida, está presente no hall de entrada, visí-vel e, mais importante, no local correto.

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ONVIF

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Reportagem

Em nova visita ao Brasil, Jonas Andersson, presidente da ONVIF (Open Network Video Interface Forum), diz que o mercado brasileiro está amadurecido e pronto para a interoperabilidade.

Por Eduardo Boni

O futuro é a

A ONVIF é uma organização sem �ns lucrativos formada por mais de 330 fabricantes do setor de segurança eletrônica, criada para o desenvolvi-mento de uma interface padronizada em todo o

mundo para produtos de segurança física baseadas em IP. A certi�cação desse órgão garante interoperabilidade entre produtos, independentemente do fabricante. Na prática, a iniciativa liberta os clientes da dependência sobre determi-nadas marcas que possuem padrões fechados de vídeo em rede, ampliando a liberdade de escolha dos consumidores, que não �cam presos a padrões especí�cos. Atualmente a organização tem uma atuação forte, com boa cobertura na América do Norte e na América do Sul, toda a Europa e al-guns países da África, além de outras nações como Japão, Austrália. “Estar disponível em todo o mundo foi uma das premissas básicas da organização desde o inicio porque se você quer ser aceito, é importante ter uma cobertura glo-bal. Por isso nós fazemos reuniões em locais muito distantes como Estados Unidos, Suécia e Brasil. No mês de novembro, por exemplo, estaremos também na China, que faremos em novembro”, a�rmou Jonas Andersson, chairman da ONVIF’s Steering, em sua recente passagem pelo Brasil.

O executivo esteve no país a convite da Axis e falou com exclusividade à Revista Digital Security. Para ele, o mercado brasileiro está amadurecido e pronto para a interoperabilida-de. “Visitei alguns clientes no país e pude constatar o gran-

de potencial de crescimento que temos por aqui. Em todas as oportunidades que tive, procurei mostrar as vantagens do ONVIF na consolidação dos processos de conversão do ana-lógico para o digital”, explicou. Vir ao Brasil e falar sobre inte-roperabilidade não é novidade para Andersson, que já esteve aqui outras vezes: em 2010, para uma conferência com a im-prensa, e este ano, durante o ISC, no qual fez uma apresenta-ção da ONVIF. Segundo ele, daquele início até agora, muitas coisas aconteceram. “Em minha primeira visita, o objetivo era fazer os primeiros passos do ONVIF e tentar uma aproximação da indústria para estudar o mercado brasileiro em relação ao ONVIF. Agora, já temos novas versões, que estão melhor for-matadas. Além disso, cerca de 330 empresas integram nossa organização e temos mais de mil produtos compatíveis com a padronização ONVIF”, comemora. Entre os produtos que já contam com a padronização estão aqueles da nova série que compõem as linhas P, Q e M. “Quase todos os produtos dessa nova série da Axis já são compatíveis com o padrão de intero-perabilidade ou estão em vias de se tornarem padronizados”, explicou o executivo.

O ONVIF e os novos produtos.Além de uma variada linha de câmeras que contam com o sistema de padronização, há ainda dispositivos como enco-ders e decoders. Andersson lembra que na nova versão do ONVIF, os sistemas controles de acesso – que são chamados

Existem cerca de330 companhias que já disponibilizam a padronização ONVIF em seus produtos. Entre elas estão a Bosch e a Axis.

Inicialmente, os produtos certificados se restringiam aqueles ligados a gerencia-mento de vídeo. O objetivo da ONVIF é incluir videowalls e estações de controle.

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ONVIF

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Reportagem

de PACS (Physical Acess Control Systems) - começaram a ser especi�cados. “São mais de mil novos produtos que possuem a certi�cação. Entre eles posso destacar os equipamentos de gerenciamento de vídeo. Temos a intenção de incluir, no futu-ro, grandes displays como videowalls e estações de contro-le”, adiantou. O executivo lembra que o desa�o de trabalhar a interoperabilidade em equipamentos tão distintos é grande, mas que isso é facilitado por aquelas empresas que já nas-ceram com a �loso�a de utilizar as plataformas abertas e que trabalham através de web services, com a linguagem WSDL. “Essa linguagem permite usar um conjunto de instruções quase prontas. Quando se de�ne essa instrução e que surge a necessidade de alguma funcionalidade, basta selecioná-la e, a partir daí, se terá a geração de um código fonte para o pro-duto”, explica. Para Jonas, outros fabricantes que não tenham essa �loso�a terão um pouco de di�culdade de se adequar. “Apesar disso, o objetivo do ONVIF, quando foi estabelecido, foi ser a ferramenta mais acessível e comum do mercado”.

O crescimento da organização no mercado mundial mostra que, de�nitivamente, a plataforma aberta será o futuro. Durante a entrevista, ele lembrou que a organização está aberta a qual-quer tipo de companhia – desde fabricantes, integradores de sistemas, distribuidores e usuários �nais, que tem, inclusive, o mesmo poder de decisão. “É importante frisar que, independen-te do tamanho da empresa, cada uma delas tem o direito a um voto e podem in�uenciar as decisões sobre normatizações da mesma forma com suas opiniões. Queremos que o usuário �nal tome parte do ONVIF para poder participar das decisões”.

Maior projeção nos eventos de segurança eletrônicaA presença da ONVIF em todo o mundo e a preocupação de levar a bandeira da interoperabilidade para o maior número de lugares possíveis faz com que a organização participe de diversos eventos do segmento de segurança, como o ASIS 2011, que aconteceu em Orlando, as edições do ISC no Brasil e em Las Vegas, e também a IFSec, em Birmingham. No encon-tro promovido no Reino Unido, o executivo também esteve presente e aproveitou para lançar o primeiro Guia de Aplica-ção Programadores, um documento concebido para auxiliar os programadores na integração de dispositivos de acordo com as normas ONVIF em aplicações especí�cas. Projetado como um complemento para o Núcleo de Especi�cação ON-VIF e documentos Especi�cações de Teste, o guia cobre os di-ferentes serviços inclusos na especi�cação ONVIF, como setup e administração, administração, streaming, armazenamento e outros para os programadores incorporarem em suas aplica-ções. As recepções promovidas pela ONVIF, em que são reali-zadas demonstrações de interoperabilidade nos mais impor-tantes encontros da indústria em todo o mundo, atraem cada vez mais pessoas que estão participando pela primeira vez do evento e não são �liados. “A indústria cada vez mais olha para a ONVIF como a força motriz para a padronização em produtos de segurança IP”, diz Andersson. E completa: “Com o lançamento pendente da nossa especi�cação para controle de acesso físico, mais um importante segmento da indústria po-derá se bene�ciar de um padrão global, aumentando a opção de produtos e a abertura dos mercados para novas empresas”.

No detalhe, alguns dos produtos da Axis que já saem de fábri-ca com o padrão ONVIF, como a câmera Axis 3346 e o modelo Axis 6034. Os modelos da série 10, da Axis, também aderiram ao padrão ONVIF. Jonas Andersson, chairman da ONVIF’s Steering, e Andrei

Junqueira, da Axis: a parceria das empresas como Axis, em 2008, foi fundamental para o sucesso da padronização ONVIF.

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Benefícios para todos os setores

De acordo com Andersson, há diversos benefícios da ONVIF tanto para o consumidor �nal, como para in-tegradores e fabricantes. “Os usuários �nais são os

maiores bene�ciados porque, com a padronização, eles têm a possibilidade de escolher uma solução em que pode in-cluir diversos fabricantes e modelos sem se preocupar com a compatibilidade. Esse é o tipo de investimento a prova de futuro e com baixo risco, porque é possível substituir o equi-pamento de um fabricante pelo de outro”.

O processo para a adesão de uma empresa também é relativamente curto, segundo ele, e leva cerca de um mês. “Em primeiro lugar, a empresa interessada envia as infor-

mações que são pedidas no site, paga uma taxa de contribui-ção anual. E depois de uma análise do per�l da empresa, ela é aprovada na organização”, conta. Entre os benefícios de se tornar integrante da ONVIF está a padronização de interface global que vai tornar ainda mais fácil para os usuários �nais, integradores, consultores e fabricantes tirar proveito das pos-sibilidades oferecidas pela tecnologia de vídeo em rede. Há ainda diversos pontos positivos em se tornar membro da or-ganização. Para os usuários �nais, existe a maor �exibilidade e liberdade de escolha. O padrão permite aos usuários �nais selecionar produtos interoperáveis entre uma variedade de diferentes marcas que cumprem com o padrão ONVIF. “Os sistemas são à prova de futuro e a norma garante que os pro-dutos interoperáveis estão disponíveis a partir de uma grande variedade de fornecedores, não importa como o mercado se desenvolve”, conta. Ele ressalta também a redução do custo total de propriedade. “Produtos interoperáveis resultam em menos custos, integração e permitem que os usuários �nais escolham a combinação mais adequada para as suas neces-sidades especí�cas, independentemente do fornecedor”. Para os integradores e consultores, a interoperabilidade entre pro-dutos de diferentes fornecedores torna simples a oferta de so-luções de baixo custo, além da instalação simpli�cada de IP à base de produtos de segurança física, independentemente da marca. “Existe maior liberdade para especi�car um sistema com produtos de diferentes fornecedores, tornando mais fácil satisfazer plenamente as necessidades especí�cas de vários clientes”, a�rma. Já os fabricantes e fornecedores de software ganham com a interoperabilidade de produtos de segurança física baseados em IP a partir de uma ampla gama de fabri-cantes, sem perder a capacidade de diferenciar os produtos da concorrência.

Livre escolha: “Produtos interoperáveis resultam em me-nos custos, integração e liberdade para os usuários esco-lherem a combinação adequada `as suas necessidades”.

Ele lembrou da apresentação realizada em Las Vegas, onde a organização reuniu 30 empresas que levaram seus produtos e �zeram demonstrações. “Fazemos esse tipo de encontro uma vez por ano e ele funciona como uma ferramenta e�caz para que todos entendam como funcionam os equipamentos que têm o conceito de interoperabilidade”.

Conquistas: o poder do usuário �nalA certi�cação começou em 2008 e, desde então, houve gran-des conquistas num curto período de tempo, tanto no núme-ro de integrantes quanto no de produtos licenciados. Para o executivo, apesar do pouco tempo de existência, o ONVIF já possui uma soma considerável de conquistas, sobretu-do quando se fala em número de empresas que integram a organização e também a expressiva quantidade de equi-pamentos que seguem a padronização. Para ele, o sucesso parte do usuário �nal. No início, ele lembra, com poucos produtos certi�cados, não havia estímulo para especi�car os produtos. A partir do momento em que o número de produ-tos certi�cados aumentou e uma parte expressiva de fabri-cantes aderiu ao conceito da interoperabilidade, as coisas

mudaram. “Houve uma demanda do usuário, que passou a querer entender mais, ter mais opções de escolha e diminuir o risco. Dessa forma, as companhias que não tinham essa �loso�a foram obrigadas a mudar, por conta própria ou por pressão do usuário”, reforçou. Para ele, todo o trabalho de-senvolvido nesses anos serviu para demonstrar aos técnicos a importância da padronização. “A variedade de equipamen-tos que utilizam os padrões ONVIF hoje é enorme e já esta-mos trabalhando para incluir nesse rol aqueles voltados para controle de acesso. Os resultados com esses equipamentos devem acontecer no primeiro semestre de 2012. E, no futu-ro, pode haver outros segmentos em que o padrão ONVIF seja utilizado”. Segundo ele, tudo depende do mercado, mas a julgar pelo que vem acontecendo na indústria de seguran-ça, a interoperabilidade é um caminho sem volta, uma vez que poucas empresas trabalham com vídeo IP, contrapon-do a uma maioria que ainda utiliza o sistema analógico. “A maneira mais fácil de atingir essa fatia de 80% do mercado analógico é através da padronização. Todas as empresas que querem trabalhar com as novas tecnologias vão ganhar com a padronização”, �naliza.

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Em Profundidade

Infraestrutura: um desafio para as

talação residencial, temos um único cabo chegando (par metá-lico, coaxial ou �bra) onde trafegam todos estes sinais.

No mundo das redes, a largura de banda é equivalente em capacidade a um gasoduto ou rede elétrica. Um canal de ca-beamento end-to-end com características elétricas adequadas em toda sua extensão é essencial - não apenas no cabo, mas ao longo de toda a via de informação. E como em todos os serviços de utilidade pública, os operadores devem ser capazes de monitorar e gerenciar todos ou a maioria dos elementos do sistema e fornecer todos os dispositivos com a energia que necessitam para funcionar corretamente.

A informação é realmente o quarto serviço utilitário!Os negócios e as infraestruturas de rede de segurança de-

veriam ser construídos para ser con�áveis, escaláveis e estar sempre disponíveis, pondo em prática o conceito de nível de serviço utilitário (utility).

No mercado de segurança, o crescimento constante do ví-deo monitoramento sobre IP têm alavancado uma crescente busca por melhoria na rede e aumento de capacidade.

Essa tendência ilustra que, em um período de tempo rela-tivamente curto, muitas organizações vão preferir o vídeo por IP ao vídeo analógico. Este é um fato importante, que todos devem saber. Se uma empresa ainda não estiver usando câ-meras IP, há uma boa chance de que irá utilizá-las num futuro próximo. Para tirar proveito do vídeo por IP, é essencial ter uma infraestrutura capaz de aceitar essa tecnologia.

Com o avanço da tecnologia de vídeomonitoramento sobre IP e a convergência tecnológica, onde diversos subsistemas tais como dados, voz, automação, sono-rização, comunicação interativa e segurança comparti-

lham uma mesma infraestrutura de rede, surgem as perguntas: Minha infraestrutura de rede está preparada para suportar as tecnologias atuais e futuras? Qual a justi�cativa para o dimen-sionamento de uma infraestrutura de rede que suporte além do mínimo?

As infraestruturas de serviços utilitários que fornecem ele-tricidade, gás e água são planejadas, projetadas e construídas para durar mais 50 anos. As interrupções acontecem, mas nor-malmente elas não são o resultado de um mau planejamento, mas sim causados por um imprevisto ou de desastres naturais. É bom lembrar que os serviços devem estar disponíveis 24 ho-ras por dia, 7 dias por semana, nos 365 dias do ano. E que, muitas vezes, há vidas que dependem disso.

As informações têm se tornado cada vez mais essenciais para a sociedade e, sendo assim, adotar uma mentalidade de serviço utilitário é algo apropriado no momento de fazer o pla-nejamento das necessidades de rede atuais e futuras.

 Informação: o quarto serviço utilitárioNa verdade a “Informação” seria uma nomenclatura mais abrangente, que contempla os serviços de Voz, vídeo, TV a cabo e Internet. Atualmente, tomando como exemplo uma típica ins-

Por Ricardo Miralha

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Em Profundidade

Além disso, é crescente a demanda por câmeras com cada vez mais resolução. As vendas de câme-ras Megapixel e HD têm crescido muito nos últimos anos e a tendência é que continuem crescendo, como pode ser observado no grá�co abaixo.

O crescimento da demanda de câmeras IP alia-do ao aumento da resolução, afeta - e muito - a banda de rede requerida para estas tecnologias e, consequentemente, torna a infraestrutura de rede um fator crucial do sucesso ou não do projeto.

Embora a Categoria 5e suporte vídeo por IP e Ethernet de gigabits, atualmente está se tor-nando essencialmente obsoleta ou chegando ao �m de sua vida útil, considerando-se a rápida evolução das tecnologias de segurança.

Com pouca ou nenhuma capacidade de reser-va, ela não oferece margem de proteção contra outras variáveis, tais como degradação ou varia-ção na intensidade das portas de switches (que pode causar problemas de rede), maior consu-mo de energia por porta do switch devido a ne-cessidade de mais �ltros ativos, limitações para velocidades de transmissão à 10Gbps, efeitos do calor interno ou externo e perda nos cabos de-vido a instalações inadequadas de cabeamento.

O vídeomonitoramento por IP é um dos ser-viços que trafegam na rede TCP/IP que mais ocu-

pam banda de rede e, assim como voz, são os mais sensíveis a falhas ocasionadas por perda ou

colisões de pacotes de dados e latência da rede.Abaixo temos duas imagens geradas por uma câmera HDTV

e o efeito que pode ser observado em função do tipo do cabe-amento utilizado.

Em condições ideais, é provável que problemas como esse nunca apareçam; no entanto, uma capacidade de reserva insu-�ciente pode contribuir para resultados abaixo do ideal.

As diferenças do vídeo neste caso são produzidas somente pela troca de um cabo de conexão minimamente conforme da Categoria 5e por outro da Categoria 6A.

A culpa é apenas do cabo de conexão? A resposta é não. Ele é apenas a gota d’água que fez transbordar o copo. É um dos elementos do canal, entre os vários possíveis culpa-dos que levaram o sinal para além da margem de tolerância. Entre os prováveis culpados, podemos citar degradação da eletrônica, destrançamento nas terminações, temperatura interna / externa, efeito Alien Crosstalk, alta densidade de dispositivos POE e umidade.

Novas tendências tais como “Cloud Computing” (Computa-ção na Núvem), Virtualização, VsaaS “Video surveillance as a Service” (Vigilância de Vídeo como um Serviço), estão se tor-nando cada vez mais uma realidade.Portanto, prever uma infraestrutura de rede que dê suporte à Ethernet de 10 gigabits/s, pensando num ciclo de vida acima de 15 anos é uma escolha inteligente.

*Ricardo Miralha é engenheiro eletrônico formado pela FEI, de São Bernardo do Campo. Tem 14 anos de experiência em projetos de soluções Integradas de Segurança Eletrônica tais como CCTV, Controle de Acesso, Intrusão e Incêndio e já atuou nas multinacionais Northern Computers do Brasil, Ademco do Brasil e Honeywell do Brasil. Atualmente é Enge-nheiro de Vendas da Anixter do Brasil.

pam banda de rede e, assim como voz, são os mais sensíveis a falhas ocasionadas por perda ou

colisões de pacotes de dados e latência da rede.

Vendas de Câmeras IP no Mercado norte-americano

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Fonte: IMS Research

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Previsão de crscimento de megapixel

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Artigo

Ponto de vista

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Desmistificando

Realmente, câmeras IP estão na moda. A cada dia que passa, surgem mais projetos baseados nessa solução, que vem sendo considerada como a última tecnologia em sistemas de CFTV.

A maioria esmagadora dos textos sobre sistemas IP salienta seus benefícios e vantagens sobre os sistemas convencionais. É certo que a tecnologia IP tem seus benefícios, mas também é es-sencial conhecer suas limitações.

Em primeiro lugar, câmeras IP não são a última tecnologia em sistemas de CFTV. Na verdade, elas surgiram logo após a primeira placa de captura. Meu primeiro teste com placa de vídeo-captura foi no �nal de 1997 e, cerca de seis meses depois, já tive meu pri-meiro contato com uma câmera IP, uma Philips NetCam-4.

As câmeras IP foram criadas para determinadas situações onde seria impraticável a instalação de um DVR ou pela grande distância entre as câmeras instaladas, que excedia o comprimento máximo permitido para o cabeamento. Tal situação ocorre no monitoramen-to de estradas, ruas, portos, etc., onde não existe um local adequa-do para instalação do DVR e as câmeras podem �car a quilômetros umas das outras.

Para atender essa necessidade, pegou-se apenas um canal do circuito de um DVR, sem a parte de gravação, que foi instalado em uma caixa juntamente com uma câmera analógica do mesmo tipo daquelas já usadas com DVRs, surgindo assim a câmera IP. Ou seja, não existe nenhuma diferença tecnológica entre uma câme-ra IP e um DVR. Aliás, DVRs também atuam como vídeo servers, permitindo que as imagens de várias câmeras sejam visualizadas remotamente através da rede IP, ainda com a vantagem de gravar localmente as imagens dessas câmeras.

Pode-se notar que os módulos são os mesmos, apenas estão distribuídos de maneira diferente. Fica bastante óbvio que o custo de uma câmera IP é bem maior que o custo de uma câmera ana-lógica, já que existe praticamente um DVR dentro de cada câmera IP. Devido a isso, três câmeras IP �xas custam aproximadamente o mesmo que um DVR de 16 canais.

Enquanto a imagem de uma câmera conectada diretamente a um DVR stand alone é exibida em tempo real, a 30 quadros por se-gundo e sem nenhum delay, a imagem de uma câmera IP é digita-lizada, montada em pacotes, transmitida pela rede e recebida pelo NVR, para depois ser visualizada. Então �ca bastante óbvio que a imagem de uma câmera IP, passando por tantos processos, não vai conseguir chegar ao monitor com a mesma taxa de frames e a ausência de delay da solução convencional, o que torna esta última insuperável para situações onde existem operadores monitorando as câmeras ao vivo.

O problema se torna maior quando se utiliza câmeras IP móveis do tipo PTZ. Quando o operador move o joystick da mesa controla-dora, o sinal de comando de movimentação da câmera passa pelo processo já descrito acima, chegando à câmera com algum delay; o movimento da câmera, por outro lado, será visualizado a uma

Por Claudio Almeida*

*Claudio de Almeida é gerente de produto da Gravo Tecnolo-gia Digital desde 2003. Formado em Engenharia Eletrônica, atua a 14 anos no mercado de segurança, tendo passado por empresas como Graber e Siemens.

taxa inferior a 30 quadros por segundo, resultando em saltos na imagem da câmera em movimento.

O custo mais elevado, a necessidade de maior banda, maior ca-pacidade de processamento, a baixa performance e a menor con-�abilidade do sistema - todos esses fatores, relegaram a solução IP às aplicações já descritas acima.

Porém, desde que os fabricantes de sensores conseguiram rom-per a barreira da baixa resolução, criando os sensores megapixel, voltou-se a olhar com bons olhos a solução IP, a única saída para transmitir imagens em resolução maior que VGA (640x480) ou D1 (720x480), que é o limite para o vídeo analógico (CVBS). Foi a evo-lução do SD (Standard De�nition) para o HD (High De�nition).

Agora sim a solução IP começou a apresentar alguma vantagem em relação à solução câmera-DVR; poder desfrutar de imagens com melhor de�nição acaba compensando as desvantagens des-critas acima. Isso fez com que a solução IP se popularizasse e a pro-cura por câmeras Megapixel tem aumentado a cada dia. Segundo pesquisa feita pela Data Direct Networks, uma empresa americana especializada em Video Storage, atualmente apenas 10 % das câ-meras IP vendidas são de 1 Megapixel ou menos e 30% são de 5 ou mais Megapixels. Isso signi�ca que o mercado está sabendo apro-veitar a solução IP para desfrutar de maior de�nição na imagem.

Porém, no mercado brasileiro, existe uma tendência em achar que câmeras IP são adequadas para qualquer situação, e a grande maioria dos projetos e licitações vem pedindo a solução IP. Esse é um grande equívoco, não existe uma solução única que atenda a todas as situações. Câmeras IP são apenas mais uma opção a con-siderar. Cada caso deve ser analisado racionalmente, com grande embasamento técnico, procurando sempre a melhor solução cus-to/benefício, sem se preocupar com modismos.

O pior é que esses projetos não contemplam câmeras Mega-pixel, apenas utilizam a solução IP para enviar imagens com re-solução D1 e até inferior, o que um sistema DVR-câmera faria de maneira muito mais e�ciente e com menor custo.

Outro argumento apresentado pelo mercado para utilização da solução IP é a função Video Analysis, implementada nos NVRs. Essa função, que consiste em avaliar o sinal de vídeo de maneira inteligente, também não é novidade e nem exclusividade da solu-ção IP. DVRs PC Based top de linha, como o Loronix, já faziam Video Analysis há mais de10 anos atrás.

A solução IP só deve ser empregada onde é impraticável a instalação de um DVR por falta de espaço físico ou impossibili-dade de cabeamento. Ao contrário, a solução câmera-DVR ainda é a melhor opção.

No Brasil existe uma tendência de se pensar que câmeras IP são adequadas para qualquer situação, mas não existe uma solução única para todas as situações.

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Hospitais

Qualquer pessoa que entrar hoje no Hospital Isra-elita Albert Einstein, em São Paulo, será monito-rado continuamente. O acesso passou a ser auto-rizado apenas mediante cadastro. Ao passar pela

catraca, as câmeras registram, em alta resolução, a imagem frontal do usuário. A partir daí, toda a movimentação do paciente, visitante ou funcionário pelos pontos de acesso, como portas, catracas e cancelas, passa a ser acompanhada por outras câmeras.

Para o operador na sala de controle, basta inserir no sis-tema o nome do usuário para obter todas as imagens de sua entrada, visualizando detalhes do rosto e seu aspecto geral, e todas as imagens seguintes – por onde ele passou, o que carregava consigo, se estava acompanhado e a que horas cada passo foi dado. Ao todo, o Einstein conta com 1.250 câmeras, com 450 pontos de acesso. 

Esse projeto, implantado com sucesso num dos mais im-portantes hospitais da América Latina, é hoje um dos maio-res exemplos brasileiros na adoção de câmeras para um uso inteligente dos recursos tecnológicos disponíveis. A iniciativa garantiu ao Albert Einstein o título de pioneiro na área hospitalar em toda a América Latina a implantar um sistema integrado de controle de acesso, videovigilância, prevenção e detecção de incêndios e automação predial.

E não se trata de um caso isolado. O número de câme-ras adquiridas pelo setor de saúde no Brasil deverá crescer este ano em relação a 2010. Ao todo, o setor de segurança

Por Alexandre Mori*

* Alexandre Mori é gerente de vendas da Axis Communications

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eletrônica irá movimentar aproximadamente R$ 3,2 bilhões no País em 2011, enquanto tem-se percebido uma forte de-manda por sistemas avançados de videomonitoramento para uso em hospitais privados, clínicas médicas e unida-des laboratoriais.

Muitos gerentes de TI ou segurança, ao desenhar os no-vos projetos, já consideram o uso das imagens para fins de treinamento sobre procedimentos hospitalares, permitindo à equipe assistencial avaliar comportamentos, aprimorar processos internos e garantir maior conforto aos clientes. As câmeras contam com recursos como captação de áudio, permitindo ao gestor ouvir o diálogo estabelecido entre membros da equipe de assistência, pacientes e colaborado-res, por exemplo, nos elevadores ou na recepção.

O Formato Corredor (CorridorFormat) é um recurso re-cém-lançado e de interesse tanto para o setor de saúde quanto para varejo, instituições de ensino, uso industrial e corporativo. O novo formato de exibição adapta o vídeo à área monitorada – por exemplo, em áreas com maior com-primento do que largura, como em corredores, plataformas, túneis e passagens. Esse formato mais estreito maximiza a qualidade da imagem enquanto elimina o desperdício de largura de banda e armazenamento.

A possibilidade de gravação local em cartão de memória SD ainda é algo pouco considerado, mas muito interessante. Quando própria câmera armazena as imagens, consegue-se reduzir o valor do investimento necessário para implantar ou ampliar projetos de monitoramento. Tipicamente, o cus-to de storage num projeto chega a 30% do valor total. Além dessa redução de custos, ao optar pelo armazenamento lo-cal através de cartão de memória SD, o hospital garante não perder a imagem em caso de queda no sistema.

Outro aspecto que deve ser considerado em relação à presença de câmeras em hospitais é o design discreto para não ferir suscetibilidades. O sistema precisa ser bem pen-sado para não ser agressivo, estando presente para agir contra ações mal intencionadas, mas com total respeito à privacidade.

Ponto de vista

Artigo

Câmeras antes utilizadas apenas para ajudar na segurança começam a ser utilizadas de forma inovadora para facilitar a gestão no setor hospitalar

Em hospitais, o sistema deve ser bem pensado e projetado com design discreto para não agredir o público

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Agenda

NOVEMBRO

VII CONGRESSO IN-TERNACIONAL ABESEO tema do encontro será “A evo-lução do vídeo monitoramento além da segurança”, e a edição deste ano trará informações envolvendo diferentes aspectos relacionados à imagem.De acordo com a ABESE, a inten-ção é levantar discussões sobre as tecnologias IP e HD, gestão para central de vídeo monito-ramento e controle de acesso e evolução dos sistemas integrados de segurança, entre outros.Paralelamente, o evento apre-sentará ainda uma exposição de empresas de sistemas eletrônicos de segurança.

24 E 25 DE NOVEMBRONovotel Jaraguá - São Paulo/SPhttp://www.abese.org.br

POLICOM A Policom promove nos dias 24 e 25 de novembro um treinamento em conceitos básicos de cabea-mento estruturado e CFTV IP, que será apresentado pelos instruto-res Attila Godoy e Charles Mazera

SECURITY SHOW 2011Neste ano, o evento vem com a proposta da integração entre Segurança Pública e Privada, abordando o tema “Turismo e Segurança”. Entre os palestrantes já con�rma-dos, como José Botelho, delega-do da Polícia Federal, Secretário da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Even-tos e Rodrigo Pimentel, capitão reformado do Bope.

10 E 11 DE NOVEMBROCostão do Santinho - Florianópolis/ SCwww.securityshow.com.br.

TRANSPOQUIP LATIN AMERICA 2011O TranspoQuip América Latina é o evento que reúne vendedores e compradores de equipamentos e serviços para rodovias, ferrovias, estações, portos, vias �uviais e aeroportos da América Latina.

22 A 24 DE NOVEMBRO DE 2011Expo Center Norte - Pavilhão Azulhttp://www.transpoquip.com.br

24 E 25 DE NOVEMBROLocal: Rua Costa Aguiar, 1714 São Paulo/SPemail: [email protected].

ALPHA-DIGIA Alpha-Digi realizará nos dias 24 e 25 de Novembro a Certi�cação em Soluções IP (CSIP) em seu Centro de Treinamentos e Show Room de São Paulo. Indicado para pro�ssionais de segurança eletrônica e abordará conceitos de instalação e con�guração de equipamentos

24 E 25 DE NOVEMBROInformações: (11) 3805.3213 ou [email protected]

GRAVOA Gravo promove, nos dias 24 e 25 de novembro um treinamento gra-tuito que vai abordar conceitos ge-rais de CFTV, além de apresentar a linha de produtos da empresa. O workshop será ministrado pelo engenheiro Claudio de Almeida.

24 E 25 DE NOVEMBROLocal: Rua Manoel Pinto de Carvalho, [email protected]

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