Dinamicas Diversas III

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    Dinamicas Diversas III

    BOLINHASVIVAS

    Objetivo: Promover estreitamento das relaes interpessoais, integrao grupal;

    tomada de decises; solues criativas; liderana; grau de desperdcio.

    Material: Bolinhas de tamanhos, cores e materiais diferentes.

    Grupo de p e em crculo. Do centro, o instrutor d a cada participante um nmeroseqencial de 1 a te o total de componentes, cuidando para que o seguinte sejasempre oposto ao anterior. Exemplo: nmero 1 de um lado, nmero 2 de outro, e

    assim sucessivamente. Aps todos terem memorizado seu nmero, avisa:

    Todos vocs fazem parte de uma empresa que est fabricando um produto (que soestas bolinhas) que est despertando a ateno do mercado, pelo alto grau dequalidade e rapidez com que esto sendo processadas as diversas fases. Cada

    nmero uma fase. Hoje estamos recebendo a visita de uma empresa japonesa queveio ver este processamento de perto e comprar os produtos e know-how. Temos defazer bonito! Para isto, vamos ter algum tempo para praticar e ver se melhoramos o

    tempo, contemplando a qualidade, j que fomos informados de que a fbrica daesquina conseguiu os mesmos resultados de qualidade em tempo bem menor que onosso. O japons vem primeiro visitar a nossa fbrica. Temos de estar melhores queos nossos concorrentes! Vou entregar uma bolinha ao nmero 1, que dever passarao 2, e assim por diante. Quando a bolinha chegar nas mos do ltimo, este dever

    repass-la ao Gerente (que no caso prprio instrutor). Avisa que o tempo sercronometrado a partir de agora. Assim que o grupo estiver bem sintonizado com a

    tarefa, ou demonstrar sinais de querer modificar suas posies no crculo, o facilitadorpermite e anuncia que os resultados foram to bons que a gerncia resolveu introduzir

    mais alguns produtos (e vai entregando as outras bolinhas sem muitos intervalos).As pessoas comeam se deslocar, sob a orientao de algum (liderana), em

    posies seqenciais por nmero.

    Costumam pedir licena antes de tomar iniciativa da mudana.

    As bolinhas de menos peso, menores ou as maiores, ao carem costumampermanecer no cho, nem sempre sendo retomadas; alguns at as chutam sutilmente

    para trs.

    As pessoas preocupam em

    melhorar seus escores.

    No momento do fechamento, o instrutor dever fazer seu levantamento sem, noentanto, nominar as pessoas que se destacaram ou no.

    importante colocar questes como:

    - Grau de satisfao com o resultado final;

    - Estilo de liderana adotado;

    - A presso do tempo como influenciador na tomada de decises;

    - Grau de motivao dos participantes. Motivos que levaram as pessoas a

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    se interessarem pela atividade;

    - Grau de desperdcio dos produtos rejeitados. Qualidade s do produto final? E oscustos que vm embutidos?

    - A procura da comodidade (bolinhas mais fceis de serem conduzidas).

    COMUNICAO

    VOC EST ESCUTANDO ?

    Objetivo: Trabalhar a importncia de perceber o outro, valorizando-o.

    Material: Cartes com as instrues.

    Formar duplas. Numerar os participantes de cada dupla com os nmeros 1 e 2,aleatoriamente.

    Unir todos os participantes que receberam o nmero 1 e dar-lhes estas instrues:

    Voc ir contar uma histria ao seu par. Pode escolher uma histria real da suaprpria vida ou criar algo. Mas a sua tarefa contar essa histria ao seu parceiro docomeo ao fim certificar-se de que ele compreendeu bem o que voc contou.

    Unir os participantes que receberam o nmero 2 e dar-lhes instrues individuais, poiscada um deles desempenhar um papel diferente em sua dupla. Todos os papis tm

    o objetivo de interferir na comunicao, dificultando-a.

    Sugestes de papis:

    - D palpites sem ser solicitado durante o relato do seu parceiro.

    - Interrompa freqentemente seu par, impedindo-o de chegar ao fim de sua histria.

    - Mude de assunto vrias vezes durante o relato do seu par.

    - No responda, nem pergunte nada durante todo o relato.

    - Pea constantemente ao outro que repita o que acabou de falar.

    - Procure contar uma histria melhor do que a que seu par est contando.

    - Observe o resto da sala enquanto o seu par est falando.

    - Ria e ache graa quando o seu par falar srio.

    - Faa perguntas sobre todos os detalhes da histria.

    Todas as duplas cumprem o que foi proposto ao mesmo tempo.

    O coordenador observa o grupo e determina o final da atividade ao perceber que amaioria das duplas concluiu a tarefa ou j se encontra suficientemente mobilizada.

    Abrir plenrio para que cada dupla exponha para o grupo o que aconteceu durante aexecuo da atividade e como est se sentindo. Pedir que falem primeiro todos osparticipantes de nmero 1.O coordenador deve certificar-se de que os participantes

    esto expressando realmente o que sentiram enquanto contavam a prpriahistria.Dar a palavra aos participantes de nmero 2 solicitando que falem inicialmentesobre os sentimentos, se foi fcil ou difcil desempenhar o seu papel e por qu, para

    s ento relatar para o seu par e para o grupo a instruo recebida. Depois de

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    explorar os comentrios sobre a atividade, ampliar a discusso para os seguintespontos:

    - Como voc se sente quando algum no escuta voc?

    - difcil para voc escutar o outro? E falar de si?

    - Que atitudes no outro facilitam a sua expresso?

    Observaes:

    Uma alternativa na forma de execuo da tarefa pode ser, em vez de pedir a todas asduplas que realizem a tarefa ao mesmo tempo, solicitar que cada dupla se apresente

    para o grupo. Esta alternativa pode ser utilizada em grupos menores, pois em gruposmaiores corre-se o risco de se tornar cansativa e dispersar a ateno dos

    participantes. Esta dinmica no s trabalha as questes relativas comunicaocomo mobiliza contedos dos participantes referentes ao ouvir, falar e ser escutado,

    delicadeza no trato, auto estima necessrio que o coordenador esteja atento para

    o emergir dos contedos, os pontos que foram mais fortes no grupo.Evitar a realizao desta dinmica em grupos agressivos e cujas regras ainda noestejam devidamente estabelecidas e os limites no sejam observados. Em alguns

    grupos em que escutar e ser escutado surge como uma questo premente a sertrabalhada, ela pode ser usada como uma atividade detonadora, porm, exigir ao

    coordenador cuidados e ateno especiais.

    LIGADO EM VOC

    Objetivo: Comunicao, conscientizao, eliminar fofocas.

    Material: Pedaos de barbante amarrados nas extremidades de modo que se possa

    encaixar uma mo. Os barbantes devem ter mais ou menos 70 cm. (Levar o materialpronto para agilizar). Colocar um barbante em cada participante de modo que ao ser

    colocado, um passe por dentro do outro, se cruzando ao meio. O resultado esperado que a dupla consiga se soltar sem tirar o barbante dos punhos. importante perceber

    a comunicao durante o exerccio e anotar todas as frases que escutar de cadadupla. Se a turma estiver com nmero mpar de pessoas ou algum j conhecer o

    exerccio, pea que o ajude nas anotaes. Fazer o fechamento falando do cuidadoque devemos ter com a comunicao verbal, ao usarmos palavras e frases que

    causem duplo sentido, etc.

    Observao: Para se soltar basta pegar a ponta do seu barbante que estentrelaado com o do colega, geralmente, est no centro dos dois barbantes e passar

    por baixo do amarrado do pulso do colega no sentido de dentro pra fora e depoispassar por cima da mo do colega, a s puxar.

    EMPRESA MALUCA

    Objetivo: Avaliar a comunicao do grupo; trabalho em equipe na busca de objetivoscomuns; percepo.

    Material: 3 cartolinas brancas, lpis de cor, giz de cera, rgua, lpis preto, borracha,cola, tesouras.

    Sero formados 4 grupos de aproximadamente 4-5 pessoas. Cada participante dogrupo ir receber uma informao confidencial. O instrutor dever distribuir papisdobrados com as informaes confidenciais. A tarefa do grupo ser de cada grupo

    ser montar o maior nmero de tabuleiros de xadrez possveis, com perfeio e

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    rapidez num prazo de 20 minutos. Pedir ao grupo para eleger um Diretor, Gerente deRH, Gerente de Produo, Supervisor, Operrio.

    Observao: Informaes confidenciais:

    - A partir de agora voc surdo e mudo.

    - A partir de agora voc cego.

    - A partir de agora voc doido.

    - A partir de agora voc o lder.

    NOSSO PROJETO

    Objetivo: Vivenciar o processo de interferncia na comunicao.

    Material: 1 flip-chart com papel, pincel, papel ofcio e canetas para todos osparticipantes.

    O instrutor, inicialmente, far um desenho abstrato com figuras geomtricas e rabiscosem posies diversas.

    Pedir um voluntrio para fazer a leitura do desenho, que ser chamado de projeto. Osdemais devero, sem ver o desenho, reproduzi-lo a partir do que entenderem. Ao finalser avaliado o grau de eficcia na comunicao existente naquele grupo. O voluntrio

    poder repetir a leitura do desenho se quiser, porm, no poder perguntar aosdemais se entenderam, pois eles no podero se comunicar com o voluntrio.

    ESCOLHA CUIDADOSAMENTE SUAS PALAVRAS

    Objetivo: Expressar os pensamentos e sentimentos atravs do uso de frases quepermitam uma boa comunicao.

    Material: Papel ofcio e lpis preto.

    Grupo em crculo, em p. Formar duplas e sentar-se, espalhadas pela sala. Dar acada dupla uma folha de papel e um lpis. Pedir que listem todas as frases que ouvem

    freqentemente no seu dia-a-dia e que consideram agressivas, ofensivas ou quecausem desconforto. Tempo para execuo. Pedir a cada dupla que de todas asfrases escritas/listadas, escolham a mais forte para apresentar ao grupo. Quando

    todas as duplas tiverem escolhido sua frase, pedir que encontrem uma forma clara egentil de dizer a mesma coisa.E Cada dupla l para o grupo a frase original e a frase

    transformada.

    Plenrio: o grupo comenta o que descobriu ao fazer as comparaes entre asmaneiras diferentes de dizer a mesma coisa, refletindo sobre diferenas entre as

    frases originais e transformadas e os sentimentos aps elas.

    Observao:

    Atravs deste trabalho, as pessoas podem perceber formas diversas de dizer o quesentem sem ofender os outros. possvel aprender a referir-se ao sentimento alheio

    sem julgar, avaliar ou criticar os atos ou o jeito do outro.

    O instrutor deve chamar a ateno do grupo para o fato de que qualquer pensamento

    ou sentimento pode ser expresso, desde que de forma respeitosa. importante que osparticipantes percebam que frases agressivas ou em tom de acusao impedem ooutro de ouvi-las, gerando uma atitude defensiva ou de ataque. A maneira mais

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    eficiente de nos fazermos ouvir expressar nossos sentimentos evitando julgamentosou interpretaes.

    PERCEBENDO O GRUPO

    Objetivo: Promover a comunicao entre todos os participantes do grupo.

    Material: Papel ofcio e lpis.

    Grupo em crculo, sentado. Cada participante recebe uma folha de ofcio em branco,escrevendo o seu nome no alto dela. A um sinal do instrutor, todos passam a folha

    para o vizinho da direita, para que este possa escrever uma mensagem para a pessoacujo nome se encontra no alto da folha. Assim, sucessivamente, todos escrevem para

    todos at que a folha retorne ao ponto de origem. Fazer a leitura silenciosa dasmensagens recebidas. Plenrio: comentar com o grupo o seu trabalho:

    - O que foi surpresa para voc?

    - O que j esperava?

    - O que mais o (a) tocou?

    Esta atividade muito rica e possibilita a participao de todos os componentes dogrupo. A sua aplicao na se esgota nessa temtica, podendo ser utilizada, tambm,

    na finalizao de uma etapa de trabalho ou mesmo na concluso do grupo. umaatividade que pode ser repetida em fases diversas do processo grupal, como forma de

    facilitar a comunicao e avaliar as relaes entre os componentes.

    PERCEPO

    VIU ?

    Objetivo: Percepo visual, ateno e extrapolar limites.

    Formar duas filas, uma de frente para a outra. Os pares devero observar durante 1minuto o seu parceiro, aps este perodo, todos viram de costas para seu par e trocam

    de posio algum objeto que estiver usando. Haver vrias rodadas e os objetostrocados no devero ser consertados at o final da atividade.

    RTULO

    Objetivo: Percepo e pr-conceito.

    Material: Etiquetas adesivas, com uma frase para cada participante do grupo.

    Se a turma for grande, dividi-la em grupos de aproximadamente 5 integrantes. Coloca-se na testa de cada participante um rtulo com uma frase e pea ao grupo para agir

    com cada um de acordo com o que est escrito no rtulo.E A pessoa no fica sabendoo que est em sua testa, mas ter que identificar qual o seu rtulo, a partir do

    comportamento do grupo.

    Observaes:

    Exemplos de frases para os rtulos:

    - Estou carente.

    - Sou mentiroso.

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    - Sou o dono do saber.

    - Sou muito inteligente.

    - Falo demais.

    - Estou nervoso.- No ligo para nada.

    COMO PERCEBOA REALIDADE?

    Objetivo: Perceber que a realidade possui vrios ngulos.

    Material: Cpias da figura em anexo.

    Distribuir entre os participantes cpias da figura. Pedir a cada um que observe odesenho e diga o que est vendo. Dividir o grupo em dois: de um lado aqueles que

    vem a moa, de outro aqueles que vem a velha.

    Pedir a cada grupo que escolha algum para defender a imagem que o grupopercebeu. Deixar que cada um tente convencer o outro de que a imagem que estvendo real. Aps alguns instantes, orientar para que voltem ao grupo. Orientar o

    grupo para que todos percebam as duas imagens (moa e velha). Discutir aimportncia de perceber a realidade sob vrios ngulos e que para perceber o que o

    outro defende tem de se olhar do ponto de vista dele; isto no significa abrir modaquilo que acredito, apenas que posso compreender um ponto de vista diferente do

    meu.